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Jornal da Repiblica DECRETO-LEIN: 122009 de 18 de Fevereiro REGIME DE CAPACITACAO DOS RECURSOS HUMANOS DA FUNCAO PUBLICA A atribuigio de bolsas de estudo aos funcionaios piblicos & uma das respostas da Administrago Piblica a um dos princi- pais problemas da Fungo Publica: acaréncia de profissionais especializados nas freas de interesses do Fstado. (© Governo quer avangar na construgio de uma Administrag30 Publica qualificada, mediante a adops3o de uma politica de Capacitago de Recursos Humanos, visando dotar os profis- sionais da Fungo Piblica com qualificagao apropriada, mais técnica eficiente, de mado a constituir um corpo profissional Gualitativamente uniforme, capaz de responder as necessi- dades dos cidadaos, a implementar pela concessio de bolsas de estudo aos funcionarias dependente do compromisso destes em retomnar & Fungdo Piiblica para a aplicagao dos co- ‘nhecimentos adquitidos. Assim, 0 Governo deereta, 20 abrigo do disposto na alinea 0) don’ | edo artigo 115° ealinead) do artigo 116° da Consttuigao dda Repiblica, para valer como lei,0 seguinte: CAPITULO 1 DISPOSICOES GERAIS Antigo 1 Ambito de aplicagao presente diploma define as condigies de atribuigd0 € 0 re- ime aplicavel a concessdo de bolsas de estudo para obtengo de diploma, icenciatura, mestrado no ensino superior no ¢s- trangeiro concedidas a funcionérios piiblicos pelo Estado da Repiblica Democratica de Timor-Leste. Artigo Objecto ‘Sio abrangidas pelo presente diploma as bolsas destinadas a financiar: a). Frequéncia de cursos superiores tendentes & obtengao de diploma, grau de licenciatura e mestrado; 'b) Treinos e cursos tendentes ao aperfeigoamento profissional do Funcionério Pablico. Antigo Bolsa A concesstio de bolsas traduz-se na atribuigio de suporte financeiro nas condigdes deseritas no respectivo contrato de bbolsa, nos termos do regime previsto no presente diploma. CAPITULO TL REGIME DAS BOLSAS Artigo 4 Estatuto do bolseiro Acconcessaio de botsa nos termos do presente diploma confere a0 respectivo beneficirio o estatuto de bolseita do Estado. Exclusividade Na qualidade de bolseiro o funcionério pablico continua «em efectivo servigo e mantém os direitos eobrigagdes ine- rentes ds suas fungdes, em especial o regime de dedicago «exclusiva, nd sendo permitido o exereicio de qualquer outra fungdo ou actividade remunerada, pablica ou privada, incluindo o exereicio de profissio liberal, salvo o disposto no presente artigo. Considera-se, todavia, compativel com o regime de dedi- ‘capi exclusiva a percepgdo de remuneragdes decorrentes de 1) Propriedade intelectual; b) Realizaglo de conferéncias e palestras, cursos de forma- <0 profissional de curta duragdo e outras actividades andlogas; ©). Participagdo em jirise comissdes de avaliagdo ¢ emissio de pareceres solicitados por organismos nacionais ou estrangeiros; CConsidera-se ainda, compativel com o regime de dedicagdio ‘exclusiva realizagdo de actividades externas a instituiga0 de ensino frequentada, ainda que remuneradas, desde que directamente relacionadas com o plano de actividades sub- jacentes 4 bolsa e desempenadas sem caricter de perma- réncia, bem como o exercicio de fungdes docentes. Os bolseiros nao podem beneficiar, em simultineo, de qualquer outra bolsa, salvo caso de co-financiamento e na hipétese de acordo entre as respectivas entidades financia- doras. Cada bolseiro s6 pode receber uma tinica vez0 mesmo tipo de bolsa, salvo em casos excepcionais de diferente natureza objecto. Artigo 6." Contratosde botsa Do