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Quinta-feira, 23 de Maio de 2019 1Série- N71 DIARIO DA REPUBLICA (cassia 7” ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Preco deste ntimero - Kz: 460,00 Tain + sarap SAC NATUR Tye ela pn Dar riva 9 mince © noms do «Diao an | da Reibica 12? sie ee Ke 7800 epan a Republic, deve cer dirisda 6 Impren Y suey seg x. 734189.40 | 9 3° sae Ke: 95.00, acrercido do respective Nace = ED, Ln, i Hen de EE ee pa ot AD au xe 9352400 | impo do sl, dependendo mpegs Conemprommceal ys Bal ey, f 82 se ee 22698000 | 3° se de dept poo fica mt tegen AB ee Ae 10013320] rin da npr Ni-P SUMARIO LEI SOBRE 0 REGIME JURIDICO DOS CIDADAOS, Assembleia Nacional ESTRANGEIROS NA REPUBLICA DE ANGOLA ke oan Ciao arma Rai & CaPITULOL han Reis tar apricot ot Disposicoes Gerals presteLeknmewdante sin 207, 31 deg, axrigo1* ‘objet Leia Ws: Dp Avago Civil, — Revoga a Lei n* 108, de 16 de Janet — Lei da Aviso Civile aLei n° 4/15, de 10de Abril — Lei de Aerapo& eid ving 0 Civil etodaalesislago qe conti a presente Lei Leta 18195 Sobre a Organizaeao, Execiio Funcionamento des Actividades de CCamercioAmbulante, Reinet e de Bancada de Mere ao, ASSEMBLEIA NACIONAL Lein.* 13119 de 23 de Malo Estamos numa época em que cada vez mais so visiveis os efeitos da globalizagao ¢ os fhusos migratorios de um pais, para outro assumem relevante importéncia a escala mnndlial Considerando que aLein® 2/07, de 31 deAgesto, vigorou cercade 11 anos e, desde a sua aprovagiio, 0 quado vigente em matéria de controlo de entrada, saida, permanéncia, resi- déncia, bem como da actividade dos cidadios estrangeiros em territério nacional evoluin consideravelmente, earecendo co seu regime juridico de actualizagao com vista a adequé-lo {as actuais politicas puiblicas: A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termos da alinea ¢) do artigo 164.° da Constituigao da Repiiblica de Angola, a seguinte: A presente Lei regula o regime juridico de entrada, saida, pemanéncia ¢ residéncia do cidadao estrangeiro no terit6- io nacional ARTIGO 2° ‘Aambito de apiengno) L.A presente Lei aplica-se aos cidadaos estrangeiros, ‘sem prejuizo do que dispdem os ¥ tes detratados mes especiais constan- stemacionais de que a Reptiblica deAngola é parte, nomeadamente, a Convencao de Viena sobre Relagoes Diplomiticas, de 18 de Abril de 1961 e a Convengiio de Viena sobre Relagties Consulares, de 24 de Abril de 1963. ARTIGO 3° (@Detntcoes) ara efeitos do disposto na presente Lei considera-se: 4) «Acolhedor», pessoa colectiva ou singular, nacional cu estrangeiro que hospeda cidadio estrangeiro; b) «eApatride, pessoa nao considereda nacional por nenhum Estado; ©) «Autoridade Migratdria, Servigo de Migragio € Estrangeiros; ) «Autorizagdio de Residéncic, acto que habilita 0 cidadio estrangeiro a residir em temiterio nacional, ¢) «Centro de Instalagto Tempordria, local para acolher cidadao estrangeiro que se encontra em. situagdo de permanénciailegal ou cuja entrada em territério nacional tenha sido reeusada, aguardando 3440 DIARIO DA REPUBLICA expulsto, repatriamento ou reembarque para 0 pais de provenincia, .F «Clandestino», cidadao estrangciro que se encontre escondido ou como tal declarado pelo responsé- ‘vel do meio de transporte aquando da entrada em. teritério nacional; 8) «Eispayo Equiparado a Centro de Instalagéo Tem ‘portiriay, espago especifico criado nos aeroportos, pottos ¢ fronteiras terrestres para a instalagao de