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DECRETO n° 3.100, de 20 de julho de 1998 ‘Aprova o Regulamento das Normas Senitériss para a Elaboragto & Comercializagao de Produtos Artesanais Comestlveis de Origen Animal ¢ ‘Vegetal no Estado de Santa Catarina. © GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, usando da compotineia privativa que Ihe confere o artigo 71, inciso Te III, da Constituigan do Estado e tendo em vista 0 disposto na Lei n® 10.610, de O1 de dezembro de 1997, DBCRETA: ‘Ant. 1° fio aprovado o Regalamento das Normas Sanitétias para 1 EleborupHio » Comercializagio de Produios Adtesenais Comestiveis de Origem Animal e Vegetal no Estado de Santa Catarina, que acompanha o presente Deoreto. “Art 2 Bote Deorete entra cm vigor na data de sua publicagio, revogando-se es disposieSes em contrétio. Floxiandpolis, 20 de julho de 1998 PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRA REGULAMENTO DAS NORMAS SANITARIAS PARAA. ELABORAGAC E COMERCIALIZAGAO DE PRODUTOS ARTESANIAS COMESTIVEIS DE ORIGRM ANIMALT VEGETAL NO ESTADO DE SANTA CATARINA CAPITULO I Das Conceituagdes Art. 1° Pasa efeito deste Regulamento entende-se port { - produtos artesamsis « qualquer produto comestivel de origem apitnel 2 vegetsl elaborado em pequena eseala que tmanenaa caractristioas tradictonais,outoais ou regionals; Tl ~ estabolecimento ~ a esirutura fisica destinada ao recebimento, obteugio ¢ depésito de matériaeprima, clahoragto, acondisionamento, reacondicionamento. | atmazenameno © Gomercializagio de produtos arlesenais comestiveis de origem animal ¢ vegetal; TIT - cstabelecimento de pequenos animais - 0 eslabclecimento destinado ao abate ¢ claboragtio de produtos artesanais de pequenos animais de importincia evenémica, enquadiado nos sexuintes parémetros: 4) produgdo méxima individual: 2 (das) toneladas/més; b) para grupo, assoviagdo ou coaperativa: produgtio comespondente ro somatério do volume por produtor, desde que nfo exceda 5 (cinco) vezes o limite individual; {NV - estabelocimento de msdios e grandes animeis ~ 0 estabelecimento destinado ao abate elaboragao de produtos artesanais de médios ¢ grandes animsis de importéncia econérmica, ceaguzdrade nos soguintes pargmeitos: a) produgto méxima individual: 2,5 (dus e meia) tonelacas/més; 'b} para grupo, associagao on cooperativa: produpio correspondents ao somatério do volume por produtor, desde que nfo exceda 5 (cinco) vozes 0 bite individuals V - estabelesimento de embutidos, defumados @ salgados - 0 estadelesimento destinado & elaboragtio de produtos artesanais carneos embutidos, defumados « salgados, enquadracdo nos seguintts pardmctros: a) produgio méxinia individual: 2,5 (duas ¢ meia) toreladas/inés; 4) pata grupo, associzeao ou cocperativa: produgto correspondents ao somatirio do volume por produtor, desce que no exeeda S (cinco) vezes o limite individuals VI - estabelocimento de peixes, molusces, anfibios e cxstéceos - 0 estabelecimento destinado a cleborago de produlos artesenais de peixes, moluscos, anfibios @ czusticcos, enquatdiade nos soguintes parametros: 2) pwodugiio maxima individual: 2,5 (duas ¢ mcia} toncladasimés; b) para grupo, ascociaga ou cooperativa: productio correspondents ao somatério de volume por produlor, desde que nao exceda § (cinco) vezes 0 limite individual: Vil « estabelecimento de recepgio © acondicionamento de ovos - 0 estabelecimente destimado & secepgd ¢ acordicionemento de ovos, enquadraddo nos Seguintes parimctros: a) produge méxima individual: 4.300 (quatro mil e