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SMELT eiaeCetke de Medicamentos CT ater 0 dati do coecde dese apa capac ocean Examinar o papel ¢ as responsabilidades das enlermeiras na administrcao de medica Deserever os mecanisinos fs cos da a550 do medicamento, como aabsorsio, distibuicio, metabotismo e excreta, = Distinguirenme os cferences mods de a¢20 dos medicaments, + Discutis os fatores que influenciam nz faxrpacocinéti Discurir os farores que influanciam nas agGes do rmedicamento, Discutic métodos para ovientar cliente « respcico da smedicagio preveris CComparar ¢ contrastar os papéis do médico, do farmacéutica eda enfermcira na adminiszagio do medicamento. Irsplementar as ages de enfermagem para evinir eros na administragao do medicamento. Absorglo, p. 689 Administragéo parenteral 7. 695 ‘Alergia a medicamentos, p. 692 Biotransformacao, p. 691 Bucal, p. 691 Comparagies de medicamentos, p. 705 Concentragio, p. 693 Convulsies, p. 709 Dewxificar p. 691 Discos transdérmicos, p. 695 Efeito sinergistico, p. 692 Efeicas adverses, p. 691 Efeitos colaterais, p. 691 Efeitos terapéuticos, p. 691 Efeitos wxicas, p. 692 Erros aa medicagio, p. 698 Inalacio, p. 696 Inaladores dosimetrados (DMS), p. 729 Infusoes, p. 693 Instilagio, p. 695 Interagio medicamentosa, Intracandiaco, p. 695 Intradérmico (ID), p- 695 Intramuscular (IM), p- 695 Deserever os facoret 2 serem considerados na escolha das vias de administracao, Calcular corretamente a dose preserit. Diseutir os fatoresa serem includes na avalingdo das necessidides do paciente por determinada terapia sedicameatosa ea mn resposta a la. Aplicar as seis regras para administragio de medicamentos ‘no contexto clinico. Pecparar correramente © aplicar as injegSes por via subeutinea, intramuscular e insradérmica: medicamentos Jngravenosos, preparagdes vipicas cutiness € ois; gous cculare, auditivar ¢nasai; insilagio vaginal; supostérios remais:e inaladores Intravcalar, p. 695 Incravenoso, p. 695, Irrigacses, p. 696 Meiacvida sérica, p. 695 Narcéticos, p. 688 Nurse Practice Acts, p.723 Oftdlmicos, p. 699 Pico, p. 693 Prescrigao verbal, p. 699 Reacio idiossincrasica, p. 692 Reagoes anafilticas, p. 692 Solucao, p. 696 Subcutinco (SO), p. 695 Sablingual, p. 693 “Técnica em Z, p. 753 (ists gom ates de side agus bi pode re belecé-la ou manna ulizando uma variedade de estratezis. Um medicamento é uma eubstincis urizada no disgnéstico, eats mento, curs, alvio ou prevencio das aiteragaes em um estado cit nico. Os medieamenor sio 0 principal catamento essociado 20 ‘estabelecimenco da satde. Independentemente do local em que 0s pocientesreceham o racamento — hespitas,clincas ou ao domicilio 1 enfermeira possui um papel essencal ns preparasio do medica mento ¢ na sua administracio, na oricatasao sobre o medicamente € na avaizgio da resposca do paciente ao tetamento. ‘Tanto nos locis de cuidacos agulos quanto nos de recuperagan, asenfermeins passim 2 maior parte do tempo administando medi. ‘aancnos acs pacientes ¢ cerificande-se de que eles ¢ seus familiares cstdo devidamente preparados para administi-les na auséncia das enfermeiras. Quando os pacientes nfo puderem administrar os seus prbptios medicamentos no domiclin, os familiares ow os profisio ais de side que auam ne domiclio gerimente so esponsiveis por essa raefi. Em todas as instinigBes de said, a enfermeica é rexponsivel pla avaliarao dos eftitos das medicaments no estado de sate do paciente, ecientando-o sobre. agio dese: medicamentose seuseiios colmeras, assegurando a aderéncia 3s regis do tratamen to e avaliando a capacidatie de sucoadminiemagio do paciente. Em neces 687 alguns cases, as enfermeitas devern dirigr a educagao em saide ea avalisio ans membros da fans que susiliam na administra. Base do Conhecimento Cientifico (Os medicamentos so mais frequentemente wilizados para contealar alguma doenga. Uma vez que asus adminisrasao ca sua avaliagio, so essenciis para a pritica da enfermagem, as enfermeirs previsam cennhecer a agfo €05efiros daquilo que € adminisirado 20 patienies. Isso requer uma compreersio dos aspects legzis do cuidado da side. dh Birmacologia, frmacocindea (0 cetude di concentragio do fir ‘aco, cigncins bokigicas, anatommia humana ¢ da matematica. Legistacdo para os Medicamentos e Sua Padronizacao Regulamentagao Federal. © papel do governo dos Fstados Unidos (EU) rn reguiamencasio da india firmactutiea &0 de proteger a side da populagao, promovend a sguranca e 1 eiccia dos meticamentes. A primeira ld americana a regulamentar os me sdcarencos foi a Pure Food and Drug Act. Essa lei simplesmente TBR Titel Stes Phomacooara, mE ee ee eee eee ed Dara Tiruto a Ler Disposiges ul 1906 Pure Fond and Drug Act PadiSes oficiais designados para os medicementos (USP e National Formulary); padroes cespecificados para a rotulacao de medicamentas. principalmente aqueles que eram eradores de habito; também estaboleceu a FDA (Food and Drug Administation) Permitiu 8 FDA ter 0 contote sobre as alegacues dos fabricantes sobre a eficécia dos medicamontos e efeitos terapsuticos Classiicou legelmente os medicementos tides como formadores de habito, como nar cétices: regulow a importacdo, fabricas‘o, venda e uso de substancias narcéticas ‘Acrescentou a Homeopathic Pharmacopoela of the Uniled States como um terceito adréo de medicamentos: exigiu que a preparacio de medicamentos fosze apro vvada como segura pela FDA antes da comercializagao; delinecu cittofos adicionals Dara a rotulagem de medicamentes Requereu a testagem pela FDA e cenificagio de seguranga ¢ eicécia de todos os produ tos provenientes da peniciina (emendas posteriores estenderam essas regras a todos 19s antibiéticos); aboida em 1983, guard tal controle no era mais necessivic Dife‘enciou entre os medicamentos prescitos e nao-prescitos; de acordo com @ FDA, requereu a presciicao por um médico para farmacos que pudessem ser usa dos de forma segura sem supervisdo médicay até aquele momento, todos os medi- camentos poderiam ser comprados sem prescricio médica ‘Autorizou 0 FDA a supervisionar a producio de medicamentos, pata garantc a segu- ranga.e eticacia, bem como estabelecer os nomes ofcials dos medicamentos: es: pecificou maiores controtes sobre os medicamentos de pesquisa; exigiu que 0s fe- bricantes provassem a eficécia do farmaco antes de comercializi-los: essa, femenda acorreu como resultado a Talidomida e dos ceus efeitos devastadores Esiabeleceu controles rigorosos sobre a fabricaao e distibuigso de medicamentos con trolados (posse de substancias controladasilegals sem prescrigao), estabeleceu os programas govemamentas, para promover a prevencao eo tratamento ds dependin- tia medicamentosa; eategorizou as dogas com base no potencial para dependacia. Encurtou @ processo de investigacio de férmacos para liberé-los mais rapidamente Permitiu que noves diogas e equipamentos medicos fossem aprovados de maneica mais efciante, enquanto assegurava 2 seguranga do produto; permitis = campesi- #80 farmacéutica dos faimacos; permitly que os fabricartes comercialzassem 0 4s0 “off-label” de fatmacos para profissionais da said. 112 Sherley Amencment {BM Harrison Narcotic Act 1978 Federal Food, Drug, and ‘Cosmetic Act 1365 Penicillin Amendment 1951 Durhem-Humphrey Amendment 1962 KefauverHattis Amendment em recémmerascidos, 1970 Comprehensive Drug Abuse Prevention and Control Aet (Controlled Substances Act) 41978 Drug Regulation Reform Act 20 publica, 1997 Food and Drug Administration ‘and Modernization Act requer que texlos os meskcamentos estejam lives de impurceas. A legislagio susequente (Tabels 35-1) estabelecen padtdes reativos & seguranga, conczntsaglo eeficiia. O rloxyo da legisla dos medi- ‘camentos nonmalmence ex aos oxidados da Food and Drug Admi- nistation (EDA), que assegura que rodes os medicamentos dispont visio mercado passat por testes rgorosos antes de serem vendicos A populacto, As Jes flerais que controlam os medicarnentos su rmentaram ¢ reinaram o controle sobre asvendas ¢ sobre 2 distbui- ‘goo deses prodatos; os estes dos meticamentor, 1 denominagio ¢ 0 séxulos © 1 regulameneagio das substancias concroladss. As publica- ‘es oficiais como United Staes Pharmacopeia (USP) © a National Formulary Jetetminacam os padrées para concentracio, qualidade. pura, embalagem, seguranca, rorule ea forma da dase. Em 1993, O FDA insttain o programa Med Watch. Esse programa voluniio fencoajou enfermenis © outros profisionais da sadde a relacar ‘quando um medicamento, produco ou ocorrenciz médica causassem algum dano ao paciente, complerando o formulitio Med Watch. Esse Formulatio ex dsponivel no websice ds MedWatch (US Food and Drug Administacion (USFDA), 2007) Regulamentacdo Estadual e Municipal sobre Medi- ‘cameNtoS. As les municipais » eradanis devem estar em confor- Inidade com a legishgio federal, Os eados geralments possuent igor: conerules adicionais, induinde controle sabre subseincize ‘iv-regulamencadas pelo govern fede], Os membros das governes locais regulars 0 aso do dleoal e do rabseo Instituigdes de Saide e Legislacao de Medicamentos. As inctuiges de siide estabelecer policasindividaais embasadas tas regs fedcra,ctedaais © mscipa. O eamarho da insti 05 serecos ofercidos e 0 corpo profssonal influenciam ess Fegras politics Tolitcasintrucionalsecsuamam ser mais resritvas {do que 38 governamentais, AS insttaigGes etio mais preocupadas fm prevenir a baiaa rexposta ao medicamento utilzado. Por exem to, uma regra institucional com & 2 descontinuacio dos narciti- Cosapés um determinado ndmcro de dias. Apeas de o médice poder solicnar novatmente nario, ess polticasauxiam no concole do we de medicaucutos de forma prolongacla c desneceséria € cxigem de quem presceves uma revisio da necessidade dessa lisse de medicamentos regularmentc. ulamentago dos Medicamentos e Pratica de Enfermagem. As Nurse Practice Acts (NPAs) etadusis ém a maior influéncia sobre a pica de enfermagem por definieo espe ‘No Ba a Agiac Nasal de Vigilinia Sis (Anil (nari gocb) sco amine de pater promoner sade dt popu, anon a seguro inti de prada ese epartiipande ds som dee ars "la ft cra pb Te 9.782, de 28/01/1999. A ANVISA € waa ata quia sb eine esol ot cn, sa ainda toguladom exsctads gel ia ‘lyons lniniuasvy, cull de seus drgente rane o prods de trate + auonomia mane, A geo de Ania € operable ée uma Dino Caen, compe por dic reno. ‘Na coratrs de Adminiiyao Ds Feder Aci ct vinclada 30 Minti da Sade, ead gor ote rajunanerc regula pet Conan de Gee A aldade ntsionl da Agen ¢ promner2 prego da se de po niaco princemédi do cence sacra da radio dacemeraaiaiode dows xtrignsuhmetidsd gina soni, nclaive der ambien oe Drocoss.dosinjumus essen destdaconads. Alin sya gina tere» cantale de pons, aeropontosefnrse a igeocuco jutro Mi- ‘Snsto ds Kelaow Eoteriors canines ewrangern pr eur de onion ‘tmemaconais dee de viglinca satir. Uma rane ae de go Fem must, “Armazene codos os narcOuicos em armarios ou em recipfen tes segurase trancadas, (Ds armérios com trancamentos compvtadorizados sao preferivels) ‘Os narcéticos sao contados frequentemente, Geralmente, 3 contagem & fete continuamente com a abertura da gaveta e/au com uma troca