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‘Sexta-feira, 10 de Junho de 2005 ISERIE — Numero 23 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOGAMBIQUE 2.° SUPLEMENTO IMPRENSA NACIONAL DE MOGAMBIQUE AVISO ‘A matéria a publicar no «Boletim da Republica» deve ser remetida em cépia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indi- cagdes necessarias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicagao no «Boletim da Republica.» SUMARIO Conselho de Ministros: ‘1172003 Aprova o Regulamento da Le: dos Oreos Locais do Estado Decreto n.* 12/2005: f Cha © Fundo Nacional de Investigagto, abreviacamente | por FNL i CONSELHO DE MINISTROS Decreto n.° 11/2005 ‘de 10 de Junho Havendo necessidade de se regulamentar o funcionamento dos Srgios locais do Estado, a0 abrigo do disposto no artigo 58 da Lei n° 8/2003, de 19 de Maio, © Conselho de Ministros decreta: Unico. E aprovado o Regulamento da Ler dos Orgios Locass do Estado, que vai em anexo © faz parte integrante do. presente Decreto, Aprovado pelo Conselho de Mimstros, aos 5 de Abril ate 2008. Publique-se A Primeira-Ministra, Luisa Dias Diogo. Regulamento da Lei dos Orgaos Locais do Estado TITULO I Disposigdes gerais Arnico 1 (Objecto) © presente diploma tem por objecto regulamentar a Lei n° 8/2003, de 19 de Maio, que estabelece os principros € normas de organizagio, competéncias ¢ funcionamento dos drgios locais do Estado. Arrigo 2 (Ampito) 1.0 presente Regulamento aplica-se aos drgiios locais do Estado nos escalées de provincia, distrito, posto admi- nistrativo, localidade & de povoacio, 2. Este diploma nao se aplica & organizagio, competéncra © funcionamento das instituigdes de defesa e seguranga, cordem piblica, fiscalizagio das fronteiras, emissi0 de moeda, relagies diplométicas, finangas piblicas, registo civil notariado, identificagio civil e de migragio, as quais se regem por normas ou regras préprias. Arig 3 (Fungo dos érgios locals do Estado) 1.0s drgios locais do Estado tém como fungio a repre- sentagio do Estado ao nivel local para a administragio e€ 0 desenvolvimento do respectivo territ6rio e contribuem para a integragio € unidade nacionais. 2..No mbito das suas fungdes, os Grgies locais do Estado exercem competéncias de decisto, execuedo e controlo no respectivo escalio. 3.0s érgdos locais do Estado garantem, no respective territ6rio, sem prejufzo da autonomia das autarquias locais, fa realizagao de tarefas ¢ programas econdmicos, socias € culturais de interesse local e nacional, observando a Cons tituiglo, as delnberagdes da Assembleia da Repiiblica © as decisoes do Conselho de Ministros e doutros érgios do Estado de escalio superior. 244—~(10) Antico 4 (Prineiplos de organizagéo e funcionamento) 1.A organizagdo © funcionamento dos érgios locals do Estado obedecem aos_prinefpios da desconcentracio © da desburocratizagio administrativas, visando 0 descongestio- namento do escalio central e a aproximaglo dos servigos padblicos as populagdes, de modo a garantir a celeridade © a adequagio das decisdes as realidades locais. 2.08 drgios locals do Estado observam 0 principio da estrutura integrada verticalmente hierarquizada. 3.No seu funcionamento, a par das normas de funciona mento dos servigos da administragio pablica legalmente ddefinidas, observam os prinefpios do relacionamento, da boa administragdo, do respeito pelos direitos subjectivos e pelos interesses legitimos dos administrados, garantem a partici- ppacdo activa dos cidadios, incentivam’ a iniciativa local na solugio dos problemas das comunidades, aplicando, nomea- damente, 08 recursos a0 seu alcance. annigo 5 (Relacionamento com 08 administrados) Nas suas relagdes com os administrados, os érgios locais, do Estado observam, nomeadamente, os principios da justi igualdade dos cidadios perante a le, imparcialidade, transpa- éncia © da proporcionalidade, Agnico 6 {Principle da boa administragao) 1.05 Graios focais do Estado devem decidir dentro dos prazos estabelecidos pela legislagio em vigor. Nos casos em ‘que as leis no determinam os prazos dentro dos quais os, Srgios ocais do Estado devem decidir, as disposigées apli- ‘cdveis sio as estabelecidas pelas Normas dé Funcionamento dos Servigos ‘da Administragio Pablica. 2.0s funcionérios e agentes dos drgios locais do Estado, no exercicio das suas fungdes, actuam de acordo com os valores democriticos © profissionais bascados na ética © respeito pelos cidadios. 3.0s funcionérios e agentes dos érgdos loeais do Estado, no exerefeio das suas fungSes, actuam conforme os valores democriticos seguintes: @) Apoiar 08 6rgtos locais ¢ funcionstios de escaldes inferiores para que estes sirvam o interesse piblico tal como expresso ne lei 4)Fomecer aos seus superiores hierérquicos informagio ou opinido fundamentada © imparcial sobre as ‘questdes a decidir & pr & sua disposigho as infor- magoes pertinentes para a tomada de decisdes: )Executar lealmente as decisdes dos superiores hieri- quicos sem prejufzo da legalidade odministrativa, 4.0s funcionsiios e agentes dos érgios locais do Estado, no exercicio das suas fungdes, actuam de conformidade com 08 seguintes valores profissionais: 4) Servir com eficiéncia, efieécia, efectividade, objecti- vidade © imparcialidade; b) Respeitar a ordem juridica vigente; ©) Utilizar racionalmente os recursos do Estado, em particular os monetérios; ) Melhorar constantemente a qualidade do. servigo piblico, inovando para adaptar-se as novas necessidades; €) Actuar com transparéneia, sem prejufzo do caréeter testo, confidencial ou secreto dos. documentos classificados como tal, nos termos da lei I SERIE— NOMERO 23 3.08 funcionérios e agentes dos drgios loctis do Estado, no exercicio das suas fungbes, actuam em conformidade com 05 valores éticos seguintes: 1a) Preservagio € aumento da confianga do pliblico; b)Tomada de decisbes ¢ exercicio de fungoes no inte- resse pblico; ¢)Prevaléncia do interesse pliblico no caso de confito centre este © 0 interesse pessoal 6.0s funcionsrios © agentes dos drgios focais do Estado, no exercicio das- suas.fungdes, actuam em conformidade com os valores da pessoa humana, tais como: a) Respeitar a dignidade humana; 5) Tratar as pessoas com equidade © cortesia; ©) Atender 0 paiblico com urbanidade, zelo e diligéncia, ‘Aenigo 7 {Principio da legalidace administrative) 1.05 érgios locais do Estado devem actuar em obediéncia A Constituigdo e demais leis, dentro dos limites dos poderes que thes estejam atribuidos e em conformidade com os fins para que os mesmos poderes thes foram conferidos. 2.0s rgios locais do Estado respeitam e fazem respeitar as leis no territério respectivo TETULO Organizagao territorial Axmigo 8 (Escalées loctis do Estado) Para 0 exercicio das suas fungdes, os drglios locais. do Estado organizam-se nos escaldes de provincia, distito, posto administrativo, localidade © de povoagio. Agnico 9 (Provineie) L.A provincia é a maior unidade territorial da organizagio polttice, econémicae social da administragio local do Estado. 2.A provincia & constituida por distritos, postos adminis- trativos. localidades © povoagies. 3.A provincia abrange também as dreas das autarquias locais compreendidas no respectivo teritéro. ‘awmigo 10 (Distrito) 1,0 distrito € « unidade territorial principal da organi- zagio e funcionamento da administragio local do Estado ¢ base da planificago do desenvolvimento econémico, social cultural da Repiblica de Mocambique. 2.0 distrito & composto por postos administrativos, loca- lidades e povoagées. 3.0 distritoabrange também as reas das autarquias locais compreendidas no respectivo territério, Arico 11 (Posto Administrative) 1.0 posto administrative € 9 unidade territorial imedin- tamente inferior ao distrito, tendo em vista garantir a aproximaglo efectiva dos servigos da administragio local do Estado as populagies © assegurar maior participagio dos cidadios na realizaglo dos interesses locais. 10 DE JUNHO DE 2005 2.0 posto administrativo € constituido por localidades © povoagies, 3.0 posto administrativo abrange também as dress das autarquias locais compreendidas no respectivo teritéro. ‘Axnigo 12 (Localidad) 1.A localidade € a unidade terrtorial base da organizagio da administragio local do Estado e constitui a circunscrigéo territorial de contacto permanente dos érgios locais do Estado ‘com as comunidades locais e respectivas autoridades. 2.A localidade compreende povougies, aldeias ¢ outros aglomerados populacionais situados no seu territéro, ‘Arnica 13 (Povoagao) ‘A. povoagio compreende aldeias © outros aglomerados populacionais localizados no respectivo territério. ‘TfTULO m1 Organizagao dos érgdos locais do Estado CAPITULO T Provincia SEO¢AOI Oxgéos ARnico 14 {(Designagao) ‘Sio Grgios da administrag3o piblica na provincia: a) Governador Provincial; b)O Governo Provincial ‘Arnico 15 (Governador Provincial) 1.0 representante do Governo a nivel da provincia 6 0 Governador Provincial. 2.0 Governador Provincial € nomeado, exonerado ou demitido pelo Presidente da Repiblica. Agrico 16 (Substituigsio do Governador Provincial) 1.Nos impedimentos ou auséncias do Governador Pro- vincial, 0 seu substituto € designado pelo Presidente da Repiiblica. 2. Quando o impedimento ou auséneia for por um perfodo inferior a 30 dias, 0 Governador designa 0 coordenador do Governo Provincial AARrigo 17 (Govere Provincial) 1.0 Governo Provincial € © érgio encarregue de garantr a execugio, a0 nivel da provincia, da politica governamental fe exerce a tutela administrativa sobre as autarquias locais, nos termos da lei 2.08 membros do Govemo Provincial sio_nomeados pelos Ministros das respectivas pastas, ouvido 0 Governador Provincial © Governo Provincial dispoe de autonomia administra tuva no quadro da desconcentragio da administragio central 4.0 Governo Provincial € dirigido pelo Goveraador Provincial. 244—(1) secgaom Competincias do Govemador Prowncal ‘Anmico 18 (Competéncias) Sto competéncias. do Governador Provincial: 1.No ambito da representagio geral: 4a) Representar,” na. respectiva provincia, a autoridade central da administragio do Estado; +) Dirigir a execugio da politica governamental central- mente definida; ©) Supervisar os servigos da admi na provincia; 4) Dirigir a preparagio, execugdo e controlo do Programa do Governo, do Plano Econdmico ¢ Social e do Orgamento do Estado para a provincia; ©) Garantir a defesa ¢ consolidagio do dominio piiblico do Estado e do patriménio do Estado na respectiva provincia: ‘J Zelar pelo respeito e observancia das normas juridicas ‘em vigor no respectivo terrt6rio; 8) Negociar ¢ celebrar contratos-programa em nome do Estado. 2.No Ambito do plano e orgamento: 4@) Orientar a elaboragio © execugo do plano © orga- ‘mento da provincia; b) Dirigir a preparacio, execugio ¢ controlo do plano orgamento. 3.No Ambitodo apoio aos programas de desenvolvimento distital participative: 4a) Promover a organizag30 de conselhos locais para a planificago do desenvolvimento econémico, social cultural da. provincia; 6) Coordenar os programas distritais relevantes para o desenvolvimento integrado da. provincia 4.No Ambito do uso e aproveitamento da terra: 4) Autorizar pedidos de uso e aproveitamento da terra nos termos da Lei de Terras ¢ seu Regulamento; b) Conceder licengas especiais nas zonas de protecgio parcial; )Dar parecer sobre 0s pedidos de uso e aproveitamento da terra relativos as. Sreas que correspondam a competéncia dos érgios centras. 5.No dmbito do licenciamento das actividades econémicas: 4) Autorizar a instalagio de estabelecimentos industrais ‘nos termos estabelecidos por leis b) Autorizar © exercicio das actividades comerciais de venda a grosso, comércio geral, venda a retalho, prestagio de servigos © de agente comercial; ©) Atribuir concessbes de produgio ¢ distnbuigio de energia eléctrica de baixa © média tensdo, nos termos da lei 6.No Ambito da direcgio das instituigbes do Estado na provincia ‘ago do Estado 4@) Ditigit © Governo Provincial; b)Proceder ao acompanhamento, verificagio decisio sobre a execucio de decisées do Governo e realizar as diligéncias necessérias para desenvolver a cola- 24412) boragdo entre as servigos pblicos provinciais, de acardo com as insirugdes téenicas e metodologicas dos Miistros ou dirigentes que superintendem nos respectivos sectores, ramos ou areas de actividades ¢)Decidir sobre a criagtio e extingio de servigos dis- tits, sob proposta do administrador distrital, dependendo das necessidades, potencialidades ¢ capacidades de desenvolvimento econémico, social cultural do distrito; a Despachar com os directores ¢ os chefes de servigos provinciais ow chefes de departamento que, no Ambito da estrutura integrada verticalmente hierar quizada, se subordinem directamente a0 Governador Provincial 7.No ambito da prestagio de contas: 4) Apresentar relatGrios mensais a0 Presidente da Repi- blica sobre as actividades da governagio e da vida séelo-econémica ¢ cultural da provincia através do Ministro que superintende na fungio pablica na administragto local do Estado; +) Prestar informagio didria sobre factos de natureza politica e sécio-econdmica ocorridos na provincia. 8.No Ambito da gestio dos recursos humanos: 4) Decidir sobre questoes de gest dos recursos huma- nos do Estado pertencentes a0 quadro de pessoal provincial; b) Pronunciar-se sobre as propostas de nomeagio de AdministradoresDistritais a nomear pelo Ministro que superintende na fungio piblica ¢ na administragio local do Estado ou fazer a este proposta de nomeagtio; e)Nomear os Chefes de Posto Administrative quando ‘para tal tenha recebido a competente delegagio de poderes do Ministro que superintende na. fungio publica e na administraggo local do Estado; )Propor ou ser ouvido sobre a designagio do substituto do Chefe do Posto Administrative quando a sua auséncia ou impedimento for igual ou superior 2 30 dias; 6) Aprovar os panos de deslocagies dos membros do Govemo Provincial dentro ou fora do territrio de jurisdigao, 9.No fimbito da manutengao da seguranga e ordem pilblica, tomar as necessérias providéncias, dando instrugbes adequa- das ao comandante provincial de Policia da Repiblica de Mocambique. 10.No ambito da prevensio ¢ combate as ealamidades ou desastres: 42) Determinar medidas preventivas ou de socorro em caso de eminéneia ou ocorréncia de acidente grave ou ealamidade, mobilizando © instruindo os ser- vigos de defesa civil piblicos © privados, em particular militares ¢ paramilitares; +) Em casos de urgéncia, praticar actos administrativos © tomar outras decisdes indispenséveis, devendo solicitar, logo que seja possivel, a ratificagdo pelo ‘rgio competente. 11.No fimbito da sade © educagio: 4) Decidir sobre a criagdo de unidades de prestagio de servigos de saide primfrios; 6) Decidir sobre a criagio de escolas primérias. 1 SERIE ~ NUMERO 23 12.No mbito das obras piblias: 4a) Fiscalizar 0 desenvolvimento © a conservagio day estradas, com a finalidade de assegurar a gestio. manutengio e expansio da rede nacional de eStradas classificadas; b)Biscalizar e supervisar a gestdo estratégica ¢ integrada dos recursos hidricos, bem como 0 abastecimento de fgua potivel as populagdes © 0 saneamento, 13, No Ambijo da cooperagio internacional, orientar © acompanhar a concepglio de’ programas dos agentes da cooperagio. 14.0 Governador Provincial pode, expressamente, delegar no Secretério Permanente Provincial 42) A represemtagiio do Governador Provincial em deter- rminados actos ou actividades; 5) A coordenagio das actividades de cooperagdo inter- provincial do Governo, Provincial. 15.© Governador Provincial exerce, ainda, outras com- peténcias atribuidas por lei. ‘ARniG0 19 (Suporvisto © Inspeceao) 1. No mbito da supervisio, compete a0 Governador Provincial, dar instrugdes e fazer 0 acompanhamento da pla- nificagio ¢ execugfo de programas e orgamento de actividades dos drgios loeais do Estado dosescaldes de provincia, distrto, posto administrativo, localidade ¢ povoagao. 