Lei Nº 75-16, de 13 de Abril, Lei Do Património Público PDF

You might also like

You are on page 1of 5
\oandeus 7 Quarta-feira, 13 de Abril de 2016 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1Série— N° 58 Preco deste ntimero - Kz: 130,00 Toa & CarspOndea, quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa [Nacional - EP, an Luanda, Rua Hearkue de Ccarsao m° 2, Cidade Ak, Caixa Postal 1306, Asteée ten AL! sere AD eee SUMARIO Presidente da Repiblica Decreto Present n*7516: Aprova o Regulamento sobre Aquisigao, Conte, Reabilitagao © Alina de nxves destinados& instal de Misses Diplomatic, Posto Consular otras Ende Pies de Anglo no Estee Rerous oDecreto Bxecutvo Cognton.*11298, de 17deDezemno «ders legslagto que conve o presente Diploma DeeretoPresklencal n° 76116: Aprowa ne noma de afectaso, tilizas 0 ¢ devolivio dae Casas de Fangio. — Revoga todas a8 dispasigces legais que conraricm 0 Aispostonopresente Decreto Presiden Despacho Presidencial n> $416: Aprovao Acordo de Fimaciament, a celebrar etre a Republica de ‘Angola, reresentadn pelo Miniri das Finan © o Banco VTE (AUSTRIA) AG..no valor slobal de EUR 118 000,000.00 eautoriza nist Us Fuga oma aul de eds, peed ar dott aan Ministério da Agricultura Despachon-* 18216: India Banja Alva Castell, Director Geral do tnstinto Nacional «de Cerenis (NCER) para com poderes bastante: pritica do act, sina em nome do Miniso da Agricultura 0 Cearato de Gestio| « Exploragio de Silos pir Armazenamento de Gros em Cate, Provincia de Landa com a Empresa Fazenda Pero do Kika PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.° 75/16 de 13 de Abr Considerando que o proceso de Aquisig0, Constrglo, Reabilitagao e Alienagao de Imoveis do Estado destinados a Instalagio de Misses Diplomaticas, Postos Consulares e Outras, Entidades Publicas de Angola no Exterior, contem especifi- cidades que earecem de regulamentagao e aperfeigoamento; TSSINATURA ‘pres de cada Tt pb ica nos Dios (ha Republica L* © 2° eeie€ de Ke: 75.00 e para 132 sate Kz: 95.00, screcido do rexpectivo Ano Ke: 611 799.50 e361 27000 Ke 18915000 Kz. 150111.00 Imposto do selo, dependendo a publicagao da | edie de dep ésitoprévioa efectuarnatesouraria a cena Nacional “EP. Havendonecessidade dese promover urna maior transpa- réncia, eficiéncia ¢ celeridade no aludido processo; Atendendo 0 disposto nos artigos 27° ¢ 31° daLein 18/10, de 6 de Agosto, Lei do Patriménio Publica; (O Presidente da Republica decreta, nos termos da alinea I) doattigo 120.° edon? 1 doartigo 125°, ambos da Constitu dda Repiblica de Angola, o seguinte: ARTIGO 1 CAprovacio) Eaprovado oRegulamento sobre Aquisi¢40, Construgao, Reabilitagtoe Alina80 de Iméveis dstinados&Instalago de Misses Diplomaticas,Postos Consulares e Ouras Bnidades Piblicas de Angola no Exterior: ARTIGO 2: evoracin) E revoando Decreto Executive Conjunto n° 112/99, de 17 de Dezembro ¢ demais legislagao que contrarie 0 presente Diploma, ARTIGO 3 (Divides e omissoes) As diividas ¢ omissées resultantes da interpretagao © aplicago do presente Decteto Presidencial sio resolvidas pelo Presidente da Repiblica, ARTIGO 4 (Entrada em vier) (O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicago Apreciado em Reunito Conjunta da Comissao Economica e ‘da Comissao para a Economia Real do Conselho de Ministros, ‘em Luanda, aos 10 de Fevereiro de 2016. Publique-se. Luanda, aos 31 de Margo de 2016, 0 Presidente da Repsiblica, Jost Eovanno nos Stas, I SERIE -N¢ 58 ~DE 13 DE ABRIL DE 2016 1405 CAPITULO