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TVolume da “Coleca Cristo Redentor’ “Samia ine te NS] htto/falexandriacatolica. blogspot com F 4 2 _fipialexancriacatolica blogspot.com NIL OBSTAT natin’, S.J “vem waren Bio, 19 de Abril de 1918, Por comissio, de $¥8 Exccloneia + SEBASTIAO, Hisp0 Auxitiar, DUAS PALAVRAS 0 trabalta que se vai ter, saido dos labios ¢ do coracto do. grande Redeniorista Brasileira. que foi 6 Padre Julio Maria, inangura a Colegio. Cristo | Medlentor, dentro da qual é nossa pensamento cor | Tocar todas as obras do scudoso orador sacto., Mos te-nos com isso 0 deseio, nao. sé de omenagent fi memoria de um des mares valos que nesten ule | Himes quacenta anos passaran pelo pulpito. Urast lotro, como tombem « dever de vilgartzar 0 mais possivel « doutrina da larcia em palavras ¢ expres: bee de toda accessivels& inteligencia das mais his dnlltes camactas. Fatamos numa época da vida nacional ¢ da | historia universal em qite se jaz mister esclarceee dn eapivitos e suaotiar os corapdes. por melo de fina prégagdo oportuna e importuna. 0 Padre Jue lio Maria foi, na historia contemporania do Brasil tuba male potente e sondra enn prot da crttlants acdo det nossa Patria. Que "A Segunda Vinda de Jesus Cristo” fapa Imeditar no horror de Fesponsabiltdartes que nos pe- ame no senile de em terras brasileiras se recolon car a Cruz de Jems Cristo, dail ¢ daeold arran- tad pela “unificacdo material” @ @ “dissoluedo Imorot® lo rvundo, mun infernal esfaee paca aue © Antierive proclame 0 seu trinfos” SOARES dazevEnO, COMO FOL A VINGEM QUEM REALIZOU B SATIS. PERANCA UNIVERSAL DA PRIMEIRA VINDA DE JESUS CRISTO te go ot ei ‘veva pon mein do eu, exctumanta eat Bras doe: 451 oi! ait doe habitonten ao torratt die volantie or metiom cat, aicentin 0c tmupna: Vey ea" sm niniiontibys tm terra.” (apoe. vet 18) magnifica do. Apacal ‘6 diseipulo que Jesus tanto amaya, vin desilobrare se diante dos scus olhos, repleto de estrels fdas quiaix & um farol destinado a ex fa vista do mundo, esse céu estrelado dev 6a leceia. A agaia, que Joao viu voanday brados na derradeira época, bun tempo avisos da Miseticordia € Ohi dos habitantes da trra, oj ab : dos babltantes da terra, porque 08 impe- te a ambicio ‘da riqueza, numa avidés sempre maior @ nunca satiteita Ait dos abitantes da terra, porque em tolas as partes do mundo os fascina ¢ alordéa a ambl- 4 ies, 0 prurido do mando, a vanwlorin , i! ait dos habitantes da terra, em ne- hums "das outras épocas da humanidade mais Subjusados, ninis eseravizadus do. qiie hole pelas {res concapiscencias: a eoneupiscencia da carne, 4 concupiseencia dos olhos ¢ 9 orgulho da vida. Da concupisceneta da carne, — a luxbria, & moiiestin dos tontidos, 0 desremramento dos cos fumes, a virwindade limperfelta de taates corpo, @ henhuma virsindade de: tantas alowas, © sensualistoo om todo 0 seu cortclo de motes, Da concupiscen- tia don ethos, — 0 amor dag frivolidades mundae ings, © aptgo excessivo aos bens terrestres, 08 €x- estos da atividade humana, a dissipscio, a eurio- Sidade, a falta de discernimento uos proprios atos dla catldade, 4 falla de discregdo no. popHle 200 frisio, Do oreutho da vide, — 0 egolamia, a exti- qa cxageraila de, sk proprio, @ falso eulfo da honca, 2 susceptibilidade, a altivés, a ambigh, © desprezo io prosimo, # resistencia tela da Tareia, a viox luedo de todos os deveres divines, Te inulil negar; & propango ave x soctedade dpfden de vista 0 Adéal catliga, tudo se.corrompen, Tudo se prostitela; « aspiradBd do howem tornou: te Oigoro, a riqueza, o prangr-e o bew-estar. Litre fax disto, uma nobre conflssfo, reconhecendo © he prociamando que nem o principio de legitimidade, fem 0 da soberania popular, nem 0 do equilibrio internacional, nom 0 da solidartedade da industria |) © do comercio, sucessivamento propustos desile a Renascensa 0 governo da sociedade moderna, con- eguiram firmar a justigs, a pax ea ordem. 0 prin- tipo de legitimidade produziu o despotismo dos ‘eis; o da soberania popular, a anarquia das na ‘bes; 0 do equilibrio internacional, as mais. auda- Ciosas © eriminosas couquistas lerritoriais; o da so- lidatiedade. dit industria © do comereio, esse ex- cesso de vida material, esse enorine desequilibrio ‘na vida moderna entre’ o fisieo.e 0 moral do how ‘mem, esse medonho industrialismo, que os mais Jnsuspeitos pensadores profligam ¢'condenam, ou tna critica historiea como Taine; ou na, economia politica, como Leroy Beaulieu; ow na eloguencia, comio Castelar; ou na poesia, como Vitor Hugo; la= mentando todos que 0 amor da riqueza, a fome dos prazeres, 0 eullo do dinheiro, a idolatria do pro- fgresso. material, a barharia da ciyilizacdo tenham identifieado no homem moderne 0 espirito. com a ‘materia © substituide completamente pelas mara~ villas da industria a8 maravilbas maito mals pre~ slosas da alma human Véde, dizem, @ grandeza material da épgea mo- © derna nos seus variadissimos progressost ‘Néo; ninguem os gontesta. Mas de que servem tantas industrias, tantagufabrieas colassals, tantox nnavios'enormes, se no-eentro mesmo de 120 exces- Ava etiizacio material Nemo’ amen aba feafraquceido, vilipendiads por uma falsa jghe mesa a sua origem diving; por ume arte que 0 rostiluc, dignificanda a inxuria; por uma indus Iria que 0 absorve, vedwaindo-o a uma simples ma- ‘quina, sem alma, sem coracio, sem deveres para cam Deus; por uma politica que o dexiada, anhiia- fizansla as naedes, trucidando a liberdade e rep iando tovlos os lacos do Estado com a Religiao?: De que serve 20 homem, ser duplo © mixtoy faue tem corpo, mas tambem tei alma; que tem ne cessidades sensiveis © terrestres, mas tambem tem ste de justica, de amor e de felicidade; de que the Serve, quanto 4 virtade, semelhante eivilizacao? E como pade ella taze-to feliz? Feliz 0 homem moderna! Percorrei o mundo; Datei a todag as partes, desde w choupana até 0 alaclo; pergumtat ao Homem moderno sc ele & feliz; @0 homem moderno, mesmo na febse dos ne- ocios, no goz0 das riquezes, no tumulio dos. pra zeres, wos responderi: “Nilo, milo sou felin!. ‘A soriedale. moderna, eséreven 0 sais racio- nalisti e anti-cristio dos eseritores aleinies, a s0- cledade moderna & um imenso hospital, eujos doon- tes enchem a atmosfera com gemidos dolorosas. Por toda a parte, rumores sinistros, desordens, com> bates, opressées brutals. 0 socialisme, o« partidos politicos, a barbaria da Russia, a cortapcio moral das adutinistracies spobligas, dinamite, oi mo, a jnepeia dos homens de Estado, « questa ope- aris, a deeadencia do regimen-parlamentar, @ ¢m- Drutectoento das massas, a apressio vos governos, @ anarguia, @ descontentamento das uacdes, © pes simisimo, o eepticismo na Iiteratura ena arte, na) Gllototia ¢ na clencia, o realismo, a imbecitidade iors), © omer morilmndo ¢ a) sosledale,ag0- Ghzatet ‘Quem assim, Pensa’ Max Nordau! Um padre eatolico, geste assunto, no procla- fnarinmelbor a verdade sobre’ ‘wossa. does; 6 ou 6 vonto de. isla de. decadenela inerat, dus 6p fa hislorien sobrepula a nossa? ‘A humanldade, € certo, 14 sofren ina erie deste, genero;'e fol justamente quando. Sesus Grix- fo estava prestes a realizar a sua primeira vinta; Dine id que para o Cristo ufo hatie culAg We far na criacio, 8 malores cxcessose ox errOs Tails thonstruoses enchlam o. mundo, one: peeve Bo wae osubre aici aivieg sonra ae ‘ua maior ¢ mals estupends revelagdo, a poles dle Rome, a iilosetig da Grecia, as abeeragoca da aise e's barbarla desses proprios povos sala. ficos, destinados a serein 0 bervo da soctedade mo- ferme, Quer vollemos es olhos para a clade que domtage abrange 0 munis con sias colonias, su enereltos, seu eplosenl tinperig material; quer aplt- ‘Tuentos 0 eapirito a8 sstemies fosoticos da anti fn rains aatlatcligencia ¢ do pensamcnion quad ontenaplerior a6 futas estrels cia Judéoy oiled ise ec” d girs asain ae a & arte Wnoranela, indifercnca, pela cola’ Ayes, Pec: cu metncic vo akibaame Eatretanio, pia haveros de gla a Nistotlg da Bamantdade anterior a Jesus GHG, iso & qe fenla seectos: ou havemos ‘le aflmpar 0 meétants- imo, Isto &, a esperanga que tinhwi® humanidade do seu libertador. Essa esperanca sobrenada no ocea- no de tantos “desvarios, tants erros, tantos pe- ‘cados. Todos os historiniores dio testemuntio de aue, ‘mesmo nessa época de tamanha decadencia, Deus cera desejado e esperado. No € sémente a magnifica psalmodia de Da- vid; no & sémente a profecia inspirada dos tri- Dunos de Isracl; é tambem a filosofia; & tambem poesia; sto tambem as elevacbes de Platio © os ‘yersos de Virgilio que conservam no mundo a es ‘peranga messianfea © saudam de Tonge 0 Messias Mbertador. A decadencia moral, portanto, no pagonismo, sob certo ponto de vista, no chegou como a da rosa época, ao extremo dia zombaria e do excarneo, com que sio recebidas as olmas que deselam © es” peram um novo aparecimento de Deus no mundo. Mas, delxemos para ocasiio oportuna a ana- lise, a critica, a psicologia dessa zombaria ¢ desse fescarneo, de que nto estio isentos muitos. eatoli _0y¢ indigenas, © indaguemos donde procedia a ‘grande esperanga. A qué, iste é 0 peeado original & 0 pric meio misterio historico do genero umano, a fquem a Tgrela ensina que, em consequencia clesse ‘pecado, 0 homem nase com uma natureza viciada inclinada ao mal. 0 pecado original, verdade euja obliteragio na Sociedade moderna um grande sociologo, Le Play, demonstrou ser a causa origl- aria de todos o8 seus descalabros, nfo sé na edu- cagdo ¢ na familia, mas tambem na politica, na ous Iministragdo © no governo; 0 pecado ori sémente um dogma; ¢ um fato, verifieado pelo Sentimento intimo do homem e pela manifestacto ex- ferior da nolureza humana no teatro da © onde, dentre todos os outros, resumindo-os em du- pla ¢ magnifiea sintese, avaltam dois personagens. ipicos originals: — Adio ¢ Jesus Cristo. F Desde Adio, apos a quia, a promessa mics Sianiea foi feita & humanidade, a quem Deus mos- trou numa futura descendencia o inimigo vencida Para depositario dessa grande promessa, cuja tras igdo atravessa todas as geragoes, Deus forma om povo enearregado de a guardar © prescrvar, Os imitos, ¢ certo, a desfiguram; a tradi¢to messianica fe cofrompe; mas © povo judeu mostra-a sempre todos os povos, com 0 seu duplo carater de recor acho ¢ de esperanca; recordacdo de uma grande ‘ealastrofe, — 0 pecado original; esperanea orianda, Je uma grande promessa, —- 2 redencio, a aval se efetuaria, tornando-se 0 Deus dos Judeus o Deus de odo 0 universo, © operando-se a grande revolugdo, Por intermedia de tum bomen que seria Jadeu, dx tasa de David, ¢ que njo era senda o Messias, 0 de- Sejado, o esperado, a espcetstiva universal: expect to omniam gentium. Deus, que 0 tinha prometido, para que a ium ‘nidade, por uma triste experiencia, reeonhienesse & hrecessidade que tinba de um libertador, Dermitix fue os desvarios da filosofin na Geciy a8 loucuras da. politica em Roma, os ervos ¢ humilhacdes proprio povo eseolhido, chegassem aa ponto de Bro War que s6-a misericordin divina podia ser remedio 4 suprema miseria do mundo, miseria em qui fretauto, m0 naufragow nunca: complet divina trilogia historiea: — a queda, a promessa, a esperanca, Como se realizou ¢ satister esta esperanga? ‘NapVirgem Maria e pela Virgem Maria a Ela no 6 sémente a tauthertipo, na qual se ‘resiimem todas as condigdes, todos os eslatos da mulher regenerada pelo Verbo. Ela é tamhem 0 centro de todo 0 plano diviao; é 0 élo que prende, soordens, harmonizn © toma explicaveis dt nossa in. teligencia © mais do que tudo a0 nosso coragdo 48 @andes miserieordias de Deus, ja na eriacdo, ji na Fedengdo, {8 ma santificagdo dos homens, Mas, per que motivo do plano da redenedo de- correm para a Viryem, que & @ mulher-tipo, tantas, © Mo extraotdinarias prerogativas? Porque tanto ua ordem da eriagio, como na, dda redeneio, a mulher representa um papel essen- ial; e, eriada como fol a nossa nalureza, 0 en earando na parte inferior dos sentidos, mas nas sts tendencias mais elevalas © necessidades mais deli eaulas, ela sido. se compreenide sem essa duslidade, fem que Deus dividiu o gener Aumano: homem e mulher, 0 homem da natereza reclamava ua of dem da eriacdo um adfulorla semethante, que Deus She devs; o omen da grapa precisava tarbem, na ordem da redencdo, de um adjutorio igus, que Dens fio the negou. Aliis, a Prothdeneis Diving tinba ss outras e variadas Fizdes para reuluir, con- ‘identificar, o homem ¢ a mulher na ordem ‘da redengiy: ravio_tcologica, razko providencial, “avi histories, raxio moral fo teologiea, porque eslada para socta, ami wiheiea da homem, a karmonia do. plano ave, na ordem da redengio, Dens néo heparosse aquilo que Ele proprio tinka unido, Ruzto | rovidencial, porte, tendo 0 Rontem ¢a mulher sido “Gnibos afores na tragedia da queda, ora convenient = Ge bomen e muller fossem ambos atores na obra hs reparacdo; sendo 0 iniiigo vencido pela mu- her, isto ¢ pela mesma arma com que ele veneers | oO rimeito buimem, Razio historice, poraue em todos Fos paises a mulher esteve escrnvisada pelo. homen | wiltada os codigos, nas lels, nos usos © costa ines: tio’ despadada como espa, com ine, como filha, que ela podia com verdade dizer pela boca de Medea na trngedia de Euripedes: “de todos 03 Sires yivos et som 0 mais inflizs nao. me Testa sendo morrer”. Assim endo, convinha. que. ela fosse rcabiiteda, Ruzdo mofal, poraue, se aviltar | a muther & aviltar a familia e/a soeiedade, digal- Tica « reabilitia & influencia ave. ola Texcree, enobreeer @ buotapidate no lac e nx patria, Hades. eta grandes © els! mas. uals dima ontca ainda se pode acresceutar. EP cesta aaey hho finds, 4 Enearnacao honrs 0 homem @/ mt ther, teado ambos 08 sexos, sob esse ponte de vista, Thonta igual, podendo.se eaclumar coma-e Aposto~ to: *Nlo lia mais duden nem Barbaro, ew Cl 4a nei Romano; mio Bsa ais livre, mem eseravas ‘nem fiomem nem mull Cristo”. 0 todos tr cm Test pen No fundo é assim, mas no modo de sua rea- lizaeao a Encarvacto onrow de modo especial 0 exo masculino, porque foi dese sexo que 0 Verbo se revestin de carne; honra to grande que Deus ‘quis fosse contrabalancada, Tazendo que tal bonta. © homem a devesse i propria mulher, representada na Virdem Maria, instrumento voluntaria da Ene earnacio, eujo plano Deus fex dependente da pré- vio consentimento da’Virgem. + A maternidadé divina é peculiar 4 Virgem Maria; mas a honra € fulgor desse privilegio esta. ‘pendo dignifica e enobrece todo 0 sexo feminine, porque dele resultow a reabilitacio universal da rmulber. Onde © como comevou essa reabilitagdo? Comegou nesse episodio sublime da historia da humanidade, que tres vezes por dia os sinos da ceristandade lembram ao universo. Comecou no mis: terio inicial da Enearnagio, esse que quotidiana- ‘mente o Angelus records, como que nos convidan do a meditar a grandeza, a belera e a ligdo do mis terio. © Angetas! Um simples dislogo, mas um dia- Jogo em que se decidem os destinos do homem e dos povos; um dialogo, em que Deus pela boca de lum Anjo propde e a hunanidade pela boca de uma Virgem aceita 0 contrato da galvacio! Mas nia € somente a representacio fulgarante de todo @ ge hero humana o que nds eantemplamos na perso- nalidade da Virgem. Em face dela, por assim di- wer, estio o$ gemidos, a8 lagrimas, 1s aspiragies luniversais de quarentz seculos, Em face dela, a es = peranga messianica, que comecou no Paraiso ¢ fol se colocar na pequena casa de Nazaré, como que pede, roga, suplica a sua realizagio, auc 86 s© con Suma quando a Virgem, flor da humanidade, honra ida nossa raga, gloria de todos os seeulos, accita ¢ responde: Bece anetlla Domini!... Fiatl... Sendo certo que Deus se fez homem, mas com. © consentimento da Virgem; que se fez nosso Re> dentor, mas solicitando ¢ recebendo da Virgem a carne € 0 sangue com que tinha de aparecer entre: niés; certo 6 por isso mesino que fol a Virgem quem realizon ¢ satisfer a esperanca universal da. pri- imeira vinda de Jesus Cristo. ‘Vos tordos que tantas vers, nas ruas © pracas, como nos yoss0s lares © no seio mesmo das vossas familias, ouvis, mas sem nenhuma emoeao © sem nenbum sinal de reverencia, tocar 0 Angelus, re- fleti que 08 Fatos que © Angelus comemora nao $30, Tantasias da piedade; 40 as mais belas e inefaveis verdades da historia: o resgate do homem pelo Ver~ bo, a congulsta de sua salvacdo pelo Messias, a glo~ rifieagio da genero humano pela Virgem Maria! 0 GOMO JESUS, CRISTO APARECENDO SE REVE- LOU, NAO SO" O MESSIAS ESPERADO E QUE VI- DHA RESGATAR AS ALMAS, MAS TANBEM 0. 