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Introdução

Assim como os demais minicursos de TICs, este foi produzido para


você que se encontra nesse contexto de ensino a distância, e
precisa conhecer o percurso de desenvolvimento e
aperfeiçoamento de diferentes técnicas de comunicação e
interação e também se familiarizar com os recursos tecnológicos
usados na atualidade, para desenvolver ou aprimorar suas
habilidades e conhecimento no uso desses recursos.

Para uma visão geral de como o desenvolvimento de técnicas e de


canais de comunicação e interação viabilizaram e viabilizam a
interação entre povos de diferentes épocas, possibilitando,
portanto, a circulação e o compartilhamento de experiências,
informações e conhecimentos de forma cada vez mais abrangente
e acelerada, aqui você terá acesso a textos, hipertextos,
infográficos, animações entre outros recursos que abordam desde
uma das primeiras técnicas de registro de informações da Pré-
história até às possibilidades oferecidas, na atualidade, pelos
recursos móveis digitais e pela conexão sem fio à internet, com
destaque para o uso desses recursos para aprendizagem e
conhecimento.

Então leia com atenção todo material, reflita sobre o que leu em
cada tópico, realize as interações que se encontram ao longo do
material e também a atividade final. Caso sinta necessidade de
complementar ou aprofundar alguma leitura, você pode recorrer às
fontes disponibilizadas em 'Referências', que se encontram no
final deste material, ou em outras de seu interesse. Você pode
ainda conversar e sanar dúvidas com colegas, tutores e
formadores, tirando o maior proveito desse momento!
Bom estudo!

Apresentação das temáticas


Animado(a) a iniciar esse percurso de navegação em busca de
novas oportunidades e de um "mundo...à espera de quem lhe dê
sentido?"
(Marcus V.Quiroga)

Então, vamos em frente conhecer as temáticas que compõem este


minicurso e iniciar a navegação!
As temáticas abordam:

 o percurso de desenvolvimento das técnicas e dos recursos


de comunicação e interação ao longo dos séculos;

 cenário atual desses recursos;

 globalização, aldeia global - de certa forma fruto desse


cenário;
 sociedade da informação e comunicação: inclusão, exclusão
e a educação como decisiva nesse contexto. Serão
discutidos, ainda, interferências, limites, possibilidades e o
papel da educação nesse cenário.

Boa leitura!

MINICURSO: SOCIEDADE EM REDE
Você está em:
SLIDE 3 de 13

Vamos pensar um pouco…


O que vem a sua cabeça ao ler a expressão:

Se você pensa logo em rede de computadores, em uma sociedade


imersa em tecnologias que propiciam a circulação instantânea das
mais variadas informações e experiências e dos mais variados
pensamentos e conhecimentos e que possibilitam também a
comunicação, em tempo real, entre populações das diferentes
partes do mundo, de certa maneira “caminha” na direção certa. Nos
anos 70, o sociólogo espanhol Manuel Castells adotou a expressão
“sociedade em rede” como título de um estudo em que investigava
os efeitos das tecnologias na economia e na sociedade.
Ou se você pensa ainda em...
“todo conjunto de pontos ou de vértices interligados” em que “o
local atinge o global por ligações sucessivas.“ (HENAFF. 2008)
...também está correto.
Mas antes vamos acompanhar, nos próximos slides, um pouco o
percurso que foi sendo "tecido", ao longo dos tempos, pelas
diferentes técnicas de comunicação e interação para enfim chegar
à “rede” da atualidade.
Veja algumas curiosidades sobre essa ideia de rede.
Redes
Na publicação Redes e ativismo, que compõe o livro Net- ativismo
2017, Isabel Babo fala sobre as diferentes formas de emprego do
termo rede, ao longo dos séculos. Segundo a autora,

 a partir do século XVII, essa palavra passou a ser utilizada


para definir a rede usada pelos pescadores na pesca ou pelas
mulheres para segurar os cabelos;
 no século XVIII, além dessa mesma designação do séc.
anterior, rede se refere também à fisiologia: rede nervosa e
sanguínea. E que para W. Harvey (1628), rede refere-se à
circulação do sangue e o corpo surge como uma rede de artérias
e veias, "labirinto inextricável". Já para Diderot, "rede é o
conceito-chave para pensar o corpo vivo, o corpo social e, com a
Enciclopédia, o corpo das ciências";
 a partir do século XIX, rede designa "caminhos, estradas e
vias férreas, ligando a uma geometrização do espaço e a uma
concepção gráfica do real. Grafo em matemática diz respeito ao
"conjunto de pontos, cruzamentos ou nós ligados por traços que
são os cominhos ou arestas da rede".
 e que, para Pierre Mercklé (2011), "à medida que se
enriquecia por extensão e deslizamento de registros metafóricos
sobrepostos," o termo passou da noção de rede que nomeava
objetos concretos para designar circulação, entrelaçamento de
relações topológicas, ou seja, relações entre pontos, entre nós.
 já nas ciências sociais, a noção de "rede social" teria surgido
por volta de 1954, quando John A. Barnes utilizou essa
expressão em um artigo para definir o conjunto de relações entre
pessoas, entre grupos sociais. Mas que, já em 1932, L.Von
Wiese havia considerado essa noção do inter-humano como
"graficamente simbolizado por uma rede".
 e que, por fim, nas décadas seguintes, essa ideia de rede de
interação se popularizou na psicologia social e na sociologia
como tipos de redes de comunicação.

Em síntese, segundo a autora:


Assim como nas redes sociais, também nas redes técnicas e
biológicas, sendo o cérebro o melhor exemplo de conexões, a rede
é aplicada de modo generalizado às matérias de circulação,
mobilidade, energia, troca de serviços e informações, transferência
de bens, transações monetárias etc., ou seja, à interconexão de
vias e meios. A rede significa, em suma, circular e interconectar,
mas igualmente reter, de acordo com seu uso primitivo, no sentido
de que o tecido que junta também entrava e aprisiona.
(...)
Na tecnologia digital, a rede se desmaterializa e se desterritorializa,
combinando fluxos, mobilidade e multiplicação das ligações com
imediatez e imaterialidade. Essas características incentivam a uma
reflexão sobre o modelo reticular para, seguidamente, colocarmos
a questão do utilizador-receptor na rede e, por fim, a utilização das
redes digitais por ativistas ou o net-ativismo. (BABO, 2017).

Breve percurso
Técnicas e recursos para comunicação, utilizados ao longo dos séculos

O cotidiano de povos da Pré-história narrado por meio do registro


de símbolos em cavernas e desenhos rupestres – locais hoje
conhecidos como parque arqueológico, sítio arqueológico ou arte
rupestre – ou técnicas curiosas utilizadas na Grécia Antiga para
envio e recebimento de mensagens secretas, compõem esse
percurso que foi sendo tecido ao longo dos tempos.
Na Grécia Antiga, por exemplo, já se utilizava sinais, símbolos,
códigos entre outros recursos, tanto para observar o que se
passava nas proximidades como para o envio e a circulação de
informações secretas. Esses recursos eram de suma importância
para a comunicação a longas distâncias.

Entre as técnicas daquela época, destacamos:

 Envio de mensagens ocultas em outras mensagens. Exemplo,


escrevia-se a informação sob cera em quadros ou recoberta
com cera, em superfície de tábuas. Quando chegava ao
destino, essa cera era raspada e obtinha-se a mensagem.
 Escrita com tinta preta na superfície de madeiras; uma vez
seca, a tinta era coberta com material branqueador, da época.
Chegando ao destino, mergulhava - se a madeira na água
para dissolver a superfície branca e obter a mensagem.
 Uso de bexigas de animais. As bexigas eram enchidas como
balão e depois de secas, escrevia-se a mensagem com a
mistura de uma espécie de cola com tinta. Depois, essas
bexigas eram esvaziadas, colocadas em jarros cheios de óleo
e enviadas ao destinatário. Novamente infladas, tinha-se
acesso à mensagem. Essas mesmas bexigas podiam ser
reutilizadas, bastava raspar a primeira mensagem e repetir o
procedimento.
 Uso do couro cabeludo: raspava-se a cabeça do mensageiro,
escrevia a mensagem, esperava os cabelos cresceram e,
uma vez no destino, novamente a cabeça era raspada para
obter a informação.
 Uso também de mensagens em calçados sob os pés de
mensageiros; em placas de chumbos acopladas nos braços
de soldados ou em brincos de metais utilizados pelas
mulheres etc.
 Uso de animais domésticos, por exemplo cachorro, que era
retirado do dono (pessoa que receberia a mensagem),
escrevia-se a mensagem em sua coleira e era solto à noite
nas proximidades da casa da pessoa.

No caso dos objetos (quadros, tábuas, madeiras etc), esses


eram enviados como oferenda para serem colocados em
altares, mas no destino eram retirados pelos destinatários das
mensagens.
Uma técnica já mais avançada daquela época, foi a escrita de um
livro de códigos, que embora bem limitado, representou grande
avanço na comunicação.
Há registros de que em seguida foi usado, ainda na Grécia Antiga,
até uma espécie de telégrafo que consistia em sincronizar o
enchimento de potes de cerâmica com água. O enchimento ocorria
até o ponto em que se encontrava a mensagem que deveria ser
lida em determinado momento. A sincronização no enchimento dos
vasos se dava por sinalização com tochas.
Já imaginou o quanto essas técnicas eram trabalhosas e
necessitavam de concentração e atenção a cada detalhe?
Mas como a proposta é de apenas ilustrarmos algumas épocas,
vamos às formas de escrita mais antigas, por volta do século XIV
a.C. Siga adiante.

MINICURSO: SOCIEDADE EM REDE
Você está em:
SLIDE 5 de 13
Entre as primeiras formas de escrita consta a cuneiforme: talhada
com objetos em forma de cunha, daí a origem do nome.
Tempos depois, foi desenvolvida uma escrita silábica para
representar a língua suméria falada, método utilizado também
pelos acádios. Esse método levou ainda à criação do alfabeto,
sendo considerado como o primeiro, o dos fenícios.

Também dessa época, tem-se registros da escrita hieroglífica e, na


sequência, vieram a chinesa e a maia (já na América), entre outras
bem mais recentes.
O correio, diferente do que se possa imaginar, consta como um dos
meios de comunicação entre os mais antigos. Isso mesmo! Os
egípcios já utilizavam esse recurso para comunicação a longa
distância. Só que naquela época as mensagens eram
transportadas por corvos e pombos (pombo-correio como
conhecemos hoje).
SAIBA MAIS curiosidades sobre o Pombo-correio.
Pombo-correio

O pombo-correio é uma variedade domesticada do pombo-comum


ou pombo-das-rochas, espécie de ave da família Columbidae. Essa
ave foi sempre a escolhida basicamente por dois motivos:

 pela capacidade de viajar a longas distâncias e retornar à


mãe, ao ninho, ou seja, às origens repetidamente;
 e também porque havia facilidade em localizá-la e selecionar
os exemplares considerados mais apropriados para a missão.

Como ainda fazem hoje, os pombos não levavam as mensagens


espontaneamente a um local, apenas voavam conforme eram
treinados e sempre tinham como referência o local de onde
partiram. O pombo-correio foi muito usado durante a Primeira
Guerra Mundial, para transportar documentos e mensagens
escritas em papel claro e fino (tal como o papel de cigarro), dentro
de um pequeno tubo preso ao pé.
Atualmente os pombos são utilizados para fins desportivos
(columbódromos e campeonatos), concursos e exposições, e até
há pouco tempo, o pombo-correio era utilizado pelo Exército
Russo.

Se observarmos o processo de produção e a disseminação de


informações, desde os registros nas cavernas às práticas utilizadas
hoje, vamos perceber que nesse universo de comunicação e
interação ao longo dos séculos, as imagens (desenhos, fotografias,
audiovisuais entre outros) e a escrita foram se desenvolvendo e se
integrando nos constantes processos sociais, econômicos e
culturais de produção e circulação de mensagens, experiências e
conhecimentos. E nesse processo, o presente e o futuro buscam e
se encontram em permanente troca com o passado, assim como
afirma RAHDE (2010), que nessa troca entre passado e futuro...
Em meio a essa troca, foram surgindo os recursos para o registro e
a circulação das informações como o papiro, pergaminho e o livro
que, de início, era para o acesso de poucos e só foi difundido com
a criação da imprensa já no século XV.
Mais um salto e vamos aos estudos sobre eletricidade por volta do
séc. XIX, quando surgiu então o telégrafo (ligado por fios e
eletroímãs, baseado na emissão de impulsos eletromagnéticos)
para o envio de mensagens a longas distâncias. Como um dos
primeiros sistemas modernos de comunicação e que também deu
origem ao Código Morse, o telégrafo é considerado um dos marcos
dos meios de comunicação da época, visto que propiciou uma nova
fase na produção e circulação de informações – a mensagem que
já podia ser visual ou escrita, passou a ser transmitida por códigos.
SAIBA MAIS curiosidades sobre o Código Morse

Na sequência, vem um dos meios de comunicação considerado de


massa: o rádio. Apesar de algumas divergências, os registros
apontam como sendo por volta de 1840 a época de surgimento
desse recurso e que as primeiras experiências teriam nascido de
uma tentativa de cientistas transmitirem mensagens entre dois
pontos, em fios.
Hoje, como é conhecido, trata-se de um sistema de comunicação
por meio de ondas eletromagnéticas de diferentes comprimentos
propagadas no espaço. E por serem de diferentes comprimentos,
essas ondas podem ser longas de baixa frequência ou curtas de
alta frequência.
Décadas depois, por volta de 1892, surgiu o telefone que, de início,
era restrito a poucas pessoas; entretanto, antes mesmo da virada
para o século XX, deu-se início ao sistema de centrais telefônicas.

Nessa mesma década, em 1895, foi criado o cinematógrafo pelos


irmãos Lumière (August Marie Lumière e Louis Nicholas Lumière),
que consistia em uma máquina de filmagem e projeção de cinema;
portanto, naquela época foi possivel a gravação sucessiva de
imagens em movimento.
Tempos depois, entre 1920 e 1930, foram desenvolvidos os
primeiros sistemas de transmissão de som e imagem que deram
origem aos sistemas semimecânicos de televisor. O televisor é
considerado como uma evolução do rádio por envolver a
transmissão de som e imagens em movimento, por ondas de
radiofrequência.
PROGRESSÃO DO CURSO:

Aspecto importante a ser observado nesse universo de


desenvolvimento tecnológico é que, com o aperfeiçoamento de
algumas tecnologias e a criação de outras novas, ao longo dos
tempos foi sendo possível conjugar alguns recursos tecnológicos e
isso favorece cada dia mais tanto a produção quanto a circulação
de informações e conhecimentos. Destacamos, como exemplo, os
jornais, que, a partir de meados do século XX, além de impressos
passaram a ser também radiodifundidos e teledifundidos (rádio e
televisão); bem mais tarde, vieram os jornais online ou webjornais,
com o surgimento da WWW (World Wide Web).
Já que mencionamos a rede mundial de computadores (World
Wide Web), registramos o surgimento dos primeiros terminais
computadorizados durante a década de 1960. Cabe registrar ainda
que, na década de 1990, aconteceu o extraordinário
desenvolvimento da comunicação, época de surgimento da WWW.
Portanto, a explosão na comunicação se deu e continua cada vez
mais acelerada e abrangente, devido à rede mundial de
computadores e ao crescimento tanto no número quanto no tipo de
usuários dessa rede.
Redes de computadores:
conjunto de máquinas eletrônicas com processadores capazes de
transmitir e receber informações e partilhar recursos. Máquinas
essas que se encontram dispersas nas mais variadas regiões pelo
mundo e conectadas por pontos de conexão que permitem a troca
de dados entre suas aplicações.

Com essa rede, saímos da comunicação linear e unidirecional, a


exemplo do que ocorreu nas mídias que discutimos há pouco:
telégrafo, rádio, televisão, imprensa etc., e nos encontramos,
conforme observa DI Felice (2013), em um modelo de
comunicação "no qual a informação navega de forma distribuída,
horizontal, dialógica e redundante e onde cada nó tem igual
importância e poder de interdependência." Nesse cenário não tem
como pensar em "um único ator como o promotor principal das
ações sucessivas, nem uma origem específica da ação." O que se
observa são ligações entre várias entradas ou pontos e que, cada
uma dessas entradas ou pontos, cada um dos nós das relações,
cada um dos sites ou cada um dos arquivos, podem ser
considerados como sendo uma pessoa, como sendo a origem de
uma ação.
Percebe... ?
Agora, como você já entrou em contato com muitas informações
até aqui, que tal exercitar um pouco a memória recordando o que já
viu?
Para isso, clique e associe os pares, conforme conceitos ou
acontecimentos que representam.

Os pares corretos permanecerão desvirados e na cor verde.

Boa sorte!
Parte 1
1
Deu origem ao alfabeto

2
Sociedade em rede...

3
imersa em tecnologias, sociedade digital

4
Pontos ou de vértices interligados

5
Técnicas curiosas de comunicação secreta a longa distância

6
Grécia Antiga

7
Na comunicação e interação ao longo dos séculos, imagens e escrita...

8
desenvolveram nos processos sociais, econômicos e culturais de produção e circulação de
mensagens e conhecimentos

9
possibilita o local atingir o global por ligações sucessivas

10
Escrita silábica
Parte 2
1
talhada com objetos em forma de cunha

2
Séc. XIX, surgiu o telégrafo

3
Na troca entre passado e futuro

4
Por volta de 1892, surgiu o telefone

5
Entre primeiras escritas, a cuneiforme

6
foram surgindo recursos para registro e troca de informações e conhecimento.

7
Também nessa época, os irmãos Lumière criaram o cinematógrafo

8
Cotidiano registrado com símbolos e desenhos rupestres em cavernas

9
Comunicação na Pré-história

10
Que deu origem ao Código Morse
PROGRESSÃO DO CURSO:

Sociedade em rede
Cenário atual
Ao ser perguntado:
“a velocidade da tecnologia, das possibilidades de suas redes e
conexões e consequentes intervenções na sociabilidade global,
quais os aspectos que, hoje, ao revisitar sua própria obra, o senhor
identifica?”
(Fronteiras do Pensamento. 2015).

Castells afirma que já os identificou na obra Comunicação e poder


e A galáxia da internet, e comenta:

O essencial é que agora todo o planeta está conectado. Existem


sete bilhões de números de telefones celulares no mundo e 50%
da população adulta do planeta tem um smartphone. O percentual
será de 75% em 2020. Consequentemente, a rede é uma realidade
generalizada para a vida cotidiana, as empresas, o trabalho, a
cultura, a política e os meios de comunicação. Entramos
plenamente numa sociedade digital (não o futuro, mas o presente)
e teremos que reexaminar tudo o que sabíamos sobre a sociedade
industrial, porque estamos em outro contexto. (Castells, 2015).
Após essa síntese da situação atual da conexão em rede, o
sociólogo continua observando que por um lado os recursos
tecnológicos da atualidade possibilitaram melhorias no transporte,
na qualidade de vida, na saúde, na educação e no meio ambiente,
mas que por outro, são utilizados por alguns segmentos apenas
para acumulação de riquezas ou para manutenção do poder. E
frisa que “ainda que estejamos conectados, estamos cada vez
mais desconectados do poder que delegamos e da riqueza que
produzimos com nosso trabalho.”
Diante dessa realidade, ele coloca a educação como
sendo “decisiva para aproveitar as imensas oportunidades que a
conexão permanente e o acesso a bases de dados oferecem. Isso
pode se aplicar a todos os âmbitos da economia e da vida
cotidiana.”
Destaque importante!
Aproveitamos essa observação de Castells, para registrar que
oportunidades propiciadas pela educação e somada à autonomia
do estudante, encontra-se no minicurso Educação a Distância (que
também compõe esse bloco de conteúdos de TICs) com
discussões bem aprofundadas e dicas específicas, em especial,
para estudantes de curso superior a distância.
Retomando as reflexões de Castells, observamos os alertas feitos
por ele de que não se trata apenas da utilização da internet para a
educação, mas sim de um processo educacional que possibilite a
formação de pessoas críticas, autônomas e capazes de processar
as informações disponibilizadas nos meios tecnológicos bem como
utilizá-las no cotidiano de sua vida pessoal e profissional. Por nos
encontrarmos em uma sociedade global em rede, precisamos estar
atentos a essa realidade, conhecê-la e nos instrumentalizar em
todas as dimensões para as diferentes práticas.
Ainda que de forma desigual, um dos aspectos importante na
sociedade atual é que ela oferece meios para que as pessoas
decidam a própria vida, pois a internet, apesar de já ser
considerada velha, ela é...
“um produto cultural. Foi organizada a partir de valores como
liberdade e autonomia. Portanto, o tipo de tecnologia em rede e o
tipo de padrão cultural baseado na autonomia coincidem.”
(Castells, entrevista 2015)
Por meio da conexão em rede, somos ao mesmo tempo emissores
e receptores de informações em tempo real ou não e de forma local
ou global, simultaneamente.
Essas informações permanecem preservadas na rede, com a
possibilidade de serem expandidas, aprofundadas e ainda de
circularem; portanto, podemos filtrá-las e extrair o necessário para
nossas práticas cotidianas.
E já que mencionamos o aspecto global, no próximo slide vamos
discutir um pouco sobre a globalização nesse contexto da
sociedade em rede.

Globalização, aldeia global


"O espaço se globaliza, mas não é mundial como um todo senão
como metáfora.Todos os lugares são mundiais, mas não há um
espaço mundial. Quem se globaliza mesmo são as pessoas"
(Milton Santos, 1993).
Ouvimos com frequência comentários a respeito de globalização;
tomando como referência também o pensamento de Milton Santos,
vamos refletir um pouco sobre o que de fato se encontra no
“interior” dessa ideia.
Para você, a ideia de globalização pode ser considerada desde o
período das Grandes Navegações dos séculos XV e XVII (entre os
anos de 1.400 e 1.600), quando países, em especial europeus,
exploraram a América, África, Ásia, entre outras regiões em busca
de novas rotas de comércios ?
Pois é, alguns estudos apontam como início do processo de
globalização as Grandes Navegações. Mas deixamos com você o
desafio pela busca de uma resposta mais apropriada para essa
questão, e pode ser que esse material lhe forneça algum suporte!
E como já vínhamos discutindo sobre os recursos para a
comunicação e interação que foram se desenvolvendo ao longo
dos tempos, vamos partir da ideia de globalização que está
associada ao desenvolvimento dos recursos de comunicação.
Inserimos também de transporte que possibilitam o fluxo cada vez
maior e mais acelerado de informações e também de pessoas.
Nesse contexto, a ideia de aldeia que antes se restringia a espaços
reduzidos de convivência e interação entre pessoas de pequenos
grupos, hoje é percebida como uma enorme rede ou teia de
conexão e de intercomunicação direta entre as pessoas em todas
as regiões do globo, independente da distância. Alguns teóricos
vão além, pois consideram também a ideia de dependência mútua,
já que envolve internacionalização da economia, domínio
capitalista, entre outros aspectos.
Isso porque nessa interligação mundial, aspectos econômicos,
políticos, sociais e culturais são difundidos e ocorrem influências de
países mais desenvolvidos nos países considerados em
desenvolvimento ou subdesenvolvidos.

Recorremos mais uma vez à epígrafe, pensamento de Milton


Santos, para observarmos que os espaços físicos, os territórios
continuam estáticos (não tem como ser diferente), distantes, mas a
vida das pessoas, nas mais diferentes regiões, pode ser
influenciada por ideias de qualquer parte do mundo - daí a
afirmação de Santos de que "Quem se globaliza mesmo são as
pessoas".
Para entender melhor a dimensão da globalização, basta você
olhar ao seu redor, e ver, por exemplo, que componentes de seu
computador, sua geladeira, sua televisão entre outros
equipamentos, provavelmente foram importados. As massas (pão,
bolos, pizza, macarrão etc) que você, eu, todos nós consumimos,
são preparadas com farinha importada de outros países. Você
pode estar usando um relógio fabricado na China e calçando um
tênis importado de Hong-Kong ou do Paraguai. O que você
encontra nos supermercados ou nas lojas de um shopping na sua
cidade, também pode ser encontrado nos supermercados ou nas
lojas dos shoppings existentes em qualquer parte do mundo.
Além disso, há também uma padronização dos produtos e uma
estratégia mundialmente unificada de propaganda. Não é isso o
que acontece, por exemplo, com os tênis ou hambúrgueres de
algumas empresas?
Agora, veja nos exemplos a seguir, que essa possibilidade de
padronização ‘globalizada’ já vem de tempos:

Vamos ao próximo slide discutir um um pouco mais sobre as


desigualdades que ocorrem nesse contexto globalizado, e também
sobre algumas possibilidades de interferência nessa realidade.
PROGRESSÃO DO CURSO:

Sociedade da informação e comunicação


Exclusão e inclusão - educação decisiva nesse contexto
Até aqui, tratamos basicamente dos aspectos positivos da
globalização, mas, conforme apontam alguns estudos, precisamos
olhar para onde as pessoas vivem, para o seu cotidiano, em
especial as áreas pobres, para percebermos o lado negativo da
globalização, o excludente. E nesse caso, a vertente econômica da
globalização acaba por reafirmar o cotidiano dessas áreas e não
consegue impedir que outros cotidianos já favorecidos sejam
ampliados, o que resulta em conflitos muitas vezes justificados
como competitividade.
Nesse universo, há países que exportam muito mais que outros; há
países que crescem economicamente com as possibilidades de
comércio globalizado, enquanto outros empobrecem.

Podemos citar como exemplo para aprofundar nossas reflexões, os


comentários do sociólogo francês Bourdieu (1998) ao afirmar
que ...
“a globalização não é uma homogeneização, mas, ao contrário, é a
extensão de um pequeno grupo de nações dominantes sobre o
conjunto das praças financeiras nacionais.”
Ou as de Ribeiro (1995), ao observar que na globalização...
“Uma certa “cultura global” é instalada, (...). Esta cultura global
revela-se, ao contrário do que se poderia imaginar, fragmentada e
circunscrita a circuitos, nem sempre abertos”.
Atentos a essas questões, estudiosos, a exemplo de Milton Santos
(1996), falam da necessidade de uma globalização fundamentada
na solidariedade em que cada lugar seja “ao mesmo tempo, objeto
de uma razão global e de uma razão local, convivendo
dialeticamente”, pois à medida que entendemos o lugar onde
vivemos e conhecemos sua história somos capazes de perceber as
possibilidades de interação local com a global, deixando de apenas
usar o que recebemos de fora.

Valores culturais também são facilmente socializados. As tradições


e os costumes de diferentes culturas podem circular, estar
presentes em diversas regiões, ser conhecidos e utilizados por
pessoas em qualquer local, sem que conheçam ou tenham visitado
os países de origem desses aspectos culturais.
Vale destacarmos também que segundo Castells...
“o surgimento de um novo sistema eletrônico de comunicação
caracterizado pelo seu alcance global, integração de todos os
meios de comunicação e interatividade potencial está mudando e
mudará para sempre nossa cultura”. (Castells, 1999).
PROGRESSÃO DO CURSO:
Embora destacando os aspectos positivos de todas as
possibilidades de comunicação e interação da atualidade, não
podemos esquecer a preocupação com uma possível
homogeneização cultural, ou seja, padronização a partir de valores
considerados dominantes.

Diante desse cenário, novamente retomamos reflexões de Castells


ao afirmar que a “educação é decisiva” e aqui a colocamos como
propulsora de espaços para a construção de visão e de
pensamento reflexivo, analítico e crítico da dinâmica que se instala
(homogeneização cultural entre outras) para, sobretudo,
desenvolver ou aprimorar habilidades para interferir e transformar
essa realidade. E a aprendizagem, com todos os suportes e
aparatos existentes em rede, potencializa a capacidade de
disseminar, de forma rápida, essa intervenção.
Além desses aspectos que a educação favorece, de ampliação dos
espaços de reflexões, de pensamento e de visão de mundo, ela
própria, a educação, é favorecida pela realidade atual da sociedade
em rede, uma vez que pode ser permanente, ocorrer ao longo da
vida das pessoas sem que estas tenham que dispor dos mesmos
recursos tecnológicos, dos mesmos horários e locais para
aprenderem e construírem conhecimento. Na sociedade em rede,
também caracterizada como da informação e do conhecimento, as
interações entre as pessoas ocorrem cada vez mais por meios
digitais, pois “A história, a economia, a política, a percepção, a
memória, a identidade e a experiência estão todas elas hoje
mediadas pelas tecnologias digitais”. (Santaella, 2013).
Ainda que em movimento (durante deslocamentos), podemos nos
manter conectados e realizar estudos, participar de discussões que
ocorrem em qualquer parte, a distância, ou receber e enviar
arquivos ou baixá-los da rede. Basta termos acesso a recursos
tecnológicos móveis digitais e a conexões à internet sem fio. Com
essas inovações tecnológicas e as possibilidades que temos de
compartilhar com o outro o que aprendemos, trocar experiências,
lidar com mudanças e ideias, tudo isso gera mais conhecimento e
passa a ser uma construção de aprendizado coletivo e não só
individual, podendo, portanto, ser mais prazeroso e significativo.
Percebe como tudo isso possibilita a realização de estudos de
vários níveis, sem a necessidade de estar e permanecer em
horários pré-estabelecidos e local fixo?
Para finalizar de forma significativa o estudo das últimas temáticas
desse minicurso, convidamos você a resolver a interação a seguir.
Arraste cada bloco de texto à temática correspondente, conforme
tabelas a seguir, e confira o seu grau de assimilação dos assuntos
discutidos:
Ideia de aldeia restrita a espaços reduzidos de convivência e interação de pequenos
grupos de pessoas, passa a ser percebida como grande rede ou teia de conexão,
de intercomunicação direta entre as pessoas, nas diversas regiões do globo.
Favorece não só utilização da internet na educação, mas a formação de pessoas
críticas, autônomas e capazes de processar e utilizar as informações existentes em
rede.
Para entender essa dimensão, basta olhar ao seu redor, e perceber que
componentes de seu computador, sua geladeira, sua televisão, assim como o tênis
e relógios que usa, provavelmente, são importados.
Por um lado, os recursos tecnológicos da atualidade possibilitaram melhorias no
transporte, na qualidade de vida, saúde, educação, meio ambiente etc, mas por
outro, são utilizados por segmentos apenas para acumular riquezas ou se manter no
poder.
A aprendizagem, com todos os suportes e aparatos existentes em rede, pode ser
permanente e ocorrer sem que as pessoas se disponham dos mesmos recursos
tecnológicos, mesmos horários e locais para os estudos.
Os territórios continuam estáticos, distantes, mas a vida das pessoas nas diferentes
regiões pode ser influenciada por ideias de qualquer parte do mundo.
A educação como sendo decisiva, pode aproveitar as imensas oportunidades que a
conexão permanente e o acesso a bases de dados oferecem.
A educação é decisiva nesse contexto, como propulsora de espaços para
construção de visão e pensamento reflexivo, analítico e crítico da dinâmica que se
instala (homogeneização cultural etc), no sentido de interferir e transformar essa
realidade.
Todos os lugares são mundiais, mas não há um espaço mundial. Quem se globaliza
mesmo são as pessoas.

