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tid desde que citado © DNER como fonte jugdo permi Reprod MT; DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Projeto de Restaurasio de Paviméntos Flexiveis e Semi-rigidos ve Norma Administrativa Procedimento DNER-PRO 159/85 p. 01/31 RESUMO Este documento, que uma norma técnica, define um procedimento a ser utilizado no projeto de restauragio de pavimentos flexiveis e semi-rigidos, apresentando alternativas de restauragio em concreto asfaltico, em tratamento superficial e em lama asfaltica Apresenta o documento, em anexo, um exemplo numérico de um projeto de restauragio. Este procedimento integra o Sistema Gerencial de Pavimentos no DNER. SUMARIO 1 Objetivo 2 Referéncias 3 Definigdes 4 Levantamento dos dados do pavimento existente 5 Levantamento de campo Ensaios de laboratério Calculos dos pardmetros do trecho Divisio do trecho em subtrechos homogéneos op oerartc: Projeto de restauragao 10 Equagdes de desempenho Anexo: Exemplo numérico 1 OBJETIVO Esta Norma define os procedimentos a serem seguidos na aplicagio do método de projeto de restauragio depavimentos flexiveis e semi-rigidos, desenvolvido pelo IPR - Diretoria de Desenvolvimento Tecnolégico, ‘Macrodescritores MT: pavimento, projeto, restauragao do pavimento, norma, lama asfaltica, geréncia de pavimentos ‘Microdescritores DNER: pavimento flexivel, projeto, restauragio do pavimento /Palavras-chave IPR/IRRD: pavimento flexivel (2944), especificagao (0139), recapeamento (2991), lama asfiltica ( ), geréncia de pavimentos() |Aprovada pelo Conselho de Administragio em 18/07/85 | Autor : DNER/DrDTe (IPR) em 10/05/85. Resolugdon® / , Session’CA// Proceso n° 20100012442/85.6 itida desde que citado o DNER como fonte lugdo permi Reprod DNER-PRO 159/85 ps 02/31 2 REFERENCIAS 2.1. Normas complementares Constituem complemento desta Norma os seguintes documentos: a) DNER-ME 047/64 - Compactagio de Solos (Método A); b) DNER-ME 048/64 - Compactagao de Solos (Método B); ) DNER-ME 049/74 -indice de Suporte California de Solos, utilizando-se Amostras no Trabalhadas; 4) DNER-ME 024/78 - Determinaco das Deflexdes no Pavimento pela Viga Benkelman ) DNER-ME 128/83 - Levantamento da Condigio de Superficie de Segmentos-Testemunha de Rodovias de Pavimento Flexivel ou Semi-Rigido para Geréncia de Pavimentos a Nivel de Rede; f) DNER-ME 133/83 - Determinagio do Médulo de Resiliéncia de Misturas Betuminosas. 2.2 Referéncias bibliogrificas 8) Modelos de Previstio de Desempenho para a Geréncia de Pavimentos no Brasil - César A.V. Queiroz, - GEIPOT/DNER - 1984; b) Pesquisa para Avaliagao Estrutural de Pavimentos - Relatério Final - IPR/DNER - 1984. 3. DEFINICOES Para os fins desta Norma sao adotadas as seguintes definigdes: 3.1 Quociente de irregularidade - QL O indice representativo dairregularidade da superficie do pavimento, expresso em contagenspor quilémetro, obtido conforme indicado em 5.4; 3.2 Trincamento - TR ‘A porcentagem das éreas contendo trincas ndo capilares, em uma faixa de trafego, em relagio area total dessa faixa 3.3. Desgaste -D ‘A porcentagem das éreas comperda de envolvimento do ligante betuminosono agregado e/ou desprendimento deste, em uma faixa de trafego, em relagio & area total dessa faixa 3.4 Nmero Estrutural Corrigido - SNC Um indice representativo da capacidade estrutural do pavimento ¢ da resisténcia do subleito. Reprodugdo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 159/85, p» 03/31 3.5 Nimero-N, O mimero equivalente de operagdes do eixo padrdo simples de 80,12 kN (8,17 tf), correspondente a frota de veiculos comerciais atuante em um determinado periodo. 3.6 Subtrechos Homogéneos Segmento da rodovia que apresentam caracteristicas semelhantes de tréfego, subleito, estrutura do pavimento, deflexao e condigdes da sua superficie. 3.7 Periodo de Anilise O intervalo de tempo, em anos, decortido desde o inicio dos estudos de campo até o final do periodo de projeto. 3.8 Restrigdes de Desempenho Os valores méximos admissiveis, estabelecidos pelo Orgio Rodoviario, para o QI, o TRe o D, para que a rodovia seja utilizada em um padrao descjado, 3.9. Restrigdes de Construgio Representam as condigdes limites de execugio de um tipo de restauragio, inclusive a vida util minima admissivel parauma restaurago. Subtrechos homogéneos contiguos que apresentarem solugdesheterogéneas (quanto & data de aplicagio ou a natureza das camadas), deverio ser objeto de anslise especial pelo projetista, ‘visando a tomar as solugGes compativeis com a pritica de execugiio. 3.10 Restrigdes Econdmicas Compreendem os recursos financeiros maximos que 0 Orgio Rodoviario dispde para a restauragio do subtrecho, no periodo de analise. 4 LEVANTAMENTO DOS DADOS DO PAVIMENTO EXISTENTE Olevantamento deve ser feito junto aos Orgios Rodoviarios encarregados de sua construgao e conservagio, para a obtengio dos seguintes elementos: 4) Data de entrega do pavimento existente ao tréfego; b) Informagies sobre o projeto, compreendendo as caracteristicas do subleito, caracteristicas ¢ espessura dascamadasconstituintes do pavimento, bem como de eventuaisrestauragbes ea segio transversal tipo do pavimento; ©) Identificagio do trecho em relagio ao PNV; 4) Custos de conservagio diretamente relacionados com o pavimento; ©) Histérico do trifego; £) Localizagio de bueiros; 2) Outras informagies julgadas procedentes. tid desde que citado o DNER como fonte lugdo permi Reprodi DNER-PRO 159/85 p. 04/31 5 LEVANTAMENTO DE CAMPO 5.1 Demarcagio do trecho O trecho deve ser demarcado a cada 20 m, nas bordas da pista de rolamento. Durante esta etapa, devem ser anotados os seguintes dados. ) Inicio e final do trecho; b) Inicio e final de obras-de-arte especiais; ©) Inicio e final de intersegdes; 4) Cruzamentos ¢ entroncamentos; €) Inicio e final de defeitos refletidos no pavimento, devido & movimentago ou a erosio de macigos terrosos do corpo estradal; £) Outros dados julgados necessétios. 