de lugar. ‘As discrepdincias nas contagens dos narcéticos devem ser imediatamente rlatadas. Um registo de estoque espacial deve ser utlizado cada vez {gue um narcotico for retirado, Esses registis normalmente 8a eletsBnicos e fomacem uma contagem precisa dos nar (6ticos utlizades eos remanescentes, bem coma informa (Bes sobre aqueles descartacos. DO resistio deve serutilizado para documentar @ nome de paciente, a data, a hora da administracao do medicamento, ‘nome do medicamento, a dase ea assinatura da enfor melra que forneceu o medicamente. ‘Quando apenas uma parte de uma dose pré-medida da Ssubstancia conttolada for administra, uma segunda en- fermoira deve testemunhar a descarte do que na0 for usado, Se houver registro, ambas es enfermedias devem as sinar 6 formulifio, 0s sistemas compuiadorizados reastram 2 nume dos profissionalseletronicamente. Ndo descarte a parcela nao usada nos recioientes aara materia cortantes.. £m ver disso, jogue no vaso saniério os comprimidos dis ‘ensados e na pia, 0s iquides. 0 das Rangies © repontaiidade profissionai das enferreitas, Em gral a maloria desss leis € proposimlmente ampl, para nao limiuar as reeponsabilidades desir profisionas. Geralmente, as insttuiges de sade imterpretam os ates especifcos permitidos por le porém thio podem extrapolar, modifica ou reringic a intengio dale O. principal objeuvo desias lis no exercicio de enfermagem € proteger © cxdadio de profisionais nio babiltados, ado-ticenciados « mal preparados". [As enfermeras so sexponsives por seguir ae proviss legais 20 aéministrarsubstincias conroladas ou nareétiens, que sio spores tpentecontrolados por meio de dreszesfelerase eraduai. Vila- ‘es do Contralled Substances Act 80 puniveis com multe, prisio penda da icensa de enfermagem. Os hospitals e outasinsticaiges ‘de suide possuem norma: para 0 armazenamenta aproptiado dis ‘sibuigdo de naresticns (Quadro 35-1). Conceitos Farmacolégicos Nomes de Férmacos. Aiguns medicamentos podem apreentar ané rts nomes diferentes A aomencatura quimics de wm medica tment fornee a descrigio exata de sua comporgio © estrus m0 fecal. Raramence. 2s enfermeins wilzam ees nomes ma pric, clinica, Um eemplo de nome quinteo ¢ Nescei-pare-aminafeno, Dacor ean Lao? FAME, de 25/06/1986, cae enfrmeirs come ine game dh equiped aide: a prewsste de mudianianos ocabilos om pro fpamas de ence pics ¢ em teriea aproada pela us tuigo de sae Ts TE wagon 9 bide gue die que enferrcirspanerve madicaments stabeeads nes propatat Navenlade,aenfemncn “proce” ores Irlo main. on each incre que 0 mélica peacteves Figura 35-1 Formas de medicamentos orals. Flere Ge cima: comprimido de formato singular, cdpsula e comprimido sul ado. Fileira de bao: quido revestida por galatina, cépsula de liberagao prolongada, comprimida entérico revestidc. ‘comumente conhecido coma Tylenol®. 0 fabricanre que deservelve pela primeira ves 0 medicamente forsee o nomic genético ou mac regisirdo, com a sprovagie do United Staes Adopred Names Couneil (USAN). © acetaminofene ¢ um exemple de nome gene rico para Tylenol®.O nome genériea torna-se I, sende lado cm publicagoes oficial, como a United States Pharmacopeia (USP) Ornome comercial nome de mares ou name rejsteado ¢a denon agio seb a qul 0 fabsioice comercial am medicamento, nome comercial pasa simbala 'S esbrexer jndicando que 0 fibricame regisrow 0 nome do medicamento (p. cx. Panatl 18, Tempra 6 Jonep Airis fine Fever Rader for Childsen™ (Os Fibricantes ecalhem nomer ces de promuncias soletrr © lembrar. Como muitas empresas produzem 0 mesmo medicamen- 1m, as somahngar entee oe nomes somiercits podem gcrer confuse, ‘Desa fora, as enfermcras devem observar cuidadasimente a nome fe proniincia da medicacso que seréadminiserada so paciente, Lima ‘ez que esas simlaridades entre as denomiasgbes dos produos co- smumentelovam a erros médizes, The Joint Comission {1JC) (2007) ppublicou em sua pégins na internet (hrp:/wwwjointcomission.org) diteia do name, ‘uma lista dos Remacos que se ssemehar ¢ que possuer promincia semethance, com recomendacdes par as enfermednis, médicos ¢ ou ‘10s proisionais da stide, bem: como paraas organizagies de sue, visundo eviar 2 roca de medicamentor, Classificago. A dassiicagio do medisamento indica 0 seu fete sobre 9 organismo, of sintomas que cle alvin ov os efivos desejados. Em gefal. cada classe coniém mais de um medicament fque pods ser utizade paca a fcumidade. Por exemplo, pacientes com diabetes tipo 2 Srequenternenteusilizam medicamen= tos orais que controlar os nvcis de glcase ne sangue; ss sulfite ‘ries sao uma classe usada por eses pacientes. Exitem pela menos sete medicaments diferentes dentro da clasificagio das sulfone eis (McKenry coutren.. 2006), Alguns medicaments padem farer parte de mais de uma dass, como, p. ex. 2 anpirina, que é um anal pico, anticérmico ¢ant-infamatérin Formas de Medicamento. 0 medicamentosesein disponincis sem ferences foun ou preparagies, o que diem sua via de administragio (Fig. 35-1). A camposigzo de urn medicaments desti ETI ES) Pence eer TS) nasea aumentar sua absorgio e metaholizmo, Muitos sia faricados sob varias formas, como comprimids, cdpsulas, si esupositins. Sendo assim, a0 administra um medicamento,eseja cert da forma adequada (Tabela 35-2) Farmacocinética como a Base para a Acdo Medicamentosa Para que os medicamentos scam terapeuicamence ecaze, devern seradministrados 20 paciente,absoridese disibuidos ae cals tecdos ou um gio especlcn walterar suas fungsesfsiolbgies A farmacocinetica estuds como os ricdicamentos entrms no corpo, atingem seus leas de aio, sio metabllzaden « exreados F imporcance usar os conhecmnentos de famacocinctica 20“ gulaco tempo de adminitragsn de medicamento,slcionar 2 via de administact,avalianda 9 reo do paiente pars arages na acio do medicaments» obsevando a reposta do pacente Absorgao. 