Sociedade em rede: cenário atual


Globalização, aldeia global
Agora vamos ao próximo slide resolver a atividade final.

Bom estudo!
PROGRESSÃO DO CURSO:
Atividade
Antes de iniciar a leitura do próximo material, exercite um pouco o
que você leu nas duas grandes temáticas desse minicurso,
resolvendo as 15 questões que compõem a atividade a seguir.
Leia com atenção cada questão, reflita sobre o que leu e responda.
Quando terminar, confira o gabarito e veja o que você acertou e
também o que necessita de um pouco mais de leitura!
Boa sorte!

1
Quando falamos sobre fluxo de interação na atualidade, logo
pensamos que:

o mesmo fluxo é percebido desde a época em que as pessoas


se comunicavam, basicamente, por meio de cartas;

esta relacionado à internet e a diferentes tecnologias digitais e


dispositivos móveis e também à troca de informações que gera
comunicação e conhecimento;

o fluxo de interação não está associado à comunicação;

com os avanços tecnológicos desaparecem as práticas de


leituras.

2
Marque as alternativas corretas em relação ao tema:

"Ao observarmos o processo de produção e disseminação de


informações desde os registros nas cavernas às práticas utilizadas
hoje, vamos perceber que nesse universo de comunicação e
interação ao longo dos séculos..."
I. imagens (desenhos, fotografias, audiovisuais entre outros) e
escrita foram se desenvolvendo e se integrando nos constante
processos sociais, econômicos e culturais de produção e circulação
de mensagens, experiências e conhecimentos;
II. somente a imagem vem se expandindo no constantes
desenvolvimento dos processos sociais;
III. no desenvolvimento e na integração de diferentes recursos para
a comunicação, o presente e o futuro buscam e se encontram em
permanente troca com o passado. E nessa troca, a imagem
(recurso comunicativo) que surgiu antes das palavras, vem se
constituindo e perpassando todas as civilizações humanas;
IV. escrita e imagem desenvolvem, paralelamente, sem a
possibilidade de integração.

Estão corretas:

II e IV;

III e IV;

I e II;

I e III.

3
Assistir a um filme ou a programas de televisão, ouvir música ou ler
um livro, todos estes são eventos educativos a distância, porém,
informais, pois:

com eles podemos vivenciar sentimentos e emoções, ampliar o


nosso conhecimento de mundo e, claro, aprender;

por serem considerados eventos educativos informais, significa


que não favorece nenhuma aprendizagem, nenhum conhecimento
de mundo;

a aprendizagem ocorre somente no ensino presencial e formal;


o conhecimento de mundo ocorre, exclusivamente, por meio de
viagens.

4
Com o advento da escrita, as condições básicas para o processo
de educação a distância estavam dadas, uma vez que:

a escrita restringe o acesso à informação e ao conhecimento


apenas por meio dos livros;

a população teria acesso às diferentes tecnologias utilizadas na


atualidade para a leitura das mais variadas informações;

a escrita levaria a informação e as experiências, com mais


segurança, para outros locais no tempo e no espaço. Depois, com
a tipografia, ou seja, com o livro impresso, avançou-se ainda mais
no caminho da aprendizagem e do conhecimento;

o conhecimento e a informação são expressos, oralmente, o


que implica que os eventos educativos formais sejam todos
presenciais.

5
Os avanços tecnológicos que têm fornecido diferentes recursos,
entre eles, os relacionados às mudanças culturais e sociais, para
serem lidos de diferentes maneiras por todos nós, além de dar
origem a diversos novos tipos de leitores em função da nova
prática de leitura, nos possibilitam:

Tornarmos leitores com capacidade de ler apenas um único


recurso, ou seja, incapazes de agrupar imagens, velocidade, sons,
luzes e cores para formar um novo tipo de leitura;

Lermos apenas as informações disponibilizadas nas redes


sociais;
Tornarmos leitores contemplativos – leitor de livros – que requer
leitura concentrada, intensa, silenciosa, vertical e solitária;

Aprendermos a ler o mundo em sua época. E o acesso ao que


seja dessa época, passa pela porta da cultura, nas diversas
possibilidades de apresentação, representação e formas de seus
textos e informações.

6
As tecnologias se desenvolveram de tal forma que, com a internet,
os computadores e os dispositivos móveis se tornaram meios de
comunicação possibilitando que as pessoas se comuniquem e
interajam de diferentes lugares, em tempo real. Assim, podemos
afirmar que uma das grandes diferenças da educação a distância
atual, se comparada a de tempos atrás, é que:

mesmo com os avanços tecnológicos, as informações, assim


como era há décadas, demoram a chegar às pessoas, dificultando
o ensino e a aprendizagem;

podemos acessar informações a qualquer hora e de qualquer


lugar, mas o conhecimento somente poderá se adquirido na sala
de aula presencial;

essas tecnologias computacionais têm democratizado o


conhecimento cada vez mais. Onde quer que estejamos, podemos
acessar e estudar todo material de um curso e também realizar
atividades, discutir conteúdos com os demais participantes:
construir novos conhecimentos;

tornarmos leitores contemplativos – leitor de livros.

7
Ao observarmos os acontecimentos à nossa volta, provocados
principalmente pelos avanços tecnológicos e científicos, e
refletirmos a respeito de "Sociedade em rede", expressão muito
utilizada na atualidade, logo podemos pensar:

em pontos ou vértices interligados, em ligações sucessivas e


também em rede de computadores, ou seja, em uma sociedade
imersa em tecnologias que propiciam a circulação instantânea das
mais variadas informações, pensamentos, experiências e
conhecimentos;

em rede de computadores ou em pontos e vértices que


permitem a circulação de informações e conhecimentos,
exclusivamente, em espaços restritos;

que os recursos tecnológicos digitais que viabilizam a


comunicação instantânea entre as pessoas hoje, fazem parte da
realidade de todos nós desde a época da escrita silábica que levou
à criação do alfabeto;

que as técnicas e meios de comunicação utilizados em épocas


remotas não contribuíram para o desenvolvimento das tecnologias
e dos meios de comunicação utilizados nos dias atuais.

8
Com base na leitura desse minicurso, marque a opção que
apresenta a ordem cronológica de algumas técnicas de
comunicação e de interação que foram sendo "tecidas" ao longo de
alguns séculos:

Primeiro o telégrafo em que a mensagem passou a ser


transmitida por códigos, depois vieram, na sequência, diferentes
tipos de escritas como: silábica, hieroglífica e cuneiforme e também
o registro do cotidiano em cavernas;

Tem início, com o registro do cotidiano, narrado em cavernas


por meio de símbolos e desenhos rupestres; uso de sinais,
símbolos e códigos para observar o que se passava nas
proximidades e também para enviar e receber mensagens
secretas; primeiras escritas: cuneiforme, silábica, hieroglífica entre
outras; com o telégrafo, a mensagem passou a ser transmitida por
códigos;

Todas as técnicas apresentadas nas opções anteriores


aconteceram, simultaneamente, na mesma época;

Primeiro o telégrafo, depois diferentes tipos de escritas:


cuneiforme, silábica, hieroglífica e também o registro do cotidiano
em cavernas são todas técnicas de comunicação bem recentes,
usadas a partir do século XIX.

9
Os constantes desenvolvimentos tecnológicos marcam diferentes
acontecimentos ao longo dos tempos como, por exemplo, a época
considera como sendo de explosão da comunicação, que se deu:

por volta de 1895, ou seja, antes da virada para o século XX;

com o surgimento do rádio, que ocorreu por volta de 1960;

com o sistema de comunicação por meio de ondas


eletromagnéticas de diferentes comprimentos;

na década de 1990, quando surgiu também a WWW. Portanto,


logo após o surgimento dos primeiros terminais computadorizados
que se deu durante a década de 1960.

10
Com a rede de computadores, a exemplo do que afirmam estudos
recentes, podemos dizer que saímos da comunicação:

que ocorria exclusivamente por meio da escrita para a que


conjuga imagem, movimento e escrita;

realizada via correios, rádio e telégrafo para a televisiva e via


jornais impressos;

linear para a unidirecional via rádio e televisão;


linear e unidirecional que ocorria, por exemplo, por telégrafo,
rádio, televisão, imprensa entre outros, para uma comunicação em
que a informação navega de forma distribuída e dialógica.

11
Conforme informa o conteúdo desse minicurso, o sociólogo Manuel
Castells ao falar sobre a velocidade da tecnologia e as
possibilidades de suas redes e conexões observa que:

a rede é uma realidade generalizada para a vida cotidiana, as


empresas, o trabalho, a cultura, a política e os meios de
comunicação. Entramos plenamente numa sociedade digital e
teremos que reexaminar o que sabíamos porque estamos em outro
contexto;

apesar de 50% da população adulta possuir um smartphone e


de a previsão ser de em torno de 75% em 2020, a forma de
produção e acesso à informação e de conhecimento continua a
mesma da sociedade industrial;

embora o planeta esteja conectado, a rede ainda não é uma


realidade na vida cotidiana, nas empresas, no trabalho, na cultura,
na política e nos meios de comunicação;

a previsão é de que somente a partir de 2020, 50% da


população possua um smartphone e esteja, portanto, conectada à
rede.

12
Ainda para Castells:

Com a rede de computadores, passamos a ser cada vez mais,


de forma igual, conectados ao poder que delegamos e à riqueza
que produzimos com nosso trabalho;
Que os recursos tecnológicos da atualidade têm favorecido,
exclusivamente, o transporte;

Por um lado, os recursos tecnológicos da atualidade


possibilitaram melhorias no transporte, na qualidade de vida, na
saúde, na educação e no meio ambiente, mas por outro, ainda que
estejamos conectados, estamos cada vez mais desconectados do
poder que delegamos e da riqueza que produzimos com nosso
trabalho;

Na sociedade atual, as pessoas decidem a própria vida e têm


acesso a melhorias na qualidade de vida, de forma igual.

13
Marque as opções corretas em relação às observações do
sociólogo Castells a respeito da educação diante da realidade que
se apresenta hoje, de um planeta conectado, portanto, de uma
sociedade em rede:

I - A conexão permanente e o acesso a bases de dados oferecem


oportunidades em exclusivo à cultura;
II - A educação pouco pode contribuir, na atualidade, para se
aproveitar as oportunidades oferecidas pela conexão permanente e
pelo acesso a bases de dados.
III - A educação é decisiva para aproveitar as oportunidades que a
conexão permanente e o acesso a bases de dados oferecem e que
isso pode ser aplicado a todos os campos da economia e da vida
cotidiana;
IV - Que não se trata apenas da utilização da internet para a
educação, mas sim de um processo educacional que possibilite a
formação de pessoas críticas, autônomas e capazes de processar
as informações disponibilizadas e utilizá-las em diferentes
situações.

Estão corretas:

Todas as opções;
III e IV;

I, II e III;

I e II.

14
Outro aspecto favorecido com a conexão permanente é o da
globalização, mas teóricos, a exemplo de Milton Santos, alertam
que:

a teia de conexão e de interligação mundial direta que existe


entre as pessoas em todas as regiões do globo, trazem inúmeros
benefícios, mas alerta que nessa interligação, aspectos
econômicos, políticos, sociais e culturais são difundidos e ocorrem
influências de países mais desenvolvidos sobre os países
considerados em desenvolvimento ou subdesenvolvidos;

o que se observa é que todos os aspectos, econômicos,


políticos, sociais e culturais são difundidos de forma igual e,
portanto, não ocorrem influências de alguns países sobre outros;

mesmo com a conexão permanente e interligação mundial, não


há possibilidade de uma padronização de produtos e nem de
estratégias mundiais unificadas de propaganda;

é evidente a padronização de produtos e estratégias de


propaganda, mas isso ocorre apenas em âmbito local.

15
Ao observarmos, por exemplo, que os componentes de diversos
eletrodomésticos que usamos foram importados ou que os
produtos que se encontram nos supermercados de nossa região
também podem ser encontrados nos supermercados de qualquer
parte do mundo, podemos:
compreender que não existe nenhuma relação entre
globalização e economia;

perceber o quanto a globalização foi impulsionada pela conexão


permanente, mas isso não favorece a internacionalização da
economia;

entender melhor a dimensão da globalização que se apresenta


hoje, em que envolve, entre outros aspectos, a internacionalização
da economia;

concluir que a globalização em nada influencia a economia.


Refazer Atividade

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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SLIDE 1 de 13

Introdução
Este minicurso sobre Educação a Distância (EaD) apresenta e
discute aspectos do ensino a distância considerados essenciais
para você realizar seus estudos de forma significativa.
Isso porque, para realizar seus estudos a distância, você precisa
conhecer as possibilidades proporcionadas pela EaD e fazer uso
dessas possibilidades para sua aprendizagem.
Para uma contextualização geral desse universo onde você se
encontra, foram trabalhadas temáticas que vão desde um breve
histórico da EaD no mundo, passando pelo cenário que se
apresenta no Brasil, até chegar ao perfil do estudante dessa
modalidade de ensino.
Para o estudo dessas temáticas você terá acesso a textos,
hipertextos, infográficos, animações, interações, autoavaliação
entre outros recursos que têm como finalidade propiciar momentos
para reflexão sobre a EaD e suas possibilidades e também sobre
habilidades e iniciativas que competem a você, estudante, para
obter êxito nos estudos.
Então leia com atenção todo material, reflita sobre o que leu em
cada tópico, converse com colegas de curso, tutores, formadores e
tire o maior proveito dessa oportunidade!

Bom Estudo!
PROGRESSÃO DO CURSO:

Apresentação das temáticas


Como você tem o propósito de “mergulhar” no universo de uso
das mais variadas ferramentas e tecnologias para realização de um
curso que será desenvolvido em sua quase totalidade a distância,
ou seja, por meio da Educação a Distância (EaD), precisa conhecer
bem essa modalidade de ensino e seus desdobramentos para,
assim, se organizar para os estudos. À medida que for conhecendo
mais esse universo da EaD, vai também poder refletir a respeito de
várias questões inerentes a ela.
Por fim, vamos discutir um pouco sobre alguns princípios
estabelecidos para a Educação a Distância no Brasil.

PROGRESSÃO DO CURSO:

Na atualidade, ao pensarmos em tecnologia relacionamos a algo


voltado à internet e aos mais variados recursos tecnológicos. Mas,
independente dos vários tipos de tecnologias e das áreas de
abrangência, a grande preocupação é com a transmissão da
informação que pode gerar comunicação e conhecimento. Quanto
mais afinidade e objetivo se tem em comum, maior será o fluxo de
interação, favorecendo assim a disseminação de informações e
conhecimentos . Em uma comunidade virtual ou grupo de estudos
em rede, por exemplo, em geral temos os mesmos anseios,
interesses e objetivos na busca de algo e, portanto, ocorre um fluxo
de interação contínuo.

E, com as aceleradas inovações tecnológicas, temos cada vez


mais possibilidades de compartilhar com o outro o que aprendemos
e de trocarmos experiências. E nessa interação, lidamos o tempo
todo com mudanças e novas ideias que geram mais
conhecimentos em um aprendizado que passa a ser coletivo,
podendo ser mais rico que o individual e isolado.
Como você se encontra em um curso que fará uso contínuo e a
distância das possibilidades dos mais variados recursos
tecnológicos para o ensino e a aprendizagem, precisa conhecer
bem a Educação a Distância; para isso, vamos partir de um breve
histórico da EaD que vem se evoluindo no ritmo dos avanços
tecnológicos.
Breve histórico da Educação a Distância

A Educação a Distância, para chegar aos dias atuais com o uso de


tecnologias modernas, teve seu desenvolvimento histórico marcado
por várias etapas. Esse histórico pode ser conhecido de várias
maneiras, mas aqui, para uma visão mais rápida e bem
abrangente, vamos considerar algumas etapas a partir do ensino
por correspondência, colocada como a primeira delas.
PRIMEIRA

18 80
ETAPA
Considerada como educação por correspondência pelo uso de
textos como meio de comunicação entre os participantes, ocorreu
no início da década de 1880. Esse modelo visava beneficiar
pessoas que não tinham como usufruir do processo de
aprendizagem como as mulheres, sendo disponível a todas as
classes sociais, com baixo custo, evitando assim o abandono por
parte dos participantes.
SEGUNDA

19 20

ETAPA

Conhecida pelo uso do rádio em 1921 e da televisão em 1934. No


entanto, o uso do rádio para este tipo de educação não se difundiu,
pois, a importância de se ter um curso, para algumas emissoras,
era apenas como forma de se obter mais lucro com os comerciais.
A televisão por sua vez, com seus telecursos ou televisão
educativa, propiciou o uso de satélites que possibilitou ao
estudante não somente ouvir, mas também visualizar alguns
aspectos dos conteúdos estudados, o que representou um avanço
significativo para a época.

TERCEIRA

19 60

ETAPA
Ocorreu com a criação das Universidades Abertas no final da
década de 1960 e início de 1970. Essa etapa incluiu em seu
processo o uso do rádio, da televisão, da correspondência e
também do telefone, ocorrendo assim a integração de todos os
recursos que antes, isolados, não prosperaram. Surgiram também,
nessa etapa, as equipes para organização e coordenação de
cursos.

QUARTA

19 70
ETAPA

Etapa que se destacou pelo uso da teleconferência entre 1970 e


1980. Nessa época, a utilização de áudio, vídeo e do computador
já propiciava certa interação entre os participantes do curso em
tempo real e em locais diversos. Mais tarde, foi desenvolvida a
videoconferência com a capacidade de estabelecer comunicação
ponto a ponto ou em vários pontos, simultaneamente. Essa
tecnologia se tornou mais fácil e menos onerosa com o
desenvolvimento de linhas telefônicas de fibra óptica que permitiam
a transmissão de um número maior de dados, possibilitando o uso
de videoconferência entre pequenos grupos de estudantes ou entre
estes e seus instrutores, por meio do vídeo veiculado nos
computadores pessoais.
QUINTA

19 90

ETAPA

Essa etapa que é a mais recente, deu início às denominadas aulas


virtuais com o uso da internet. Portanto, ela é caracterizada pela
criação das redes de computadores usadas na atualidade e que,
ao longo do tempo, foram se adaptando e evoluindo para propiciar
um ensino de qualidade a distância. Assim como nas gerações
anteriores de tecnologia, essa etapa produziu sua maneira
específica de organização para a aprendizagem a distância, visto
que o advento da internet estimulou novas ideias a respeito de
como organizar o ensino, como o conhecemos hoje.
PROGRESSÃO DO CURSO:

Educação a Distância no Brasil


1920
Também no Brasil, a educação a distância é antiga. Alguns
estudos apontam a década de 1920 como sendo de seu início,
mais precisamente com a criação da Fundação Roquette Pinto.
1939
Outros estudos apontam que seu início se deu com a criação do
Instituto Rádio Técnico Monitor de 1939...
1941
... e do Instituto Universal Brasileiro em 1941, quando algumas
instituições privadas começaram a oferecer cursos técnicos por
correspondência.
1970
1980
Na sequência, já em um segundo momento, a EaD no Brasil se
destacaria pelo início dos cursos supletivos na forma de
teleducação: aulas via satélite, na década de 70 e 80.
Os pesquisadores observam que no Brasil ela pode ser classificada
em diferentes momentos ou fases. Vamos considerar os registros
do Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação que
estabeleceu três (3) grandes fases para a EaD, sendo:

 Inicial: representada pelas Escolas Internacionais de 1904 e


pela Rádio Sociedade do Rio de Janeiro de 1923.

 Intermediária: representada pelo Instituto Monitor de 1939 e


pelo Instituto Universal Brasileiro de 1941, grandes
responsáveis na época pela educação profissional básica:
formação de brasileiros para o mercado de trabalho.

 Moderna: nessa fase, os destaques ficam por conta da


Associação Brasileira de Tecnologia Educacional, o Instituto
de Pesquisas Avançadas em Educação e a Associação
Brasileira de Educação a Distância que tiveram significativa
influência nessa modalidade de ensino.

Em síntese, na linha do tempo, teremos o surgimento do rádio e da


televisão que deram um novo ritmo para o acesso ao
conhecimento. Mas foi com a chegada dos computadores e das
tecnologias oferecidas por eles, que a educação a distância passou
a ser, de fato, mais dinâmica. Todos os canais de informação e
conhecimento – carta, livro, rádio, televisão, computadores foram
dinamizando gradual e consideravelmente o ritmo de ensino e
aprendizagem nessa modalidade de ensino.
Com os grandes avanços tecnológicos, a educação a distância
vem se potencializando significativamente, pois esses avanços
propiciam, além de novas e diferentes ações tanto de concepção
quanto de gestão e desenvolvimento de cursos, projetos
colaborativos, pesquisas, entre outros, quanto de acesso e
utilização dessa modalidade de ensino pela população, como um
todo.
Alguns autores consideram essa fase como sendo a terceira
geração da EaD, marcada pelos ambientes interativos de
computadores conjugados à rede de internet, possibilitando que
informações e conhecimentos sejam armazenados, virtualmente, e
acessados em diferentes locais e épocas.
Os suportes tecnológicos que surgem a cada dia aumentam
consideravelmente as possibilidades de estudo a distância, pois
propiciam que este seja realizado de maneira muito mais dinâmica
e diversificada. Dentre esses suportes temos: chat, fóruns, e-mail,
webconferência, wiki, weblogs etc., que garantem interação e
comunicação permanente e em tempo real ou não, entre diferentes
sujeitos: estudantes, professores/formadores tutores, gestores,
entre outros. Esses e outros suportes podem ser encontrados nos
atuais Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), a exemplo do
AVA que você utiliza para realizar essa leitura.

Como vínhamos falando dos diferentes recursos tecnológicos


utilizados desde as primeiras experiências de ensino formal a
distância, antes de seguir para a próxima temática, convidamos
você a exercitar um pouco o que leu até aqui.
Para isso, observe as duas imagens abaixo e marque as 7
diferenças que existem na imagem da direita, em relação à da
esquerda.
E você, como estudante de ensino a distância, gostaria de saber
como essa modalidade é vista aqui no Brasil?
PROGRESSÃO DO CURSO:

Demanda e cenário atual da EaD no Brasil


Estudos apontam que há uma grande procura por ensino superior
no país, e que as Instituições de Ensino Superior (IES) não têm
conseguido atender essa demanda. Mesmo com a oferta
significativa de vagas por instituições privadas, em especial por
meio de políticas como Prouni e outras, ainda não tem sido
possível atender todos os interessados no ensino superior. O que
também parece apontar esses estudos, é que a demanda pelo
ensino superior tem aumentado bastante nos últimos anos e isso
tem pressionado muito o poder público por mais oferta de vagas
nesse nível de ensino.

Com isso, surgem as discussões a respeito da necessidade de


democratização da educação e de acesso ao conhecimento,
aspectos que constituem os principais fundamentos da educação a
distância e tem impulsionado a expansão significativa da EaD nas
últimas décadas, como alternativa para amenizar essa carência de
vagas no ensino superior.
Tomamos aqui como indicador, para retratar a expansão acelerada
da EaD no Brasil nos últimos tempos, informações referentes à
regulamentação educacional, mais especificamente, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96,
considerada como a primeira lei a tratar sobre a Educação a
Distância.

O Artigo 80 da LDB, com respectivos desdobramentos, é


considerado o marco na regulamentação da EaD no Brasil, visto
que antes a educação a distância não figura em nenhuma lei
educacional brasileira. A partir da LDB, houve um crescimento
expressivo dessa modalidade de ensino no País, como podemos
conferir no crescente número de vagas oferecidas ano após ano no
ensino superior a distância, a exemplo do que ocorreu em 2007 em
que houve praticamente o dobro das vagas oferecidas, em relação
ao ano anterior.
Crescimento que pode ser conferido também no ano seguinte,
conforme o censo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que 'mostra evolução nas
matrículas da educação a distância. Elas aumentaram 96,9% com
relação a 2007 e, em 2008, passaram a representar 14,3% do total
de estudantes na graduação.'

PROGRESSÃO DO CURSO:

Além das questões apontadas nos parágrafos anteriores como


impulsionadoras na expansão da educação a distância no Brasil,
essa modalidade considerada viável nos aspectos financeiros,
políticos, entre outros, passou também a receber incentivo
governamental. Houve o credenciamento de muitas instituições
públicas de ensino para a oferta de ensino superior a distância e
pelo incentivo para a criação de cursos nessa modalidade.
Podemos citar vários outros incentivos recebidos pela EaD no país
nos últimos tempos, que favoreceram seu avanço, mas nos
limitamos a destacar apenas mais um que foi a criação de
programas de formação superior a exemplo da Universidade
Aberta do Brasil (UAB), que teve início à implementação em 2005.

Universidade Aberta do Brasil:


A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por
universidades públicas que oferecem cursos de nível superior por
meio da educação a distância para a população que tem
dificuldade de acesso à formação universitária. Prioritariamente, os
professores que atuam na educação básica da rede pública são
atendidos, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em
educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal.

O Sistema UAB foi instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de


2006, para "o desenvolvimento da modalidade de educação a
distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de
cursos e programas de educação superior no País". Portanto, além
de incentivar o desenvolvimento da educação a distância nas
instituições públicas de ensino superior, o Sistema também:

 apoia pesquisas em metodologias inovadoras de ensino


superior, respaldadas em tecnologias de informação e
comunicação;
 incentiva a colaboração entre a União e os entes federativos;
 estimula a criação de centros de formação permanente, por
meio dos polos de apoio presencial em localidades
estratégicas.
Assim, o Sistema UAB propicia a articulação, a interação e a
efetivação de iniciativas que estimulam a parceria dos três níveis
governamentais (federal, estadual e municipal) com as
universidades públicas e demais organizações interessadas,
enquanto viabiliza mecanismos alternativos para o fomento, a
implantação e a execução de cursos de graduação e pós-
graduação de forma consorciada.
Outro aspecto favorecido pelo Sistema é que, com a criação de
universidade pública de qualidade em locais distantes e isolados,
incentiva o desenvolvimento de municípios com baixos Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) e de Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica (IDEB). Desse modo, funciona como um
eficaz instrumento para a universalização do acesso ao ensino
superior e para a requalificação do professor em outras disciplinas:

 fortalecendo a escola no interior do Brasil;


 minimizando a concentração de oferta de cursos de
graduação nos grandes centros urbanos;
 evitando o fluxo migratório para as grandes cidades.
PROGRESSÃO DO CURSO:

SLIDE 6 DE 13

MINICURSO: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Você está em:
SLIDE 7 de 13
Ao falarmos de infraestrutura, criação de centros de formação e
polos, vale destacar que precisamos estar atentos, pois o fato de
um curso ser ofertado a distância não exime a instituição de dispor
de centros de documentação e informação ou de espaços que
articulem bibliotecas, videotecas, audiotecas, hemerotecas (setor
da biblioteca onde são encontrados jornais, revistas e periódicos
em geral) e infotecas etc., inclusive virtuais, para uso tanto dos
estudantes quanto dos formadores, tutores, entre outros.
Além de disponibilizar esses espaços e recursos, os centros de
formação ou polos devem ser adequadamente equipados para que
os estudantes que estiverem distantes da sede, tenham a mesma
qualidade de atendimento que aqueles que estão próximos e
podem contar com a infraestrutura física da instituição.
Destaque!
O centro de formação ou polo de educação a distância da UAB é
uma estrutura acadêmica de apoio pedagógico, tecnológico e
administrativo às atividades de ensino e aprendizagem dos cursos
e programas desenvolvidos a distância, de responsabilidade das
Instituições de Ensino Superior formadoras (IES).
Na UAB existem dois tipos de polo: efetivo ou associado.

 efetivo, se o mantenedor (responsável pela infraestrutura


física, tecnológica e de recursos humanos) for um ente
federativo (estado ou município);

 associado, se o mantenedor for uma IES integrante do


Sistema UAB.

Polo efetivo deve ser instalado, preferencialmente, em municípios


de porte médio (entre 20 e 50 mil habitantes) que não têm
instalações acadêmicas de nível superior. Polo associado deve
ser instalado no campus de uma IES.
Esses polos precisam:
 dispor de infraestrutura adequada, recursos humanos
qualificados e documentação que comprove a sua
institucionalização;
 disponibilizar, aos estudantes, o acesso às tecnologias de
informação e comunicação (TIC) indispensáveis à mediação
didático-pedagógica dos cursos a distância (em especial
quanto ao ambiente virtual de aprendizagem - AVA -
utilizado), aos conteúdos digitais das disciplinas e à biblioteca
física e virtual;
 seguir o disposto pela Lei 10.098, de 19 de dezembro de
2000, atualizada pela Lei 11.982 de 2009, atendendo aos
padrões legais de acessibilidade;
 ter identificação visual obrigatória da CAPES/MEC, conforme
disposições da Assessoria de Comunicação Social (ACS).
Vale esclarecer que a oferta dos cursos fica sob a responsabilidade
das instituições públicas de ensino superior de todo o País,
cabendo aos estados e municípios a implantação e manutenção
dos polos de apoio presencial para atender aos estudantes da
região. Conforme estabelcido em legislaçoes específicas, um polo
de apoio presencial da UAB deve possuir, além dos espaços já
mencionados, laboratório de informática, laboratórios específicos e
demais instalações físicas necessárias para as atividades
administrativas e didático-pedagógicas dos cursos oferecidos e de
estrutura de conexão à Internet.
Importante!
A acelerada expansão da EaD, conforme vimos anteriormente, vem
ocorrendo por meio dos mais diversos recursos virtuais e traz
consigo novas formas de ensino e aprendizagem. Por isso, é
importante que o estudante compreenda bem essa modalidade
para saber utilizá-la da melhor forma possível e, assim, obter êxito
nos estudos.
Agora, propomos um momento para você relembrar e refletir sobre
o que já leu nesse minicurso! Que acha de fazer isso por meio de
um teste, resolvendo a interação a seguir?
Pense sobre as etapas ou fases de desenvolvimento da educação
a distância e complete a (s) lacuna (s) em cada questão, com um
dos blocos da lista de opções. Clique no link que aparece em cada
questão e selecione a opção correta:
Lista de opções
B- Universidades Abertas no final da década de 1960
E- Fase inicial
F- Moderna
G- Terceira etapa
D- Quinta etapa
A- Fase intermediária
C- Quarta etapa
QUESTÃO 1

Com a chegada dos computadores, criação das redes de


computadores que ao longo do tempo vem se adaptando e
evoluindo e com os grandes avanços tecnológicos que ocorrem
nos dias atuais, deu-se início às denominadas aulas virtuais com o
uso da internet. E tudo isso tem feito, também, com que a
educação a distância se potencialize significativamente a cada dia,
pois esses avanços propiciam, além de novas e diferentes formas
tanto de planejamento, administração e desenvolvimento de cursos
e pesquisas quanto de acesso e utilização dessa modalidade de
ensino pela população no geral. Em relação às fases ou etapas de
desenvolvimento da educação a distância propostas por alguns
teóricos conforme as características apresentadas nesta questão, a
EaD dessa época é vista como sendo da fase F ou da D.

