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CLUBE FILATELICO DO BRASIL RECONHECIDO DE UTWIDADE PUBLICA — LEI N® 24, DE 15-12-1960 BRASI2 Fils feaniee ANO XLVII a ABRIL/JUNHO DE 1978 aad N° 184 Medalha de Prata: 1¢ Exp. Filatélica Brasileira, P.A. — Marco, 1933 Medalha de Bronze: 4? Exp. Filatélica Pelotense, Pel. — Agosto, 1934 Medalha de Prata: Exp. Filatélica B. A. Ex. Fi, B.A, — Outubro, 1985 Medalha de Prata: Exp. “Carlos Gomes” Séo Paulo — Julho, 1936 Medalha de Prata: 12 Exp. Fil. Intern. (Brapex), Rio — Outubro, 1938 Medalha de Prata: Exp. Filat. Intern. (Cyira), B. Aires — Maio, 1939 Medalha de Prata: Exp. Filat. Nac. (Brapex 11}, Rio — Agosto, 1942 Medalha de Bronze: Juba, Graz, Austria, 1959 Medalha de Bronze: 2% Exposigao Filatélica Nacional, S. Paulo, 1960 Medalha de Prata: Lisbca, 1953 Medalha de Prata: Barcelona, 1960 Medalha de Vermeil — Buencs Aires -~ Temex — 1962 Medalha de Vermeil — lll Exp. Filat. da Semana da Asa — Rio, 1965 Medalha de Prata: — Lubrapex-66 — Rio de Janeiro Medalha de Vermeil — Lubrapex-68 — tIha da Madeira Diploma de Medalha de Ouro — Buenos Aires — Argentina 77 Diretor: AUREO G. SANTOS INDICE Brapex-lll eee 3 Converea Fiads, por Hugo Fraccaroli é 5 Maximafilia, por G.H. Faria Braga 8 Descobertas adicionals / Falsificagoes entre antigas emiesses do Brasil, por D.A. Dromberg W ‘0 Philatelista” / 0 8° periddico filatélico do Brasil em Porto Alegre, por AureoRGly Santos ee eee. Wie vet Baie eee ante) O roubo dos selos do Museu oD Berlim, por Hugo roneare . 24 William Edward Lee, por Nicanor Miranda .................00006 B26 Papel Cebolinha, por Dr. Mario Branco . aot eee 28 feerirnce Sete sretteat ef srretceyeren icokeces ioftersncnes og Ralph E. Werner .. 30 Carimbos Ambulantes do Brasil, / Bibliogratia, por Aureo G. Santos .. 44 Regulamento Contra las Emisiones Nocivas de la Federacion Interame- ricana de Filatelia” o nee 47 Marcas Postais Transorma, por Aureo G. Santos 50 Helmuth Ponge, por Dr. Mario Branco . aa 55 Summary, por Mario Henrique Nacinovic 56 Papel Cebolinha Dr. Mario Branco A seguir transcrevemos na integra a segéo FILATELIA publicada no jornal TEMPOS, de Vassouras (provavelmente n? 41, de inicio de novem- bro de 1977). “O Papel Cebolinha — Mesmo entre os colecionadores que se inte- ressam pela classificagéo dos papéis, visando classificar as varias emis- 86es, surgem dividas de dificil solugéo. Da deficiéncia na fabricacéo apa- fecem irregularidades nas principais caracteristicas dos papéis que le- vam a essa deficiéncia. Em quase todos os padrées dos nossos selos encontramos exemplares com variagdes bem evidentes, sobretudo na es- Pessura. So catados com avidez os cabegas do Imperador no papel gros- 80. No Padréo de 1906 ¢ freqiiente encontrarmos selos num papel bem mais fino que chegam a mostrar uma trama acentuada. O Padrao 1920/41 esta cheio desses casos, sobretudo nas primeiras emissées. Na primeira série dos gravados (maio de 1920) de filigrana Casa da Moeda horizon- tal, que so de papel muito espesso, encontramos exemplares de espessu- fa muito menor que chegam a se confundir com os do papel médio de 1925, que séo muito mais escassos. Tive a oportunidade de ver um exemplar de 1920, sem filigrana, no espago das legendas, que s6 pode ser diferencado do 1925 pelas demais caracteristicas, pois a espessura era praticamente a mesma. “A textura, 