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30 DE ABRIL DE’ 1988 Art. 59.° Blea oxpressamente révogado 0 decreto 2.20 :958, de 2 do Marge de 1982, Determina-so portanto a todas as auteridades a qitem © tonhesimenio.e exeeugio do presente deareto com férpa de lei portencer 0 cumpram e fagem cumprir 6 guardar tam intoftamonto como xéle co contém. Os Ministzos do todas as Repartigies 0 fagam impri- muir, publicar @ corer, Dado nos Pagos do ‘Clovérno da Republica, em 10-de Abril de 1983, — Awzéxr0 Osoan pe Fnacoso Carstoxa —Anténio de Oliveira Salazar — Albino Soares Pinto dos Reis Finior — Manuel Rodyi= gues Finior — Doniel Rodrigues de Sousa — Anibal de Mesquita Guimarais — César de Sousa Mendes do ‘Amaral ¢ branches ~- Duarte Peoketo — drasindo Rodrigues Monteiro —- Gustavo Cordeiro Ramo: —~ Se- dastido Garcia Ramires. Docreto no 22:46 Instituto do Vinho do Pérto x Intredugio Desde sempre so reconheceu a necessidede de subor- dinar @ uma orientagio superior as actividades inter ependentes que se empregam na produgio e 0 comér- ‘ein dos vinhos do Pérto, © reconhecimente dossa nocessidade lovou o Marqués de Pombsl, om 1756,:0 orior « Companhia Geral da Agricultura das Vinhos do Alto Douro, destinada a estimular & produgtio, defonder os pregos e zelar o pres- tigio do nome do vinko do Pérto no estrangeiro, para tanto dotada de lntissimes poderes. Durante 0 govéeno de Joio Pranco de novo se tento eriar, com idéntica finelidade, wm organismo central ; circunstincins varias, que nito sfio do referir agora, $e opuseram & que a idea s0 corporimsse, mas isso mio Jmpedin quo. ainda. a» promulgassen algune diplomas do avultada importineis pore a regizo do Douro, ltoje rigentes om granie parte. Ag acluais condigdes econémices aconselham a adop- gto de metides diferentes das ensaiadas ow projectadas nesses tempos, ¢ assim se consideret do vantagem nfo ‘var a8 actividades concorrontes, mas sim inslituir Westen oxganizagdes om quo os intortéses afins pudossom mais ficilmente defender-se ¢ progredix. Dat a criagto da «Casa do Douror, gue representa a sindiealizngto obrigatéria dos produtores, « 2 do Grémio dos Exporta- dores do Vinho do Porte, que go tradux na agreimtagio, tombém obrigntéria, de’ lolos os que se dedicam a0 comércio de exportagio. Poderiam a eCasa do Douroy ¢ 0 Grémio dos Exporta. dores de Vinho do Pérto estabolecer ontrs sivas combi- ages que mélhor entendossem para a defesa dos ob Jectivos comuns: a falta do wma intetvengio estianha, superior aos intordsses em j6y0, tornaria’precirias as convengoes celebradas, semi esquecer que uma fnlsn compreensio do interésse geral poderin mesmo lovar 20 Paradoxo econsnrico de wna deplorével luta do interés. es privados. 0 vinho do Poxto representa in valor muito impor- tante da ecortomia nacional, Por isso, a defesa da sun marea nio compete a quem o prod ott a quiom,o vonde,-lam gmenta, mas impSo-ce ee. proprio Hatado, A solugiio integeal do problema do vinho do Porto exige poie quo, ao lado das arganizagves da produgio e do comérvio, so ostabolega unt organiane do negio superior, sob.9 patrocinio'e intorvencio do Tstado, Com sso fim's9 erin pelo presente diploma o Inelituto do Vinho do Paxto, GAL xx Griagao 6 fins do Instituto do Vinho do Porto: © Instituto 6, para todos os efeitos, tim organismo oficial, quo funcionaré com a colaboragzo técnica o A nanceira do Bsiado, da «Caen do Douro» o do Grémio dos Exportedoros, do Vinhoxdo Porto, Deverd orienlar a produgdo e,0 comérclo e .exereer a fiscalizagto superior, Por intermédio dos seus éngfios teonclégices e cientf- fos ¢ pelo extabolsetmante: do eampon sxperimontats, procederé ao estudo do solo ¢ do