V. Disposicoes Finais ARTIGO ITs (seaizago preventiva do Tr rma de Conta) 1A fiscalizago preventiva é exercida através do visto de conformidade ou darecusa domesmo, emitido pelo Tribunal de Contas, 2. Os contratos que carecem de fisealizacio preventiva, confonne o estabelecido na Lei do Orcamento Geral doEstado, entram em vigor aps a obtengao do visto de confonmidade do ‘Tribunal de Contas nos terms da Lei Orsfinica e do Processo do Tribunal de Contas. ARrIG0 18" (Eamalimentes) 1.0 pagamento dos emoluments ¢ sempre daresponsa- bilidade da parte que celebra contrato com o Estado, 2. O montante dos emolumentos, cobrado pelo Tribunal de Contas, é depositado na Conta Banedria, fomecida por este orgito de soberania, através da competente nstificacao de cobranga ARTIGO 19° (egulamentagao) (Os Tinulares dos Departamentos Ministeriais responsaveis pelos Sectores das Finangas Piblicas e das Relages Exteriores emitem os diplomas necessérios para execuigao do previsto no presente regime juridico, Presidente da Repiiblica, Jos Epuagno pas Sanos, Decreto Presidencial n.* 76/16 de 13 de Abr Considerando ser nevessirio proceder a resulamentagio da Lein. 18/10, de 6 de Agosto, do Patriménio Publico, designadamente, as normas de afectagao, utilizagio e devo- lupo das Casas de Fungo relativas ao patriménio vinculado, conforme previsto no disposto no artigo 45.° do mencionado Diploma Leal, Considerando que ¢ imperativa a existéncia de bens imoveis do dominio privado do Estado que possam esta afectos aos seus servigos ou a outras Entidades Pablicas, bem como set utiizados pelos seus funcionérios ou agentes, em virtude do cexercicio das suas fungdes: Atendendo o disposton.®3 do artigo 45° da Lein 18/10, de 6 de Agosto. O Presidente da Republica decreta, nos termos da alinea I) do artigo 120° e don®3 do attigo 125°, ambos da Constituico a Repiblica de Angola, 0 seauinte: ARTIGO 1 (Aprovagio) Sao aprovadas as nonmas de afectagio, utilizagio € devo- Iugao das Casas de Fungo, anexas ao presente Diploma e que dele sio parte integrante. ARTIGO 2* (Revozasio) ‘Sto revogadas todas as disposiges legais que contrariem ‘© disposto no presente Deereto Presidencial ARTIGO 3° (Pividas omis0es) As daividas e omissoes resultantes da interpretagao € aplicagio do presente Diploma sio resolvidas pelo Presidente da Republica, ARTIGO 4 (@ntrada em vger) © presente Decreto Presidencial entra em vigor na data 4a sua publicagao, Aprecindo em Reunitio Conjunta da Comisstio Eeonémicn «eda. Comissto para Economia Real do Conselho de Ministros, ‘em Luanda, aos 10 de Fevereiro de 2016. Publique-se. Luanda, aos 31 de Margo de 2016. 0 Presidente da Repsiblica, Jost Eovaxoo nos Saxtos, NORMAS DE AFECTACAO, UTILIZACAO E DEVOLUCAO DAS CASAS DE FUNCAO CAPITULOT Disposigoes Gerais ARTIGO 1 covjecto) (0 presente Decreto Presidencial estabelece as normas de afectagiio, ulilizaglo e devolugao das Casas de Fungo, que por ineréncia de fungSes sao atribuidos aos fimcionarios on agentes do Estado. ARTIGO 2° (Detiiga0) AS Casas de Fungo sto iméveis afectos aos organismos da Administragao Central ¢ Local do Estado, Assembleia, ‘Nacional, aos Tribunais, a Procuraderia Geral da Repiiblica, 4s Instituigdes e Entidades Administrativas Independentes, 4s Aularquias Locais, aos Institutos Piblicos, aos Fundos Piiblicos, as Associacbes Publicas, is Fimpresas Piblicas eas Empresas com Dominio Piblico finaneindas pelo Orgamento Geral do Estado, com a exclusiva finalidade de satisfagio das necessidades habitacionnis