trezentas) cias/m8s; b) para grupo, associagdio ou cooporativa: producto correspondente ao somatério do volume por produtor, desl que nflo exceda 5 (cinco) vezes 0 limite individual, “VIIL - estabolocimento de produtos apfeolas - o estabelecimento destinado & recepy£o.e elaboragéo de prodntos artesanais apicolas, enquedracto nos seguintes perémetres: a) produg&e méxima individual: 12 (doze} Joneladas/ano; 1) para grupo, associagiio ou cooperativa: produgdo correspondente a0 soinatério do yelume por-produtor, desde que ndo exeeda 5 (cinco) veres o lintite individuals 1X - estabelecimento de laticinios: o estabelecimento destinado a rocepetio © pasteurizagio dc leite, elaboragio de qucije, iogurte e ovtros derivades de leite, enquuacrado nes seguintes pardinelros: a) produgae méxima individual: 25.000 (vinte e cinco mil) Htros/més; by para grupo, associagdo ou cooperative: produgo correspondente ac somatirio do volume por produto, deste que nd0 exceda 5 (cinco) veves o limite individual: XX. -estabelecimento de produtos vegetais - 0 estabelecimento destinado a elabozagdo de produtos crtozanais de frutas © outras vegetais, como doces, fruras pré-prepaindas, polpa ¢ conservas doves @ salgedas, enquadrado nos seguintes parfimetros: 2) produc&o maxima individual: 55 (cinqiienta o cinco} foncladas/ano; D) para grupo, associagt ou cooperative: produgdo correspondents ao sometério do volume ‘por produter, desde que nfo exceda § (cinco) vezas limite individual; XI - estabelecimento de massas, doces e salgados - 0 catabelecimento destinado a elaboragtio artesanal de massas, doces e salgados de origem vegetal, enquadredo nes seguintes parametros: 8) produgic méxinna individual: 20 (vinte) toneladas/ano; 'b} para grupo, asrociagiie ou cooperative: produgio comespondente ao somatério de volume por produtor, desde que no cxceda 5 (cinco) vezes o limite individual: XIT ~ estebelecimento de produtos da cana-de-agticar - 0 estabclecimento destinada a elaboregko ariesanal de rapacora, mclado, apiioar mascavo ¢ afins, enquadtedo nos scguintes parémctros: 2) produgiio maxima individual: 25 (vinte c cinco) toneladas/ano; b) para grupo, associagéio on cooperative: produsdo conrespondente se somatério do volume pot produto, desde que nfo exceda 5 (cinca) vezes o limite individual: XIII - cstabelecimento de microorganismios - 0 estabelecimento destinado & claborugiie de produtos artesanais oriundos de cogumelos e afins, enquadrado nos seguintes parimetros: a) produgdo maxima individual: 12 (deze) toneladas/ano; b) para grupo, associagge ou cooperative: produto vouespoadente a0 somatério do volume por produlo, desde que no exceda 5 (cinco) vezes o limite individual: “XIV. érgiio executor - a Companhis Integrada de Desenvolvimento Agricola de Santa Catering — Cidasc - com atribuigéo de executar as atividades previstas neste Regulamento, através do SIE/SC; XV - SIB/SC - Servigo de Inspegdo Bstadual de Santa Catarma, com atribuigde de registrar, inspecionar & fiscalizar o estabslecimento, 8s instalagbes e equigamentos, reocbimento, obtengic ¢ depésito de matérin-prima e ingrediente, elahoragéin, armazenagers, accndicionamenio, reacondicionamento, transporte ¢ comercializayo de produtos erlesauais; XVI- inspegii ¢ tiscalizagto - 0 ato de examinar @ higione das pessoas, a constugio a higiene do estubelecimento, das instalagdes e equipamentess a higiene, sanidede e paddies fisico-quimicos ¢ microbiclégicos no recebimento, obtengio € cepésito de matéria-prima e ingredientes, assim como durante as fages