5.2. Determinagio das Deflexdes Recuperiveis [As deflexdes recuperiveis devem ser determinadas em ambas as faixas de trifego, de conformidade com © estabelecido no método DNER-ME 024/78, As vigas Benkelman utilizadas devem ser isoladas, {termicamente, com isopor. Nas rodovias de pista ‘nica com duas faixas de trifego, a demarcagio dos pontos de medigdo sera feita altemadamente em ambas as faixas de trifego, na trilha de roda extema, de forma que o espagamento longitudinal entre dois pontos consecutivos localizados em uma mesma trilha de roda sea igual a 40 metros e, em conseqiiéncia, o afastamento longitudinal entre dois pontos consecutivos, consideradas ambas as faixas de trafego, seja igual a 20 metros, ‘Nas rodovias de pistas duplas, os pontos serdo demarcados, na trilha de roda externa de cada pista com seu afastamento longitudinal de 20 metros, 5.3 Levantamento da Condigao do Pavimento O levantamento da condigao do pavimento deve incluir a determinagdo das areas que apresentam trincas, buracos, remendos e desgaste, de conformidade com o disposto na Especificagdo DNER-ES 128/83, -valendo as seguintes observag6es: a) Os segmentos-testemunha devem ter 6 m de comprimento e largura igual a da faixa de rolamento e devem ser espagados de 20m, centro a centro, e posicionados, altemadamente, em cada uma das faixas de rolamento; b) Astrincas de classe I nfo devem ser levantadas, 5.4. Medigdes de imegularidade A irregularidade deve ser medida, em ambas as faixas de trafego, por meio de aparelhos medidores de irregularidades do tipo resposta - AMITR - tais como o integrador IPR/USP ou o Maysmeter. As leituras devem ser fornecidas a um intervalo compreendido entre 200 m e 400 m, sendo normalmente adotado 0 intervalo constante de 320 m, jermitida desde que citado o DNER como fonte lupo pe Reprod DNER-PRO 159/85 p. 08/31 O AMITR deve ser calibrado de acordo com o método de nivel e mira desenvolvido na Referéncia 2.2, letra a. 5.5 Sondagens a Pé e Picareta e Coleta de Amostras, ‘Devem ser feitas sondagens, a pé e picareta, posicionadas altemadamente nas bordas da pista de rolamento, e espagadas em 2000m,n10 maumo, aprofundadas ate atingit 0,60 m do subleto, Caso sejam detectadas mudangas nas Caracteristicas do pavimento elou subleito, devem ser realizadas sondagens intermedidrias, de modo a caracterizar as extensdes do pavimento com caracteristicas semelhantes, Independentemente do espagamento adotado, cada subtrecho homogéneo, definido no item 8, deve conter, pelo menos, um pogo de ‘sondagem, Todas as camadas componentes do pavimento devem ser classificadas expeditamente, quanto a sua constituicao e fungaio na estrutura do pavimento, sendo também determinadas as espessuras respectivas. O mesmo critério é aplicavél ao subleito, De cada camada do pavimento e do subleito, exceto do revestimento, deve ser coletada uma amostra representativa, com cerca de 180 kg. 5.6 Sondagens Rotativas no Revestimento e Coleta de Amostras Somentenos casos de revestimento em concreto asfiltico, devem serrealizadas sondagens rotativas, pormeio de ‘equipamento dotado de coroa diamantada, com 0,10 m de diametro. Os pantos de sonc devem estar localizados no centro da trilha da roda extema, na mesma seg transversal das sondagens indicadas no item 5.5. Devem ser espacados longitudinalmente em 2000 m e dispostos, altemadamente, em cada uma das faixas de tréfego. Os testemunhos colhidos devem ser examinados, a fim de se definir 0 ntimero ¢ a espessura das camadas ‘betuminosas presentes na superestrutura do pavimento, bem como para determinagao do médulo de resiliéncia das camadas, Quando o ponto programado para sondagem incidir sobre remendo ou “panela”, o equipamento de prospecgao deve ser deslocado sobreo eixo dattrilha de oda extema, devendo o deslocamento imposto ser suficientepara que 6 testemunho extraido possa representar efetivamente a superestrutura tipica da drea. Para a realizago de ensaios de laboratério, devem ser utilizadas somente amostras inc6lumes, com espessura minima de 3 cm. ‘Nos locais onde for impossivel a obtencao de testemunho inoblume, a natureza das camadas betuminosas ¢ as Tespectivas espessuras devem ser inferidas a partir de observagdes efetuadas no furo aberto pela sonda rotativa. 5.7, Caracterizagdo do Trifego ‘As contagens volumétricas clasificatoras epesagens detodos os veiculos comerciis devemserfeitas no minimo durante dias consecutivos, em um periodo de 8 horas didrias, em locais adequados para a caracterizagio do trafego do trecho. Os veiculos devent ser classificados conforme mostrado na Figura f 6 ENSAIOS DE LABORATORIO 6.1 Indice de Suporte Califomia Selndicede SuporisCalitins,sogundo gracious DNER ME 01574: coms acnctgiade conpuctayto metodo ice de Suporte California, s ométo - |, com a energia de: DNERSME 048/64, para as camadas de base esub-base ae Para o subleito, os ensaios devem atender as disposigdes do método DNER-ME 047/64, 6.2 Médulo de Resiliéncia Omédulo de resiliéncia deve ser determinado mediante arealizago de ensaios com as amostras obtidas conforme indicagées do item 5.6. (Os ensaios devem ser executados segundo os procedimentos constantes do método DNER-ME 133/83. FIGURA 1 DNER— PRO 159/85 P.. 06/31 CLAssiricacio DE vefcuLos simBoLo CONFIGURACKO | DESCRICAO ley AUTONOVEL 2c Eine. dnipus UTILITARIO 2c CAMINHAO 3c CAMINEAO 4c CAMINO 2s) SEMI-REBOOUE 2s2 SEMI-REBOQUE 283 SEMI-REBOOUE 382 SEMI-REBOQUE 383 SEMI-REBOOUE 2cz REBOQUE | 203 RCDOQUE | Reprodugéo permitida desde que citado © DNER como fonte DNER-PRO 159/85 Pp 07/31 7 CALCULO DOS PARAMETROS DO TRECHO 71 Deflexio Recuperavel |A deflexio recuperavel deve ser calculada individualmente, para cada determinagao feita conforme indicado 20 item 5.2, segundo o método DNER-ME 024/78, 7.2 Trincamento Nas superficies de avaliagdo, analisadas conforme indicado no item 5.3, que apresentarem trincas de classe 2 elow 3, deve ser calculado 0 trincamento através da expressiio: TR. TRI x100 Ss onde: TR - trincamento, em %; TRI- total das areas com trincamento de classe 2 ¢ 3, bem como eventuais buracos e remendos contidos na superficie de avaliagio,em m*; S _ - rea da superficie de avaliagio, em m*. 