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Introdução.
Toda obra para ser edificada, seja um simples muro ou um complexo arranha-céu,
precisa de uma fundamentação.
Se Jesus Cristo não estiver no centro de nossas ações, ou se nelas Ele não estiver
envolvido, nada deveríamos fazer ou construir, pois Ele é a nossa rocha (1 co 10.4).
Se tentarmos construir ao longo dessa verdade, então o dia (o dia do juízo) trará isso
à luz. Na verdade, tudo o que edificamos será testado, e, no final, seremos
recompensados pelo que sobreviver (1 Co 3. 10-15).
Jesus somente apoiará aquilo que Ele vir o Pai fazendo (João 5. 19). Por isso,
devemos pedir a Deus que faça a sua vontade em nossas vidas. Desse modo, saberemos
que o que estamos construindo é por Ele sustentado.
Rocha ou Areia.
Em Lucas 6. 46-49 Jesus descreve dois modos de construir: sobre a areia (uma
fundação instável) ou sobre a rocha (uma fundação estável).
Muitas pessoas incluindo muitos crentes estão construindo as suas vidas sobre
fundações instáveis, tais como: o materialismo, a ambição, o esporte, a educação, as
filosofias, tradições e sabedoria de homens, etc. A única fundação estável é o Senhor
Jesus Cristo: A Palavra Viva – a Verdade.
b) Irresponsabilidade
Nunca cresceram. Permanecem ainda infantis não agindo como pessoas adultas.
c) Falta de participação.
Nunca contribuem com nada; apenas fazem números, e isso durante anos.
d) Falta de discernimento.
Na maioria das vezes, não conseguem nem mesmo distinguir entre o bem e mal.
e) Instabilidade.
Qualquer situação abala esses cristãos. Eles agem, freqüentemente, como
borboletas espirituais: pulando de uma igreja para outra.
b) Negligência.
Ele não tem observado o princípio de negar-se a si mesmo para se manterem
espiritualmente ajustados. Infelizmente, só acumularam coisas como as demais pessoas
do mundo.
c) Desobediência.
Não fazem o que Deus, em sua Palavra, lhes pediu para fazerem. O Pai, contudo,
continua esperando pacientemente até eles se decidam a obedecer.
d) Descompromisso.
Permitem que pequenas raposas destruíssem a vinha (Cantares de Salomão 2. 15);
fizeram coisas contrárias à vontade de Deus; obedeceram aos seus próprios desejos
egoístas, em vez de fazerem a vontade de Deus. Essas coisas têm sido um peso sobre
eles e estão deteriorando a comunhão deles com Deus. Eles estão tentando viver uma
vida onde possam, ao mesmo tempo, agradar a si mesmos e a Deus. Assim, em vez de
ter uma vida frutífera, usada no serviço a Deus, eles terminam frustrados e insatisfeitos –
não agradam nem a si mesmos nem a Deus.
Resumo e Aplicação;
1 – Jesus Cristo é o alicerce sobre o qual todos nós – seus discípulos – devemos
construir nossas vidas.
2 – Qualquer coisa que nos impeça de edificar nossas vidas, tendo Jesus como
fundamento, deverá ser removida com a ajuda do Espírito Santo.
3 – Jesus nos convida a vir a Ele, para ouvir suas palavras e colocá-las em prática.
4 – O propósito de Deus é que todos os cristãos cresçam em maturidade diante
DELE. Mas isso só acontecerá com a nossa cooperação.
5 – Deus espera que empreguemos os fundamentos corretos para a edificação de
nossa vida cristã. E quando o fizermos, Ele substituirá o leite espiritual por uma comida
mais sólida, a fim de alcançarmos a maturidade espiritual.
CURSO DAS ÁGUAS
O QUE É PECADO
Introdução:
Pecar é fazer algo que desagrada a Deus. Todas as pessoas nascidas neste mundo é
pecadora. Até mesmo o mais bonito e inocente bebê, inevitavelmente pecará. Contudo, o que faz
dessa criança pecadora não é o primeiro ato pecaminoso, e sim a natureza pecaminosa com a
qual ela nasceu. E, ao pecar, ela estará simplesmente expressando a tendência rebelde dessa
natureza. (Salmo 51.5 – Ler este texto).
