You are on page 1of 16
BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICAGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOGAMBIQUE SUMARIO Conselho de Ministros: Decreto n.r 43/95: ‘Autoriza a Confertncia Episcopal ds Mogambique, @ crar ‘2 Univers dade Catdlica de Mosambique, com sede na cidade da Berra, provincia de Sofaa— UCM. Comisséo Nacional para a UNESCO e Minis- y tério da Administragao Estatal: Diploma Ministeriat n+ 103/95: Aprova o Regulamento das Cantiras Profissionais da Co- ‘missio Nac‘onal para a UNESCO. Decreto nv 43/95 do 14 do Uma das grandes prioridades do Estado e Governo da Repiblica de Moambique € a formago do Homem que se consubstancia no desenvolvimento do ensino ¢ investigagao cientifica aos vérios niveis. Assim, através da Lei n.* 1/95, de 24 de Junho, o Estado encoraja que as diferentes forgas da sociedade se associem aquele objectivo, ctiando instituigdes de Ensino Superior. Considerando o significado ¢ 0 relevante interesse iblico do Ensino Superior e seu contributo no desen- Ivimento do pais ¢ considerando o interesse da Igrej CatSlica em ministrar cursos superiores sem fins lucrativos, nos termos do n’ 1 do artigo 9, da Lei n° 1/93, de 24 de Junho, 0 Conselho de Ministros decret Artigo 1. B autorizada a Conferéncia Episcopal de Mogambique, a criar a Universidade Catdlica de Mogam- bique, com sede na cidade da Beira, provincia de Sofala. Art. 2. A Universidade CatGlica de Mocambique é uma< pessoa colectiva de utilidade pablica, gozando de auto- nomia cientifica, pedagégica, patrimonial, edministrativa, financeira ¢ disciplinar. Art. 3—1. A Universidade Catdlica de Mogambique ministraré cursos para o exercicio de_profissOes de fungies pablicas, de actividades culturais, cientificas técnicas © a preparagio de quadros para ministérios espe. cificamente eclesiai 2. Os cursos ministrados na Universidade Catélica de Mogambique, & excepcio dos da drea das disciplinas Filos6fico-Teolégicas, enquadram-se no Sistema Nacional do Ensino. Art. 4. O acesso aos cursos ministrados pela Universi- dade Catélica de Mocambique. salvo a drea das disciplinas Filos6fico-Teolégicas, estard sujeito aos critérios legalmente fixados para o Ensino Superior Pablico, independentemente de outros estabelecidos pela instituigd Art. 5—1. A Universidade Catdlica de Mogambique regerse-d pelos Estatutos em anexo ao presente decreto do qual séo parte integrante, e pelas normas proprias da Constituigao Apostdlica Ex-Corde Ecclesiae. 2. Qualquer proposta de alteragio aos Estatutos deverd ser submetida & apreciago do Conselho Nacional do En- sino Superior para posterior decisio do Conselho de Ministros. Aprovado pelo Conselho de Ministros. Publique-se. © Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi. Estatutos da Universidade Catélica de Mocambique CAPITULO I Natureza, sede e finalidade ‘Arico 1 1. A Universidade Catélica de Mogambique (UCM) é uma instituigo da Conferéne:a Episcopal de Mocambique. 2. A UCM constitui, nos termos da lei, uma pessoa colectiva privada de ulilidade piblica, dotada de perso. nalidade juridica, e goza de autonomia cicntifiea, pedag6- gica e administrativa. 3, Como personalidade jurfdica, a UCM tem capacidade para adquirir, alienar, contratar'e entrar em juizo, nos termos da lei. ‘Axmigo 2 ‘A UCM tem a sua sede na Beira podendo criar Centros Regionais ¢ desenvolver actividades em qualquer parte do territério nacional, consoante for julgado conveniente. Agnico 3 A UCM inscrese no conjunto da missio da Igreja, enquanto servigo especifico A comunidade ecles‘al e hu: mana, competindo-lhe particularmente: @) © incremento da cultura nos planos intelectual, artistico, moral espiritual, como instrumento da realizagio integral do Homem, inspirados nos valores crist b) A promocio da investigagio ¢ do ensino superior, no dominio das disciplinas teol6gicas © no das Ciencias Humanas e Exactas, para enriqueci- ‘mento miituo des varias disciplinas, numa pers. 202 pectiva de integragio e de sintese do saber com a doutrina catdlica, promovendo continua- mente 0 didlogo entre a fé e a razio; ©) A formacao humanfstica, filoséfica e teol6gica dos que serdo chamados ‘a exercer na comunidade eclesial servigos especificos; @) A preparagio de quadros para a sociedade, me- diante a adequada formacao cientifica, profis. sional e deontolégica inspirada na doutrina social da Igreja; ©) A ctiagio de uma auténtica comunidade univers. téria, alicergada nos princfpios da verdade ¢ do respeito pela pessoa humana; f) A formagao permanente dos diplomados, com es- ecial aten¢do aos seus antigos alunos; 8 A realnagho da actividade de extensio univers: hy A insergdo na realidade mogambicana, mediante © estudo dos seus problemas e a’ promogio dos valores culturais da comunidade nacional }) A difusio do pensamento, dos valores ¢ dos ideais cristdos; }) © didlogo continuo com as religides, culturas € ‘idcologias existentes em Mocambique. CAPITULO II Principios onformadores “Antigo 4 1. A UCM, enquanto Universidade, constitui uma comu. nidade académica que, em modo rigoroso € critico, con. tribui para a defesa e o desenvolvimento da pessoa humana, bem como do seu patriménio cultural, mediante a inves. tigaco, o ensino e 0s servicos prestados & comunidade quer local, quer nacional ou internacional. 2. A UCM, enquanto Catdlica, constitui uma presenga no mundo universitério mocambicano, que se caractetiza por uma visio cristi do Homem, dando um contributo especifico a0 conjunto dos conhecimentos. 3. Os principios enformadores da UCM decorrem dos documentos do Magistério da Tgreja, designadamente da Declarago do Coneilio Ecuménico Vaticano II sobre a Educacio Catélica, do Cédigo de Direito Canénico, da Constituigéo Apostélica Ex-Corde Ecclesiae e, no que res- peita as Faculdades Eclesidsticas, da Constituicao Apos- télica Sapientia Christiana. 4. A UCM comprometese a observar todas as leis vi- gentes da Repiblica de Mocambique destinadas ao ensino superior no Pas. ‘Anniao 5 1. A inspiragio comunitéria crista da UCM, considerada no seu todo, caracterizaré também os diferentes © singu- ares organismos que dela fazem parte. 2. A UCM e 0s organismos que a compéem fomentario na sua vida interna um clima de didlogo, de aceitacio fraterna dos seus membros, de pleno respeito pela diversi dade individual e pela liberdade de consciéncia de cada pessoa. 3. Os componentes da UCM, como seus membros res. ponssveis, tém, no respectivo plano, 0 direito e o deve de participar na vida cultural, pedagégica ¢ administrativa da instituigo e dos organismos que a integram, na forma € nos termos que concorram para assegurar a melhor realizagio dos correspondentes fins e objectivos. 1 SERIE — NOMERO 45 4. A representagdo dos varios estratos da comunidad universitéria em ordem & sua efectiva participagdo na vida orginica da UCM, seré operada por eleigo cuja disciplina juridica assegure @ sua autenticidade, ‘Axnigo 6 1, Para a realizagéo da sua missio, a UCM deve estar atenta aos grandes problemas contempordneos, estudando, através do progresso das ciéncias, as suas causas © vias de solugdo, e dando particular relevo as questdes éticas e religiosas. 2. AUCM promoveré ediges ¢ publicagies destinadas 2 difusdo das suas actividades culturais e cientificas. ‘Aanico 7 1. A UCM deve ser uma unidade viva de organismos voltados para a investigagio da verdade © 0 progresso do conhecimento cientifico, promovendo uma sintese su. perior do saber. 2. A UCM reconhece na investigaglo cientifica um. pres- suposto do bom desempenho das suas actividades culturais e docentes, procurando assegurar os meios de a promover,} Aamigo 8 1. A UCM, accitando a legitima autonomia da cultura humana, reconhece a liberdade académica dos seus docen- tes e investigadores no Ambito das respectivas disciplinas ramos do saber, de acordo com os principios ¢ métodos da ciéncia, segundo as exigéncias da verdade ¢ do bem comum. 2. Os docentes e investigadores das disciplinas teolégicas gozam da liberdade académica referida no mimero anterior, desde que respeitem 0s principios e os métodos que de- finem a Teologia como estudo sistemético. ‘Aunico 9 1. A UCM, deve pautar a sua actividade cientifica, docente e pedagdgica por um elevado nivel de qualidade. 