7.3 Desgaste [Nas superficies de avaliagdo, analisadas conforme indicado no item 5.3, que apresentarem desgaste, 0 céleulo deste parimetro deve ser feito por meio da expresso: D. DI_ x100 Ss onde: D_ - desgaste, em %; DI - total das éreas com desgaste contidas na superficie de avaliagio, em m?; S - Grea da supérficie de avaliagio, em m’. 74 Irregularidade ‘Asmedigesdeivegulaidade etascom AMITR devemserconvertdasnaescala de QI, através da equagio decalibragio apropriada, O estado de calibraco do AMITR deve ser verificadopperiodicamente, senova equaseo de calibragao quando houver mais de 10% de-variago entre a litura media de referencia ea leitura média observada em qualquer trecho de calibragio. 7.5. indice de Suporte California Deve ser adotado o valor do indice de Suporte California correspondente a umidade étima do ensaio de compactagio correspondente, segundo as indicagdes do item 6.1. Reprodugo permitida desde que citado 0 DNER como fonte DNER-PRO 159/85, Pp. 08/31 7.6 Médulo de Resiliéncia O médulo de resiliéncia deve ser calculado conforme as disposigdes do método DNER-ME 133/83. 7.7 Nimero Estrutural Corrigido O niimero estrutural corrigido deve ser calculado por meio das seguintes expresses: SNC = SN+3,51 log CBR - 0,85 (log CBR)? - 1,43 SN = ZaH, onde: SNC - ndimero estrutural corrigido; CBR - Indice de Suporte California do subleito; SN. - iuimero estrutural do pavimento; 4, ~ coeficiente de equivaléncia estrutural da camada i do pavimento, em cm; H, -espessura da camada ido pavimento, em cm, s coeficientes de equivaléncia estrutural das camadas do pavimento, em mr“, sio determinados pelas seguintes igualdades e expresses: a) Revestimentos 8, = 0,04 para tratamentos superficiais; 0,07 para concreto asféltico com espessur 3cm; 0,181 (1 - ¢856x104 mn) para concreto asfiltico com espessuras superiores a 3 cm, cujo médulo de resiligacia (MR), 30 °C, deve ser expresso em MPa, Na impossibilidade de sua determinago, recomenda-se MR = 2942 MPa (30 000 kgf/cm). Para MR em kgffom’: 0,181 (1 -¢ #40x105mn) Reprodugo permitida desde que citado o DNER como fonte b) Bases granulares a, = (11,47 CBR, - 0,07783 CBR’, + 1,772 x CBR’ x 10*) onde: CBR, = indice de Suporte California da sub-base. ©) Sub-bases granulares a, = 0,00394 + 0,02559 log CBR, onde: CBR, = indice de Suporte California da sub-base. Restrigao: a, < 0,045 4) Bases nfo granulares a, = 0,04 para solo-cimento; 4, = 0,06 para macadame betuminoso, ) Sub-bases néo gramulares 0,04 para solo-cimento 4, = 0,06 para macadame betuminoso 1) Reforgo do subleito a, = 0,00394 + 0,02559 log CBR, onde: CBR, = indice de suporte California do reforgo do subleito. estrutural fixados pelo projetista, devidamente justficados. DNER-PRO 159/85 p. 09/31 Camadas de pavimento no consideradas anteriormente, poderio ter seus coeficientes de equivaléncia DNER-PRO 159/85 p. 10/31 78 Numero N,, O pardmetro de trifego utilizado nas equagdes de desempenho (item 10) é o nimero de eixos equivalentes, aplicados na faixa mais solicitada do pavimento, no periodo de um ano, a partir da data de observagio € Ievantamento da condigao do pavimento. Seu valor (N,,) ¢ obtido por: Ny = Kx365xTMDxFV onde: K=_ coeficiente que representa a frago do TMD na faixa mais solicitada. No caso de pista simples, toma-se normalmente, K = 0,5; 'TMD=trafego médio diério dos veiculos comerciais, nos dois sentidos, obtido no levantamento de campo; FV = fator de veiculo da frota. Os fatores de equivaléncia utilizados para 0 célculo do fator de veiculo devem ser determinados pelas equagGes constantes na tabela 1. TABELA 1 - Fatores de Equivaléncia Reprodugao permitida desde que citado © DNER como fonte Equagies | Equasies (para P em KN) | (para P em tf) ‘Simples de Rodagem Simples F.o= (2) | r= (_P\ 6s) ‘6s)~ (To 76,20, an Pp \ Simples de Rodagem Dupla Figp= (J P \| a, o/ Pe ‘Tandem Duplo (Rodagem Dupla) | “(TD) (cam) aD) Gea) az ;) 7 tls Tandem Triplo Rodagem Dupla) | “CT \ 3596 ots Onde: P= Peso bruto total sobre 0 eixo. 8 DIVISAO DO TRECHO EM SUBTRECHOS HOMOGENEOS Osdados obtidos conforme indicadonositens 5.1, 5.55.6 eno Capitulo 7 desta Norma devem ser anotados em grifico proprio, podendo-se adotar o modelo da Figura 2. grafico deve ser elaborado em papel milimetrado, devendo representar todo o trecho em estudo. Inicialmente, o trecho deve ser dividido em segmentos que apresentem valores semelhantes da constituigé do pavimento, do trifego médio diario (TMD) e da deflexio recuperivel. DNER--PRO 159/85, Pos E/3h FIGURA 2 - MODELO DE GRAFICO PARA DIVISAO DO TRECHO EM SUBTRECHOS HOMOCENEOS Qr QUOCIENTE DE IRREGULARIDADE § (Contfien) TR TRINCAMENTO (%) D neSscasTEe ) PISTA DE ROLAMENTO B DEFLEXA0 RECUPERAVEL, (0,01mm) TMD constituigio DO PAVIMENTO * ESPESSURAS(en) opsenvacées ESTAQUEAMENTO SUBTRECHO HOMOGENEO * convenscs pana] (ZZ revesrmcnre see-ease AS CAMADAS 00 PaviMEHTO Reproduc&o permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 159/85 p. 12/31 Procede-se, em seguida, a anilise visual dos valores do quociente de irregularidade (QU), do trincamento (TR) e do desgaste (D), de modo a serem delimitados os segmentos que apresentem valores semelhantes desses pardmetros. Os valores individuais de quaisquer desses parimetros, quendo se enquadraremna faixa definida pela média aritmética mais ou menos trés vezes o desvio padrio, devem ser eliminados da andlise. A ocorréncia desses pontos extremos deve ser investigada detalhadamente. A andlise conjunta dos dois ‘grupos de segmentos, obtidos como descrito, resultard na divisio do trecho em subtrechoshomogéneos. Em Gualquer fase da andlise, a extensdo maxima admitida para um subtrecho homogéneo deve ser 3000 m. 9 PROJETO DE RESTAURACAO A restauragio deve ser projetada separadamente, para cada subtrecho homogéneo, definido conforme indicado no Capitulo 8. 