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Estatutos
do
Movimento para a Democracia Directa - DD
Capítulo I
Princípios

Artigo 1.º
1. O Movimento para a Democracia Directa – DD, de ora em diante designado abreviadamente por Movimento,
Democracia Directa ou, simplesmente DD, é uma associação cívica não partidária, de direito privado, com
personalidade jurídica e sem fins lucrativos, tendo por fim a promoção da democracia directa em Portugal.
2. O Movimento tem sede em Capuchos, na Estrada Nacional 8-6, número quinze, freguesia de Évora e concelho
de Alcobaça, podendo ter delegações noutras zonas do País e do estrangeiro.

Artigo 2.º
O Movimento orientará a sua acção pelos valores da Democracia, da Liberdade, do Estado de Direito e da
Dignidade Humana, devendo os seus princípios operativos constar de uma Declaração de Princípios que será
aprovada pela sua Convenção.

Artigo 3.º
O funcionamento do Movimento decorrerá de acordo com os estatutos, com a lei e com os regulamentos internos
elaborados pela Direcção, no respeito integral das regras e procedimentos da Democracia Directa.

Capítulo II
Dos membros

Artigo 4.º
1. Podem ser membros do Movimento as pessoas singulares maiores de dezoito anos, independentemente da sua
etnia, cultura, credo, filosofia, ideologia política e partido, e pessoas colectivas, que subscrevam a sua Declaração
de Princípios e se obriguem aos seus Estatutos.
2. Não podem ser membros do Movimento as pessoas singulares ou colectivas que defendam a limitação dos
direitos de cidadania de outras pessoas por causa da sua etnia, cultura, credo, filosofia ou ideologia política.
3. Os membros pagarão uma jóia na adesão ao Movimento e uma quota anual tendencialmente simbólica.

Artigo 5.º
Todos os candidatos a membros efectivos deverão ser propostos por um membro e admitidos pela Direcção do
Movimento.

Artigo 6.º
São direitos dos membros:
a) Participar nas actividades do Movimento e designadamente nas reuniões da Convenção;
b) Eleger e ser eleito para os órgãos;
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c) Propor a adesão de novos membros;
c) Apresentar propostas à Convenção e à Direcção;
d) Apresentar à Direcção propostas de referendo interno, que esta organizará, subscritas pelo menos por dez por
cento dos membros;
e) Examinar os livros, relatórios e contas e demais documentos, devendo formular esse pedido, por escrito, à
Comissão de Jurisdição, com a antecedência mínima de oito dias;
f) Arguir a desconformidade com a lei, os estatutos ou os regulamentos do Movimento, de quaisquer actos
praticados por órgãos do Movimento;
g) Não sofrer sanção disciplinar sem ter a oportunidade de ser ouvido em processo organizado pela Comissão de
Jurisdição;
h) Requerer a convocação da Convenção extraordinária nos termos do nº 3 do art.º 23.º.

Artigo 7.º
São deveres dos membros:
a) Promover a Democracia Directa e os seus princípios inscritos na Declaração de Princípios;
b) Cumprir os estatutos, regulamentos internos e decisões do Movimento e guardar sigilo sobre as actividades
internas dos órgãos do Movimento;
c) Preencher uma declaração de registo de interesses em outras organizações cívicas e designadamente
organizações secretas (ou discretas);
d) Desempenhar com zelo, dedicação e eficiência os cargos para que forem eleitos ou nomeados;
e) Pagar a jóia de adesão e a quota anual, podendo a Direcção determinar uma cláusula de isenção para casos
de incapacidade financeira.

Artigo 8.º
1. Os membros que violem os deveres estabelecidos no artigo 7.º ficam sujeitos às seguintes sanções:
a) Repreensão;
b) Suspensão de direitos até três anos e concomitante cessão de funções em órgãos do Movimento;
d) Expulsão
2. São expulsos os membros que tenham prejudicado dolosamente o Movimento ou reneguem a sua Declaração
de Princípios.
3. A repreensão e a suspensão são da competência da Comissão de Jurisdição e ratificadas pela Direcção. A
expulsão é proposta pela Comissão de Jurisdição à Direcção e aplicada após ratificação da Convenção.