2. O ensino na UCM deveré ser de molde a ministrar aos alunos sérios conhecimentos de cada disciplina, pro- porcionando-Ihes boa formagio de base, inicié-los na apren- Gizagem dos métodos cientificos e desenvolver neles espitito de objectividade, a capacidade de juizo critics € 0 sentido de responsabilidade social. 3. Os professores de todas as disciplinas da UCM, na sistematizagao do programa de cada disciplina e na escolha dos métodos didécticos, devem ter em vista os objectivos de ada curso © a indispensével coordenagio interdict plinar. 4. No ensino das disciplinas teol6gicas, os professores deverdo ter em conta o Magistério da Igreja Catélica, intérprete auténtico da Tradigéo e garante da fidelidede | mensagem crista. 5. No ambito das restantes Ciéncias Humanas ¢ Exactas, © ensino da UCM inspirar-se-6 na visio cristé do Homem e do mundo. 6. Para garantir a inspiracdo crista do ensino na UCM, deverd fomentar-se 0 didlogo da teologia com todas as cigncias, religides e ideologias existentes no Pais. A UCM ofereceré aos estudantes disciplinas electivas neste sector nos diversos niveis de estudo. ‘Axm100 10 Para atingir os seus fins, a UCM promoveré, além das normais actividades de ensino e investigacfo, cursos 8 DE NOVEMBRO DE 1995 203 outras iniciativas de formacdo permanente ¢ de extensio universitéria, inclusive no ambito das comunidades mo- gambicanas no estrangeiro. Aanico 11 1. A UCM deverd celebrar acordos com Universidades € outras instituigdes culturais e de investigagio, mocam- bicanas © estrangeiras, designadamente para intercémbio de docentes © investigadores, utilizagéo comum dos ins- ‘trumentos de trabalho, colaboragdo em estudos € realizagio de projectos de carécter cientifico e cultural 2. A UCM privilegiaré a cooperacio ¢ 0 intercimbio cultural cientifico com as Universidades ¢ Institutos catélicos de outros Paises. AxTioo 12 1. A UCM € politicamente isenta e mantém indepen. déncia em relacio a qualquer ideologia ou organizagao partidéria, 2. A UCM € os organismos que a compéem abster-se-fo, yr qualquer dos seus Grgios ou servicos, de promover ch autorizar manifestagdes de cardcter politico-partidario. Axmico 13 1. As declaragées piblicas que, explicita ou implici- mente, envolvam a responsabilidade da UCM ou dos orga. nnismos que a constituem s6 poderdo provir dos érgdos que a representam. 2. Os Srgios representatives dos organismos universi. thrios deverdo assegurar-se do acordo da Reitoria, sempre ue as suas tomadas de posicéo impliquem a responsabi- Yidade da UCM. CAPITULO IIT Emblema e selo ‘Arnioo 14 1. Constituem simbolos da Universidade Catdlica de Mogambique o emblema, a bandeira e o hino, a aprovar pelo Conselho Universitério. 2. A descri¢do do emblema ¢ da bandeira da Univer: ‘Cidade Catélica de Mocambique constard de regulamento réprio que definira também as regras de respectivo uso. 3. As unidades universitérias, os departamentos, centros ¢ institutos deverdo usar o mesmo emblema, inscrevendo em posigSo subjacente a sua pripria designagio oficial. Axmico 15 1. © selo da UCM reproduziré os motivos do emblema ¢ exibiré forma gréfica idéntica. Path Univeridade Catsica de Mosambique use a sigla CAPITULO IV Estrutura da UCM Agnico 16 ‘A UCM constitui uma unidade académica e admin‘s- trativa, sem prejutzo da diversidade decorrente da des centralizacéo. ‘Axnioo 17 1. A UCM compie-se de unidades bésicas de ensino ¢ de investigagao, com a designaco de Faculdades, Escolas ¢ Institutos, conforme a natureza das actividades nelas tealizadas, as disciplinas cultivadas ¢ 0 objectivo cientifico ou cultural visado. 2. As unidades bésicas poderdo ter extensGes noutros micleos da UCM diferentes daquele que constitui a sua sede. Axrico 18, 1, A par das unidades bésicas, ou dentro destas, pode aver na UCM departamentos, centros de estudo 'e ins- titutos culturais. 2. Para efeitos dos presentes Estatutos, entende-se por departamento um grupo de docentes de uma ou mais uunidades bésicas, de investigadores e de técnicos dedicado ao estudo ¢ a investigacéo no dominio de uma disciplina cientifica ou de um conjunto de disciplinas cientificas afins. 