Destaque!
A Universidade Aberta do Brasil (UAB), sistema integrado por
universidades públicas que oferece cursos de nível superior, por
meio da educação a distância, para população com dificuldade de
acesso à formação universitária, teve início nessa época. O
Sistema foi instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006,
para "o desenvolvimento da modalidade de educação a distância,
com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e
programas de educação superior no País".
QUESTÃO 2

A educação a distância realizada por correspondência, ou seja,


pelo uso de textos como meio de comunicação dos participantes,
ocorreu no início da década de 1880. Esse modelo visava
beneficiar pessoas que não tinham como usufruir do processo de
aprendizagem como as mulheres, sendo disponível a todas as
classes sociais, com baixo custo, evitando assim o abandono por
parte dos participantes. Esse modelo é referente à B de
desenvolvimento da educação a distância.
QUESTÃO 3

A criação das Universidades Abertas no final da década de 1960 e


início de 1970 representa um marco no desenvolvimento da
educação a distância. Essa etapa incluiu em seu processo o uso do
rádio, da televisão, da correspondência e também do telefone,
ocorrendo assim a integração de todos os recursos que antes,
isolados, não prosperaram. Nessa que é considerada a G, surgiram
também as equipes para a organização e coordenação de cursos.
QUESTÃO 4

Umas das fases da educação a distância no Brasil é representada


pelo Instituto Monitor de 1939 e o Instituto Universal Brasileiro de
1941. Essas instituições foram grandes responsáveis pela
educação profissional básica e pela formação de brasileiros para o
mercado de trabalho. Essa fase é considerada como sendo a A, no
processo de desenvolvimento da EaD no país.
QUESTÃO 5

O que se destacou no desenvolvimento da educação a distância,


entre 1970 e 1980, foi o uso da teleconferência. Nessa época, a
utilização de áudio, vídeo e de computador propiciava uma
interação entre os participantes do curso em tempo real e em locais
diversos. Mais tarde, foi desenvolvida a videoconferência com a
capacidade de estabelecer comunicação ponto a ponto ou em
vários pontos simultaneamente. Essa tecnologia se tornou mais
fácil e menos onerosa com o desenvolvimento de linhas telefônicas
de fibra óptica que permitiam a transmissão de um número maior
de dados, possibilitando o uso de videoconferência entre pequenos
grupos de estudantes ou entre estes e seus instrutores, por meio
do vídeo veiculado nos computadores pessoais. Essa época é
considerada como sendo a C de desenvolvimento da EaD.
QUESTÃO 6

Fase da educação a distância representada pelas Escolas


Internacionais de 1904 e pela Rádio Sociedade do Rio de Janeiro
de 1923, que fizeram uso, em especial de rádio, na veiculação de
aulas para atender pessoas em diferentes regiões do país, foi a E.

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PROGRESSÃO DO CURSO:

SLIDE 7 DE 13
Dinâmica e característica da Educação a Distância
Para tratarmos sobre dinâmica e características da Educação a
Distância, podemos considerar que, inicialmente, todo
conhecimento e informação eram expressos oralmente e
repassados de geração a geração por meio de histórias contadas,
o que implicava que esses momentos fossem presenciais. Aqui
vale, por exemplo, observações como as de Walter Benjamin
(1994) ao dizer que:
A narrativa, que durante tanto tempo floresceu num meio de
artesão - no campo, no mar e na cidade -, é ela própria, num certo
sentido, uma forma artesanal de comunicação. Ela não está
interessada em transmitir o "puro em si" da coisa narrada como
uma informação ou um relatório. Ela mergulha a coisa na vida do
narrador para em seguida retirá-la dele. Assim se imprime na
narrativa a marca do narrador, como a mão do oleiro na argila do
vaso.
Revelando assim, que a principal função da narrativa era extrair a
sabedoria e a experiência de cada narrador e compartilhá-las entre
as diferentes gerações, para a formação de uma experiência
coletiva.
Tempos depois, com o advento da escrita, as condições básicas
para o processo de educação a distância (EaD) estavam dadas,
uma vez que a escrita levaria a informação e as experiências, com
mais segurança, para outros locais no tempo e no espaço. Depois
com a tipografia, ou seja, com o livro impresso, avançou-se ainda
mais no caminho da democratização para o conhecimento, visto
que os livros poderiam ser adquiridos em livrarias e ou em outros
meios de distribuição. Queremos observar, com isso, que
vivenciamos a educação a distância há muito tempo e em vários
momentos de nossas vidas.
Você já pensou, por exemplo, que assistir a um filme, a um
programa de televisão, ouvir música ou ler um livro, todos esses
são eventos educativos a distância, porém, informais?
Isso mesmo, pois com eles podemos vivenciar sentimentos e
emoções e, é claro, ampliar o nosso conhecimento de mundo. Para
isso, basta que tenhamos interesse e curiosidade para aprender,
perspicácia para aprimorar e crescer sempre. Enfim, compromisso
com o que nos propomos a fazer.
Na educação a distância formal, como é o caso do curso que você
realiza, não é diferente. Primeiramente, você precisa se organizar e
se dedicar para, acima de tudo, ter um bom e bem-sucedido
aprendizado.
E que tal, para uma melhor compreensão desse universo de ensino
a distância, no caso o formal, discutirmos um pouco mais sobre
outros aspectos também necessários?
É importante sabermos, por exemplo, que na produção e
implementação de cursos, programas, disciplinas, conteúdos,
atividades complementares etc, para serem trabalhados a
distância, questões que dizem respeito tanto aos sujeitos do
processo: estudantes e profissionais envolvidos (perfil, demanda,
possibilidade de acesso, disponibilidade de recursos tecnológicos
entre outros) quanto às questões institucionais e pedagógicas
referentes a cada “objeto” em produção, precisam ser analisadas e
definidas com muito cuidado.
Algumas dessas questões precisam ser analisadas até mesmo
para a estruturação do projeto pedagógico do referido "objeto".
Entre elas, destacamos as consideradas imprescindíveis para o
êxito no processo de produção assim como na realização dos
estudos e que, de certa maneira, estão relacionadas à forma de
comunicação definida para o ensino e a aprendizagem a distância,
como o:

 perfil dos estudantes;


 o ambiente virtual de aprendizagem (AVA);
 material didático apropriado;
 sistema de acompanhamento (mediação da aprendizagem,
comunicação);
 encontros presenciais (objetivos, planejamento, atividades a
serem realizadas etc) entre outros.
PROGRESSÃO DO CURSO:

SLIDE 8 DE 13

MINICURSO: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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SLIDE 9 de 13

Falamos, até agora, dos meios e suportes tecnológicos que


viabilizam a educação a distância; entretanto, de nada vale todo
esse aparato tecnológico se não temos por base alguns princípios
norteadores dessa modalidade de ensino. Então vamos lá,
conhecer os princípios estabelecidos para a EaD aqui no Brasil:
Desde 1996, a educação a distância está prevista na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), como podemos
observar na transcrição a seguir:

O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de


programas de ensino a distância, em todos os níveis e
modalidades de ensino, e de educação continuada.

LBD 9.394 - Art. 80 clique para ler


Portanto, dada as responsabilidades institucionais, seja da União,
do estado ou do município, cabe também a cada um de nós,
sujeitos envolvidos nesse universo, seja na produção de conteúdo,
curso, pesquisa, projeto etc., ou atuando como formador, tutor ou
estudante, compreendermos as principais características da
educação a distância, para fazermos a nossa parte e obtermos
êxito na ação que realizarmos no ensino a distância, legítimo e
amparado por lei.
Vamos analisar, por exemplo, o que estabelece o decreto da
União para a educação a distância:
Para os fins deste Decreto, considera-se educação a distância a
modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica
nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização
de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal
qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e
avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades
educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam
em lugares e tempos diversos. (DECRETO Nº 9.057, de 25 de
maio de 2017).
Podemos deduzir que com a evolução das tecnologias, em
especial da informática, a educação a distância vem sendo
favorecida, uma vez que rompe distâncias e se encontra ao
alcance de todos nas mais variadas regiões.

No entanto, mesmo considerando as possibilidades proporcionadas


à EaD pela evolução tecnológica, é preciso atenção na definição do
tipo de recursos tecnológicos (mídias) a serem utilizados nessa
modalidade de ensino, pois estes precisam estar relacionados às
concepções e práticas pedagógicas do curso, conteúdo ou projeto
a ser trabalhado, às estratégias de ensino e aprendizagem, ao
contexto socioeconômico e cultural e à infraestrutura, em especial
tecnológica, de que dispõem os participantes, em especial o
estudante.

Por outro lado, mesmo observando essa realidade, deve-se haver


um esforço para a diversificação dos tipos de mídia, para garantir
que esses participantes, mesmo nas diferentes realidades,
experimentem várias possibilidades de aprendizagem, e que esta
possa ocorrer de forma produtiva. O que se deve garantir também
é que o material, além de disponibilizado em diversas mídias e
linguagens, esteja disponível no ambiente virtual/plataforma (na
internet), definido para a oferta de tal ação, para que cada
participante possa consultá-lo a qualquer hora e em qualquer local
que considerar mais adequado para seus estudos.
Os estudos a distância, proporcionados pelos suportes
tecnológicos, ressignificou nossas práticas de aprendizagem que
não ficam mais restritas tão somente à prática de ensino tradicional
da sala de aula ou ao estudo solitário, da leitura silenciosa e detida
dos livros adotados pelas escolas. Diante das possibilidades
oferecidas pelas tecnologias computacionais, temos os
denominados componentes textuais e audiovisuais: texto, imagens,
voz e outros.
Cada componente textual e audivisual tem sua própria lógica de
concepção, de produção, de linguagem, de uso do tempo. O uso
combinado desses componentes deve ser harmônico e traduzir a
concepção de educação da instituição de ensino e do curso,
possibilitando o alcance dos objetivos propostos.

O Brasil, por exemplo, com sua pluralidade cultural e diversidade


sócioeconômica, pode conviver com diferentes projetos, desde os
mais avançados em termos tecnológicos até os mais tradicionais,
como os impressos. O importante na hora de definir a mídia é
pensar naquela que chega ao estudante onde quer que ele esteja.
Com o avanço e a disseminação das tecnologias da informação e
comunicação e o progressivo barateamento dos equipamentos, as
instituições podem elaborar e ofertar seus cursos a distância,
utilizando os mais variados recursos mídiáticos.
Destaque!
A observação anterior é importante também para você, estudante,
para pensar e definir a mídia mais apropriada para a realização de
cada uma das ações propostas nos cursos que realiza.
PROGRESSÃO DO CURSO:

SLIDE 9 DE 13

MINICURSO: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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SLIDE 10 de 13

Diante de alguns desafios colocados ao estudante de ensino a


distância, em especial, da necessidade de aprimorar ou mesmo
aprender a manusear alguns recursos e ferramentas tecnológicas
para permanente interação e trabalho colaborativo com colegas de
curso, formadores e tutores, você pode estar se perguntando: Por
que estudar a distância?
Podemos lhe afirmar que os benefícios e as vantagens da
educação a distância podem ser bem maiores que os desafios que
se apresentam de início, visto que nessa modalidade de ensino,
além da formação intelectual que você busca, ela ainda:

 possibilita interações com diversas pessoas, com diferentes


formações e culturas e outras diversidades dos mais variados
tempos e localidades - visto que você estará em contato com
pessoas com diferentes experiências e de várias regiões e
terá acesso aos mais diversos conteúdos, informações e
conhecimentos, etc.;
 permite que cada participante se organize conforme o próprio
ritmo e disponibilidade de tempo e horário, evitando acúmulo
e atrasos nos estudos e atividades a serem realizadas;
 estimula tanto o estudante quanto o professor, o formador e o
tutor a ser pesquisador sempre, uma vez que abre
possibilidades de pesquisa ao longo da vida;
 oportuniza o desenvolvimento da iniciativa e a construção da
autonomia, pois a aprendizagem não acontece via professor.
O estudante, interage, participa e expõe opiniões, dúvidas,
questionamentos e reflexões e vai, aos poucos, construindo e
compartilhando conhecimentos.
Em relação ao espaço, o fato de ser a distância, por mais
paradoxal que pareça, o estudo não é solitário. Pelo contrário, essa
modalidade de ensino aumenta a possibilidade de interação e
colaboração para a aprendizagem.
E se você já chegou até aqui, é porque já aprimorou ou
desenvolveu algumas habilidades de manuseio de diferentes
recursos e ferramentas e também já entrou em contato com
situações novas, não é verdade?
O que significa que você tem experiência para navegar em
ambientes virtuais de aprendizagem e interagir com os demais
participantes do curso. Para se reportar aos colegas, aos
formadores, professores e tutores do curso que você participa, a
forma é a mesma, basta acessar as ferramentas adequadas para
cada finalidade (conforme orientações que geralmente são
disponibilizadas pela instituição de ensino) e em "tom" de conversa
(informal), diga o que você pensa ao comentar, discutir ou
questionar sobre determinado assunto ou situação.

Percebe o quanto é simples e bem parecido com as interações que


você, provavelmente, já estabelece em grupo de amigos, familiares
e de trabalho, por meio de redes sociais?
Com o passar do tempo, você vai perceber que o contato entre
todos os envolvidos nos estudos e curso é essencial para ampliar
sua confiança e ânimo para utilizar os recursos tanto do ambiente
virtual (AVA) quanto outros que considerar necessários para
realizar seus estudos e atividades.
PROGRESSÃO DO CURSO:

SLIDE 10 DE 13
MINICURSO: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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SLIDE 11 de 13
No universo de um curso a distância, os participantes interagem
independentemente dos limites geográficos que os separam e o
resultado desse " encontro" reflexivo e produtivo a distância é o
desenvolvimento de conhecimento coletivo que, a depender da
contribuição dos integrantes, contagia e atrai todos os membros do
grupo para um processo dinâmico e contínuo, mediado pelas
ferramentas tecnológicas de comunicação.

Sua participação, em todos os espaços de interação que ocorrem


no curso, é significativa e necessária!

Você passa a ser um pouco responsável pelo outro, pelo sucesso


na aprendizagem não somente seu, mas também dos colegas de
curso.

Pense nisso!
Então participe, comente, tire dúvidas, socialize informações,
experiências, conhecimentos e também partilhe materiais
referentes ao que está sendo estudado. Com isso, todos os
envolvidos nos estudos e no curso (e você também é claro), vão
perceber que você conseguiu assimilar os conteúdos estudados,
sendo capaz de estabelecer ligações entre o que está estudando
com seu dia a dia, com sua realidade e suas experiências e, ainda,
contribuir de forma significativa para a aprendizagem do grupo.
E para que essa participação seja ativa e assídua, o que você
precisa desenvolver ou aprimorar de início?
Destacamos dois aspectos básicos e relevantes: domínio dos
recursos tecnológicos e a participação propriamente dita.
Domínio de recursos tecnológicos:
Conheça o ambiente virtual de aprendizagem (AVA):

 navegue por todos seus menus, ferramentas, manuseie cada


um e entenda como funciona. Descubra, portanto, como:
o acessar e enviar textos, imagens, vídeos, participar de
fórum, de conversa instantânea online (bate-papo).
Todas essas e outras ações farão parte de todo o curso e são bem
simples; basta você conhecer as ferramentas e saber como
funcionam.
Participação ativa e assídua:
Essa participação é necessária e favorece o pensamento reflexivo,
crítico e também a realização dos estudos e das atividades.
Portanto, recomendamos que você:

 tome conhecimento e pense a respeito de todas as


informações disponibilizadas no curso.
Então leia, os conteúdos, as mensagens e os comentários dos
colegas, as notícias disponibilizadas, realize as atividades
propostas - participe ativa e assiduamente de todas as etapas do
curso.
LEMBRE-SE!

Se caso, mesmo explorando as ferramentas do AVA, algumas


dúvidas persistirem, converse com os colegas, com o tutor, com os
formadores ou com outras pessoas que possam lhe auxiliar.

Destaque!
Estudos atuais apontam que neste século surge um novo ciclo de
transformações nos cursos, em especial em relação às
metodologias utilizadas para o ensino. A sala de aula ou semestre
letivo aos poucos vão ser menos relevantes e capacidades do
estudante, como a autonomia, serão muito mais valorizadas no
novo perfil do estudante.
Muito legal isso!
Mas, e você, como se sente como um dos integrantes dessa nova
realidade?
Essa autonomia é uma das principais características para os
estudos a distância, pois você, estudante, é parte central do seu
próprio aprendizado, o que significa que precisa se valer o tempo
todo de sua própria forma de aprender: ser independente.
Portanto, atenção!

Nos estudos a distância, você precisa buscar maneiras de se organizar


para construir sua própria forma de aprender, sendo autor de suas
estratégias e práticas para a aprendizagem.

(Essa autonomia do estudante a distância é uma das temáticas do


minicurso - O estudante em EaD: como se organizar para os estudos -
recomendado como o primeiro a ser estudado. Se você ainda não estudou
esse material, ainda está em tempo! ).
Então, lembre-se!
Você é o protagonista de sua boa (ou não) formação e
aprendizado. De certa forma, a dispersão torna-se inaceitável,
inviável, uma vez que o manuseio dos recursos para acessar o
curso e realizar os estudos e as atividades é todo de sua
responsabilidade. É você quem irá instruir os recursos
tecnológicos, "dizer" o que eles devem fazer, como e quando.
Enfim, é você quem irá coordenar a realizaçao dos estudos e das
atividades, caso contrário, a tela estará ali, imóvel, parada em sua
frente e assim permanecerá, se você não manuseá-la e instruí-la.
Importante lembrar também que, ao longo dos próximos anos do
curso, você fará parte de uma comunidade de aprendizagem e nela
estará envolvido, onde todos os participantes estarão unidos por
interesses, necessidades, paixões por algo que os fizeram buscar o
curso. Uma vez "mergulhados" nesse universo de uma boa
formação, novas descobertas, novos interesses e novas
necessidades surgirão, possibilitando o desenvolvimento pessoal e
profissional de cada um e de todos ao mesmo tempo.
Isso até nos faz lembrar a clássica frase "Tu te tornas eternamente
responsável por tudo aquilo que cativas", do livro O Pequeno
Príncipe do francês Antoine de Saint-Exupéry, não é verdade?
Com essa ideia de conquista em mente, tente organizar nas
respectivas definições, os blocos de palavras que estão
embaralhados.
Arraste cada bloco temático à coluna de texto correspondente e
confira o seu grau de assimilação dos assuntos discutidos:
Com advento da escrita
Atuação do estudante
Benefícios e vantagens da EaD
Eventos educativos informais
Assistir a um filme, a um programa de televisão, ouvir música ou ler um
livro, podem ser consideradas atividades de aprendizagem a distância.
Com essas atividades podemos vivenciar sentimentos e emoções e
ampliar o nosso conhecimento de mundo. Basta termos interesse e
curiosidade para aprender.
(...) maiores que os desafios que se apresentam de início, pois além da
formação intelectual, ela ainda:
- possibilita interações com pessoas de diversas formações e culturas e
outras diversidades de diferentes épocas e locais;
- permite que cada participante se organize conforme o próprio ritmo e
disponibilidade de tempo;
- estimula e oferece possibilidades de pesquisa ao longo da vida;
- favorece o desenvolvimento de tomada de iniciativa e a construção da
autonomia.O estudante participa e expõe opiniões, dúvidas,
questionamentos e reflexões, portanto, constrói e compartilha
conhecimentos.
(...) é imprescindível para o êxito nos estudos na educação a distância
formal, como é o caso dos cursos superiores. Pois nessa modalidade de
ensino, ele é responsável pela própria aprendizagem, uma vez que, além
de realizar a leitura e estudo dos conteúdos propostos, precisa se manter
em permanente comunicação e interação com os colegas e demais
pessoas envolvidas no curso que faz - por meio das ferramentas do
ambiente virtual de aprendizagem (AVA).
(...) as informações e experiências chegaram, com mais segurança, em
outros locais no tempo e no espaço, pois as condições básicas para o
processo de educação a distância estavam dadas. Mais tarde, com a
tipografia, isto é, com o livro impresso, avançou-se ainda mais no caminho
da democratização para o conhecimento, visto que os livros poderiam ser
adquiridos em livrarias e ou em outros meios de distribuição. Com isso,
queremos observar que vivenciamos a educação a distância há muito
tempo e em vários momentos de nossas vidas.

No percurso de estudos pelo curso, provavelmente, você terá a


oportunidade de perceber que conquista, a cada dia, novos
saberes e novos horizontes!

Bom estudo!
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MINICURSO: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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Atividade
Antes de iniciar a leitura do próximo material, exercite um pouco o
que você leu nas duas grandes temáticas desse minicurso,
resolvendo as 15 questões que compõem a atividade a seguir:
Leia com atenção cada questão, reflita sobre o que leu e responda.
Quando terminar, confira o gabarito e veja o que você acertou e
também o que necessita de um pouco mais de leitura!
Boa sorte!
Questões

1
As tecnologias se desenvolveram de tal forma que, com os mais
variados recursos tecnológicos conectados à internet, podemos
nos comunicar e interagir com várias pessoas e de diferentes
lugares, em tempo real. E isso faz grande diferença na educação a
distância atual, se comparada à de tempos atrás, pois:

as tecnologias computacionais têm democratizado o


conhecimento cada vez mais. De onde quer que estejamos,
podemos acessar informações, realizar leituras, discutir conteúdos
com várias pessoas e construir e compartilhar novos saberes;

mesmo com os avanços tecnológicos, as informações, assim


como era há décadas atrás, demoram muito chegar às pessoas;

podemos acessar informações a qualquer hora e de qualquer


lugar, mas o conhecimento somente poderá ser compartilhado em
sala de aula presencial;

as tecnologias favorecem apenas momentos de diversão, ou


seja, de entretenimento.

2
Para que ocorra aprendizagem a distância e esta seja significativa
e exitosa, alguns requisitos são básicos e necessários, como:

que o conteúdo a ser estudado seja impresso e repassado aos


participantes;
que os estudos ocorram da mesma maneira como se estivesse
em uma sala de aula presencial, ou seja, com a presença física dos
participantes;

que os conteúdos e todas as informações estejam disponíveis


em um ambiente virtual de aprendizagem e que estes sejam lidos,
discutidos e aprofundados, permanentemente, pelos estudantes;
que as atividades (tarefas) propostas sejam realizadas, entre
outros;

que basta o estudante se matricular no curso e realizar,


eventualmente, algumas atividades propostas.

3
Propor objetivos para o que está estudando, criar o hábito de
pesquisar informações que complementam e aprofundam o
assunto estudado; acreditar que precisa aprender constantemente,
porque a vida, na atualidade, exige aperfeiçoamento contínuo, são
características e habilidades que:

as equipes responsáveis pela elaboração de um curso precisam


desenvolver para realizar os estudos no referido curso;

todos os sujeitos envolvidos no curso precisam aprimorar,


menos os estudantes, pois contarão com o auxílio do tutor que será
suficiente para garantir êxito no curso;

os tutores precisam desenvolver ou aprimorar habilidades para


realizar os estudos;

você, estudante, precisa desenvolver ou aprimorar para


aprender sempre e ter êxito nos estudos a distância.

4
A evolução tecnológica, com destaque para a informática e a
conexão à internet, favorece cada vez mais os estudos a distância,
pois:

possibilita que a educação a distância chegue às mais


diferentes regiões e pessoas;

supera todas as dificuldades de acesso à educação, uma vez


que todos podem frequentar salas de aula presenciais;

as aulas que ocorriam em sala de aula, passam a ser


ministradas em grandes auditórios com a presença de muitos
participantes;

a educação a distância passa a ser realizada, somente, por


meio de aulas gravadas em vídeo.

5
Sempre aprendemos em muitas atividades que realizamos em
nosso dia a dia, mas nas atividades e estudos formais a distância
como é o caso deste curso que você participa, precisamos:

ter interesse e curiosidade para aprender, perspicácia para


aprimorar e crescer sempre; enfim, compromisso com o estudo que
nos propomos a fazer, pois do contrário, dificilmente, atingiremos
nossos objetivos;

compreender que a aprendizagem e o conhecimento só


ocorrem quando expressos oralmente, o que implica que os
eventos educativos formais sejam todos presenciais;

observar que com o advento da escrita, as condições básicas


para o processo de educação a distância estavam dadas, uma vez
que ela está restrita às informações dos livros impressos;

como estudante a distância, apenas acessar o curso para ser


bem sucedido nos estudos e no aprendizado.
6
O histórico de desenvolvimento da Educação a Distância no Brasil,
pode ser classificado em fases ou etapas. A fase que nos
encontramos hoje é percebida como moderna ou quinta etapa e é
caracterizada pela:

criação das Universidades Abertas no final da década de 1960 e


início de 1970. Essa etapa incluiu em seu processo o uso do rádio,
da televisão, da correspondência e também do telefone, ocorrendo
assim a integração de todos os recursos que antes, isolados, não
prosperaram;

chegada dos computadores, criação das redes de


computadores que ao longo do tempo vem se evoluindo e pelos
grandes avanços tecnológicos que ocorrem nos dias atuais. Esses
avanços propiciam, além de novas e diferentes formas tanto de
planejamento, administração e desenvolvimento de cursos e
pesquisas quanto de acesso e utilização dessa modalidade de
ensino pela população no geral;

utilização de áudio, vídeo e do computador que propicia certa


interação entre os participantes do curso em tempo real e em locais
diversos;

utilização da televisão com o início dos telecursos ou da


televisão educativa o que propiciou o uso de satélites possibilitando
ao estudante não somente ouvir, mas também visualizar alguns
aspectos dos conteúdos estudados.

7
A Universidade Aberta do Brasil (UAB), sistema integrado por
universidades públicas instituído pelo Decreto 5.800 de 8 de junho
de 2006, tem como objetivo:

desenvolvimento da educação a distância nas décadas de 1970


e 1980;
a utilização de áudio, vídeo e de computador para a interação
entre os participantes do curso em tempo real;

desenvolvimento de videoconferência com a capacidade de


estabelecer comunicação ponto a ponto ou em vários pontos
simultaneamente;

o desenvolvimento da educação a distância, com a finalidade de


expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação
superior no País, para a população com dificuldade de acesso à
formação universitária.

8
Dentre os suportes tecnológicos que surgem a cada dia
aumentando a possibilidades de estudo a distância, pois propiciam
a realização dos estudos de maneira muito mais dinâmica e
diversificada, podemos destacar:

fórum, chat (bate-papo), wiki ou texto coletivo, e-mail, entre


outros;

perfil do participante e conteúdos;

conteúdos e ferramenta agenda;

somente o encontro presencial.

9
Estudos apontam que existe uma grande procura por ensino
superior no Brasil e que as Instituições de Ensino Superior (IES)
não têm conseguido atender a demanda. E, nas discussões sobre
democratização da educação e de acesso ao conhecimento, a
Educação a Distância:

aumenta consideravelmente a oferta de cursos presenciais;


surge como alternativa para amenizar a carência de vagas no
ensino superior;

passa a atender, exclusivamente, a formação de gestores;

ainda precisa ser regulamentada no País.

10
Conforme informa o conteúdo desse minicurso, a Universidade
Aberta do Brasil é:

uma das únicas instituições de ensino superior que se encontra


em cada estado;

a instituição de ensino superior estadual que oferece cursos


superiores presenciais;

um sistema integrado por universidades públicas que oferecem


cursos de nível superior por meio da educação a distância;

um consórcio de universidades privadas que oferecem cursos


superiores por meio da educação a distância.

11
O Artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9.394/96) é
considerado o marco na regulamentação da Educação a Distância
no Brasil, porque:

é a legislação de criação da Universidade Aberta do Brasil;

apesar de Educação a Distância constar em todas as


legislações brasileiras, ela não era conhecida pela população;

apesar de constar na legislação, essa modalidade de ensino


não é viável financeiramente;
antes dessa Lei, a Educação a Distância não constava em
nenhuma outra legislação brasileira. E que, a partir da LDB, houve
um expressivo crescimento dessa modalidade de ensino no País.

12
Marque a alternativa que apresenta fatos que representam a
expansão significativa da educação a distância no Brasil, nas
últimas décadas:

Em 2007, em relação ao ano anterior, houve praticamente o


dobro das vagas oferecidas no ensino superior a distância; no ano
seguinte o censo do INEP revelou aumento em torno de 96,9% nas
matrículas de EaD; época que também houve o credenciamento de
muitas instituições públicas de ensino para oferta de ensino
superior a distância;

As Instituições de Ensino Superior (IES) passaram a receber


maiores incentivos governamentais para oferta de cursos
superiores presenciais;

As IES, com ofertas de mais vagas para cursos presenciais,


impulsionaram o apoio à pesquisa e à criação de centros de
formação;

Surgiram discussões a respeito da necessidade de expansão do


número de vagas no ensino superior presencial.

13
Além de incentivar o desenvolvimento da educação a distância nas
instituições públicas de ensino superior, o sistema UAB também:

oferta cursos presenciais em universidades particulares;

apoia pesquisas em metodologias inovadoras de ensino


superior; incentiva a colaboração entre a União, estados e
municípios; estimula a criação de centros de formação permanente;
contribui para o atendimento à demanda por cursos de nível
superior no País, uma vez que expande a oferta de cursos
presenciais;

fortalece as escolas de ensino médio, uma vez que os polos da


UAB são utilizados como sala de aula presencial por essas
escolas.