4 absorcao referese 4 pussagemn das moléculas do rmedicamenco para 0 sangue a parcir do local ee adminisragio. Os Facores que influenciam ma absoxcio inclucm a vie de administragio cdo medicamento, a sua cepacidade de cisolusio, o flano sanguinco hho local da administracio, 2 irea de superficie corporal ea solbili- dade om lipid Vias de Administracao. Cada va pessi uma velocidede di- Ferente de absoro, Quando os medicamenien 180 aplicados sobre a pele, 2 absorez0 € leat deride is sins caracteristicas fess. agueles aplicados sob anaeosas vias raprat6ras slo rapidamente absorr- dos, uma vez que exes fei sia hastante vascaarnadas. Come ‘neditamentos adminisvados por via oral aurayesaum o trato gastoin= testinal a velocidade de absercio geralmenteé len. A inject inte venost (TV) leva a uns absorsio mais rapid, ja que 0 medica «sci prontament:disponival a0 entrar no sista circular, Capacidade de Dissolucao do Medicamento. A capacida de de dssolugio de wr medicamenta ara depend, em grande pare Jo iquido So absorvichs com mir fcilade deep comnpriidoe ou Span Os imedicamenus sca atmvessam rapidamente a aucoss pistric, rmas.o: hisiens io so absorvidor at aleangar o intstine delgado. Fluxo Sanguineo na Area de Administracao. Quando 0 local da administragio é bastante vaccularizado, of medicamentos so absorvidos mais rapidaments. A medida que o sangue ent conmate con: o loeal de adminierasio, © medicare Sendo asst, dei da sua forma ou preparagac Assolugbes estspensoes mesa ahiorvido, ‘com maior intigagio singuines sument sotgio, iltande a pastagem da medica ‘Area de Superficie Corporal. Quanco um ‘3 em contato com uma superficie de 4m alts taxa Tso expen por cue nnedicamentos ¢ absorvids no intestino delgado, em re Solubilidade Lipidica de um Medicamento, Como a ‘membrana celular poseai a alamence hipossoldveis atcavesam facilmente esa membrana e sio absorvidos mais rapidamenee. Ouro furor que pode aletar a absorio do medicamento € 2 presenca ou magn. Al- {guns medicamentosoras sie abuorvidos com mnor facidade qu do administrados entre as refeighes, uma vee que o alimento pode altera a excrusura do me é absorvide, camada lipidics, os medicamentos fo de slimento no icamenwo e agama verer, comprorsersr sun absorgic. Alem disso, alguns meicamentes, se administrados 20 rmaam tempo, podem intererir na arvidade win do outro, compe metendo a absoreio de um ou de ambos, A adminisiragio segura dos medicuicatos sequc:« conhscen to dbs farores que alteram ou intererem na absorcio dos Firmacos proscrits. Essasinformagies sio baseadas na comprccnsio sobre a Forma Formas de medicamento Comumente Preparadas para Administracao por Via Oral Formas Solidas Drégea Capsule Comprimide Em forma de capsule e revestida para melhor degluticio Medicaczo Inserida em um evestimento de gelatina Forma de dosagem em pé comprimide em discos ou ciiindros endurecidos: além do medica ‘mento primao, contém ligantes (adesivas que unem o pa), desintegrantes (para promaver a dissolucic do comprimido), lubrificantes (p33 facilitar a fabrica¢ao) e expansores (para 0 ta- manho desejado do comprimido) Comprimido que nio inflamasio, eduzir apostanalrgcase preven 3 sei a 610s ‘ratsplantados. © conhecimeato sobre efi reraptaricoesperado em cade medicamento permite a0 profissional orienta o pacinte ¢ valar precisamente es efeitos descndo, Efeltos Colaterais/Adversos. Os efeitos colaterais sin efti- tos sccundiries © nZo evitiveis produsides durante a administragio de doves terapeuricas uss Tis efits padem ser inde o1 lavas Alguns hipevtersives, p. ex, levam 3 impeténcis masculina. Se os cleitos cokers forem suficientemente graves para nagar os efeitos bbendfises do medicament, 0 médico pode intertomper © tats mento. Com frequéncka, os pacientes param de ramar medicamencos por causa dos efits colterais. Os efeitos adversos sio sespostas graves nfo pretendidas, indesejadas,« equentemente impeevciveis A megicagio. Ted medicagio pode levar a comsequéncas indeseia- dda como. p. ex. scum pacionte vier 3 entrar em coms spe ingee tao da dose presri, Inflizmente, esses eftnos adversos So geral- Cymer Ch eceemeentes Figura 35-2 Pulseira e medalha de identificacao. rotenone ces Siwromas _Desenigko Unicéria Erupgdes culneas elevadas, de formato ir regular, com cferentes tamanhos e for mates: essas erupgdes possuem margens| avermelhadas e centros palidos Vesiculas pequenas e elevadas que sao ge- ralmente avermathadas:irequentemente ssedisiribuem por todo 0 corpo CCoceira na pele; acempanha a maior parte dos exantemas Inflamagie da membrana mucosa que re- este 9 nara; gera edemas e secregao aquosa de cor Erupszo Cutanea, Pruvido Rinite mente imediatos, may m alguns casos, podem demorar de semanas meses para aparecer. A detcegio ripida &a chave, «quando ocorres, ddeve- suspender a medicacaa imedistamente. Fsss efeitos adveros ddevem ser teltados FDA por meio do programa MedWach (US- FDA, 2007), Efeitos Téxicos. (0s efeitos téxicos cesenvolvem-se apés a in esto prolongada de um medicamento ou quando cle se aeurmula no sangue devido 20 metabolism ou exeregio ineficientes. Quantidades, cexcessivat de medicagio no organiemo podem se letais,dependendo, {0 seu tipo de agao. Niveis toxicos de morfina e opioids, p. exs podem lever a depresido expiatéra ¢ meres. antidoces esti dit pponiveis