O ser humano é essencialmente pecador, visto que sua vida é centralizada no ego, em vez
de centralizar-se em Deus. Tendo o ego como centro de seus desejos e intenções, a vontade
humana inclina-se para agradar e satisfazer-lhes os desejos e caprichos. Dessa forma, agindo sob
a influencia e controle dessa natureza egoísta com a qual nascemos, inevitavelmente pecaremos
contra Deus. (Romanos 3. 23).
O pecado não só desagrada a Deus, mas também separa as pessoas da glória que Ele
queria que tivessem. Isso mostra a natureza destrutiva do pecado. O pecado separa o homem de
Deus. Todo mundo está separado de Deus, desde o nascimento. Se este não fosse o caso, todos
os homens conheceriam a Deus naturalmente. Obviamente isso não acontece.
A Bíblia usa mais de uma palavra para descrever essa experiência universal entre o homem
e Deus. As palavras usadas podem ser classificadas em quatro divisões principais.
1. Desvio de uma norma ou padrão.
Chattah: Errar o alvo ou sair errado (Juizes 20. 16; Salmo 5. 14).
Avon: Enganar ou perverter, isto é, fazer deliberadamente o que é errado,
embora você saiba o que é certo. (Jô 33. 27).
Shagah: Ser desencaminhado (Jô 19. 4; Levítico 4. 13).
Parabasis: (N.T.) Desviar de uma linha reta, isto é, passar dos limites
(Romanos 4. 15; Gálatas 3. 19).
Hamartia: (N.T.) Errar o alvo (Mateus 1.21; Romanos 6. 23).
Paraptoma: (N.T.) Infringir uma regra, desviar-se de um caminho
(Colossenses 2. 13; Efésios 2.5).
2. Descrição de um estado.
Pecado é um estado fixo no qual os homens são encontrados.
Rasfa: freqüentemente traduzido por perverso ou ímpio (Salmo 1. 6; 37 28).
Askam: Ofender ou ser culpado (Gênesis 26.10; Levítico 5. 15,16).
3. Rebelião Deliberada
Este é um estado onde às pessoas, orgulhosamente, sentem que podem viver sem Deus
e, conseqüentemente, declaram sua independência DELE.
Persha: Afrontar a Deus (Isaias 1. 2; 1 Reis 12. 19).
Anomia: (N.T.) Fora da lei ou rebeldia (2 Coríntios 6. 14; 1 João 3. 4).
A idéia de pecado traduz uma realidade na qual algo ou alguém esteve perdido, desviado do
curso ou foi quebrado. O pecado nos aliena e nos separa de um Deus amoroso, causando
problemas entre homens e, finalmente, rompendo sua relação com Deus.
Nossa Resposta.
Todo mundo é responsável pelo próprio pecado (Romanos 14. 12). Todos nós pecamos e
nós preferimos amar a nós mesmos a buscar um Deus amoroso. Deus quer que abandonemos
nosso pecado e vivamos para Ele (Ezequiel 18. 20-23). O homem escolheu pecar contra a
vontade de Deus. Deus sabia as conseqüências daquela escolha, mas, mesmo assim, deu ao
homem o direito de escolher. Hoje, nós ainda temos uma escolha: ou permanecemos em nosso
pecado, e assim continuamos separados de Deus, ou aceitamos a Jesus como nosso Salvador e
Senhor.
Jesus ofereceu sua própria vida como sacrifício para salvar-nos da culpa, das
conseqüências e do poder do pecado. Deus não pode ter nenhuma relação com uma pessoa que
pecou, ainda que uma única vez, porque Ele é santo. Ele proveu um modo para o nosso pecado
ser destruído e removido. Se aceitarmos essa provisão, então Deus pode vir e relacionar-se
conosco novamente. Esta é a razão por que fomos criados por Ele. É por isso que nossos
corações sentem-se vazios quando não temos nenhum relacionamento com o verdadeiro Deus.