14
Os polos de apoio presencial da UAB, além de outras finalidades,
visam o atendimento aos estudantes da região onde estão
instalados; portanto, além de laboratório de informática e
laboratórios específicos precisam dispor de:

sistema de acompanhamento, por meio de visita presencial aos


estudantes;

todo material didático impresso e disponível na biblioteca física,


já que esse é o único meio que os estudantes têm de acesso ao
material;

centros de documentação e informação ou de espaços que


articulem bibliotecas, videotecas, audiotecas, hemerotecas (setor
da biblioteca para jornais, revistas,periódicos etc), entre outros;

somente de salas de aula para a realização dos encontros


presenciais.

15
Marque todas as alternativas que representam possibilidades que o
estudante, que se encontra em um curso superior a distância,
passa a ter.

I. Oportunidade para interações com diversas pessoas, com


diferentes formações e culturas.
II. Autonomia para se organizar conforme a própria disponibilidade
de tempo e horário para os estudos.
III. Incentivo exclusivo ao estudo presencial, juntamente com
demais colegas e formadores no mesmo espaço físico.
IV. Estímulo para pesquisar sempre.
V. Oportunidade para tomada de iniciativa, compartilhando
experiências, conhecimentos e construção de novos saberes.

I- II e III;

II- IV e V;

I- II- IV e V;

Todas.
Refazer Atividade

MINICURSO: MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
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SLIDE 1 de 16

Introdução
Em nosso cotidiano, usamos tecnologias e recursos midiáticos
desde as primeiras horas do dia nas mais diversas situações. Esse
uso é tão frequente que muitas vezes nem percebemos o quanto
nos tornamos dependentes deles desde a preparação do café da
manhã e execução de outras atividades domésticas quanto para ir
ao trabalho, executar as atividades profissionais, as comunicações
de trabalho, em família, com amigos, entre outros.
E quando realizamos transações bancárias, conferimos horários e
linhas de transporte coletivo, solicitamos transportes alternativos ou
dirigimos, agendamos procedimentos na área de saúde ou
acessamos as mais variadas notícias e informações, então? O que
usamos? Em todas essas ações usamos algum tipo de sistema
operacional, alguma plataforma ou sistema virtual, algum aplicativo
ou programa.
Agora imagina, quanta tecnologia e recursos midiáticos estão
'embutidos' desde a produção e disseminação de um curso a
distância até o momento em que ele é acessado e que os
estudantes passam a atuar nesse curso?

E você, que realiza este curso a distância, por exemplo, quanta


tecnologia midiática utiliza tanto para acessar os conteúdos quanto
para fazer as leituras e desenvolver as atividades (tarefas)
propostas ao longo do curso?
Mas, além de manusear esses recursos midiáticos para realizar os
estudos diários do curso, você precisa conhecer as possibilidades
oferecidas por esses recursos para, também, produzir e
disponibilizar seus conteúdos intelectuais: textos, artigos, vídeos,
imagens, audiovisuais, games, videogames, enfim, as atividades e
tarefas do curso, entre outras. E, para o uso consciente das
possibilidades que cada elemento (imagem, som, movimento,
cenário, personagens etc) a ser trabalhado em um recurso
midiático é capaz de despertar e assim atingir seu objetivo, é
preciso conhecer também o potencial 'sensorial' que esses
elementos, em especial quando conjugados, são capazes de
despertar no receptor: pessoa que acessa ou utiliza um conteúdo
que foi elaborado com esses elementos.
Foi pensando na necessidade de uma reflexão a respeito de
conceitos básicos sobre recursos tecnológicos midiáticos que
envolvem os elementos mencionados no parágrafo anterior e,
também, de como muitos desses recursos podem ser utilizados
para a produção dos mais variados conteúdos em curso, que
produzimos este minicurso para auxiliar você na produção de seus
conteúdos.
Para isso, buscamos apresentar e discutir algumas temáticas que, além de
oferecerem suporte técnico para a construção e o compartilhamento de
diferentes conteúdos neste curso que você ingressou recentemente ou em
outros momentos que desejar, possam também despertar para reflexões a
respeito do poder de sedução - para o bem ou o mal - que as produções e
conteúdos construídos e veiculados, por meio de diferentes mídias, podem
exercer sobre nós.
Como este minicurso, assim como os demais na área de TICs, visa
fornecer suporte e fundamentação para você realizar suas
atividades nos cursos a distância que participa, partimos de uma
breve introdução apresentando rapidamente a distinção entre os
dois aspectos das mídias digitais abordados neste material (mídias:
recursos midiáticos e mídias: sedução, exploração sensorial). Na
sequência, detalhamos sobre cada um deles, com exemplo de
alguns aplicativos, programas ou sistemas com respectivos
tutoriais, ou seja, com o passo a passo tanto para acessar quanto
para baixar, instalar e utilizar cada um dos recursos. Por fim,
listamos alguns endereços para o acesso a recursos técnicos e
também a repositórios públicos de conteúdos e produções
variadas.
Esperamos que ao ler esse material, navegar e conhecer os
repositórios indicados e também executar os tutoriais que
considerar úteis para suas produções, você se sinta um pouco
mais instrumentalizado para a realização de seus estudos a
distância.
Lembre-se, ainda, de
socializar sua
aprendizagem com outras
pessoas na expectativa de
também aprender com
elas.
Agora é com você.
Bom trabalho!
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Apresentação das temáticas

Vamos às temáticas que compõem este minicurso e iniciar a


navegação.

 Universo midiático: possibilidades para produções


intelectuais

o Mídias: recursos, meios midiáticos


      · Conceitos gerais.
      · Sistemas e aplicativos para produção, armazenamento e
compartilhamento de conteúdos.
      · Como utilizar alguns desses recursos (tutoriais).
      · Publicação no YouTube e em outros canais.

 Universo midiático: possibilidades para o ensino e a


aprendizagem

o Mídias: sedução, exploração sensorial

      · Contextualização.
      · Repositórios público de recursos educacionais.
      · Gamificação e simuladores: estímulo ao
         pensamento lógico, reflexivo e criativo.

Bom Estudo!
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Universo midiático:
Possibilidades para produções intelectuais
Assistir a um filme, uma série, uma animação, a um programa de
televisão, ouvir música ou ler um livro, todas podem ser atividades
de aprendizagens informais, pois (conforme já mencionamos em
outro minicurso de TIC) com elas podemos vivenciar sentimentos,
emoções e ampliar nosso conhecimento de mundo.

E você, o que acha dessa afirmação?


Concorda que cada dia mais usamos as mais variadas mídias para
realizar, entre outras, as atividades de nossa rotina diária no
trabalho, nos estudos e também em casa?
E de que forma, as mídias e os diferentes recursos tecnológicos
podem ser utilizados para a aprendizagem, a exemplo dos estudos
em seu curso?
Segundo o Prof. José Moran “A relação com a mídia eletrônica é
prazerosa - ninguém obriga - é feita através da sedução, da
emoção, da exploração sensorial, da narrativa (...).”
Essa relação prazerosa desperta curiosidades, sensações e
percepções, estimulando a pessoa - no caso o estudante - a
imaginar, a criar situações, paisagens, a observar, a relacionar
acontecimentos e vivências, e assim, a aprender por si mesma, de
forma autônoma. Essa aprendizagem independente, quando
realizada em espaços que propiciam a interação, como ocorre no
ensino a distância, pode ser trocada com o outro, possibilitando
assim novas aprendizagens.
Legal isso, não é mesmo?
Mas atenção! Para que tudo isso ocorra é preciso ação
permanente - leitura, participação nas discussões, nas produções
etc - dos envolvidos, em especial, os estudantes!
Você percebeu que, conforme aponta o tópico de apresentação
das temáticas, até aqui falamos de duas realidades, ou seja, dois
aspectos nesse universo das mídias?

 Mídia enquanto recurso, meio midiático.


 E estímulos que as mídias podem despertar em nós.
Para melhor compreensão, vamos abordar cada aspecto
separadamente.
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Mídia: meios midiáticos


Conceitos Gerais

No sentido mais restrito, o termo mídia (que pode ser digital ou


analógica) aqui vamos abordar em especial a digital, conhecida
também como mídia eletrônica, diz respeito a dispositivo
de software ou hardware que codifica e decodifica sinais; em outras
palavras, que trabalha com Codificador e Decodificador (CoDec).
De forma mais ampla, mídia digital pode ser entendida como o
conjunto de meios ou aparelhos tecnológicos digitais de
comunicação, utilizados para a produção e distribuição de
conteúdos - obras, informações, mensagens etc - que podem ser
escritos, sonoros, visuais, audiovisuais, entre outros. Nesse
universo midiático digital, as produções podem ser disseminadas
na forma de:

 escrita em jornais, revistas, livros, bem como em diferentes


publicações;
 áudio (som) por meio de rádio ou dispositivos portáteis de
armazenamento de áudio: MP3 Player, entre outros;
 audiovisual em televisão, por exemplo;
 ou ainda na internet – sendo possível inclusive a combinação
de todas as formas anteriores, resultando, por exemplo, em
produções gráficas, games, videogames etc.
Portanto, livros, jornais, revistas e televisão digitais entre outros,
assim como o computador, telefone celular, tablet, smartphone etc,
são meios utilizados tanto para criar como para disseminar
informações, produções e porque não dizer conhecimentos.
Já que falamos na produção e distribuição de informações e obras
intelectuais no geral, precisamos conhecer também dispositivos
utilizados para armazenar, de forma segura, essas produções que
podem ser, entre outros, por meio:

Eletrônico (SSDs)
Os dispositivos de armazenamento eletrônico vão desde pen drive
a cartões de memória de câmeras digitais.

Óptico
Entre os dispositivos ópticos, podemos listar DVDROMs e
DVDRWs, CDROMs e CDRWs. Lembrando que RW vem da
palavra em inglês rewritable, portanto regravável.

Magnético
Embora sejam os dispositivos mais antigos, ainda são os mais
utilizados atualmente, pois foram sendo aperfeiçoados e hoje
armazenam grande quantidade de dados em pequeno espaço
físico. Como exemplo, os Discos Rígidos.

MP3, MP3HD, entre outros


A sigla MP3 vem da abreviação de Moving Picture Experts Group.
O MP3 é utilizado para compressão, armazenamento e
transmissão de arquivos em áudio digital. Assim como outras
tecnologias também teve sua versão de alta definição lançada
recentemente, a MP3HD - com previsão de perda de informações
muito pequena ou inexistente.

Podcast
Nesse universo de recursos para compressão de áudio, existe
também o Podcast, que consiste em um aplicativo que pode ser
utilizado para captura e publicação, na internet, de áudio, foto,
vídeo, audiovisual, entre outros, permitindo que essas publicações
sejam acompanhadas, atualizadas e feito download (baixadas).
Esse recurso foi impulsionado por uma versão do MP3.

Armazenamento em nuvem
Também conhecido como computação em nuvem (em inglês cloud
computing), consiste no armazenamento que utiliza memória de
computadores e servidores compartilhados e interligados via
internet. Assim, os dados são armazenados em sistemas (serviços)
que podem ser acessados a qualquer hora e local, sem a
necessidade de instalação de software.

Entre os sistemas para armazenamento em nuvem, encontram-


se: DropBox, Google Drive e OneDrive.
Para ajudar você a pensar um pouco mais a respeito dos assuntos
discutidos até aqui, propomos a interação a seguir:
Sobre mídias, tanto a conceitos básicos quanto a dispositivos para
produção, armazenamento e compartilhamento de materiais (em
especial educacionais), relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª.

Clique em cada link que aparece na 2ª coluna e selecione a opção


correta.
Mídias (recursos tecnológicos midiáticos) na educação
Segundo Moran "A relação com a mídia eletrônica é prazerosa",
portanto,
Utilizando diferentes recursos tecnológicos no curso superior a
distância, você tem…
De forma mais ampla, mídia digital pode ser entendida como um
Podemos definir a hospedagem ou armazenagem de informações
e dados em nuvem, como sendo:
De forma simples, Mídia pode ser definida como...
D
conjunto de meios ou aparelhos tecnológicos digitais de
comunicação, utilizados para a produção e distribuição de produtos
(obras, informações, mensagens etc) que podem ser escritos,
sonoros, visuais, audiovisuais, entre outros.
E
um serviço de computação que utiliza memória de computadores e
servidores compartilhados e interligados via internet, possibilitando
que os dados e informações guardados possam ser acessados a
qualquer hora e local, sem a necessidade de instalação
de software.

C
vasta possibilidade de aprendizagem tanto na interação
permanente com todos os envolvidos no curso, por meio das
ferramentas do AVA, quanto para suas produções intelectuais. Eles
permitem compreender melhor os conteúdos discutidos nas
diferentes disciplinas; formular melhor as contribuições nas
discussões (mais coerentes e críticas), elaborar de diferentes
maneiras as produções e, principalmente, ampliar a visão crítica
sobre diferentes assuntos e realidades do cotidiano.

A
funcionam como pontes que abrem a sala de aula para o mundo,
pontes que representam e medeiam o nosso conhecimento do
mundo e para o mundo. Possibilitam diferentes formas de
representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta,
mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas,
combinadas, integradas, favorecem melhor apreensão da realidade
e o desenvolvimento de todas as potencialidades do estudante, dos
diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes.

B
esse recurso facilita a aprendizagem, pois pode despertar
percepções e estimular a criatividade e imaginação.

F
sendo mídia digital ou analógica; nesse caso, a digital, conhecida
também como mídia eletrônica e diz respeito a dispositivo de
software ou hardware que codifica e decodifica sinais; em outras
palavras, que trabalha com Codificador e Decodificador (CoDec).

Refazer Interação

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Importante!
Você pode obter informações e aprender a utilizar tanto os
recursos apresentados há pouco, como diversos outros sistemas,
programas e aplicativos que estão disponíveis na internet. Muitos
desses recursos dispõem de serviços para sincronizar Windows,
Android, macOS, iOS etc e podem ser usados tanto em seu celular
quanto em outros dispositivos: tablet, PC, notebook. Veja algumas
indicações.
AMA - Ambiente de mediação e autoria
Sistema para produção e compartilhamento de textos, vídeos, fotos
e também para mediação (comentários e troca de informações
entre participantes) e acompanhamento nas atualizações feitas em
determinada produção.

AMA:

O AMA é um Ambiente de Mediação e Autoria gratuito, disponível


para dispositivos Android (smartphone e tablet) e oferece espaços
para comunicação, interação, mediação, produções de textos,
vídeos, fotos e a disponibilização dessas produções em grupos
criados no próprio sistema.
Como o sistema conta com ferramenta para criação de grupos (que
podem ser temáticos), as produções podem ser compartilhadas e
receberem comentários, sugestões, avaliações etc.
O sistema está disponível na internet na loja virtual Play Store, em:

https://play.google.com/store/apps?

Acesse esse endereço e em Pesquisar, digite e busque


por: ambiente de mediação e autoria.
Para usá-lo, basta você acessar a loja, buscar pelo sistema
conforme ilustra a tela a seguir e baixá-lo em seu dispositivo
smartphone ou tablet.
Vamos a alguns aplicativos gratuitos para gravar vídeos que
sincronizam Android.

Open Camera
Dispõe de várias funcionalidades, grava vídeos em HD e também
com recursos semelhantes ao de uma câmera manual.

Footej Camera
No caso de fotos, esse aplicativo dispõe de várias funcionalidades
para configurar desde os níveis de exposição, efeitos, tempo de
disparo até captura de várias fotos seguidas (ou Burst Mode). Já no
modo de vídeo, além de contar com as opções apresentadas para
fotos, permite a captura em câmera lenta.
Vamos a alguns aplicativos gratuitos para gravar vídeos que
sincronizam Android.

SloPro
Também é gratuito e pode ser utilizado para gravar vídeos em
câmera lenta ou na velocidade normal, deixando inclusive que o
próprio aplicativo realize o trabalho nessa última opção.

FxGuru
Um pouco mais elaborado, esse aplicativo é indicado para
gravações de vídeos temáticos, permitindo acrescentar efeitos
especiais. Também possui gravação em HD.

Lapse It
Esse aplicativo dispõe de técnica de aceleração (time-lapse) de
frames, ou seja, de cada quadro ou imagem de um vídeo ou
audiovisual. Com esse recurso, você pode acelerar vídeos já
gravados ou gravar diretamente no próprio aplicativo, em Full
HD (de Full High Definition - Máxima Alta Definição). Permite ainda
gravar vídeos em Stop Motion - quadro a quadro.

Camcorder
Esse recurso permite a gravação de vídeo semelhante aos
gravados em VHS (do inglês Video Home System, português
Sistema Doméstico de Vídeo), pois dispõe de filtro retrô. Podem
ser gravados vídeos com visual dos anos 70 ou 80, por exemplo.
E então, animado para começar a produção de seus vídeos e
audiovisuais?
Viu que você não precisa de equipamentos caros e complicados
para essas produções?
Vamos em frente aprender a usar alguns sistemas, aplicativos ou
serviços tanto para produzir e compartilhar documentos (textos,
planilhas, apresentações) áudios, vídeos, audiovisuais, etc. como
para armazenar essas produções com a possibilidade de acessá-
las em qualquer máquina, de qualquer local.
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Como utilizar alguns recursos (tutoriais)


Atenção!
Pode ser que ao buscar na internet para baixar, executar e utilizar
os serviços (sistemas, programas, aplicativos, etc) a seguir, você
encontre algumas etapas diferentes das apresentadas aqui, em
função da versão disponível na época. Mas, de certa forma, os
princípios serão semelhantes.
Como usar o Podcasting
Publicações conhecidas como Podcast
Podcasting:

Trata-se de um sistema com padrão de free RSS (do inglês Really


Simple Syndication ou Rich Site Summary), ou seja, uma maneira
de apresentar, de forma simplificada, determinado conteúdo. Isso
porque um documento RSS é produzido na linguagem de
programação XML que exibe, de forma resumida, grande
quantidade de informações disponíveis na internet. Importante
lembrar que o Podcasting foi impulsionado por uma das versões
portáteis do MP3.
As produções gravadas em qualquer formato digital (os mais
usados nos podcasts são os áudios MP3, AAC e OGG), ficam
arquivadas e disponíveis na internet.
Que tal conhecer, neste link, as publicações de um... vamos dizer,
especialista nesse recurso?
Nesse canal, você encontra também um guia com informações
adicionais sobre essa mídia.

www.filosofiapop.com.br

Alguns aplicativos de podcast, você não precisa baixá-los nem


instalá-los para ouví-los. Basta dar o PLAY e curtir o conteúdo
auditivo. Mas outros, a exemplo do Mundo Podcast que aparece na
ilustração, além de dispor o conteúdo a um clique no play, também
oferece a versão para download para ouvir quando estiver sem
conexão de internet, ou ainda em versão por assinatura online para
você acompanhar sempre que postarem um novo podcast. As
assinaturas de podcast oferecem inúmeros aplicativos ou maneiras
diferentes para você acompanhar as postagens da maneira que for
melhor para você.
E então, o que acha de se tornar uma ou um podcaster para
dinamizar e aprofundar os debates nos seus grupos de estudos?
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Vamos a mais uma opção, bem simples, para você hospedar e


compartilhar seus materiais?

Como acessar as mais variadas produções disponíveis no canal


YouTube, você sabe. Mas, e como compartilhar suas produções
nesse canal?
Vamos a alguns passos.

YouTube é uma plataforma para hospedar grande variedade de


produções como: videoclipes, filmes, vídeos tanto profissionais
como amadores, experimentais, por exemplo.
Passo

 
1
Como acessar o YouTube
Primeiro você precisa criar uma conta, caso ainda não tenha uma
no Google. Para isso, acesse https://www.youtube.com/ disponível
na internet.

 clique em 'Fazer login' no canto superior direito;


 em seguida, clique em 'Mais opções > Criar conta.'

Após criar a conta, basta você seguir os próximos passos (os


mesmo para quem já tem e-mail do Google) para criar seu canal no
YouTube.
Passo

 
2
Como criar um canal pessoal (administrar com sua conta do
Google)

 Faça login no YouTube, que pode ser em um computador,


tablet, smartphone etc.
 Tente postar comentário ou enviar um arquivo, por exemplo.
Como ainda não tem canal, será apresentada uma mensagem para
criar um.
 Confira os detalhes fornecidos de sua conta do Google
(nome, foto etc) e confirme para criar seu canal.

Com o canal pronto, basta você conhecer as funcionalidades que


serão disponibilizadas e utilizá-las.
PROGRESSÃO DO CURSO:

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Como usar o Dropbox

O Dropbox, assim como o Google Drive e o OneDrive, é um serviço


gratuito e oferece até 2 GB para armazenar e compartilhar arquivos
variados: fotos, vídeos, audiovisuais, documentos de texto,
planilhas, apresentações, entre outros. O Dropbox possui
aplicativos para Android, Windows, macOS e iOS.
Passo

 
1
Como acessar o Dropbox
Os primeiros passos para utilizar esse recurso são:

 baixar o aplicativo do Dropbox em qualquer dispositivo (PC,


smartphone) com conexão à internet;
 executar o instalador.

Passo

 
2
Como configurar o Dropbox
O passo seguinte é configurar o Dropbox

 Uma vez instalado, basta clicar 2 vezes sobre o ícone da


próxima tela
 Na janela que se abre, faça login na conta do Dropbox ou crie
uma nova conta.

 Clicando em 'Acesse sua conta pelo Google', surgirá a tela


seguinte com a opção para acessar uma conta existente ou criar
uma nova.
 Clicando em 'Continuar login com Google', será liberada a tela
de acesso ao e-mail

 Clique para entrar em sua conta (e-mail) e terá acesso à tela


seguinte. Depois, basta seguir em frente e explorar as
funcionalidades oferecidas pela ferramenta.
Passo

 
3
Como inserir seus arquivos ou pastas no Dropbox
Uma vez instalado o aplicativo em sua máquina, selecione um
arquivo ou vários arquivos, ou ainda pastas que pretende arquivar,
clique com o botão direito do mouse para abrir uma janela, clique
em 'Mover para Dropbox '.

Obs. você tem outra opção: arrastar arquivos ou pastas para a


pasta do aplicativo.

Passo
 
4
Compartilhar arquivos ou pastas
Para compartilhar arquivos ou pastas, basta, com a pasta aberta,
clicar com o botão direito do mouse sobre o arquivo ou pasta que
deseja compartilhar. Ao abrir uma janela com várias opções, clique
em 'Compartilhar ', insira o e-mail da pessoa (para a qual
disponibilizará seu arquivo) com uma mensagem e clique em
'Convite' para concluir o procedimento.

PROGRESSÃO DO CURSO:

Como usar o Google Drive


Como o próprio nome indica, trata-se de um sistema do Google
que disponibiliza, para o usuário, um espaço com 5 GB para
armazenagem gratuita. Esse recurso sincroniza Android, Mac,
Windows, inclusive para iPad e iPhone.
Além de armazenar arquivos nesse sistema, você pode
compartilhar os arquivos armazenados com uma ou várias pessoas
e dar permissões a elas, desde apenas visualizar, comentar ou até
editar seus arquivos.

Passo

 
1
Como acessar o Google Drive
Se você não tem e-mail no Google, primeiro precisa criar uma
conta; ou seja, um e-mail e seguir os mesmos passos de quem já
possui.
Se você já tem o e-mail, o Google Drive está, automaticamente,
disponível na sua conta; então, basta:

 Na caixa de entrada do e-mail, clicar na caixinha de


aplicativos que aparece ao lado do ícone (sino) notificações, no
canto superior da tela, à direita;

 Ao abrir uma janela, clique na opção ‘Drive’;

 Abrirá o espaço ‘Meu Drive’ onde você terá acesso,


em 'Novo', a vários serviços no menu lateral à esquerda e também
novamente acesso a 'Meu Drive'.
 Clique novamente em ‘Meu Drive’ para abrir a janela onde
você poderá criar pastas, arquivos e também acessar,
posteriormente, suas pastas e arquivos, conforme ilustra a próxima
tela.
Passo

 
2
Como criar uma pasta para arquivar as produções
Após clicar em 'Meu Drive', conforme apresentado na tela anterior,
abrirá o menu lateral. Em seguida, basta clicar em ‘Novo’ que
aparece na barra superior, e depois em ‘Pasta’, conforme a
ilustração.

 Abrirá a pequena janela ‘Nova pasta’ com espaço para você


inserir o título de sua pasta. Escreva o nome de sua pasta e clique
em ‘Criar’. Pronto, sua pasta foi criada! Agora, é só inserir os
arquivos correspondentes e criar outras pastas, se necessário.
Passo

 
3
Como inserir arquivo na pasta
Você pode clicar num espaço vazio da tela com mouse direito para
abrir uma janela com algumas opções, ou clicar novamente no
botão 'Novo' e terá acesso às opções tanto para criar nova pasta
como para upload (envio) de arquivos e de pastas, criar
documentos, planilhas e apresentações. Basta clicar na opção
desejada e seguir as indicações que surgirem.

Agora é com você!


PROGRESSÃO DO CURSO:

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Como usar o OneDrive

O OneDrive é um sistema da Microsoft que disponibiliza até 7 GB


para arquivo grátis de produções (vídeos, áudios, fotos, textos ou
projeto gráfico que envolve escrita, ilustrações, vídeos, etc) na
nuvem, ou seja, na rede. Vamos ver como acessar e utilizar esse
recurso?
Passo

 
1
Como acessar o OneDrive
Se você não tem e-mail Hotmail, Outlook ou Live, precisa criar uma
conta e seguir os mesmos passos de quem já possui um desses e-
mail.

Se você já tem uma dessas opções de e-mail, esse serviço já está,


automaticamente, disponível na sua conta.

 Então basta, na caixa de entrada do e-mail, clicar no botão ao


lado da logo Outlook.com.

 Depois, na aba que se abrir, clicar em OneDrive e utilizar os


serviços, conforme disponibilizamos nos próximos passos.
Passo

 
2
Como criar uma pasta para arquivar as produções

 Na barra superior, clique no botão ‘Criar’ e selecione ‘Pasta’.

 Na janela que se abre, registre o nome de sua pasta e clique


em ‘Criar’.
Pronto, sua pasta foi criada será apresentada na tela. Agora, é só ir
adicionando seus arquivos nessa pasta.
Vamos em frente, saber:
Passo

 
3
Como inserir arquivo na pasta

 Na barra superior da pasta, clique no botão ‘Carregar’.


 Na janela que se abre, localize o local em seu computador
onde seu arquivo foi salvo. Selecione um ou vários arquivos e clique
no botão ‘Abrir’.
 Uma guia exibirá o processamento do upload (envio) de seu
arquivo. Aguarde até concluir o envio. Assim que finalizar, seu
arquivo estará armazenado em nuvem, podendo ser acessado e
editado de qualquer local e máquina.
Passo

 
4
Como excluir um ou vários arquivos do OneDrive

 Passe o mouse no arquivo (ou arquivos) para abrir uma


caixinha no canto superior desse arquivo.
 Clique nessa caixinha, selecionando o arquivo.
 Clique em ‘Gerenciar’, na barra superior da tela e selecione
‘Excluir’. E o arquivo estará excluído.

Passo

 
5
Conheça outras possibilidades de utilizar seus Arquivos
Você pode ainda realizar outras atividades no OneDrive (basta
escolher uma das opções que aparece na barra superior da janela
de Arquivos e seguir os passos indicados) como:

 Copiar arquivo do sistema para sua máquina;


 Compartilhar arquivos ou pastas, entre outros.
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E vamos à próxima temática desse minicurso

Universo midiático: possibilidades para o ensino e a

aprendizagem
Mídias: sedução, exploração sensorial.

Conforme já comentamos, produções que envolvem imagens,


sons, movimentos e cenários nos seduzem, "integrando o racional
e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto
e o abstrato".(Moran. 2007).

Em reflexões a respeito de mídias na educação, o Prof. Moran


observa que os recursos tecnológicos midiáticos funcionam como
"pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam,
medeiam o nosso conhecimento do mundo". Aqui, nesse contexto
de ensino a distância, tomamos por sala de aula os espaços de
interação tanto do ambiente virtual ou plataforma utilizado no curso,
quanto outros recursos que podemos usar para discutir e
aprofundar assuntos em estudo.

Agora, imagina, com base nessa reflexão, as possibilidades que se


abrem a você, estudante de um curso a distância, visto que desde
o início se encontra imerso em um cenário todo cercado pelos mais
variados recursos tecnológicos e mídias, a começar pelo próprio
acesso ao curso que é por meio de um ambiente virtual de
aprendizagem com todos seus espaços e ferramentas tecnológicas
para encontro, interação e comunicação com colegas, tutores,
formadores e também para a realização de leituras, estudos e
atividades. E que, ainda, para criar suas produções: textos,
apresentações, planilhas, gráficos, áudio, audiovisuais entre outros
- ao longo da formação, você pode utilizar os mais variados
recursos tecnológicos midiáticos hoje disponíveis e de fácil acesso
na internet, a exemplo dos sistemas e aplicativos apresentados no
bloco anterior.
Percebe o quanto o ensino a distância tem potencial e nos
possibilita encontrar "pontes" que nos conectam a
novos "mundos" de aprendizagem e conhecimento?
Entenda de forma um pouco mais clara sobres essas
possibilidades, analisando outra reflexão do Prof. Moran ao dizer
que as tecnologias favorecem:

(...) diferentes formas de representação da realidade, de forma


mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear
ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam
uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas
as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de
inteligência, habilidades e atitudes. As tecnologias permitem
mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto,
representando-o sob ângulos e meios diferentes. (MORAN. 2007).
Reflexão que nos permite pensar em várias outras questões, como
por exemplo, no potencial de produção de sentidos e significados
que as mídias podem propiciar. Além de todas as possibilidades
positivas, também não podemos esquecer que podem ter sentido
"perversos", como, por exemplo, para estabelecer padrões de
comportamento. E como discutido no minicurso Sociedade em
rede, a educação é decisiva nesse universo, pois além de nos
instrumentalizar para sermos capazes de analisar como e com
que finalidade os sentidos e significados são construídos e,
portanto, atuarmos como formadores de opinião frente às
perversidades, nos potencializa para, por meio de nossas
produções intelectuais - interação em debates, realização de
atividades e conteúdos: áudio, vídeos, textos, audiovisuais etc -
atribuirmos sentidos e significados às diferentes realidades com as
quais nos deparamos.

Você, por exemplo, que realiza um curso a distância, tem vasta


possibilidade de aprendizagem tanto no contato permanente no
ambiente do curso, como no seu processo de produções
intelectuais com o uso de recursos tecnológicos midiáticos.
Possibilidades essas que lhe permitirão:

 compreender melhor os conteúdos discutidos nas diferentes


temáticas;
 formular melhor tanto suas contribuições nas discussões
(mais coerentes e críticas), quanto suas produções: textos e
diferentes materiais (mais provocativos e que explorem
diversas realidades);
 e, principalmente, ampliar a visão crítica sobre diferentes
assuntos e realidades do cotidiano.
Além do objetivo de aprendizagem com suas produções no curso,
você pode ainda submeter, as que considerar relevantes para a
contribuição de práticas pedagógicas na rede de ensino no geral, à
apreciação das instituições gestoras de alguns repositórios de
recursos educacionais livres, a exemplo dos que seguem no
próximo slide.