0 menor brilho e ‘aquele jeitéo’ como diria o caipira, foi © que nos levou a considera-lo de 1920. Os solos sem filigrana de papel espesso, que na classificagéo de H. Ponge foi subdividido em quatro sub- tipos, denominados E-1, E-2 E-8 E-4, so talvez o melhor exemplo para demonstrar a irregularidade no fabrico dos papéis. Variam na espessura de 85 a 120 micra e pelo preparo da superficie, que de um lado 6 aspero e do outro muito menos espesso ou quase liso; H. Ponge separou-os em E-1 e E-2 os que vo de 85 a 90 micta e E-3 e E-4 os de 100 a 120 micra de espessura; os impares (E-1 e E-3) impressos do lado Aspero do papel ¢ 0s pares (E-2 e E-4) impressos do lado liso. Pelo grande ntimero de exemplares intermediarios que causavam indecis6es da exata classifica 40, H. Ponte estava resolvido a consideré-los como, somente, papel E. Somos de opiniéo que deve ser mantida a diviso inicial, pois ha exem- Plares tao caracteristicos que bem podemos identificar os quatro subti- pos. Os duvidosos poderéo ser clasificados de um outro lado até que CRASIL FILATSLICO 29 se consiga um exemplar tipico. Os de espessura 100 a 120 micra so mui- to mais escassos e s6 foram vistos até agora os valores 25, 50 e 100 ts. no E-3 e 50 e 100 rs. no E-4; pode ser que no futuro apareca algum outro valor. “O que motivou estas linhas foi o chamado papel Cebola, Cebolinha ‘ou Pelicula, que 6 mais um caso de variagéo de espessura do papel. O papel fino sem filigrana foi usado desde o Padréo 1918/19 e mais am- plamente no Padréo 1920/41, quando apareceu logo nos primeiros meses. E um papel chamativo para os que comegam a se interessar por essa es- pecialidade. Teve um bom acabamento, pois foi-Ihe dado um satisfatério brilho (acetinado), 6 de superficie lisa e ¢ translicido (no sentido filaté- lico). Este 6 mais um caso de variagéo da espessura de um mesmo papel, que vai de 40 a 30 micra. O mais fino, 30 micra, pela débil espessura, a apresentar uma caracteristica propria que, na nossa opinido, deveria ser @ exigida para que se considerasse um papel com uma denominagéo dife- rente — Cebolinha ou Palicula — uma vez que provém todos do mesmo fabrico. Essa caracteristica 6 0 aparecimento de uma intensa trama, vista até mesmo no anverso, sem a necessidade de colocé-lo contra a luz. O fato de os exemplares de 40 micra se mostrarem firmes ao tato e@ os de 30 muito macios, néo é uma caracteristica suficiente, pois os exemplares de espessura intermediaria v4o provocer muita divida. Se ficar estabele- cide que se deve considerar Cebolinha sé o papel que apresentar a carac- teristica de trama intensa facilmente visivel, teremos de fato uma perfeita identificagéo para essa variedade .Os numerosos papéis finos, de varias espessuras, continuariam sendo apenas finos e os finos de trama intensa seriam os Peliculas ou Cebolinhas. O paradigma desse papel é o da Ta- xinha de 10 réis roxa. Nos outros padrées os exemplares mais exuberan- tes sdo vistos nos valores de 25 e 100 rs. de 1918, 25, 50 e 100 de 1920 e 150 rs. de 13-3-1921. (M. Branco)” FILATELICA GOMES DE SOUZA LTDA. Selos e material filatélico em geral, aos melhores precos da praca — servigo de novidades — Atendemos mancolistas de qualquer tema ou pais, pelos Cataélogos Yvert, Michel e RHM-78 Av. So Joao 324 — sobreloja — sala 11 01046 Sao Paulo — SP

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