sub-solo das dreas cal. Uejadas das casas de vides quo mais convieé emprogar © da revisto da actual zona demareada ; procederi tam: bain 9 cuidadosos estudos sdbro a vinificagio, as qualic dades dos mostos agnardontes, os métodes de febrico, 0 ouvasilhamento, « armazonagem © 0 tealamento dos vinhos. Para 03 efeitos da classificagiio de marcas o.da passa gem do acertificados do crigem © qualidados, o Insti. {lo organizans o anjnivo on registo dae mezeae de sportagic, @ junto déle funcionaré a Camara tos Pro- yadores, Os «certileados de origem | sados, sob a sua osponsabilidade, o que ee traduairg |: em maior prestigio désses documentos. Quo venha a conseguir-so maior aporfeigoamento na t6onion da produgio, melhor disciplina das actividades produtora © exportadora, © perfeita defesa da quali« dade — j@ fiers de sobra justificada a criagio do Instituto, ‘Pal como se dolineou, porém, a sua acgio dovoré sor mais ampla transcondente. Compete-Ihe a defess intransigente da marea «Pbrtoo, eur hitiionia com as convengoes’ interaacionais sdbre +8 matéria, @ 8 organiaagio de wm servigo da repressio do fraudes, para 0 quo poder nomonr agentes cous nos roveados inportadoves ¢ sor pacts om falas quando > julgvo necessivio, Procurard’ estabelecer entrepostos, onde se Teeoahecer quo sto indisponstvels, Dare ¢ one gnirafamento dos vinhos exporiados em pipas, tendo em vista a gavantia cada vex mais série da gonufaidede, origem e qualideds, Sob 6 sua acgiio se faré w prope: ganda © @ expansto do consumo do vinho do Porto, para 0-que so aprovelteréo as. Casts de, Portugal $6 bistontes, ot 0 criango dologagbes ov fellorias Para iuforimagio. doy interesgadon «somo eloinonts de propaganda, © Instituto publicard mensalmente 0 seu bolotim ¢ erganizaré ain serviges de extuos evo. némicos ¢ estatfsticos, XI Direopao Como 0 Instituto deverd estabslecer o garantiy a in- tima ¢olaborago da «Casa do Dowro» com o Grémio dos Exportadores, parocou légice que da sua comissiio do superinteadénéia, éxgtio & que compete a orientagio superior, fagam parte delegados dessas duss institui- goes, ‘Também se julgou de vantagem que néle tanha assento o director da Alfandega do Pérto; © como @ nctividade de Assooingtio Comercial daquela oidado andou sempre ligada ao desenvolvimento do comércio do vinho do Porto, taz-se justiga considerando o seu residente vogal nato da comisstio de superintendéneia. do Instituto. © Além distes, ainda faré parte da comissfo o presi Aente da direogio do Instituto, o que permitiré manter uma ligagito perfeita ontre o érgio de orientagio eo de execugio, Por idéutioas raves 0 no propésito firme de so con- soguir que o Tnstituto se tradwan ofsctivamento no mais ofican dos Srgitos de dofesa dos interésses da produgito ¢ do comércio, seudo certo, por oittro lado, que os pro- Dlemas a estitdar © a resolver polo Lustituto- exigem, serio também pes- |" ( om raato da sua complosideds « extens¥o, eonhecimen- BR Mapeaiatizades de cada vine doe matérias, mas no ‘eackondo qe couvém que so santenlia % possvel senetudads. na ovientagto, aqui se deixa Axado 0 inefpio ae quo, aondo, a ditesgio do livre, nomeagie Brine wo do Comeveio, Tadintria o Agricultara, « oe ten dats dos adjantce dover rerai® mim pro- dutor da regiio demareada: do Douro 6 a do ovitro num Getrolante de vinho do Porto inscrito no iespeotive Gremio dos Psspettadores. xv Servigos 3s sotvigos do Instituto do Vinho do Péxto repattent- -s0 da segainto form . "1 diviedo — Wstudos eiont{ficos, experimentais e de orientagio téonica 5 2. divisto — Servigo de fecabisagte, Provadores ¢ armazéns gevais; ‘3 divisio — Estidos econdmricos o servi Camera dos exter noe do publicidade e expanséo, de repressio de fraudes @ entrepostos ; . Secretaria — Sorvigos administrativos, estatistios e ( — Ietim, \ Sow Receitas Independentemente da colaboragho téonica, o Hetido, a aCast de Douror ¢ 0 Gxémio dos Exportadores pres- tanto também ao Instituto o indisponsivel auxtlio fe naneoiro. "Xe Estado competird a inctelago @ « manutengio das estagées experimentais ¢ lnboratéxios @ a remune- sagiio do respective pessoal. A. «Casa do Douro» eo Oxé- pio pegardo uma cata anual de importinets variével tom produgéo de vinhos boneficiados @ com & expor- tagiio. " Supse-se que as fontes o regular. funcionamento eiénoia da sue cpio, groviolas dovero Dasiar pars o Instituto 6 garantir a ef vr Conclusto Com 0s diplomas relatives & «Casa do Douros, ds _ cagras da exportagio @ a0 Grémio dos Exyostedores 0, filmente, eam, 0 quo a seguir se, pronlga, julga 0 Govimno ter esbogedo as gréndes linhas do plano de resolugdo de um dos mei importantes problemas de economia nacional, E cortemente intenss ¢ complexa a aogio a deson- volver polo novo érgiio,; sente-s0 que 6 necessiia muita cago o mite eomipetOnsin por pant dos dr gontes @ uma colaboragdo leal © constants entre produtores @ comorciantes, mas confla-se em que o Instituto corres- ponderé intelramente a0 que déle se espera © consti- {aird emfim o grande cleniento propulsionador que hé _imiite,eo procuravs. Nestes termos, usando da faculdade quo me confere ane 2° do aniige 2° do-deereto n-* 18:740, ds 28 de Novembro de 1926, por f6rga do disposto no artigo 1. do dcerblo h.? 15:481, de 9 de Abril de 1928, sob, pro- ia dos Miniotees de todas as Repartighes + hei por mn decretar, paza veler como, lel, 0 seguinto CAPITULO I Organizagto, sede ¢ fins Antigo 1! B criado 0 Instituto do Vitho do Pérto, ingtituigio oficial com sede no FOrto, * de Portagal, ou criando dalegagies 1 SHRIB- = NOMERO 82 § thico, O fancionamento 0 a aibininistzasto do Tns- titnto sorvio outénomos, : ‘Ant. 2.° O Unstitate do Vinho do Parto tom por fim: 2) Wisealizr, coordenar © orionfar a produgiio 0 0 eoméreio do vinho do Pérts, om eirocts colaberagtio ‘com a eCasa do Doutton © o Grémio dos Bxportndores do ‘Vinho do.Pérto 1 - 2) Propat ao Govirno as alteragtes que julgar con vonieites nas achunis zones demarendas da Regitio do Douro, tendo em atengio a qualidade dos mosios, & ‘pom asginn ns modificagdes que forem julgadas neces- sévias a actual zona fiscal do entroggéto em Gaia 5 ‘) Batudar as castss do vides que mais convém & repifto para a produgio do vinhos gonerosos © de con su20 5 4) studar os aperfeigoamentos a ialvodunit noo mé- todof do fabrico 6 preparagio do viaho, propondo ae modifieayses julgadas convenientes ; ‘) Passar ecertifieados do oxigems ¢ «certifieados de crigem © qualidados © beletine de andlise para efeito fe exportagio 1D) Limitar ¢ profbir exportagte do vinho Zo Porte sogundo as exigincins dos mereados ou quando 0 acon selhom 0 intoréeco 0 a defo da mayen 5 17) Combater por todas as formag as fraudes nos mar- cailos externos, quer no que st zefere a qualidade, quer no. que rospeite a designagies ; h) Defonder om todos os mercados.o préstigio do nome do viaho do Porto; i) Bazor a propagande © a expansio do vinho do Pérlo nos mereados externos, aproreitendo as Casas ‘prdprias. onde for julgndo-necessario 5 ‘f Dsiabelocor oatropestos nos paises estraligeitos pare efeito de engarvafamento 0 garantin da qualidade, capiTuLo 1 3) Oriontagto ©, fiscallzagio ‘Art. 82.0 Instituto stperintonderd na Ascalizagio da produgio 6 xealizaré a do eoniéreio de exportatiio, competinds-Ihé todas os atribuigdes que, na législagio fem vigor, estilo consignades & Cosiisavo do Vitioultuta Ga regio do Douro, sem prejufzo dos servigos do fisca~ Vago que compete & ¢Casa do Douros, em tudo 0 que por taté diploma fo soja oxpressamente alteradd. §.1.