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E eles Wr Ty hay pda] para sempre... A oltima) parte-da Dall tlag tee) Felocmol Lolo altos) nacionais! Edigdo especial assim] yo molto) oa e mais-paginas CaS el any Leste) 1 YAohe tear nd Cy sua LC uC a) Reet arereeo(y Pee ly Re Cae eg Oa ane oe ye tetyS Pry (Cte * ‘Tormenta é um cenitio de fantasia para uso em jogos de RPG. Um lugar imaginirio, conde jogadores ¢ Mestres podem basear suas aventuras. Este € © mesmo mundo onde acontecem as aventuras da premiada revista em quadrinhos Hoy AVY NGI {A revista Torsint9 oferece principalmente matenal compativel com 0: jogos SDT + Defensores de Téquio 3" Edigho, e D&D * ‘Dungeons & Dragons 3* Edicto. Regras para outos jogos serio ‘ocasionalmente fornecidas. Caso no encontre aqui as regras para seu jogo favorit, um Mesere esperente deveri realizar a adapragio. Em cada edigio de Tons) vocé enconira novos herds, vilies, ‘ene hed ice -monstos, lugares historias sobre 0 mundo de Arton. No entanto, estas sio apenas informagies adicionais: para conhecer melhor Arron ¢ suas maravllas, voe€ deve consular pelo menos alguns centre os seguintes tculos: te €a livro bisico do jogo 3D&T + Defensores de Téquio 3° Edigio. Com cle vocé pode no apenas jogar RPG em Arion, mas também rolar qusisquer outras aventueas em estilo anime/mangi. o , . Este livro desereve 0 mundo de Arton com regras para SD&T. N L Exe liveo ofercce 160 tipos Ade herds e vilbes existentes no mundo de Arton, com regeas prépeias parao jogo 3D&T. een A Este lito eontém mais de 200, reese tipos de animals, monseros ceriaturas fantisticas para 3D&T. © REINADO Esta série de trés livtos desereve as 28 nagbes da principal irea povoada de Arton, com mapas de eadareino, suas Do: ay Cidades principals, regentes, monstros ¢ outras 3 gab Coney Pa lnformasies. Contée regras para 3D&T, mas = HOR, Rod fas Es ‘também pode ser empregado em outros jogos. ‘ Cicoremedores: Devs Favs, Merce MS 50 AVENTURAS Esta sti de dois ivtosoferece Sees a ten Cea avencuras propria para jogos de RPG no mundo de ‘Arton, com regeas para 3D&T ¢ também D&D. NTA D20 Este lveo desereve o mundo 1'9092:2768 ‘Com de Anton com reyras para Dungeons & Dragons, oA q 1 Giibuige exclsie pore todo © RPG mais jogador do mundo, Para jogar,voe® precisa Brosit Feinanse Chrnogia S/R, fsa Teocore : da So, 907, Gros, CEP 20563-9008 possur © Livro do Jogador, o Livro do Mestre © 0 iene 2) 3079-7766 = Livro dos Monstros D&D. write: ome i ‘OMaxov.3D8eT, Maxey. 00 AUT STURN MANE D8 em nenhum lie “Monstios, So AVENTURS, O RIN \btv€ outros titulos srs eal fe Eire ana Les 2087 citio dsponiveis em bancas ou por pedido dictamente & Cons GURPS™ Sieve Joekwon Gomes Ine. Se Editora Taisma, pelos fones 3052-2288 ou 3052-4929. SS etre? Deer Eire A Arena Secreta de Gorendill Arion rica em lerrasselagens lrestastopi- ‘cat perigosas, montambas boss, pintanos trai sires emasmorrasinesploradas.J4vige basa peso te garantt, ‘Mas nese mundo cho de aventrcrs as idades amin pode ser pale de istriasinesquetes Em qualguer cidade do Reinade, uma arene de Alaiadoresé0 melhor Igor pars um beri emconrar def Pratcamente toda grande cidade de Arion possi um anfitatr para sedir jogos: Valkari “Trips, Tiber arias extras. Hei lambin um outro motive para a existicia das arenas; um anfeatr ade rer pret para os governanes locis ow era stents incentvande @ ‘rama, Por gre voct ac gue Gorenil possi ena arena, ail? Come? oct munca cua falar da arena Depois ex explo porga. Quem prea explrarruinas amigas edstantes, em ‘usc de teourase batalbas, quand foes exes clement podem ser encontrados ben ali na arena? (Os isos so menores ea pliriaé maior; quando sd mata um drag negro no meio do piano, valent no tom plata. Uma arena é bem mais ‘compenradora que qualguer marmorra,¢ 0 aente irs néo preaiam sguer sir da cidade, Peso conar wm serede? Ne todas as lates de aladiadores que vod asst so verdadera. Na terdade,poncas so verdaderamentepegras. Mas ‘aqui em Goren ada fas, as lta se até sorte, a meas gue alguédesista antes, Eu havi equecide gue voc no ainda no conbece a arena. Quer wa? Sion. Ent vena comigo me rapa, vamos ati men etabccinenta Sebastian Nie, proprietno da Arena Screta de Gorenill A Vida de Sebastian Nilem Sebastian nasceu ¢ cresceu na cidade de Triunphus, no reino de Hongari. Treina- do pelo pai, um guarda da arena, apren- dew muitos tipos de luta e a usar varias armas. Quando chegaram os testes para 2 arena da cidade como gladiador, seu paio inscreveu. Sebassan logo passou pelos testes ¢iniciou ‘com sucesso sua vida nas arenas. Como tempo, o empresirio de Sebastian 0 levou junto com outros ladiadores, num tour pelas diversas arenas de Arton. Visitaram os anfteatos de Valkaria, Tunphus, Tiberus, Kannilar, Roschafallen ¢ muitas outras. Du- ante esse periodo o pladiador reuniu fara tuma razoavel quantia de bares. ‘Quando ji estava ficando velho ¢ cansado cdemais para a vida nas arenas se aposentou, Sebastian voltou para Teiunphus, mas aio encontrou seu pa na cidade. Descobriu que cle hava se mudado para um cidadezinha em Deheon; Gorendill 0 gladiador aposentado rumou para essa cidade, e quando chegou ppercebeu que o lugar era excelente para se levar uma vida pacata ‘Viveu suas primeiras semanas com seu pai ‘numa casa humilde, mas logo contratou trabalhadores para transformar 0 local numa vverdadeira mansio. Durante as obras, os ‘operirios encontraram sob a casa uma enot- me eaverna, 0 que atrasou um pouco o servi- ‘50. Meses depois, a mais nova mansio de Gorendill estava pronta. Mas a pacata vida de Sebastian era pacifica demais. O gladiador aposentado sentia falta de alguma acio. Sua vida se resumia a co- mer, dormir e desfrurar da cerveja da taverna de Biggorn. Mas