You are on page 1of 60
Fm 1931 Wale Bexamin prope 3 odes mone. pa abs nov tars roenade Gace ne ‘hen de tcc cas da rn ede reenhu dead sg otis © os tot em toro ce Baad poet come Sede soos narado mR de ic cones de Besunin com Goe ca he A fide eine ren do pops de ta apa de mm und om Tad nam sxmpece do pp aor Ext ‘ado de modo dle scp do torr Bein fr Jo rane © “mii pera opernde sine, Como ps de rads ordge igus cordi - Sado a or fa” ee 0 ee J ve Sai” dlrs Enquse coment o Belo vile de era aio mate dacombuto orice haa” veda cmt der em tei chain” do pa, 0 ‘cu mean dren abee ans depois “comer” de Benji wbe oes de rage sengdat een drei retmade Tebahos pst A einige do “be” po frempl, orden a concper atts Coleco Esptito Critica ENSAIOS REUNIDOS: ESCRITOS SOBRE GOETHE Walter Benjamin ENSAIOS REUNIDOS: ESCRITOS SOBRE GOETHE 8) wana FFD Dues Caos editorall34 waa Ds ide a wr Frets 158 Cenmo CEP 0120-08 ae oP Bel Truis@lenidancoe er 341 cane 592 pin Eros CEP ONS. Fa an Tals) 81567 maton copyigh © i 3 te ie 2007 de Sf 0 sany Vee Fen Me 77 ecg ufo dee ie Ch cn et in ci nie io vere da damon com onside Goce an 1 eae po Mint ds as Ea Alenan cape pj pin era di: he Mac Prag Go (ie Pict, Fran Diamant sin -2009 iP ex Colao Fone ‘ sna Nac dor Ever de Le BU Basl indice [Nota presente edie 1 A afnidade eletivas de Goethe ~ 2, Goethe wens Sobre os et. Sobre 0 aor n 23 179 181 As afinidades eletivas de Goethe Dei le Ciba! aque eg eps fumas do ico pete ake” _Abibtiografiadispontvelsobe rigs liersrassugee que «0 procedimento minuciosoem tas invesigagies deve ser mebi Thad mats em fungio de um inerese ilolgico do que ctco Por isso, interpretagio que segue do romance As afinidade tletivay,inerpretagzo minuciosa também nos seus elementos particulars, poderiafailmenteinduir a um equivoco quan Tels tines lao (1894-1981) ima de Ald Cb, um dosnt de Benjamin Em 1926 ea in um bao do vue pria drm goa So qu exten us fog Em D2 po um prod com pede de Wal Benjpnin euler Dor Fa eos uma un tain que Geno Sco de aa aces apres po Corte no vomane Acid le ae) Wer Bnd eden whl Oprah ic Ange” 20 ‘intense com que se apresent, Ela podria aparecer como co- rmentiri; todavia, foi conecbida como critica. A eka busca 0 teor de verdade de uma obra de arte; 6 comentiio,o seu teor factual A elaio entre ambos determina aquela lei fundamen- tal da ccritalterira segundo a qual, quanto mais signficativo foro tor de verdade de uma obra, de maneira tanto mais ina- patent intima estar ce ligado ao seu tor factual. Se, em con sequénca dis as obras que se revelam duradoura si justa- ‘mente aquelas cua verdadeestéprofundamenteincrutada em seu teor factual, entd os dados do real* na obra apresentam-se, ro tanscurso dessa durago, eanto mais ntidos aos olhos do ‘observador quanto mais vio extinguindo no mundo. Mas com iso, eem consonincia com a sua manifetago, o teor factual © "ich Goth Klpstck (1724-183). web “eel emt 0 Todo romance iments "Aafia de ig" «de andi tinct d Beam. Ose cone ems me ‘ems da eer ti asi cor wong Wa pace oc tno dee dia’ msi come “eat” e“acls ome, pr een io, aber de Ream de gue deen, comida x pati do esi ecandan copment deg” da * Osea tor de vera” cortpoden 20 rg Wabrsiegae Secs, Orbanvo malin Gel pode er nit também por ome", mas ee caresponde is proprismen nal © ono — ae gi, acntecmenos— de un obra in Gil po vane, contaanbin so de mundo ou valores el ‘lnm obra aa pl ul opus a por z= Con, quando em ‘pepe opal one ote cntexo, Gel fo aio tm om “ane. “ Acapreso "das de al” corepnde no gia bani pl lei covbineno bin, ou” da iad iacrpr ied br dear (NE) As sidees. «0 teor de verdade, que inicialmente se encontravam unos na obra, separam-se na medida em que cla vai perdurando, uma ver {que este ilkimo sempre se mantém ocul, enquanto aquce se coloca em primero plano, Consequentement, tomas cada Ver mais una condigio prévia para todo cic vindouro ainterpre- tagio do tor factual, isto é, daguilo que chama a arengo cca ss estranhea, Pode-s compara ese ertco ao palegafo eran ‘te um pergaminho cujo texto desbotado recobre-e com os «ose uma escrita mais visivel, que se refese a0 préprio texto. Do mesmo modo como o paledgrafo deveria comecar pel leita desta tlkima, também o citico deverafaé-o pelo comentirio. inesperadamente surge-lhe dat um inestimévelcritétio de seu julgamento; s agora cle pode formular a perguntacxtcafun- damental, ou sj, sea aparénca® do tcor de verdade se deve 0 teor factual ou sea vida do tor acral se deve a0 teor de verda- de, Pos na medida em que edissociam na obra, eles tomam a decisio sobre a imortalidade da mesma, Ness sentido, a hist6- ria das obras prepara a su cfc e, em consequéncia, a distin- cla histéica aumenta 0 seu poder. Se, por Forga de um simile, ‘quiser-se contemplara bra em expansio como uma foguera em ‘hams vvidas, pode se dizer entio que 0 comentador se encon- tra diante dela como 0 quimico, eo extco semelhantemente 20 alguimista. Onde para aqucle spenas madeira ecinzas rstam como objetos de sua andlisc, pata este tio somente a propria * Empecgdo inimens vee 20 og dee nin tens “prc corapunden rina Se, suave cling que mbes ‘Domome mode veo whine pa sr di tao pr"pae erence poran no 9 anaes pat ene xtc ego! tno ambtn ade maniac vel, noma io apt” (shame em ep) Nd neio reunion eit a chama preserva um enigma: o enigma daquilo que et vivo, Asim, o crkico levanta indagagSes quanto & verdade cua cha ‘ma viva continua a arder sobre as pesadas achas do que fois bre aleve cinza do vivenciado Para o poet, asim como para o pablo de sua epoca, no lem a exstncia, mas, na verdade,o significado dos dados do real na obra que iré manter-se sempre oculro. Uma ver, no en- tanto, que o eterno da obra se destaca apenas por sobre o fun damenco desesdados, toda eticacontemporines, por mas ele sada que poss estar, abarca na obra mais a verdade em movi mento do que a verdade em repouso, mais a aruagio temporal do que o eterno, Ora, por mais valiosos que os dados do real possam ser para ainterprctagio da obra, seria quase desnecessé- fio dizer que produ gocthiana nfo se deixa examina como de um Pindaro, Pelo contriio:certamente jamais houve um tempo quc, como o de Goethe, enha esteanhado tano aideia de que or conteidos mas essencnis da existéncia pudessem se configurar no mundo das coisas ¢ que, sem uma tl coafigura- 3, sequer poderiam realizar-se.A obra eli de Kant ea Obra ‘lementer de Basedow ® uma dedicada ao sentido, a ura con templacio da experigaciadaquele tempo, dio restemunho de manera bem divers, prem iualmente concludente, da prec tiedade dos conreidos fctuas de entio, Nese trago determi ance do lluminismo alemia — quando nio do Iluminismo ‘eropeu em geral — pode ser avstada, por um ldo, ama pre condigso imprescindivel da obra kantiana ¢, por oto, da prov ej sade plas Ma Lich! Maia), io seu dg com Wager ncn Dias preci’ “Vince da ‘na abn od Queer em copes sema! Une apr co scale Ergin de fo 0 undoes mai (uae en 1 5, adi de ey Kin Spl So Pl Een 34,2004) da) rman poe Gowthe inetiamente ants dt mane ora ei paca desman acta cn ie Gt comin ip Cal Fic Ze (1738-18524 more em Rama, dese fb Age (178918301 8 E)

You might also like