contrato de bolsa consta obrigatoriamente: 2) Aidemtiticasao das partes contraentes; b)_Adetificagto da institigo de ensino ©) A subordinago as regras do presente diploma; 4d) O plano de actividades a desenvolver pelo bolseiro, em caso de programas de pis-graduaco; €) A indicagao da duragao e data do inicio da bolsa; 1) O compromisso por parte do bolseiro de regressar & Fungao Publica Os contratos de bolsa so reduzidos a escrito, cabendo & entidade competente para area da formagao da Adminis- Série NOS ‘Quarta-Feira, 18 de Fevereiro de 2009 Pagina 2935 Jornal da Repiiblica tragdo Publica elaborar um registo nacional dos bolsciros O estatuto de bolseiro decorre da celebragao do contrato € reporta-se @ data do inicio da bolsa do estudo. CAPITULO MI DIREITOS E DEVERES DOS BOLSEIROS Artigo 7" Direitos dos bolseiros ‘Silo direitos dos bolseiros abrangidos pelo presente di- ploma os seguintes: 1) Receber pontualmente o financiamento de que bene- ficiem em virtude da concesstio da bolsa; bb) Suspender as actividades financiadas pela bolsa, desig rnadamente por motivo de maternidade, paternidade & quando tal sejaexigido na lei geral aplicavel aos funcionarios da Administragao Pablica dos paises onde estudam ou desenvolvem investigagio cc) Suspender as actividades financiadas pela bolsa por motivo de doenga do bolseiro,justficada por atestado ‘médico ou declatagio de doenga passada por estabele- cimento hospitalar; 4). Beneficiar de um seguro de saide e contra acidentes; ©). Receber, por parte da entidade que concede a bolsa e da insttuigao de ensino, todos os esclarecimentos que solicite a respeito do seu estatuto; £) Todos 08 outros direitos que decorram do presente diploma e ou do contrato de bolsa Os bolseitos t8m ainda direito licenga prevista na alinea f) do artigo 53.° da Lei N° 8/2004, de 16 de Junho. [A suspensio a que serefere on. I efectua-se sem prejuizo dda manutengao do pagamento da bolsa pelo tempo ccorrespondente, reiniciando-se a contagem no primeiro dia iti de actividade do bolseiro apés a interrupgéo. Artigo 8.” Deveres das bolseiros 0s bolseiros abrangidos pelo presente diploma estio su jeitos aos. seguintes deveres: 1a) Comunicara entidade competente paraa area da forma- io da Administragio Pablica qualquer facto que justifi- {ue a suspensio da bolsa, nos termos das alineas b) ¢ €) do n? I do artigo anterior, ¢a eventual opgao pela sua prorrogagio pelo periodo correspondente; b) Comunicar a entidade competente para. érea da forma- ‘980 da Administragdo Pablica a verificagio superve- niente de qualquer motivo que determine a cessagdo da aplicagio do estatuto de bolseiro; ‘©) Mencionar, expressamente, em todos 0s trabalhosreali- zados pelo bolseiro serem os mesmos apoiados finan- ceiramente pelo Estado ¢ ou por fundos de Paises ou Organizagées Internacionais, se aplicdvel 4) Apresentar semestralmente, no caso de bolsas para ‘cursos de duragio superior a um semestre, um relatério de progresso, que em caso de cursos de licenciatura consistira na apresentagdo de documento compro- vativo de aproveitamento académica; ©) Apresentar semestralmente o comprovante da aquisigao cde material obrigatério; 4) Apresentarno final da parte académica do eurso, sempre que tal situagao se verifique, caso se trate de bolseiros inseritos em mestrados, documento comprovativo da sua realizago, ou justificativo da sua ndo realizado; 2) Apresentar, até 60 dias apés o termo da bolsa, um rela- ‘rio final daactividade desenvolvida, incluindo as co- ‘municagées e publicagbes que tenham ocorrido, acom- panhado, quando aplicével, pelo parecer do orientador fu responsdvel pela respectiva actividade, bem como ccépia do respectivo trabalho final, no caso de bolsa cconcedida para mestrado, hh) Solicitar autorizagio para. exercicio das fungtes remu- netadas previstas nos nimeros 2 € 3 do artigo 5. 