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GA Sistema de Documentacdo TELEBRAS 235-350-507 (PADRAO) Série “ENGENHARIA” EMISSAO 02, MAR 1994 PAG. 1 de 40 PROCEDIMENTOS DE ENSAIOS PARA CABOS COM FIBRAS GPTICAS REVESTIDAS EM ACRILATO SUMARIO PAG 1 GENERALIDADES . Ot 2 REFERENCIAS e1 (A) Da ASTM . i fea 3 CAMPO DE APLICACAO 7 oe OL 4 RELACAO DOS ENSAIOS : o2 Ss DESCRICAO DOS ENSAIOS e2 (A) CondigSes de Ensaio | . ee (B) Ensaios épticos : 03 (C) Ensaios Ambientais it (D) Ensaios Quimicos 7 415 (E> Ensaios Mecdnicos 15 (F) Ensaios Visuais E PAS é OBSERVACAO . 40 7 APROVACAO E DATA DE VIGENCIA . . iH 40 1 GENERALIDADES 1.01 Este documento tem por objetivo estabelecer os procedimentos de ensaios para qualificacio e aceitacio dos Cabos com Fibras dpticas revestidas em acrilato 4.02 Os ensaios aqui descritos sio referenciados nos documentos de especificacio de cabos dpticos 2 REFERENCIAS (A) Da ASTM 2.01 ASTM-D-1238 - Flow Rates of Thermoplastics by Extrusion Plastometer Measuring 2.02 ASTM-D-989S ~ Copper - Induced Oxidative Induction Time of Polyolefins by Thermal Analysis 3 CAMPO DE APLICACAO 3.01 Esta prdtica aplica-se a todas Empresas do Sistema Telebras, Para fins de divulgacdo é classificada como ostensiva 235-350-507 (PADR&O) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG. 2 de 40 4 RELAGAO DOS ENSAIOS 4.01 Os ensaios descritos neste documento est%o relacionados no quadro A ? Hasaas 1 1 - Atenuacio dptica ' | ENSAIOS G6PTICOS | - VariagSo de Atenuac%o dptica 1 1 | ~ Uniformidade de Atenuacdo déptica ' ' = 1 1 1 - Ciclo Térmico no Cabo 1 1 ENSAIOS | - Imersio 1 1 AMBIENTAIS | = Envelhecimento Térmico 1 1 | = Ciclo Térmico na Fibra dptica Tingida | 1 ~ awennn = 1 | ENSAIOS QUEMICOS | - Ataque Quimico na Fibra déptica Tingida | I- = t t - Trago & Ruptura do Cabo ' ' | = Deformagio na Fibra dptica por 1 ' 1! Trago no Cabo ' ' 1 = Impacto 1 ' ENSAIOS 1 - Compressio ! 1 1 - Tor¢ao 1 ' MECANICOS 1 ~ Dobramento 1 1 I = Flexo Alternada 1 ' 1 - Curvatura ' 1 1 ~ Abrasio ' 1 1 - Fluéncaa t 1 | - Vibragdo Edlica 1 1 1 = Resisténcia Pneumatica 1 1 {= Vibragio 1 1 | = Coeficiente de atrito 1 i seen 1 1 1 - Comparac&o das Cores das Fibras dptica | | ENSAIOS VISUAIS | Antes e Apds o Encabeamento ' 1 |= Andlise Visual da Fibra dptica Tingaida | \ an a 7 QuaDRO A - Relac3o dos Ensaios 5 DESCRICAO DOS ENSAIOS (A) CondicSes de Ensaio 5.01 A temperatura, a umidade relativa e a pressio atmosférica, quando no especificadas, devem estar compreendidas entre os seguintes limites a) Temperatura: 25°C + 3°C; b) Umidade Relativa: 60% + 5%; 5.02 Os indices de refracio das fibras dpticas a serem considerados nesta Pratica sio 5.03 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG. 3 de 40 a) Monomodo: 1,467 ¢ dn dn = diferenca do indice de refragao do nucleo em b) Multimodo: 1,479 + dn relacio a casca As medidas de atenuacdo devem ser realizadas nos seguintes comprimentos de ondas 5.04 1 COMPRIMENTO DE ONDA 1 TIPO [ennaee | DE OPERACAO (nm) DE MEDIDA (nm) sae Multimoda | 850 Monomodo | 1310 Monomodo ' 1 ' i It Ie i: | Multimodo | ase / 1310 Ie = 1 Ie 1 Ie 1 Monomodo QUADRO B (B) Ensaios deticos Atenuacdo dptica a) Aparelhagem - Técnica "Cut Back” Fonte de radiacSo, a qual deve ser estdvel em posi¢io, intensidade e comprimento de onda durante um periodo de tempo suficientemente longo para se completar um procedimento de ensaio Monocromador com largura espectral no excedendo a 10 am Sistema dptico para langamento de radiac¢So, o qual deve garantir uma distribuicéo de modos em equilibrio entendida por existir quando a distribuic¢zo de poténcia luminosa na saida da fibra é independente do comprimento da mesma Sistema de detecc3o com resposta linear na faixa de poténcia aplicada Sistema de aquisicgo e processamento de sinal. - Técnica Reflectometria dptica Temporal Reflectémetro optico temporal (OTDR) 235-350-507 (PADRAQ) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG Ade 40 b) Corpo-de-Prova Q corpo-de-prova deve ser a prdpria fibra com comprimento minimo de acordo com a preciso do equipamento de medida ©) Procedimentas de Ensaio ~ Técnica “Cut Back”. Clivar as extremidades da fibra, garantindo que estas estejam limpas, planas e perpendiculares ao seu eixo Posicionar devidamente a fibra no sistema de lancamento e deteccio de sinal. Para fibras multimodo, garantir a distrabuicZo de madas em equilibrio Eliminar a propagagio da radiacio pela casca da fibra, logo apds a extremidade de lancamento. Otimizar o nivel de sinal langado na fibra Registrar a poténcia de saida, Pi, da fibra de comprimento Li (km) Hantendo as condi¢ées de langamento constantes, cortar a Fibra a 2m da extremidade de lancamento, e posiciond-ia no sistema de deteccdo Registrar a poténcig de saida, P2, da fibra de comprimento L2 (2 x 1079 km) ~ Técnica de Reflectometria dptica Temporal Clivar as extremidades da fibra da fibra, garantir que estas estejam limpas, planas e perpendiculares ao seu eixo Alinhar uma das extremidades da fibra no sistema de langamento Otimizar o lancamento de sinal do reflectémetro dptico temporal da fibra Ajustar a largura do pulso e ganho do equipamento, de forma a maximizar a relacdo sinal/ruido e garantir a linearidade de operacao do equipamento Posicionar o primeiro cursor a nfo mais do que duas vezes a dist@ncia equivalente & da zona morta do equipamento Posicionar o segundo cursor a nfo mais do que 50m do final da fibra Registrar a atenuacdo Ai, em oB/km 235-350-507 (PADRAD) EMISSA0 @2, MAR 1994 PAG. 5 de 40 Repetir os procedimentos para a outra extremidade da Fibra Registrar a atenuacda Az, em dB/km d) Resultados - Técnica “Cut Back” A atenuacio média da fibra, expressa em dB/km calculada por a = 10 Clog (Pe/Pi)I/(L4-L2) onde, a =) atenuac#o média da fibra (dB/km) Lie L@ =) definidos na alinea c Pi e P2 =) definidos na alinea c. - Técnica Reflectometria dptica Temporal @ atenuacio média a da fibra, expressa em dB/km calculada por a= (at + Aa 72 onde, a =) atenuacdo média da fibra AL =) valor de atenuacfo a partir do lancamento de radiagio por uma das extremidades A2 =) valor de atenuaco a partir do lancamento de radiacdo pela extremidade oposta a At 5.05 Variac#o de Atenuacao detica a) Aparelhagem - Por Medida Direta Fonte de radia¢3o que deve ser estavel em posic¢éo, intensidade e comprimento de onda durante um periodo de tempo suficientemente longo para se completar um procedimento de ensaio Sistema de detec¢So com resposta linear na faixa de poténcia aplicada. Medidor de poténcia estivel o bastante para no haver variacSes que niio sejam decorrentes do ensaio 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG. 6 de 40 ~ Por Medida de Referéncia Fonte de radiacdo, que deve ser estavel em posicio, intensidade e comprimento de onda durante um periodo de tempo suficientemente longo para se completar um procedimento de ensaio Divisor dptico de poténcia, capaz de dividir a poténcia em razBes pré-determinadas e constantes durante o ensaio. andependentemente da entrada de poténcia ou influéncias externas Sistema de deteccfo com resposta linear na faixa de poténcia aplicada Medidor de poténcia - Por Retroespalhamento ReflectAmetro dptico temporal (OTDR) b) Corpo-de-Prava - 0 corpo-de-prova deve ser a prépria fibra, com comprimento necessario & execucSo do ensaia c) Fibra de referéncia - A fibra de referéncia deve ser uma fibra idéntica ao corpo de prova com comprimento no menor que @ metros 4) Procedimentos de Ensaio - Por medida Direta Clivar as extremidades da fibra, garantindo que estas estejam limpas, planas e perpendiculares ao seu eixo Posicionar devidamente a fibra no sistema de lancamento e detece%o do sinal, eliminando a propagacao de radiacio pela casca; para fibras multimodo, garantir a distribuicao de modos em equilibrio Garantir que todas as conexdes no interfiram no ensaio Medir a pot@ncia inicial (84), em dBm ou miliwatt Submeter a fibra ao ensaio desejado Hedir a pot@ncia final (Sp), em dBm ou miliwatt, apéds o ensaio Por Medida de Referéncia Clivar as extremidades da fibra a ser ensaiada e da Fibra de referéncia, garantindo que estas estejam limpas, 235-350-507 (PADRAQ) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG. 7 de 40 planas e perpendiculares ao seu eixa Posicionar devidamente a fibra a ser ensaiada e a fibra de referéncia no sistema de lancamento e deteccio do sinal, eliminando a propagacio de radiacSo_ pela casca; para fibras multimado, garantir a distribuic&o de modos em equilibrio, conforme figura 1 Garantir que todas as conexées no interfiram no ensaio visga of POTENCA Figura 1 - Medida de Referéncia ~ Medida da atenuagSo Ig. Com um medidor de poténcia medir o sinal recebido pelo detetor 1 ligado & fibra de referéncia (ver Figura 1) Registrar a poténcia, em dBm ou miliwatt, da fibra de referéncia antes do ensaio (SRq) ~ Medida da atenuagéo II, Com um medidor de poténcia medir o sinal recebido pelo detetor @ ligado & fibra a ser ensaiada (ver Figura 1). Registrar a poténcia, em dBm ou miliwatt, da fibra a ser ensaiada (ST,) Submeter a fibra ao ensaio desejado 235-350-507 (PADRAQ) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG Bde 40 - Medida de atenuacio I Com o medidor de poténcia medir o sinal recebido pelo detetor 1 ligado & fibra de referéncia (ver Figura 1) Registrar a poténcia, em dBm ou miliwatt, da fibra de referéncia apds 0 ensaio (SR). - Medida de atenuagio II Com o medidor de poténcia medir 0 sinal_recebido pelo detetor 2 ligado & fibra jd ensaiada (ver Figura 1) Registrar a poténcia, em dBm ou miliwatt, da fibra jd ensaiada (ST) - Por Retroespalhamento Realizar a medida da variacSo de atenuagio dptica num ponto, conforme especificacao do OTDR. e) Resultados - Por Medida Direta & variagio da atenuacio dptica (da) expressa em dB é calculada por da = Sy - Sp para poténcias em dBm ou da = 18 log (84/Sp) para poténcias em miliwatt onde 51 ¢ Sp esto definidos na alinea d - Por Medida de Referéncia 4 variacio da atenuac#o dptica ( da) expressa em dB é calculada por da = ST, - ST - (SR, - SR) para poténcias em dBm ou da = 10 log C(STg SRI/(ST SRg)]_ para poténcias em miliwatts onde (SR/SR,) & 0 fator de correco das flutuacdes da fonte e SRo, Sq, SR e ST estSo definidos na alinea d 295-350-507 (PADRAQ) EMISSAO 2, MAR 1994 PAG. 9 de 40 - Por Retroespalhamento 4 variacao da atenuagio dptica (da) deve ser obtida conforme descrito pelo fabricante do OTDR 5.06 Uniformidade de AtenuacSo dptica a) Aparelhagem - Reflectdmetro dptico temporal (OTDR) b) Corpo-de-Prava - 0 corpo-de-prova deve ser a fibra c) Procedimentas de Ensaio - Diferenga das Atenuacdes Médias Clivar as extremidades da fibra, garantindo que estas estejam limpas, planas e perpendiculares ao seu eixo Otimizar o lancamento de sinal na fibra Selecionar a comprimento de onda de operacéo da fibra Ajustar a largura do pulso e ganho do equipamento, de forma a maximizar a relacdo sinal/ruido e garantir a linearidade de operacio do equipamento Determinar as atenuagdes de todos os trechos sequenciais com comprimento de fibra conforme indicado na especificac¢io do cabo, comec¢ando pela extremidade de lancamento, 0 primeiro trecho deverd ser iniciado em um ponto nfo maior que o equivalente a duas vezes a extensio da zona morta Se apéds ter medido todos os trechos inteiros sobrarem mais do que 300 m, uma nova regio deverd ser medida, incluindo totalmente a regido em questfo Medir a atenuacdo total da fibra (Ay) @coplar e otimizar o langamento de sinal para a outra extremidade da fibra Determinar a atenuac¢So de