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MINISTERIO PUBLICO FEDERAL ashes N° S2i6-PGR-AP, ACAO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N° 3.954-2 REQUERENTE. : PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA, REQUERIDO PRESIDENTE DA REPUBLICA REQUERIDO CONGRESSO NACIONAL RELATOR Minisiro Ricardo Lewandowski ACHO DIRETA DE INCONSTITUCIO-NALI- DADE. ARTS. 60, PARAGRAFO UNICO. 83, INCISOS LE VI LETRA °C". E 141, INCISO 1 DA LEE PL JOL 2003, QUE REGULS A 2 JUDICIAL, A EXTRAIUDE- \ DO EMPRE: Da SOCTEI pave EMPRESARIA OS ARTS. 60 F 141. POR CARENCIL DE EGNACTO DA INTEGRA DO COMPLE. ORMATIVO ATINENTE AQ TEMA. MERITO. St c BALHISTAS Nas (C40 JUDICIAL OU PALENCIS, RESPEITO AOS DIRETTOS SOCIAIS. 4 CONTINCAGSIO D4 ATIVIDADE EMPRESARIAL E i PRE- SERVACHO. DE EMPREGOS CREDITOS TRABALHISTAS EM MONTANTE SUPERI- OR 4 150 SALARIOS MIXIMOS. CONVER SHO EM QUIROGRAFARIOS, RAZOABILI- ADE FE RESPEITO 40 PRINCIPIO DA ISO: NOMIA. PARECER PELA IMPROCEDEN- CLA DO PEDIDO. 1 Trata-se de acio direta de inconstitucionalidade, com pedido de medida cautelar, ajuizada pelo Partido Democratico Trabalhista, em impugnagdo aos arts. 60, parigrafo tinico. 83, incisos |e VI. letra “c”. 141, inciso I, da Lei 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, que regula a recuperagdo judicial, a extrajudicial ¢ a faléncia do empresirio eda sociedade empresaria MINISTERIO PUBLICO PEDERAL iY ? 226 ADI N® 3934-2 2 Fis 0 teor do texto impugnado: Lei 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. Art. 60. Se o plano de recuperacao judicial aprovado envotver alienacao judicial de filiais ou de unidades produtivas isoiadas do devedor, o juiz ordenara a sua realizagao, observado o disposto no art. 142 desta Lai. Paragrafo Unico. O objeto da alienacao estara livre de qualquer énus e nao havera sucessao do arrematante nas obrigacoes do devedor, inclusive as de natureza tributaria, observado o disposto no § 1° do art. 141 desta Lei Art. 83. A classificagao dos créditos na taléncia obedece seguinte ordem 1 = 08 oréditos derivados da legistacao do trabalho, limitados a 150 (cento @ cinglienta) salarios-minimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho VI - créditos quirografarios, a saber ©) 08 saldos dos créditos derivados da legislacao do trabalho que excederem a limite estabelecido no inciso | do caput deste artigo Art. 141. Na alienacdo conjunta ou separada de ativos, inclusive da empresa ou de suas filiais, promovida sob qualquer das modalidades de que trata este artigo: 11 ~ 0 objeto da alienagao livre de qualquer dnus e@ nao havera sucessao do arematante nas obrigagées do devedor, inclusive as de natureza tributaria, as derivadas da legisla do trabalho as decorrentes de acidentes de trabalho. 3, Segundo o requerente, no que se relere as hipsieses de alienagao judicial acima transcritas (arts. 60 e 141), teria havido, por parte Jador, descaso com a valoracio do trabalho © a dignidade dos trabalhadores, na medida em que os eventuais arrematantes de empresas ¢ do le seus ativos foram liberados de quaisquer dnus de natureza trabalhista 4. Sustenta a impossibilidade de norma de natureza sem infraconstitucional vir a estabelecer formas de extingdo de empr que o direito social e a dignidade do empregado sejam observados. Sugere MINISTERIO PUBLICO FEDERAL ADL N® 3.934-2 que a hipétese em questéo “passard a constituir caminho facil para o desrespeito aos direitos adquiridos pelos empregados no curso da relagao desenvolvida com seu empregador, que vindo a prestigiar outros credores comuns e, uma vez acumulando com eles grandes dividas, delas poderé se livrar com a simples realizagdo de uma alienagéo judicial em faléncia (fs. 9). 