2. No Ambito da inspecgao, compete ao Governador Pro- Vincial exercer poderes de inspeogio provincial de actividades dos Grglos € servigos sob a sua subordinaglo, para avaliar ‘© funcionamento dos servigos © agentes, methorar a sua ‘organizagio, funcionamento © capacidade institucional © pro- mover a aplicagio de sangdes contra iegalidade ou a ma gestio. ‘Axrico 20 (Partieipagio © consulta) No mbito da participago consulta, compete a0 Gover rnador Provincial: 1a) Criar, a0 nivel do respectivo territério, organismos consultivos em matéria econémica e social para gatantir a participagio dos operadores desses sectores: 6) Definir mecanismos de colaboiagio ou parceria com as organizagées no governamentais, encorajando 1 sua participagio na realizagdo dos fins péblicos de Ambito local; )Organizar foruns de consulta sobre assuntos ou temas de interesse. provincial Awnico 21 (Actos adminisrativos. do Governador Provincia) 1.0 Governador Provincial pratica actos. administrativos no Ambito das competéncias previstas na Lei n.° 8/2003, de 19 de Maio, ¢ no presente Regulamento. 2. 05 actos administratives do Governador Provincial tomam a forma de: 4) Despacho, quando execut6rios; 4) Circular, quando sejam instrugdes genéricas. 3.05 actos administrativos do Governador Provincial si comunicados especificamente aos interessados © publicados fem ordem de servigo ou cutras priticas habituas, incluindo as previstas nas Normas de Funcionamento dos Servigos da ‘Administrag’o Pablica. 10. DE JUNHO DE 2005 = 4.0 Governador Provincial pode delegar competéncias nos administradores distritais, para tomar as decisdes referidas ‘nos mimeros anteriores. 5.0 Governador Provincial & 0 Grgio competente para autorizar a realizagio de qualquer despesa em relacio aos servigos desconcentrados no seu escalio territorial 6.0 Governador Provincial pode delegar esta competéncia nos dirigentes da administragao piblica de escaldo inferior. spo¢iou Competéncias © organizagiio do Goveo Prowl ‘Agnico 22 (Competéneias) ‘Sao competéncias do Governo Provincial: 1. No Ambito da administragio em geral 4) Garantir & execug30, no escaldo da. provinci politica governamental centralmente definida; +b) Exercer as competéncias previstas em leis especificas. 2.No dmbito do plano e orgamento: @) Aprovar a proposta do plano e orgamento provincial; ) Supervisar a execugio do plano e orgamento pro- vincial © apreciar 0 respectivo relatério balango, observando as decisdes do Consetho de Ministros; ©) Controlar a execugio dos programas determinados centralmente ¢ realizados ao nivel do distrito; d) Fazer a programagio ¢ repartigio dos eréditos de investimento do Estado e 2 programagio dos con- tratos-programa plurianuais entre o Estado ¢ as autarquias tocai 3. No mbito do apoio aos programas de desenvolvi- mento distrital participative, aprovar 0 programa plurianual de apoio aos programas de desenvolvimento distrtal parti- Cipativo € executar o referido programa, 4. No fmbito da educagio e satide: @) Acompanhar a criagio € gestio das unidades de prestagio de servigos de saiide priméios; +b) Acompankar a criagio € gestio das escolas primérias de ensino geral 5.No Ambito das obras piblicas, dar orientagdes ¢ instru- ‘ges a0 Administrador Distrtal para garantir a execugto das ‘obras pblicas previstas no Plano © Oreamento do Estado, bem como para execugdo das tarefas definidas na Politica Nacional de Aguas e na Politica Nacional de Estradas. 6.No ainbito da execugao das decisdes centralmente defi- nidas, deliberar sobre questdes que se suscitem em relagio 2 aplicagSo de decisdes emanadas das autoridades centrais da administragio do Estado. 7.No Ambito de planeamento ¢ desenvolvimento 4a) Mobilizar os interessados, cidadios, residentes, em- presas, associagbes, a paticipar na realizagio de Objectivos de planeamento © desenvolvimento do territrio provincial; )Geric a coordenagio das politicas do Estado no terri ‘ério da Provincia, em especial a dinamizagio do processo de desenvolvimento rural € 0 ordenamento do terrt6ro. 8.No Ambito da administragio © governagdo, determinar as medidas adequadas para o desenvolvimento organizacional € bom desempenho dos érgios locas do Estado nos escaldes inferiores aos da provincia da 244—(13) Agrico 23 (Composigéo do Governo Provincial) © Governo Provincial tem a seguinte composigio: «@) Governador Provincial; 6b) Secretdrio Permanente Provincial; ¢) Directores Provinciais. Arneo 24 (Estrutura orginica do Governo Provincial) 1.0 Conselho de Ministros define a estrutura orginica de cada Governo Provincial, sob proposta do Ministro que superintende na fungdo pdblica e na administracéo local do Estado, ouvido 0 respectivo Governador Provincial. 2.A estrutura mfnima do Governo Provincial deveré ser composta por uma secretaria provincial e, pelo menos. sete direcgdes provinciais. 3.A estrutura minima referida no nimero anterior deve assegurar a realizagio de fungies bésicas que garantam a prestagio de servigos essenciais as populagdes. 4.A estrutura méxima no deve exceder doze ditecgbes, provinciais. Agrico 25 (Seeretirio Permanente Provincial) Coripete a0 Secretério Permanente Provincial: 1. No Ambito da administragio em geral: @) Assegurar a coordenagio da execucio e controlo das devises do Governo Provincial; 6) Garantir a organizagio, planificagio € controlo das actividades do Governo Provincial, em geral, © das éreas da fungio pablica ¢ da administragio local do Estado, em particular; ‘c) Assegurar 0 funcionamento permanente ¢ regular dos servigos téenico-administrativos, nomeadamente, 0 da gesto dos recursos humanos do quadro’ do pessoal provincial e a gestdo dos recursos huma- nos, materiais ¢ financeiros da frea_da_fungio publica e da administragio local do Estado; ) Garamtir que as petigées, reclamagdes © sugestdes dos cidadios sejam devidamente tratadas € res- pondidas; @)Realizar os actos executivos de gestio de recursos ‘humanos: J) Manter © ditigente informado sobre as questdes de administragio interna, de gestiio dos. recursos humanos, materisis ¢ financeiros ¢ apresentar ropostas pertinentes de decisio; 2) Emir ordens e instrugies de servigo no Ambito das suas, competéncias. 2.No fimbito da coordenagio de actividades: 4) Coordenar a elaboragio, execuglo e 0 controlo dos pplanos © orcamentos das actividades do Governo Provincial; b) Assegurar a gestio adequada dos recursos materiais financeiros; ©) Promover a aplicagio das normas ¢ medidas de seguranga e protecg30 no trabalho e no tratamento da informagio classificada; )Assegurar o acompanhamento e controlo da execucio das decisdes do Governo Provincial; ©) Realizar as demais fungbes de gestio dos recursos ‘humanos do quadro de pessoa! provincial, bem como da gestio dos recursos hismanos, materiais e finangeiros da érea da fungio piblica ¢ admi- nistragio local do Estado; 10 DE JUNHO DE 2005 24415) 4) Assistir 0 Governo Provincial na elaboragdo de rela- trios de anilise de actividades do Governo Pro- vincial e da situagio politica, econémica e social da provincia; €)Propor formas de aplicagio de normas tegais relativas 2 organizagio e funcionamento, estilo © métodos de trabalho dos drgios locais do aparelho de Estado na provincia © verificar a sua implementagio; ‘AAcompanhar a planificagio da formacio, distnbuigao € aproveitamento dos técnicos € funciondrios pelas direcgdes provinciais e servigos distrtais e pelas tunidades econsmicas e sociais subordinadas; 8) Controlar, com base em planos, o cumprimento das decisies dos Srgios superiores do Esta 1h) Dinamizar 0 proceso de treinamento em adminis- tragio pblica para elevar o nivel de conhecimentos téenicos profissionais das direccdes provirciais ¢ dos servigos distritais; 1) Garantir maior capacidade de assisténcia técnica e administrativa aos distritos. 2.A Secretaria Provincial é dirigida pelo Secretério Per- ‘manente Provincial. ‘Axnig0 29 (Gabinete do Governador Provincial) 1.0 Gabinete do Governador Provincial tem as seguintes fungdes: a)Executar as tarefas de cardcter organizativo, técnico € protocolar, de apoio ao Governador Provincial; ) Prestar assessoria ao Governador Provincial; ‘) Organizar o programa de trabalho didtio do Gover- nador Provincial; 4) Organizar o despacho, a correspondéncia e 0 arquivo de expediente © documentagio do Governador Provincial; ©) Garantir a comuntcagzo do Governador Provincial com © piblico e as relagdes com outras entidades; J) Assegurar as actividades protocolares do Gover- nador Provineial e de outras individualidades de nivel central. 2.0 Gabinete do Governador Provincial & dirigrdo pelo Chefe de Gabinete, nomeado pelo Governador Provincial Awrigo 30 (Chefe do Gabinete do Governador Provincial) Compete a0 Chefe de Gabinete do Governador Provincial: 4) Garanur a organizagio € planificago das actividades do Governador Provincial; 4) Assegurar 0 fungionamento dos servigos sob sua responsabilidade, garantindo a administragao ade~ guada dos recursos humanos, materiars, patrimo- niais e finaneeiros do Gabinete do Governador Provincial: ‘¢) Promover e assegurar a interligagio entre 0 Gover rnador Provineial e os directores provinciais ¢ chefes de servigo, Agrico 31 (Direcgées provineiats) LAs direcgdes provinciais so drgios do aparelto de Es- tudo para a direcgio ¢ coordenagio do respectivo sector, ramo ou drea de actividades. 2.As direogdes. provinciais garantem, sob direcgaio dos. respectivos. directores: 4) Execugto de planos ¢ programas definidos pelos 6rgios do aparelho de Estado de escalio superior © pelo Governo Provincial para os respectivos sectores de actividades; ) A orientagao © apoio 3s unidades econémicas e sociais dos respectivos sectores de actividades: DA orientagto € apoio aos directores dos servigos dis- tritais dos respectivos sectores de actividades; A preparagio e execugio do orgamento da direccao. 3. Sio fungies da direcgio provincial: 4) Garantir a implementagio das polticas nacionais ‘© seu desenvolvimento com base nos planos € decises centrais e do Governo Provincial, de acordo com as necessidades do desenvolvimento territorial; b) Dirigir ¢ controlar as actividades dos drgios e insti- tuigSes do sector, garantindo-Ihes 0 apoio téenico, metodoligico € administrativos ©) Apoiar © trabalho de entidades que desenvolvam actividades relevantes no seu campo de actuagio; )Promover @ participagio das organizagdes € asso- ciagdes cujo campo de actvidade influencia a ‘materializagao da politica definida para a respectiva frea de actuagio; @) Coordenar as. acgées de levantamento ¢ sistemati- za¢o da situagao social e econémica da sua érea de actuagao. ‘Awnoo 32 (Servigcs provinciais) | Podem ser eriados servigos provinciais. quando as neces- sidades, potencialidades © capacidades de desenvolvimento do sector, ramo ou rea de actividades assim o exigirem. 20s servigos provineiais garantem, sob direcgio dos respectivos chefes: @) A execugéo de planos e programas definidos pelos 6rgios do Estado de escalio superior © pelo Governo Provincial para os respectivos. sectores de actividades; ) A orientagio e apoio As unidades econémicas¢ sociais dos respectivos sectores de actividades; 2A elaboragio de propostas e programas de desen- volvimento; AA preparagio e execugio do orgamento dos servigos. 3.A criagto dos servigos provinciais ¢ feita pelo Conselho Ge Minos por inate prépra, ov wb props do res: pectivo Governo Provinei Antico 33 (Chetes de servigos provincials) 1.Os chefes de servigos provinciais subordinam-se a0 Governador Provincial, sem preyufzo das orientagdes téent- cas © metodolégicas dos drgios do aparelho central do Estado que superintendem nos respectivos sectores ou dreas de actividades. 2.0s chefes de servigas provinciais si nomeados pelo Governador Provincial. 3 Compete aos chefes de servigos provincias: @) Ditigir as actividades do servigo que chefia; }) Zelar pelo cumprmento dos actos normativos no Ambito das suas fungdes, 24d-—(16) ) Distribuir tarefas pelos funciondrios colocados no servigo e zelar pela disciplina e rendimento na prestagdo de servigos; 4) Bmitir parecer sobre assuntos da sua competéncia; e) Garantir a gestdo dos recursos humanos, materiais ¢ financeitos do respectivo servigo; A) Blaborar refatérios de actividades do servigo ‘Agtigo 34 (Pungées, organizagio © competéncla das direcgdes @ servigos provinciais) ‘As fungdes, orgonizagio © competéncins especificas das direcgdes e servigos provinciais sfio estabelecidas pelos res- pectivos estatutos orgéinicos, AwnI00 35 (Delegagses provinciais) 1. As delegagdes provinciais so extensbes ‘de pessoas colectivas de direito piblico de natureza institucional € empresarial 2.A criagdio das detegagSes provinciais 6 feita pelo orga- rnismo central respectivo, ouvido 0 Governo Provincial ATION 36 (Betegados provinciais) 1.05 delegados provinciais so representantes de orga- nisms pablicos centrais, nas respectivas provincias. 20s delegedos provinciais sto nomeados pelo dirigente do respectivo organistno central. 3.05 delegados provinciais subordinam-se centralmente, sem prejufzo di articulagdo © coopetagdo com 0 Govemador © © Governo Provinciai 4, A anticulagio ref através de: 4a) Prestagdo de um relatério mensal de actividades; 46) Audiéncia com o Governador Provincial, no aGmero anterior realiza-se ‘CAPITULO I Distrito AAgmigo 37 (rgtos do dietrto) Sto Grgios da administraglo piblica do distrito: @)O Administrador Distitals 5) 0 Governo Distrital Anmico 38 (Administrador Distt) 1.0 Administrador Distrital € 0 representante da auto- Fidade central da administragio do Estado, no respectivo dlistritos 2.0 Administrador Distrital & nomeado pelo Ministro que supetintende na fungio piblica e na administragio local do Estado, ouvido ou por proposta do Governador Provincial. 3.0 Administrador Distrtal dirige 0 Governo Distital ¢ responde individualmente pelas actividades administrativas do distrito perante © Governo Provincial 4, Nos impedimentos ou auséncias do Administrador Distrital, inferiores a 30 dias, o seu substituto & designado pelo Governador Provincial. I SERIE ~ NUMERO 23 5. Nos impedimentos ov auséncias iguais ou superiores 430 dias, 0 substituto do Administrador Distrital ¢ designado pelo Ministro que superintende na fungio pdblica © na admi- nistrago local do Estado, ouvide ou por proposta do Gover- nnador Provincial. 6.0 Administrador Distrital designa quem 0 representa na realizagio de actividades especificas. amigo 39 (Competéncias) ‘Sto comperéncias do Administrador Distrital: 1,No Ambito da representaglio do Estado: a) Representar a avtoridide central da administragio do Estado no teritério do respectivo distrito: ») Prestar informagbes ao Governo Provincial ¢ aos Orglos centrais do Estado acerca de assuntos-de interesse para o distrito ou com este relacionados; ©) Promover a consolidagio ¢ reforgo da unidade nacional no terttério do respective distito, 2. No Ambito da administragio em geral: 4) Ditigit © Governo Distrital; 'b) Despachar com os ditectores dos servigos distitas; ¢)Proceder 40 acompanhamento, verificagio ¢ decisio sobre a exécugio de decisdes do Governo e rea- lizar as diligencias nevessérias para desenvolver a colaboragdo entte os servigos piblicos do distri, de acordo com as instrugbes técnicas ¢ metodo- Wgicas dos Ministros ou outros dirigentes que superintendem nos respectivos sectores, ramos ou dreas de actividades; ) Responder individuslmente pelas actividades admi- nistrativas do distito perante o Governo Provincial, e) Propor a criagdo e extingdo dos servigos distritais 20 Governador Provincial; J Autorizar as deslocagdes dos membros do Governo Distrital em missio de servigo. 