passageiros ndo adimitidos; ‘hj cstrangeiron, aquele que nao possua a nacionali= dade angolana; ) «Bstrangeiro Reside, cidadao estrangeiro a quem tenba sido concedida autorizagao de residéncia e se encontra, por isso, habilitado com um titulo deresidéncia: ji cxcursionistem, visitante que permaneee menos de 24 horas em teritérionacional; 1b «Expulsion, medida determinada pelas autoridades, judiciais ou pela Autoridade Migratéria contra cidadao estrangeiro; ) «Garauia de Repatrianento», quantia monetaria equivatente ao prego do bilhete de passagem para © pais de origem de cidadao estrangeiro possui- dor de autorizagio de residéncia para exercicio de actividade profissional subordinada, que pode ser usada para eventual repatriamento, 1m) «dmigrante Hegab> cidadao estrangeiro que entre ou permanesa ilegalmente em territ6rio nacional; 1 «ifracgdo Migratoria, condata praticada por cidadso nacional ou estrangeiro, por acco ou amiss0, que contrarie as disposigbes da legislagso migratoria; 0) elmestidor Esirangeiron, cidadao estrangeiro pos- suidor de comprovativo deregisto de investimento cemitido pelo 6rgo competente da Administragao Piiblica: ‘p) «Ablos de Subsisténcic, comprovative de posse de meios de pagamento ou equivalente que o cida- ao estrangeiro deve dispor para suportar a sua permanéncia em temitsrio nacional; @) «Passageiro Indocumeniaclo», cidadao estrangeiro ‘que no possui passaporte ou qualquer outro doct ‘mento vélide para a entrada em teritério angolano; 1) «Permanéncia Tlegab», estado em que se encontra © cidadao estrangeiro quando este nfo tenha sido autorizado a permanecer no terrtério nacional de hammonia com o dispostona lei que regula oregime Jjutidico dos estrangeitos ou na lei reauladora do direito de asilo; 8) «Posto de Fronteiran, local do tervitério nacional estab elecido ehabilitado pelas autoridades ango- Janas para a entrada e saida de pessoas; 1) «Posto de Travessia», local do territério nacional estabelecido pelas autoridades angolanas para passagem de pessoas identificadas comoresiden- tes fronterigos, 1) «Potencial Investidory, cidadao estrangeiro nao residente ou seu representante que tenha apre- sentado proposta de investimento em fase final do processo deregisto junto do érgio competent aA dministragio Publica; +) «Refigiado», cidadao estrangeiro que goza da proteceiio do Estadlo Angolan ao abrigo da Lei Reguladora do Direito de Asilo, 1) «esidente Fronteirion, cidado quereside 0 longo da fronteita por um periodo jaual ow superior aS (cinco) anos numa profundidade tertorial con- ‘vencionalmente estabelecida nos terms bilaterais cou multilateras entre a Repiblica de Angola eos paises vizinhos; 1) eRequerente de Asilon, aquele que procura protecg0 intemacional do Estado Angolano ao abrigo da Lei Reguladora do Direito de Asilo, ¥) «Drabalho Saconaby consiste num servigo prestado por umn perioda de tempo especifico e pontual, caractetizado pela predominanecia de actividades nur determinado periodo do anc; 2 «Trabalhador Estrangeiro néio Residemtey, cidadio. cstrangeiro nao residente habilitado com titulo para exercer actividade profissional em Angola; aa) «Drensporterora» qualquer pesscasingilar au colec- tiva que presteservigos detransporte aéreo, terrestre cemaritimo de passages a titulo profissicnal: bb) «Turisteo, visitante cuja estada € de pelo uma noite em um alojamento colectivo ou privado no local visitado,

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