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Gabrielly Silva dos Santos¹; Ronebes Carneiro dos Santos²; Maria dos
Remédios Brito Viana³.
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
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Graduanda em Psicologia pelo Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão. E-mail:
Gaby.santos@hotmail.com
² Graduando em Psicologia pelo Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão. E-mail:
ronebes@hotmail.com
³ Prof.ª Esp. da disciplina de Políticas Públicas e Avaliação de Programas Sociais do instituto de
Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/UNISULMA - remedinhaviana@yahoo.com.br
A constituição dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) se insere dentro
das políticas públicas atuais em saúde mental que privilegiam os usuários, para um
novo modelo dirigido para a assistência a partir de cuidados em âmbito extra-
hospitalar e redução de leitos nos hospitais psiquiátricos. Para fins de compreensão
quanto à unidade em questão, isto é, Centro de Atenção Psicossocial, o ministério
da Saúde, através de um manual explicita que: É um serviço de saúde aberto e
comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é um lugar de referência e
tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses
graves e demais quadros, cuja severidade e/ou persistência justifiquem sua
permanência num dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e
promotor de vida. O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à população de sua
área de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social
dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e
fortalecimento dos laços familiares e comunitários. É um serviço de atendimento de
saúde mental criado para ser substitutivo às internações em hospitais psiquiátricos
(BRASIL, 2004).
Porém antes, a proposta de realizar um tratamento voltado para os portadores
de transtornos mentais esbarra numa grande dificuldade no cuidado desses
pacientes portadores desse transtorno mental, pois não havia profissionais que
zelasse pelo bem estar desse paciente e eles era vistos como alguém que não
merecia viver em sociedade, com isso cada vez mais se procurava os hospícios
para jogar os portadores de necessitados como se esses locais fossem depósitos de
seres humanos. Por sua vez era comum a família também praticar essa atitude que
reflete na ausência de um cuidador responsável pelo acompanhamento destes
pacientes.
Só na década de 70, o movimento da Reforma Psiquiátrica iniciou no Brasil,
baseado no modelo de Reforma Psiquiátrica Italiano. Buscava a criação de serviços
substitutivos que fossem efetivos no cuidado com os usuários de saúde mental, pois,
esses tinham como única opção de tratamento os manicômios onde ficavam
trancados, eram torturados e submetidos a tratamentos que violavam seus direitos
humanos, além de serem "apartados" da sociedade por serem vistos como ameaça.
Desta forma, sob este novo olhar, surgem os serviços substitutivos ao hospital
psiquiátrico, que se constituem em uma rede de atenção à saúde mental. Esta rede
é constituída tanto pela atenção básica em saúde, como as unidades básicas de
saúde, quanto pelos serviços especializados, incluindo ambulatórios de saúde
mental, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), hospital-dia, serviços de
urgência e emergência psiquiátricas, leito ou unidade em hospital geral e serviços
residenciais terapêuticos.
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) vem com a proposta de ser um
serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é um
lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais,
psicoses, neuroses graves e demais quadros, cuja severidade e/ou persistência
justifiquem sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo, comunitário,
personalizado e promotor de vida.
O objetivo do CAPS é oferecer atendimento à população de sua área de
cobertura, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários
pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços
familiares e comunitários” (BRASIL, 2004).
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 MODALIDADES:
2.3 LEGISLAÇÃO
O CAPS foi criado para organizar a rede municipal de atenção às pessoas com
transtornos mentais. São instituições brasileiras que substituem os hospitais
psiquiátricos. Os CAPS proporcionaram a Reforma Psiquiátrica, instituição
juntamente com os Núcleos de Assistência Psicossocial (NAPS), através da portaria/
SNAS número 224-29 de janeiro de 1992, são unidades de saúde locais
regionalizadas que contam com uma população em situação de risco que oferecem
atendimentos entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar, em um ou dois
turnos de 4 horas por equipe multiprofissional, constituindo-se também em porta de
entrada da rede de serviços para as ações relativas à saúde mental.
3. CAPS II – AÇAILÂNDIA-MA
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS