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Radionica ° aeeelleaitans ts Manual de Trabalho com Padrées de Energia Pensamento Dra. Jane E. Hartman RADIONICA E RADIESTESIA Manual de Trabalho com Padrées de Energia ciel ReaD 8 ry - OIA gga Teg Traducaio MARCELO BRANDAO CIPOLLA EDITORA PENSAMENTO. Sao Paulo Titulo original: Radiomies & Radiesthesia. Copyright © 1999 Jane E. Hartman. Todns os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou usa. da de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrénico ou mecinico, inclusive foto- copias, gravagbes ou sistema de armazenamento em banco de dados, sem permissao por escrito, exceto nos casos de trechos curtos citados em resenhas criticas on artigos de revistas. A autora e, respectivamente, a Fditora nao se responsabilizam por quaisquer efvitos resultantes do uso das (€caicas terapéuticas e outras técnica desoritas neste livro. A Editora Pensamento-Cultrix Ltda, ndo se responsabiliza por eventuais mudancas ocorridas nos enderecos convencionais ou eletronicos citados neste livro. Dados Internacionais de Cataloga¢ao na Publicacio (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Hartman, Jane E. Radiontea e radiestesia : manual de trabalhe com padroes de energia /Jane E, Hartman ; traducto Marcelo Brandao Cipolla, ~ Sao Paulo Pensamento, 2006, Titulo original: Radionies & radiesthesia ISBN 85-319-1458-4 1, Medicina alternativa 2, Radiestesia 3, Radionica 1 Teale, 06-5268 coD-615.85 Tndices para catalogo sistemstico: 1. Radiestesia: Terapia alternativa 615.85 2. Radionica : Terapia sltemnativa 615,85 O primeito mimer 3 esquerda indica a edig&o, ou reedicao, desta obra. A primeita dezena 4 dizeita indica o ano em que esta edicdo, ou reedi¢do, foi publicada Edigao Ano 12345-6-7-4-9-0001 (06-07-08-08-10-11-12 Direitos de traducao para a lingua portuguesa adquiridos com exclusividade pela EDITORA PENSAMENTO-CULTRIX LTDA. Rua Dr. Mario Vicente, 368 — 04270-000 — Sao Paulo, SP Fone: 6166-9000 — Fax: 6166-9008 E-mail: pensamento@eultrix.com,br http://www.pensamento-cultrix.com.br que se reserva a propriedade literaria desta traducHo. Impresso em nossas oficinas grificas. Aos meus alunos — Que vocés estejam sempre na Luz Agradecimentos AGRADECO sinceramente as seguintes pessoas ¢ instituicdes pela permissao de citar publicagdes ou reproduzir textos: Perry Coles, pre- sidente da Fundagio Lucis (livros de Alice A. Bailey, especialmente Esoteric Psychology I & Ii, Esoteric Healing, A Treatise on Cosmic Fire & A Treatise on White Magic); a sra. Jean Westlake Cormack, filha do dr. Aubrey 'T. Westlake (padrao do Diamante Kstéatico); o dr. Christopher Hills € a University of the Trees Press (0 padrao Magnetron); a dra. Ha- zel Parcells (Formulario de Avaliagao de Parcells); a Associagao Brita- nica de Radiénica, Vicki Roberts, editora da revista The Radionic Quar terly, e John Walker, chairman (definicéo de radidnica); Aart Jurriaanse, da Africa do Sul, por ter escrito Bridges; Hedda Lark da De- Vorss & Co. (Through the Curtain, de V. P. Neal ¢ S. Karagulla); John Pasmantier da Grove Press (The Science of Homeopathy, de George Vi- thoulkas); The Theosophical Publishing House de Madras, na india, e de Wheaton, Illinois (The 7 Human Temperaments, de Geoffrey Hod- son); C. W. Daniel Co. Ltd. (Chakras, Rays and Radionics,* de David V. ‘Tansley; An Introduction to Medical Radiesthesia and Radionics, de V. D. Wethered; e Aluminium Utensils and Disease, de H. Tomlinson, MD); Harper & Row (The Way of the Shaman, de Michael Harner, e Seven Ar- rows, de Hyemeyohsis Storm); Aquarian Press, Thorson’s Publishing Group Lid. (The Seven Rays, do dr. Douglas Baker); Routledge & Kegan Paul (The Raiment of Light, de David V. Tansley); ¢ Skip Gordon da Ru- dolf Steiner Press. * Charkas, Raios ¢ Radiénica, publicado pela Editora Pensamento, Sao Paulo, 8 RADIONICA E RADLESTESIA Além disso, dedico minha gratidao ¢ meu amor as seguintes pes- soas pela sua ajuda, pelo encorajamento e por ter podido usar seus tra- balhos: a sra. Margaret Belsham da Magneto Geometric Applications, na Inglaterra, por ter me ajudado gencrosamente no decorrer dos anos (formulario de andlise e citagaio de Malcolm Rae); 0 dr. John Hyslop, presidente do Conselho Sathya Sai Baba dos Estados Unidos (citages dos discursos ¢ ditos de Sathya Sai Baba); a dra. Jean G. Brown por sua preciosa assisténcia técnica ¢ apoio; Roslyn Eisenberg pela ajuda e pe- los conselhos editoriais; Anita Hight-Perry pelos desenhos ¢ pelo pro- jeto grafico; Chad Perry por sua capacidade editorial profissional; Al- lachaquora por seu conhecimento de terapia com pedras preciosas e semipreciosas; ¢ Nancy Long, Virginia Lampson, Elizabeth Nachman, Richard Katz, Ann McIntyre e os muitos outros que me encorajaram a escrever, Um muito obrigada todo especial 4 dra. Gladys T. McGarey e a Brooke Medicine Eagle por encontrar tenypo, no meio de suas vidas tao ocupadas, para ler o manuscrito e oferecer preciosas contribuigdes & primeira edicdo deste livro. Concluindo, gostaria de agradecer aos professores, colegas ami- gos que contribuiram com muitos novos textos acrescentados a esta edigaio: Poonam e Vinvd Nagpal, da Fundacao Sai Sanjeevini da india; Michael Blate, diretor-executivo do Instituto G-Jo, pela ajuda e orien- tacao; Lutie Larsen, por sua preciosa contribuicgao atualizada sobre a agricultura de base radiénica; Shelley Donnelly, por seu trabalho fas- cinante com a Pranaménica; Oceana Lowry, por seu trabalho inova- dor com as cores; Erla Mae Larson e Jean Kinne, pela inestimavel aju- da; ¢ a animada equipe editorial ¢ de produgdo coordenada pela incrivel Ellen Kleiner. Amo todos vocés! Créditos AS seguintes contribuigdes foram escritas especialmente para esta edigao: “Um olhar sobre a agricultura apoiada pela radiénica", na p. 102, copy- right © 1999 Lutie Larsen; “A piramide como um instrumento radiéni- co", na p. 96, copyright © 1999 Oceana Lowry; “Rumo ao futuro com a pranaménica’, na p. 105, copyright ® 1999 Shelley Donnelly; “O misté- rio da criagao”, na p. 108, copyright © 1999 Oceana Lowry; e “Chakra Chips’ ou Placas para os Chakras, na p. 111, copyright © 1999 Oceana Lowry. Sum4rio Prefacio a segunda edigio por Lutie Larsen Prefacio a primeira edicao pela dra. Gladys T. McGarey Introdugao......... Capitulo 1 A Natureza dos Sistemas Energéticos.... Microcosmos do Universo Capitulo 2 Nossos Corpos Invisiveis Influé clas sobve o Ser Fisico Capitulo 3 Os Chakras ¢ as Glandulas Endocrinas Da Energia Sutil @ Estrutura Fisica Capitulo 4 Radiestesia e Satide.... O Péndulo como Instrumento de Cura Capitulo 5 Padries.... . ests A Interagao com os Corpos Sutis 25 32 38, 50. 60 12 RADIONICA E RADTESTESIA Capitulo 6 Cura a Distancia A Mente como um Gerador Capitulo 7 Técnicas de Transmissao eens A Projegiio de Vibragées de Cura Capitulo 8 A Transmissao de Principios Curativos ......... Cromoterapia, Aromaterapia, Litoterapia é Esséncias Florais Capitulo 9 Medicina Energ sesteiteene - A Homeopatia é 0s Sais Celulares de Schiissler CA... Capitulo 10 Os Sete Raios Césmicos A Descoherta do Potencial da Alma Apéndice Técnicas de Limpeza e Purificagao... Glossario.......e Refe ‘éncias..... 88 107 124 159 161 Lista de Figuras Capitulo 2 2-1 Interpretagao da Constituicéo Humana...... Capitulo 3 3-1 Localizacao e Atividade dos Chakras Principais ... 3-2 Relacdes entre os Chakras e as Glandulas Endocrinas Capitulo 4 4-1 Grfico de Localizagéio dos Distitbi0s ....-c.cccccessssessseeeee Capitulo 5 5-1 52 5-3 5-4 5-5 Padrao Molecular do Sesquidxido de Germanio . O Diamante Estatico Diagrama da Roda Diagrama em V.. since Carta pata a Andlise da Mao.......... Capitulo 6 6-1 6-2 6-3 6-4 65 Cartao de Rae Instrumento Mark IIT : Formulario de Diagndstico GBritanico)... cee 3s Formulario de Diagnéstico da Anatomia Sutil (Briténic 0) Formulario de Avaliagio da Dra. Parcells (Norte-Americano). 35 4 44 55 63 66 67 69 72 79 79 80 81 82 4 RADIONICA EZ RADIESTESIA Capitulo 7 7-1. Magnetron 7-2, Seqiiéncia de Posicionamento do Mater Hal para ‘Transm 7-3 Instrumento de Rae para ‘Irés Cartdes e Interruptor.. 7-4 Cartao para a Multiplicacdo € a Transmissao de Sanjecvinis 7-5 Cartao de Neutralizacao Sanjeevini 7-6 Diagramas de uma Combinagéo para Curar um Ferimento na Perna. ei 7-7 Diagramas dos Sanjecvinis ‘Shakthi € , Shanth 7-8 SE-5....... Capitulo 8 8-1 O Desdobramento da Criagao ........ 8-2 Correspondéncias entre Cores, Gem 8-3 Carta de Gems .......sceeesseeieneenes Capitulo 9 9-1 Caria de Poténcias Homeopaticas 9-2 Carta de Selegao dos Sais Celulares Capitulo 10 10-1 Formulario de Auto-Avaliagao dos Raios Cosmicos........... : 90 93 95 99 99 100 101 104 109 5 121 126 133 137 Prefacio 4 Segunda Edicao HA MUITO TEMPO que a radiénica ¢ a radiestesia s40 consideradas ciéncias metafisicas. Gosto de definir metafisico como aquilo que esta “além do fisico”. Embora a metafisica se refira a fendmenos que todos n6s conhecemos, cla descreve o invisivel. Quando algo é invisivel, nao podemos enxergé-lo mas, as vezes, sentimos que ele de fato existe. O ar, por exemplo, 6 invisivel, mas, quando sopra uma brisa, podemos senti-lo. Embora nao saibamos com o que ele se parece nem o que ele é exatamente, sabemos que é importante para nos. As ciéncias da radiénica ¢ da radiestesia nos permitem comegar a compreender diversos fenémenas invisiveis. O que, por exemplo, faz com que uma semente germine, brote ¢ cresca? O que faz com que uma planta dé flores e produza frutos que levam dentro de sia semente da proxima geragao eS processos, como o movimento do ar, sao invisi- veis para nos; 86 vemos os resultados deles. De vez em quando, a mara- vilha desses fendmenos chama a nossa atencao, mas, durante a maior parte do tempo, nés simplesmente desconsideramos os fendmenos No comego do século XX, alguns cientistas passaram a prestar atencao nesse aspecto invisivel das formas vivas — 0 “algo” que vem primeiro ¢ 0 ‘algo" que conserva a forma fisica. Fascinava-Thes espe- cialmente a idéia de que um conjunto ordenado de instrugdes tem a responsabilidade de conservar a forma fisica que chamamos de “eu”. Mediante cuidadosas observacdes, esses cientistas chegaram a conclusao de que as “partes" de uma forma fisica terminam por desa- gregar-se, perdendo sua integridade, sua forca e, por ultimo, sua de- finigo. Por que ocorre essa desagregacao pela degeneraciio e pela 16 RADIONICA E RADIESTESIA doenga? Porque os campos sutis de energia s¢ tornam confusos e as “instrugdes” nao conseguem mais estabelecer um elo com os elemen- tos fisicos. Mais ainda, esses cientistas observaram que as condigoes de doenca pareciam ter padrdes ou formas ondulatorias especificas, ¢ que, caso se deixasse que esses padrdes continuassem existindo, cles acaba- yam por interromper e provocar distorgoes nos campos sutis sauddveis. Os pesquisadores em radiénica descobriram que, uma vez que conseguissem estabelecer um vinculo entre um padrao da doenca ea marcacéio de uma determinada forma ondulatéria num instrumento de ressonancia, podiam usar essa marcac&o do instrumento para res- tabelecer padres sandaveis em pessoas ¢ animais, nos vegetais, no s0- lo € no meio ambiente. Esse modelo de conservagao saudavel da for- ma vital fisica fez com que a técnica radiénica, recém-desenvolvida, passasse a ser usada na medicina e na agricultura. A ciéncia da radid- nica tornou-se assim um método para se “sentir a brisa” e, por fim, “ver” o invisivel. A ciéncia da radiesiesi: surgiu quando se reconheceu que a for- ma humana é uma “antena’ ideal, e que a mente humana é capaz de reconhecer uma variedade de formas ondulatérias complexas. O mé- todo radiestésico de estabelecimento de contato com os padrées sutis faz uso de um operador ¢ de um instrumento radiestésico — geralmen- te um péndulo. O operador usa sua mente para procurar padrées es- 208 Nos campos sutis de uma forma de vida organizada. Ao reco- es padrées, ele passa a medi-lo, a fazer perguntas sobre ele e a procurar as causas que estdo por tras da condigao desencadean- te. Quanto ao instrumento, trata-se simplesmente de um peso de qual- quer tipo suspenso por um fio ou corrente que se segura entre os de- dos. Seu movimento indica a presenga ou a auséncia de um campo que ressoe com a forma ondulatoria produzida pelo pensamento do operador. As varias marcagoes ou “taxas” no instrumento radidnico sao liga- das cada uma a um determinado campo sutil. Quando ativadas, clas enviam padrées ondulatérios que sec “sintonizam” cada qual com seu tespectivo campo. O instrumento, portanto, age como uma espécie de interface, permitindo que 0 operador observe e “harmonize” os cam- pos sutis, eliminando os padrées de distorgao. O estudo da energia sutil, na verdade, comegou ha séculos. O mé- dico alemao Franz Mesmer (1734-1815), 0 poeta e cientista alemao Jo- hhann Wolfgang von Goethe (1749-1832) ¢ 0 fisico britanico Ernest Ru- PREFAGTO A SEGUNDA EDIGAG Ww therford (1871-1937), entre outros, perceberam a existéncia de algo que esta além da forma fisica — algo que se liga ou de alguma outra maneira se associa ao organismo fisicamente manifesto. O interessan- te € que, quanto mais os investigadores deram atencdo a essas forgas sutis, tanto mais perceptiveis elas se tornaram, e tanto mais foram efe- tivamente percebidas. A consciéncia que nés mesmos temos dos aspectos sutis do nos- so ser desencadeia uma experiéncia das camadas multidimensionais da vida. Em The Findhorn Garden, livro elaborado pela Comunidade de Findhorn, no norte da Escécia, encontramos um conselho dado pe- Jo deva de uma macieira: “Assim como da semente nasce uma arvori assim também da idéia-semente nasce um padrao {forma ondulaté- ria]... Crescendo em forga ¢ tamanho, o padrao torna-se cada vez mais brilhante, até que, por fim, cintila e ressoa... Esse € 0 verbo feito car- ne, mantido em equilibrio por grandes camadas de vida.” Se realmente compreendéssemos de que modo nosso mundo fi- sico recebe de novo o ser a cada momento, o maravilhamento nos ele varia ¢ ficariamos boquiabertos diante do milagre da vida. O trabalho com a radidnica ¢ a radiestesia nos conduz até esse limiar, abrindo-nos a consciéncia. A realidade tal como a conhecemos se expande e nos- so mundo afigura-se muito mais maravilhoso do que poderiamos ima- ginar caso 86 percebéssemos seus aspectos fisicos. LUuTie LARSEN Pesquisadora de radiénica, professora, ex-vice-presidente da Associacaio Norte-Americana de Psicotrénica e editora do boletim bimestral Radionic Homestead Report Prefacio 4 Primeira Edicgao MINHA PRIMEIRA lembranca consciente da relagdo entre a medici- na ¢ 08 padrées de energia remonta a minha infancia na india. Certa manha ensolarada, quando eu tinha dez anos de idade, interrompi a meio 0 café da manhi para ver um encantador de serpentes que se apresentava na frente da casa de minha familia, no norte da india. Se- gundo se dizia, ele tinha passado a noite fora, capturara uma nova na- ja, ndo conseguira remover-lhe as presas ¢ agora queria mostré-la ao meu pai. Meus pais, ambos médicos, interessavam-se muito pelos cos- tumes indianos, ¢ assim fomos assistir ao espetaculo Quando chegamos, 0 encantador de serpentes pediu & multidao que se afastasse. Pegou ent&io um cesto achatado. Quando levantou a tampa do cesto, uma naja sain rastejando em tamanha velocidade que, antes que o homem conseguisse empunhar a flauta, feita de uma ca- baca e tubos de hambu, ela ja se afastara dele cerca de cinco metros. Quando 0 encantador comegou a tocar a flauta, a criatura parou, levantou 0 corpo no ar e, com um balango suave, deslizou em diregao ao encantador, como que puxada por um fio invisivel. Enquanto ele con- tinuou tocando, a serpente, hipnotizada pela musica, continuou avan- cando na direcao dele. No exato instante em que a musica parou, po- rém, ela atacou. O encantador, pegando-a por sob a cabega, jogou-a para tras, pegou a flauta e recomecou a tocar. Isso aconteceu diver até que a naja, adiantando-se ao encantador, picou-o no dedo indicador. Instantaneamente, a diversao acabou. O encantador, répido, jogou um cobertor sobre a serpente e, envolvendo-a no pano, colocou-a de volta no cesto. Amarrou entao uma raiz ao redor do antebrago e fez um 18 VEZES 20 RADIONICA E RADIESTESIA torniquete. Metendo a mao dentro de um recipiente cheio de ervas me- dicinais, tirou de 1a uma pedrinha preta. A essa altura, seu brago i ro tremia e ele comecara a suar, tossindo incontrolavelmente. A: que colocou a pedra preta sobre o dedo picado, ela “colow-se” no feri- mento. Ao cabo de dez ou quinze minutos, a pedra’caiu no cho e 0 ho- mem parou de tremer ¢ suar. Pegou a pedra e bateu-a sobre a cabaca da flauta. Ento, varias gotas de um liqitido amarelo sairam do seu de- do, manchando a cabaca. Por fim, ele disse que nada lhe aconteceria Durante varias décadas, esse fendmeno suscitou na minha mente diversas perguntas para as quais nao encontrava respostas: O que fize- ra a naja parar sua fuga e voltar ao encantador? Embora a mtisica da flauta nao fosse melodiosa aos meus ouvidos, seria possivel que ela ti- vesse enviado uma vibragao ou padrao de energia que de algum modo encantara a serpente? E 0 que mantivera a pedrinha preta colada ao de- do do encantador até extrair todo o veneno do seu organismo, ajudan- do-o a recuperar-se de uma picada que de outro modo poderia ser fatal? Sao perguntas como essas que deixam muitas pessoas frente a frente com 0 mistério. Nas paginas que se seguem, a dra. Hartman apresenta conceitos e métodos para 0 desenvolvimento dos sentidos que nos ajudam a compreender esses enigmaticos padroes energéti- cos, Muito embora nem todas as respostas ja tenham sido encontra: das, este livro poe em evidéncia muitas das que jo foram. Mais ain- da, ele nos diz como usar esse material no trabalho com nossos préprios padrées de energia, com os das outras pessoas 6 com os que se fazem presentes no ambiente que nos rodeia. Recomendo enfaticamente este livro como fonte de informacgdes para aqueles que buscam. Dra. Giapys T: McGarry Introducao QUANDO ESTE livro foi escrito, muitos videntes do século XX acre- ditavam estar proximo o tempo em que nossa Mae Terra haveria de purificar-se por completo, mudando drasticamente a vida tal como a conhecemos. Segundo algumas das previs6es mais pessimistas, a ra- ca humana inteira seguiria os passos do mamute peludo. Agora que estamos mais proximos das mudangas previstas, parece que, mesmo que apenas parte delas se realizassem, seriamos forcados a lancar mao dos nossos recursos interiores para sobreviver. Por isso, me sen- ti obrigada a atualizar e revisar este manual de trabalho com os pa- drées energéticos. A preparagdo para as mudangas radicais que vao ocorrer na Ter- ra e na infra-estrutura da sociedade humana motivaram a publicagaio de um sem-nimero de livros, videos ¢ artigos. ‘Todos eles nos dizem que nao sera facil sobreviver sem as estagées de tratamento de Agua, os sistemas elétricos ou mesmo os incontaveis luxos com que nos acostumamos. Asseveram que, para realizar uma tal faganha, teremos de exercitar nossas faculdades intuitivas. Muitas vezes, 0 conhecimen- to nasce da necessidade; se os videntes estiverem certos, o uso habil da intuico podera ser o fator principal da nossa salvacdo. Hoje sabemos que 0 uso das faculdades intuitivas por parte dos seres humanos no é novo. Por séculos a fio, os indigenas norte-ame- ricanos souberam sintonizar-se com a Terra ¢ usar 0s poderes que ad- vém dessa sintonia. Com efeito, os povos indigenas do mundo inteiro reconheciam-se como partes de uma grande consciéneia evolutiva que servia como fonte de conhecimento interior. 