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MINICURSO: MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
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Repositórios público de recursos educacionais
No contexto atual, outro aspecto que favorece o ensino e a
aprendizagem é a produção e distribuição de recursos
educacionais livres (REL), que viabilizam a disseminação, o
acesso, o compartilhamento e o reuso desses recursos. A
organização dos REL, de forma estruturada para distribuição, deu
origem aos repositórios de recursos educacionais livres (RREL),
sistemas que armazenam, organizam e disponibilizam esses
recursos que hoje são bastante utilizados pelas instituições de
ensino, pelos educadores e, em especial, pelos estudantes.
Destaque importante!
Você pode ampliar e aprofundar a leitura sobre os assuntos
discutidos em diferentes momentos de estudos, por meio de
publicações - desde planos de aula, artigos, dissertações, teses,
obras completas, som, imagens, audiovisuais até jogos e
simuladores, etc. - disponíveis nos repositórios públicos nos
seguintes endereços:

1.
Acesse a página do Domínio Público
2.
Acesse o Portal do Professor
3.
Acesse a página eduCAPES
4.
Acesse a página WebEduc
Para realizar pesquisa acadêmica, pode utilizar, por exemplo, o:

5.
Acesse a página do Google Acadêmico
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Gamificação e simuladores: estímulo ao pensamento lógico, reflexivo e criativo

Ainda nessa perspectiva de utilização do poder de sedução das


tecnologias midiáticas para a aprendizagem, podemos pensar no
uso de técnicas de gamificação - conhecida também por ludificação
- e de simuladores como motivadoras para a aprendizagem. Os
materiais impressos: livros, artigos e publicações, assim como os
conteúdos digitais, fornecem bases teóricas e, por meio de jogos
educativos e simuladores, os conceitos teóricos podem ser
experimentados e comprovados na prática.
No caso dos jogos, as produções envolvem: imagens, sons,
movimentos, personagens, cenários e tudo isso tem poder de
sedução. Basta observar um jogador em consoles de videogame,
por exemplo, para perceber o quanto se mantém concentrado e o
quanto de energia e entusiasmo dispensa na atividade. E por que
não estimular, por meio de jogos educacionais, para que toda essa
energia ocorra também durante os estudos nos espaços formais de
ensino?
Jogos
Por ser uma forma de diversão, os jogos podem proporcionar
prazer, satisfação entre outras sensações. Suas regras permitem
fortalecer estruturas lógicas. Suas metas conduzem à motivação. A
busca pelos resultados favorece a aprendizagem. O enredo
desperta emoção. E quando realizado num processo de interação,
possibilita estabelecer relações em diferentes grupos sociais.
Dificilmente um material didático tradicional poderá transmitir tudo
isso junto e ao mesmo tempo, assim como ocorre em um bom jogo
digital educativo.
Além dessa perspectiva de aprendizagem por meio da diversão, o
uso de gamificação e simuladores pode ser também motivador
para outras práticas. Isso porque, na manipulação desses recursos
exercitamos constantemente a experimentação, o que nos permite
compreender e assimilar com maior clareza os conceitos teóricos
estudados e ainda nos estimula à diversas ações. Ao
experimentarmos, podemos:

 compreender, criar e recriar nossas próprias alternativas para


a superação de desafios;
 descobrir estratégias para o domínio e a autonomia em
situações diversas;
 fazer associações de elementos que nos auxiliam no
progresso de análises;
 desenvolver a capacidade para a resolução de problemas;
 aprender a aproveitar nossa própria predisposição
psicológica, entre outras.
Na exploração das etapas e dos desafios de um jogo ou simulador,
trabalhamos muito a dedução - análise e raciocínio lógico - na
busca do resultado e da resposta final. Nesse processo,
exploramos, testamos, refletimos, estabelecemos relações lógicas
entre os elementos que vão desde detalhes no cenário à
características e posições de personagens, para tomarmos
decisões, superarmos etapas, desafios e problemas para
prosseguirmos.

Além de estimular para ações como as destacadas no parágrafo


anterior, o uso de jogos e simuladores educativos digitais,
potencializa a possibilidade do estudante realizar experimentos na
área de ciências, por exemplo, que muitas vezes poderiam ser
realizados somente com equipamentos laboratoriais físicos
avançados. Com esses recursos digitais, conceitos muito abstratos
de ciência podem ganhar vida, uma vez que são favorecidos com
as possibilidades de interação e exploração visual, e assim
despertar para novas investigações, descobertas e favorecer o
diálogo e a troca.

Outro aspecto a ser considerado ainda é que, questões mais


práticas e imediatas podem ser estimuladas com técnicas de jogos
e simuladores, a exemplo de atividades normalmente consideradas
cansativas como o preenchimento de formulários, questionários e
de fazer compras, entre outras.
Então, em que aspectos você acredita que os conteúdos e as
sugestões apresentadas e discutidas nesse material podem lhe
auxiliar na produção e hospedagem de seus materiais (áudio,
vídeo, audiovisual, textos, planilhas, gráficos, entre outros) e nos
estudos a distância?
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Para finalizar as temáticas discutidas nesse material, veja alguns


exemplos de jogos e simuladores. Na sequência, resolva a
atividade.
Sabemos que existe uma diversidade de jogos e simuladores para
as diferentes áreas de conhecimento, desde os mais elementares
aos bastante complexos. Selecionamos e apresentamos aqui
apenas alguns exemplos, mas você pode consultar na internet,
conforme sua necessidade e interesse, uma infinidade desses
recursos.

1.
Confira no link a seguir, simulações educacionais nas seguintes
áreas de conhecimento:

Química geral;

Física;

Biologia;

Ciências da Terra;
Matemática;

Linguagem de programação;

Máquinas industriais e outros.


No exemplo a seguir, você pode selecionar também 'Por Nível de
Ensino' (fundamental: 1a e 2a, médio e superior) ou de outras
formas, como apresenta a ilustração.

Acesse e explore as simulações


2.
Túnel das mídias (Projeto Teia da vida)

Este espaço - em forma de um túnel - disponibiliza diversos


recursos educacionais, desde áudios, audiovisuais, objetos de
aprendizagem, revistas eletrônicas, guias didáticos a jogos e
simuladores, conforme detalhes na ilustração.

Embora a área em destaque seja a Biológica, o material pode ser


utilizado nas mais diferentes áreas do conhecimento. Os Guias
didáticos que compõem o material, trazem orientações nesse
sentido.
Acesso ao Túnel das Mídias

Navegar pelo túnel e pesquisar conforme as opções ilustradas nas


próximas telas, que pode ser:

Por Mídias
Por Temas

Por Guias didáticos (nessa opção tem acesso também às


multimídias, jogos e simuladores)
Como você pode ver, existem muitas possibilidades para facilitar e
enriquecer os estudos. Então, acesse, conheça essas
possibilidades e descubra como utilizá-las da melhor forma
possível!
Você pode saber um pouco mais a respeito dos assuntos
discutidos nesse minicurso, conferindo as publicações relacionadas
em 'Referências' que se encontram no final desse material.
Acesso às Referências
Referências

 CAPEL, Horacio. Dibujar el mundo: Borges, la ciudad y la


geografía del siglo XXI. Barcelona: Ediciones del. 2006.

 CASTELLS, Manuel.A sociedade em rede. São Paulo: Paz e


Terra, 1999;
_____. A galáxia da Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2003;

 CLOVIS Rossi-Conselho Editorial da Folha de S. Paulo. Eis,


ao vivo e a cores, a globalização. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/11/02/caderno_especial
/1.htm.
Acesso 5 dez. 2017.

 DI FELICE, M. Ser redes: o formismo digital dos


movimentos net-ativistas. Matrizes Ano 7 – nº 2 jul./dez.
2013 - São Paulo - Brasil.

 FILHO, F.M.F.; GEUS, P.L. de; ALBUQUERQUE, J.P.


de. Analisando sistemas de classificação na web sob a
perspectiva da interação social em comunidades de
prática In: IHC. 21-24 Outubro | Porto Alegre – RS, Brasil,
2008.

 HENAFF, M. Laville qui vient. Paris: L`Herne, 2008.

 LEVY, Pierre. O que é o virtual. São Paulo: Ed. 34, 1996;


______. As tecnologias da inteligência. São Paulo: Ed. 34,
1997;
______. A inteligência coletiva. São Paulo: Edições Loyola,
1998;
______. A máquina universo. Porto Alegre: ArtMed, 1998;
______. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
 MARCUS VINICIUS QUIROGA - Academia Carioca de
Letras. Disponível em
http://www.proparnaiba.com/artes/2013/09/14/dic-es-de-
marcus-vinicius-quiroga-o-engenheiro-do-ar-e-antes.html.
Acessado em 01/11/2017.

 Net-ativismo: Redes digitais e novas práticas de


participação/ Massimo Di Felice; Eliete Pereira; Erick Roza
(orgs). - Campinas, SP:Papirus, 2017.

 RAHDE, M. B. F.; FERREIRA, G. M. ; HOHLFELDT, A. ;


MARTINO, L. C. ; MORAIS, O. J. . Comunicação
iconográfica: linguagens, significado e imaginário. In:
Marcus Ferreira, Giovandro; Hohlfeldt, Antonio; Martino, Luiz;
Morais, Osvando. (Org.). Teorias da comunicação: Trajetórias
investigativas. 1ed.Porto Alegre: Edipucrs, 2010.

 RIBEIRO, Wagner Costa. A quem interessa a globalização.


Revista ADUSP, 1995.
________ A ordem ambiental internacional. São Paulo:
Contexto, 2001.

 SANTAELLA, Lucia Comunicação ubíqua: repercussões


na cultura e na educação / Lucia Santaella. – São Paulo:
Paulus, 2013.

 SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do


pensamento único à consciência universal. São Paulo:
Record, 2000.
________A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e
emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
________Técnica, espaço, tempo: globalização e meio
técnico-científico internacional. São Paulo: Hucitec, 1994.

 http://www.fronteiras.com/entrevistas/manuel-castells-a-
comunicacao-em-rede-esta-revitalizando-a-democracia.
Acessado em 14 de novembro de 2017.
PROGRESSÃO DO CURSO:

Atividade
Agora, exercite um pouco o que você leu nas duas grandes
temáticas desse minicurso, resolvendo as 15 questões que
compõem a atividade a seguir.
Leia com atenção cada questão, reflita sobre o que leu e responda.
Quando terminar, confira o gabarito e veja o que você acertou e
também o que necessita de um pouco mais de leitura!
Boa sorte!
Questões

1
Com base nas reflexões do Prof. Moram de que "A relação com a
mídia eletrônica é prazerosa", podemos considerar que as mídias,
os recursos midiáticos facilitam a aprendizagem, visto que:

apresentam conteúdos complementares para serem explorados


nas avaliações;

podem despertar curiosidades, sensações e percepções,


estimulando por exemplo, a criatividade e a imaginação;

são utilizados na produção de anúncios que têm como


finalidade a divulgação e venda de produtos;

na atualidade, são os recursos exclusivos para a produção de


conteúdos pedagógicos.

2
O estudante que realiza um curso a distância, tem a oportunidade
de utilizar diferentes recursos tecnológicos e com essa utilização
ele:
pode ampliar significativamente a possibilidade de
aprendizagem, uma vez que esses recursos permitem elaborar e
apresentar, de diferentes maneiras, as produções (atividades do
curso), compreender melhor os conteúdos discutidos, formular
melhor as contribuições nas discussões, etc.;

percebe que a simples utilização desses recursos é suficiente


para a aprendizagem;

compreende que todas as informações disponíveis na internet


são confiáveis e úteis para suas pesquisas acadêmicas, e que ele
pode copiar livremente qualquer conteúdo sem citar autoria ou
fonte;

pode compreender que a simples utilização de um computador


já garante a aprendizagem dos conteúdos trabalhados ao longo do
curso.

3
O Podcasting (cujas publicações são conhecidas como Podcast)
trata-se de um:

ambiente ou plataforma utilizado, exclusivamente, para realizar


pesquisas acadêmicas na internet;

sistema utilizado para realizar cursos a distância, que dispõe de


salas de bate-papo, fórum para discussão, portfólio, agenda e
acervo;

sistema para gravação de produções digitais, como áudios MP3


e apresenta o conteúdo de forma bem simples: com padrão de free
RSS. Isso porque um documento RSS é produzido na linguagem
de programação XML que exibe, de forma resumida, grande
quantidade de informações disponíveis na internet;

conjunto de meios ou aparelhos tecnológicos digitais para a


edição de textos.
4
O uso de tecnologias digitais e de diferentes recursos midiáticos no
processo de ensino e aprendizagem, além de propiciar a
disponibilização do conteúdo em diversas linguagens e assim
garantir o acesso por todos os participantes, ainda:

propicia a realização de pesquisas acadêmicas na internet, de


onde os estudantes podem copiar na íntegra os conteúdos sem
nem mesmo citar a fonte;

significa que o simples fato de utilizar um recurso tecnológico,


há garantia de aprendizagem;

tem como finalidade o uso de tecnologias, exclusivamente, em


sala de aula presencial;

pode contribuir para a aprendizagem, pois quando bem


aplicados fornecem meios mais atraentes que estimulam a
participação e a reflexão dos estudantes.

5
Ao acessar e navegar pelos espaços: Domínio Público,
eduCAPES, webEduc e Portal do Professor - percebemos que se
tratam de:

sistemas virtuais, ou seja, repositórios públicos para organizar,


armazenar e disponibilizar recursos educacionais livres,
viabilizando o acesso, a disseminação, o compartilhamento e o
reuso desses recursos;

hardwares que têm como finalidade a decodificação de sinais;

recursos que dispõem de funcionalidades para gravar vídeos


em HD ou em câmeras manuais;

sistemas ou softwares utilizados para gravar vídeos e áudios em


câmera lenta ou na velocidade normal.
6
Marque a opção que define corretamente o Ambiente de Mediação
e Autoria (AMA):

conjunto de meios ou aparelhos tecnológicos digitais de


comunicação, utilizados para a produção e distribuição de
produtos;

ambiente gratuito para dispositivos Android, que oferece


espaços para comunicação, interação, mediação, produções de
textos, vídeos, fotos e disponibilização dessas produções em
grupos criados no próprio sistema;

ambiente (ou software) que disponibiliza conteúdos de cursos


online ou disciplinas semipresenciais para estudantes em geral;

software ou hardware que codifica e decodifica sinais, ou seja,


que trabalha com Codificador e Decodificador (CoDec).

7
Marque a opção que apresenta alguns recursos gratuitos, utilizados
para armazenar/hospedar e compartilhar produções como textos,
audiovisuais, imagens, áudios, etc.:

OneDrive, Dropbox, YouTube, Google Drive etc;

Open Camera, Footej Camera, Burst Mode etc;

SloPro, FxGuru, entre outros;

HD, Lapse It, Camcorder, entre outros.

8
No caso de jogos no geral, as produções envolvem imagens, sons,
movimentos, personagens, cenários. Todos esses elementos
podem ser utilizados também para a aprendizagem, uma vez que:
têm poder de proporcionar prazer e satisfação e assim,
despertar o interesse e favorecer a concentração, levando à
aprendizagem;

têm como meta a vitória, estimulando a competição nas


atividades esportivas no espaço escolar;

favorecem a manipulação de desafios que levam à conquista do


resultado final no jogo;

na exploração das etapas de um jogo, trabalhamos muito suas


técnicas e assim aprendemos também a produzir jogos.

9
Na manipulação de simuladores e jogos, exercitamos
constantemente a experimentação e, entre outras possibilidades,
isso pode nos estimular a diversas ações que favorecem a
aprendizagem, como:

memorizar todas as etapas de um jogo e assim tornar imbatível


na modalidade;

competir em diferentes eventos; especializar em determinado


tipo de jogo e tornar-se um jogador profissional;

especializar em determinado tipo de jogo e tornar-se um jogador


profissional;

desenvolver capacidade para a resolução de problemas;


compreender, criar e recriar alternativas para a superação de
desafios/dificuldades; descobrir estratégias para o domínio e a
autonomia em situações diversas.

10
Repositórios públicos de recursos educacionais são:
sistemas que trabalham com a codificação e decodificação de
sinais;

ferramentas utilizadas para interação e comunicação em um


curso a distância;

Sistemas que armazenam, organizam e disponibilizam recursos


educacionais livres (REL), para acesso, disseminação,
compartilhamento e reuso desses recursos;

espaço utilizado para a elaboração de um texto coletivo.

11
O uso de técnicas de gamificação e de simuladores são
consideradas motivadoras no processo de ensino e aprendizagem,
porque:

os conceitos teóricos estudados em materiais impressos livros,


artigos e publicações no geral, podem ser experimentados e
comprovados na prática por meio de games e simuladores;

pesquisas atuais observam que a aprendizagem que antes


ocorria por meio de estudos de materiais impressos, nos dias
atuais, ocorrem, exclusivamente, por meio de games e
simuladores;

a aprendizagem ocorre por meio de um conjunto de meios


tecnológicos;

somente a diversão e o entretenimento levam à aprendizagem.

12
O jogo, por ser uma forma de diversão, proporciona diversas
sensações que podem favorecer a aprendizagem. Assinale todas
as opções que apresentam uma ou algumas sensações que podem
contribuir para a aprendizagem:
I. Sua meta é levar à vitória e estimular os jogadores a participarem
de todas as etapas do jogo.
II. Apenas um material didático tradicional poderá transmitir todas
as sensações e os estímulos que favorecem a aprendizagem.
III. Suas regras permitem fortalecer estruturas lógicas, suas metas
conduzem à motivação e a busca pelos resultados favorece a
aprendizagem.
IV. O enredo desperta emoção e, quando conta com interação,
possibilita estabelecer relações em diferentes grupos sociais.

I e II;

III e IV;

I e III;

II e IV.

13
Trabalhamos muito a dedução (análise e raciocínio lógico), ao
explorarmos as etapas de um jogo ou simulador na busca do
resultado ou resposta final, e nesse processo:

treinamos e dominamos essas etapas e assim aprendemos a


programar jogos;

aprendemos a elaborar roteiros para o desenvolvimento de


simuladores e jogos;

exploramos, testamos, refletimos, estabelecemos relações


lógicas entre os elementos presentes no material para tomarmos
decisões;

aprendemos a produzir materiais didáticos que geralmente são


usados em sala de aula.

14
Em relação à observação de que o uso de jogos e simuladores
educativos digitais potencializa a possibilidade do estudante
realizar experimentos educativos, assinale quais as alternativas
corretas:

I. jogos e simuladores educativos digitais despertam o interesse do


estudante para o uso de videogame e, assim, favorece a
aprendizagem dos conteúdos trabalhados em sala de aula;
II. esses jogos e simuladores favorecem a realização de
experimentos na área de ciências que muitas vezes poderiam ser
realizados somente com equipamentos laboratoriais físicos
avançados;
III. com jogos e simuladores educativos digitais, conceitos muito
abstratos de ciências podem ganhar vida, uma vez que são
favorecidos com as possibilidades de interação e exploração visual.
IV.os jogos e simuladores educativos favorecem realizar
experimentos que levam à descoberta de todos os desafios
existentes nos jogos em geral.

I e II

II e III

II e IV

III e IV

15
Em uma de suas reflexões, o Prof. Moran afirma que os recursos
midiáticos possibilitam diferentes formas de representação da
realidade, que podem ser mais abstratas ou concretas, estáticas ou
dinâmicas, lineares ou paralelas, mas todas, combinadas,
integradas, para melhor apreensão da realidade e o
desenvolvimento das potencialidades do educando: inteligência,
habilidades e atitudes. Isso porque:

o uso de tecnologias na produção ou elaboração de materiais


ou conteúdos permite captar e mostrar o mesmo objeto (assunto ou
detalhes desses materiais ou conteúdos) de várias formas e ainda
representá-lo sob diferentes ângulos;

as tecnologias permitem mostrar somente as produções que


têm sentidos "perversos", como as que estabelecem padrões de
comportamento, por exemplo;

os recursos tecnológicos e midiáticos potencializam a produção


de sentido e significados, exclusivamente, para a venda de
produtos;

favorecem a indústria de entretenimento e, portanto, a venda.


Refazer Atividade

MINICURSO: O ESTUDANTE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


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Introdução
Estudar a distância tem sido, em função de várias questões, cada
vez mais a realidade de grande parte da população brasileira. Com
legislação específica, estudos recentes informam que a educação a
distância é uma forma de ensino e aprendizagem que possibilita a
autoaprendizagem e conta com a mediação de conteúdos didáticos
apresentados em diferentes suportes de informação e veiculados
por diversos meios de comunicação. Com isso, podemos deduzir
que com os constantes avanços tecnológicos a educação a
distância é favorecida e se torna cada dia mais abrangente e ao
alcance das pessoas nas diferentes regiões do País.
Como em qualquer outro processo de ensino e aprendizagem
formal em que são fundamentais a dedicação e o empenho do
estudante, na educação a distância (EaD) não é diferente. Além
desses requisitos, o estudante passa também a ser o maior
responsável pela sua própria aprendizagem e avanço nos estudos,
por se encontrar efetivamente num contexto de autoaprendizagem
e com a necessidade de manuseio diário de diferentes suportes de
informação e meios de comunicação. E isso exige, logo de início, o
desenvolvimento ou aprimoramento de habilidades para a
utilização de recursos tecnológicos necessários tanto para a
realização das leituras, pesquisas e produção das atividades,
quanto para o contato diário com colegas e formadores por meio
das ferramentas de interação e comunicação do ambiente virtual
de aprendizagem utilizado no curso.
DESTAQUE!

Esse estudante precisa ser uma pessoa autônoma, isto é, seu


aprendizado se baseia no seu próprio esforço, busca e
automotivação.

Nada muito complicado!

Basta ter objetivos e acreditar que é capaz, assim como muitos


outros estudantes fazem, de superar os desafios que se
apresentarem nos primeiros momentos e se dedicar para
desenvolver alguns hábitos básicos para os estudos e, assim,
atingir os objetivos.
E mais, ter a certeza que os hábitos que forem desenvolvidos, a
princípio para uma situação específica, serão muito úteis em outras
situações e momentos ao longo de toda a vida!

Então, você que se encontra nesse universo de EaD, siga sempre


com esse espírito de busca e automotivação em mente, aproveite
bem o conteúdo deste minicurso para refletir sobre a realidade em
que se encontra e construa seus "passos" para organização e êxito
nos estudos.

Sucesso!
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MINICURSO: O ESTUDANTE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


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Apresentação das temáticas


Vamos em frente conhecer as temáticas e descobrir em que
aspectos este material favorece o desenvolvimento de autonomia e
a construção de hábitos para os estudos.

Assim como informa o próprio título, as temáticas são:

 O estudante de educação a distância: como se organizar


para os estudos

o Participação ativa e assídua.


o Dicas práticas de como se organizar para os estudos.

 Ambiente virtual de aprendizagem

o Como acessar um ambiente virtual de aprendizagem.


o Comunicação e interação a distância.
o Virtual, internet, redes sociais, netiqueta e Marco Civil.
Bom estudo!
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Como se organizar para os estudos


Participação ativa e assídua
Para se organizar para os estudos a distância, o primeiro passo é a
participação ativa e assídua do estudante em todos os eventos do
curso.
O que isso significa?
Que o estudante precisa participar de todos os acontecimentos do
curso, ser assíduo:

 ler todas as informações e conteúdos disponibilizados, assim


como os comentários de formadores, colegas e outros
participantes;
 participar das discussões que ocorrerem ao longo do curso;
 realizar as atividades propostas;
 ter o hábito de pesquisar e complementar os estudos com
outros materiais, quando necessário;
 tomar iniciativa e realizar outras atividades inerentes ao curso.
Precisa também sempre tomar iniciativa: agir, ser ativo nas
discussões e debates, comentando as postagens tanto dos
professores quanto dos colegas de curso e aproveitar todas as
possibilidades que surgirem para provocar novas conversas a
respeito de assuntos que necessitam ser aprofundados e
expandidos.
Destaque
Além de favorecer o pensamento reflexivo, crítico e argumentativo,
essa atuação do estudante contribui para o desenvolvimento de
suas próprias estratégias e práticas de aprendizagem, para a
organização de seus estudos e para a construção de sua
autonomia.
Percebe, como você pode iniciar esse processo de
autoaprendizagem, organização e autonomia para os estudos de
forma simples e que isso depende apenas de um pouco mais de
sua dedicação, logo de início?
Frisamos "logo de início" porque à medida que você avançar nos
estudos, esses cuidados iniciais se transformarão e terão outros
significados como:
Autonomia
A autonomia é uma das principais características do estudante a
distância, pois ele precisa se valer o tempo todo de sua própria
forma de aprender: ser independente!

LEMBRE-SE!

Você é o protagonista de sua boa (ou não) formação e


aprendizado. Todas as informações e conteúdos do curso ficam o
tempo todo à sua disposição nas ferramentas de um ambiente
virtual de aprendizagem (AVA), mas cabe a você, como um dos
participantes do curso, dar sentido a essas informações e
conteúdos na busca de novas descobertas e novos conhecimentos
necessários para sua vida pessoal e profissional.

Como pode perceber, as reflexões anteriores nos remetem o tempo


todo ao estudante que precisa ser autônomo, ativo, que participa e
constrói seu percurso de aprendizagem e conhecimento. E entre as
oportunidades e recursos para a construção de todo esse
processo, ele deve se valer, por exemplo, do material didático que
se torna (entre outras questões) fundamental na viabilização da
aprendizagem a distância e poderá funcionar como estímulo à
criatividade, a ser ativo e participar das discussões que ocorrem no
curso.

Na atualidade, a necessidade de se conquistar novas informações


e conhecimentos é bastante acelerada, exigindo assim,
aprendizagem constante e voltada especialmente para a
independência intelectual da pessoa.
E você, que se encontra nesse contexto, como está se organizando
para realizar seus estudos e conquistar novas informações e
conhecimentos?
Provavelmente, você já desenvolveu algumas estratégias para
seus estudos; no entanto, aproveitamos esse momento para
ressaltarmos, com certa ênfase, que nessa modalidade de ensino
alguns cuidados são imprescindíveis, como:

 estar sempre atento, acompanhando e lendo todas as


informações e conteúdos disponibilizados nas ferramentas do
ambiente virtual de aprendizagem (AVA);

 participar das interações com os colegas de curso,


professores, formadores, tutores entre outros parceiros das
discussões e reflexões, questionando e sanando as dúvidas,
permanentemente, desenvolvendo ou aprimorando assim, o
hábito de estudar.

Portanto, para se obter êxito nos estudos a distância, é importante


que você exercite o máximo de sua capacidade de ter iniciativa e
de tomar decisões. Vale ressaltar que o saber depende de seu
próprio esforço, sua busca de conhecimento e de sua
automotivação.
Então, exerça esse seu potencial!
PROGRESSÃO DO CURSO:

MINICURSO: O ESTUDANTE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


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Recomendações básicas, mas necessárias


Vamos a algumas dicas básicas e necessárias para se organizar
para os estudos:
Além das orientações anteriores, o primeiro passo prático é que a
todo o momento você busque relacionar os conceitos teóricos
apresentados no curso às diferentes situações do seu dia a dia ou
às que estão a sua volta. Segundo, que você tenha sempre em
mente que não está em uma sala de aula presencial; portanto,
pode fazer opção por estudar em casa, no laboratório de uma
escola, na casa de um colega ou em outro local que seja possível
para você...
Isso tudo parece muito legal, não é mesmo?
Pode ser sim, mas desde que você compreenda que tudo isso
funcionará se definir e executar rotinas que favoreçam sua
aprendizagem, pois não conta com horários predefinidos e nem
com a presença e cobrança constante de um professor, em sala de
aula.
Situações que ajudam "aprender a estudar".
Habilidades e características que você precisa desenvolver ou
aprimorar para ter sucesso nos estudos a distância:

1. Propor objetivos para o que está estudando, ou seja,


procurar sempre estabelecer relação do que está
estudando com a própria vida e assim, estudar também
por gosto e não somente por obrigação.

2. Estabelecer relações entre as informações obtidas no


momento de estudos, com o que já estudou e também
com conhecimentos adquiridos anteriormente, tornando
assim, o estudo significativo.

3. Criar hábitos de pesquisar informações que


complementam e aprofundam o assunto que estiver
estudando.

4. Acreditar que precisa aprender constantemente, pois


independente das necessidades de estudos para o curso
que realiza, a vida na atualidade exige aperfeiçoamento
contínuo. E por que não conciliar essas duas
necessidades e tê-las sempre em mente a partir de
agora?

5. Criar rotinas, essenciais, de estudo:

1. Programar um tempo diário que permita criar hábito regular de


estudo. Se necessário, realizar nos fins de semana e feriados
as metas não cumpridas durante a semana, por causa de
eventuais contratempos.

2. Escolher o melhor horário e local e segui-los sempre, pois isso


permite ir construindo os primeiros passos para o hábito de
estudar.

3. Ter cuidado e distribuir o estudo por períodos relativamente


curtos de tempo (não mais que duas a três horas seguidas)
para garantir maior concentração.
4. Evitar ambientes e situações que possam provocar sua
distração e dispersão (TV e som ligados, grupos que
conversam etc).

5. Manter seus materiais de estudos sempre organizados.

6. Ter claro seus objetivos, quando se propor a ler algum


material do curso. É uma leitura para apenas ter ideia
geral do conteúdo? Fazer uma síntese ou elaborar um
texto crítico e reflexivo? Atingir ou aprofundar um
conhecimento específico?

