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Quarta-feira, 25 de Abril de 2012 Série N° 78 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Preco deste numero - Kz: 310,00 Tole 9 corespondn qver oo que NATUR T peso de cate Ta plata nes Dios relativa a mincio ¢ asimaturas do «Disrio Ano | da Republica 1* ¢ 2.* serie € de Kz: 75.00 ¢ para eee eee eee nman® | Antes saice Kz 44037500 | a 3* série Ke: 95.00, nrescido do respctivo carcino idee Ate cats Peat roe, | AE! x 26028000} imposto do seo, dependendo a puliay30 da cwvwinprasancionl gotao » End teleg, | A2* sie Ke 13588000 | 3*séiededpdstoprevioactictarnatesouatia lnpreven Ast eie x: 10570000 } da inrenaNaconl-E P SUMARIO 1mercadorias, em conformidade com o estabelecido no sex atigo 18°, Banco Nacional de Angola Tendo em atengto o determinado pelo Decreto Avivo n? 1912: "Elaelece a rears eprocedimentosaobservarna ealizsa0 de per es cambias destimadas ao pagamento de inperagio, expotagio ‘ reespertago de mercadorins a Republica de Angola. — Revo toda a regulamentacio que contrane odspostono presente AVES, ‘oaneadaneate o Aviso i" 122003, de 28 de Agate eo native fn 899, de21 de Maia ‘Aviso "20712: “Aplca as defines constntes nos atigos 3° € 4° da Lei n® 212, de 13 de Janie etabelece os procedentos © mecansmos a ade larnas operacdes cabins inrentes a actividades de prospec pesquisa avaliogo, desenvolvimento eprohicho depaleo ruta ¢ ‘snarl edefe un calendar pra sua implementag30 ara Avtson2112 ‘Regulanenta as conigdes de exerccio das obrignges, revista Le "4" S41, de 12 de Deze, nemeademnente soiree: de ide ltieagio dligéacia, bem como o estabelecimento de um sistema de preven de tranqueaent de capitis edo fmanceeto do temoriano nehindo a eriago dy Compliance Office te estar ‘ryaizacional da inthis nonce no banchia —Revogn toda regulamertago que correc as dsposgdes cnstntes do presente aise vison” 212: Resulanenta a cndises de exericio das obrigagdes, provste na Lei ‘ns HULL, de 12 de Dezembro, neneadanent as obrgagbes deen licaga0e dliénca, bem como o etabelecmento de um sistema ‘de preveao de brniqueariento de capitate do Faonctaento Jo teers, inckundo a cago do Compliance Officer ma estrutra cexamizacianal das nstituigoes fnanceiras banctias — Revoua © Aviso n° 11, de 26 de Maio, asi como toda 4 regulanentag 80 {ge contrac sdisposises constants do presente a380, BANCO NACIONAL DE ANGOLA Avison. 19/12 fe 25 de Abr Havendo necessidade de se actualizar a regulamenta- 0 da Lei n° 5/97, de 27 de Junho, Lei Cambial, no que se refere as normas em vigor sobre as operagdes cambiais de Presidencial n° 265/10, de 26 de Novembro, que regula (6s procedimentos administrativos que devem ser obser vvados para o licenciamento de importagdes, exportagoes reexportagdes de mercadorias ¢ que, iaualmente, atribui ‘competéncia a0 Banco Nacional de Angola para definir em diploma préprio as modalidades de liquidagao cambicl: “Nestes termnos, a0 abrigo das disposigGes conjugadas do n° 2 do artigo 28° da Lei n. 5/97, de 27 de Junho, ¢ do artigo 40° da Lei n? 16/10, de 15 de Julho, Lei do Banco Nacional de Angola, edo artigo 36.° do Decreto Presidencial n° 265/10, determine cAPITULOT Disposicoes Gerais spccaor Objecto, Ambito eDethves ARTIGO 1 (Object) O presente Aviso estabelece as reatas e procedimentos ‘a observar na realizagao de operagdes cambiais destinadas ‘20 pagamento de importagao, exportagao e reexportacao de mercadorias na Republica de Angola ARTIGO 2° Ambico Opresente Aviso deve ser observado por todos os interve- nientes na realizagio de operagGes cambiais de importaco, exportagio © reexportagfio de mercadotias que ocorram nna Repiblica de Angola, incluindo as entidades responsa- veis pela garantia da observancia das normas aplicaveis, nomeadamente: 1820 DIARIO DA REPUBLICA @ Pessoas singulares ou colectivas titulares de diteitos © obrigagdes no ambito das referidas opetagoes, i) Instituigdes financeiras bancérias, intermediérias nas referidas operacoes, ARTIGO 3° Detnigoes) Para efeito do presente diploma entende-se por 1, Bancos — Instituigdes Financeiras Bancérias domi- ciliadas no Pais, auterizadas a realizar operagdes cambiais pelo Banco Nacional de Angola. 