para eatar epos especificos de incoxicagio medicamertes, como o Narcan, p. es. illzido pars rewrer os efeitos da intoxicm 80 por upioides Reacées Idlossincrisicas. Os medicamentos podem prov: ar cleitesimprevisivei, como uma teagio idiossinerésica, na qual tum paciente reage em excesio ou de forma deficiente, ou diferente do normal, a um medicamente, Uma crings que recebe, p. um faniihistaminico (Benadryl?) pode ficar exremamente agitada ou Inquieta, ao inves de sonolenta. Nem sempre podem-ae prever esis, seagbet ioatinerbiewancs pacientes ‘Reaches Alérgicas. As reacoes alergcas constiquem tambem ov- pode se two tipo de rspesta impreviatel, uma wee que umn pacien Concenracéio plaamatica do Karmoco Horas Medicamenio ‘administrado Figura 35-3 Curva demonstiando os nivels sanguineos tere péuticos. (De Clark JF, Queoner SF Karb VB: Pharmacological basis of nursing practice, ed 6, St. Louis, 1998, Mosby.) tomer imunologicamentesensibizade & dose inical de urn medics mento, Com 2 administasio repetida, 0 paciente desenvolve uma rexponta aléigica ao modicamento, a seus conservantes quimicos cua algim metabélito. A medica, ou substincia quimmica, aia como lum antigeno, defligrando a Iberagio de anticonpos. Os sintomas slergicos medicamentosos do pacientevariam, dependendo do in tividuo ¢ da medicagéo (Tabels 35-3). Dontre as difeeares chases de edicementos, os antbidticns do resporsveis pela maioe incidéncia de reagdes aléricas. As reagbes anafikitias ou graves, que podem ser fais, so eatacrerimadae pela eonstrigio subita dos rseulos brooquiolares, edema dafaringe cringe, bem como sbilinca eres Pact cures, Esse reages necesstam de atencao médica imediace (© paciente com um histério conhecido de wagiesalégieas @ Alserminada medicarenta deve evitar uma recxposigio no Futue ro, slém de utilizar umn bracelete ou medatha de ienifcagio Pig 35.2), 0 qual alerard as enfermeiras © mécicos sobre uma alergia, {480 0 paciente estea inconscience, a receber os cuidados médicos. Interagdes Medicamentosas Quando unr medicamente modifies a agio de outro medicxmento, caracetiza-se ama interagio medicamentosa, EssasinceragOs S10, omnins em individuos que tomam vérios medicamentos, Um medi tamento pode potencializar ou seduzir a acio de outros, além de aera a forma pel qual oui mnedicimenro ¢ abrorvido, metabo rad on climinado da compo. Quando dois medicamentos pessuem. tum cfeico sinerghtice, 0 cite cambinaco € maior do que quando foenecidossepiradaraent. O cool, pcx. € um depresor do stoma nero central © possi ui efcito sindigice com ant-hiaminicos, antidepresivo, barbitircas analgéscos nacécicos.Algumas ves, ineragao & desc} ivel cos médicos combinam mcdicamentospar gemr cfitas hendens. Poe exemplo, um paciente com hipertens rezcbe vslos medicamences, como diuréiens ¢ vasilatadores que juntos onralam a pressSo arterial quando apenas um nfo é ect por ss Horkato pas Dosts ‘antes das refeigbes AG ac Confome deseiaco ad lib Duas vezes a0 dia no se abrevia Hora hehe Hordrio de dormir "3 noite” ou “ao deltar Depois das refeicdes PR Sempre que houvernecessidade SOS ‘Toda mana w Todo dia diariamerte De hora em hore hema Acada 2 horas, acada2h A cada t horas acadaah A cada horas acada6h Acada 8 horas acada 8h Quatro vezes 20 dia neo se abrevia Administrerimediatamente agora Teés vezes a0 dia no se abrevia eC ere tre errr rey eect) Termo _Stcuiricano Inidio Tempo que leva aps. medicagio ser adminis tada para que posse gear uma resposta Pico Tempe para a modicagio alcangar'a sua con centracao ce maxima eficacia Concentracdo sanguinea minima que © medica mento alcanca antes da prOxima dose agen- dada ‘Tempo durante o qual a medicacio esta pre- “sentena concentragao suficientemente alte para praduziruma resposta Concentrago sanguinea de uma medicecao atingida e mantida apés repetidas coses fi- Dectinio bura¢a0, Prats Respostas a Dose de Medicamento Apésaadminisragio de am medicamento, cle sofre abso, distri- buigs0, metabolzazan e exeregan. Fim tempo pars entrar nacortente sarguines, ecto quando feito or via jcaveness. A quandicade ¢ 4 ditribuigo de wan medicamencs em sllerences compartimentos do organism aliram-seconsrantemente, Ao prescreve: umt medicamenso, « abjetivo cansiste em obter atm nivel sanguines constante dentro de uma fie rerpeuticn segura Doses sepecidas sie necessérias pura aleangar wna eoneentragso se rapburica constance, jf que wm pncela esti serdo empre excreta, A concentracto sérci msxims [a concentragao de pice) do medica mento geralmente occrr exatamente antes dh sin absorgio total (dcKenry c ousros, 2006), Depots de atingiro pica, concentragso Sérics cai prognesivamene. Nas infuses intravenoas, a concentra ge de pico é stingida rspidamente, mas os mils sércos tant Comecam 2 éeeair imediatamente (Hg. 35-3)-O ponte no qual a conceningies ao sro so mais balsas € denominado concentragan de depresein, Algumac dasec de medicamentn (pox. vancomicina) ‘tio biseadas no pico ¢ na depressio das nivcsstrices, Ess depres ener ianinicien Cee enn SE) So gerslmonte ¢ desenhads 30 minutos antes da administasio do Firmaco, €o pico, no momeno-em quese espera que a concenteagio seja micima_ O tempo que levs para o Firmaco ating seu méximo varia com a farmacocinética decade substtacia Todos os medicarsentos possicay wna mela-vida sérica, cempo ‘que os procesos de excrecio levam para dimiauit 2 concenmasto sérica da subscinca pela merade. Pots manter um plats terapeuteo, ‘ pacience deve receber doses fisas e regulres. i se demonstrou que 1: medicamentos para a dor so mais efcazes quando fornecidas