401%, QUE DEVE VOLTA PARA JULGAR O MUNDO, Ail dos habitantes da terra, porque por toda 4 parte domina presentementé 9 orgulea das in- leligencias ‘Toulos se Julgam competentes ¢ Rabilitates para toilas as cotsas; lodos se pretendem capazes de ful Gu e decir oy mais arduos problemas da. alma © das sociedades hunianas.) Nao hu quem ow 90 livros ou ‘ou ma eaitedra no pretends pro fecir'd-ullima palavra sobre os homens ¢ as eBlsas. Fin tal orgulho das inteligencias no ha. sendo 0 feulto. do Ex € 1 avoteose lg homem pelo lonnein, 4a idolatsia que, recusoido-se « adoraggo demBeus, + Adora, éntretanto, com, burleseas liturgies de cha sinadas retiaiées sociologicas, a propria —humani- Madde com seus vielos, sis paisdes, sua tenddeneiay para. o.que é vile abicto. g ‘Nilo; ndo ha negars 0 ongtiho da intcligeneia, © Pavoroso mal da, nossa Mares degen Miévoce moderna ra Sem pelo planeta e dele siem,,sem nagdo alguma a vida futura... ¢ fascinados pelo mais Fepugnan- le ¢ incdmprecnsivel materialismo. Donde procede esta enorme calainidade? Do Megge 8 cencta ago, Ft ae *~ Parte ee PON Le eee a literatura do Nada, a poesia do Nada, ¢ a ado do Nada ter intittrado nas geragbes da época. A Gieneta do Mada diz ela boca de wn Ber Mbelal, para 56 citar um chete, que tudo se resol. Neem alomos © moleculas; a filovofia do Nadu in Mieata pela boca de um Taine que o erlstianssmd Mesiquitibrasse x raca humana, fuzcado o cerebro do homem imaginar realidades além das da terra, A literatura do Neda lementa pela boca de Renan ‘due 0 etistinnismo tizesse © paganismo perder 6 ula de muitos espiritos. A religide da Nada pede a reli nossa ‘ela boca de Augusto Comte que se adore, nio ume @ntidade real: — Deus; mas uma absteasao mone truosa: — 4 humanidade! A poesta do Nada excl ma neste verso libertino de Theodora de Banvill Eaeoue mio son E lanbem nto télide@ Deus, Alegremente te enteego, Naturesa, os ossos meus, Mas esses, direls, so apenas’ alguns descqut- librados... Naot cles. sao. legiées de homens, ein os uais nao ha a nogdo do. pecado, completamente extinta no direiio, na Tegislacae, ‘na politica, ina iplomacia, na edicagao, nojensine « até nos uses © costumes: No direito, a Mtesponsebilidade. dos eliquentes, Sustentada pelos mais extravagantes,¢ Monstruoson sistemas de erimninologia; na, politi, &% © cesarisimo vestido de sins democraticas, 4a Miptomacia, a pacificardy prevestida de ae ee acon do nies xn sre oa at io pnts tudo isto se péde exprimir omer, 2 aun sno! iter de ent ee a, cama ae) ae oracao, como admiravelmente definia Ger HS ous Ga ncuetmcatist oe ee ih alse ea oo trace ple 30 Rees ster hanoreesa ee me Pr cues ie oat aectiels te areca ee ee ai ea ee Fat to sealant ons or care CS com rt ta cc coma. nao see, mand. dialog etre @ homem e Deus?! Se a oragio é necessaria’¢ bela, re ee ea ee pelo proprio Cristoy mas tambem quando ¢ oragdo ere ee ee ce jerderarh ainda 0 senso cristio © mo Hgnoram que eaege omc Seu eee eee a © lar domestica; ou quando, finalmente, & simples oraedo individual, isto ¢, a da alma humana que ‘nas asas da suplica remonta ao Tnfinito?! Como é ridiculo opdr-so A efieacia da oragdo una meia elencia avarinda, sogundo @ qual n&0 po- demos admitir nem © milagre, nem a eficacia da ‘racfo, porque as leis naturais sto inflexivels ¢ imiutavels?! 4 galt? tos © nara a cleneia verdadciva into lm erro gosseiro.. No 6 Dots mas 9 Dope homens pide moditiar,sunpenr «don corte oda eros os set fee, ag kis da ater atureza € nm complero de forges opt ‘as ue se hstmontaam; © a lel etal que tego a Ainanten dos stres é eatas — 9 eel propre on direto de uma forea relativamente infertor ws Dre anal, moda on sinpenso, em clos des terminados, pela acto supervenieate ‘de uu fogn Telativimente superior. B da esenci el dadas certs cireunstonina a sua apt ou 0 sed efello, sein anulado, more ou supenta pela ‘glo de uma let mais poder, Sem ito, se a let ow forea produaisse sempre 08 seus feito, « harmonln do mundo, deaparters Fin e seria subsiuids pelo mass medonbo coal dos tementos, Swapenda qualquer de ws um corpo nas suas ‘ulos!..' aio tevoga, sent david, mnt suspende os efeitos da isk da geavidade. Ora, um homent pe spender o efit das ils; « Boas nto’. patel Que contrasenso! Um homem pée desviay o curso on Hos, perurar as montane, ubrigar orale a ce Osc oar ae Tetroceder, modierzanto-y pide le mall wodos ne enfadonho seria ‘enumerar, suspender os) efel- aoe nth see an ga ee fre us reas, nfo o pode?! ta (ore fagam oracdo com slnceridade! Fe ice nea peo torpor dt cree pe toe te en co Bc ea on ce cea an i coca» eto oe Me Rae es ne es rte eh es momen Fe anaes oat St ee 3 porque & homem, esta questio formidav a Eu posso, como sean. de v6: te 2 Be ear Piet ea tien meal ler 0 Siste- ‘Sim, Jesus Cristo iluminou as aloas; escli- ‘recon os maiores problemas do espirito humanos Tesinow a bumanidade a sua origem @ 0 seu fim | ensinotthe 0 ane @ a a pera ng. eternidade, "jeans Cristo. revelou tudo o que nos conv: a foe feveiado,, Nto seria possivel, poi de aa ean’ revelar parn onde segue esta grande pereenagto dae geragdes hamanas; o aut a® tO Mr inmandg; se 0 mundo sera aniquilado, OU 80 rar tranafiguradd; « x0 Fle, que se dignou eves | Gira Divindade de nossa carne, de nosko sang, Ja terra pobre € huilhads com a ta me f iy a obstate tenon Sooeege ionnnte crvtiem untomaticn Co Fess, oar ico mei © poem 6 ‘Sime propio™ sc quanto ei feng ‘eabalarat Poise 6 coro quest fol coms, mo em sémcoou ntabthar, coma de baal ee a Seem tet Rea °osso, como qualquer de vos, 1 esse belissimo i abut 4 | 80 belissimo livra de Alexandre, Humbuldt, ¢ fi "ear, como fiquel, na minha mocidade, verdad Inente encantado pela fistonomta do to, to te fiona eters py | Merle dig wees teen x MIADen comcian WP Gio aparecera segunda vex, de um modo diferen Get nto & gue rn nd enendein« harmonta todas | | __ te, para dar 0 seu rino o camplemenlo We ae 1% cole no nosso plans 20 fn sail o a eet Riders ron rt om ao ann tocar oon rn lowicene areas ee Potosi gant : pie Fle JA tinha, gloria de wm moment do, domingo de Ramos, ao seu grande triunfo mos aanimad tinha proferido os seus vultimos dis tontativas sublimes com que buscira reer- tar a patria, fazer da Judéa 0 jumanidade, Saindo de Betania, fe se reallzaram os mais fe; onde resusel- tint cs ome at coaner dc Bad abe ea ‘6 uma questio’ que se ine a torte ae ele Me ae ote ‘quer 0 povo, nol farauto da nova © santuario terrestre, ond Sublimes episodios da sua amizad 1a caboca © nos pés pela 4a quiseram cont : beeee 0 fim do do. chegaria espe fh tiverso, © quan tira Lazaro, fora wngido so chesarty, eve fin ge He, leis alone Mara Lazaro, Tore Scamtiya a. virgindade do, 3ar- ‘Mestre aes ma, € interrogaram © jay anindo de. Detania, @ avistando a cidade aue ta re i vangstinara, Jesus Cristo ehorou Tagrimes ardentes, lagrimas divinasl — els no Do Mestre, isto €, de Jesus Cristo, dia So Pau tradusiam o pesar humanitario de tantas alas Jo que Ele iluminon a vida: dllaménavit vitam. I oe see SE to was ‘recebido pela sua patria que, Ele sabe, vai sacri- Sern duvida, 0 insucesso de Jesus Cristo ¢ 36 patente; poraue Ele vonceré 0 mundo; a sua “eruz erguerse-itriunfante sobre 0 paganismo; ‘seus discipulos proclamario a sua doutrina, 0 set “Evangcino refundirdo mundo; todos os secelos prov ‘clamardo a sua divindades milhdes de almas dei “na, como no palacio, nos mendigos esfarrapados, ‘como nos. principes vestidos de purpura, 0 set ‘ior fark prodigios, eriando apostolos e irmas de ‘earldade; eriando 0 amor das lagrimas, a fome do. sacrificlo, a séde da imolacio. © seit insucesso, repito, & s6 aparente; mas a dér que O punge é real, porque o povo judeu O “rouega. Esse repudio nés o compreendemos; a his- Aoria 0 explica. A aceltagio da yerdate nly. de- de sémente do seu valor intrinseco, nem tani- ‘bem do valor do homem que a profere; de efinitivamente das cirennstancias do tempo e do estado enoral das almas iz : ‘Ora, jf vistes precedentemente qual era 0 6s tado da’ Judéa, em plena decaiencia politica e re- ligiosa : ‘Por ins0, respondendo 208 Apostolos, antes e ferir o problema que. os siormentava, Jesus Christo refero-se prelisinarmente 4 Jerusaléia que, ‘os designlos divinos, vai ser a figura do mundo, (PopNa destruigho de Jerusalém, Ele dd tama pele morosa Idéa da dettruigta Jo mundo; depois fala a i a eR Si | Gin de Jerusalém, Jesus Cristo afirma que vird ou / sario, para ama-Lo, a8 mis © os palsy na choupa do fim do mundo, elarn ¢ diretamente, enfin, anvn- cia explicilamiente, © como ume promessn que con- Sola 0s diseipalos, o juizo final, precedido dos es ‘lendores de sua’ segunda vinda. ere ‘Wenfificando sempre Jerusalém © @ mundo, enamerando de envolta, umas com oulras, as ee Tamidades que bio de preceder o fim do’ mundo, fulo ultimo dia. tamber simbolizado pelo ltimo ted vez ao mundo; que, nesta eens 7 an) K ia ay oagien sonaias’ ©” conten: Btks odo minis como Messias Redentor, mas Mes Bee crane otdebunt Fin hominis oenlere foe ts aabe oon potesate apne ef maelers: Fy isa seapodia do Mess! Sem david, Den cs poutose sanyo ferounla os, por thief perunta de toda a hemanidade is pela boce de alguns homens, a resposta de Jes ‘Cristo 6 a resposta de um Deus! Se os homens a oviram, nela creram, ¢ se desde ento para fot uma dice preocupogdo a ida du segunda th, no st de, ms ten i ardente& fonda, ae w sua eapestativa domino o ep Sposlicas és, que apés wnle seculos de prodl- ios mllagrestcmos visto ealizadas todas a8 DrO- Inca de Jens Gist, comio «Doran mio espera fos a realizago da ultima que falta : ‘Nao quero. antecipar™ predieg, que tratart dos sims da segunda vinda. Eximireme, entre {i ako’ pos. do faservos sia pergunta, convidan- do-von a bein meditwla: Que crise € sia que © Inundo softe presetemente? Cape http:alexandriacatolica. blogspot com ‘enti a fiosotia | 8 feria resolvido antes de ser vitima do desprea - ue @ nossa época infligiw & metatisien. 4 _ ,. Witise politica? Nao; porque entdo os esta | tas, parlanientares diplomatas a teriam resolvido, ‘anfes que os governos chegassem i tristissima tine —Potencia em que se acham de restabelecer a justi | €a, 2 ordem @ a pax. Crise religiosa? Propriamonte dita no; por- ue entéo a Igreia, 0 grande e,divino medico das almas ¢ sociedades fumanas, no toria visto rejek tados os remedios que tem ofereeido humanidade coatemporan Sem duvida, ciencia, tlosofta, polites, rel tudo isto entew nu crise: mas esta crise > seni dizendonse bi que é a crise humana, isto ¢, a erise mesma da -—huonanidade, peestes, na impossibilidade verifieada dle todas as solupdes humanas, @ encetrar 0 ciclo de su existencia na terra... Grandes coisas. vio. suceder... 0 cfu © 0 inferno vio se encontrar. Miguel © Satanaz vio pelejar de novo... 0. At feanjo, * cui imagem podeis vencrar neste teme lo, € cuja festa a Igreja celebra na missa de Lj, 'S. Miquel — 8 de Maio. val astrar contra o etandante dos orthoses, ue no temens o Inferno nem dase © ely GMfiadarte dos. bumildes que se arrependem © ——confessam © acreditam na segunda vinda de Cuisto. Grandes coisas vio suceder... JA eheyou > | Misse, ba annos, um vidente, i# chegou © reincat ftestas coisas. -~ Os homens se agian e on anlos flham,.. a lgreia espera... € 0 Cristo tem a Gru Suspensa fobre © mundo ___hitp://alexandriacatolica. blogspot.com — v COMO E PORQUE A FE’ DESEJA A SEGUNDA i VINDA DE JESUS CRISTO, Ail dos habitantes da terra, porque fo ha nnegar, entre os esplendores da’ eiviligagdo mate- ial a mais gisantesca de quantas tem havido, © a Magaificencia das obras da inteligeaela, domina na nossa época esta molestia Ho funesta: a Lmbect- Mdadde mora. Nio obstante o orguiho intelectual, de aque 6 yos falel, o homem moderna é fraco, sem energia, som virilidade, nio compreendenido, parcee, © mais belo dos conselhos que o rei da Exeritara dew a seu ‘ fitho: esto vir... s& home... ; Para ser hiomem, na acepedo mais alta da pa- Javra, no busta 0 talento, nem mesmo 0 genio; do baste a ciencia, nem mesmo a erudigdo; 6 mis ter possuir essa virtude de que 0 proprio, pasa niismo fez 0 elogio; essa virtudle, que 0 moralistas tanto admiram no dustine et abstine do estolcismo, mas de que x6 0 catolicismo daa nogio exata, en- sinando-nos x consideracla, no. como os. stoicos, “um meio de yencer 0 eoragao ¢ suas lernuras™, ‘mas como o complexo de todas as energlas neces. arias na dofeso, sustentaeio © desenvolvimento do om na vida moval: @ forca. Néo ha, sem esta virlude mascula, nem dignie ude pessoal, nem intrepides de espirito, nem eo ragem das conviegdes, nom culto do direito, nem pep ii rem democha- amor da Justica, Noo ha. lerdal, a len qu far © confessor ©@ marta { time ela te fox 0 verdadero eidadio cui poderd. contestar na norsa €Roca a at- seven compet dena ire, sem @ dle See Miauns gloria Ueslusbrs, 0 poder dest. A Mga ence do org e a prosperidaleen- Sede musevias © corarao do homemd! Qe = teaeek age ea existe na ciencia orenfhosa, fete mow ov nas tua, dean termes todas las easadan, Gom © esata nei ng eaferaado do republicss, mos saardado ceca) : ese fonomen conte Nimguem ple neene ese fe ranios a imbectidade: moral tas ial a sun eausa principal © a #u5 comdst auencln preponderante? 1 ean 6 4 degrshGto do corr, ao de cavetris ptesentemonte nea ueagio, nea 0, ann elcome, prudent oe sreponde fa que, em todas as relages privadas ow pu TERS Sade coutemporsnin, sed no lntlestal ‘i ata homiem fabre o mur, nao conservando msi cals bomeD Sem Meratura, nem ma politica, nen mas ree 76m Be intend, am co especal elo ail om Stow dino ote ae (o> all iti ans ovina qu seriam 8 cada Ila nem ‘nocdo das palavras, que de todo jt perderar : Bee to, seb yarn logan, sla ara censure, sh para amar, seja para odiar. — ; a A causa € essa: — a dearadacto do carater. BE 9 consequencia mexima da imbecifidade moral, Qual 6B? a fraquezs absoluta da yontade para a Dratien dos atos mals elevatos ¢ nobFes do homem, entre ox quais 0s atos de Fé. A raridade da Fé, nos espiritos contempora- nies de que se trata, ni procede sémente da igno- rancia da religiio, mas tambem da fraqueza da yontade. Sem duvida, a ignoraneia entra em grande par~ te na incredulidade moderna. Nao ha a nogio da Fé, que uma multidao de homens Jolgam ser uma, fadesio inconsciente e sem grande valor mental 4s verdades sobrenatarais; adesio, que julgam tam- bem nao depender deles, muitos dos quais a cada instante dizom: — 0"! se eu tivesse f!.., se a fe me fosse dada! Tgnoram duas coisas essenciais: 1° que a {é 6 um ato da inteligenciay 3° que € tambem um alo, da vontade Se néo ba religiio sem f@, tambem no ha ciencia sem {6. A cieneia, ainda em suas afirma- pues mais ousadas, envolve a f6, porque 0 objeto ile toda a ciencia 6 a0 mesmo tempo visivel © invi- sivel: visivel, os seus fenomenos; invisivel na sua substancia.Ora, em toda a cieneia é pela con- templagio dos fenomenos que se chega 4 afirmacao dda substancia; sendo os fenomenos as coisas que se ‘véem, ea stbstancia a coisa qu é50 nao ve. New hhhum sabio yé mun pio, num vegetal, num mine- ral, a forea ow a substauela que os constitul, mas sémente os fenomenos, isto é, a cbr, a forma, a fk co eA oes a cen Nem otisilgta va ld nom @ mats furs. Nee dale, Nio 6 pole, abuura 6 cato- 1 ee es de ae ne lesen Nes aca regs in sein 9 < So os en moderna somes os ee ee tf la a apace marr a Soe ee da ile, & anna ats coe «ah oidese dtl) tomer antl, ae oer ol ae ee nomena, a cas a tines 6 ale eth ee ees mara pram a eel Tee ie spaemminng te Be eee cots 6 amine ears ttl Ms yen at at cel Sobrenaturais, evilando-ts, nfo ax procurando,_ et < fim ndo ax querendo, coma verdadelramente 8, ‘as quer a nossa époed, que por isso vive oprimida pela triplice calamidgde Fesultante do repudio da lade literaria, Isto 6, 0 pagunismo nas a, isto. 6, 0 espitito revo- ucionario nas (Constituigdes, nos codigos © mas Wiad¢ social, isto é, 0 pecado de san- faue fio, culas férmas sio 0 despreso do domingo, 2 falsifieag dos generos, a fraude nos contra tos, a violagd@ das leis matrimoniais. Nio mostro genio num quadro resamido a des- feo da imbecilidade moral, Nao podeis nese: halkivilizagdo contemporania, nem em relagio a Deus, nem em relagio a0 homem. Sem fé, como as sxdorar a Deus? Sem 16, como respeitar © homem? Deus € 6 Homem! os dois malores misterios do muiidot Nem os filosofos pagios coubeceram & Des; nem 05 filosofos. moderios t8m_consegulda detinir 9 omen, Dest... A Tumantdade, em todas ax epoca, feve a erenca eo sentimento de Deus - Bheelmento, — zo. ‘Como. nip ter fentimento de Deus?t Ele 4e nos Fevela no especie, filo da naturezs, porque ela no tem 0 earater de tim sér independente e que existe por af promis: fins lhstituicdes da razio, porque ‘esta v8 em Proprio Vertes absoltas, © que nfo govla inves: lar; nos axlomas da consciencha, porgue sente gra atin rsa lel absolute do dever, gue tse pide ser produto da sua vontade; tio fato da. soelabiliy dade homana, que ¢ um fato providenclal e divi, ho. A esta afirmaedo quadrupla péde-se acrescen. tar @ da propria cienela moderna que, na sinteee do mundo, isto & no miner, no vegetal, no. ants ‘mal, 0 homem, afirma— Deus! Nio 0 compreendeu, enlretanto, a tllosofia, em nas enormidades do filosotiemo, pesto, defi, indo extravagantemente: — Deus ¢ apn; Dens € 0 fovo: Deus ¢ 6 sangue; Dews € 0 cireulo; Deus € 0 quadrado; ‘nem nos absurdos do tlosofisme Mmotlerno, definindo-o ridieulamente: Deus. é 0 azioma; Deus € 0 nd; Deus & a tncognosetvel; Deus ¢ 0 fdeal; Dew é @ humanidadet Se os filosofos nfo couscguiram