foi justo nessa taverna que sua vida rmudou. Enquanto estava bebendo, come- ‘gou uma briga entre dois guerreiros, ea Stuacio deixou Sebastian muito animado (assim como os outros clientes). Biggorn pegou sua enorme clava, que guarda sob 0 baleio para esse tipo de situagio, ¢ termi- ‘nou com a luta rapidamente. (© antigo gladiador se agitou muito com a ripida briga, ¢ percebeu que as lutas estavam ‘em seu sangue, no podia mais viver sem clas, O que fazer, entio? Nao tinha mais resistencia e vigor para voltar as arenas, no tinha mais idade para isso. Foi quando veio em sua mente a idéia de construir uma arena em Goren Ele procurou o prefeito, Guss Nossin, para contar a sua idéia. Mas para o azar de Sebastian, Nimb nio rolou bons dados, 0 proprio prefeito ji havia pensado na idéia, ‘mas nio havia dinheiro ou investidor para tamanho projet. Durante sua vida de gladiador Sebastian con- sejquiteeunie uma considerivelfortana, mas mesmo assim nao era osuficiente para patro- cinar a eonstugio de uma arena completa Ble voltou para sua moradia arrasado. Seri {que teria que se mudar da cidade que apren- ddeu a amar, apenas para poder voltar a assis tir lutas? Nao, ele nio teria ‘Quando chegou em casa ele se lembtou da ‘eaverna que fica sob a mansio. A caverna no tinha o tamanho de uma arena de verda- de, mas com seu dinheiro poderia reformé-la para que servisse como um local para lutas. Ele chamou novamente os operirios que ‘encontraram a caverna, ¢ iniciow as obras no lugar. Foi preciso um certo tempo pas tor- nar o local adequado aos fucuros visitantes, lutadores e pablico. E apés meses, estava pronto a “Arena Secreta de Gorendill”, como Sebastian a chamou, Regulamento Uma Arena em Gorendill (Com a caverna pronta para as lutas, fal- tava apenas que as pessoas soubessem de sua existéncia. Essa divulgagio teria ‘que ser cuidadosa, como tudo até o mo- ‘mento, pois essa arena seria diferente das outras. [No época em que lutava como gladiador, as lucas arranjadas iriavam peofundamente ‘Sebastian, Para ele, isso tirava todo o espitito cesportivo das batalhas. [Na sua arena, as lutas jamais seriam falas. ‘Mas com isso, as lutas seriam de verdade, ‘onde a violéncia seria maior, e poderia haver ‘mortes. Poucos empresitios deixariam que ‘seus guerreiros se arviscassem, pois a vida de um gladiador profissional é muito cara para cles Alem de proviveis complicagées com a lei, afinal, pessoas morreriam no lugar. Esses eram os motivos suficeintes para man- terse a arena em segredo, Sebastian evitaria muitos problemas dessa mancira. Para divulgar a arena, se utlizou um simples goblin. Ele iria percorrer a cidade, © para ‘eada pessoa com aparéncia de lutador (exceto a guarda e oficiais dale, claro), seria AL Frnvic seu material para: revista Tormenta, Caixa Postal 19113, CEP 04505-970, SP/SP, ou revistatormenta@uol.com.br. B “Toros os textos devem ser digtados, datlogratados ou impressos, Testos manuser- {oso serio aceitos. Fm caso de envio em arquivo digital, o texto devers se apresentar ‘como arquivo de Word, «loc ou fe conter entre 4.000 € 8.000 earneteres incluindo «espagos (para acessar essa informacio entre no menu Fertamentas/Contar Palas). “Textos impressos ou datilografados nio dever ultrapassar seis paginas, com letras em tamanho 12 € espagamento simples B Caso seu material xiao uso de regeas,o tor deveri se responsabiizacem apeesentie ‘hs adequadamente ra forma de pelo menos dois dos sistemas abordados na revista D&T, D&D, GURPS 04 Daemon). Outros sistemas mbm sio permits. 4 Os textos cavindos no serio devolvidos ou remmuncrados, Todo 0 material passa a ser propriedade da Editora Talisma. Juno ao texto (nao apenas no e-mail, também no texto), devem ser enviados dos sobre o autor: name completo, endetegn, dade e meio de contato (telefon e/ou e-mail). © Reseeva-se 0s ecitores da revista Tormenta e4 Editora Talismi o direito de alterat ‘01 corrigir as regras acim, caso sejanecessario 17 Os citérios de avaliaio dos textos enviados sto de tesponsabilidade dos edtores ‘da revista Tormenta, $8 (Deacrigdes de lugares devern ser acomnpanhaias por mapas, que podem ser fornec- dos em origins, fooespias, impreswos ow aguivos digit. entregue um convite. Algumas noites depois jd havia uma grande platéia¢ lutas estavam marcadas para as prOximas semanas, Mesmo com todo 0 cuidado, com os lutado. +e8 € 0 piiblico mantendo o siléncio, a noticia chegou até o prefeito Guss Nossin. ‘Quando este chamou Sebastian para uma conversa a s6s, 0 €x-pladiador pensou que cera o fim da sua Arena Secreta. Mas ele estava enganado, pois acontece cexatamente o contrario, O esperto prefeito queria ampliar a fama da arena. O local poderia trazer muitos aventureiros para Gorendill,¢ com eles viria ouro, fama € prestigio para a cidade. Guss reuniu um grande grupo de bardos, que viajariam para os quatro cantos do. Reinado divulgando a arena, Depois dessa medida, diversos lutadores, famosos e des- conhecidos, rumam para Gorendill atris de fama e fortuna. ‘A arena funciona trés noites por semana: na primeira noite as lutas sio entre lutadores de rua, monges ¢ artistas marciais, onde apenas combates desarmados sio permiti- dos (¢ proibido o uso de qualquer arma ow poder Na segunda noite, io acontecem lutas com armas ¢ armaduras normais, de qualquer tipo (apenas armas consideradas mundanas; é proibido usar itens migicas ou encantados - ou com as vantagens Ataque Especial, Ata. ‘que Maluplo, Deflexdo, Parlisia, Reflexio, ‘Tito Carregivel e Tito Maltiplo) Na terceira noite ocorrem as lutas mortas, onde vale tudo e nio hi proibigées. Os com- batentes sio livres para escolher qual o tipo de luta a qual desejam participar, e so avisa- dos das regras e das possiveis conseqiéncias. (Os