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O Inconsciente (1915) Suplemento Metapsicolégico & ‘Teoria dos Sonhos (1917) Luto ¢ Melancolia (1917) Além do Prinefpio de Prazer (1920) COORDENAGAO GERAL DA TRADUGAO Luiz Alberto Hanns votume OBRAS PSICOLOGICAS DE aea2 SIGM Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente O Inconsciet Suplemento Metapsicolégico & Teoria dos Sonhos Luto ¢ Melancolia Além do Principio de Prazer 8 Imaco s tos engine cos duaraos trabalho tet reteraoe nas Notas do Eat ingles os preceser Conyiht under he item g Pertumiee ans by AGO EDTORA 19 OGANAMELLO € Monta Maven Singicato Nacional os Eatores de Livros. Ri 228 Froud, Sigmund, 186-10 va sotton eae plcologia do conscante, volume Hl: 1915-1920) ‘Sigmund Feu enordenagso gerl¢aacunao Lz Aveta Hanns tacutores Clausia Dornbusch at a claborasres das ata Binet, Bio, Giienget © tera tad Jobo Aetna Susana ar Cages} ~ Rode Janet 2208. Obras psig Contd: © nconecenta (1915 dos somos (97) — Lito mesnsaia ISON 85-312-0960-9 loments metapsiolgio 8 sone elem do panne de pra (0920) 1. Paicandlie, 2. nconscint Psiciogia) | Morn Luiz Aber, Tle. Seri, coo Reservas tofos os datos. Nanhuma Pate deste obra poged Ser teproauzea or ftocopa, mice, process foto presse da Eciora ° 2006 Rua da Quitanda, 528" andar — Centro 20011-020— Ria de JanaloRd mal image imagens com or wr imageedtora com Inpresso no Bras Coordenacao geral da: Luiz Alberto Hanns Tradutores: Claudia Dombusch, Hel Maria Rita Salzano e Lu Consultores para teor Jodo Azenha Jr. e Suse Coordenagao geral da tradugao: | Luiz Alberto H: ns Tradutores: | Claudia Dombusch, Helga Araujo, Maria Rita Salzano e Luiz Alberto Hanns Consultores para teoria da tradugao: Jodo Azenha Jr. @ Susana Kampff Lages Sum; Observagies Preliminares Abreviagbes Bibliogréticas ‘Abrevagiesidentiicadoras das nota de fin de capitulo ‘AbrevagSes urilizadas nas nots de fim de capindo = OInconsciente 1915 ‘Comentarios editoriais da Standard Edition of the Complete Psychological Works of Sigmund Freud Suplemento Metapsicolégico & Teoria dos Sonhos 1917 Comentirios editorials da Stondard Eton of the Complete Psychological Works of Sigmund Freud = Luto e Melancolia 1917 Comentarios editoriais da Standard Edition of the Complete Psychological Works of Sigmund Freud Além do Principio de Prazer 1920 Comentirios editoriais da Stondard Eton of the Complete Psychological Works of Sigmund Freud “Suplementos & Teoria dos Sonhos’ Comentarios do Editor Brasileiro ibliogra Indice de Autores e Assuntos " ul " 5 75 9 9 13 123 14 125 Observagées Preliminares adi cxclusivo de especialistas. A maioria dos atuais eitores de Freud estd ciente de que A polémica em tomo da tradugio de Freud ha muito deixou de ser tema hd concepgbes de tradugio diversas, cada w a produzindo importantes diferencas cep de leitura. Assim, espera-se que o tradutor contemporineo ap Glo de tradugao e justfique as opgées terminolégicas, e para tal remetemos os interessados a0 volume I ("Os Critétios de Traducio Adotados”, pp. 15-60), ‘Alguns dos termos fundamentais da psicanilise que poderio ser enconi dos neste volume no foram traduzidos por uma Gnica palavra, mas por di por “representagy ’o entre colche sepgio de .o simples, por outra nativas — todas, sempre que ne tes. No caso especifico de Vorstellung, constatase que, por vezes, “represent tinica repre aum complexo de re ses simples que compéem uma frase ou idéia Consideramos importante manter a riqueza e as variagdes de sentido da palavra e evitar que se false sua leitura