5 Afirma, por outro lado, ter sido criada, por meio de lei ordindria, nova forma de extingio de emprego, sem garantias ao empregado, 0 que, no seu entender, somente poderia ter sido feito por lei complementar, por forea do disposto no inciso I do art. 7° da Constituigao Federal 6, Assevera que 0 caso em tela guardaria relacdo com o que apreciado pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 1.721 onde se declarou a inconstitucionalidade do § 2° do art. 453 da CLT, segundo o qual 0 ato de concessao de beneficio de aposentadoria importaria em extincdo automatica do vineulo empregaticio. Neste ponto, defende que a tinica diferenca pertinente a situagio em apreco seria a de que naquela 0 ato juridico gerador da extincao automatica seria a aposentadoria, enquanto nesta, “a simples alienagdo da empresa em proceso falimentar” (ls. 14) 1, © art. 83, por seu turno, ao considerar quirografarios incisos T ¢ VI) os créditos trabathistas que excedem o montante de 150 salérios minimos, teria desrespeitado direitos adquiridos, ao argumento de que, a0 allear os critérios de classificagdo de créditos, teria atingido retroativamente direitos constituidos antes de sua vigénc 8 © partido requerente menciona, ainda, possiveis violagoes a0 principio da isonomia, as garantias dos direitos sociais do trabalho ¢ do emprego, bem como ilegitima vinculagao ao sal jario minimo, 9 Informacoesprestadas pela Presidéncia da Repiiblica destacam os fundamentos contidos na exposicao de motivos do diploma, z fim de ressaltar que, dentro do con xto excepcionalissimo de uma situacao de insolvéncia, o principio da dignidade da pessoa humana, 0 emprego e 0 trabalho teriam sido, em verdade, prestigiados. Salienta-se, também, que os limites estabelecidos, no que conceme aos créditos, ao invés de prejudicar o trabalhador, voltam-se a “permitir que receba alguma coisa, em lugar de nada..." (fls. 174). Acrescenta, por outro lado, que os dispositivos atacados nao tratariam de despedida, mas de {ato alheio € contrério & vontade do empregador e do empreg MINISTERIO PUBLICO FEDERAL 2Lb ADIN? 3.934-2 4. 10 © pronunciamento do Congresso Nacional suscita a incognoscibilidade da agio, ante nao-incluséo, em seu pedido, do art. 141, da Lei 11.101/2005 anteriormente transcritos em defesa do texto impugnado. ¢, no mérito, corrobora os fundamentos I. A Advocacia Geral da Unido, por sua vez, manifesta-se pela improcedéncia do pedido. Defende. em sintese. que a fixagio do limite de 150 salitios minimos objetiva impedir [raudes relacionadas a créditos trabalhis\ prestigiar as demais categorias de credores ¢ estabelecer um mecanismo de distribuicio forjados em situacdes de iminéncia de quebra, social dos gravames da faléncia, na linha da sistematica adotada por outras nagoes. 12 Assinala, outrossim, que a desvinculicio do adquirente das obrigagdes contraidas pelo antigo proprietério possibilitaria a preservacao da_empresa, beneficiando os trabathadores, na medida em que, do contrario, 0 surgimento de interessados na aquisigéo de empresa falida ficaria inviabilizado. 13 O pedido nao deve prosperar. 