conhecer Deus, tambem 08. antigos, nem-os modernoston- seeuiram det | i i f |A antiguidade fex delo um deus, idolatrando- 6 filosofismo moderno faz dele mm bruto, dear dando-s. Reduzir o homem a um simples animal aper- feigondo, io considerado sento como um bipede Sem penas, um mamifero da ordem dos primatas € da familin dos bimanos; ver nele apenas um grau superior de animalidade, € atentar contra a meta: fisiea, filosofin © a propria clencla positiva ordue duas faculdades pri mordiais, — a ruvio ¢ a liberdade, — distinguem, essencialimente © homem do bruto. Contra a filo- sofia, porque no homem nio so podem omitir nem confundir os fenomenos, quer na sua multidao, quer nia sua variedade; sendo certo, quanto 4 mul lio, que 0 homem resume ¢ condensa em si tudo © gue se acha espalhado pelo mundo: a existent dos séres inoryonicos, a vida aumentaliva dos mt nerais, a vida vegetativa das plautas, a vida sensi tina do bruto; ¢, quanto & yariedad, 0 honem mow vee, assimila, sente, pensa, fala: & um str lore, @ um sér religioss, Contra 2 propria ciencia pos iva, poraue ensina que o home se distingue do. fisteamente, isto & pela perteigao do sistema nervoso e cerebral, pela estrutura © mas~ sa encefaliea, pela posiedo da eabera na atitude ver~ le descoberta para receber a oréa, jas para receber 0 eetro da eriugio. ‘Yé-se, pois, que a antropologia verdadeira, sem di- zer toda a verdade, afirima entretanto coisas exatas fem rolagio a essa eriatura, que sO a Hlosofia ca foliea detine, dizendo que’é um sé composto de corpo ¢ alma, formado imagem ¢ semettianca do Infinite Mas, nem a filosofia antiga ou moderna, nem 4 ciencis, ainda mesmo 2 verdadelra, nos revelam Deus ¢ 0 Homem. Quem os revela?. Fol Jesus Cristo Quem revelon Deus a0 ho- mem. A primelsa vinda de Jesus Cristo no é se- nao a revelagio de Deus na sun Onipotencla, ma sua Hondade, no seu Amor. A Onipotencia, que na feriagdo feg o homem é imagem e semelbanga do Tnfinito, € essa mesma Bondade que, para resgatar © homem, se reveste de nossa carne e, aparccendo no mundo, para enfeitigar © homem’ eseravizado pelo peeado, se expande em prodigios de Miseri- cordia, cujo extremo inaudito ¢ a Ioueura do Amor crucificado. Na primeira vinda, Jesus Cristo nos revelou Deus; disse-nos tudo sobre Deus; proferiu, ens nou tudo © que podemos e nos convem saber de Deus; deu-nos todas as provas para nos certificar~ ‘mos de que era o proprie Deus gue se nos mos trava através de sua carne; acumulon prodigios som bre prodigios para provar © que dizia: fez tudo 0 que $6 Deus péde fazer; deu o seu sangue, a sua paixio © a sua morte para reconhecermos que, sen {lo infinite x Misericordia de Deus, é tumbem como ue infinita a malicia do nosso pecado; fondow a Tagreia; dew aos secalos futuros a rola que devem seguir; mostrou as recompensas elernas on os eter~ nos exstigos que nos esperam; de tal sorte, prome- tendo ou ameacando, se mostron ser a propria di vindade, que de Jesus Cristo diz 0 mais famoso ¢ http:/alexandriacatolica. blogspot.com ee triste dos hereSiareas madernos: “Entre Jesus © Deus no ha distinggo. .. Jesus Cristo, pois, na primetra yinda, revelou Deus a0 homem. Mas, se assim 6 para auc, per guntareis talver, para que a segunda vinda? Nao 86 para que Deus, que ji veiu na afiserieondia, ve. ha na Justica, como tamnbem para que se nos te Yele 0 segundo dos dois malores misterios do mun do: © home. Jesus Cristo revelou Deus ao homer; mas dei ou a0 proprio homem revelar-se aos outros. how Desde @ primeira vinda de Josus Cristo, Deus ficou de tal sorte eonbocide que ado ha mais mls. ferios em Deus; disse-nos tudo que é, tudo 0 que quer de nds, € tudo 0 que deveinos fazer. Cada homem. porém, continuo a ser um misterio para (8 outros homens, pelo menos no sou interior, nas profunderas do seu coraclo, nos recessos da sua conseiencia, Que homem conhece outro homem? Cada bo mem € um abismo impenctravel aos olhos de ou {tro homem: © por isso, neste mundo, tantas vezes mal prepondera ¢ o bém nio é veneedor, como se ria se 05 homens fossem realmente conhecidos una, dos outros! Pois bem; a segunda vinda, aclamagio universal ¢ triunfante de Jesus Cristo, sera a reve. lagdo do homem, no seu mérito © no seu deméri- fo, na sua gloria’ ou no seu oprobrio, na reslidade que nfo podemos apreender presentemente, © que 6 entio apreenderemos; sondo dever de eada ho- mem que aceita a revelagto de Jesus Cristo na pri- = ‘meira vinda, preparar-se para a revela gunda, do modo que nos cnsinou. Que modo & esse? Que preparacto ¢ essa? Tocarsi, agora, num dos mais tristes testemu- nhos da imbecilidade moral, na nossa époea, e que Vem a ser justamente a confissio sacramental, om ida, num grande numero de homens, por ignoran- cla, ¢ noutro numero tambem grande, por fraquera de vontade. Jesus Christo impés ao homem que quer se sal- ‘var uma dupla preparaeio: a interior, que todo 0 hhomem deve fazer, por assim dizer, dentro de si proprio, examinando-se, anallzando bem os seus Pensamentos, os seus desejos © paixdes, vendo se les poderio ser expostos 4 grande publicidade da segunda vinda; ¢ tambem ensalando desde 48, com humildade, arrependimento © proposite de emen- da, a preparacdo exterior, que € a confissio a0 padre. Ja disse e repito: muitos ignoram a economia da confissio, que péde ser considerada sobre trl- pico aspeto? o ponto de vista individual on psleo- Togico, o ponto de vista social ou coletiva, © ponto: de vista analogico ou sacramental. No prinieiro, os preconceltos contra contis- 's¥0 sfo absurdos, porque contrariam a natureza do hhomem e repelem uma coisa incontestavel: a beleza ida confissio. No segundo, esses preconceitos sio absurdos, porque prejudicam os Interesses sociais, desconhe- endo um fato incontestavel: a wilidade sensivel fda confisséo. da se- aS No terceit so ainda absurdos esses precon- ceitos, porque desconhoeem a etonomla dos sacra- Mentos, © ignoram esta verdade: a harmonia da confissto. A confissio 6 Dela na orem das relagies do- mesticas, das relagies civis, das relagdes de ani- rade, das relacies morais, das relagdes literarias 4 bela perante a Moral, o Direito Natural ¢ a psico- logia do coracéo humano; hela na sua origem ¢ ane figuidade, na eontextura do seu tribunal, ma dele~ acio de que Jesus Cristo revestin © padre para perdoar os pecados, na sublime dignidade do pac fire ane, na confissio & Medico, Doutor, Juiz e Pal. Ful 4 ordem c a paz da sociedade! E? harmonica com torlos os outros sacramentos. Repelir a confissa0, uma vez conhecida a sua cestmntura, &@ se explica pela imbecilidade moral, pela fraqueza da vontacle, nig se sentindo o homem, com @ energin de farer uma preparagio necessaria € @ mais eficaz que Deus Ihe pudesse dar para a tmanifestagio da segunda vinda. Mas, esta segunda vinda nio sera uma quiméta Quiméra?!,.. um artigo do Crédo, isto & Mm antiga de f6, um dosm Niol Nao pésle ser quiméra um artigo do Cré- do, que afirma de Jesus Cristo: “Herum venturas ext cum gloria judigare vivos et mortuos”. Jesus Yoltara glorioso, para julgar os vivos ¢ os morte. E’ um dogmat e dogma clarissimo a segunda ‘vinda de Jesus Cristo, como rapidamente conheces feis nesta triplice demonstracio: a Biblia nas prox fecias messianicas, anunciando todas a dupla vin- da de Jesus Cristo; pois que 0 Méssias em todas: clas aparece, milo 3 sob forma da misericordia, mas da justiga, precedido pele fogo, como se ve fem Isais, Jeremias, Daniel ¢ Ezequiel; 0 Evange- Tho, onde 0 propria Jesus Cristo, interrogndo pelos: Apostolos, anuneia sua sogunda vinda, da os sinais. fda mesina ¢ recomenda-Ihes vigiar e orar; a Iorefa, ‘nil 56 2 inserindo no sen Crédo, como tambem. fabrindo ¢ fechanda o ano liturgie com o mesmo Eyangelho da segunda vinda, fazendo-nos como que tuna dupla advertenela, de que devemos aprovel- far, ndo dando ouvidos a gracejos, zombarias e eS ‘carnios; pelo. contrario, esperando essa segunda vinda, que a Fé deseja, porque: — Ele & 0 fim. —o fim do universo, que s6 entio dard a Deus a plena gloria para que foi criado; ela & © Koramene fo, 0 livramenta da erlago, em todas as suas par- tes, escravizada pelo pecado, mas esperando a tix bertagio de que nos fala o Apostolo, quando diz que toda a criagio sofre © geme, esperando ser ompletamente libertada; ela & 0 tréanfo, o triunfo fie Jesus Cristo, cuja gloria ser ma sequnda vinda grande, quanto fol extraordinaria a sua humi- Thagio na primeiea; ela & a aspiraedo dos proprios Domaventurados, cua felicidade nao ser comple ta antes da ressurreigdo da carne; ela 6 0 ideal, por assim dizer, do proprio corp do homem que, se- parado da alma pela morte, quer de novo unir-se 4 alma na ressurreigdo dos corpos; ela & 2 ordem perlurbada pela iniquidade do homem, mas restau- ada pela justiga de Deus; ela & 0 Geangetho, tan- tas vezes desprezado, fulgurando sobre a ruina de ae todos os erros; ela 6 a Jgreja, tantas vezes oprimi= dla, pairando vitoriosa sobre a rebeldia das nagdes f Sens governos; ela é a aclamagdo universal da Justica, conculeada por todos os despotismos; en- fim, cla 60 complemente, isto 6 o complemento messianico, que realizar completamente a obra de Jesus Cristo, dando a humanidade nova que Ele Tormow no planeta, em magnifica ¢ esplendida re- noracio fisica ¢ moral, 2 realizaclo dessa suplica, que, de um a outro extremo da mundo, milhoes de Tabios elevam quotidianamente ao Infinite, na mais sublime das oragdes: “Pait... Veuba a nés 0 vosso reino...” falexandriacatolica blogspot.com v COMO E PORQUE A RAZAO ESPERA A SEGUNDA, VINDA DE JESUS ERISTO Al! dos habitantes da, terra, porque por toda f parte, presentemente, uma multidao extraordina- la de homens se mostra avassalada por este grande. thrano: —— 9 respelle hnmano. |. Nos palacios,em cujas ref vérgonha de fazer a bencdo da-mesa, ¢ nas chou panas, onde o pobre jf se envergonha de fazer 0 sinal da Cruz; nos coleyios, onde os professores tememproferir 0 nome de Deus, © nas assembléas, ‘onde, legisladores fi nao quuerem junar por Ele, ‘mas prometer pela Honra; nos livros & nos jornais, ‘not lares © mas pragns publicas; fora e alé mes ‘mo dentro dos temp{os, onde eatolieos ba, em gai fe numero, que exprimem aia; muita apeessads- mente, ¢ fazendo muitas yexes, de modo ridiculo © grotesco, os sinais externos da devoeao; nos pala- ‘elos, nas choupanas, nos colesios, nas assembléas, ings livros, nos jamais, nos lares, mas pracas publi ‘eas, nos templos, por toda a parte, 0 grande tira- no penetrou, ¢ impera, auxiliado pelos seus Sequa- zes: 0 mundo, 0 diabo, e a exe; 0 mundo que Zomba da devoeae; 0 diabo que mistifica os de- votos: a came que se deixa levar © vencer sem re- sistencia.. Custa a eréz como, Huma énoea tio ciosa de Independencia e liberdade,-a maioria dos homens eee pague to vergonhoso tributo a0 respeito humano, fque ndo é sendo uma das formagimals, odiosas do dlespotismo. Que é 0 respeito humano? EY um ateniado ontsa a dignidade do cristdo ¢ um atentado con fra a dignidade do homem, simplesmente comside- ado como homen. Contra a dignidade do cris Mo, noraue o respelto humano obriga o cristio a repndiar de futo a sua Té; contra a diguidade do. Tomem, porque o que faz a grandeza do homem:é a sinceridade nos atos c a liberdade na vontad’. | ‘Ora, desde que um homem pratica ou deixa de pra~ tieat 08 atos da piedade, dominado pelo respelto, Tnumao, isto é, com receio da zombaria, do escar- nfo ou ta censura dos outros homens, ele ja ndo livre, mas escravo; da meswia sorte que, em ou tras relagdes, se ele s6 por convenienela © inte- esse simula esses atos, no & um omen verdadets ro, mas um mentiroso. Pols bem; em rela¢Ho ao respeito humano, © fenomeno comemporanio — colsa curiosissinia! €-duplo, tem duas faces, dues fisionomiss; no, Es tado, tradus-se em semi-cristlanismo; na Igteia, te- durse em sembcatolfctema. 0 semi-cristiantsmo 0, Estado é uma hipocrisia; 0 semi-eatolicismo a Tgreja & uma cobardi ‘0. politics, que ma administrag2o, ou m0 go~ vyerno, 86 para ndo criar complicagdes, ou desper= tar exigencias, aparenta respeito it religiao; o poli- tico que, em certas @ determinadss cireunstancias, transige com os sentimentos ¢ as emogdes da pie~ dade, mas, 20 mesmo tempo, deixa que se pros- ‘ ee ae cereva da vida nacional 0 culto de Deus; ida edu: capo, @ ensino ieristio; das relagges privadas ¢ Dublicas, que ényolvem o casamentoy- familia ou. © Estado, toda @ influencia de Jesus Cristo; esse Politico, ‘sem duvia, tem para os usos da polities ‘um semi-cristianismo que nd rovela dignidade, mas iucia. Tivo & verdadoiramente uma hipocrisia. © catolieo’ que nas praticas de” sua religido se amdlda as cxigencias do mundo, ¢, tentando Darmonizs-Ias com og interesses c a8 conveniencias 48 sua reputgedo entre os homens, nio faz mials ue dissisnular © deforms-les; esse eatolico, sem dt vids, tei, para dJudir sun consiencia e ao mesmo tempo no desaiffadar aos outrs homens, um semi calolicismo qué, nfo revela Torca mas\fraqueza, Isso € verdadelramente uma ecbardia A nossa Eppa tio deférmada, como jé mos pelo orgulho intelectaal, pelo torpér da con icine pela Iinbecilidade morals a aos época do tem mem a coragemsda verdadeinem a cora- gem do erro. E* uma eslamidade yer a politica hela de cristdos, que de fito ia xehegiram todas 8 gracos do seu butismo, mas nfo ousam abrir contra a,{gréia uma luta nobre @ leal; pelo con- trario,'o que muito og preocupa & meio de itudir 6 espirito catolico, exploragido-o sempre que € ne eessario, mas nao lhe dando o logar ¢ a proponde- Fancia, que deye ter no regimen social. Os polith cos de que se trata sfo verdadeicamente os deca: dentes da Raza. E’ tambem uma tristeza ver o catolicismo eheto de falsos adeptos, que 0 fazem senio destigur ci oy “ @religiio em seus principios @ na sua pratica, no- tando-se a este respeito dupla tendencia’ a dos que, dominadospelo espirito do mundo, enfraquecem nopa0 do cristianismo até despofs-io dé suas, mais Justas exigencias; e a dos que, $0 préocupados, eon fis praticas exterlores, desprezam_ grandemeale a erfeigio Interior, Os catolicis de queise trata 80 verdadciramente os cobardes da Fé... Nio ta, em nossa época, precone fliculo, nem enormidade mais absurd Gro que separa, como antago veis, ~ a razio © a f6, A Griagio se compde de tre rcinos. superpos- tos: — 0 mundo da naturers, que faz © exinsis do. Doeta, do’ pensador, do artista; 9 mundo das leis da naturezs, que faz © encanta do fisico, do. geo. metra, do. astronomo, do sabiog @ tunde sobre: natural, que faz © enlevo do crente, Para. penctrar no mundo da natureza, 0 ho- m tem timorgIo apropriade: — os olhos, Para sr-mO mundo das leis da naturera, fA nko to que a do cas eemdo, gonettia- pen basta esse graiio; & mistér oniro: — a razio, Para Penetfar 20 mundo sobrenatural, & precise sim oF ‘tio ainda mais clevado, —¢ este é a Fé, que cle- va abrazo a uma esfera superior AOFé no amesquinha @ rasio; completa-a. E}, como disse com muita felleidade um home, de ciencia, Moigno, o telescopio da razio. Que ela ‘ado omesquinka a ‘ifzio, demonstram-no os mont mentds cientificos ¢ literatios do getio eristio, a ‘opinido dos mais ilusties doutores da Tgrela © até ‘mesmo a opinido insuspeita de homens, como Au ae isto Comte, que, enniner tifieas, literarias, Festétiva ee licisio, dis dete que & doria humana. i Ente He lent do utc, os Aue to lamestvel como gen sate ae ‘verem os esplendores da Fé. ie is auras ero a OF aso mest, Teale el Guo Seana vind "Je Geto, aie a FG ie afm sn Weanada pea ve titteiaie 2 FE tom miog & pod tos part arma, todos eles apoatos neste fos Fes inabalavel, a palavra de Jesus (1 a tetea formalmente, eo A raziio, pe ‘ vos ay f8ti6 POR tuPmay nfo tem senlo moti es Rel mores ars cot te eae Iotivos © male @ mals poderon és nlgulan 8 nos; inlquidade da qual, mito lo. simone Tx doe ance dy soe «corti jt tmanggs sonctt Seva, a seguita vn € Lae ‘A segunda vinda ndo é mais ia ce ae ae tee ae Justiga, garane bo Apptinlrs vinta 66 Bresepo: & © Caters ta Rien, ilo & m Bncunagso! Td. ae iva ger cent oon a do Vérho, neta erdade iva ten Deus a Beus frac, tin, Bets ae dese 35, e dustrinis do. calos 2 obra prt da sabe. Deus-me- ve das ale ee caras do cfu ever go colocar no planeta, compar- Uthando de todas as mossas vicissitudes! ‘) Calvario, isto é, a Redencdo! 0 Calvario, o | ponte aq mesmo tempo obscuro ¢, Iuminoso, due vomara ox duas grandes elvilizacGes da humantdade: j paganism ¢ 0 cristianismo! Ponto obscuroy DOF gue simboliza a coutingencia no Absoluto, 9 soffic ssato no Teapassivel, a morte no Imortals ¢ ponte Juminoso, porque € 0 pdlovem forme do cual, aus vinta séculos em figuras, vinte/séeulos em. realida: fos esplendidas, gira todo o genero humano!. = O altar! Reproduedo quotidiana de’Belém ¢ do Catvario, da Enearnagio ¢ da Redenciot ‘Altar! Repetigia do mesmo sacrificlo, uni ‘versal; a Margem visivel da eternidade circulant © ocean do tempo! ‘Sim; a primeira vinda é 0 Presepio, ¢ 0 Galva: rio, & 0 Altar; ao-pasto que a Seguiida vinda serd, 0 Juiz! seré-o Tribunal! seri a Senteneat FE que Juiz? Deus! E que Tribunal? Q da eter nidade! E que Sentencal A dofinitiva! Pots ainda assim o Juizo de Deus, na segunda vvinda, posto que seia muito para temer, pols que vine Me um Suis intalivel, de um Tribunal divin ede uma sentenga irrevogavel; ainda assim, cada Foam deve preferir o Julzo de Deus ao {alae dos corer nomens, ta injusto, 120 cruch, tio isiauoy ho tranico, ¢, regra quasi invariavel, tfo monst?uo- wecate inexato, que a razio, confirmando « Fey ffir: € necessaria-a segunda vinda. 