° Para o cfelte do. disposto reste artigo ficant 0s produteres © comerciantes obtigados a poritit @ livre entrada, a qualquer hora, nas suas adegas, atinazéae fon esonitétios, a qualqiter director ou funcionério com- potonto do Institute ¢ a exibiz, para extme, toda.a dos Cumentagio que Ihes for exigida, exeeptnando os livros da_escrita, {24 Ao Institute competiré ainda a yeriflcagto das acatincns, acottando as contas comreites dos éxportar lores, “Art. 4° A beitt da higiono ou pate aparfafgoamento ah t6onioa do fabtico, podsré o Institute dototmitiar que nag adegag ¢ &rmazéns instalados na zona do entre: posto so fagam|as rhodificaSes ¢ molhotamentes julga- Hos neoesedrios, os quai deverdio ser executados inn: piano a fixar pola divesgto do Instituto, { dnico, O nfo cumprimonto das deterisiringdos pro- ‘vielos nesio artigo determina 0 encerramento das adé- gas 0 armazéis, qué 36 poderto reabrit apis vistoria. © Grediquts auitorizagio do Ministro do Coméreio, Indis- tria © Agriculture, “Art, 6.° Ficam 03 produtores © costerciantes obriga+ dos a respeitar © cumprir as indicagBes que sbbzo fox bien on produgio de vinhos hes forem dadus pelo otitatos, : 10 Di ABRIL Di 1933 Art. 6.° O Tnstituto instelaré um Inboratéris ‘etol6- gico especializado, onde ge estudario os aperfeigoamen- iss no fabrico e preparigid de vinhos é se fornecorto ‘02 intorossados todes as indicagGes o vonsclhos que fo- vom julgados dtois © convenientes. { nico. Ao laboratitio dé que trata éste artigo com- petiri também o setvigo’ te eitéliséS relativo & fiscali- mngho. Spice . Art. 7° O Lastibuto drgenizaré um arquivo ou registo de todas as maioas de exportagto. § tinico, Para 0 efeito do disposto neste artigo, os exportadotes sto obtigados a fornecer ao Institute as amostras que, Thea forem oxigidas, o que seido conve- jcntomente identificadas » régistadas. “Art. 82,As inareay cujos Tegistos sojem aprovados lo Iustituto servo classifieadas dentro dos tipos.que Frrom estnbolecidos. 2) Oimara dos Provadores Art. 0.4 Junto do Tustituts funcionait uma cémara do provadores oficiais, yite 59 pronuaciaré sdbre a qua Tidads des viuhos quo {ko fori apreseniados - $1. A Cimnid dos Provadotes som constitatda pot fum presidehle, quatre protaddres efsetivds © quatro substitutes. . _§ 2° Os provaiores oficiais sggo nomeados pelo Mi- nistro do Coinéreid, Lndiistria 6 Agriculture recruta- dos de entto os provadores de réconhacida competéneia Hidieados ett duias Jistes coi sois nomes cada uma, apresentadas peles direcgées da «Casa do Douro» e do Grémio dos ‘Exportadores de Vinho do Pérto, § 8° 0 presidotite serd siomeado por livre escolha do Ministre do Coméreio, Tndiistria e Agrioultma, § 4° Os provadotes om efostivideds de eorvigo tm direito a umn remunoragi ‘niensal fixada pela direegio do Instituto, § 6. Quando o nsimero de provadores fdr julgado itsuficionte, a direcgjo do Instituto poder propor a ad~ inissi do novos provadores, prosedondose, pave ofsito de nomengiio, nos tormos do § 2° GAPETULO TIT Propigauda @ repressio de fraudes Art, 10.°. 0 Instituto do ‘Vinho do Pério organizark ‘os sorvigos de propaganda, expansio « repressto de frauded nos mareados. exiernos mediante um plano anuilmente estebelecido, § Yinico. O Tustituto poderd utilizar as organizagbes das Casas do Portugal e eriar servigos préprios nos prin. clpeis maroados importadores. . ‘Art. [L.° Para ofoitos de oatatisitca, infoimagdes eo- morciais€, publicidade, © Tustituto elaboraré um bole- tim mensal, onde serio versados essuntos de interéssé goral e Homeadatnents os yus com a produgho © comér- io do vinho do: Parto se velacioniem, Art, 12.