14. De inicio, € de se seconhever que, de fato, a falta de impugnacéo do § 2 do art. 141 da lei em questio prejudica o pedide deduzido em relagao ao inciso I deste mesmo artigo ¢ ao art. 60. Afinal, ainda que se admita as especificidades de cada qual, no ha diividas de que previsio mantida incélume de que “o arrematante nao ho] anterior com base ‘correntes do contrato [de trab responde por obrigagées (art. 141, § 2°), permaneceriam a cargo exclusivo do devedor as dividas trabalhistas. Nao seria aleancgado, portanto, o fim precipao das impugnagdes deduzidas neste particular, que reside justamente em reconhecimento expresso de que “os adguirentes (..) respondem pel obrigagdes derivadas da legislagdo do trabalho” (fis. 23) 1 rdem Wenica melhor sorte nao assistiria ao requerente se [az mengao a empregadores que buscariam “se / jagdo judicial” ¢ a adquirentes aos qu: Ainda que se pudesse superar tal dbice d Iguns pontos da inicial, em que rar {de dividas], cont Ss 4 simples realizagdo de uma alic nao se quis “impor qualguer responsabilidade” (fs. 9, ou A “extinedo direitos wabathistas” (tls. 14) © a “uma nova e (...) neoliberal forma de alho™ (fis. 15) evidenciam singular equi extingdo de contratos de tre eco nas premissas sobre as quais se apdia a tese apresentada. MINISTERIO PUBLICO FEDERAL ana) ADEN® 3,934.2 = 5 16, O 86 fato de a norma prever que o adquirente nao se tesponsabiliza pelas dividas do alienante contradita a hipotese de que este delas possa se livrar. jd que, em ndo ocorrendo a sucessao, permanecem com quem as coniraiu. A simples previsiio de transmissao de. tais obrigacdes a um possivel adquirente, de outro lado, em nada impactaria nas supostas extingdes de direitos trabalhistas ou de contratos de trabalho. 17. Imputou-se norma, conseqfiéncias oriundas de situacdes fiticas constituidas fora de seu campo de incidéncia. Se relacdes de emprego esto a se esvair pela ruina de determinada sociedade empresaria, nao & a letra fria da norma, tornando obrigatdria a assuncao das dividas trabalhistas por parte de um pretenso comprador, que ira reverter tal quadro, Sendo necessario arcar com todos os Snus anteriormente existentes, & de todo provivel que se opte por adquirir um estabelecimento prospero. 18. Neste contexto sao irrepardveis as consideragdes tecidas pela Comissao de Assuntos Econdmicos do Senado Federal, reproduzidas na manifestacao presidencial: “.. a exelusdo da suceysdo torna mais imeressante a compra da empresa e tende a estimular maiores ofertas pelos interessados na aquisigdo, @ que aumenta a garantia dos trabathadores, jd que 0 valor page ficard @ disposi¢do do juizo da faléncia e sera utilizado para pagar prioritariamente os créditos trabathistas, Além do mais, a venda em bloco da empresa possibilita a continuagdo da atividade empresarial ¢ preserva empregos (Els. 179), 19. Merecem registro, também, as precisas _ conclusdes expendidas pelo jurista CARLOS ROBERTO FONSECA DE ANDRADE, em texto doutrindrio intitulade de O Direito do Trabalho ¢ a Lei de Recuperagiio de Empresas’: “Do ponte de vista trabathista, quando analisada a complexa questao da empregabilidade com que o pais e 0 mundo se defrontam, é clara a percepcao de que 0 problema possa vir a ser mitigado com a correta a aplicagao da lei. Os direitos oriundos da relacdo de trabalho foram limitados em seu aleance, mas bem protegidos ao serem realcados na escala de valores sociais. Da leitura da Lei por inteito @ dentro do contexto econémico, fica a nitida impresséo de que a empresa, vista como célula social, € possibilitada a sua permanéncia no mundo das negécios, ao tempo em que estimuia a transferéncia do seu controle sem LA Nowa Lei de Fi Penslv Sartox Rio de Fanci How jencias & ce Recuperacdy de Empresas ~ Lei a 1.10108, « voordenslor Paulo 200, p17 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL, ole ADEN? 3.934-2 . 