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~81- CAPITULO 7 COMPACTACKO DO SOLO 1. INTRODUGAO A compactagao de um solo em laboratério tem a finalidade de determinar a curva de variacao da massa especifica seca em fun¢gao do teor de umidade, para uma dada energia de compacta¢ao. Além desta curva o ensaio apresenta também a curva de variagao.do grau de saturagao em fun¢gado do teor de umidade. A energia de compactagao é calculada pela fér mula: P.L.N.n c v onde: = energia de compactagao (kgf . em/cm?) = peso do soquete (kgf) = altura de queda do soquete (cm) = nimero de golpes por camada = nimero de camadas = volume do cilindro (cm°). SF 2g gy i" FI 3 Na Figura 33 aparecemocilindro (V =1000cm’), € osoquete pequenos (P =2,5 kgf e L =30,5 cm) uti- para a energia do Proctor Nor aparecem o cilindro (P = 4,5 kgf e lizados geralmente mal, enquanto na Figura 34 (V = 2300 em} e o soquete grandes -82- * izados geralmente Para compactay e para o ensaio CBR. util L = 45,7) terial grosso — 5 [Go 2S 8 wR eS 9 & Qa w g S & Q = S x ~ s FIGURA 33 ~ ~83- N | COMA ' aaasarorarawararaelds ALD, fIeuRA 34 - ciLINDRO CBR Na Tabela 11 estado indicadas as energias de compac a i as bem como as possiveis comb cc, i : Ipactagao utilizadas Dy ergias. nagdes de equipamento para essas energ was maneiras de se con utilizada. Existem basicamente di Bo a jostra duzir o ensaio com relagao a am x a mesma amostra ©& utilizada pa- sendo o ensaio conheci do No primeiro caso, ra todas as determinagoes, ; do como "com reaproveitamento" ou "com reuso solo. A segunda opgao ocorre quando se toma uma a- mostra maior de forma que se possa abandonar apés cada determinagao o solo utilizado, assim, para as determinagoes sucessivas utiliza-se a porgdo da amostra que restou, isto @, 0 ensaio é conduzido sem reutilizagao do solo. 2. APARELHAGEM ———_— 2.1 - Cilindro e Soquete (Figura 35). 2.2 - i Peneiras de abertura 4,76 mm e 19,1 mm. -85~ 2.3 - Balanga com capaciaade de 10.000 g e pre eisio de 20 g e capacidade de 1000 ge precisao de 0,01 g. - Bandejas metalicas, para destorroar e ho, mogeneizar 0 solo. - Destorroadores de madeira ou metalicos. - Extrator de amostras (Figura 36). Estufa. - Quarteador de amostras. - Capsulas de aluminio, f£acas. Normal FIGURA 35 - Equipamento Proctor FIGURA 36 - Extrator de Corpos de Prova Compactados 3. PREPARACAO DA _AMOSTRA 3.1 - Colocar a amostra original num encerado ov numa bandeja, desmanchar os torrodes maio- ‘ res e uniformiza-la. 3.2 - Se a amostra estiver muito tmida, deixa-le Secar 4 sombra até um teor de umidade é cerca de 5% abaixo do teor de umidade dti- Ma pressumivel, 3 3.4 - 3.7 - Soma 3 - Utilizando um quarteaa lor, -87- tra inicial até ae eee que se tenham a: 3 = jades @proximadas de; an + dependendo do cilindro utilizado e ao tipo 4 oO de ensaio. Cilindro Tipo de Ensaio _ eaiso sem reiso Pequeno 5 kg 25 Ke Grande 8 Kg ms x ‘Ss A amostra assim preparada deverA ser i yada na # 4 (4,76 mm), procurando-se des manchar os torr6es eventualmente nen tes, porém, evitando a quebra dos graos. Caso se va utilizar o cilindro pequeno deve-se tomar a amostra que passe na pe~ neira # 4. Havendo material retido na peneira # 4 de se providenciar a sua substituigdo por ve- passe na igual quantidade de material que e fique retido na peneira peneira # 4 #10- Caso haja gr retido na peneira #4 peso) sugere-se utilizar © cilindro grande. obtida em 3.3, deve ea abertura 19 yl mm, rial - nde quantidade de