22 RADIONICA BF RADIFSTESTA Usando técnicas semelhantes, nossos antepassados tribais de to- dos os cantos do mundo faziam uso das energias de outras dimensdes para ajudar seus povos a sobreviver e também para se curar. Muitos desses povos consideravam as forcas sobrenaturais como elementos reais e efetivos da vida cotidiana. Situados entre os mundos visivel e invisivel, eles invocavam espiritos de animais ¢ outros seres totémi- cos para atuar como protetores, guardiaes ou giias. Muitas vezes, eram essas entidades que garantiam a sobrevivéncia dos nossos ances- trais pela manipulacdo de energias universais € ajudando-os a esco- Ther cores, pedras 6 outros princfpios ativos de cura. Nao ha divida de que, para realizar e conservar essas relagdes com o invisivel, nossos progenitores entravam em estados alterados que iam do transe pro- fundo ao saber consciente, utilizando-se sempre de suas faculdades intuitivas. A ciéncia da radiénica, que surgiu ha menos tempo, estrutura-se sobre os mesmos principios, como voce verd nas paginas que se se- guem. Nesta edicao ampliada, vocé encontraré a forma mais atual dos remédios, cores, pedras preciosas, aromas ¢ outros meios de transmis- sfio de vibracées especificas para energizar suas faculdades curativas. Além disso, vocé tomaré contato com os diversos padroes e circuitos necessérios para concentrar sua mente nas investigagoes analiticas & nos resultados terapéuticos desejados. Os praticantes sérios da radiénica, como os xamas de ontem e de hoje, alteram sua consciéncia vulgar e penctram num estado intuiti- vo para obter as informacées de que necessitam. Quanto a qual 6a fon- te dessas informacées, nao vou arriscar nenhum palpite; mas, com ba se numa experiéncia consideravel, ouso dizer que boa parte delas nao vém da mente consciente nem do estudo aplicado. Eu mesma sinto a io bastante fortes, enca de guias angélicos. Aliés, muitos praticantes da radiénica tem momentos de visdo ou inspiragéo e usam cotidianamen- te aquilo que os aborigenes australianos chamam de “olho forte”; pa- ra nés, a ‘imaginagao” e a visualizagao sao instrumentos de uso diario. Porém, ao contrario de nossos predecessores, baseamos nossa pratica numa metodologia registrada ¢ comprovada. Por meio das técnicas descritas neste livro, vocé aprenderé a uti- lizar sua rede nervosa meticulosamente sintonizada — um dos siste- mas mais elegantes ¢ complexos do mundo — como ferramenta de diagnostico ¢ de tratamento. Aprenderé também a fazer uso das mes- presenca de energias orientadoras que as vezes s bem como a pres INTRODUGAO 23 mas capacidades inatas demonstradas pelos agentes de cura do pas- sado, e a dirigir os poderes de sua mente para promover a harmonia eo bem-estar. Essas técnicas, porém, sao apenas 0 inicio. Aquele que sé dedica verdadeiramente a este estudo ficara maravilhado, como cu fiquei, com a natureza ilimitada de suas aplicagdes. Por isso, siga a sua cria- tividade para onde quer que ela o leve; depois, va além dela e entre no universo das energias ilimitadas. Nesse momento, sua percepcaio ficara mais intensa para sempre. E como disse certa vez Oliver Wen- dell Holmes: ‘A mente ampliada por uma nova idéia nunca pode vol- tar 4s suas dimensdes originais.” CAPITULO 1 A Natureza dos Sistemas Energéticos Microcosmos do Universo O campo 6a tinica realidade — Albert Einstein TUDO QUANTO existe sao formas de energia — vocé, 0 cachorro do vizinho, uma arvore, uma rocha, uma mesa, até mesmo 0 livro que vo- cé esta lendo. Em outras palavras, a estrutura molecular de todas as formas de vida, animadas ou inanimadas, esta em constante movi- mento. A matéria, que é a energia confinada na forma fisica, repr‘ senta o tipo mais denso de energia. Os estudiosos da sabedoria primor- dial dizem que a matéria é 0 espirito no seu nivel mais inferior de atividade ciclica, a0 passo que 0 espirito 6 a matéria no seu nivel mais elevado. A aceitacao da idéia de que tudo é energia nos faz vencer o primei- ro obstaculo a manipulagao dos sistemas energéticos. Para transpor 0 obstaculo seguinte, temos de perceber que o que nos distingue essen- cialmente de uma mesa, ou de uma pedra no jardim, é a taxa de vibra- Gao da nossa energia. Se tivéssemos 0 grau de realizacdo de alguns yo- gues e fossemos capazes de aumentar ainda mais nossa freqiiéncia energética, conseguiriamos passar nossas méos através da mesa Os verdadeiros curadores psiquicos das Filipinas — onde ha tam- bém um grande numero de charlataes —, mediante certos procedi- mentos rituais onde se destacam a oragao e a leitura da Biblia, conse- guem clevar sua taxa de vibracao o suficiente para atravessar a carne 26 RADIONIGA E RADIESTESIA humana com as maos, Essa pratica deixa confusos muitos ocidentais, mas essa confusao s6 acontece porque ainda néo aprendemos a ver a matéria como uma forma de energia. A matéria como energi Ao pensar nos elementos do nosso mundo — terra, ar, fogo e agua — tendemos a deixar de lado todas as nogdes de energia. Pense num cu- bo de gelo, por exemplo. Congelado, ¢ sélido; derretido, vira liqitido; fervido, se converte em gis. Vendo o mundo como uma colecao de ma- teriais sdlidos, liqiiidos e gasosos, classificamos imediatamente a ma- téria em suas formas manifestas. Nao obstante, no caso do cubo de ge- lo que derrete, sao os mesmos elementos quimicos — hidrogénio oxigénio — que se expressam num nivel diferente de vibracdio. Pen sando a partir da idéia de energia, podemos captar essa unidade fun- damental que esta por tras de todas as formas que observamos. Um dos caminhos que podemos tomar para comecar 6 0 de per- ceber 0 corpo humano como um pequeno universo. Os filésofos da mais remota antigiiidade de fato chamavam o corpo de um microcos- mo do macrocosmo. A visionaria alema Santa Hildegarda de Bingen, do século XII, entre muitos outros, dava voz a essa percepcao quando rogava: “O homem, contempla o homem! Pois 0 homem tem em si os céus ea terra.” Mesmo no nivel celular, nés representamos um universo. E den- tro desse cosmo ordenado, tudo, desde um cometa que orbita 0 Sol até a formacdo de dois novos ntcleos, tudo vibra ritmicamente. Os pro- prios atomos, com os elétrons que giram ao seu redor, parecem-se com um sistema solar de planetas girando em torno de um ntcleo. O corpo também pode ser comparado a um acorde musical no qual cada orgao produz uma nota caracteristica. Apesar da diferenca de freqtiéncias, todos vibram em harmonia. Em geral, nds nao percebemos que 0 corpo esta vibrando. Me- diante um exame mais atento, porém, podemos ver que todas as nos- sas partes materiais encontram-se num estado de oscilagao. Cada cé- lula, por exemplo, é como uma mintiscula bateria; dentro de seus Atomos interagem particulas de carga positiva 6 negativa, gerando a energia necessaria para que a célula siga o curso de sua vida, Os ato- mos isolados, por sua vez, vibram cada qual em combinam-se para formar moléculas de diversas freqiénc seu proprio ritmo & A NATUREZA DOS SISTEMAS ENERGETICOS 27 a taxa de vibragdo de uma célula é a somatéria das freqtiéncias dos seus componentes As células do corpo assumem caracteristicas singulares quando convergem para formar orgaos como 0 estomago € 0 coracao, cada um dos quais tern sua propria taxa de vibracdo. Essa taxa muda a medida que muda a composicao celular do érgio — ou seja, 8 medida que as células que o constituem passam pelo processo natural de nascimen- to, crescimento, morte e dissolugao. Para funcionar eficazmente, todas as partes do corpo humano tém de esiar em harmonica. Se as vibracées estiverem perturbadas em qual- quer parte do corpo, essa perturbacao afetara o organismo inteiro, re- sultando num disturbio ou doenca. O distirbio também pode surgir como reacdo a uma influéncia externa, como uma pessoa que nos cau- sa um péssimo sentimento. A explicagao cientifica desse fendmeno & a “incompatibilidade das freqiiéncias”, Esse tipo de doenca é atribuido ao contato de dois sistemas energéticos que nao ressoam entre si — ou, para falar uma linguagem mais inteligivel, ao encontro com uma pessoa cujas vibracées nao “sintonizam" com as nossas. E assim que nds, como tudo 0 mais no universo, somos compos- tos de uma tinica energia que se manifesta numa larga gama de for- mas, as veves compativeis, rer dos anos, essa energia recebeu varios nomes. Foi chamada de forca édica ou od, orgone, forea vital, prana, éter molecular, energia psico- métrica, Deus, Ele ou Manitu. Hoje, com base em documentos cienti- ficos, podemos concluir que 0 estado supremo da matéria é energia pr mordial em movimento. Em outras palavras, 0 que percebemos como s6lido 6 na verdade um truque que os sentidos nos pregam. s vezes incompativeis entre si. No decor- B Divina a energia pela qual as particulas mais ele- mentares € sutis da matéria se ligam umas as outras. A separagéio individual dessas particulas de energia é absolutamente precisa ¢ néio pode ser alterada por nin guém. Qualquer separagéo ou fuséio acarretaria a ndio- existéncia da Criagéo. A Energia Divina é Deus — Sri Sathya Sai Baba 28 RADIONICA B RADIESTESTA As caracteristicas dos campos energéticos A energia se expressa de tantas formas que a consciéncia humana, li- mitada como é, nao pode captar todo o seu ambito, Conhecemos bas- tante bem a energia expressa como forma, mas existe também algo que podemos chamar de uma energia mais refinada, como a energia “livre” e sem forma da eletricidade ¢ do pensamento, que muitas ve- zes age sobre os campos No nivel dos sistemas vivos, hd muito tempo se conclui que uma forca invisivel parece orientar todas as fungGes vitais. Na década de 1930, Harold Saxon Burr, ex-professor de anatomia da faculdade de medicina da Universidade Yale, identificou essa forca como um cam- po energético ¢ apresentou dados bem documentados de que todos os seres vivos sfio de fato rodeados por campos energéticos. Burr consta- tou que, onde quer que haja vida, existem campos eletrodinamicos que podem ser medidos ¢ mapeados. No decorrer de mais de quaren- ta anos de pesquisas sobre esses campos vitais ou campos V (em in- gles, life-fields ou L-fields), sua descoberta mais transcendente foi, po- rém, a de que a existéncia dos campos parece preceder a aparicao de qualquer traco das formas fisicas a que eles correspondem. Essa des- coberta da a entender que os campos néo emanam de estruturas fisi- cas pré-existentes, mas antes constituem o principio organizador que subjaz ao surgimento dessas estruturas. Burr observou que os campos V agrupam os dtomos em células ¢ condicionam-nos a desempenhar certas fungGes. Em resumo, os campos V sao os modelos da forma. Na mesma época em que Burr fazia a espantosa descoberta dos campos V, 0s pesquisadores russos Senyon e Valentina Kirlian inven- taram uma técnica para fotografar esses campos que se irradiavam das coisas vivas. Como Burr, os Kirlian descobriram que era possivel pre- ver-se doencas pelas mudangas que apareciam nos campos vitais de uma pessoa. A dra, Thelma Moss, renomada especialista nos fendme- nos psi, comecou a trabalhar extensivamente com a fotografia Kilian nos Estados Unidos, onde a mesma técnica estava também sendo usa- da com sucesso na psiquiatria. Outros pesquisadores demonstraram que os campos V das arvores observados no decorrer de um petiodo de trinta anos flutuavam de acordo com os ciclos lunares e a presen- ¢a de manchas solares, da luz, da escuridao e de tempestades. Esse tra- balho parecia responder a uma pergunta que intrigava tanto os cien- tistas quanto os pensadores metafisicos: se todos nos somos uma tinica energia, acaso estamos sujeitos a um grande numero de forgas cosmi- Gas, como sempre asseveraram os astrélogos? A NATUREZA DOS SISTEMAS ENERGETICOS 23 Na década de 1970, 0 ex-cardiologista e novo mistico W. Brugh Joy, descobriu vestigios de um campo energético ao redor de mimias egipcias. O fato de ele conseguir captar essas vibragées com suas maos sensitivas indicava que os campos energéticos podem permanecer ao lado da forma humana depois da morte. Pouco importa quanto tempo esse campo é capaz de subsistir, pois a verdade é que o tempo € 0 €s- paco, como a matéria sdlida, sao invencdes da mente humana. O proprio campo 6 um padrao ordenado que se manifesta num sis- tema vivo. Ja se disse qite, além do campo vital, existe também um cam- po arganizacional (campo O) que rodeia o universo e rege tudo quanto ha dentro dele. Essa configuracio 6 as vezes chamada de “campo '0' do Criador"; outras vezes, é chamada de campo da mente superior Na década de 1930, o psiquiatra Leonard J. Ravilz, descobriu que © pensamento € capaz de afetar os campos V, prefigurando assim o uso da técnica O. Carl Simonton de concentragao do pensamento para doentes de cancer, que hoje chamamos de imaginacdo positiva. Além disso, Ravitz previu que um campo de pensamento ou campo P (em inglés thought-field ou Tfield) poderia se ligar a um campo de energia © — que bizarro! — pegar carona com ele. Ao passo que antes se dizia que “a energia segue o pensamento”, hoje podemos dizer com toda a confianga que “o pensamento é energia” e, como tal, 6 uma forga que pode ter efeitos no mundo exterior. Os campos P podem ligar-se nao s6 a campos energéticos, mas também a formas cristalizadas de energia, ou seja, formas materiais. Um psicometrista que segura um objeto, por exemplo, pode saber tu- do o que aconteceu com 0 objeto desde que este foi produzido — pra- tica que da origern a muitas hist6rias interessantes sobre antigttidades € outros objetos histéricos. Quando os antigos sacerdotes e curandei- ros havaianos, chamados kahunas, falavam dos fios aka que ligam as pessoas a tudo o que elas conheceram desde o nascimento, talvez es- tivessem se referindo aos meios pelos quais os psicometristas atuais conseguem revelar suas historias. A observacao de que os campos P ou formas-pensamento podem se ligar a outras energias tem implicagdes importantissimas. Em pri- meiro lugar, dé a entender que um pensamento inadvertido pode dar origem a toda uma reacao em cadeia, com conseqiténcias potencial- mente desastrosas. Em segundo lugar, significa que nés nao formula- mos nossos pensamentos, mas os escolhemos, por meio de um proces so regido pelo nosso estado atual, de um depdsito situado nos éteres. 30 RADIONICA E RADIESTESIA Por fim, a propriedade de ligac4o dos campos P mostra que 0 adagio “paus e pedras podem me ferir, mas palavras jamais vao me atingir” é falso, uma vez que as palavras emanam dos pensamentos € os pensa- mentos podem efetivamente nos machucar. Por causa dos campos energéticos que organizam o corpo huma- no, todas as funcées deste sao eletroquimicas. Além disso, a subestru- tura atémica da célula — 0 cosmos microscépico feito de particulas que se deslocam mais rapido do que a luz — tem um momento magnético, ou seja, a presenca de um campo magnético. Por isso, pode-se dizer que cada célula possui seu proprio ambiente magnético, que combina com os campos de outras células. Suas propriedades magnéticas resultam, em parte, da interagdo de seus componentes eletroquimicos. Imaginando uma célula, podemos visualizar uma transferéncia constante de eletricidade de um lado para outro de suas membranas ou limites. As mensagens elétricas que assim se transmitem sao de- terminadas por mudancas nas concentragées de sais de potassio (Aci- dos) ¢ de sédio (alcalinos) que ocorrem em ambos 08 lados da mem- brana; essas mudangas, por sua vez, alteram 0 ambiente magnético da célula, O equilibrio entre a acidez e a alcalinidade das células, portan- to, 6 essencial para o funcionamento harménico do corpo humano. Do mesmo modo, a falta de harmonia se manifesta como um desequili- brio nesses niveis. Para evitar quer a falta, quer 0 excesso de uma ou de outra, 6 preciso que se conserve 0 equilibrio entre acidez ¢ alcali- nidade. Quando isso nao acontece, o uso terapéutico do magnetismo — cada vez mais praticado na Europa — pode ajudar a restabelecer as relagoes necessarias. Em tltima andlise, 0 ser humano pode ser influenciado de duas maneiras no nivel celular: por meio da acdo quimica (pela ingestdo de determinadas substancias, como os medicamentos) ou por meio da perturbacao da freqtiéncia eletromagnética (por meio da interagdo com outro campo). Neste tiltimo caso, 0 corpo enquanto campo de energia vai reagir a qualquer coisa que emita radiagao. Em outras pa- lavras, a harmonia do corpo pode ser perturbada por quaisquer formas de vida. As boas novas so que 0 estado de harmonia pode ser restabe- lecido por um processo de retificacao magnética. Vamos ver como isso funciona. Curiosamente, mais de 80% do corpo humano é composto de agua (H,O). Embora o nticleo de oxigé- nio (O) de que é feita a agua nao tenha carga magnética e nao seja ca- paz de reagir por si sd a um campo magnético externo, o préton tini- ee A NATUREZA DOS SISTEMAS ENERGETIGOS 31 co do nticleo do hidragénio (H) é altamente suscetivel a essas influén- cias. Por causa disso, a 4gua pode ser facilmente polarizada por um campo magneético externo. E, com efeito, os protons de hidrogénio da agua contida no corpo de fato retificam-se ¢ realinham-se diante de uum campo magnético Pontos que devem ser lembrados Neste primeiro capitulo, tratamos de muitos aspectos dos sistemas energéticos. As principais idéias que devem ser aplicadas as informa- des contidas nos capitulos seguintes sao: * Tudo o que existe é energia e todas as formas de energia vibram num ritmo determinado pelos seus componentes. * Toda matéria que tem cargas oscilantes irradia ondas magnéticas. Como todas as coisas contém eclétrons em movimento, todas as coi- sas irradiam ondas magnéticas. Sabendo disso, vocé pode imaginar © universo inteiro como um grande conjunto de campos eletromag- néticos pulsantes, e todas as coisas, desde os atomos até as estrelas, participam dessa danca césmica. As pulsagées produzem duas for- Gas opostas, como 08 pélos norte e sul da Terra, por meio da dina- mica de atragao e repulsdo, enchimento e esvaziamento, yin e yang. A polaridade resultante se estende por todo o nosso universo e vai ainda além dele, * A energia ¢ a matéria sio dois aspectos da mesma realidade. Do ponto de vista esotérico, comece a conceber a realidade como cons ciéncia, tendo como aspectos a energia (no dominio da qual se in- cluem as formas-pensamento) € a matéria. As miriades de cancées do universo sto Cénticos de Vi- da. Todas as energias que dangam pelo universo, por sua inieragdo € movimento, criam uma gigantesca composicdo sinfonica — matemadtica em sua precisdo, como também a muisica € matematica, e criativa em seus efeitos, — Viola Petitt Neal ¢ Shafica Karagulla CAP{iTULO Nossos Corpos Invisiveis Influéncias sobre o Ser Fisico O homem ¢, na matéria fisica, a manifestacdo da Mé- nada espiritual, uma centetha tnica do Espirito Unico. — Aart Jurriaanse AMEDIDA que continuamos a explorar os aspectos invisiveis da sat de e da doenga no ser humano, percebemos a importancia dos corpos sutis. A natureza sutil da humanidade tem sido objeto de escritos eso- téricos desde a aurora dos tempos. Muitas das respostas que buscamos podem ser encontradas ai, desde que tenhamos paciéncia para desen- redar as informagées obtidas, que sao freqiientemente confusas, ¢ te- nhamos também o desejo de ouvit, nos adaptar e evoluir segundo os ditames do espirito. Talvez.a explicacéio mais licida das origens sutis do ser humano seja a oferecida num livro intitulado Bridges, escrito por Aart Jurriaan- se, que conhece tudo sobre Alice A. Bailey e os trinta anos que ela pas- sou psicografando o mestre tibetano DK, a partir de 1919. Esses escri- tos psicografados representam, na opiniao de muitos, uma explicagao essencial das foreas sutis que impulsionam c orientam a constituicao € a evolugdo humanas. Bridges constitui um atalho bastante util para a compreensao dos livros de Bailey, que siio, 4s vezes, complicados, mas os estudiosos sérios vao querer estudar a obra de ambos os autores. Seguindo a letra o que ele mesmo prega, Jurriaanse dedicou Bride ges “Toda a Humanidade, sem excegoes", e acrescentou: “A versio da NOSSOS CORPOS INVISiVETIS Verdade captada por um Homem ni deve ser oferecida com restri- cées.” Num capitulo intitulado “Os Planos da Existéncia’, ele diz que o plano fisico compreende os quatro reinos inferiores, ou seja, o mineral, o vegetal, o animal eo humano — toda a matéria densa. Ai aprendemos que, embora os seres humanos sejam condicionados a concentrar-se nos aspectos substanciais desse plano, para além dos estados sélido, li- qitido e gasoso encontra-se um reino mais sutil chamado de corpo etéri- co, 0 qual, normalmente, nao € perceptivel aos humanos. B para além do corpo etérico ha ainda outros mundos nao substanciais, todos os quais constituem uma ponte que liga este mundo ao plano espiritual Corpos invisiveis no plano fisico Além do corpo etérico, do qual falaremos detalhadamente na segun- da metade deste capitulo, existe o corpo astral ou corpo emocional, co- mumente chamado de corpo do desejo. Nossa tendéncia é a de voltar todas as nossas energias para essa esfera de glamour, distracao e ilu- sfio — em suma, para as atraentes armadilhas do mundo material. E ai também que tém suas raizes a maioria das doencas humanas. A vi- brac&o do corpo astral reflete 0 grau de atratividade do individuo e tem, portanto, implicagdes psiquicas. Muitos sensitivos, por exemplo, entram em contato com o plano astral para ter acesso a informagées. Certa vez, perguniei a um homem culto sobre as riscos que corre a pessoa que accita informacées vindas de outros planos que nao os pla- nos espirituais mais refinados. Ele me respondeu: ‘Nao pense voce que a morte torna alguém mais sabio!” Em épocas mais antigas, 0 corpo astral mantinha os seres huma- nos em estado de multiplicagao ¢ evolugado. Agora, que as energias es- tHo se tornando mais refinadas, a fungdo dele esta mudando. No nivel mais elevado do plano fisico fica 0 corpo mental. (Obser- ara “Neste contexto, “elevado” e “inferior” ow “mais alto” e "mais bai- ” referem-se & evolucdo humana-rumoa-perfeico.) O corpo mental € feito de matéria mental — em sanscrito, chitta — e é a mais sutil das energias fisicas. Por meio da vontade, a vibracgao r mental procura coor- denar 0 funcionamento do corpo fisico e, desse modo, tem influénc sobre 0 scu bem-estar fisico. Muito embora procure ligar o eu inferior com a consciéncia superior, ele pode também repelir essas energias mais refinadas e causar a separacao. Juntos, os corpos mental, astral é fisico compoem a personalidade. 