todos os trechos sequenciais conforme indicado na especificacio do cabo, equivalentes aos trechos medidas anteriormente, comecando pela extremidade pasta a do lancamento. A primeira regiio deverd comecar a nfo mais do que 5@ m do final da fibra Hedir a atenuac&o total da fibra (Ag) 235-350-507 (PADR&O) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG 10 de 40 - Descontinuidade Localizada Clivar as extremidades da fibra, garantindo que estas estejam limpas, planas e perpendiculares ao seu eixa Otimizar o langamento de sinal ma fibra Selecionar 0 comprimento de onda de operacao da fibra - Ajustar a largura de pulse de laser em fungio do tipo e& comprimento da fibra e do equipamento utilizado de modo a visualizar todo o lance da fibra éptica na tela. (largura de pulso tipica para fibra monomodo 1,0 us e fibra multimodo 0,5 us). Posicionar os cursores do reflectémetro nas posicdes onde se deseja medir a descontinuidade, a fim de determinar seu valor Y (dB) de pico a pico Anotar a distancia L (km) entre os dois cursores Determinar a atenuacdo a (dB/km) da fibra na regiao préxima 4 ~~ descontinuidade No caso de uma descontinuidade localizada na extremidade da fibra, considerar a atenuacdo do trecho adjacente, excluindo a descont inuidade d) Resultados - Diferenca das Atenuacées Médias Determinar a atenuacSo média da fibra, dada por (Ay + Ag)/2 Determinar a atenuac¢So média para cada trecho de fibra indicada na especificac¢ae do cabo, a qual é dada por (Agyt i972 onde, =) atenuacfo de um determinado trecho medido quanda‘do iancamento pela extremsdade final da fibra ®,; =) correspondente atenuagdo do trecho medido auando'do lancamento pela extremidade inicial. Determinar a diferenca entre a atenuacdo média de cada trecho medido © a atenuacSo média da fibra inteira A diferenca das atenuacdes médias da fibra em questio, definida como o maior valor, em mddulo, das diferencas calculadas no inciso anterior 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG. 11 de 40 - Descontinuidade Localizada Q valor da descontinuidade D (dB) é dado por Do= Y-aL onde, Y, Le a estSo definidos na alinea c. (C) Ensaios Ambientais. 5.07 Ciclo Térmico a) Aparelhagem - Camara _climética com volume tal que seja possivel a introdugio de uma bobina de cabo, com faixa de trabalho de acordo com a especificacio do cabo b) Corpo-de-Prova - 0 corpo-de-prova deve ter um comprimento minimo de 500 m, num Unico lance de cabo - 0 lance de cabo deve estar acondicionado de acordo com © indicado na respectiva especificacso ©) Procedimentos de Ensaio - Realizar as medidas de variacio de atenuacio dptica conforme item 5.05, com referéncia a 25°C - Colocar 0 carpo-de-prova dentro da cAmara climdtica, mantendo as duas extremidades do cabo acessiveis externamente para medicdes - 0 ciclo térmico esta indicado na figura 2, onde Tomax? Témin) @,femPo de patamar (t), necessdrio para a esfabilizacte térmica estSo indicados na especificacio do cabo - Qs tempos das rampas de aumento e diminuigfo da temperatura dependem do desempenho da camara climética = Deve ser aplicado o numero de ciclos térmicos indicado na especificacio do cabo 235-350-507 (PADRAQ) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG 5.08 12 de 40 (cy Timaxy . T(HORAS) Tomi) Figura @ - Grdfico do Ciclo Térmico ultados - 0s resultados obtidos devem estar conforme indicado na especificacio do cabo Imersdo a) Aparelhagem - Cuba para imersio, com material resistente aos solventes indicados na especificacio do cabo - Aparelhagem indicada para realizacao de medi¢3o de indice de fluidez, conforme ASTM D 1238 b) Corpo-de-Prova ~ Preparar um corpo-de-prova para cada liquido especificado, com 5@ mm de comprimento e 10 mm de largura, retirados longitudinalmente da capa do cabo ou duto. ¢) Procedimentos de Ensaio - Realizar a medida do indice de fluidez de um dos corpos-de-prova, conforme ASTM D 1238 - Medir a massa de todos os corpos-de-prova - Colocar os corpos-de-prova individualmente em recipientes contento, cada um dos compostos quimicas indicados na especificacio do cabo 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG. 13 de 40 - Manter as corpos-de-prova submersos a temperatura e€ periodo de tempo especificados = Retirar os corpos-de-prova dos recipientes, secar © apds 24 horas medir novamente suas massas e fazer a andlise visual - Medir o indice de fluidez de todos os corpos-de-prova conforme ASTM D 1238 e comparar com o valor incial 4) Resultados - 0s resultados obtidos devem estar conforme indicado na especificagio do cabo 5.09 Envelhecimento Térmico a) Aparelhagem - Camara climatica com capacidade para se estabelecer nas condicées indicadas na especificacio do cabo ou estufa com carculagia de ar - Aparelhagem indicada para realizacio de medic#o de indice de fluidez, conforme ASTM D 1230 - Aparelhagem indicada para realizacio de medic&o de tempo de Inducio Oxidativa, confarme ASTM-D-3895 b) Corpo-de-Prova - © corpo-de-prova 6 definido como sendo um pedaco do cabo com 3@ cm de comprimento com as extremidades fechadas = Quando nfo especificado devem ser utilizados, pelo menos, 3 carpos-de-prova retirados de partes diferentes do mesmo lance de cabo ©) Procedimentos de Ensaio - Retirar pedacos da fibra dptica para se comparar as cores da pintura apds a condicionamento - Quando requerido, efetuar verificacio do indice de fluidez no material da capa externa, conforme ASTM-D-1238 e@ guardar como referéncia - Submeter 0 corpo-de-prova &s condigies de tempo e temperatura estabelecidas na especificacio do cabo, utilizando uma camara climaética ou estufa com circulac&o de ar ~ Apds © condicionamento deve ser retirada uma quantidade do(s) composta(s) de enchimento suficiente para verificacia do tempo de indugfo onidativa, conforme 