2. O incumprimento dos deveres indicados no nimero ante- jor, 0 abandono sem conclusio do curso ou a coneluséo sem aproveitamenta implicam no cancelamento da bolsae a obrigagio de indemnizar 0 Estado de todos os valores despendidos na respectiva bolsa de estudo. 3. O bolseiro que concluit com aproveitamento os estudos fica ainda sujeito & devolugdo dos montantes recebidos pela atribuigao da bolsa se nfo permanecer na Fungo Pa- aps a conclusdo desta, por um periodo minimo de 3 CAPITULO IV Tipos de bolsas Artigo 9: ipos Para obtengdo de grau ou de diploma académico, a Repiblica Democritica de Timor-Leste atribui os seguintes tipos de bolsas: a) Bolsas de diplomas I, 1, ILoulV., ») Bolsas de licenciatura; ©) Bolsas de mestrado - apoio a tese ou dissertagao. Artigo 10 Destinatérios efinalidade 1. As bolsas a atribuir no émbito do presente diploma tem por Série NOS (Quarta-Feira, 18 de Fevereiro de 2009 Pagina 2936 Jornal da Reptiblica ‘objectivo a especializagao dos funcionérios piblicas, de modo a constituir um corpo profissional qualitativamente Uuniforme, apto a colmatar as necessidades dos servigos, servigas técnicos e servigos especializados da Adminis- twagdo Pablica As bolsas de diploma destinam-se a diplomados do ensino secundario ou equivalente ¢ visam a obtensio de uma preparagdo académica de base, 3. As bolsas de licenciatura destinam-se a portador de di- ploma ou equivalente e visam a obtengo de uma ampla preparagto académica, 4. As bolsas de mestrado e de apoio a tese ou dissertagio destinam-se a mestrandos e visam a obtengo do grau académico de mestre¢ € dirigida aos funcionarios de alto nivel Artigo 11! Duracao 1. Aduragao das botsas é, em regra, anual, prorrogivel até a0 limite maximo estabelecido no contrato inital 2. Arenovagdo das bolsas tem em conta o respectivo periodo inicial etem como limite o momento da graduago ou apro- vagio da respectiva tese ou dissertago, ainda que no se tenham esgotado os limites maximos referidos no contrato. CAPITULO V CONDICOES FINANCEIRAS DAS BOLSAS Artigo 12 ‘Componente da bolsa 1. A bolsa inctui as seguintes componentes: a) Subsidio mensal de manutengio; b) Propinas e material obrigatério de estudo, até ao limite anual estabelecido no contrato; ©) Seguro de saiide ¢ contra acidentes; 4d) Transporte para viagem internacional de idae volta, no inicio eno final do periodo da bolsa na tarifa econémica; €) Subsidio de pesquisa, quando aplicivel. so devidos, em caso algum, quaisquer subsidios ndo expressamente previstos no presente diploma, (© pagamento dos valores correspondentes a0 material obrigatSrio de estudo ¢ feito directamente ao bolseiro que 0 iinico responsavel pela sua aquisigao e aplicagao junto A instituigao de ensino, Artigo 13° Montantes das componentes das botsas 0s valores das componentes das bolsas so estabelecidos nalmente pelo memibro do governo com atuela da Adminis- tragdo Pablica, de acordo com os valores propostos pelo Instituto Nacional da Administragdo Publica ¢ com os limites estabelecidos pelo Orgamento do Estado. Artigo 14° Pagamento (Os pagamentos devidos aos bolseitos sto efectuados mensal- mente e, preferencialmente, por transferéncia bancaria. CAPITULO VI PROCESSO DE ATRIBUICAO DE BOLSAS SECCAOI PROCEDIMENTOS Artigo 15° Processo.e Requisitos para candidatura 1. Os ministérios, até a0 dia 31 de Julho de cada ano, deve aapresentar& entidade competente para.a rea da formago dda Administragao Piblica, um levantamento das neces- sidades do ministério relativamente & qualificago dos recursos humanos, em razio da sua rea de competéncias. 