34 RADIONICA B RADIESTESIA O nivel de personalidade da consciéncia é, em geral, 0 tinico de gue temos consciéncia. A medida que evoluimos e nos abrimos para niveis mais elevados da consciéncia, porém, adquirimos a capacidade de intensificar nossa consciéncia dos planos espirituais mais sutis e “transpessoais’. Estes so, na ordem ascendente, a iniuicéo, ou alma, chamada também eu superior, ego e Cristo interior; 0 espirilo ou es séncia intima do individuo; a ménada, que reflete a ordem universal; € a propria divindade. E assim que a constituigdo humana transpée os planos, do fisico ao espiritual, como representamos abaixo. Aspectos ‘Transpessoais — Plano Espiritual Corpo divino da divindade Corpo monadico Corpo espiritual ou atmico Corpo intuitive ou biidico (animico) Personalidade — Plano Fisico Corpo mental Corpo astral/emocional Corpo etérico/fisico Funcées do corpo etérico A origem do ser humano como um ser fisico denso se encontra numa massa complexa de forcas € campos no primeiro éter césmico (ver fi- gura 2-1). Como dizem os Vedas, escritos sagrados da india: “Qual é a origem deste mundo? O éter... pois todos estes seres surgem do éter somente, € para 0 éter retornam. O éter 6 maior do que estes; o éter é seu repouso.” Por isso, ao redor do corpo fisico ¢ dentro dele esta 0 corpo etéri- £9, também chamado corpo vital. & conhecido, além disso, como duplo elérico, pois espelha 0 corpo fisico e parece conformar-se a ele. Uma teia de energia sua mantém unidas as formas sutis da personalidade. NOSSOS CORPOS INVISIYEIS 35 Pianos Subconsciente + 7 DeusiDeidade © @1 eter cosien 1 doa tt Pai — oe — tot I 1 | 8Monadico ot I 1 weercésmico by | 1 Filho 3! 14 sespiritual ou Atrico i ig ! | setercismico |Z | 1 Fspirito Santo —— 3 ! ' Compo elinetario 1 1 | A Intuitive ou one {Lotus 4 | bdico (alrna) 4 ter césmnico 3 y —=— 2 Corpo canal a 5. 1 Fisico etérico Fisico denso. transpessoal personalidad Esta tabele € adapiads de um dlagrama apresentado nunea aula pelo Di Elmer Green [9972) Figura 2-1 Interpretagbo de Constituicéo Humana RADIONIGA EF RADIESTESIA O corpo etérico é composto de correntes de forca ¢ nele existem centros vitais ligados por linhas de forca entre si é com o sistema nervoso do homem fisico. Por meio dessus linhas de forca, ele se liga também com 0 corpo etérico do sistema ambiente. Observe que esto conti- dos aé os fundamentos de uma crenca na imortalida- de, na lei da fraternidade ou unidade ena verdade da astrologia. — Alice A. Bailey a — desde as correntes de forcga que passam por uma pequenina célula até as que compéem o escudo protetor da Terra — se interliga numa espécie de rede. A energia em movimento bombardeia os limites das estruturas e escapa para o espaco circun- dante, onde continua a ser atrafda pelas formas vivas. Em virtude des- sa atrago, ela permanece proxima dos seres vivos, dando a cada um deles um corpo etérico ou aura, como o chamam alguns paranormais. Nos seres humanos, a energia desse “invélucro etéri 0” assume uma cor determinada pela satide, pela maturidade psicolégica pelo grau de desenvolvimento espiritual da pessoa. No Capitulo 8 falaremos des- sas cores. Quando descreveu 0 papel da rede etérica, Alice Bailey disse: “Es- sa grade, que est4 em toda parte, é responsavel pelo intercambio de energias — ou seja, a energia emitida, a energia irradiada e as ener gias absorvidas de fonles energélicas externas, que exercerao sua in- fluéncia sobre a forma. A rede ou teia etérica esta por tras do sistema nervoso de todos os seres vivos." Com efeito, o corpo etérico é o fun- damento ¢ a estrutura sobre os quais se constroi.o corpo material. A origem imcdiata do sistema nervoso fisico 6 um sistema nervo- so etérico composto de canais sutis chamados nadis, palavra que em sdnscrito significa movimento. Arthur Avalon (Sir John Woodroffe), grande estudioso do Tantra, comparou os incontaveis nadis que exis- tem num ser humano com uma complicada “carta de correntes ocea- nicas’, Esses canais sutis, que servem de condutos para 0 fluxo de pra- na — palavra que em sanscrito significa forga vital —, passam como tentaculos pela coluna vertebral etérica e seus centros de poder, deno- minados chakras, acerca dos quais falaremos no capitulo seguinte. O corpo etérico, com seus nadis de prana em movimento, cons- titui a parte mais importante do mecanismo de reages do corpo fisi- NOSSOS GORPOS INVISivEIS a7 co. Essencialmente, suas fungdes sao trés: recep¢ao, assimilagao & transmissao de energia, Essa atividade nao ocorre somente no conta- 0 com os corpos superiores, 0 corpo a € 0 corpo 1 mental. Sob esse aspecto, 0 corpo etérico é também um ca- nal para o desenvolvimento de estados de consciéncia maiores. E pos- sivel que em tempos vindouros esta chegue a ser sua funcdo mais im- portante. Além de tudo isso, o corpo etérico é um espelho que reflete 0 es- tado do corpo fisico, de um lado, ¢ dos corpos astral e mental, de ou- tro. ‘Toda falta de harmonia no mundo da forma se reflete no mundo etérico. Com efeito, um distarbio nos niveis superiores deixa sua mar- ca no corpo etérico antes de sé manifestar como um disiurbio fisico. A matéria etérica existe dentro e em volta de todas as formas do nosso sistema solar e de outras partes do universo. Por causa disso, es- sa rede gigantesca de campos de forca interligados, que se interpene- tram entre si, nos une com todo o restante da existéncia. O sentido mais elevado dessa onipresente teia etérica esta muito acima do tra- balho de Burr e de outros cientistas; a contemplagao dessa realidade pode nos deixar estupefatos. Por enquanto, tudo o que precisamos sa- ber € que qualquer agao que ocorra em qualquer ponto da rede etéri- ca — dentro ou fora dela — deixara nela uma marca e desencadeara uma reacdo correspondente. Em outras palavras, a lei universal de causa ¢ efeito ou agéo & rea- (&o rege os canais da rede etérica. Isso significa que tudo aquilo que age numa parte da teia provocara uma reacdo em outra parte — que podera entiio desencadear repercussdes nos niveis espiritual, mental, astral ou fisico, senao em todos eles. assim, pois, que o corpo etérico funciona como uma espécie de registro ou banco de dados para o qual os agentes de cura devem vol- tar sua atengdo. Com efcito, na pratica da radidnica, esse veiculo vital é um dos pontos mais importantes. Nas palavras de Alice Bailey: “To- das as doengas, com excegao de acidentes ¢ ferimentos mecanicos, se originam nos corpos sutis. Por isso, todos os praticantes devem ter um conhecimento cabal de suas fungées ¢ localizagdes no mapa da cons- tituicao humana. Imagine o corpo etérico como um corpo de luz tre- meluzente, um reflexo das condigdes de todos os demais corpos sutis; imagine-o como a rede que liga esses corpos ao corpo fisico. E nele que encontramos a chave.” CAPITULO 3 Os Chakras e as Glandulas Endoécrinas Da Energia Sutil 4 Estrutura Fisica Olétus € uma flor que tem suas raizes na lama (o mun- do material); seu caule passa pela dgua (0 mundo as- tral ou emacional); e as pétalas abrem-se sobre a dgua, em pleno ar (0 mundo da mente). Temos ai uma exce- lente imagem dos chakras. — David V. Tansley UM VERSICULO dos Upanishads — discursos sobre a sabedoria pro- funda da fndia antiga — nos diz: “Nao se pode chegar a iluminagao sem despertar ¢ reconhecer os chakras.” No comego do século XX, Ali- ce Bailey afirmou que o corpo etérico € os chakras pelos quais ele pas- sa serao 0 proximo tema de investigagao das pesquisas médicas ¢ cien- tificas. Em data mais recente, a dra. Valeria Hunt, no livro Infinite Mind, publicado em 1995, explica que uma ex-pesquisadora (especia- lista em cérebro) do Instituto Nacional de Satide dos Estados Unidos, que antes aplicava um modelo exclusivamente neuroquimico ao seu trabalho com neuropeptideos ¢ receptores, agora “visualiza 0 cérebro © suas funges como um campo vibrante de energia... [como] um re- ceptor ¢ um amplificador da realidade coletiva’. Ao que parece, certos pesquisadores ja estao tentando cumprir a missao proposta por Alice Bailey. No minimo, eles sabem que, para que a cura possa ocorrer, o sistema dos chakras tem de ser compreen- dido. Assim, ja tendo examinado no capitulo anterior o papel do cor- OS CHAKRAS BAS GLANDULAS ENDOCGRINAS 39 po etérico, trataremos agora das relagdes entre seus centros energéti- cos — os chakras — ¢ a fungao de equilibrar a energia que caracteriza a progénic desses centros, nossas glandulas endocrinas. Os chakras — a palavra sanscrita significa “toda” — sao vorti de energia Muitos escritos antigos comparam-nos a flores de lotus com um determinado ntimero de pétalas, que refletem estados diver- sos de desdobramento. Ao longo da coluna vertebral etérica e em tor- no da cabega localizam-se sete grandes configuracées semelhantes a lotus e 21 configuracdes menores. Muitas outras existem em outras partes do corpo, ¢ diversas delas correspondem a importantes pontos de acupuntura. Com base em anos de pesquisas, W. Brugh Joy apre- sentou excelentes diagramas das localizagées dos chakras no seu livro Joy's Way. A diferenca entre os chakras maiores ¢ os menores tem relagao com 0 numero de linhas de forca que passam através deles. Quanto maior o ntimero de linhas que se entrecruzam nesses centros, tanto mais poderosos eles so. Os que tém mais intersecgdes sao os sete cha- kras ditos principais. F a agdo dos chakras que transmite para o corpo as miriades de energias que nos rodeiam, entre as quais as energias césmicas. Nas pa- lavras de David V. Tansley, especialista em radiénica ¢ estudioso de ocultismo: “Mediante esses [chakras], a interacdo de diversas energias constr6i e sustenta as glandulas endocrinas ¢ 0 sistema nervoso, além de galvanizar os sistemas dos orgaos e p6-los em atividade.” Basicamente, os chakras desempenham trés fungdes: eles vitali- zam 0 corpo fisico, especialmente as glandulas endocrinas a corren- te sangiiinea; aumentam na pessoa a consciéncia de si; ¢ transmitem energias espirituais, evocando.estados de bem-estar espiritual. Alice Bailey descrevou desta maneira sua acao: “Os chakras poem em mo- vimento e em atividade a matéria astral, mental e etérica, e suas for- gas mantém unida a forma fisica.” ‘Todas essas fungGes ocorrem simultaneamente. Na vitalizacao do corpo fisico, os chakras sfio pontos focais para a cura e 0 equilibrio de energias. Semelhantes a poderosos transdutores das energias do inte- rior e do exterior, cles sao agentes de irradiagio e distribuigdo e cada qual é dotado de um padrao proprio ¢ especifico. No desenvolvimen- to da consciéncia de si mesmo, os diversos chakras funcionam de ma- neiras diversas. Os chakras situados acima do diafragma, chamados chakras superiores, abrem-se ¢ ativam-se quando o individuo progri- E RADIESTESIA de num caminho de sintonizaco espiritual; os situados abaixo do dia- fragma, que refletem um estado de consciéncia mais primitivo, ten- dem a ja estar abertos e ativos. Quanto a transmissao de energias es- pirituais, essa funcao cabe somente aos chakras superiores. Nao é sem razo que esses centros de energia so chamados ‘ro- das", pois fréequentemente se manifestam como vortices de energias concéntricas que se misturam e cujas cores mudam de acordo com as mudancas das condicdes do préprio sistema. Suas vibraces também variam; os chakras de cima do diafragma tém freqiéncias mais altas do que os de baixo. Até a rotac4io dos chakras pode ser influenciada, especialmente pela energia do pensamento direcionada ° soa € 0 funcionamento equilibrado dos verde das doengas tem sua origem nos chakras desequilibrados. Por causa disso, um praticante que investiga um distirbio fisico, por exemplo, nao deve deixar de verificar o estado do chakra mais proximo do local do disturbio para saber se suas cnergias esto bloqueadas, hipoativas, hiperativas, mal dirigidas ou descontroladas. A definicao do problema €0 primeiro passo no caminho da cura ue determina o benrestar fisico, emocional ¢ mental da pes chakras. Na verdade a maioria Propriedades dos chakras Um exame mais atento dos chakras principais, com suas caracteristi- cas préprias, pode nos ajudar a aprender qual o aspecto que eles tém, como funcionam e quais sao as glandulas endécrinas que governam. O conhecimento dessas informagoes € essencial para qualquer anali- se radidnica. A figura 3-1 mostra a localizagdo e a funcao dos chakras num ser humano. Vocé vai perceber que esse diagrama nao ilustra somente os sete grandes vértices — os chakras da base, do sacro, do plexo solar, do coracdo, da garganta, da fronte e da coroa —, mas também outros dois, ‘O chakra do bago ¢ 0 chakra chamado alta major. O chakra do bago, lo- calizado nas proximidades do bago fisico, foi acrescentado porque vi- taliza 0 corpo etérico (e por conseqiiéncia os demais centros energé- ticos) fornecendo-lhe prana ou energia vital, tanto o prana solar quanto 0 prana planetario. Todo prana que nao € usado passa de novo pelo “portal” desse chakra e retorna ao campo etérico do universo. Os exercicios yogues de respiragao chamados de pranayama ¢ a nova te- rapia denominada Pranaménica (descrita no capitulo 7) usam es 6 OS CHAKRAS EAS GLANDULAS SNDOCRINAS 41 x Ponto transpessoal Chakra ds covoa Desejo de existéncia espiritual ~~ Chakra da fronte Expresséo ~ Criatividade ~ Amor/Sabedorial Chakra do coragée Consc’éneia grupal go Pp Oy Chakra do plexo solar Prara cu energia vital ~ Reprodugao ~ Chakra da base Deselo de existéncia “isies —— Coluna vertebral etérica Figura 3-1 Localizagéo ¢ Atividade dos Chakras Principais 42 RADIONICA EF RADIESTESIA centro para purificar e revigorar 0 corpo com energia pranica. Dando testemunho do poder da forga vital, os Upanishads asseveram: “O sol nascente preenche com seus raios todos os pranas do universo e ener- giza com sens raios todas as criaturas.” Além do chakra do bago, ha dois outros que recebem e transmi- tem prana: um, logo ahaixo do diafragma, ¢ outro, acima do coragio Juntos, esses trés vortices constituem um “triangulo pranico” O pra- na, depois de entrar na forma humana por centros menores, vai para 0 chakra do bago, onde comega a circular — proceso que geralmente funciona bem, a menos que a pessoa esieja alctada por problemas na sétima vértebra cervical ou na segunda vertebra dorsal da coluna ver- tebral. se esquema de distribuicao do prana impede que 0 organis- mo seja sobrecarregado por um excesso de energia quando o prana en- tra no corpo etérico, Todas as forgas, quer sejam chamadas de gravitagéo ou de atracéio € repuisdio, quer se expressem como ca- lor ou eletricidade ou magnetismo, néio sao outra coi- endo variagdes dessa energia unitdria... O prana é a energia vital ou a fonte de toda energia no cosmos. sa — Swami Vivekananda Além do chakra do baco, 0 chakra alia major, na base do osso oc- cipital, também aparece na figura 3-1 por motivos significativos. Para comegar, ele rege a coluna vertebral ¢ esta associado aos chakras da base ¢ do coragao, a glandula carétida ¢, de modo menos direto, a glan- dula pituitaria. Por outro lado, ele é um dos trés centros principais da cabeca associados ao cérebro. Além disso, 0 chakra alta major parece estar relacionado com a pressao sangitinea, com o equilibrio dos flui- dos tissulares e com a principal artéria que leva 0 sangue do coragio a cabeca. Alice Bailey, entre outros autores, situa o chakra alta major ao lado do chakra da fronte ¢ sugere que ambos partilham a localiza- cao do sexto chakra principal O cérebro € condicionado em grande medida por trés glandulas importantes que se encontram fisicamente proximas da substéncia cerebral. Sdo elas a pituitdria, a pineal ¢ a carétida, Essas trés gldndulas formam um tridngulo cujos vertices praticamente néio tém relagdo OS CHAKRAS BAS GLANDULAS ENDGCRINAS 43 entre si no homem primitivo, tém alguma velagéo no homem comum e estdo estreitamente relacionadas no homem espiritual. Essas gléndutlas sdo as correspon déncias objetivas dos trés centros de energia por meio das quais a alma, ou o homem espiritual que habita essa alma, controla o seu veiculo fisico. — Alice A. Bailey As glandulas endécrinas — segundas no comando Os sete centros principais exteriorizam-se nas glandulas endocrinas — glandulas sem dutos, que lancam suas secrecdes diretamente na cor- rente sangitinea. Em virtude dessa sua atividade, as glandulas endé- crinas contam-se entre os principais fatores que controlam o bem-es- tar no corpo fisico. Na qualidade de exteriorizacdes dos chakras, tem um vinculo direto com 0 corpo etér num estado de equilibrio, nao hé doenga no organismo fisico nem obs- taculo ao seu funcionamento esotérico, Em certo sentido, as glandu- las endocrinas sao janelas pelas quais agentes de cura podem avistar a maioria das doengas que procuram. As pesquisas em bioquimica demonstraram uma imensa variabi- lidade entre as glandulas endocrinas. Cada uma delas é completamen- tc diferente das outras em sua fisiologia ¢ microanatomia. Essas dife- rencas correspondem, em tiltima andlise, as condigdes do chakras correlatos e aos padrées endécrinos especificos. As relagbes entre os chakras principais e as glandulas endécrinas a eles -0. Por isso, quando se encontram ssociadas sao mostradas na figura 3-2. Nessa tabela, como no diagrama anterior, incluimos o chakra do baco ¢ o chakra alta major. Nela vocé vera também o numero de pétalas de lotus atribuido a cada um dos sete cha kras principais, numero esse que corresponde ao nti- mero € a posi¢ao dos nadis que os rodeiam. Em outras palavras, é a con- figuracdo dos nadis que da origem a cada espécime da flor de lotus. Muitas pessoas experientes no estudo e na pratica do ocultismo acham que as glandulas pineal e pituitaria, que formam dois vértices de um triangulo cefalico cujo ultimo vértice 6 a cardtida, representam a espiritualidade do individuo, ao passo que as glandulas situadas abai- xo da tiredide repres entariam o eu inferior ou personalidade. Em ou- tras palavras, na opiniao dessas pessoas, a glandula tireoide é uma ponte entre os dois planos da realizacao humana, Quando se referem RADIONICA BE RADIESTESIA Chakra {Nome em sfnserito) Descrigéo Localizagio 1.Da base ou da raiz (Mutadhara) 2. Do sacro (Svadhisthana) 3. Do plexo solar (Manipura) 4.Do coracao (Anahato} 5.Da garganto (Misuddha) 6.Da fronte (Ajno} 2, Da coro (Sahasrara) Chakra do bago Chakra alta major Figura 3-2 Relagdes entre os Chakras e as Gléndulas Endécrinas Lotus de 4 pétalas ‘Vermelho, dourado Lotus de 6 pétales Vermelho, branco Lotus de 10 petalas Preto, azul-escuro, verde, dourado, vermelho, cinza Lotus de 12 pétalas Vermeino escuro, branco, azul-escuro, amarelo Lotus de 16 pétalas Branco, amarelo, vermetho esfumagado Lotus de 2 pétalas Branco intenso Létus de 1000 pétalas Padrao que conduc é Origem Branco, vermelho, amarelo, preto, verde Na base da coluna vertebral entre a raiz dos genitais e 0 anus Regia médio-sacral Abaixo das escépulas — na coluna Atras do coragdo — na coluna vertebral Na base da garganta Entre as sobrancelhias No topo da cabeya Na regio superior esquerda do abdomen Na base do osso occipital OS GHAKRAS FE AS GLANDULAS & Fungo NDOCRINAS 45 Glandula endécrina correlata Vontade de existir no plana fisico; liga o ser & terra; dirige 0 propo- sito da vida; abriga 3 energia kundalini; anima a substancia das cé- lulasfisicas; rege os rins, 2 coluna vertebral, os nervos,a derme, o te= cido eromafim; suas energias se transrmutam gara a chakra da corca para originar a consciéncia superior Chekra da polaricade; garante a perpetuacao da especie; relaciona- ddo com 0s ovérios € os testiculos, com 0 ditero, com todos os érgaas reprodutores; rege 0s instintos sexuais; suas energias se transmutam para o chakra da garganta para assegurar um equilibrio € um cnodo de expressaa superiores Sede das emogbes; 0 ego; interesse préprio; centro de purificacao dos centtos inferiores; quando perturbado, pode ser a causa do cincer; problemas digestivos, problemas de pele, negatividade, desarmania quando hiperativo; rege o figado, a vesicula biliar, 0 panereas, 0 sis- tema digestivo, 0 sistema nervoso simpatico, as visceras abdarrinais; suas energias se transmutam para 0 chakra do coracdo, centro da cansciéncia de grupo O excesso de estimulagdio deste chakra pode qerer problemas cardia~ os; 0 egoismo pode gerar Ulceras; 0 chakra anahata auxilia na rea~ 80 do ebrtex adrenal ao stress; expressa o amnor-sahedaria, qualide- des semelhantes as de Cristo e do Buda; centro da consciéncia grupal ‘no niveis mais elevado ¢ mais baixo; rege 0 coracao, a circulagao sangiiines, 0 nervo vago € 0 sistema imunoldgico Intelecto superior; chakra da vor tade; equilibrio de poder entre a re- produgao ¢ 0 céredro; 0 mundo do pensamento; rege a sistema fo- rnador, 0s brénquios, os pulmdes, o sistema digestivo, a garganla € a respiragio O excesso de atividade deste chakra