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28.278 1-200 “OA EL ENGENHAR A Iimprosso 2311772007 1550: - Pedido Ni! 1092 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15421 Primeira edi¢ao 30.10.2008 Valida a partir de 30.17.2008 Projeto de estruturas resistentes a sismos — Procedimento Design of seismic resistant structures — Procedure Palavras-chave: Projeto de estruturas. Terremotos, Sismicidade. Descriptors: Structural design. Earthquakes. Seismicity. ICS 91.080; 91.080.01 agesusie ERY #2 sgn oe te TECNICAS 26 paginas @ABNT 2008 0 ®@ ABNT 2008 ‘Sede da ABNT ‘Av. Treze de Maio, 13-28 andar 20031-901 - Rio de Janeiro = RI Tel + 5521 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.ora br swore abnLorg. br (Cépia autorzada para use exchisve - SANDWELL ENGENHARIA LTDA 08.278.1 12/0001 Imprasso no Brasil ii Inpresso : 2311117007 15:50:45 - Pecida N° 80082 Todas 08 direitos reservados. A menos que especificado de outa modo, nenhuma parte desta publicagdo pode ser reproduzida 4 por qualquer meio, eletrénico ou mecénico, incluindo fotocépia e miciofme, sem permissao por escrito pola ABNT. ‘OABNT 2008 Todos 05 iritns reservados ABNT NBR 15421:2006 Sumario Paging Obdjetivo Referéncias normativas... Definigées....... eel bologia ... Requisitos gerais de Sseguranga Estados limites .. Classificacao das agées sismicas.... Valores caracteristicos das acées sismicas Combinagées de cargas Valores caracteristicos das acées sismicas .. Zoneamento sismico brasileiro. Definigao da classe do terreno : Definigao do espectro de resposta de projeto..... Categorizagao das estruturas para a analise sismica.. Critérios para a categorizacao sismica Categorias de utilizagao e fatores de importancia de utilizagao.. Categoria sismica.. ate Requisitos de andlise para a catogoria sismica A. Requisitos de anlise para as categorias sismicas Be C_. Requisitos sismicos para as estruturas de prédios Critérios basicos....... : Ligagoes em suportes. Sistemas basicos sismo-resistentes. Sistemas duai..... Combinagao de sistemas resistentes. Estruturas do tipo péndulo invertido . Configuracao estrutural.. Deformabilidade dos diafragmas. irregularidades no plano... Irreguiaridades na vertical. Elementos suportando pérticos e pilares-parede descontinuos etl id Efeitos do sismo vertical e do sismo horizontal com sobre-resisténcia. ce 1G Diregao das forcas sismicas Procedimentos de anilise :, Critérios para a modelagem .. Modelagem da fundacdo.. Peso efetivo para a analise. Modelagem da estrutura Requisitos para os diafragmas Fixagao de paredes oe = z c: mart Limitagées para deslocamentos absolutos e desiocamentos relatives de um povimento.. 4g Anilise sismica pelo método das forcas horizontais equivalentes.. AD Forga horizontal total 19 Determinagao do periodo 19 Distribuigao vertical das forgas sismicas.. 20 Distribuicao das forgas sismicas horizontais e torgao. 24 Modelo de distribuigao das forcas sismicas horizontal 21 Consideragao da torgao. ‘ABT 2008 - Todos 08 dicitos reservados iii Invpresso : 29/11/2007 18:50:48 - Peside N° 90092 ABNT NBR 15421:2006 as 96 10 10.4 10.2 103 10.4 105 4 44 11.2 13 12 42.4 12.2 12.3 0 027 LTDA ence! jusvo - SANDWELL iv Determinagao dos deslocamentos relatives ¢ absolutos ... Efeitos de segunda ordem.....rrnn Analise sismica pelo método espectral Numero de modos a ser considerado Respostas modais para 0 projeto. Combinagao das respostas modais.... Verificagao das forgas obtidas pelo processo espectral Distribuicdo das forgas sismicas horizontais Anilise sismica com histéricos de aceleragées no tempo. Requisitos da analise... . see Requisitos para os acelerogramas pet Definigao dos efeitos finais obtidos na andlise Requisitos sismicos para componentes nao estruturais de prédios. Categoria sismica e fator de importancia.. Forgas sismicas de projeto Ancoragem dos elementos nao estruturais. L@ABNT 2008 - Todos o¢ diritos resonvedan Immpresso : 28/11/2007 15:60:45 -Pecido N® 60092 ABNT NBR 15421:2006 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Forum Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileres. cujo conteude ¢ de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizacao Selorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais Temporrias (ABNTICEET), so