prémios variam de acordo com o que é arrecadano pela bilheteria (a entrada custa TS 10), sendo que a metade € para a arena (€ Sebastian) e 2 outra metade fica para 0 vencedor da noite, ‘As apostas sio livres, organizadas pelo pré- prio Sebastian, que recebe uma porcentagem do valor que é apostado. [Em noites mais movimentadas, onde grandes € famosos lutadores estio presentes, a8 apos- 1s chegam a TS 100,000,001 ‘MARCELO DA SILVA DOS SANTOS, Y/R ec” Voceé vai conhecer agora tudo sobre 0 passado de um dos maiores vildes de Arton. Ele é o conde Ferren Asloth, infame regente do reino de Portsmouth, e grande inimigo de todos os magos. Os fatos apresentados aqui ‘Toda a estrutura e a propria existéncia do reino de Portsmouth se baseia em ‘uma tinica figura. Um nico homem. © Conde Ferren Asloth. Ferren é 0 produto de séculos de lutas € smaquinages da familia Asloth em busca do poder. Nada ocupa sua mente além. dos cuidados com seu reino e 0 sonho (para cle, cada vez mais préximo de virat realidade) de descruir 0 reino de Bielefeld. Para isso o conde —que mio se importa de carregar 0 antigo tiulo, mesmo tendo sido promovido a regente mede esforcos. Boa parte de seu tempo € gasto entre as paredes do Caste- lo Erynia, na capital, elaborando planos dentro de planos, estratégias e esquemas rmirabolantes.. todos com 0 objetivo de trazer 4 rina 40 reino virinho. (© principal deles € desconhecido até por seus comandados mais préximos. Todos sabem que ha décadas ele vem promoven- do uma cacada sistemitica ¢ implacivel contra magos residentes no reino, através de chacinas astutamente camufladas como atos criminosos isolados e prises arbitririas. Desativando escolas ¢ exilando aprendizes para outras partes do Reinado. Fecren justia suas agdes através do angumento de que usuarios de fecigaia, sio criaturs traigoeras, malignas, corrup- tas. dspostas a usar seus poderes quase divinos apenas para trazer desgraca a seus semelhantes. E de certa forma, 0 conde so deixa de ter certarazdo — jd que, secteta¢surpreendentemente ele proprio um mago! E de capacidades arcanas consideraveis, provavelmente o mago ‘mais poderoso do reino! Apesat dito, sua decisio de enveredar pelos caminho da complementam aqueles mostrados na terceira e tiltima parte de 0 Reinado Portsmouth ‘magia foi a contragosto, gracas a um infort- rio acontecido quando ainda era um jovem. A Maldicgao Seu pai, Doriann Asloth, havia acabado de desmantelar um pequeno grupo rebel- de que ha meses causava problemas 20 sul do reino. ‘Todos eram, na verdade, provenicntes de Bielefeld e pretendiam, aravés de seus mani- festos,incitar os proprios habitantes de Portsmouth contra seu regent. Isto jamais aconteceu. Foi justamente 0 povo que os ‘cbeldes lutavam para livar da tirana que os entregou as Forgas do reno, Como pena, todos seriam torturados e enforcados na praca principal da capital ‘Sem jamais perder uma oportunidade de demonstrat seu poder, Doriann fez questo de comparecer & “ceriménia” levando consi- {20 seu jovem filho Ferren, no inmaito de que © fururo regente aprendesse como governar ‘com pulso firme. Houveram discursos ¢ festejos enquanto os ‘iminosos, pendurados pelos membros ‘sticados amarrados com grossas cordas ‘banhadas em cole vidro moido, eram atin- ‘gidos por ovos e tomates atirados pela multi- dio. A sessio de tortura iniciou-se depois, com atos eapazes de causar dor extrema sendo infligidos aos condenados. Ao mesmo tempo, o proprio Doriann discursava em tom alto € histérico, dissertando sobre as. “atirudes nocivas dos vermes de Bielefeld ¢ sua gandinciaincomensurivel”. Ferren assis- tia a tudo impassivel. Apesar de jovem, ja sinha visto varias execugSes. O que ninguém sabia é que aquela teria diferente Um grito que mais parecia um urto ecoou repentinamente pela praca, proferido pela boca de um dos condenados —0 tinico ‘mago entre eles, provocando um siléncio sepuleral, Mesmo com uma das pernas separada do corpo, o estémago aberto e as visceras espalhadas pelo chao, o crim ‘oso comegou a falar com a voz mais clara € crstalina que qualquer um dos presentes jamais havia ouvido. “Saibam, os que a este ato hediondo te temunham, que a maior Arvore deste jardim de dor e morte, partic deste dia, secard lentamente, folha por flha, até {que no reste nada além de um fino, igi « débil tronco. Que sua semente, apesar de crescer como fizeram a8 outras antes ela o far torta eretorcida, E mesmo vvindo a ser um dia a maior do jardim, jamais lorescer,jarais dard frutos. quando ela secar € morrer, todas as outras também secario e morrerio trazendo 0 abengoado fim a ext jardim maldito” ‘A vor se calou tio repentinamente quan- to havia iniciado seu enigmitico pronun- ciamento, O siléncio permaneceu por alguns instantes até que uma risada alta ¢ estrondosa se ouviu. E ela vinha de Doriann Asloth. Aos poucos o iso conta- giou a mulidio ¢ foi se espalhando pela praca toda, tomando 0 are correndo plas ruas de Milothiann. Todos estavam ‘ocupados demais rindo e jogando mais ‘ovos nos cadiveres dos condenados para pereeber que o rio do regente havia se transformado numa tosse seca e incessan- te, capaz de curvé-lo de tal modo que teve ‘que ser amparado por seu filho € conse- Iheieos préximos. Dali, mais do que depressa, Doriann foi levado a seus aposentos, colocado na ‘cama e cercado de todos 0s euidados disponiveis no palicio, E assim permane- ‘ceu até o fim dos seus dias, quase dez ‘anos depois. ‘Antes que seu pai falecesse, Ferren jé havia compreendido, em parte, 0 teor das, palavras do mago assassinado, Fora uma ‘maldislo, uma prage rogada contra sua familia. Doriann havia sido o primeiro € cle sabia que seria 0 préximo. Quando casou-se, dois anos antes de assumir 0 trono, esperou que