de olahoragtin, acondicionamento, rccoondicionamento, amazenager, transporte ¢ comercializagdo de produtos artesancis: XVII - inspetor e fiscal - 0 médica veterinirio e o engeaheito agréinomo em snas respectivas decas de competéncia, devidamente capacitades © credenviados pelo SIE/SC, rosponsiveis pelo registro, inspepdo e fiscatizagfin do esiabelesimento, das instalagdes e equipamentes, recebimento, cbrengde € depésito de matiris-prima e ingredientes, claboragdo, accndicionamento, reacondicionamento, armazenagem, transporte e comercializagao de procutos artesanais. CAPITULO TT Do Estabelecimento, das Instalagbes ¢ Equipamentos Att, 2°0 estabelecimento deve: T= lovalizar-se distente de fontcs produtoras ce mau cheio e de contaminegie, de preforéneia no centro do terreno, devidamente cercado, afastado dos limites des vias publicas, no minino om 5 Ginve) metios e com area disponivel para circulagéio interna de vofoulos; TL ~ ser construido de alvenaria ou outre material eprovade pelo SIE/SC, com atca pequena, porérn compativel com o volume maximo da produgto, tamanho das espécies animais ¢ volume dos vegetnis a serem processados, devendo possuiz Suxogtama operacional racfonalizade, de modo a facilitar o trabalbo de teccbimento, obrougte depésito de matérimprima c ingredientes, claboragtio, inspegdo e fiscalizagio, acondicionameato, tezcondicionamento e armazenagem dos produtos artesanais; Ti - possuir ambiente interno fechado, com Area suja ¢ limpa, baneires, vestiatios e depésites sepatados; TV - possuit paredes tisas, de cor clara, impermedveis ¢ de facil higienizagéo, perfeita acragao ¢ Tuminosidade; V_ — possuir forte que no scja de madeira ¢ sistema de vedagdo contra insetos ¢ outras fontes de contaminacio, VI - possuit piso antiderrapante, impermedvel, ligeiramente inclinado para facilitar © escoamento das aguas residuais e permitir facil limpeza higienizaso; Vil - pessuir pé direito que pormita a adequada insialaetio dos equipamentos ncceasésios, destacando-se, quarde for © oso, o suporte aéres, que devert possibilitar a manigulagao das carcagas e produtas elaboradas sem que terharn contato com o piso: Vill - dispor de Agua potivel encanads sob pressfio em quantidade compativel com a demenda do estabelecimento, cuja fonte, canalizaglio © reservatério deverio scr protegidos para evitar qualquer tipo de contaminagiio; IX - pospuir sistema de provimonte de signa quente, vapor ou produto adequado para higienizar co estahalecimento, instalagdes, equipamentos, utensilios e recipientes; X.- dispor de sistema de esconmente de agua servida, sangue, residuas, eflientes c rejeitos da elaboracao de produtos artesanais interlignde a eficiente sistema de infiltragio, de acordo com 0 Grgtio de defesa do meio ambiente de Estado; XL ~ dispor de depéisito para os insnmos a serem utilizedos na eleboragfio dos procttos artesanais; “XIL- dispor, quando necessiio, de ciara frie; XIC1- dispor, quando nevessério, de esoritério pera o inspetor e fiscal do STE/SC; XIV - dispor de instaleg%o sanitivia e vostifrio proporcional ao niimero de pessoas que ‘rabalham no estabelccimento; XV - dispor de equipamentos ¢ secursos essenciais so seu funcionamento, compostos de materiais resistentes, impermedveis, preferencielmente de ago inoxidivel, que yemnitam uma perfeita limpeza © higienizagio; XVI - dispor de fonte de cnergia compativel com a necessidade do estabelecimento. CAPITULO II Da Higiene das Instalagdes e Equipamentos Ast, 3° Todas as instalagBes & equipamentos devem sor mantidos em