como se se tratasse de um conceito psica nalitico bem-acabado e definido. No texto de Freud, uma mesma palavra é com freqiéncia empregada no sentido corrente (sem carga conceitual) e, em outros contextos, numa sas observagbes sobre -pcéo mais rigorosa ¢ conceit: al” no vo. I, pp. 15 “Também outros rermos que as iltimas décadastém sido traduzidos sem- pre por uma mesma palavra em portugués, por exemplo, Genus ("gozo"), Abfubr ), na presente traducéo poderio aparecer, carga”), Bedirfris ("necessidac respectivamente, como “fruigio” ou “deleite” (Gens, “esvaziamento” ou “temo- Freud —_—— {7 2" [Bediirfsi), todos, quando necessétio, segui- fo” [Abfibr| ea dos de seu correspondente alemao entre colchetes. , Optamos nao s6 por alterar a traducio de alguns termos jé tradicionais na literatura psicanalitica brasileira, como també porrestaurar os usos polistmicos que Freud fazia dos termos, pois, em diversas ocasi cle explicizou que optava 0 justamente pelo fato de os micribuirem para elucidar 0 con- por determinadas palavras para designar um co fintica da palavra ceito em questio, Assim, além de buscarmos circular por essa polissemia, também virios sentidos ea riqueza apresentamos aos interessados notas de fim de capitulo, identificadas pela letra T (tradutor), adicionando comentétios icos relevantes. Também & pr brar que ¢ préprio do estilo de Freud ora diferenciar dois conceitos, por exemplo, Verdhingung ["realque"] ¢ Unterdrickung (“repre 0” ou “supressio"), ora trat-los como sinénimos. Apesar de sua insisténcia no rigor, Freud sempre se declarou avesso 20 engessamento conceitual — ver, por exemplo, 0s comentirios do proprio Freud em “A Guisa de Introdugao ao Narci sismo” (vol. I, p. 100) e “Pulsdes e Destinos da Pulsio” (vol. I p. 145) Assim, em vez. de privilegiarmos uma iluséria simetsia dos significantes entre idion cujas redes semanticas na verdade sio tio diferentes, e de forgarmos uma conceptwalizasio que Freuel nunca tratou com intransigtncia, optamos por cmanticas (ver vol. I, pp. 24-6) Sabemos que as variagbes terminoldgicas que introduzimos em alguns ter Incegrar as consideragSes conecituais mos exigem uma readaptagio do leitor;entretanto, pensamos que vale a pena, pois o eaproximars do estilo freudiano e entiqueceré em muito litura dos tex- tos, plenos de aberturas e superposigé Luiz Alberto Hanns Abreviagées Almanac 1928 ned Papers Conditio Surman DCA ESB ESP GW SKEN, SE Stuienausgube m Abreviagoe F Nota SE Nowa T Nowa Abreviagoe Sign Conor. Con Obs Obs Abreviagées Bibliograficas Conditio humana Dea SE Internatonaler Py jlumes), Lond Coleco Condit a, Fgebmive aus de Menschen, 8. Fi Hanns, L, Dicionério Camentado do A Editora, Rio de Janeiro, 19% asileine das Obar Peicolégicas Com (GO Editora, Rio de Janeiro, 1974-8; re 0 Meno chee Verlag, Frankgares Signnund Freud, I S, Freud, Fsritos IMAGO Editora, Rio 5. Freud, Gesemmelte Scifi a Piiologia do Incon Janeiro, 2004-2006, volumes), Incernationaler Ps choanalysischer Verlag, Viena, 19 5, Froud, Gesammelte Werke (18 volumes um volume complemen- volume 18, tar nao numerado), volumes 1-17, Londres, 1940. Frankfurt sobre o Meno, 1968; volume complementar, Frankfurt desde 1960. da S Fischer sobreo Meno, 1987.A edigio comple Verlag, Frankfurt sobre 0 Meno. sire (5 volume 5, Freud, Sarma Viena, 19 ng hiner Schvifien Ecition ofthe Complete Pychological Works of Sigmund ycho-Analysis, Hogarch Freud (24 volumes), The tnsticuce of P 5, Londte S. Freud, Studi Volume complementas nfo numerado}, S. Fischer sobre 0 Meno, 1969-75, sabe (Esdigio de Estudos}, (10 volumes ¢ um slag, Frankfurt Abreviacées identificadoras das notas de fim de capitulo Notas rdigidas pelo proprio Freud Notas da Standard Edition Notas dos tradutotes brasleios Abreviagées utilizadas nas notas de fim de capitulo Conoragies Observagies O Inconsciente Eddigoes alennis 1915 © Ine, Z, arctl Pryche 1918 * SK SNA, 1924 + 1924 + ppsehol., 202-41 1931 * Theoretische Schriften, 98-140. 