6 juiso final, « (8 0 deduz da palavra de Deus ‘anunciands esse iuizo; a rario 0 deduz da neces: oo dade deste julz para corvigir 9 falsidade aos iuizos dos homens sobre cada homem; necossidade {Wo grande, que para cada homem é preferivel 0 /-Auizo de Dews a0 julzo dos outrso, homens. E? preferivel, diz egréglamente 0 clussico Viele 4, pordue: “Deus nos jalga com 9 entendimento, ‘80 Basso que os homens nos jilgiam com a vontade: Ro Juizo de Deuyivale-a conscleels, ao passo que o juizo dos-homeng & Sonscicncia ndo vale; Deus fulga 0 gue ve, mas os homens julgam o que no em; no Juizo de Deus, valamias boas obras, que so, entretanto, para os © que mais. nos fax vitimas de sua inveia, o duige de Deus € juizo, de um dia, mas 0 dos julzo de todos os ias; Deus julga 0 que vé © sabe, ¢ 0 homens ful- @ m0 que ogo, véem nem sabem; Deus nos julgarh {um Ingor, os homens. nos julgam ens todos 05 fae fares, ainda agucles em que ni estamos, e nos ful- gum quer estejaiuos acordados, quer estelamos dot ‘mindo; Dens, se mudamos de. egnduta, de peor para melhor, muda a sua sentenga, qtie nos era con aria, em favoravel, como seg #om @ Mailalena © f© Fariscu; a9 paso que, quanto aos homens, quem tima vez errou ou pecou, ¢ por éles fol condenado, ainda quese reenere ¢ flue Derfeito ¢ se torne santo, ~— patra sempre: esti condenada ‘Nao ha, pots, duvida que para nés, antes a jus: tiga de Deus do que a misericordia dos homens. Em Deus, a justica no se separa mma da miserie © proferindo a nossa sentenca, Ele pesa tudo, combina tudo, narmoniza tudo, vé tude que ceorren na nossa vida, tudo que influin sobre nds, averigna exalissimiamente © nosso grdu de culpabi- Hidade desde que nascemos até que morremos.) No omem, porém, a propria misericordia, quando fno-la coheede, nfo 6 justa, poraue mio nos dd Hie mals 6 perdio com magnanimidade, ¢ sempre com certo desprezo do nosso erro ou do nosso pecada, © juizo dos homens & sempre mentirosoy ale ‘mesmo na Historia, a qual nunca da 4 posteri ‘4 medida exata, o valor real de um homem, @ fo chiela esti de falsidades em relagdo aos homens © fs coisas, que Augusto Thierry esereveu oma obras < Erros e mentiras historicas His 9 que vale 0 julzo dos homens! Gomo cada homem ado ha de preferir, por mais que o tewa, © juizo de Deus na segunda yinda? Na segunda vinda, feada homie aparecerd aos outros homens tal. qual € © no como o joleam os homens, muitissimas ve- es com Injustiga, @ nunca com misericordia com pleta, a qual Ihes Ingo permitem fazer 0 ciume, a ine ‘yeia, a intriga, a mentira, tudo isso de que foi viti- ma, vemos 10 Evangelho, 0 proprio Jesus Cristo, ainda nos seus atos mais dius de admirapio ¢ de louvor; tudo isso de qué continuow a ser vitima, fem todos os séculos, ¢ por motivo precisamente de sun grandeza exeepcional, da sua vida maravilhoss, da miscricordia infinita que O trouxe & terra, da ual nao salu, nio quis sair, sem dizer: primeiro: Felizes agueles que se nfo escandalizarent de mimt Egcandalizarem-se q'Ble; escandaliraremese de Jesus Cristo! Como?! Pois 6 isto possivel?! Sim, & ossivel, e alo s6 para os pagios Jesus Cristo foi http:/alexandriacatolica, blogspot.com rach eT STR aT Ae a ‘0 de um grande escandalo; tambem para os cristios 6 Ele motivo do outro grande escandalo. Nao s6 0s Judeus se escandalizaram de suas ‘obras, nao obstante a bondade, a misericordia e 0 amor infinitos de que clas cram testenunho. .. Mais tarde, os politicos de Koma, 0s filosofos da Grécia, nao viram sendo loucura em tudo isso que 05 Apostolos hes diziam sor verdadsiramente a besoria ¢ a forga de Deus, quo o8 tinha confundido, eseolhendo para reformar o mundo, @ que no mun- do havia de menos poderoso e de menos ilustre, ... '6 que foi motivo para que os pasos ndo compreen- ddessem ¢ se escandalizassem. Comparemos, porém, © escandalo dos pagios com @ escandalo dos cris tos, hole. * (© grande escandalo dos pagdos era que Deus fivesse aparecido em f6rma humana, num prese- pio, pequeno e fragil... Coracdes mesquinhos, que ‘no sabiam de que é capaz 0 amor!. © grande eseandalo dos eristios, hole, ¢ que Ble aparega sobre as nuvens do eéu, triunfante ¢ slorioso. Espiritos estreitos, que no compreendem de que ¢ capaz o amor desprezado!... Para os pagios, 0 grande eseandalo eram os prodigios que os Apostolos referiam e reprodu- ziam... Para os eristios, 0 grande escandalo € 0 prodigio que falta, e que deve realizar-se para que ‘se completom as profecias messianieas e se cumpra 4 promessa do proprio Mesias... Para os pagios, grande escandalo era que Ele tivesse, vindo rege nerar os homens... Para os cristdos, que Ele ver nha glorificalos em eorpo © alma... Para os pa- nile exandalo ert o age Ele prometis: 9 Bee eat rgreu, a drvota dos seus Ingo, « Manage ao rio fsa, da berate park sesamin, ate enifo diido 9m th Mee ee opus os city ane sea aioe Geools de erem vio todas ens piowes Be ten ooo notte 28 Dam at ye enue Cristo ih flgar © mundo Pe ta yrretre da mmanidade © da 408 feepee Guo, numa eaplendida palingenesia fisiea © ese S, Pedro chima — tna now tera € sae udu, May, entio, se cles 20 auere ree ee aaah vor vealenda esta e=peTanea Mi cose qugeem eles 08 evsiion GUC #6 eat da seid vinda? he saat Querei que 0 mundo dare Oe rego auerem 4 eeeatade dO I Frere ean wcio, seus erro, seus peeadost http://alexandriacatolica, blogspot.com ‘ COMO E PORQUE A CONSGIENGIA RECLAMA A. ; 3 Ee ial aah ec | rogresso a educacio do soldado, 0 fabrico d: Ai! dos habitantes da terra, porque, ‘mente, por toda a parte uma tristeza imer ‘me 0s espiritos. Fala-se muito do progresso moderno; porque do falar tambem do softimento moderno? Esse rida, © eu 0 tenho reco- S86 progresso que tem fabricado tantas riquezas, ulllizado tantos clemen- tos, dado tantas aplicagdes maravithoses as forgas da natureza; esse progresso, per progresso existe, sem ahecido deste pulito. ‘tem tambem homem? Pergunto © respondo ¢: “lustre: Sim! se entendels por /é ‘homem exige bondade, delicadeza, paz € © maquinismo ¢ um progresso; mas mao é certo ‘que fem pfodusida 0 abandéno dos campos, o dese rezo da vida rural, a cobiga de vivor nas cldades? E’ um progresso o ferro bruto que sii das manu- faturas polido e brithante; mas no € certo que as fabricas, as usinas, as minas, em seus excessos, max smbrutecem uma multidio de homens? ‘um progresso; mas nfo & certo que ¢ tambem a mentira, a ealunia, a corrupgio? A srande industria & um progresso? mas no € certo tue 0 industrials, vale tsema de produto sem frelo nem limites, & @ opressio do homem, a ti- Tania do trabalho, 0 despotismo do capital? B* um. | mas, 0 estudo da arte militar; mas mao é certo tam- | bem’ que o militarismo & um mal, nas despesas que ) acarreta, nas ameacas com que perturba as nagées, Fe es a ai esseretas me esiritchy ak ta aria’ it presente sist opt Oht Nio. divinizomos 0 progresso de nossa noca, 0 qual, por itso mesmo que € sb tateral, ainda nfo fez nein pode fazer a felieidade do ho mem realmente desencantado, mesmo a0 melo dea brazeres, no tumult. dos negocios, na febril agi facio da vida. contemporania, e, como ave, por’ unt ‘boca de Johannes,'o poeta da Dina- © maren, A civil moderna: "cou gue tt me po fir A dalcn mot ome ene Pe bocta alemo Henri Heine: “com champagne, Poaas @-a dana das ninjos". Compreendeis que a felicidade nfo pode estar nist; e, entéo para que negar? 0 homer moderno Biste! : C2 A. hom. tlstead ld etantunn an oetaead de politica, no movimento febeil da industria, no roa fiamo da, arte, no ecticismo da Blosoti, ‘na somo- Tidlade vida’ poesia, na imbeciidade moral, que fo da as asas’ do homem o8 v60s do Infinit, 0 Thomem moderno 6 triste, © a sua ttistera bem s0 idate do dor Alli iii: Pit a aie aa nee ee tradue — no. nsto dos coragtes ¢ fame da 0 heuo do cormedo x6 0 péde-encher a vist Me chats fome das slmas 30 Deus a pode sector Ore, lomem modemo, ¥Os 0 vile om pr: Aas precedents, no tem nferns, © hom ce aucr desejao edu; nao rem, envergonhitae de oan omo se. cnvergonhn Uo todas an patie eats mats do’ ue todas, da confsdo sacramental, 0 eristao tem nccesidaden andloges fo hs ‘em natural, e por isso mesmo, com ha une tne dicina para eurar es toletayfsies, ba uta toe Alcina para curar as saslesies moral Set'y re imedio que, na ondem da listo, € tontite des Decals, nfo pido © homem ctfarce. He um al fmenio para vida a alma, com he un allntnto Bafa a vida do corpo. Sem o alimento que, ni aia da grasa, € a comuniso, a aia defiahy fesflece Imorre;e morre porave nto se nut, mone Dor. due 540 come! ‘alma comer! sensor! Mas ndo 6 isto um contra- ‘Nao; ¢ uma verdade, nio sé de {6, mas tambem tacional e que se traduz em leis cientificas.. Quais ‘so estas leis? Sd0 us soguintes: 1.° Todo sér tem rnecessidade de alimento; 2° Quanto mais elevado € 0 sér na escala da vida, mals delicado ¢ 0 seu, alimento; 3.” Nenhum sér encontsa o alimento em seu proprio organismo, © precisa procura-lo. em: ‘organismos exteriores. A alma humana, pois, como. planta e como 0 ‘animal, no pode viver sem nutrigio; e, como esta Melee 6 analge 4 naturcen dy sr mule "alma ndo é 0 suco da terra, alimento da planta; Be a, conte de casts wes © trent Bs meter Hie conse aicjado 4s man nacousliaden erst fess ovis’ como os ween Interiora_ po: fran (aru de a 0 alineato nos reserMorio da os 7 ses neues sere neopets Oe ws artasins cos seen par tea | depositado por Deus. ( oshem ado tom a via flea om at prope Be sass icy c poderong en tel a pote ted BE iin do vex propria tobenncin, o, a6 guerre) Ravas pedis ac wereal anit pode trey ie sl proprio. « vida. diving; ba de be ramentos, poraae tes sio os organisms sobreate furais, on due Dees deposition @ vida diving. Sabvis 0 que € comer, fsicaments fatale? E* praticat clente ou incionteciente um ato de huni Made, 1 6 homem contesr « sua contingcncia; fontessar gue nfo tm vida ein si; confesar que fem umm Criodor boutoyo e me profusamente ta Gara a terra de alimentos para 6 bomen. OF8, Doe ue nis fer o nomen « mesma hailed na or dum te releido? Porque nao confess, em relaeto Grains © que confessa cm felagao.#o core? 0 Grndor, tio, prodigo usa fex os alimentos para o corps do home excedenae em anor ¢ mises fortin, quando fet‘ slento da alia, porque este stimento Ele propio; ete aliento € a carne © 0 Sangue de Jesus Cristo na comumbio sacramental. NECN Oe Néo comungar! Mas este € 0 grande vacuo, esta € a grande fome da ana moderna. E porque do eomunga © homem moderno? Pordue nfo sa be 0 que ¢ a Comunhao; porque supde que 0 do- gma da Euearistia & una eoisa absurda, extrava: Kante, ridicula, © no como acontece, uma real dade sublime, oma verdade divina. Todos os dogmas catolieos, Dor mais transcen- dentes que paregam, tém suas raizes ma miserieor- ia de Deus © seus motives em necessidades pro. fundas do homem. Todos eles assentam sobre este triplice granito: a Fé, a Razto, a Conscieneia; ndo hhaventlo um s6. dogma catolieo, do qual nao s6 Dossa dizcr: a Fé afirina, a Razio confirma © a Con selencia reetama, Quero dar-vos apenas alguns exemplos. Parece coisa absurda o dogma da Encarnagéo, Isto é Deus ter-se feito homem. Mas examinai 0 homem 4 Iuz da psicologia, isto é em si proprio, © 4 luz da historia, isto 6, no teatro exterior em que ele aparece. Verifieareis que 9 maior desejo do jomem, na condicdo normal de sus mstureza, isto € quanto nao desvalrado pelo ateismo, ¢ ver Deus, € vossuir Deus, é conviver com Deus; ¢, pereorren- do quarenta seculos, Ii esté a ancia, 0 anhélo, o desejo ciente ou insciente da Enearnacio. Parece colsa absurda o dogma da confissio, ue tanto humitha 6 homem, posto que seja para muito exalla-lo. Mas estudai o dogma; © allo quero ‘gue 0 fagais agora com longos raciacinio se abun- danela de exemplos. ‘que bebou um veneno sa-lo, quanto © eoracdo ue cometew um pecado anceia por confessa-lo; an- feela tanto que, se 0 homem ndo o confessa a0 pa- fe, vai confessiclo sos amigos, porque quer unt all- vio, um remedio, E? certo que a confissio, o sacri “ficio dos labios, no deixa de ser penosa a0 pecae dor, na ocasido em que se contessa, como ndo dei- xam de ser desauradayels ao homem envenenado, A$ nauseas que sente, antes de expelir o veneno; mas, da mesma sorte que estas natiseas, expelido {© veneno, so substituidas por um grande bem estar fisico, a humithacio do pecador, depois de con- fessado 0 pecado, translormase numa grande alegria. Parece coisa absarda # comunhlo sacramental de que vos falei; mas examinai » natureza humana fem face de Deus. F' eerto que, de um lado, 0 maior ‘lesejo de Deus & dar-se, porque Deus & amor, ¢ a irande necessidade do amor é identificar-se com 0, objeto amado. 0 amor tende 4 unio, e quer sex ‘um com o objeto amado. Se uma mai pudesse faze- Jo, misturaria 0 seu sangue com o sangue de seu filho, meteria seu filho dentro de seu eoragio, fun dir-se-ia com sou filo. A fusdo, porém, de um sér fom outro sd se péde realizar se cles se incorpo- Fam ¢ penetram. A mii nio o péde fazer; mas Deus © pide © faz, porque, se o no pudesse — oh ab- surdo! o homem seria'mals poderoso para desejar coisas Delas e sublines do que Deus para reali2a- Jas. Mas se & certo que Deus, Amor infinite, deseia faz a fusto de eristura humana com 0 sen Crit- : po dor, € certo que 9 homem desejow sempre a co- ‘munhlo, endo tem maior deselo do que este, pois ‘quo a sua alma tem fome de justies, de belera © de amor; quer 0 plo da inteligencia, pio vivo que deseen do. et Fis ai tres dogmas, todos tres explieados. pe- ss necessidades da propria naturera humana, em eujas profundezas se revelam ox motivos © 9% ra- z0es que o homem moderna nao apreende, parque es14 atrofiado, mio podlendo verlfiear 0 que a FO: firma, Raxio confirma © w Conscieneia rectema Mas, eu quero, sim! eu quero da segunda vin- dda de Jesus Cristo’ dar-vos a mesma prova peresp- Ja vistes a Fé aftrman/al segunda vinda, por- que Jesus Cristo a anunciow & prometeu; © basta, Porque Jesus Cristo é Deus, © nem 0 sou anuneio, nem a sua promessa podem falhar; sendo certo que a segunda vinda é a Justica de Dens, € 6 Julzo de Deus, € 6 Julzo final, uin juizo necesserio, porau seri a explicacao, a justifieagdo, a glorificacdo, da Providencia Divina no governo do Universo, Mas no 56 a Fé ofirma; a Razio confirma a segunda vinds, deduzindo-n da flsidude do. julso dos homens sobre eada liomem; falsidade, que nos ‘mata, que deve ser corrigida ¢ 6 0 serd, quando, cada homem tor conhecide dos outros homens, tal Squal é, © nao coma o fazem 0 otto, a inveja, 0 eldme, 6 juiso temerario, a calunia. © seyunido advento que a raxio confirma, tam= em a,conselenela recteuna, e reclana deduaindo a nes sta nocessidade da falsidade do juizo de cada ho- ‘mem sobre si proprio. Nenhum homem se julya tal qual é; é regra ‘quasi sein exeegdes, uma coisa 6 9 que ele outra eoisa 0 que ele pensa ser. Ninguem, ha neste mun ie classico Vieira, que se desereva coi a sua definieo; todos se enganam no genero € fanbem nas diferencas. Tamanha miseria donde procede? Sem duvida, do orgutho, da vaidade © do amor proprio; ra. quezas, contra as quais parece impotente nio sé 0 ""Nosce fe fpsum” da sabedorin antiga, como 0 pro- prio erame da consetencia da sabedoria crista, © Nosce te ipsum! que grande sentenca! Mas, quem procura conhecer-se em toda a rea- Yidade desse Bu, mais ou menos dominado pelo pro- prio, 0 mais enganador de todos os prismas?! © Brame de consetencta? que divin preceito) Mas, quem o faz inteito, completo, despojado de toda a ilusio, de toda a subtilera, de todo 0 pre texto para desculpar-se a si proprio, e nfo achando nunca circunstaneias, razbes, motivos, pretensos: feas05 de forca maior com que se justifique, jul gando que as mesmas coisas em outrom so faltas raves, © em si faltas Jeves? Qs catolicos que se confessam, eu 0 sel, fazer fexame de consciencia; ¢ de santos se refere, neste fassunto, coisas que astombram; como por exemplo: tum Franciseo de Borja, longo tempo, eada dia, ab- sorvido na contemplagdo da sua miseria ¢ do seu. nada ¢ 20 indigno se Julgando de viver, que nio a ene Sera ely ee —n odia compreender como Deus Ihe tivesse dado 0 dom magnifico da vida Exageragdes! dirio os inchados de si proprios, ‘6s convictos da propria excelencia, 0 orgulhosos, © nio si esses, mas até mesma muitos que pratt: cam a vida eristd, porém, que nfo a praticam sen, os tos de devosdo, pagar algum tibuio Yai Exageragées! dirdo tals pessOns; mas o que & certo & que todo homem & um abismo de miserias © maldades; ¢ no ha negar a verdade do que disse lum poeta: : ‘Na floresta do mal dos nossos corapdes Ha mats tigres, reptis, ¢ sapos, e lebes Do que astrox ha no eéa, no grande azul profando. Veja, veia cada um em que companhia vivet © verso no & um simples tropo, ndo ¢ apenas uma figura; as paixdes, isto é, os odios, os desejon eri minosos, as imaginagSes’ torpes, as ambicoes, as maledicencias, 28 mentiras ¢ ealunias, as invejas, todos estes monstros que o pecade gera em cada ho- mem, sio tigres, sto reptis, sfo sapos, so lees. Portanto, cada homem € aguilo que é ¢ nao aquilo gue pensa de si proprio; sendo que, se ha uma visa de que ainda os melhores homens, ensinani- OS os mestres da Ascetica, sojam vitimas na vida mesmo christa e esplritual é a ilusdo, Proteu que to ‘ma, todas as frmas, as mais yariadas; que com as fugia © subtilezs se mistura’aos nossos melhores fos; que, com dissimulapto incrivel, reveste « mas aes fara da devoedo © nos faz muitas vores supér que Gouro de quilate na nossa piedade o que nia passa de mocda falsificada. Nostus condiedes, todos bem eompreendem que ‘ilo & falso somente 0 juizo dos outras homens s0- Dre cada homem; & tambem falso 0 jwizo de cada hhomem sobre si proprio; e, como a segunda vinda era tambem 0 corretive do falso juizo, que cada ‘homem faz de si proprio, segue-se que, se a raxio ‘de cada homem, como vistes, pede que se reforme: {© juizo falso dos outros homens, a conscenein da uumanidade reclama a segunda vinda, como emen- fda do juizo falso de cada homer sobre si propri Na manifestagdo da segunda yinda, seri ver~ adeiramente grandiosa ¢ bela a manifestagio das ‘conselencias, que, enteetanto, 14 comega na terra para aqueles que se confessam; com este prévio Femedio, a yaidade pessoal cxime-se de toda con- fusio no castigo, que ha de ser dado vaida universal ‘A vaidade universal! Como a no yér, © a etestar, ¢ a nfo lamentar na nossa epoca, fem que, na esfern material, o homem se tornow unt algante, ¢ #0 porque eresceu desmedidamente pelo Drogresso, tendo os seus pés sobre os mares, sul feados por navios colossals, e a sua cabeca elevada até aos e6us, devassados por telescoplos enormes, wuando se the fala da Divindade que deve adorar, le, desdenboso de Deus, com valdade descomunal, mostra sorrindo o seu iolo, isto é, essa outra vindade que adora, e que se chama a civitizaedo moderna. gi ia Prograso?!.. sla! cvilizagdt!.