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LEI N® 2.159, DE 10 DE OUTUBRO DE 2008. PLANO DIRETOR DE SAO LOURENGO DA MATA ‘SUMARIO es — — Se BETES ei tnerves GERAIS = a” POLITICA DE DESENVOLVIMENTO E EXPANSAO URBANA capitulo} DOS PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA POLITICA DE GESTAO URBANA ‘CAPITULO It DAS DIRETRIZES GERAIS DA POLITICA DE DESENVOLVIMENTO EXPANSAO URBANA CAPITULO I DOS OBJETIVOS GERAIS DA POLITICA DE DESENVOLVIMENTO E EXPANSAQ URBANA CAPITULO IV Gos EIKOS ESTRUTURADORES DO DESENVOLVIMENTO LOCAL DO MUNICIPIO = = pra = eee es Ce capiTuLot DO EIXO DE DESENOLVIMENTO DA GESTAO LOCAL. CAPITULO I ae ENGA DE FORTALECIMENTO DOS ESPAGOS & INSTRUMENTOS DEMOGRATICOS DE GESTAO CAPITULO IIt DA POLITICA DE COMUNICAGAO SOCIAL capiTuLo lv DA POLITICA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL, Perr rarear=VTSNS ee rr Los ‘DAS POLITICS DE DESENVOLVIMENTO UBANO E AMBIENTAL capiquLo! DO EIXO DE DESENVOLVIMENTO URBANO E AMBIENTAL CAPITULO DA POLITICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E AMBIENTAL Segao! Da Divisio Territorial Do Municipio Seco Il - Do Macrozoneamento ‘Segao Ill - Da Macrozona Rural Praga Aratijo Sobrinho, s/n - ae Centro - Séo Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565- Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 ‘Segao V - Das Zonas Especiais ~ ZE Sogdo Vi- Dos Gonjuntos Ou Iméveis Especiais De Preservagao - CIEPS Segao Vit - Dos Parametros E Instrumentos Da Politica De Desenvolvimento Urbano ol r Urbanist ul = Dos I na Segiio Vill - Dos Usos E Atividades Urbanas ‘Subsecdo | — Das Disposiotes Gerais Subseodo I= Dos Usos Geradores de Incomenidade ‘Subsecto Ill — Dos Empreendimentos De Impacto, ‘Seco IX - Do Parcelamento Do Solo ‘Subsecio |— Das Disposicdes Gerals, SunSSoaolll- Dos Conjuntos Residenciais Em Condominios 6 Sa ee oer reaierios Aaminetatven Para Abrovexdo £ icencamento De Usa Especiais ‘CAPITULO It! DA POLITICA DE MEIO AMBIENTE capITULO IV DA POLITICA DE TRANSPORTES E MOBILIDADE URBANA CAPITULOV. DA POLITICA DE SANEAMENTO AMBIENTAL capiTULOV) : DA POLITICA DE HABITAGAO POPULAR: CAPITULO VII i OLITICA DE GESTAO DE RISCO DAS AREAS VULNERAVEIS DAS PC ‘DE DESENVOLVIMENTO SOCIO-ECONOMICO ‘CAPITULO! DOS OBJETIVOS GERAIS CAPITULO th Ga POLITICA DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO-SOCIAL CAPITULO I DA POLITICA DE EDUCAGAO cAPITULOIV DA POLITICA DE SAUDE CAPITULO V DA POLITICA DE ASSISTENCIA SOCIAL capITULO VI 2 an Praca Araijo Sobrinho, s/n - Centro - So Lourenco da Mata - PE - CEP. 54735-6565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNV. 11.251.832/0001-05 Cams DAPOLITICA DE CULTURA CAPITULO VII ’A POLITICA DE ESPORTES, LAZER E RECREAGAO o =a WER DO PLANO DIRETOR E DAS DISPOSIGOES GERAIS E TRANSITORIAS. capiTuLol SA EXECUGAO E REVISAO DO PLANO DIRETOR capiTULo DAS DISPOSIGOES FINAIS E TRANSITORIAS ee nee, ccm caenNE ea ‘ANEXO | - SISTEMA DE PLANEJANENTO E GESTAO DO MuniciPIo ANEXO Il MAPA DOS BAIRROS ‘ANEXO Il ~ MACROZONEAMENTO ANEXO IV - ZONEAMENTO. ANEXO V ~ REALAGAO PRELIMINAR DOS CIEPS, AN VI__MAPA INDICATIVO DAS AREAS DE RISCO ANEXO Vil - QUADRO DE DIRETRIZES E INDICES ‘URBANISTICOS BASICOS eae Praga Aratjo Sobrinho, s/n - Centro - Sao Lourenge. da Mata - PE - CEP. 54735-565- Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 LELN® 159, DE 10 DE OUTUBRO DE 2006 Institui © Plano Diretor de S80 Lourengo da ‘Mata e d& outras providencias © PREFEITO DO MUNICIPIO DE SAO LOURENGO DA MATA, no uso de suas stibules legais, faz saber que 2 Cémara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Let DAS DISPOSIGOES PRELIMINARES: ‘art. 1® Esta Lei insttui 0 Plano Diretor do Muniaipio de So: Lourengo da Mats sere Instrumente bésico da tinea de desenvolwmento e expansdo “urbana do municipio, ¢ coma stance ‘estratéogico para se alcancar ollica i ftimento. Local Sustentavel do Municipio, em atencimento ao, dispose fart. 182, § 1°, da = ecmigao Federal, e&s dsposigdes constantes da Lei Nacional n, 10257 36 10 ‘de julto dé 2001 — Estatuto da Cidade. DOS PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS, DAS DIRETRIZES E DOS OBJETIVOS GERAIS DA POLITICA DE 'DESENVOLVIMENTO E EXPANSAO URBANA cAPITULOL DOS PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA POLITICA DE GESTAO URBANA At. 2A politica de desenvolvimento 'expansiio urbana do Municipio de So Laurento da Mata observara 0s ‘soguintes principios fundamentals: | —fungao social da cidade; || -fungdo soatal da propriedade urbana ¢ rural Jil —sustentablidade; IV =gestio democratica, ‘art 3 Atungao social do Municipio de Sdo Lourengn da Mata corresponde 20 dete de todos 20 acesso @ A one oad, saneemento ambiental, transporte, sadde, educagto, assitencis social, lazer, trabalho te ae rcomo a espagos pablls, equpementos, inra-esiruturs © servigas bands, 29 Patrimonio ‘Smbiental e cultural do municipio, ‘av 4® A propriedade cumpre sa funcdo social quando contribu para 2 garantia da (none social do Municipio A oe espencige fundementais da ordenagao fisico-eritorial, expresess Tete Plano Diretor, Sscagurando o atendimento das necessidades dos cidaddos quanto 8 qualidade de vida, @ justiga social e 20 aaseguremento das ativdades econdmicas, respeltadas as diretrizes previstas na legislagao urbanistica & ‘quando for utlizada para: | —habitagdo, especialmente de interesse social: 11 —atividedes econdmicas geradoras de trabalho, emprego e rend; In| —protegao e preservagao do meio ambiente; 4 Caen Praca Aratjo Sobrinho, s/n - Centro - So Lourengo da Mata PE - CEP 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNP4J. 11.251.832/0001-05 1V — protegdo e preservagéio do patriménio histérico © cultura \V—equipamentos e servigos puibicos ‘1 -uece e ocupagbes de solo compativels com a oferta de inra-estrutura urbana © rat isponivel Paragrafo Unico, A atuagao do Poder Publico municipal devera garantir 0 cumprimento pelo proprietario das Prete ectabclecidas, em funglo do interesve socal, 20 exerciio do creo de propriedade. ‘art 5° A sustentablidade urbana ¢ rural do Municipio é entendida come ©, desenvolvimento local equilibrado At fenspes vociale, econdmica e ambiental, embasado nos valores, culiraxs & oe {ortalecimento politicn- fas dimen erjado’ para a relhorla continua da qualidade de vide das geranies presentes e futures, ‘apoiando-se | - na promogao da cidadania,justica social e incluso social 11a valorzagSo e requaliicagdo dos espagas pubicos, da habtabilidade e d= acessibilidade para todos: tina ampliagio das oportunidades atraves do trabalho, da educayao © da cur \v--na melhora da qualiddde de vida na promogae da sadde pica e do saneamonto, asico e ambiental \— na recuperacdo;reteplo, conservanto ¢ preservacdo dos ambiertes natural @ construido, incluindo-se © patriménio cultural, histérico, artistion e paisagistico, Vi-— na potercializacae da criatividade'e do, empreendedorismo Para 0 desenvolvimento da economia, da cultura, do turismo, do lazer e dos esportes; Vit na patticipagde da sociedade ov nos processos de decislo, planejamento ‘gestae © controle socal ‘Vit ina ampliagio e manutenao da infra-estutura urbana © dos servis PODICOS 1X — no incentive ao desenvolvimento das atividades econdmicas geradoras de emprego, garantia do trabalho erenda; + ~ no lincertivere fomenfo & atividade econémica de forma srfioulada com °° municipios circunvizinnos, Zepecialmente com 08 demals municipios da Regido Metropoltana. [Art 6* A gestao dembcrética @ enlendida como,o proceso decisorio Mo ‘qual ha a participagéo direta dos A ce Raidvalmerte ou. através des suas organizaybes representatives na formulagao, execugso © controle da politica urbana, garantindo 1 atraneparencia, 2 slidariedade, a justia sociale o apoio na partcinagdo Pops, 11 — a amplagéo © @ consolidagto do poder dos citadinos ede site ‘organizagbes representativas na | rmutacte dos polficas © no controle das agées através de consetnos e foruns ‘municipals; ila consolagdo e © aperteigoamento dos instrumentos de planejamento © geste particpativa das polticas publieas e descentralizagio das agbes do governo municipal, IV —a capacitagao em conjunto com a sociedade oli |v estimulo aos conselhos © outras entidades do movimento, Popular i= Insttuigdo de espagos para discussto, avaliagdo e monitoramento sobre & execugi do Plano Diretor do Municipio de S80 Lourengo da Mata 5 Praga Aratijo Sobrinho, s/n - Centro - Sio Lourenco da Mata PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 paragrafo tnico. Os conselhos e foruns serdo integrados por reprosentatie da sociedade civil e do poder Pablo e terdo carater deliberative e controlador das polticas publicas muro inclusive em relagéo @ aes Sao do Piano Plutanual, da Lel de Ditetrizes Oreamentaias ¢ do Oreamento Anal, resguardadas as carpeténcias constitucionais dos Poderes Executive e Legislative municipals. CAPITULO I DAS DIRETRIZES GERAIS DA POLITICA DE DESENVOLVIMENTO E EXPANSAO URBANA. ‘att 7° A politica de desenvolvimento e expansio urbana do Municipio de So Lourengo da Mata observard as. sequintes diretrizes 1 — Fettalecimento da conectividede e integracfo do. Municipio de: Sao testange Te Ampito regional & \etopottane, ertcuando es cuas infa-estruturas fisioas © Feulses Tatars bem como determinados ce epetcom 08 dos municipios crcunvizinhes, especiaimente aqueles eontiguos © integrados. 20 Municipio pela PE-05 e pela BR-408; 11 Promegéo de condigSes de habitailidade por meio\do aoesso de sua popularae A eT vurbanizada, & aoeeeorneree ada © 20 caneament® ambiental bem como da garaitla,de acesstbiideds 209 ‘equipamentos © Servigos pablicos com equidade € de forma integrada; ii Implemertagso de estratéaias de ordenamento da estrutur fsioo espace £0 municipio, valorizando os i ere rrerurcie, asdegurendo a sia populagso 0 acceso & infrseatruturs, equibamerts © ppaliticas socials @ promovendo o equilibrio ambiental, seja na rea rural ou urbane, IV — Metheria 4 qualidtle do ambiente do municipio porimeto da recuperacso, Plevao. conservagao & preservagao dos ambientes nalural, construldo e paisagistico, \V— ondenagto e controle do use oeupagao,do solo com vistas @ respella! 2 condigées ambientais e infra- year gAe rear a Gversidade espacial © cultural da cidade com as suas disranies Pelee fotmadas Calo paltiméeio naturale construdo, elementos que conferem uma fdentidade ‘propria e peculiar a0 Municipio de Sao Lourengo da Mata Vi — Proibigdo da utilizagao inadequada e da retericdo espeoulativa, sobretudo de iméveis urbanos, bern come Yparcslaments do solo, 0 adensamento populacional e © uso das ecifeadtes ide forma incompativel com a Gypacestrutura urbana disponivel e com 0 cfescimento planejado da cidade; ‘Vi -Garantia da efetiva partcipagto da sociedad civil no procesea de formutario implementagao, controle € Vee plano Diretor do Municipio de-So,Loufenco da Mata, assim como dos pianos setoriais € leis ‘especificas necessarias 4 sua aplicagéo; Vill — Promos € fottaleeimente del naitica’econdmicd do municipio de forma compare com 2 padrio de Aitentablidade ambiental mediante cegulagso da dlstribuicso espaciolmene ‘equilibraca eo estimulo @ implantagao de atividades que promovamm e ampllem o acesso ao trabalho, emprego © renda; 1x Ordenaggo e wontrle do uso e ocupago do solo com vistas a respeitar e valorzar & permeabilidade do solo e 0 uso adequado dos espagos pablicos, x. ~ Exeougdo @ implementagio de projetos e obras de infra-estutura necsssisis, imprescindiveis 20 1 eae egvategico co Municip de S80 Lourenco da Mata como munic metropoltano, na froporgso da sua expectativa de crescimento como pélo de aivades inden, ‘comerciais e de services, eo artase no aproveltamento do Seu potencial ambiental e cultural para o Wirerm ‘ecol6gice, histérico-cultural co eee decendo-ce os estudos de impacto ambiental, de zinhanga e outros que Se fizerem necessérios: “x1 implementagio da legstago para os usoe incompativels © inconvenientes, te Soe Ss Ts afetam as, Sondigdes de moradia, repouso, trabalho, seyuranca © circulacko, ber torte operacionalizagao da respectiva coer continuada e dos meios elicazes para punire sanar a irrequiaidades ‘geradas pelos infratores. 6 eres Praga Aratjo Sobrinho, sin - Centro - So Lourenco da Mata - PE CEP, 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Praca Aratijo Sobrinho, sin - Centro - Sao Lourengo da Mata ~ PE - CEP. 54735-565 - Fone: xxl Promogiio da acessibildade universal, entendida como o acesso de todos @ quaiquer Pare do teritério do xe Nnicplo” garantindo o atendimento 25 necessidades basioas de toda @ populacio, portadora ou néo de necessidades especiais. iI —Estimulo a parcerias pablico-privada e consércies municipais, sobretudo com vistas implementagao de projetos soclo-econdmices, sobretido na area de saide © eduoagso, ce ‘urbanizagto e construgo de arenes (IS) em areas de interesse socal, de amplanao e melhoria do sienna oe transporte e circulagao, Bite qualficagdo de espages pubioos, incuindo a preservacéo do patrimSn tistorico-cultural e a conservag3o $ Gatiagao das areas de protecdo ambiental, observada a fungao social do ‘municipio e da propriedade XIV — Implementaglo de agées visando @ dveriicagdo_econbiital @ ©. aProvetanlent® ‘gustentavel dos x cos aurais das Breas agricultavels do municple, especialmente em sua area ra) XV — Reorientagie dos sistemas e servigns, pablices visando ua maior efetividade © eficlancia da gestae publica municipal CAPITULO I Os OBJETIVOS GERAIS DA POLITICA DE DESENVOLVINENTO E EXPANSAO URBANA At. 8 A paltica de desefivolvimento e expansto urbana do Municipio de SAe Loureng® tem 08 seguintes objetivos gerais: | -ondenaro plen6 desenvolvimento das fungbes socais da cidade e da propredade, garantnao © direito a um aeoese ec suivel, abrangendo como o dire & fora urbana, # moradla. 20 sancamate ‘ambiental, & infra- municipio sausayea. tranaporte & 208 servigos publiees, ao trabalho © ac lazer, pata af Presentes © futuras geragdes: 11- Inegrare racionalizar 2s infa-estruturs fsicas e haturais, em como dos Series piblices dos municipios aoa *ecpaclaimerte aqueles locaizados ao longo dos Prinipaisorredores, de ‘transportes do ‘munieiplo, a PE-09 e a BR-408; iW Resonhecer‘a riqueza ambiental € Guturaf'do Municipio de, So Lourengo fa, MS, sobretudo seus ee eines florestais © os conjuntos de arqulteura dos entigos engenhos de acricar come ppatrimonio et ie Dural do Municipio de Sdo Lourengo da Mata, mantendd © amptanse 95, programe de Sraservagdo do patiménio natural © conguldo e incertivando a sua eonservarso © manutengao; tv — Ainpliat 6s @spacos publics, sabretudo ds de Uso coleivo, @ reconhecer Sua importancia como Areas ‘eosenciais para a expresso da vida coletiva, \V-—Promaver © jatantir 6 aie|S ribradia digha; mcucive @ reguierizacdo fundiérta, través de Programmes ¢ instruments adequados as populagdes de baixa renda; Vi —Promover 0 acesso de toda a populago as polticas publicas, aos equipamentes & eS, pabiicos, {ualficando essas polticas, equipamentos e servigos na perspectva de uma ‘iso intersetorial integrada de incluso e participagde social ‘I~ Fortalocer os inetrumentos de planejamento © gesto do municipio enquanto proceso de construgao Ye Genteaizada © de oo-responsablidade entre o governo ¢ a sociedade local ‘Vill Recuperar para a coletividade 2 valorizago imobilaria decorrente dos investimentos pablicos) 1X Adequar 08 instrumentos de politica econémica, tibutéia @ inanceira © 0s desing paiblicos aos objetivos alent crete do municipio, de modo a priiiegiar 6 investimentos geradores de Ber ‘estar geral e @ fruigdo desses bens pelos diferentes segmentos socials: 7 ad (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Cis Se car a implementagéo da Agenda 21 de forma aticulada com of ‘municipios circunvizinhos. xl Promover& integragao dos diversos baits @ ioclidades do Mure re fet ‘meio da ampliagao e methoria XI Promo vessio muricpal, © pat melo do eatimulo a ampiagso ce atetvah ide transporte intermunicipal © deo sister? Yom visas & tmelhoria do transporte pablioa de, passade incluindo © transporte escolar, municipal so dates e normativas da poli de traneporte metropolitans CAPITULO IV OS EIKOS ESTRUTURADORES DO DESENVOLVIMENTO LOCAL DO MUNICIPIO ‘an 9° De acordo com os objetvos gerais definidos neste Fist Diretor ficam estabeleoidos como eixos Ao vee para o desenvolvimento local sustenkave! do Muncie de ‘Sao Lourengo da Mate: | — 0 Desenvolvimento da Gesttio Local, entencido Come, Soe de consolidagao do Sistema de plangjamento e Gestdo do Municipio com base no fortalecimerie "dos espagos & instruments democraticas de eatao partcpativa, no aprimoramento da articulate ene o 9o¥=!n8 ‘2a sociedade e no aperfeigoamento do setor pablico. 