pade manifestar-se em distir- bios de outras qlandulas; é 0 centro da personaliade integrada; ter ceiro olho (clarividéncia mental superior); simboliza 0 mundo da es- pirito vital; sede da mente; rege os olhos, os ouvidos, o nariz, o5 dentes, 9 bulbo cerebral Desejo de existéncia espiritual; quando desperto, € 0 olho da alma, que vé todas as coisas; leva em si as madelas de todos os centros energéticos; sede da alma; mundo do espirito divino; equilibra 2 van- tade ¢ oamor a Deus; contém réplicas de cade um dos chakras, e por iss0 05 seres altamente evoluirios tranalham por meio deste chakra; rege 0 céredro € 0 sistema nervaso central Centro de recepeao ¢ requlacao do prana; vitaliza © corpo fisico por meio da corrente sangiiinea; fabrica globulos brancos; armazena ferro Corresponde fisicamente ao Antaskarana; centro de comunicagao entre as glndulas pineal ¢ pituitaria ¢ a energia vital da coluna ver- tebral [kundalini); rege a coluna vertebral, a gldndula carétida, os fluidos tissulares € a pressao sanqiiinea Supra-renais Gonadas Panereas (estémago) imo. Tiredide e Paratireside Pituitaria Pineal Baco Pineal, pituitaria, carétida [trinqulo das energias dos centros cefélicos) 46 RADIONICA E RADIESTESTA 4s glandulas situadas no triéngulo da cabeca, atribuem a pineal uma polaridade positiva e 4 pituitaria uma polaridade negativa, dando a en- tender que a atividade de ambas demonstra a interacao harmonica en- tre os opostos. Damos abaixo breves descrigdes das principais glandulas, come- cando pelas mais espirituais. No final da seco, vocé encontrara infor- mages sobre as glandulas associadas ao chakra do baco e ao chakra alta major Pineal A glandula pineal, associada ao chakra da coroa, tem uma forma se- melhante a de uma pinha. Ligada ao topo do terceiro ventriculo cere- bral, ocupa uma pequena “caverna” atras e acima da glandula pituita- tia, onde age como regente das secregdes e reguladora geral das demais glandulas. Sua propria sectec4o — a melatonina — parece re- gular 0 relogio biolégico humano, Essa glandula também impede. a maturacdo sexual precoce, tonifica 0 mtisculos, influencia a pigmen- tago da pele e contribui para 0 desenvolvimento cerebral normal. Pituitaria Essa glandula pequenina, com a forma de uma ervilha de dois lobu- los, associada ao chakra da fronte, situa-se no centro da cabega, na ba- se do cérebro. Conhecida como “glandula-mestra’, a pituitéria ajuda a regular glandulas especificas. Quando estas trabalham a contento, ela descansa; quando uma delas funciona mal, porém, a pituitaria a esti- mula com 0 hormOnio trépico. Por isso, quando a pituitdria esté hipe- rativa, € preciso verificar as demais glandulas. Os lobulos anterior e posterior da piiuilaria parecem estimular independentemente as glandulas tiredide ¢ supra-renais, afetando assim a dinamica energé- tica do sistema nervoso central, do cérebro e da medula espinhal. A pituitaria também estimula o crescimento dos tecidos, influencia os orgiios sexuais e desencadeia a puberdade. Tiredide ¢ Paratireside A glandula tiredide, ligada ao chakra da garganta, controla 0 cresci- mento geral do corpo, 08 processos de oxidagio ¢ 0 desenvolvimento mental. Reage de maneira intensa a cor azul profunda A paratiredide é composta de quatro pequenas glandulas localiza- das na extremidade posterior ¢ inferior da tiredide, ou As vezes encai- OS CHAKRAS EAS GLANDULAS ENDOCKINAS 47 xadas nela. Regulam o metabolismo do fésforo e do calcio, afetando as- sim o sistema neuromuscular. Timo O timo, relacionado ao chakra do coragao, parece controlar o cresci- mento normal dos ossos ¢ o metabolismo muscular durante a infan- cia. Influencia fortemente o cortex adrenal e suas reagdes ao stress, bem como as glandulas pineal, tiredide ¢ préstata. Pelo vinculo que guarda com o chakra do coragao, o timo esta diretamente associado ao “fio da vida’ que, ancorado no corago, conduz a energia vital por to- do 0 corpo através da corrente sangitinea. Essa glandula também pa- rece influenciar os sistemas imunolégico e auto-imunolégico, além de ativar o nervo vago. Pancreas Esta glandula, ligada ao chakra do plexo solar, desempenha uma du- pla funcao: regula a produgao de insulina e secreta enzimas usadas na digestao. Certas autoridades pensam que também 0 estomago é uma exteriorizacao do plexo solar. Génadas As génadas, associadas ao chakra do sacro, colaboram para a formacao das glandulas sexuais diferenciadas durante a fase de desenvolvimen- to embriondrio. Transformam-se depois nas glandulas reprodutivas fe- mininas (ovarios) e masculinas (testiculos) e produzem as células ne- cessarias a reprodugao humana — a saber, 0 Ovulo eo espermatozéide. Na mulher, essa glandula secreta o horménio estrégeno, que regula e controla as fungdes reprodutivas; no homem, secreta a testosterona, que estimula o metabolismo e aumenta a forga muscular Supra-Renais ‘As glandulas supra-renais, ligadas ao chakra da raiz, provocam a rea- cao de lutar ou fugir diante do perigo. Também estimulam o cresci- mento da massa cinzenta no cérebro, o desenvolvimento das células sexuais e as faculdades de concentra¢ao mental e resisténcia fisica. A adrenalina por elas secretada estimula 0 coracao ¢ reforca o bem-es- lar geral 48 RADIONIGA B RADIESTESIA Baco Do ponto de vista energético, o bago € a maior das glandulas, embora nao seja reconhecido como tal pela medicina moderna. O baco fabri- ca as células brancas do sangue, armazena ferro, influencia o sistema nervoso e ajuda na digestdo. Na radiénica, a principal fungao do bago 6 a de fornecer prana ao organismo, como explicamos na p. 42. Pineal/Hip6fise/Carétida As trés glandulas que correspondem ao chakra alta major estao estrei- tamente ligadas ao cérebro. Nas pessoas espiritualmente desenvolvi- das, elas transmitem ao cérebro a energia da alma, permitindo assim que a alma exerca sua influéncia sobre a personalidade. Juntas, na qualidade de cristalizagdes dos corpos etéricos correspon- dentes, essas glandulas endécrinas controlam todas as fungées do or- ganismo fisico. Por isso, os praticantes devem estudar as glandulas a fundo. O conhecimento do que cada uma delas faz e de como o faz é essencial para o trabalho com o campo energético humano. E sempre, na interagao com a cadeia de comando que liga as estruturas sutil e fi- sica de um ser humano, 0 equilibrio € a coordenagao sao as duas me- tas principais. Um homem pode ficar doente e abatido, ou sauddvel ¢ forte, de acordo com o estado dos centros é de suas pre. cipitagoes, as glandulas. Deve-se lembrar sempre que 0s centros séio os principais fatores que influenciam o plano fisico ¢ por meio dos quais a alma opera € expres- sa sua vida € qualidade de acordo com 0 ponto atingi- do no processo evolutivo; deve-se lembrar também que o sistema glandular é apenas um efeito — inevitdvel, por certo — dos centros por meio dos quais a alma ope- ra. Por isso, as glandulas expressam plenamente o grau evolutivo do homem, 6, de acordo com esse grau, sdo responsdveis por defeitos & limitagées ou por van- tagens ¢ perfeighes realizadas. A conduta € 0 compor- tamento do homem sobre 0 piano fisico sao condicio nados, controlados ¢ determinados pela natureza de suas glandulas, ¢ estas sao condicionadas, controladas e determinadas pela natureza, a qualidade e a vitali- ee OS GHAKRAS HAS GLANDULAS ENDOCRINAS 49 dade dos centros; estes, por sua vez, sao condicionados, controlados ¢ determinados pela alma, de modo cada vez mais eficaz & medida que a evolugéo procede. An- tes de serem conirolados pela alma, sdio condicionados, qualificados € controlados primeiro pelo corpo astral e depois pela mente. O objetivo do ciclo evolutivo é 0 de efetivar esse controle, esse condicionamento e esse pro- cesso de determinagao por parte da alma; os seres hu- manos de hoje encontram-se em todos os estados pos- stveis e imagindveis de desenvolvimento dentro desse _processo. — Alice A. Bailey CAPITULO 4 Radiestesia e Saude O Péndulo como Instrumento de Cura Acredito profundamente que a radiestesia detém o pri- vilégio especial de poder dar uma contribuicdo tinica & singular @ reintegragdo da ciéncia material ¢ da cién- cia espivitual ¢ & restauragdéo daquela iniegridade de perspectiva, de sentimento e de pensamento que temos o dever de realizar nesta eva. — Dr. Aubrey T. Westlake RADIESTESIA, a arte ¢ a ciéncia do trabalho com o péndulo, é um ter- mo cunhado por padres franceses do comeco do século XX. A pratica em si, porém, tem mais de cinco mil anos de histéria. Os mestres de feng shui da China antiga usavam essa técnica de avaliacao e contro- le da energia para garantir que os edificios fossem construidos em re- gides seguras e saudaveis, onde nao houvesse terremotos. Os péndu- los € outros instrumentos de radiestesia encontrados em tumbas egipcias mostram que o povo dessa antiga civilizagao também fazia uso de técnicas semelhantes. Os antigos celtas e outras culturas ami- gas da ‘Terra tambem usavam a radiestesia, sobretudo para encontrar agua, minerais € outros materiais incrustados no solo. Os padres catélicos franceses que criaram a palavra radiestesia de- senvolveram a pratica. Além de usé-la para encontrar agua € minerais, aplicaram 0 péndulo aos tratamentos de satide, especializando-se em usé-lo para localizar doencas ¢ prescrever remédios. O mais conheci- RADIESTESIA BE SAUDE 51 do desses padres foi o Abade Mermet, cuja obra classica, Principles and Practice of Radiesthesia, foi publicada em 1935. Mermet era considera- do 0 "rei dos rabdomantes” em toda a Europa, inclusive no Vaticano. No continente europeu, seus quarenta anos de pratica colaboraram para fazer da radiestesia uma nova ciéncia. Na Europa, a radiestesia é largamente praticada até hoje. Segundo um dos muitos casos curiosos que se contam acerca das habilidades de Mermet, ele conseguiu, enquanto estudava em Gene- bra, contar com precisao 0 mimero de vagées de uma composicao fer- rovidria que cruzava uma ponte sobre 0 Rio Sena em Paris, a mais de quatrocentos quilémetros de distancia! Além de identificar esse curso d’4gua e contar 0 ntimero de vagées que sobre ele passavam, Mermet fornecen informagées geolégicas corretas sobre a regido. Em suas miios, 0 péndulo também foi utilizado para resolver casos policiais, en- contrar tesouros, achar pessoas desaparecidas, analisar doengas € es- colher os remédios adequados. E assim que, nas mdos de um operador habil, cuja mente foi pu- tificada de todos os pensamentos alheios ao assunto, o péndulo é paz de detectar as mais sutis vibracdes. Como essa atividade radiesté- sica consiste em ondas eletromagnéticas mensuraveis, 0 péndulo é entendido como um instrumento de medida. E como ele permite que nossos sessenta quilémetros de filamentos nervosos captem essas vi- pracées sutis — algumas das quais podem ainda nao ter sido identifi- cadas pela ciéncia — 0 péndulo pode ser visto como uma extens4o do nosso cu superior, uma continuagio extremamente sensivel de nossas “antenas” humanas. A proximidade nao desempenha papel algum na deteccao dessas ibracdes sutis. Com efeito, espago e tempo sao meras concepgées hu- manas. A semelhanga das ondas liminosas — especialmente as mais préximas do ultravioleta, que viajam em grande velocidade e atraves- sam a matéria fisica — os raios radiestésicos, segundo se diz, estabele- cem um vinculo quase instantaneo entre um pensamento e 0 objeto desse pensamento. Diz-se também que a acao a distancia — como a do Abade Mermet, que detectou agua a mais de quatrocentos quilome- tros — ocorre em virtude da linha de forga projetada por um pensa- mento, que pode dar a volta ao mundo em um sétimo de segundo. Por isso, 0 sucesso no uso do péndulo nao depende da proximida- de, mas sim da consciéncia. Na qualidade de operadores, basta-nos re- conhecer que 0 universo é Um S60, que todos 0s seres ¢ coisas tém rit- 52 RADIONICA EZ RADIESTESIA mos de vibragao proprios ¢ especificos, ritmos com os quais podemos fazer contato pelo nosso vinculo com a unidade. A palavra radiacdo geralmente significa, na mente do leigo, emanagies intangiveis e nao-materiais emitidas por certos corpos. Para o fisico, parém, ela significa a energia que existe na forma de ondas eletromagneéticas. A palavra influéncia é usada para designar as forcas nao-materiais detectadas pelo péndulo, ¢ a radiacéio indica onde essas forcas operam. A sensibilidade hu- mana a essas forgas é registrada pelo péndulo. O ser humano parece ser uma estagio radiodifusora comple- xa que emite radiagoes por meio de todos os seus 6r. gdios, tecidos ¢ estruturas. O péndulo lida com as radia- cées assim detectadas e amplifica os seus efeitos. — V.D. Wethered Na opiniao de muitos, a radiestesia € um tipo de estado interme- diério entre a experiéncia sensorial vulgar e a percepgao extra-senso- rial, situando-se, portanto, num mundo que o fisico Christopher Hills denomina “supersensénico”. Na verdade, a radiestesia faz uso de um sentido superior que faz contato direto com as forgas formativas etéri- cas ¢, em certas circunstancias, com os planos superiores da existén- cia. Fim virtude dessa interagao, um praticante que trabatha com ener- gias 6 capaz de detectar no nivel sutil doencas que ainda nao se manifestaram no veiculo fisico grosseiro. Parece haver duas fontes de energia que produzem os efeitos registrados pelo péndulo, ou duas escolas de pensamento acerca dessa energia. Segundo a primeira, essa energia jaz parte do espectro eletromagnético ¢ 0 corpo humano 6 ume massa de forgas elétricas. Segun- do a outra, os efeitos radiestésicos siio metafisicos em sua natureza, um produto da mente. — Dr H. Tomlinson Seja qual for a escola de pensamento de sua preferéncia, lembre- se sempre de dois fatos. Em primeiro lugar, toda a matéria emite ra- diagSes; em segundo lugar, todo ser vivo emite formas ondulatérias RADIESTESIA B SAUDE 53 eletromagnéticas que indicam 0 seu estado. Fm outras palavras, a in- tensidade ¢ a freqiiéncia dessas vibragées refletem determinados fa- tores fisicos e psicolégicos subjacentes, Conseqtientemente, qualquer disfung&o ou distiirbio se refletiraé nas formas ondulatorias eletromag- néticas e sera, portanto, acessivel a um radiestesista O uso do péndulo na nossa época O péndulo é um instrumento de medida tio sensivel que 6 capaz de captar as mais sutis vibragdes de materiais nao s6 ativos como tam- bém inertes. Em certo sentido, € semelhante a um aparelho de radio, que traduz oscilagdes numa musica audivel; no caso do péndulo, é 0 corpo humano que opera essa fungao de tradug: Nas décadas recentes, inventaram-se um grande numero de no- vas utilidades para o péndulo. Eis algumas das mais comuns. * A busca de agua, minerais ou formagées geologicas. Fm 1949, por exemplo, 0 conhecido rabdomante norte-americano Harry Gross, em sua casa no estado do Maine, usou um mapa topografico das Ber- mudas para encontrar agua nas ilhas. Quando 0 governo das Bermu- das resolveu abrir novos pogos, encontraram a 4gua nos pontos exa- tos previstos por Gross. Antes disso, haviam procurado agua e haviam encontrado * A avaliagdo de tubulagdes, drenos e outros condutos de Agua para captar as possiveis radiagées nocivas emitidas por cursos d’agua subterraneos. * A localizacdo de linhas ley @ centros de energia acima e abaixo da superficie da Terra. © Aexploragao de sitios arqueolégicos. * Andlise médica e veterinaria e escolha de remédios. © Na agricultura e na horticultura, 0 estudo do solo, das polaridades das plantas, da vitalidade dos alimentos e da contaminagao dos ali- mentos por pesticidas ou radiagoes. * Aescolha de remédios € poténcias homeopiticas. * A identificagio ¢ localizagao de criminosos, bem como de pessoas desaparecidas ¢ animais e objetos perdidos. * A avaliacao de aptidées e da personalidade no campo de recursos humanos ¢ a realizacao de testes biométricos. © A detecgio de radiagées nocivas nos ares, na 4gua e no solo ao re- dor dos nossos espacos de habitagao e trabalho. 54 RADIONIGA EB RADIESTESIA Além disso, a radiestesia é usada para determinar as causas de muitas doengas de que os médicos e yeterinarios nao t¢m um conhe- cimenio suficiente. Mostrou-se especialmente Util para as pessoas que pulam de médico em médico e recebem muitas prescrigdes de remé: dios, sem porém encontrar alivio, pois a natureza do disttirbio que as aflige nao é corretamente identificada. Muitas vezes, essas doengas sdo causadas ou intensificadas pelas radiagdes nocivas ou pela toxici- dade do subsolo, de detritos enterrados ou de poluentes dispersos no ar, como o merctirio, o aluminio e outros venenos metalicos. Como afirma o dr. H. Tomlinson em seu livro Aluminum Utensils and Disea- se: The Dangers Inherent in the Widespread Use of the Metal, ‘a tadieste- sia é a Unica ciéncia que explica profundamente o problema do enve- nenamento por aluminio, pois da a chave da compreensio de todo o assunto € permite que o médico faca um diagndstico preciso e pres- creva um tratamento de cura adequado’. ‘A radiestesia possibilita a identiticagiio nao s6 da causa de uma doenga, mas tamhém do local exato onde ela se manifesta. Na figura 4-1 mostramos um grafico muito usado para detectar a localizagao de uma doenca Como usar o péndulo Qualquer pessoa de mente lticida pode aprender a usar um péndulo. Eis algumas diretrizes para a escolha do péndulo e para aprender a usé-lo com sucesso Como escother um péndulo Existem muitos tipos de péndulo — péndulos exéticos feitos de madei- ra africana ¢ com a forma de uma bala de revélver, cristais iridescen- tes, péndulos de aco ou de plastico, péndulos de marfim com urna ca- vidade onde se pode pér 0 objeto a ser avaliado, péndulos de lucite com ponta de agulha para a avaliagiio procisa de graficos € por ai afo- ra. Quando for escolher um péndulo para vocé, dé preferéncia a um péndulo transhicido e sem cor, ou de cor neutra como cinza, branco ou preto. Para os iniciantes, uma linha de pesca com um peso de prumo ou chumbada de pesca ¢ 0 suficiente. & preciso, contudo, que o conjun- to esteja equilibrado e seja ligado a um cordao ou corrente leve porém firme. A medida que vocé progredir na radiestesia, poderd usar um RADIESTESIA E SAUDE 55 Intestino delgads Intestino grossa t Testemunhe Figura 4-1 Gréfico de Localizagéia dos Distirbios instrumento mais sensivel. Com a experiéncia, desenvolvera uma sensibilidade que podera levé-lo a optar por um tipo especifico de ins- trumento. Escolher um péndulo é como escolher uma raquete de té- nis: a sensagdo é muito importante. Por isso, encontre aquele que Ihe da a melhor sensagao e use-o sempre. Vocé vai constatar que o péndulo nao pode fazer nada sem a par- ticipagao do operador. Por isso, se quiser usé-lo, 6 essencial que vooe pratique. Por qué? Porque com a pratica vem o discernimento. O dr. Aubrey T, Westlake, da Inglaterra, disse certa vez que uma das fungées mais importantes da Radiestesia é a de fazer uma ponte entre dois mundos — o sensivel ¢ 0 supra-sensivel. E acrescentou: “Aprenda a discriminar entre as respostas dadas pelo eu superior e pelo eu infe- rior. A diferenca se manifesta na simplicidade essencial ¢ na aura de verdade [do eu superior].” Regras de uso Ao trabalhar com o péndulo, observe as regras expostas a seguir. Elas © ajudarfio a obter mais eficacia na sua atividade radiestésica, RADIONICA E RADIESTESIA Com 0 intelecto, formule uma pergunta que possa ser respondida com um “sim” ou um “nao”, Coloque-a em palavras cuidadosamen- te, evitando o duplo sentido e a obscuridade. Depois, vocé pode dei- Xar que sua intuigao receba a resposta. Provavelmente vai constatar que, quanto mais sabe sobre um assunto, tanto mais precisas serao as respostas recebidas. Purifique-se completamente, deixando de lado todas as idéias pre- concebidas, ¢ abra-se mentalmente ao espirito da verdade. Pega ao espirito da verdade que o oriente em seus trabalhos. Permanega plenamente consciente ¢ mantenha 0 autodominio en- quanto espera pela resposta. As flutuacdes da atencdo podem gerar respostas incoerentes. Lembre-se que 0 péndulo vai responder ao que quer que esieja em sua mente. Aceite a primeira resposia recebida. Se vocé repetir a pergunta até obter a resposta que deseja, vai bloquear o fluxo natural da intuicao. Adote os métodos de apoio que funcionam para vocé. O fato de um radiestesista mais experiente usar determinadas roupas ou voltar-se para determinada direcao para obter respostas corretas nao signifi- ca necessariamente que essas praticas possam ajudar vocé. Descu- bra seus prdprios rituais e saiba que o caminho que esta trilhando é seu e de mais ninguém. Comprometa-se a 86 usar 0 péndulo para trabalhos sérios. Evite a 0 de usa-lo para banalidades como contar o nimero de fei- jOes dentro de um vidro ou pedir informagées triviais sobre sua vi- da amorosa. Sintonize-se com a sua polaridade Outro fator fundamental para que o péndulo dé respostas precisas 6 a correta interpretacaio do movimento dele, o qual corresponde A sua po- laridade. Todas as coisas tém polaridade. Os dois aspectos