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG. 14 de 40 ASTH-D-3895, com as seguintes modi ficacdes Utilizar panela de aluminio ao invés de cobre; Nido utilizar tela; N3o utilizar redmetro de torque; 4 temperatura deve ser de 190 + 5°C; @ taxa de aquecimento deve ser de 10°C/min - Quando requerido, efetuar a verificacdo do indice fluidez do material da capa externa conforme ASTM-D-1238 @ comparar com 0 resultado obtido anteriormente - Verificar a coloracio das fibras dpticas a comparar a referéncia antes do condicionamento d) Resultados Os resultados obtidos devem estar conforme indicado especificacdo do cabo 5.1@ Ciclo Térmico na Fibra dptica Tingida a) Aparelhagen - Camara climdtica compativel com a especificac3o do cabo b) Corpo-de-Prova = 0 corpo-de-prova consiste de um lance de 3m de fibra éptica tingida ©) Procedimentos de Ensaio - Preparar dois corpos-de-prova adjacentes - 0s corpos-de-prova devem ser — enrolados didmetro de 5@ mm - Um dos corpos-de-prova deve ser colocado camara climdtica. A faixa de temperatura e o numero ciclos térmicos devem ser conforme especificacao do cabo - 0 ciclo térmico esta indicado na figura 2, Tomax? Temind € g estabilizagao térmica estGo indicados na especificacdo cabo Os tempos das rampas de aumento e diminuicio temperatura dependem do desempenho da camara climdtica - Quando no estabelecido na especificac%o do cabo, umidade relativa deve ser mantida em (70 + 5x, temperaturas superiores a 20°C e 0 tempo de patamar (t), necessdrio para a 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG. 15 de 40 - Submeter os corpos-de-prova a uma inspecdo visual 4) Resultados - 0s resultados obtidos devem estar conforme indicado na especificagio do cabo (D) Ensaios Quimicos 5.11 Ataque Quimico na Fibra dptica Tingida a) Aparelhagem - Recipientes de dimensfo apropriada 8 = colocago dos corpos-de-prova b) Corpo-de-Prova - Cada carpo-de-prova cansiste de um lance de 3 m de comprimento de fibra dptica tingida ©) Procedimentos de Ensaio - Preparar tr&s corpos-de-prova adjacentes - 0s carpos-de-prova devem ser enrolados com didmetro de 50 mm - Mergulhar um — corpo-de-prava num recipiente contenda o composto quimico que deve estar em contato com a fibra dptica no cabo e o outro corpo-de-prova em agua - Manter os corpos-de-prova submersos por um perioda de 48 horas - Retirar 0s _corpos-de-erova e submeté-los a uma comparac&o visual com a terceiro corpo-de~prava 4) Resultados - 0s resultados obtidos devem estar conforme indicado na especificacio do cabo (E) Ensaios Mecdnicos 5.12 Trag#o a Ruptura do Cabo a) Definicdes - Tp : Carga de ruptura do cabo - Falha do Sistema - Quaisquer eventos que impossibilitem © incremento de carga ao longo do ensaio de tracéo, tais como ruptura do cabo, corte de sua capa, escorregamento do dispositivo de fixac#o e desvinculacso de componentes do cabo 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG ey 13 16 de 40 - oT; Carga de falha apresentada pelo sistema cabo/dispositivo de fixacéo - Valores vaélidos: Valores de carga obtidos quando a ruptura ocorre na regiSo entre marcas bd) Aparelhagem - Mdquina para ensaio de tracio com dispositivo para indicar a carga aplicada com precisao e exatiddo de 1x e dotada de registrador grafico de tracio ©) Procedimentos de Ensaio - Procedimento I - Ruptura do Cabo Fixar 0 corpo-de-prova & maquina de tracio, utilizando um dispositivo de fixacdo que nfo danifique a sua capa e que n§o escorregue no cabo Tracar duas marcas a 10 cm das fixagdes. Tracionar a corpo-de-prova até a sua ruptura e registrar a carga atingida (Tp). Desprezar o valor obtido quando a ruptura ocorrer fora da regido entre marcas Repetir o ensaio, quantas vezes forem necessérias, até que se tenha atingido o numero de valores vdlidos indicado na especificacao do cabo. Caso nfo especificado, o numero de valores validos deve ser 10 - Procedimento II - Falha do Sistema Fixar 0 corpo-de-prova a maquina de tracSo utilizando-se 0 dispositivo de fixacio destinado a instalacdo em campo Tracionar 0 corpo-de-prova até ocorrer a falha do sistema e registrar a carga atingida (T,) Realizar 10 ensaios gd) Resultados - 0s resultados obtidos devem estar de acordo com o indicado na especificacao do cabo Deformacio na Fibra dptica por Trac#o no Cabo a) Definicdes - Comprimento inicial (L): ¢ o comprimento da fibra dptica na regio do cabo dptico com dimensdes definidas, que serd submetido a forca de tracdo 235-350-507 (PADRAO) EMISS%O 02, MAR 1994 PAG. 17 de 40 = Alongamento longitudinal (dL): € a variac&o no comprimento da fibra detica - Fase inicial (Ig); Fase de referéncia de um sinal dptico lancado na fibra 8 ser testada - Fase final (Ip): Fase do sinal detico durante (Ig_) ou apds (Ig,) 0 tracionamento do corpo-de-prova - Atraso de fase (dI): Diferenca entre a fase final e a fase inicial, dada por oI = Ip - Ig - Deformac3o percentual (Dp): € a raz%o do alongamento longitudinal (dL), medido no instante da carga de tracdo igual a requerida na especificagao do cabo dptico para o comprimento inicial (L), dado por 100% - Frequéncia de modulacdo (¥): € a frequéncia senoidal aque modula 0 diodo laser que produz o sinal dptico a ser lancado na fibra dptica sob teste - Fator de calibracio (k): ¢ a relagdo da variacdo na f: para o alongamento da fibra dptica, dada por ~ CPyp - J¢Pqg + Pyp?2 > CO%mmI os Componentes tensores do alongamento é a taxa de Poison do material € 0 indice de refracio de grupo é a velocidade da luz no vacuo (igual a 3xiott m/s) b) Aparelhagem - Mdquina de ensaio de trasdo com dispositivo para indicar a carga aplicada com precisio de + 1% - Aparato de medida de atraso de fase compativel com a especificac&o do cabo - Fonte de luz - Fotodetetor - Gerador de frequéncia 235-350-507 (PADRAQ) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG 18 de 40 - Voltimetro vetorial - Registrador grafico - Acopladores dpticos bidirecionais ou unidirecionais ©) Corpo-de~Prova - 0 corpo-de-prova pode ser todo o cabo ou parte do mesmo que seja adequada & obtenco das resultados d) Procedimentos de Ensaio - 0 corpo-de-prova deve ser colocado no aparato para ensaio de trac&o, conforme figura 3, apresentando entre os Ae Ba distancia de (25 + 2,5) m, sendo o comprimento do corpo-de-prova sujeito a tracio de (15@ + 15) m, obtido com 06 passagens ~ Quando nfo estabelecido na especificacio do cabo, o didmetro dos mandris deve ser no minimo 30 vezes o didmetro externa do corpo-de-prova - Quando a medida de variacio de fase for realizada a partir de apenas uma das extremidades do corpo-de-prova, utilizar o aparato de medida da figura 4 - Quande a medida de variacdo de fase for realizada pelas duas extremidades do corpo-de-prova, utilizar o aparato de medida da figura 5 Figura 3 - Aparato para Ensaio de Tragio 235-350-507 (PADRAO) EMISSA0 02, MAR 1994 PAG. 19 de 40 GERADOR DE FREQUENCIA VOUTIMETRO VETORIAL FIBRA TESTE ‘SUPERFICIE ESPELHADA DA FIBRA Figura 4 - Aparato de Medidas de Atraso de Fase a Partir de uma Extremidade FOTO DETECTOR Figura 5 - Aparato de Medidas de Atraso de Fase a Partir de duas extremidades 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG 5.14 20 de 40 - As forcas de trac3o devem ser aplicadas segundo a sequéncia abaixo - Forca nula: Com a corpo-de-prova colacada no aparato de ensaio, a fase inicial (Ig) deve ser medida - Forga requerida na especificacio do cabo: A fase final (Tet) deve ser medida - Forca novamente nula: Com 0 corpo-de-prova ainda no aparato de ensaio, a fase final (I,,) deve ser medida - Quando se utilizar o aparato da Figura 3, a deformac%o percentual da fibra é dada por: 100% kL - Quando se utilizar o aparato da Figura 4, a deformacSo percentual da fibra é dada por ar De = --- . 100% kL - Opcionalmente, a deformacdo da fibra poderd ser medida por atraso de propagacio 4) Resultados - 0s resultados obtidos devem estar de acordo com o indicado na especificac&o do cabo Impacto a) Aparelhagem - Hdquina de ensaio de impacto, conforme figuras 6@ 7, com as seguintes caracteristicas - 0 deslocamento de queda do martelete, até a superficie do corpo-de-prova, deve ser de (150 + Simm. Esse deslocamenta deve ser ajustado pelo parafuso de ajuste - 0 martetete deve ter um movimento livre dentro do guia; - @ articulagio deve ter movimento livre e o pino de referéncia deve girar a (30 + 2) rotagdes por minuto; - 0 material constituinte do martelete @ da mesa fixa deve ser de aco ABNT 1040, - A mesa deve ser rigidamente fixa, de maneira a nio se movimentar durante o ensaia 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG. 21 de 40 - Equipamento que permita detectar a continuidade optica da fibra bd) Corpo-de-Prova - 0 corpo-de-prava pode ser todo o cabo ou parte do mesmo que seja adequada a abtenc&o dos resultados ©) Procedimentos de Ensaio - Montar © corpo-de-prova na mdquina para o ensaio conforme indicado nas figuras 4 © 7, posicionando-o de forma que o ponto de impacto ocorra sobre as fibras épticas - Verificar apticamente a continuidade da fibra dptica - Submeter 0 corpo-de-prova ao numero de impactos e massa de impacto, conforme quadro & - A massa de impacto deve ter um deslocamento em queda livre de (150 #5) mm em relac3o aa corpo-de-prova Quando no estabelecido na especificacio do cabo dptico, a taxa de impactos deve ser de (30 + 2) impactos por minuto - Apés 0 ensaio deve ser novamente verificada @ continuidade dptica da fibra dptica ye ' Didmetro Externa ‘ Massa de ' do Cabo ou duto de ! Impacto (kg) Protec3o (mm) 1 \ ' ‘ 1 1 ' 1 1 o ¢ oO ' 0,25 1 ‘ 38 ¢ 0D ' 0,50 1 ‘ 5.3 ¢ 0 1 1,0 i ‘ 7,5 ¢ 0 1 2,0 1 1 40,6 ¢ oD 1 4,0 i 1 44,0 ¢ oD t 6,0 i 1 16,6 ¢ oD 1 8,0 1 1 18,9 ¢ D I 10,0 ' 1 et.4 ¢ D 1 13,0 t 1 24,0 ¢ oD 1 16,0 ' 1 264 ¢ D ' 19,0 t | 286 ¢ OD ' 22 t 1 ' ' Quadro C 4) Resultados - Os resultadas obtidos devem estar conforme indicado na especificacio do cabo 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG. 22 de 40 Figura 6 - Maquina para Ensaio de Impacto | MARTELETE SSS CLLLL ELL AISOY LLL LLL i Figura 7 - Detalhe de Mantagem do Corpo-de-Prova para o Ensaio de Impacto 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO 2, MAR 1994 PAG. 23 de 40 5.15 Compressiio a) Apareihagem - Mdquina de compress3o com dispositivo para indicar a carga aplicada com precisio de + 1% b> Corpo-de-Prova - 0 corpo-de-prova pode ser todo o cabo ou parte do mesmo que seja adequada a obtencdo dos resultados ©) Procedimentos de Ensaio - Realizar as medidas de varia¢io de = atenuacdo conforme item 5.05 - Quando se utilizar 0 OTDR, o ensaio deve ser executado @ uma distancia minima da extremidade do cabo, oposta ao equipamento, tal que possibilite a utilizacSo do método de medida da variacio de atenuacdo num panto, conforme sensibilidade do equipamento - Quando se utilizar o medidor de poténcia, 0 ensaio pode ser executada em qualquer parte do corpo-de-prova - Quando nfo estabelecido na especificac¥o do cabo, montar @ corpo-de-prova na méquina de compressio entre placas de aco ABNT 1040 paralelas e planas com as caracteristicas indicadas na figura 8 100,00 Ree sO Figura @ - Placas para ensaio de compressio 285-350-507 (PADRAO) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG 24 de 40 - Acarga a ser aplicada e a sua velocidade de aplicacio devem estar em conformidade com a especificac¢ao do cabo e mantida durante as medic¢ées 4) Resultados - 0s yesultados devem estar conforme indicado na especificacio do cabo 5.16 Toreaa a) Aparelhagem - Madquina de tor¢ao b) Corpo-de~Prova - 0 corpo-de-prova pode ser todo o cabo cu