-. no ret Como chamar civilzacd, perginto, feng ows 8 ensamentor ow seatineutos de um anbio Hes {rey emesImensos tress do ade, gue um teaear rilamento Inprevsio on ealclado langa vest Mento uns eon: ‘outro ests empretor aus obrignm milbares de honeay a fear aolle ee, de sore as locottias, sempre inlets, treme Ios, conmenos por terivl responsable, casa tanels Inter inaels qua a ead instante lee se tornat 9 turlo de mulhares de peastass ser oat ios Tmensom com um centro de gravidade io ao ‘uma instebidade tio grande, due 9 mals lve fchteate pide fazer aie naatragaem tailhares de Homons; eines fabrics colou que la ote laneam torrentes de las; ow bewevende tran, formados em eldaes, em que te dia e de noite cecsantemeats, #0 come «bees estou Bolus eso. mmendas com on sees grils de Compra 8 vende; ease ‘movimento febril que arasta ob homens Jos cmos pra elds; ase stew ater. das fac Drlcas, feito Dor bowers, mulheres ¢ ne crlaneas; sacs exercllon petiancaten om due 4g mages Fe Ciprocamente se_ameagam; ese serviso milan triautorio que: dita ae populagdee) como, has inar eles tudo tivo qu de Dreerenaay So Hinde chamar erbaria, porate flo € are Bari, borbasia do progesot! © glgunte moderno esta muito orgulhosa; mas no se esqueca de que, em remota época da hama- nidade, j4 houve outta wikginte; e este, porque ackou belar as fithas da terra, isto 6, pordue se identifi- Oe as Be sc Users vores cn hte oon Samm: Fa sel area) focgie a abtcc 90 SrA Rd oes copes i ee Easier ¢ exbrancer neon anion 9S Be ated oe aa BP Cecil ‘pasta deroitanes. oars Casita ee ceraltes val aun Sa pet cia dete dais gates © entgn 6 6 mou ee “Que dots gloantes to Loucos New mando de plomexs! wee queten a neste drrancat a mito. de Deus” Poderia, mas prfiro perguniar; Nto ously sat das cnttanan do trundo gr eomo ge ruldo men so preter « toearan im braso clas Bas Jeabo'e sinpuesmente umn raldoy €or got, o dos Feacnos dos felis, 9 dex proletarion, 0 do pane oii desta barbara do roereso ial mundo nin fabri, 7 faeza hum soberapo, © 0 pauberiamo num yassalol ro prito do ccialamo, uo aval, etrlan, soudavis camo ele € com a aesordem ¢ «anaradla voranias eo no tmpreste Ochs labios. preva, port neste Duplo, © ara due Fe pert bet allo, ¢) sede mim, dependesse, para wie mupercisse pelo mont Inteiror empresto, dc Gh vs meus taios ao brado que mes de alas testy ca tace de tanay th monsiruoas niga fndes‘dn n0isa ¢noes, devem proferis,solicando Vinge, Jess! http:/alexandriacatolica blogspot.com fal, que teunsformo va A EVOLUGAO HISTORICA, AO MESMO TEMPO DIVINA E HUMANA, DA SEGUNDA VINDA DE. JESUS CRISTO os habitantes da terra, porque, por toda 8 parte, resentemente, prepondera © egoismo; ¢, ‘do obstante estar em tolos os lablos, set procla, marta em mil associagdes e clubes, ser uma das mais Pomposas promessas das democracias modermas, en trar em todos os sistemas da filantropia, ¢ em todos 5 codigos om constitaigdes da politica, a Prater: nnidade, que Jesus Cristo ehamon um mandemento novo, id néo domina os espiritos, nem sedus os corasses, Vim mandamento novo? Sim! Quando Jesus Cristo. aparece) estava grande horedo da huinanidade dividida em tiranos ees. ‘chavos; no havia patria, nem fimilis, nem ditci. os. Quatro mil anos © homem tintia amado no ho- mem a riqueza, o poder, a inteligencia, 0 gento, a elena, u eloquéneia; mas 9 homem no tinha ama do © homem. E porque © homem nao tinha ana. doo homem? Porque até entio nunca cle vira per feitamente, nos seus semelhantes, tal como depois Jesus Cristo the mosteou, alrayés dos véus da mate ria a majestade invisivel que se chama a alma. Jesus Cristo ndo revelou simente so mundo ae ane Paibers, cue dood sutio vai roteber prctoe ¢ ete dove ous tiga nara emcee Sicko. goin ncn toate ees can: Femplara em todo o seu cspendon o amor das al Bie tat ore, tcicn os caeae ee nee Se te ob pits trceroentt) Geter tae eect ties ms ter cae aoe ae nea rast ni ra erence toa Bi, oo porucs opie palite 0 cian alge aim forre max noses veins, alo. porque ¢ nosso pal ies Ink, non lho, nota anita oa” ous tomy, nas yore honemy so by pore Bee esi elise mt St) en ane Be as sen dan ne fey x yrecane al pent il begin ni oni rg Be er entron cop ss Ceaho Fol por anor des alines que a teria organo cicero vel eataron oierae Go Eenaiiado the dove: service a talaya, procie “mando ¢ ensinando as yerdades do Evangelho; 0 fecvige le cucagin, Uberianda. do’ erro cs ei itor; 0 eervigo Mibenecenci, allviando. doves fxngano Inarimasiissndo todas as secon Be ore Me eran omc Be eee Pca an ees ee Re ua gemidsdcainoa 9 naam | Oar msc vacos ve lak eeate ts Ese meso cleo tts oh game Wo rabe hrmoniar a devoig gait re Wraltadn, culpa, sc david, nh Oa even Mice ae nt ea os ore Servieos em tudo 0 que diz respeito 4 digniticacio flo homem, quer dessa dignitieacdo se trate no tor, Feno €m que sc debatem o$ direitos da tase © om direitos da té; quer dela so trate ma esfera ardente dos problemas politicos, que os mostram em pers ‘eluo conflito a autoridade © a liberdade; quer, ti. halmente, proeurenios essa dignificagio do homem ‘nos dominios mais serenos da pledadle © do amor, A Iereja no foi smente 9 baluarte da liber. dade civil e da liberdade polities, Trezentos anos €1a combatew tambem pela liberdade da alma. ‘Fol @ custa do sangue precioso dos seus apostolos, dos seus confessores © das suas vitgens que a Tarcja consoguiw firmar os direitos ¢ a dignidade da con. seiencia humana, oprimidos © aviltaios em Roma or todas as violencias do paganisio que, nao. Meta intelectual, era a ragio emancipada de. todas verdades; nia ordem moral, a emancipacio. da earue com todas as cobieas devorwndo a humani- ‘dade; a orem polities, a coneentragdo de todos 98) poderes nas mdos dé um monsiro sucessiva. mente chamado Nero, Caligula, Tiberlo, senhor ab- soluto ds corpos « sas almas, das eonsciencias eda liberdade, mandando adorar a pedra, tio, 0 ero cadilo © 0 bot. Quiséra mostrar tudo © que © home grok dere & Suunto a libeedaleeisl eh Mcrae pal 25 devo restingirme, pois que ato ares ils eolera da iberdade moral, salam do anense que & Tereis eabe wort deter flto ‘ingatnoslgon« nus tn todo orgasms Fnridiot © prineipio da involailidade.bumanay ¢ foi o Evangelho que na familia, no lar, na s0- dade, em todas as relagdes da vida, consagrou a nessa consagracdo que pide pér nos labios S. Paulo este cantico sublime da frateruidade da jd ndo ha judeu, nem gentio, nem eit, Parbaro, nem grego, nem romano, nem livre, escravé, nem homem, nem mulher; sia todos ‘ein Jesus Cristo”. Lamentavelmente com a fraternidade da Tgreja stam, ndo sémente a mentira da liberdade po- ft Impostura das democracias modernas, a idia das scitas anticeatolicas, s astucia das” s0- dates secretas, mas tambem (porque o no di- #) — 0 individualismo na tereja. Mas que € 0 indoidualismo na tgrela? Tem (0s e varindos matizes, desile os moldes estrei- € mesquinhos em que prende o Evangelho, até allangas do mundo. Ora, & 0 farisalemo, que 80 ‘senio a letra que mata, sem vér o espirito que fica; ora 6 a falsa pradenciy, que nio tem se- fas inais culpadas foleruncias para os podero- € 0s grandes do seeulo; ora é 0 Fito, além do hilo transeende 9 culto, € que 0 Mesias ver- iu em veementes apostrofes; ora, a auseneia de la a gravidade no servic de Deus. Tem mil 16 0 individualisimo ua Igreja; mas no posso ma tralar sendo daquela forma que tem relagio coi 0 mew assunto. 0 individualismo 1a como hoje © considero, é a devordio ineom- imperteita, egoistica; & de todas, as frmas fegoismo a mais repugnante, porque & 9 egois- ‘na religito; & a idolatria do ew transportada do edict ‘mundo para a Terela; é a preocupagio exclusiva de fama alma temendo a Deus, procurando o perdio de seus Decartos, querendo @ felicidade do cea, mas fazendo tudo isso sémente pela interesse pessoal, © ailo por amor, porque nio tem piedade, ¢, se teme 4 Deus, teme-0 como eseravo ao senhor, como Subdito ao soberano, nfo como 0 filho a seu pal B claro que 0 indlotdaalismo no abrango, nie péde abranger a dedicagio, 0 devotamento, ¢ amor do proximo; e por isso elle & verdadeiramen te, da parte dos catolicos indiferentes 4 sorte de luma multidad de homens que se debatem no erro, ho vieio eno pecado, © salve-se quem pader doa grandes naufragios, transportado para a barca da areja © individualismo no tem a palxéo da verda- ‘de, nio tem # fome do’ proselitismo, nem o zelo das almas. Reza © bute nos peitos, mas a sua orago € uma multiplice infracio: infragdo ao sinal que Je- sus Cristo deu da verdadeira pledade; infracao a0 dogma magnifico da comunhigo dos santos; intra ‘eGo A lel fundamental, que 6 dupla, da devocdo. Quanto ao sinal, fol com solenidade que Jesus Cristo disse a todos ‘os seus adoradores de toos os seculos estas palavras, dirigidas aos diseipalos que estavam presentes: — “Eu pos dou um mandamen- fo novo..., € que vos ameis,uns aos outros, como ett vos tenho amado... ¢ 0 mundo conheceré que ots meus discipulos, se vos amares uns aos Om tos”. ‘Nilo; absolutamente nfo ha outro sinal para peas ilistinguir 0 yerdadeiro do falso amor de Jesus Cristo. . Quanto 20 dogma, nés, catolicos, “somos um ‘86 corpo 10 Cristo, ¢ nés somos membros uns dos Outros...” Como o corvo € um, posto que tena ‘muitos membros, © como os membros do corpo, Posto que numerosos, nao sio, entretanto, sews uit 86 corpo; assim é o Cristo. Nés todos temos sido Datizados num s6 Espirito para formar um 86 cot o, seja judeu, ela gentio, sola eseravo, seja livre, Esta linguayem no & minha, 6 de $. Paulos ‘no imaginels apenas uma metafora o que & 4 fexpressio. de uma verdade belissima; camo uns ‘membros formam um corpo fisied; como a familia, f@ cidade ou a patria, formam um corpo moral, a Tgrefa forma um corpo mistico. ‘Todo corpo fisleo, moral ou mistico 6 xesida ela Iei da solldariedade. No corpo fisico © hue ‘mano, cada membro sofre ou aproveita do que se ‘passa nos outros. Se o pé sofre, todo o homem so- fre; se a cabeca esta doente, a febre invade todo 0 ‘corpo; se 0 sangue esti em mau estado, o estomago se ressonte. No corpo moral, se um membro se ¢0- bre de vergonha ou de gloria, a gloria ou a vergo- tha resalta sobre os outros membros da familia. Da mesma sorte na Igreja, tudo 6 comum; © a expres- _ sho mais alta da solidariedade 6 0 que se chama a Comunhio dos santos, isto é, a comunbio de vida fe de ipteresses, em virtude Ua qual o que faz ou © que posse um membro da Igreja resalta sobre {0s outros; © nfo s6 ha comunhio dos membros da Tyreja com Jesus Cristo que ¢ a cabesa, mas tam- = ‘bem. 08 membros entre si compartilham reciproca- Inente de seus hens e de scus servigos. Dogma magnifico! disse e repite, porque fax 4 grein Cotolica urna imensa soctedaide de assis fencia mutua e nos apresenta as tres regies que a grein Calolien abrange, isto & a terra, 0 purga- torio € 0 eéu, como tres provincias federadas do eino de Jesus Crislo, que as faz solidarias entre | si, sendo a obra comum de todas as tres a reden- so do gencro humano. ‘Que fratcrnidade a da Tarejat Quie ealamida- individualism na pelos pecadares, ou, se se inleressam, fazem-n’o de modo incomplete. E tambem uma grande lacuna “na de¥ocdo dos catolicos. A tet fundamental da © dupla: a intercessao © a expiacdo. In- tereeder & bom; explar, melhor. Que vemos pre- sentemente? Percarinacdes, festas, assoctagses, ctia- ‘980 de santuarios, sinais de quo ha ainda a Inter- cessio, Mas, a expiacdo, a peniteneia? Nao € certo que clas esto esquecidas? Por isso mesino no’ aparecem ou sio rarissimas hoje ‘as convers6es. AS causas so multas; mas a prin- cipel, diz 0 Padre Desurmont, grande eseritor asce- tico, & que os devotos ado sio devotes completos, ‘0¢ Catolicos nZo sio calolieos completes, os eis: ‘tos ndo so intelramente cristios e as possdas consagradas a Deus niosfo santas quanto deviam ser. Numa époea de tio grande decadencia moral & mister que estas verdades sejam proferidas; ou “elfo nto somos dignos do reina de Deus. | 0. reino de Deus, & verdad, #0 ma segunda | vinda sera um reino completo; mas, desde Ji é Mimi sealdade para todos os que se" dueiram In forporar 4 nova Ifomanidade de que Jesus 6 0 “hele. Laon | Que é 0 reino de Deus? A humanidade, dla um " filosofo cristo, 36 conbceia tres reinos: 0 da me 0 relbo anital eo da Faxlo. O. Bowes #6 “operava nesta tiplice esforay Tests Cristo, pore, “The revelon uma nova esfera, tm novo Horizonte, _ um novo reino. Este é 0 reino de Deus, de todas as Cconcepcoes mais vasta que a Historia reaistes, ‘Poraue é o cspirito de Deus tomando no Cristo & pelo Gristo posse da _humanidade, liberts da teesavidao. dos sentidos, das brvialidades da. ma: feria, dos devaneios da razto, ¢ elevando-« a uma ila’ inas alla, vida divinas Or0ino do. Dous fio ¢ uma autocracia, uma monarquia ou uma Fe~ Publica, uma forma yoltca ou social para prov fo deus con exclusio de outros; 6 um selno, eo [Ghee & Jesus Grist, cua lel & vontale de Deus, fulos sublitos slo todos os homens. Todos, por- fue Jesus Cristo convide para 0 seu reino todos 03 “povos ¢ todas as ragas. O reino de Deus nlo, tem fhonteiras; desafla todas as nossas mesauimbas coor fepedes do cosmopoitismo. E* 0 reiao universal, “eterno, que tem comégo desde Ji © desile ja se lesenvolve, mus que a6 encherk 0 universo no" seu " Atiuato iefinitivo isto , on segunda vinda, quando, al numa imensa palingonesia, a humanidade aclamar u Jesus Cristo o rei da criagéo. © reino de Deus, como Jesus 9 Inaugurow na terra, parece ser quasi unieamente procurado pelos infelizes € humildes; mas a ingratidéo bu- 1a nao destrdi os designios de Deus que, no | Gristo, 0 ofereceu a todos os homens. “Toslos aqueles a que aio salisfaz a realidade presente; todos os que tém um ideal acima das iiserias da terra; todos og quo tim fome © séde de Justica podem e dever entrar no reino de Deus. Porque nao entram? Porque o reino de Deus sofre violencia, isto é porque néo faz parte dele sendo renunciando-se a si proprio no que se tem de vil, de imperfeito © de mau. Os orgulhosos, os satisfeitos de si proprios, 08 inehados de ciencia, os eseravizados par suas aie ‘x6es no entram, nfo pédem entrar no reina de Deus, que comecou na primeira ¢ se completard na sequuda vinda de Jesus Cristo. 