Atenção!
Ainda no caso da leitura, para que você tenha resultados positivos
nos estudos é importante que primeiro faça uma leitura rápida do
texto, sem se prender aos detalhes; assim, terá uma ideia geral da
temática. Em seguida, uma leitura observando e sublinhando as
ideias consideradas relevantes para o seu objetivo. E por fim, volte
aos trechos considerados complicados, recorrendo (se ainda ficar
com dúvidas) a outras fontes de pesquisa: dicionários, outros
autores que tratam do assunto em questão, etc.
Todos esses apontamentos podem parecer novos e até um pouco
desafiadores para você. Mas, apenas com um pouco mais de
esforço logo de início, com o tempo perceberá que além desse
processo de autoaprendizagem que passará a aprimorar ou
desenvolver, você terá a oportunidade também de conviver com
uma diversidade cultural e de ideias. Você ainda expressará seu
pensamento e poderá compartilhar aspectos culturais de sua
região, trabalhando colaborativamente e exercendo sua autoria.
E mais, em pouco tempo de uso das ferramentas do AVA, de
leituras dos conteúdos e participações nas discussões, tudo isso
poderá se tornar algo bastante simples para você, a ponto de
passar a sentir necessidade de acessar o curso, conversar com
colegas, discutir determinados assuntos e expandir cada vez mais
seu horizonte de conhecimento.
Então explore o ambiente, leia todas as informações e materiais,
tome as dicas anteriores como base para se organizar e logo
estará realizando seus estudos com tranquilidade!
Antes de passar para a próxima temática, o que acha de testar um
pouco o que você conseguiu assimilar das leituras realizadas até
aqui, completando a lacuna em cada questão com um dos blocos
da lista de opções?
Clique no link que aparece em cada questão e selecione a opção
correta.
Lista de opções
A - Aprendizagem constante
B - Conteúdos
C - Pessoa autônoma
D - Objetivos
E - Rotinas
F - Estudos e produções
G - Conversas e debates
H - Conhecimentos adquiridos anteriormente
I - Cuidados
J - Hábito
K - Local
L - Leituras e atividades
M - Organizados
N - Notícias e informações
QUESTÃO 1

O estudante de educação a distância precisa ser uma C, ou seja,


que precisa sempre tomar iniciativa, participar e, em colaboração
com todos os envolvidos no curso, construir o próprio
conhecimento. Ele deve se valer dos B disponibilizados no curso e
das possibilidades oferecidas pelos recursos tecnológicos que se
tornam, entre outras questões, fundamentais na viabilização da
aprendizagem a distância, uma vez que estimulam à participação,
às buscas e às reflexões nos F.
QUESTÃO 2

O acesso à informação e a novos conhecimentos evolui de forma


bastante acelerada, exigindo assim, A voltada especialmente para
a independência do estudante.
QUESTÃO 3

Para o êxito nos estudos a distância, alguns I são imprescindíveis


pelo estudante, como: estar sempre atento e acompanhar todas
as N disponibilizadas no curso, participar das G, realizar
as L propostas e desenvolver ou aprimorar o J de estudar.
QUESTÃO 4

Entre as várias habilidades que você precisa desenvolver ou


aprimorar para os estudos a distância, destacamos que há
necessidade de:

 Criar E, necessárias para os estudos: reservar um tempo


diário, escolher o melhor horário e K, manter os materiais de
estudos sempre M e evitar ambientes que possam provocar
distração.
 Estabelecer relações entre as informações obtidas no
momento de estudos, com o que já estudou no curso e
também com H, tornando, assim, o estudo significativo.
 Propor D para o que está estudando, ou seja, procurar
sempre estabelecer relação do que está estudando com a
própria vida e assim, estudar também por gosto e não
somente por obrigação.

MINICURSO: O ESTUDANTE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


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Ambiente virtual de aprendizagem (AVA) ou

plataforma
Antes de iniciar a leitura dessa temática, vamos pensar um pouco...
Apesar de já ter lido um pouco sobre esse assunto, para você o
que é um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) ?

O que existe de semelhante entre um AVA e as redes sociais no


geral?

Você tem experiência com algum AVA?


Pode ser que você não conheça ou tenha pouca experiência com
ambiente virtual, a exemplo dos que vamos tratar nesse tópico,
mas provavelmente você utiliza recursos de redes sociais para se
comunicar e vai perceber que muitas ferramentas são bastante
parecidas.
Vamos em frente saber como tirar o melhor proveito de um AVA
para os estudos a distância.
AVA
A expressão ambiente virtual de aprendizagem vem do
inglês, virtual learning environmen, e se trata de software utilizado
para as mais variadas atividades na internet. Assim como existem
muitas ferramentas na internet para os mais diferentes usos, nos
AVAs também existem recursos semelhantes que podem ser
utilizados para comunicação e interação em tempo real (síncrona)
e também para registro de mensagem e textos, postagem de
arquivos entre outras possibilidades, para serem lidos,
respondidos, questionados ou complementados em momentos
futuros (assíncrona).

Na atualidade, os AVAs têm auxiliado de forma significativa na


concepção, no desenvolvimento e na gestão de diversos tipos de
ações, como cursos a distância, oferta de algumas disciplinas em
cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos colaborativos e
outras formas de apoio ao processo de ensino e aprendizagem.
Isto porque esses ambientes, também conhecidos como plataforma
de aprendizagem, podem abrigar conteúdos e atividades
pedagógicas online, tanto para cursos a distância como para serem
utilizados como apoio em aulas presenciais, para ministrar
disciplinas semipresenciais ou ainda para outras finalidades. Esses
sistemas permitem, ainda, que estudantes, formadores,
professores, entre outros, publiquem e armazenem recursos
digitais, promovam atividades, realizem avaliações online, recebam
relatórios de desempenho e gerenciem processos de ensino e
aprendizagem.

Behar (2009), define ambiente virtual de aprendizagem como


sendo:
“Um espaço na Internet formado pelos sujeitos e suas interações e
formas de comunicação que se estabelecem por meio de uma
plataforma, tendo como foco principal a aprendizagem.”
Estes ambientes apresentam ferramentas para as mais variadas
utilizações como: realizar discussões sobre os mais variados
assuntos; enviar e receber arquivos variados; produzir e
compartilhar textos, áudios e vídeos que podem ser individuais ou
em grupos, entre outras atividades.
Entre os ambientes virtuais de aprendizagem mais utilizados no
Brasil, podemos citar alguns mais conhecidos: Amadeus, AVA
MEC, Dokeos, e-Proinfo, TelEduc e Moodle. À exceção do último
que é estrangeiro, os demais foram desenvolvidos por instituições
brasileiras.
Uma das características de um AVA é a de proporcionar facilidade
e rapidez tanto na atualização e disponibilização de informações
por formador, professor, tutor ou estudante envolvidos em um
curso, como no acesso e na utilização dessas infromações por
outros participantes do mesmo curso, propiciando, assim, maior
flexibilidade no desenvolvimento do ensino e da aprendizagem.
No geral, nas telas iniciais dos AVAs existe um conjunto de
recursos adicionais que podem ser utilizados, em especial pelo
estudante, para ter acesso a informações sobre:

 status de participação em atividades e conteúdos em estudos


(gerado para cada estudante);
 registro, por exemplo, de mensagens novas que forem
inseridas em cada tópico de fórum, após o último acesso;
 status de atividade: se foi enviada, comentada ou avaliada,
etc;
 status de agendamento de novos eventos. Assim que forem
disponibilizadas informações e notícias novas, elas ficarão
visíveis na tela inicial do ambiente;
 acesso às informações sobre o perfil pessoal, com a
possibilidade de atualizá-las quando for necessário;
 acesso a ferramentas para comunicação instantânea (bate-
papo) e lista de contatos;
 possibilidade para personalização da tela inicial, denominada
"meu espaço", entre outras.
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Acesso a ambiente virtual de aprendizagem


O acesso a qualquer ambiente virtual de aprendizagem, no geral,
ocorre por meio de um breve cadastro na página do referido
ambiente que se encontra na internet. Basta abrir um navegador de
internet e digitar o endereço do ambiente, para ter acesso à página
desse ambiente e efetuar o cadastro, que consta basicamente do
registro de alguns dados pessoais e a definição de um nome de
usuário (login) e de uma senha. Assim que esse cadastro é
efetuado, o usuário recebe informações sobre os procedimentos
seguintes a serem realizados, para depois entrar no ambiente e
iniciar navegação e exploração de todos os espaços bem como de
todas as ferramentas.
A seguir os passos iniciais e telas correspondentes para cadastro
do AVA e-Proinfo que citamos há pouco, lembrando que os
procedimentos para cadastro e acesso em todos os ambientes são
bem parecidos.

1.
Conforme ilustra a tela inicial desse AVA, ela apresenta a opção
para realizar o cadastro no sistema. Basta localizar e clicar nessa
opção para ter acesso ao formulário a ser preenchido com seus
dados pessoais. Ao clicar em Cadastre-se, você terá acesso às
opções: Cadastro de brasileiro e Cadastro de estrangeiro.
Clique na opção correspondente à sua realidade para ter acesso
ao formulário, informar seu dados pessoais e efetivar seu cadastro
no ambiente.
2.
Veja a seguir o formulário do e-Proinfo. Basta preencher todos os
campos e clicar em Cadastrar que aparece no final do formulário.
3.
Uma vez cadastrado no sistema, para acessá-lo basta, na área
Acesso ao sistema, informar o nome de usuário (login) e
a senha que foram registrados no formulário de cadastro e clicar
em Entrar.
4.
Pronto, agora é só navegar, conhecer, testar e utilizar as
ferramentas!
O objetivo deste detalhamento dos passos iniciais para cadastro e
acesso a esse ambiente, foi para você perceber que esses são
basicamente os mesmos procedimentos a serem efetuados em
qualquer outro AVA.
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Tomando como exemplo você que já está cadastrado em um
ambiente, ao utilizar seu nome de usuário e senha, que foram
previamente definidos para entrar no ambiente no momento que
preencheu o formulário de cadastro, todas as informações pessoais
vinculadas ao seu nome serão carregadas e, provavelmente,
estarão à vista na sua tela inicial, como por exemplo:
1.
informações de seu perfil;

2.
cursos e turmas nos quais você está matriculado, entre outros
dados.
Ao entrar nesse ambiente, você poderá visualizar e acessar essas
informações em sua página (tela) inicial. Em alguns, casos você
pode ainda alterar e atualizar informações. E isso ocorre com todas
as pessoas que estão cadastradas e utilizam um AVA.
Nessa página inicial, também podem ser acessados os principais
menus bem como as ferramentas mais utilizadas em um ambiente,
que são:

FERRAMENTAS AVA PARTE 1


FÓRUM

O fórum, conhecido em ambientes virtuais como fórum de


discussão, é uma ferramenta destinada a promover debates por
meio do registro e da publicação de mensagens em uma caixa de
texto dessa ferramenta. No geral, essas mensagens abordam
determinada temática que pode ser de um curso, turma, disciplina
etc.

O fórum possui basicamente duas divisões para sua organização:

 a primeira é utilizada para a divisão por assunto, ou seja,


cada assunto/temática a ser discutido consta de um fórum e
este pode ser subdividido em subtemáticas. Nesse caso,
entra a segunda divisão:
 tópico ou tópicos de fórum. Como pode perceber, essa
segunda divisão consiste na subdivisão da primeira que é o
fórum, propriamente.
Essas divisões ficam ordenadas de forma decrescente, por data, à
medida que forem cadastradas. Também as mensagens que são
inseridas nos tópicos do fórum, ficam ordenadas de forma
decrescente, por data. Veja, como exemplo, a ilustração:
Observe que o FÓRUM foi cadastrado com o título: Dúvidas e
informações tecnológicas. E foram cadastrados seis tópicos
nesse Fórum, com os títulos: Semana 1, Semana 2… e assim por
diante.
Observe também que os tópicos estão em ordem decrescente, por
data de cadastro.
A conversa em um fórum de curso, no geral, tem início com a
questão de uma temática, uma ponderação ou uma opinião
(geralmente colocada pelo formador ou tutor), que pode ser
comentada pelos participantes, no caso os estudantes. Quem
quiser, pode ler as opiniões e acrescentar comentários, questionar,
solicitar esclarecimentos, enfim, participar.

Cada tópico de um fórum pode receber várias contribuições.


Como interagir colaborativamente no fórum:

 Procure manter-se sempre atualizado a respeito de todas as


postagens deixadas nos tópicos de um fórum, tanto pelo tutor
ou formador quanto pelos colegas, lendo regularmente as
mensagens registradas, preferencialmente todos os dias.
 Ao ler a questão ou ponderação deixada pelo tutor ou
formador e também as mensagens inseridas pelos colegas,
procure emitir sua opinião, seu questionamento ou ainda
comentar qualquer texto que despertar em você interesse ou
provocar inquietação. Mesmo que você participe com
pequenos detalhes, eles são necessários, pois podem
fornecer elementos para novos comentários ou complementos
dos participantes e assim expandir as reflexões.
 Então, use o fórum para discutir e não simplesmente para
responder uma questão colocada pelo tutor ou formador,
ignorando o que os colegas escrevem. Sempre existe
mensagem nova, leia todas elas antes de registrar a sua, pois
assim poderá ter mais informações para fundamentar seu
comentário.
Importante!
Se cada participante inserir, em cada nova mensagem registrada
no fórum, uma nova questão para o grupo (questionamento,
problematização ou comentários sobre outros assuntos
relacionados, etc ), contribuirá para a continuidade das discussões
sobre o tema proposto e, assim, aprofundará os estudos.
Lembre-se!
Não se esqueça de registrar seu nome no final de suas
mensagens, pois nem sempre o seu usuário/login é o seu nome e
os demais participantes podem ter dificuldade até para comentar
sua postagem.
Sempre revise a mensagem antes de enviá-la, evitando erros
ortográficos ou de digitação.
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FERRAMENTAS AVA PARTE 2

BATE-PAPO

Na ferramenta bate-papo, pode existir apenas uma ou diversas


salas, nas quais várias pessoas podem conversar em tempo real,
utilizando mensagens escritas e imagens. O fato de existir diversas
salas permite que as pessoas, com interesses comuns, possam
trocar ideias e informações sobre assuntos específicos.

Para o bom aproveitamento de uma atividade no bate-papo, é


importante observar sempre o número de participantes em
interação nessa ferramenta. Pois, como a conversa é bastante
dinâmica, fica difícil acompanhar e interpretar as opiniões de vários
participantes ao mesmo tempo.
No caso de surgimento de muitas ideias novas, os participantes
podem utilizar o registro dessa conversa, que de certa forma se
apresenta desorganizada, para destacar os pontos relevantes a
serem discutidos em outro momento: novo bate-papo ou em um
fórum, por exemplo.
O bate-papo pode ser utilizado de várias formas (desde que não
seja para conversas aleatórias onde cada um expõe o que pensa,
mas não lê, não toma conhecimento sobre o que os colegas
pensam a respeito do assunto), como por exemplo, um momento
para os participantes:
 conversarem sobre algum assunto ou situação que interessa
a todos em determinado momento;
 debaterem sobre alguma temática mais complexa que
necessita ser aprofundada de forma mais articulada. E para
isso, os questionamentos, as dúvidas e o posicionamento dos
participantes são importantes;
 participarem de um espaço criativo a respeito de um novo
assunto a ser estudado, onde possam lançar "tempestade" de
ideias ou sugestões variadas que favoreçam o surgimento de
novos assuntos relacionados, possibilitando maior
abrangência da temática em estudo.
Essa ferramenta oferece maior liberdade para o participante expor
suas ideias, já que ele:

 sente-se mais a vontade para interagir, pois a conversa


ocorre de maneira mais informal;

 tem retorno instantâneo dos colegas a respeito de sua


opinião;

 pode reformular seu registro e expô-lo novamente, ampliando


assim sua opinião sobre o assunto em discussão, ou apenas
esclarecendo qualquer mal-entendido, caso surja.

Outra característica importante da ferramenta é que estimula a


leitura rápida, pois exige a capacidade de filtrar as questões
relevantes, já que muitos fazem o registro quase ao mesmo tempo.

ATIVIDADE ou TAREFA
O nome dessa ferramenta pode variar de ambiente para ambiente,
mas a função é basicamente a mesma. Ela também é, no geral, a
ferramenta mais utilizada nos ambientes virtuais para envio
(postagem) de trabalhos realizados pelos estudantes. Por meio
dela, os estudantes podem apresentar qualquer conteúdo digital
(arquivos), como documentos produzidos/elaborados em um editor
de texto, imagens, planilhas, áudio, videoclipes etc. Ela permite
ainda que o tutor, o formador ou professor analise os documentos
apresentados pelos estudantes e deixe comentários (feedback),
faça upload desses documentos entre outras possibilidades.

ACERVO, BIBLIOTECA ou PASTA

Também o nome dessa ferramenta pode variar de um ambiente


para outro, mas a função é praticamente a mesma. Ela permite a
organização e disponibilização de arquivos variados para serem
acessados e lidos (textos, imagens, áudios, entre outros) pelos
participantes.
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FERRAMENTAS AVA PARTE 3
Os ambientes virtuais contam com outras ferramentas como:
PORTFÓLIO

Essa ferramenta consiste em um espaço para cada um dos


participantes disponibilizarem a coletânea de materiais produzidos
por ele em um curso ou em uma turma. Cada participante possui
um portfólio onde armazena arquivos e links pessoais relacionados
ao curso e à turma. Esse portfólio pode ser acessado ou apenas
visualizado pelos outros participantes do curso ou da turma.

As orientações para acessar o próprio portfólio e também o de


outros participantes e de como proceder nesse espaço, são
fornecidas pela coordenação de curso e turma ou pelo formador,
professor, tutor etc. Ou podem, ainda, ser disponibilizadas em um
manual ou tutorial liberado para os participantes.

AGENDA

A ferramenta agenda permite que os participantes controlem seus


compromissos diários, observando desde os cronogramas para a
realização de estudos e atividades de cada temática, até os
eventos e notícias gerais, tanto do curso como das diferentes
disciplinas.

RELATÓRIO

Essa ferramenta possibilita a filtragem de dados, apresentando os


dados que cada participante necessita e seleciona para
acompanhar determinada atuação ou situação durante a realização
de uma turma ou de um curso. Como por exemplo, para obter
informações ou dados referentes a atuação de determinado
participante ou grupo de participantes:
 em data e horário específico;
 sobre alguma atividade ou todas as atividades;
 ou ainda alguma outra ação necessária.

O relatório com os dados pode ser apresentado e visualizado na


própria página do ambiente ou disponibilizado para download.

DIÁRIO ou DIÁRIO DE BORDO

É uma ferramenta que permite conversas entre dois participantes


em uma turma ou em um curso. Nesse caso, você, estudante, pode
convidar um colega para discutir determinada questão, ou
conversar apenas com um tutor, formador, professor, por exemplo,
a respeito de um assunto em específico.

WIKI ou TEXTO COLETIVO

Essa ferramenta permite que participantes de uma turma ou de um


curso escrevam, em grupo, determinado texto ou conteúdo, por
exemplo. Apesar de ser de construção coletiva, apenas um
participante pode editar (escrever) por vez. Há possibilidade de
compartilhar um documento para que vários participantes editem
ou apenas visualizem e acompanhem a produção.

Atenção!
Para utilizar todas as ferramentas apresentadas aqui, assim como
outras que podem existir no ambiente em que você está
cadastrado, navegue pelos menus do ambiente, localize as
ferramentas desejadas e descubra como acessá-las e iniciar uma
conversa, interação ou enviar um arquivo. No caso de dúvida,
converse com colegas, tutores, formadores ou com outro
colaborador que se encontra no curso que você participa.
Viu como essas ferramentas são simples (parecidas com as
disponíveis em redes sociais), de fácil manuseio, mas muito úteis
para você realizar todas as ações em seu curso a distância?

Você vai perceber ainda que, usando essas ferramentas, será


possível no universo do curso, conhecer realidades diferentes da
sua e também construir e trocar coisas fantásticas com os colegas,
com professores, formadores e tutores!
Então navegue, conheça e manuseie todos os espaços e
ferramentas do ambiente e depois é só dar “asas” às suas
reflexões, à imaginação, à criatividade e ter sucesso nos estudos!
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Outro assunto que "caminha" colado às ferramentas que tratamos
há pouco são os cuidados que devemos ter na escrita de
mensagens a serem postadas nessas ferramentas. Estamos
falando da Net etiqueta!
Você sabe de que se trata?
Falando nisso, você já pensou como está seu perfil de usuário na
internet?
Ao traçar seu perfil, o que será que uma empresa encontraria?
Com base nas informações a seguir, você poderá ter certa noção
de como pessoas ou instituições que nem imagina que existem,
podem estar vendo você.
NET ETIQUETA

Net etiqueta são as recomendações para evitar mal-entendidos na


comunicação via internet. Esse termo vem do inglês network and
etiquette e deu origem ao que se considera uma etiqueta na
internet. Portanto, netiqueta é considerada uma espécie de gíria,
obtida da fusão das palavras net (rede) e etiqueta (normas sociais).

A internet que favorece a democratização na comunicação pode


ser usada tanto para o bem quanto para o mal. Por isso, para evitar
problemas é necessário que se tenha bastante cuidado nas
interações e navegação nesse universo. Para facilitar a vida dos
usuários da rede, foi elaborado um conjunto de recomendações
que se encontra na netiqueta.

Essas recomendações são especialmente para as conversas


realizadas via e-mails, bate-papo, fóruns entre outras ferramentas
virtuais de comunicação.
Por exemplo, na comunicação nas diferentes ferramentas do
ambiente do curso a distância, é importante que você tenha
cuidado e procure estabelecer bons hábitos na interação com os
demais participantes, garantindo que os objetivos da comunicação
sejam alcançados e evite mal-entendidos.

Entre as recomendações, podemos citar:


 Tenha cuidado com a linguagem. Ao escrever uma
mensagem para disponibilizar no curso, via AVA, leia sempre
mais de uma vez o texto para evitar erros na escrita ou de
incompreensão dos objetivos desejados. Pense na pessoa
para quem está escrevendo e procure adequar o texto às
características desse destinatário, considerando sua função e
o tipo de relação que tem com ele.

 Tenha cuidado na formatação na escrita das mensagens.


As recomendações para envio de mensagens ou
documentos, conteúdos digitais é que sejam evitados textos
escritos em letras maiúsculas (caixa alta), pois pode parecer
ao leitor que a pessoa que escreve está irritada (grita na
escrita). Evitar também escrita em negrito, pois pode
confundir o entendimento do leitor.

 Evite o envio de mensagens curtas em várias linhas.

 Evite uso exagerado de "emoticons" porque podem poluir e


atrapalhar a compreensão da mensagem.

 Faça uso moderado de cores na escrita. A recomendação


é de que as cores sejam usadas apenas nos destaques
especiais. O mesmo deve ser observado no tamanho das
letras (fonte).

 Responda sempre as mensagens recebidas o mais breve


possível. Com esse cuidado, além de contribuir, você facilita
o andamento da comunicação. Todas as mensagens postada
no ambiente precisam ser respondidas para que, entre outras
finalidades, o emissor tenha certeza que os destinatários a
receberam e estão cientes das informações repassadas.

 Seja educado nas comunicações. Evite frases provocativas


(sentido pessoal), não use palavras ríspidas e palavrões,
mesmo que em conversas com pessoas mais próximas. No
ambiente virtual, se uma mensagem não o agradou, deixe
para responder mais tarde, já que o ambiente virtual do curso
privilegia as comunicações assíncronas (em tempos
diferentes). Respire fundo, dê uma volta e, quando se
acalmar, escreva a mensagem de forma polida, educada.

 Atente-se ao assunto abordado na mensagem para


comentar adequadamente o conteúdo. Mesmo que seja
comentário curto a respeito do assunto discutido, esse deve
ser claro e objetivo para ser bem compreendido e possa
contribuir na dinâmica do debate ou mesmo de conversas
mais informais.

 Muita atenção! Nunca copiar textos de fontes protegidas que


não permitem cópias. Quando for cópia autorizada, a fonte
deve ser citada.

Já que tratamos sobre alguns cuidados básicos e necessários para


o registro de mensagens em diferentes espaços virtuais, vale
observarmos também o que estabelece o Marco Civil. Siga
adiante.
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Marco Civil
O Marco Civil define, em linhas gerais, recomendações
necessárias para inibir práticas ilegais (consideradas crimes) que
são cometidas na internet. Em alguns países, existe legislação
específica para coibir e proibir essas práticas. No Brasil, a
liberdade de expressão e as garantias individuais protegidas pela
Constituição Federal devem ser resguardadas também no mundo
virtual, pois a internet não pode ser considerada "território sem lei",
nem tampouco um mundo de transgressão, surreal de fantasia.
Nos últimos anos, essa questão tem sido discutida de forma mais
ampla no País, e o Marco Civil foi um passo importante, visto que
nele são estabelecidos princípios, garantias, direitos e deveres
para o uso da Internet. Alguns assuntos que fazem parte do nosso
cotidiano, no que se refere ao uso e comportamento na internet
como neutralidade da rede, privacidade, retenção de dados, função
social da rede entre outros, são abordados nesse documento.
As redes sociais, a exemplo do facebook, twitter, whatsapp etc, são
muito utilizadas na atualidade. O uso dessas redes pode ser
significativo em escolas, faculdades, empresas, grupo de amigos e
familiares para trocar informações, acessar sites de notícias,
encontrar pessoas. Todas essas finalidades são úteis, mas podem
ser prejudiciais quando utilizadas de maneira inadequada.
Os espaços virtuais nos oferecem muitas possibilidades, mas
precisamos tomar alguns cuidados básicos para utilizá-los da forma
mais produtiva possível. Para isso, se necessário, veja maiores
detalhes no Marco Civil ou em outros documentos que tratam sobre
cuidados e segurança necessários na comunicação e interação via
internet e faça o melhor uso possível desse espaço.
CONHEÇA A LEI DO MARCO CIVIL
CONHEÇA A LEI DO MARCO CIVIL

O Marco Civil da Internet, oficialmente chamado de Lei N°


12.965/14, é a lei que regula o uso da Internet no Brasil por meio
da previsão de princípios, garantias, direitos e deveres para quem
usa a rede, bem como da determinação de diretrizes para a
atuação do Estado

Acesse a lei na íntegra através do link:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2014/lei/l12965.htm
PROGRESSÃO DO CURSO:

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Nos últimos tópicos, focalizamos, com certa ênfase, “virtual”,
“internet” e “redes sociais”. Que tal, pontuarmos mais detalhes a
respeito desses assuntos?

Virtual
VIRTUAL

O adjetivo virtual tem origem no latim virtus (“força” ou “virtude”), e


reporta àquilo que tem a virtude de produzir um efeito apesar de
não o produzir verdadeiramente. Algo existente apenas em
potência ou como possibilidade, mas não como realidade ou com
efeito real. Algo possível, que poderá vir a existir, acontecer ou
praticar-se. Em outras palavras, podemos dizer que o virtual está
associado àquilo que tem existência aparente, mas não
propriamente real nem física.

Os ambientes virtuais, por exemplo, assim como outras realidades


em sistemas tecnológicos, permitem que a pessoa que os utilizam,
tenha a sensação de “entrar“ em um mundo abstrato, mundo de
significação, diferente do real. A esse respeito, teóricos, a exemplo
de Pierre Lévy, observam que o virtual existe como potência, ou
seja, não é oposto ao real. A virtualização não se trata de uma
solução, mas sim de uma “mutação de entidade”, o que significa
uma deslocação da entidade no espaço. Portanto, virtual pode ser
definido como algo em potência que dá origem a novas realidades,
ou ainda como define Michel Serres, virtualização significa um
“para lá de algo”.
O virtual passa a existir no momento em que for acessado, usado;
no momento do estar “lá”, naquele espaço.
PROGRESSÃO DO CURSO:

MINICURSO: O ESTUDANTE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


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Internet
INTERNET
A palavra Internet, utilizada na atualidade como sistema de redes
de IPs (Internet Protocol) interconectados, é um nome próprio e
pode parecer bem recente, mas historicamente é conhecida desde
aproximadamente 1883, quando era utilizada para se referir a
movimentos interligados.

O início da pesquisa sobre a comutação de pacotes (comunicação


de dados em que pacotes, unidade de transferência de informação,
são individualmente encaminhados entre nós da rede, partilhadas
por outros nós) data de 1960. As redes de comutação de pacotes,
usando uma variedade de protocolos foram desenvolvidas entre o
final dos anos 1960 e início dos anos 1970.

O termo Internet tem início histórico nos Estados Unidos em 1969,


com o projeto ARPANET (em inglês Advanced Research Projects
Agency Network) do Departamento de Defesa dos Estados Unidos,
com o objetivo de criar uma rede experimental de computadores
confiável 2, para interligar agências militares e centros de
pesquisas.
Difundida no Brasil no início da década de 1990, a Internet foi logo
percebida como uma forma inovadora de comunicação e deu sinais
de poder ir muito além disso, com os ambientes de navegação
(Browser) Mosaic, Netscape e Explorer, que surgiram naquele
período.
No final da década de 1980, precisamente no ano de 1989, um
cientista do Conselho Europeu de Pesquisas Nucleares criou uma
nova forma de ver a ARPANET que acabou revolucionando
completamente esse meio, com a rede mundial de computadores,
o WWW, ou seja, World Wide Web. Esse sistema nasceu para ligar
as universidades entre si para que os trabalhos e pesquisas
acadêmicos fossem utilizados, mutuamente, em um ambiente de
contribuição por todos os envolvidos. Esse cientista também foi
responsável pelo desenvolvimento de duas ferramentas
indispensáveis para a Internet: o código HTML e o protocolo HTTP.

HTTP

O Hypertext Transfer Protocol, sigla HTTP (em português Protocolo


de Transferência de Hipertexto) é um protocolo de comunicação
utilizado para sistemas de informação de hipermídia distribuídos e
colaborativos. Esse protocolo é a base para a comunicação de
dados da World Wide Web.

O uso da Internet chegou ao ensino por meio da Educação a


Distância. A partir disso, as evoluções e expansões como da
Internet WWW para a Internet 2.0, 3.0 entre outros e seus impactos
no ensino a distância vêm ocorrendo e podem ser conhecidos em
estudos recentes.
PROGRESSÃO DO CURSO:

MINICURSO: O ESTUDANTE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


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Funcionamento da internet
Você já pensou como funciona a internet, a rede mundial de
computadores?
Primeiro é preciso saber o que está envolvido nesse processo e de
onde vêm as informações que acessamos em um site, no e-mail ou
em outro recurso na internet.

Em linhas gerais, a internet nada mais é que a comunicação entre


dois computadores remotos. Esses computadores podem ser os
populares desktops (computadores de mesa) ou mesmo as tablets,
smartphone, smart tvs, etc. O fluxo de navegação da comunicação
é bastante simples. Quando você, por exemplo, está conectado à
internet e digita a URL de um site, na verdade está solicitando o
acesso às informações que estão armazenadas em outro
computador também ligado à rede que pode tanto ser de outro
usuário (rede p2p) ou, mais provavelmente, um computador de
uma empresa que funciona como servidor de hospedagem (rede
convencional). Esse outro computador faz a leitura de sua
solicitação e envia os arquivos em pacotes (taxa de download) para
serem interpretados pelo seu navegador.
Contudo, entre o momento que você pede acesso a determinada
informação e de ela aparecer na sua tela, existe uma série de
pessoas que atuam em diferentes estágios do fluxo, permitindo que
toda a rede funcione bem e rápido… muito rápido.
Agora veja, de forma bastante resumida, como se dá esse fluxo de
navegação pela internet:

 Computador do usuário: quando conectado à internet, vira


um terminal da rede. Pode tanto solicitar a consulta de dados
quanto distribuir para outros usuários. Exemplos: desktop,
smartphone, tablet, smart tv.