1946 * G.W., 10, 264-303. Comentarios editoriais da Standard Edition of the Complete Psychological Works of Sigmund Freud A presente tradugio inglesa, embora bascada na de 1925, foi amplamente Parece que este artigo levou menos de té semanas para ser escrito — de 423 de abril de 1915. Posteriormente, no mesmo a 310, fo publicado no Inter- do as Segies FIV ea 4 1924, oartigo nio foi dividico nationale Zeitschrife em duas partes, a primeira co segunda, as SegGes V-VIL. Nas cem segs, mas o que agora constitui os titulos foi impresso como subtitulos na ligGes ant margem. A tinica excegio a iso & que a expressio “o ponto de vista t6pico”, que fax parte do rieulo da Segio II, se encontra originalmente na margem, no sgundo ra das (p. 25). Algumas 1924. rigrafo da seo, 4 al lavras “Mas passemos agora n feitas no texto da edi- senas alterages também Sea série “Antigos sobre Metapsicologia” talver sejai puma de que este ensaio sobre ‘os mais importantes de todos os escritos tebricos de Freud, nao hi diivida al ‘O Inconsciente” consttui seu ponto culmina 0 Inconscient fr esta) © conccito segundo © qual existem processos mentas inconscientes & nacuralmente, fu nental para a teoria psicanalitica. Freud nunca se cansou de insstr nos argumentos que o apdiam e de combater as objegbeslevantadas contra cle, Na realidade, até mesmo a tiltima parte no concluida de seus escritos te6r 0s, 0 texto escrito por ele em 1938, a que deu o titulo, em inglés, de “Some mentary Lessons in Psycho-Analysis” (19408), constitui uma nova justificagio desse conceit. Contudo, deve-se esclarecer de imediato que o interesse de Freud por essa suposicao jamais foi de natureza floséfica — embora, sem divida, problemas filoséficos se encontrassem inev xcimos. Seu inter tico, Ele achava que, sem fu ra incapaz de explica de descrever a grande variedade de fendmenos com que se defrontava. Por outro lado, a0 proceder assim, abriu o caminho para uma regio imensamente fértil em novos conhecimentos. Naquele p resistencia a essa ida odo, e em seu ambiente is préximo, nao houve grande professores diretos — Meynert, por exemplo —, nia medida em que se interessavam pela psicok pelos conceitos de J. F Herbart (1776-1 tendo 0s principios herbartianos era usado na escola secundatia freqiientada poi ja, orientavam-se principalmente ‘e parece que um livto didético con- Freud (Jones, 1953, pp. 409 « segs.). O reconhecimento da existéncia de proces- bart. Ap fases de suas pesquisas psicopatoldgicas. E verdade que, desde o inicio, le parece is inconscientes desempenhou um papel essencial no sistema de Her- ar disso, Freud nfo adotou imediatamente essa hipérese nas primeiras tee sentido a forga do argumento a que dit 312 énfase nas paginas iniciais do rigo — isto &, que a tentativa de restringir os facos mentais aos que si0 conscientes ¢ entremes-los de fatos puramentefiscos ¢ neurais rompe “as conti nuidades psiquicas’ ¢ introduz. lacunas ininteligiveis na cadeia de fendmenos observados. Havia, no entanto, duas Formas pelas quais essa dificuldade poderia ser superada, Poderiamos desprezar os fatos isicos ¢ adotar a hipdtese