parte do mesmo que seja adequada & obtencio dos resultados ¢) Pracedimentas de Ensaio - Montar o corpo-de-prova conforme figura 9, verificando que ele fique esticado entre os dois pontos de fixacdo - Realizar as medidas de variagio de atenuacio conforme item 5.05 - Quando se utilizar o OTDR, o ensaio deve ser executado uma distancia minima da extremidade do cabo, oposta ao equipamento, tal que possibilite a utilizacio do método de medida da variacdo de atenuacZo num ponto, conforme a sensibilidade do equipamento - Quando se utilizar o medidor de poténcia, o ensaio pode ser executado em qualquer parte do corpo-de-prova. - Quando no estabelecida na especificagio do cabo, os pontos de fixacdo devem estar posicionadas a uma distancia de 10 vezes o didmetro do cabo, canforme figura 9 e a taxa de torc&o deve ser de 10 ciclos por minuto 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG. 25 de 40 puro bE ToRGlo Figura 9 - Maquina de Tor¢do - Deve ser aplicado o numero de ciclos de tor¢%o indicado na especificacio - Um ciclo consiste na aplicacio de uma tor¢%o de 90° em um sentido, depois 180° no outro sentido, retornando a posic&o inicial 4) Resultados - 0s resultados obtidos devem estar conforme indicado na especificacdo do cabo 5.417 Dobramento a) Aparelhagem - Miquina de dobramento b) Corpo-de-Prova ~ 0 corpo-de-prova pode ser toda o cabo ou parte do mesmo que seja adequada a abtencdo dos resultatos c) Procedimentos de Ensaio - Realizar as medidas de variag¢io de atenuacio conforme item 5.05 = Quando se utilizar o OTDR, o ensaio deve ser executado a uma distancia minima da extremidade do cabo, opasta ao equipamento, tal que possibilite a utilizacio do método de 235-350-5@7 (PADRAO) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG 26 de 40 medida da variacHo de atenuacSo num ponta, conforme a sensibilidade do equipamento. - Quando se utilizar o medidor de poténcia, a ensaio pode ser executado em qualquer parte do corpo-de-prova - Montar os corpos-de-prova canforme figura 10. Os pontos de fixago devem estar distantes um do outro no minimo 4,2 m, 0 ponto de dobramento deve estar distante no minimo @,2 m do ponto de fixacio superior Fixagio SUPERIOR FVKAGRO INFERIOR —e Figura 1@ - Mdéquina de Dobramento - 0 raio do mandril e o numero de ciclos de dobramento devem estar conforme a especificacéo do cabo - @ massa para tracionamento deve ser suficiente para manter o cabo esticado durante o ensaio - Um ciclo consiste na aplicacdo de um dobramento de 90° em um sentido, depois 180° no outro sentido, retornando a posigdo inicial - Quando nfo estabaelecido na especificagio do cabo, a taxa de dobramento é de 30 ciclos por minuto 295-350-507 (PADRAO) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG. 27 de 40 d) Resultados - Os resultados obtidos devem estar conforme indicado na especificagio do cabo 5.18 Flexdo Alternada a) Aparelhagem - Mdquina de flexio alternada b) Procedimentos de Ensaio - Realizar as medidas da variacio de = atenuacdo conforme item 5.05 - Quando se utilizar o OTDR, o ensaio deve ser executado uma distancia minima da extremidade do cabo, oposta ao equipamento, tal que possibilite a utilizacdo do método de medida da variacdo de atenuacdo num ponta, conforme a sensibdilidade do equipamento - Quando se utilizar o medidor de poténcia, 0 ensaio pode ser executado em qualquer parte do carpo-de-prova ~ 0 ensaio deve ser realizado na = posicdo horizontal - Quando nfo estabelecido na especificacio do cabo, o didmetro das polias deve ser 0,57 me a massa suficiente para manter o cabo esticada, canforme figura 14 Figura 11 - Mdquina de Flexio Alternada 285-350-507 (PADRAQ) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG. 28 de 40 - Deve ser aplicado o numero de ciclos completos de Flexo indicado na especificacio do cabo a uma velocidade de 0,33 m/s - Um ciclo consiste em deslocar a parte mével do aparato de ensaio para uma das extremidades, ir no sentido aposto até a autra extremidade @ retornar & posi¢o inicial d) Resultados - 0s resultados obtidos devem estar conforme indicado na especificac&o do cabo 5.49 Curvatura a) Aparelhagem - Mandril de curvatura b) Corpo-de-Prova - 0 Corpo-de-Prava pode ser o cabo todo ou parte do mesmo que seja adequada a obtenc&o dos resultados. c) Procedimentos de Ensaio - Realizar as medidas de variacio de atenuacio conforme item 5.05 - Quando se utilizar o OTDR, o ensaio deve ser executado a uma distancia minima da extremidade do cabo, oposta ao equipamento, tal que possibilite a utilizagSo do método de medida da variacdo de atenuacdo num panto, conforme sensibilidade do equipamento. - Quando se utilizar 0 medidor de poténcia, 0 ensaio pode ser executado em qualquer parte do corpo-de-prava - 0 didmetro (D) do mandril de curvatura eo ndmero de voltas devem estar em conformidade com a especificagio do cabo - 0 ensaio consiste em enrolar o cabo em torno do mandril, em forma de hélice fechada, conforme figura 12 - Ao enrolar o cabo em torno do mandril, assegurar que ambos mantenham contato durante o ensaio 0) Resultados - 0s resultados obtidos devem estar conforme indicado na especificacio do cabo. 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG. 29 de 40 Figura 12 - Mandril de Curvatura 5.20 Abrasio a) Apareihagem - A aparelhagem utilizada na realizacSo deste ensaio é um dispositivo feito com uma cantoneira de aco doce, que se movimenta transversalmente ao cabo, mantendo sua aresta em contato com o mesmo b) Corpo-de-Prova - 0 corpo-de-prova deve ser um pedago de cabo com im de comprimento c) Procedimentos de Ensaio - Colocar a regifo do cabo a ser agredida sabre uma base firme e horizontal de forma que o mesmo fique esticado - Sobre sua parte central deve ser colocado o dispositivo de ensaio, horizontalmente, em Angulo reta, como vértice do 4ngulo da cantoneira apoiado sobre o cabo e com seus bracos simétricas em rela¢o ao plano vertical. O vértice deve possuir seu canto arredondado com raio externo compreendido entre 1 mm e 2 mm, conforme a figura 13. 