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PROJETO DE LINHAS AEREAS DE TRANSMISSAO DE ENERGIA ELETRICA Procedimento o3.019 NBR 5422 manies ERRATA A COLETANEA DE NORMAS “LINHAS DE TRANSMISSAO" Ela ERRATA N° 1 de JUN 1996 tom por objetivo corrgir a NBR 5422. contida na COLETANEA - LINHAS DE TRANSMISSAO - no seguinte conde seb: "Maras Lease "FEV 1985 Origen ANT 03:09.11.1-001 (NB-182/84) €B-3 - Comité Brasileiro de Eletricidade CE-0:11.1 - Comissao de Estudo de Projeto e Execugao de Linhas Aéreas SISTEMA NACIONAL DE _ METROLOGIA, NORMALIZAGAO € QUALIDADE INDUSTRIAL Palave er Linhas de transmissao de eneraia ABNT - ASSOCIAGAC BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS © NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA pu: 621.315.17 1 pagina PROJETO DE LINHAS AEREAS DE TRANSMISSAO ae DE ENERGIA ELETRICA NBR 5422 Feviises: Procedimento ‘SUMARIO Objetivo Normas e/ou documentos complomentares Detinigdes Parimetros meteoroligicos ¢ corres (Cabos condutores « eabos pire-raios Iaoladorese ferragent Suportese fundardes Esforgos mecsanicos ‘Aterramonto 10. Distinctas de sequranga 11 Travessias 12 Faixas de soguranca 13. Limmpeza de faixa 1 Aproximerio de seroportos «sinalizerso ANEXO A — Figures [ANEXO B — Medigdo e tratamento de dads de temperatura ambiente ‘ANEXO C — Recomendapes para obtencdo ¢tratamento de datos de vento 1 opserivo 1.1 Esta Norma fixa as condicées basitas para o projeto de linhas aéreas de transmissio de energia elétrica com tensdo mixima, valor eficaz fase-fase, acima de 38 kV endo superior a 800 kV, de modo a garantir nfveis minimos de seguranca € limitar perturbagdes em instalacdes préxinas. car @ redacéo, onde no houver pos: idade de divida, as 1 hos agreas de tranemissio de energia elétrica serio abreviamente designadae por 1.2 Para simpl Tinhas. 1.3 Esta Norma aplica-se também a projetos de reisolamento e/ou de reforma de sui sso. Tnhas aéreas det 1.4 Em Instalacdes provisérias as prescrigdes desta Norma no precisam, necessé Origa: ABNT — 3:09.11.1.001/1986 CB — Comité Brasileiro de Eletricidade CE-3; 09.11.1 — Comissio de Estudo de Projetos ¢ Execugdo de Linhas Aéreas SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZACAO. E QUALIDADE INDUSTRIAL ABNT ~ ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS © Palavrat-chave: energiaelétrica. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA Soure2 38.17 2 NBR 5422/1985 : riamente, ser atendidas. 1.4.1 Entende-se por instagio proviséria aquela executada em cardter tenporario, geralmente a fim de manter a continuidade de servigo durante as falhas em insta lagdes existentes. 1.5 As preserig&es desta Norma nao s3o validas para os projetos de: a) redes de distri jigao urbana e rura’ b) linhas de transmissao com condutores isolados; c) Tinhas de contato para tragio elétrica; d) linhas de telecominucagio. tos de d Para linhas de corrente continua, os requ! tancias de seguranca (Capi tulo 10, 11 12) sero os mesmos necessérios a uma linha de corrente alternada com a tensio de crista para terra numericamente igual a da linha de corrente con tinua. 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na aplicagio desta Norma é nevessdriv wuusul tar: = Decreto n? 84398 de 16.01.80 Dispde sobre a ocupacio de faixas de dominio de rodovias e de terrenos de dominio publico, € @ travessia de nidrovias, rodovias € terrovias, por nhas de transmissio, subtransmissio e distribuiglo de energia elétrica © da outras providéncias; Decreto n? 86859 de 19.01.82 Altera 0 Decreto n? 84398, de 16 de janeiro de 1980, que dispde sobre a ocd, pagio de faixas de dominio de vias de transporte e de terrenos de dominio pablico, ea travessia de vias de transporte, por linhas de transmissio, su transi = Decreto n? 83399 de 03.05.79 Regulanenta o Capitulo II! do Titulo IV do Cédigo Brasileiro de Ar (Das Zo so € distribuicao de energia elétrica. nas de Protege de Aerddromos, de Helipontos e de Auxilios 3 Navegag3o Ag rea). NBR 5032 - Isoladores de porcelana ou de alta - Especificagio. ro para Vinhas agreas e subestagées NBR 5049 - Isoladores de porcelana ou vidro pare linhas aéreas e subestagies de alta tensdo - Ensaios - Método de ensaio. NBR 5111 ios de cobre nii de segio circular para fins elétricos - Especifi casio. NeR 5118 = Condutores elétricos de aluninio - Fios de aluninio nis de seco circular para fins eltrieus ~ Especi Picaydo. NBR 5159 - Ensaios de fios de cobre nii de segio circular para fins elétricos = Watode de ensalo. NBR 