Deus quer que O conheçamos, que saibamos a sua vontade para nós e que, por amor a Ele,
estejamos preparados para cumprir o maravilhoso propósito que Ele tem para nós. Ele quer que
sejamos parte do seu Reino e nos tornemos seus filhos. Para isso, primeiramente, nossos
pecados devem ser perdoados. Em seguida, a natureza pecadora com que nós nascemos deve
ser colocada na morte, através do novo nascimento (João 3. 5-7). Somente assim teremos uma
nova natureza e poderemos conhecer a Deus e desfrutar a Sua comunhão.
Resumo e Aplicação.
1. Todas as pessoas nascem com uma natureza pecaminosa.
2. Como seres humanos, a nossa tendência natural é seguir as coisas que desagradam
a Deus.
3. Todo mundo é responsável e será cobrado pelos seus próprios pecados.
4. Deus enviou Jesus para que Ele levasse o nosso pecado na Cruz.
5. Para participarmos dos benefícios da obra de Jesus, precisamos pedir a Deus que
nos perdoe por tudo que temos feito de errado, e receber Jesus como nosso Senhor
e Salvador.
Textos Básicos: Atos 2. 38,39; Lucas 15. 7-10; Ezequiel 18. 30-32.
Introdução
Arrepender-se de seus pecados – este é o primeiro passo para alguém se tornar cristão ou
Filho de Deus. Nos textos originais – grego e hebraico – encontramos as seguintes palavras
traduzidas por arrependimento, em nossa língua: metanoia – que significa mudar de mente, ou
mudar de curso depois de uma nova percepção da situação. (Mateus 4. 17; Marcos 1. 15 – Ler
os textos).
A segunda palavra e shub – que significa “voltar atrás”, ou seja, fazer uma meia volta em
nossa experiência (1Reis 8. 47; Ezequiel 14. 6 – Ler os textos). Hoje, a palavra arrependimento
significa simplesmente estar sentindo pelo que fizemos, ou apenas lamentando algo. Como vimos,
na Bíblia essa palavra tem um significado muito mais profundo que este. De fato, arrepender-se é
o primeiro requisito para alguém se tornar discípulo de Jesus.
O Poder do perdão.
O arrependimento não vem sozinho – o perdão é seu irmão gêmeo. Depois de descobrirmos
nosso estado deplorável diante da santidade divina, precisamos experimentar a grandeza do amor
de Deus e de sua misericórdia. Ele nos deu o seu único Filho, para que obtivéssemos Seu perdão.
Foi um alto preço. No entanto, isso apenas revela o quanto Ele nos ama (1 João 1. 7-9 – Ler o
texto).
A única maneira de sermos livres de nossos pecados é pela confissão de nossos lábios.
Deus nos perdoará, se confessarmos a Jesus como nosso Senhor e Salvador. Quando fazemos
isso, Ele se esquece de nosso passado pecaminoso e apaga da sua memória nossos pecados.
Por isso, já não há mais condenação ou culpa, porque Deus, em Cristo já nos perdoou (Romanos
2. 4 – Ler o texto).
Resumo e aplicação.
1. Aquilo com que alimentamos nossa mente, acabará tornando-se a coisa mais importante
para nós.
2. Todos nós precisamos arrepender-nos, abandonar nossos caminhos de pecado, voltar-
nos para Deus e seguir seu caminho. Ele nos ama e quer somente o melhor para nós.
3. Precisamos destronar o nosso ego de nossas vidas e oferecer-nos a Deus, para sermos
sua propriedade exclusiva. Deixe Jesus ser o Senhor de sua vida.
Textos Básicos: João 6. 53-57; 1ª João 1. 7; Hebreus 9.12; Levítico 17. 11; 1ª Pedro
1.18-20.