2. A abertura de concurso para atribuigo de bolas tem lugar, ‘anvalmente, durante o més de Outubro, e&divulgada atra- vvés de notificago 0s ministérios e dos meios de comuni- cago social 3. As candidaturas para atribuigdo de bolsas de estudo para uum ano lectivo, sdo apresentadas durante 0 més de No- vembro, através de requerimento dirigido a entidade com- petente paraa érea da formagao da Administragio Pablica, devidamente acompanhado dos documentos exigidos. Artigo 162 Documentos de suporte is candidaturas |. O requerimento de candidatura deve ser acompanhado da seguinte documentacéo: 1a) Documento comprovativo de que 0 candidato possui a nacionalidade timorense; 'b) Documentos comprovativos de que o eandidato redne as condigdes exigiveis para.o respectivo tipo de bolsa, designadamente certidio que comprove a titularidade dda habilitago ou do grau académico exigivel para 0 ©) Carta despacho de nomeagdo como funcionério do Es- tado da Repiblica Democritica de Timor Leste hi pelo menos dois anos; 4) Cartdo de Funcionério Pablico; ©) Passaporte; £) Declarago sob compromisso de honra, subscrita pelo ccandidato, de que como exercerd as suas fungdes de bbolsciro em regime de dedicagdo exclusiva; 88) Curriculum vitae detathado do candidato; hh) Quaisquer outros documentos que 0 candidato cconsidere relevantes para a apreciagio; ’) Atestado médico, Série N25 (Quarta-Feira, 18 de Fevereiro de 2009 Pagina 2937 Jornal da Repiiblica 2, Em fungao do tipo de bolsa aatribuir no ambito do presente diploma, pode, adicionalmente, ser exigida a entrega de ultra documentagdo relevante para a apreciagao do mérito dos candidatos. Artigo 17." ‘Nomeagio do jar de avaliagio (0 juri de avaliagio das candidaturas a bolsas € nomeado por membro do governo com atutela da Administragao Publica. Artigo 18.° Avalingio das candidaturas 1. 0 processo de atribuigio das bolsas compreende a reali- zagio de um exame de aferiglo, com caracter eliminatério,e ‘a avaliago dos documentos de candidatura A avaliaglo das candidaturas tem em conta 0 mérito pro- fissional do candidate Na avaliagio do mérito profissional do candidato ¢ obri- gatoriamente tida em conta a proficiéncia nas inguas portu- jguesa ou inglesa conforme o caso, aaferir mediante prova eserita, podendo ainda o juri, caso entenda necessirio, proceder & realizaco de prova oral 4. Os documentos iio atempadamente apresentados mas cia falta ri considere como no impeditiva da avaliagao dde mérito das candidaturas, dever ser impreterivelmente centregues até & data de assinatura do contrato de bolsa, sob pena da no concessio da botsa, Artigo 19." Divulgagio dos resultados 1. Os resultados da avaliagao sto divulgados até ao dia 30 de Janeiro de cada ano. (05 candidatos a quem for concedida bolsa sao notificados para os efeitos previstos no artigo seguinte. Artigo 202 Prazo para celebragao do contrato LL No prazo de 10 dias ites a contar da notificagao da conces- stio da bolsa, o candidato deve dectarar, por escrito, a sua aceitagao, Salvo apresentagio de justificagdo atendivel, a falta de de- claragao dentro do prazo referido no niimero anterior equi vale a reniincia & bolsa e impede a inscrigdo no processo selective para o ano seguinte Em caso de reniincia ou desisténcia do eandidato selec- cionado, sera notificado, para os efeitos dos mimeros anteriores, ocandidato imediatamente melhor classificado. 