5422/1985 a Rt NBR NBR aR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NOR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR 5349 5456 5460 5464 Day sh72 5908 5909 6118 6122 6124 6134 6229 623; 6232 6535 6547 658 6756 7095 7107 7108 703 R70 Rn R76 7430 Cabos de cobre nis para fins elétricos - Especificag3o Eletrotécnica e eltrénica = Eletricidade geral - Terminologi Eletrotecnica ¢ eletronica ~ Sistemas eletricos de poténcia - Ter ninologia Eletrotecnica e eletrénica - Interferncias eletromagnéticas - Terminologi tletrotecnica e eletrdnica - Condutores elétricos - lerminologia Eletrotecnica e eletrdnica - Isoladores e buchas - Terminologi Cordoalhas de sete fios de aco zincado para cabos para-raios - Es, pecificagao Cordoathas de fios de aco zincados para estais, tirantes, cabos mensagei ros @ usos similares ~ Especificagio Projeto e execugao de obras de concreto armado - Procedimento Projeto e execugao de fundacdes - Procedimento Determinagéo da elasticidade, carga de raptura, absorgio de gua € da espessura de cobrimento em postes e cruzetas de concreto ar mado ~ Nétodo de ensaio Postes e cruzetas de concreto armado - Especificagao Postes de eucalipto preservados sob pressio - Especificagio Resistencia a flexdo de postes de madeira - Metodo de ensaio Penetragio @ retencio de preservativos em postes de madeira - Me todo de ensaio Sinalizagde de has de transmissa0, com vista & seguranga da inspecio aérea ~ Procedimento Eletrotecnica e eletrdnica - Ferragens de linhas aéreas - Termino, logia Eletrotecnica e eletrdnica - Transmissio de energia elétrica e corrente continua de alta tense - Terninologia Fio de aco zincado para alma de cabo de aluminio ~ Especificago Ferragens eletrotécnicas para linhas de transmissio e subestacoes de alta tensdo e extra alta tenslé - Especificagio Cuputhas para conchas de engate concha-bola - Espec Vinculos de ferragens ago egrantes de isoladores para cadeia - Pa dronizagao Isolador tipo disco - Padroni zacao Cabos de alumfnto com alma de aco - Espect flcacao Condutores de aluninio para instalacdes aéreas com ou sem cobertu ra protetora ~ Especificago Sinalizagio de adverténcia em linha aérea de transmissio de gia elétrica - Procedimento Manuseto e langamento de cabo CAA em linhas de transmissio de. energia elatrica - Procedimento. 4 NBR 5422/1985 NBR 8449 - Dimensionamento de cabos para-r: s para linhas areas de trans elétrica - Procedimento missio de energ NBR 8664 - Sinalizaco para identificagao de linha aérea de transmissio de energia elétrica - Procedimento 3. DEFINIGOES Para os efeitos desta Norma slo adotadas as det Bes 3.1 a 3.7. complenenta wor das NOR 545G, NOR SACK, NOR 5472, NOR SA7T, NOR 5460, das pelos terms téu NBR 6547.e NBR 6548. 3.1 Vo de vento (de un suporte) Hédia aritmética dos vos adjacentes ao suporte. 3.2 Vao de peso (de um suporte) Distancia entre 0s pontos com tangente horizontal das catendrias dos vos adja centes ao suporte. 3.3 Retsolamento Conjunto das modificagdes necessarias para permitir que a linha possa operar, continuamente, em tensdo superior a de seu projeto original. 3.4 Reforma Construgdo e/ou substi tuiglo, em carater permanente, de trechos e/ou — componen tes da linha, coma finalidade de restabelecer, manter ou melhorar as condigdes de operagio de Instalagdo. 0s servigos ordindrios de manutengde néo so conside rados como reforma. 3.5. Condigéo de energéncia Si tuag3o em que © linha transporte corrente acima de valor nominal do projeto, durante perfodo de tempo considerados curtos em relagdo ac perfodo anual de ope racio. 3.6 Pertodo de retorno (7) Intervalo médio entre ocorréncias sucessivas de um mesmo evento durante um pe rfodo de tenpo indefinidamente longo. Corresponde a0 inverso da probabilidade de ocorréncia do evento no perfodo de um ano. 3.7 Simbolos 0s principais sfmbolos utilizados nesta Norma sdo os indicados 4 seguir pressdo dinamica de referéncia, em N/n?; q v, = velocidade basica de vento, em m/s; V, = velocidade do vento para o perfodo de retorno T, em m/s: v, velocidade do vento de projeto, em m/s3 coeficiente de efetividade da pressao do vento, adimensional; NBR 5422/1985 5 D = distanci de eguranga, em metros; expoente de correo da altura para a velocidade de vento, adimensio nal: = tensio ma de operacio da linha, valor eficaz fase-fase, em kV; + em metros, numericamente igual a U; = flecha do condutor, na condig&o de trabalho de maior durac3o, em m; u f H = altura sobre 0 solo, em m f L_ = largura da faixe de seguranga, em m; iT = perfodo de retorno, em anos. 4, PARAMETROS METEOROLOGICOS E CORREGOES Aw) temperatura média Valor médiv da Jistribuigdo das temperaturas com taxa de amostragem hu gura 23 do Anexo A). 