You are on page 1of 5

RESOLUÇÃO DA LISTA 2

Questão 1)
Sejam w ∈ W ⊥ e v ∈ W . Então, < v, T ∗ (w) >=< T (v), w > como W
é T-invariante , temos que T (v) ∈ W , logo < T (v), w >= 0. Segue que
< v, T ∗ (w) >= 0, isto é, T ∗ (w) ∈ W ⊥ , pois v ∈ W . Portanto W ⊥ é T ∗ -
invariante.

Questão 2) Prove que :


a) N uc(T ∗ ) = (Im(T ))⊥
• T ∈ L(V, W )

• T ∗ ∈ L(W ∗ , V ∗ )

• < ϕ ◦ T, v >=< T ∗ (ϕ), v >= [T ∗ (ϕ)](v) = ϕ(T (v)) para todo ϕ ∈ W ∗


ev∈V

• (Im(T ))⊥ = { ψ ∈ W ∗ | ∀T (v) ∈ ImT, ψ(T (v)) = 0 }

• N uc(T )∗ ={ φ ∈ W ∗ | T ∗ (φ) = 0}
Sabemos que φ ∈ N uc(T )∗ . Então; [T ∗ (φ)](v) = 0(v) = 0 = φ(T (v)) o que
significa φ ∈ (Im(T ))⊥ . Portanto φ ∈ W ∗ e φ(T (v)) = 0, que satisfaz a
definição (Im(T ))⊥ = {ψ ∈ W ∗ | ∀ T (v) ∈ Im(T ), ψ(T (v)) = 0} podemos
deduzir que N uc(T )∗ ⊆ (Im(T ))⊥ .
Agora suponha que ψ ∈ (Im(T ))⊥ , Então ψ ∈ W ∗ e T ∗ (ψ) = ψ ∗ , Logo
ψ ∗ ∈ Im(T ∗ ) ∈ V ∗ ; Sabemos também que ψ ∗ (v) = [T ∗ (ψ)](v) = ψ(T (v));
Como T (v) ∈ Im(T ); Então ψ(T (v)) = 0; Por definição , o que significa que
0 = ψ ( v) para qualquer v ∈ V .Então , ψ ∗ é T ∗ (ψ) = 0; Então obviamente
ψ ∈ N uc(T ∗ ) o que significa (Im(T ))⊥ ⊆ N uc(T ∗ ).
Já provamos a inclusão nas duas direções, portanto N uc(T ∗ ) = (Im(T ))⊥ .

b) N uc(T ) = (Im(T ∗ ))⊥


Mostramos a cima que N uc(T ∗ ) = Im(T )⊥ , Então usaremos que V ∗∗ = V ,
Segue que Im(T ∗ ) ⊆ V ∗ assim (Im(T ∗ ))⊥ ⊆ V ∗∗ = (V ∗ )∗ = V Portanto
N uc(T ) ⊆ V .

c) Im(T ∗ ) = (N uc(T ))⊥


É análogo a letra a)

1
d) Im(T ) = (N uc(T ∗ ))⊥
Eu já mostrei N uc(T ∗ ) = Im(T )⊥ , Então usaremos que (W ⊥ )⊥ = W ,
φ ∈ N uc(T ∗ ) ⇔ < T ∗ (φ), v >= 0 ∀ v ∈ W ⇔ < v, T (φ) >= 0 ⇔ v ⊥
Im(T ) ⇔ v ∈ Im(T )⊥
Agora ,faremos o complemento ortogonal , logo N uc(T ∗ ) = Im(T )⊥ ⇔
N uc(T ∗ )⊥ = (Im(T )⊥ )⊥ = Im(T )

Questão 3)
Precisamos avaliar se a igualdade satisfaz as propriedades do produto interno.

(i). < u + v, w R>=< u, w > + < v, w >, ∀R u, v, w ∈ V .


< f + h, g >= ab (f (x) + h(x))g(x) dx = ab f (x)g(x) + h(x)g(x) dx
Segue
Rb
das propriedades de integral:
Rb Rb
a f (x)g(x) + h(x)g(x) dx = a f (x)g(x) dx + a h(x)g(x) dx
Assim podemos escreverR a expressão por produto interno aR partir da igual-
dade
Rb
dada < f, g >= ab f (t)g(t) dt. Logo temos que : ab f (x)g(x) dx +
a h(x)g(x) dx =< f, g > + < h, g >.

(ii). < λu, vR >= λ < u, v > ∀λ ∈R R e ∀u, v ∈ V .


< αf, g >= ab αf (x)g(x) dx = α ab f (x)g(x) dx = α < f, g > .

(iii). < u, v >= < v, u >, ∀u, v ∈ V .