da natureza se expressam no yin e no yang, nas caracteristicas femininas ¢ mas culinas, na escuridio e na uz, na maciez e na dureza, na absorgao € na deflexdo, no negativo e no positivo ¢ assim por diante, Como as ma- rés do magnetismo, porém, chega um ponto em que uma polaridade se torna no seu oposto, dando a entender, por exemplo, que o yine yang nao sao fixos; o que era yin ontem pode ser yang amanha. Ouira coisa que ndo se deve esquecer 6 que, como ja disse, cada um de nés tem um padrao caracteristico de energia radiante — padrao que expressa a somatéria dos padroes energéticos de todos os tecidos RADIESTESTA B SAUDE 57 que compodem o nosso organismo. Por mais que pre contraremos jamais alguém que seja exatamente igual a nés, a menos que possamos produzir um clone; e, mesmo nesse. caso, pode ser que a reproducao exata nao seja possivel. Em outras palavras, os padrées energéticos que vocé irradia enquanto trabalha com 0 péndulo nao po- dem ser reproduzidos por mais ninguéem. Além da polaridade total do individuo, cada orgie tem também a sua polaridade, bem como cada célula e cada molécula. O dr. Albert Roy Davis ¢ outros estudiosos do magnetismo, que levaram em consi- deracao todos esses fatores, constataram que na maioria dos casos, mas no sempre, o lado dircito do corpo humano é positivo (sim) e 0 lado esquerdo 6 negativo (nao). A maneira mais simples de saber quais sdo as suas reagoes de sim e de nao é usar uma pilha clétrica comum. Segurando o fio do péndulo entre o polegar e 0 indicador da mao dominante, suspenda- © sobre 0 pélo positivo (+) da pilha. O fio deve ter um comprimen- to que possibilite um bom movimento do péndulo sobre a pilha. Fa- Ga com que o peso se mova um pouco, se quiser, e, conservando o olhar fixo nele, pergunte: “Qual é a minha reacdo positiva?” Quando © péndulo estiver se movendo sozinho, repare no movimento que ele esta fazendo. Depois, mude os polos da pilha ¢ descubra sua reaciio negativa. Repare de novo no movimento observado. Por fim, altere a posicao dos seus dedos sobre o fio de modo a permitir que o pén- dulo se mova 0 mais livremente possivel; quanto mais comprido 0 fio, mais rapido se move o peso. Esse procedimento todo se chama de “afinacao” do péndulo. Colocando o péndulo entre os polos, vocé vai constatar um tercei- to tipo de reacéo — um movimento mais neutro. Esse tipo de acao do péndulo indica que vocé ainda precisa de mais alguma coisa para po- der obter uma resposta precisa. Quando isso acontece, vocé pode se purificar mais, reformular a pergunta ou mesmo pedir informacdes preliminares. Outra possibilidade 6 que a informacdo desejada ainda nao esta clara ou ndo pode ser revelada. Quando tiver dtividas sobre o sentido de um movimento neutro, pergunte ao péndulo! As trés agées basicas do péndulo sii a rotagéio no sentido horario, a rotagdo no sentido anti-horario e€ a oscilagaio de um lado para 0 ou- tro. Também 6 comum que existam variagdes desses movimentos. O que importa nao é tanto quais os movimentos que refletem a respos- ta “sim” e a resposta “nao”, mas a regularidade desses movimentos. De- puremos, ndo en- 58 RADIONICA E RADIZSTESIA pois de varias tentativas, vooé ja no deve ter a menor diivida de que a reagao positiva é, por exemplo, a rotag4o no sentido horario Como trabalhar com uma “testemunha” O ultimo elemento do uso da radiestesia para a saude € uma testemu- nha — um objeto ou material qualquer que tenha a vibragao do pa- ciente. Sao essas radiages passiveis de definigao que vao ajudar vocé a fazer um diagnéstico ou programar um tratamento. Neste tltimo ca- so, vocé deve avaliar a ressonancia entre a testemunha e um remédio em potencial. Como é dbvio, a ética manda que vocé nao analise nem avalie tratamentos a partir de uma t da pessoa envolvida. O que pode servir como testemunha? Uma das possibilidades é uma fotografia do paciente. Muitos povos indigenas nao gostam de ti- rar fotos porque tém medo de que suas almas fiquem “presas na ca- mera”, Com efeito, a foto de uma pessoa traz a marca do seu padrao energético especifico e dos seus vinculos aka. Para os pacientes que 0 permitirem, e certamente para animais e vegetais, uma fotografia po- de fornecer uma grande variedade de informagées sobre aquele ser, tanto na época em que foi tirada quanto no presente. Ja no que diz res- peito ao futuro, é bom saber que este quase nunca pode ser previsto com precisao. Entre as demais testemunhas admissiveis podemos mencionar a saliva, a urina, uma assinatura original, uma mecha de cabelo ou uma mancha de sangue. Muitos praticantes experimentados consideram o sangue a melhor de todas as testemunhas. Como afirmou Alice Bailey em Esoteric Psychology II, “o sangue ¢ a vida’, Essa nocao foi expressa por Art Jurriaanse quando escreveu no livro Bridges: “O sistema san- giifneo: esse sistema, centrado no coracao, é, em primeiro lugar, o por- tador do principio vital e, simultaneamente, distribui a combinacao de energias engendradas on assimiladas pelos outros sistemas corpéreos.” Embora uma mancha de sangue possa ser a melhor de todas as testemunhas, ha dois cuidados que vocé sempre deve tomar. Em pri- meiro lugar, ha hoje muitos praticantes que evitam usar sangue em virtude da capacidade deste de transmitir doengas incuraveis. Em se gundo lugar, um praticante que eu conhe¢o estava usando como tes- temunha o sangue de um paciente hospitalizado que havia sofrido uma Cirurgia. De repente, a testemunha parou de suscitar reagdes do temunha sem o consentimento RADIRSTESTA EB SAUDE 59 péndulo. Quando se averiguou o que estava acontecendo, constatou- se que 0 paciente havia recebido uma transfusdo que mudara o codi- go caracteristico da energia vital do seu sangue. Levou mais de 24 ho- ras para 0 cédigo se reafirmar, ¢ foi 86 entao que o praticante pode obter uma reagdo da mancha de sangue. A moral da histéria 6 que po- de ser impossivel obterem-se leituras de uma mancha de sangue, ou pelo menos as leituras podem ser imprecisas, num periodo de 24 horas depois de uma transfustio de sangue. Por isso, se estiver avaliando um pacien- te nessas condigées, espere. E interessante observar que cada célula do sangue leva a marca energética inequivoca da pessoa de quem se originou. Do ponto de vis- ta energeético, esse dado da margem a muilas indagacoes: 0 que acon- tece quando células de outro padrao se sobrepdem a um sistema ener- gético? Quanto tempo a pessoa leva para se readaptar? O que acontece em transplantes de 6rgdos ou operagdes de mudanga de sexo? Pode ser que, algum dia, a radiestesia possa dar respostas interessantes a essas perguntas. © dr Alexis Carrel, ganhador do Prémio Nobel, recomendou aos médicos do comego do século XX que mantivessem a mente aberta pa- ra a possibilidade de que métodos heterodoxos de pesquisa em medi- cina viessem a mostrar-se Uteis. Disse, além disso, que a radiestesia devia ser levada a sério. Na Europa e em boa parte do mundo, a radiestesia nao é sé uma ciéncia do passado, mas é também do presente, Nos Estados Unidos, entretanto, em que a inovagiio € a estreiteza de visfio se combinam de modo surpreendente, a radiestesia ainda é considerada uma forma de charlatanismo. O bom é que, a medida que os norte-americanos vao cada vez mais reconhecendo a existéncia dos padrées energéticos, 0 uso médico da radiestesia tende a se tornar, também nos Estados Uni- dos, um método comum de pesquisa, diagnéstico e tratamento. CAPITULO 5 Padr6ées A Interacdo com os Corpos Sutis O sujeito toma consciéncia daqueles padroes, formas ¢ simbolos basicos que so 03 modelos dos arquétipos que delerminam 0 proceso evolutive e que produzem, por fim, a materializagdo do Plano de Deus. Séo eles também os grandes simbolos da consciéncia humana em expan- sdo. O reconhecimento do ponto, da linha, do tridangulo, do quadrado, da cruz, do pentdgono e de outros simbo los semethantes, por exemplo, néio é outra coisa sendo 0 reconhecimento de uma ligacdéo com certas linhas de for- ca — ede uma dependéncia em relagéio a essas linhas — que até agora determinaram 0 proceso evolutivo. — Alice A. Bailey UM PADRAQ, ou forma geométrica, é aquilo que determina a essén- cia de uma coisa. Se olhar ao seu redor, vocé percebera a existéncia de varias figuras basicas. Essas configuragdes geométricas tém uma ori- gem natural e agem como vinculos entre as formas naturais. Também produzem energia. Existem muitas formas basicas. O formigueiro tem uma forma triangular A; seu apice estreito da acesso a uma area de habitac&o que vai se alargando aos poucos. A haste de trigo ea folhade erva temuma forma vertical. Se vocé seccionar 0 caule de um pé de hortela, vera que ele 6 quadrado Q. PADROES 61 O circulo talvez seja a forma mais importante. Entre os indios norte-americanos, por exemplo, a Roda da Gura tem um sentido profundo. Segundo Hyemeyohsts Storm, autor de Seven Arrows, “todas as coisas estéo contidas na Roda da Cura e, dentro dela, todas as coisas sdo iguais. A Roda Sagrada € 0 Universo Total’, Storm ainda diz que a roda sagrada é um espelho que reflete tudo quanto existe. O circulo circunscreve todas as coisas no mundo conhecido. O es- critor ¢ pesquisador Gunther Wachsmuth, em seu estudo das forcas formativas etéricas, afirmou que o circulo engloba todas as forgas da natureza ¢ mais as presentes no espectro luminoso. Paracelso, alqui- mista e médico do século XVI, foi ainda mais especifico: “Tudo o que o homem realiza ou faz, que ensina ou quer aprender, tem de tera pro- porgao correta; tem de seguir sua propria linha e permanecer dentro do seu proprio circulo para que o equilibrio seja, preservado, para que no haja nada de torto, para que nada saia do circulo.” No que diz respeito aos circulos e as demais configuragdes, um dos conceitos basicos € 0 de que o espirito que se movimenta para fo- ra a partir de um vortice ou centro € energia, e a energia que se movi- menta para dentro em diregdo a um vortice ou centro se torna maté- ria, como demonstram os chakras. Sabendo disso, podemos ver que a matéria 6 um padrfio de energia. Podemos tarabérn supor que, como disse Rudolf Steiner, investigador da ciéncia espiritual de principios do século XX, as forgas formativas etéricas se movimentam “em sentido centripeto a partir da circunferéncia do espaco césmico’. Quando sao contidas dentro de um campo energético configurado, essas forcas centripetas se intensificam — coisa importante de se lembrar quando se trabalha com padroes geométricos O efeito curativo dos padréecs O uso de padrdes é to antigo quanto 0 préprio homem. Os petrogli- fos antigos contém intimeras configuragées geométricas, como a suds- tica invertida e 0 circulo, além de figuras de animais ¢ simbolos que representam a forga da natureza. E possivel que todas essas coisas ti- vessem um valor medicinal. Sabemos que os cantores (xam4s) con- tempordneos da etnia navajo usam pinturas de areia geometricamen- te decoradas em suas ceriménias de cura. Seus padrdes geométricos simb6licos, que vao desde os muito simples até os altamente comple- RADIONICA E RADIESTESLA x08, so criados de improviso para dar harmonia e equilibrio ao pa- ciente. Durante a ceriménia, o paciente geralmente se senta sobre a pintura de areia, que depois é destruida. O simbolo tal como o conhecemos é um sinal exterior € visivel de uma realidade interior e espivitucal. — Alice A. Bailey Na Idade Média, tanio os alquimistas quanto os magos usavam. formas geométricas. Alguns também recilavam “‘nomes sagrados” — 0 gue os hindus chamam de mantras —, combinando energias sonoras com energias figurativas. Ja se observou que 0 som tem polaridade po- sitiva e a figura tem polaridade negativa, ¢ que esses dois aspectos po- lares, juntos, dao origem a cor. Para conhecer os efeitos dessa pratica, experimente meditar sobre co. simbolo do chakra do coragao, representado abaixo, e ao mesmo tem- po cantar o seu som: “so ham”, que em lingua hindu significa “Ele sou eu’. “So”, que significa “Deus’, 6 expresso durante a inspiracao; “ham”, que significa “eu”, é expresso durante a expiracao. Tipicamente, “so” 6 as- similado pela narina esquerda e “ham” é exalado pela direita. Quando prolongadas, as respiracdes Le) produzem som vibratorio “soooo0000-hammm- ~ mmmmim". Sabe-se que esse mantra ajuda a puri- < ficar e acalmar a mente € os sentimentos, uma vez que cada respiracao feita desse modo nos lembra + que nds somos uma parte de Deus. Isso talvez the pareca abstrato, mas saiba que o som é a ‘palavra’ da consciéncia a partir da qual é construi- da a jorma. — Viola Petitt Neal, Ph.D Existem outros padrdes geométricos com os quais se podem fazer experiéncias. Exemplo disso so os simbolos de estruturas molecula- res visualmente impressionantes, como o do sesquiéxido de germa. nio, representado na figura 5-1. O germanio organico, que aumenta tremendamente a quantidade de oxigénio absorvida pelo corpo, é en- contrado em plantas como o ginseng, o alho, 0 agriao, a cevadinha e o confrei PADRORS 63 Figura 5-1 Padrdio Molecular do Sesquidxido de Germénio Os simbolos moleculares € outras configuracdes energéticas sao usados com freqiiéncia nas transmissoes radidnicas, pois sabe-se que afetam profundamente os corpos sutis do sistema energético hamano. Podem assim estimular mudangas nos niveis mental, astral e fisi- co/etérico. Vocé vera no capitulo seguinte que os padroes geométri- cos usados pelo dr. Aubrey T. Westlake demonstram esse principio. Conhecem-se muitas correspondéncias. Diz-se, por exemplo, que 0 circulo esta relacionado com o corpo astral; 0 losango ou forma de diamante, com 0 corpo etérico; ¢ o triangulo, com o corpo mental. Es- sas formas basicas podem ser transmitidas mediante um procedimen- to semelhante ao descrito no Capitulo 7. Nesses casos, os padroes geo- 64 RADIONICA E RADIESTESTA métricos podem ser colocados diretamente sobre o local do problema, ou sobre uma fotografia ou carta anatomica que contenha uma teste- mumha do paciente. Podem também ser visualizados ou, para provo- car reagdes ainda mais profundas, podem ser aplicados por meio de lampadas coloridas, associando os efeitos da geometria ao das cores Parece que, hoje em dia, o padrao geométrico mais importante é a dupla hélice do DNA, 0 modelo matricial das células. Curiosamen- te, o padrao computadorizado da dupla hélice se parece com uma for- ma que ja era usada para a cura muito antes de a configuracao do DNA ser descoberta. Pode ser que algum dia o uso de padrdes geométricos nos ajude a encontrar solugées para muitos problemas da vida. E. por qué? Por- que esses padrées constituem um foco para o desencadeamento de forcas conhecidas e desconhecidas. Facilitam também 0 intercambio de energias entre o médico € 0 paciente. Por enquanto, como ja vimos, sabemos que a maioria dos distirbios tem sua origem no nivel astral ou emocional. Mas as situagdes variam; por isso, em cada caso deve- se verificar cuidadosamente a causa fundamental e 0 local exato do problema. PadrGes, diagramas ¢ listas usados na radiestesia O uso do péndulo junto com figuras geométricas pode ajudar vocé a identificar imediatamente a causa e a localizagao de uma doenga, além de determinar a cura mais eficaz. Os padrées gcométricos basi- cos, diagramas e listas apresentados a seguir, junto com os exercicios que os acompanham, poderao Ihe dar uma idéia do poder das diver- sas configuracdes. Quanto mais vocé trabalhar com eles, tanto mais tendera a desenvolver modificages €, nesse processo, personalizar os instrumentos de acordo com suas proprias modalidades de uso. Padrées Os padres geométricos sao especialmente tteis para o tratamento por emisso radiénica. Para comecar, atuam como geradores no pro- cesso de enviar energias especificas a uma testemunha; além disso, podem ser “ajustados’, como quaisquer outros equipamentos radioni- cos, para transmitir uma freqiténcia desejada durante um tempo de- terminado. Quando se usa um padrao geométrico na transmissao ra- diofénica, é muito importante verificar periodicamente o estado da PADROES 65 testemunha, uma vez que as energias, as reagdes € as necessidades do paciente vaéo mudando a medida que o tratamento é aplicado. Dentre os padroes geométricos mais usados hoje em dia podemos destacar 0 Selo de Salomao (também chamado Estrela de Davi) ¢ 0 Dia- manite Estatico. Ao trabalhar com essas configuracées, lembre-se que a estrutura de qualquer padrao geomeétrico cria formas ondulatorias ¢, portanto, energias especificas. O Seto de Scloméio (Estrela de Davi). Essa configuragao é mui to usada para 0 equilibrio. O tipo de forma ondulatéria que gera pare- ce proteger a pessoa das influéncias emocionais alheias. Para exp mentar vocé mesmo os seus efeitos, faca este exercicio quando tiver de se colocar numa situacdo emocionalmente dificil, como a de fazer um exame ou encontrar-se com uma pessoa que o aborrece. © Usando uma caneta hidrografica preta de ponia grossa, desenhe um Selo de Salomiio % numa folha branca tamanho oficio. * Cologue sua testemunha no centro do simbolo. Peca a um assistente que retire sua testemunha do selo numa de- terminada hora, durante 0 seu encontro, € a recoloque no lugar al- guns minutos depois. ¢ Va e [aca o que tem de fazer, atentando para 0 que acontece na ho- ra combinada com 0 assistente. Vocé se sentiu diferente quando a testemunha foi retirada de dentro do selo? ® Caso no tenha sentido a diferenca, volte o selo para outra diregiio ¢ repita a experiéncia. Use 0 péndulo para encontrar a orientagaio adequada Diamante Estético. E padréo de tratamento 6 um dentre va- rios padroes geométricos desenvolvidos pelo dr. Aubrey T. Westlake € seus colegas em meados da década de 1970. Seus usos e metodologias estéio detalhados no livro The Pattern of Healih, no qual ele diamante estatico de “pau para toda obra’. chama O As duas principais fungées dessa forma sao as de energizar florais de Bach ou sais celulares (descritos no Capitulo 9) e ajudar na irradia- cao de remédios cromoterapicos. Quando é usado para energizar um floral de Bach, o desenho deve ser disposto na horizontal, como mos- traa figura 5-2, como lado correspondente ao sal celular sulfato de cal- cio voltado para o norte. Coloque a testemunha no centro do diagra- E RADIESTESIA RADIONICA 86 (ays pine “12115 ap OpYKD!p — eD||S — ed1IS ZL __OISUBEUI Bp 02350} ~ sou “BEY “g o1ay 29 oyeyS04 — soud 84> ‘Ips ap oreyINs —"UdyNs FepY LL alsspied ap c3eyins — "yds wey’ ——_o1g}e0 ap oL2yIns ~ ydjns —3Ie"E olp9s ap ove,sny — soud eNO aissejod ap oye,soy — soyd wey'g 013/20 a9 CBJS04 — “yd DIED O1p9S 2p O10] — NUE TENG Disssjod ap c3z9j9~snw yiey5 ——_Claiga Bp CIBIENY — ony 22D "L jaIwing 2UioN ~ So3| WIN DOI AON aN saajnssty sles 2200 50 soud way “ydins'3je9_“soud 429 anu EN o woe Sous ey e udins ey —soud 1h Ton EO (De The Pattern of Health, Aubrey Westlake, Shambhala, Londres, 1973. Reproduzido com a per= missdo da sra, Jean Westlake Cormack) Fonte: Figura 5-2 0 Diamante Estético maa PADROES 67 ma ¢ 0 frasco contendo o floral num dos pequenos circulos onde esta escrito “Bach” Ento teste o floral com seu péndulo para determinar a dosagem correta. Nesses casos, 0 péndulo também pode ser usado para encontrar o floral correto. Diagramas Os diagramas geométricos t¢m muito a oferecer aos que usam a Ta- diestesia para diagnosticar e curar problemas de saiide. Cada um de- les tem um local para a testemunha e espagos onde se podem escre- ver os nomes de remédios, frutas, legumes, cereais, vitaminas ou quaisquer curas em potencial que o praticante pense em aplicar. Apresentamos a seguir dois diagramas basicos com os quais vocé pode praticar. Tome a liberdade de introduzir variag6es sobre esses te- mas ou, sc preferir, de inventar diagramas originais. A melhor diretriz é a seguinte: se uma coisa funciona para vocé, use-a! O Diagrama da Roda. Neste diagrama, a testemunha € colocada no centro ¢ os itens cuja compatibilidade com o paciente se quer ve- rificar so escritos nas extremidades dos doze raios. O péndulo, pen- durado sobre a testemunha, vai balangar ao longo de um raio na dire- co do item adequado. Figura §-3 Diagrama de Rods 68 RADIONIGA BE RADIESTESIA Diagrama em V. Este diagrama € extremamente popular, talvez em virtude da sua versatilidade. Pode ter sé duas linhas — uma que significa “sim”, outra que significa “nao” — ou muitas linhas no final das quais é colocada uma ctiqueta. A testemumha € colocada no vérti- ce (ver figura 5-4) e o praticante segue 0 mesmo procedimento ja de- lineado até que 0 péndulo aponte para a resposta correta, o remédio apropriado ou, como no caso aqui ilustrado, a cor adequada. Listas A lista — uma simples sucessdo de itens — ajuda o praticante de ra- diestesia a avaliar a presenga ou auséncia de determinados agentes pa- togénicos, como parasitas. Além disso, podem levar o praticante a re- conhecer 0 remédio necessario, como um determinado suplemento alimentar, uma cor, um leo essencial, uma pedra, uma esséncia flo- ral ou o que quer que seja. A lista e a testemunha geralmente sao colocadas