elaboradas por Comiss6es de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvides, delas fazendo parte: produtores. consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). A ABNT NBR 15421 foi elaborada no Comité Brasileiro de Construgao Civil (ABNT/CB-02), pela Comissao de Estudo de Seguranca nas Estruturas - Sismos (CE-02:122.15}. O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Eaital n” 07, de 03.07.2006, com o numero de Projeto 02:122.15-001. Esta Norma 6 complementada pela Normas Brasileiras de projeto estrutural e pode também ser complementada 90r normas internacionais relativas ao projeto de estruturas resistentes a sismos em casos onde se justifique sua aplicagao, 27a 1200 AAA ODA ase 6v0 SANIWEL. EXGENE SINBNT 2008 - Todos os dito reservados v Iinprosso : 2311/2007 15:50.45 - Pedic N* soos 000/215 €42'80 - VOLT VIUWHINZON TIEMANYS - Onsn)or9 Osa wied eptezy Impressa 29/11/2007 15:50:48 - Pecldo N* 80082 00 SAN: SS _ x NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15421:2006 aac aaa Projeto de estruturas resistentes a sismos — Procedimento 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa os requisites exigiveis para verificagdo da seguranca das estruturas usuais da construgao Civil relativamente as agdes de sismos e os critérios de quantificagao destas agdes © das resisténcias a serem consideradas no projeto das estruturas de edificagéos, relativamente a estas agées, quaisquer que sejam sua classe ¢ destino, salvo os casos previstos em Normas Brasileiras especificas, 1.2 Estes requisitos especificos para as siluagdes de estruturas submetidas as agdes de sismos, complementam os requisites gersis relatives @ agées e seguranga nas eslruturas, estabelecidos na ABNT NBR 8681 1.3 _Os critérios de verificagao da seguranca e os de quantificacao das agdes dos sismos adotados nesta Norma sao aplicaveis as estruturas e as pegas estruturais construidas com quaisquer dos materiais usualmente ‘empregados na construcao civil 1.4 Esta Norma nao se aplica a estruturas especiais, tais como pontes, viadutos, obras hidravlicas, arcos, silos, tenques, vasos, chaminés, torres, estruturas off-shore, ou em que se ulllizam tecnicas construtivas nao Convencionais, tais como formas deslizantes, balangos sucessivos, lancamentos progressives @ conc projetado. Nestes casos, os requisitos de projeto devem ser definides por Normas Brasileiras especificas 1.5 As disposigoes desta Norma tém como objetivo estabelecer requisitos de projeto para estruturas civis, visando a preservacdo de vidas humans, a redugao nos danos esperados em edificacdes e a manutengdo da operacionalidade de edificagdes criticas durante © apos um evento sismico. Requisitos relativos a sistemas elétricos © mecénicos, de abastecimento de agua e de combate a incBndio, entre outros, assim como os relativos a0 planejamento © a aplicagao de agées de caréter social roferentes & minizagao do impacto de um sismo, so definidos em Normas Brasileiras especificas, 2 Referéncias normativas As normas relacionadas a seguir contém disposigdes que, a0 serem citadas neste texto, constituem prescrigdes para esta Norma. As edigdes indicadas estavam em vigor no momento desta publicagao. Come toda norma esté Sujeita a revisdo, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de Se usarem as edigdes mais recentes das normas citadas a seguir, A ABNT possui a intormagéo das normas em vigor em um dado momento. ABNT NBR 61 18:2003 ~ Projeto de estruturas de concrete ~ Procedimento ABNT NBR 6122:1996 — Projeto e execugo de fundacées ABNT NBR 6484:2001 — Solo ~ Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio ABNT NBR 8681:2003 — Agdes @ sequranca nas estruluras ~ Procedimento. ABNT NBR 8800: 1986 — Projeto e exacugao de estruturas de ago de edificios (método dos estados limites) ‘SABNT 2006 - Todos 0s diritos reservados 1 nptosso : 2111/2007 15:50048 - Pedicle N° @0092 ABNT NBR 15421:2006 3. Definicées Para 0s efeitos desta Norma, aplicam-se as definic6es da ABNT NBR 8681 e as seguintes: 3.1. acelerograma: Historico de aceleracdes expressas em fungao do tempo, compativel com 0 espectro de resposta de projeto, consideradas aplicades base de uma estrutura 3.2 agGes sismicas: Agdes decorrentes da resposta de uma estrutura aos deslocamentos sismicos no solo, que provocam esforgos e deformagoes na estrutura 3.3 base: Nivel em que se consideram atuantes as ages sismicas. Usuaimente coincide com a superficie do terreno. 