3. Aos departamentos incumbe prestar toda a colabo- ra¢do possivel que Ihes for solicitada pelas Faculdades, Escolas e Institutos da UCM, na: realizagéo de tarefas * docentes, nos termos do artigo 41 dos presentes Estatutos. Axmco 19 1, A UCM pode criar livremente unidades de ensino € de investigacao, nos termos do Cédigo de Direito Cané- nico ¢ dos diplomas relevantes ao ensino superior. 2. Podem ser incorporadas, associadas ou filiadas na UCM unidades de ensino ¢ de investigagéo jé existentes, desde que satisfacam as exigencias consignadas nas normas trizes pertinentes, em especial, quanto as unidades igos 62 ¢ 63 da Constituigaio Apostélica Sapientia Christiana, 3, As unidades de ensino e de investigagio incorporadas, associadas ou filiadas terdo patriménio, recursos ¢ admi- nistragdo auténomos, nos termos destes Estatutos © dos acordos por elas celebrados com a UCM. ‘Axmioo 20 1, Mercé da disposicao geogréfica da UCM, as unidades biisicas ou as suas extensdes localizadas fora da sede na Beira agrupam-se em nticleos com a designagao de Centros, Regionais. 2. O Centro Regional, que pode abranger um ou mais Polos, € constitufdo por um minimo de trés Escolas ou cursos, integrados num projecto de expansio, em con- formidade com as exigéncies do meio, e dotados de um mimero adequado de docentes préprios. 3. Sio considerados Pélos da UCM as Escolas ou os cursos que, pelas suas caracteristicas, dependem de um Centro Regional ow directamente da ‘sede. 4. As extensdes ou cursos das unidades bésicas inse- rem-se, cientifica e pedagogicamente, no conjunto da uni- dade bésica a que pertencem e, administrativamente, no Centro Regional em que se integram. ‘Axmigo 21 Os nticleos, bem como as unidades bésicas de ensino © do investigacao, terio regulamentos préprios, no con- junto institucional da UCM. CAPITULO V Direc¢ao e administracao superior da UCM ‘Agnico 22 1, A UCM encontra-se sujeita a um sistema de governo © administragio superior, em que se combinam as res- 204 1 SERIE—NOMERO 45 ponsabilidades da Igreja e do Estado, as exigéncias da autonomia, quer em plano nacional quer em plano regional, ¢ bem assim a salvaguarda de unidade da instituigao como um todo. 2, Sio 6rgios hierarquicos superiores da UCM a con. gregagao da Educagao Cat6lica e a Conferéncia Episcopal de Mogambique. 3. Sio Orgios individuais de governo da UCM 0 Magno Chanceler e 0 Reitor com um ou mais Vice-Reitores. 4, So 6rgios colegiais de governo da UCM o Conselho Universitério, 0 Conselho de Reitoria e 0 Conselho de Gestio Financeira, ‘Agnigo 23 1. A Congregagio da Educagio Catélica exerce juris- digdo sobre a UCM, directamente ou por intermédio do Magno Chanceler. 2. © Magno Chanceler da UCM € por ineréncia Arcebispo da sede. 3. Ao Magno Chanceler incumbe especialmente: 4) Promover a actividade cientifica, 0 progresso do conhecimento da Fé ¢ 0 aprofundamento evan- gélico da vida cristé no meio da UCM; 5) Fomentar a unio entre todos os membros © or ganismos da comunidade universitéria; ©) Apresentar 0 Reitor & Congregegio da Educagio Catélica, para nomeacao; d) Nomear os’ Vice-Reitores, sob proposta do Reitor, ‘otwvido 0 Conselho Universitario; ©) Exercer as atribuigées, respeitantes a0 Conselho Universitério, previstas nos n.°* 2, alinea a), 4, 5, 6, do artigo 26 no n.’ 8 do artigo 27; D Exercer as atribuigdes respeitantes ao Conselho de Gestio Financeira, previstas no n° 1, alf- nea d), do attigo 30; ® Conferir mandato ou nihil obstat a professores € outros docentes, salvaguardando 0 previsto no artigo 27, 2, da Constituicio Apostélica Sapientia Christiana; fh) Nomear o Secretério-Geral da Universidade; ) Sancionar as deliberacdes dos érgdos competentes da UCM sobre quadros de pessoal, tabelas de remuneraco e orgamentos; ) Homolosar a aprovagio das’ contas de geréncia da UCM; 4k) Homologar as designagdes para o desempenho de cargos directives que Ihe no caiba directa- mente prover; D Autorizar a realizago dos contratos individuais com 0 pessoal docente € investigador ¢ a sua dispensa; ‘m) Manter a Congregacdo da Educagio Catdlica a0 corrente da vida universitiria, “am 