sobre uma gran- de folha de papel preto, visio que, segundo se acredita, a cor preta afas- ta todas as radiagdes estranhas. O operador segura com a outra mio, em vez de com a que usa 0 péndulo, um objeto pontudo com o qual indica sucessivamente os itens da lista, e vai, a cada item, formulan- do claramente uma pergunta que pode ser respondida com um “sim” ou um “nao”, como: “O paciente tem tal doenga?” ou “E esse o remé- dio correto para o paciente?" Em cada caso em que se trabalha com uma lista, quer para fins de diagnéstico, quer para o tratamento, monte a lista jé pensando no pacien- te; uma lista pronta, que conste de um livro ou revista, também serve. Para apontar os itens, use um palito japonés de madeira. Acima de tudo, formule cuidadosamente as perguntas, de maneira simples ¢ especifica. Exercicios praticos de radiestesia © trabalho com esta série de exercicios vai ajudar vocé a se familiari- zar com 0 uso do péndulo. Logo vocé ha de observar as respostas do péndulo as configuracées energéticas dos padrdes geomeétricos que es- tiver utilizando Depois de praticar os exercicios por algum tempo, vocé comega- 14 a sentir radiagées vindas do péndulo para os seus dedos. Constata- r4 também que a atividade do péndulo nio se limita as forcas que ope- ram no plano fisico. Vermelho Laranja Figura §-4 Diogroma em ¥ Amarclo PADRORS Verde Testernunha Azul Anil 69 Violeta RADIONICA E RADIESTESIA Moedas iguais ¢ moedas diferentes © Coloque lado a lado duas moedas iguais (de 25 centavos, por exem- plo). Usando o péndulo, faca uma leitura de cada uma — ou seja, peca uma resposta negativa ou positiva * Suspenda o péndulo entre as moedas e veja o que ele faz. vimento de ida e vinda indica a presenca de um “raio harménico” — uma corrente de energia radiante que cria a ressonancia entre dois ou mais objetos semelhantes. ¢ Faga a mesma experiéncia com moedas diferentes, como uma de 25 ¢ outra de 10 centavos. O raio harménico se forma entre elas? (Ob- servacdo: essa ressonancia nao existe entre objetos que nao sejam semelhantes!) ¢ Voltando as moedas iguais, suspenda o péndulo entre elas. Quando cle comecar a balancar, pega a alguém que desenhe a lapis uma li- nha ligando uma moeda a outra e veja o que acontece com o pén- dulo. Vocé vera que a linha bloqueia a expressao do raio harméni- co. Que conclusiio vocé tira acerca da relagdo entre as dimensdes do espaco ¢ 0 péndulo? e mo- ‘Teste de compatibilidade Este exercicio pode ajudar vocé a avaliar a compatibilidade entre duas pessoas, Para nao gerar ainda mais antipatia em casos em que o gran de compatibilidade é baixo ou inexistente, néo faga o exercicio quan- do as duas pessoas avaliadas estiverem presentes. * Coloque lado a lado duas fotografias ou outras testemunhas. Usan- do 0 péndulo, faga uma leitura de cada uma delas, sentindo cuida- dosamente a energia que as rodeia * Suspenda 0 péndulo entre elas e veja o que ele faz. Se houver um raio harm6nico ou uma compatibilidade entre elas, 0 péndulo ba- langara de uma testemunha para a outra. Se nao, oscilarA no espa- co entre elas. Jogo de cartas * Escolha trés cartas pretas (paus) e trés vermelhas (copas), embara- The-as e, sem olhar, coloque-as em linha com a face para baixo * Programe mentalmente seu péndulo para girar em sentido negati- vo sobre as cartas pretas e em sentido positivo sobre as vermelhas. * Colocando 0 péndulo sobre a carta situada na extrema esquerda, ob- serve 0 balanco dele, adivinhe a cor da carta, vire-a e marque um. ponto a seu favor se a previsao estiver correta. PADROES n « Repita a etapa anterior com cada uma das cinco cartas restantes. Em gue medida vocé efetivamente conseguiu programar o péndulo? Adivinhe a forma-pensamento (pratica para um grupo avancado) * Dividam um grupo de pessoas em duas equipes, A e B. * Pecam a um membro da equipe B que saia da sala enquanto a equi- pe A constréi sobre a mesa uma forma-pensamento. (Para construir uma forma-pensamento, basta pensar num objeto, como uma bola de pingue-pongue, concentrando-se na sua forma.) * Pecam ao membro da equipe B que volic a sala ¢ tente adivinhar por meio da radiestesia a forma sobre a mesa, fazendo aos membros de sua equipe perguntas que possam ser respondidas com um “sim” ou um “nao” Se ele adivinhar a forma-pensamento, marca um pon- to para sua equipe. Se transcorrer um periodo especifico de tempo sem que a pessoa acerte o palpite, passem a proxima etapa. © Repitam o exercicio acima com a equipe B, construindo uma forma- pensamento € um membro da equipe A tente adivinhar por meio da radiestesia a resposta. ® Continuem alternando os construtores de formas-pensamento € os operadores de péndulo, marcando um ponto para cada adivinhacao correta. Depois déem um prémio a equipe vencedora Andalise da mio Suspenda 0 péndulo sobre cada uma das partes da carta de andlise da mao mostrada na figura 5-5 € pergunte: “Esta area esta equilibra- da?” As respostas que vocé obtiver Ihe dirao muitas coisas acerca do seu bem-estar fisico ¢ das areas que precisam ser equilibradas. © Repita o exercicio usando uma testemunha e, se quiser, um objeto para apontar para as areas da mao. A testemunha pode ser coloca- da em diversas regides da mao mostrada na carta e testada com 0 péndulo sobre cada uma delas. Vocé pode também coloca-la ao la- do da caria e, usando 0 objeto para apontar, fazer os testes sobre a testemunha. Divirta-se! RADIONIGA B RADIESTESIA 1. abeca 1 Peres 2 Garganta 12. Pés 3, Bragos, mans, ombros 13, Figado, circulaga0 4, Peito 14, Ossos, dentes 5, Estomago 15. Coragdo 6 Intestinos 16. Sistema nervoso 7.Rins, coluna vertebral 17. Misculos faciats 8. Oraos sexuals 18, Misculos ebdaminais, muisculos pe'tarais 9. Coxas, anus 19. Misculos da garganta 10, Joethas, 20. Vitalidade geral A, B — areas em que ocorrem variagdes durante a menstruagéo nas mulheres e cerea de sete vezes por ano nos homens. Figura 5-5 Corto para Andilise da Mao CAPITULO 6 Cura a Distancia A Mente como um Gerador A forca da mente. Ei essa a energia iluminadora que aclara o caminho para a transmissao € a recepgéio de uma idéia ou de uma forma. Nao se esqueca de que a luz é uma substancia sutil. A energia da mente pode se materializar num raio de luz. — Alice A. Bailey AARTE terapéutica da radiénica, ou cura a distancia, transcende os pa- rémetros comuns da explicagaio cientifica. Suas aplicages sao ilimita- das; s6 podem ser contidas pelos limites da criatividade e da capacida- de do praticante, e seus efeitos lerapéulicos sao freqdentemente profundos. Por qué? Principalmente porque a radidnica é baseada em leis universais. Ela reconhece que cada pessoa, uma combinacdo ini- ca de esséncia e substancia, € dotada de componentes materiais e su- tis. Reconhece, além disso, a universalidade da consciéncia — sabe que todos nds fazemos parte de tudo quanto existe. Em tiltima andlise, a ra- didnica faz uma ponte nao s6 entre a realidade fisica e a ndo-fisica co- mo também entre a medicina moderna e a medicina espiritual. A praticante britanica sra. Lavender Dower, que trabalha com ra- diénica ha mais de cingitenta anos, encara-a como a medicina do fu- turo, especialmente nesta época em que a ciéncia esta se aproximan- do do conceito de medicina energética e chegando perto de admitir a existéncia dos chakras. Respondendo a pergunta de como a radiénica RADIONIGA EB RADIESTESIA obtém seus resultados, ela diz: “A cada dia descubro coisas novas, € creio que a chave do funcionamento da radiénica talvez esteja na co- municagao. A energia ¢ a inteligéncia consciente parecem andar jun- tas até no nivel celular, e a explicagao do que fazemos talvez esteja no restabelecimento da integridade das estruturas defeituos: quer nivel que seja.” em qual- A sra. Dower, como a maioria dos praticantes, acredita que o su- cesso da radiénica depende dos poderes do praticante, poderes esses que, curiosamente, nada tém que ver com a proximidade fisica em re- Jaco ao paciente e tem tudo que ver com as capacidades singulares da mente humana. Com efeito, radiénica se distingue dos outros mé- todos de diagnéstico e tratamento pela sua capacidade de operar curas a distancia. Uma breve historia da cura a distancia ‘A técnica da radiénica, criada originalmente por dois californianos, te- ve uma historia triste nos Estados Unidos. O dr, Albert Abrams, acen- deu a centelha da radiénica na primeira década do século XX. Muitas vezes chamado de pai da radiénica, esse médico respeitadissimo era diretor de medicina clinica na Universidade Leland Stanford. Suas pes- quisas, que ele mesmo financiou, revelaram, entre outras coisas, que certas substancias parecem neutralizar determinadas doencas — mais especificamente, que as radiagdes dessas substancias contrapdem-se as radiag6es das doencas. Usando uma caixa preta de madeira, ele con- seguia ainda deteclar doengas antes que os sintomas fisicos se mani- festassem. Foi, assim, a primeira pessoa a praticar 0 diagndstico a dis- tancia, sem nenhum vinculo visivel ou palpavel que o ligasse ao paciente. A intrigante historia da obra do dr. Abrams est4 documenta: da em seu livro New Concepts in Disease and Diagnosis (vide bibliogra- fia no final deste volume). Ara. Ruth Drown, quiropratica no final da década de 1920, foi a segunda terapeuta a assumir abertamente a pratica da radidnica. De- pois de trabalhar para Abrams no comeco daquela década, a dra Drown aprendeu os métodos dele e passou a usar instrumentos cria- dos por ele, os quais j4 entao podiam ser encontrados em muitos pai- ses do mundo. Ela, por fim, chegou a desenvolver seus préprios ins trumentos e, como Abrams, a obter muitos sucessos em seu trabalho de cura. Curou inclusive muitos casos de cancer, ¢ talvez seja por is CURA A DISTANCIA 78 que tenha sido perseguida. Depois de um julgamento, no qual aparen- temente todas as cartas j4 estavam marcadas, ela foi condenada por fraude e mandada para a prisdo. Um contemporaneo seu observou que “ela vivia em contato com ema interior tremendamente complicado de harmonicos padro- nizados, umn sistema auto-regulador de vibragdes ressonantes”, Atribuiu ainda sua queda ao fato de ter sido a primeira pessoa a desenvolver e aplicar a terapia a distancia, que ela chamava de “radioterapia”. Traba- lhando com a testemunha de um paciente, ela nao tinha nenhuma ne- cessidade de ver a pessoa face a face. Além disso, foi a primeira a reco- nhecer a importancia de se tratar as glandulas endécrinas e da fotografia radiénica. Convicta de que a cnergia do corpo da pessoa era a tinica corrente necessaria para a andlise, a selegaio de medicamentos € 0 tratamento, cla nao ligava nenhum de seus aparelhos na tomada. Em virtude, sem ditvida, do poderoso e fechado establishment mé- dico norte-americano, a tocha da radiénica cruzou o Atlantico e trans- feriu-se para a Inglaterra. Foi la que George delaWarr, engenheiro e in- ventor, trabalhou para expandir essa dinamica disciplina junto com sua mulher Marjorie, no laboratorio deles, em Oxford. David V. 'Tans- ley, outro inglés, fez estudos sobre a influéncia das energias dos raios cosmicos. Falaremos sobre isso no Capitulo 10 As histérias de Abrams, Drown, delaWarr, Tansley ¢ outros pio- neiros britanicos como o médico Guyon Richards e Malcolm Rae, in- ventor do Sistema Rae, est4o bem documentadas em varios livros in- dicados na bibliografia apresentada no final deste livro. O Report in Radionics, de Fdward W. Russell, 6 um excelente relato da historia fas- cinante 6 tempestuosa do uso da radiénica ndo so na medicina, mas também na agricultura Hoje em dia, a Inglaterra continua a sancionar oficialmente a ra- didnica. Muilas pesquisas sobre essa ciéncia se fazem também na Rus- sia e na India. Nos Estados Unidos, onde ainda é forte a pressao poli- tica da Associacao Médica Norte-Americana e dos grandes laboratérios farmacéuticos, a pesquisa e a pratica da radiénica ainda existem, mas de maneira muito mais discreta do que em outras partes do mundo. um s Os poderes da mente A caracteristica mais importante da pratica da radiénica é, sem duvi- da, 0 exercicio dos poderes mentais divinamente inspirados que sao 76 RADIONICA KE RADIESTESIA nossos por direito natural. Todos nés temos essa capacidade, embo- ra na maioria dos individuos ela permanega oculta, subutilizada ou, 0 que 6 pior, seja deliberadamente negada. Na verdade, é a mente que permite que os praticantes de radiénica operem tratamentos a distan- cia. Em A Treatise on White Magic, Alice Bailey explica como essas ener- gias de cura podem ser utilizadas: “A necessidade de se perceber que 0 corpo etérico é vivificado e controlado pelo pensamento pode ser leva- da a seu pleno e mais ativo funcionamento. O [praticante] respira fun- do, concentra-se em sua mente e lanca de si a forma-pensamento.” Uma vez que 0 paciente expresse sua intengdo de obter ajuda, o praticante aplica seu pensamento para estabelecer um vinculo ener- gético pelo qual possam ser dirigidas as forgas de cura. Esse padrao de contato é, as vezes, representado por um triangulo em cuja base estado © praticante (Pr) € o paciente (Pa) na sua forma fisica, | separados por uma grande distéincia, e em cujo Apice, tuado em outra dimensao, est o ponto em que ocorre a cura, que muitas vezes se segue imediatamente ao “con- tato” entre praticante e paciente. Este aspecto da pratica da radionica é explicado como segue na contracapa do respeitado Radionic Journal, da Associacao Britanica de Radidénica: “[A radiénica] é um método de cura a distancia por meio de um instrumento e mediante o uso da faculdade de percepgao extra- sensorial. Desta mancira, um praticante competente e treinado pode descobrir a causa de uma doenga em qualquer sistema vivo, seja um ser humano, um animal, um vegetal ou o proprio solo, Bnergias tera- péuticas adequadas podem entio ser disponibilizadas para 0 paciente a fim de deyolver-Ihe a perfeita satide.” Na verdade, 0 que € esse estado que chamamos de doenca? Nas palavras do falecido médico George Starr-White, da California, cujos livros estavam pelo menos cingtienta anos adiante do seu tempo: “Ao contrario da crenga popular, e muito embora demos nomes a determi- nados tipos de doengas, s6 existe um estado de doen¢a e um estado de satide. Existe uma grande diferenga entre os dois; e, se vivermos com a natureza em vez de viver para a natureza, poderemos em alguma medida superar essas doencas.” As pesquisas nos informam de que todos os seres vivos so com- postos de luz ¢ vibragdio. Quando algo interfere com a taxa de vibracao ritmica de um organismo, as conseqiiéncias se fazem sentir dentro de- le. Essa dissondncia, de um tipo ou de outro, € 0 que chamamos de Fr Pa CURA A DISTANCIA 7 “doenga’. Os navajo chamam-na de “desarmonia’ — um termo muito mais preciso! 86 agora estamos comecando a compreender algo que os indios norte-americanos sabem hé séculos — que o pensamento é um dos principais fatores da harmonia. Em outras palavras, 0 pensamento é importante para o bem-estar. Os trabalhos de visualizagaio preconiza- dos por agentes de cura de meados do século XX, como O. Carl e Ste- phanie Simonton, bem como Shakti Gawain, ja vém demonstrando ha anos 0 poder do pensamento. A conclusao dessas pessoas é a seguinte: vocé é 0 que vocé pensa! Com cfcito, segundo o eminente fisico britani- co Sir James Jeans, 0 préprio universo é “semelhante a um grande pen- samento”. E nos também somos — talvez um pensamento holografico! Néio acredite que a sade possa ser dada ou conserva- da pelos médicos ou garantida pelos medicamentos. Se isso fosse verdade, todos os morios estariam vivos. — Sri Sathya Sai Baba E no corpo etérico que os praticantes de radiénica concentram boa parte da sua atencao e do seu pensamento. Dirigindo sua atencao para esse corpo sutil, so capazes de detectar a desarmonia ¢, por meio do poder do pensamento, sfio capazes de traté-la — tudo isso antes que ela se manifeste no nivel fisico grosseiro. Se essa técnica fosse prati- cada por muitos, qudo enorme néo seria o bem feito 4 humanidade! Equipamento de apoio A mente como um gerador permite que os praticantes de radiénica efetuem uma forma de diagnéstico e de tratamento energizada pelo pensamento. A maioria deles faz uso de formuldrios de andlise e de certos instrumentos como veiculos para a concentragao do pensamen- to, Nas maos de um praticante experimentado, todos esses veiculos podem ser usados de modo criativo e eficaz. Vamos comegar agora a conhecer os instrumentos usados para o diagnostico o tratamento; depois exploraremos os formularios mais usados para o diagnéstico. Instrumentos O instrumento basico da radiénic: ima variacdo da caixa preta de madeira de Albert Abrams. Ela permite que os praticantes concen- RADIONICA BE RADIESTESIA trem e sustentem seu pensamento por meio da marcagao de um po- tenciémetro. Em certo sentido, o instrumento define 0 pensamento que ele esta medindo e serve de mecanismo de controle de qualidade para um determinado tratamento, que pode entao ser reproduzido. Quando gira o potenciémetro até um determinado ponto, o pratican- te pode manter uma determinada concentragao durante toda a dura- c&o do tratamento — tarefa que nossa “mente de macaco” nao conse- guiria jamais realizar por si 86 Para aumentar a eficacia do tratamento energizado pelo pensa- mento, 0 inglés Malcolm Rae, na década de 1960, desenvolveu uma caixa com um espaco para se inserir um cartao. O aparelho 6 chama- do instrumento Mark LI! (vide figura 6-2). Criou também uma série de cartées de tratamento baseados nos padrées geométricos dos mais di- versos fendmenos, desde uma certa bactéria até estados emocionais como 0 amor (vide figura 6-1). Os cartdes de Rae sto largamente uti- lizados pelos praticantes de radiénica da atualidade. O cartdo perti- nente, associado 4 taxa vibratoria adequada do pensamento, define o tratamento a ser transmitido. Enquanto a marcagao do potenciémetro sustenta no tempo a projegao de uma onda de pensamento, 0 padrao geométrico parece definir a qualidade de sua energia. Formularios de diagnéstico Para avaliar a desarmonia no corpo etérico, os praticantes de radiéni- ca conduzem uma andlise medindo o grau de desvio entre um estado perfeito e 0 estado imperfeito demonstrado por uma testemunha o- locada sobre o formulario ou perto dele. Toda vez que um desvio é en- contrado, ele é avaliado numericamente. O formulario de diagnostico britanico mostrado nas figuras 6-3 e 6-4 revela dois sistemas de medida diferentes. Para ambos é preciso empregar o péndulo para que se obtenha uma leitura adequada das ondas energéticas do corpo etérico. Ambos também permitem a ob- tencdio de um grafico significativo que da um “retrato” global do esta- do do paciente. Depois disso podem-se avaliar os detalhes individuais Um formulario de diagnéstico concebido pela dra. Hazel Parcells, do Novo México, EUA, baseia-se numa escala de 360° como limite de perfeigao funcional — refletindo um equilibrio de todos os elementos necessarios para a energia vital — e de 120° como norma funcional ou nivel de sustentagao em outras areas (ver figura 6-5). Cada leitura € avaliada em relacao a outras leituras no formulario. Em ultima andali- CURA A DISTANEGIA 79 Amor Figura 6-1 Cartéo de Roe Oriffcio pare 0 cartao it x0 Potencidmeira Copo da testemunha: Figura 6-2 Instrumento Mark It 80 RADIONICA E RADIESTESIA Nome: Idade: Data: Enderego: Telefone: Sintornas: oust Puides 70-20-30 40 50 6 30 80.80 6 8079 60 6h do 95 90 1 Sande perteita ieice | [hve sevice Chakra da Bago Trice de Sate Superative Gavosrte Pleve Solar Base congestio: | Miasras ‘Superestimulagio: Tena Falta de Coordenagie: ‘Tratamento Primiri: Reproduce com a permasio de Davis Tensey Figura 6-3 Farmuldrio de Diagndstico (Briténico} 81 DISTANGIA cuRA O OMMOROINFOINY] op\sy o2na1a Seu; ‘SONINa| NWA SHE TON 3 ‘SANSHIN 30 Gall BEERS saoSynuasao Sauo. somino 3a snvwo) [ T L oR Va WAST ‘GoUETaTIOS| van { ESIC TH i arrears NAT O0Y8) TEMSSITORISVS| evIROSWAOIONO| IVE ISTH ‘ONTH>OGKS TASSARE E aris 8a “INS Con wns | wane Sesdageenao ONDA vols Nv Yaninesa ° TWNOONNS TAH WA O1AS=O 30 =) Beexaeseaa-aueassuand | woivs ZOvONIVHENS —OWLIO —_JovaruvaNs $04 O¥UL9 OLNSAWN 300 WWSMYD 04000 SWISH Sy AWDHTNE Wa OVNI 20 OED ovisisa SWAOLN'S OWaMHSYN 30 YL vind ‘SoyNONOH cote a anon Figura 6-4 Formuldrio de Diagndstico da Anatomia Sutil (Briténico) Reproduzide com a permissdu da Magneto Geometric Appleations 82 RADIONIGA B RADIRSTES TA Nome do Paciente EnderegojTelefone Roma | Data [Gate Neda Data | bata | Data Cuturas [Data Dita | Dats aK 1 | renga Fuca z I Enecpin erica 3 | Acar no Sangue | 80-120 + Ciiaios Tota) | 450-500] é Feidos Bravos | 190-450] © Gobstea] a 20 7 — Ealso e510 Seia Coveted Silo | 450-500 rosso 1622 Magnes 1 Fst norgin | 37-8] Erecpia Senguinca | seinen 10 Energia Sgiines ] bran 138 Hemogiotrs 95 Frowenas TORT | 65 BD ‘burns 30-37 | 30-07 - fei Uo 20-38 SLANDULAS | Final imran ‘obi Anterior Labulo Posterior Sigaos i Treside Para tireide ago fimo venom Dragesterone risa Pcerta Corpo Li Sugreena one Ader Meda eral PULMES i Lobo int. — E _ iobine 0 ich Mal —E ibe M.D Brénoulos—E Bdnaios~ 0 Branguios — Tota Atria Pulriorar An Bro Pulm E rt Bra Pulm D. ‘ein Pulm. UBL Figura 6-5 Formulario de Avaliagéo do dro. Porcells (Norte-Americanio) Observacdes z Cépsula Cortex Piramides Tobulos Renais Gloxnéruios de Melpighi Papilas Renais Medula Palve Uretra Veia Renal attra Rena 12 Hilo 8 Calice EXIGE INS Orific’o Uretral it Uretra a Abertura da Uretra tt Bexiga Urindria 7. Trompa de Falépio 8 — Funda do Utero 8 Parede Uterina —. Colo da Utero Ss Vagine 19. Tromaa de Fadia 20. Masovario a 2 Ovsrio Direito 22, vt Esquerco _ 2. imbrias do Tubo Uterino — ORGAQS PFIVICOS MASCULINOS ee ff Fserato a 8 Tegumente taterior dos Testiculos = 9.