3.No Aimbito do plano ¢ orgamento: 4) Submeter superiormente os projectos do plano ¢ ‘orgamentos do distrito; +) Dirigir a execugio do Programa do Governo, do Plano Eeonémico e Social e do Orgamento do Estado no. respectivo distrito; ©) Diigir preparagdo, execugtio e controle do plano de desenvolvimento distrital; ) Dirigir a preparagio, aprovagio, execugfo © controlo do plano econémico social, ¢ 0 orgamento do Estado no distrito; e)Responsabilizar-se pela gestio do patriménio imével dos servigos desconcentrados do Estado no escalfo territorial do distrito, sem prejulzo da responsa- bilidade dos respectivos dirigentes sectoriais; J Aprovar alteragdes do regime de gesto de iméveis afectos a um ou mais servigos do Estado para 0 distrto;, a) Blaborar, 0 programa de gestio imobilidria do patri- ménio do Estado, 4. No Ambito econdmico © social 4) Promover 0 desenvolvimento sécio-econémico do respectivo distrito com & participagdo das comu- niidades locais; 10 DE JUNHO DE 2005 1) Acompanhar © coordenar as actividades das organi- zagdes sociais do distrito, ©) Autorizar 0 exercicio das actividades comerc termos da lei; ) Autorizar os pedidos de licenga para pesca artesanal 5.No Ambito do uso € aproveitamento da terra @) Autotizar pedidos de uso € aproveitamento da terra nas. reas. cobertas por planos de urbanizagio desde que tenham servigos de cadastro; 16) Emitic informagio ¢ parecer sobre os processos de titulagio do direito de uso e aproveitamento da terra; ©) Atribuir concessdes de produgio ¢ distribuigo de energia eléetrica de baixa € média tensio. 6.No ambit da legatidade, ordem piiblica e prevengio das calamidades naturais: 4) Tomar providéncias emitir as instrugdes. ade- quadas 20 comandante distrital da Policia. da Repiblica de Mogambique; 5) Determinar ¢ coordenar medidas preventivas ou de socorro em casos de eminéncias ow ocorréncia de acidente grave ou calamidade, mobilizando ¢ instruindo os servigos de defesa civil piblicos ou privados, em particular militares ¢ paramiltares; ©) Praticar actos administrativos ou tomar outras deci- ses indispensiveis, sempre que circunstincias excepcionais urgentes de interesse publico o exijam, devendo solicitar logo que seja possivel a ratificagio pelo Grgio normalmente competente; 4) Aplicar e fazer apticar as leis, regulamentos © outros actos administrativos; €)Zelar pela divulgagio, promogio e acesso a0 dircito no respectivo distito; ‘J Supervisar © funcionamento dos servigos estatais no distrito; ) Mandar levantar os autos de transgressio ¢ decidir em conformidade com as leis © regulamentos em vigor. 7.No Ambito da saiide © educagio compete ao Adminis- trador Distrital, zelar pelo bom funcionamento das unidades de prestagio de servigos das insttuigdes de saide e educagio. 8.No Ambito das obras pablicas «@) Fazer executar as obras piblicas previstas no Plano Orcamento do Estado, de acordo com as orien- tages e instrugies do Governo Provincial; }) Zelar pela manutengio das estradas vicinais, ¢ super visar 0 desenvolvimento © a manutencio das esiradas classficadas existentes. no seu distito; ©)Zelar pela manutengio dos sistemas de abastecimento de gua, fontanirios € saneamento basico. 9.1No Ambito do desenvolvimento, rural 4a) Incentivar a actividade agricola, pecusria € de arte- sanato, promovenda 0 ensino ¢ aplicagio de novas teenologias. para a produgdo de excedentes © de culturas de’rendimento e elevar os niveis de ren- dimento das familias; ')Coordenar & supervisar a gestio estratégica € integrada dos. recursos hidricos existentes ma area da sua junsdiga 244—(17) 10. No ambito da cooperasio internacional: 4) Orientar © acompanhar a concepgio e realizagio de actividades dos agentes da cooperagio internacional no distrito: b)Estabelecer parcerias com vista a obter apoio e cola- boragdo na organizagio da prestagio de servigos 2 populacio. 11..No Ambito dos recursos humanos: 4) Gerir os recursos humanos do quadro de pessoal privativo do distrito; 4) Conferir posse aos ditectores de servigos distrtais, chefes de postos administrativos € outros funcio- niirios pablicos que exergam fungoes de chefia; ©) Designar © substituto do chefe do posto _adminis- trativo, quando o impedimento ou auséncia for inferior a 30 di )Pronunciar-se sobre propostas de nomeagao do secre- Uirio permanente distrital, directores de. servigos distrtais, chefe do gabinete do administrador dis- trtal,chefes de posto administrativo e de localidade € 0s chefes de secretaria comum ¢ de localidade. aarrico 40 (Competéncias de supervisio © de inspeceio) 1.0 Administrador Distrital supervisa 0 funcionamento os Srgiios locais do Estado dos escalves de posto adminis- trativo, localidade © de povoagio, em conformidade com a lei e as devisdes dos Srgtios de Estado de escaldes superiores. 2.0 Administrador Distrital tem competéncia para inspec- cronar as actividades dos servigos do Estado existentes no distri, Agmigo 41 (Actos administrativos do Administrador Distital) 1.0 actos administrative do Administrador Distrital s30 comunicados especificamente 20s mnteressados © publicados fem ordem de servigo ou outras préticas habituais, inctuindo as previstas nas Normas de Funcionamento dos Servigos da Administragdo Pablica 2.0 Administador Distital € o Srgio competente para autorizar a reahzagio de despesas dos. servigos distntas, posto administrativo, de localidade © de povoagio. 3.0 Administrador Distrital pode delegar competéncia referida no nimero anterior, nos directores de servico e chefes de posto administrative ou de localidade. ‘axmico 42 (RelagSes contratuais oom pessoas colectivas de direito pabiico) No dominio das relagdes contratuais com as pessoas colectivas de direito piblico, compete ao Administrador Distrital negociar € celebrar, em nome do Estado, acordos com as autarquias Jocais ow empresas piblicas autarquicas © com institulos pUblicos ou outras pessoas colectivas de direito piblico. Agrico 43 (Consutta obrigatériay © Administrador Distrital deve ser consultado sobre: 4) Os pedidos instruidos pelos servigos do Estado sobre operagiio de investimento, de desenvolvimento econdmico ou social ou de redimensionamento, empresarial em relago a um estabelecimento situado no respectivo ternténo; 244—(18) )As decisbes a tomar pelo Estado em relagio as em- presas localizadas no respectivo territério quando possam afectar © mercado local e 0 emprego, em matéria da concessio de beneficios fiscais ou ‘outras. Anriog 44 (Governo Distrita) © Governo Distrital & 0 rgio local do Estado encarregue de realizar o Programa do Govern, o Plano Econémico Social € 0 Orgamento do Estado, no respectivo distrito com poderes de decistio, execugio © controlo das actividades previstas. ARTIC 45 (Composigto do Governo Distrital) © Governo Distrtal tem a seguinte composigdo: 4) Administrador Distrital, 6) Secretitio Permanente Distrital; ¢) Directores de Servigos Distitas, Agmigo 46 (Competéncias) Sio competéncias do Governo Distrital: 1,No Smbito da administragdo em gerat: 4@) Digit a execugio do Programa do Governo e do Plano Econdmico € Social; 5) Aprovar o plano de desenvolvimento ¢ o orgamento do distrito; 6) Aprvaroreltrio de balango ede contas de exeeugio snento distrital e submeté-lo ao Governador Prove 4) Aprovar relatérios de balango de execucdo dos planos de desenvolvimento local; @) Zelar pela cobranga das receitas fisc do Estado, na sua drea de competéncis J) Garantir a defesa e consolidagio do dominio pablico do Estado e do patriménio do Estado no respectivo distrito: 8)Fixar as taxas ¢ tarifas de receitas nfo fiscais, con- forme as competéncias atribuidas por lei; 1) Aprovar 0 seu regulamento interno. 2.No dmbito da emergéncia, realizar acgBes de prevenctio, protecgio e defesa civil da populagio, na iminéncia ou ocor- réncia de calamidades naturais, em colaboragio com as forgas de defesa e seguranga estacionadas no distrito, € com a sociedade civil desde que os resultados nfo pudessem ser aleangados de outro modo. 3.No Ambito da preservagio do ambiente: 44) Elaborar propostas sobre a definigio e estabeleci- mento de zonas protegidas © submeté-las as enti- dades competentes; b) Aprover © executar programas de fomento de activi- dades de manutengio, protecgdo © reconstituintes do meio ambiente; ©) Aprovar as propostas do plano de estrutura, do ‘ordenamento do territério, compreendendo zonas eeolbgicas outras dreas de proteccdo; d) Estabelecer as reservas distritais de terra; ©) Aprovar e incentivar programas de aplicagio de energia alternativa a energin lenhosa e de carvio vegetal: © no fiscais 1 SERIE — NUMERO 23 A Definir o modo e os meios de recotha, transporte, depésito © tratamento de residuos slides, em especial, 0s dos hospitais € outros t6xicos; 8)Promover a educagio das populagées sobre 0 controlo das queimadas; 1) Garantir a defesa das espécies protegidas; ‘) Efectuar e transmitir 0s registos hhidrométricos ¢ meteorol6gicos: JD Promover acgdes preventivas dos efeitos de dese- quilforios, pragas e ocorréncias meteorol6gicas que ctiem risco de caréncia alimentar em colaboragio ‘com as associag’es de defesa do meio ambiente, 4.No ambito do comércio © indstria: 4) Proceder a0 recenseamento da rede comercial; 1) Prestar_ informagio sobre pedidos de abertura de estabelecimentos comerciais; ) Inspeceionar a rede comercial ) Divulgar o potencial industrial, ‘@)Atrait investidores; A) Promover a pequena inddstria para o aproveitamento das capacidades potencialidades locais. 5.No fimbito do abastecimento de dgua: 4) Construir fontandtios ¢ abrir furos € pogos de dgua; 5) Getir ow promover a gestio dos sistemas de abas- tecimento’ de gua. 6.No Ambit da educagio: 4) Garantir 0 bom funcionamento dos estabelecimentos de ensino do distrito; 4)Promover a luta contra 0 analfabetismo; ©) Promover a tigagio escola comunidade. 7.No Ambito da saide: 2) Assegurar 0 bom funcionamento das unidades sani- tirias; +) Realizar campanhas de vacinagio; ¢) Divulgar informagio sobre epidemias © pandemias; 4) Promover 0 combate as tripanossomiases; «)Zelar pela higiene salubridade publi 8.No Ambito da gestio dos recursos naturais e faunisticos: 4) Assegurar 0 respeito dos perfodos de caga e defeso; +) Emir licengas de caga e abate; €)Combater a caga furtiva; 4) Assegurar 0 respelto pela legislagio florestal; ) Assegurar uma relagilo adequada entre o Homem ¢ 05, animais bravios; J) Autorizar 0 abate de tirios. 9.No Ambito dos recursos energéticos: 4) Providenciar energia elécirica em colaboragio com coutras entidades; 5) Promover 0 aproveitamento energético dos recursos hidricos: €) Promover 0 uso de energies renoviveis. 10. No Ambito dos transportes e trinsito: « Manter operacionai, a pists de ateragem © ser b) Promover 0 uso da bicicleta © da utilizaglo de tracgo animal como meio de transporte; ©) Efectuar a sinalizagdo das vilas povoagdes; lustrial; imais perigosos © exceden- 10 DE JUNHO DE 2005 244—(19) 4) Regular @ actividade dos transportadores que operam na rea de jurisdigio do distrito 11.No dimbito do desenvolvimento local participative: @) Promover € apoiar as iniciativas de desenvolvimento local com vista & elaboragio do plano de desen- volvimento distrital participativo; 'b)Elaborar propostas e pareceres sobre acgbes ou pro- ‘gramas de promocdo € apoio 2 actividade econé- mica no distrito, submetendo-os & decisio das ‘ou entidades competentes; ©) Efectuar o recenseamento de reas cultivadas e avaliar © potencial de produsio; d) Incentivar @ produgio alimentar € de rendimento; )Incentivar 0 plantio de drvores de fruta; A) Promover © fomento pecuério; 8) Construir e gerir tanques carracicidas; I) Efectuar 0 arrolamento anual do gad }) Estimular 0 aproveitamento do pote nas dguas interiores e mari ‘Agnigo 47 (Esteutura organica do Governo Distrital) 1.0 Conselho de Ministros define a estrutura orginica de cada Governo Distrtal, sob proposta do Ministro que superintende na fungio piblica ¢ na administragao local do Estado, ouvido 0 respectivo Governo Provincial, tendo em considerago as necessidades, capacidades © potencialidades de desenvolvimento do distrto. 2.4 estrutura minima do Governo Distrital deve ser composta pela Secretaria Distrital e, pelo menos, quatro servigos distritas. 3.A estrutura minima referida no nimero anterior deve assegurar a realizagio de fungdes bisicas qué garantam a prestagio de servigos essenciais as populagdes. 4,A estrutura_méxima do Governo Distrtal nio deve exceder seis servigos distrtas. ‘ARTiGo 48 (Apareino do Estado no Distrito) )Promover mecanismos de financiamento da produgio. 12, No dmbito da prestagio de servigos pablicos, prestar servigos e realizar investimentos de interesse pailico, finan- © aparetho do Estado no distrito € composto por: 4) Secretaria Distrital; 5) Gabinete do Administrador Distital; cciados total ou parciaimente pela recuperagio dos custos, consoante a natureza e garantir os servigos pablicos essenciais, niomeadamente: €) Servigos disrtas. @) Cemitérios pablicos; 'b) Matadouros, mercados e feiras; ©) Reflorestamento, plantio © conservagio de drvores de sombra; 4) Construgo e manutengdo de ruas nas zonas urbanas € de estradas nas zonas rurais; ©) Remogai, recolha, transporte, depGsito ¢ tratamento de residuos s6lidos, incluindo os dos hspitais € os t6xicos; J Limpeza pablica: ‘8) lluminagio pablica; fh) Jardins, campos de jogos € outros parques pablicos: 1) Latrinas_pablicas 13.No Ambito das obras pablicas: 4) Assegurar a reabilitagao © manutengdo das estradas nao classificadas, pontes & outros equipamentos de travessia; +) Assegurar a construgio e manutengio de edificios pablicos; ©) Promover a utilizagio de material local para melhorar as condigies de habitagio das populagées; Construr valas de irigasto; @) Construir_ardins pablicos, infa-estruturasgimno- ddesportivas e parques de estacionamento. 14..No fmbito da reereagio, cultura © turismo 4) Assegurar o-licenciamento dos espectéculos piblicos: 1) Aporar os grupos culturais; 6) Realizar estudos sobre a cultura e valores locais; 4) Promover a arte, cultura ¢ artesanato; 2) Promover a divulgago do potencial turfstico e cinegéuco; ‘D Emit licengas turistieas nos termos de legislagao specifica; )Preparar 0 plano tursticodistrital Arico 49 (Secretaria Distrital) 1A Secretaria Distrtal tem as seguintes fungdes: 4) Prestar a assisténcia técnica e administrativa ao fun- ionamento do Governo Distrital; +b) Assegurar 0 acompanhamento e controlo da execucdo das decisdes do Governo Distrital; oRealizar as fungdes de gestio dos recursos humanos, materiais e financeiros do Governo Distrital e das freas da fungo piblica € da administragdo local do Estado; 4d) Assistir 0 Governo Distrital na elaboragao de relatrios de andlise de actividades do Governo Distrtal © da situagao politica, econdmica e social do distrito; @)Controlar, com base em planos, 0 cumprimento das decisBes dos Grgios superiores do Estado; DDinamizar o processo de treinamento em administragdo paiblica para elevar 0 nivel de conhecimentos {éenicos profissionais dos funcionérios dos servigos Aistritais; ®)Garantir maior capacidade de assisténcia técnica € administrativa aos postos administrativos, locali- dades € povoagies; ‘ny Propor formas de aplicago de normas legats sobre 1 organizagio e funcionamento, estilo ¢ métodos de trabalho dos rgos locais do apareiho de Estado no respectivo tefritsrio e verificar a sua implementagio; ’) Promover e acompanhar a planificagao da formagio, distribuigo © aproveitamento dos téenicos e fun- ‘xonérios pelos servigos distritas, postos adminis- trativos, localidades e povoagdes, bem como pelas unidades econdmieas e sociais subordinadas. 