< f, g >= ab f (x)g(x) dx = ab g(x)f (x) dx = ab g(x)f (x) dx = < g, f >.
R R R

(iv). < u, uR >> 0 se u 6= 0, ∀u ∈ V .


< f, f >= ab f (x)f (x) dx > 0, sef 6= 0.

Questão 4)
Sabemos que R1
< D(p), q >= 0 p(t)q(t)
e
(pq)(1) − (pq)(0) = 01 (pq)0 dt = 01 p0 (t)q(t) + 01 p( t)q 0 (t), para p, q ∈ V .
R R R

Donde,
< D(p), q >= (pq)(1) − (pq)(0)− < p, D(q) > ∀p, q ∈ V .
Considere agora q0 ∈ V tal que q0 (0) 6= q0 (1) e suponha que exista um
polinômio q1 ∈ V tal que < D(p), q0 >=< p, q1 > para todo p ∈ V . Então,
< p, q1 >=< D(p), q0 >= (pq0 (1) − pq0 (0)− < p, D(q0 ) > ∀p ∈ V ;

2
Logo,
(**) < p, D(q0 ) + q1 >= (pq0 )(1) − (pq0 (0), ∀p ∈ V .
Observe que como q0 está fixo , a aplicação φ que a cada p ∈ V associa
(pq0 )(1) − (pq0 )(0) é um funcional linear. Por (**), temos que φ(p) =<
pD(q0 ) + q1 > ∀p ∈ V e φ é dado a partir de um produto interno. Con-
cluı́mos que φ é o funcional nulo isto é, que (pq0 )(1) − (pq0 )(0) = 0 ∀p ∈ V.
Se p for polinômio constante igual a 1 segue que q0 (0) = q0 (1) uma con-
tradição. Portanto D não admite adjunto.

Questão 5)
Sabemos que < T (v), w >=< v, T ∗ (w) >, Então, segue que:
< λv, w >=< v, βw >⇒ λ < v, w >= β < v, w >,como λ 6= β; Concluı́mos
que < v, w >= 0.

Questão 6)
(a). Suponha T é injetora. Então, dimIm(T ) = dim(V ). Como T e T ∗
têm o mesmo posto, segue que dimIm(T ∗ ) = dim(V ) e como Im(T ∗ ) ⊂ V ,
concluı́mos que T ∗ é sobrejetora. Reciprocamente, suponha T ∗ sobrejetora.
Então, dimIm(T ∗ ) = dim(V ), como dimIm(T ) = dimIm(T ∗ ), segue que
dimIm(T ) = dim(V ), e dimN uc(T ) = 0. Logo, T é injetora.

(b). Suponha T é sobrejetora , então dimIm(T ) = dim(W ). Como T e


T ∗ têm o mesmo posto, segue que dimIm(T ∗ ) = dim(W ). Mas dim(W ) =
dimN uc(T ∗ ) + dimIm(T ∗ ). Portanto, dimN uc(T ∗ ) = 0 e T ∗ é injetora. Re-
ciprocamente, suponha T ∗ é injetora. Então, dim(W ) = dimIm(T ∗ ), segue
que dim(W ) = dimIm(T ), já que T e T ∗ têm o mesmo posto. Logo, T é
sobrejetora.

Questão 7)
Suponha S ◦ T autoadjunto. Então, (S ◦ T )∗ = S ◦ T . Segue que :
< (S ◦ T )(v), u >=< S(T (v)), u >=< T (v), S ∗ (u) >
=< v, T ∗ (S ∗ (v)) >=< v, (T ∗ ◦ S ∗ )(u) >⇒ (S ◦ T )∗ = (T ∗ ◦ S ∗ ) .
∗ ∗ ∗
Assim (S ◦ T ) = (T ◦ S ) = T ◦ S = S ◦ T .Reciprocamente , suponha
S ◦ T = T ◦ S = (T ∗ ◦ S ∗ ) = (S ◦ T )∗ ⇒ (S ◦ T )∗ = S ◦ T . Logo, T é
autoadjunto.

Questão 8)
Seja T : Rn −→ Rn um operador linear tal que [T ]can = A. Como A é

3
simétrica segue que T é autoadjunto. Consequentemente, pela proposição,
que se T é autoadjunto, então existe uma base B ortonormal de Rn formado
de autovetores de T . Considere agora M a matriz mudança mudança da base
canônica de Rn para a base B. Por matriz de mudança de Bases, temos que:
[T ]B = M − 1[T ]can M
Como as bases em questão são ortonormais , segue que M − 1 = M t . Portanto,
[T ]B = M t AM .
Sendo assim concluı́mos a prova.

Questão 9)
Seja v1 ∈ V um autovetor de T (v1 existe pois V é um espaço vetorial com-
plexo). Sem perda de generalidade podemos supor que kv1 k = 1. Considere
W = [v1 ]. Assim W é T -invariante. Segue que v1 é autovetor de T ∗ e portanto
W é T ∗ -invariante. Concluı́mos então que W ⊥ é invariante por T ∗∗ = T .