3.4 categoria de utilizagai definido em 7.2 Classificagao aplicada 2 uma estrutura, baseada em sua utlizagao, conforme 3.5 categoria sismica: Classificagdo aplicada a uma estrutura, em funcao da zona sismica a qual pertence, contorme definide em 7.3 3.6 classe do terreno: Classificagao atribuida a um perfil de subsolo, baseada nos tipos de solos ou rochas presenles e nas suas propriedades mecanicas, conforme definida em 6.2 3.7 _deslocamento relative de pavimento: Com relago a um pavimento, é a diferenga entre os deslocamentos, horizontais nas elevagdes correspondentes ao topo € ao piso do pavimento em questéo, usualmente medidos nos seus respectivos centros de gravidade 3.8 detalhamento usual: Nivel de detalhamento de um elemento estrutural de acordo com os requisites das Normas Brasileiras usuais de projeto estrutural 3.9 detalhamento intermediario @ especial: Niveis de detalhamento que garantem uma determinada capacidade de dissipagao de energia da estrutura no regime inelastico. Os requisitos para os niveis de deialhamento intermedidrio e especial devem ser definidos por Norma Brasileira especifica 3.10 diafragma: Parte horizontal de um sistema estrutural sismo-resistente, usualmente composta pelas lajes de uma elevagao, a ser projetada de forma a assegurar a transferéncia das forgas sismicas horizontais atuantes nesta elevacao para os elementos verticais do sistema sismo-resistente. 3.11 efeitos de segunda ordem: Efeitos que se somam aos efeitos de primeira ordem, oblidos com a Configurago geométrica inicial da estrutura, Devem ser considerados, conforme procedimento definida em 9.6, na determinagao dos momentos fletores, forgas cortantes @ foreas normals dos elementos estruiurais de uma edificagao, em conseqiéncia das excentiicidades adicionais das carges verticals, devidas 20s destocamentos horizontais da osirutura, resultantes dos. diversos carregamentos aplicados. vo SANDWELL ENGENHARIA LTDA - 08.278.112:0001-10 3.12. espectro de resposta de projeto: Acdo sismica basica de projeto definida nesta Norma, correspondente & resposia elastica de um sistema de um grau de liberdade com uma fragdo de amorlecimento critica igual a 5% para um histérico de aceleracdes horizontais impostas & sua base. 3.13. elevagao: Parte de uma estrutura, usualmente composta por lajes € vigas, correspondente a um dos pisos desta estrutura 3.14 fator de importancia de utilizagao: Fator definido para cada estrutura, estabelecido em fungéo da sua categoria de utilizagao, de acordo com a tabela 4. Cécia autorizada para uso oxch 3.15 forgas sismicas: Forgas convencionalmente definidas nesta Norma, decorrentes das agoes sismicas, a serem usadas no projeto das estruturas e de seus componentes, 2 (@ABNT 2006 - Todos os ciritos reservados Improssa 23/11/2007 15:50:46 - Pegide N° 60082 ABNT NBR 15421:2006 3.16 paviments arte de uma estrutura entre duas elevacdes sucessivas, 3.17 péndulo invertido: Sistema estrutural em que uma parte significativa de sua massa esta concentrada no topo e tem essencialmente comportamento de um sisterna de um grau de liberdade na diregao horizontal 3.18 portico momento-resistente: Sistema estrutural que corresponde a todos os pérlicos de concreto € aos Darticos de ago em que os elementos e juntas sao capazes de resislir a esforgos de flexBo, além de forcas ormais a0 longo do oixo de seus elementos. 3.19 prédio: Edificagéo que possui um sistema estrutural definido, usualmente fechado por paredes ¢ teto, cuja Utiizagao pretendida inclui o abrigo @ seres humans 3.20 sistema dual: Sistema composto em que a resisténcia sismica € fomecida por um portico momento-resistente e por outro tipo de sistema (pilares-parede de concreto ou pérticos de ago contraventados em treliga). 3.21 sistema sismo-resistente: Pare do sistema estrutural que inclui os elementos que estao sendo consideracos resistentes as forcas sismicas definidas de acorde com esta Norma 3.22 zona sismica: Regides geograficas do territério brasileiro com sismicidade semelhante, dentro das faixas dofinidas em 6.1 @ em que para cada uma delas se aplicam diferentes critérios para a analiso © projeto anti-sismico. 