condigdes de higiene antes da elaboragtio dos procutos artesanais, durante € apés. Art. 4° O maquindrio, caros, langues, vagonctes, caixas, recipienles, mesas ¢ demais materisis © uutensilios serio identificadas de modo a evitar equivocos entre o destino de procutos comostiveis ‘08 usados no transporte ou cepdsito de produios ng comestiveis ou ainda utilizados na alimentago animal, usando-se as denominagSes “comestivcis” e “niio comastiveis”, Att, 5° Os pisos c parcdes, assim como os equipamentos ¢ utensilios usados na elaboragae de Produtos artesanais, devem ser lavados diariamente ¢ convenientemente higienizados com produtos aprovados pelo SIE/SC. Att, 6° © estabelecimento deve ser mantido livre de moseas, mosquitos, ratos, camundongos ¢ qusisque: outros inselos on animais, agindo-sc cautclosamente quanto 20 omprogo de venonos, ouje use s6 seri antorizado pelo SIFISC nas instalagies ndo destinadas ao tocedimento, abtengao deposite do maiérie-prima e ingredientes, elsboragio, acondicionamento, reacondicionamento ammazenagem dle prodiatos artesanais. Art. 7 Nas instalagdes do recebinteato, obtongio © depésito de maléria-prima o ingredientes, elaboragio, acondicionamento, reacondicionamento e atmazenagem de produtes artesanais € proitido residin, fazer refeighcs, fumar, depositar produtos, objetos © materiais estranhos a sue finalidade ou cinda guatdar roupas dle qualquer natnreza, Art, 8° E proibide cmproger resipiontes de cobr, letGo, zinco, barro, ferro estwshado, com ligs que conlenha mais de 2% (dois por cento} de chumbo ou que apresente estanhagem defeituas, ou qualquer utensilio que, pela forma c composigie, possa prejudicar a matéria-prima, os ingrecientes ou prodntos elaborados, no recebimento, obtengiio c depésito de matéria-prima ¢ ingredientes, elaboregio acondicionamento, reacondicionamente ¢ armezenagem de produtos artessnais, Art. 9° & proibido o acondicionamento de matéria-prima, ingredientes e produtos artesanais claboradas cm camos ¢ recipientes que teaharn servido pata produtes néo-comestiveis, Att. 10, Os recipientes j4 usados, quando destinados a0 avondicionamenta de procutos artesanais, dovom ser previamente inspecionados, condenando-se os que, epés terem sido levacos ¢ higienizados, orem julgados sem condigdes de apcoveitamento. Ari, 11, As cémaras frias devem coresponder as mais rigorosas condigdes de {uncionamento, higiene, iluminagdo e ventilaeao, dovendo ser lavadas ¢ higienizadas sempre que necessério ox pelo monos uma vez por ano. Art, 12, Os instrumentos de trabalho deverde ser diariaments lavades ¢ higienizados. Art. 13. 0 estabelecimento deve ter suficiente estoque de desinfetantes aprovados pelo SIE/SC para uso na higicnizagtio des instalagdes, equipamentes, recipientes ¢ utensilios.. Art. 14, Os currais, breles, mangueiras ¢ outras instalagdes proprias para guards, pouso & contengio de animais vivos ou para ¢ depésito de residuos de produtos animais ¢ vegetais devern ser lavades ¢ higienizados, sempre que necessitio com desinfetantes aprovados pelo STE/SC. Art. 15, No estabelecimento de latieinios ¢ obrigatoria a limpeza e higienizactio des recipientes utilizados na coleta, antes de sev retorna aos pontos de origem. CAPITULOTV Da Higione das Pessoas Att. 16. ‘fotos os funcionétios e proprietétios de estebelocimento deverio fazer exame de satide a cada 6 (sois) meses. Art. 17, Sempre que comprovada a existéncia de dermatose, salmonelose, doenga infecto- contagiosa ou tepugnente nos fincionétios e proprietérios de estabclecimesto, estes