Artigo 9.º
1. Os membros só podem exercer os direitos referidos no artigo 6.º se tiverem em dia o pagamento das suas
quotas.
2. Os membros que tenham sido admitidos há menos de três meses não podem votar na Convenção, nem eleger
nem ser eleitos para os órgãos do Movimento, com excepção dos órgãos iniciais do Movimento, cujos membros
serão eleitos na reunião de fundação;
3. Não são elegíveis para os órgãos, nem podem permanecer em funções, os membros acusados de crimes de
relevo, sujeitos à análise da Comissão de Jurisdição e deliberação da Convenção, à luz do art. 2.º dos Estatutos.

Artigo 10.º
1. Perdem a qualidade de membro:
a) Os que pedirem a sua exoneração.
b) Os que deixarem de pagar as suas quotas durante dois anos, ou notificados pela Direcção para efectuarem o
pagamento das quotas em atraso o não façam no prazo de trinta dias.
c) Os que forem expulsos nos termos dos n.º 2 e 3 do artigo 8.º.

Capítulo III
Dos Órgãos
Secção I
Disposições Gerais

Artigo 11.º
São órgãos do Movimento, a assembleia geral, estatutariamente denominada Convenção, a Direcção, o Conselho
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e o conselho fiscal, estatutariamente denominado Comissão de Jurisdição.

Artigo 12.º
1. Os órgãos do Movimento são eleitos por sufrágio directo.
2. A duração do mandato dos órgãos é de três anos, devendo proceder-se à sua eleição entre quinze e trinta e um
de Dezembro do último ano de cada triénio e extraordinariamente na Convenção de fundação do Movimento.
3. O mandato inicia-se com a tomada de posse perante o Presidente da Mesa da Convenção, ou o seu substituto,
o que deverá ter lugar até quinze de Janeiro do ano civil imediato ao das eleições.
4. Quando a eleição tenha sido efectuada extraordinariamente fora do mês de Dezembro, a posse deverá ter lugar
até trinta dias após a eleição, mas neste caso o mandato considera-se iniciado em quinze de Janeiro do ano em
que se realizou a eleição.
5. Quando as eleições não sejam realizadas atempadamente considera-se prorrogado o mandato em curso até à
posse dos novos órgãos.

Artigo 13.º
1. Em caso de vacatura da maioria dos membros de cada órgão, depois de esgotados os respectivos suplentes,
deverão realizar-se eleições para o preenchimento das vagas verificadas no prazo máximo de um mês e a posse
deverá ter lugar nos trinta dias seguintes à eleição.
2. O termo do mandato dos membros eleitos nas condições do número anterior coincidirá com o dos inicialmente
eleitos.

Artigo 14.º
1. Os membros dos órgãos só podem ser eleitos consecutivamente para dois mandatos para o mesmo cargo do
mesmo órgão do Movimento.
2. Não é permitido aos membros dos órgãos o desempenho simultâneo de mais de um cargo do Movimento.

Artigo 15.º
1. Os órgãos são convocados pelos respectivos presidentes e só podem deliberar com a presença da maioria dos
seus titulares.
2. As deliberações são tomadas por maioria dos votos dos titulares presentes, tendo o presidente, além do seu
voto, direito a voto de desempate.
3. As votações respeitantes às eleições dos órgãos ou a assuntos de incidência pessoal dos seus membros serão
feitas obrigatoriamente por escrutínio secreto.

Artigo 16.º
1. Os membros dos órgãos são responsáveis civil e criminalmente pelas irregularidades ou ilegalidades cometidas
no exercício do mandato.
2. Além dos motivos previstos na lei, os membros dos órgãos ficam exonerados de responsabilidade se:
a) Não tiverem tomado parte na respectiva resolução e a reprovarem com declaração na acta da sessão imediata
em que se encontrarem presentes;
b) Tiverem votado contra essa resolução e o fizerem consignar na acta respectiva.