9.1 Determinagao dos Parimetros de Projeto 9.1.1 Pavimento Existente Para cada subtrecho homogéneo devem ser determinados os parimetros a seguir definidos, a partir dos resultados obtidos segundo estabelecido no item 5.6 e no Capitulo 7: a) Idade do Pavimento - O nimero de anos a partir da data de construgio ou da tltima restauragio do pavimento; 'b) Tipo e Espessura do Revestimento Existente - Os indicados a partir dos elementos obtidos segundo o item 5.6; . ©) Deflexio Caracteristica - Resultado da soma da média aritmética como correspondente desvio padrio, dos valores individuais da deflexio recuperivel, obtidos segundo 0 indicado no item 7.1; 4) Trincamento - Resultado da soma da média aritmética com o respectivo desvio padrio, dos valores individuais do trincamento, obtidos conforme estabelecido no item 7.2; ©) Desgaste - Resultado da soma da média aritmética com o respectivo desvio padrio, dos valores individuais do desgaste, obtidos conforme estabelecido no item 7.3; ) Inregularidade - Resultado da soma da média aritmética com o respectivo desvio padrio, dos valores individuais da irregularidade, obtidos conforme estabelecido no item 7.4; g) Namero Estrutural Corrigido - Resultado da diferenga entrea média aritmética eo respectivo desvio padrio, dos valores individuais do nimero estrutural comrigido, obtidos conforme estabelecido no item 7.7. Quando o tamanho da amostra for igual ou inferior a 3, adotar simplesmente a média aritmética dos valores obtidos. 9.1.2 Restauragio do Pavimento Para o trecho em estudo devem ser estabelecidos os pardmetros a seguir mencionados: a) Periodo de Anilise - Deve ser fixado o periodo de analise, em anos; b) Taxa de Crescimento do Trifego - Deve ser determinada em fungio de dados histéricos disponiveis, ou fixada pelo Orgio Rodoviério; ©) Trifego - Previsto no periodo de um ano apés a observagio e a medigo do pavimento, conforme © item 7.8; Reprodugio permitida desde que citado o DNER como fonte 4d °°) 8) Co- cn- 92 92.1 DNER-PRO 159/85, p. 13/31 Restrigdes de Construgaio Restrigdes de Desempenho - Podem ser fixados pelo Orgio Rodoviario os valores méximos admitidos para a irregularidade, o trincamento e o desgaste. Limites méximos tipicos para esses parimetros sio: QI= 50 a 70 contagens/km; TR = 15% a 40%; D= 15% a 40%. Restrigdes Econémicas - Pode ser fornecida pelo Orgio Rodovisrio a disponibilidade de recursos para a manutengio do trecho, ao longo do periodo de anilise; Custos Unitirios de Restauragio - Compreendem a soma de todos os componentes de custos necessérios para a execugio de 1 km de restauragao. Devem ser estimados pelo projetista ou fixados pelo Orgio Rodoviario, para o inicio do periodo de anilise ano zero). O custo unitirio derestauragdes, 8 serem executadas ao longo do periodo de anilise, deve ser calculado a pregos referidos ao inicio do periodo de anilise, pelo uso da expressio: i Cn C= ——— ati onde: custo unitério da restauragdo ser realizada no ano n, atualizado para 0 inicio do periodo de anilise; custo unitério da restauragio; taxa de oportunidade de capital, estimada pelo projetista ou fixada pelo érgio rodoviario, em porcentagem sobre 100 (% /106); ano previsto para a execugio da restauragio considerando o inicio do periodo de anilise como ano zero. Anilise da Condigdo do Pavimento Existente Pavimentos com Revestimentos em Concreto Asfaltico Devem ser cotejados os valores do trincamento e da irregularidade do pavimento existente, determinados segundo 0 indicado no item 9.1.1, com aqueles estabelecidos pelas restrigdes de desempenho, fixados conforme descrito no item 9.1.2, podendo ocorrer até trés situagdes: a) b) Situagdo I- Nao sto atingidos quaisquer dos valores das restrigdes. Calculam-se, enti, o trincamento ea irregularidade para o iltimo ano do periodo de anilise, respectivamente, pelas equagdes 1 e 2, apresentadasno Capitulo10. Caso ambos osnovos valores sejam iguais ou inferiores aos fixados pelas restrigBes de desempenho, nao havera necessidade de restauragio do pavimento. Isto no ocorrendo, prossegue-se a andlise segundo o indicado na situagao II; Situagio I - Quaisquer dos valores das restrigdes so alcangados ao longo do periodo de anilise. Calcula-se ano a ano, apartir do primeiro ano de anilise, a evolugao do trincamento e da irregularidade, utilizando-se, respectivamente, as equagGes 1 e 2, apresentadas no Capitulo 10. Determina-se 0 ano no qual oprimeiro dos parametros lcanga o valor da restrigao respectiva. Atéeste ano, no énecesséria a restanragio e, a partir deste, far-se-4 0 estudo das alternativas de restauragio; Reproduce permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 159/85 p. 14/31 ©) Situagdo III - Quaisquer dos valores das restrigdes so ultrapassados no inicio do periodo de anslise. Neste caso, énecessiria atividade imediata de restaurago, que deve ser analisada conforme descrito nos itens seguintes, 9.2.2 Pavimentos com Revestimentos em Tratamento Superficial So aplicdveis os critérios constantes do item 9.2.1, com as seguintes alteragdes: a) Em lugar do trincamento, devem ser cotejados os valores do desgaste; b) Para 0 calculo da evolugio do desgaste, utiliza-se a equagio 3, apresentada no Capitulo 10. 9.2.3 Pavimentos Tratados com Lama Asfiltica Siio aplicéveis os critérios constantes do item 9.2.1 se o revestimento anterior for concreto asfiltico © os ctitérios do item 9.2.2 se 0 revestimento anterior for tratamento superficial. 