re agularmente seguindo os hosiries, em vez de sempre que o pacieate rechma da dor, porque, dese forma, o arganisine ananiéas a constantes do medicamento, Apés receher 3 dose inicial, 0 paciente receberi a préwima quando 2 anterior atingic ua mcia-viea, (© paciemte © a enfermeica devem seguie a programacio mpular de dosagem aerindo ie dose ¢ intrvalon preserves (Table 35-4) Algumasinsticuigdesestabelecem uma programacio pars + ‘ragio dos medicamentes. Enucraea, a eafermeias podem ale com base no scu conhecimento sore 4 medicagio, Em alguns loss pct esabelecese que o pacieate deve receher sua medicagio ume ver a0 dia, 3s 9:00 horas da manh’. Mas sea subscincs funciona me lor dada antes da hora de dormir, o profissonal de deo paciente dae, ‘Ao informa © pacienwe a respeito da programagio de dosaem, Favela ances utilize uma linguagem Familiar Por exeraplo, eo arienrat um pasien te sobre um medicamento que tem duns doses didias, insrua-o @ tomélo pela manhi e aewsmente & acits. Uriize » conhecimente sobre os intervalos de agto do medicamento para anecipar os eis ds substineia e orienta @ paciente sobac quando esperar x resposta ATabela 35-5 define termos comuas associader i acio do oedica- Vias de Administracao Avia prsceita para administragia de um medicamento depende das suas proptiadades ¢ do efeito dewiado, asim como das condivies Fisicase mentais do paciente (Tala 35-6), Deve se oldborar com 0 ‘mdico para determinar a melhor via de administracso para o me camento em um determinado paciente, come a aeguinte situagio hipoterica: 0 Se Koup tem progesinamense parade fwmente, Sua topes sure fd 39,2°C: Queisere de nbn €inapte dear nl (ques ora. A enormeina serfica a perio do St. Koo i, Accuerinefena 650 mg orlecnie on ce de riers de BSC. corn Sr Koop eed weed, clea wend capt de olen nu de acetaminofer. Ao consubar 0 métio. Com base nese bistirice a enfermeina amedize gue sama proeriste pant um iapoithria real ew rates. O spo sino real permite que a exfrmacis adoninire 0 medicaments “preprieds sre pron os sinters de men de pacint Vias Orais. A via oralé mais fil ea mais comumente usieada © pcla qual os medi com liquide, Or medicsmentos orsis apreentam agio mals lesa #feito prolongado, em comparacio com os pareateris. Em pacientes preferem «via oral Administrag3o. Sublingual. Alguns medicamentos io tite abservides quando ¢ lissolver (Fig rentes sao fornecidos pela boca « depltidas pends job Maguas pa 4). Um medicamento forneciéo pela via sa- bilingual aio deve ser deglutide, porque 0 oeita descjado nan serd alcansado, As enfermeizas normslmente admvinistram 3 n= Vanracens: Vias Oral, Bucal e Sublingual Convenigncis e conforto para o paciente Econémicas Fecil administracio Frequentement geram efeitos locais ou sistémicos Raramente causam ansiedade para 0 paciente. Desvanracens ou CONTRADICDES Estas vias devem ser evitadas quando o paciente apresenta alteracbes na fungdo gastrointestinal (p. ex, ndusea, vim), motilidade redu- Hea (Gepers de anestesia geval Ou inflamacao Intestinal) e resseccao cirirgica de parte do trato gastroincestinal Alguns medicamentos sie destuldos pelas secrecdes gasticas. A.ac~ mninistiagao Oval € contiaindicada em pacientes incapazes de ceslut (envi com distros neramsculares, esterases eso sicas, iesdes na boca). (Os medicamentos ocais podem initar o revestimento do trato gostroin- testinal, descoraros dentes ou apresentar sabor desagradavel. Incividuos inconscientes au confasos nos EUA ‘ula. Os prafssionsis de aide normalmenteefcrever ax pre igbes, que serio usadas para autoadministracao, ns forma casera de rmcsidas para os pasienes" Sistema Métrico. Dor sc: un sistema decimal, cst: £0 main, ‘organiaado logicamente. As unidades métrcas sio facilmente con ‘eitidas ¢ compurades por meio de simples mauliplicasio e divisi. Cada unidade de medida &ongenizada em unidades de 1(. Multili- sar ou divide por 10 forma as unidades eccundaias. Na mulkplice- io, a vigula se move pars a cireta: ma dvisio, move-se paraa ee quctda, Por excimpl: 10.0 spgx 10 = 100 mg 10d mg» 10= 1 mg. Ao designar uma dosagem. importante sumca ter am zem0 4 direta (p. ex. 1,0 ou 1,0 onl) ¢ sempre incluir um zero ances, da viegula dos décimes (p. ex. 0.1 mg) para se adequar as regras atuais (Institute for Sale Medication Practices [ISMPI, 2006s, TJC, 2007). ‘As unidades bisicas de medicao no sistema meérico sto 6 mecca eo gama (peso). Para os cileules emedicamentor, x enfermeira deve empregat apenas as unidades de volume e peso, No sistema métrico, 2s lerat maitseuasou miniscu (compimense), o litre (volems lay sto ustdas para designar at unidades bisieas: Grama = g 04 Gem Titra I ou! As letras mindoculas sia uradas pars a° abeevituras de outeas nidades: Miliiero = ‘No Basi, o Sina métice éo mats ulzado, Méreico Fagmacturico amt 15 gatas ts) 45 mL ‘calher de cha 18:16 minimos 1 éracma I quida 4 dracmas auidas 1 onga liquide 2B oneas ligui- das Vquartitho 16 mL. 1 colher de sopa 30 mL 249 mL 2colheres de sope ‘cope 480 mL [aproxima- ddamente 500 mL 960 mil faprosim=- damente 1) 3.840 mL (aprost- macamente 4 L) ‘quattlho quarto de galzo. 