4 Simbologia 2 — acelerago caracteristica de projeto, correspondente @ aceleragéo sismica horizontal caracteristica normalizada em relagao aos terrenos da Classe B (rocha) 2q ~ aceleraco horizontal considerada para a verificacdo da fixagéio de paredes de concreto ou de alvenaria, conforme 8.9 Ag — aceleragao espectral para 0 periodo de 0,0 s, j8 considerado 0 efeito da amplificagao sismica no solo, canforme 6.3 ay ~ aveleragéo espectral para 0 periodo de 1,0 s, j4 considerado 0 efeito da amplificacao sismica no solo. conforme 6.3, a,~ fator de amplificagdo do componente, conforme 12.2 A,— Fator de ampiificagao torsional, conforme 8.4.2 ~ fator de ampiificagao sismica nb solo, para o periado de 0,0 s, conforme 6.3, C.~ coeficiente de amplificagao de deslocamentos, conformé 8.2.2 ,,~ coeficiente de resposta sismica, conforme 9.1 C; = coeficiente de periado da estrutura, canforme 9,2 C, —fator de amplificagao sismica no solo, pare 0 periodo de 1,0 s, conforme 6.3 yp ~ Coeficiente de limitacao do periodo, conforme 9.2 Cy, ~ Coeficiente de distribuigao vertical, conforme 9.3 ‘@ABNT 2006 - Todos os direitos resenvadas 3 S80 2311 1/2007 1915045 - Pexido N® 80082 ABNT NBR 15421:2006 ,—ofeitos do sismo horizontal, conforme 8.4 Enn — efeitos do sismo horizontal incluindo a sobre-resisténcia, conforme 8.4 E, ~ efeitos do sismo vertical, conforme 8.4 F,~ forga sismica horizontal aplicada a um componente nao estrutural, conforme 12.2, F,,.~ fora minima horizontal a ser aplicada ao diafragma na elevagao x, conforme 8.8 G — efeitos das carges gravitacionais, conforme 8.4 4g aceleragao da gravidade (para os efeitos desta Norma, considera-se g = 9,81 mis*) H—forga horizontal total sismica ne base da estrutura, conforme 9.1 H,— forca horizontal total sismica na base da estrutura, determinada pelo método espectral, conforme 10.4, ou por analise com histéricos de aceleragdes no tempo, conforme 11.3 1H, forga cortante sismica atuante no pavimento x, conforme 9.6 hou h,— altura entre a base @ as elevagées jou x, conforme 9.3, 1 fator de importancia de utiizagao, conforme tabela 4 Jy = fator de importancia de utilizagao de componente nao estruturais, conforme 12.1 k— expoente de distribuicdo, relacionado ao perfodo natural da estrutura, conforme 9.3 My — momento de torg3o inerente nos pisos, causado pela excentricidade dos centros de massa com relagao aos centros de rigidez, conforme 9.4.2 'M,, ~ momento torsional acidental nos pisos, conforme 9.4.2 IALTDA -08.276.1 12/0001-10 N= niumero de golpes obtid no ensaio SPT N —media nos 30 m superiores do terreno, do numero de golpes obtido no ensaio SPT P, ~ orga vertical em servigo atuando no pavimento x, conforme 9.6 SANDWELL ENGENH R—coeficiente de modificagdo de resposta, conforme 8.2.2 R= coefciente de modificacéo de resposta do componente nao estrutural, conforms 12.2 S, ~ aceleragao horizontal espectral, definida através de especira de resposta de projeto S, (1), fungao do periodo natural Te para uma fragao de emortecimente critico igual a §%, conforme 6.3 T ~ periodo natural fundamental de uma estrutura, determinado de acordo com 9.2 T,~ periodo natural aproximado da estrutura. conforme 9.2 v4 ~ velocidade de propagagao de ondas de cisalhiamento no terreno Copia auto V4 ~ média nos 30 m superiores do terreno, da velocidade de propagagao de ondas de cisalhamento 4 ©ABNT 2006 - Todos of deitoe reservados Innproseo : 29/11/2007 15:50:45 - Pedide N* 89092 ABNT NBR 15421:2006 W— peso total de uma estrutura, conforme 9.1 W, — peso operacional de um componente nao estrutural, conforme 12.2 \W, Ou 1% ~ parte do peso efetivo total que corresponde as elevagdes fou x, conforme 9.3 ‘4, — deslocamento relative de pavimento na elevacaa x, conforme 9.5 0, — deslocamente absoluto horizontal na elevagao x, conforme 9.5 Yox.