11-0 Desenvolvimento Urbano, Ambiental o Rural entencide Sor Scary de consolidagao do modelo {feioe tomtoria © espacial do, Municipio ria perspectiva de, oo esenvolvimento sustentavel, com vistas Mision ergo do meo amblefite © a preservagae de sua identi ‘cultural, a melhoria das condigées de core lace, includ a moradia, o saneamento ambiental 9 terete de transportes e mobitidade urbana, © pjeatdo eflcaz de riscos em todo o tetlério municipal, © 2 anutengao e eficientizagao das atividadas rurais; 1-0 Desenvoltimento Sécio-Eeondmiea, enflendide come 9 es consolidacto do desenvolvimento orien etciente e socialmente mals just, com bast em policas ‘poblicas sociais promotoras de equidade € inclusao social ‘Art 10 Os eixas estruturadores para 6 desenvolvimento [90% Gustentavel do Municipio serao implementados: page um conjunko integrado de palicas pablioas assim define {de Desenvolvimento da Gestio Local a) Politica de Fortalecimento dos Espagos © instrutentos Democratices de Gestdo; ») Palltica de Comunicagao Social, °) Politica de Desenvolvimento institucional. 1) integrar 35 redes hidticas e macigas vegetais, reconhecer a8 caractersticas moviologieas © tipolégicas do aint editicade e valorzar 08 espagos de memOrtacoletiva e de manifestages cuKuras, {1 0 reconhecimento das especificidadés da distribuigo espacial dos usos e atividades urbanas e rurais © Uiversidade de tipologias, demandas e padrées sooio-econdmicos © culturals, lia edequapdo de pareelamento, 6 use, a ocupagse do solo a disponibiidade de infra-estruturs urbana, IV —'a conjugagdo das demandes Sécio-econiémicas e espacais osm 95 neceosidades de otimizacse es 1 ree ables © privados-¢ de melhorig e adequagao dos padres urbanos, promovendo @ juts distribulgdo do processo de urbenizagao, ‘Sego Il - Do Macrozoneamento ‘Art. 20.0 Mecrezoneamerito do municipio, para efeito desta Lei, compreende todo o seu teritoro s consiters & A pore urbano ¢ rural do-Municipo de-S8o Lourenco da Mata, constituido pelo conjunto de elementos Reet e corstruides, resultante do processo de caféter flsioo, bioldgica, social e econdmico de uso @ ‘zpropriagdo do espaco urbano e das relagdes @ atributos de diversos ecossistemas, ‘Art 30 0 teritério do Municipio & resultado da composigfo interativa do ambiente construido © ambiente val, @ de modo mais especiica, entfe 0 ambiente urbano ¢ © ambiente rural, que se divide em duas raieratonas, de acordo com © mapa e sla indicacdo e delimitagao constante do ANEXO Il desta Le. | — A Macrozona Rural = MARU, que compreende as reas caracterizadas pela presenca signiioaiva o¢ haus tomo elemento. naturel defnidor do. ceu coréter, eniquecidas pela presenca de macigo, eget earesrvado, englobando 26 ocupagtes imediatamente préximas a esses cursos © corpos d'aqua, © as areas destinadas as atividades agricolas. 1A Macrozona Urbana — MAUR, que compreende as areas caracterizadas pela predomninancia do conjunto ‘aificado, definide a partir da diversidade das formas de apropriago e ocupagao espacial; § 1" Erterrde-se por macrazona a disse do teritérta do municipio em grandes unidades de planeiarnert & 5 ido que apresentam caraceristicas palsagsticas, fsicas, ambientaie, econdmicas ¢ de niveis de inte 13 a Praga Araujo Sobrinho, s/n - Centro - So Lourengo da Mata - PE - CEP. 4735-865 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 SAAT nolhantes, tanto em relagSo ao conjunto de problemas e necessidades quanto as possibitdades de uso e ooupacae; § 2 Entende-se por érea urbana os assertamentas e ocupagies estabelecidas no tarmteia de Muna 5 2 ie por wucleos urbanios, ocalidedes, aglomerados e parcelamentos que satisfagam pelo menos duas das condig6es abaixo definidas: a) Ester servido de mmeio-fio ou calgamento, com canalizagdo de aguas pluvials, bb) Estar servido de sistema de abastecimento d'ague; ) Estar servido de sisterna de esqotos sanitarios; 4) Estar servido de rede de iluminagéo publica, com ou sent asteamento para dstiburedo familar ©) Estar localizado a uma dst2ncia meéxima de 03]km (és quiémetros) de eocola ol poste te Sates At 21 A delmitagdo da Macrozona Rural - MARU tern como dreriz principal a valorizagao, # breseryaeo a cuseragao, de forma sustentavel 6 eatratgica, dos recursos natures do municipio, sobrettee te area de 2 tesko de mananciais de macigo wegelal preservade, © @ manutenslo dos espagoe desinadee 2° Btividades agricolas. Peragrato Unico — AMARU ecupa uma Area de cerca de 60% do,tertério municipal onde e=t80 localizadas Poet ae Edolagicas: quali Represas; seis Assentamentos Rurais, sendo foriemente mafsoda pela presenga de sighficativos recursos hidricos. ‘it 22 A dellritagao da Macrozona Urbana= MAUR tem.como dirttiz principal valorizagao, a conservagao, ‘a adequagiia ¢ erganizagse do espage edificado do Municipio. Parégrife Unico A MAUR ocupa ura area de ceroa de.20% do terntéio municipal © eorvesPoret area Fea ecio perimetra urbane proposto, sendo a mesma jé consolidada ou em conadlidarao e consult Pet cei Be Ge localizam bs ativdages e funcSes urbanas, e Incl 2s &reas urbanizadas e as preferencialents Gestinadas a expanse da Sede do Municip. ‘Segdo 1 Da Macrozona Rural ‘ait 32.A Macrozona Rufal — MARU encontia-se definida em fungo dos cursos e corpos agua formariores a ae eciogratices, do macica vegetal preservado @ das areas marcadamente utlizadas com attvidedes Gaticolas, sendo a mesma subdivdida em cinco zonas, de acordo com o grau de presenvagao necessério ou ‘20 padrSo de uso: e-ooupagao que apresentam: 1 Zona de Protegao de Mananciais — ZPM; |i -Zona de Protegto Permanente —ZPP; Ii -Zona de Interesse Economico para as atividades agricotas — ZIE; IV—Aglomerado Urbano Pré-existente de Matriz da Luz — AUP-Matiiz da Luz 170 objetivo geral das Zonas da Mecrozona Rural ~ MARU se constitu em compatibilizar os padres Ae Os S Trcanango exisientes com a preservagao dos elementos neturais da patsagem rural, Gerantinde preservagao dos ecossistemas existentes e @ manutencao das atividades agricolas, §§ 2 Poderko estar inserts (cobrepostas) nas Zonas da Mecrozona Rural = MARU as Zonas Especiss ce §,Z.enpede do Patrimonio Hiterico-Cultural - ZEPH, as Zones Especiais de Interesse Social ~ ZEIS, 08 4 fe Praca Araiijo Sobrinho, s/n - Centro - Séo Lourenco da Mata - PE - CEP. 4735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 ‘Comtnes ou imoveis Especiais de Proservardo — CIEP, 28 Zonas Especiais de Protegao Ambiental ~ZEPA © ‘as Zonas Especiais de Restrigao a Ocupagao ~ ZERO; § 2° 0s limites das Zonas da Marcrozona Rural relacionadas no caput deste Artigo est#o defiridos © expresses no ANEXO IV desta Lei, § 4 Cabera a0 Poder Executive Municipal, mediante estudos de_alualizacio cartogrifica. propeder S apeamento, 2 delimtaco precisa © a implantagao das Zonas de Proteelo Permanente e do Agiomerado Urbano Pré-existente de Matriz da Luz — AUP-Matriz da Luz. ‘Art 248 Zona de Protege de Mananciais — ZPM abrange o territério municipal inserido nas Bactas dos Rios A ide 6 Caplbaribe, © esta sujeito 86 restrigbes da Lei Estadual de Protegao de Mananciais n°. 9860, de 12 Ue agosto de 1986, e demais legislagao correlata, Paragrato Unico — Nesta Zona so permitidos ust econfmices como @ extagde contrlada da 4qve Cneattura, turemo e lazer, além de parcelamentos que recultem em glebas eompativels com a prekovao earcorvagdo dos ecossistemas existentes, desde que devidamente aprovados @ lieenciados, quando couber, pelos Orgs de controle e fiscalizagao ambiental, ‘Art 35 A Zona de Protego Permanente ~ ZPP caracteriza-se pelo espaco de importante interesse ambiental taka © muntepio e que possl macigos vegetais precervados, remanescantes ‘clandestinos, commreendmetis habiacionals de interesse socal, iméveis Com solo urbane, Mae ‘edificado, subutiizado ou cr eran localzados em areas dotades ou onde se prove a implantardo Poowat de infraestrutura no uta erados de interesse publica para fine de habtagio de interesse social © de regularizagao urbanistioa e fundiaria. u Ce Praca Araujo Sobrinho, s/n - Centro - Sao Lourenco da Mata = PE - CE 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 6 ar ‘ATLa> As Zonas Eopeciais de Interesse Social ~ ZEIS otassificam-se em 1 — Zonas Especiais de Interesse Social | ~ ZEIS |, que so areas ocupadas pela populagto de baixa renda, abrangendo aesertamentos espontinaos, lotesmentos rregulares, loteamentos clandestinos | ¢ ‘empreendimentos habitacionais de interesse social, passiveis de regularizagdo urbanistica ¢ fundiaria ¢ que nao se encontram integralmente em reas de risco ou de protecéo ambiental; {1 — Zonas Especiais de Interesse Social Il - ZEIS II, que s8o iméveis com solo urbane no edificade ‘Subuiilizado ov néo utilizado situados em areas dotadas de infra-estrutura © servigos urbanos a serem destinadas priortariamente, 2s familias oniginarias de projetos de urbanizacéo. § 1° As dreas identiicadas nesta Lei como ZEIS 1! sero objeto de planos.urbanistiegs;esperifions por parte Oo oder executivo municipal, € correspondem a uma area localizada préxima a rodovia estadual PE-0S, Proxima Pr localidade de Tidma e ao Nicleo Central e com televo apropriado para expansao da infta-estrutura © Scupagio urbana; e a uma rea com 240 ha (duzentes e quarenta hectares), de propriedade da Geverno So Eetede de Pernambuco, localizada as margens'da Rodovia Federal BR-408, préxima a linha de metro, trecho TIP-Timbi, j@ em operacdo situada a menos de 800m (oftocentos metros) de distancia da futtra estarso metrovidria Cosme Damiso, § 2 Sio passiveis de reconhesifrento como ZEIS | os assertamentos que’ Se enquadrem nas deninigios Fropéstes dessa Lol, mediante requerimento do Poder Executlvo Municipal ou do Peder Legisiative, ov de entidades socials e comunitarias, submetide & andlise tecnica pelo 6rgao municipal competent; § 2 Nio serdo passivels de reconhecimento come ZEIS 08 apsentamentos situados exclusivamente, 7 Tgradoures publcas, em Zonas Especiats de Restricao & Ocupacdo ~ ZERO, em Zona de Protege de Munenciais - ZPM, om,Z6na de Proteg3o Permanente ZPP, em Zonas Especiais de Protegao Ambiental — Jepa'em Zona de Inléresse Histerico ¢ Cultural (ZIHC) © nas reas de influéncia diretas dos Conjuntos © Imoveis Especiais de Preservaglo (CIEP), salvo nos casos previstos nesta Lei, § & Caberd ao Poder Executive, Municipal elaborar 0 Plano de Reqularizaglo das Zonas Especiais do § reoke Social visando identificer e delimitar novas reas passiveis de serem reconhecidas como ZEIS, desiradas a promogao da regularizagao juridiea e integrardo na estrutura urbana, devendo contr 0 referiio Plano: 42) Estrutura, inettucional de apoio juridica, técnica © operacional & réguterizagao © & urbanizagso dos assentamentos, 5) Formato de gestae com participacae da populagao beneficiria. ‘Art-46 As Zonilé Especiais de Interesse Social ~ZEIS tém como objetivos especificos: = Zonas Especiais de Interesse Social | - ZEIS |: a) Possibiltar melhores condigées de habitabiidade; b) Promover a regularizacao urbanistica e juridicotundiaria, 6) Inibir a especutapso imobilidnia e comercial sobre os imoveis situados nessas Areas; 4) Incorporar 20 limite das ZEIS | os iméveis situades em areas contiguas, com solo urbane no ediifeado, Subutitzadlo ou no utiizado, com 0 objetivo de promover Habitagso de Interesse Social — HiS. lI Zonas Especiais de Interesse Social Il - ZEIS I: a) Promover 1 implantagiio de Habitartio de Interesse Social — HIS, incluindo equipamentos © espagos ppablicos; e, 18 Ae Praga Aratijo Sobrinho, s/n - Centro - Séo Lourenco da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 5 or” Der reas doponivels destnadas 0 relocapio de familan provenienes das éreus de rseo, non aodicandh e sob intervengao urbantstica ‘Att 47 As Zonas Especiais de Preservagio do Patrimonio Histérico-Cuttural - ZEPH slo areas formacos Aa sitos, ulnes, conjuntos ou edifiios isolados de relevante expressso artstica, histérice, arqusctogks oo peiseuletca, considerados representativos da meméria arquiteténica, paisagstica e urbanistica do MuniciPio Ge Sao Lourengo da Mata, e se classifica em: | —Zona Especial de Preservagao do PatrimSnio Histérico-Cuitural do Nucleo Urbano Principal - ZEPHOt 11 —Zona Especial de Preservagao do Patrimonio Historico-Cultural de Tima — ZEPHO2 Ii1—Zona Especial de Preservagao do Patrimonio Historico-Cultural de Matiz da Luz = ZEPHOS ‘Art 48 0 Poder Executive podera insfituir novas reas eomo Zonas Especiais de Presetvarso do Patrimdnio Historico Cultural - ZEPH, levando-se em considefago 05 Seguintes aSpeotos: = Referéncia histérico-cuttural II -Importéncia para a preservagdo da paisagem € da meméria urbana: |N—Importanoia para a manutengao da identidade do bairro; IV — Valor estético forftal ou de uso social relacionado com a significaczo para a coletividade; \V— Representatividade da meme erqutetOnica,palsagitic @ urbanitica doo souls AVI DK @ 1% \Vi-Tombamento pelé Estado de Pernambuco; Vil —Tombamento peta Unio Federal partdiato Unico ~ Par cata uma dat ZEPH detinidas neste Papo, em’ come pata 96 novas, devesto ‘elaborades pelo Poder Executive Municipal, planes especificos de conservagéo, restauracdo ou reabilitacao claborados Pete Tmnodo a promover © géra/iit as condigdes bicicas necessaries @ Sua preservardo conservacdo inteprads An. 49 A Zona Especial de Dinamizagiio Econémica ~ ZEDE eompreende o Distito de Industial Sarto® Ato tain onde Se petende consalidar pretsrencialmente 0 usd industrial © as aivdades yoiaies para 0 tercario modemo de grande porte (cents de distibulggo e font, centris d= comerio atacadista Ou varejista de grande porte, e similares). ‘Art 50 Ae Zonas Especiais de Protege’ Amblental ~ZEPA caracterizam-se como espagos do terrserio #2 Municipio destinados @ conservag#o e manulenca das condigdes fisicas do ambiente que se ‘pretende preservar, se classifica em: | = zona Especial de Protegto Ambiental 01 — ZEPAO1 que coresponde a érea ocalzada és margens $6 HO Capbaribe, eoretteriza-se como Area de Proterdo Permanente, regulamentada, pelo Boggs Florestal rf Fae mio a mesma subdvdida em ies sefores:o primero, Setor de Requaificarso Ambient) (SA) A oeietias pelos margerss ocupadas do Rio Capibanbe, onde se prope livre acesso através da desabsrucde Coes odes Tabs ribeinnhas, integrand o rio @ paisagem urbana da cidade; o segundo, Seles Ae Parquse Urbanos (SPU) - consttulde pelas margens desocupadas do Rio Captbaribe, cortiguss #6 Teme aor eee bnas de expansio urbane, onde se pretende criar espagos publices de contemplagao © roe cairo, Setor de Preservacio Eoolégica (SPE) - consituldo peles margens desocupadas 0° Rie Citlbsribe, contiouas. 