1 galao + quarto de galio 1 gala0 Um sistema de prefizos em latim designs 2s subdivisbes das uni dades bisicas: dec (1/14 ot 0,1), cone? (1/100 ox 0,08) ed (111.000 ou 0,001). Os prefisos gregos designsm es mliplos das sanidades basics dev (10),ecto~ (100) e gu (1.000). Ao desere ver 2s des de medicamento em unidades métricas. os médicos een- feurnciras uliam fiagoes ou miiples de uma unidade. As feayocs Alevern ser convertidas par a forma decimal 500 mg ou 0.5 g, nz W2-¢ 10 ml. 40.02 Ly mio 1/100 Medidas Caseiras. tsi unidades sto familiares 3 maiovia das, pessoas. A dewranagen & 1 baixaexsridan, uma ver que os urension lomesticas, como colheres de chi e copes, podem variar de tama nko. As ecalas para medi os quartilhos ou quarts nfo esti, com, fHequéncis, bem callbradas. As medidas domiciliares consistem ex, sgoras,calheres de ch, calheres de sopa e eapos para o vokinte, bem como quanifhos © quarcos para © peso. Embora os quastilhos e quarter ssjarm considerados medidac domiciliares, ambém sio uusados no sistema firmacéurico. A vantagem das meaides domici- liares € sua convenincia © Familioridade. Quando a exatidie de tama dose de medicamento a0 € fundamental (p. ex., tomados sem preseticio anédica), as medidas caseiras pocern ser usadas sem problemas, Paras caleular corretamente um medicamento, deve-se saber alguns equivalentes métricos comuns © unidades caseiras (Tabela 35-7) Solugdes. As enfermsiras utilizam solugces de diferentes concen- rages part injegies, irigagéer e infusbes. Uma solugio coasi- tise de uma quantidads de subscincia sida dissolvida em um volume conhecida de Fido ow tm dererminado volume de liquide dlssolvido em volume conbeddo de oucro guide, Quando umn 6 lido édissobido em liquid, « concenteasia &.er anidadee de matea por unidides de volume (p. ex, g/l mg/ml). A concentrapio de uma solgio também pode ser cxpresca em porcentagem. Uma sola oa 10%, p.ex., representa 10 ¢ de um solide distlvidos em 100 Trl de uma sokigie. Uma proporsie sambéin express concenta «ies. Uma solucao de 1/1,000 representa uma soluczo que conem Tgde lids oo 1.000 ml-de liquide oa I ml. de liquide missweado 1.000 ml. de outro iquido, eNO ee Maneater take oe es feed errr re eee ae Lie fae? Reduzindo as Distragoes Durante a Administracao de Medicamentos Resume das Evidéncias Mattos eras de medicacdo ocomem quando as enfermeiras fi ‘cam cistradas ov perder 0 foco durante aadministragBo de um megicamento. As enfermelras passam por mutiplas interup sBe5e cistragdesno ambiente de cuidado da saide atualmente Elas precisam de sistemas instalados para evita essas distra Ges a fim de evita eros na medicagdo. Nessa pesquisa foram Usades algumas técnicas para auxiiaras enfeime'res a focar nz administragio de mesicamentos. Os profisionats usizaram equenos cartdes com uma lista de passes para admicistracio cde medicamentos. Os cartbes eram similares a listas de checa gem usadas polos pilotos de avigo durante a decolagem ¢ ‘Bouse cas aeronaves. 05 casos de eros na mecicacao diminui ram apés 3 semanas. En:30, 0s pesquisadores impiementerem © aviso “Nao perturbe” nas dreas de preparacao de medicamen tos, para lembrara todos no hospital pare no perturbar as en fermeras enquanto elas estivessem em proceso de forneci mento demecicacces. Seguindo asintervencées, as enfermelras econ) peers + Converter ongasliquides en miliires para e medigdo do blanco hidrico + Converter © pase corporal de libras para quilogramas e vice * Converter equivaleatas volumétrcos para calcularas taxas de luxo intravenoso 2 prepara as solugbes de ingacac ae feridas, enemas ou vesiculares Base do Conhecimento de Enfermagem © astute of Medicine (JOM) (2003) publicou o livre To Ear Human: Building a Safor Heath Syser. Base lve incites uma non pprcocapagie nacional sobre ox problemas envolvides no sinrema de satide. Estimarse que mais de 98,000 pessoas mortem por ano de~ vide 2 ercos méicos ocorridos em hospicis. [Ss signifi que ais pessoas morrem por erros médicas do que por acidente de carr, cancer de mana, siudrome da imunodeficigacia adquirida (AIDS acidentes de trabalho. Ox erroe relacionadas 2 medicaments eo pacizntes hospitaizados eustam em woino de 2 bilhoes de dalares ‘anuslmence As enfermeiza iGo. um papel importante na segarange do pa cieme. principalmente no que concerns 3 adminisagio de medi- camencos. A administragSo segura é um sépico importante pats as pesquic em enfermagem (Quadro 35-2), Ps se administas coer famente una medicagia, as enfermelnis devemssver como caleular preisamente as doses Flas ramhéen nocessicam comprconder 02 di ‘events papeis que os proisionais da sade posuem na presciigio & adminigeacio dae medicamentar. Todos of aprendizados pesviot sia importantes eaplicados nesassituagoss. O proceso de chifermagen foenece s hace pars que se enfermeira organiza seus pensamensos © attudes €€o alicerce para a administragio dos medkamentos. estavam mais aptas 2 seguir 0s procedimentos hospitalares de adminisiracio do medicamen tos, e elas perceberam que o ndmera de distra- Bes, nessa atividade, reduziu Aplicacio a Pratica de Enfermagem + Segult culdadosamente os protocolos de enfermagem para 2 administragdo de medicamentos reduz 0 nimere de eros, + As enfermeiras que experimentam menos distagdes durante essa atividade evitam erro. + A colocecdo de avisos “Nio perturbe” nas dreas de prepara {80 dos medicamertos ajuda a reduziras distracdes e errs. + As enfermoiras precisam investigar estatégias que irdo red: titas distacoes ¢ aumentar a sua habilidade em seguit 0s procedimentos de enfermagom e melhorata atengio durant: 2 adminisiragzo de medicamentos. Referencia Pape TM ¢ outros: Innovative approaches to reducing nurses? lstractions during medication administration, Contin Educ Nurs Calculos Clinicos Para se administrar medicamencos, & ecrcial que © profsional possua conhecimentos bisicos de aritmética, para ealeulae a doses de medicament, preparr soluyées e realizar vrs utes avid sa habilidade € importante. porque os medicamentos nem sempre So