__Testiculo 4 Glande do Penis ———_— Urea 6. ‘Misculo Bulbo-Cavernoso a Corpo Cavernaso da Uretra 18, Gtntuta de Cowper 8 Corpo Cevernoso do Pénis 0, Diafragme Urogenital 21.____ Gnduls Prostata 23. Canal Deferente 2, rificio Uretval na Bexiga 2 Apice da Bexiga Urinaria 7, Entraca do Canal Deferente —____Gireulegge Venosa —Cireutegze arterial DATA TRANSMISSOES, Reproduzido corn a permisss0 da dra, Hezel R. Parcells 84 RADIONICA B RADIESTESIA Se, as escalas mateméticas sao as melhores para se analisar a situacdo do paciente, tanto para a avaliagao precisa dos desvios em relacio a um determinado critério quanto para comparagGes futuras. Além de avaliar 0 estado do corpo etérico, os praticantes de radié- nica cxaminam, pelo uso do péndulo, certas enfermidades da perso- nalidade que podem surgir nos corpos fisico, astral e mental. Parece que nossa consciéncia nao tem poder para ir além disso. Podemos ten- tar, como de habito fazem os seres humanos, mas a eficacia de nossos esforcos poderia ser questionada. Por qué? Porque, para além da per- sonalidade, passamos a lidar com a natureza espiritual, que, em sua infinita sabedoria e desapego, tolera mas, em sua maior parte, vai con- tra muitas coisas que fazemos aqui nesta “escola terrena”! Exercicio de diagnéstico Experimente fazer este exercicio de diagnostico para familiarizar-se com os principios envolvides no trabalho a distancia. Quando se sen- tira vontade com todo este processo, sera capaz de prestar mais aten- ao as sutilezas vibratérias com as quais esta trabalhando. A cada passo do caminho, estara seguindo 0 formulario de diag- nostico de sua preferéncia e usando a radicstesia para encontrar as respostas. Percebera que 0 diagnéstico a distancia é diferente do tra- tamento a distancia. Ao passo que o tratamento faz uso do instrumen- to radiénico, no diagndstico pela radiestesia é 0 seu corpo que voce usa como instrumento. Pratique muitas vezes — consigo mesmo, com seus amigos, fami- liares e bichos de estimagao. Quanto mais experiéncia vocé adquirir no diagndstico pela radiénica, tanto maiores serio a sua compreensio © 0 ntimero de técnicas que desenvolvera sozinho Materiais Para fazer um exercicio de diagnéstico vocé vai precisar de um espa- go irangiiilo no qual possa trabalhar. Precisara tambem dos seguintes objetos: * Um formulario de diagnéstico, um atlas ou diagramas de anatornia, listas de docngas c remédios e escalas radiestésicas. * Um péndulo * Um caderno sobre o qual possa colocar os materiais CURA A DISTANCIA a5 © Uma lestemunha ou outros materiais que queira submeter a andli- se. Como dissemos no Capitulo 4, a testemunha pode ser uma man- cha de sangue ou, de preferéncia, uma fotografia, uma mecha de ca- belo, saliva, urina ou uma assinatura original. Deve-se etiqueta-la claramente, a lapis, com o nome da pessoa e a data. Pode-se usar também uma “testemunha verbal”, desde que vocé obtenha permis- sao para isso; para tanto, escreva o nome da pessoa em letras de for- ma, grandes, sobre uma folha de papel branco © Uma mente lucida e aberta. © Opcional: papel preto para cobrir 0 espago de trabalho e um peque- no ima para limpar o espago. Procedimento Ponha a sua frente o formulario, as cartas anatémicas e os demais materiais. (Acredita-se que, sé vocé cobrir seu espago de trabalho com papel preto, impedira a interferéncia de quaisquer radiacoes que nao aquelas com as quais esta trabalhando.) Concentre-se e pu- rifique-se totalmente. © Coloque a testemunha no seu espago de trabalho — ou, melhor ain- da, sobre o formulario, se ele tiver um espaco para a testemunha © Trabalhando com o péndulo e 0 formulario, faga suas perguntas com cuidado e clareza. Se estiver usando o formulario ilustrado na figu- ra 6-4, por exemplo, pergunte: “A leitura da aura esta equilibrada (funcionalmente perleila)?" Se a resposta for “nao”, pergunte qual 0 grau de desvio — 10? 20? 30? Etc. Registre no formulario suas des- cobertas e passe para a leitura do proximo item. © Quando chegar as leituras dos corpos sutis, pergunte, por exemplo: “O corpo mental esta funcionando da melhor maneira possivel?” Se a resposta for “nao”, pergunte: “Esta subativo?" “Superativo?" Per- gunte entdo qual o grau de desvio — 10? 20? 30? Etc. Registre suas descobertas e proceda a leitura do préximo corpo sutil Para Ir Adiante © Busque conhecer as relagdes entre as diversas fungdes dos chakras € 0s efeitos que esto se manifestando nos 6rgdos correspondentes. Em cada caso, pergunte pelo estado fundamental de cada chakra. Ca- so contrario, suas leituras sofrerao a influéncia de energias mais su- perficiais transmitidas por estados de humor, forcas ambientais ou mesmo as fases da lua. 86 RADIONIGA B RADIESTESIA © Descubra quais sao os raios que mais influenciam a pessoa e obser- ve os efeitos deles sobre 0 organismo fisico. (Vide no Capitulo 10 mais informagées sobre os sete raios.) * Verifique a presenga ou auséncia de miasmas. O miasma é definido por George Vithoulkas, MII, em The Science of Homeopathy, como “ama predisposigao a uma doenga crénica que esta por tras das ma- nifestacdes agudas de doeneas, (1) que é transmitida de uma gera- c&o a outra e (2) pode reagir beneficamente ao nos6dio [remédio] correspondente, preparado quer de tecidos patolégicos, quer do me- dicamento ou vacina apropriados’. A explicagdo esotérica dos miasmas 6 a seguinte: quando encar- namos, assurmimos uma parte da energia etérica da Terra para cons- tituir nosso proprio veiculo etérico, que pode entao ser contamina- do pela tuberculose, pelo cancer, pela sifilis ou por outras doengas sofridas por um grande ntimero de pessoas doentes que morreram e esto enterradas debaixo do chao. Em outras palavras, a mancha da doenga permanece dentro do corpo etérico da Terra e pode se manifestar a qualquer momento depois do nascimento de uma pes- soa sob a forma de uma predisposicao a essa doenca Os estados crénicos que nao reagem a nenhum tipo de tratamen- to estao freqiientemente relacionados a miasmas. Por isso, um bom trabalho de investigac&o no comec¢o do tratamento pode se mostrar valioso a medida que o tempo passa. Como disse David Tansley: “Na avaliacao radiénica, pode-se obter mais éxito quando se tem um co- nhecimento prévio dos principios homeopaticos dos miasmas.” © Verifique a presenca ou a auséncia de congestao, superestimulagao ou falta de coordenagiio. Todos esses fatores podem ser indicios de uum chakra desequilibrado. © Determine quais sdo os venenos ambientais e as toxinas especificas que estiio afetando a pessoa. Veja se ela nao esta sofrendo os efeitos do amalgama de mercirio usado em obturagées e de outros clemen- tos metalicos, como aluminio e chumbo. A identificacao do culpado é o primeiro passo para se encontrar as radiagdes neutralizadoras. O futuro da cura a distancia Considerando tudo quanto sabemos acerca dos sistemas energéticos € das forcas que regem o bem-estar humano, parece que, para que ocor- ra a verdadeira cura, 0 paciente tem de participar em certa medida do CURA A DISTANCIA 87 seu proprio tratamento, Além dos ajustes fisicos, como a manipulagao do esqueleto ¢ as intervencées cirirgicas, parece haver apenas duas outras manciras de estimular um paciente a corrigir um desequilibrio. A primeira consiste, por exemplo, em proporcionar no proprio local do distiirbio a energia necessaria para remedid-lo — aplicando estimu- los elétricos para cicatrizar fraturas ou usando outras formas de tera- pia eletromagnética. A segunda consiste em dar ao paciente instrugoes codificadas para a autocura. Fssas instrucdes codificadas fazem parte do dominio da radiéni- ca @ so introduzidas pela transmissao a distancia do campo sutil das freqiiéncias vibratorias do bem-estar. Essas energias — projetadas por meio de cartées de Rae ou marcagdes de potencidmetro, ou as duas coisas — modificam néio somente os desequilibrios como também as codificagdes que Thes deram origem, “lembrando” o cliente da sua ca- pacidade inata de viver em harmonia. Apesar de todo progresso ¢ sucesso que conheceu depois dos dias de Albert Abrams ¢ Ruth Drown, a arte da cura a distAncia ainda nao 6 explicada pela ciéncia moderna. Conseqiientemente, pode ser que nunca venha a ser suficientemente “legitimizada" para atender as cxi- géncias da comunidade médica € cientifica. Provavelmente continua- ra dangando ao som da propria musica; vai cooperar com as técnicas classicas de cura, mas nunca se tornard uma delas. Caracterizada por uma mistura singular de conhecimento cientifico e esotérico, nunca sera suficientemente empirica, mas sera sempre efetivamente autén- tica — 0 que talvez seja a melhor solugao. Afinal de contas, o ser hu- mano é um ser complexo, atrelado a mundos que estao além de sua compreensao. E a radiénica, junto com a radiestesia, que é 0 seu com- plemento, ¢ um meio para se alcangar esses mundos € extrair deles as extraordinarias informagées ai contidas para nos. CAPITULO 7 Técnicas de Transmissado A Projecdo de Vibracédes de Cura Entao, por um ato da vontade, que resulta numa expi- ragdo é é engendrado ou dinamicamente gerado no in terlidio de uma contemplagéio ou retengdo da respira cdo, « forma criada é enviada para 0 mundo dos fenémenos — Alice A. Bailey AFORCA motriz que esta por tras da radiénica é a transmissao — os meios pelos quais 0 pensamento é concentrado, energizado e enviado em seu caminho até atingir 0 alvo. A transmissiio depende do contro- le da respiragao € da capacidade de formular formas-pensamento ou padrdes de projecao. Em outras palavras, o operador tem de ser capaz de concentrar-se ¢ afilar seu pensamento. Para desenvolver essas ca- pacidades, 0 melhor meio é a meditacao. Dos métodos de meditacio conhecidos dos ocidentais, talvez o mais simples ¢ mais eficaz seja a técnica de olhar para a chama de urna vela, técnica essa preconizada por Sri Sathya Sai Baba, um autoprocla- mado ‘avatar" — em sanscrito, “aquele que desce” pessoa se concentra na chama de uma vela, voltando toda a sua men- te para aquela luz. As instruces especificas para essa técnica serao apresentadas no apéndice deste livro. Pranayama, a disciplina yogue da respiracado, também nos ajuda a concentrar energia nos padroes projetados. Dentre os padrées geométricos mais usados para projecdo, essa técnica, a TECNIGAS DE TRANSMISSAO 389 podemos mencionar 0 Selo de Salomao e o Diamante Estatico ilustra- dos no Capitulo 5, 0 desenho do Magnetron ilustrado na pagina 93 ¢ representagdes de estruturas moleculares, cada qual com a sua pré- pria configuracdo ondulatéria. Existem intimeros instrumentos radiénicos para ajudar a mente a projetar vibragdes de cura. O custo desses instrumentos € variado e depende de quantos e quais circuitos eles tem. Enquanto alguns apa- relhos sao muito simples, outros oferecem uma bateria de botoes mostradores sofisticados, como luzes piscantes, teclados estranhos € mostradores digitais. Pelo uso de-um instrumento, 0 pensamento pode ser es- ‘abilizado durante um pertodo indefinidamente pro- longado — Malcolm Rae Falaremos a seguir de diversas técnicas de transmissao. Depois de experimentar algumas delas, talvez vocé sinta o desejo de desen- volver seus proprios métodos. Nesse caso, faga seus experimentos, treine e use livremente tudo quanto funcionar para vocé. Enquanto is- so, registre tudo o que acontecer, para que, antes de “partir para ou- tza", vocé saiba quais os fatores que Ihe permitiram obter mais éxito Lembre-se também que todos os pacientes — quer sejam pessoas, ani- mais ou plantas — so sistemas energéticos singulares e ndo reagem todos da mesma maneira ao mesmo tratamento. Lembre-se também que as energias de um paciente mudam com o tempo, de modo que o que deu certo ontem pode nao dar certo hoje. Sua tarefa consiste em verificar € sempre verificar de novo pela radiestesia qual é 0 estado da testemunha e o melhor tratamento, ¢ depois readaptar seu espaco de trabalho de acordo com as informagées obtidas. Apresentamos a seguir uma amostra das técnicas de transmissao usadas hoje em dia. Algumas necessitam de instrumentos; outras de diagramas ficeis de se obter. No final do livro daremos os nomes dos fornecedores de todo esse equipamento e os enderecos para que vocé obtenha mais informagoes sobre essas técnica 90 RADIONICA BE RADIESTESLA A transmiss4o por campos magnéticos A transmissao por campos magnéticos é um método facil e barato que conheci na década de 1970, quando comecei a trabalhar com um ins- trumento chamado Magnetron. Esse importantissimo equipamento de transmissao consiste numa simples prancha magnética contendo um desenho (ver figura 7-1), sobre a qual o praticante pde aquilo que descja transmitir. O Magnetron foi desenvolvido em 1977 pelo dz. Christopher Hills na University of the Trees, Santa Cruz, California. Para implementar 0 método, o primeiro passo consiste em orien- tar o Magnetron para o norte de modo que o campo magnético da ‘Ter ra possa energizar a transmissao. A luz solar direta ou uma luz elétrica de espectro total podem também aumentar a eficacia do instramento. Depois, usando-se uma fotografia como testemunha, os materiais a serem transmitidos, como vitaminas ou ervas, podem ser colocados sobre 6 proprio local do problema — na mandibula se o problema é um dente inflamado, ou num tornozelo torcido, por exemplo. $e em vez de uma foto vocé decidir usar cabelo, saliva ou outra testemunha qualquer, identifique 0 local do problema num diagrama. Se usar um diagrama, coloque a testemunha no circulo central do Magnetron. N 4 360 5 © * % % co \ oer Repreduzido com » permissio d Univesity ofthe Tees Press de Chistes His Figura 7-1 Magnetron TEGNICAS DE TRANSMISSAO 91 Em seguida, encontre a posic&o critica de rotagao (PCR) da teste- munha. Para tanto, consulte 0 péndulo ¢ rode a testemunha até obter um forte balango positivo, indicativo de uma orientacao correta. A PCR foi descoberia pelo casal delaWarrs, que constataram que cada forma de matéria parece ter uma PCR propria e peculiar — uma posigao que exis- te num campo magnético estivel e emite radiagdes especificas. Encon- trar a PCR de uma testemunha equivale a “sintonizar a transmissio”. © que deve ser transmitido? Isso depende das necessidades e da disponibilidade. Entre as possibilidades, podemos mencionar os Re- médios Florais de Bach, pedras preciosas ¢ semipreciosas, aromas, vi- taminas ou minerais, remédios homeopaticos e sais celulares como 0 fosfalo de sddio (um regulador do equilibrio entre acidez e alcalinida- de). Usando 0 péndulo sobre a testemunha para obter informagées mais especificas, vocé pode constatar, por exemplo, que o paciente precisa de horteld para nutrir seu veiculo etérico, erva-de-bicho para depurar 0 sangue ou pimenta-de-caiena para neutralizar as toxinas Outra possibilidade é a Agua sanitaria,* que, em virtude dos seus com- ponentes quimicos, ajuda a eliminar os venenos metilicos. A agua sa nitaria parece oxidar os grupos sulfidricos livres — potenciais forma- dores de radicais — ¢ transforma-los em dissulfetos que sao inertes para formar radicais. Outro elemento importante, que deve ser considerado em qualquer tipo de transmissao, 6a cor. Quando comecei a fazer experimentos com transmissdes simples, colocava gelatinas coloridas sobre a testemunha e deixava o conjunto sob a luz do sol direta. Depois substitui a gelatina por vidro de vitval (0 mesmo usado nas antigas catedrais européias), que pa- recia conduzir a energia de modo mais uniforme, talvez em virtude da pequena porcentagem de ouro que faz parte da sua composi As proprias cores podem ser determinadas por radiestesia a par- tir de uma lista de cores ou uma figura do espectro luminoso. Deve-se buscar uma ressonancia entre a testemunha e a cor. As cores podem ser usadas sozinhas ou combinadas € sua posigao deve ser determina- da pela leitura do péndulo. Podem ser colocadas sobre a testemunha ou sobre 0 remédio, e deve-se verificar qual é a melhor orientagao magnética. Para obter informacées sobre as influéncias de core cificas, leia o Capitulo 8 Os materiais a serem transmitidos, colocados num recipiente de vi- dro transparente, devem em seguida ser posicionados sobre a testemunha 5 espe- * Solucao de 2,5% de hipoclorito de sédio. (N.T.) 92 RADIONICA EB RADIESTESIA ou, dentre os pequenos circulos que ficam na periferia da figura do Mag- netron, sobre aquele que provocar um forte balango positive do péndulo. O tempo do tratamento também deve ser determinado pela ra diestesia. Porém, no decorrer de todo o tratamento, os materiais trans- mitidos devern ser verificados periodicamente com o péndulo e cor- respondentemente ajustados ou modificados a cada leitura. Se o péndulo a qualquer momento indicar que a energia esta baixa ou sim- plesmente nao existe, substitua 0 conjunto (vide figura 7-2), concen- trando-se cuidadosamente no seu procedimento. Uma observagéio sobre o uso do vidyo: Bata as peas de vidro ou ras. pe-as uma contra a outra para ativar a energia. Depois, deve-se verifi- car qual a orientagfio magnética adequada para o vidro. Um forte ba- lanco positivo do péndulo a cada passo do caminho the indicara que a energia de transmissao esta ativa. Sem 0 Magnetron, vocé pode efetuar uma transmissdo por cam- po magnético colocando um ima comum sobre 0 conjunto dos mate- riais de transmissao. No livro The Science and the Art of the Pendulum,* Gabriele Blackburn admite ter usado um ima de 500 gramas em for- ma de ferradura com forca de atracao de 25 quilos. Por maior que se- ja o seu ima, volte sempre o pélo positivo para o norte. Lembre-se que néo existem limites para a sua criatividade, com ex- cegao daqueles que vocé mesmo impée. Use a transmissdo por cam- po magnético, visando sempre ao bem maior, ¢ prepare-se para teste- munhar milagres! Os métodos de Rae A empresa britanica Magneto Geometric Applications oferece uma grande variedade de cartées de Rae é instrumentos de transmissao. O instrumento chamado Simulador de Poténcia Mark II, com lugar pa- ra um cartéo e uma testemunha, mostrado na figura 6-2, na pagina 79, é especialmente titil para a transmissao da energia de uma pedra, de uma cor, de um floral de Bach ou de qualquer outra modalidade de tra- tamento que conste dos cartées de Rae. Com a testemunha no lugar que Ihe cabe, vocé pode transmitir um floral Rescue, por exemplo, pa- ra alguém que sofreu um grande trauma ou sofrimento. Esses instru- mentos podem ser ligados a outros instrumentos por cabos especiais a fim de operar em conjunto, aumentando assim a capacidade de * A Ciéncia ea Arte do Péndulo, publicado pela Ed. Pensamento, Sio Paulo, 1998. TECNICAS DE TRANSMISSAOQ Fonte de luz (Sol au fSmpade de espectro total) Recipiente de vidro transparente Vito ow gelatina colorida C1 Testemunha Diagrama do local do problema Figura 7-2 Seqiténcia de Posicionamento do Moterial para Transmissio 93 RADIONICA E RADIESTESIA transmissdo. Também os instrumentos de Rae feitos para serem usa- dos com miltiplos cartées sao extremamente titeis. Além do instrumento, que ajuda a definir a forma-pensamento apropriada, Malcolm Rae criou um interruptor (vide figura 7-3) que, quando ligado numa tomada elétrica, produz uma pulsagao elétrica ritmica que age como se “batesse na porta” do alvo. O interruptor au- menta o poder de transmissao porque a energia pulsante parece ser mais facilmente recebida do que sinais nao-pulsados. O uso de cristais de quartzo carregados no copo do instramento também pode intensi- ficar ainda mais as [reqiiéncias. Um instrumento de Rae para trés ou quatro cartées também po- de ser usado das mais diversas maneiras. His alguns exemplos: Cartéa | ‘E> Cartao Il “E> Cartio III 1, Normalizar: Chakra da base Rins 2. Thuja Pardtidas Toxinas da caxumba 3. Violeta Chakra da coroa Cerebro Cartéo | Cartao I Cartio Il Cartio V 1.Otimizar = Amor Corpos MIAJE Chakra do coragao 2, Eliminar Tensio emocional Plexo solar astral Chakra do plexo solar 3.Causticum — Carbonato de amonia tio Catarata imature @ Em todos os casos deve-se consultar 0 péndulo para obter-se as marcacoes adequadas dos potencidmetros e€ as corretas colocacées de cartées para cada testemunha. Como nesses aparelhos a energia — *E. —caminha da esquerda para a direita, deixe sempre a fenda da esquer- da vazia quando estiver trabalhando com