8 frees com ooupagto rarefeita © ocupaglo controlads, onde Se prone & Tecomposigo da mata cliar e macrodrenagem riatural; 19 ou Praca Araijo Sobrinho, s/n - Centro - Sao Lourengo da Mata - PE - CEP. 84735-565 - Fone: (81) 3519. 1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Praga Araujo Jee special de Proteg3o Ambiental 02, — ZEPAG2 sao espagos urbanos que devido a sua geomorfciogia, ‘em sua maloria area com declividade acentuada, distribuigso de forma néo uniforme da infra-estratura fitalada, apresentam restrigdes ambientais e requerem cuidados especiais quanto a0 uso © ocupaglo de tole, devendo ser observados as diretrizes dos programas metropolitanos de gestiio de isco das seas Sulnergveis, como © Programa Viva 0 Morro coordenado pela Agencia CONDEPE-FIDEM, @ do Plano Preventive de Defesa Civil do Munie‘pio; Ii zona Especial de Protectio Ambiental 03 - ZEPAG3 drea localizada entre a Mata do Circulo Milter © 28 margens do Rio Capibaribe, onde se prope a expansao do macigo vegetal ‘Art. 51 Ficam definidas as seguintes diretrizes para as Zonas Especiais de Protege Ambiental ~ ZEPA: 1 Promover a recuperago das areas degradadas, lives ou ocupada irregularmente, potenciaizando as suas ‘ualidades materiais e/ou imateriais; |1—Promover a implantacdo de corredores ecolagicos urbanos que conectem espagos vegelados, inseridos na rmalha urbana; 11 Garantir a implantagdo de padrées sustentaveis de ocupagao, respeitando a paisagem peculiar existente; IV — Promover a sustentabilidade da produg eco-comunitaria de acordo com a eapacidade de suporte dos ecossistemas; ‘Art 52 As Zonas Especiais de Restrigio & Ocupagao — ZERO correspondem a reserva obrigatoria da Taka aa aediicand?, caracterizadas como faixas de dominio ptblico, de cada um dos tados, a0 longo das Sguas cron lee e dormentes, das rodovias (BRs e PES), ferrovias, ditos e linhas de transmisséo de energia elétrica © Siniiares, bem como, os espapas urbarios caracterizados como eicostas com acentuado processo erosive, ‘reas alagavels, e similares, constituindo-se looais de risco para a seguranca humana. Paragrafo Unico —/As Zonas Especials de Restrigao & Ocupagtio - ZERO poderse inci (se sobreporem) arte Ree onas da Macrazona Rural ~ MARU como da Macrezona Urbana, valendo os parémetros urban'sticos mals Festrtivos quando for 0 caso. Art 53 E vedada‘a ocupagto na area considereia Zona Especial de Restrigfio 8 Ocupagao — ZERO, nos seguintes casos: | a 50 (cinqdenta) metros para os cursos d'égua do Municipio que tenham de 10 (dez) a 0 (cinqventa) ‘metros de largura; 11 de 4100 (cem) mettos para os cursos d'igua de Municipio que tenham de 50 (cinqnenta) a 200 (duzentos) metros de largura; Iil--20 redor das lagoas, lags ou reservatorios d'aqua naturaie ou artificial, 1V_— nee nascertes, ainda que intermtentes ¢ nos chamados “olhes c'agua", qualquer que seja a sua situacao ‘topografica, num ralo minimo de 50 (cinquenta) metros de largura; V—a.25 metros de cada lado das linhas de transmisszo; \Vi— 225 metros de cada lado das rodovias (BRs © PES) ‘Art 54 Nos espagos urbanos caracterizados como encostas com aventuado processo erosivo, areas alagayels, similares, constituindo-se locals de risco para @ Seguranga humana, especialmente aqueles identiicadios Ne See Preventivo de Defesa Chil do Municipio, e ratiicados neste Plano como Zona Especial de Restrigao @ ‘Ocupagae ~ ZERO no ANEXO VI, 0 poder executive municipal promoverd: 20 Sobrinho, s/n - Centro - Sdo Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 | atimplementagéo de uma politica especitica que contemple o desadensamento, 0 reassentamento, © Teflorestamento, a mobilidade, a acessiblidade, a seguranca fisico-social e a valorizagao da paisagem; 11-0 estimulo a consolidacdo de tipologias habitacionais espeofficas para a geomorfologia da area, garantindo ce direito moradia digna, lila regularizago fundiaria, IV — a eliminagao da situagao de risco das areas de urbanizagto precatia, especialmente as sujeitas a desmoronamentos e alagamentos, promovendo obras de contengao e reassentamento, quando necessaries, \V—2 implantagdo de espagos e equipamentos publicos voltados & inclustio pata/6jtrabatho, esporte, cultura € lazer, Vi-— agées de educagio ambiental voltades para,elifecuperagie, protecio, conservagso © prasetvacio do ambiente urbano; Vila prlorizago de investimentos para a melhoria da infra-estrutura, principaimente saneamento ambiental, Vit a exigtncia da apresentagio de laudo geotégico © geotéenice do terreno, quando do parcelamento de glebas em areas de morros e Areas de risco, ~ 1X a delimitagao das éreas de encosta, passivels de serem edificadas, em obsefvancia ao Plano Preventive de Defesa Civil ‘Ait. 55 As Zonds ESpediais de Restrigo @ Qcupagao — ZERO nos casos referentes especificamente 20s incisos I I, ldo Artigo 53 e quando incidentes sobre @ Macrozona Urbana poderdo: | Terma sua mata oliar recomposta: 11 — Serem trarisformadas! em parques piblites urbanos, los quais_sera Sémitida “a implantagso de aupamentos de convivencia, esportes e lazer, desde que valorizem.o sui potancial ambiental, paisagitico © Takeo toca bem como, © 0 Potencial de educacgo ambiental destes emnpreendimentos; IIL — Serem utiizadas por vias parques ou Serem uliizadas para instalago de equipamentos publicos, nos asos em que os ganttos socials para a comunidade Justfiquem ¢ desde que devidamente apravades pelos Srgace de gestao ambiental em relagdo aos impactos produzidos sobre o melo ambiente; Iv.— Seri mantida a forma-de-acupago existente/quando declarada de interesse para a preservagao do patriménio hist6rico-cultural do Municipio. Pardgtafo Unico ~ Flea iseitds do pagéiento do imnposto teritral as dreas no eciicadas tocallzada nas cee erckegidas por eate Argo, nos casos em qe a mata cliartenha sido comprovademente recuperada € ca ada’ ¢ nos casos em que os imévels ou conjurtos arquttelOnico ja existentes, desde que corchenidemente de interesse para a preset vagao do patriménio histérico-cutural do Municipio, enham sido Comprovadamente recuperados e conservades. ‘Ait. 56 Os loteamentes pré-existentes no interior das faixas de dominio referidas no Artigo anterior, ou 892, A weds antes da publieagéo desta Le, sera considerados.aptos para fins de licenciamento, avaras, aeltddes © demas ates do poder executive, apenas nos seguintes casos | se constituirem areas que se encontrarem dentro das distancias mencionadas nos incisos |, I, Il! do Artigo 53 desta Lei, mas que entre estas @ os curses d'égua se localizem vias pablicas municipais preexistentes a data de publicagao desta Lei; 11 — se constituirem, areas que nao se enquadram no inciso anterlor, mas que mediante prévia aprovago pelo Conseino Municipal de Melo Ambiente ou outro érg8o similar, poderdo usufruir dos beneficios mencionados neste Antigo, sendo este Orgio responsdvel pela definicéo das respectivas ages mitigadoras e/ou de a Praga Aratijo Sobrinho, s/n - Centro - Séo Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-5605 - Fone: (61) 519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 ambiental, no que couber,€ ainda dos parametros minimos de parcstamento, uso © ocuparo a referida area. Perigrafo Unico — NSo ser permitda a criaglo ¢ implantagie de novos parestamentos nas taivas de dominio relacionadas e detalhadas no Artigo 53 desta Lei. Seqdo VI - Dos Conjuntos Ou iméveis Especiais De Preservagio - CIEPS ‘At. 57 Os Conjuntos ou Iméveis Especiais de Preservardo — ClEPs sdo aqueles exerts isolados, de ait tetra signfieativa para o patrimoni histérico,atistco ou cultural do Maneipe, ee protegdo € dever do arautGpie da comunidad, nos termes da Constiluigao Federal eda Lei Organica ‘Municipal rt 58 08 Conuntoe ou Imdvels Especial de PreservaghosiGiane. ba @elinfiadce =r. eisorso specifica partrafo Unio ~ Sto considerados prevamite neste Plane para lato de, pesersite & Dine o> Pare ne ec Conjuntos ot mbvelsEspecias ge Preservagio —CIEPS do MUNP A irtervendo, especie nutureesrermanesennies dos aigos engenos de acca lcelzados te ARR independentes de estarem relacionados nesta Lei, € os iméveis urbanos, relacionados no ANEXO V desta Lei ‘it 59 0 Poder Executvo:Bodersl insur outtos imévels como CIEPs, levando'Se em ‘oonsideragao 05 seguintes aspectos: | -aua referencia histrico cultural 11 sua importancia para‘ presenvagto da paisagem eda metnéra urbana do Munieipe; eum iportencia para a marutengio da deride do bao qutocgidade ou do prop Muni IV _seuValorextico formal du de uso social rlacoriada'com 2 sua signiieagHo para a comunidad ora \ = d representatviadle de méméria erquteldnica, paisagistia © urbanistiea do periodo de ‘ecupagao do Yemrtorio do Municipio, sobrettido as dos séculos XVIII, XIX € XX: Soyao Vil -Dos Pardmatros E tnstrumentos Da Politics Oe Desenvolvimento Urbano: ‘Subsecio | Dos Parmetros Urbanisticos ‘Ar. 60 0 iano Dretot to-Mincipio de Sto Lourengo da: Mata, erm funcao de especificidade de uso © ‘upagge do. solo do seu Zoneamento, estabelece os seguintes pardmetros Uurbanistices reguladores da ‘ocupacae do solo: | —Afastamentos (Frontal, fatereis © fundos); 1 —Gabarito de altura (ndmero de pavimentos), Taxa de solo natural (%). Pardgrato Unico — As diretrizes e pardmetros urbanistices basicos, define, fein cada uma das Zonas Cee aneamento coico neste Plano encontram-se relacionados no Quadro de Direlnzes © Indices Urbanisticos Basicos constante do ANEXO Vil desta Lei At 61 Os Afastamentos representam as distincias que devem ser observadas entre a edlicario © 22 Tinhas att cbrise do terreno, constituinde-se em afastamentos frontal, lateral e de funds ‘art 62.0 Gabarte de Altura 6 a altura méxima permitida, medida a partir da cota de PISO forecida pelo 6rg80 ‘competente até © ponto maximo da edificagae. 2 (= Praga Araiijo Sobrinho, s/n - Centro - Sao Lourenco da Mata PE - CEP 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Partgrato Unico, Na hipétese de o terreno ser incinado, o gabarte de aura reterido no caput deste artigo ‘deverd ser medido até 0 ponto médio da edificagao. At 63 A Taxa de Solo Natural @ 0 percentual minimo da area do terreno a ser mantida nes svas.condivaes naturals, tratada com vegetago e varivel por zona. ‘Subsecie Il - Dos instrumentos De Politica Urbana ‘At. 64 Para promogio, planejamento, controle © gestio do desenvolvimento urbano © ambiental serao A gaoa polo Municipio de Sdo Lourengo da Mata, sem prejuizos de outros provstos na leisiavao municipal, Sctadual e federal vigente, os seguintes instrurnentos de politica urbana: |< tretrumentos de planejamento 2) Plane pluianval, 5) Lede direrzes orgamentérias; ©) Le de orgamento anual 4 Plano Diretor do Municipio 6} Plano Dietor de Saneamento Ambiental fptano Dieter de Transportes Mobildade Urban Of prano de Monitoramento das Aveas Vulneréveis; BE a oe acters upenisiens ion de parcelamerto, usd « ocupavto do sl0 @ de eaeagSes © instalag6es, |} Zoneamento urbano e ambiental }yPtanos de desenvolvimento econbmica social 1} Planos, programas e projetos setorias, thy brogramas e projetos especiis de urbanizago ooo de requarizagao das zonas espediais de interesce social 0) Planes regionals ou locas. 11 tnsrumertos uric urbanisticos: 2) Pareetamento, eeapao ou ubizagao compulsion: b) IPTU progressivo no tempo, & 2 esateomagao com pagamento em tos da divida pablica: d) Cutorga onerosa do direito de construir, $} Transferénea co dre de constu f} Operagao urbana conecrciada: 9) Gonsbrcieimoblao, #) biteto de preempso; = 3) Direto de euperice, j) estudo de impacto de vizithanga, 1) Estudo previo de impacto ambiental ‘m) Licenciamento ambiental; 1) Tombamente; 0} Desapropriago. IIL Instrumentes de regularizacao funciaria a) InstituigSe de zonas especiais de interesse social; 'b} Concesadio de direito real de uso, 0} Concessao de uso especial para fins de moradia, 1V = Instrumentos tributarios e financetros: 2) taxas, tarifas e pregos pablicos especificos; »} contribuiedo de methoria, ¢) incentives e beneficios fiscais, 4) dagdo de iméveis para fins habitacionals em pagamento de dlvida publica. 23 an Praca Araiijo Sobrinho, s/n - Centro - Séo Lourenco da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Praga Aratijo Sobrinho, ‘Vs Tnetrumentos juridico-administrativos: 2) servidso administratva e imitagées adiministrativas; 3) concessee, permissio ou autorizagao de uso de bens pablicos municipal ¢) contratos de concessdo dos servigos pblicas urbanos; ) contratos de gestdo com concessionéria pablica municipal de servigos urberos, 6} convénios e acordos técnicos, operacionais e de cooperagao institucional VI—Instrumentos de democratizagiio da gesto urbana: 1) Conferéncia da Cidade; ) Audiéncia pabiica; ) Forum de Politicas Pablicas; 4) Conselho da Cidade; @) Conselhos Setoriais Municipais; £)Incitiva popular de projto de lei de dretizes gerais da pica de desenvolvimento urban. § 1°. 0 Poder Executivo Municipal encaminhard’a Camara Muridpal no prazo de até 24 meses da data de Publicagao desta Lel, no que couber, os projetos de fe referents aos instrumentas acima relacionados © ie Foquerem pela Lei Federal rr. 10.257/2001 — Estatuto da. Cidade’ - regulamentagéo espeatfica para @ va aplicabllidade no teritério do Municipio. § 7. 0 Poder Executive Municipal exeraerd 0 direito de preempode prientariament sobre 95. Aeon, 32 § sdgram a Mactozona Urbana © sobre Agiomerado Urbane Pré-existente de Matiz da Luz — AUP:-Matniz da Luz, § 2°. 