temporérias, CAPITULO MT Atribuicito de Casa de Fungo ARTIGO 3 (Atribuicto) 1. Poder ser atribuiddas Casas de Fun gio aos fireionsrios ‘ou agentes do Estado, quando as mesmas sejam necessar para o exercicio das suas fimg5es. 1406 DIARIO DA REPUBLICA 2. A atribuigao de Casas de Fungiio esta dependente de disponibilidade de casas ou de inserigo orgamental e recursos, financeiros para a sua construgio on aquisigao. ARTIGO.4= (Critirtespara at base) 1. Os funciondrios ou agentes do Estado te dicito & Casa de Fungao quando os cargos que exercem implicam este dreto, Considera-s, jaualmente, que existe necessidade de Casa de Fungo quando as ungbes so exercidas am localidade diferente da residéncia habitual, por um periodo transitorio superior @ 12 meses. 3. Para efeitos do disposto no mimero anterior, considers- -se local diferente da residéncia habitual, a Locatidade que se encontre a mais de $0 (cinguenta) quilémetros de distancia daquela, dentro da mesma Provincia, 4. En qualquer dos casos, se 0 funcionario ou agente liver residéncia prépria ou arrendada até uma distancia de 50 quilometros, deve ser ponderada a efectiva necessidade de atribuigio de uma Casa de Fungiio, ARTIGO 5 @ireco Casa de Fane) 1. Tem direito Casa de Fungao os funciondrios ou agentes do Estado, que exergam os seauintes cargos 4) Presidente da Repitblica; b) Vice Presidente da Republica, ©) Presidente da Assembleia Nacional: @ Presidents dos Tribunais Constitucional, Supremo e de Contas, ©) Procurador Geral da Reptblica; J Ministros de Estado, Ministros, Governadores de Provincia ¢ Embaixadores, #) Govemador do Banco Nacional de Angola; ‘i Procuradores Gerais-Adjntos da Republica, 8 Secretivios de Estado, Vice-Ministrose Viee-Gover- nadores de Provincia; -) Directores Gerais dos Servigos de Inteligéncia € Seguranga do Bstado e dos Servigos de Inteli- séncia Extena; fb Vice-Govemadores do Banco Nacional de Angols 1 Magistrados Judiciais; rm) Sub-Procurador Geral da Repiblica ¢ Procuradores, da Republica: € ni) Outros titulares de 6rgdos, dirigentes, Diplomatas « flunciondios aos quais a leireconheca o diteito de utilizagao de uma Casa de Fungio ou pela natureza da sua actividade. 2. Hatribuaida apenas uma Casa de Fungao, no caso de os beneficiarios serem c6njuges ou viverem em mito de facto recomhecida ¢ tenhamn ambos direito a Casa de Funeao, CAPITULO II Administracao das Casas de Funcao ARTIGO 6° (Competincia) 1, Compete ao Departamento Ministerial responsavel pelo ‘Sector das Finangas Pablicas através da Direcgao Nacional do Patrimonio do Estado, garantir a administragao e o controlo das Casas de Fungao em situagao de disponibilidade. 2. Ein caso de disponibilidade a gestio das Casas de Funco é feita pelo Ministerio das Finangas. ARTIGO 7, (Gestaodas Casas de Pu 30) 1. A gestao das Casas de Fungao compete a entidade afectaténia quando o bem estive afecto a um fim de interesse piiblicoprossesuido por essa entiade, sem prejuizo dos poderes {de supervisio do Departamento Ministerial responsvel pelo Sector das Finangas Publica, através da Direcgio Nacional 4o Patrimonio do Estado, 2 Paraagestao das Casas de Functio devem ser observados 0s prineipios da adequagao do bem destinado ao interesse piblico, da ocupago racianal do espago e da manutengiio 4o imével em bom estado de conservagto. 3. As entidades referidas nas alineas j) an) dom: 1 do antigo 5° do presente Diploma sao responsaves pelas despe- sas e encargos decerrentes da ntilizagao da Casa de Fungio,

You might also like