9.3 Estudo das Altemativas de Restauragio a) Em fungio dos parametros definidores, de cada caso, devem ser consideradas tantas altemativas aquantas forem julgadas exediveis, tenica e economicameate, b) Emtodos os casos devem ser calculados os parimetros proprios a cada tipo de restauragio, conforme indicado nos tens eguintes,¢verfcada a evolugio de seu valores ao longo do periodo de anise Esses, comparados com as restricdes de desempenho, definidas no item 9.1.2, possibilitardo a selegdo téonica das altemativas estudadas; ©) Emtodos os casos, apés a definigdo de uma etapa de restauragio, a escolha da etapa seguinte deve ser baseada nos parimetros do pavimento restaurado, determinados ao final da etapa considerada, efeita, segundo os critérios constantes no item 9.3.1 4) No caso de restauragdes em concreto asfiltico, o projetista, dentro da boa técnica e da experiéncia da Engenharia, poderd indicar uma composigdo de camadas que seja equivalente a espessura de concreto asfaltico. Consultar, neste caso, os coeficientes de equivaléncia estrutural no item 7.7; ¢) Imediatamente apés a execugiio de qualquer tipo de restaurago, os valores do trincamento e do desgaste deverio ser considerados nulos. A irregularidade e a deflexio apresentarao, neste caso, valores iguais ou inferiores aos do pavimento anterior, porém nunca nulos; £) Sempre que os limites das restrigdes de construgdo forem ultrapassados antes do final do periodo de anilise, recomenda-se prosseguir com os célculos, até ser encontrada uma altemativa de restaurago que atenda as restrigées de desempenho, Para a altemativa assim definida, ser calculado o custo Correspondent, para set comparado com o custo de uma reconstruglo, e, eventualmente, cluindo a reciclagem dos materias de uma ou mais camadas do pavimento existente. 9.3.1. Critérios para a Escolha do Tipo de Restauragio |A escola do tipo de restaurago apropriada para uma determinada etapa, de uma alternativa estudada, deve ser feita segundo os seguintes critérios: a) para a corregiio da irregularidade - restauragio em concreto asfaltico; b) para a corregio do trincamento ou do desgaste - restauragio em lama asfaltica ou tratamento superficial ou em concreto asfiltico. Entretanto, 0 projetista deverd considerar, em detalhe, a conveniéncia da execugao detratamentos superficiais emrodovias com volumes detrafego relativamente elevados (por exemplo, acima de 1500 vpd), Reprodugo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 159/85, p- 15/31 9.3.2 Restauragdo em Concreto Asfiltico A restauragio em concreto asfiltico deve ser analisada a partir da adogao da espessura minima fixada, Recomenda-se a adogo da espessura minima de 3cm. Correspondente ao ano dojnicio da restauragdo, determina-se, primeiramente, airregularidadeimediatamente apés a restauragao, mediante o uso da equagao 4, apresentada no Capitulo 10. Caso 0 valor encontrado supere o fixado pela respectiva restrigdo de desempenho, descarta-se a restauragdo adotada, substituindo- por outra com espessura imediatamente superior. Este procedimento deve prosseguir, de forma iterativa, até que seja encontrada a menor espessura de concreto asfaltico que atenda as condigoes impostas. Procede-se, em seguida, ao célculo da imregularidade e do trincamento, para o iiltimo ano da anilise, utilizando-se, respectivamente, as equacdes 5 e 6, apresentadasno capitulo 10, podendo ocorrer os seguintes casos (vide as notagGes adotadas no item 10.1). I°caso - QU, Qh, e TR, TR, Verifica-se a evolugdo do trincamento, ano a ano, a partir do inicio desta etapa de restauragi, utilizando- se a equagdo 6, apresentada no Capitulo 10, a fim de determinar 0 ano no qual é alcangado o valor limite do trincamento. Atendidas as restrigdes de construgio, esta primeira etapa de restauragio pode ser adotada atéo ano assim determinado, prosseguindo-se a andlise com a adogdo de uma etapa posterior de restauracdo em lama asféltica, segundo os critérios constantes do item 9.3.4, Entretanto, se a vida util dessa restauragdo for menor do que a vida itl minima fixada pelas restrigBes de construcio, descarta-se a espessura adotada, substituindo-a poruma espessura imediatamente superior, de concreto asfaltico. Finalmente, se a espessura da restaurago em estudo ultrapassar o limite estabelecido pela restrigio de construgo, prossegue-se a anilise considerando 0 disposto no item 9.3.f. 4° caso - QU,> Qi, eTR,> TR, Verifica-se a evolugdo da irregularidade e do trincamento, ano a ano, a partir do inicio desta etapa de restauragio, utilizando-se, respectivamente, as equagies 5 ¢ 6, apresentadas no Capitulo 10, até que seja encontrado 0 ano no qual um dos parimetros primeiro alcance o valor limite da restrigio respectiva. Tal ocorrendo com a irregularidade, efetua-se a andlise conforme discriminado no 2° caso. Entretanto, se 0 primeiro parametro a alcangar o limite da respectiva restrico for o trincamento, desenvolve-se a anslise segundo 0 indicado no 3° caso, porém verificando-se também a evolugao da irregularidade. 9.3.3 Restauragio emTratamento Superficial Duplo Conforme disposto no item 9.3.1, este tipo de restauragao corrige o trincamento, que deixard entio de ser calculado, substituindo-se seu céiculo pelo célculo do desgaste. Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte INER-PRO 159/85 p- 16/31 Calcula-se, inicialmente, a irregularidade e 0 desgaste, para o ultimo ano da anilise utilizando-se, respectivamente, as equagGes 7 e 8, apresentadas no Capitulo 10, podendo ocorrer os seguinte casos (vide as notagdes adotadas no item 10.1): T’caso - Qi, Ql, eD, Dy, Verifica-se a evolugio do desgaste, ano a ano, a partir da idade prevista para o inicio do desgaste, mediante ‘uso da equacio 8, apresentada no Capitulo 10, afim de determinar o anono qual é alcancado o valor limite do desgaste. Atendidas as restrigGes de construgdo, esta primeira etapa de restauragio poderd ser adotada atéo ano assim determinad®, prosseguindo-se a andlise com a adogio de uma etapa posterior de restauragio em lama asfiltica, segundo os critérios constantes do item 9.3.4, Entretanto, se a vida itil dessa restauragio emtratamento for inferior & vida util minima fixada pela restrigdo de construgio, descarta-se a restaura superficial ¢ adota-se concreto asfiltico, reiniciando esta etapa da anilise, atendendo as disposigdes constantes do item 9.3.2. 4° caso - QI, > Qe D, > Dy, Verifica-se a evolugao da irregularidade edo desgaste, ano a ano, utilizando-se, respectivamente as equagdes 7 ¢8, apresentadasno Capitulo 10, até que seja encontrado o anono qualum dosparametros alcance primeiro co vaior limite da restrigio respectiva Tal ocorrendo com a irregularidade, efetua-se a anilise conforme discriminado no 2° caso, Entretanto, se © primeiro parimetro a alcancar o limite da respectiva restrigio for o desgaste, desenvolve-se a andlise segundo o indicado no 3° caso, porém verificando-se também a evolugio da irregularidade, 9.3.4 Restauragio em Lama Asfiltica Calcula-se, inicialmente, a irregularidade e o trincamento, para o iltimo ano da anilise utilizando-se, respectivamente, as equagdes 7 € 9, apresentadasno Capitulo 10 , podendo ocorrer os seguintes casos (vide as notagdes adotadas no item 10. 1): I*caso - QI, Ql e TR, TR, Verifica-se a evolugio do trincamento, ano a ano, a partir do inicio desta etapa de restauragao, utilizando a equagao 9, apresentada no Capitulo i0, a fim de determinar o ano no qual é alcangado o valor limite do trincamento, Atendidas is restrigdes de construgio, esta etapa de restauracio poderd ser adotada até 0 ano assim determinado,prosseguindo-s andise com a adoqlo de uma eapa posterior deresaurago em ams asfiltica, Por outro lado, sea vida itil dessa restauragio for inferior a vida util minima fixada pelas restricBes de construgio, descarta-se a restauragio em lama asfiltica, e adota-se outra em tratamento superficial, reiniciando esta etapa da anilise atendendo as disposigdes constantes do item 9.3.3 4 caso - Ql,> Qh, eTR,> TR, Verifica-se a evolugio da irregularidade e do trincamento, ano a ano, a partir do inicio desta etapa de restauragio, utilizando-se, respectivamente, as equagdes 7 ¢ 9, apresentadas no Capitulo 10, até que seja encontrado 0 ano no qual um dos parimetros primeiro alcance o valor limite da restrigio respectiva. Tal ocorrendo com a irregularidade, efetua-se a anilise conforme discriminado no 2° caso. Entretanto, se © primeiro parimetro a alcancar o limite da respectiva restrigao for trincamento, desenvolve-se a anilise segundo o indicado no 3* caso, porém verificando-se também a evolugio da irregularidade. 9.3.5 Avaliagio Econémica das Altemativas Cada alternativa factivel tecnicamente deve ser objeto de anélise quanto a sua exeqiiibilidade econdmica. Para tanto, devem ser calculados 0s custos de execugao da restauragdo, referidos ao ano inicial da anilise, segundo os critérios e valores estabelecidos no item 9.1.2. Os valores, assim obtidos, devem ser cotejados com aqueles fomecidos pelas restrigdes econémicas, também definidos no item 9.1.2. Devem ser consideradas vidveis todas as altemativas que apresentarem custo de manutengio iguais ou inferiores ao limite estabelecido. 9.3.6 Selegio das Alternativas de Restauragio As alternativas viaveis, definidas conforme indicado no item 9.3.5, devem ser relacionadas em ordem crescente de custos, para a avaliacdo daquela julgada mais adequada. 10 EQUACGES DE DESEMPENHO 10.1 NotagGes Adotadas A= mimero de anos a partir de A,, compreendido dentro do periodo de anilise do pavimento existente (Figura 3); A’ = na andlise do pavimento existente é o nimero de anos, a partir do inicio de sua operagio, até um ano qualquer posterior a A,;na andlise deuma restauragio é omimero de anos a partir do inicio de sua operacio; Ap idade do pavimento existente, na data da coleta de dados, em anos; Reprodugio permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 159/85 p. 18/31 mimero de anos, a partir do inicio da operagio do pavimento existente, até um ano qualquer dentro riodo de andlise de uma restauragao; a Pe = mimero de anos, a partir do inicio da operagao do pavimento existente, até 0 inicio de andlise de uma restauragio; a,= coeficiente de equivaléncia estrutural da camada de restaurago; B, = deflexio caracteristica do pavimento existente; B,, = deflexio apés uma restauragio; D,, = desgaste do pavimento existente, no ano A’; D,= desgaste do pavimento existente, no ano A,; D, = desgaste calculado para o tiltimo ano da anélise; . D,,= valor méximo admitido para o desgaste; Dyy= desgaste do pavimento restaurado, no ano A,; € = base dos logaritmos neperianos, H_ = espessura de uma camada de restauragio, em om; log = logaritmo decimal; N,,= niimero N, correspéndente ao periodo de um ano, iniciando em A,; QU, = irregularidade do pavimento existente, no ano A,; Ql, = irregularidade calculada para o vitimo ano da andlise; Ql, = irregularidade do pavimento existente, no ano A’; QIM =valor maximo admitido para a irregularidade; QUA=irregularidade do pavimento restaurado, imediatamente apés a restauragio; QU,.= iegularidade do pavimento restaurado, no ano A,; SNC =niimero estrutural corrigido do pavimento existente; SNC,=niimero estrutural corrigido do pavimento anterior a atual restauragio; t = taxa de crescimento anual do tréfego, em % /100;, TR, = trincamento do pavimento existente, no ano A,; TR, = trincamento calculado para o tiltimo ano da anilise; TR, =trincamento do pavimento existente, ano A’; TR, = valor maximo dentre os valores finais do trincamento e do desgaste apresentados pelo pavimento anterior & atual restauraco; TRM=valor maximo admitido para o trincamento; DNER-PRO 159/85 p. 19/31 TR, = trincamento do pavimento restaurado, no ano A,. r | “Entrega do Pave <—-|—+Recapeamento pavi- mento existente °*4etente ao tréfego At ~Y | | ! I tempo | ne (anos) | | i | | | | | | I | 10.2 Equacdo 1 - Previsio do Trincamento em Pavimento Existente, com Revestimento em Concreto Asfiltico 5 2 & TR, =.