Artigo 17.º
1. Os membros dos órgãos não poderão votar em assuntos que directamente lhes digam respeito ou nos quais
sejam interessados os respectivos cônjuges, ascendentes, descendentes e equiparados.
2. Os membros dos órgãos não podem contratar directa ou indirectamente com o Movimento, salvo se do contrato
resultar manifesto benefício para o Movimento.
3. Os fundamentos das deliberações sobre os contratos referidos no número anterior deverão constar das actas
das reuniões do órgão e a Comissão de Jurisdição ser obrigatoriamente informada, podendo, se tiver qualquer
objecção, submeter o assunto á Convenção.

Artigo 18.º
1. Os membros podem fazer-se representar por outros membros nas reuniões da Convenção em caso de
comprovada impossibilidade de comparência à reunião, mediante carta ou mensagem electrónica dirigida ao
Presidente da Mesa da Convenção, mas, cada um, não poderá representar mais do que um membro.
2. É admitido o voto por correspondência (postal ou electrónica).
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Artigo 19.º
Das reuniões dos órgãos serão lavradas actas que serão obrigatoriamente assinadas pelos membros presentes
ou, quando respeitem a reuniões da Convenção, pelos membros da respectiva Mesa.

Secção II
Da Convenção

Artigo 20.º
1. A Convenção é o órgão plenário e soberano do Movimento.
2. A Convenção é constituída por todos os membros admitidos há, pelo menos, três meses, com excepção da
reunião de fundação, que tenham as suas quotas em dia e que não se encontrem suspensos.
3. A Convenção é dirigida por uma Mesa que se compõe de um Presidente, de um Primeiro Secretário e de um
Segundo Secretário, podendo ainda ser eleitos conjuntamente igual número de suplentes.
4. Na falta ou no impedimento de qualquer dos membros da Mesa da Convenção, competirá a esta eleger os
substitutos de entre os membros presentes, os quais cessarão as suas funções no termo da reunião.

Artigo 21.º
Compete à Mesa da Convenção dirigir, orientar e disciplinar os trabalhos da Convenção, representá-la, organizar o
processo eleitoral e conferir posse aos membros dos órgãos eleitos.

Artigo 22.º
Compete à Convenção deliberar sobre todas as matérias não compreendidas nas atribuições legais ou
estatutárias de outros órgãos e necessariamente:
a) Definir as linhas fundamentais de acção do Movimento;
b) Eleger e destituir os membros da respectiva mesa e os titulares dos restantes órgãos sociais;
c) Deliberar sobre a alteração de estatutos e sobre a fusão, cisão e extinção do Movimento;
d) Aprovar a adesão a outras organizações.
e) Apreciar e votar anualmente o relatório e contas anuais do ano anterior e o plano de acção e orçamento para o
ano seguinte;
f) Autorizar a associação a demandar os administradores por factos praticados no exercício do cargo.

Artigo 23.º
1. A Convenção reunirá em sessões ordinárias e extraordinárias.
2. A Convenção reunirá ordinariamente:
a) No final de cada mandato, entre um e trinta e um de Dezembro, para a eleição dos órgãos.
b) Entre um e trinta e um de Dezembro de cada ano para discussão e votação do relatório e contas do ano
anterior, bem como do parecer da Comissão de Jurisdição, e para apreciação e votação do plano de acção e
orçamento para o ano seguinte.
3. A Convenção reunirá em sessão extraordinária quando convocada pela Mesa da Convenção, ou a pedido da
Direcção ou da Comissão de Jurisdição ou ainda, a requerimento de, pelo menos, dez por cento dos membros no
pleno gozo dos seus direitos com indicação da ordem de trabalhos,