° O bolotini publicaré todos os anes os nomics dos sécios inseritos no Gréinio dos Exportaderes de ‘Vinho do Porto. § tinico. Os tomes dos sScios oliminados do Gxéinis 2 08.rlos importedores ou comercinntes ostrangoiros!qtia Pratiuem frawle on projidiquem por qualqvor rina 8 reputegio do vinho do Porto serfo igualmente inser tos no Bolotim, “ CAPITULO IV Dos servigos Art, 18.° Os sorvigos do Instituto distribuem-se pola soguiinte forma: 10 divizdo — Tstndos ci oriontagiio (éenies tifieas, exporimontais © de G48 28 divisdo — Sorvigo dé fatalizagio — Camira dos Provadores o armazéas gorsis ; 3: divisdo — Bstulos econdmicos o servigos externoa de publicidade © expanstio, do-ropressia de fratldes 9 entiepostes,; : 1 : Secretaria = Sorvigos admitistrativos, astatfttion boletim, : § 12 A 1+ divisto superintertderé na Bstagao. Viti- -Viniéola do Douro 8 nos laboratirios fica subordin da, para efeitos edministeativos 9 téenicos, & Dixeogto Geral dos Servigos Agrfcolas dé Ministério do Comér. cio, Tadiistria © Agrioultura. $22 Os chofea das 1 0 2.% divisdes so do mombagto do Ministeo do Coméreio, Indistria e Agricultura, CAPITULO ¥ Gomissao de supoilntehdéacia 8 direceao 4) Conttste do superintonténoia Act. 14° A superior oriontagio do Tnstituto inaumba a uma eoinigsito de superintenddneie vonetituida pelo director do Tnstituto, que desompeaharé as tungGes de presidente, pelo director de Altindega do Porte, pelo Pussidente em exercieio ds Assoeingdy Comercial do “ért0, pelo presidente da Ciinite Sindical da eCasa do Douro», pelo presidente da direogio da «Casa do Dou- 102, pelo prosidonte da direcgio! do Grémio dos Bxpor- tadores de Vinho do Pérto, por dois representantes da produgao indioados pela Camara Sindical de «Casa do jutrox » por dois representantes do esméroio de expor- lacie indiendos pela assembles goral -do Grémio dos Bxportadores ie Vinho de Pért. $ 1° O presidente da conlissiio tem voto de qualie dade, 4.2." A comissiio de siiperintendancin elegars na pri- meira retinizo 0 vico-presidente ¢ 0 sooretério. $3." O mandato dos vogais eleitos tem a duragio Je {és anos, sendo permitida-d recondugio, Art, 152 A comissio do superintondéneia compote @) ‘Tomer todas as resolusdas que julgair necesssiting Beomplete roalizigio dos fins do Instituto 5 2) Aptovar os rogulamentos internos propostés pela direogio 5 9, Apresior gs recleamagtes eoresontadas pela «Case do Douror e pelo Grémio dos Exportadarés de Vinho do Pérto ou pelos'pradutotes 0 comefciantes coutea, quale quer dostas onganizagies ; 2) Apiovar o relelério da direcgto © as vontas de goroneia 5 : 2) Elaborer, em coifuiito com 2 ditergto, 0 oFge: mento anual do receitas e despesas e envid-lo om texitpo coinpotonto co Biniatro do Coméreio, Indisivia 6 Agsi- cullatra, pera aprovagio Apresehtar ao Clovérno os estudos 0 alvities que jalger necsssfrios para expansio e dafosa do vinho do Parto, ‘Ant. 16.° A comisstio de euporintondéncia votinied x9- gularmente ume vor por trimestre » extraordindeia- mente sempre que seja_convocada pola direogio, § nico. A conyocacio para as retinides da comissto de superintendéhoin soré Foita com-iima aitacedéneia nilo inforiok a quarenta 9 oito horns, quando o dia 0 & hora néo tonham sido designades em retinigo antexior. Art. 17," Os membros de comissto de superintondéx- cia tém direito a recebar sonios de presenga, na impor tinioia de 753 por enda retiniio a que assistirem, 0.0 transporte em orminhe do forvo quando om sorvigo da mesma comissio. 2 dn Art. 18.