6 os encargos da sucessdo trabalhista de vultuosos riscos ndo raro invisiveis que contribuem para uma liquidagao muitas vezes evitavel e, mais do que isso, indesejavel.” 20 Com a mesma opiniao, SERGIO CAMPINHO ressalia que [a] alienagdo judicial em tela tem por escopo justamente a obtencdo de recursos para cumprimento de obrigagées contidas no plano, frustrando~ se 0 Intento caso 0 arrematante herde os débitos wabalhistas do devedor, porquanto perderé atrativo e caird de prego o bem a ser alienado.... 21. Como se vé, a pretensio deduzida na inicial contraria os anseios do legislador, desviriuando-os por completo, ao conterir-thes perspectivas de extingao e nae de manutencao de postos de trabalho. 22. Com relacio ao suposto desrespeito a reserva de tei complementar constante do art. 7°, inciso 1, a fragilidade da argumentacao voltada a caracterizat a existéncia de “ato juridico que gera a extingéo automatica do contrato de trabalho” (fis. 14) nao demanda maiores consideraces. Até porque nos dispositivos tides por maculados nao hi qualquer previsao de extingao de contratos, dado que ja se referem a uma situagdo futura, posterior a eventuais rompimentos de relagoes de trabalho. Tratam to-somente de uma de suas conseqiiéncias, qual seja, a responsabilidade pela quitacdo de débitos trabalhi 23. Além disso, como frisado pela Advocacia Geral da Uniio, enguanto 0 citado comando constitucional se dirige A hipétese de despedida arbitraria, 0 texto em analise, por se relacionar com fatos alheios & vontade ndo $6 do empregado, mas do proprio empregador, nem de longe poderia ser equiparado a uma despedida, que dita arbitraria. 24. Nao padece de nenhum dos vicios apontados, de igual modo, 0 teto de 150 salérios minimos para a conversio de créditos trabalhistas em quirografarios. Em primeiro lugar, mio hi que se falar em perda de direitos, dado que independentemente da categoria em que se fiquem, nao deixam de existir, tampouco tornam-se inexigiveis 25. Nao se verifica, iguamente, qualquer discriminacao ou i que o legistador, apesar de buscar dar maior possibilidade de pagamento as demais espécies crediticias, primou pela protegio da grande maioria dos credores trabalhistas, aos quais sio devidas verhas reseisérias de menor monta, A Faléncis 2 recuperagte de empresa’ O nove regione dhs involsincis Renowar, 2006p. 173 vesurial Rio de Jonsive MINISTERIO PUBLICO FEDERAL ay ADIN? 3.934-2 oo res de CARLOS andlise de dados esse respeito vale mais uma vez lancar mao das refl ROBERTO FONSECA DE ANDRADE, quando da estatisticos relativos & Justiga do Trabalho’: 08 numeros [divulgados pelo TST, em seu Relatario Geral da Justica do Trabalho} informam que, no ano de 2003, foram encerrados no ambito da Justiga do Trabalho, em todo territerio nacional, 1.535.550 processos. Desses, 725.975 por acordo, 53.691 por desisténcia, 209.931 por arquivamento ¢ 545.953 por execucdo finda. Informa, ainda, o relatério que foi pago aos reclamantes 0 valor total de RS 5,038.809.649,29 (cinco bilhoes, trinta e cito milhées, oitocentos e nove mil, seiscentos e quarenta e nove reais e vinte e nove centavos). Excluidas as desisténcias e 0s arquivamentos que no geraram pagamentos e somando-se os processos encerrados por acordo ou com execucao concluida, atingem estes 0 numero de 1.271.928 processos que justificam 0 total pago A conta & simples: dividindo-se o valor pago aos reclamantes pelo numero de processos em que houve pagamento, chega-se