4, Em casos excepeionais ¢ devidamente fundamentados, pode ser autorizada a suspensio da bolsa por um ano, por despacho do membro do governo com a tutela da Administrago Pal > SECCAO TH PROCESSO DE RENOVAGAO DE BOLSAS Artigo 21" Requerimento 0 pedido de renovagio de bolsa deve ser apresentado em requerimento dirigido a entidade competente para a area da formago da Administragao Pablica, no prazo de 30 dias antes do seu termo. Artigo 22. Documentos desuporte © requerimento de pedido de renovagio de bolsa deve ser acompanhado, designadamente e em fungdo do tipo de bolsa em causa, dos seguintes documentos: a) Documento comprovativo de aproveitamento académico; bb) Relatério dos trabalhos realizados; ©) Cépia das comunicagies e publicagoes resultantes da acti- vidade desenvolvida;, é 2 ano de trabalhos futuros; Parecer do orientador ou do responsével pela actividade do bolseiro; Declaragdo, sob compromisso de honra, subscrita pelo candidato, de que exerce as suas fungdes de bolseiro em regime de dedicago exclusiva, nos termos do presente diploma CAPHTULO Vit ‘TERMO ECANCELAMENTODABOLSA Artigo 23° ‘Cancelamento da bolsa 1. Aolsa pode ser cancelada, mediante decisio fundamen- tada, quando se verifique: 4) A prestagio de falsas declaragdes sobre matérias rele ‘vantes para a concessio da bolsa ou para apreciago do seu desenvolvimento; b) O incumprimento culposo ou a violagao dos deveres. de bolseito estabelecidos no presente diploma, 2, Ocancelamento da bolsa no prejudica a reposigio das im- portincias indevidamente recebidas, 0 pagamento das indemnizagbes ea aplicagio de outrassangdes que venham ser decididas no quadco legal aplicdvel. Artigo 24.” ‘Term © bolseiro beneficia do respectivo estatuto até a veriticagdo de uma das seguintes circunstincias a) Término do prazo pelo qual a bolsa é concedida; b) Comunicasio de verificagao superveniente de motivo que determine a cessagao da aplicagao do estatuto de bolseiro; Série NOS Quarta-Feira, 18 de Fevereiro de 2009 Pagina 2938 Jornal da Reptiblica {) Cessagiio da bolsa por mituo acordo; 4) Cancetamento da bolsa, nos termos dos artigos anteriores. capiTULO val DISPOSIGOES FINAIS Artigo 25° Casos omissos Os casos omissos so resolvidos por despacho do membro do governo com a tutela da Administragao Pitblica. Artigo 26. Revogagies Sio revogadas todas as disposigdes legais contrarias a0 presente diploma. Artigo 27° Entrada em vi © presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicagao. Aprovado em Conselho de Ministros, em 13 de Dezembro de 2008. OPrimeiro-Ministo, Kay Rata Xanana Gusmao A Ministra das Finangas, © Ministro da Administragdo Estatal ¢ Ordenamento do Tertiério, Arcingeo Lee Promulgado em 11 de2 de 2009 Publique-se Presidente da Repiiblica José Ramos-Horta Resolusio do Conselho Superior da Magistratura Judicial \Naconferéncia de 17 de Fevereiro de 2009, em que participaram (05 Conselheiros, Dionisio Babo, Vice-Presidente, Nelson de Carvalho, Napoledo Soares da Silva e Guilhermino da Silva, 0 Conselho Superior da Magistratura Judicial resolveu, a0 abrigo cdo mencionado artigo 109°, n® 6, da Lei 08/2002, de 20 de Setembro, alterada pela Lei 11/2004, nomear a juiz Margarida Rosa da Conceigo Calga Veloso para exercer fundies de jul seeretirio ¢ inspector judicial. Dili, 18 de Fevereiro de 2009 Dioniso Babo Vice-Presidente do CSM) Série (Quarta-Feira, 18 de Fevereiro de 2009 Pagina 2939

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