serio imediatamente afastacios do trabalho, cabendo ao SIL/SC conmnicar ¢ Jato & autoridade de satide piblica, Art 18, Seré exigida inspegto médica tantas vezos quantas forem nocessitlas para qualquer funcionécio ou propriettio de estabelecimento. ‘Att 19. B obrigatérie o uso de uniforme, go:res, Iuvas, calpades préprics e limpos e na boa higiene dos fincionérios e proprietétios de estabelecimeato nas depeniéncias de recebimenio, obiengic ¢ cepésilo de matéria-peima ¢ ingrediontes, elaborngdo, acondicionamento, reacondicionamente e armazenagem de prodatos artesanais. CAPITULO V Do Registro ‘Art, 20. © estabelecimento deverd registra-se no SIF/SC, mediante fonneltzagae de pedlido instatlo pelos seguintes documentos: requerimento ditigido a0 Sree executor, solicilanco 0 registro ¢ o servigo de inspegtio & fiscalizegio; IL ~ registra de Cadastzo de Contribuinte de ICMS ou Inserigao de Produtor Rural na Secretaria de Fstado da Fazenda; IIT - boletim de exame da Agua de abastecimento, cujas caractetisticas devem se enquadrar no pedtfio fisico-quimico e mictobiolégico determinado pele SIE/SC; a) quando o resultado do exame da agua estiver fora dos padres considerados descjéveis pelo SIBISC, impéc-se novo exame; IV. = Ticenga ambiental de operagfio - LAO -, expedida pela Fundagio do Meio Ambiento - FATMA -, quando julgada necesséria; V__- planta baixa ¢ memorial descritivo elaboredo por engenheizo responsivel pela obras VI - outros atestadas ou exames a critérto do SIB/SC. Act. 21, 0SIE/SC adotard sistema proprio pare o registro de estabelocimento. CAPITULO V. Da Inspegio ¢ da Fisealizagio ‘Att, 22, A inspegilo ¢ fisvalizaggio obedecora ds normas ostabelecidas neste Regulamento, Art 23. A inspegdio e fiscalizagio serd exereida pela Secretaria do Desenvolvimento Rurel ¢ da Agricultura - SDA -, através de sou é1gdo executor, sobre pessoas fisioas ¢ juridicas de direito piiblice e privado, por inspetores ¢ fiseais devidamente capacitades pelo SIE/SC. Art. 24, © exetolcio da inspegfio e fiscalizagiio provisto no artigo anterior caberé a méclicos vetetinitios ¢ engenheiros agrénomos, nas suas Tespectivas éreas de competéacia, podendo dispor de auxiliares devidamente capacitados, sempre sob a responsabilidade dos profissionais citados neste artigo. § 1° Os inspetoros ¢ fiscais toric carteira de identidade funcional na qual constaréo a Genominacd> do érgéo emitente, ¢ mimero de ordem do documento, a data de sua expedigao ¢ © ‘prizo de validace, além de assinztuta, fotografia, cargo e area de atuago do portadox. § 2° Os inspetores e fiscais, no exercicio dc suas fongbes, flcam obrigados a exibir a carteira de identidade fimcional quardo solicitados. § 3° B permitido aos inspetores ¢ fiscals, no desempenho de suas fungdes, 0 ingresso em qualquer estabelecimento das pessoas fisioas e juridicas relacionadas no artigo 23 desle Regimento. Att, 25. © Orgto executor poderd conveniarse com os municipios que posouam ou tenhara acesso A estritura téenica € laboratorial, bem como com entidades priblicas que preencham as condigées adequadas & cxecugto das tarefas para implantagZo ¢ funcionamento de inspegdo © fiscalizegio do estubelecimento, visaado & gorantia dos padr6es higiénico-sanitétios, fisico- quimicas e micrebiologicos ¢ ao controle de qualidade dos produtos artesanais abrangidos por este Regulamento, Art. 26. A SDA poderd deixar aormas © instrugGes adicionais co exercicio de inspestio © fiscalizagio da elaboragtio © comercializagao em pequena escala de produtos artesanais comestiveis