0 reino de Deus tem, portanto, uma evolugdo Listorica, a0 mesmo tempo divina e humana, ¢ que deve encher todo o intervalo entre as duas vindas. Quando se diz: o reino de Deus, ndo se enun- cla uma abstraeao metafisiea, uma’ formula filoso- ‘flea, uma teoria politica, ou uma utopia fllantropi- 2; aflrma-se uma reslidade ainda incompleta, mas, 44 esplendida, divina e humanamente falanda, Assim considerado o reino de Deus, como nos ‘ensina um mestre ilustre, fem tres fases: © coméso, 9 desenvolvimento, e @ onsumasio, O comégo se “concentra em Jesus e na revela¢do divina que Ele trouxe a0 mundo, 0 desenvolvimento se opéra na Tgreja © sua marcha através dos tempos. A. con- ssumaco serd o epilogo glovioso da humanidade Segunda vinda de Jesus Cristo. Essas tres fases ligam-se uma 4 outea, pi dem uma da outra, ¢ de tal modo, que 0 reino Deus abrange a totalidade dos tempos © dos sé¢ los} é inseparavel da Historia, a qual, a0 passo q nos mostra nos fdlos messtanieos uma evolugio, a0. mesmo tempo divina © humana, da primeira ‘vin- da do Messias, prometido, desejado, esperado no decurso de quarenia séeulos, nos amostra tambem Juma evolugio divina ¢ humana da segunda vinda, fem fétos historicos de vinte séculos, realizendo st eessivamente todas as promessas de Jesus Cristo, A evolugio historiea da segunda vinda perfel- famente se caraterian nestes dois periodos distin- © primeiro, assis longo, em que se desenvo ‘yem os sinais precursores, que Jesus Cristo deu de sun segunda vinda; o segundo, em que, instanta- rnlamente, logo que Ble aparecer, se hio de suce- der a renovacdo do universo, a ressurreigdo dos ‘mortos, 0 julzo final, o fim dos tempos, a réallza- ‘go completa do reino de Deus. Nao devo agora tratar destes assuntos; masy ponderai quanto ¢ frivolo e ridiculo o pensamento o tantos espiritos ue, falando-se-thes da segunda vyinda, supdem que se trata de um acontecimento problematico, de win episodio duvidoso, de um tito inverosimil, enfim, de uma fantazia ou de ‘uma quiméra; quando, pelo contrario, se trata do uma consequencia logiea, de um complemento ne- cessario do epilogo de uma obra de Deus na his- toria. Que fez a historia quarenta séculos antes de Aesus Cristo? Preparar a sua primeira vinda. Que faz a historia desde vinte séeulos? Preparar a sn inda vinda, a qual §é ao se péde duvidar se realize mesta idade do mundo, deste que 0 Anio Apoealipse passow pela terra e dew o tremendo “Aviso que, com a conveniente e condigna antece- denela, devia preeeder o dia do Juizo Final, Esse anjo foi Vicente Ferrer, a mais extraordi- aria das personagens que, depois dos Apostolos, # humanidade fa viu e de quem a Tgreja, reconhe endo que cle era o que afirmava de si proprio, diz na bula de sua canonizacdo: “Ele teve em si ‘8 documentos do vangelho elerno para evangelt- “5 sar os habitantes da terra, como o ania que voa- Wve pelo meto do céu 0 dia do tremendo juizo final, bara mauifestar a toda a gente tribus ¢ linguas, que 8 aptoximana o Retna de Deus © 0 dia do juiza". Por que motivo a Tgreja, mum documento au- tentico, usa, em relacéo a um homem, de expres- ses to solenes? Porgue, durante vinte anos de sua vida, Vicente Ferrer encheu a Europa de pro- igios, e porque, apenas baixon ao sepulero, come- garam a aparecer no horizonte da historia sinais Precursores, até onto inyisiveis, dos ultimos tempos. Como esqueceram 03 catolicos fitos desta or dem; e como podemos, em relaeao & segunda vinda de Jesus Cristo, viver. sem medita-a, om pensar Halexandriacatolica blogspot.com i ats ue & una coisa sempre longinque, muito distan- D ciada de ndst!, yt A Pois bem; atirmo © contrario; e, afftmando imidade da segunda vinda de Jesus Cristo, 180 Protetizo; amuncio . ‘A profecia jé foi fcite ha vinte séeulos: ‘por Aquele que dew os sinals para reconheeermo: 4 mea da segunda vinda. Ainda que: en nio fosie padre, isto & mais do “gue profeta, tambem profeta. io: prectsaria ser | bara estudar a nossa época, distinguir 08 sinais do Tempo, ¢ exortar os meus semelhantes a n40 ae Hite dizer quanto & segunda viada, como 08 juleus que, Por no seborem ler as Escrturas, se. ilodiram ftuanto & primeira. ‘io profetizo; fago mals do. que isso: anunetot — Precisais de luz que vos esclarega, de. graga | que vos ilumnble, de forea que vos encoraie a face deste grande ¢ formidavel assunto, 0 ni = que 0 pulpit eristzo proventemente nossa oferece Hoje & um don matores dias da humanidade © dia Tarcla; € 0 dis mals apropriao. para alcangat Aes do céu essa luz essa araea, ess force Yolvei séculos na fantasia; trensporta-ros pela Jmaginacio 4 mais formosa parte da Asia... Ene tral na cldade eclebre, do que o Tasso disse, em Iagnificos versos, avistando-a, no fim de. doce Dereerinagao: 7B, ela, & eta mesma, outra nfo pie ser, ‘Que outra cidade pide esta beleza ter? Um cdro de mil vores em mistiea unio Brata: é Jerusalém; 6a filha de Siac!” ; Me © que afirmo. Na Igreja nada passa, nada Entrat em Jerusalém... Contemplal 0 que no Genaonlo se reaira no dia ‘de hoje Bm maior ¢ ‘a mais estupenda de todas as transformagSes, Uri ‘punbado de homens fracos, cobardes ¢ inermes t= ‘gue-se inirépido, audaz, valoroso. Num momevto se Ihes dissipam as trévas da inteligencia; ilamina- dos, compreendem o plano divino da Redergio. ‘Num instante, o medo que os fiséra fugir do Cal- ‘Yario, onde o Amigo Divino © Mestre ineompara- vel tinha selado com 0 seu Drecioso sangre 0 tes- tamento universal do Amor Infinito, & substitui- dlo pela coragem com quo afrontam todas as poten- clas do mundo, Que tinha sucedido? © Espirito Santo deseera sobre 9s Apostolos ¢ ‘os discipalos reumidos no Cenacule, de onde sai, ‘num impeto inflamado, para avasss\ar todo 0 uni revoluedo que propés & ltumanidade, pa os séculos da sua vida terrtstre, a adoragdo de um Deus morto! Estamos tambem no Cenacsio... Apostolos ¢ discipulos estamos reunidos.., Este dia & verda dciramente 0 dia de Pentecostes. | ta ¢.at trop, uma tenrn, ont rosspopée, ‘gue, .nada morro; tudo continia, tudo & perpétuo, tudo é imortal... Como a paixio © a morte, como © Calvario de Jesus Cristo se repraduzem quotidia- ‘namente, incessantemente, em toda a superficie do ‘lobo, pela realidade da Missa; tambem, pelos mé- ritos da Tgreja cada Templo & um cenaculo, onde “ fambem vos, saindo hoje deste Calvario, Dara en- | are mu cidade, que & 0 osio Feranalem, nlp e- eis nem no lar, nem na familia, nem na ef | Tissiamar a vinda glorios, ado "do, Deusimerto, | mas do Deus-vive. ‘ ] | ‘manitarismo, isto 6 a federagso universal dos po- ‘os, a totalidade, a universalidade das relacdes in- ernacionais; & 0 pacifismo, para 9 qual a nosss Spoca faz congrestos, mas contra o qual, ao mes be tempo, prepara 0 militarismo, a guerra, a con- OS SINAIS MANIFFSTOS E BEM VISIVEIS, NA Guise Aosinsiata a" costatigao, dev ainda POCA, DA SEGUNDA VINDA DE JESUS “aorescentar is causas 4 apontadas da decac ai CRISTO | do patriotismo: a eontusia do govérto com , sas que 0 exercitam ea concepsio erroni Ail dos habitantes da terra, poraue, presente: mopolitisma. ‘i ‘mente, se mostram falsificados dos sentinientos ter- Sabom todos, por instinto, @ que é, 0 que deve restres o mais paro: — o patrlotismo, ¢ dos sent | ser a patria. Integralmente considerala, pattia ‘mentos divinos @ mals bello: — a caridad fio & sémente o presente; € tambem o passado. Muttas so as causas que corromperain © de- Néo ¢ sémente © progresso; & tambem a tradigio, sradaram 0 patriotismo. A valdade politica, « as- “1 patria, disse uma vor eloquente, é 0 bergo, a terra ucla diplomatica, o orgulho nacion si vit aoe “fatal, a familia, cidade; & ni colst, bela nos so- de poderio ede gloninbastarim, sem duvid, para D thor’ da mocitade, & ua coiss santa nat media: fxplicar como se dlafigura, an nossa epoca, ao: f6es da idade madura $40 da patria, & como os esplstes menos orieac rit ood os eopocente ie puta 180 be dos pelo verdadeiro civismo e os poves menos so- | las, palavras minhas. A patria nfo é sémente o Dns wees ein tae cisamente os que se inculcam arautos de uma nae monares de 2, que no respira se ndo tem oo Bee aoe Bastariam essas causas; mas eu quero assina- F forte que tem de Deus. A patria ndo 6 somente ee ete ee RS cere nes oe enorme contradigao da nossa époea no que diz res- sanguenta as guerras, o entusiasme que afronta ‘peito ao fenomeno de que se trata. De um lado, morte. A patria ¢ Deus nos combates, porque € @ Ideal que prepondera na politica, na diplomaeia Deus que faz o verdadeiro soldado. A patria nio — ¢ na educagdo civica dos povos 6 0 da elevaclio de _ &sémente o entusiasmo que fascina, a liberdade que uma patria sobre as outras, seja pelo progresso ¢ ‘arrebath, 0 amor que encanta, No; a patria nao ee Se Be a eee oe, © que mais fascina, hoje, os espriilos 6 0 hu- ‘a liberdade, 0 amor. A patria para um homem ¢ ‘8 justica, o parlamento, simples orgios pul- 2 Fe tae eee: aes fee ns Shan fee ae Ee Patria esti longe da nocéo dos que a confundem See Sapeee nns he Oe + one es se Sn ee © eosmopolitismo, como o entendem moderna- wt Tate ane i te =o. eee a ee ee’ pete prs Se ee a a oe ee ere ea See cree eras See ee ‘aro. E preciso, porém, distinguir, na’ personali- dade de Jesus Cristo, sua naturera humana e sua missfo. Sua missio fazia dEle o homem de todos 8 tempos, de todas as reeas, de todos os lugares, sob 0 ponto de vista du vocacio 4 vida sobrenatu- ral, Sua naturera humana fazia d’Ele 0 ‘uma patria definida, com sentimentos de' Bile nao quis Fepudis Feta © wm 96 pavor; cis a hmmanidade, as, fo mesmo tempo, Fe €.9 Filho de Davi, a gloria “Mo povo de Istacl, ¢, como foi gravado na inser ‘glo da Cruz, 0 dos Judeus: eis a patria, Al- escreveu: a humanidade tem o amor, mas & p Patria e buma- Ss ten tx toraaran to Jens, “nidadk tanto, ndo se exeluem, harmonizam-se Mo reine de Dees, que tera na segunda vias’ do Bois Crist mao sémeote a eelnmagho trienfal det am dos. novos. eriston, mas tambem 9 Hos fie ie emia ag ‘A falileagto da caridade, presentement, nfo menor ae ado pats Oe se cha fantsopin spoderoae doy exptitonse, meso quan Dio a palavra cattdade pio € exclia © substituida “por neologismos vaos e ridiculos, a idéa que pre- recuse cs wis continds « earidade com 0 tor Se F cteestis, a eancle, a benotierncin, © cm pec natara, 1 aysilo 8. Paul se: “Sou a i fam dos homens e Jon tnhn, ¢ nfo ver cea, fim coma e mea du ws, 04 0 a ate tn | enero dom da prfeia © concer todo os | tise peer 5 te ind ie ute so ponto de transportar montanhas fives epee, nto son nai. se distil todos te'ncs eno mutt dos pores 5c ttega © meu compo para ser qutmado, © 0 caridade, nada disto me aproveita’ eee ee a fetFidade com a da época moderna, « dizei-me 0 ue pensar de tantos espiritos, sem exclusio de ca. folieos, que se supdem curidesos, porque se com: padecem das miserias fisieas do homem, porque io esmolas, porque concorrem para a eonstrucao de asilos, hospitals, orfanatos!, ; Grande © belo, nfio © contesto, & Isso que se ode chamar o apostolado das miserins fisicas. As ‘dores, as lagrimas, os gemidos do homem ho de sempre enternecer 0 nosso eoraeio; nem se ha de esprezar, pelo contrario, muito € para louvar a s0- elude de todos 0s que se dedicam, de varios mo- dos, a0 alivio dos indigentes, a0 soeorra da po- brea. Jesus Cristo sagrou, com o seu exemplo, essa solfeitude © Jmais a Igreja foi indiferente s necessidadles materiais do homem. Nio nos esque- games, porém, de que mesimo nessa solieitude deve entrar a caridade; e que os ricos, em relagdo aos. Dobres, devem estar compenctrados da idéa, que hnos di a Bseritura, quando diz: — “Bealue qui infeltigit super egcnum et pauperem”. Feliz aque- Te. que compreende © que ¢ 0 pobret Nio basta olhar o pobre com os olhos da carne; & preciso colhwJo com os olbos da inteligencia © da £8, ven- do nele uma representagdo mistica do Cristo, © grande Amigo dos pobres, 0 Bemfettor compassi- yo de todas as miserias humanas, © que ehorow, vendo a multidio esfomeada, —' misercor super tarbam, — como diz 0 Evangetho. 0 Cristo, porém, nao fazia un 36 beneficio 20 ‘corpo do homem, sem erauer mais alto 0 seu intul- : Comparai, senhores, comparai esta nogéo da ee sem dar & bondadle la exmola o amor das al sjue mio exit, hoje, aa lastropla. do aie fuatem a compsiado storal com a caridade cn cnteaso Grande famentvey so recto tnsni. No que. prec Tasiailr € que, se uastopia da none epoca basta para dar alivio ompaindo que toto © omen seat, vendo em amcthantcs a lero, ulcee, »ganetent, 180 ra core manameno da caries Ao fasta para amar Dens, ean para ientflenrn08 Ein Jenis Grist, news caridade de que Ele io: Sitio falow ‘os, Apostolos, eserevendo una das Renae mus grandioas da segunda vind, Mh eegunda vind de Jesus Cristo cou. ante: TMorvlntedemonstrado no, € ama hotest ma Tica, cma’ snes srpracso pledoss, na Ferran brant. ests Cristo, « dul, #0200 © Pomme do" reine de Det ue le Inaba fans term, tm por iso testo 0 mpliliamen- i reolveram eae fe nor iio hisoreos que desen : vempo & diving ¢ Me alan weotugto que ao mesmo tempo & diva Minna. E diving, poraue fax parc ds revelasdo weet aceha histoiea, Eunana, porguc, 180 Se som tite historic sto tambon his Hoesen os outros fit sobre ov avals Fe De eiars as vestndos nF ws "Uma evolucio, onde quer que ela se realize, Tesrtve um comleso te tts de, ai 3 a ‘sli ‘ues qe tambonh serve de sina, para tePeeahecida. Ora unis $0 03 snals da se da vnda de Jexox Cristo? GA Tradicdo, a Eseritre, © Brangeiho, © de cla erista: eis o ideal mais ou menos realizado das nagdes modernas, tonto na Europa como na Ame- ‘lea, onde uma nagdo, o Brasil, publicamente, oft- ialmente, proclamou a sua apostasia, banindo Deus de todos os seus codigos ¢ les, do seu ensi- ‘no, da sua edueaedo, da sua politica e do seu go- yieno. ‘Dominadas todas, desde 1789, pelo espirito revolucionario, que fer dessa data a maior das ca- fastrofes da historia, as macées, na sua quasi to- falidade, sio presentemente payds. Nao ¢ isto uma declamacao, mos uma verdade de bem facil de- monstracao. Qual era a essencia do paganismo? Nio era, sem duvida, a adoracao exterior dos idolos; era 0 divorcio entre 0 homem ¢ Deus. Na ordem intele- tual, a emaneipaedo da razio em materia de do- gma; na ordem social, a emaneipasdo da auto- Fidade divina em materia de governo; na ordem ‘moral, a emancipacio da vontade em tudo o que diz respeito 90s costumes; na ordem material, a emancipacdo da lei divina do proaresso pelos ex- eessos da civilizagio material, Ora, qual destes ferros nfo tem sido adotato pelas nagies modernas, sem exestuarmos as chamatas aces catolicas?! Todas, mais ou menos, estio pagantzadas; em to- das 0 espirito revolucionarfo que ys domina c ee craviza formou, desenvolveu e tem quasi comple- tado a apostasia, que é um dos sinais da segunda vinda, sem que isto exclun os castigos que desde ji Ihes vaticinam a filosofia da historia, a previ- Slo de grandes homens, 0 socialismo armado. A 9 Be ee ce eee a Cares Decne tizado, sem duvida, 0 mais anomalo de todos os fe- SS pee a Soe oe Bent Aa eee Ae — 10 — ossinel, e quanto possivel, és escondidas; os que cerdem © praticam, porém, maquinalmiente, sem coi scienela do que € do que pratieam: os que misturam 0 profano com o sagrado, fazendo da jigreja um ponto de reanio, um passatempo, ou ama simples conveniencia de familia e de educa: neste assunto, & preciso dize-lor anti e havia heresias, hoje ndo he mais, porque liram todas numa 36: 0 racionalismo. ~ se fundl do homem pelo & a pratica das reli “mais extravagantes © absurdas, substituindo a pra- tica da religifo revelada Vimos @ conduta das nacdes movlernas; quer se tr te de f individual, impossivel com as varias for- Ima, que se notam hoje, do chamado pecado de Sanque frio, © qual se traduz em muitas, e princi- palmente nestas iniquidades: a profanago do do- §—mingo; 0 desprezo do. jejum ¢ da abstinencia 0 Inero ilieito na compra ¢ venda: a fraude em todos ‘os contratos; falsifieagdo dos generos, pesos © ‘medidas; a violagdo das leis fisiologieas do. matri- ‘onio, erime monstruoso, Tota abominavel contra “a natureza, coutra a religiéo © contra 0 proprio amor! ‘Nao ha, nem nos povos, @f@ nacional, nem nu- ‘ma multidio de homens, a°té individual. Maver 2°18 domestica? Nao contesto que ela existe ainda ‘em lares emditos, em familias abengoadas; mas, ‘se peneirardes etm’ multos lares, se observardes 0 que se passa em muites familias, vereis, & certo, ‘duas. bandciras diferentes desfraldadas to. mesino sanfuario: a que as indis © filhas sustentam ¢ que iz Fe, © a que sustentam os pais e filhos e que diz Inctedulidade. & Prépacdo untversal do Bvangetho. — Sobre 4 wvasio universal do Evangelbo, terceiro dos Primeita, Néo mistér que, antes do Juizo inal, 0 universo inteiro a um tempo comhesa on ‘professe a religiio catolica; basta que aos poucos f sucessivamente ela tenha sido prégada emt todo ‘undo, de outra tena desaparecido pela heres, “apostasia ou idolatria. Nao é necessario que seja novamente préyada pelos proprios apostolos, ¢ on- de, em épocas remotas, j@ foram numerosas as “igtejas fundadas. A obstinagfo do Oriente, a ce- fueira da Africa nfo provam contra a universal. Marte atuat da prégagdo evangelica. ‘A segunda observapio a fazer & que, grayas ds ‘neessantes viagens de. numerosos navegadores, fé fe pode afirmar que todo o globo fol percorrido, por mar e por terra; e que nas cinco partes dé ‘mundo, por toda a parte, penctrou 0 Evangello, ‘4° 4 conserva¢lo dos Judeus, —~ Fenoteno fem que quasi ninguem reflete ¢ esse qe o mundo contempla desde