~ Coeficiente de ponderacdo de cargas, aplicado a ages excepcionais Ye Coeficiente de ponderagao de cargas, aplicado a ages permanentes Ye Coeficiente de ponderagao de cargas, aplicado a agdes variaveis ~ cooficiente de estabilidade da estrutura para os efeitos de segunda ordem, conforme 9.6 Q)— Coeficiente de sobre-resisténcia, conforme 8.4 5 Requisitos gerais de seguranga 5.1. Estados limites ‘Todas as estruturas devem ser projetadas e construldas para resistir aos efeitos das a¢des sismicas, conforme os Tequisitos estabelecidos nesta Norma, assim como os das Normas Brasileiras usuais de projelo estrutural, ABNT NBR 6118, para os elementos de concreto armado e protondido, AZNT NBR 8800, para os elementos de G0 estrutural e ABNT NBR 6122, para as fundagées. No projeto das estruturas devem ser considerados os estados limites tltimos, conforme ABNT NBR 8681 Dever também ser verificados 0s estados limites de servigo caracterizados por desiocamentos excessivos, principalmente como parametro de limitagao dos danos causados pelos sismos as edificagoes, ‘As cargas_sismicas definidas nesta Norma consideram a capacidade de dissipaco de energia no regime instastico das estruturas, o que conduz aos requisitas especificas de projeto aqui definidos 5.2. Classificagao das agées sismicas 0c acordo com @ ABNT NBR 8681, as ages sismicas devem ser consideradas agées excepcionals. 5.3. Valores caracteristicos das agées sismicas Os valores a serem definidos como caracteristicos nominais para as agbes sismicas so aqueles que tem 10% de probabilidade de serem ultrapassados no sentido desfavordvel, durante um periodo de 50 anos, 0 que corresponde um periodo de retorno de 475 anos 5.4 Combinagées de cargas. Conforme 5.1.3.3 da ABNT NBR 8681:2003, para efeito das combinagées tllimas excepcionais de carga, os coeficientes de ponderagao a considerar sao Ya~ de acordo com os velores definidos nas tabelas 1 @ 2 da ABNT NBR 8681:2003 para ages permanentes na combinaga0 ultima excepcional; especificamente para edificagdes onde as cargas acidentais nao superem 5 kNim’, quando o efeito das agdes permanentes é desfavordvel, deve ser considerado y, = 1,2 BABNT 2006 - Todos 08 dees reservados 5 sso 23/11/2007 15:50:45 - Pedido N’ 80092 ABNT NBR 15421:2006 Yo 1.0 de acordo com as tabelas 4 @ 5 da ABNT NBR 8681:2003 para ag6es varidvois na combinagao titima excepcional nm = 1.0 de acordo com 5.1.4.3 da ABNT NBR 8681:2003 para ages excepcionais na combinacao tkima excepcional. De acordo com a tabela 3 da ABNT NBR 8681:2003, os efeitos de recalques de apoio e da retragdio dos materiais, ao precisam ser considerados na combinagao ultima excepcional, 6 Valores caracteristicos das agdes sismicas 6.1 Zoneamento sismico brasileiro Para efeito da definigdo das agdes sismicas a serem consideradas no projeto, deve ser considerado 0 zoneamento sismico da figura 1. Cinco zonas sismicas sao dofinidas nesta figura, considerando a variagao de ay, aceleracao sismica horizontal caracteristica normalizada para terrenos da classe 8 ("Rocha", conforme 6.2), nas faixas estabelecidas na tabela 1 Tabela 1 —Zonas sismicas Zona sismica Valores de a, Hi Zona 0 = 0,0259 3 Zona 4 0,0289 < 2, <0,059 é Zone 2 0,059 a, £0,109 2 Zona 3 0,109 < ay £0,159 8 Zona 4 S 2 3 3 a a 6 ‘ORBNT 2006 - Todos a8 tos reservados Imorosso : 29/11/2007 18:50:48 Pedide N* 80092 ABNT NBR 15421:2006 27. : Figura 1 — Mapeamento da aceleracao sismica horizontal caracteristica no Bra: : para terrenos da classe B ("Rocha") © Pare estruturas localizadas nas zonas sismicas 1 a 3, os valores a serem considerados para a, podem ser obtidos 2 por intetpolago nas curvas da figura 6.1. Um estudo sismolégico e geoldgico especifico para @ definigéo de a, pode ser opcionalmente efetuado para o projeto de qualquer estrutura 6.2 Definigao da classe do terreno © terreno de fundagao deve ser categorizado em uma das classes definidas na tabela 2, associedas aos valores numericos das parémetros geotécnicos médios avaliados nos 30 m superiores do terreno. ‘@ABNT 2006 - Todos 0s direitos reservados Inpiosso : 2311/2007 18:5045 - Pedico N* 80092 ABNT NBR 15421:2006 Onde a velocidade de propagagiio de ondas de cisalhamento v, nao for conhecida, 6 permitida a classificacao do terreno a partir do numero médio de golpes no ensaio SPT N’ , conforme explicitado na tabela 2. As classes de rocha, A ou B, no podem ser consideradas se houver uma camada superficial de solo superior a 3 m. Para solos estratificados, os valores médios v, @ N sao obtidos em fungao destes mesmos valores vie N, nas diversas camades j, através das expressdes abaixo, em que oj 6 a espessura de cada uma das camadas do subsolo! onde: 