alguma tragédia Ihe acontecesse, mas nada ocorreu. Pelo me- ‘nos aio naquele momento. Trés meses depois sua mulher anunciou que estava ‘grivida. Quatro meses mais tarde acordou sangrando e chorando a perda do furaro fio. O casal tentou novamente algum tempo depois ¢ 0 mesmo aconteceu, Ferren espancou a mulher e mandou prendé-la nos calabougos, por nio ser dligna de carregar a semente de um nobre. Mas apesar das justificativas que apresen- tava a todos ea si mesmo, ele sabia qual a real ra2io do acontecido. Era a maldiglo. Jamais conseguiria ter um filho, Iria mor- rer sem deixar um herdeiro e, quando ‘morresse, nfo s6 sua familia chegaria 20 fim, mas toda Portsmouth. Vendo na magia o nico meio de reverter seu estado, Ferren passou a convocar cada ‘mago importante do reino para tentar solucionar seu problema. Os que nao vi= ‘sham de bom grado eram persuadidos. (Os que aio podiam ser persuadidos eram ‘comprados. E08 que nio podiam ser com= ‘prado eram forcados. Mas tudo foi em vo. Nenhum foi capaz de capaz de rever- ter 0 suposto efeito da maldigio, e cada um agou com a morte 0 prego de sua incom- peténcia. Aos poucos seu ddio contra os utlizadores de magia crescia cada vez mais. Ferren assumiu que teria ele mesmo que estudar e aprender como resolver sua _grave situagio, Tomou como mestres 05 ppoucos magos que havia preferdo pren- der em seu calabouso ao invés de execu- tar, ¢ conseguiu aprender suficiente para Iniciar estudos mais profundos. A partir dali poderia prosseguir sozinho. Tinha recursos € uma imensa biblioteca com o conhecimento acumulado de nove gera- Bes da familia Asloth. Nio precisava de mestres. Nio precisava de mais nenhum deles. Haveria apenas um inico mago poderoso em Portsmouth. Eesse alguém seria ele proprio. O Tomo de Hangpharstyth Desde entéo Ferren tem pesquisado e estudado muito, acumulando poder e talentos migicos no decorrer dos anos. Hi algum tempo atris, enquanto lia 0s diti= (0s de sua tataravé Jocasta, Fetren encontrou mengies i existéncia de um objeto que po- deri, de uma s6 ves, resolver todos os seus problemas. Um livro de magia de poder incaleulivel, outrora pertencente 4 maior ‘maga que Arton jé conheceu: Hangphars tyth, a maga louea que, consumida por seu préprio poder, acabou morta numa enorme explosio em seu castelo, locaizado no istmo que liga o sul e 0 norte de Arton. Nada res- ou que comprovasse a existencia da maga, datada do inicio da civilizagio artoniana Nunes foram encontradas tuinas ou qual- ‘quer sinal de que um castelo tivesse sido cerguido no istmo antes da construcio de Khalifor, séculos depois. Mesmo assim, a faixa de terra foi nomeada em homenagem & cestranha lenda. De acordo com o telato, Czilazeek, um anti- {go aprendiz de Hangpharstyth, teria roubsdo © livro quando a maga ji se encontrava nos seu estigio mais extico de insanidade —e partiu para o desconhecido continente norte, confiante de que, com o poder que tinha em imios, seria capaz de dominar as criaturas inferiores que ali viviam, © texto nio fazia ‘mais nenhuma mencio 20 ladeio, mas citava {que um livro de descrigio bastante seme- lnante havia sido visto na fea de Portsmouth. Mais nada era dito a respeito, ‘Mesmo com todos 08 fitos obscuros € 0 teor “lendirio” do relato, Ferren decid {que 0 livro seria seu. Com ele poderia pro- vavelmente livrar-se da maldisio e destruir seus inimigos de Bielefeld. Para isso ele [passou a observar os atos de cada aventus fo que entrava em Portsmouth, fisealizando. suas conquistas ¢ confiscando qualquer item suspeito, especialmente aqueles de narureza magica, mantendo assim sua atengo em ‘qualquer descoberta importante ¢ aumen- tando seu proprio poder. Suas atieudes con. 12.0 uso da magia em seu reino, ¢ a pru- dente decisio de manter seus prdprios ta- lentos em segredo, contribuiram com seus planos, mantendo qualquer ‘concorréncia” fora da busca pelo livro. (© tinico outro mago de poder elevado que ainda reside em Portsmouth e insiste em lutar bravamente contra as tropas do reino para preservar seu lr é Caeilech Gotravon. Gragas a0 poder demonstrado pelo mago e seu extremo esforco para permanecer no reino, Ferren desconfia aque Caeriech se nto €0 possuidor areal do Tomo de Hangpharstyth, 20 menos sabe de sua exsténcia. Desnecessirio dizer que 0 conde seria capaz de qualquer coisa para confirmar suas suposigSes. O Velho Abutre Decorrtncia da maldigio ou no, os ‘anos no foram nem um pouco gene- ros0s com o conde. Calvo, de baixa estarura, magro, nariz adunco, dedos finos como garras, tam- bémn tem as eostas curvadas, 0 que Ihe vale em Bielefeld o apelido depreciativo de “Velho Abutre”, Seus olhos, de um azul limpido capaz de fazer inveja a mui- tos nobres, estio sempre semicerrados: pos décadas passando noites inteiras sob a luz de velas lendo pergaminhos, a visio de Ferren vem diminuindo progressiva- mente ¢ j traz problemas a0 cegente. O conde sabe que precisa prolongar sua vida até que possa vencer a maldisio e gerar ‘um herdeiro numa verdadeira corrida contra o tempo. Os meios que utilizava anteriormente para retardar os efeitos da velhice jf nfo funcionam com a mesma cficicia, 0 que tem feito o regente pensar ‘em meios cada vez mais dristicos de conseguir seus objetivos.. Ferren Asloth compensa a falta de imponéncia fsica com 0 uso inteligente ‘de magia usdria. Sempre que aparece em pablico ele toma precauges para que ninguém perceba sua fragiidade e 0 ve- jam, de uma forma ou de outra, como ‘uma figura de maior imposicio e carisma. ‘A forga autositcia natural de sua vox _grave e ressonante e seus diseursos infla- ‘mados proclamados do parlatério local ado no Castelo Erynia, também contri- ‘buem para que suas leis sejam obedecidas ce sua figura adorada. Ele sabe que