 A conexão: tipo de tecnologia que faz a ponte para a


transferência de dados. Exemplos: ADSL, 3G, 4G, Dial-up.

 Modem: aparelho eletrônico que transmite os dados da


internet para o computador do usuário. Ele libera o sinal
através de um número de telefone único. Exemplos: modem a
cabo, modem wireless (antena), modem 3G (USB).

 TCP/IP: TCP, significa Protocolo de Controle de Transmissão


e IP, significa Protocolo de Internet. Ambos, significam a
linguagem única para todos os computadores que permitirá o
envio e a transmissão de dados.

 Navegador: toda informação transmitida pela internet é


convertida em códigos. O navegador de internet é o software
que transforma todos os códigos do site em: textos, vídeos e
imagens para que o usuário possa visualizar.
Exemplos: Google Chrome, Firefox Mozilla, Internet Explorer,
Safari, Opera.
 Provedor de internet: empresa que detém a tecnologia que
disponibiliza a internet no mundo. Geralmente as empresas
provedoras são as que mais lucram com o acesso da internet.

 Roteador: organiza o tráfego de informações. Seu papel é o


de levar a solicitação da informação ao servidor onde está
alocado o conteúdo. Os roteadores, que estão ligados a uma
enorme rede de provedores, agrupam as informações em
pacotes e organizam o fluxo para que a informação chegue
ao seu destino da maneira mais rápida possível.

 Servidor de internet: computadores que alocam informações


de sites, e-mails, conteúdos nas nuvens, etc. Geralmente
esses computadores são geridos por empresas que cobram
para que outras empresas hospedem seus sites e demais
arquivos. Exemplos: Locaweb, Kinghost, Hostnet, etc..

Até o tópico acima, foi descrito apenas o caminho percorrido


por uma solicitação de informação a algum servidor da
internet.

 Fluxo inverso: Depois que a solicitação foi aprovada, o


conteúdo segue todo esse fluxo no sentido inverso até chegar
ao usuário (tópico 1) que o solicitou. E tudo isso acontece em
fração de segundo!

PROGRESSÃO DO CURSO:

MINICURSO: O ESTUDANTE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


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SLIDE 15 de 17
Redes Sociais
REDES SOCIAIS

O termo “social”, segundo Houaiss significa “que pertence a ou vive


em sociedade”.

E rede social é definida como relações que são estabelecidas entre


pessoas ou organizações que partilham interesses, experiências,
valores comuns e conhecimentos via internet.

Uma "rede social" nada mais é que uma organização de pessoas


se socializando, trocando experiências, conhecimentos, ideias,
informações, independente se de forma online ou offline.
As redes sociais virtuais têm sido um dos meios de comunicação
mais empregados na atualidade, possibilitando a integração e troca
de informações e geração de conhecimento entre diferentes
públicos. Também está presente na Educaçao a Distância.
A utilização de recursos virtuais, a exemplo das redes sociais, para
a realização de estudos por meio da EaD, pode dinamizar a
interação entre os participantes, uma vez que tais recursos já
fazem parte do cotidiano da população. Assim, favorecer a
aproximação entre os participantes, tornando a aprendizagem mais
descontraída e atraente, podendo, inclusive, motivar e estimular os
estudantes que costumam interagir pouco, a participarem mais das
discussões.
Entre as redes sociais mais conhecidas e utilizadas na atualidade,
podemos citar:

Acessar site

do Instagram.
 

INSTAGRAM
O Instagram é considerado um dos espaços mais populares de
interação e compartilhamento de mensagens, vídeos, imagens etc.
Por meio dessa ferramenta, você pode acompanhar e comentar as
fotos publicadas na linha do tempo, editar imagens com filtros e
molduras e também marcar amigos nas publicações.

Acessar site

do Whatsapp.

WHATSAPP
Whatsapp é um dos aplicativos mais utilizados, atualmente, para
troca de mensagens de texto, de voz ou vídeos e ainda
compartilhar fotos, imagens, conteúdos, entre outros.

Acessar site

do Facebook.

FACEBOOK
No facebook, pode ser criado perfil tanto para um negócio
(empresarial) quanto para uso pessoal. Nesse último caso, podem
ser adicionados amigos, publicadas e visualizadas fotos, imagens,
audiovisuais, conteúdos, texto, comentários entre outros. As
publicações feitas pelas pessoas adicionadas podem ser
conferidas no mural de quem as adicionou.

Acessar site

do Google+.

Google Plus
O google+ apresenta várias possibilidades, desde adicionar
pessoas, acompanhar e fazer chamadas audiovisuais, postar e
receber mensagens, até participar de grupos que tenham objetivos
e interesses comuns.

Acessar site

do Linkedin.

Linkedin
O Linkedin tem como finalidade favorecer o encontro de
profissionais dos mais variados níveis de formação e também de
atuação. Portanto, trata-se de uma plataforma mais formal e
organizada que as demais redes de relacionamento mencionadas
anteriormente. Essa plataforma tem sido utilizada, principalmente,
por profissionais com o objetivo de apresentar suas aptidões, de
forma que outros profissionais da mesma empresa e mesma área
possam validar, dando credibilidade às informações e conteúdos
disponibilizados.

Acessar site

do Twitter.

Twitter
O Twitter também é uma ferramenta e se assemelha a um blog,
porém com disponibilização limitada de caracteres por mensagem.
As tags (palavras-chave, marcações) são muito utilizadas nessa
mídia para enviar, receber e marcar acontecimentos e tendências,
em tempo real. Assim que são inseridas, as atualizações são
apresentadas no perfil do usuário e também enviada aos
seguidores desse usuário.

Acessar site

da Redu

Redu
A Redu, conhecida como Rede Social Educacional, é uma
plataforma para ensino com tecnologia que permite criar,
compartilhar e discutir conteúdos de várias formas, propiciando
assim o processo de ensino e aprendizagem colaborativo de
maneira mais descontraída.

Das opções apresentadas podemos considerar a Redu como


sendo a plataforma que tem foco mais voltado ao ensino. Podemos
considerá-la, também, a menos conhecida pelos estudantes, no
geral. É pouco divulgada pelas instituições de ensino talvez pelo
fato de não ser gratuita.
Você percebe a quantidade de recursos tecnológicos que existe e
está disponível para ser utilizada nas mais variadas finalidades
entre elas a aprendizagem formal?
Com essa temática, finalizamos as discussões nesse minicurso e
esperamos que elas lhe auxilie na realização dos estudos a
distância. Caso sinta necessidade de aprofundar um pouco mais
algum assunto discutido ao longo desse percurso, você poderá
recorrer às publicações relacionadas em 'Referências', no final
desse material ou em outras fontes relacionadas.
Atenção!

Verifique o que você assimilou dos conteúdos discutidos nesse


minicurso, resolvendo a atividade que se encontra no próximo
slide.
PROGRESSÃO DO CURSO:

MINICURSO: O ESTUDANTE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


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SLIDE 16 de 17

Atividade
Antes de iniciar a leitura do próximo minicurso, exercite um pouco o
que você leu nas duas grandes temáticas desse primeiro
minicurso, resolvendo as 15 questões que compõem a atividade a
seguir:
Leia com atenção cada questão, reflita sobre o que leu e responda.
Quando terminar, confira o gabarito e veja o que você acertou e
também o que necessita de um pouco mais de leitura!
Boa sorte!
Questões

1
Nos estudos a distância, o estudante conta com algumas
possibilidades diferentes das que ocorrem no ensino presencial,
mas precisa se organizar para aproveitar bem essas
possibilidades, entre elas a de realizar as leituras e estudos:

no mesmo local e horário em que todos os outros colegas e


também o tutor ou professor se encontram, pois precisam estar
juntos, fisicamente, para participarem das discussões;

a qualquer momento e em qualquer local que tenha (dentre


outras tecnologias) um computador conectado à internet. Pois,
mesmo que os demais participantes não estejam ali, fisicamente,
podem estar interligados por meio da tecnologia, com a
possibilidade de acompanhar e interagir a qualquer momento;

somente em um espaço escolar e em tempo real, juntamente


com os demais participantes do curso ou da turma;

em casa, ao mesmo tempo em que assiste a programas na


televisão ou junto a familiares que conversam, pois isso não
interfere na realização dessas atividades.

2
O estudante precisa construir sua forma de aprender, sendo autor
de suas próprias práticas de aprendizagem. Essa é uma das
principais características que deve ser aprimorada ou desenvolvida
pelo estudante:

exclusivamente do ensino presencial;


em especial de educação a distância, de cursos a distância,
pois não conta com a presença e cobrança constante de um
professor, em sala de aula, por exemplo;

apenas de curso superior;

do ensino fundamental e médio.

3
Em cursos realizados a distância você deve ter autonomia nos
estudos. O que significa que precisa se organizar para os estudos:

assim como na sala de aula presencial, precisa prestar atenção


nas explicações feitas pelo professor durante o tempo programado
para aquela aula;

desde o manuseio do computador que é de sua


responsabilidade, pois ele irá instruir você, dizendo o que deve
fazer, como e quando. O computador irá definir e coordenar, entre
outras questões, seu horário e tempo para os estudos;

assim como definir horário e local para estudo diário e segui-los;


ler todo material do curso disponível no ambiente; acompanhar e
participar das discussões que ocorrem ao longo do curso, além de
consultar outras fontes de pesquisas para realizar seus estudos.
Enfim, que seja protagonista de sua formação e permita-se
experienciar e aprender sempre;

desde que seja sempre com a presença física de um professor


e todos seus colegas de turma, o estudo pode ser realizado a
qualquer momento e em qualquer lugar.

4
Podemos concluir que, com as inovações tecnológicas e as
possibilidades que temos de compartilhar e de aprender com o
outro, trocar experiências, lidar com mudanças e novas ideias,
favorece:

apenas que as pessoas se conheçam e mantenham contatos


pelas redes sociais;

a leitura de livros: leitura concentrada, intensa, silenciosa e


solitária;

exclusivamente a circulação de informação;

a geração de mais conhecimento que passa a ser uma


construção coletiva e não só individual.

5
Podemos definir ambiente virtual de aprendizagem (AVA), como
sendo:

um sistema computacional disponível na internet que funciona,


dentre outras finalidades, como suporte a atividades mediadas
pelas tecnologias de informação e comunicação. Esse sistema
dispõe de muitas ferramentas que podem ser utilizadas de diversas
formas;

a coletânea de materiais produzidos por cada um dos


estudantes de um curso e uma turma;

a ferramenta de mensagem para envio de conteúdo em texto e


vídeo que permite o acesso e visualização pelos estudantes;

um sistema no qual os conteúdos são disponibilizados, mas não


possibilita a interação entre os participantes de um curso.

6
O fórum, bate-papo, e-mail, webconferência, wiki, entre outros, são:

recursos didáticos disponibilizados para os participantes de um


curso a distância;
ferramentas, ou seja, suportes tecnológicos que surgem com os
avanços tecnológicos computacionais e que favorecem a interação
e comunicação entre as pessoas em diferentes situações, em
especial, para o ensino e a aprendizagem;

conteúdos para o estudante acompanhar e organizar os


estudos, observando como, quando e onde estudar;

dinâmicas para orientar o estudante na realização das leituras e


pesquisas.

7
Nesta ferramenta existem salas, nas quais várias pessoas podem
conversar em tempo real, utilizando mensagens escritas e
imagens. Estamos falando do/da:

Wiki ou texto coletivo;

Fórum;

Bate-papo (chat);

Agenda.

8
É um tipo de software colaborativo, colocado pelos pesquisadores
como uma rede de redes de computadores com a possibilidade de
se comunicarem entre si. Esta é a definição de:

Internet;

Fórum;

Bate-papo (chat);

Ferramenta atividade.
9
Na educação a distância, o estudante interage e discute os
conteúdos em estudo com:

professor, diariamente em sala de aula;

material didático, da mesma forma que ocorre no ensino


presencial;

os colegas de turma, tutores e formadores; dos conteúdos


propostos no curso e na turma;

livros impressos, assim como ocorre em sala de aula presencial.

10
Entre as diversas situações que ajudam a aprender a estudar,
destacamos algumas habilidades e características que você
precisa desenvolver ou aprimorar para ter sucesso nos estudos a
distância:

criar rotinas de estudos; ter objetivo para o que estuda e


estabelecer relação com a própria vida, estudando também por
gosto; acreditar que precisa aprender sempre, pois independente
das necessidades de estudos para o seu curso, a vida exige
aperfeiçoamento constante;

se organizar para estudar de maneira agradável e produtiva,


pois estará sempre sozinho e não poderá contar com a
colaboração de seus colegas e de um tutor para auxiliá-lo durante
o curso;

se organizar para estudar da mesma maneira como se


estivesse em uma sala de aula presencial, já que a maneira de
realizar os estudos a distância é a mesma do ensino presencial:
com os participantes reunidos no mesmo espaço físico;
continuar sua rotina sem a necessidade de programar um tempo
diário para os estudos.

11
Nesta ferramenta de comunicação, geralmente é colocada uma
questão, uma ponderação ou uma opinião (pelo tutor ou formador),
para ser discutida pelos participantes, em especial os estudantes.
Estamos falando do:

Portfólio;

Bate-papo (chat);

E-mail;

Fórum.

12
O estudante que realiza cursos a distância, para tornar seu estudo
significativo, atribuindo sentido ao que lê, precisa:

discutir os conteúdos apenas com colega que também faz o


curso;

ler os textos, pois apenas essa leitura será suficiente para


atribuir significado e sentido para o que está estudando;

participar das conversas que ocorrem nas ferramentas de


interação/comunicação (discutindo com os participantes os
conteúdos em estudo): perguntar, trocar experiência e discutir as
dúvidas, questões, problemas e dificuldades, além de estudar os
conteúdos e realizar as atividades propostas;

estudar sozinho, sem participar das discussões nos fóruns, pois


apenas a leitura dos conteúdos será suficiente para a
aprendizagem.
13
Entre os recursos que favorecem a construção da autonomia, o
estudante deve se valer:

do material didático que se torna (entre outras possibilidades)


fundamental na viabilização da aprendizagem a distância e poderá
funcionar como estímulo à criatividade do estudante que, apoiado
pelo conteúdo desse material, passa a ser ativo possibilitando sua
participação nas discussões que ocorrem no curso;

de uma única mídia, pois na atualidade não contamos com


ferramentas de comunicação que possibilitem a interação entre as
pessoas que se encontram em regiões distantes;

de uma única linguagem para facilitar a compreensão de todos


os participantes;

exclusivamente de ferramentas para postagem de arquivos de


texto.

14
Entre as ferramentas para interação e comunicação nos ambientes
virtuais de aprendizagem, as mais utilizadas são:

Texto coletivo, portfólio e animação;

Wiki, twitter e facebook;

Bate-papo, blog e twitter;

Fórum, bate-papo e a ferramenta atividade.

15
A Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a
aprendizagem com a mediação de recursos didáticos
sistematicamente organizados. Nessa modalidade de ensino,
esses recursos didáticos são:

apresentados apenas em um ou em outro suporte de


informação; portanto, só podem ser veiculados de forma isolada;

apresentados em diferentes suportes de informação e


veiculados por diversos meios de comunicação, favorecendo a
autoaprendizagem;

de responsabilidade do professor formador ou do tutor, que


definirá que recursos utilizar;

apresentados em uma única ferramenta, para serem utilizados


isoladamente.

MINICURSO: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA: COMPUTADORES E


DISPOSITIVOS MÓVEIS
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Introdução
Muitos dos acontecimentos tecnológicos na área da computação e
informática da atualidade, têm origem em necessidades e
experimentos de antepassados. Tais experimentos que muitas
vezes levaram à criação de algumas técnicas ou dispositivos
tecnológicos vêm influenciando cientistas de diferentes épocas no
desenvolvimento, aperfeiçoamento e transformações dessas
criações e técnicas na busca de inovações ou de novas criações
que atendam às necessidades que vêm se apresentando ao longo
dos tempos.
Para entendermos a evolução das tecnologias na área da
computação e informática, observar como a disponibilidade desses
recursos cresceu nos últimos tempos e refletir sobre a repercussão
de tudo isso em nossas vidas, precisamos conhecer os principais
acontecimentos que marcaram o percurso dessa evolução e que,
de certa forma, deram origem às tecnologias que conhecemos e
utilizamos hoje.
Pode ser que há 30, 40 anos você nem tinha nascido ainda, mas
pode endenter um pouco mais na prática como essa
disponibilidade tecnológica mudou nosso cotidiano, conversando
com pessoas que vivenciaram, na prática, as tecnologias utilizadas
naquela época. Elas certamente dirão que nas últimas décadas
cresceu, espantosamente, tanto a utilização de máquinas na
execução de várias atividades que antes eram feitas por pessoas,
quanto o volume de informações em circulação e como elas veem
essa realidade.
Como você pode perceber, é este o contexto das temáticas que
discutiremos neste minicurso. Para isso, vamos partir da história da
contagem, passando pelas primeiras lógicas de programação até chegar
às tecnologias atuais, como a nanotecnologia.
Portanto, com base na leitura desse material, complementada com
informações colhidas em conversas com outras pessoas, reflita
sobre a evolução tecnológica e o significado de tudo isso em
nossas vidas e de como você pode utilizar, de forma positiva, as
possibilidades disponíveis na atualidade para os estudos
acadêmicos. Se necessário, complemente ou aprofunde suas
reflexões pesquisando as fontes disponibilizadas em 'Referências'
ou em outras de seu interesse e tire o maior proveito desse
momento!
PROGRESSÃO DO CURSO:

MINICURSO: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA: COMPUTADORES E


DISPOSITIVOS MÓVEIS
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Vamos ao detalhamento das temáticas mencionadas há pouco e


iniciar a leitura dos conteúdos.

Apresentação das temáticas


Para discutirmos sobre a evolução tecnológica proposta nesse
minicurso, vamos partir da:

 História da contagem, passar pelas


 Máquinas de calcular;
 Máquina programável;
 Lógica na computação até chegar às
 Gerações da computação, dispositivos móveis e demais
tecnologias da atualidade.
“Hoje sabemos que a informação, mais do que nunca, é essencial!
Mas, antes do surgimento das máquinas conhecidas na atualidade
e que possibilitam as mais diversas atividades - máquinas essas
que vêm desde os "dinossauros" como o ENIAC e chegaram aos
atuais microcomputadores – surgiram outros equipamentos e muita
gente esquentou a cabeça para encontrar soluções para melhorar
a forma de se processar as informações.

Ao observamos as novidades tecnológicas que surgem todos os


dias a nossa volta e também a quantidade de informações em
circulação, algumas questões podem nos deixar inquietos, como
por exemplo…
O que é responsável por tamanho volume de informaçoes e pela
aceleração tecnológica vista na atualidade?
E como, de fato, estamos lidando com essa velocidade e
abrangência de informações e com as novas possibilidades de
comunicação e de uso dos diferentes recursos tecnológicos?

Diante da realidade que vivenciamos hoje, que expectativa


vislumbramos em relação ao futuro?
De imediato, nossa tendência é de atribuirmos a responsabilidade
de grande parte de tudo isso à rede de computadores. Mas será
que tudo isso teve início com a criação dessa rede?

Vamos em frente para vermos desde quando e como tudo isso teve
início e o que vem acontecendo com os desdobrando ocorridos ao
longo dos séculos.
PROGRESSÃO DO CURSO:

MINICURSO: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA: COMPUTADORES E


DISPOSITIVOS MÓVEIS
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História da contagem
Você já observou que, quase sempre, iniciamos o dia contando...
os minutos e as horas para determinada atividade, a distância de
um local a outro, os dias que faltam para realizarmos algo muito
esperado, entre outras coisas? Que quase tudo que executamos
envolve um processo de contagem? Mas, será quando e por que
esse processo de contagem teve início?
Segundo a história, a contagem surgiu da necessidade de se
organizar as coisas que rodeavam o homem. Era preciso, por
exemplo, ordenar os animais, a colheita, os frutos, as pessoas,
enfim, tudo que se podia computar. Para tanto, era necessário um
sistema numérico, que as pessoas conhecessem. Existiram vários
sistemas, praticamente um para cada nação bem desenvolvida da
Idade Antiga: fenícios, árabes, gregos, sumérios, babilônios,
egípcios, romanos, hebreus, maias, chineses e, por fim, os hindus.
O nosso sistema de numeração atual é fruto da evolução do que foi
criado pelos hindus, e aperfeiçoado, ao longo do tempo, por
árabes, babilônios, chineses, egípcios e por outras civilizações que,
posteriomente, apareceram. Esse sistema se baseia nos dedos das
mãos: o sistema decimal.
Ábaco
O que você sabe a respeito deste instrumento?
Você sabia, por exemplo, que foi com o sistema decimal dos
hindus que o ábaco se tornou uma importante ferramenta de
contagem ?

Pois foi isso mesmo! Uma vez criado o sistema decimal, havia
necessidade de um instrumento para realizar operações.
Produzido, inicialmente, por fenícios e espalhado para todo o
extremo Oriente, o ábaco é usado para ajudar no cálculo mental
das quatro operações. Ele possui varetas onde são encaixadas
pedrinhas com valor relativo, ou seja, cada bolinha pode receber
um valor diferente conforme a posição de uma vareta em relação
às outras. O ábaco foi adotado por várias civilizações, mas com o
crescente uso de papel e a invenção do lápis, foi caindo em
desuso; no entanto, nos dias atuais ainda tem um certo uso.
Logaritmos

Se dermos um salto até o início do século XVII com o


desenvolvimento das ciências astronômicas, da Navegação e do
Mercantilismo, constatamos que já naquela época, cálculos muito
extensos eram comuns. Levava-se muito tempo para efetuar
multiplicações e divisões de números grandes (com mais de 6
casas numéricas) porque era necessário que esses cálculos
fossem precisos. O matemático escocês, John Napier, encontrou
uma solução para esse problema. A ideia era a de simplificar as
operações de multiplicação e de divisão por somas ou subtrações,
o que diminuiria, e muito, o tempo gasto. Essa solução foi
publicada em 1614. Com isso, surgiram os logaritmos, que foram
bastante úteis, porém as calculadoras acabaram por superá-los.
Percebe como já vem de 'longe' as primeiras ideias da
computação?
Máquinas de calcular

Para dinamizar o processo de contagem, foram criadas as


primeiras máquinas de calcular, as calculadoras. Uma das
primeiras, apresentada por Blaise Pascal em 1642, era composta
por oito discos ligados como engrenagens. Assim, cada disco
possuía dentes que se encaixavam e giravam ao ser acionado pelo
menos um desses discos. Era possível fazer somas e subtrações
de até oito algarismos! Em 1694, o grande matemático, Gottfried
Von Leibniz apresentou a sua versão para a máquina de Pascal,
ampliando-a, ao acrescentar a operação de multiplicação. Mas, foi
com a máquina de Charles Xavier Thomas de Colmar, em 1818,
que a popularidade de tais máquinas cresceu. Afinal, esta era
capaz de realizar as quatro operações aritméticas. Com o tempo, a
versão Colmar foi aperfeiçoada, o que durou até,
aproximadamente, a Primeira Grande Guerra (1914-1918).
Máquina programável
As máquinas de cálculo representaram grande avanço, porém
quando a tarefa era repetitiva, gastava-se muito tempo para operá-
las, manualmente, pois era necessário efetuar sempre as mesmas
operações. Então, em 1801, Joseph-Marie Jacquard, criou um tear
que podia fabricar tecidos com desenhos complexos de acordo
com modelos de cartões metálicos. Esses cartões eram
introduzidos no tear e possibilitavam que somente certas hastes
ligadas aos fios, uma espécie de agulhas bem grandes
trabalhassem. Nos locais dos cartões, onde haviam furos, essas
hastes trabalhavam e onde não havia, elas ficavam contidas. As
hastes que não ficavam contidas acabavam por serem erguidas,
levando fios ligados a elas. Com isso, faziam com que, entre os fios
levantados e os abaixados fossem introduzidos novos fios, fazendo
o entrelaço. Foi criado, assim, o conceito de informação binária
(com hastes e sem hastes) e propagou-se a ideia de instruir as
máquinas para uma determinada tarefa.
Preocupado com erros nas tabelas de cálculo de sua época, o
matemático Charles Babbage propoz a construção de duas
máquinas importantíssimas na história da computação. Fabricou
uma pequena versão da primeira máquina programável, chamada
de máquina diferencial, entre 1802 e 1822. Essse equipamento foi
desenvolvido para resolver equações de grande aplicabilidade na
ciência e possibilitaria grandes avanços: as equações diferenciais.
Bastava iniciar as operações que o equipamento fazia o resto.
Depois de 10 anos trabalhando nessa máquina, equipando-a com
até 6 caracteres, Babbage teve a ideia de uma segunda máquina,
mais geral, que realizasse diversas tarefas: a analítica. Ele não
chegou a terminar por completo nenhuma das duas máquinas,
devido as suas grandiosidades - seriam mais de 50.000
componentes somente na analítica - mas elas influenciaram e
muito a computação atual. Uma das poucas pessoas a ajudar
Babbage em seus estudos foi Ada Augusta, lady Lovelace, que
entendeu o propósito da máquina analítica e produziu as suas
primeiras instruções, tornando-se assim, a primeira programadora
do mundo.
Em 1889, o estatístico Herman Hollerith se inspirou em Jacquard e
utilizou cartões com furos em locais específicos para cada pergunta
respondida, por pessoa. Ao inserir os cartões na máquina, um pino
vinha de encontro a esse cartão, mas só conseguia atravessar o
furo. Dessa forma, o pino entrava em contato com um recipiente
contendo mercúrio, que é um exemplo de metal, com o qual o pino
podia conduzir eletricidade mais facilmente, acionando um
contador que movia uma unidade a mais. Esse feito facilitou
bastante o censo dos EUA de 1890. O censo de 1880 havia levado
cerca de sete anos e meio, o de 1890, com os cartões perfurados,
foram gastos apenas dois anos e meio. Depois de tamanho
sucesso, Hollerith fundou a Companhia de Máquinas de Tabulação,
rebatizada em 1924 de IBM (International Business Machine).
Naquela época, foram produzidas máquinas para analisar grandes
volumes de informações, como folhas de pagamento de empresas.
Antes de seguir para o próximo tópico, reflita sobre os assuntos
discutidos nesses três primeiros e execute o que se pede.
Arraste cada bloco de palavras à coluna que traz o título da
temática correspondente, ou seja, aquela que representa a época e
aborda o assunto contido em cada bloco.
Criado o conceito de informação binária
Máquina que era capaz de realizar as quatro operações aritméticas
Logaritmo: Matemático escocês, John Napier
Máquinas criadas para dinamizar o processo de contagem
Tear de fabricar tecidos, desenhos complexos, cartões metálicos, despertou a ideia de
instruir máquinas.
Surgiu com a necessidade de organizar, ordenar animais, colheitas etc
Máquina que resolvia equações de grande aplicabilidade na ciência
Se baseia nos dedos das mãos: sistema decimal
Companhia de Máquinas de Tabulação, rebatizada IBM (International Business Machine).
Havia necessidade de um sistema numérico
Sistema de numeração atual: evolução do criado pelos hindus
Máquina para analisar grandes volumes de informações.

História da contagem
Máquinas de calcular
Máquina programável
Arraste cada bloco de palavras à coluna que traz o título da
temática correspondente, ou seja, aquela que representa a época e
aborda o assunto contido em cada bloco.
História da contagem
Sistema de numeração atual: evolução do criado pelos hindus
Se baseia nos dedos das mãos: sistema decimal
Havia necessidade de um sistema numérico
Logaritmo: Matemático escocês, John Napier
Surgiu com a necessidade de organizar, ordenar animais, colheitas etc
Máquinas de calcular
Máquinas criadas para dinamizar o processo de contagem
Máquina que era capaz de realizar as quatro operações aritméticas
Máquina programável
Máquina para analisar grandes volumes de informações.
Criado o conceito de informação binária
Máquina que resolvia equações de grande aplicabilidade na ciência
Companhia de Máquinas de Tabulação, rebatizada IBM (International Business
Machine).
Tear de fabricar tecidos, desenhos complexos, cartões metálicos, despertou a ideia
de instruir máquinas.
PROGRESSÃO DO CURSO:

MINICURSO: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA: COMPUTADORES E


DISPOSITIVOS MÓVEIS
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E vamos a mais uma etapa significativa nessa evolução, que são


os sinais analógicos e digitais.
Você já percebeu que desde que nascemos recebemos
informações do local onde vivemos e as interpretamos, usando-as
em nosso desenvolvimento?
Analógico e digital

Para entendermos melhor o que seria analógico e digital, faremos


uma analogia com o ser humano. Isso mesmo! A criatura humana,
assim como a natureza, é analógica, podendo receber e transmitir
informações de diferentes formas que podem também ser
interpretadas e representadas de várias maneiras. Já no mundo
digital, o que acontece é a representação binária (0 ou 1) do
analógico, do mundo real, portanto. Os equipamentos recebem as
diversas informações e as simbolizam em sequências de 0 e 1,
também chamados de linguagem de máquina.

No entanto, há como também transformar o sinal digital em


analógico. É o que acontece quando a caixa de som funciona, pois
um programa usa instruções na linguagem de um computador para
reproduzir a voz de uma pessoa, por exemplo.
A lógica na computação

Como já citamos, Babbage gostaria de fabricar uma máquina que


realizasse várias tarefas. E como bom matemático que era,
conhecia muito sobre lógica matemática. Em 1854, o também
matemático George Boole publicou um trabalho que relaciona
lógica e equações, o que é chamado de álgebra booleana.
Posteriormente, três estudiosos deste segmento, usando os
conhecimentos dos matemáticos Babbage e Boole, deram
contribuições fundamentais para o que chamaremos de rascunho
dos computadores modernos. Todos eles publicaram seus
trabalhos em 1937. Primeiro, citaremos o de Alan Marhinson
Turing, que organizou de forma incrível o que poderia ser
executado por uma máquina. Essa, por sua vez, segue uma
espécie de plano de execuções de tarefas chamado de algoritmo.
E para representar todas as máquinas que obedecem a um
algoritmo, Turing inventou uma máquina imaginária - a máquina de
Turing. Assim, se a máquina de Turing não conseguisse resolver
determinado problema, então não haveria algoritmo no mundo
capaz de ajudar a descrevê-lo. Esse modelo teórico é o usado em
programação até hoje.