216001-10 5 © volocidade média de propagagao de ondas de cisalhamento; 8 No nlimero médio de golpes no ensaio SPT, em ensaio realizado de acordo com @ ABNT NBR 6484 6 5 ‘Tabela 2— Classe do terrono & [chasse | esignacdo da classe Propiedades médias pare os G0” suneriores doterreno 3 | terreno fee s N 2 A Roche s8 52 1.500 mis (no aplicavel) 2 = 2 8 Rocha 1500 m/s 2 V, 2760 mis (no aplicavel) Rocha alterada ou soto | - — = 3 c aera 760 mis > Vg = 370 mis Wes0 & D Solo rigido 370 mis V, 2180 mis 502 N 215 = Sola mole Vy $180 mis Ws15 3 E EB Qualquer perfil, incluinde camada com mais de 3 m de argila mole 2 1 Solo exigindo avaliacao especifica, como : 2 Solos vulneraveis 4 ago sismica, como solos liquofazivois, argilas 3 muito sensiveis e solos colapsiveis fracamente cimentados, 7 F Turfa ou argitas muito orgénicas; Agitas muito plésticas; le Estratos muito espessos (> 35 m ) de argila mole ou média, 8 Impress: 231112007 15:50:15 - Pedido N° so0se ABNT 2006 - Todos 68 sieios reservados SANIWEL, ENGEN-AR, ABNT NBR 15421:2006 6.3 Definigao do espectro de resposta de projeto. © espectro de resposta de projeto, S,(7), para aceleragdes horizontais, correspondente a resposta eldstica de um sistema de um grau de liberdade com uma fragdo de amortecimento critico igual 5%, 6 definido a partir da aceleracao sismica horizontal caracteristica a, € da classe do terreno, utllizando as seguintes grandezas Ag9 = Cy ay Bayt = Cy 8g onde: Agu € ays; 880 as accloragdes espectrais para os perindos de 0,0 s e 1,0 s respectivamente, ja considerado o efeito da amplificagao sismica no solo; C,eC, so os fatores de amplificagao sismica no solo, para os periodos de 0,0 s e 1,0 s, respectivamente, conforme tabela 3, em fungao da aceleragao caracteristica de projet a, ¢ da classe do terreno; r 6 0 poriodo natural, em segundos, associado a cada um dos modos de vibragéo da estrutura O especiro de resposta de projeto considerado aplicado a base da estrutura Nos casos em que se identifique que uma estrutura ou parte dela presenta uma fragao de amartecimento critica diferente de 5%, um fator de correcao, devidamente justiticado, pode ser aplicado pelo projetista ao espectro de resposta de projet. Tabela 3 —Fatores de amplificacao sismica no solo CG G Classe do terreno a $0,109 a= 0,159 25 $0,109 y= 0,159 A 08 08 0.8 08 | B 4.0 1,0 1,0 1,0 c 12 12 47 a D 16 15 2.4 22 E 25 24 35 34 Para valores de 0,10 9 $ a, £ 0,15 g, 08 valores de C, ¢ C, podem ser obtidos por interpolagao linear. Para a classe do terreno F, um estudo especifico de amplificagao no solo deve ser desenvolvido, © espectro de resposta de projeto, S,(7), & apresentado graficamente na figura 2 e definido numericamente om lr@s faixas de periodos, em segundos, polas expressées: S(T) = ayo (18,75.T.CJC+1 0) (para 0s T$ G,/C,.0,08) S(T) = 28 O90 (para CIC,.0,08 < T< C4C,0,4) SH(T) = 507 (para Tz GdC,.0.4) Quando for necessario definir um espectro para aceleragdes verticals, as aceleragoes deste espectro podem ser tomadas como 50% das aceleragées correspondentes definidas nos espectros para aceleragaes horizoniais, ‘@ABNT 2006 - Todos 0s direitos reservados 9 inpaesso 231112007 15:50°45 - Pexédo N= 80082 ABNT NBR 15421:2006 Cy/Ca 20 | 18 My i| i \ | 10 Ui : | i | S08 | i | © & i o 0,08C, /Co Periodo (7), em segundos Figura 2 — Variagao do espectro de resposta de projeto (Si ajc) em fungao do periodo (7) 7 Categorizacao das estruturas para a ani 7.1 Critérios para a categorizagao sismica Para cada estrutura deve ser definida uma categoria sismica, de acordo com 7.3, As categorias sismicas so utlizadas nesta Norma para definir os sistemas estruturais permitidos, limitagdes nas irregularidades das estruturas, componentes da estrutura que devem ser projetados quanto a resistencia sismica e os tpos de anaiises sismicas que devem ser realizadas. 7.2 Categorias de utilizagao e fatores de importancia de utilizagao ada para use exclusiva - SANDWELL ENGENHARIA LTDA - 08.278, Para cada estrutura deve ser definida uma categoria de utilizagao e um correspondente fator de importéncia de ulilizagao (/), conforme tabela 4. Observar que as estruturas necessarias ao acesso as estruturas de categoria Il ou II também devem ser calegorizadas como tal. Caso uma estrutura contenha areas de acupagao de mais de uma categoria, a categoria mais alta deve sor considerada no seu projeto. 