mate: em (acima de 10% A amostra agora, a na peneira de peneirad desmanchar oS oes Se procurando-se torroes, PO rém sem quebrar 0S graos- See ao na penetra annem wet tea ts wm 197k mr quanesdade (em peso) oe mate mo POF See na peneixa de 19,1 mmo t% rial Some na peneixa # 4 (4,76 mm). - . ' que xe 4. PROCEDIMENTS seor de unidade 42 mMoatra 4.7 Determiner Forme o item 3- da prepara , calcul parar plano de ca endo quar agua a acrescentar em caa, 4.2 - Pre 9 tipo de ensaio aser re, o volume de ponto, conforme lizado- a a massa de Agua necegs3. 4.3 - Apos acrescentad rx o teor de umidade do py; ria para ajusta meiro ponto, homogeneizar toda a massa do ee ae d'agua deve ser acrescen- tado em quantidad 4.4 - Colocar o solo solto no cilindro até una altura tal que, 0 solo apds compactado te nha uma altura igual a 1/3 ov 1/5 da altu ra do cilindro, dependendo do nimero a les pequenas. camadas que o ensaio obriga a ter. ee ensaio Proctor Normal a altura ini- cia do aoa solto deverA estar entre me ade ¢ trés quartos' da altura do cilindro. 4.5 - Com . oaamete Padronizado, aplicar ao so- ‘umero 0 cutdane Se golpes especificado, tendo e distribuir os golpes por to- a energia recebiaa seja a mesma. Ps ensaio (3 ou 5). 4.7 - Terminada a operacao ae com . tirar o colar. Cuidar para pnd re exceda de 10 mm da borda supe so Solo nao lindro Proctor, nem que o en ra do ci- esteja totalmente preenchiao. meso nfo 4,8 - Retirar 0 excesso “do solo, deixana , ando oo corpo de prova com o mesmo volume do ci lindro. 4.9 - Determinar a massa de solo + cilindro 4.10 - Colocar o cilindro no extrator de amos- tras e retirar o solo. 4.11 - Determinar a umidade do solo compactado, retirando do interior da amostra, uma parte no ter¢o superior, outra no ter¢go médio e uma no tergo inferior, totalizan do uma amostra com massa aproximada de 100 g, conforme estimado em 4.3. 4.12 -Se o ensaio estiver sendo realizado com reauso, fazer o seguinte: 4.12.1 - do corpo de prova, apds retira- da a amostra para umidade, des- solo torroé-lo, e€ juntar com restante na pandeja.- 4,13 - Seo - para ambos os tip’ -90- zar todo © s0lo 2 - Homogene+ FWwanty 12. ad a umidade- 3 - acrescentar volume d'agua caig . 4.12. ado em 4-2, © fazer nova oe geneizagae de teor de umidagg” ‘ ao solo- 42.4 - repetir os itens 4.4 a 4a 4.12. : ensaio for sem reaso, te: 4.13.2 - tomar nova amostra © acresce, _ vw" var Agua conforme plano, 4.13.2 - repetir itens 4.3 a 4.11, os de ensaios, o niimerg 4.14 minimo de pontos deve ser 5, sendo 2 aya, xo, 2 acima e 1 préximo ao teor de umida de Stimo do solo. 4.15 - 0 intervalo no teor de umidade entre gig pontos quaisquer nao deve ser superior a 2%. c CALCULO 5.1 - Para cada ponto calcular: 5.1.1 - a massa do solo + cilindro. 5.1.2 - a massa e o volume do cilindro de compactagao. 5.1.3 - a massa do solo amido, M, 5.1.4 - 0 teor de umidade, w. 5.1.5 - a@ Massa especifica seca, —=— Tragar as curvas de sat. valo - cu: Saturagao para alo , 5.4 - res de S; = 10 tir da £6 Chr 908, B08 e 708, 2 a érmula: a a ¥, 5S. = ts Sr Ya —. | Yw Spt Yget | | 5.5 - Calcular'os valores do indice de vazios e | do grau de saturagdo para o ponto de umi- | dade dtima. | 6. EXEMPLO Determinar a curva de compactagao, para energia = 5,72 Kgf em/on? (Proctor Nor argilosa cinza es~ stao na Tabela de compactagao de E, mal) de uma areia média a fina, | cura. Os resultados dos ensaios ¢ 12 e Figura 37.

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