algumas partes de seu reino atuam de maneira independente, mas sabe também que tem seu povo nas mios, © que o isco de perder Portsmouth para quem quer que seja é praticamente nulo. proprio reino ndo existe sem a presen sa eadiresio de Asloth, e até mesmo o ‘mais humilde camponés sabe disso. Na verdade, a incitagao do regente contra b todos os magos é uma forma de eoloca 0 povo to seu lado, lutando contra um inimigo comum — de forma tio intensa {que praticamente cada cidadio do reino sabe identificar usuarios de magia arcana, 3D&T FO, H2, RI, Al, PAS, 5 PVs, 35 PMs Vantagens: Arcano, Genilidade, Pontos de Magia Exuas x3, Riqueza Desvantagens: Ma Fama, Maldigio Peticlan Cita, Ives, Manipal Focus: Fogo 1, Agus 2, Ar 3, Terra, Luz 4, Trevas 3 Tens Magicos: sabe-se que 0 Conde ‘Asloth possui os seguintesitens: um anel smigico com as mesmas habilidades de um Colar de Wynna; ea Coroa Astoth (similar uma Coroa de Resisténcia Mental, mas também permite a0 usuario langar magias ‘que tenham Telepatia como exigéncia, embora nio conceda essa vantagem). Ele também usa um Manto de Protesio que eleva sua Armadura em +3, Dungeons & Dragons Ferren Asloth: Humano, ‘AniS/Mago13; Tend. LM; DVs 548-5 + 1344-13; (64 PVs; Ini. +2; Desloc. 9m; CA 21-2 Des, +8 Beagadeiras, +5 Ane); ‘Ataques: +7/42 base corpo a corpo, +7/+2 base distancia Des 07 (-2),Con 8(-1), Int 21(+5), Sab 17 (+3), Car 22 (+6)/(+8)* Pericias: Alquimia +20, Blefar +17 (+19)*, Con. centragio +15, Conheci- mento (Arcano) +29, Conhecimento (Historia) +16, Conhecimento (Lo- cal, Bielefeld) +13, Co- shecimento (Local, Portsmouth) +13, Conhe- cimento (Nobreza ¢ Rea- lezs) +13, Diplomacia +17 (+19)*, Espio- nar +21, Identificar Magias +21, Intimidar +17(+19)*, Obter Informagio +10 (+12), Observar +9, Ouvir +5, Sentir Motivagio +13, *Ajustes com a Coroa Asloth, que oferece +2 em todos os testes de Carisma. Talentos: Escever Pergaminhos, Convocar Familiar, Estender Magia, Grande Forside, Tniciativa Apimorada,Lideranga, Magia Peneerane, Potencializar Magia, Preparar Pogo, Prontidio, Vontade de Ferro. Magias por dia: 0 Conde Asloth pode pre- parar 4 magias de nivel 0 (teuques); 6 magias de 1° nivel; 5 magias de 2° nivel; 5 (10 com nel) magias de 3° nivel; 5 magias de 4° nivel; 4 magias de 5° nivel; 2 magias de 6° nivel € 1 magia de 7 nivel Livro de Magias: gragas & sua busca inces sante pelo Tomo de Hangpharstyth e anos de pihagens aos magos que entram em seu reino, Ferren Asloth acumulou uma enorme ‘quantidade de livros de magia. Ferren co- nhece dez magias de 1° nivel, dez de 2° nivel, dez de 3°, oito de 4°, oito de 5°, seis de 6° ¢ seis de 7 nivel (© Mestre pode aumentar ou diminuir a ‘quantidade de magias que 0 conde sabe, de acordo com a sua campanha ou aven- ura. Também deixamos a cargo do Mes: tre escolher quais magias 0 vilio sabe langar, lembrando que ele costumat ter tuma certa preferéncia pelas excolas Iu sio, Transmutagio, Encantamento Adivinhacio. Equipamento: Ferren possui um vasto estoque de pergaminhos, de diversos niveis€ escolas especialmente aquelas due ele nio sabe langar). Ele também se ‘mantém bem provido de pogdes ¢ vari- ‘has, sempre com uma exatamente ade- quada a situasio. Entre os tens migicos que 0 conde sem- pre carrega consigo, a combinagio mais ‘coum €: Ane! Arcane (po I, dba s ‘magias de 3° nivel), An! de Proesio +5, Bastio da Negi, Bropadeias da Armadara +8, Brace do Escude, Corts da Fora (4), ‘Manto da Resin +5, além do simbolo de poder de Portsmouth, 2 ‘Cotoa Aslath (que possi ‘as mesmas habiidades de uum Elmo de Entender Idioma ¢ Ler Magis € urn Hal de Persasio. O conde ainda pode conseguir outros itens de acordo com a situasio. Ferren ado costuma se utilizar de armas magicas, mesmo que sua aparéncia ilus6ria indique 0 conteirio. ‘Uma grande Frustrasio do conde sio seus tés exem- plares de Manual da Sade Corporal que ele possui. Os tomos migicos deveriam servir para aumentar a satide do conde, mas a magia dos livros nio o afeta (0s livzos ainda sto migi- 0s, ¢dariam bénus de +1, +2 +4 para quem os ler, mas estio sob a custédia do conde, que actedita que pode “fazéJos Funcionse” > de algum eit). JMTREVISAN ‘& ROGERIO “KATABROK” SALADINO PMC Ey nacao élfica e sua conquista mia Cert ity Uma das maiores tragédias na histéria re- cente de Arton vem sendo cantada pelos bardos nos iiltimos anos, e cada vez mais conhecida entre os povos do Reinado. No entanto, a maior parte acredita ser apenas uma cangio ou poema triste. Poucos real- mente entendem seu significado. Poucos, exceto os elfos. Pois esta raga de beleza, poesia e magia perdeu o tinico lugar que podia chamar de lar. As torres douradas ¢ palécios de cristal ainda brilham em suas mentes, por mais, que eles tentem afastar essas lembrangas doloro- sas. A emotiva lingua élfica tem quase vinte pa- lavras para “saudade”, e nenhuma delas pode expressar a dor que experimentam quando pen- sam naquele reino magico. Esta é a histéria de Lenérienn. Um lugar de en- canto, magia e harmonia, hoje convertido em um reino de terror. Um lugar que nem o mais valoro- 80 aventureiro elfo ousa visitar. Paraiso Perdido Ha exatamente 1.400 anos, antes mesmo que os humanos aprendessem a ler ¢ escrever, uma frota com embarcagBes de cascos verdes ¢ velas douradas cruzava o Oceano Oeste ‘rumo & costa de Lamnor. De onde vieram? Nao se sabe. Apesar da conhecida longevidade ‘lfca, nenhum dos membros da expedicio original ainda vive — «todos 08 antigos registros da jornada foram destruidos. Alguns ‘lamar que 2 chegada dos elfos prova a existéncia de outro ccontinente além-mar. Outros teorizam que a frota veio de outro plano, apés atravessar um portal dimensional. Eos elérigos de Glorienn tém uma longa ¢ comovente eancio, sobre como