Artigo 24.º
1. A Convenção deve ser convocada com, pelo menos, 15 dias de antecedência pelo Presidente da Mesa, ou seu
substituto, nos termos do artigo anterior.
2. A convocatória é feita por meio de aviso postal, expedido para cada associado com a antecedência mínima de
oito dias ou mediante publicação do respectivo aviso nos termos legalmente previstos para os actos das
sociedades comerciais; sem prejuízo da observância, necessariamente, de uma daquelas formas de convocação,
a convocatória pode ser enviada, complementarmente, por mensagem de correio electrónico e será exposta, com
a ordem de trabalhos, no sítio do Movimento na Internet.
3. A convocação da Convenção extraordinária, nos termos do artigo anterior, deve ser feita no prazo de quinze
dias após o pedido ou requerimento, devendo a reunião realizar-se no prazo máximo de trinta dias a contar da
data de recepção do pedido ou requerimento, mas só poderá acontecer se estiverem presentes três quartos dos
requerentes.
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Artigo 25.º
1. A Convenção não pode deliberar, em primeira convocação, sem a presença de metade, pelo menos, dos
associados; em segunda convocação pode reunir uma hora depois, qualquer que seja o número dos associados
presentes, contanto que isso conste do aviso convocatório.
2. As deliberações da Convenção são tomadas por maioria absoluta de votos dos membros presentes.
3. As deliberações sobre alterações dos estatutos exigem o voto favorável de três quartos do número dos
associados presentes.
4. As deliberações sobre a dissolução ou prorrogação do Movimento requerem o voto favorável de três quartos do
número de todos os associados.

Secção III
Da Direcção

Artigo 26.º
1. A Direcção do Movimento é constituída por cinco membros:
a) O Presidente;
b) O Vice-Presidente;
b) O Secretário;
d) O Tesoureiro
e) Um Vogal.
2. Haverá simultaneamente igual número de suplentes que se tornarão efectivos à medida que se derem vagas e
pela ordem em que tiverem sido eleitos.
3. No caso de vacatura do cargo de Presidente será o mesmo preenchido pelo Vice-Presidente e este substituído
por um suplente.

Artigo 27.º
Compete à Direcção coordenar e representar o Movimento, incumbindo-lhe nomeadamente:
a) Estabelecer os objectivos e a estratégia para realizar as linhas de acção definidas pela Convenção;
b) Liderar a acção do Movimento;
c) Conduzir as relações com entidades nacionais e estrangeiras;
d) Decidir sobre os pedidos de adesão ao Movimento;
e) Nomear grupos de trabalho e comissões para assuntos específicos, compostos por membros e ainda
personalidades da sociedade civil;
f) Organizar e colaborar em projectos nacionais e internacionais de promoção da democracia directa, direitos
humanos e desenvolvimento;
g) Zelar pelo cumprimento das deliberações dos órgãos do Movimento e garantir a efectivação dos direitos dos
membros;
h) Elaborar e publicar anualmente e submeter a parecer da Comissão de Jurisdição o relatório e contas anuais,
bem como elaborar e publicar o plano de acção e orçamento para o ano seguinte, que será apresentado à
Convenção para aprovação.

Artigo 28.º
1. Compete ao Presidente da Direcção:
a) Presidir à Direcção e superintender à coordenação do Movimento;
b) Convocar e presidir às reuniões da Direcção, dirigindo os respectivos trabalhos;
c) Representar o Movimento.
2. Compete ao Vice-Presidente coadjuvar o Presidente no exercício das suas atribuições e substituí-lo nas suas
ausências e impedimentos.
3. Compete ao Secretário preparar a agenda das reuniões e lavrar as actas das reuniões da Direcção e organizar
o expediente.
4. Compete ao Tesoureiro:
a) Organizar a contabilidade e tesouraria, receber e guardar os valores do Movimento e promover a escrituração
de todos os livros de receita e de despesa;
b) Assinar, em conjunto com o Presidente da Direcção, as operações financeiras e patrimoniais, que tenham sido
decididas pela Direcção.
5. Compete ao Vogal coadjuvar os restantes membros da Direcção nas respectivas atribuições e exercer as
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tarefas ou funções que a Direcção lhe consignar.

Artigo 29.º
A Direcção reunirá sempre que o julgar conveniente por convocação do Presidente e, preferencialmente, pelo
menos uma vez por mês, utilizando os meios electrónicos disponíveis.

Artigo 30.º
1. Para obrigar o Movimento são necessárias e bastantes as assinaturas conjuntas do Presidente e do Vice-
Presidente ou, no seu impedimento, as assinaturas de quaisquer três membros da Direcção.
2. Nas operações financeiras ou patrimoniais são obrigatórias as assinaturas conjuntas do Presidente e do
Tesoureiro.
3. Nos actos de mero expediente bastará a assinatura de qualquer membro da Direcção.

