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Plano de Reforma do Poder Judiciário

Proposta de Emenda Constitucional:

Art. 1. O artigo 24 da Constituição passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 24. São órgãos do Poder Judiciário:

I – A Suprema Corte de Justiça, guardiã desta Constituição e instância máxima do


Judiciário, composta por 3 ministros com mandato de 6 meses na forma da Lei Geral
Eleitoral.

II – Juízes leigos, órgãos de 1ª instância, escolhidos para um mandato de 2 meses na


forma da Lei Geral dos Poderes.

1§. Os membros do Poder Judiciário não poderão ter filiação partidária a


partir do momento da inscrição de sua candidatura.
2§. É garantida à Suprema Corte de Justiça a iniciativa de leis gerais e leis ordinárias
em projetos de interesse do Poder Judiciário.

Art. 2. Esta emenda constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

Proposta de Lei Geral (modificadora)

Art. 1. Os artigos 16, 22, 24, 25 e 26 da Lei Geral 05/2009 passam a vigorar com a
seguinte redação:

DO PODER JUDICIÁRIO
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16. O Poder Judiciário é exercido pela Suprema Corte de Justiça e pelos juízes
leigos.

(...)

Art. 22. A Suprema Corte de Justiça tem jurisdição em todo o território nacional e as
decisões de colegiado têm efeitos vinculante, “erga omnes” e “ex tunc”.

Parágrafo Único: A Suprema Corte de Justiça poderá, por deliberação da maioria de


seus membros, considerando a segurança jurídica e excepcional interesse social,
decidir que sua decisão só tenha eficácia a partir de um momento que venha a ser
fixado.

(...)

Art. 24. As ações judiciais serão distribuídas igualmente entre todos os ministros.

(...)
Art. 25. Compete ao Plenário da Suprema Corte de Justiça:

I – Julgar as Ações Diretas de Inconstitucionalidade contra atos normativos em face da


Constituição e das leis gerais de status constitucional.
II – Julgar os Recursos contra decisões de mérito de 1ª instância.
III – Julgar a Ação Originária contra decisão cautelar de 1ª instância.
IV – Publicar verbete de efeito vinculante ao Judiciário e à Administração Pública
sobre matérias pacificadas em sua jurisprudência.
V – Julgar o Habeas Corpus, nos termos da lei.

Parágrafo Único: O Plenário compõe-se dos 3 (três) ministros titulares.

(...)

Art. 26. O Presidente e o Vice-presidente da Suprema Corte de Justiça serão eleitos por
consenso dentre os seus ministros para um mandato de 2 meses, vedada a recondução
para o mesmo cargo, salvo em caso de vacância.

1§. Compete ao Presidente da Suprema Corte as funções que lhe forem atribuídas pelo
Regimento Interno da Corte.
2§. Também compete ao Presidente o voto de qualidade.
3§. Ao Vice-presidente da Suprema Corte de Justiça compete, além de outras
atribuições conferidas pelo Regimento Interno, substituir o Presidente na forma do
Regimento.
4§. O ministro que não exercer os cargos acima será responsável pela administração
do processo eleitoral.

Art. 2. Acrescentam-se os seguintes artigos à lei geral 05/2009 com o subtítulo “DOS
JUÍZES LEIGOS”:

DOS JUÍZES LEIGOS

Art. 26-A. Os juízes leigos são responsáveis pelo julgamento em primeira instância das
ações judiciais do Governo Virtual.

1§. As decisões dos juízes leigos só produzirão efeitos entre as partes do processo.
2§. A Suprema Corte de Justiça poderá especializar o juiz leigo ao julgamento de ações
cíveis, penais ou eleitorais.
3§. Os juízes leigos promoverão tentativas de conciliação entre as partes até a
conclusão do processo para sentença.

Art. 26-B. O juiz leigo será escolhido por decisão da maioria absoluta dos membros do
Parlamento dentre os cidadãos aptos e interessados em exercer o cargo.

1§. O mandato do juiz leigo é de 2 meses.


2§. O juiz leigo inexperiente será assistido por um ministro da Suprema Corte de
Justiça por um prazo de 10 dias prorrogáveis por igual período para aprender os
procedimentos judiciários.
3§. Ao juiz leigo é garantida a independência funcional.
4§. Na inexistência de juiz leigo competente, os ministros da Suprema Corte de Justiça
decidirão monocraticamente as ações que lhes forem distribuídas, cabendo recurso ao
Plenário.

Art. 3. Esta lei geral entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as
disposições em contrário.

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