de origem animal e vegetal. CAPITULO VIL Do Controle de Qualidade dos Produtos Art, 27. Os produtos artesanais deverfio obedecer 2os padréos higibnico-sanitarios, fisico~ quimicos 6 miczobiolé gicos estabelecicos pela legislagio federal e estadual vigentes. Art. 28, O estabeleciments 36 podera utilizar rétulos devidamente aprovades e registrados no SIESC. ‘Art. 29, Cata tipo de produto deverd ter aprovagéo e registro de formule junto ao SIE/SC. Pardgrafo tinico, Constituirfo a formula dos produtos artesanais: 1 - matétia-prima de origem animal e vegetal; TI ingredientes - condimoutos, carmates, coagulantes, conserventes, antioxidantes, fesmentos € queisquer ovtras substincias que entrem em sua elabora¢ao; IIL- prinofpios basicos e composigao centesimal; 1V - tecnologia de processamento. ‘Ari, 30. A elahoraciio de produtos ertesanais nao padronizados 26 seré permitida apés a aprovugio de fSrmulz pelo SIB/SC, [Ari 31. A aprovagio de fomula ¢ processo de elaborayfo de quaisquer produtes artesanais inclui os prodazidos anteriormonte & entrada em vigor deste Regimentc. ‘Ar, 32. A anélise qualitativa da imetériaeprima, do ingrodientes © produtos arlesanais sera sealizuda ora Inberatérios credencindos pelo STE/SC, sendo as amostras coletarlas pelos inspeteres c fiscais. ‘Ant, 33. O estabelecimento devera manter um sistema ce controle que permita vonfrontar, om quantidade, © volume dos p-odutes elaboredos com a matérie-prima e ingredientes que The deram origem, CAPITULO VII Das Atibuigdes do SIESC ‘Art. 34. Compete ao STE/SC: 1 - vistoriat o estabeleoimento requerente; IL - definie os produtos passiveis de serem elaborados arlesunalmente, segundo a nawureca & origem da matétin-prima e dos ingredientes, 0 pracesso de fabricagio ¢ © porencial de risco & swide do consumi¢or; UI - aprovar ¢ expedit o registro de funcionament 1V - capecitar, trainar © oredenctar inspetores, fiscais e uuxilinres; V - ccompanhor ¢ fiszslizar as atividades inezentes aos convénios fimados com municipios ¢ entidades pablicas, pedendo caneclar quando nao atenderern 20s requisites deste Regulamento, VI-- verificar carteiras de satide dos funciondrios e proprietérios de eslabelecimento, exame de Agua e outros atesiades & exames julgadas necessicios, ‘VIL - divulger modelos de plantas de oricntagio para constugtio des diversos tipos de estabelecimento; ‘VIIT- inspecionan, roingpecioner o fisealizar 0 estabelecimento, as instelagtion ¢ equipementos, « :materia-prima, os ingredientes ¢ os produtos artesanais elaborados: IX - expedir Leudos de ingpegio e fiscalizagio da produsgio; ‘X - analiser © fornecer o registro de ostabelecimento, férmulas, rétalos, carimbas o ombalagens a serem usados na elaboragiio de produtos artesanais; X- dispor e fornecer dados estatisticos da produgiios XIL- anslisar e eprover as plantas de construpio de estabeleoimento requerente, CAPITULO IX Das Penalidade Ari. 35. As infragBes as normas previstas neste Regulamento serko gunidas, isoladas ou ‘cumulativamente, com as seguintes sangies, sem prejuizo de natureza civil e penal cabivel: T- adverténcia - quando a infrator for primatio on nda ter agido de mi-fé; IL - malta de até 300 (trezentes) UFIR’s aca infiatores do presente Regulemento e em dobro quando da reincidéncia: A) as multas sero clevadas até.o méximo de 100 (com) veres quando o volume da procustio da inftator faga prever que a panig&o sera ineficas ILL - apreensio ou inutilizagao de matéria-prima, ingredientes ¢ produtos artesanais elaborados - quando rio se aprescntarem