0 direto de’preempeae de que trata o perégrato anterior Sera exeraido sempre que o Poder Pablico Municipal necessitar de deas para’ a) reguiarizagao fundiatia; b) execugao de programas e projetos habitacionais de interesse social 12) constluigso de reserva fundiara, 4G) erdenamento e direcionamento da expansto urbana, {) implantagao de equipamentos urbanos e comunitérios; g) eraeho de espagos pibblicos dé lazer e areas verdes $) ciagdo de unidattes de conservaglo ou profeqao de outras reas de interesse ambiental; i} protegao de areas de interesse histélco, cultural ou paisegisticn, 6 4*, As operagies urbenas consorciadas relacionadas neste Artigo deverdo eer prlonitaiamente aplicagss CT Srene estratéplcas inseridas nas Zonas Espsciais de Preservacao do Patriméhio Historica Cultural “2EPH. fa Jona Especial de ProtegSo Ambiental 01— ZEPA01 e:na Zona,de Requalificagao Urbana — ZRU, observadas 3s exigtnolas extabelectdes no caput do art. 33:da Lei Federal rf. 10,25772001 - Estatuto da Cidade, ‘Ait 64 A eplicagio- dos instrumentos relacionados no Artigo anterior, especialmente aqueles previsios Nee Miicoe il instrumentes juridico-urbanistices eI instrumentos de regutarizagéo fundiaria setto tmnplementades com base em pianos regionais estrategicos (PREs) especticos, elaboradoe. pelo Pre! Cree Tivo Municipal para cada urna das regiées de desenvolvimento (REDS) previstas no Arligo 15 desta Le. [Art 65 A etaboragse dos planos regionais estratégicos (PREs) definidos no Artigo anterior devern delimitar os seguintes contetidos basicos: | — a delimitagso fisico-espacial das microrreyiées administrativas de desenvolvimento de cada uma das regibes de desenvolvimento (REDs) do Municipio e suas respectivas populagtes; 11a indicagdo das centralidades urbanas — como centros de alividades comercias, de servis, rligiosas, de lazer e cullurais — sejam elas existentes ou a serem estimiuladas; Lil — a especiticagto das tipologias, das edificagdes © de parcelamento dos solos adequados & morilogla loan © & identidade palsagietica de cada regio, podendo o Poder Executivo Municipal estabelecer indicas UTbanietioos especifices para cada RED, tomando por base o Quadro de Diretrizes e Indices Urbanisticos 24 > Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 s/n - Centro - Sdo Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-6565 - Fone: (81) 3519.1265 Fr ridos no ANEXO VI nesta Lei e as dretrizes para o desenvolvimento urbano e ambsental definidas Iv — a rede de equipamentes urbance plblicos existentes © a indicagto das reas neoessiriag Fake © implantagéo de novos equipamentos e a previso ¢ aplicagdo dos instrumentos para reserva ‘dessas areas por parte do Poder Pablico Municipal; Vo detathamento das teas cyjo adensamento devera ser estimulado ou restringldo © os instrumentos Pare aloangar esses objetivos, Va indicagdo das freas aujeits ao parcelamento, ediicaglo ou utlizagae compulsrio do sola urbano no ‘edificado, subutilizado ou néo utilizado; Vil = a indicagdo dos iméveis urbanos cujo Poder Public Municipal eta referencia para aquicicto, Bom Nomo, ae teas destinadas a aplicagdo de operagSes trbanas consorciadas; Vil a indicagdo das areas que devert. séflobjeto de regularizagao fundiaia @ de estilo & Presusto de habitagao de interesse social e os inetrumentos para atingir estes objetivos; 1x ~ a hieraruizagae tunconafda rede vidria. Indicando tamGém © tragado de novas vies de, Arata 1 Giicagsen, sarpamentos ¢ outros melhoramentos necessaries, obsenvadas 28 dtetrizes contidas nesta Lei, Xa indicagBo de alteragées necessérias para‘@ methoria do sistema de transportes de runiciPio; Xi — oo empreentimentes © aivdades prvadas ou piblicas’Gve dependerso de este de: impacto de vizinhanga; il — a8 eebomendafes eepectfices te. desenvolvimenta’ida RED, quando “neceeséio, €m relago 208 aspectos ambientais, econémicos ou sociais de maior retevancia para @ mesma) xl pula: defiigBes e orientagées que'se fizerem necessirias para atender as direrizes estabelecidas nesta Lei, ‘Seco Vill - Dos Usos E Atividades Urbanas ‘Subsecto | — Das Disposicdes Gerals ‘it 66, Para a apliagdo.dos indices urbanistcos definidos nesta Lei, 08 Us0s foram clasificados da seguinte forma: | - HABITACIONAL— uso destinado 4 moradia, | NAO-HABITAGIONAL - uso destinado a outra atividade urbana que nao seja a de moradia; &, it MMtSTO — uso constituide de mais de um uso (habitacional + ndo-habitacional) ou mais de uma stividade (ndo-habitacional + nio-habitacional) ‘Subsecio Il — Dos Usos Geradores de Incomonidade ‘art 67, S80 considerados usos geradores de incomodidade aqueles que, potencial ou comprovadamente, eee pcmae a atividades no residenciais, e sejam geradores de ruldos, poluigo ou odores, bem sone, Gaueles que. potencial ou comprovadamente, sejam atratores de trafego, gerando incdmodo ft populago ea coe sCbrecarregande @ Infra-ectrutura vidria local, soja pela demanda de veicules clroutantes ou de vagas de estacionamento. 25 co Praga Araujo Sobrinho, s/n - Centro - So Lourengo da Mata PE - CEP. 4735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Praga Aratijo Sobrinho, sin - Centro - Sao Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565- Fon MACHER rctctorto de uses geradores de incomodidade néo-habitacional ou misto om experi! ne He A ne nabitaional + nao-habitacional, somente poder ser autorzada pelo Poder Executive Municipal mediante as seguintes condigies: | — Nao estar situada entre dois imovels de uso habitacional; 11 Dectaragao de anuéncia de 2/3 (dos tergos) dos residentes da quacra onde esta situado 0 ie ie area wee aerde inetalar a aiviade, bem como da quadra de frente para a mesma, independente de serer) pproptietarios ou ingullinos dos iméveis, 1-0 Poder Execttvo emit taco de consulta aos residentes, esclarecendo o tipa de incomecidade, © tae need raze mame de 16 (quinze) dias Utls a partir do recebimentoypara Prenunciamer'o: |V=0 nto pronunciamento dos residentes no prazo estabelese Seré considera favoravel implanéorto da ativdade, \V— Ae alvdades nao-esidenciais ou mista, potencial ou eomprovadamente aiatoras de tratege, devas Yap se Gaaconamerte, respetanda a felagdo de 01 (ura) yaga(s)para cada 90.00me (rigs, rete? depo dese, area cone, alm de local para cafga © desea localzaiag N@ eer Oe Ive, quacrados) de ree rol stuedes par Zona de Requalficagae Uttana ~ ZRU e nes Zonas Espenes 2° exces e atmoni Histonico-GutUural ~ ZEPH, que serBe objeto de andllee especial por parte Orato ‘municipal competente; Vi ~ Ae stivdedes.ibo-eaidenciais ou mistas, potencial ou comprovediamente, Geradoras de ecores, aces, dowerse presen leanga de metsiagio dos orgdos responsavet polo conlole gmbieral eo eas 2 leislagao ambiental municipal, estadval federal incdente sobre a malta Parégrato Unleo, © Poder Executve Municipal poder: ampli a rea, de_ consulta & popsses residente Parra dee I deste Argo, quando o impacto direto do uso @ ser inetalado execeder a refenc ares ‘Subsegho Ill Dos Empreendimentos.De impacto ‘an/69, S86! Sbriderados “émpreendimentos de impacto aqueles que, (otencial ou comprovademyente, Att OO arr infra extntura e oferta da sevicos” pabloos. superiores| acs exttenfes € que, palatal Se corraraacammenfe, possam aera as caracteisticas morflogicas,tipelouicas ou ambientas da eroe onde se pretende impiant-los, ‘Att 70, Sto enquadradas ha categoria de empreendimentos de impacto 08 seguintes usos ¢ allvidades | —Usos e atividades industriais e de mineracdo; II Usos e atividades de depositos e armazenagem; lit — Condominios residenciais verticats; 1V-—Certtos comerciais, grandes ljas de departamentos e outros usos semelhantes de médio ¢ grande Porte ue demandem estacionamentos, atragdo de fluecs de velculos, carga e descarga e/ou Inertram no sisteria wiario, At 71, Ainstatagso de Empreendimentos de impacto relativa a usos @ aividades indusrais, de mineraGie, oe exbaios 'e armagenagem, centros comerciais similares somente poder ser aulorizada mediante 2¢ seguintes condigoes: | — Estar situada a pelo menos 500,00 m (quinhentos metros) de area residencial, 11 Dispor de estacionament e local para carga e descarga locllzacas no interior do imovel 26 Sety a 1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNP. 11.251.832/0001-05 Praga Aratijo Sobrinho, TThehpesentar licenga de instalag3o dos érgios responsaveis pelo controle ambiental Parégrafo Unico. No caso especitico da implantagdo de Empreencimentos de Impacto relacionados ne Caps sexe artigo em imévels situados na Zona de Requalificagto Urbana ~ ZRU @ nas Zonas Especiais de Preservagae do PatrimOnio Histérico-Cultural — ZEPH, os mesmos serdo objeto de andlise especial por parte Sigse municipal competente, sendo fecuttado ao Poder Execitivo Municipal a edgéncia de, medias fiigadoras vieande compensar ou minimizar os possiveis impactos provocads por esses empreendimeniog, Jeade que observados os principles, diretizes e objetives da politica de desenvolvimento e expansio urbana definida nesta Let ‘Art 72. A instalago de Empreendimentos de Impacto relativa a condominios residenciais verticals somente poderd ser autorizada mediante as sequintes conciées: 1 —Localizar-ce fora dos perimetros do niicleo urbano principal da sede municipal, especialmente da ZEPHO', 11 Localizar-se a uma disténcia méxima_dé'500,00m (quinhentos metros) de via arterial principal ou secundaria pavimentada, Ill — Apresentar anuéncia dos 6rgas tesponsaveis pelo controle ambiental IV— Reservar area para atividades nio residencials; \V—Lote minimo = 2,00'ha (dois hectares); Vi -Solo natural =75%, VII - Gabarito’ Maximo = 4 pavimentos. ‘Segdo 1X Do Parcelamento Do Solo ‘Subsegao | - Das Disposictes Gerais, ‘Art 72. 0 Paroéldiniento do Sélo no Municipio Serd regido pela legistacao Federal ¢ Estadual pertinente @ pelas nofmas complementares emanadas desta Lei e esta constituide das seguintes formas: | -Loteartiente! Subdivieso de gleba em unidades autonomas, com abertura de noves vias de circulagdo, de lagradouros publicos, prolongamento-e/ou ampliacdo das vias existentes; 11 Désmiémbrarinto. Subdivisio de gleba em unidades autnomas, com aproveitamento do Sistema Visio Gaslente, deede que fae Implque na abertura de novas vias @ legradouros publices, nem prolongamento, ‘modificagae ou ampliagao dos ja existentes, |i -Remembramento: Unificagao de duas ou mais unidades imobitiérias auténomas, ‘Art 74. Os parcelamentos ilegais efou irregulares existentes, anteriores a esta Lei e que nao atendam aos Tequisttos desta, serdo objeto de andlise especial por parte do argo municipal compete. Art 75, As Glebas alagavels ou aquelas cuja totalidade da superficie apresente declividade superior a 30% {trinta por cento) apenas poderdo ser parceladas nos seguintes casos: | —Tentam executadas, no caso das glebas alagaveis, as obras necessarias a sua correo, devidamente licenciades pelos 6rgaos responsaveis pelo controle ambiental 11 = Obedecam, no caso das Glebes com dedividade superior a 30% ({rinta por cento), as cimensées do ‘médulo minimo do INCRA, igual a 20.000,00m? ou 2,0ha 2 a Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 s/n - Centro - Sao Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 - ‘Ain#e Nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), para fins de reguierizagao fundiaria, recuperagdo titanizagdo de assertamentos habitacionais populares, definides pela Prefeitura, © parcelamento do solo ‘obedecera a indices urbanisticos estabelecidos mediante andlise especial para cada caso, ‘Art. 77. Os projetos de loteamentos na ZEU — Zona de Expansio Urbana — deverdo destinar uma area minimna - para uso publico equivalente a 50% (cinqoenta por cento) da area total da gleba a ser parcelada, observando- se: 110% (dez por cento), no minimo, para implantagao de Equipamentos Pablicos; 11-25% (inte e cinco por cento), no minimo, para Areas Verdes; |11 — 15% (quinze por cento), ne minimo, para implantagao do Sistema Viario. § 1° — As Areas destinadas a equipamentos pablices deveraio possuir mais de metade de sua superticie com Jeatividade de até 15% e a parcela restante nao poderd exceder a dectividede de 90% § 2-0 Sistema Vidrio deverd obedeger 4 declvidade longitudirial minima de 0.25% e maxima de 7736, Eygura minima da via de 12.00 metros, incluindo passeios com largura minima de 2,00 m. excetuando-se a fargura minima das vias situedas emZEIS, em proceso de regularizagae, objeto de anslise especial ‘At. 78, Quanto & testada/das quatiras fica estabelecido que a mesma no devera ser superior a 250.00 m (duzertos e cinqbenta mettos) € a profundidade nao devera uitrepasser 100,00 rm {cer metros), respeitada a5 ‘aracteristioas e a identidade paisagistica das éreas contiguas. ‘Art 79. © dimansionaménto des totes deverd obedecer aos padres de parcelamento estabelecides no Zoneamento, observando-se ainda que: | —Nenhum lote podera ter testada inferior a 10,00 m (dez metros): 11 Nos casos de regularizagao de parcetamentos anteriores a esta Lei, desde que devidamente comprovados, bem como nas ZEIS, seta tolerada a testada minima de 5,00 m (cinco metros); 1Ib-'Nes lotes situados em esquinas de logradourés, a testada do lote devera ser aorescida de urna dimensio gual ou maior ao afastamento lateral minimo, obrigatorio, estabelecido para cada zona, Su u en os Para Amtovacdo De Parcelamento ‘Ast. 80, © processo de’ aprovaga dos Projetos de Parcelamento obedeceré aos seguintes procedimentos ‘administrativos relacionados abalxo, sem prejuizo da legislagao estadual e federal afeta a0 mesmo: | — Consulta Prévia & Agéncia CONDEPE/FIDEM, ficando dispensados os desmembramentos de fotes er Ioteamentos j4 aprovades e com Atea inferiot a 1,00 ha (um hectare) quando for © caso em municipios ccontiguos; I —Licenga Prévia do érgao de controle ambiental, il Consulta prévia a Prefeitura, através de requeriment, Art. 81. Antes da elaborag30 dos projetos de parcelamento, cabe ao interessado solicitar @ Prefeitura a ‘expedigao das diretrizes pertinentes, apresentando os seguintes documentos: - | —Requerimento ao érgio competente da Administragae Municipal | —Diretrizes emitidas pela Agéncia CONDEPEIFIDEM, quando for 0 caso; " 28 rg Praga Aratijo Sobrinho, s/n - Centro - Sdo Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 habilitado, e mais as seguintes informagoes: 2) Orientacdo da gleba, sua localizagio e situagio completa, 4 b) Limites e divisas dos im6veis perfeitamente definidos; 0) Outras indicagbes que possam interessar orientagao geral do parosiamento, Art. 82. Para a aprovacéo do parcelamento pelo Orgao competente da Prefeitura, 0 requerente submetera & aprovaso municipal 0 Projeto de Aruamento e de Infra-estrutura que deveré conter as seguinies especificagbes: | — Planta do imével em meio digital e em 06 (seis) vias'em meio analégico, preferencialmente nas escalas 44-1000 ou 1:500, assinades pelo profissional habilitado, constando as seguintes informagées: 42) Planta do tragado do poligono referente fos limites da propriedade com as dimensdes lineares e angulares, Iméveis confrontantes e rumios magnéticos; ») Indicagao dos controntantes, arruamentos e loteamentos contiguos, ©) Lovalizagdio dos cursos élagua, construgdes enstentes e servicos de utlidade publica existentes; d) Indicagao de areas alagadicas ou sujeitas a inundagdes, ) Indicagdo de curva de'tivel a cada 2,00 m (dois metros) ¢ cotas altimétricas previstas nas intersegbes das vias projetadas; 1) Localizagso de reas verdes € arvotes existentes, 19) Uso predominante a que 6 parcelamento se destina; ) Memorial escrtivo 6om nites -e.controitagpes nas duno oituagbes (atval'® propos), noo capos de Gosmembramento e remembramento; i) Outras indicagbes que possam interessar @ orlentagdo goral de parcelamento I1Sisterna de vias, espago aberto para recreagao e areas destinadas @ equipamentos piiblicos; 1) Dimensbes fineafes © angulares do projeto com faios, cords, arcos, pontos de tangénoia @ anguios ccontrals das vias; 1V-—Indicagao dos marcos de alinhamento e nivelamento tocalizados nos angulos de ourvas e vies projetadas; \V — Indicagdo em planta € petfis de todas as linhas de escoamento das aguas pluviais e do projeto de iluminago pablica, VI-=Perfs longitudinais dos eixos de todas as vias e pragas projetadas em escala adequada com a indicagao Jos pontos de intersecso das vias, com inclinagso das rampas previstas ¢ do perfil natural do terreno; Vil —Peris transversais das vias de circulagao em escala adequada; VIII —Indicagao das servidées e restrigSes especials; 1X— Quadro de areas com nimeros absolutes e percentuais referentes 2: a) Area total da gleba em hectares, 29 are Fax: (81) 3525.9437 - CNP. 11.251.832/0001-05 Praga Araijo Sobrinho, s/n - Centro - So Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 ) Area das quadras a lotear 0) Areas verdes de uso pubiico; d) Area dos equipamentos comunitarios: ) Areas para comércio e servigos, se houver; 1) Areas das vias de circulagio, 19) Areas das falxas de dominio se houver, nn) Area de terreno remanescente se houver. X — Projetos de Terraplenagem, Abastecimento D'équa, definicao de eoncepgli de esgotamento, sanitério ‘expedida pelo (CPRH) e Energia Eletrica e Mluminagao Publica Pardgrafo Unico. Devertio ser anexados 20 Projeto de Loteamento, os seguintes documentos relatives 20 imovel | - Titulo de propriedade do imével; 1 Certidio de Onus Reais; {Il — Certidao Negativa de Debitos junto a Fazenda Municipal 1V — Minuta da Escritura Publica de Doagéo, 20 municipio, de todas as areas destinadas a equipamentos pplblicos contides ne Memorial Desoritivo; \V En reas tie como estatégicas a Prefeture poderd exigir6 proto de pavirientagio des vies; ‘an. 82, 0 ottede Se obrga a transtei para 6 patsimonio do Municipio, mediante Escrtura Pablioa de Doagdo At 8. 