a concluséo de que, naquele caso, o valor medio dos processos foi de AS 3.961,00 ou cerca de dezessete salarios minimos, considerando-se que em abril do ano de 2003, 0 satario minimo fixado em fei foi de RS 240,00 (duzentos e quarenta reais). A conclusao que se extral € a de que € socialmente justo € razoavel o limite fixado para 0 privilégio no valor igual a cento de cingienta salarios minimos. O limite reveste-se de principios éticos, sociais ¢ operacionais " 26. Em valores atuais’, tal limite equivale a RS 62.250,00, 0 que respalda nao sO a tese acima transcrita, como o seguinte raciocinio: [rJeconhecendo-se que 0 privilégio absoluto dos créditos trabalhistas decorre de seu cardter alimentar, forgoso coneluir que sua limitagdo a 150 salérios minimos corresponde a um indicador positivo do legistador de que, pelo menos em sede coneursal, valores acima desse pardmetro ndo possuem tal cardter”*, 21. E mais. Ha uma compreensio da comunidade internacional quanto A possibilidade de se apurar certa limitagao da protegio legal que se confere aos créditos de natureza trabalhista, desde que mantide um padrio 3 Oh cit. p. 98 4 Let 11.708, de 19 de jut de 2008, S$ InSOUZA JUNIOR, Francisco Satiro. Comentario a Lei de Rect Paulo: Revista dos Pribunais, 2007, p, 361-362 de Eimpeesus Falidas. Si MINISTERIO PUBLICO PEDERAL 6 ADI N® 3.934-2 + 8 socialmente aceitavel. Eo que se tira da letra do art. 7.1 da Convengao 173 da Organizag3o Internacional do Trabalho ~ Convengao sobre a Protegao dos Créditos d instrumento nao-ratificado pelo Brasil, mas que anuncia o entendimento Trabalhistas em Caso de Insolvéncia do Empregador comum dos povos sobre a matéria, no dmbito internacional » do empregado, mesmo em Apos tratar da figura da prote: hipdtese de insolvéncia do empregador, surge enti uma ponderagdo, que se converte na seguinte proposigao: "fa) legislagdo nacional poderd limitar o alcance do privilégio dos eréditos trabalhistas a um montante estabelecido, que ndo deverd ser inferior a um minimo socialmente aceitivel” (art. 7.1). O mticleo da garantia que deve ser preservado diz portanto, com a dignidade da pessoa humana, subjacente ao conceito das verbas trabalhistas, mareadas que estio pela natureza alimentar que as acompanha. Preservando-se © minimo socialmente aveitivel, a instituigao de garantias aos créditos trabalhistas pode ser converter em protecao excessiva, que joga contra os interesses dos proprios empregados, tornando absolutamente encerrado o estado de insolvéncia, que nao pode ser superado pela venda do ativo da empresa, alijado de qualquer interesse honesto de um potencial investidor. 20 Ha de se levar em conta, ademais, a tentativa de se evitar, alé certo ponto, praticas fraudulentas, tipicas de momentos de iminéncia de situacdes de insolvéncia, a que se refere o AGU 30. De se rechacar, por fim, 0 argumento de suposia vinculacao ao salirio minimo, visto que, como destacado em voto (ADPP 95) da favra do relator da presente acio, mencionado nestes autos (f1s. 217), a vedagao constitucional nesta matéria diz respcito & utilizacao de tal parimetro na qualidade de indexador de presta quantificador de indenizagoes ou condenagoes. jes periddicas e nfo enquanto Ante 0 exposto, parecer & pelo ndio-conhecimento da agac igrafo dnico, e 141, 1, e, no mérilo, pela AO que se refere avs arts. 60, pa improcedéncia do pedido de dezembro de 2008 Brasilia, ANTONIO FERNANDOBARKOS-ESTIVA DE SOUZA PROCL RADORZGE RAL DA REPUBLICA

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