cada navio foi colocado com dogura sobre as guas pelas proprias smios da Deusa dos Elfos. ‘Aquele povo de orethas pontiagudas apreciava dar nomes belos & rmusicais para todas as coisas. Chamaram de Myrvallar, “Paz na ‘Alma”,a grande floresta que enchia 0 extremo este do continen- te; € de Lendrienn, “Novo Lar”, cidade que comesaram a erguet 1 coragio da mata, ‘Construida sobre o rio que seria chamado Narlaruen, “Vida Ve- loz", Lendrienn (ou Lenérien, como também costuma set sgrafad) ficou famosa como a maior nia cidade éfica no mun ddo.. mas chamar Lenérienn de “cidade” seria como dizer que borboletas s2o apenas insetos. Torres de video e erst luziam acima da vegetagio, emanando 2tco-iris mesmo em dias sem chu- va. Palicios dourados abracavam as irvores, sem derrubar ou smolestar nenhuma dels. E a delicada figura de Glérienn podia ser apreciada em toda parte, na forma de belissimas esttuas, nas Pinturase tapegatias 90s eastelos — ov mesmo nas emanages rmagicas da propria cidade, que ocasionalmente projetavam ima _gens de pura poesia nos efus (Os jardins de Lendrienn sio até hoje eantados como os lugares ‘mais belos e migicos em toda a Criagio — alguns magos chegam 4 suspeitar que Uvessem ligagdes planates com Nivenciuén, 0 Reino de Glérienn, e tlvez também com os Planos de Allihanna, Marah e Wynna. Muito mais do que simples abrigos para plantas ornamentals, os jardins exalavam perfumes e cores capazes de purifcar a alma, prolongando ainda mais a vids « curando qualquer doenca ou ferimento, Entre 0s poucos mon- ies elfos existentes nos dias de hoje, quase todos passavam seus dias eeinando nestes locais de harmonia. LLenériena tinha jardins tio exuberantes que podiam abrigar as ‘mais belas ninfas — e alguns, de far, abrigavam, Entre sprites, driades, nereidas,sitiros dragonetes, muitos representantes do ppovo-fada vivam aqui, como amigos queridos dos elfos. [Em vez de ferir 0 verde, como fazem as comunidades humanas, Lenérienn parecia tornara floresta ainda mais brilhante e vigoro- ‘2, Era como se Narlaren estivesse dando boas-vindas a seus novos héspedes — 0 que é bem possive, pois o lugar era antes habitado por seres mais sinistros. ram os hobgoblins Feito homens peludos e brutais, com olhos cde um amarelo perverso e grandes presas. Uma raga militar, eiada [para a guerra, sempre buscando conflitos com outros povos. Ata- ‘caram 08 recém-chegados poucas semanas apés o desembarque — ‘mas a magica dos ef, bem como sua lendaria perieia com flecha «Himina, logo se encarregaram de expulsar 0s monstros prosse Shir com 2 construcio da cidade © resto da histiaé bem conhecide. Derrotados, os hobgoblins foram forgados a uma revoluco tenologica. Empregaram os | Devo considerar que a palavea para essa edicio “Finalmente”. Tendo em vitta que na edigio passada estivamos felizes pelo lancamento livro que traz a versio do nosso querido cend- fio para o sistema D20, chegou a hora de co- rmemorarmos 4 to aguatdada terceita parte do suplemento O REINADO, com deserigdes mais detalhadas dos reinosaleste de Arron nore. Agora 0 estimado leitor poderd saber mais sobre 08 reinos de Sckharshantalls, Khubar, Portsmouth, Sambar ¢ Unio Pairpura, entre outros. (Com esse langamenta, 08 autores prometem pata breve uma versio do mesmo Reinado para 0 sistema d20, sem deixar de mencionar que © proximo assunto a ser abordado para esse to popular sistema é nada mais nada menos que 05 proprios deuses seus seguidores, (© Pawreko D20 nio € para tio breve, mas sgragas a0 apoio de voeé,letor, a0 sucesso desc sistema entre os RPGistas, creio que no tardari muito a surgie nas prateleiras de lojas e livrarias. Com tanto, devo dizer que rio se faz necessirio desejar longa vida 20 ~: mes 1ema D20, pois ele esti demonstrando que js bastante longevo, Ff erementes, outros assuntos,além desse po- cetfo na sua revista TOR- (Oli, Tpit! Por uns tepesigue em Valarie, ompo sient para descr voc ees ontras -mages. Nao me lea mal, mas nd pss repilar pessoas que se basiam em brixarias, ou sj lio (ge fore naos arviscan em a combale corpo a ‘corpo, camo as las realmente deve sr feta Bem, deivande de lado ese assante ten dividas «a sen exareidas 1) Goblintides padem ter Aptido Mega? 2) 0 que sto estes tas efor clades? Galinbas? 3) O gue tem acontecide gue a tal gortinha “fecha de foga"? O que anda fazendo depais de dos esses anos? 9) Eom regis deus, poderiames cnsierar qe seus “poder so considerades gus ji que em sista de og, todos esti poder infitos? Erntio, me espe, mage. Contin com as besaras, que eu contnnareia ‘tranar a verdaderasbaallas! Minha cepa tem sede! Mephisto Deathsword, ‘email Saudages, valoroso Mephisto. Embora eu discord de sua opinilo a tespeito de “pessoas {que baseiem sua vida em feitigas”, posso dizer ‘que compreendo seu raciocinio,J4 encontrei essa forma de pensar em diversas ocasides, cCrPomante pond sci como determinados aven: tuteros se sente em telagio a magos e feitice- os, Creio que hd espago para todos, no acha? Mas vamos 2 suas respostas: tenha cerera, 1) Acredito que voed exteja se referindo 20 sistema GURPS, senhor Deathsword. E devo cconsiderar que quando voeé se refere 2 “goblingides" esteja mencionando todas ragas assemelhadas, nfo apenas goblins. A parur dessasconsideragdes, digo que os goblins de Arton nio conseguem lancar magias arcanas, portanto nio podem adquirr a vaneagem por vocé mencionala, Note que outros _goblindides, como os hobgoblins, por exem. plos, nto possuem essa limitagio. 2) Tenho aimpressio que essa pergunta foi {ita com intengSes lacdnicas ejocosas, nio? Os elfos do céu — a denominagio correta dos “elfos alados” que vocé menciona — so uma ‘arssima sub-raga de elfos que, de acordo com (0s relatos, deseenderiam de Hydora, o Rei dos Dragies Azuis. 