Vamos assumir que V é um K-espaço vetorial com produto interno de di-


mensão finita n ≥ 1 e que T ∈ L(V, V ). Suponha que exista uma base
ortonormal B cujos elementos são autovetores de T , isto é, que T (vi ) = αi vi
para certos αi 0s em K(i = 1, ..., n). Assim [T ]B tem os elementos α1 , ..., αn na
diagonal principal e zero nas outras posições. Como a base B é ortonormal
então [T ∗ ]B temos elementos α1 , ..., αn na diagonal principal e zero nas outras
posições.
Se K = R então αi = α para cada i = 1, ..., n e portanto [T ]B = [T ∗ ]B isto é,
T é autoadjunto.
Se K = C (corpo dos complexos) então T não é necessariamente autoad-
junto, mas vale a relação [T ]B [T ∗ ]B = [T ∗ ]B [T ]B ou melhor, T comuta com
T ∗ : T ◦ T ∗ = T ∗ ◦ T então existe uma base ortonormal de V cujos os ele-
mentos são autovetores de T .

Questão 10)
Uma base canônica B = {(1, 0), (0, 1)} de C2 teremos que:
T (1, 0) = (1 + i, 2) = (1 + i)(1, 0) + 2(0, 1)
T (0, 1) = (i, i) = i(1, 0) + i(0, 1)
⇒ " #
1+i 2
[T ]B =
i i
t
= [T ]B = [T ∗ ]B e portanto ,T é um operador autoadjunto e é normal.

4
Porque Todo operador autoadjunto é normal.

Questão 11)
Todo multiplo escalar de um operador normal é normal . De fato se T é
normal e α ∈ K então:
(αT )∗ ◦ (αT ) = (αT ∗ ) ◦ (αT ) = αα(T ∗ ◦ T ) =
= αα(T ◦ T ∗ ) = (αT ) ◦ (αT ∗ ) = (αT ) ◦ (αT )∗
Basta perceber (αT )∗ = (αT ∗ )
Logo, (αT )∗ ◦ (αT ) = (αT ) ◦ (αT )∗ .

Questão 12)
< T (v), T (v) >=< v, T ∗ (T (v)) >=< v, T (T ∗ (v)) >=< T (T ∗ (v)), v >.
Como < T (v), T (v) > é um número real, segue que:
< T (T ∗ (v)), v >=< T (T ∗ (v)), v >=< T ∗ (v), T ∗ (v) >.
< v, T ∗ (T (v)) >=< v, T (T ∗ (v)) >⇒ T ∗ (T (v)) = T (T ∗ (v)).
Portanto kT (v)k = kT ∗ (v)k
Se T (v) = αv então (T − αId)(v) = 0 Logo k(T − αId)(v)k = 0, Usando
kT (v)k = kT ∗ (v)k concluı́mos k(T − αId)∗ (v)k = 0; Então (T − αId)∗ (v) = 0
Portanto T ∗ (v) = αv.
Observe T (v1 ) = α1 v1 e T (v2 ) = α2 v2 , para v1 , v2 ∈ V, α1 , α2 ∈ K como
α1 6= α2 < v1 , v2 >= 0.
< T (v1 ), v2 >=< v1 , T ∗ (v2 ) >=< v1 , α2 v2 >= α2 < v1 , v2 >.
Por outro lado
< T (v1 ), v2 >=< α1 v1 , v2 >= α1 < v1 , v2 >.Logo α1 < v1 , v2 >= α2 <
v1 , v2 >, Portanto (α1 − α2 ) < v1 , v2 >= 0, α1 6= α2 Segue que < v1 , v2 >= 0,
Portanto T é normal.

Se v ∈ N uc(T ) ⇔ T (v) = 0 ⇔ kT (v)k = 0 ⇔ kT ∗ (v)k = 0 ⇔ v ∈


N uc(T ∗ ). N uc(T ) = N uc(T ∗ ) ⇒ N uc(T ) Im(T ) = {0}.Desde a T mapeia
T

cada v para 0 ou diferente de zero, dim(T ∗ ) ≤ dim(T ); Se dim(T ∗ ) = dim(T )


Então T -invariante; Logo Im(T ) N uc(T ) = {0}
T

Se v ∈ Im(T ) N uc(T ), Então T (v) = 0 e dim(T ∗ ) < dim(T ) Similarmente


T

Im(T ∗ ) N uc(T ∗ ) = {0}.


T

Logo dimN uc(T ) + dimIm(T ) = n, e dimN uc(T ∗ ) + dimIm(T ∗ ) = n,


Portanto Im(T ∗ ) = Im(T ).

You might also like