2. Secretaria Dastrital & dirigida por um Secretério Per manente Disrital 244-20) Anrico 50 Gabinete do Administrader Distrital) 1.0 Gabinete do Administrador Distrtal tern as seguintes fungoes: ‘a)Executar as tarefas de apoio organizativo, téenico € protocolar ao Administrador Distrital; b) Prestar assessoria a0 Administrador Distrital; €) Organizar 0 programa de trabalho digrio do Admi- nistrador Distrital; ) Organizar 0 despachd, a correspondéncia ¢ 0 arquivo dos documentos do Administrador Distrital; €)Garantir a comunicagao do Administrador Distrtal com 0 piiblico ¢ com outras entidades; A) Assegurar as actividades protocolares do Ad trador Distrital ¢ de outras individualidades de nivel provincial e central 2.0 Gabinete do Administrador Distrtal € dirigido pelo Chef de Gabinete, nomeado pelo Governador Provincial Annioo 51 (Competéncias do. Chete do Gabinete 'd0 Administradar Distrital) Compete ao Chefe de Gabinete do Admainistrador Distrita: @) Garantir a organizagio e planificagio das actividades do Administrador Distrtal; ) Assegurar 0 funcionamento dos servigos sob sua responsabitidade, garantindo a administragdo ade- quada dos recursos hutmanos, materiais, patrimo- niais e financeiros do Gabinete“do Administrador Distrta; )Promover ¢ assegurar a interligagio entre © Adminis- trador Distrital e 08 directores de servigos distritas, Arrigo $3 (Gerviges altritals) 1.0 servigos distritais so drgtios do aparelho de Estado para a planificagio, direcgio e coordenagio das actividades do respectivo sector, ramo ou rea, 2.0s servigos distritais garantem, sob direcgd0 dos respec- tivos direetores: )A execugio de programas € planos definidos. pelos egos do Estado de escaliio superior e do governs distal; YA orientagio © apoio as unidades econdmicas e socisis dos respectivos sectores, ramo ou drea de acti vidades. 3. Sto fungdes dos servigos distitais: 4@) Garantit 9 implementagio das politicas nacionais ¢ ‘© seu desenvolvimento com base n0s_planos € programas definidos pelos érgios do Estado do esealo superior © do governo distrital para os respectives sectores de actividades; 6) Ditigic e controlar as actividades dos drgios e inst tuigSes do sector, garantindo-thes o apoio técnico, metodolsgico © administrativo; ©) Apoiar o trabalho de entidades que desenvolvam ‘etividades. no seu enmpo de actuagio;, 4d) Promover a partieipagio das organizagies © assocta ‘ges na materializagio da polinca defimds para fespectiva Grea de actuagio; ©) Coordenar as acgBes de Jevantamento ¢_ ststemati- zagio da siuagio social e econémica da sua rea fe’ actungiio. 1 SERIE ~ NUMERO 28 4. A criagdo dos servigos distritais 6 da competéncia do Governador Provincial, dependendo das necessidades, capa- idades ¢ potencialidades de desenvolvimento econdmivo, social ¢ cultural de cada distrto, 5.As fungoes, organizagio e competéncias especiticas dos servigos distritais so estabelecidas pelo respectivo estatuto orgtinico, ‘ARnioo $3 (Competéncias do Secretirio Permanente Distt!) Compete a0 Secretério Permanente Distrital: 1,No mbito da administragio em geral: 1a) Assegurar a coordenagdo da execugdo € controlo das decisves do Governo Distital; ) Garantir a organizagdo, planificagdo © contralo das actividades do Governo Distrital'‘em geral, € das {reas da fungio pablica e da administragio local do Estado, em particular; ¢) Assegurar 0 funcionamento permanente e regular dos servigos téenicos e administratives, nomeadamente, os da gestio dos recursos humanos, materiais financeiros do Governo Distrital ¢ das reas da fungio pablica e administragio local do Estado; ) Coordenar elaboragio, execuglo © controlo, dos planos © orgamentos das actividades do. Governo Distrital; e) Assegurar a gestio dos recursos materiais ¢ finan- egiros; ‘f)Promover a aplicagdo das normas © medidas de seguranga e proteglo no trabalho e no tratamento da informagio classificada; ‘8)Garantir a observancia das formas sobre 0 acesso € cireulagdo das pessoas nas instalagbes do Governo Distrital, bem como dos procedimentas. proto colores ¢ de circulagto de expedientes 4) Coordenar a preparagio das reunides do Governo Distrital € controlar a implementagiio das respec- tivas decisdes; ‘) Assegurar_a coordenasio_dos grupos de trabalho ceriados pelo Governo Distrital; JD Coordenar a elaboragiio € implementagdo do regu- lamento interno do Governor Distrital ky Assegurar a realizagio de fungOes locais que no ‘eaibam especificamente na érea de uma direegio ‘ou servigo distital; 1) Garantir que as petigies, reclamagdes ¢ sugestées dos cidadios sejam devidamente tratadas res- pondidas. 2. No Ambito da gestio de recursos humanos: «) Zelar pela implementagio do Estatuto Geral dos Fun- ciondrios da Estada € legislacio complementar: +) Realizar as demais fungies de gestio dos recursos ‘humanos, materiais e financeiros do Governo Distrital “e das reas da fungio piblica © da administragio local do Estado. 3..No Ambito da planiticagio © orgamentagie: 4) Garantit a elabéragio de propostas do plano e do orgamento corrente € de investimento; +) Garantic 0 conirolo da execuyio do plano e do orga mento € assegurar a realizagio de inspecgio; ©) Autorizar as despesas do orgamento dentro dos fimites © pardmettos frxados 10 DE JUNHO DE 2005 4.No Ambito do patriménio: 4) Controlar o cumprimento das normas sobre inventé- ris e contas anuais, de acordo com o Regulamento de Gestio de Bens do Estado; ) Garantir a aplicagio das regras sobre a utilizagio dos bens do Estado; ) Organizar o processo de abate de bens classificados de incapazes para o servigo do Estado em coordena- 0 com os servigos competentes nos termos da lei; ) Garantir a organizagio e planificagio do processo de aquisigio, inventario, manutenga0, uso e controlo dos bens do Estado, 5.0 Secretério ‘Permanente Distrtal € nomeado pelo Governador Provincial, ouvido ou por proposta do Adminis- trador Distrtal 6.0 Secretirio Permanente Distrital subordina-se ao Adm- nistrador Disrital 7.Na realizagio das. suas actividades, 0 Secretério Per- manente Distrital articula ¢ coordena com o Secretéri Permanente Provincial. 8. Competé ao Secretério Permanente Distital assegurar a coordenagio da execuglo € controlo das decisdes do Govemo Distrital 9. Sio exercidas pelo Secretério Permanente Distrtal as fungdes cujas competéncias nao estejam expressamente atribufdas a um servigo distial ‘Anno $4 (Directores de Servicos Distritais) L.Compete aos directores dos servigos distiais: 4) Ditigir as actividades da direcgio, garantindo a rea- lizagao das suas fungies; 6) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos € instrugdes superiormente emanad: ©) Emitir parecer sobre assuntos para decisiio superior; d) Elaborar relatsrios de actividade no respectivo servigo; @) Distribuir tarefas pelos funcionérios colocados na direcgao ¢ zelar pela disciplina e seu rendimento na prestagdo de servigos; ‘DAssinar 0 expediente do respectivo servigo; ) Movimentar os funcionérios dentro dos servigos;, Wy Di ir 0s processos de elaboragio, execugio ¢ con trolo dos planos e garantir a gestio racional dos recursos humanos, materiais e financeiros; 4) Praticar os actos administrativos que Ihe competem nos termos da lei e os que Ihe forem delegados pelo Administrador Distrital. 2..0s directores de servigos distritais subordinam-se ao ‘Administrador Distrital © observam a orientagio técnica e ‘metodolégica dos 6rgios do aparelho de Estado de escalio superior que superintendem no respective sector, ramo ou freas de actividades. CAPITULO IL Posto Administrativo AgriGo 55 (Orgio do Posto Administrative) © Grgio do Posto Admimstrativo € 0 Chefe do Posto Adminustrativo. 244—(21) Anco 56 (Chete do Posto Administrative) 1.0 Chefe do Posto Administrativo € 0 dirigente superior da administragio local do Estado no respectivo territério, 2.0 Chefe do Posto Administrativo € 0 representante da administragao central do Estado no respectivo terrtério. 3.0Chefe do Posto Administrative subordina-se a0 Admi- nistrador Distrital. 4.0 Chefe do Posto Administrativo assegura a ligagio centre as autoridades administrativas do Estado € as comu: nidades locais. 5.Nas suas fungdes, 0 Chefe do Posto Administrative & apoiado por uma ‘secretaria administrativa que integra os representantes dos sectores de actividades relevantes. 6.0 Chefe do Posto Administrative € nomeado pelo Mi nistro que superintende na fungio piblica ¢ na administragio local do Estado, ouvido ou por proposta do Govemador Provincial. 7.0 Ministro que superintende na fungdo pablica © na administragdo local do Estado pode delegar a competéncia referida no nimero anterior no Governador Provincial. 8, Nos impedimentos ou auséncias do Chefe do Posto Administrative, por um periodo de tempo igual ou superior a 30 dias, 0 seu substituto € nomeado pelo Ministro que superintende na fungio pablica e na administragao local do Estado, ouvido ou por proposta do Governador Provincial 9. Quando o impedimento ou auséncia for inferior a 30 dias, 0 substituto do Chefe do Posto Administrativo € desig- nado pelo Administrador Distrtal ‘Awti6o 57 (Competéncias) Compete a0 Chefe do Posto Administrative: 1.No Ambito da gestio dos servigos piiblicos: 4) Assegurar a aproximagio efectiva dos servigos da administrago local do Estado is populagies © participagio dos cidadios na reatizagao dos inte- resses locais; ) Fazer regularmente visitas de trabalho as instituigbes ppablicas © as localidades e outros aglomerados populacionais; ©)Promover a abertura de furos € pogos de gua; 4) Acompanhar € coordenar as actividades das organi- ages sociais € econémicas; @) Supervisar as actividades dos chefes de localidade; ‘PComunicar ao Administrador Distrital, as ocorréncias ‘anormais que sufgirem na sua érea de jurisdiglo; #) Fiscalizar 0 cumprimento das leis, regulamentos © demars decisGes tomadas a0 nivel central, provin- cial e distrital ¢ levantar os competentes autos de Iransgressio, sendo caso disso, envis-los ao Admi- nistrador Distrital; 1h) Supervisar © funcionamento dos Grgi0s locais. do Estado e doutras instituigbes do Estado no respec- tivo Posto Administrativo. 2.No Ambito da administragio em gera: 4) Proceder & contagem anual da. populagiio; b) Promover a inventariagio das reas cultvadas; ©) Promover o registo das terras comunitétias; 244—(22) 4) Garantir 0 respeito pela legislagio ambiental © pelo respeito das zonas de protecgdo legalmente defi- nidas, participar na formagio © actividades dos agentes de fiscalizagio comunitérios © colaborar ‘com as associagées de defesa do ambiente em particular na elaboragio de politicas ¢ legislagio relativa a gestio dos recursos nacionais ¢ imple- mentagio do Plano Nacional de Gestio Ambiental; @) Zelar pela manuiengio da ordem e tranquilidade pablicas no respective territério; DH Assegurar a andlise das reclamagdes e sugestdes dos cidadios, dando solugdes aquelas que sfo da sua competéncia ¢ remetendo as que no o scjum para os niveis competentes, com conhecimento do interessado; #) Prestar contas de execugio das tarefas emanadas dos Grglos de escaltes superiores; 4) Proceder a0 registo das comunidades locais. para efeitos da implementagio das disposigdes legais que thes. atribuem um papel na representagio defesa dos interesses locais. 3.No dmbito-do desenvolvimento econsmico: a) Promover o desenvolvimento de actividades econd- micas, sociais e culturais; b)Estimular 0 trabalho de todos os cidadios capazes; ©) Fiscalizar a utilizagio das licengas de corte de ma- deira, de caga € de pesca; @) Fiscalizar a uilizagio das licengas para as actividades ‘comercial e industrial, de transporte colectivo ¢ semi-colectiv ©) Fiscalizar a utilizagdo das autorizagdes para 0 uso € aproveitamento de terra A) Promover a organizagio de feiras, mercados € outros mecanismos com vista a apoiar a comercializag30 © 0 escoamento da produgio familiar; 2) Fornecer assisténcie em técnicas agricolas € insumos © organizar a reprodugdo de sementes; 1 Incentivar € apoiar a produgio de culturas de ren- dimento; hy Encorajar a criativi dugdo ariesanal. 4.No fmbito da participagdo das comunidades locais: 4) Promover ¢ organizar-a participagdo das comunidades Tocais, na salugio dos problemas locais; b) Fazer reunides piblicas sempre que for necessétio para dar informagSes, auscultar as comunidades locais sobre a vida destas, recolher sugestdes sobre 0 funcionamento da administragio @ pro- mover edueagio eiviea. Jade © apoiar ou publicitar @ pro- Antigo 58 (Boorataria administrative) 1.80 fungdes da secretaria administrativa: 42) Garantir a assist®ncia técnica e administrativa neces- séria a0 funcionamento do Posto Administrativo; b) Gerir os recursos materiais e financeiros; ©) Prestar servigos bésicos &s populagdes; Promover a manutengdo de infraestruturas pablicas © vias de acesso; 1.SERIE — NOMERO 2 ©) Promover as actividades econdmicas, sociais ¢ culty rais no posto administrativo; ‘A Assegurar 0 acompanhamento ¢ controlo da execugi« das decisdes do Chef do Posto Administrativo; 2) Realizar 0 controlo da execusio dos programas deter minados por escaldes superiores e cuja realizagic ‘compete a0 Chefe do Posto Administrativo; 1) Assistir 0 Chefe do Posto Administrative na elabo- ragio de relatérios de anélise de actividades do Posto Administrative; ‘| Controlar a execugio das decisdes dos Srpios supe- slores do Estado; JD Apoiar 0 Chefe do Posto Administrative na promogio © organizagio da participagio das comunidades locals ¢ das reunives pibicas, 2.A Seoretaria Administrative € composta pelos repre- sentantes dos sectores instalados no territério do Posto Administrative. 3.A Secretaria Administrative € ditigida pelo Chefe do Posto Administrativo. ‘Antigo $9 (Secretaria comum) _ 1, So fungSes da secretaria comum no Posto Admi- iistrativo: @) Executan as tarefas de apoio organizativo, técnico ¢ profocolar a0 Chefe do Posto Administrativo; byPrestar assessoria a0 Chiefe do Posto Administrativo; ©) Organizar 0 programa de trabalho diério do Chefe do Posto Administrativo; 4) Organizar 0 despacho, a correspondéncia ¢ 0 arquivo de expediente e documentagio do Chefe do Posto ‘Adynistrativo; )Assegurar a divulgagio € 0 controlo da implemen- tagHo das decisdes ¢ instrugdes do Chefe do Posto Administrative; J Garantit a comunieagto do Chefe. do Posto Admi- nistrativo com o piiblico e as relagGes com outras entidades; 8) Assegurar as actividades protocolares do Chefe do Posto Administrativo e de outras individualidades de nivel superior. 2.A seeretaria comum do posto administrativo € ditigida por um Chefe da Secretaria, nomeado pelo Governador Provincial CAPITULO IV Localidade ARrico 60 (Grgd0 da Locatidade) 0 Grgio da Localidade é0 Chefe de Localidade. ARrico 61 (Chete de Localidade) 1, © Chefe de Locatidade ¢ 0 representante da autoridade central da administragdo do Estado na respectiva ‘localidade, © subordina-se ao ‘Chefe to Posto Administrativo, 2. O Chefe de Locatidade é nomeado pelo Governador Provincial, ouvido ou por proposta do Administrador Distital 10. DE JUNHO DE 2005 3. O Chefe de Localidade &-apoindo pela secretaria admi- nistrativa na realizagio das suas fungées. 4. A secretaria administrativa da focalidade integra os repre sentantes dos sectores imstalados no respectivo territério. ‘5, Nos impedimentos ou auséncias: do Chefe de Locali- dade, por um periodo de tempo igual ou superior a 30 dias, © seu substituto € nomeado pelo Governador Provincial 6. Quando 0 impedimento ou auséncia for inferior a 30 dias, 0 substituto do Chefe de Localidade € designado pelo Administrador Distrital. ‘Anno 62 (Competéncias) Compete ao Chefe de Locatidade: 1a) Promover a assisténcia a criangas, velhos © doentes desamparados: )Promover a higiene © 0 saneamento do meio; ©) Promover € garantir 0 ordenamento das casas € aperfeigoamento da sua construgio; ) Promover a educagio das populagdes sobre 0 controle das queimadas; ©)Promover a gestio sustemtavel dos recursos naturais; ‘DEncorajar a produgio alimentar e rendimento; ‘s)Mobilizar a comunidade local para aumentar as freas de cultivo; ‘h)Promover feiras € mercados de produtos agro-pecud- rios € de artesanato; 4) Promover jogos © outras actividades recreativas de carfcter formative e educativos J) Zelar pela manutengio da ordem pablica e combate i criminalidade: 4) Promover @ manutengio da paz © harmonia social; 1) Mobitizar organizas a participagao da comunidade local na resolugio dos problemas sociais da respec- tiva localidade; 1m) Promover acgies de desenvolvimento evonémico, social e cultural da localidade, de acordo com 0 Plano Econdmico € Social do Governo. ARTICO 63 (Gecretara administrativa) 1A seeretania administrativa de Localidade tem as seguintes fungoes: ‘@) Gatantr a assisigncia técnica e administrative neces- séria a0 funcionamento da Localidade; b) Prestar servigas bisicos &s populagées © assegurar ‘a -manutengdo das infra-estruturas de utilidade publica na Localidades ©) Assegurar_ 0 acompanhamento e controlo da exe- ceugdo das decisies do Chefe de Localidade, )Realizar 0 controlo da execugio dos programas deter- minados por escaldes superiores € cuja 1ealizagio compete 20 Chefe de Localidade: ©) Assistir 0 Chefe de Localidade na elaboragio de rela- ténios de andlise de actividades da Localidade; J) Controlar com base em planbs 0 cumprimento das decisdes dos 6rgios superiores do Estado; #8) Apoiar 0 Chefe de Localidade na promogio ¢ organi- zagio da participagio da comunidade local. 