0 lotto ce a autorzagao para. implentacto do Ioteamento, todas as areas destinadas @ Peuipamentes Pobicos contides no Memorial Descrvo, Paragrafo Unico A Prefeitura somente recebera, para ‘oportuna entrega ao dominio pablico & respectiva Earaarato Unico” fA flovos pUblions © 9s areas deenedas a equipamertos publics, que 68 encontrem nas condigdes previstas nesta Le\.—_— ‘At. 84.0 interessado devera caucionar como garantia das obras de abertura de vias, pavimentagso (quando ‘At Oo tsicendo, leraplenagem © crenayem, mediante escitura pubea, uma érea da gleba 2 se To er ja aval = 20% (ongeria por cent) do valor do custe dos Sengas a seem executados, ou outra garantia real, § 1" 0 Termo de Caugo devera ser averbado no Catério de Registro de Imovels §.2°~ As obras a serem executads peo oteador ero prazo de 2 (dois) anos para a sua contusso, ‘At 85 Exprado © prazo para conclusdo das obras exigas, caso as mesmas no tennam sido realizades, a A 85, Ea oe Pefomputete pare adusicar 20 seu ptrmério a area cauconada, ave Passer rel Pom ey qmnrial do Municip, com o objeivo de gaan a execunto das obras. 51° — Antes de expirado 0 prazo, 0 interessado poder4 solitar junto & Prefeltura um pedido de prorrogarso do mesmo que no poder exceder 2 07 (um) ano; 30 “ps Praca Araujo Sobrinho, s/n - Centro - Sao Lourenco da Mata - PE - CEP. $4735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Oro '§ Fw Caso o loteador ndo cumpra a realizagdo das obras, cabe @ Prefeltura a execurdo das mesmas em prazo no superior a 01 (um) ano, contado da data de adjudicagto da caugo ao seu patriménic. Art, 85. Na condlustio de todas as obras e servigns exigidos pola Prefeitura, © apés a devide inspegde final, 0 interessado solictara, através de requerimento, a liberagto da area caucionada. Paragrafo Unico — © requerimento deverd ser acompanhado de uma planta do projeto de arruamento, retificad, tal como executado, que sera considerada oficial para todos os efeitos. Att 87. O pedido de aprovagao final para Loteamento pbs 2 concluso das obras de implantagae do mesmo, devera ser acompanhado de planta em meio digital e em 6 (seis) vias em meio anatégico, na escala 1:1000 ou 1/500, contendo 2s assinaturas do proprietirio e do profissional responsével, disoriminando: | -Indicagdo dos limites da propriedade; 1 — Subdiviséio das quadras em lotes e Areas destinadas a equipamentos comunitérios, com as respectivas dimensbes e numeracdo; iil — Dimensées lineares e angulares do projeto e Areas de todos os (otes ¢ terrenos destinados @ finalidades espectficas; 1V— Apresentagdo do quadro de areas contendo incicagso em valores absolulos e percentuais de: a) Area total da gleba, ») Area destinada a lotes; @) Area de circulacao; <¢) Area destinada a equipamentos publics; ©) Aréas verdes, 1) Areas remanescertes se houver. \V - Indicago das condicées urbanisticas do Loteamento; \VI—Memotial Descrtivo do Loteamento contendo: a) Caracterizaga0 do imovel a ser loteado com dados referentes & denominagao da propriedade, localizagto, dimensées, controntagdes, ) Nome do loteador © nome do responsive! tecnico: c) Titulo de Propriedade do imbvel, Registro e Certidao de Propriedade e Onus Reais; 4) Denominagao do Loteamento; ) Descrigo da area dos lotes € das areas de equipamentos plblicos que passartio para dominio do Municipio; {) Uistagem dos equipamentos urbanes © comunitérios dos servigos pblicos jé existentes na gleba © adjacéncias. ‘Subsecti lil - Dos Coniuntos Residenciais Em Gondominios Horizontais 31 S Praga Aratijo Sobrinho, s/n - Centro - Séo Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Praga Aratijo Sobrinho, s/n - ‘Os conjuntos residenciais em condominio horizontals caracterizam-se pela construgéo de unidades fabitacionais auténomas de até dois pavimentos, de médio e alto padréo constnutivo, com ou sem parcelamento do solo em fotes individuaizados, com circulagdo interna propria e podendo ter uma ligagae ao Fistera Wario pablico para cada 60,00 m de testada, cabendo a cada unidade uma frago exclusivamente privada, doravante denomninada de médulo que, juntamente com as parcelas de areas comuns, integram uma {ragao ideal do terreno, satisfazendo as seguintes exigéncias: | — Destinar 25% da gleba para a implantagio de edificagSes, cuja ocupacdo, incuindo todas as areas impermeabllizadas, néo podera exceder a 35% da area da Gleba, ectando neste percentual j& incluide equipamento de lazer, pavimentagao de vias e outros espagos, 11 Prever areas para circulagéo, estacionamento e guarda de veiculos no interior do conjunto; II Prever éreas para o confinamento temporario do lixo-gerado, devidamente acondicionado e de facil acesso para a coleta piblica, Iv — Preservar, internamente, 25% (vinte © ino por cento), no minimo, do total da gleba para Area verde ‘comum, de forma concentrada ou descontinua a qual constara de registro especitico em cartério, cabendo @ Saministragge do empreendimento a responsabllidade pela manulengao € conservagao da mesma; \V— Destinar, 0 minimo de 10% (dez por cento) da cota de espago descoberto de Solo Virgem, com declividade maxima de 15% (quinze por cento) para area de reoreagao © lazer, \Vi—0s limites exterrios, respeitadas as faixas de dominios das vias regionais, poderao ser vedacios por muros de até 1,00 m (um metro) de altura e complementados com cerca viva, no se admitinde @ construgto de rmutos divis6rios internos; Vil — Reservar reas verdes de uso comum e/ou destinadas a equipamentos comunitarios, que deverao ter 0% (cinqulenta por cento) de suia area total concentrada, podendo ser descontinuas, desde que tenham érea ‘minima de 1.500,00 m (mil e quinhentos metros quadrados); Vill — Assegurar sob @ responsabilidade da Administracéo do Empreendimento a proviso @ manutencao da Infra-estrutura, des espacos comuns servigos internos relativos a coleta de lixo porta-a-porta, esgotamento sanitario, abastecimento d'agua, rede de drenagem, contengao de taludes, pavimentagao, luminagdo interna, ‘estacionamentos, guarda de veiculos, carga e descarga e segurenca; IX Devera estar compatibiizado com o sistema visrio municipal ou rodovias estaduais © federais existentes (ou projetades, X— No instrumento legal de venda dos Conjuntos Residéncias em CONDOMINIOS devera estar contide, de forma petfeltamente definida, 0 padre construtivo das unidades habitacionais auténomas e das areas comuns, X1— © modelo ta convengio do condominio deverd fazer parte integrante do instrumento legal da venda das unidades auténomas ‘Art 89, 03 Conjuntos Residenciais em Condominio situados na ZEU (Zona de Expansao Urbana) deverdo salistazer as seguintes exigencies: 1 — Possuir gleba minima de 5,000.00 m? (Cinco mil metros quadrados) e gleba maxima de 62.600,00 im {sessenta dois mil e quinhentos metros quadrados), devendo ser reservada taxa de sol natural correspondente a 65% (sessenta e cinco por cento) desta gleba, 11-0 terreno devera apresentar testada maxima de 250,00 m (duzentos e cinquenta metros) € minima de 50,00 m {oingulenta metros); Ill - Nas glebas com 2rea minima de 5.000,00m?, somente poderso ser ‘construldas até 10 (dez) unidades habitacionais; 32 e— Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Centro - Séo Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 iVitNes glebas com area superior a 5,000.00 m®, 2 cada 1.000,00rr* excedentes, o empreendedor poder dispor de mais uma unidade habitacional, néo podendo ultrapassar o maximo de 90 (noventa) unidades por condominio; \V—Manter afastamento minimo do perimetro da érea do condominio para qualquer construgao = 10,00 m (dez metros); \Vi-—Manter afastamentos minimos entre ediffcagbes no interior do médulo (fragao exclusivamente privada): a) Frontal: 5,00 m (cinco metros) ») Lateral e fundos. 3,00 m (trés metros) ‘Ast. 90, Os Conjuntos Residenciais em Condominio situados nas Zonas Especials de: Protege Ambiental ~ ZEPA e na Zona de Urbanizagéo Restrita de Aldeia (ZURO1) deverdo salisfazer as seguintes exigencias: | — Possuir gleba minima de 20.000,00m? (vinte. mil metros quadrades) © gleba maxima de 600.000,00m (selscentos mil metros quadrados), devendo ser reservada taxa de solo natural correspondente a 65% (sessenta e cinco por cento) desta gleba, \\—0 terreno devera apresentar testada minima de 100,00 m (cem metros) ¢ testada ou profundidade mébxima de 1.000,00 m (mil metros); Ill — Nas glebas com area minima de 20.000,00m? (vinte mit metros quadrados), somente pederso ser ‘construldas até 20 (Vints) unidades habitacionais; 1V— Nas glebas com area superior a 20.000,00m (vinte mil métros quadrados), a cada 2.000,00m® (dois mil netros quadrados) excedehte 0 empreendedor poderé dispor de mais uma unidade habitacionel, no podendo tltrapassar o méximo de 150 (cento e cingdenta) unidades por condominio, \V— As glebas que apresentarem mais de 50% da sua superficie com decividade superior a 30% serdo objeto de andlise especial, para efeito de definiggo do tamanho maximo da gleba, podendo exceder o limite maximo ‘de 25,00 hectares, obedecendo as disposicdes anteriores definidas neste Artigo, ‘Vi Manter afastatrientos minimos do. perlmetto ga area do condominio para qualquer construgao = 10,00 m (dez metros); Vii —Manter afastamentes minimos entre edificagées no interior do médulo ([ragdo exciusivamente privada) 2) Frontal: 10,00 m (dez metros); b) Lateral e Fundos: § 00 m (cinco metros), ‘Art. 91-0 proceso de aprovagao de Conjuritos Residenciais em Condominio Horizontais e Hotels, Flats & ‘empreendimentos similares obedecerd aos sequintes procedimentos administrativos: 1 Consulta Prévia a Agéncia CONDEPE/FIDEM; |= Licenga Prévia da CPRH lI —Consutta Prévia & Prefeitura Municipal através de requerimento; 1V— Licenga de Impiantaggo da CPRH e de outros érgdos que a Prefeitura julgar necessirio & aprovacdo do ‘empreendimento. ‘Art. 92 — Antes da elaboracdo dos projetes executives para a implantagdo de Usos Residenciais, cabe 20 interessado ‘solictar a Prefeitura a expedigao das diretrizes pertinentes, apresentando os seguintes documentos: 33 a Praga Aratijo Sobrinho, s/n - Centro - Sao Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Orn | —Requerimento ao érgo competente da Administragao Municipal; II Cépia do ttulo de propriedade da glebalérea: I~ Diretizes emitidas peta Agéncia CONDEPE/FIDEM (se for 0280), IV Licenga prévia da CPRH \V— Certo negativa de débites (CND), junto & Fazenda Municipal VI-— Planta do estudo preliminar do projeto em 02 (duas) vias, preferenciaimente nas escalas de 1:1000 ou 4:500, assinada por profissional habiltado, ¢ mais as seguintes informagaes 8) Orientagao da gleba, sua localizagao e situagao completa; b) Limites e divisas do imével perfeitamente definidos; ©) Plano Geral de implantagao do equipamento; ) Outras indicagées que possam interessar a orientarao geral do projeto, ) Sistema viario existente/no entomo; [Att 93. Apés a conoéssao das diretrizes para 0 projeto de implantagao do empreendimento, emitida pelo orgac ‘Competerte da Prefeltura, 0 requerente submeterd @ aprovagao municipal o Projeto que devera conter as seguintes especificagées: 1 —Projeto Executivo do Empreendimento ein meio digital @ em melo analogico em U2 (duas) vies, em escalas convenientes, assinadas por profissional habiltado, constando as seguintes informagbes: 42) Planta do tragado do poligono referente aos limites da propriedade com 2s dimenaées lineares @ angulares, iméveis confrontantes @ rumos magnéticos, ) Indicago dos confrontantes, arruamentos ¢ loléamentos contiguos; 9) Localizagtio dos cursos d'aqua; 4) Indicagao de areas alagadigas ou sufeltas a inundagdes; e) Indicagao de curva de nivel a cada 2,00 m (dois metros); 1) Locago de areas verdes e arvores existentes; 9) Areas das faixas de dominio se houver, h) Planta Geral de implantagae (locacdo e ooberta) contendo quadro de areas com nimeros absolutes © percentuais referentes 2: ful) Area total do terreno, full) Area total construida, hull) Area da projegdo das construgSes no terreno, hilV) Area de solo natural; nV) Area verde concentrada [Att 94 — Devero estar anexos ao Projeto Executive do Empreendimento, os seguintes documentos relativos 120 imével | = Titulo de propriedade do imovel 34 - Praca Araiijo Sobrinho, s/n - Centro - Séo Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax; (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 11 Pianta do imével em meio digital © em 03 (trés) vias em meio anal6gico, preferencialmente nas escalas 44:1000 ou 1-500, assinadas pelo profissional habilitado, constando as seguintes informacées: 4) Planta do tragado de poligono referente aos limites da propriedade com as dimenstes lineares © angulares, iméveis confrontantes e rumos magnétioos; ») Indicagéo dos confrontantes, arruamentos e loteamentos contiguos; ©) Localizagio dos cursos diagua, construgbes existentes e servigos de utiidade publica existentes d) Indicagao de areas alagadigas ou sujeitas a inundagbes, «@) Indicagao de curva de nivel a cada 2,00 m (do's metras)/8 Gotas altimetcas previstas nas interserdes das vias projetadas, £) Local .c80 de &reas verdes e rvores existentes; 9) Uso predominante @ que o empreéndimento se destina, II1 — Sistema de vias, espaco aberto para fecreagao e areas destinadas a equipamentos pablicos, IV — Dimensdes tinearé$ @ angulares do projeto com raigs, cordas, arcos, pontos de tangéncia @ angulos ccentrais das vias; \V = Indicagao doe marcos de atinhamento e nivelamiento tocalizados nos angulos de curvas ¢ vias projetadas; VI ~ Indicagso em planta e pertis de todas’as linhas devescoamento das aguas pluvials e do projeto de iluminago pabiica, Vil — Perfis tongitudinais dos eixos'de todas as vias e pragas projetadas em escals adequadia com a indicacso dos pontos de intersego das vias, com inclinagdo das rampas previstas © do perfil natural do terreno; Vill — Perfistransversais das vias de circulagdo ent escata adequada, X--Indicagso das serves e restrigdes especiais; X—Quaaro de reas com nimeros absolutes e percents referentes 2: a) Area total da gleba em hectares;~ b) Ateas verdes de uso piblco: ¢) Area dos equipamentos comunitaios, 4) Ateas para comércia eservigos, se howver, ¢) Areas das vias de circulacdo; 1) Areas das faixas de dominio se houver, ¢9) Area de terreno remanescente se howver §) Projetos de Terraplenagem, Abastecimento D'agua, definicde de conoepodo de esgotamento sanitrio expedida pelo {CPRH) e Energia Elétrica e lluminagao Publica. Xil ~ Certo de Onus Reais; Xill —Certiddo Negativa de Débitos junto @ Fazenda Municipal XIV — Documentagéo do Responsavel Técnico (ISS - ART/CREA); XV — Licenga do érgdo ambiental competente; XVI Minuta de documento de transferéneia para © municipio das areas destinadas a0 uso comum. 