3) Asinformagies sobre 0 garotinha que se acredita sera “Flecha de Fogo” so muito vagas e confltantes, mas em breve saberemos mais sobre ea se ndo estou enganado, 4 Se comparados uns com os outros, os pode rezdos deuses possuem exclas bem diferenes das quas estamos acostumados. Caro que para 16s, moras, todos os deuses paccem ter pos ders infinite, mas quando se toma o poder Aivino como medida s questées se compl- cam. Por excmplo, vil lembrar que Khan ¢ [Nimb demonstram possuit muito mais poder do que Hynian ¢ Gliena. As quests eavol ‘vendo os deuses serio melhor abordadas no suplemeato vindouro PANTEAO D20, que mesmo sendo feito para um sistema espedfico, tears its informagies reveladors sobre as dlvadades seus podetes, que facmente poderdo ser alapeadss para os outs sistemas, Caro necromanty, he exreve para sluionar -minbasdivida para que meus PCs paren de me erguntar cosas que nia sis. 1) NoMANUAL 3D&T REVISADO da, que, guano un drag € uma humana on semi- Jumana eer, nase wn reciodregi, cere? ‘Masse xa ela se unr um dragio 0 resutado seria ser metade tie, metade droga? 2) Aquelebstria de ge fortsina« fameadisioa Paladino teria rst de gartabonit aba verdad? 3) 0 Paladino maton a rainba-dragio Bella ‘eentementeem HOLY AVENGER, as vcd dhise qe lve informaées de lerem vison draw _gi0 gre taher fesse Beltlga nas Uivantes, seria seu subsite? 9 Todos os efos do cu ni seriam meio-draies? is so resultado da unio entre Hy dora com ena le, nda? 5) Quand vos via ter vegonba na cara publ ‘ado mais material sore a tempestade gue di ‘Nimik, cléigo da Nimb (e Mestre Car- sasconas horas vagas), e-mail. Devo aereditar que 0 "Mestre Carrasco” em sua assnatura se deve a0 fato de voc? conduzir aventuras de uma forms muito cruel, eno por cexperiéncia em exceugies? Mas esss lt cubragdes no pertinem a suas questbes 1) O resultado de um cruzamento entre um rag em um humano (ou semi-hurano) ser4 Sempre um mio dragio, como desrito no MANUAL 3D&cT Como uma Vantagem Uni unio do Rei dos Dragdes da Are de uma princess éfica, mesmo que essa origem seia veridica, nem todos os efos do céu seria meio dragies e meio elfos, apenas os primei= +08 individuos dessa raga ritica. Depois de séculos de cexisténcia,o sangue dragio if teria te dildo a tal ponto, de aio propiciar mais os ppoderes dracénicos comuns 08 meio-dragies para 0s clfos do céu, mas ainda tera forga o suficien- te para manté-los com uma raga a parte, Na hipétese — muito improvavel, se minha opi nilo conta — de sinda estarem vivos esses primeiros espécimes de elfos do cu, ilhos de Hydora eles seriam sim meio-deagées. 5) “Vergonha na cara"? Nio se preocupe, insane sacerdote, daremos 20 dileto leitor mais informagSes sobre a Tormenta na medida em que elas forem surgindo. Voeé, com certea, ji deve ter visto a8 novas descoberts sobre 4 (Chuva Rubra que foram mostradas em Tor- ‘menta D20, assim como as evelagies dda batalha de Forte Amati no? Scopes, poderoso Vid, que Wana e Tenebra sempre acompanten Sendo se “inportr, gosta defer ola pergunta: 1) Un personegn pode se clade des derses iados (ome, por exenpl, Wyma e Tanna-Tob)?? 2)A exlba dos sumo sacerdaes é ita pels rips dewes ou esis algum entre metodo??? No mais és ss, & padersoaliad, que Wyna e apeldes detestives! Um personagem que eseo- Iha 0 caminho do sacerdécio NAO PODE te ‘dedicat a mais de um deus, MESMO que essas divindades sejam aladas. Um elérgo é um personagem especial, tamanha é sua fé que a slvindade em questio Ihe cede parte de seu poder, como uma praca, Note que um outro ppersonagem pode acreditar em mais de um deus, mas esta aio é uma dedicagio tio forte ‘Meu proprio caso pode se citado como um ‘exemplo, pois tenho uma certa medida def tanto.em Wynna quanto em Tenebra — mas ‘note que no recebo nenkum Poder Concedido or isso, 0 que talvez acontecesse se fosse de- voto de apenas uma delas. 2) O cargo de sumo-sacerdote¢ escolhido pelo proprio deus, e seus mouivos nem sempre so clatos para nés mortais. Apa- rentemente nio ha um padrio idensficivel, visto a variedade de setes que ocupam esse cargo, entio fica realmente muito dificil eagar comentiios a respeito Estou mandando ete email para demonstrar ‘men profmdo descontentamento com a revista Tormenta, Queria dizer que partes como a seo Cidade do Leiter so compledamente nites para a ‘mista. Eu, com liter, jogador de RPG com rider, queria der gue no & isso que as pesoas procuram nama rasta de RPG. Elas procaram, ca, embora um personagem mascido de uma Tene np oemponet ‘sor exemple, ota ou pesoas par eel, ot elfo e um dragio recicamente tam: apnea 1p as gaa ot hi a sop ‘bém poder ser classificado como [PS:35e nie for per ute gpseria que publics Frew a Drona poate @ ‘um meio-lf, a5 caractersticas see email pois yotara dee coreponer Sear « Drage accom expe aio des seins vagal \ 2m ures de Terme ripen tn ena ager ment State wi piapltalmagepaseeie prevalece na derminagio de grade Iuilemente! pervs pce weber wa Palin rw seus poderes ehabilidades By Yami Fox McCloud; que quer redo sera. Se ue, tel wna ides 2) Nio se sabe 30 certo. Ewa das ‘porque querser clérigo de Wynnae ute keis par btar na rita come ita, gars ruts hts eonsdas pos bardos Tenebra Pia abrgo obrigade el ae. (© que se sabe ao cero 8300s tos mostrados na revista HOLY AVENGER. Pessoalmente, no acredito nessa versio. 