° A direcgtio 6 exerci adjunios do Lives nomongio do Indiistria ¢ Agrioultwra, rocgno ida por um dixeetor 6 dois finiatre do Comérvio, { Ynico, © mandate da dizecgfo teré a duragto do tr€1 anos, sondo pormitide a revondugto, Art. 19,° A direegio compete: 4a) Represeniar o Instituto ; B) Administrar os fundos da instituigho; o} Dar plens exccugito a todas as disposigdes logais © As resolugdes da comissiio do superintendéncias @ laborar os regulamentos internos e. submeté-les & apresiagio@ aprovagio da comissio de superinton- abnein ; : ¢) Organizar o9 servigos do Instituto ; J Contratar pessoal ¢ fixar a remuneragio désts, § vinico. Para obrigar. o Instituto 6 bastanto a assi- natura do presidente @ da xm dos adjuntes, Art, 20.° As vomunoragBes de dizector 0 dos adjunios, hom como a gratidcagio mensal a abonar aos chofes das 1" 0 2." divistes, serdo estabsleoidas por despacho do Ministre do Comércio, Indistria e Agricultura, S nico. Para a, fixagho das remuneragdea doo chofos de B.* divisto 9 da, sccrotaria © despacho ministerial inoidivé sbbre proposia do director do Instituto, - caPiTOLo vr Receitas 6 dosposas \ Let. BL,° Independentemonte das dotagies a insore- ver no orgamento da despesa do Ministério do Comér- cio, Indtstrie ¢ Agricultura, constituem recaitas do Instituto as importincins provenientes 4) Das taxas sdbro vinhos exportados, a que so refere © Aisposto no artigo 117." do decreto n.* 21 :883; 2) De 60 por cento do produto da taxa fixada no ar- tigo 17." do deereto n.* 21 :884, 0 que constitue a cota da «Casa do Douro» . 2) Das taxas fixadas no artigo 17%, 2.9 8°, do de- crete a.* 28:480, quo constituen a cota do Grémio dos Exportadores de Vinho do Porto ; 4) Dos certificados de origem e de origem e qualidade € dos boletius do andlise ; 2) Do quaisquer outros rendimentos ou fundos. J Sulo, Modes an rosie que so efre flo artigo sorfo depositadas em conta corrente na Caixa Geral de Depésitos, Crédito ¢ Previdéncia, & ordem do Tustituto, pata sorem levantadas © aplicndas em conformidade com as disposigdes désto docreto, "4. 2.° O' Tustituto sequisitardé mensalmente & +, steparligéio da Direcgtio Geral da Contabilidade Pi- lion #8 importancias necessirias por conta das dota- es que The tenham sido: consignadas no orgamento do Ministério do Coméroio, Indiatria © Agricultura. Art, 28.° Os levantamentos de fundos serdo feites por meio de cheques assinados pelo presidente da direcedo, Govendo o pagamento das despesns fazar.se também par meio de choque, ¢ ésta entrogue am troca de recibo do- idamento assinado ¢ sclado. Art, 24.°.As contas do Instituto serio sujeitas a jul- gamento do Tribunal de Contas. CAPITULO VIi Dog armazéue gorais ¢ swarvantes Art. 26." Para 0 efeito de emisstio de warrants, po- dork o Tnstituto estabolecer carmazéng goraiss, $1.8 Oo armazéns do Instituto seiio considerados sarmazéns geraiss para os efeitos das disposigded legais. acbroa de warrants, sendo os respectivos i Os Ministcos de todas as Repartigbes o fagaia iinpri- air, publicar e correr, Dado mos Pagos do Govémno da Republica, em 10.ds Abril de 1988. — Ansdwio Oroax aE Tiracoso Canwoxa— Anténio do Oliveira Salazar Albing Soares Pinto dos Reis Jénior — Manuel Itodri- gues Jitnior — Dani Rodrigues de Sousa — Anibal de Mecquité Guimarais — César.de Sousa Mendes do Amaral ¢ Abranches — Duarte Pacheco — Arminde Rodrigues Montziro — Gustavo Cordeiro Ramos — Se- Bastia Garcia ve Deoreto né 22:462 sande de, facnldnde gue mo confor o n° 2.° de. ar tigo 2? do decroto n.° 12:740, do 26 do Novembro do 1926. por forga do disposto no artigo 1.° do decrsto n.° 152881, do 9 do Abril do 1928, sob proposta dos Mi-

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