295-350-507 (PADRAQ) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG 30 de 40 - A cantoneira de aco deve ser verticalmente carregada, sobre o ponto de contato, com a massa indicada na especificac’o do cabo - @ cantoneira de aco deve ser arrastada horizontalmente ao longo do cabo por uma dist4ncia nao inferior a 600 mm, com uma velocidade entre 150 mm/s e 300 mm/s - Deve ser aplicado o numero de ciclos de abrasio indicado na especificacio do cabo - Um ciclo consiste no desiocamento do dispositivo em um sentido até o final de seu curso, invertendo o sentido e se deslocando até o outro limite e retornando & posi¢do inicial - As caracteristicas dimensionais e visuais indicadas na especificac&o do cabo devem ser observadas antes e apés 0 ensaio e comparadas Figura 13 ~ Detalhe do Dispositivo de Ensaio de Abrasio 4) Resultados - 0s resultados obtidos devem estar conforme indicado na especificacio do cabo at 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG. 31 de 40 Fluéncia a) Aparelhagens - Método de Relawamento de Tensdes - Maquina de ensaio de tracio com dispositivo para indicar a carga aplicada com precisio de + 1% Método de Fluéncia sob Carga Constante Suporte para o cabo - Massas de acordo com o requisito Medidor de defarmacio cam precisdo de t 0,01 mm. b) Corpo-de-Prova - 0 corpo-de-prova pode ser o cabo ou parte do mesmo que seja adequada & obtencSo dos resultados. ©) Procedimentos de Ensaio - 0 corpo-de-prova deve ser acondicionado durante 24 horas a (25 + 1)9C - Método de Relaxamento de Tensdes Fixar 25 m de cabo & mdquina de ensaio de tracio utilizando acessdrios que nfo — provoquen deslizamenta ou esmagamento do cabo e seja adequado & realizacio do ensaio, conforme figura 14. 2am conpo Prova, INDICADOR DE CARGA Figura 14 - Método de Relaxamento de Tensdes 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG 32 de 40 Tracionar com a carga indicada na especificac¥o do cabo Apés a aplicacio da carga, esperar por 15 minutos para que ocorram as acomodagdes mec4nicas do sistema e& tracionar novamente até atingir a carga especificada Repetir o pracedimento de acordo com a especificacia do cabo Realizar a medida da carga de tra¢io apds o tempo indicado na especificacéo Calcular a fluéncia ocorrida, utilizando a formula a seguir 100% onde Tg ==) carga de tragio inicial especificada (N) T ==) carga de tracio final medida (N) s area da seccdo transversal efetiva (m®) E modulo de elasticidade equivalente do cabo (Pa) t fluéncia (x) - Wétodo de Fluancia sob Carga Constante Fixar uma das_—extremidades do _corpo-de-prova, de comprimento 1, no suporte, conforme figura 15 ot Lo ph —— 3 Figura 15 - Método de Fluéncia sob Carga Constante 235-350-507 (PADRAO) EMISSKO 02, MAR 1994 PAG. 33 de 40 Aplicar um esforco na autra extremidade do corpo-de- prova utilizando massas, até atingir exatamente o valor especificado, provocando instantaneamente um alongamento aL, ° Acoplar 0 medidor de deformagao no cabo Medir 0 aumento de comprimenta do cabo com relacSo ao valor inicial (Lo + dlg), isto é, dl, apés o tempo previsto no requisito Calcular a fluéncia utilizando a férmula au poe 100% alongamento do cabo devido & fluéncia (mm) Lg ==) comprimento inicial da cabo (mm) =) flu€ncia (4) d) Resultados - 08 resultados obtidas devem estar canforme indicado na especificagio do cabo 5.22 Vibraco Edlica a) Aparelhagems - Maquina de ensaio de tragio com dispasitivo para indicar a carga aplicada com precisao de + 1% - Vibrador com frequéncia e amplitude compativeis com a especificacdo do cabo b) Corpo-de-Prava - 0 corpo-de-prova pode ser parte do cabo que seja adequada & obtencdo dos resultados c) Procedimentos de Ensaio - Instalar 0 corpo-de-prova na maquina de ensaio de tragio, com distancia entre fixacdes © carga indicadas na especificacdo do cabo - As fixages devem ser feitas ut ilizando-se acessérios que nfo provoquem deslizamento ou esmagamento do cabo e seja adequado & realiza¢io do ensaio 235-350-507 (PADRAQ) EMISSAO @2, MAR 1994 PAG 34 de 40 - Quando nfo especificado instalar 0 vibrador na parte central do cabo, conforme figura 16. - Conectar 0 equipamento dptico ao corpo-de-prova para a realizacdo das medidas de atenuacio indicadas na especificac’o do cabo, conforme item 5.05 - Quando utilizar OTDR, 0 ensaio deverd ser executado a uma distancia minima da extremidade do corpo-de-prova oposta ao equipamento, tal que possibilite a utilizacao do método de medida da variaco de atenuac’o em um ponto, conforme sensibilidade do equipamento - Quando utilizar o medidor de poténcia, 0 ensaio pode ser executado em qualquer parte do corpo-de-prova - Regular 0 vibrador conforme forma de onda, tempo e numero de ciclos indicados na especificaco do cabo e iniciar a vibra¢So. Quando ngo estabelecido na especificacdo, a forma de onda deve ser senoidal Figura 16 - Aparato para Ensaio de VibracSo 23 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG. 35 de 40 d) Resultados - 0s resultados obtidos devem estar conforme indicado na especificacio do cabo Resisténcia Pneumatica a) Aparelhagem - Fonte de ar comprimido séco - Valvula reguladora de pressio, adequada para vazdes de 10 1/h a 100 17h, mantendo a pressio de alimentacio constante - Mandmetro com precisdo minima de + @,1 GPa_em 70 GPa, para verificar a pressio estdtica de alimentac&o - Mandmetro com preciso minima de + 0,{ GPa, para medir a queda de pressio - Dois reservatérios conforme figura 17, para conectar o corpo-de-prova e realizar as medidas - Vdlvula do tipo agulha