2 Bancos Estrangeiros — Insttwigdes Financeiras Bancétias domiciliadas fora do teritério nacional, 3. Capital Social — Investimento inicial dos sécios de uma empresa, representado na forma de acydes, (se for sociedade andnima) ou quotas (se for uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada). 4. Crédito Documentério ou Carta de Crédito — designa-se todo o acordo de qualquer modo denominado ou escrito, pelo qual um baneo, (Banco Emitente) actua a pedi e por instrugdes de um cliente (0 ordenador), ficando obrigade a: Dextre ico wfelefel [= Socbeutiedwueare | X |X onan bee x TT Quando @ modalidade de Tiquidagao € 0 ere dito documentirio aberto com pagamento antecipado (red clause), no qual se admite que o exportador possa receber uma parte do valor da transacgao antes do embarque da mer cadoria, conforme n° 4 do artigo 11.° do presente Aviso, 1. 2 Quando a modalidade de liquidagao escolhida € 0 crédito documentario sem pagamento antecipado, 1. 3 Quando a modalidade de liquidago escolhida é 0 pagamento antecipado, com garantia bancaria de boa execu ‘0, conforme n° 3 do artigo 11." do presente Aviso, 1.4 Quando a modialidade de liquidagao ¢ 0 pagamento antecipado do valor total da importagao ao abrigo dos n° 1 © 2 do artigo 11° do presente Aviso; 1. 5 Na modalidade de liquidagio de cobrangas documenta 16 Na modalidade de documentaias: (@ A entrega dos documentos deve ser efectuada de acordo com 0 disposto nos 1" 1 ¢ 2 do artigo 12° do presente Aviso; (i) Os documentos de transporte a serem exigi- dos so 0s seguintes: 4) Transparte maritimo — conhecimento de embar- aque: b) Transporte aéreo — carta de porte néreo; ©) Transporte ferroviario — nota de expedigao ou equiparado; @ Transporte terrestre — nota de consignagao ou manifesto de carga. 2. Sempre que entenclerem necessario, os bances podem solictar quaisquer outros documentos complementares que permitam certificar a legitimidade da instrugto de paga- mento sobre o estrangeiro, dada pelo seu cliente AReTIGO 9 (Requsto da Factura) liquidagho de remessas Para efeito do presente Aviso, a factura comercial deve conter, pelo menos, a seguinte informaeio: @) Nome emorada do exportadbor,inchuindo telefone, fax e (ou) endetego electrénico, b) Nome ¢ morada do importador, incluindo telefone, fax © (ou) enderego clectrénico; ©) Morada de entreza, caso seja diferente da morada de facturagao, 4 Data da factura, mimero e local ©) Deserigao exacta da mercadori A Quantidade (unidades, volume ou metragem), pregounitério e valor comercial da faetara, (com dicagao da moeda), #) Condigaes de entrega ¢ pagamento; hy Peso bruto liquido da mereadoria; Pais de origem. ARTIGO 10 (ispensa de Licenciamento) 1. As seguintes operagdes cambiais destinadas a liqui- dagio de importagio de mercadorias podem ser efectadas sem licenciamento do Departamento Ministerial responsa- vel pelo comércio extemo: @) Mercadorias importadas cujo valor nfo exceda © equivalente a USD 5,000.00 (cineo mil délares dos Estados Unidos da América): ) Mercadorias transportadas camo bazagem acom- panhada que entrem no terrtério nacional, via ostos € controlos fronteiri¢os declarados sob 0 reaime simplificado de importacio; ©) Mercadorias definidas no atigo 14.° do Decreto Presidencial n° 265/10, de 26 de Novembro, seegAom Pagarnentos Antecipados ARTIGO 11 (Coneicoes para Pagamentos Antecpados) 1, S40 permitidos pagamentos antecipados quando 0 valor da transacga0 nao ultrapasse © equivalente a USD 100,000,00 (cem mil délares dos Estados Unidos da América), 2. Sao iaualmente permitidos pagamentos antecipados: sobre o estrangeiro em montante superior ao mencionado no ponto anterior desde que se cumpra curnulativamente 0 seauinte: @) A mercadoria destina-se e foi especificamente fabricada para o importador, € de dificil colo- cago em mercado alternstivo ou, € pritica da dustria a realizagio de pagamentos antecipa- dos, b) O prazo para entrada no pais da mereadoria a que se refere a alinea a) do presente ponto, é de até 180 (cento € oitenta) dias da data da liquidacao do pagamento antecipado: ©) O beneficidrio (exportader) do pagamento nfo & tuna entidade relacionada © ow nao tem uma relagio de grupo como ordenador (importador); 1 SERIE —N°78 — DE 25 DE ABRIL DE 2012 1923 @ O montante total dos pagamentos antecipados de operagdes em curso nfo é superior a 2,5 vezes © capital social do importador, conforme evi- dencindo em contas certficadas em data no superior a 360 (trezentos e sessenta) dias da data da Liquidaeao das mercadorias, 3. Povlem ainda ser efectuados pagamentos antecipados sobre o estrangeiro em montante superior a0 mencionado ‘no ponte 1 deste artigo mediante a apresentaco de uma ‘garantia de boa execugao de igual valor, a ser prestada por um banco estrangeiro reconhecido e aceite pelo banco do mportador 4. Os bancos podem proceder a abertura de crédites documentirios que admitam pagamentos antecipados de até 200% do valor do mesmo. 5, Cumulativamente a0 mencionado nos mimeros ante- tiores do presente artigo, a realizagio pelos bancos de pagamentos antecipados s6 deve ocorrer nos seguintes casos: 4) Se 0 importador nao tiver nenhuma situago de incumprimento de entrega de documentos por reatizar, definidos nos m1 € 2 do artigo 128; }) Seo impoxtador mantem com o banco uma reeular relagio de satisfagio dos seus compromissos. 6. Os bancos devem aconselhar os seus clientes impor tadores a evitar, sempre que possivel, a realizagao de pagamentos antecipados, povlendo em substituigao usar ‘outros instrumentos financeiros aceites no comeércio exterior para redugio de riscos nas transacyes comercinis de caric- ter internacional ARTIGO 12" (@razospara Entrean de Documents) 1. Sempre que efectue wm pagamento antecipado, 0 impostador € obrigado a apresentar ao banco através do qual efectnowa operagao, o documento justificativo de entrada da mereadoria no Pais no prazo mais curto de entre 180 (cento € oitenta) dias contar da data de efectivacio da operacao cambial ou 30 dias da data de entrada da mercadoria no Pais. 2. Quando o pagamento antecipado tiver sido efectundo a0 abrigo de um crédito documentétio, 0 prazo para a apre- sentagao dos documentes € igual ao prazo de validade da carta de crédito acrescido de 30 dias. 3. Compete ao baneo do importador a responsabilidade de verificar ¢ asseaurar ao BNA o eumprimento do prazo de entrega dos documentos comprovatives da entrada da mer- cadoria no Pais. 4. Bin caso de incumprimento por parte do importador, 6 banco deve adoptar tempestivamente todos os procedi- _mentos necessirios a correcgao da situagae, devendo, entre outros procedimentos, notificar formalmente o incumpridor imediatamente apds 0 vencimento do prazo de entrexa da documenta 5. Os bancos devem criar e manter un cadastro com a formagio relevante sobre o cumprimento dos prazos de remessa de documentagio de suporte dos pagamentos ante ipados instruidos pelos seus clientes 6. Osbancos deve enviar ao Banco Nacional de Angola Departamento de Controlo Cambial, até a0 dia 15 de cada més, a lista das entidades em incumprimento conforme dis- posto no niimero anterior. 7. A informagao mencionada no porto anterior, deve set enviada em formato Excel, para o endetego electronico, DCC@bnaao 8. Salvo por razées devidamente fundamentadas, a falta de entreza dos documentos comprovativos da entrada da mercadoria no territorio nacional no prazo regulamentar, implica arecusa, por parte dos bancos, da realizagao de futu- ras operagbes da mesma natureza, até que a situagao seja sanada, seccAo ut Liquidagao ARTIGO 13° (Cobra Camb) 1. A cobertura cambial para a liquidagao das opera ‘ies de importagio de mercadorias, pode provessar-se da seauinte forma 4) Pela uilizagio dos fundos em moeda externa dis poniveis na conta baneéria do importador. Nos casos em que o importador goze da premogativa concedida nos termos do artigo 21.° do presente Aviso, prioritariamente devem ser utilizados os fimdos disponiveis nesta conta; ) Por débito da conta em moeda nacional, no momento da liquidagio da transacgio sobre 0 estrangeiro; ©) Através da utilizagaio de cartio de pagamento internacional nos termos do estabelecido em regulamentagao prépria. 