35 er Praga Araujo Sobrinho, s/n - Centro - So Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fai (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Art 96 —0 empreendedor se obriga a transfer para 0 patriménio do Municipio, mediante Escritura Pupica de Bapéo, todas as areas destinadas 20 Uso Comm, contidas no Memorial Deseniivo, no atp do reeebimento da autorizagdo para a execugao do empreendimento; Paragrato Unico — A Prefetura somerte receberd, para oportuna entrega 20 dominio pabiico © respecte Fionemrinagdo, os logradouros pablicas e as areas destinadas a equipamentos pibicos, que se enoontrem nas ‘condigées previstas nesta Let. cAPITULO Ii DA POLITICA DE MEIO AMBIENTE Art 96. A dimenséo ambiental 6 uma questao global e estratégica/que deve orientar fdas as intervengSes no ferritorio do Municfpio de Séo Lourengo da Mata, assegurando agdes preventivas. ‘Art. 97, A Poltica Ambiental do Municipio de’ S40 Lourengo da Mata é entenelida como ura conjurto ce airatizee, instrumentos © mecanismos .de' politica publica que orienta @ gosto ambiental municipol, 1 porepectiva de fomentar 0 desenvolvimento sistentavel — alicergado na justiga, soeial Ne treermento perePsrioo eno ecullbrio ambiental -promavendo, assim, melhorias na qualidade de vida da populagso ‘Art. 98, S80 objetivos gerais da politica ambiental do Municipio de Séo Lourengo da Mata: | ~ ofientar e dimensiofar © envolvimento da politica ambiental nas decisbes de intervengao e investimentos ppblicos e privados nto Municlpio, 11 promover e-desequrar& desenvelvmento sustentavel e a elevagso da qualidade do ambiente de Morice vo See Lourengo da Mata, conservando 08 ecossistemas naturais e construldes, de forma articuleda € em ‘Conjunto com os demais municfpios da regiée metropolitana; 11 incorporar a dimensSo ambiental 20 desenvolvimento, coordenardo 2s dimensbes econdmicas, socials © fecolégieas, de modo a reorientar o estilo de desenvolvimento implementado no municipio; 1V = onentar'a fvestimentos © 2s decisées gue promovam a récuperagéo do ambiente degradado, natural ¢ ido, em eapedta, nos locas onde heje ameaga a seguranga humana, V~ direcionar’6 processo de formagéo de’ uma consciéncia eriéa na populace, que norteard a ous Telacae Heer ceyambrente, levando-a a assumit o papel que lhe cabe na manutenc3o © controle da qualidade ce vida e do ambiente no Municipio, Vi-—estimutar a democratizagao da geste municipal, através da adogdo de praticas de participando, Moperaco © coresporcabiidade, que devern se mulisicar, & medida que se consolidem consciéncia ‘ambiental e © zelo para com 0 Municipio, Vi = mplementar, com base em cérios ¢ parametros tEenicos, © contrle do tenitério do, Municipio, Jromovende as negociagbes dos agentes socloecondmicos em tomo da ocupacio ¢ uso do solo urbane Vill estabelecer zoneamento ambiental compativel com as diretrizes para ocupagao do solo, 1X — controlar 0 uso e a ooupagao de margens de cursos d’agua, areas sujeitas @ inundago, mananciais, ‘reas de alta declividade e cabecelras de drenagem: X— garantir a manutengéo das éreas permediveis no territério do Municipio XI — controlar a poluigto da 4gua, do ar e a contaminago do solo e subsolo, ¢ defini metas de redurao da poluigaa, XII —implementar programas de controle de produgéo € ciculage de produtos perigosos; 36 oe Praga Aratijo Sobrinho, s/n - Centro - Sao Lourenco da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519. 1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Xll — implementar programa de recuperagio dos macigos vegetais, em particular, das matas ciiares, © de ‘arborizaglo urbana, em parceria ou articulagao com a socledade local ‘Ait. 99, A Politica Municipal de Melo Ambiente se integra a0 Sistema Metropolitan ¢ Nacional do Meio ‘Ambiente — SISNAMA, objetivando 0 fortalecimento da gestéio ambiental local, sendo constitulda, dentre ‘outros, pelos seguintes instrumentos: | —a Conferénoia Municipal realizada a cada dots anos: | -a Agenda 21; |il 0 Consetho Municipal do Meio Ambiente ~ COMAM: IV —0 Funde Municipal do Meio Ambiente — FMMA; V—0 Orgo Gestor do Meio Ambiente - OGMA; Via Legislagao Ambiental Municipal Vil 0 Zoneamento Ambiental, Vill 0 Sistema de Gestdo Ambiental Local, 1X0 Sistema Municipal de Informagées Ambientais; X 08 Cadastros dos Espagos Verdes; XI— 0 Cadastro de Fontes Poluidoras do Municipio: Xi — Gadastro Técnico de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, Xill —a Fiscalizagao Ambiental, XIV —¢ Licenciamento Ambiental, XV —0 Monitoramenta Ambental; XVI—a Auditoria Ambiental; XVil — a Avaliago de Impacto Ambiental, XvIll a Compensagao Ambiental, XIX — incentives a recuperagae, protero, conservagdo e preservacao do palriménio natural XX — padrées e indicadores ambientais; XxI —sangbes ambientais, XXII Poder de Policia Administrativa Ambiental; Xxill os instrumentos de gestéo ambiental estabelecidos nas legislagtes federal, estadual € municipal, os ‘Qquais devem se adequar ae metas estabelecidas pelas politicas ambientais. Pafdgrafo Unico — © Poder Executive Municifal encaminharé a Camara, Municipal lei especttica que ronnatzara a implementagao da Politica Municipal de Melo Ambiente e dos instrumentos acima relacionados Ge forma complementar e suplementer, naquilo que coubery:2s demais legislagées municipal, estadual ¢ federal relativas a0 Meio Ambiente, num prazo maximo de até 18 meses, observadas as diretrizes contidas nesta Lei. CAPITULO IV DA POLITICA DE TRANSPORTES E MOBILIDADE URBANA [Art 100, Para todos 0¢ efeitos dessa lei, considers. se: | — Acessibllidade urbana a possiblidade e condigao de alcance, perceppao e entendimento para utlizagao, ‘com seguranga 6 autonomia, de edificagtes, espacos, mobilério, equipammentos e demais elementos urbanos, 11 Motilidade urbana o resultado de tum conjunto de pollticas de circulagao e transporte que visa proporcionar © acesso amplo e democratico ao espaco urbano, através da priorizacao da circulagdo dos pedestres e dos modos de transporte coletivo e nao motorizados, de maneira efetiva, socialmente inclusiva € ecologicamente sustentavel. Pardgrafo Unico — Na promogo da acessibilidade urbena, deverio ser observadas as regras especificas previstas na legisiag&o federal, estadual e municipal, assim como nas normas téonicas editadas pelos Srgsos ‘Competentes, dentre 2s quais as de acessibiidade da Associagto Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. 37 > Praca Aratijo Sobrinho, s/n - Centro - Sao Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 (NDOD As palticas publicas relativas @ acessibilidade e mobilidade urbana deve ser orientadas para 2 InelusSo social, em conformidade com o disposto no artigo 67, com o objetivo de assegurar e preservar 05 direitos fundamentais da pessoa humana, em especial das pessoas com deficiéncia ¢ mobilidade reduzida, respeitando-se as diferengas e caracteristices antropométrioas e sensoriais da populacao. §§ 1° Para efeito do cisposto no caput deste Artigo, o Poder Pablico Municipal estabelecerd, mediante decreto, 0 Blane Municipal de Acessibiidade Urbana, com a patticipacao efetiva de todos 08 érgios puiblicos © inatituigdes afetos 2 questo, assim como da populago e dos segmentos representativos das pessoas com deficiéneia e mobilidade reduzida. § 2 © Plano Municipal de Acessibildade Urbana, de que trata o parégrato anterior, sera elaborado pela Zomiscto Permanente de Acessiblidade - CPA a quem competira.a-atribuigdo'de érgdo gestor de sua Impantagao. ‘Art. 102. Sao diretrizes gerais do Sistema de Mobilidade Urbana do Municipio: | — Garanlir a moblidade como condigi6 essencial para0 acess das pessoas @s fungtes urbanas, considerando 0s deslocamentos metropolitanas, @ divetsidade social ¢ as necessidades de locomogso de todos os cidadaos, em especial as pessoas com deficiéneia e com mobllidade reduzida; | -Promover a integragSo daé polticas de transporte, transito, uso € controle do solo urbano; {Il — Considerar as calgadas como malha integrada ao Sistema de Mobilidade Urbana, com 0 objetivo de ‘garantir a circulago @ a seguranga dos pedestres; IV — Priorizar a éirculagao dos pedestres e dos veiculos nao motorizados em rela¢ao, aos veiculos motorizados €¢ dos veiculos eoletivos em telaggo acs particulares; \ —Estruturar uma fede de transporte pablico terrestre © hidroviario de passageiros que possibiite @ inciusdo de pessoas com deficiéncia e mobilidade reduzida; \Vi-={mplantar gradativamente ciclovias e ciclorotas para proporcionar a melhoria da qualidade ambiental da cidade ¢ da mobilidade urban Vil — Introduzir:hovas tecnologias na implantago dos’ sistemas de tfatigpotte publica com o objetivo de ‘O desenvolvimento ecologicamente sustentavel da cidade e tender ds necessidades e demandas de services & populagao; vill Promaver @ acessibllidade ao Sistema de Mobilidade Urbane, a fim de contribuir para @ definigao de tarifas adequadas no Sisteria de Transporte Pdblico de Passagsiros, 1X — Inibir a face de obstéculos "@ elementos fisicos nos sistemas rodoviario € ferrowiario, através da implementago de infra-estrutura de transposig&o e integracao urbana; X-— Implentar um Programa Municipal de reducao de acidentes no sistema viério e no Sistema de Transporte Piblico de Passageiros - STPP; X1— Promover a integragao da maha viaria principal com a malta vidria de interesse metropolitano; Xl — Garantir a integragao das agbes desenvolvidas pelo Sistema Estrutural Integrado Metropolitano ~ SEI ¢ ‘Sistema de Transporte Municipal - STM; Xill — Definir ages de requalifcagdo e preservagSo dos corredores de transporte metropolitano @ urbane principal, com vistas a garantirfluidez e sequranga para os pedestres e veiculos; XIV — Estabelecer normas e instrumentos de controle urbano e ambiental para inibir a instalagae de usos © Dcupagses geradores de Impacto a vizinhanca, notademente no trafego cbstaculizando a livre circulagso do 38 ae Praga Aratijo Sobrinho, s/n - Centro - Séo Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNP. 11.251.832/0001-05 pedetie, com vistas @ garantir a acessibiidade, a mobilidade urbana, 2 seguranga @ a conservagio das vias pablicas, XV — Exeoutar obras viarias de modo a evitar o congestionamento de trafego de veicules, e garantir a fuidez do sistema de mobilidade urbana; XVI — Assegurar o controle social, pelos usuarios, do Sistema de Mobilidade Urbana, a fim de garantir uma Tnalor partieipagto na definigao das pollticas e no acesso as informagbes gerenciais, ‘Att. 103. Integram o Sistema de Moblidade Urbana do Municipio de S80 Lourengo da Mata: |- Sistema Viario - SV; il Sistema de Circulacao—SC; |il~ Sistema de Transporte Municipal - STM. ‘Art, 104. O Sistema Viario & constituldo pela infra-éstrutura fisica das vids © logradouros que compoem 3 tnaiha por onde eitculam os veloulos, pessoas e animals, compreendendo a pista, a oalgada, 0 avostamento © canteiro central Paragrafe Unico. Baseado no cbdigé de transito brasileiro, LEI n®. 9.503 de 23/09/1997, © Sistema Vidrio do Municipio 6 classificado nesta Lel segundo as seguintes categorias funcionais: |= Arterial Principal; Arterial Seoundério; il —Coletora; IV = Local, \V — Estrada Principal (Ma¢rozona Rural) \VI- Estrada Secundaria (Macrozona Rural) ‘Art. 105, Sistema de Circulagdo’€ constituldo pelas vias terrestres urbanas, ruas, avenidas, logradouros, ‘Caminhos e passagens, submetidos 2 requlamentago quanto. sua ullizagao por pessoas, veloulos ¢ animals, para fins de ciroulagdo, parada, estacionamento © operagao de carga ou descarga: ‘ar. /106, © Sitetia'de Tranéporte Municipal € consttuido pelos servigas de transportes de passageiros ¢ de A vreria, abngos, estagene de passageiros € operadores: de.sericns, submetides @ regulamentagéo espedifioa para sua execugae Pardgrato nico, 0 Sistema de Trangporte: Municipal devera adotar modelo de geste que propicie Tegulamentagao de suas atvidades, em observancia 20s principios da economicidade, eieléncia, publicidade © ‘gesto democratica ma prestazao.dos servigos, ‘Art. 107, © Sisterna-de Transporte Municipal observara as seguintes diretrizes: | = Regular os servigos de transporte do muniefpio em articulago com os demais orgies gestores do Sistema de Transporte Metropolitano, com a adogo de modelo institucional ¢ regulatério, Ill — Garant meios de partiipacao e gestto democratica nos servicos [Art 108. O Sistema de Transporte Municipal tera por objetivos: | _ implantar 0 Plano Diretor de Transporte do Municipio de S80 Lourengo da Mata; 1 Deft polfica de estacionamento no sistema vigrio urbano, sistema de sinalizagao @ orlentagio de transito, ill Ampliar e modemizar 0 sistema de sinalizagio e orientagao de transite; IV = Definir redes ciclovidrias, V ~ Estimular a adequagao e adaptagao de veiculos de transporte publico e equipamentos urbanos de apoio ‘20s seus usuarios de forma a permitir 0 acesso de todos com seguranga e autonomia, ‘At 109.0 Sistema de Transporte Municipal é integrado, entre outros, pelos seguintes sistemas funcionals: 39 Ss Praga Aratjo Sobrinho, s/n - Centro - Sao Lourenco da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Praga Araujo Sobrinho, s/n - Centro - | Sitlema de Transporte Publico de Passageiros — STP: Sistema de Transporte de Cargas ~ STC; CAPITULO V DA POLITICA DE SANEAMENTO AMBIENTAL ‘Art. 110. A poltica de saneamento ambiental integrado tem como objetivos atingir © manter o equilib do freio ambiente, alcangando niveis crescentes de salubridade, e promover a sustentabilidade ambiental do uso 0 da ocupagae do solo e a melhoria crescente da qualidade de vida da populaco. § 1°. 0 Municipio deverd prioizar no abit da Politica de Seneamento Ambiental Municipal atransferéncia do _lao para um aterro sanitario em consércio dom o municipio de Camaragibe § 2°. 