2A. secretaria admimstrativa de Localidade € dingids pelo Chefe de Localidade. 24423) ARCO 64 (Secretaria commun) - Sio fungdes da secretaria. comum da Localidade: a) Executar as tarefas de apoio organizativo, téenico protocolar, a0 Chefe de Localida by Prestar assessoria a0 Chefe de Localidad; 6) Organizar o programa de trabalho dirio do Chefe de Localidade; 4) Organizar 0 despacho, a comespondéncia e 0 arquivo dos documentos sobre a administragio da loca- lidade; ©) Assegurar a divulgago e 0 controto da implemen- tacio das decisbes ¢ instrugdes do Chete de Lo- calidade; ‘a comunicagio do Chefe de Localidade com © piiblico e as relagbes com outras entidades; 2) Assegurar as actividades protocotares do Chefe de Localidade ¢ de outras individualidades de nivel superior. 2.A secretaria comum da Localidade & ditigida pelo Chefe da Secretaria, © qual é nomeado pelo Governador Provincial. CAPITULO V Integragdo de estruturas do Governo Axtio0 65 (integragso de direcgées ou servigos) 1. Quando varias direcgées ou servigos do Estado con- corem na implementagdo de politica estatal numa érea afim, podem ser utilmente integrados total ou parcialmente de forma a elevar a sua eficacia e reduzir desperdicio. 2.A integragdo de estruturas do Governo Provincial e Distrital € proposta, para deciso do Conselho de Munistros, pelo Ministro que superintende na fungao piblica © a administago local do Estado, ouvido ou sob proposta do respectivo Governador Provincisl. ARTIGO 66 (Tareas no permanentes) As acces pontuais, de médio e longo termo, que no Justifieam a ctiagio de estruturas orgdnicas permanentes sio realizadas pelas secretarias provinciais © distritais que para tanto utilizario recursos préprios, disponiveis em outras instituig6es ou contratados especificamente para tal acco. CAPITULO VE Coordenagao entre escalées locais ARniGo 67 (Conselnos de Coordenagio) 1. Com vista a realizar a coordenagio entre as autoridades administrativas dos diversos escaldes territoriais os conselhos de coordenacio reiinem-se ao nivel do Posto Administrativo, do Distrito ¢ da Provincia, 2. Os conselhos de coordenagio tém como objectivo organizar a articulagio, coordenagio entre as actividades realzadas a diversos niveis, difundir experiéncias tteis © promover o funcionamento coordenado dos drgios locais do Estado. 244—~(24) 3..0s conselhos de coordenagio tém a seguinte com- posigto: 12) Ao nivel do Posto Administrative, o Conseiho de Coor- denagdo & composta pelos chefes de localidade, 4) Ao nivel do Distrito, © Conselho de Coordenagio & composto por membros do Governo Distrital pelos chefes de Posto Administrativo; ©) Ao nfvel provincial, 0 Consetho de Coordenagao & composto por meinbros do Governo Provincial © pelos administradores distrtais, 4.05 conselhos de coordenagio obedecem a seguinte periodicidade: <) Bimensal, 0 nivel do escaldo do Posto Administrativo; by Trimestral, an nivel do distrito; ) Semestral, aa nivel da provincia, 5.05 conselhos de coordenagio so presididos pelo diri- gente do Grglo local do Estado do respectivo escalio © o seu secretariado ¢ assegurado pela seeretaria do respectivo drgio. 6, Podertio participar como convidados no Conselho de Coordenagio entidades ou personalidades que o ditigente do regio local entender em razko da matéria TITULO IV Funcionamento dos érgéos locais do Estado AxTIGO 68 (Tipo de sessve8) Os govemnos locais realizam sessGes ordinérias © extra ordinérias. ARmiG0 69 (Bessdes ordinérias) 1, As sesstes crdindrias dos governos provincisis reali- zam-se de quinze em quinze dias. 2.As sessdes ordingrias dos governos distritais realizam-se uma vez por més. 3.Compete ao dirigente do governo local fixar os dias € horas das sessGes ordinérias. ‘Agtico 70 (Seesdes extrsordinérias) I.As sessOes extraordindrias realizam-se sempre que as necessidades de servico o exigirem, 2VAS sessbes extruordinérias 18m lugar por decisdo do dirigente do govemo tocal, 3.Da convocatéria devem constar, de forma especificada, 0 assunfos a tratar na reunio. ARtig0 71 (Convocagdo das sessses) Assesses so convocedes pelo ditigente do governo local ‘Arrigo 72 (Buragio das sees6es) ‘A. duragio das sessies dos governos locais & fixada no seu Regulimento interno. 1 SERIE — NUMERO 23 ARTIOO 73, (Direcg80 des sessdes) 1. Assesses slo diri local, 2.0 dirigente do governo local pode convidar qualquer entidade ou personalidade participa nas sessbes do governo local em fungdo da: matéria. AnTi00 74 (Secretério) 1.0 Secretétio do Governo ¢ designado pelo dirigente do Governo Local sob proposta do Secretério Permanente, 2,0 Secretério deve garantir 0 secretariado das sesstes, lavrar e subscrever as respectivas dctas, que serio também assinadas pelo dirigente do governo local e assegurar 0 expediente. 3.Nos seus impedimentos ou auséncias, 0 Secretério do Governo deve propor o seu substitute das pelo dirigente do governo Antico 75 (Substitulgho de directores) Os pedidos de auséncia ou dispensa as sess6es do governo local devem ser solicitados previamente a0 respectivo diri- gente com indicagdo expressa dos motivos. Antigo 76 (agenda) 1.A agenda de cada reunito 6 estabelecida pelo do governo local 2.A agenda deve ser entregue « todos 0s membros com 1 antecedéncia de, pelo menos, quarenta ¢ oito horas sobre a data da reuniio. igente ‘Agno 77 (Ohjecto das detiberagoes) S6 podem ser objecto de deliberagio os assuntos incluldos na agenda da reuniio, salvo se, tratando-se de reunito ordindei © dirigente do governo local reconhecer a urgéncia de detibe- raglo imediata sobre outros assuntos. Arnico 78 (Acta da reuntdo) 4, De cada reunido, serd lavrada acta que conterd um resurmo do tudo 0 que nela tiver ocorrido, designadamente, a data © 0 local da reuniio, os membros presente, os assuntos apreciados &.28 deliberagdes tomadas. 2. AS actas so lavradas pelo Secretsrio © submetidas & aprovagio dos membros no inicio da reunido seguinte e assi nadas, aps a aprovagio, pelo dirigente do governo local pelo Sectetério, 3.Nos casos em que.o governo local assim o delibere, acta serd aprovada, em minuta, no fim da reunido. a que disser respeito. Arrigo 79 (Regulamento Intemno) 1.0 governo local aprova o seu regulamento interno, 10 DE JUNHO DE 2005 2.0 regulamento interno do governo local deve respeitar os seguintes principios fundamentais: 2) principio da legalidade, nos termos do qual © go- verno local desenvolve a sua actividade em estreita obediéneia & Consttuigdo e as demais leis; +5) O principio da especialidade, em conformidade com o qual © Governo local s6 decide no Ambito da sua competéncia © para a realizagio das suas respec- tivas atribuigoes; ©)0 principio da participagio dos particulares © das comunidades, que implica existiem mecanismos de consulta as comunidades locais; 4) O principio da publicidade, que determina serem as deliberagdes © decisies do governo local objecto da divulgagdo adequadas 20 seu efectivo conhe- cimento pelos potenciais destinatérios. 3.Os regulamentos internos do governo local, em con- formidade com os prineipios fundamentais definidos no ‘nero anterior, devem integrar normas relativas s seguintes rmatérias: 4@)A substituigio dos membros do governo local; 'b) Areunido do governo local em sessio ordinéria e extraordindria; OVA duragio das sessbes; 4)A organizagio dos periodos das sessdes; 20 uso da palavra nas sessdes; DAs deliberagies; 8) A elaboragio das actas das sessbes ¢ 0 seu conteddo; 1) A indumentéria; AVA publicidade das deliberagies do governo local; DA apresentagdo de sugestOes, queixas, reclamagies e petigdes pelos particulares e comunidades e os termos em que pode ser objecto de apreciagio pelo governo local; J) A aprovagdo de alteragdes e entrada em vigor do regulamento interno do governo local. TITULO V Relacionamento capituLo UNICO Relacionamento entre érgaos centrais e locais do Estado Agnico 60 (Rolagées entre os érgdos centrals e 08 rgfos locals do Estado) As relagdes entre os drgios centraig e os Grgios locais do Estado desenvolvem-se com a observincia dos principios de unidade, hierarquia € coordenagdo institucional. Agnigo 81 (Relagdes entre directores provinciais, Ministros e outros ‘dirigentes do aparelho de Estado central) 1..Na realizagiio das suas actividades, os directores pro- vinciais observam as orientagdes técnicas © metodoldgicas dos Ministros ou outros dirigentes do aparetho de Estado central, que superintendem nos respectivos sectores, ramos. ‘ow reas de actividades 244—~(25) 2.No process de aprovagio ‘da orginica dos governos provinciais ¢ distritais € definida a drea de responsabilidade de cada director © os érgio0s do aparetho central do Estado superintendentes. 3.0s dirigentes dos. rgios centrais enviam, no principio de cada ano, aos governadores provinciais um documento de orientagio para as actividades sectoriais a realizar na Provincia, na qual constem: @) As orientagdes de estratégia para as actividades do sector; 6) Aavaliagio da situagio; ©) As priticas e recomendagies titeis, tendo em conta as experiéncias realizadas em outras provincias. 4.05 ditigentes dos érga0s do aparetho central do Estado, exercem a superintendéncia na sua érea de actividade, em relagio. 20 aparelho local do Estado, competindo-thes nomeadamente: 4) Organizar a difusio das normas vigentes; 5) Emitir instrugées téenieas ¢ normas de execusio; nciar apoio técnico e assessoria sempre que ada; 4) Verificar a conformidade da actividade realizada pelos sectores locais correspondentes com a lei e regu laments; €) Realizar inspeegdes e emitir julzos de valor sobre © desempenho do érgio local; J Propor a substituigo ou requalificagdo do pessoal; 2) Organizar acgies de formagio e actualizagio. 5..0s ditectores provinciais e os chefes dos servigos provinciais elaboram um relatério trimestral enderegado a0 ‘Ministro que superintende no respectivo sector, ramo ou érea de actividades. Esses relatrios devem ser previamente apro- vados pelo Govemador Provincial. 6.0s dirigentes dos érgios centrais avatiam 0s relatérios recebidos dos dirigentes dos drgios locais € tomam as deci- ses correspondentes, ordenando a anulac3o ou correcgio de actos que se demonstrem ilegais ou desconformes com as regras téenicas da actividade. TITULO VI Unidades de prestagao de servigos publicos CAPITULO 1 Criagéo ‘Anno 82 (Detinigao) Para efeitos do presente Regulamento as unidades de prestacto de scrvigos piblicos sio instituigdes criadas pelo Estado com 0 objective de produgio de bens ou servigos para a satisfagio das necessidades bisicas das populagoes, nos escaldes territoriais de provincia, distrto, posto admi- ristrativo, localidade e povoagao. ‘Awrico 83 (Cringtoy 1. Compete a0 Governador Provincial ¢ a0 Administrador Distrital criar unidades de prestacio de servigos pablicos a0 nivel provincial © distrtal, respect 244-26), 2.Na criagto de unidades de prestagilo de servigos pabli- cos, sempre que possivel, o dirigente do governo local deve promover parcerias e envolvimento do sector privado associagdes. CAPITULO IT Regras de orlentagso © apolo ‘Awrico 84 (Principio de actuagéo) proceso de orientagdo e apoio as unidades de prestagio de servigos piiblicos ¢ feito com base nos principios da legalidade ¢ do papel regulador do Estado, devendo encorajar € promover a participagio do sector privado no desenvolvi- mento sécio-econdmico ao nivel local, Annoo 85 (Rogres de orientagto) Na orientaglo © apoio das unidades de prestagio de ser- vigos piblicos, compete as direcgSes € servigos provinciais © distrtais garantir, sob direogio dos respectivos directores, a: 4@) Execugio de planos e programas definidos pelos overnos locais; b)Execugio de planos e programas definidos para os sectores de actividades; ©) Orientagdo € apoio as unidades econémicas e sociais dos respectivos sectores de actividades. ‘Antigo 86 (Compotancies) Cabe a0 director provincial ¢ 20 chefe de servigo pro- vincial emitir directrizes para a implementago do programa, integragdo © controlo das actividades das unidades de pres- tagio de servigos pablicos, dos respectivos sectores de actividades, apés a tomada de conhecimento dos planos ¢ programas definidos, quer pelos Grgios do aparetho de Estado de escaldo superior, quer pelo Governo Provincial. Antico 87 (Prestagto do oontas) 1.As unidades de prestagio de servigos piblicos prestam contas trimestralmente aos directores ou chefes de servigos provinciais e distritais sobre as suas actividades no fim de cada ano, 2.No fim de cada ano econdimico 6 realizado o balango de actividades das unidades de prestagdo de servigos pablicos, (© qual deve dar entrada no Governo Provincial até 31 de Janeiro do ano seguinte. CAPITULO IIL Instrumentos de orlentagéo Annico 88 nstrumentos) Na orientagio e apoio as unidades econémicas, as direc- 0es e servigos provincinis e distritais actuam com base nos Seguintes instrumentos de gestho administativa: 4) Programa Quinquenal do Governo; +6) Planos sectoriais de desenvolvimento; ©) Planos estratégicos provinciais )Planos de desenvolvimento distrtais; I SERIE — NUMERO 23 @) Planos € programas definidos pelos drgtos de esealdo superior e pelo respective Governo Provincial; ‘DDirectrizes ¢ instrugdes teagadas pelas proprias diree- (gdes € servigos provinciais e distrtais, Agno 89 (Tranamissdo de orientagdes @ dlrectrizes) 1, Para garantir o cumprimento das suas fungdes de orien- tagio © apoio as unidades de prestagdo, de servigos piblicos, as direogSes ¢ servigos podem emitir as seguintes instrugdes: 42)Mandar aplicar metodotogias mais eficientes ¢ eficazes para © cumprimento das actividades incumbidas as unidades econémicas ¢ sociais; erros © falhas técnicas detectados durante as visitas de trabalho ¢ através de anise dos relatérios ¢ outsas informagSes das unidades ©) Orientar as unidades econémicas ¢ sociais no sentido de realizarem acgGes de capacitacdo para melhoret © desempenho. 2.4 transmissio de orientagdes © ditectrizes para a reali- zagdo de trabalhos ¢ feita através de: a) Circulars; ) Despachos; ©) Ordens de servigo; 4) Visitas de trabalho; ¢) Realizagdo de sertinérios. ‘Antico 90 (Contedo) As instrugdes tragadas pelas dlreog6es e vervigos provin- ciais © distrtais devem conter, para além de outros pontos: 4a) Normas téenices; b) Actividades a executar; @) Prazos de realizagio de actividades, ‘Anno 91 (Boompanhamento) Compete as direcgdes © servigos provinciais e distrtais, sob orientagio dos respectivos dirigentes, no Ambito do acompanhamento ¢ controlo da execugio dos planos definidos superiormente pelos respectivos sectores de actividade: 4@) Divulgar 0 plano as unidades econdmicas e sociais ‘no prazo de um més apds a sua recepgio, por meio de seminérios ou reunides em que participem (8 responsdveis, acompanhados por técnicos das respectivas éreas; ) Fiscalizar a execueio dos planos de desenvolvimento sectorias através de visitas de trabalho e solicitagdo de relatGrios trimestrais sobre 0 desempenho das unidades econémicas e sociais, ‘riruLo vi Relacionamento dos érgéios locals do Estado com as autarquias locais CAPITULO I Artloulagsio ‘Anno 92 (Princip Na sua actuagio, os érgios locais do Estado respeitam a ‘autonomia, as atribuigdes e competéncias das autarquias locals, 10 DE JUNHO DE 2005 ‘ARTIGo 93 (Coordenagao) 1.0s érgios locais do Estado coordenam os seus planos, programas, projectos € acgdes com os drgios das aularquias locais compreendidas no respectivo terrtério, visando a rea- lizagio harmoniosa das suas atribuigdes © competéncias 2. Com a finalidade de coordenar acgdes especificas © programas de dimensio territorial comum, poderdo ser orga nizados encontros de coordenagao entre 0 rgio executivo Autérquico € 0 drgio local do Estado que abrange as éreas das autarquias locais compreendidas no respectivo territério. 