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Determinagao da velocidade critica dos eixos * Luurengo Humberto Portela Reinaldo ste trabalho visa determinar, usando _micro- computador, linguagem basic, a velocidade critica de um eixo, com trechos de inércias diferentes, sujeito ao peso proprio e cargas concentradas. 1, FUNDAMENTACA0 TEORICA Sabemos que num sistema massa mola, a freqéncia na- tural de oscilagdo é dada por wena : tent) sendo 8 (esta elongacto estética da mola FIG. No caso do sistema massa mola ser constituido por um. eixo de peso cesprezivel, sujento a uma carga concentrada de massa m, na expressfo da sua freqiéncia natural de osci- elo, y Ve 8 (¢st) representa fecha extitca, (est) ‘como mostra a figura I Para a determinacZo desta flecha foi usado 0 princ{pio ‘dos abalhos viscuals. Quanto maior o mimero de trechos com ingrea diferente, mais trabalhosa ¢ a determinagdo des FIG. Imaginemot 0 sino abaixa, onde s mates m tem ums ove centricidade "e” em relapdo a este. Quando o sistema girar, com velocidade angular W, tomando a configuragio da fi sgura IIL, podemos escrever, usando-se 0 equilfbrio dinkmi- co:Fe=mW'R. Ficm [3 + eng.®, Prof. Titular de Resténcia dos Materais- UNIFOR, Ky~mw? (y+ ¢) m Notamos que quando W aproximarse do valor \/_K ‘a amplitude y tenderd para infinito, por menor que seja a centriidade “e” Este valor JE [qr eae g m ” Notes) chamaremos de velocidade critica do eixo, e leva o sistema a ressondincia, como mostra o grifico da figura IV. Se tivermos vias cagas concentadas, a vlocidade cx- tica do eixo poderd ser dada, apoximadamente, pela equa- (in de DTINKERT EY. Seer ee eee wea weg Ww Sendo W; a velocidade critica do eixo, atuase spenas carga, ‘A equasdo acima nos permite também calcula a veloc dade etca de um cixo devido 20 seu pea proprio, bastan- do para isto dividirmos o mesmo em n pares, ¢ cada pods 4 funcionaria como una eaygaconceatrada, Quanto malot © nimero de partes, melhor & precio, No nosso programs, divdtmos oxo de 100 2 110 partes, ependendo to ni: mero de techos do mesmo. REVISTA TECNOLOGIA ~ AGOSTO 84.11 a FIG.V ‘Acrescentamot que estamos determinando a primeira ve- Jocidade critica, o harminico fundamental, de maior im- portincia no funcionamento do exo. Devemos, logicamen- ‘ey evitar que cote teballir yrOaliny rats velvcidall, 2. PROGRAMA ‘No programa que apresentaremos, 0 eixo poderd ter até 10 trechos diferentes, ¢ funciona biapoiado, como é comu- mente usado. © programa & auto-instrutin, nfs necetsitanda portanta, de maiores explicag6es para o s0u uso. Se o leitor desejar ampliar 2 abrangéncia do programa quanto 20 niimero de trochos de inércas diferentes, basta ‘puesto, substituic we Halas 20 vp valuies dy DIM, Se yulser aterar 0'nimero de partes de divisgo do eixo,troque 0 va- Jor de S na linha 30. R10 CLS:PRINT"CALCULO DA VELOCIOADE I RITICA OE UM EIKO" 20 DIN L¢10),D¢10) ,N(10) .£(10)+ AcLOD +Pc 10> 8(107 $21002L 2032402090 NO INPOT"NUN.DE. TRECHOS. DENSIOADE HOD. DE ELASTICIDADE(Kg/eu2)00 EIXOs" 9M, O+E ‘80 PRIMICOMPRIMENTO E DIAMETRO 00 TRECHO “aTy"EN ew" 70 went Loy.DaLy 90 Seryea-anwDeTEa4 0 LeLsLety 100 NEXT 1 110 FOR tea TOR 320 NeTy=INT CL Cy /LnBy4a 30 CétentTy mals Ano NEXT T 150 INPUT"NUMERO DE CARGAS CONCENTRADAS™:NO 140 Ceoez-o. 160 For'I-1 70.NO 190 PRINT*UALOR DE P¢"11)")E DISTANCIA A EXT-ESD.DO EIXO" 0 GosuE 370 220 ze24T 280 WexT 2N0 PRINT"KOKP ROC ES SAND Oanenan o Fat int 108 260 F=G4C¢T)*BCT9/1000 270 Geene(r) Sho FOR i=} 10 MCX) BRO NoC~OMCL) 380-8) MEET 300, Gosue 370 BLO ZezeT 320 WEXT J & 9 NEXT I BHO WeSbu1 729 72/3. .4aweIHT (ue60) 350 PRINT*UFLOGIDADE CRITICA:"1W3"rpw a0 END 370.DrO:8L-8 320 neo 390 FOR Rei TON ‘TZ.REVISTA TECNOLOGIA ~ AGOSTO 84, NiO TF Aen THEN 430 20 WEXT.R WO Heo WO FOR Vat TO 8 MSO HeHeLeny N60 Tr UCR THEN D=D+PABC2/(3HLC2HERJCV) YHCHES= CHL CW) 9E3) N70 IF UeR THEN DeDsPHEL2/(ZHLCZHERICV) HCAS CECE go WexT U 490 HO [300 Yen-net B20 WeneL (Hees) 380 IF Vc¥ THEN DeDsPuAca/cSaL.ConEeJen-VeLy DHCHER~(H-LEN-YA} IES) DHCBLS~CHALENEYE 1) ES) 380 HEXT v 360 T=0/981 3. EXEMPLO FIG. VI (Kg /em2)00 ELXC:? 5, 7.11, 2100000 CoIRTHENIO E DIAKETRD DG TRECHO 1 EM cm? 120-8 150-12 conreuieano & DIAHETRO 00 THECHO 3 EM en? 150-10 falc UE PCT JE DISTANCIA A FXT.ESO-00 EIXO 300,190 voLOR DE Fc 2 0F DISTANCIA A EXT.ESO.DO EIx0 200,310 wennecemey P KOC ES SAND O xx VELOCIDADE CRITICA: 391 rpm READY 4. BIBLIOGRAFIA SILVA Ir, 1.F. Resisténcia dos Materiais ded. Rate Hori. vonte, Bdigbes Engenharia e Arguietura, 1978. 4S6p. HALL, A.S; HOLOWENKO, A.R. ¢ LAUGHLIN, H.G. Ele- ‘mentos Orgénicot de Méquinas. Sto Paulo, Mc Graw = Hill do Brasil, 1970. $88p.

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