0 Municipio devera recuperar a rea degradada do Lio transformando-a efn una area de protegdo, $e Sado com 0 Plano de Gestao de Saneamento Ambiental, ¢ em consonancia com a Politica de Saneamento ‘Ambiental do Muniefpio e da Regio Metropolitana do Reffe, no que couber ‘Art. 111. A geste do saneamento aibiental deverd associar as atividades de abastecimento de, dave, ‘cagotamento sanitério, manejo das éguas pluviais, pavimentacdo,impeza urbana, instalagdes hidro-sanitsrias, ceutrole de riscos em encostas urbanas por melo de ages de manejo das aguas pluviais, controle de vetores ¢ reservatorios de doengas transmissiveis ¢ educagdo saritaria ¢ ambiental § 1° A gestéo do sanéamento ambiental integrado municipal observara a8 diretrizes gerals firadas pelos Conferénolas municipais de saneamento, de Meio Ambiente © de Sade do Municipio, § 2° Os sistemas de dreriagem urbana em todo 0 teritério do Municipio serdo objeto de estudo especifico com Vistas ao seu financiamento compartiiado, na forma de lei especitica srt 112, Para se scangar os dbietvos trados no Art 110, devera set elaborad pelo Poder Executive ae ar pone de Geaso como indrumento Ja gest20 do saneamento ambletal, © qual conte, no mimo: | Diagnéstie dbs tsterae de abastecimenfo de aqua de exgotamento saitra,tesidues slits, mania ae ares ae¢ contole de Velores, por melo da utlzaclo de indicadores saitrios, epdemiologios € ambiental Ii--Metas e dietrizes gorais da poltica de sanearento ambiental, comn bage na compatiiizacéo, itegraGo © Hoare eo ee diaries eetonias de Agua, exgolo, manejo das Squas pluviais, residuos solidos, controle de riscos ambientais © gestéo ambiental; Hil = Definigdo dos recurs0s financeiros necessérios & implementacao da politica de saneamento ambiental, bem como das fontes de financiamento e das formas de aplicacao; 1\V = Identificagao, caracterizagao © quantificagso dos recursos humanos, materiais, tecnolégicos, institucionais fe administrativos necessarios 4 execugao das apbes propostas, \V — Programa de investimento em obras e outras medidas relativas a utlizagae, recuperagto, conservagdo € protege do sistema de saneamento ambiental; Vi Programas de educagéo sanitéria em conjunto oom a sociedade para promogio de campanhas ¢ ag6es: ‘eduoativas permanentes de sensibilizagao e capacitacdo dos representantes da sociedade © do governo, § 1° 0 Plano de Gestdo de Saneamento Ambiental deverd articular os sistemas de informagdo de saneamerto, Sadde, desenvolvimento urbano, ambiental e defesa civil, de forma a ter uma intervengaio abrangents, 40 [ io Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565- Fone: (81) 319.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 ‘sities as obras do sistema vidrio © de construct de unidades habitacionais executada pelo Poder Sie manapal deverto contemplar sistema de saneamento integrado, devendo o Plano de Gestto de Saneamento Ambiental Integrado estabelecer mecanismos de controle § 3° 0 Plano de Gestto de Saneamento Ambiental Integrado contera crerizes para a prestana Soe ot Te S32 gqua © eagoto, contendo disposicdes atinentes 0 instrumento contratual adotado, praz0s, tantas, ‘ualidade, compromissos de investimentos, multas, paticipagao da sociedade. '§ 4° As taritas dos servigos de eegotamento sanitario ser8o vinculadas as do servo de abastecimento de ‘gua, sempre que possivel. § 5° 0s bxgos municipais, ao implementar a8 polices de saneamento ambiental, pesoarie A unificagao da Gestdo dos servigos da abastecimento de agua, exgotamento,sanitaia, residues sides ¢ mancio das aguas pluviais. ‘Art 11, © Municipio de Séo Lourengo da Mata deverd buscar o desenvolvimento de agbes integrades com At 110. Extado e os Municipioe vizinhos, especialmente os da Regiao Metropoitane do Ree, sande = | — Garantir a oferta dos servigos coniferme padres de eficiéncia e universalizacio; 11 — Atuar de forma conjunta 6om os demais Grados © poderes na gestso dos residues sofes, esgotamento ean scctecimento de agua de interesse comum, inclusive, para elaborar € implementa os respecte canitrig dures para a Regiao Metropolitana do Recife - RMR, devende, nos éssuintoe que coneemem 20 Municipio de 30 Lourengo da Mata, observat 0 dispesto nesta Lei, |i1—Transferir o'Lbie pafal um eterro sanitério em consércio dom o municipio de Camaragibe; |v —Recupetar a drea degradada do Lixo transformando-a‘em, uma area de protege, de avorde oon © Fane Fae ee ey Sancemerto Ambiental, vem consonancia com a Polfica de Seneamento Ambiental do Municipio e da Regi8o Metropolitana do Reoife, no que couber. CAPITULO VI DA POLITICA DE HABITACAO POPULAR ‘At 144, A Politica Municipal de Habitagao tem por objeto universalizar 0 acesso @ moradia com coneiose® ‘Mequadas de habtabiidade, pririzando os segmentos socials vuneravets, mediante nstrumerios & ‘agies de fegulago normativa, urbanistica, juridico-fundiaria e de provisso. ‘Art. 148. A Politica Municipal de Habitagao observara as Seguintes diretrizes: 1 tregragdo dos projetos e das ag6es'da Poltica Municipal de Habitago com as demais politcas & agdes: piblicas de desenvolvimento urbano, econdmico e social municipal, intermunicipals, metropoltanas, estaduais bE federais, favorecendo a implementagao de agbes integrais © sustentaveis, 11 — Diversicagao das apées mediante a promogao e apoio a incialiva da soctedade © & constuigdo de paroenias, que proporcianem o aperfeigoamento e a ampliagdo dos recursos, o desenvehimenta ‘tecnolégico € pavegugae de alteratvas de tmenor custo, maior qualidade @ confrto, considerando as realises sca, Social, econémica e cultural da populagao a ser beneticiada, 1 Democratizagio do acesso ao solo urbano e da oferta de terras para a Poltica Municipal de Habitagso 3 padi da deponiblidade de iméveis pUblices e privados, em consonancia com os instrumentos prewstos no Estatuto da Cidade; IV ~ Inibiggo das ocupagdes em area de risco e non sedificand, através de ago integrada dos sstorss Wy idhea tespenesvels pelo planejamento, controle urbane, detesa civil obras e ranutencao @ as redes de agentes comunitarios de saude; al a Sobrinho, s/n - Gentro - Séo Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Va eeoldagio dos assentamentos ocupados pela populagio de baixa renda, mediante sua instiigae "0% Yona Popes de Interesse Social - ZEIS, considerando 08 requisites @ crtérios estabelecidos pela no Seu Plano de Regularizagao, VI = Regulerizagdo da situagfo juridica e fundiéria dos empreencimentos,habitacionais populares {mplementados pelo municipio; Vil — Adequagdo das normas urbanisticas municipals as condigtes, sacioeconémicas da poplars, Minpiicand os procassos de aprovagBio de projetos e 0 fcenciamento de Habitaclo de Ineresse Social (+S) Vill Elaboragdo do Plane Municipal de Habitagio conforme as dretrizesfieadas. na Conferéncia do Municipio: IX ForagSo de parametros urbanisticos para habitagdo de interesse social: X\ = Oferecimento de servigos de assisténcia técnica Juridica, social © urbanistioa gratuta & populagée Com x staan de até trés salrios minimos, nos processos de regulerizapso urbanistica e fundiania @ de dreas ZEIS; XII — Promover, em caso de necessidede de remorao de familias de area de risco, para execuedo de Ob725, Muipamentos pillicos, ou implantagSo de infa-estrutura, 0 atenaimento habitacional das femflas 2 Seren removidas, preferencialmente na mesma regiao, Xx! — Investimento emt@bree de urbanizagio © de infra-esirutura, para requalificagso de areas propicias @ moradia dos setores populares, com qualidade urbana © ambiental Art. 116. 0 Plano Municipal de Habitagio deverd prever: | Elaboragde de diagnéetico sobre as necessidades habitacionals, quantiicando.e qualiicando as cemandas por regularizagao urbanistica, juridica, fundiaria e de proviso: 11 — Definiggo de incicadores e de parametros para avaliagdo permanente das necessidades, das apdes ¢ 2 ‘qualidade das intervengbes, é Ill Estabelecimenta de entéros, prioridades e metas de atencimento Art. 117, Habitagao de interesse socal & toda moradla com condigées adequadas de habitabiidade, destina’s S gonbtto de besa tenda e que alenda aos padrées téanigos defrides pelo Grglo competente da ‘municipalidade. ‘Avt-118, 0 Municipio por lei specifica, @laborara Plano de Reassentamento como instrument de garanta de. ai te 2 moradia-adequads para populacae que habita areas onde for invidvel a regularizagso urbanistice © juridcoinelara, ocupdndo priontafamente as areas do temtorio definidas nesta Lel como ZEIS | devendo esse Plano prever. | — As etapas necessérias & recuperagéo do ambiente desocupado ¢ ao processo de reassentamento, desta popuiaga®. para eas prtsimas ao assentamento orginal, assegurando os 1apos soclais, enanémicas ¢ ulturais da populagao afetada com sua vizinhanca; 11 —Participagao dos reassentados no processo de planejamento e de implementagao da intervenco, At. 119, As reas em situagto de risco, de preservagdo ambiental, destinadas a usos publices imprescindivei aie c non aedificand! ao consideradas areas invidveis de reqularizagéo urbanistica @ Juridioofundiana, Pare feito desta lei ‘Art 120, © Municipio criaré instrumentos que garantam de fxagto da populacto atendida na drea de execugio dos programas. 42 Praga Araiijo Sobrinho, s/n- Centro - Sao Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-8565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 é © Furoro Pa TASTED O Poder Pubico Municipal nao aprovara projetes cu exeeutaré obras de impacto ambiental sem que Sejam conwutadas as comunidades afetadas capituLo vii DA POLITICA DE GESTAO DE RISCO DAS AREAS VULNERAVEIS Att 122, A Politica de Gestéio de Risco das Areas Vulnerdveis tem por finalidade monitorar @ proteger a populagao, em cardter permanente, das ameacas as condiges normais de funcionamento des atividades da vida na cidade, garantindo o direito natural & vida e a incolumidade. Art. 123. A Politica de Gestao de Risco das Areas Vulnerdveis do Municipio sera gerenciado pelo Conseiho Municipal de Defesa Civil e implementada através do Plano Preventivo.de-Defesa Civil do Municipio de Sto Lourengo da Mata, instituido na forma da legislagdo especifica, ‘Art. 124, O Conselho de Defesa Civil do Municfpio'que trata 0 artigo anterior substituira a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil - COMDEC, criada através da Portaria N° 029, no dia 16 de fevereiro de 2006, © serd constituido pelas secretarias municipais e outfos éraaos da administragao publica, com participagao direta de representantes da populaglo organizada, orlunda das areas de risco da cidade, morros e planicie, as agdes de Defesa Civil, tendo o mesmo © papel de estabelecer,as politicas, os pianos e s bases para o planejamento e a gestéo do risco: Pardgrafo Unico. © Poder Executive Municipal encaminhara no prazo de até 90 dias da vigéncia desta Lei, [Projeto de lei espeoifice oriando o Conselho de Defesa Civil do Municipio que trata 0 artigo anterior € regulando ‘seu funcionamento com base nas diretrizes estabelecidas nesta Lei —_— Senne ee ones oe CAPITULO | DOS OBJETIVOS GERAIS Ait. 125, © Eixo de Desenvolvimento Sécio-Econdmico do Municipio de Séo Lourengo da Mata visa artioular ‘8 politicas piiblicas no combate a exclusto e as desigualdades sociais, adotando agdes integradas que promovam e ampliem a melhoria da qualidade de Vida e o exercicio efetivo da cidadania de seus cidadéos. ‘Att. 126. Constituer objetives gerais do Eixo de Desenvolvimento Sdcio-Econémico do Municipio: | — Orientar as atividades economieas ino territorio municipal com vistas a um desenvolvimento pautado pelo interesse publica ¢ pela teduga.das desigualdades sociats existentes no municfpio; | = Garantir fluigao dos.bens ¢ servigos s6cio-culturais e urbanos que o municipio oferece, buscando atender 8 necessidades basicas dos seus cidadéos, observada a transversalidade das politicas de género ¢ raga. € {das politices destinadas aos grupos vulnerdveis ~ ctiancas, adolescentes, idosos € pessoas portadoras de necessidades especiais; lil — Implementar de forma integrada os programas e projetos setoriais vinculados area social, buscando criar sinergia dos seus resultados e impactos positives, especialmente no que se refere a incluso social © a diminuigo das desigualdades sociais no municipio; 1V—Ampliar 08 espagos de participagao dos diversos segmentos sociais, nas diversas fases de implementacao das politicas socials no municipio. ‘Att. 127. Constituem pollticas pablicas de implementacao do processo de desenvolvimento sécio-econdmico local: | — Politica de Desenvolvimento Econdmico-Social; Politica de Educacao; 43 cd Praca Araujo Sobrinho, s/n - Centro - Séo Lourenco da Mata - PE - CEP. 4735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Politica de Sade; IV— Politica de Assisténcia Social, V—Polftica Cultural; VI- Politica de Esportes, CAPITULO It DA POLITICA DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO-SOCIAL ‘Art. 128. A Politica de Desenvolvimento Econdmico-Social tem por objetivo criar um ambiente favordvel @ promogo do desenvolvimento econdrnico sustentavel do Municipio, de forma equitaiva e socialmente mats Justa, buscando a dinamizagao de sua economia através da articulagao de apées diretas com a comunidade © ‘com os diversos setores prodiutivos. ‘Art. 129. Constituem estratégias da Polltica de Desenvolvimento Eoonémico-Socia | — ImplementagSo de altemativas de fomento\as atividades econdmicas de acordo com a yooagao local do Municipio, além de promover o desenvolvimento do seu capital, humano, ‘principalmente @ populago joven, através da implemertagao de uma politica de qualificacao profissional, preparando-a para as novas exigencias do mercado e necessidades da sociedade modema; I —Estimuto ds ages que promovam 2 consolidagdo de novos empreendimentos produtives e de uma rede de feoonomia solidana, através do eslimulo a organizacto da sociedade produtiva tocal em associandes © cooperativas, visando a otimizagso de desempenho econémice do setor produtive de Municipio, com vistas & {geragaio de trabalho e rende; 1h — Estruturagéo fortalecimento dos polos de atividades néo-habitacionais existentes © 0 estimulo a0 Uesenvolvimento -e consolidaeso. de, novos polos de comércio e servicos, visando @ ampliago ¢ Gesconeentragéo. das atividades econémicas no terrtério do municipio, observadas as diretrizes de Geservolimento urbano e ambiental contidas nesta Lef, de modo 2 permit um maior acesso da populagdo gos bens e servigos desses polos, e a interagSo com 0 novo desenho urbano do Munielpio defnido neste Plano; IV ~ Promocio estimulo'@8 atividades turisticas, sobretudo o cultural, ecolégico, rural e de aventura, como fetor estrategico de desenvolvimento econdmico @ social -sustentivel, olimizando a infraestrutura ce hospedagem existente e os empreendimentos voltados para o turismo ural, ecolégico © de aventura, preservando o potencial ambiental e a identidade cultural do Municipio; V = Apoio aos pequenos e médios produtores ‘urais © agricultores familiares do Municipio, com vistas @ implementagao de uma estratégia-de neydcio eficiente, adequada as potencialidades locals e & pequenas propriedades Visando & melhoria da infra-estrutura de produgdo ede comercializagto de produtos, através de técnicas ambientalmente sustentavels; ‘VI-— Priorizagdo na aquisicao de insumos e produtos alimenticios para a merende escolar por parte do Poder Executive Municipal junto 20s micro e pequenos empresérios © aos pequenos e médios produtores rurais do Municipio, com vistas a estimular e consolidar a producao local Vil — Identficagao de “territonos de oportunidade’ no Municipio com vistas & implementagio de politicas especificas de desenvolvimento e estimulo ao fortalecimento dos negécios existentes, © @ alragdo © & criagdo e novos negécios, CAPITULO til DA POLITICA DE EDUCAGAO [Art 130, A educagdo deve ser entendida como proceso que se institul na vida familiar, na convivencia humana, no trabalho, nas instituiges de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizagbes da cecledade evil e nas manifestagées culturais, e deve ser fundada nos principios de liberdade e nos ideals de 44 ee Praca Aratijo Sobrinho, s/n - Centro - Séo Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNP4J. 11.251.832/0001-05 sti ade humana, tendo por fnaidade © pleno desenvolvimento do educando no campo da hea de cidadania e da qualificagao profissional, sat. 191, A Politica Municipal de Educagao, para assegurar 0 acesso & educagao infantile, com ponds, £8 A 1 oretal em regime de colaboragao com os demais entes federaivos, observara