3. Estes encontros tém caricter consultivo © em nenhum caso poderio por em causa as competéncias dos respectivos Grgios, devendo produzir memorandos de entendimento apro- vvados por ambos. ARTiGO 94 (Coordenagao em matéria de planeamento) 1.0s planos, programas e projectos dos érel0s locais do Estado € das autarquias locais visam realizar os interesses especificos das populagdes atender as necessidades dos respectivos.teritérios, sem prejuizo do desenvolvimento nacion: 2.As competéncias em matéria de desenvolvimento, que por lei sejam atribuidas aos diversos nfveis de administragao PAblica, so exercidas tendo em conta os objectivos © 05 Programas de acgio constantes dos planos de médio e longo prazos nacionais e, ainda, nos termos de execugio do plano econdmico € social a nivel central, local ¢ autarquico. CAPITULO It Cooperagao ‘Anrioo 95 (Parcerias) 1. Os 6rgios locais do Estado € as autarquias locais podem estabelecer entre si, sem prejuizo das suas compe- téncias respectivas, formas de parceria para melhorar a pros- secusdo do interesse piblico, nomeadamente no dominio da programagio © coordenagio da implementagio das politicas sectoriais nacionais e loeais do desenvolvimento, assim como para organizar a assisténcia técnica dos dreaos locais do Estado as autarguias locas. 2..No caso de 0 objecto da parceria incluir aegdes que possam beneficiar entidades privadas ou empresas ou institutos paiblicos, podem estes ser admitidos como partes contratantes. 3.Os contratos relatives a0 exercicio de competéncias rmunicipais ou dos 6rgios locais em regime de_parceria deverio estabelecer obrigatoriamente 0 mbdo de participagao das partes na elaboragio dos programas na gestio dos ‘equipamentos ou dos servigos pliblicos correspondentes, bem como os recursos financeiros disponiveis nos respectivos ‘orgamentos, para 0 efeito. 4. As parcerias podem ser estabelecidas nos dominios téenico € financeiro entre autarquias locais © Gregtos locas do Estado para a realizacio de empreendimentos de natureza sectorial do Ambito da competéncia de um érgio local do Estado ou dé uma autarquia focal 5 No estabelecimento de parcerias s6 serio considerados, (0s projectos ou actividades que no ponham em causa 0 interesse pablico e os planos directores autaquicos. 244—(27) Asmico 96 (Regime de delimitagao e coordenagao de actuagées) 1.0 regime de delimitagdo e de coordenagio das actuagdes do Estado e da administragdo autérquica, em matéria de investimento pablico nas autarquias locais, compreende: 1a) A identificagao dos investimentos piiblicos cuja exe- cugto cabe, em regime de exclusividade, as autar Quias locais; 1) A articulagio do exercicio das competéncias, em maté- ria de investimentos piiblicos, pelos diferentes niveis de administragdo, quer sejam exercidas em regime de exclusividade, quer em regime de colaboracao. 2.A definigio de éreas de investimento piblico, da respon- sabilidade das autarquias. locais no prejudica 0 cardcter unitério da gestio de recursos pela Administragio Péblica, nna pypssecugio dos fins comuns que Thes so impostos pela comunidade. 3.0 regime de delimitagao de competéncias que agora se estabelece no afecta a actividade das entidades privadas © cooperativas que actuem em qualquer dos dominios nele indicados, nem a colaboragio € 0 apoio que por parte das entidades pablicas thes possam ou devam ser prestados. ‘Amigo 97 (Competéncias préprias das autarquias locals) 1.As compettneias proprias das autarquias locals no inves- timento piiblico estio definidas no artigo 25 da Lei n° 11/ 191, de 31 de Maio. 2.0 investimento das autarquias locais nas éreas indicadas, ‘nos termos do ndmero anterior nio impede iniciativas de investimento nas mesmas areas por parte dos drgdos locais do Estado, que devem ser desenvolvidas em coordenacio com a autarquia interessada numa base de acordo prévio. Anno 98 (Atrbuigses comuns) © exercicio de competéncias em regime de colaboragio dos érgios locais do Estado com os érgios das autarquias Tocais seré feito nos termos de regulamento especifco CAPITULO ttt Apoio técnico Agno 99 (Colaboragdo téenica com as autarqulas locas) 1.08 6rgtos locais do Estado podem providenciar apoio téenico aos projectos de desenvolvimento econémico, social e cultural das autarquias locais e das suas empresas pablicas em resposta as solictagdes das autarquas locais. 2.0 apoio técnico ¢ estabelecido por um acordo eelebrado entre 0 representante do Estado no respectivo escalio © 0 Grgiio executivo singular da autarquia local ou sua empresa piblica ‘TiTULo vu Cidadania participagao CAPITULO 1 Consulta aos cidadéos Agrico 100 (Principlos gerals) 1. Os érgiios locais do Estado devem assegurar a particr pagio dos cidadios, das comunidades locais, das associagdes 244—(28) © de outras formas de organizagiio, que tenham por objecto a defesa dos seus interesses, na formagio das decisdes que les disserem respeito. 2.A consulta a0s cidadaos realiza-se através de reunito a criagio de comités comunitirios sobre qualquer assunto de interesse local. 3..0s Governadores Provinciais e os Administradores Distrtais determinam a composigio © funcionamento dos referidos comités tomando em conta as éspecificidades de cada escalfo tertorial 4. consulta &s comunidades locais rege-se por regras préprias constantes dos Capitulos Ia II do presente Titulo. ARrioo 101 Utilzagto de instalagses para efeitos civicos) 1.As instalagies dos érgfios locais do Estado podem ser utiliaadas para efeitos civicas por associngSes © sindicatos, 2.08 pedidos de utiizagio so feitos por requerimento dirigido a0s dirigentes do respective Grgio local Arrigo 102 (Principio da colaboregao dos érgéos locals do Estado com 8 particulares © as comunidades) 1.0s érgios locais do Estado devem actuar em estreita colaboragio com os particulares € as comunidades, assegu- rando a sua adequada participacio no desempenho da funga0 administrativa do desenvolvimento, cumprindo-Ihes, designa- damente: a)Prestar as informagdes e 0s esclarecimentos de que cearegam; ) Apoiar e estimular as iniciativas dos particulares e das comunidades, receber e considerar as suas sugesties ¢ informagies 2. Os 6rgios locais do Estado sto responsdiveis pelas infor- ‘mages prestadas por escrito aos articulares ou as comu- nidades, ‘Annico 103 (Desenvolvimento local participative) 1.05 planos de desenvolvimento distrital sio elaborados com a participagio da populagio residente através dos con- selhos consultivos locais e visam mobilizar recursos humanos,- rmateriais e financeiros adicionais para a resolugao de pro- blemas do distrto. 2.s programas de desenvolvimento local participative respondem as necessidades especificas do distrito ¢ com- plementam as previstas no Plano do Gaverno. 3. Os programas de desenvolvimento local. participative devern a) Estar em harmonia com o Programa Quinquenal do Governo, o Plano Econémico ¢ Social e o Plano Estratégico Provincial e complementi-lo nas ma: térias que sto de interesse especificamente distrtals ) Assegurar os meios para a sua execugdo através de recursos humanos, materis e financewos; ©)Comter indicadores que permitam avahar a confor midade ¢ cumprimento das poliucas piblicas € 0 nivel da sua execugio. I SERIE —NOMERO 23 CAPITULO I Comunidades Agnico 104 (Comunidades) ‘A comunidade local € 0 conjunto de populagdo e pessoas colectivas compreendidas numa determinada unidade de orga- nizagio territorial, nomeadamente provincia, distrto, posta administrativo, localidade & povoagio, agrupando familias, que visam a salvaguarda de interesses comuns, tais como a protecgao de sreas habitacionais, dreas agricolas, quer sejam cultivadas ou em pousio, florestas, lugares de importancia cultural, pastagens, fontes de dgua, ‘reas de caga e dé expansio. ‘AgTioo 105 (Autoridades comunitéras) 1.As autoridades comunitérias sfo as pessoas que exercem ‘uma ceria forma de autoridade sobre determinada comu- niidade ou grupo social, tais como chefes.tradicionais, secretirios de bairro ou aldeia © outros lideres legitimados como tais pelas respectivas comunidades ou grupo social. 2.0 reconhecimento das autoridades comunitéris & feito pelo competente representante do Estado ‘Aarigo 106 (Deveres em geral) ‘Sto deveres das autoridades comunitérias, em geral: 4) Divulgar as leis, deliberagdes dos érgiios do Estado € outras informagoes Gteis 3 Comunida ) Colaborar com os tribunais comunitérios; ©) Colaborar na manutengio da paz e harmonia social; @ Participar &$ autoridades administrativas e polic asinfracgdes cometidas e a localizagio de malfei- tores, esconderijos de armas ¢ reas minadas; @)Participar &s autoridades administrativas a exploragio, circulagdo ou comercializagio no licenciada dos recursos naturais tais como, madeiras, lenha, carvao, minérios © areias; D)Mobilizar e organizar as populagGes para a construgio © manutengio de poses, diques, aterros, valas de drenagem € irrigacio; #) Mobilizar e organizar as comunidades locais para a construgdo € manutengio, nomeadamente de salas de aulas © casas para professores, enfermeiros, casas de espera para mulheres grividas e para parteiras, centros de reabilitagio nutricional para criangas ‘mal nutridas, entre outras; |i) Mobilizar e organizir as comunidades locais para a construgo € manutengio de cemitérios; ') Mobilizar as comunidades locas para a construgio € manutengdo de vias de comunicagio e sua sinalizagio;, 4) Educar a populagio para a construgio de latrinas rmethoradas; Participar na edueaglo das comunidades sobre as formas de uso sustemtavel e yestio dos recursos naturais, meluindo a prevengio de queimadas ccontroladas, aga, corte de madeiras, lenha € carvi para fins comereiais sem autortzayio; 10 DE JUNHO DE 2005 1) Desenvolver medidas educativas preventivas de casa- ‘mentos. prematuros; ‘m) Sensibilizar as populagdes para se integrarem em parcelamentos de terrenos para.a producio agricola; n)Mobitizar as comunidades para a utilizagio de tracgo animal como meio de transporte, assim como a construgio ¢ utilizagio de canoas pela: populagio residente ma costa ou em lugares. préximos dos ris: ©) Mobilizar © organizar as comunidades para partici- pparem nas acgdes de prevengdo de epidemias tais como eélera, meningite, diarreias, maliria, doengas contagiosas, nomeadamente DTS, SIDA e tuber- culose, € ainda nas campanhas de vacinagio © saneamento do meio ambiente; 1) Mobilizar as populagdes para o recenseamento anual; 4) Mobilizar e organizar as populagBes para o pagamento dos impostos; 1) Mobilizar e organizar as comunidades para a cons- trugio.de mercados e feiras agro-pecusrias; 5) Mobilizar os pais ou encarregados de educagio para ‘mandar os seus filhos 3 escola; 1) Promover jogos e outras actividades recreativas de cardcter formativo © educativo das ering 1) Incentivar © desenvolvimento do desporto recreativo escolar. Arno 107 (Deveres em especial) Sto deveres dos chefes tradicionais e secretérios de bairro ‘ou aldeias os seguintes: a) Transmitir as comunidades as orientagdes das auto- tidades administrativas sobre lavouras. © outras formas de reparacdo dos terrenos para a agriculture, sementeiras, sachas, colheita © outras operagbes necessirias para aumentar os rendimentos “das cculturas 5) Mobilizar as comunidades para as acgdes de apoio 4 extensio rural, visando a melhoria dos métodos de produglo, o fomento agricola e pecuiio © a introdugio de variedades de sementes © espécies de alta’ produtividade e resistencia & seca e as doengas; ©) Instruir as populagdes sobre o uso da tracgo animal nna produgio agricola e afins; 4d) Colaborar na investigagdo sobre a histiria, cultura ¢ tradigées das comunidades focais,incluindo a culi- niria, misica, canto € dana © outras formas cculturais de recreagio; @)Educar as comunidades a participar condignamente nas ceriménias de celebragio das datas histéricas € nas festas tradicionais; ‘DAssegurar a preservagio ¢ desenvolvimento dos valo- res culturais das comunidades: 8) Informar as comunidades sobre a previsio de ocor- réncia de calamidades naturais, formas de pre- vengio € reparagao de prejuizos ¢ comunicar as autoridades.administrativas. do Estado. sobre os efeitos provocados por essas calamidades; ‘AyInformar as autoridades administrativas sobre a exis- téncia de epidemias, secas, cheias ¢ pragas; 244-129) ‘) Ajudar a idemtifcar situagoes de falta de emprego e promover as formas de auto-emprego, individual ou associstivo: JDApoiar as iniciativas locais de formagio profissional © promogio de iniciativas de criagio de emprego; &) Educar os cidadaos a promover 0 registo dos seus casamentos tradicionais, nascimentos e dbitoss 1) Mobilizar a populagio pars realizar actividades de Timpeza e saneamento do meio e educé-la sobre as melhores formas de preservacio do ambiente; ‘m) Orientar as comunidades para a criagio de animais de pequena espécie, visando a melhoria da sua dieta alimentar e rendimento. ‘Axrigo 108 (Diretos em geral) 1. Sio direitos das autoridades comunitérias em geal: 4a) Ser reconhecidas © respeitadas como representantes das respectivas comunidades locais; 6) Perticipar nos conselhos locai ©) Panticipar nas ceriménias oficiais organizadas local- ‘mente pelas autoridades administrativas do Estado, 2.As auloridades comunitirias sio consultadas nas questdes fundamentais que afectem a vida e 0 bem-estar da populagao 0 desenvolvimento integrado e harmonioso das condigdes de vids da comunidade local. ‘Agnioo 109 (Cireitos om especial) So direitos em especial dos chefes tradicionais ¢ secre- tarios do bairro ou aldeia: 4) Ostentar 0s simbolos da Repaiblica; 1) Usar fardamento; ) Receber um subsidio em razao da sua participagio na cobranga de impostos. ‘Arico 110 (Formas de organtzagdo das comunidades) 1. Sto formas de organizagio comunitria: «@) Consetho local; 6) Forum local; ©) Comités comunitérios: 4d) Fundos comunitérios. . Poderdo existir outras formas de organizagio definidas pelas respectivas comunidades ‘Anrico 111 (Conselho Local) © consetho local € um érgio de consulta das autoridades a administragao local, na busca de solugées para questies fundamentais que afectam a vida das populagdes, 0 seu bem-estar e desenvolvimento sustentavel, integrado ¢ harmo- nioso das condigdes de vida da comunidade local, no qual participam também as autoridades comunitéras. Aawtico 112 (Fécum toca!) © frum local € uma instituigéo da sociedade civil que tem como objectivo organizar-os representantes das comuni- dades e dos grupos de interesse locais para permitir que cles definam as suas prioridades. 244—~(30) Agrico 13, (Comités comunitérios) 1.0s comités comunitérios sio formas de organizagio das populagSes para permitir que as comunidades se mobilizem na idemtificagio © procura de solugdes'dos seus problemas, podendo encaminhar outras preocupagdes as estruturas per- finentes do sector piibico. 2, Os comités comunitérios poderio ser constituldos para, entre outras actividades, realizar a gestio da terra e outros recursos naturais, das escolas, dos. postos de sade © outras insttuigdes de natureza nic: lucrativa de Ambito local. ‘Anmico 114 (Fundos de desenvolvimento comunitirioy 1. Por iniciativa propria, comunicada 20 Chefe: do Posto Administrativo, as comunidades podem ctiar fundos de desenvolvimento comunitério vocacionados para interesses proprios das respectivas comunidades. 