4. No respeitante as unidades basicas e aos centros de estudos, de ensino ou de investigagio da UCM con- fiados as responsabilidades de uma Diocese ou Instituto Religioso, as fungdes do Magno Chanceler poderao ser ‘exercidas, em seu nome, pelo respectivo Prelado Diocesano ou Superior Maior, nos termos de acordos formas a esta. belecer, ressalvada a necesséria coordenacéo das activi- dades. "1 5. Nos acordos a que se referem os n\imeros anteriores, devem ser estabelecidas as normas respeitantes as nomea- ses, consultas e informacdes necessérias para assegurar 4 coordenagio © colaboracdo eficazes, ‘AxTio0 26 1. © Reitor da UCM € nomeado nos termos do n.° 3, linea c), do artigo 25, com audiéncia da Conferénci Episcopal Mogambicana gundo provisio n.° 3, alinea a), do artigo 27. 2. © mandato do Reitor € de quatro anos, podendo ser renovado. 3. O Reitor tem a responsabilidade da gesto académica ¢ administrativa da Universidade. 4, Compete especialmente a0 Reitor: do Consetho Universitario, se- @) Representar a UCM em juizo ou fora dele; 6) Presidir aos actos universitérios © as reunides dos ‘rgios colegiais da UCM, centrais ou regionais, quando se encontra presente, salvo se nos mes- mos participar 0 Magno Chanceler; ©) Propor ao Magno Chanceler a nomeasao dos Vice- Reitores; 4) Nomear 0s Directores dos Centros Regionais, os Conselhos de Direcglo, 0s Directores das Uni- dades Bésicas, os Chefes dos Departamentos ¢, 0s Directores dos Centros de Estudos e dos Ini) titutos Cultura ©) Exercer as atribuigdes respeitantes ao Conselho Universitério, previstas no n° 2, linea 6), do artigo 26 e nos n.** 2, alineas a), j) € k) e 8 do artigo 27; ) Aprovar os regulamentos previstos nos presentes Estatutos, fora dos casos em que essa com. peténcia pertenga ao Conselho Universitério; ® Com 0 Conselho Universitério, aprovar os planos de estudos dos cursos de graduagao © de pés- -graduacdo; 1h) Propor ao Magno Chanceler a nomeagio do Secre. tério-Geral da Universidad ) Constituir comissses © presidir aquelas a cujas reunides assistir; }) Blaborar o relatério anual sobre a Universidade para der presente & Congregacdo da Educagao Catélica, & Conferéncia Episcopal Mocambicana © a0 Conselho Universitario; #) Manter informados 0 Magno Chanceler ¢ 0 cory lem selho Universitério sobre a vida, os probl € 0 desenvolvimento da Universidade; D) Velar pela observancia das leis ¢ orientagdes da Igteja, das leis civis referentes & Universidade, dos presentes Estatutos e dos regulamentos universitérios m) Dirigit e supervisionar a vida universitéria e, em especial, assegurar a coordenacdo das. vérias unidades ¢ a cooperacéo da UCM com institui- ses congéneres; ‘n) Conferir os graus universitérios © assinar os res- pectivos diplomas; ©) Contratar o pessoal docente, investigador, técnico, administrativo © auxiliar, dar-lhe posse, ressal. vando-o especialmente previsto em cada caso para as unidades e centros sob responsabilidade diocesana ou de Institutos Religiosos e para 08 Centros Regionais; 1) Admitir e excluir os alunos, com ressalva idéntica a da alinea anterior; q) Exercer poder disciplinar; 7) Promover a elaboraco dos orcamentos da Uni- versidade ¢ acompanhar a sua execucio; 8) Ordenar pagamentos; 8 DE NOVEMBRO DE 1995 4) Promover a claboragéo das contas de geréncia da Universidade; u) Delegar competéncias, ou fazer-se representar em juizo ou fora dele, quando o julgue conveniente, sem prejuizo das disposicdes legais; ¥) Conceder a equivaléncia de estudos feitos em outras unidades da UCM ou em outras Uni- versidades ou Escolas Superiores para efeitos de prossecugio de estudos, e conceder a equi- valéncia de graus académicos estrangeiros nas disciplinas teolégicas; w) Praticar os demais actos que a lei, 0s. presentes Estatutos e os regulamentos universitérios en. ‘tregarem & sua competéncia ‘Axion 25 1, © Reitor poderd ser coadjuvado por um ou mais Vice-Reitores, nomeados nos termos do n.° 5, alinea d), do artigo 3 ¢ do n° 4, alinea c), do artigo 24. 2. O ViceReitor ou um dos Vice-Reitores designado pelo Reitor substitui-lo-é nas suas auséncias ou impedi-

You might also like