dentro clos padsSea higiénico-aanitérios, fisieo-quimices ¢ microbiologicos adequados 4 sua finalidace ou quando orem adulterados; TV - suspensdo das alividades do estabelecimento - quando causarem risco ou ameaga de raiureza higiGnico-saniiéiia, ou no caso deo proprietitio dificultar a ac&o fiscalizatéxia; Y - interdigéo total ou parcial do estabelecimento - quando a infregao consistirna fatsificagto on adulteragdo de produtos artesansis on se verificar a inexisténcia de condigdes higiénico-sanitirias adequadas, 2) a interdigtio poderd sor levantada apés o atencimento das exig6ncias que motivaram a sangeo; ») se a interdigtio nfo for levantade nos termos do inciso anterior, deccrtidos 6 (scis} meses seri eancelado o respectivo registro, ‘Art. 36. As penalidados sextio impostas pelo SIB/SC, cabendo recurso 2 SDA. Act. 37. © valor da muta sert recolhido auavés de guias propriaa, fornesidas ao interessado pelo érgfio executor, no pravo de 10 (der) dias da data de emisséo das respectivas guias, em qualquer agéncia do Banco do Fstado de Santa Caterina $A - BESC, em nome de Companhia Integrada de Desonvolvinionte Agricola de Senta Catmina - Cidese. CAPITULO X Das Disposigtos Gerais ‘Art 38, © estabelecimento responderd legal e juridicamente pelas conseqtiéneias @ saude piblica, caso se comorove cmissée ou negligéneia no que se refere & obscrviincia dos padres higiénico-sanitétios, fisico-quimiocs e microbiolégices, & adigfo indevida de produtos quimicas € hiolépicos, ao uso improprio de préticas de recebimento, obtengae ¢ depsite de mnatsria-priraa € ingredicules, elaboragfo, acoadicionamento, reacondicionsmento, armazenagem, transporte comercializag#o de produtos artesancis. ‘Art, 39, Nonkum estabelecimento registrado poder ser vendido ou arrentado sem que seja efetuada a competente transferéncia do regisito para a nova fizma junto ao SIE/SC. Parigrato tinico, O proprietitio de estebelecimento registrado deve notificar aos interessados na compra ou anendamento, ainda durante w fase de transagdo comercial, a situag2o em que se eneontte om face dee exiggncias deste Regulamento. Att. 40, O ptocesse de transferéncia deve obedecer, no que The for aplicdvel, ao mesmo eritério estabelecido para o registro. Ait. 41. Quaiquer aupliagfo, remodelagde ou construgde no estabelecimento registrados} poder ser (eita apés prévia eprovagdo das plantas pelo SIE/SC. ‘Art, 42, O controle sanitério dos rebarhos ¢ produtos vegetais que geram a mpatéria-prime para a produgio actesanal de alimentos ¢ cbrigatério e deveré seguir orientagaio do éretio oficial de defesa sanitérla animal e vegetal do Tstado. Art. 43. A embalagem do produto artesanal deveré ser produzida por emprese credenciada junto a0 Ministério da Satide e 0 rétulo devera conter todas as informagdes previstas no COdigo de Defesa do Consumidor, indicende que ¢ produto artosanal com registro ac SIE/SC. Parkgrafo trico, Quando a granel, os produtes de origem animal ¢ vegetal serio expostos ac consumo avomnpachados de folhctos e cartazes, coutetdo as informagées previstas no “enput” deste artigo e legisiacdo vigente ‘Art. 44, © estabelecimento fica obtigado a apresenter mensalmente ao SIF/SC mapas de produgdo ¢ comercislizagéo, Art, 45. As autoridades policiais do Hstedo, no cumprimento deste Regulamento, prestarao completa cobertura ¢ apoio 2 inspegtio ¢ fiscalizago. Art. 46. Os casos omissos © as dividas suscitadas na execugiio deste Regulamento serdo resolvidos pela SDA.

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