de que as lacunas sio preenchidas com eventos mentais inconscientes; ou poderiamos des- prezarosfatos mentaisconscients e estruturar uma cada purament fica, iin terrupra, que abrangeria todos os eventos da observagio. Para Freud, cuja nteiramente voltada para Fisiologia, essa segunda possibilidade exerceu de inicio uma atracio inresistivel. & foi sem diivida fortalecida pelos conceitos de Hughlings-Jackson, por cuja obra cle reve- Jou admiragdo em sua monografia sobre as afasias (18914). (Um trecho dessa monografia € reproduzido adiante, no Anexo B, p. 53.) Conseqiientemente, Freud comegou por adotar 0 método neuroldgico de descrigao das fendmenos Geo psicopatolégicos. Todos 0 sadamente nesse método.. de construir uma “psicol tendo dedicado varios mes de abril daquele ano (Fre profundamente mergulha some por inteiro, a ponto por excesso de trabalho. coisa, E serd que isso hada é drdua e lenta”. Is obra incompleta que conk hada adescrever e explicar toda ‘ess em secembr gico, por meio de uma ma neurdnio e a “quantidade mica nio especificada, A inconscientes foi, dessa for ininterrupea e completa Sem diivida, muita sido conelufdo e para que donada. O motivo prin ce deslocado por Freud, 0 mo o elaborado mecanist ddemais para explicar a su °,sutilezas que s mentais, De fato, vinha interesse de Freud, Por o tratamento do caso de Fi anamnese fora escrita ma a essa anamnese (Edigao 19774) que se encomtra p embora a eo Histeria (895d) pudess de pressupor processos m tealidade, toda a base da tratamento clamava ineq ostensiva ‘vés dos mais penosos est “Projeto". Alguns anos d C psicopatoléigicos. Todos os seus escrcos do perfodo de Brewer basciam-se conf fascinado pela possibilidade BRAS PSICOLOGICAS DE sadamente nesse método. Ele ficou intelectualment de cons tendo dedicado vitios meses do ano de 1895 3 realizagio dessa tarefa. Assim, a27 1, 19502, Carta 23), escrevia cle a Fliess: “Estou tio de abril daquele ano ( profundamente metgulhado na ‘Psicologia para Neurologistas, que ela me con- do a interomper minkas atvidades some por inteiro, a ponto de me ver obi por excesso de trabalho. Jamais es ocupado com alguma coisa. E seré que isso redundari em alguma coisa? Espero que sim, mas a cami- nnhada é érdua e lenta”, Isso redundou em alguma coisa muitos meses depois —a obra incompleta que conhecemos como “Projeto para uma Psicologia”, encami tnhada a Fliess em setembro ¢ outubro de 1895. Essa surpreendente produgio visa portamento humano, normal ¢ patolé a descrevere explicar oda a gama do por meio de uma manipulagio complicada de duas entidades 1 uma energia fis neurSnio ¢ a “quantidade numa condigio de fluxo”, ou qué mica nfo especificada. A necessidade de postular quaisquer proc ie evitada: a cadeia de eventos fisicos era nconscientes foi, dessa forma, inteira Sem diivida, muitasraz6es contribuiram para que 0 “Projeto” jamais cenha is dele fosse logo aban- sido concluido e para que toda a linha de raciocinio por donada, O motivo principal, porém, foi que Freud, o neurologist, fora superado Jocado por Freud, o psicblogo: tornara-se cada vez. mais evidente que até mes- borado mecanismo dos sistemas de neurbnios era canhestro e grossciro sis para explicar as suilezas que estavam send crazidas luz pela “andlise psi ,sutilezas que s6 poderiam ser explicadas na linguagem dos processos is, De fato, vinha ocorrendo muito gradativamente um deslocamento do interesse de Freud. Por ocasio da publicags ny von N. ja datava de dois ou sobre as afasias, seu io da monogratia traramento do caso de