Secção IV
Do Conselho

Artigo 31.º
1. O Conselho é o órgão consultivo do Movimento.
2. O Conselho do Movimento é constituído por um número mínimo de dez membros, dos quais um Presidente e
Vice-Presidente, que o substituirá no seu impedimento.
3. No caso de vacatura do cargo de Presidente será o mesmo preenchido pelo Vice-Presidente e este substituído
por um membro eleito pelo Conselho.

Artigo 32.º
1. Compete ao Conselho debater e aconselhar a Direcção nos assuntos que esta lhe apresente.
2. Os membros da Direcção poderão assistir e participar nos trabalhos do Conselho.

Artigo 33.º
1. Compete ao Presidente do Conselho do Movimento representar o Conselho e dirigir os seus trabalhos.
2. O Vice-Presidente substitui o Presidente nos seus impedimentos e apoia-o no exercício das suas funções.
Artigo 34.º
O Conselho reunirá a pedido da Direcção do Movimento e, pelo menos, uma vez por ano.

V Secção
Da Comissão de Jurisdição

Artigo 35.º
1. A Comissão de Jurisdição é constituída por três membros:
a) O Presidente,
b) O Vice-Presidente;
c) O Relator.
2. Haverá simultaneamente igual número de suplentes que se tornarão efectivos à medida que se derem vagas e
pela ordem em que tiverem sido eleitos.
3. No caso de vacatura do cargo de Presidente, será o mesmo preenchido pelo Vice-Presidente e este por um
suplente.

Artigo 36.º
1. Compete ao Presidente da Comissão representar o Conselho e dirigir os seus trabalhos.
2. Compete ao Vice-Presidente substituir o Presidente nos seus impedimentos e apoiá-lo nas suas funções.

Artigo 37.º
1. Compete à Comissão de Jurisdição velar pelo cumprimento da lei, dos estatutos e regulamentos e
designadamente:
a) Proceder aos inquéritos e instaurar processos, para os quais poderá nomear instrutores e propor sanções por
incumprimento, nos termos previstos nos estatutos;
b) Exercer a fiscalização sobre a escrituração e documentos da instituição sempre que o julgue conveniente;
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c) Dar parecer sobre o relatório, contas e orçamento e demais assuntos que o órgão executivo submeta à sua
apreciação.

Artigo 38.º
1. A Comissão de Jurisdição reunirá sempre que o julgar conveniente, por convocação do Presidente e,
obrigatoriamente, pelo menos, uma vez por ano.
2. Quando a Comissão tiver de deliberar sobre uma questão que respeite directamente a um dos seus membros, o
membro em causa ficará impedido de participar nesse ponto da ordem de trabalhos; se não houver pelo menos
dois elementos com direito de voto nesse ponto, o assunto transitará para deliberação em próxima Convenção.

Capítulo IV
Disposições Diversas

Artigo 39.º
1. Podem ser apresentadas para referendo dos membros do Movimento qualquer assunto que a Direcção
entenda.
2. Os referendos usarão os meios electrónicos disponíveis e ainda o voto por correspondência postal, devendo ser
assegurada pela Comissão de Jurisdição a sua fiabilidade, através de capacidade técnica que necessariamente
possuirá.

Artigo 40.º
1. No caso de extinção do Movimento, competirá à Convenção, deliberar sobre o destino dos seus bens, nos
termos da legislação em vigor, bem como eleger uma comissão liquidatária.
2. Os poderes da comissão liquidatária ficam limitados à prática dos actos meramente conservatórios e
necessários quer à liquidação do património quer à ultimação dos negócios pendentes.

Artigo 41.º
Os casos omissos serão resolvidos pela Convenção, de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 42.º
Na Convenção de fundação do Movimento em vinte e oito de Março de dois mil e nove, em Alcobaça, serão
ratificados os estatutos e eleitos os membros iniciais dos órgãos do Movimento.

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