10 @ABNT 2006 - Todos os direitos reservados Iprosso 2311172007 18:50:45 -Pedido N* 80082 Tabela 4 — Definigdo das categorias de u ABNT NBR 15421:2006 ago e dos fatores de importancia de utilizagao (|) A 08278 “1200 | Categoria de : : Fator ease Natureza da ocupagao ; I Todes as estruturas nao classificadas como de categoria 11 ou lil 1.0 uv Estruturas de importancia substancial para a preservagao da vida humana no caso de | 1,25 rupture, ineluindo, mas nao estando limitadas as seguintes: Estruturas em que haja reuniéo de mais de 300 pessoas em uma unica area Estruturas para educagao pré-escolar com capacidade superior a 150 ocupantes Estruturas para escolas primérias ou secundérias com mais de 260 ocupantes Estruturas para escolas superiores ou para educagao de adultos com mais de 500 ocupantes Instituigdes de satide para mais de 50 pacientes, mas sem instalagSes do tratamento de emergéncia ou para cirurgias =-_ Instituigées penitencisrias | Quaisquer outras estruturas com mais de § 000 ocupantes Instalagbes de geragao de energia, de tratamento de agua potavel, de tratamento , de esgotes e outras instalagies de utlidade publica no ciassificadas como de categoria II Instalagdes contendo substancias quimicas ou toxicas cujo extravasamento possa Ser perigoso para a populagao, nao classificadas como de categoria I in Estruturas definidas como essenciais, incluindo, mas nao estando limitadas, as! 150 seguintes: Insttuigdes de satide com instelagdes de tratamonto de emergencia ou para cirurgias Prédios de bombeiros, de instituigSes de salvamento e policiais e garagens para veiculos de emergéncia ~ Gentros de coordenagao, comunicago ¢ operacéo de emergéncia e oulras instalagdes necessarias para a resposia em emergéncia InstalagBes de geragdo de energia © outras insialagdes necessdrias para a manutencao em funcionamento das estruturas classificadas como de categoria Ill ~ Torres de controle de aeroportos, centros de controle de trafego aéreo e hangares de avides de emergancia Estagdes de tratamento de Agua necessérias para a manutengéo de fornecimento de agua para 0 combate ao fogo | Estruturas com fungées criticas pare a Defesa Nacional | Instalagées contendo substancias quimicas ou téxicas consideradas altamente perigosas, conforme classificagao de autoridade governamental designada para tal ARNT 2006 - Todas os drs reservocos "1 lingsosso : 28/71/2007 18:80:45 - Pedido N° 80092 ABNT NBR 15421:2006 7.3. Categoria sismica Para cada estrutura 6 definida uma categoria sismica, em fungao de sua zona sismica, conforme definido a tabela 5. Tabela 5 — Categoria sismica Zona sismica Categoria sismica Zonas 0e 1 A Zona 2 8 Zonas 304 c 7.3.1 Requisitos de andlise para a categoria sismica A Para as estruturas localizadas na zona sismica 0, nenhum requisito de resisténcia sismica ¢ exigico. As estruturas localizadas na zona sismica 1 devem apresentar sistemas estruturais resistentes a forgas sismicas horizontais em duas diregdes ortogonais, inclusive com um mecanismo de resisténcia a esforcos de lorgéo. Dovem resistir a cargas horizontais aplicadas simultaneamente a todos os pisos e independentemente em cada uma de duas diregdes ortogonais, com valor numérico igual a F.=0.01, onde: F, @2 forga sismica de projeto correspondente a0 piso x; 0.278.11210001-10 Ww, @ 0 peso total da estrutura corespondente a0 piso x, incluinde © peso operacional de todos os equipamentos fixados na estrutura e dos reservatérios de agua. Nas éreas de armazenamento e estacionamento, este peso deve incluir 25% da carga acidental, 7.3.2 Requisitos de andlise para as categorias sismicas 8 eC As estruturas de categoria sismica B e C podem ser analisadas pelo método das forcas horizontais equivalentes, conforme seco 9, ou por um processo mais rigoroso, conforme segdes 10 ¢ 11 8 Requisitos sismicos para as estruturas de prédios 8.1. Critérios basicos Os requisitos definidos nesta segdo séo especificos para estruturas de prédios de categoria sismica B e C. As estruturas de categoria sismica A localizadas na zona sismica 1 deve alender somente aos raquisitos definidos em 8.1, 8.1.1 8.9 ‘Todo prédio deve possuir um sistema estrutural capaz de fornecer