a revolueio francés, a conver-— ‘slo dos Judeus. Como & de f que, durante a per sequi¢do do anticristo, o povo judeu em massa deve ‘Halexandriacatolica. blogspot.com ‘yollar @ Jesus-Cristo, era mistér que, dispersato ‘como foi pelo mundo, ¢ por todas as nacdes od doe desprezado, comerasse, com a devida antece- : eneia, a receber o Influxo da civillzacio cristi. Pols bem; a revoluedo francésa, como mastra ius tre historiador, foi o instrumento de que Deus se ‘serviu para colocar os Judeus no caminho da sal- ‘yacio. Bmancipando os Judeus (o que ela fez por odio anticristio), a revolugao de oitenta e nove rndo fer sendo realizar um desigaio divino, isto ¢, pér a, judaismo em contato tio imediato com 0 cristianismo, que.ele se quebrou em pedacos, exs- amente como um vaso de barro arremessado con- "tri outro de ferro. | ©. O judaismo aeabou, como sistema religiosa. Inumeravels converses se operaram. Os Judeus penetraram por toda « parte. Em todos os paises, Noltam 4 {6 tradicional. Do séeulo passado para ci @ tio estupendo © numero de conversées, que Drach verifieou terem-se convertido, em dez. anos, mals Judeus do que antigamente em dois séculos! ‘3 Bxcesso da vida matertal. — Este &, como disse, 0 que dentre todos se destaca, na nossa épo- fea, como 0 gfande sinal da segunda vinda de Je- Y ‘sus Cristo. am Qual ser8, perguntaram os discipulos a0 “no Mestre, o sinal da yossa vinda e da consume se das coisas? Depois de ter dito aos diseipalos que do dia @ 1a Bore do tim dos temas nto aria reves: | Gereseent gue, de sua send ind, poder eles feconacer tepoce, plo sinal qu Tes va dar “sucederd na segunda vinda, dix Jesus-Cristo, ‘a mesa que sucedeu no tempo de Noé. Do mesmo modo que antes do diluvio estavam os homens co- endo, bebendo, casandose, até o dia em que Nos ‘entrol! na arca, no conheceram que vinha 0 di- Jnvio, senao depois que ele veiu, ¢ os levou a todos, ‘assim puceders, quando vier 0 Filho do Homem. Como sueeden tambem no tempo de Loth, Os ho- ‘mens comiam, bebiam, compravam, vendiam, plan- tavam, edlificavamn... ¢ eaiu do céu o fogo que con- sumiu a todos. © mesmo seri no dia em que apare- cer o Fitho do Homem". ig ‘Analisemos este sinal, ¢ Lispossivel serd que & hhossa época no nos encha a todos de uma ‘compaixéo; porque ela & claramente, evidentemen~ te a época prevista, e deserita por Jesus-Cristo como (0 grande sinal da saa segunda vinda. ‘Que peeado ha em comer, beber, casar, plan- tor, edificart! Evidentemente nenhum, se todos testes alos necessarios ao homem, ele os pratica nos limites preseritos pelas proprias necessidades. Que ‘quer entio Jesus-Cristo significar com isso? Quer Significar, dizem os interpretes da Escritura, que ‘Ble ha de voltar, quando a maioria dos homens iver apenas para 0 corpo; quando vomer, beber, ‘ender, comprar, construir, forem a ocupagdo do- fminante dos homens; quando, abismados na mate~ fia e escravos dos sentidos, a riqueza, o bem estar fisico, o g6zo, 0 prazer, forem o cuidado que lhes ‘absorva o'tempo, nenhuma impressio Ihes causan~ fo as promessas de Jesus Cristo a vor da Terelat ‘Contemplai o ezcesso de vida materialna n0s-_ ee Lae ee oe og apheiaaapeicts | onal ee eada qual para seu turno, a politica, a industria, o econ e eee ar Te Ras oe cule 2m Pi eek semana ae Bas ea cpsreccn aa od hata iquietos, rebelados contra toda a autofidade po- es ee ee De ee eee ae Dae oe ae er ee i sities Sue ae gee eres Penance eee ‘coieu 0 dituvio, © de que Jesus Cristo fez o grande sinal daysua segunda vinda. ‘Todos 0% sinals enumerados, como J4 foi dito, se formam, se desonvolvem ¢ se complelam, Nio ‘se pode precisamente dizer da apestasia das nagies, “da decadeneian da fé, da préwacio universal do Bvangelho'é da. dos jadeus — que mada fate a esses si fa serem complelos, podendo ainda sobrevir alsa. © sinal, porém, dado oF Jesus Cristo ¢ que consiste no excesso da vida : material da nossa época, parece ter atingido 0 seu = mteiro desenvolvimento, parece completo. --E para que nos iludirmos?! Chegou = época dificil, ha vinte séculos apotada por Jesus Cris- , jual o homer (oh que t#agos tio. exatos ¥ Adon protetcamente por S. Paul ale, aber er fiegean cece oy 6 eaopati ae ene I prec aa ecco, acl eae Bie vier ale 0 rs pee ets) Mes cho i hci eek fie i geo paod erent cus ali a fay Defender « nat Sim, defeeda, Yonge td Biles icc esr oe, Cours toe ane es guises as ssw oc coon ae a Bs sa soe o wens « ene _ piritismo, impelindo-a ao culto real do Demonio, ee terete eo oon tuted eee Giomina ¢ governa: ¢ aberragio monstruos do por | Feisss tostios se mal Gumtces Gna en. aderaran atl propria; 6 prt dae ais Persia entgndis 6 Ertsgticl «bu Tete Hepes veins Tiassa Merton eee tess como caro puro ta erade 6 bt moe: Bo ir not torconah Manvel; 9. coffins. 1a Micag do nilares do lorm etinuando-, com Beenie oe cores a so Hera io focsnrien Olgas pepe sopnnge epg ead aaa ica taortase ore Cosa amet tra ela a @lencia, a politica, a industria, a arte, a i Sem duvde,& lola gue oop alma, nao é a ciencia verdadeira; ae Peper ual Mee uma taker nag esicase se Inspira s6 na materia, é a que emana do verdadeiro © io bello; nem a poesia, que de- eanta as podrides do pecado, é essa que repereute ‘no exilio da terra a harmonia do eéu. Mas que im- | Porta? © mal se propaga; a peste laveas a impic- — olan, a fa. | ie, como um mar, invade tale lis, chad, 4 patria, a humana "Ohl meus amigos, neste aufagio, maior ‘evlos os de que tenes tido noticia corridos no ‘ceano, porque & unt ndutragioespiitua, eo nals fine de todas as époces, porave & ut noutvagio sa alma, oht perdei lado seale nauteagio, @ Figur, _ 10 per, a tranqilidade, pans defendet. Dortin, sontra uid e contra todos, a yossa alma crude or, Deus e para Deus, e for into mesmo come srada pelo Cristo que, na primeira vioda, a res: tow com seu sanguc, ¢ na seguaa Vina Ihe dat 7 LAI fee’ eae cst de anat + 20 Infinite! " hittp:/falexandriacatolica blogspot com Pe * * nee Rn nes p:l/alexandriacatolica. blogspot.com a 1K ee UNIA, NA POMPA B NA JUSTICA DA SEGUNDA YINDA E Ail dos habitantes da terra, porque tudo pre~ " nuncia um grande e extraordinario: acontectmento Fa monsa epoca; pore a previsio de grandes pe “Tadores, a Tilosofta di historia e uma série def fos conemporanios fazein esperar a maior © mis “Gelupenda tas infervengdes dn Providencia Divina “amare do mundo; pore 9 proprio mundo ety © posto aie sem discernir qual sela ele, na especta- fira dem sucesso formidavel, que mudard'a face do universo: e, entretanto, por toda a Darte, _thorme maiovi os abitantes da terra vivem, como Sr°comemporanos do dilavio, engoltados no pre Sate devcuidados do foo, absorvidos pelos me Gociow, 56 sensiveis aos prazeres aos goros tet festres, sem aenbuma preocupagio pelo sobren- tural ¢ pelo divinol ao Ha, disse ¢ repito, una espectativa universal! Content on ncncetemee 0 mind eth st ft impressdo e-¢ Influencia dessa espectativa, ‘bio € clara, lominoss, falgurante, como a do mes- Ganietho, que precedeu a primeira vinda de Jesus Crist, mas ¢ real resalta de todas as triseras © . decepgdes da civilizcio moderna. 0 ruido das fabricas, © fabrico das armas, 9 espectacula das po. Pulacdes proletarias, os gemidos do pauperismo, as ‘umeagas do socialismo, a hipotese, nfo poucas veces - formulada, de novos barbaros e de novas invasses, tudo isso, sem duvida, fax do nosso periodo his, torico uma época dramatica, chela de terror ¢ de lagrimas. Mas néo é isso precisamente o que car racteriza a espectativa atual. 0 ue a caracteriza, dando 4 nossa époce a as- piragdo irreprimivel de um remedio sobrenatural € divino aos males da humanidade, ¢ a incapaci- dade radical da ciencia e a Politics, para a felicidade do 60 mald- sro completo dessa felicidade pela inatrucio ¢ pelo Progresso. EY nisto que se funda a previsio de grandes pensadores, quanto a uma proxima inter vengio de Deus na marcha do mundo. Por seu turno, a filosofia da historia afirma ‘Que, sendo a historia, ndo uma eronica ou uma ga. ‘za, mas uma construgio, ao mesmo tempo hum. 2a e diving, obedoce a leis, entre as quails, 4 da ana Jegia, ¢ esta nos autoriza a atirmar que, como a exe eriencla jé feita pela humanidade, da sua mfserta, Seterminou da parte de Deus um grande remedio, isto ¢, a mizericordia da primeira vinda de Jesus Cristo; a experiencia. j4 completa do orgulho da humanidade vai determinar, pela contummacia de ne este se reveste, o castigo que deve ter, isto &, 4 Iustica da segunda vinda de Jesus Cristo, Quanto a série dos fatas contemporamios que ‘anteriormente enumerei € anslisei: apostasia das ete “tirado aa fpegam a verdade conhecida, & | sas da repulsa do Espirito Santo pelo homem ar Pe ie nodes, raridade da fé, prégacdo universal do Boar. oo eerie Bg ato stolicos, absolutamente Ihes ies = ae 0 direlto, \e realidade de tai aoe negara verdade conhecida, 0 eons: seh eta ar cata snl dao 0 ROE in spun vit € veniam ea "fa Trae, da ertura, do. Evangel, de padres doutores da Tea, 6 catolicos, quando me, eB Mees dyrenenta como uma das formas, mals ol © pecado dos que nto sic ae es tice fee ae Ect er eae Ciaran nn em, wean acs ae oi Fino na weuiade ama, otsars fe cet egada cites el ae ‘Gy teristind \e dit o Deus i- tad ts pase ae hes» Dee Sane oo erat cometentencate + mentite a yenda Seas mene oman 0 0 me oi aoa eae Ce ee fs Tradicdo ¢ dos doutores da tareja seus inizos © opines, ¢ temeridade e (a0 des, ominel © dar que noo ae" compreene, cone Acles se possa aliat 4 devosdo. cont setelhemte sidede. Como quer ave sia, x mé vontade don homens ‘ao frusia on designior dle Deus, que se reveiaee este momento. tio lene’ da historia do wrens, Delos fétos que, com antecedencin de séculos, to fam dados como sine caracteisticns a scean vinda de Jesus Cristo. “f rome Ele que a espectatisa do. mundo aguarda; sem conseicncia cmbora do que val sueeden ning a9 mesmo tempo com @ iti vino ae 0 ale ‘erle, que to pide ser reprimida, de que grandes las esto reservadan para epoca presente ae ‘arbes poderosas de ordem humana ¢ diving fasem acrediar ser esta ultina énoca da hamanidade, A filostia da historia, a previsto de grandes pensadores € os fétos contemporanios, isto é, os ‘lneo. grandes sinais da seguna vinda de. Jones Grito nesta époea esto. de nededo Ce este & una ‘onsidernsdo aliosisima) com a grande tradi Bniversal, uc fixa segunda vinda no Sento ae lento eno fim & precissmente o nosso steal ue tradieso & essa ue todos, « principaimen- te 06 catolicos, precisa comecer? uma tradisao, dizam-nos’s dovtores @ os ables a lesa, dupinmente respite: ro rel pela sua aatiguidnde, eres emotes; respeitavel pelos osies aus a cortOhoren, Comum aos Judeus € dos Cristios, resume:o pen. 0 dos dois povos: entrou na Tarejas mi tou-se desde os tempos apostolicos © é geral’ entre fh padres € os comentadores, que ndotam 0 senti- Imento de que » segunda vinda de Jesus Cristo se ‘ealizar no século em que estamos. ""'S. Barnabé eS, Justino, nos tempos aposto- “Ticos; 9s grandes doutores do Oriente e do Oct dente; S. Joi Grisostomo, S. Girilo, S. Hipotito “€ outros comeatadores e escritores mais medernoss J sabio Cardial Belarmino e 0 celebre Malvenda Tevroduzem, comentan ¢ justficam essa tradiglo, “Ga al, finalmente, 0 grande e insigne Cornelio a ide firma que, comum, antiga © provavel, ela fem por sos pasion ernton, oy Jaden, 5 08 Latinos. ma ie oni, uma wadiedo fortldavs, ane, alo 46 demonstra o dever que temos de esperar no de “curso deste século a segunda vinda de Jesus Cris- fo, como demouistra tamber que 1 esperanca dessa ‘yinda em época anterior 4 nossa nao tinha base ynem furdamento, nfo era a expresso da, tradigéo do ensino catolieo, como acontece presentemente, fe que woe anne. fh peste» rears, ip trda_ que Juss Cristo aparece, trenante ion, na baron, a pompe 6m tien dae dn inde / Faye harmonia, — Os dois advent, isto & a dua vino de Jaos Cristo teva io sexpre ot aos conideraday e dscns dfereutemente fos Comluamens, ma 0 fragcea © na obxeu fade) w ote fren ta ajesiade © mo tno, Se rimetr vm, cmpatecrto da miseria het: s Pals ‘sa que quarenta séculos, na mais triste das expe- - riencias, mostrarem 20 homem a enormidade do ‘pecado, visitar a humanidade, console-la e instrai- ‘Ja. Na segunda, vem, encerrado o tempo de prova, © consumar 0 destino do homem no planets, comple- _ lar o reino de Deus, inaugurar, para o genero hu- mano, o imperio da eternidade. Na primeira, vem para expiar, sofrer, morrer. Na segunda, aparece ara reéeber os preitos e as homenagens das al- ‘mas resgatadas. Na primeira, entra silenciosamente no mundo, © nem os vagidos do Presepio, nem as folas de sangue do Calvario pédem revelar uma Onipotencia que se fer tio poquena e uma majesta- de que se fez tio humilde. ‘Na segunda, aparece como 9 senbor do Uni- verso, que sera entéo nia mais um asilo em que Jesus residira por algum tempo, mas um trono em ‘que. 99 assentari eternamente. ‘Desta antitese que € 50 aparente, decorre a mais hela ca mais inc: fayel das harmonias, que caracterizam todas 13 ‘obras de Deus. Que seria em Jesus Christo a hmithoedo da Bi primeira vinds sem a glorificagio da segunda? Um absurdo, se considerarmos gandeza de Deus; um ¢ ‘eonlrascaso, se considerarmos a pequents do. ho- mem. Sem a segunda to, isto 6, 0 reino de @ obra de Jesus Cris- ‘nfo teria. significagdo, ois que seria uma obra sem epilogo, ¢ 0 home seria mafs poderoso para zombar da miserieordia de Deus, do que Deus para tirar da sua misericor- ia desprezada a gloria qué deve confundir o hhoment : : * pi ‘Véde! a segunda vinda € uma harmonia! O pe Ho, isto é a morte de um Deus, imolado pela Thumanidade, exige que a humanidade, coletiva- : pan glovticacdo. Be faite ¢ por iso mesmo, anda no melo das * 1 dares, ewvalvide de ignotinias, oprimido De- for pecnlovs, perp, folgndo,confenado pelo found, Homem: Deus nfo afastra nunca de seus ‘olhos a visdo magnifica de sua segunda vinda, na fifo mundo que procurou confund-io 6 por seu eno confuadido, assisting na aclamacso univer Mla terra e dos ces, o iignfo que He omineiog “mais de uma vez aos seus inimigos, afirmando que °O veviam aly tarde aparecer witorioso, sabre “hcens com grande poder e grande majesiade "Na pompa n=O teitnto de Sess Cristo na se- funn vindeexige uma pomp proporcional sta grandeza; exige que no cenario do universo, que Ave secaber'@ seu Monaren, tudo se Drevare Para fresbe- Por iso & que os inferpretesassnalar, quant & segunda vinda de Jesus Cristo, is periodos dis- mam Tong, em que 08 sna precsore ea lctedencn‘ te Tanto secstou indieados Ply "Train, Esertra, Evangebe, Doatores Pa ela, te Torta, se desenvolvem © 50 ome ict, com i anterionmente feou demonstiados Poet rapido, no aud, quest awe instants: mente, Jesus, Christo aparece, € se realizam as gran- Dlr uininas comas do drama human. esse portato, tater seus tem sido. neceste- rivs para o complemento do reino de Deus, dai nao mi devemos tirar nem motivo de desanimo, nem mo- tivo de incredulidade. Nao esperar, ¢ néo esperar firmemente, numa crise humana tio dolorose, mu- ‘ma apostasia {do universal, 2 intervengio de Deus, € despojar a {€ eatolica da sua fora racionsl e da sua diyina filosotia. Duvidar da segunda vinda, Porque alguma ver, ainda nda completos os sinais, la foi erroniamente anuneiada, © por isso nlo se realizou, 6 proceder sem reflexto, como esses bo- mens de que nos fala o apostolo S. Pedro. Eles erguntam, diz o spostolo, @ que sr tornow a pro fmessa da vinda do Senhor; pols que todas as col- sas, desde a origem, permanecem no mesmo esta- do; no considerando, acrescenta o apostolo, que 9 terra e os céus esto guardados reservados para, © castigo da segunda vinda; nem considerando tam- bem que Deus ndo € infiel, nem retarda, como ima- inam, 0 cumprimento. dé sua promessa, mas es- era com paciencia que os homens voltem a Ele pela penitencia; o que nao impede, entretanto, auc © dia do Senhor chegue, e que Tle apareca subita- ‘mente, quando menos 0 esperarem Na justica. — A nossa imaginagto ‘nfo pide figurar, mas 0 nosso coracdo péde pressentir qual ela a justica da segunda vinda. A primeira vinda fol a loucura do Amor; a segunda vinda sera a re- presalia do Amor! A loucara do Amor?! Sim! Imaginal. sobre 2 cabega de um Deus que 6 Homem 0 piso de todas as Iniquidades, touos os crimes do coragio, todos: 08 erimes dos sentidos, todas as orgias da. hum: dade, 0 orgulbo de todas as inteligencias, a tuxu- * Sa rin de todas as imasinacOes, todas as aberragdes da lencia, todas as profanagdes da Arte, todos os ‘adulterios da Poesia, os sacrilegios de todas as Teligides, a amblgdo dos despotas, « tirana dos governos, os atentados da politica, as iniquidades flos jaizes, os absurdos da filosofia, as violagdes da ‘Moral, todos os eseandalos do mundo, as aberra- ‘Goes de Sodoma e de Gomorra, as prostitulpses fe Babilonia, as bacanais da Grecia, a ambigio © f5 crueldades de Roma, @ idolatria dos povos pa- ios, as perversidades da naco judatea, as iniqui- odes de todos os povos modernos e perfidia das monarquiae, 2 impostura das