2. Para a cobertura cambial de contratos destinados a importagao de mercadories com liquidagaio em até 360 dias, ‘os baneos podein celebrar com os seus clientes, contratos de cambio a prazo. ARTIGO 14° (equistos ePrazos de Liquid) 1. $6 podem ser realizadas operagées cambiais destina- «das. importacies de mereadorias ap 6s obanco interveniente ter recebido todos os documentos exigidos conforme indi cadono artigo 8. ¢ reaistada a operaciomo SINOC. 2. A liquidagao de importagves deve igualmente obe- decer 0s prazos previamente acordados entre as partes, ‘expressos nos documentos apresentados, 3. As operagGes cambiais destinadas a liquidagio de ‘mercadorias, devem ser efectuadas até 360 (trezentos ¢ ses- senta) dias a contar da data do Documento Unico. 4. A realizagao de operagao cambial destinada a liqui- ago de mercadorias sobre 0 estrangeiro, com base em documentos que tenham transcarrido © prazo mencionado ‘no niimero anterior, est sujito a licenciamento pelo Banco 1824 DIARIO DA REPUBLICA Nacional de Angola nos termos da regulamentagao sobre operagies de capitais, devendo 0 pedido ser dirigido a0 Departamento de Controlo Cambial, 30 (trinta) dias apés ter ido ultrapassado o referido prazo, 5. Quando os termos do contrato de importagio preve- rem pagamento da mercadria em prazo superior a 360 (trezentos e sessenta) dias apés a data do Documento Unico, as operagies cambias decorrentes dos mesinos contratos deverio igualmente ser tratadas no amibito das operagdes de capitais, ARTIGO 15" (Probie de Liquidasa0) 1. Nao ¢ permitido a liquidagio sobre o estrangeiro, de importages de mereadorias que nos termos das artigos 12.° €13.°daLein® 20/2011, de 20 de Maio, Lei do Investimento Privado, devam ser realizadas sem recurso as reservas cam biais do Pais, 2. E proibida a realizagao de operagoes cambiais que se destinem a liquidar importagdes que tenham resultado de desembolsos, sob a forma de bens, de linhas de crédito de fomento a exportagao ¢ cujo reembolso deva ocorrer no mbito da amortizagao das mesmas 3. E igualmente proibida a liquidag8o de mercaderins provenientes de doagGes, ajudas de emerzéncias ot outras, cuja documentagao expressamente dispense de liquidago cambial seogAo VI ARTIGO 16° Ainporac oes cansignadas) 1. Quando modatidade acordada & a de importacao consignada, © pagamento ao consignante (expartador) esta dependente da apresentago a0 banco, pelo consignatario (amp ortador), no termo do prazo de venda das mercadorias, do seguinte: 4a) Documentos obrigatérios a que se refere 0 n.° 1.6 do artigo 8° do presente Aviso, b) Documento comprovativo das mercadorias vendi- das € se for caso disso, da perda ou deterioracao das mesmas, atestada por éraio competente, 2. Caso a venda nao tenha sido realizada € haja lugar 1 devolugo da mercadoria, © consignatério (importader) deverd apresentar a0 banco, comprovativos do embarque da mereadoria remanescente a devolver a0 consignante (exportador) ARIIGO IT" (Mereadoria Entradas en Depésito Franca) 1. As operagdes cambinis destinadas a liquidagao de importagdes de mercadorias entradas em depésito franco devem conter 0 documento alfandesério comprovativo da entrada da mesma em depésito franco. 2. Sempre que a liquidagio da mercadoria se efectue antes de emitido o documento referido no niimero ante- ior, 08 processos devem ainda conter um dos seguintes lementos: 4) Copin dopedide de aberura do crédito documentirio negocidvel contra a apresentagio do documento de expedicdo da mercaderia ou carta de remessa includ tal documento, b) Documento comprovative da expedicao da mer- cadoria; ARTIGO 18° (Mer eaderias Importadas em Regime Temporério « Mereadoria Destinadas a Armazéns Alfandegados) Os pedidos formulades ao banco para a liquidagio de mercadorias importadas em regime temporirio devem ser acompanhados des documentos obrigatérios a que se refere on? 1 do atigo 8° do presente Aviso para pagamentos postecipados. CAPITULO II Exportacao de Mereadorias ARTIGO 19: @ocmmentos Obrigarios) 1. Os exportadores devem negociar com os importadores cstrangeiros uma das seguintes modalidades de liquidagao do produto da exportagao 4) Crédito documentario; b) Pagamento