O segundo nome importante na caminhada para a construção dos


computadores eletrônicos é Claude Shannon. Ele estudou e
estabeleceu uma conexão entre a álgebra booleana e os
componentes eletrônicos colocados em um circuito elétrico. Assim,
foi possível produzir circuitos eletrônicos bem mais simples e
baratos, usando o código binário. Shannon percebeu que a álgebra
booleana era uma espécie de idioma dos circuitos. É como se eles,
naturalmente, se comunicassem por meio dessa matemática e, a
partir do momento em que se entendesse o que eles queriam
"dizer", seria possível ordená-los para a tarefa que quisesse. Ao
mesmo tempo, George Stibitz, pesquisador da Bell Telephones
Company, desenvolveu o primeiro circuito usando esses princípios.

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Vimos nessa breve síntese como foram trabalhadas as primeiras


ideias de lógica da computação. Vamos à próxima fase que teve
início com essa lógica, que foi a era da computação eletrônica.

Computação Eletrônica
Para facilitar a compreensão, vamos dividir essa era da
computação eletrônica em:

 primeira geração - criação da válvula;


 segunda geração - desenvolvimento do transistor;
 terceira geração - circuitos integrados;
 quarta geração - desenvolvimento dos chips para a memória
e lógica do computador;
 quinta geração - já contamos com a nanotecnologia.
Primeira geração
Essa geração teve início em 1904, quando Jonh Ambrose Fleming
criou a válvula. Ela foi importantíssima na produção das primeiras
máquinas da computação eletrônica. Com a Primeira Guerra
Mundial, o volume de dinheiro investido em computação cresceu
muito. Mas foi com o ENIAC (Electrical Numerical Integrator and
Calculator), em português Calculadora Numérica Elétrica Integrada
– lançado em 1946, que a história começou a mudar. O ENIAC
podia realizar muitas tarefas, em que os dados eram inseridos via
cartões perfurados (essa ideia é de Jacquard!) e os programas
para manipulá-los eram inseridos via cabos. O ENIAC era um
equipamento grandioso, potente e nada econômico, tanto que não
podia funcionar seguidamente por muitos minutos; afinal, sua
potência era igual a 150kW. Possuía mais de 18 mil válvulas e
ocupava uma área por volta de 93 m2. Imagine um quadrado de
9,6 m de lado, esse era o tamanho aproximado do ENIAC.
Em meados de 1940, John Von Neumann lançou a ideia de que
tanto os dados do problema, quanto as instruções para resolvê-lo,
deveriam ser armazenadas no computador e representadas com
um símbolo comum. Com isso, não seria necessário ficar
constantemente trocando cabos, como acontecia com o ENIAC.
Isso revolucionou o conceito de programação em computadores,
fazendo com que os programas fossem inseridos através de
cartões perfurados, assim como eram feitos com os dados.
Utilizando essas ideias inovadoras, foi criado, em 1952, o EDVAC
(Electronic Discrete Variable Automatic Computer, ou em
português, Computador Automático Eletrônico de Variáveis
Discretas) e, a partir dele, os dados e as instruções já estavam
contidos internamente no computador.

Em 1951, foi construído o UNIVAC I (Universal Automatic


Computer, que em português equivale a Computador Universal
Automático), primeiro computador com fins comerciais, criado para
ser usado no Censo dos EUA. Nele, os dados eram inseridos em
fitas magnéticas, possibilitando maior rapidez na interpretação se
comparado aos cartões perfurados. Essa máquina ocupava uma
área de 32,5 m2 e consumia 14 kW. Os grandes inconvenientes
desta geração de computadores era a frequente reposição de
válvulas, que por dissipar calor intensamente, aqueciam demais
seus circuitos internos, que deixavam de funcionar. Hoje, podemos
considerar esses primeiros equipamentos como os bisavôs dos
computadores atuais.

Segunda geração
Destacamos como início dessa geração o ano de 1948, em que os
três físicos John Bardeen, Walter Brattain e William Schockley
desenvolveram o transistor. Os transistores eram equipamentos
bem menores, que dissipavam calor em menor quantidade, mais
rápidos e confiáveis do que as válvulas e possibilitaram, ainda, a
diminuição do tamanho dos computadores. No final da década de
1950, surgiram os Stretch da IBM, e LARC da Sperry-Rand, com
essa tecnologia. Eles podiam fazer mais cálculos e ajudar em
pesquisas bem complexas, diminuindo o tempo gasto. Além do
mais, deixou-se de utilizar aquela linguagem cansativa, com muitos
números, para já evoluir e utilizar uma linguagem com letras, como
o assembly. Na década de 1950, já existiam linguagens como o
FORTRAN (1954) e COBOL (1959), em que se utilizavam de
sentenças com palavras, funções matemáticas e funções lógicas,
tornando a computação bem mais compreensível.
Terceira geração
Nessa geração, que teve início por volta de 1964, foram
desenvolvidos CI's (Circuitos Integrados) que possibilitaram a
multifuncionalidade dos computadores, ou seja, capacidade de
realizar várias tarefas ao mesmo tempo, diferente do que ocorria
com o transistor desenvolvido na geração anterior.
Mas não pense que os transistores sumiram. Eles apenas tiveram
o tamanho diminuído e foram adicionados ao circuito integrado,
onde se coloca vários componentes eletrônicos sobre uma
superfície especial de silício. Isso fez com que barateasse a
produção, diminuisse o tamanho e garantiu maior confiabilidade às
máquinas, e ainda foi possível manufaturar a produção,
popularizando o computador.
O primeiro computador dessa geração foi o IBM 360, lançado no
mesmo ano de 1964. A família System 360 foi projetada para uso
comercial e científico, em diversos tamanhos e modelos. E nesse
conceito de "família de computadores", podia-se trocar de máquina
sem ser necessário substituir o software, conjunto de instruções
lógicas do computador. Outro grande impacto da IBM foi o de
vender apenas a parte física do computador, o hardware. Assim, o
usuário podia fazer opção por qual software adicionar a seu
computador, o que impulsionou e muito a indústria de software,
fazendo com que os computadores fossem inseridos no comércio
de forma intensa, especialmente, em áreas de reservas e
verificações de crédito.
Quarta geração
Essa geração teve início apenas seis anos após a terceira, mais
precisamente na década de 1970, quando os computadores
passaram por uma evolução, não mais a revolução que os chips
trouxeram anteriormente. O que ocorreu, nessa época, foi uma
extensão da tecnologia da terceira geração, ou seja, na primeira
parte da terceira geração, desenvolveram-se chips específicos para
a memória e lógica do computador. Assim, na quarta geração tudo
foi colocado em um processador de uso geral, em um único chip, o
microprocessador. Isso alavancou o uso de computadores em todo
o mundo. Surgiram, então, o PET 2001(1976) – o primeiro
microcomputador pessoal e comercial; o Apple II e III (1977-1979)
– que proporcionavam à empresa grandes lucros;
o Macintosh (1984) e o IBM 386 (1985). Esses computadores são,
praticamente, cem vezes menores que os da primeira geração e
mais eficientes que o próprio ENIAC.
Quinta geração
Essa é caracterizada como uma geração de grande avanço, pois já
contamos com a nanotecnologia: tecnologia que envolve a
pesquisa em estruturas que têm dimensão compreendida entre 1 e
várias centenas de nanômetros. As vacinas, compostas por
proteínas da ordem de um bilionésimo de metro, podem ser um
exemplo dela. O tamanho cada vez menor dos microchips é
também responsável pelo despertar desse reino de blocos de
construções básicos da matéria, governado por átomos e
moléculas. Apesar dos vários obstáculos que a diminuição do
dispositivo enfrenta como o de ter que aumentar a velocidade de
processamento de informações adicionando mais e mais
componentes eletrônicos, soluções baseadas na mecânica
quântica são propostas. Trata-se de um ramo da física que estuda
o comportamento dos pequenos "tijolos" da matéria como os
elétrons, os prótons e os nêutrons. Atualmente, pode-se construir
nanotubos de carbono, espécie de "rede" de átomos de carbono
que formem uma estrutura bem estável, com relevantes aplicações
industriais, como na fabricação de microchips. Mas, uma das
grandes promessas é a utilização de computadores quânticos, que
têm a capacidade de processar as informações a velocidades
muito, mais muito superiores que as utilizadas hoje.
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Como podemos perceber, os avanços que vem ocorrendo desde o
início são no sentido de aperfeiçoar a capacidade da máquina de
processar informações.
E você, sabe que "língua" o computador entende?
Um computador digital se utiliza de elementos que, agrupados em
um tamanho pré-estabelecido, são interpretados e geram um
caractere. Esses elementos recebem o nome de bit. Bit, que
significa dígito binário, é um elemento que pode representar duas
formas de um componente eletrônico, por exemplo. Assim, esse
componente pode estar ligado ou desligado. Esses dois estados,
então, são representados por dois algarismos:
Para se produzir letras, números e símbolos são necessários um
conjunto de Bits. Esse conjunto, chamado de byte (termo binário)
pode ser formado por 8, 16, 32 ou 64 bits que dependem da
máquina que se utiliza e seu sistema operacional. Assim, se um
computador digital consegue processar 32 bits, é porque consegue
entender uma sequência de 32 algarismos, que variam entre 0 e 1.
Essa sequência é seu termo binário, ou seja, 1 byte. Inicialmente,
os computadores trabalhavam com 8 bits. Depois, passaram para
16, 32 e os de 64 bits. E quanto maior o número de bits que um
computador é capaz de interpretar, maior é a sua velocidade de
processar informações.
Pode-se considerar que um byte equivale a um caractere. Assim,
um caractere pode ser formado por uma sequência de 8, 16, 32 e
64 bits. Pensando em 8 bits, podemos representar a letra A, por
exemplo, pela sequência 11000001. Essa sequência forma um
termo binário, um byte. Seguindo essa linha de raciocínio,
convenciona-se que 1024 bytes equivalem a 1 Kbyte (KB). 1 MByte
(MB), por sua vez, é constituído por 1024 Kbytes, 1GByte (GB) é
formado por 1024 MBytes, e assim por diante.

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Antes de seguir para a última temática desse material, que tal mais
uma parada para exercitar um pouco o que leu nos últimos
tópicos?
Complete a lacuna que aparece em cada questão, com um dos
blocos de palavras da lista de opções. Para isso, basta clicar no
link que aparece em cada questão e selecionar a opção correta.

Boa sorte!
Lista de opções
A - Criação da válvula
B - Babbage e Boole
C - Desenvolvimento dos chips para memória e lógica do
computador
D - Algoritmo
E - Nanotecnologia
F - Programação
G - Criação dos circuitos integrados
H - Desenvolvimento do transistor
I - Computadores modernos
J - Álgebra booleana e os componentes eletrônicos
K - Binária (0 ou 1)
L - Analógico
M - Lógica matemática
QUESTÃO 1

Alan Marhinson Turing organizou o que poderia ser executado por


uma máquina. Essa organização era semelhante a uma espécie de
plano de execuções de tarefas chamado de algoritmo. E para
representar todas as máquinas que obedecem a um algoritmo,
Turing inventou uma máquina imaginária - a máquina de Turing.
Assim, se a máquina de Turing não conseguisse resolver
determinado problema, então não haveria D no mundo capaz de
ajudar a descrevê-lo. Esse modelo teórico é o usado em F até hoje.
QUESTÃO 2
Analógico e digital: analogia com o ser humano.

O ser humano e a natureza são analógicos, podendo receber e


transmitir informações de diferentes formas, que são interpretadas
e representadas de várias maneiras. Já no mundo digital acontece
a representação K do analógico, do mundo real. Os equipamentos
recebem as diversas informações e as simbolizam em sequências
de 0 e 1, também chamados de linguagem de máquina. Mas
também é possível transformar o sinal digital em L. É o que
acontece quando a caixa de som funciona, pois, um programa usa
instruções na linguagem de um computador para reproduzir a voz
de uma pessoa, por exemplo.
QUESTÃO 3

Babbage, como bom matemático que era, conhecia muito


sobre M e queria fabricar uma máquina que realizasse várias
tarefas. Já o matemático George Boole publicou um trabalho que
relacionava lógica e equações, o que é chamado de álgebra
booleana. Posteriormente, três estudiosos desse segmento,
usando os conhecimentos dos matemáticos B, deram origem ao
que ficou conhecido como o rascunho dos I.
QUESTÃO 4

Claude Shannon também deu grandes contribuições para a


construção dos computadores eletrônicos. Ele percebeu que a
álgebra booleana era uma espécie de idioma dos circuitos. Como
se eles, naturalmente, se comunicassem por meio desta
matemática e, a partir do momento em que se entendesse o que
eles queriam "dizer", seria possível ordená-los para a tarefa que
quisesse. Com isso, Shannon estudou e estabeleceu uma conexão
entre a J colocados em um circuito elétrico, possibilitando produzir
circuitos eletrônicos bem mais simples e baratos pelo uso do
código binário. Ao mesmo tempo, George Stibitz, pesquisador da
Bell Telephones Company, desenvolveu o primeiro circuito usando
esses princípios.
QUESTÃO 5

A computação eletrônica pode ser compreendida em cinco


gerações. Localize na lista de opções e complete cada uma dessas
gerações, com o que foi realizado e representa um grande marco
em cada uma delas.

Primeira geração, A;
Segunda geração, H;
Terceira geração, G;
Quarta geração, C;
Quinta geração, a atual, já conta com a E .

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Tecnologia e dispositivos móveis:


Democratização da informação e comunicação
As possibilidades de alcance e de execução de inúmeras
atividades cada vez mais complexas, que as tecnologias existentes
hoje ou em desenvolvimento apresentam, chegam a nos deixar
perplexos. Veja, por exemplo, esse fragmento de uma reflexão
publicada em 2014:
Já imaginou, então, daqui a alguns poucos anos, que tecnologias
você, eu, todos nós teremos a nossa disposição? E o que poderá
ser feito com essas tecnologias?
Para pensarmos um pouco mais a esse respeito, podemos tomar
como referência também a Lei de Moore. Essa Lei, tida como uma
"profecia" em 1965, trata-se das observações que Gordon E.
Moore fez sobre o desenvolvimento e o futuro do hardware. Com
base na velocidade com que a tecnologia avançava, ele fez
previsão de que o número de transistores em um chip teria um
aumento de 100%, a cada período de 18 meses.
Em 2001, essa Lei foi ampliada por Ray Kurzweil ao afirmar
que "sempre que uma tecnologia encontra um tipo de barreira que
interrompe ou desacelera seu desenvolvimento, surge uma outra
tecnologia que rompe com essa barreira." Ele acredita que, por
volta de 2045, a humanidade deve atingir a singularidade
tecnológica, ou seja, um crescimento tecnológico da super
inteligência artificial que ocasionará mudanças irreversíveis na
civilização humana. De maneira bastante simples, podemos dizer
que o que Kurzweil prevê é que poderá ocorrer, por exemplo,
reações desenfreadas de um agente inteligente atualizável, de
forma que esse agente seja capaz de se auto-aperfeiçoar. De
forma mais sintética, é dizer que a inteligência artificial passa a
superar a humana.
Além de impulsionar os estudos de Kurzweil, essa observação de
Moore se tornou um dos objetivos das indústrias de
semicondutores que investiram muitos recursos no
desenvolvimento de hardware e com custos cada vez mais
acessíveis.

Hoje, além de parâmetro para a unidade central de processamento


(CPUs), a Lei de Moore funciona também como parâmetro para
diversos dispositivos digitais, até mesmo para o dispositivo de
carga acoplada de câmeras fotográficas digitais, o CCD (charge-
coupled device) que é um sensor semicondutor para captação de
imagens formado por um circuito integrado.
Claro que após essas observações destacadas nos parágrafos
anteriores, vários estudos vêm revelando o que tem ocorrido com
os avanços tecnológicos e também fazem outras projeções
futuristas nesse sentido.
No entanto, quando nos deparamos com reflexões como as de
Kurzweil, de que a inteligência humana pode ser superada pela
artificial, muitas questões nos inquietam, como: Isso será mesmo
possível? Que consequências podem trazer?
Alguns teóricos observam que, se seguirmos nessa linha das
projeções, conforme comentamos há pouco, a única certeza que
podemos ter é que a tecnologia será, nos próximos tempos,
centenas de milhares de vezes mais avançadas do que é hoje.
Podemos considerar como sinalizadoras desses avanços, as
tecnologias conhecidas como vestíveis - ou em inglês gadgets -
como relógios e pulseiras que monitoram atividades físicas, óculos
interativos, entre outros. E que pode ocorrer também a
incorporação de aplicativos de realidade aumentada em diferentes
situações, provocando assim mudanças significativas no cotidiano
da população. Entretanto, precisamos estar atentos, pois enquanto
por um lado todo esse desenvolvimento tecnológico possibilita a
resolução de muitos problemas, por outro ele também pode criar
vários outros.
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Destaque!
Nesse universo, uma coisa é certa: a Tecnologia da Informação e
Comunicação (TIC) - recursos tecnológicos e computacionais
utilizados para a produção e circulação de informações e
conhecimentos - pode representar as alternativas que temos de
potencializarmos nossas possibilidades de aprendizagem, de
construção de saberes e de nos prepararmos, constantemente,
para a realidade que se apresenta.
Vale observarmos, por exemplo, que o uso da tecnologia e o que
ela representa na sociedade contemporânea tem sido objeto de
estudos e debates em diferentes segmentos e recebido alguns
títulos como de sociedade:

 pós-industrial;
 pós-moderna;
 da informação;
 do conhecimento econômico;
 da revolução da informação;
 do capitalismo da informação, entre outros.
Assim, o cenário que se apresenta é o de um 'mundo digital' em
que as pessoas, tanto na vida pessoal quanto na profissional,
buscam encaminhamentos e soluções ágeis para as mais
diferentes situações. Por outro lado, esse contexto pode ser
responsável também por problemas, como grandes diferenças
sociais que ocorrem entre pessoas, empresas, países, etc.

Além do uso das diferentes ferramentas para o acesso às


informações difundidas, é necessária a efetiva participação da
população das diferentes regiões nesse mundo digital. Pois,
inclusão digital pressupõe também a possibilidade de criação e
difusão da própria produção intelectual, visando não somente a
democratização de uso da tecnologia mas, em especial, da
produção e disseminação de experiências e conhecimentos.

E, novamente, vale um destaque, de que essa possibilidade por si


só é percebida como um desafio e pode ser potencializada em
países que ainda vivem em busca de ações para superarem
questões básicas como o acesso da população à educação, o
combate à pobreza, entre outras.
Parece bastante paradoxal toda essa discussão, não é mesmo?
De um lado, o que de grandioso se vislumbra com os avanços
tecnológicos, de outro, a preocupação de que alguns países menos
favorecidos sejam ou passem a ser dependentes dos países mais
favorecidos.
Observamos, no entanto, que esses apontamentos têm como
finalidade destacar mais uma vez que nesse universo existem
vantagens e desvantagens e que elas precisam ser lembradas,
discutidas e estudadas, em especial, nos meios acadêmicos.
Então leia, pense e leve suas dúvidas e inquietações para as
conversas com amigos, familiares e, principalmente, para os
debates nos espaços de interação e comunicação de seu curso.
Aproveite bem esse momento que pode ser bastante rico em vários
sentidos!
Bons estudos!

E vamos à atividade final.


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Atividade
Para resolver as 15 questões que compõem a atividade a seguir,
leia com atenção cada questão, reflita sobre o que leu e responda.
Quando terminar, confira o gabarito e veja o que você acertou e
também o que necessita de mais leitura!

Boa sorte!
Questões

1
Marque as alternativas corretas. Quando falamos do
desenvolvimento da ciência e, consequentemente, da evolução dos
computadores, podemos afirmar que:

I - A ciência está presente em lugares que não fazemos nem ideia.


Ela impulsiona a evolução tecnológica que, por sua vez, só é capaz
de existir por meio da observação e experimentação científica.

II - A existência e o uso dos computadores vêm desde os tempos


primitivos quando o homem aprendeu a contar. A invenção do
ábaco pelos fenícios marcou essa época.

III - O pensamento matemático abriu um universo de possibilidades


ao homem e, ao longo dos anos, vem contribuindo com o
crescimento de várias outras ciências. Essa nova maneira de
calcular permitiu a criação e o aperfeiçoamento de instrumentos
que, mais tarde, se tornaram essenciais para o uso da população,
como os computadores.

I e III;

II e III;

Apenas a II;
Todas estão corretas.

2
Pensando na relação existente entre as convenções definidas para
determinar o tamanho da informação que cabe em bytes, podemos
afirmar que:

1 byte = 8 bits, 1024 bytes = 1 Megabyte (Mb), 1024Mb = 1


Kbyte (Kb), 1024 Kb = 1 Gigabyte (Gb), 1024 Gb = 1 Terabyte (Tb).

1 bit = 8 bytes, 1024 bits = 1 Megabyte (Mb), 1024Mb = 1 Kbyte


(Kb), 1024 Kb = Gigabyte (Gb), 1024 Gb = 1 Terabyte (Tb).

1 bit = 8 bytes, 1024 bits = 1 Kbyte (Kb), 1024 Kb = 1Megabyte


(Mb), 1024 Mb = 1 Terabyte (Tb), 1024 Tb = 1 Gigabyte (Gb).

1 byte = 8 bits, 1024 bytes = 1 Kbyte (Kb), 1024 Kb =


1Megabyte (Mb), 1024 Mb = 1 Gigabyte (Gb), 1024 Gb = 1
Terabyte (Tb).

3
Quanto maior o número de bits que um computador é capaz de
interpretar, maior é a sua velocidade de processar informações.
Atualmente, existem equipamentos eletrônicos no mercado
capazes de trabalhar com a sequência de quantos bits?

32 e 64.

28 e 68.

32 e 132.

512 e 1024.

4
Preocupado com os erros nas tabelas de cálculo de sua época,
Charles Babbage, com base na Primeira máquina Programável de
Jacquard, construiu duas das mais importantes máquinas
programáveis da história da computação. Elas são:

A Máquina Diferencial, capaz de resolver equações com


logaritmos de até 8 caracteres e a Máquina de Tear, criada para
analisar grandes volumes de informações.

A Máquina de Tabulação, que esteve à frente do seu tempo ao


analisar e calcular números tabulados de até 12 caracteres e a
Máquina de Tear criada para analisar grandes volumes de
informações.

A Máquina de Tabulação, que esteve à frente do seu tempo ao


analisar e calcular números tabulados de até 12 caracteres e a
Máquina Analítica, que realizava operações mais diversas e
possuía mais de 50.000 componentes.

A Máquina Diferencial, capaz de resolver equações diferenciais


que utilizavam a incógnita (x) de até 6 caracteres e a Máquina
Analítica, que realizava operações mais diversas e possuía mais de
50.000 componentes.

5
Marque a opção que melhor define o conceito de Bit:

Linguagem digital que é representada por dois algarismos: 1 =


ligado e 0 = desligado.

Dígito unitário que representa formas de comunicação entre


componentes eletrônicos.

Menor unidade de informação que pode ser recebida ou enviada


por um computador.

Tipo de caractere que carrega uma informação gerada mediante


a comunicação de dois componentes eletrônicos.
6
Desde o início do século XVII, a realização de cálculos muito
extensos já era uma prática comum. Existia uma enorme
dificuldade para se efetuar multiplicações e divisões com números
muito grandes e ainda gastava-se muito tempo realizando essas
operações. A necessidade de se obter cálculos precisos e em
pouco tempo estimulou muitos cientistas da época a encontrarem a
solução para o problema. Dentre as alternativas, marque aquela
que corresponde ao único fato verdadeiro:

O matemático escocês, John Napier, publicou em 1614, a ideia


de simplificar as operações de multiplicação e divisão por somas e
subtrações aplicadas em logaritmos, na qual conseguiria reduzir,
em muito, o tempo gasto na realização das operações.

O francês Charles Xavier Thomas de Colmar, em 1618,


apresentou uma nova forma de organizar e calcular as operações
matemáticas, que são os algoritmos.

O grande matemático alemão, Gottfried Von Leibniz, apresentou


uma máquina de calcular capaz de realizar operações até com
dízimas periódicas que reduziria em até 800% o tempo para
realizar tais operações.

Foi o físico Blaise Pascal que construiu uma máquina de tear


capaz de reproduzir cartões perfurados que transformariam o
resultado das operações matemáticas em informação binária.

7
A evolução dos computadores é contada através de gerações que
foram se sucedendo com o progresso das máquinas. Conforme as
características abaixo que definem cada geração, relacione:

I - Geração que se utilizou de circuitos integrados, os CI's, para


atribuir multifuncionalidade aos computadores e pela qual o
conceito de “Família de Computadores” foi implementado.
II - Essa geração revolucionou com a nanotecnologia, mas enfrenta
desafios para reduzir o tamanho de dispositivos e aumentar a
velocidade de processamento de informações a partir da adição de
mais componentes eletrônicos ao computador.
III - É marcada por utilizar transistores em suas máquinas, além da
linguagem de programação com letras, como o Assembly.
IV - Marcada pela criação da válvula. Ela foi importantíssima em
máquinas de alta potência, pouco econômicas, como o ENIAC.
V - Caracterizada pelo aparecimento dos chips para memória e
lógica do computador. A partir dessa época, tudo seria colocado
em um único chip, o processador de uso geral.

(I) 1ª geração, (II) 2ª geração, (III) 3ª geração, (IV) 4ª


geração, (V) 5ª geração

(I) 3ª geração, (II) 5ª geração, (III) 2ª geração, (IV) 1ª


geração, (V) 4ª geração

(I) 3ª geração, (II) 2ª geração, (III) 5ª geração, (IV) 4ª


geração, (V) 1ª geração

(I) 2ª geração, (II) 1ª geração, (III) 3ª geração, (IV) 4ª


geração, (V) 5ª geração

8
Desde que nascemos, recebemos informações do meio em que
vivemos e as interpretamos, usando-as em nosso
desenvolvimento. Assim como a natureza, a criatura humana é
analógica, diferentemente do mundo digital, onde se tem a
representação binária (0 e 1) do mundo real. Diante desse
conceito, podemos classificar os objetos relógio de parede com
ponteiro, relógio de pulso sem ponteiro, mídia de CD Player e TV
LCD, como sendo, respectivamente:

Analógico, digital, analógico e digital.

Digital, analógico, analógico e analógico.


Analógico, digital, digital e digital.

Digital, analógico, analógico e digital.

9
A invenção de um determinado componente eletrônico ficou
marcada pela transição da primeira para a segunda geração de
computadores, em 1948. Esse componente, mais rápido, mais
confiável e capaz de dissipar calor em menor quantidade, é
denominado:

Válvulas

Diodos

Nanotubos de Carbono

Transistores

10
Com base na leitura realizada nesse minicurso, podemos afirmar
que a contagem que deu origem aos sistemas numéricos, surgiu:

da necessidade de se organizar as coisas, por exemplo, ordenar


os animais, a colheita, os frutos, as pessoas, enfim, tudo o que
rodeava o homem e podia ser computado;

com a criação de vários sistemas numéricos que são utilizados


nos dias atuais;

a partir do nosso sistema de numeração atual que foi criado


pelos hindus;

com a criação do ábaco: instrumento utilizado para realizar


operações, usado para ajudar no cálculo mental das quatro
operações.
11
Em relação à afirmação de que há como transformar o sinal digital
em analógico, podemos citar, como exemplo:

os equipamentos que recebem as diversas informações e as


simbolizam em sequências de 0 e 1, também chamados de
linguagem de máquina;

o que acontece quando a caixa de som funciona, pois um


programa usa instruções na linguagem de um computador para
reproduzir a voz de uma pessoa;

os computadores que são capazes de interpretar bits;

o microchip, responsável pela memória e lógica do computador.

12
Com o desenvolvimento das ciências astronômicas, da Navegação
e do Mercantilismo, havia necessidade de realizar cálculos
extensos e, na época, levava-se muito tempo para efetuar
multiplicações e divisões de números grandes. Então, o
matemático escocês, John Napier, buscou uma solução: simplificar
operações de multiplicação e de divisão por somas ou subtrações.
Solução publicada em 1614 e responsável pelo surgimento:

das calculadoras que superaram o ábaco;

dos sistemas decimais;

dos logaritmos, que foram bastante úteis, porém as calculadoras


acabaram por superá-los;

dos chips capazes de interpretar bits.

13
As previsões de Gordon E. Moore, conhecidas como Lei de Moore,
em que ele tomou como referência a velocidade com que a
tecnologia avançava e fez a previsão de que o número de
transistores em um chip teria um aumento de 100% a cada período
de 18 meses, tornaram-se objetivo:

das indústrias de semicondutores que investiram no


desenvolvimento de hardware a custos cada vez mais acessíveis;

do desenvolvimento dos transistores utilizados nas máquinas da


geração de computadores conhecidas pelo uso da linguagem de
programação com letras;

para a criação de válvulas para máquinas de alta potência como


o ENIAC;

para o desenvolvimento de cartões perfurados, que deu origem


aos computadores automáticos eletrônicos, os EDVAC.

14
Ao analisarmos as observações de que a sociedade vive em
constante mudança e que as inovações tecnológicas figuram como
grandes responsáveis por essa mudança, podemos concluir que
isso tem a ver com:

a necessidade que temos de apenas sabermos efetuar bem


cálculos matemáticos, ler e interpretar diferentes textos para
estarmos preparados e inseridos na sociedade atual;

a informação, vista como um bem valioso da atualidade, decorre


das possibilidades de acesso e de produção oferecidas pelas
tecnologias que a população utiliza em seu cotidiano;

o fato de estarmos preparados intelectualmente e para a vida


profissional, pela simples utilização de tecnologias de redes
sociais, por exemplo;

o desenvolvimento da ciência que ocorre, exclusivamente, nas


indústrias de computadores.
15
No cenário que se apresenta nos dias atuais, há necessidade
permanente de nos qualificarmos para estarmos aptos a participar
da sociedade em que vivemos porque:

a sociedade atual exige, entre outras coisas, formação ampla,


domínio de diferentes áreas de conhecimento, espírito criativo e
capacidade para a resolução de problemas;

precisamos saber efetuar bem cálculos matemáticos, ler e


interpretar textos para estarmos preparados e inseridos nessa
sociedade;

essas mudanças exigem aperfeiçoamento constante somente


de cientistas;

o desenvolvimento da ciência é suficiente para garantir a


inserção da população no cenário atual.

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