republicas, a falsida- de das democracias, — imaginai tudo isso, © que fesse Deus que ¢ Homem, revestido de todos esses ppecados, pelo resgate de tudo isso oferece & Justica 4 sua morte no Galvario! Terels, ainda assim pal damente descrits, a loucura do Amort Imaginai agora este Amor desprezado, escar- ecldo, recusado por una multiddo de séres hums fuos, que amaram tudo: 0 goz0, 0 prazer, a riqueza, 4 gloria, as falsas alegrias deste mundo; que tive ram eormpaisdo para todas as dores, exceto para fa dor suprema do Cruciticado; que tiveram inteli- gencia para estudar todas as verdades, exeelo as yerdades que Ele revelou; que tiveram g6sto por todos 0s poemas, exceto pelo pocma da Redencho; que nao recusaram muitas vezes reconhecer sua in- fratido para com simples bemfeitores Humanos, mas nines os preocupou nem afligiu a ingratidgo para com 0 Divino Bemfeitor; que estremecem ¢ famam, no Thes nego isto, o lar, a familia, « patria, ® fs ciaicade, mau abeoolamesis alo aan, Te aut thes eu clando-os, cose (rca ty $0; imaginai que essas eriaturas humanas, assim deformadas pela maior © mais’ monstruosa i ra Ho que se’ nossa conceber, se encanttan (ae, iiss con dese las, Sean an i tpn: ne op oe & namo ica do tat oa Tn = Mirela! soo see 0 ‘oe deupeomdo! May sins e/a eto Fergal sos cpleedion aaa tages daren teste, tn castes me ouput Ga hanes 05 furores mais desesperados das almas, 4s esta teas mal hotoroey da einieende ye nas tals somos ean quads ta dene rex ais Pou o « Arata uae as a Ineano comply enoeal de tay tame tans Grandes safle ue ator dea Derguntai a todos cles 9 que é 0 amor desprenado! O amr detprorado abo dts > son) ae sent navel a Jute ho, oa pope sine te ane Agno," ao pode tor omlda’ "Jee Coe Titan ge Sea Geet gee te sus Cris, « eifade do hain ponies Dewy, 0 aa fl somite convicts an tas jetties aon eee ee pats slscio do boment ila savers Sie soos fer dade & ores ‘com oleate se too ee a $e aaa Sih al as it a “Deus fer livre e trata, como diz a Escritura, com” “urande respeito: cum magna reverentia disponet hos. 0 homem no péde, porém, evitar (o que se- | rin 0 maior dos absurdos) a Justiea, que deve jul- iarlo, ¢ que vai de fito (sem exclusio do juizo par~ ticular), julgi-lo, face do genero humano inteiro, na segunda vinda de Jesus Cristo. Nao posse deserever agora as grandes e ulti ‘mas cenas do drama humano; a renovagao do alo- hho terrestre; a ressurreicdo dos morlos; & assem- biéa universal do genere humano no juizo final; 0 ultima ¢ definitive triunfo da Iereia. © que quero, ¢ 0 tenho feito na plena ¢ bem lara, eonseieneia. de wma missdo para a qual, es- fou cerlo, foi que Deus especiaimente me fez pax idre; © que quero é prégar a proximidade da ve funda vinda de Jesus Christo; € dar 0 tauncio | para o qual Deus me preparou, vinte e cinco anos, no estndo, na meditacto, na peniten € devo dize-o, em muites © grandes. hnmilhagdes. Lamento que hoje nfo conseguisse dar uma jidéa mais completa da harmonia, da pompa e da Justiga com que a segunda vindn de Jesus Christo Yai destumbear é confundir © universo Alexandre de Humboldt tinhe na eabega uma ‘atopia astronomica. Imaginava fosse dado a0s nos sot olhos um poder dtico maior, muito maior do ‘que 0s dod mals poderosos telescopios. Poderia fentio:o Nomem contemplar com uma forea sobre- ‘natural o espectaculo do universo, Que sucederin ‘se assim fosse? Desapareceria para o homem a apa- ‘Fente imobilidade do eéu... Veria que as estrelas fem diresses opostas... que nebulosas se ‘sondensam em planetas, e planetas se dissolvem em nebulosas... que a via-latea, como um cinto enor. ‘me, se divide em mil fragmentos... Veria a trans- lndagio do sistema solar... a extingdo de certos astros ea aparicio de outtos,.. 0 homem veria sem a iluséo dos sentidos, a agitapdo, 0 movimento, 4 vida real do Cosmos © dogma catolico da segunda vinds, que nio € uma utopia, mas uma promessa de Jesus Christo, seri na sua reslidade, um espectaeulo para o uni. verso inteiro, Intinitamente mais belo do que a ato: ia do celebre naturslista. cont Qtite2 nceo, «nfo 6 o omen, val lar o seu Criador!,.. Desde a peda’ bras 44, que tem oa arquitetura sil aplicagdes, até 0 Ula, ‘mante, dé 4 vaidade © seu ornato; desde o ‘musgo steiro até a arvore gigantesce; desde. & oofito, esse primieiro vestigio da cireulacéo, ate 9 homem, suprema fun¢lo do sengue; as palmetras; as gramineas, e as rostceas;_os mamilerom, os pete X¢s, 08 reptis eas aves; o vento, a auvem, a neve, © relampago, 0 troviis pestade, 08 ‘planetas © seus sateltes os asttos inameravels; « terra los cada um por vee is 6 unieio Inlet vat sooteaplat em ‘triunfante e glorioso, um falgor que ‘Indo aoees, uma fulgurasto que tudo escfarece, uma . i tad sie Lae : o se as coisas in claidade sem tm: eco ae clay ine fav tamber tives Ineligencia, aslo «i fe, vor clan tatgoradas no omer, _ 1H eee or Cristo na segund, vind, do a Jesus Cr aoa ears culo. tco harmonlono Ik pode ftios pereeber: — € 0 Hino da Criagao! “COMO A VINGEM, QUE FOr PARA A PRIVEIKA VINDA © ALIVIO. DA HUMANIDADE, SERA’, ‘QUANTO A" SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO, 0 SOCORRO DAS ALMAS NA PEREGHINACAO. : a : Les ntl bt em, nr ele Soham hw me Hecate He ate ha ines are y ‘Tres ae Porfiam nesta tentativa’ sacri- a ge eae at as ce emcee Scares tay naan oe ree, eee men oe eee een ae ene scat i na Stes to aaa oa Pe et Dees A ore eee me Rais cece mene See ores res cae Snir seme dee * <9 Templo nao ¢ verdadeiramente a casa de “Templo, ¢ 14 para uma muito de faios develo, “Tes alominages! ter grandes caidas du nowse pocal E somo sto aortas! Nos tis bets delay onde miners vegetal © Sana’e 6 homer, cada ‘una desu rlatarun ele ‘dean daer, tm hing ao Cradory — 0 mine Tei Me omstin ioe vos oma oe Wi teacte dc oomastey 5 exhale oa arma ssi feet, — 0 Rae Sa prfelguo ave rao, a consclencin 6 ¥0 Buea simples sensibly sos temas to elos Sala. nfo querer vero Deus cue @ nate tice prosan no manero: que isin proclam t the ho elon 6 no movimento; que 4 qumiea Dio Sito tndferenee dan mots; que mea Sn‘ pfactaa on transforma’ den forat «te iigie nos feromenon da da, aan clencias eaters nen ey fundamentats sem a6 qua eas to exisiemt Que absurdo! Enpelt Deus dos regimens socal! cowspnar contre nant divine, port que nao tee nes fetucncla nem nas lly seat os costumes soci Karo que ofade oo mesmo tempo 4 rua, d {Raleue e's istria, A mud, pone a aso hie Ten teconhece'que Deus ado’ a) susie o Home wean icldedes viistuds Ga, ida piv, ns Tealon e ctaas varainsines 40 ap dometin, Seats tamper nos granden © tagicos aconte ‘URents! da wide doo povon. A” sealed, Dore Siti mute todos os powos, ave aeredtam ness Sntervencia providencial e benefiea de Deus, ¢ do -_—*. | teStemunbo de sua erenea nos templos, nos sueriti- clos, nas oracdes, nua suplica universal. 4° historia, @ historia é uma série de agontecimentos dos e dirigidos pela Divina Providencia, 4 como ensina a Escritura, esto sujeitos os po- 'YOS 6 08 reis, ay nagdes e os seus Iegisladores; sen. do por Ble que os governantes governam © os le gisladores promulgam leis justas; sendo Deus quem esclarece e confunde as nagdes, recompensando-as bu castigando-us; sendo que sem Deus ninguem péde | compreender a historia, essa lute gigantesea co. lossal da verdade contra o erro, da Uberdade con- tra o despotismo, da virtude contra o pecedo. Mas, absurdo ainda maior do que o da false ciencia, ‘néo querendo vér Deus na ctagio, e do ‘que 0 da falsa politiea, expelindo Deus das socie- dades politieas, € 0 absurdo da falsa religido, pro- fanando o Templo; ¢ o dos falsos devotes, querendo, © culto catolico, mas nfo respeitando « presenga de Deus nos lugares especiais, que Lhe foram re- servados no Universo. Sem duvida, 0 universo iateiro 4 um templo chefo da gloria de Deus, presente em todos os 1a- wgares, tendo direito a receber as homenagens do ‘homem! Impossivel ao homem, onde quer que e- teia, evitar @ presenga de Deus! Eleve-se até aos cus, ou desea até aos abismos! Oculte-se onde The aprouver, vive © move-se e opera em Deus! A erie ura esta de tal modo presa ao Criador e por um ago tio estreito e forte, que nem o pecado pide despedasalo; © nisto est4 precisamente a malor malic’ 1oFror do Pecado, pois que néo o — one ets, vous sara te tea cone eas nape i 2 aniverap ua em todos os lgares, por toda & par Se ae ee stton de fod mc derene tt Pa ane oid tao see ers A io pout som Detana 9 sees tts Baier ete a sae ae eros Binds on 8 Ce ee ar ce i Deas Ratti nual cue reson 0 Dr ro inte Hr ana s an Bote Peregdan es vas prodigies, tfo realmette ee ee Te oy i vee Sie. lin, ttt Seve, Caton, Tbe oe ee ca core al, Seirus ete, ‘Teron iuares remot; fo elsdion viv aus aes ios ee Doenos So a ln de as meee Haare repr Te ert Dict, Prt, reprotuaina A¥2 er eet novo te dene eo ee ines = cu Pr care oo : vr ¢ tab, como « elie et wrdade ‘da Dal Tombem a Bucarisia € a sloria da Teel i! 0 ‘sero mats do que casas de podra, vazias como as casas de oracio dos protestants. AY beleza e 4 sublimidade da verdade eucaris- tiea eorresponde necessariamente um dever, euja infragio nfo péde deixar de ser a abominagio do Templo: — o dever da reverencia — que, #¢ em todo 0 universo € devido a Deus, no Templo o & | de um modo especial, © nio se péde compreender ‘Se realize sei uma disposiege de inoeencia, ot a0 menos, de penitencia, sem 0 recalhimento do espi- ‘ito, sem a decencia ou a modestia exterior. Quanto & inocencia ou A penivencia, quantos ‘homens presentemente frequentam os templos eo festa disposicio?! A Igreja néo repele neubum pe- ‘cador, mas quer que o pecador, vindo ao templo, ‘comparecendo perante a majestade do Deus Reden- tor, traga ao menos desejos de Justiga e de peniter- ia, quer que compreenda que, sentitse eulpado de peeados e nio pensar nos melos de tesgata-lon, fer 0 coragio corrompido ¢ no queter os reme. ‘ios, que 0 pédem regenerar; separarse de Jesus “Cristo, e nem no lugar onde Ble reside aceltar « Lido que a Tgreja Ihe propie, & desprezar Jesus Cristo, insultar © seu amor, e zombar do. ministe- io de seus sacerdotes. Quanto a0 recolhimento, é preciso que ele se fraduza em adoracio, aeio’ de aragas © suplica. Quantos homens, dos que frequentam presentemen- te 05 templos da cristandade, verdadeiramente se prostram diante do Deus Redentor?! Como cou- preender que tantos homens eslejam o0s templos sem Tenhum sinal de aniquilamento perante @ ma- tade de Deus, sem consciencia da miseria de que Pee on eae eee ore Sale eg Pg rant ioe a a a Ppa ‘nig sendo o altar, no sacrifi- ee ee ee ee ee ‘que esta patente, como um poco de abunds eae one ere on ee Bee ee eee Poets fet ea plicidade que disfarca a opulencia, pois awe 0 a Been eee ee mes alle oc eee eee oe ce ae eee an ert a modeaie execs ie eee ee cee ie meme = ee Lira feel a es a ie aloes oss a pine el ae oe a ee fen en eae > te he rer es aN eae se ee ae eet oe pies ii 4 cobigas da tuxuria?! vir aos templos disputer a esus Cristo os olhares e as homenagens que s0- mente a Ele sio devidos?! Ab! 0s catolicos que yéem ao templo, mio para hhumilhar-se, mas para saciar os vermes da con- ‘cupiscencia, — esses profanam o templol ¢ 0 set proceder é, sem duvida algumaa, muito peor, muito mais abominavel do que o orguiho da falsa elencia © a inépcia da falsa politica! O°! de todos os erimes desta énoca, 6 maior de todos ¢ 0 que mais ultraja a majestade divina € & profanagio do Templo, donde hoje, como de todos os outros lugares da terra, parece que 0 que ‘rem expulsar até mesmo aqueles que fazem profis- sto de piedade. © Templo! cis a ultima cidadela que reste a Jesus Eristo! Pouco falta, porém, que Ihe seja at Fancada; ej arrancada que seja, sitiada como ja festa pelo exetcito inimigo, cujas legiGes sio os pro- testantes, os espiritistas, o8 positivisias e os ma- cons, entraré nele, arrogante, altlvo, soberbo, ess¢ que todas as linguos chamam o Anticristo! 0 grande tirano nele entrar com o poder © as ‘operagdes de Saten, com tolla a sorte de prodigios, de sinais ¢ de milagres mentirosos. No. tendo mui- tos homens recebido a verdade que os queria sal- ‘var, Deus, em punig20, deixard que eles cretam na mentira; sendo certo, diz 0 Doutor Angelico, que 0 Anticrisio nao seduziré menos os homens por faus- tosas promessas de bens terrestres, quanto pelo falaz aparato de seus falsos milagres, com o des- Iumbramento dos quais excederé em poder a todos se precurones qe too tio, dee a fundagto d2 oe: : a . ra 5 Oe ae ivi let, hore o i is, ot este ago he SteO§ crn eve heap Ty Pasi, reveand #58 tntirnton, Taba oda inguidade 6 Oe oot fe da dei tle ow om es nl oto, Bk com © ingue, perseguidor dos cristhos, ¢ que fol 10 neesigado. com a tremenda,catastafe que Se , maometinme, 0 renace ‘a0. 1 jas estas formas do erro tem lo sua per- i, Todas ere mor ntern,preceaates © socio pet tre 00 Fe reprimente lio ae, orenmnago Com lo ee mete Blea eg on Inimian dn Hel eat ¢ formate ro Joao a poder iabolice. S- Pool ros alan. ¢ emem do Pe ie | a perdi¢do”. Os Doutores cat, He Ba Pee compost toon oF 9, descrevem mp medion de todos os crimes, 9 clos Ur eabado da perveraidade do infesno, it mmonsire juldade, tal como a terra nunca vis manste de nig ponsiros da buona (6 mona on mares 1 A eu see, de ee Yel 10 de varios talentos, astuto, ensa- saan dead Set, dante de muito fe saben Pros da, verdade; pela. blastemia, rege Zet-se passa por um novo Redentor; negando a di- Vindade do Cristo; entrando no Templo © queren- do ser adorado como o verdadeizo Mestias; con Seauindo, auxiliado por todas as forgas do inferno, Meslumbrar ¢ arrastar as nagdes; firmando, enfim, fie um a outro extremo do mundo, o Reino antier! lo, de que sera 0 chefe ¢ exeedendo no eumulo do seu poder, pela crueldade, a fama pavorosa de Nero, Deoeleciano, Mavmé, c ‘quantos despotas o pre. deram; pela hipocrista, todos os falsos pregoc!. toilos os maiores Airanog de que fala a historia. Quando se fala deste teino anticristdo © do ‘medonho tirano que serd 0 seu chefe, diz inter. rele ilustre, uns sorriem zombando; outros. vac Jam em crér; uns julgam que se trata de alumna quiméra; outros que se trata de um acontecimento impossivel de prever, isolado, sem conexio com os fitos da vida real. Leviandade © ighorancia! So. ‘re o relno anticristao ha duas coisas; uma que foi divinamente predita; oiitea que € humanamente ii controversa. Assim, € de {6 awe uo fim dos tempos visio, que sera mats elo seu poder, impi dade, erueldades © meios de sedugao; © & cerlo, fambem que tal reino tem preparades na historia © na vida dos homens © dos poves. As Escrituras nos falam do Reino anticristdo. s Apostolos © predisseram. Os Padves da Igreja hos dao os seus tragos. principals. Os heredes, 08: impios, 05 tiranos foram sempre pelos Doutores da Igreja considerados como precursoves do Anticris- 1 on to te nen tan en ie cera E & yrogressos em todas as épocas da ee ae pow om oe (Pa adic ch ceo ets Si tn ie Ledtetiagee nfo ¢ senao o raclonalismo na Bese oe Me ean sortie, as aera sea etn Sra aie Mia ele dara contra 2 od es combates parciais), sera a ultiina. a ers cm ka amos vertiginosamente; que tudo esth em a sam tease nnn rh ay ie = 180 — sellas © faleas religides numa sé heresia, — 9 ra- clonalismo — para que, sobre os destroros de todas elas, 0 Anticristo proclamo o seu triunfo Esse trlunfo, posto que efémero, pois que Je- sus Cristo 0 dissipari com o brilho da sua segunda vinda, terd 9 tempo necessario, que seré de poucos ‘anos, para mostrar num encontro medonho os dois fexereitos, quo ja preseatemente estdo bem distin- os no mundo: 9 da Igreia, ¢ 0 do Anticristo, Nao vvér que a época da grande batalha.é a nossa, ¢ ter clos para nfo vér que tude eotre com assombrosa rapidez para os dias tremendos; é tambem ter ou- vidos para no ouvir os avisos de Deus; & final mente, como ponderava esse grande pensador ¢ vi- dente, 0 Conde De Maistre, professar a maxima leviana, inventada pela preguica, para nao refle> tir “que todos os séculos foram sempre os mesmos”, ‘© que é falso, relativamento 4 nossa época; poraue, se € cerlo que sempre houve impios, nunca houve, como agora, uma Insurreicdo geral contra Deus. Evidentemente, diz um eseritor tlustze, Desur- mont, a nossa época reune todos os caracterlsticos: ‘que fazem prescontir para mui breve a grande ba- falha. Grande batalha, sim! essa que vai desolar a5 cidades, encher de sangue as capitais orgulhosas, destrulr 05 monumentos da valdade humana, abrir ‘eaminhos, por toda a parte, aos demonios que vio residir 9 guerra universal e pdr todas as maquin ile vinganga e de exterminio ao servigo do Anti cristo que, segundo 0 ensino eatolico, s6 pouco an- tes da segunda vinda de Jess aparecerd pessoal ‘mente, para, durante tres anos © meio, dar as per i Seeniesesreme desenvolvimento e 0 requinte su se ate teens hat ie ak SS aren amon, que a Bscrtn chama o lal a etscimaVirgem qe, tendo sido para a ric sis rote oe nen a teenie can Oe Serene ce esba humans, sautficadn ¢_oferes soe aman oO Sipe sar

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