-18,53 + 0,0456 (B, xlogN,,) + 0,00501 (B, x A’ x logN,) + ATR a ' 3 sendo: | a A’ =AtA, (para A+ A,> 1,5) fly = _2_x(A+A)+0,5 (para A+ A, < 1,5) g 3 lugdo permi Reprodi 4) para TR, > 0 ATR=TR, + 18,53 - 0,0456 (B, x log N,,) - 0,00501 (B, x A” x log N,.) Nav __Npt__ct+ay*"-1 “ttt DAE a =A, (para A,> 1,5) 2_ KA, +05 (para A, < 1,5) eprodugéo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 159/85 p- 20/31 TR’ = -18,53 + 0,0456 (B, x log N,.) + 0,00501 (B, x A”x log N,.) se TR’ <0 entéo ATR=0 se TR’ > 0 entio ATR=-TR’ Obs: 1) ATR constante, sendo caloulado somente para o ano A,; 2) As equagdes que utilizam a taxa de crescimento anual do trafego (t) so validas para séries em progressio geométrica. Quando se justificar 0 uso outro tipo de série, o projetista deverd desenvolver 0 célculo correspondente. 10.3. ‘Equacdo 2 - Previsdo da Irregularidade em Pavimento Existente, com Revestimento em Concreto Asfiltico ou Tratamento Superficial Na Ql, = 12, 63 + 0,393 x A’ + 8,66 x ENA 7,17 x 10° (B, xlog Nay + AQH, sendo: A+A, . (para A+A,> 1,5) A. Bexarayros (para A+ A, < 1,5) Nar N i ee atte | log Na" AQU, = QIg- |12,63 + 0,393 x A” + 8,66, 15) (para A, < 1,5) Na Ny “ sath foo Obs: AQI, é constante, sendo calculado somente para o ano A, Reprodugo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 159/85 p. 21/31 10.4 Equagio 3 - Previsio do Desgaste em Pavimento Existente, com Revestimento em Tratamento Superficial R, = 2,226 xHVA + 16,6 Nar HVA = 1,327x 10¢x—* a A= ATA, Nat Np1 t+1*-1| t(t+ 1)AB) A, = Apt AA Ag, = 1,28 x @ (2218-04508 -0589 211040) dy * CF = 0 (seo revestimento existente for tratamento superficial duplo de boa qualidade) CF = 1 (se o revestimento existente for tratamento superficial de mé qualidade) NAg HVAg = 1,327 x 10*x—= oe As N [Cr+ aye. A= wes (41) j Cilculo de AA: a) para Dy. S¢ Ap, < Ay, ento A= A, - Ap, se Ap, 2A, entio AA=0 1b) para D, > 0 AA=A,-Ap,- DE Pan Reprodugo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 159/85 p. 22/31 Rpgy = 2,226 XHVA, + 16,6 Obs: 1) quando Dy <0, fazer Dy =0 2) quando Dy > 100, fazer Dy = 100 10.5 Equagao 4 - Previsio da Irregularidade Imediatamente Apds a Restauragio em Conereto Asfiltico Q- 19 0,602 H+ 1 Uh = 19+ n= jrregularidade do pavimento antes da aplicagio do concreto asfiltico. 10.6 Equasio 5 - Previsio da Irregularidade para Restauragdo em Concreto Asfiltico logNa QUsg = QU, + 0,393 x AR +866 x ——__*_ +7,17x 10% x( Bp x log Nay) - AQL, SNC, sendo: QU, obtido pela equagio 4; AR = Ar- Aro (para Ar - Ago > 1,5) Alp = _2.x(Ar- Aro) +0,5 (para Ag - Ago S 1,5) 3 Nay Npi ARO AR); AR cnn 5((r 0. oor) SNCi = SNCo + a1 xH Bp = Ba (1 - 0,0687 H 415) Ba = deflexio do pavimento anterior a restauragao em anélise; AQh _ 0,1965 + 8,66 x!08Nos + 7,17 x 10° x (Bp xlog Nos? SNC i. Reprodugéo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 159/85 p. 23/31 No,s_ Net 4+ 1y0no# 9). 4 7 Tones t+ (t+ 1% 10.7 Equacio 6 - Previsto do Trincamento para Restauragiio em Concreto Asféltico TRag = (0,248 x A'g + 2,257) x H™™ x Bp x log Nag- ATR sendo: Ar = Ag- Aro para (Ag - Ago > 1,5) Ain 2 (An- Ano) +05 para (Ag - Ago < 1,5) Nat. __Npl 1)(4n0+ A). ( 44 1)hR0 he xt | ) (4+ “| Bp 6 calculado de forma idéntica a indicada na equagio 5. Céloulo do ATR: , (212,8 - 0,917 x TRe ) x H°* Bp <20 usar Bp = 20 [Bp - 19,45 ) x NMA ] 996 (se Bp < 20 usar Bp = 20 ) ma. NAIR Ag- Aro ‘Narre ___Npt yer =a (t vel Se AITR > (Ag- Ago) entdo TRax = 0; ATR= (0,248x A"R + 2,257) x H™™” x Bp xlog Nang “R= ATR (para AITR> 1,5) Ath. 2 xAIIR+0,5 (para AITR < 1,5) Na" Np tt 1 ARO+ AR) (t+ wy = 40+ Ae Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 159/85 p. 24/31 Observagées: 1) ATRéconstante, sendo somente calculado quando se encontrar AITR <(A,~ A,,,) pela primeira vez; 2) AITR = niimero previsto de anos decorridos entre o recapeamento ¢ 0 inicio do trincamento. 10.8 Equagao 7 - Previsio da Irregularidade para Restauragdo em Tratamento Superficial ou em Lama a Estes tipos de restaurago nio modificam as equagdes de previsio da irregularidade. Conseqentomente, prosseguc-se a anlie da evolugdo de imegulridadeutiizando a mesma equayio adotada até o inicio da presente restaurago, podendo ocorrer os seguintes casos: 1° Caso: O pavimento anterior & 0 pavimento existente. A equagio 7 tera a mesma configuragio da equagao 2. 2° Caso: O pavimento anterior contém uma restauragio jé analisada, 4) scla restauragio anterior foi em concreto asfiltico, ento a equagio 7 teré a mesma configuragio da ‘equacio 5. b) se arestauragdo anterior foi em tratamento superficial on em lama asfltica, entio a equagio 7 terd a configurago daquela jé utilizada no célculo da evolugdo da irregularidade, Nesta fase da anélise, a evolugao da irregularidade jé foi determinads, conforme estabelecido no presente item, no 1° caso ou na alinea do 2° caso, Obs: Asequagdes2 ¢ 5 devem ser alteradas somente quando a restauragao em anélise éem tratamento superficial. Neste caso, soma-se ao valor do SNC 0 produto do coeficiente de eq i estrutural pela espessura da restauragio em tratamento superficial. 10.9 Equaco 8 - Previsio do Desgaste para Restauracio em Tratamento Superficial Dag =Ro(A'- Ap) sendo: Rp = 2,226 x HVA + 16,6 HVA = 1,327x 10° x NA’ Ap = 1,28 x ¢ (2218-0,819 x HVA) Reprodugo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 159/85 p.25/31 Observagies: 1) Caloula-se Ap, ano a ano, desde 0 inicio desta etapa de restauragdo até 0 ano no qual se verifica que Ap $A’. O valor de Ap, para 0 ano assim determinado, nao sera mais calculado, permanecendo constante até o final desta etapa de anilise. 