adequada rigidez, resisténcia e capacidade de dissipagao de energia, relativamente as ages sismicas, no sentido vertical © om duas diregbes ortagonais honzontais, inclusive com um mecanismo de resisténcia a esforgos de torgdo. As acdes sismicas horizontals aqui definidas podem atuar em qualquer dirogao de uma ostrutura ‘Copia autorizeda para uso exclusivo - SANDWELL ENGENHARIA LTDA Um sistema continuo de transferéncia de cargas deve ser projetado, com adequada rigidez e resisténcia, para garantir a transferéncia das forcas sismicas, desde os seus pontos de aplicagao até as fundagdes da esirutura, Sistemas com descontinuidades bruscas de rigidez ou de resisténcia em planta ou em elevagéo nao 80 recomendados, Uma distribuigao uniforme e continua de resistencia ¢ de rigidez nas estruturas 6 desejavel 12 @ABNT 2006 - Tados os dios reservados Impresso «23/11/2007 18:50:85 - Peo N° 80092 ABNT NBR 15421:2006 Assimetrias significativas de massa e de rigidez so indesejaveis. Sao recomendados sistemas estruturais apresentando redundancia, através de varias linhas de elementos sismo-resistentes verticais, conectados entre si or diafragmas horizontais de elevada capacidade de dissipacao de energia 8.1.1 Ligagées em suportes Todas as partes da estrutura devem ser adequadamente conectadas ao sistema estrutural sismo-resislente principal. Todas as ligagdes entre elementos estruturais devem ser capazes de transmitir uma forca sismica horizontal, no sentido mais desfavoravel, produzida pela accleragao ac, aceleracéo espectral pare o periodo de 0,0 s, definida em 6.3. 82 Sistemas basicos sismo-resistentes Os sistemas estruturais sismo-resistentes considerados nesta Norma sao 0s listados na tabela 6. Também estao definidos nesta tabela os coeficientes de modificagao de resposta R, os coeficiontes de sobre-resisténcia Oy 6 os Cosficientes de amplificagao de deslocamentos Cy, a serem utiizados, de acordo cam as prescrigdes desta Norma, Para a determinagao das forgas de projeto nos elementos estruturais ¢ dos deslocamentos da estrutura 8.24 Sistemas duais Nos sistemas definidos na tabela 6 como duais, compostos por um portico momento-resistente e por outro tipo de sistema (pilates-parede de concreto ou pérticos de ago contraventados em treliga), © portico momento-resistente deve resistir a pelo menos 25% da forga sismica total. A divisao das forgas sismicas entre os elements que = Compoem os sistemas duais deve ser de acordo com a sua rigidez relativa, Tabela 6 — Coeficientes de projeto para os diversos sistemas basicos sismo-resistentes 7 1 e Coeficiente | S de | | elementos de deformabiidade imitade 10 28 2 Elementos de baixa doformabilidade 10 18 6 Outros Elementos de alta deformabilidade 26 35, Componentes - Tornoe" | Elementos de deformabilidade limitada 25 Bere Elementos de baixa deformabllidade 28 15 ‘®ABNT 2006 - Todos os ditos reservados 25 limprosso 23/11/2007 15:50:45 - Pedide N° 80092 ABNT NBR 15421:2006 Componentes flexiveis tém 0 periodo fundamental T maior que 0,06 s. Componentes rigidos tém o periodo fundamental T menor ou igual 2 0,06 s. Elementos de alta deformabilidade tém a relagdo entre deformagao de ruptura e deformagao elastica maxima superior a 3,5 Elementos de deformabilidede limitada tém a relagao entre deformagao de ruptura e deformagao elastica maxima entre 1,5 3,5, Elementos de baixa deformabilidade tém a relagdo entre deformacao de ruptura e deformagdo eldstica maxima inferior a 1,5. 12.3 Ancoragem dos elementos nao estruturais Os elomentos de ligagao dos componentes nao estruturais 4 estrutura principal (parafusos, chumbadores, soldas, rebiles, e outros) devem ser projetados sem considerar o efeito favoravel das forcas horizontais de atrito decorrentes da ago da gravidade. As forgas para 0 projeto so as determinadas de acordo com o estabelecido em 12.2 As ancoragens em conereto ou em alvenaria devem ser dimensionadas com forgas pelo menos 1,3 vezes as obtidas de acordo com 12.2. Os valores de Ra serem considerados na determinagao das forgas nas ancoragens: nao devem ser maiores do que 1,5. « WELL ENGE! Copa sutorieada para us0 exclusiva - SAN 26 (ABN 2005 - Todos 08 ciratos reservados Irnpressa 2311172007 18:50:45 -Pecido N° 80092

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