dois cartées num instrumen- to para trés cartdes ou com trés cartdes num instrumento para quatro Os insirumentos para multiplos carlées nao so transmitem trala- mentos a longas distancias como também potenciam ou aumentam a eficacia dos remédios a serem administrados oralmente, muito embo- ra essa fumedo nao esteja descrita na literatura cléssica. Quando traba- Thar com os métodos de Rae, use sua criatividade como faz com os ou- tros métodos! TECNICAS DE TRANSMIssAo 95 Fenda para cartéo Mostrador do potenciémetro Botio liga-deslige M Recipiente para g testemunha Instrumento de Rae Para tomada elétrica Cabo Interruptor Figura 7-3 instrumento de Rae pora Trés Cartées e Interruptor 96 RADIONIGA FB RADIESTESIA A piramide como um instrumento radiénico Desde os tempos antigos, o misterioso poder das piramides foi venera- do e copiosamente estudado. Relatos documentais nos atestam que a energia das piramides era usada para reparar e curar o corpo, para con- verter a forca das estrelas ¢ dos planetas em energia, para mover obje- tos € para fazer manifestarem-se condigées climaticas favoraveis & ob- tengao de boas colheitas. Ha muitas eras, a energia de transmissio das piramides era freqtientemente associada as vibragdes curativas de cris- tais multifacetados e das cores em geral; entretanto, € sO agora que es- tamos nos lembrando de como combinar as cores com a transmissao pelas pirdmides para curar nosso corpo e enriquecer nossa vida. abemos, por exemmplo, que a base de 180° da piramide opera co- mo uma catalisadora de energia, amplificando todas as coisas coloca- das dentro da estrutura. Sabemos também, pelo que Pitagoras desco- briu ha mais de 2.500 anos, que toda energia é bipolar Agora estamos descobrindo — ou talvez redescobrindo — que é possivel fazer cam que nossos desejos se manifestem colocando-se dentro da piramide duas cores e um pedido por escrito. As cores sao escolhidas pela ra diestesia e colocadas dentro de uma piramide especialmente projeta- da, revestida no interior de folha de cobre (um maravilhoso condutor de energia) ¢ ligada por fios de cobre ao ponto central conhecido co- mo camara do rei. Para cada pedido, uma das cores escolhidas é chamada cor sinto- miatica e corresponde ao mundo exterior, ao passo que a outra 6 uma cor radical e representa um reflexo interior da situacaio desejada. A cor sintomatica é colocada nos fios de cobre, no nivel da camara do rei; a cor radical 6 colocada abaixo daquela, sobre o tampo da mesa; o pedi- do escrito, junto com a testemunha, 6 colocado sob a cor radical. Em cima da cor radical podem-se colocar ainda ervas medicinais, Gleos es- senciais, pedras ou fotografias para aumentar a poténcia do pedido Quanto as préprias cores, diz-se que sao correlacionadas as se- guintes caracteristicas: Vermelho Poder, forca fisica Rosa Amor, auto-estima Laranja Realizagiio de objetivos Dourado Dinheiro, seguranga Amarelo Comunicacao, amizade Amarelo-esverdeado Novas aventuras, novos inicios TECNIGAS DE TRANSMISSAO 7 Verde-escuro Equilibrio, harmonia, saude Azul-claro Poder analitico, criatividade Azul-escuro Sabedoria na tomada de decisoes Violeta Espiritualidade, intuicao Duas forgas sempre do origem a uma terceira. Por isso, quando as duas cores sao colocadas dentro de uma piramide e a mente se con- centra claramente no pedido escrito, milagres podem acontecer! Os resultados séo meros sinais de que os teoremas de Pitégoras realmen- te funcionam, Gail, educadora altamente qualificada, estava com dificuldade pa- 1a arrumar um emprego na pequena cidade onde morava. Trinta € seis horas depois de comecar a transmitir cores através de uma piramide que continha seu pedido, foi inesperadamente contatada por uma fa- culdade préxima, que pediu seu curriculo. Logo depois, foi contratada. Robert usa com frequéncia uma piramide para pedir ao universo que Ihe proporcione bons inquilinos para suas casas de aluguel. As ve- zes, esses inquilinos aparecem ao cabo de algumas horas; outras ve- zes, 86 vem depois de alguns dias ou semanas, mas Robert se diz satis- feito, pois sabe que 0 universo esta buscando um inquilino perfeito para sua casa. No geral, os bichos de estimagao sao exiremamente sensiveis 4 transmissdo de cores pela piramide. Jazmine, uma gata siamesa de quinze anos, doente de catarata, curou-se completamente depois de uma transmissao de cores. Por que a transmissao de cores parece ter efeitos téio profundos? Porque todas as células do corpo ressoam com as cores do arco-iris ¢, por isso, podem ser instantaneamente revigoradas pelo estimulo terno da cor. Fragrancias curativas SS-Sanjecvini As Fragrancias Curativas Sanathana (“perpétua”) Sai Sanjeevini (pro- nuncia-se sanjivani) s%io um sistema de cura indiano baseado na ora- c&o, no qual se utilizam diagramas espirituais para converter uma subs- tancia em -remédio, infundindo nela poderes divinos de cura. (Muito embora sejam chamados “fragrancias’ — uma vez que sao preparadas num defumador de madeira —, os remédios Sanjeevini no sfio aroma: ticos.) Criadas a partir da filosofia vedantica hindu, essas solugbes po- dem ser administradas a pessoas de qualquer idade e com qualquer 38 RADIONICA E RADIESTESIA doenga: bebés com crupe, criangas machucadas e idosos fragilizados. S4o cficazes também para animais e vegetais. Na verdade, os remédios Sanjeevini podem ser transmitidos como vibragdes para qualquer ser eu coisa no mundo inteiro “e fora dele”. Nas palavras de Michael Blate, diretor-executivo do Instituto G-Jo: “Diz-se que todas as doengas sao, em Ultima analise, frutos de um desequilibrio espiritual, [¢ que] a cura de todas elas é, em tltima andlise, uma volta & harmonia espiritual.” O sistema de cura é baseado numa oragao simples dirigida a Deus ow a inteligéncia criativa universal, ou numa afirmagiio. Sua vibracdo 6 ento transferida para um diagrama sagrado, um yantra — 0 qual, segun- do se diz, captura e controla a energia —, ¢ depois para um veiculo qual- quer. Os diagramas podem ser copiados para uso pessoal; com efeito, afirma-se que as fotocdpias sao t&o potentes quanto os originais. Em vir- tude da energia sutil contida nos diagramas, é conveniente, quando nao estao em uso, manté-los protegidos em pastas de plastico transparente. A solugao curativa pode ser preparada quer num vidro de remé dios com conta-gotas, quer num recipiente plastic. Use qualquer vet- culo transmissor que the convenha: agua, alcool medicinal, conhaque, vibhuti (cinzas sagradas manifestadas e benzidas por Sri Sathya Sai Ba- ba na India), pilulas de agticar, até uma sopa. Depois, transfira para 0 veiculo as vibragdes de cura do diagrama Sanjeevini apropriado: colo- que 0 frasco sobre o diagrama e “carregue-o” por quinze segundos, ofe- recendo uma répida oragdo, um mantra (cantico sagrado) ou uma afir- o. Segundo Sri Sathya Sai Baba, “para os que confiam no Divino Médico, seu nome 6 0 medicamento que cura’. magi A oragéio é [um] tipo de magia mental que os especia- listas em medicina energética recomendam ha milha- res de anos. — Instituto G-Jo A solucao Sanjeevini, assim preparada, pode ento ser transmiti- da e, caso se queira, neutralizada. Para transmitir a infusdo a uma pes- soa, animal ou vegetal doente, use os cartoes de multiplicacio e de transmisso mostrados na figura 7-4, colocando o veiculo carregado no circulo onde se 1é “amostra’, Depois de escrever 0 nome do paciente num pedacinho de papel € colocé-lo no circulo ‘saida", dirija lhe pen- samentos de amor. A reagao ocorrera num perfodo que varia de alguns minutos a alguns dias. TRONICAS DE TRANSMISSAQ 99 (Om Sai Ram Sanathana Sai Sanjecvini . fragrancias de cura AMOSTRA SAID Figura 7-4 Cartao para a Multiplicacdo eo Transmissdo de Sanjeevinis Para neutralizar a solucdo curativa, simplesmente coloque-a no cartiio de neutralizagdo mostrado na figura 7-5, deixando-a ali por um minuto. Depois disso, 0 veiculo pode ser reutilizado a vontade. De acordo com esse sistema, as doengas precisam de remédios combinados para serem curadas. Por isso, convém transmitir wma das Om Sai Ram. Sanathans Sai Sanjeevini . fragrdncias de cura NEUTRALIZAR zy J | yy Figura 7-5 Cartio de Neutralizocdo Sanjeevini vini. Fis as instrugdes pa- s recomendadas pela Sanj 54 combinaci ra a preparacdo de uma solugdo combinada: © Identifique os sintomas a serem tratados e faca uma lista deles — por exemplo, um ferimento na perna com hematomas menores. * Faca uma lista dos diagramas que quer utilizar. Neste caso, as me- thores pedidas talvez sejam o Sanjecvini DS 71 (Ferimento), 0 San- jeevini DS 68 (Infecgiio) e o Sanjeevini BPS 27 (Perna € Pé} sco com um veiculo transmissor qualquer, como agua © Encha um fre 100 RADIONICA 5 RADIESTESIA * Disponha o cartao intitulado *SS-Body Parts & Disease Sanjeevinis”, que mostram os diagramas sagrados pertinentes. * Coloque o frasco sobre cada um dos diagramas escolhidos — neste caso, DS 71, DS 68 e BPS 27, como mostra a figura 7-6 — por quinze segundos, oferecendo em todo o tempo uma oracéio ou repetindo obstinadamente uma afirmacao. O veiculo transmissor esta agora “carregado” com os poderes curativos nec ser transmitido. rios ¢ esta pronto para O manual das Fragrancias Curativas SS-Sanjeevini dé a lista de combinagdes para muitos problemas basicos. Para que seja mais facil administralas, convém prepard-las sob a forma de ligitidos ou de pi- Tulas e té-las a mao como “amostras”. Cada amostra pode ser usada en- ‘Sanathana Sai Sanathana Sai Sanathana 5: Sanjeevini DS 71 Sanjeevini DS 68 Sanjeevini BPS 27 Ferimento Infecgio Perna e Pe Figura 7-6 Diagramos de uma Combinagéo para Curar um Ferimento na Perna tdo para gerar novas solucées de cura. Para tanto, € preciso colocé-la no circulo marcado “amostra’ no cartao de multiplicacao e transmis- sao, deixar um frasco com veiculo transmissor neutro no circulo “sai- da’ ¢ deix4-los 4 por trinta segundos, oferecendo uma oragaio ou repe- tindo uma afirmagao. O nosso veiculo transmissor sera carregado com as vibracdes da amostra original Por exemplo, é bom ter 4 mao amostras individuais dos Sanjeevi- nis Shakthi (ligagdo pessoal com o poder de Deus) e Shanthi (paz in- | terior), uma vez que a combinagdo dessas duas infusdes é recomen- dada para o uso em muitas solugées de cura, qualquer que seja o problema em questiio. Os Sanjeevinis Shakthi (DS 113) e Shanthi (DS 114) sao benéficos porque a melhora ou o desenvolvimento dos atri- ‘butos espirituais e mentais a eles associados 6 muitas vezes um fator que ativa a cura (vide figura 7-7). Dr. Seaglo Pranceschtnt Filia Blomedicina - Acupuntura CRBM 1813 ANAMO 60 TEGNICAS DE TRANSMISSAQ 101 Para obter os cartoes ¢ diagramas sagrados da Sanjeevini, bem co- mo outros equipamentos mencionados neste capitulo, vide os endere- gos arrolados no Ultimo capitulo. Quanto mais vocé trabalhar com es- ie sistema de transmissao, tanto mais ha de convencer-se de que a oracdo remove montanhas! ‘Sanathana Sai Sanjeevinis Shake Sanathana Sar Sanjecvinis Shanthi Ds 114 Figura 7-7 Diogramas das Sanjeevinis Shakthi e Shanthi Técnicas de transmissio usadas na agricultura Como 0s seres humanos ¢ os animais, as plantas também reagem bem aum tratamento por transmissio. Embora os seres humanos tenham um grau de atividade maior, mais entrada ¢ saida de energia e, pelo que sabemos, um nivel mais elevado de consciéncia do que os vege- tais, estes séio compostos dos mesmos elementos que nds somos — a saber, os elementos encontrados na crosta terrestre e na atmosfera. O dr. C. J. Bose, da India, e mais tarde Cleve Backster, dos Estados Uni- dos, provaram que as plantas reagem a uma grande variedade de esti- mulos enviados a distancia. Marcel Vogel, outro norte-americano, che- gou a demonstrar um contato telepatico com seu filodendro de um lugar situado do outro lado do Atlantico! Quando emprego a radiénica com vegetais, geralmente uso uma folha como testemunha. Certa vez, ao tratar um arbusto ornamental que nao estava indo muito bem, coloquei uma folha num instrumen- io de dois copos e fiz a transmissao para devolver a satde a planta, que de fato manifestou globalmente uma maior vitalidade. O motivo des- sa transformagao € explicado pela descoberta de Harold Saxon Burr, desorita no Capitulo 1: a modificacao de qualquer parte de um campo organizacional modifica 0 todo. A amostra usada como testemunha era, em outras palavras, uma parte do campo-mie. 102 RADIONI F RADIFSTESTA Os pesticidas naturais também podem ser transmitidos a grandes distancias. No todo, trabalhar com vegetais é um desafio maravilhoso, que nos abre muitas possibilidades de expressio criativa. Um olhar sobre a agricultura apoiada pela radiénica Na década de 1930, quando a ciéncia da radiénica estava mexendo com a consciéncia cultural e estimulando novos pensamentos acerca da saide ¢ do bem-estar, despertou-se 0 interesse por suas possiveis aplicagoes a agricultura. Logo depois, métodos radidnicos j4 estavam sendo testados em grandes problemas agricolas — pragas, doencas e ervas daninhas procedentes da monocultura. Na mesma época, a tecnologia agricola estava comecando a inun dar o mercado de pesticidas, herbicidas e fertilizantes quimicos. As so- lucSes faziam-se drasticamente necessarias porque a agricultura esta- va comegando a ficar competitiva; os agricultores que colhessem mais em menos tempo eram os que recebiam mais por seus produtos. No fim, constatou-se, de fato, que os projetos de base radiénica ti- veram resultados impressionantes. Na verdade, esses projetos ainda existiriam hoje se as aplicagdes radidnicas tivessem sido aceitas pelas comunidades cientifica e do marketing. Mas, em vez disso, a radiéni- ca foi classificada como algo inexplicavel, misterioso e, até mesmo, pe- rigoso. Os estudos foram suprimidos e a agricultura comercial optou por uma dependéncia total em relacao ao manejo quimico do solo e das plantas. Hoje em dia, a radiénica esta sendo novamente aplicada a agri- cultura. Nos ultimos quinze anos, aumentou significativamente o in- teresse pela compreensao dos campos sutis ¢ da forca vital do solo e dos vegetais — isto 6, dos alimentos que ingerimos. Um dos motivos disso € que a preocupagao pelos danos ambientais provocades pelo manejo quimico fez surgir diversos movimentos ecologicos. A maio- ria deles defende a adogao de praticas sustentaveis para diminuir os graves desequilibrios causados pela agricultura quimica. Por causa dis- 80, hoje ha lavradores que fazem a rotac4o sazonal dos campos e inte- gram em sua pritica outros projetos que podem thes render algum di- nheiro. £ assim que a agricultura orginica vem conquistando seu espaco e despertando um aprego pelas qualidades naturais dos frutos que nao foram tratados quimicamente. Foi nesse contexto que surgiu uma base mais estavel para as pes- quisas sobre 0 uso da radidnica na agricultura, Em vez de tentar resol TRONICAS DE TRANSMISSAO 103 ver os problemas criados pelas praticas agricolas anteriore: cantes de radiénica e: os prati- tio ajudando os agricultores a atender as neces- sidades do solo e das plantagées. A sintonizacao radiénica ja provou que é capaz de aumentar imensamente a qualidade ¢ a vitalidade dos vegetais ¢ a produtividade agricola em geral. Por qué? Ora, porque péc de nove em ordem o campo sutil, diminuindo a tenséo ambiental e permitindo que as plantas crescam mais depressa. Para aumentar ao maximo o poder de ressonancia dos campos, 0s pesquisadores da Little Farm Research (LFR), de Pleasant Grove, esta- do de Utah, EUA, s6 langam ao solo pequenas quantidades de suple- mentos naturais e adubo composto. Na LFR, um pé de alface leva tipi- camente 21 dias para chegar ao ponto de colheita. As plantacées de mesclun — uma alface hibrida — sao cortadas trés vezes nas cinco a seis semanas que elas levam para crescer, € cerca de sete quilos por metro quadrado sao colhidos a cada seis semanas no decorrer de toda a estacdo de plantio. Na LFR, a estacdo de plantio para a alface leva de 35 a quarenta semanas; quando a procura estd em alta, cinco plantios sdo feitos de forma rotativa em cada horta de seis metros quadrados, produzindo até 170 quilos de alface! Um plantio tao intenso nao seria possivel se nao fosse pelo apoio da radiénica ALFR, juntamente com os Laboratérios delaWarr, esta desenvol- vendo agora um curriculo de quatro niveis para formar especialistas em agricultura apoiada pela radidnica. Os pesquisadores de la contem- plam um futuro promissor para essa abordagem, uma vez que, além de garantir uma colheita excelente, ela torna o ambiente sadio para os agricultores. Ensina-os a observar o solo ¢ as plantas, a compreender as leis naturais e a obedecer a sua propria intuicao do equilibrio e da ordem. Vemos assim que a transmissdio radidnica nos convida a yoltar auma modalidade mais natural de agricultura e horticultura O SE-5, analisador de espectro de biocampo (Biofield Spectrum Analyzer), e 0 SE-5 Plus Um dos instrumentos radiénicos mais empolgantes que podem ser usados pelos agricultores e horticultores é 0 SE-5 (vide figura 7-8). Do tamanho de um livro comum, cle funciona com uma bateria de 9 volts ou pode ser ligado na tomada. Este instrumento, que incorpora tudo o que a radiénica tem de mais avangado, é dotado de capacidades notaveis. Operando nos niveis sutis do biocampo, pode ser usado para analisar testemunhas ou amos- tras, transmitir padrdes energéticos sutis e estimular ov potenciar re- RADIONICA EB RADIESTBSIA médios homeopiticos. Além de funcionar em todas as freqtiéncias pa- drao, como as definidas por Kelly, Drown e delaWarr, pode procurar fre- qliéncias novas com o toque de um botdo; o operador simplesmente programa a taxa desejada no pequeno computador do aparelho. Além disso, 0 SE-5 pode transmitir freqiiéncias num modo seqtiencial auto- miatico — programa nunca antes disponivel num aparelho radiénico. A operagio do SE-5 é bastante simples. Primeiro, 0 praticante es- colhe um programa. $e escolhe o programa de jardinagem, por exem- plo, pode entao analisar as sementes ¢ 0 solo; as energias que estive- rem faltando, como por exemplo o nitrogénio (num caso hipotético), poderao entao ser transmitidas No nivel sutil, podem ser examinados a vitalidade, os estados dos corpos sutis e dos chakras, agentes patogénicos, as energias dos siste- mas organicos ¢ dos orgaos € até mesmo habitos psicolégicos. Os pro- Figuio 7-8 SE-S gramas podem ser usados de maneira manual ou automatica e as fre- qti¢ncias podem ser transmitidas por um tempo prescrito definido pe- lo préprio praticante O SE-5 Plus, versaio mais avancada e dotada de um computador maior, economiza tempo e é ainda mais conveniente. Como todas os instrumentos radiénicos, porém, 0 SE-5 concentra as forcas da mente e, a certa altura da carrcira do praticante, ha de tornar-se des- necessario TRCNIGAS DE TRANSMISSAO 105 Rumo ao futuro com a pranaménica A primeira pergunta é também a iiltima: é bastante curta, bastante simples, e ndo obstante é a pergunta mais importante que qualquer pessoa poderia fazer, quer para si mesma, quer para outros. Essa pergunta é:"O que é a consciéncia® Todo aquele que buscar di- Tigentemente a resposta em todos os seus nfveis hd de encontrar-se, no fim, na presenca da propria conscién- cia universal que chamamos de Deus Paul Brunton A pranamonica, método de transmissao completamente diferen- te, 6 uma nova terapia. Seu nome combina prana, alento vital ou, na ierminologia ocidental, energia da forga vital, com ménica, expressao da harmonia da danga cosmica da respiragdo que anima todas as for- mas de vida desde a Origem. A pranaménica foi criada a partir de to- do 0 trabalho, a inspiragao ¢ a criatividade que entraram na ciéncia da radiénica. Como a maioria das criancas, porém, assumiu sua prépria energia, seu propésito ¢ sua missao. ‘A pranamonica é classificada como um sistema de cura espiritual — com uma énfase nesta tiltima palavra. O espirito, tal como é defini- do pela sabedoria esotérica, é 0 sopro vital, a causa de toda manifesta- cdo; esta além até mesmo da consciéncia. E, segundo a pranaménica, a verdadcira sade 6 um estado de harmonia entre 0 espirito e a ma- téria na qual reside. E mediante 0 encontro entre o espirito e a matéria que temos acesso a alma. E a pranamdénica sabe que temos acesso a alma por meio da mente. Por isso, esse sistema de cura busca tratar simultanea- mente 0 corpo, a mente e o espirito. Uma das caracteristicas que distinguem a pranaménica é a im- portancia que ela atribui 4 mente, vista como uma ponte entre 0 espi- rilo ¢ a matéria. O primeiro papel da mente € 0 de receber impressdes através dos cinco sentidos e discernir e discriminar no nivel horizon- tal. Seu papel mais clevado — o trabalho da mente superior — é 0 de reagir as impressdes que emanam do mundo espiritual. E este aspec- to da mente que é levado em conta na pranamoénica. Na verdade, a pranaménica nao é tanto uma terapia de cura quan- to uma re-harmonizacao da correspondéncia entre todos os planos da

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