Frau snamnese fora estita mais de um ano antes do “Projeto” E numa nota de rodapé a essa anamnese (Edigdo Standard Brasileira, vol. Il, p. 120, IMAGO Eaitora, 974) que se encontra publicado pela pricira ver o termo “o inconsciente’s ¢ de Freud nos Eitudos sobre a cembora a teoria ostensiva subjacente & participacs igica, a psicologia — e com ela a necessidade pence, Na ints inconscientes — ji se insinuava firms de pressupor processos n c do método cat realidade, toda a base da teoria de repressio na histei tratamento clamava inequivocamente por uma explanacio psicolégica, ¢ 96 atra- +168 dos mais penosos esforcos ela foi explicada ncurologicamente na Parte Il do “Projeto”. Alguns anos depois, em A Interpretagdo des Sonbos (19004), ocortera Fre tums estranha transformagio: ndo 56 0 relato neurolégico da psicologia desapare- ud escrevera no “Projeto” em termos de sistema nervoso se tornara agora vilido, e muito n cera completamente, como também grande parte do que E inteligivel, a ser traduzido em termos mentais. Estabeleceu-se 0 inconsciente de uma ver por todas. Porém, deve-se repetir que Freud nfo estabeleceu uma mera entidade metafisica. O que ele fer no Capiilo VII de A Interpresasto dos Sonhos fi, por assim dizer, dotar a entidacle metafisica de care e sangue. Pela primeira ver, reve low o inconsciente tal como era, como funcions como diferia de outras partes da ttente, ¢ quais eram suas relagées reeiprocas 7m clas, No artigo que se segue, le retoma essas descobertas, ampliando-as e aprofundando-as Numa fase anterior, todavia, tornara-se evidente que o termo “incons ciente” era ambiguo, Trés anos antes, no artigo que escreveu em inglés para a So- ciedade de Pesquisas Psiquicas (1912g), ¢ que, sob muitos aspectos, é preliminar 20 presente artigo, Freud investigara cuidadosamente essa ambigtiidade e estabe- Iccera diferengas entre os empregos “descritivo” sistemtioo” da palavra, Ble repcteas distingdes na Seco II deste artigo (pp. 24 e segs,), embora de forma ligeiramente divers no Capitulo I de 0 Eve 0 Id (19236) ¢, numa extensio ainda maior, na Conferéncia XXXI das Novas Conferéncias Introdutdrias (19332). A mancira desordenada pela qual 0 . tendo novamente voltado a el Contraste entre “consciente” ¢ “inconsciente” se ajusta as diferencas entre os vitios sistemas da mente jd é mencionada claramente adiante (p. 42); mas a posisio em. seu todo sé ficou nitida quando, em Ee Id, Freud introduziu um novo quae do critério dro estrututal do aparato psiquico. Apesar da atuagio insatisfaéri “consciente ou inconsciente?”, Freud sempre insistiu em dizer (como o faz tam- bbém no presente artigo, © novamente em O Ei o Id e nas Novas Conferéncias Introdutérias) que esse critério“é, em tiltima instancia, o nosso tinico farol nas tre vas da psicologia profiunda’.* Por estranho que pareca, foi Brees, em sua contribuigéo tedrica aos Kitw- ds, o primeito a fazer uma defesa das idéias inconscientes (Edigo Standard Brasi- ira, vol. I, IMAGO Edicora, 1974) Palavras finais do Capiculo I de O Eu ¢ 0 Id. Para of leitores de lingua 2, deve-se observar que existe, ainda, outra ambigiidade em snconscious (inconsciente”) que quase no aparece em alemio. As palavras alemas besousst ¢ sunbeseusst tém a forma gramatical de participios passados, ¢ seu sentido usual & * A possivel influencia do fisologista Hering ei Freud a ess respeito vem examinada adiante na Anexo A (p.5: ea algo como “conscientemer O inglés conscious (‘consi também empregado, e th

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