2.A comunicagio deve incluir a indicagio da data da decisio, a relagio dos participantes & reunido © os objectivos do Fundo, 3.0 fundo considera-se constitufdo para todos os efeitos legais a partit do momento do registo na sede do Posto Administrative, 4.0 registo faz-se em livro proprio ¢ 0 seu extracto é transmitido a0 Administrador Distrital que mantém actualizado © cadastro dos fundos. 3.05 fundos de desenvolvimento comunitério podem receber financiamento de fundos préprios das comunidades, de fundos a estas aribufdos por lei e de qualquer entidade nacional ow estrangeira, devendo, neste dltimo caso, ser 0 facto comunicado a0 Chefe do Posto Administrative. CAPITULO mI Articulagéo dos érgéos locals do Estado com as comunidades secgiot Reges comune ‘Antigo 115, (Principion gerate) 1.0s Grgios locais do Estado, no desempenho das suas fungdes administrativas, articulam com as autoridades comu- nitérias, observando estritamente a Constituiglo, as leis € 0 regulamentos sobre a matéria. 2.A articulagdo referida no némero anterior visa a auscul- tagtio des opinides sobre a melhor maneira de mobilizar Corganizar a participagio das comunidades locais, na concepsto © implementagio dos programas econdmicos, sociais € cul- turais, em prol do desenvolvimento local. ARmiCo 116 (reas de artioulegio) Sto objecto de articulagio entre os Srgios locals do Estado © as Autoridades Comunitérias as actividades que concorram para a consolidagio da unidade nacional, produgdo de bens materiais © de servigos com vista a satisfagio das necessidades bésicas de vida e de desenvolvimento local, nomeadamente: 4a) Paz, justiga € harmonia social; by Recenseamento e registo das populagdes; 1 SERIE —NOMERO 23 ©) Educagio efvien ¢ elevagdo do espfrito patristico; 4) Uso © aproveitamento da tera ©) Emprego: JD Seguranga alimentar; 8) Habitagdo propria; 4 Satide pai 1) Educagio e cultura; Meio ambiente; ky Abertura e manutengio de vias de acesso. ‘Agnigo 117 (Participagio @ conaulta comunitéria) 1.A participagdo e consulta comunitiria é feita através dos conselhos locais dos niveis de: ©) Localidade; «) Povoagio. 2.0 Administrador Distrital 6 0 responsével pela insti- tuctonalizagio dos consethos locais dos nfvels distrtais inferiores. Antigo 118 (Prineiplos de Constituiglo) 4. Integram 05 conselhos locais, as autoridades comu- nitérias, 05 representantes de grupos de interesse de natureza econdmica, social e cultural escolhidos pelos conselhos tocais ou férum de escalto inferior em proporgio da populagio de cada escalio territorial 2.0 dirigente de cada Srgio local pode convidar perso- nalidades influentes da sociedade civil a integrar o consetho local, de forma a assegurar a representacio dos diversos actores © sectores. 3.Deve ser garantida uma representagdo da mulher riunca inferior a 30%. ‘Agrioo 119 (Composigto) 1.0 Conselho Local de Distrito € composto por um rdmero minimo de trinta e um méximo de cintquenta pessoas. 2.0 Consetho Local de Posto Administrative € composto por um minimo de vinte e um maximo de quarenta pessoas. 3.0 Conselho Local de Localidade € composto por um minimo de dez ¢ um méximo de vinte pessoss ‘Arnico 120 (Perlodleldade das rounises) 1.08 consethos locais de Distrito, de Posto Administrativo € de Localidade deve reunir pelo menos duas vezes por ano. 2. A primeira reunito anual, a ter lugar durante o primeiro trimestre do ano, deve apreciar 0 relatério de implementagio dos planos do ano anterior aprovar © plano do ano corrente. 3.A segunda sessio reine no terceiro trimestre de cada ‘ano para fazer 0 balango dos planos em implementagto, 4. Outras reunites poderdo:ser estabelecidas pelo respective ‘conselho para tratar assuntos de interesse local. 10 DE JUNHO DE 2005 ‘Arigo 121 (esa) 1.0s consethos locais de Distrito, Posto Administrative € Localidade tm uma Mesa com a responsabilidade de presidir As respectivas reunides. 2. Em cada escalio territorial, a Mesa € composta pelo dirigente do Grgio local e por dois vogais escothidos pelo respectivo conselho dentre 0s seus membros. secchon Rogras especticas ‘ARTiGo 122, (Consethos locals) 1. Sao fungdes do conselho local: @) No dominio civico: educagio cfviea € patristica, convivéncia € justiga social; b) No dominio social: sade piblica, educagio, cultura € solidanedade; ‘No domfnio econémico: a seguranga alimentar, aber- tura ¢ manutengio de vias de acesso, fomento de produgao e comercializagio agricola ¢ pecuéria, comércio, indistria e outras oportunidades para 0 cemprego © negécios locais; 4) No dominio dos recursos naturais: uso © aproveita- mento da terra, recursos hidricos, florestas, fauna bravia e meio ambiente 2.88 fungdes dos conselhos locais incluem as seguintes tarefas: 4) Recolher © transmitit as autoridades competentes as ‘opinides € preocupagdes das comunidades locais cm relagdo 20s problemas do desenvolvimento, a prestagdo de servigas piblicos e a qualidade da administragio local; +) Colaborar com as autoridades distrtais na divulgagio dda informagio relevante a0 desenvolvimento local © assegurar a sua transmissio as comunidades locais do distrito; ©)Participar no processo de preparago, implementagio € controlo dos planos estratégicos provinciais. € planos distritais de desenvolvimento, ¢ apreciar felatérios sobre a planificagio, destacando a qualidade de pavticipagio das comunidades locais € dos grupos de interesse do distrito; d)Apreciar e dar parecer sobre 3s propostas dos Planos Distritais de desenvolvimento; ©) Apreciar © dar parecer sobre as propostas do Plano Econdimico e Social ¢ do Orgamento; J Propor ou apreciar propostas de criagio de fundo distrtal de seguranca alimentar e desenvolvimento; 2) Aprovar o plano de actividades e o respectivo rela6rio de prestagio de contas da geréncia do desenvol- vimento distal; 1h) Apreciar e dar parecer sobre os planos ¢ as propostas de projectos das organizagdes nio-yovernamentais ‘que pretendam promover 0 désenvolvimento local © acompanhar a sua implementagao; 12) Apreciar as propostas de investimento privado © de concessies de exploragio de recursos naturats, do direito de uso © aproveitamento da terra; J)Promover a mobilizagio ¢ organizagio da participagio da populacio na implementagio das iniciativas de desenvolvimento local. 24631) TITULO IX Plano, orgamenta e patriménio caPiruLo1 Disposigées financeiras e orgamentais secgaot Elaboragdo dos pianos AgniGo 123 (Plano provincia) 1.0 plano provincial & um instrumento que assegura 0 desenvolvimento global da provincia, o potencial especifico de cada distrito © a integragio exonsmica nacional. 2.0 plano provincial € a base para a elaboragdo do orga mento provincial. ‘Armigo 124 (Plano distal) 1.0 plano distrital € 0 instrumento principal do desen- volvimento econémico, social ¢ cultural da Repaiblica de Mogambique. 2.0 plano distrtal deve ter actividades especiticas por reas priortérias © por postos administrativos. 3.0 plano distrtal € a base para a elaboragio do orga mento distital ‘Agrico 125 (Elaboragao © aprovaglo dos plancs) 1. Compete especialmente aos 6rgaos loeais, a elaboragto © a aprovagio dos planos de desenvolvimento local, planos de ordenamento do territrio ou dos planos de estrutura, gerais © parciais, de urbanizagao e dos planos de pormenor, dentro dos limites fixados pela lei 2.A planificagio tem por base: a) AS orientagdes metodolégicas € as prioridades nacio- nais definidas pelo Governo; b) As prioridades especiticas definidas pelos Governos Provincial e Distrital; 6)A especificidade © as potencialidades do distrto: AS necessidades priortirias © espectficas da popu- lagio do distrito, seus postos administrativos: © locatidades. 3. No processo de elaboragdo dos planos_ provincial distrital deve-se observar a mefodologia © as normas estabe- lecidas sobre a planificagio participativa, de forma a assegurar participagio comumitiria em todas as fases até a sua implementagao. 4. aprovagio € 0s prazos de submissao das. propostas de planos provincial ¢ distrtal devem observar as normas € regras estabelecidas a nivel nacional. stegion labora, gosto © publidade do oreamento ‘AxTGo 126 (ogime financeiro) No que concerne & programagio, gestiio, execugl0 e con- trolo interno do Orgamento do Estado, os Srgios locais do Estado regem-se pelas normas do Sistema da Administragio Financeita do Estado (SISTAFE), 244—~32) ‘Agnigo 127 {@rgamento) 1.0s 6rgios locais do Estado, nos escalbes provincial © distrtal, sio dotados de orgamento. proprio, 2.As dotagdes orgamentais para o Posto Administrative © Localidade sto estabelecidas no orgamento do. Governo ARTIGO 128 (Detinigso) 1,0 Orgamento do Estado para a provincia ou distrito & © docuthento em que estio previstas as receitas a arrecader e finadas as despesas a realizar num determinado exereicio econdni 2.0 Orgamento do Estado para a provincia ou distrito tem por objecto a prossecugfio da politica econémica e financeira de competéncia central, delegada nos respectivos escaldes territoriais, bem como a prossecuciio dos interesses © competéncias proprias na realizagio de tarefas nacionais € na realizagio de actividades de interesse local ‘Agnigo 129 (Elaboragto da proposta de oreamento) 1.0 Governador Provincial ¢ Admifistrador Distrtal dirigem a preparagio ¢ elaboragio da proposta de orgamento do Estado para 0 respectivo esealio. 2.As propostes de orgamento deverio ser justificadas em fungiio do desempenho do érgio local do Estado nos seus diferentes sectores, ramos ou éreas de actividades. 3.Na preparagio ¢ elaboracio da proposta do oramento do Estado, 0 governo local deve ter em conte a planifica- go adoptada nos planos econdmicos e socials de escaltes, superiores. 4, Na elaboragdo da proposta orgamental, os dirigentes acima referidos tém em conta os planos anuais de actividades do respectivo escalo, cuja aprovagio deve ser precedida de consultas no quadro do ciclo anual de planificagio local participativo. 5. As propostas so comunicadas aos membros dos reapectivos governos locais até quinze dias antes do inicio da sesso consagrada & sua discussio. ‘Antigo 130 (Envio das propostas de orgamento) Os érgios locais do Estado submetem as entidades com- petentes do Subsistema do Orgamento do Estado as propostas de orgamento referidas no artigo 128 do presente Regulamento. ARTIC 131 (Publildade) |. Decorridos quinze dies apds aprovagio, 0 orgamento dos Srpios locais do Estado fica & disposi¢io dos particulares interessados para consulta dentro do horério normal de fun- cionamento dos sertigos, em local de fécil acesso a0 piiblico; no edificio sede do Srgio local do Estado, 2.0s governos Provincial ¢ Distrtal recorrem aos meios de comunicagio social mais apropriados para, periodicamente,, informar © piblico sobre a execugio orgamental ‘Arrigo 132 (Execugio orgamental) 1.08 governos provincia e distrtais arreeadam as receitas, e realizam as despesas em conformidade com os planos ¢ corgamentos aprovados. LSERIE — NUMERO 23 2. Cada érgi0 ow instituigio’do Estado a nfvel local, faz 4 execugdo financeira do respective orgamiento Anica 133 (Fontes de financlamento) As fontes de financiamento do Orgaimento do Estado nos escaldes provincial © distrital sio as seguintes: 4a) Transferéncias ou dotagdes orgamentais provenientes dos fundos centrais para as despesas correntes ou de capital a realizar num determinado exercicio econsmicos 1b) Receitas fiscais consignadas; 6) Taxas cobradas pelas licengas e servigos prestados ‘pelo aparelho do Estado'ao nivel locals ) Donativos provenientes, nomeadamente de entidades do sector privado, organizagdes no governamentais ‘ou de eooperagto internacional, ARGO 134 (Recetas) Constituem teceitas dos érglos locais do Estado. nos escaldes provincial © distrtal: 12) Os impostos cotectados a nivel provincial ou distital ou percentagens destes, 4)0 rendimento dos bens méveis ¢ iméveis do Estado sob gestio do Governo Provincial ou Distrital; ©) As taxas por licengas concedidas da competéncia do Governo Provincial ou Distrital; ) As taxas ou tarifas resultantes da prestacdo de servigos sob administragio do Estado a nivel provincial ow sti 4) Outras taxas determinadas por tei Anrioo 135 (Recetas do orgamento do Estado no dletrito) -Constituem receitas do distrito as taxas relativas a: 4) Utilizagio do patriménio pablico sob gestio do distrito; 5) Ocupagto ¢ aproveitamento do dominio péblice aproveitamento de bens de utilidade pabsica; ¢) Pedidos de uso € aproveitamento da terra nas dreas cobertas por planos de urbanizagio: ) Loteamento € execugo de obras particulares; ¢) Reatizagio de infra-estruturas simples; A) Ocupagio da via publica por motivo de obras e ut zagio de edifcios; ) Exercicio da actividade de negociante € comércio a titulo precério; 1h) Ocupagao € utilizagio de locais reservados nos mer- cades © feiras; 2 Autorizagto de venda ambulante nas vias ¢ recintos pablices; J Aferigio ¢ conferigio de pesos, medidas ¢ aparelhos de medigio; 4 Autorizagio.para o emprego de meios de publicidade destinados @ propaganda comercial; 1) Licengas de pesca artesanal maritima e em Aguas interiores; ‘m) Licengas turisticas nos termos de legislagio espectticas 1n) Livengas para a realizagio de espectaculos piiblicos; 0) Licengas de caga € abate; 10 DE JUNHO DE 2005 p) Licencas ¢ taxas de velocipedes com ou sem motor, 4) Estacionamento de veiculos em pargues ou outros locais a esse fim destinados; 17) Utilizagdo de quaisquer instalagies destinadas 20 conforto, comodidade ou recreio pablico; 8) Realizagiio de enterros, concessio de terrenos © uso de jazigos, ossérios € de outras instalagées em cemitérios. 2.Constituem ainda receitas do distrito as taxas ¢ tarifas, Por prestagio dos servigos, nos casos em que os érgios da administragdo pablica do distrito tenham sob sua adminis- tragio directa a prestagio de determinado servigo piiblico, ‘nomeadamente: 4) Abastecimento de gua; +b) Fornecimento de energia eléct 6) Utilizagio de matadouros; 4) Recolha, depésito € tatamento de residuos s6lidos de particulares ¢ instituigdes, em especial, os dos hhospitais € outros t6xicos; ©) Ligagio, conservagio € tratamento dos esgotos; A Utilizacao de infra-estruturas de lazer e gimno-des- portivas; 8) Utilizagao de latrinas pablicas; ‘hy Transportes urbanos de pessoas € mercadorias; ‘)Construgio € manutengao de arruamentos privados, J) Limpeza e manutengao de vias privadas; 4 Utlizacdo de tanques carracicidas; D Registos determinados por ei. 3. Compete ao Governo Distrital fixar os valores das taxas € tarifas a que se refere o nmero anterior. 4.0s fundos da dotagio orgamental referidos no artigo 127 do presente Regulamento sio transferidos para tesouratia do distrito, 5.0s fundos de comparticipagio em receitas fiscais serio ebitados automaticamente pelo distrto permitindo aos érgios Central © provincial operar o importe ja deduzido. 6.0s fundos da receita distrital sio depositados na res- pectiva tesouraria, devendo ser apresentados os balancetes mensais de execusio orcamentil, por receita € despese, a0 Sreio que superintende 0 subsistema orgamental do escalio superior. 7.03 fundos externos © as doagdes deverdo ingressar na tesouraria distrital,em conformidade com os acordos ou me~ morandos. assinados. ARTIGO 136 (Receltas do Orgamento do Estado na provincia) 1.Além das dotagdes do Orgamento do Estado, constituem receitas da provincia as taxas relativas a 4) Unizagio do patriménio piblico; +b) Uso e aproveitamento da terra previstas na Lei de Terras © seu Regulamento; 1) Ocupagio © aproveitamento do dominio. piblico aproveitamento dos bens de uiilizagio piblica; A) Licengas para estabelecimentos-industriais de pequena dimensio; 2) Licengas de pesca semi-industriat; D Livengas comerciais para venda a grosso, comércio eral, venda a retalho, prestagio de servicos agente comercial; #) Licengas de concessies de produgio ¢ distribuigio de energia eléetrica de baixa e média tensio; +n) Outras taxas definidas por tei. 244—(33) 2. Compete a0 Governo Provincial fixar os valores das taxas a que se refere 0 nimero anterior. ARni00' 137 (Despesas) 1.As despesas dos drgtios locais do Estado compreendem despesas correntes © despesas de capital 2. Sio despesas correntes as que se destinam ao custeio da actividade corrente do governo local e seu aparelho, nomea- damente salérios e bens ¢ servigos. 