3) Aparentement, sm. Ou seria a propria. Beluhga. Lembre que em cenirios de fantasia. medieval, a morte nem sempre é um final abso- lato de um personagem, principalmente quan do esse € de relevanteimportincia para a hist6- ‘ia do mundo, como ¢0 easo de Beluhga (as mais lindas, graciosas, poderosas€ destumbrantes deusas do Panteao) ‘e-mail: indignation@globo.com Felictagdes, colega. Agradccemos seus clogios € seu apoio ¢ — como pode ver — seu e-mail fo publicado, de acordo com o pedido, fago ‘votos que os jogadores de Tormenta entrem Gabriel Stone, e-mail Sinceramente, Gabriel, sua reclamagio € um tanto contraditora, Vocéafiema que 4 se530 Gorendl nio ¢ 0 que 0: leitores querer encon- trar em uma revista de RPG, mas 20 mesmo tempo se oferece para cra lugares, personagens « semelhantes? O espago aberto pata 0s leitores ‘a seso Gorell, Cidade dos Leitores tem justamente esta finlidade. Exatamente 0 que 3) Nelms x erponder ne NAD pee ocd se oferece a fazer! Entio como a segio 4) Absolutamente nio. A raga se originow da pode estar desapontando suas expectaivas? ‘Vocé pode enviar suas sugestdes para nds, como fazem muitos outros leitores. Se vocé no spre- ‘in as sugestdesenviadas para Goren mande as sua, que a leremos com o maior pase. Devo sind dscondar quando vocé diz que 0 rateal de Goren é completamente int ois muitos lores nos tem escrito ogande € pedindo mais detalhes sobre uma ou ousra maté- ‘a publiada, mostrando que els esto fazendo uso doé deserito nessa sega. No miximo, poss axé mesmo concordat, em pares, que determina: clas matérias no possuem usiidade para todos 05. tipos de personagens, mas dizer que € “complet ‘mente inisl” é um grande exapero. aris, Vlas com vai? Chamo-me Dedaas¢ ru um elrio do poderaso Nim. Ds ante minkas aventras encore: siiospaladinas me weio essa divi em ment; épossvel um paladin semiraduasdvindadesdjferentes, loan. cdo em cansierande baa rela entre ease suas brigages nia irom una contra a outa, ue exeniplo Azghere Thyats? Ber espero que vats sagt da Academia Arcana cosigam me respon: der. E que Nib role bons dados para todos Sandro Bonelly, e-mail Meu caro sacerdore, eredito que 2 mesma tes- posta dada 20 leitor anterior se aplica no seu ZELADOR RASCHID! ZELADOR © paquaaTes ‘GUio. GALRESAKO 100 200 amancECEU ‘DOENTE PAS: PARECE QUE ELE ESTA COM ALGUM TPO ‘DE DOR De BARRIS ‘OUPARECIO.. «ato Pars splicar, NAO, um paladino io pode serra dois deuses, mesmo que les Siam Tuts poinen. Um pladnn én gues tageado, uma tropa de ete dediada a defender x He deve deo pwopngar cn fe Igrejascujas erengas slo aliadas possuem obrigagées semelhantes, ‘mas podem pregam valores diferentes, 0 que impossbil farores, que um paladino se dedi- caa dois deuses, Allis, o conceit de “dedicasio compartilhada”™ rio é aceito pelos deuses, via de regra (Oli caro amigo Vilas Tih, cgui quem vos crerveé Orchavian Levit, gio mestre da onde de Oblivion. Adora matiria sobre ot amare beaters, mas ign um pow confuro sobre els asus: 41) Sabendo ponco sobre a coxmelegja de Arto, a afrmagi core os baalezus nao term um plano ralal me fi imaginar sido lem rela com a Resolta dos Tris. Imagine! so plano onde os baatezueeriginavam-ceantgamente ertenia a eas ge oi destruid por Kbalngr por partiopar da revolts, que ninguém mira o nome. Por gum aca eston cet? 2) Ouvindo as hietirias de mago planar amigo ‘meu, wm questionamento me surgin a cabega: (por acase a cultura e at tradigies de Tamura seriam a mistura de viriaseulturas orientais de um outro planeta chamado Terre, ou na verdade uma cultura, que néo tem nada baver com este planeta? NAS ONO? ESSE BICHO (CONSEGUE CONER DE “UDO, ATE CARNE OE. TROLL ESTRAGADE, € NEO PASSA MAL COM NADA DISSO. Don De axenicn? TEM CERTEZA? gue sem THO ROMA PONTO 08 Ogi LO BOENTE? I) Vacts ainda irdo farnecer mais peri sobre os soldados das tropas dos tanar'ie baateg? Precsamos saber wm pouco mais sobre estes criaturas para aprendermos come lidar com eas quando encontrarmos estes seres (nao que este soja mex desi, claro.) Jilio Antonio Soares, e-mail Saudagies excelenisimo grdo-meste, espero que as elucidagSes deste humilde necromante sejam suficientes para langat uum pouco de luz em suas divide. 1) Como jf mencionei antes, os assuntos envol- vendo os deuses nem sempre sio to claros {quanto possam parecer inicialmente, dado 20 cariter metaférico dos textos a respeito. O que posto assegurarthe, éque seu raciocinio parece estar correto, Foi me informado que no suple- ‘mento Pantedo D20 seri revelado finalmente (0s fatos que envolvem a Revolta dos Trés, incluindo a identidade do Tercera. 2) A cultura do honrado povo de Tamura guar «da muitassemethangas com as cultura orien: taisaneigas do mundo eonheeido como Terra, ‘mas também possul diversos elementos prépei- (0, que ndo estao presentes na Terra, Pelo que pade avalia, nfo existe magia ou craturas Fantistcas nesse outro planeta, o que por si sé jf € suficiente para dferenciar a culturas (como eles poderiam falar de dragies, se nunca existram no seu mundo?), Outro pormenor curioso & que na Tecra — parece-me — que existem virias nagdes orientalis, com seus tra. 08 cultura préprios, enquanto Tamura reune todos esses elementos em sua riquissima tadi- Go, além de seus tragos proprios. 3) Mais informagdes sobre essa teriveis criaturas podem ser encontradas no Livro dos Monstros D&D, mas, eventualmente colocaremos em nossas paginas as mais ecen- tes descobertas, ‘comavo 00 BICHINAO...O Que sek Que ELE TEM NA BARRIGA? Fazemos um Mundo Melhor! (Desde que vocé seja um heréi aventureiro a de — 6 claro...) Rend MANUAL DOS MONSTROS i Mais de 200 animais, dinossauros, monstros e feras fantasticas, com Vantagens e estratégias de combate proprias. Inclui 27 Vantagens Unicas, como Brownie, Elfo-do- Céu, Homem-Lagarto, Homem-Morcego, Satiro e outras. Wy | O REINADO + Parte3 § Aterceira e ultima parte, trazendo os dez reinos da Regiao Leste de Arton: ‘Sckharshantallas, Trebuck, Pondsmania, Nova Ghondriann, Uniao Purpura, -_ Salistick, Sambirdia, Portsmouth, [RC Hongari e Khubar. Talisma www.holyavenger.com.br

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