Antecipado, c) Pagamento Postecipado, mediante ¥) Cobrangas Documentirias, i) Remessas Documentiias, 2. Sempre que for recepeionado um crédito documen- tirio, antes da sua notifieagio a0 beneficidrio exportador residente cambial, os bancos devem assegurar que os ter- mos € condiges da mesma estao de acordo com a legislago ‘cambial do pais, devendo quando for o caso, solicitar as alte- rages necessarias para garantir 0 cumprimento da refe eaislag 3. Para recepgo dos recursos provenientes de exporta- ‘gio de metcadorias, © exportador deve apresentar ao seu. bbanco 0 seguinte: 4) Carta relacionando os documentos objecto de negociago, anexada dos mesmos, b) Licenga de Exportagio, emitida pelo Departamento Ministerial responsavel pelo comércio extemeo, contendo © niimero do licenciamento; ©) Original da carta de crédito nas operages conduzi- das sob essa modalidade, ou, @ Titulo de compromisso de pagamento (aceite), a ser assinado pelo importador nao residente cam- bial, ou leu de saque obrigando ao pagamento contra entrega dos documentos, conforme seja cobranga documentiria ou remessa a eobranea. 1 SERIE —N°78 — DE 25 DE ABRIL DE 2012 1928 ARTIGO 20" (@razas para o Recebimenta do Produto da Expartario) 1. No caso de um crédito documentario, oprazo maximo perntido para 0 recebimento do produto cambial da expor tagdo & de 360 (rezentos e sessenta) dias 2.No caso de uma Cobranga Documentiria, 0 exporta- dor deve assegurar a entrega dos documentos 20 seu banco para envio para o banco do impertador, até 10 (dez) dias apos a data de envio da mercadoria, sendo 0 prazo maximo de recebimento permitido de 90 (noventa) dias 3. No caso de uma Remessa documentiria, o exportador deve assegurar 0 envio dos documentos necessirios para 0 mportador para o permiir que este efectue 0 pazamento no prazo maximo de 90 (noventa) dias. 4. Os bancos devem comprovar a entrada da receita de exportagao no Pais nos prazos indicados nos nimeros 1, 2 © 3 deste attizo 20. ¢ proceder ao seu registo no SINOC. 5. Os bancos devem manter um cadastro contendo a informagao relevante sobre © cumprimento do prazo dis- posto no mimero anterior, devendo recusar a realizagio de funuras operagses da mesma natureza, enquanto a situagao de incumprimento nao for sanada, 6. Os bancos devem remeter electronicamente para o enderego DCC@bna.a0, em formato Excel, a lista das enti- dades em incumprimento ao disposto no n.* 4, do presente artigo anrigo21 (Geguartzagio Cambia da Exportasaoy 1. A regulariza¢ao cambial das exportagoes esta sujeita ao regime cambial previsto na Lei n® 5/97 de 27 de Jutho- Lei Cambial 2. B concedido aos expartadores a presrogativa de pude- rem manter em contas de Depésito a Ordem em Moeda Extema, abertas em instituigdes financeiras bancaias sedia~ das emterritério nacional, atotalidade dos recursos relativos aos revebimentos das suas exportagdes. 3. Para efeito do referido no ponto anterior, fam os exportadores obrigados @ usar primeiramente os recursos disponiveis nas contas mencionadas no ponto 2 anterior, sempre que pretendam liquidar qualquer impartagso, 4.Igualmente,ficam os exportadores obrigados a conver ter em moeda nacional os recursos disponivels nas referidas contas, sempre que estas sejam movimentadas para fazer pagamentos a cntidades residentes cambiais, podendo para 0 feito celebrar como seu banco contratos de cémbio 8 prazo. 5. Exceptuamse do dispostonos n 2 3 ¢4 da presente artigo, aregularizago das exportagdes inerentes as actvida- des de prospecetio, pesquisa, avaliago, desenvolvimento € produgio depetrdleo bruto c wis natural, que sereaulam por snormas préprias. 6.0 BancoNacional de Angola poder autorizar a dedu 0 a0 valor total das exportagses ou reexportagses, ot valores referentes @ comissdes, despesas no estrangero, fetes, seguros ou outros encargos legitimos inerentes as ‘operages efectuadas. ARTIGO 22° (Andemnizaedes por Detetente Quaidade de Mercadorias Exp ortadas) 1. Os pedis relativos a indemnizages reclamadas por mportaderes no estrangeiro por deficéncia de quantidade ‘ou qualidade, devem ser resolvidos atraves de:

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