3. Sio despesas de capital as que implicam alteragio do patrimgnio incluindo os respectivos activos & passtvos finan- eeiros. AARTICO 138. (Onformagéo ¢ consuita) Sio objecto de informagio © consulta aos conselhos locals: 4) A proposta de plano © orgamento dos drgias locais do Estado; 1) prestagdo de contas sobre @ execueio do plano & ‘orgamento Anno 139 (Consuita dos processos de concessio de servigos publicos) Os processos de concessio de servigos piiblicos pelos )A articulagio do exercicio das competéncias em ma- ‘éria de investimentos pablicos pelos diferentes niveis de administragio, quer sejam exercidas em regime de exclusividade, quer em regime de colaboragto. 2. A definigio de reas de investimento piblico da res- ponsabilidade dos érgios locais nio prejudica 0 caréeter unitério da gesto de recursos pela Administragio Publica, na prossecugtio dos fins comuns que The sio impostos pela comunidade, 3.0 regime de detimitagio de competéncias néo afecta a actividade das autarquias locais, empresas e insitutos piblicos e entidades privadas que actuam em qualquer dos dominios rele indicados, nem a colaboragio ¢ 0 apoio que, por parte das entidades pablicas, possam ou devam ser prestados, ARTIG0 145 (Competéncia reguiamenter) Compete a0 Governo Provincial a aprovagio de normas especificas © regulamentos gerais relativos 3 realizagio de investimentos pdblicos e respectiva fiscalizagio, sem prejuizo do exercicio da competéncia regulamentar prépria dos rgios centrais © das autarquias locais. Arno 146 (Articulagto com o sistema de planeamento) 1.As competéncias de investimento piblico que por lei sejam atribuidas aos diversos niveis de administragio sd0 exercidas tendo em conta os objectivos e programas de aegdo constantes dos planos de médio ¢ longos prazos ©, ainda, nos termas dos planos anuais reguladores da actividade da administragéo local. LSBRIE~ NOMERO 23 2. Compete 208 rgios locais a delimitagio & aprovagio de éreas priortérias de desenvolvimento urbano ¢ de cons- ‘rug, com respeito pelos planos nacionais, pelos planos autrguicos e pelas politicas sectoriais de Ambito nacional 3.A competéneia referida no mimero anterior é exercida com observincia das normas nacionais para 0 efeito, nomea- damente sobre ordenamento do territério, ‘TITULO X Regras comuns de.gestéo e controlo administrativo nos érgaos locais do Estado CAPITULO 1 Disposigées gerais ‘Agnico 147 (Estilo de trabaino) 1.0 governo local mobitiza todos 0s cidadios, empresas € associagdes, a participar na realizaga0 de objectives de planeamento € desenvolvimento do tertitério, 2.0 governo local encoraja iniciativas de outros érgios ppablicos, privados e associativos para a realizagdo de fungbes de interesse piblico, combinando diversas formas de inter- vengio piblica, privada e associativa criando facilidades 08 parceiros interessados na prestagio de servigos. AARTIOD 148, (Informagéo do particular © da comunidede) 1. 0s particulares € as comunidades locais tém o direito de serem informados pelos érglos.locais do Estado, sempre que © requeiram, sobre as petigbes em que sejam directa- mente interessados, assim como conhecer as resolugbes definitivas.. 2. As informagdes @ prestar abrangem a indicagio do servigo onde a petigdo se encontra, os actos © diligéncias Praticados, a8 deficitncias a suprit pelos. interessados, as Aecisdes adoptadas e outros elementos solicitados. 3.As informagbes solicitadas ao abrigo deste artigo serto formecidas no prazo méximo de 10 dias. caPITULO 1 Reclamagdo e recurso administrativo das decises dos érgios locais do Estado secchot Principios gorais ARtigo 149 (Prineipko de impugnego) 1, 0s particulares tém o direito de solicitar a revogagto ou a modificagio das decistes administrativas tomadas pelos Srgtios locais do Estado, nos termos regulados neste diploma, 2.0 direito reconhecido no nimero anterior pode ser exercido, mediante: 4@) Reclamagio para 0 autor do acto ‘administrativo; )Recurso para 0 superior hierdrquico do autor do acto ‘ou pars o delegantes €) Recurso para 0 Srgio que exerga poderes de superintendéncia sobre 0 autor do acto. ‘Awnigo 150 (Fundamentos da impugnagto) Salvo disposigio em contrio, as reclamagGes e os recursos podem ter por fundamento a ilegalidade ov a inconveniénci da decisdo administrative impugnada, 10 DE JUNHO DE 2005 244135) Agniao 151 (Legitimidade) 1.Tém legitimidade para reclamar ou recorrer os titulares de diteitos subjectivos ou interesses legalmente protegidos ue se considerem fesados pela decisio administrativa 2.Consideram-se dotados de legitimidade para a protecgio de interesses difusos, isto é de interesses juridicamente reconhecidos a favor de uma pluralidade de pessoas: 4) Os particulares ow comunidades a quem a actuagio administrativa provoque ou possa. previsivelmente provocar prejuizos relevantes em bens fundamen- tnis como a saide publica, a habitagio, a educacio, © patriménio cultural, o ambiente, a qualidade de vida, a laicidade, 0 uso e aproveitamento da terra ea propriedade; 4) 0s residentes na cireunscrigio. em que. s¢ localize ‘algum bem do dominio piblico do Estado. 3.Para defender os interesses difusos de que sejam titulares, os residentes em determinada circunscrigio t8m legitimidade as associagdes dedicadas a defesa de tais interesses, as comunidades © os drgios autirquicos da respectiva dea secgaon Da reclamapto @ dos recursos administativas Ane 152 (Reclamagio) 1. Pode reclamar-se de qualquer decisio administrativa tomada por érgios locais do Estado. 2. Nio é possivel reclamar da decisio administrativa que decida a anterior reclamagio ou recurso administrativo, salvo com fundamento em omissio de pronincia 3.A reclamagio deve ser apresentada no prazo de vinte dias a contar: 42) Da publicagio da decisio no Boletim da Reptblica ‘ou em qualquer outro periddico oficial, quando a mesma seja obrigatGria; b)Da notifcagio do acto, quando esta se tenha efec- tuado, se a publicagio nio for obrigat6ria; ‘)Da data em que o interessado tiver conhecimento da decisio, nos restantes casos 4. reclamagio da decisio administrativa de que nio caiba recurso contencioso tem efeito suspensivo, salvo nos, casos em que a lei disponha em contrénio ow quando o autor da decisio considere que a sua nio execugéo imediata causa grave prejuizo ao interesse piblico 5.A reclamacio da decisio de que caiba recurse comten- cioso no tem efeito suspensivo, salvo nos casos em que a fer disponha em contririo ou quando 0 autor da decisto, oficiosamente ou pedido dos interessados. considere que a cexecugdo imediata da decisio causa prejufzos irrepardveis ow de dificil reparagio ao seu destinatitio. 6.A sispensio da execugio a pedido dos interessados deve ser requerida a entidade competente para decidir no prazo de cinco dias a contar da data em que © processo Ihe for apresentado. 7. Na apreciagio do pedido verificar-se-d se 28 provas revelim uma probabilidade séria de veracidade dos factos alegados pelos imteressados, devendo decretar-se, em caso Balirmatie. suspensio da execugio 8.0 diposto nos nimeros. anteriores no. prejudica 0 pedido de suspensio de eficécia perante 0 Tribunal Admi- nistrativo, nos termos da legislacio aplicivel 9.0 prazo para o érgio competente apreciar © decidir a reclamagio é de vinte dias. Agngo 133 (Recurso hierérquieo) 1 Podem ser objecto de recurso hierirquico todas as decisies administrativas de carfcter individual, gral ow colectiva tomadas por Grgios da administragao local do Estado, sujeitos aos. poderes hierarquicos de outios Srgios, desde que a lei no exclua tal possibilidade. 2.0 recurso hierdrquico & necessério ou facultativo, con- soante a decistio admimstrativa a impugnar seja ou iio insusceptivel de recurso contencioso. 3. Ainda que a decisio administrativa de que se interpoe recurso hierdrquico seja susceptivel do recurso contencioso, tanto a ilegalidade como a inconveniéneia da decisao tomada podem ser apreciados naquele. 4,0 prazo para a interposigio do recurso hierarquico & de trinta dias, sempre que a lei nio estabeleca prazo diferente. 5.0 recurso hierdrquico facultativo deve ser interposto, dentro do prazo estabelecido para a interposicdo de recurso contencioso da decisio administratva em causa. 6.0 recurso hierérquico interpde-se por meio de requeri- mento no qual 0 recortente deve expor todos os fundamentos do recurso, podendo juntar os documentos que considere convenientes. 7.0 recurso € dirigido a0 superior hierirquico do autor a decisio administrativa, salvo se a competéncia para a decisio se encontrar delegada. 8.0 requerimento de interposigio do recurso pode ser aptesentado a0 autor da decisio administrativa ow & autori- dade a quem seja dirigida 9. O recurso hierdrquico necessério suspende a eficécia da decisio recorrida, salvo quando a lei disponha em contrério ou quando 0 autor da decisio considere que a sua nio execugio mediata causa grave prejuizo so interesse pdblico 10..0 6rg30 competente para apreciar 0 recurso pode revogar a decisio a que se refere o niimero anterior, ou toméla quando 0 autor da decisio o nao tenha fet. 11. recurso hierérquico facultative nao. suspende a eficdeia da decisio recorrida, 12, Interposto © recurso, 0 Srgio competente para dele conhever deve notificar aqueles que possam ser prejudicados pela sua procedéncia para alegarem, no prazo de quinze dias, 0 {que tiverem por conveniente sobre o pedido e seus fundamentos. 13. Apés a notificagio a que se refere © mimero anterior ‘ou, se a ela no houver lugar, logo que interposto 0 recurso, ‘comeca a correr um prazo de quinze dias dentro do qual 0 ‘autor da decisSo recorrida se deve pronunciar sobre 0 recurso ce remeté-lo a0 Grgio competente para dele conhecer. 14, Quando os. contra-interessados no hajam deduzido ‘oposigio € os elementos constantes do procedimento demons- vem suficientemente a procedéncia do recurso, pode © autor dda decisio recorrida revogar, modificar ou substituir a decisio revorrida de acordo com 0’ pedido do recorrente. 15.0 recurso deve ser rejestado quando: 4) A decisio administrativa impugnada nao seja suscep- tivel de recurso; 1)0 recorrente carega de legitimidade; 6)0 recurso haya sido interposio fora do prazo; 4) Ocorra qualquer outra causa que obste ao conhecr mento do. recurso. 16.0 6rg30 competente para conhecer do recurso pode. sem sujeiglo a0 pedido do recorrente, salvas as excepgies previstas na lei, confirmar ou revogar a decisio tecorria, se 2 competéncia do autor da decisio administrativa no ‘for exclusiva, pode também modifies-la ou substitu-la 24436) 17.0 6rgio competente para decitir 0 recurso pode, s¢ for caso disso, anular todo ow parte, 0 procedimento ndmi- nistrativo determinar a realizagio de nova instrugio ou de dlitigéncias complementares. 18. Quando a tei no fixe prazo diferente, 0 recurso hierérquico deve ser decidido no prazo de trinta dias contado ‘partir da remessa do procedimento ao drgio competente para dete conhecer. 19.0 prazo referido no nimero anterior € elevado até 20 méximo de noventa dias quando haja lugar & realizagto de nova instrugio ou de diligéncias complementares, 20. Decorridos 0s prazos referidos nos nimeros 18 ¢ 19 do presente artigo, sem que haja sido tomada uma decisio, considera-se 0 recurso tacitamente indeferido, CAPITULO TH Sistemas de monitoria e melhorla de desempenho ARniao 154 (Dever de informagia 80 dirigente do érgdo local ‘do Estado) 1.0 dirigente do rgio local do Estado deve ser infor- ado pelos seus subordinados, pelos dirigentes dos institutos piblicos, empresas pablicas ¢ outras pessoas colectivas de direito pablico que exergam a sua actividade no respectivo territério de qualquer ocorréncia importante no respectivo territério, 2..0s acordos celebrados pelos institutos pablicos, empresas pablicas e outras pessoas colectivas de direito piblico com autarguias locais © ou empresas. pablicas autirquicas so comunicados ao Governador Provincial. Antico 155 (Relatérios de actividades) 1. 0 governo local apresenta a0 nivel superior hierdrquico um relatério mensal, trimestral, semestral ¢ anual de actividade ‘no qual refere: 2) grau de execusdo do plano do Governo © outras actividades realizadas; ») Experiéncias positives na solugto dos. problemas oeais contando com iniciativa e participagio das populagdes ¢ da comunidade; ©) Informagio sobre as actividades proprias realizadas fem cumprimento das tarefas nacionais. 2.0 Ministro que superintendente na fungio pablica e na administragio local do Estado, 0 Secretério Permanente Provincial e 0 Secretério Permanente Distrital analisam os relatérios que thes so submetidos e elaboram uma sintese para o Presidente da Repablica © o Consetho de Ministros, © Governo Provincial ¢ o Governo Distrital, respectivamente, rmencionando o$ assuntos que mereyam atengio ou, decisio. ARTIG0 156 (@vatiagde do desempenno) © Governador Provincial manda missbes as divecgies provinciais para avaliar © seu desempenho, o seu modelo organizacional, a adequagdo ou cortespondéncia entre as capacidades existentes dos recursos humanos, materiais € Financeiros e adopta as medidas que julgar pertinentes com vista ao seu melhoramento. 1 SERIE — NUMERO 23 ‘TITULO XI Disposigées finais @ transitérias Arico 157 (Betegagto de campetinctas vigonte no momento da entrada ‘em vigor do presente Regulamento) Salvo disposigio legislativa em contritio, os poderes de decisio exercidos 2 data da entrada em vigor do presente Regulamento, pelos funcionsrios subordinados da adminis- traglo do Estado de qualquer nivel ou escaltio na provincia (ou no distrito, quer por virtude de disposigbes regulamentares, ‘quer em resultado de delegagies directas de competéncias aos referidos funciondrios, continuardo em vigor, desde que compativeis com @ nova orginica aproyada © sem prejulzo de poderem ser avocados pelo Governador Provincial e pelo Administrador Distrital a todo o tempo mediante despacho. ARTIGO 158 (Processo de transteréncla de competéncine) L.A transferéncia de compettncias exercidas por qualquer dos Grgilos centrais do Estado para os rgtos locais do Estado deve operar-se de forma gradual, de modo & permitir 4 criagio e consolidago dos necessérios requisitos de capa- citagio técnica, humana e financeira dos Srgios locais do Estado. 2.0 financiamento do provesso de transferéncia de com- peténcia a operar nos termos do niimero anterior & assegurado com a observéincia das seguintes regras: a) Sempre que tal se revele necessirio, o Orgamento do Estado deve prever a verba necessiria para 0 exercicio das competéncias a tansferir para os ‘rgios locais do Estado; 5) A verba global assim considerada integra a dotagio do Orgamento do Estado prevista non.” 1 do antigo 55 da Lei n* 8/2003, de 19 de Maio. Decreto n.° 12/2005 de 10. de Junho Havendo necessidade de garantir o financiamento de projectos cientificos € os projectos de inovagio © desenvol- vimento tecnolsgico, ao abtigo do disposto na alinea f) do 1? £ do artigo 204 da Constituigio da Reptblica, 0 Conselho de Ministros decreta: Artigo 1. criado 0 Fundo Nacional .de Investigagio, abreviadamente designado por FNI, € aprovado o seu Estatuto Orglinico, em anexo, que fax parte integrante do presente Decreto. ‘Art,2.0 FNI € um organismo piblico dotado de perso- nalidade jurtdica ¢ autonomia administratva. ‘Art,3. Sio attibuigdes do FNI: @) A promogio © fomento da investigasio; 5)0 financiamento a entidades pablicas ¢ outras voca- cionadas, ou com interesse no desenvolvimento da investigagto, ciéncia e inovaglo tecnolégica Art.4.0 FRI esté sob tutela do Ministro da Cigneia © Tecnologia, Aprovado pelo Conselho de Ministros, 203 27 de Abril de 2005, Publique-se. A Primeira-Ministra, Lufsa Dias Diogo.

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