para ajuste de vazio de descarga - Medidor de vazio com precisdo minima de # 1 1/h em 100 1/h, atuando em tempo real b) Corpo-de-Prova - Quando nfo estabelecida na especificacdo do cabo, o corpo-de-prova ¢é uma parte do cabo de 30 metros de comprimento 250 mm 0250 nn Figura 47 - 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG. 36 de 40 c) Procedimentos de Ensaio - As extremidades do cabo devem ser preparadas cuidadosamente para que no haja obstrucdes a passagem de ar - Realizar a montagem conforme o diagrama pneumatico da figura 18 b/ a FAR pe {ee} } kK ~ vRP T i i 1 U Dt MandmetTRo LiGAGAo OPC TONAL Figura 18 - Diagrama Pneumético onte F.aR ==) Fonte vR? Valvula de Pressio RE ==) Reservatdrio ML Mandmetro de Saida cP Corpo-de-Prova me Mandmetro de Saida va Valvula de Aguiha My Medidor de Vaz8o de Ar - Ajustar a pressio de entrada em 7@ GPa - Realizar o teste de estanqueidade da montagem - Abriy lentamente a vilyula da aguiha até que a vazio se estabelize na regido central da escala do medidor. - Garantir a estabilidade do fluxo, até que a vazio ser indicado pela repetic#o da mesma leitura, por duas vezes, das pressdes © vazio em um intervalo de, no minimo, duas horas. Se a estabilidade no for atingida, significa que a resisténcia 6 muito alta e imcompativel com o comprimento ensaiado 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG. 37 de 40 - Calcular a resisténcia pneumatica, utilizando a relacdo a seguir PL - P2 L RP = onde RP > Resisténcia Pneumdtica (URP/km) PL > Pressio indicada no mandmatro Mi (mbar) Pe ==) Pressao indicada no manémetro M2 (mbar) Pi- P2 ==) Diferencial das pressées estaticas de alimentago e saida (mbar) v ==) Yazie de ar na saida (1/h) t >) Comprimento do corpo-de-prova (m) d) Resultados - 0s resultados obtidos devem estar conforme indicado na especificacSo do cabo 24 Coeficiente de Atrito Estatico a) Aparelhagem - Montagem para ensaio de coeficiente de atrito estdtico, conforme figura 19 RAMPA feprrito.—_anricutagho Destocam ~, Figura - 19 - Coeficiente de Atrito 235-350-507 (PADRAO) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG. 38 de 40 b Corpo-de-Prova - 0 corpo-de-prova € 0 conjunto de cabo dptico dielétrico protegido enterrado com no minimo 1,0 m de comprimento c) Procedimentos de ensaio - Com a rampa na posicdo horizontal o corpo-de-prova deve ser colocado e fixado através do duto de protecio a uma distancia L do ponto de articulac3o deixando o cabo no seu interior livre para se deslocar - 0 cabo no interior do duto deve ser constantemente movimentado para verificar a ocorréncia de deslocamento - Com o corpo-de-prova fixado, a rampa deve levantada gradativamente a partir do ponto da articulacio = Quande ocorrer o deslocamento do cabo, deve ser marcado a altura H na extremidade da rampa verificada. - 0 coeficiente de atrito u expressio dado pela seguinte d) Resultados - 0s resultados obtidos devem estar conforme indicado na especificacdo do cabo 5.25 Vibrag%o do Cabo a) Aparelhagens ~ Maquina de ensaio de vibracio - Vibrador_ com frequéncia e amplitude compativeis com a especificacdo do cabo, capaz de gerar sinais senoidais b) Corpo-de-Prova - 0 corpo-de-prova poderd ser parte do cabo seja adequada & obtengio dos resultados ©) Procedimentos de Ensaio ~ Faxar 0 corpo-de-prova na mdquina de ensaio conforme mostrado na figura 20, com carga inicial suficiente para manter o cabo esticado com minimo de 30 N - As fixasdes devem ser feitas utilizando-se acessdrios que no provoquem deslizamento ou esmagamento do cabo e seja adequado @ realizagio do ensaio 235-350-507 (PADRAO) EMISS%O 02, MAR 1994 PAG. 39 de 40 - Instalar o vibrador na parte central do cabo, conforme figura 20. - Conectar 0 equipamento dptico ao corpo-de-prova para a realizacio das medidas de atenuacdo indicadas na especificaco do cabo, conforme item 5.05 - Quando utilizar OTDR, 0 ensaio deve ser executado a uma distancia minima da extremidade do corpo-de-prova oposta ao equipamento, tal que possibilite a utilizag3o do método de medida da variac3o de atenuac¢o em um ponto, conforme sensibilidade do equipamento - Quando utilizar o medidor de poténcia, 0 ensaio pode ser executado em qualquer parte do corpo-de-provi - Regular o vibrador conforme forma de onda, tempo e numero de ciclos indicados na especificagao do cabo e aniciar a vibrac3o. Quando nao estabelecido na especificacio, a forma de onda deve ser senoidal Figura 20 - Aparato para Ensaio de Vibracio do Cabo ¢) Resultados - 0s resultados obtidos devem estar conforme indicado na especificac3o do cabo 235-350-507 <(PADRAO) EMISSAO 02, MAR 1994 PAG. 40 de 40 (F) Ensaios Visuals 5.26 Comparacdo das Cores das Fibras dpticas Antes e Apés Encabeamento - Devem ser observadas as cores das fibras dpticas antes do processo de confeccio do cabo e posteriormente comparadas com as cores das fibras encontradas no cabo, no devendo ocorrer alteracées nas mesmas 5.27 Andlise Visual da Fibra dptica Tingida - Tomar aleatoriamente 1 m de cada fibra dptica do cabo - Analisar a olho nd cada fibra, quantoa uniformidade e continuidade do seu colorido e quanto a qualidade do acabamento superficial ao longo do seu comprimento 6 OBSERVACAD 6.01! Quaisquer comentdrios, sugestées, criticas ou outro tipo de informaco relacionados com o presente documento devem ser dirigidos a Divisio de Rede Externa do Departamento de Engenharia da TELEBRAS 7 APROVACAO E DATA DE VIGENCIA 7.01 Este documento foi aprovado pelo Gerente do Departamento de Engenharia, por delegagio do Diretor de Planejamento e Engenharia em 10/.02./1994 e entrard em vigor a partir da data de sua recepcdo pelas areas responsdveis pela emiss%o de Praticas TELEBRAS e nas Empresas do Sistema TELEBRAS

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