as eegurtes diretrizes: | —Consolidagdo da Gestto Demoorética no Sistema Municipal de Ensino ancorada nas lutas dos movimentos socials em defesa dos direitos, em especial a educacéo escolar de qualiade; 11 — tngergdo cided das criangas, dos adolescentes, dos javens © dos adultos no processo de consolidago das sociedades democraticas, Ill Articulagdo da poltica de educagdo com o conjunto.de'poliicas pablcas, em especial a politica wbana ¢ pimblental, como instrumento educacional de percepyée do territério municipal 1V ~ Valorizagdo do educador implantando| de forma gradtiva, o regime de dedicagso exciusie Pore oo professores; garantindo a formagdo confinuada de todos os segmentos dos trabalhaceres em educagao; © Pralanc a formagao de educadores em nivel superior @ 0 acesso a cursos de poe sradiaeao. Paragrafo Unico. A Gestéo{Demoxctica do Sictema Municipal de Ensino se_conselaass Bis fi de Pata Ths Escolares, Comisstes Regionels de Controle Social da Qualidade do Ensino, Confevenei Municipal Congethos E=celaiss cate, Munidipal de EducacSo, Insetindo sua stuagde no, processo de elaborarso © implementagao democratica do orcamento pablice. CAPITULO IV DA POLITICA DE SAUDE, ‘art 122. Palltica Municipal dé Sande devera ser implementada por meio de policas poblicas que ester & airde de vida da populaglo, assegurando a construcéo de uma clade saudavel com ampla gerantia de cidadania, pardrat rice AS poltios publics na stg daver ser extruradas de foma conjura, através de Parte ie iodagao reer nsttyonal como’ Conse da Cidede. At 123. Pollica Municipal de Gadde, quando da implementa da rede publica, observars as saguinies Giretrizes, desenvolvidas a partir daquelas firrmadas para o Sistema Unico de Saude | —Universalizagio da assisténcia.4 sate a todo cidado e cidada; | Garantie de urn sistema de sabde igualtario, sem preconceites ou privlégios de qualquer especie; \l1--Premogdo da integraldiade da acciténcia, entendida como o conjunto aticulado @ continue das artes ¢ servigos preventivos ouratives, indviduals e eoletivos, exigldos pare cada caso, 1V-— Incentive 20 controle e & participacdo social nas ages da politica de sate; \V— Promogio da municipalizagéo © da descentralizagao do sistema de satide Vi— Articulagao de programas e de agées da politica de salide com 2s demais politicas do Municipio © da Regide Metropolitana do Recife - RMR, em especial as politicas urbanas ambientais Vil - Vetetizagdo dos recursos humanos em saiide ¢ aprimoramento institucional do seter pela mplementageo weer aeiGrame de quaificagdo permanente direcionado a gestéo de pessoas, com vistas a adequar 08 pers Gos recursos humanos &s necessidades da misséo institucional do mesmo. 45 ao Praga Araujo Sobrinho, s/n - Centro - Sao Lourenco da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Matti as agbes © serigos de saide de menor grau de complesidade deverso ser prestados em unieae® A oS aaisedas proumas 20 domictio do usuério, priorzando reas de maior fisco © ae aches se pectalzadan, devendo 25 ages © servigos que requeiram maior grau de complexidade ser Prestadas Por meio das unidades de referencia dos distritos sanitérios, ‘ait 135, © Sistema Municipal de Sade sera implementado através dos érgéios integrantos $e, Tee A praizata © Nerarquzada’no Municipio, com prioridade para as populagtos de fisco stele ambiental ¢ rene azaevegurada 2 autonomia dos distiios sanitirios e melhoria do servica prestado & populacdo At 196. A gestéo da Politica Municipal de Saide adotara o Programa de Saide da Familia como modelo Para ‘a realizagao de servigos a serem prestados, § 1" As ages do sistema pririzario o atendimento populagi em situanad de wulnerabiicree social 5 citat e ee tari, levando-se em consideragao pert epidemiclégico da populagdo = as dimensdes de ganero, raga e geragdo. § 2° 0 Sistema de Informacdes de salide dever ser consillatio quando da prorizagao de lecaldades para intervengdes urbanistico-ambientais e infraestruturais. caPITULO Y DA POLITICA DE ASSISTENCIA SOCIAL, ‘Art 197, A Assisténcia’Socjal, compreencia como poltica de seguridade social nao contibullva, rete 6° A Taye uev do Estado, deve ser realized de forma integrada 8 polticas eetoiaie, isando @ eminuic3o (das desigualdades sécio-territoriais, a garantia dos direitos socials, ‘Art 138. A Politica Municipal de Assisténoia Social tem como objetivos | ~ Garant a protegdo a0 cidadio que, por razdo pessoal, social ou de calamidade pibiica, enconar-2°, temporaia ou permanentemente, sem condigées de manter padres bésicos e saisfatbrios de vida: 11--Premover a inserg8e produtiva e a autonomia econémica das pessoas em situagdo de vulnerabiidade: lil — Prevenir as situagdes circunstanciais de vilnerabilidade, exercendo: permanente vigilancia social para manutengae e ampliagae do padre basico de inclusdo social alcangado; IV — Contrib para incusdo/e eqoidade dos usuarios ampliando © aceseo aos bens © servigos 96cio- ‘assistenciais basicos e especiais, e comunitaria; \V—Garantira sonvivenca fail Vi ~ integrat a Assisténcia Social Be démais poltiees pblicas para a promogo da autonomia soot © econbmica, do protagonismo e do convivio social. An 129. A Politica Municipal de Acsistencia Social oboervaré as ditetrzes fixadas na legilagdo estadval © federal especifica e especialmente: | — Gestéo municipal descentralizada e autdnoma, que assegure a promogao da igualdade de género, raga © etnia, 11 Partcipagso popular, por meio de organizagées representativas, na formulagdo e controle da Pellica £p ‘ Foo aiatravés de conselnos deliberativos, conferéncas e feruns ampliados de assisténcia soci At iano © do ndolosvente, de dietes da pessoa idosa, de direitos da pessoa com deficéncia, da ‘mulher e de direitos humanos, 46 res Praga Araiijo Sobrinho, s/n - Centro - Sdo Lourenco da Mata - PE - CEP. 4735-565 - Fone: (81) 3519. 1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Mopetagso técnica, administratva e financeira com a Unido, com o Estado @ com outros Municipios especialmente os da Regio Metropolitana do Recife, em consonancia com 0 Sistema Unico de Asistencia ‘Sootal - SUAS; IV — Primazia da responsablidade do Poder Publico Municipal na formulagdo, coordenagao, finangiamento © execugdo da Politica de Assisténcia Social, \V—Centralidade na femilia para a concepgao e implementagao das agtes de Assisténcia Social, \VI- Politica municipal de promogo e defesa dos direitos da orianga © do adolescente, da juventude, do idose e da pessoa com deficiéncia VII Desenvolvimento de articulagbes intersetoriais e interinstitucionais para possibilitar 20 cidadio o alcance as varias politicas pablicas; Vill — Organizagéo do sistema descentralizado ¢ participative de Assisténcia Social Municipal em consonancia com a Politica Nacional de Assisténcia Sociale Sisteria Unico de Assisténcia Sooial - SUAS, 1X — Organizagio de sistema integrado de sequranca e garantias sdciais em consondncia com 0 Sistema Unico de Assisténcia Social - SUAS com os municipios que compsem a Regio Metropolitana de Recife - RMR: X = Fomento a estudos@ pesquisas para identificagao de demandas © produgio de informagSes que Cubsiciem o planejamento e @ avaliagae das ages desenvolvidas no ambito da Palitica de Assisténcia Social Xill — Monitoramefito e avaliago continuos da implementagdo e dos resultados Impactos da Polltica de ‘Asistencia Social, XIV ~ Fixagdo de parémetros e normatizagao dos padres de atendimento na rede municipal ¢ conveniada, ‘Art. 140. Para a consecusao dos objetivos previstos no art. 138 desta Lei, 2 Politica Municipal de Assisténcia ‘Social observaré as sequintes diretrizes especificas: 1 — Estruturagao da Rede Municipal de Assisténcja Social para @ consolidagéo do sistema regionakizado de garantias e seguranca sociais; I — implementagao dos programas, projetes, servigos © beneficios da Assisténcia Social na promogao do convivio familiar € comunitario, da autonomia social e do desenvolvimento local SH CAPITULO VI DA POLITICA DE GULTURA ‘Art. 141. A cultura, diceito social basicd, deverd proporcionar o desenvolvimento econémico e a inclusdo social Att. 142. A Politica Municipal de Cultura tem como objetivos: | — Desenvolver a cultura em todos os seus campos como afirmacao de identidade, especialmente a cultura popular, II — Universalizar e democratizar 0 acesso aos equipamentos, aos servigos @ as ag5es culturais, visando & integragdo urbano e rural, centro e peniferia, Iil—Inserir a cultura no processe econdmico como fonte de geracdo e distribuig’o de renda; | Viablizar uma politica cultural ampla e integrada na Regiao Metropolitana do Recife, priorizando a cultura popular, Vil —Dar visibiidade, estimular e valorizar a produgae cultural local; 41 aaa! Praca Aratijo Sobrinho, s/n - Centro - Séo Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 Praca Aratijo Sobrinho, Vill Estimular, através da arte, 0 exercico da cidadania e da autoestima da populagao, especialmente dando {208 ovens uma perspectiva de futuro com dignidade; 1X Assegurar 0 pleno funcionamento de equipamentoe referents aos bens e servigos culturals do MuriciPi; X ~ Desenvolver programas para a populaglo de baixa renda na criagdo, predugo e fruigdo dos Pens cculturais. ‘art 143, Para a consecug8o dos objetivos previstos no art. 142 desta Let, a Politica Municipal de Cultura observara as seguintes diretrizes: 1 — Agées © eventos culturals com democralizagéo, descentraizaao, promogae de interembio cutural © valorizagao da cultura local: 11 — ConsideragSo da cultura como meio como forma de consecugso do desenvolvimento econdmico e social, integrada no espace metropolitano; Il - Otimizagdo e democratizagto dos equipamentos culturais do Municipio: 1V-~ Incentivo e fomento 20s éepacos cuttyrais, publics © pivados, existentes @ a serem crlados, dotando-os te Intarestrutura, acessiblidiade e articulagao com os equipamentos aglutinadores, prionizando es esparos Gestinados produgdo © manifestagdo da cultura popu. ‘Art 144, As reas'do Muniefpio em que inestam equipaments culturais terBo prioridade na implantacto Ge A a cades, devendd. essa unidades funcionarem come espacos de formagae, produgao © sifusio Totaral com programa basico que conitemple as diversas modalidades de arte e manifestaydes cuturais. CAPITULO VIL DA POLITICA DE ESPORTES, LAZER E RECREAGAO ‘Art. 145. A Politica Municipal de Esportes, Lazar e Recreagao observara as Seguintes direttizas: | —ConsolidagSo do esporte, do lazer e da recreaco como direito dos cidadaos © dever do Estado; II = Garantta do acesso universal e integral &s préticas esportivas, promovendo o bern-estar e 2 melnoria da ‘qualidade de vida dos cidadéos, 11) -Integrag&6 da Politica Municipalde Esportes, Lazer ¢ Reoteagao com as demais polticas setorais, IV = Implantagfo.de progtamas.estruturantes de esporte € lazer voltados 20 frtalecimento da nogso de cidadania; \V— Implementagao da pratica de esportes nas escolas de ensino fundamental e médio, \Vi-~— Garantia de acesso aos equipamentos esportivos municipats pelas pessoas com deficiéncia; Vil — Identificago das éreas que necessitam de equipamentos de esporte e lazer, mediante elaboragdo de diagnésticos e metas de atendimento; Vill — Prioridade na implantago & manutengo de unidades esportivas em areas com populagdo de baixa renda ee aad ———— = — — — = CAPITULO! 48 oS ‘s/n - Centro - Séo Lourengo da Mata - PE - CEP. 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 DA EXECUGAO E REVISAO DO PLANO DIRETOR ‘Art 146. Fica ctiada a Comissao Mista do Plano Diretor, composta paritariamente por representantes das Organizagdes da sooiedade e da administracao municipal, sendo a mesma responsdve! pelo rmonitoramento da implementagao do Plano Ditetor e da aplcagdo das normas de uso e ocupagio do sole, com poderes para: a) Fiscalizar, acompanhar e avaliar a implementagSo do Plano Diretor e de seus instruments, b) Ditir davidas e deliberar sobre casos omissos; «¢) Convocar audiéncias piblicas quando necessérias a implementagao e operacionalizagao do Plano: 4) Conduzir e coordenaro processo de reviséo do Piano Pardgrafo Unico. © Poder Executive Municipal regulamentara por Ato prépria, no pfaza de até 90 (noventa) Gas. 2 composigto e o funcionamento da Comiss0 Mista do Plano Diretor definida no caput deste Attigo. Art. 147. 0 Plano Ditetor do Municipio dé S80 Lourengo da Mata sera revisto a cada 10 (dez) anos ou sempre ‘que mudangas significativas na evolugao urbana o recomendarem. § *°. © processo de revise do Plano Diretor do Municipio de Sao. Lourenco da Mata compreenders 9 Sxecugo de atividades técnicas voltadas para a producto de estudos, diagnéstices e formulagao de propostas ¢ atividades estruturadas para a sua discusséo com a sociedade, § 2 A proposta.de reviséio do Plano Diretor serd apresentada para discussie, em Conferéncia Municipal propria, com ampla participagso dos segmentes governamentais e da Sociedade civil, § 4 Para 4 reaizaglo da Gonferéncia Municipal seré inatituida Comissio Organizadora, institulda por sto administrative do executive municipal CAPITULO I DAS DISPOSIGOES FINAIS E TRANSITORIAS ‘Art. 148, © Poder Executivo Municipal tera um prazo de 12 (doze) meses da data de vigéncia desta Le} para foslizar os. levantamentos necessarios e delimitar com preciso as Zonas e Setores especifices das Macrozonas Urbana e Rural como disposto nos artigos 33 e 38:desta lel, respectivamente, com 0 registro em documentos cartografioos apropriados e descrigao narrativa de limites. ‘Art. 149. 0 Podet Executive Municipal, no prazo de até 24 (vinte € quatro) meses da data de publicagao desta {l, devera submeter A Camara Municipal, Projetos de Lei Municipal, adequando a estrutura organizacional da Prefeitura Munidipal-e a-legislacio. urbanistica e ambiental e tributéria do Municipio, no que couber, as digpasigées constantes nesta lei ‘Art. 180. Ficam revogados os Artigos das Leis Municipais n°. 1749, de .... de... de 1989, referente 20 Cédigo de Urbanismo do Municipio, e de n®. Lei n°. 2107, de 17 de maio de 2008, referente a Pianta Diretora, € demais disposigées em contrario, naquilo que confrontar com as direrizes ¢ normativas contidas nesta Lel ‘Ast 151, Os prazos referidos nesta Lei sero contados a partir de sua vigénela, salvo disposigao em contrario. ‘Art. 152. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicac&o. ANEXO | - SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTAO DO MUNICIPIO ANEXO Il - MAPA DOS BAIRROS ‘ANEXO Ill - MACROZONEAMENTO ANEXO IV -ZONEAMENTO 49 Praca Aratijo Sobrinho, s/n - Centro - Séo Lourengo da Mata - PE - CEP. 5473-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 3525.9437 - CNPJ. 11.251.832/0001-05 ANENO V — REALAGAO PRELIMINAR DOS CIEPS ‘ANEXO VI- MAPA INDICATIVO DAS AREAS DE RISCO eNO Vii QUADRO DE DIRETRIZES E INDICES URBANISTICOS BASICOS EES ST a ‘SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTAO NIVEL. SETORIAL QO0EESE000 — a 9OO p> DESENY. DA GESTAO LOCAL, omar ee naw Mg May fe x : ¥ DESENV. E sOcio- G. ECONOMICO u g A On INSTRUMENTOS JURIDICO- INSTRUMENTOS DE 'URBANISTICOS ‘PLANEIAMENTO E "EXECUGAO, + Plane Dietor ORCAMENTARIA 1 Phones Regions see irs : Estrategicos D0 Praga Araijo Sobrinho, s/n - Centro - Sao Lourengo da Mata - FE - CEP, 54735-565 - Fone: (81) 3519.1265 Fax: (81) 525.9437 - CNP. 11.251.832/0001-05

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