fornecidos n unidade de medida em que sdo prescrtos,¢ 80 ‘corre porque 0s fabricantes os emblem e engarafam em determ: nadas doses padido, Por exemple, o medica pode prscrever 20 mg cde um medicamento disponivel apenas em doves de 40) mg. As ene fermeiras nocmalmeate convener 3s unidades de volume e peso disponives para 1s doses decejcda, Por isso, deve estar clone dos equivalents aproximados nos principas sistemas de medicte. Alan liso, 25 converses sia usacas em virasatvidades de eafermnagern (Quad:o 35-3), Conversées em um Sistema, Converter as medias dente cde um sistema & rela camence Fil; simplesmente muleplic-ve ox ivide-se no sistena metric. Para mudar de miligamas para gro mas, divide-se por 1.000, movendo-rea vgula és casas para a es queda 1.000 mg = 1g 350 mg = 0.35 5 1, a enfermeira deve maliplicar por 1.000, ou mover a wirgala tees casas para a dire, 1L= 1.000 mL. 025.1.- 250ml. Hara converter unidadas de medida dentro do siseema farms ‘utico ou domicilir, a enfermeira deve consulcar uma ‘equivalenter. Por exemplo, quando se converse oasis em @ devesse saber primeiramente que 32-oncas equivalem 2 1 quar- to. Dara ce convercer 8 ongas em uma medida devesse dividit 8 por 52, para ober 0 equivalente: 1 0u 0,25 de CMe CN sen et Conversio entre Sistemas. As cnfermeirss decerminam a ose apropriada de um medicamento convertendo pesos ou volumes, sdeum serena de medida em outro. Com frequéncia, os profesionais convertem a uniades mecicas em medidss casiras equivalences pata wo demic Tass caloular os medicamentes, € necessiio ‘rabalhar com unidades no mesmo sistema de medides. As uabelas de medidas equivalences estio disponiveis em todas as instituiges de suid, 0 Farmaceucico também ¢ uma boa force “Antes de se fizer uma conversio, compare 0 sistema de medides lsponivel com ¢ prescrita, For exernplo, ¢ medica presceeve Reb russia, 30 mL, mas 9 pacisnte 9 possi colneres de sopa em cas Para forecer as instrucGes apropriadas, 2 enfemmeica deve converter "ml." em colheres desopa, 9 que requet dele coabecimento sobre 9 ‘equivalence ou se reportar 4 uma tabela como a labels 35-7, CAlculos das Doses. Lxistem vicias fGemulas que podem ser suds para clcular as doses dos medicamences. Use a seguinte fir ‘mula bisca 20 prepara formas slid ou liquidas: Dose desrisa Dose diponivel Quantidadea ser adrvinistrada A dove prescrta € 1 quantidade de medicamento que 0 médion prescreve A dose disponivel (ex mg, unidaden) a exisente aan Br micas. A quantidade disponivel €2 unidade bisica ou quancidade de medicagio que contém a dose dspontvel. Pura os medicamentes silidas, a quantidade dispontee é geralmente uma cipsalzs para i= quidos, Cnommalmente omillieo ou iro, dcpeudendo do recipen= te, Por ecemplo, a medicasao liquids vem 1m concenteasn de 12 ing por 3 mL. Nese caso, 125 mg sto dose dispontvel, enquunto os S ral io a quancidade cisponivel. A quantidade a ser ademinixrada « quansidade real gue a enfermeira deve fornece’ 20 paciente, Sem- pre expresse a quantidade 4 eer administeada na mest unidade da quintidade disponivel (0 exemple 4 sepuie iluses como aplicar « Sumula, O médica prescreve que o paciente receba sulfato Ge morfina 2 mg IV. Assim, ‘dove praeita Side 2 mg.-A modicagio ad dipontvel apenasem ampolas que contém 10) mg por mL, Desta form, a dose cisponivel Ede 10 mga quantidade disponived éde1 mL. A VSmnula éoplicads a seguinte foamy 2 me/10.mg x I mL = Quincidade em mililinos a administrar Pana simplificar 2 fragio 2/10, deve-se dividir 0 numerader © 0 denominador por 15 1 mL = 1/5 mba administra As scringas esto calibradas apenas em deci. Apés converter a fragio 1/5 para 0.2, prepare a dove cortetamente ‘Ouero exemple demonstes como 4 temula se aplic is formas sélidas de dasagem, O médico presse 0.125 mg por via onal (VO) de digoxina, O medicamenea cw disponivel er compritmides quc contém 0.25 me, 0.125 mgi0.250 mg > 1 comprimido = rnlimero de compiimides 2 adminisiar A fingae 0,125/0,250 € igual 248 04 0,5. Portanto, 0,5 x 1 comprimido = 0,5 04 ¥é compeimide a seradeninitrado Muivos comprimidos vein matcas ov coin suleas no seu centio (Fig. 35-7). Feces comprimides cio Besic de quebrar a0 mein pars ratica de Enferm Figura 35-7 Comprimido suleado. (Cortesia de Mosby's Gerke 1999,) Norrograma: ase em mis quaiados + wevece # teuy weil nos eaest ‘tiomativa (tormula de Mosteller') dreads riper (© tra tory SPSS TST 00 Figura 35-8 Nomograma de West para a estimativa das reas de supertfcle em ctlangas. Uma ina rete é fetta entre 2 al- tura © peso. O ponto onde a linha cruza a coluna da drea de superficie 6 a area de superficie comoral estimada. (De Behanan REe outros: Nelson textbook of pediatrics, ed 17, Philadelphia, 2004, Saunders; modificedo dos dades de Boyd E, de West CD) \dividir as doses: Em alguras intiigdes de exide, os frmactutios responsivels por marcar os comprimids. Devido & alta posi lidade de se fornecer uma dose incorrta, na quebre comprimidos io mareados (Com Frequéncia, of medicamentee liguidos vim proparados em volumes maiores que 1 mL, Ao aplicar 2 fOrmula, observe 2tenca ‘mente a concentrasio pars eitarerras aa medicasio. Por exerplo, a presricio €"Suspensio de ettromicina, 250 mg YO". A farmmcia vende faseoe de 100 ml. com ritulos dercminando que °S ol eon ‘rém 125 mg de eitromicina”. Sendo assim. a concenttacio apropria dea sr utlrada nesse caso para 4 dose comrca de medicagho € 125 mgem 9 ml. 250 .mg/125 mg » 5 mL = Volume a adminisrar A fragdo 250/125 éigual a2. Porranto, 2x5 ml.=10 mb. adminisrar

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