2) Se Dag <0, fazer Dag = 0. 10.10 Equagio 9 - Previsio do Trincamento para Restauragao em Lama Asfiltica TRag = (0,219 x Ba + 1,43 x TRe) x TDP sendo: Top =a'-_10 TRe A'*AR- ARO Se TDP’< 0, entio TDP =0 Observagées: 1) Ba éa deflexio do pavimento anterior, que nio se altera api 2) Se TRag > 100%, entio TRa, = 100%. /Anexo Reprodugo permitida desde que citado 0 DNER como fonte DNER-PRO 159/85 p. 26/31 ANEXO - EXEMPLO NUMERICO Este Anexo contém um exemplo numérico de projeto de uma altemativa de restaurago, calculado ‘manualmente segundo as indicagdes desta Norma, e aplicado a um subtrecho homogéneo. A ~ Determinacio dos pardmetros de projeto Considerou-se que os parimetros de projeto foram determinados segundo o estabelecido no item 9.1. A.1 - Pavimento existente ~ Idade do pavimento - A, = 6 anos; = Tipo de revestimento - tratamento superficial duplo; - Largura do revestimento - |= 7,0 m; ~ Deflexdo caracteristica - B, = 114 (0,01 mm) ; - Trincamento - TR, = 87,0 % ; - Desgaste - D, = 0% ; ~ Inregularidade - QU, = 42,0 cont./km ; - Numero estrutural corrigido - SNC = 3,83 A.2 - Restauracio do pavimento - Periodo de anilise - 10 anos ; - Nimero N, para o primeiro ano da anilise -N,, = 70 262 ; - Taxa de crescimento de trifego - t = 0,04; + Restrigdes de Construgio: - espessura minima de concreto asfiltico = 4,0 om ; ~ espessura méxima de concreto asfiltico = 10,0 cm ; + espessura do tratamento superficial duplo = 2,0 cm ; - espessura total maxima de uma alternativa = 20,0 cm ; = mimero limite de etapas por alternativa = 3 ; ~ vida Util minima de cada etapa 5 anos ; Reprodugéo permitida desde que citado © DNER como fonte DNER-PRO 159/85 p. 27/31 * Coeficientes de Equivaléncia Estrutural: - concreto asfiltico a, = 0,17 cm" ; - tratamento superficial duplo a, = 0,04 em; + Restrigdes de Desempenho: - QIM = 60,0 cont./km ; - TRM = 40,0% ; -DM =40,0%; + Restrig6es Econdmicas: - recursos disponiveis para a execugao da primeira etapa de restauragdo Cr$ 7.000.000 / km ; - recursos disponiveis ao longo do periodo da andlise Cr$ 16.000.000 /km ; * Custos de Construgiio: = lama asfiltica - Cr$ 400 / m? = tratamento superficial duplo - Cr$ 800 / m; = concreto asfiltico - Cr$ 50,000 / m'; ~ taxa de oportunidade de capital - t= 0,12 = 12% a.a. B - Anilise da condieSo do pavimento existente Consisteem cotejar os valores obtidos segundo ositensA.1 eA.2, referentesa irregularidade, ao trincamento © a0 desgaste: a) QL, = 42,0 QM = 60,0. Portanto, Ql, < QIM; b) TR, = 87,0 TRM=40,0. Logo, TR, > TRM; ©) D, = 0eDM = 40,0. Assim, D, 1,5, fica-se com esta definigao de A’ 70262 x (1,04"°-1)=1211 896 0,04 x 1,04° Nee Nar =70262__ x (1,045- 1) = 368 323 0,04 x 1,046 AQh = 42 - [12,63 + 0,393 x 6,0 + 8,66 x 108368 323 5. 3,83 +7,17 x 10° x (114 x log 368 323)7]= - 14,44 Jog 1211896 3,83 +7,17x 10° x (114 x log 1211 896 )?- 14,4 = 52,72 QUy= Qhis= 12,63 + 0,393 x 16 + 8,66 x ‘Logo, Qlis < QIM tid. desde que citado o DNER como fonte lugdo perm Reprodi DNER-PRO 159/85 p. 29/31 b) Cilculo do trincamento para o iltimo ano de anilise: Para o trincamento, a lama asfiltica é uma restauraco, Usando a Equagio 9, tem-se: AR = 16; Ano = AE=6 A'=16-6=10 Top =10- 12 = 9,89 87 TRag = TRis = ( 0,219 x 114 + 1,43 x 87) x 9,89 = 1477> 100 “-TR,= 100% Logo, TRis > TRM ¢) Portanto, teme-se que Qhis < QIM e TRis > TRM, A anélise enquadra-se, assim, no 3* caso do item 10.3.4 4) Cleulo da evolugio do trincamento, ano a ano, do pavimento restaurado: Empregando a equagio 9, para Ag = 7, tem-se: top=1 -—!° = 089 87 TRar = TRy =( 0,219 x 114 + 1,43 x 87 ) x 0,89 = 132,94 > 100 4 TRy= 100% ‘Verifica-se que TRy > TRM, ou seja, otrincamento do pavimento restaurado é maior do que o limite, em apenas 1 ano. Conseqientemente, nio é aplicvel a restaurago em lama asfiltica, Assim, de acordo com o item 9.3.4 -3° caso, descarta-se este tipo de restauragio e reinicia-se a anilise, com a adogio de uma restauragdo em tratamento superficial duplo. Reprodugo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 159/85 p-30/31 C3 - is ento superficial duplo Procede-se de acordo com 0 item 9.3.3: ) Calculo da irregularidade para o iltimo ano da andlise: -Emprega-se a equagio 7, (1° caso). Altera-se o valor do SNC que passaré 3,91, para onovo uso da equago 2, conforme recomendado. Sob a evolugdo da irregularidade, o pavimento com tratamento superficial deve ser considerado como 0 pavimento anterior a restauragdo, que no caso é o pavimento existente, Serdo encontrados: AQU=- 14,2 Qhis = 52,7 Permatiece a conclusio do item C.2, ou seja: Qhe< QIM 'b) Calclilo do desgaste para o iiltimo ano da andlise: Usando a equagio 8, ter Ar = 16; ARo= Ag = 6 A'= 10 Ny =—70262_ x (1,04 - 1,045) = 843 573, 0,04 x 1,04° HVA = 1,327x10° x 843573 __ 112 10 ‘Ap = 1,28 x ef 2718-0189"112) <9 59 Rp =2,226 x 1,12 + 16,6 = 19,09 Dar= Dig = 19,09 ( 10 - 9,5 )= 9,16 Portanto, Dis < DM ©) Logo tem-se que: Qhe < QIM e Dis < DM Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 159/85 p.31/31 Concluindo-se que, até o final da andlise, a etapa estudada enquadra-se no primeiro caso do item 9.3.3, € constitui-se na primeira alternativa de restauracao viavel tecnicamente. 4) Célculo do custo da restauragio C = Cr$ 800/m? x 7 m=Cr$ 5 600/m, ou; C = Cr$ 5 600 000/km. Segundo o item A.2, a disponibilidade para a execugio da restaurago ¢ de Cr$ 7 000 000/km, superior, portanto, ao custo da altemativa estudada, ©) Conctusio Para as condigdes da andlise, a primeira alternativa viivel, técnica e economicamente ¢ a restauragio feita em tratamento superficial duplo, aplicada a partir do infcio da anélise.

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