4.2. Temperatura mixima média Valor médio da distribuigao das temperaturas maximas xo A): rias (Figura 24 do Ane, 4,3, Temperatura minima Valor mfnimo com probabi lidade de 2% de vir a ocorrer temperatura menor anualmen te, obtido da distribuigao de temperaturas mfnimas anuais (Figura 25 do Anexo A). 4.4 Temperatiena mistne Valor maximo com probabilidade de 2% de vir a ser excedido anualmente, obtido da distribuicdo de temperaturas maximas anuais (Figura 26 do Anexo A). 4.5. Temperatura coineidente Valor considerado como média das temperaturas mfnimas diarias e suposto coinci dente com a ocorréncia da velocidade do vento de projeto (Figura 27 do Anexo A). 4.6 Obtengao doo dadoa de temperatura Em substi tuigao aos valores indicados nas segdes anteriores, os dados de tempera ture pare @ regiao atravessada pela linha podem ser estabelecidos pels propricta, ria da mesma quando tiverem fem questo, desde que a rede de medigdes local forneca dados mais com un bom do executadas medigdes espect| tema ¢ razoivel perfodo de reaistros, ¢ adequada densidade de esta, gSes. 0 Anexo 8 apresenta recomendacdes para as medices e para interpretagdes dos resultados. 4.7 Veloctdade bietea do vento (V,) Velocidade do vento referida a um periodo de retorno de 50 anos, a 10 mde altu 5422/1985 — ra do solo, com perfodo de integracao de 10 minutos e medida em um terreno com jade 8. grau de rugo: 44.7.1 No caso de houver dados especificos disponfveis de velocidade de vento, a velocidade basica do vento (V,) deve ser determinada em fungio das medigdes de velocidade do vento para a regio de implantacZo da linha (ver Anexo C). 4.7.2. Na falta de medigdes especificas para a regiao de implatagéo da linha, 0 pardmetro V, pode ser determinado 0 partir da Figure 28 do Anexo A, que apresen ta um mapa de velocidades basicas do vento para o territério brasileiro. 4.8 Velocidade do vento de projeto (¥,) Valor determinado a partir da velocidade ba: a do vento (V,), corrigida de modo a levar en conta o grav de rugosidade da regiao de implatagao da linha, 0 inter valo de tempo necessario para que o obstaculo responda 4 acao do vento, a altura do obstaculo e © perfodo de retorno adotado. 4.8.1 Corregao de rugosidade Quatro categorias de terreno sdo aqul derinidas com seus respectivos coeficintes de rugosidade (K,), podendo ainda, a partir dos valores da Tabela 1, ser obti Gos, por interpolacio, outros coeficientes para rugosidades intermedi arias. TABELA 1 ~ Cocticientes de rugosidade do terreno Categoria Coeficiente de do caracterfsticas do terreno rugosi dade reno K terre E Vastas extensées de aqua; areas pla- A nas costeiras; desertos planos 1,08 8 Terrena aherta com paucos aobstéculos 1,00 : Terren com o'staculos nunerosos 9,85 pequence Areas urbanizades; terrenos con mui 2 tas rvores altas 9,67 Notas: a) en vales que possibilitem uma canalizago de vento em diregio desfavo, ravel pare o efeito em questo, deve-se adotar para Kuma categoria imediatamente anterior a que foi definide com as caracterTsticas apre sentadas na Tabela 1. Nor 5422/1995 2 EE b) 08 valores de K, correspondem a uma velocidade de vento média sobre 10 minutos (perfodo de integracdo de 10 minutos), medida a 10m da altura do solo. ¢) as mudangas previstas nas caracteristicas da regido atravessada de- ven ser levadas em conta na escotha de K,. 4.8.2 Curnegiie do perfodo de retorno (7) 4.8.2.1 0s valores de V, indicados na Figura 28 referem-se a um perfodo de retor- no de 50 anos. 0 valor Vy de velocidade de vento referido a outro perfodo de re~ torno T. pode ser calculado pela férmita: tn [ -an 1-4) Onde: G = estimador do fator de escala da distribuisio de Gunbel, obtido da Figura E- | estimador do fator de posicdo da distribui¢io de Gumbel, obtido da Figura 30. 4.8.2.2 No caso de utilizagéo de dados préprios, a determinago da velocidade do vento para qualquer perfodo de retorno T pode ser feita como indicado no Anexo C. 4.8.3 Correcdo do portode do intogragio (+) A Figura 1 apresenta a relasio Ky entre os valores médios de vento a 10 metros de altura do solo, para diferentes perfodos de integracdo e rugosidades de terreno. IFIGURA1 NBR 5422/1965 Ka 49 18 ue 13 12 at 09 8 08 | 12 fo 30 1 2 5 0 th Sogundos Minutos FIGURA 1 — Relagdo entre as velocidades médias a 10 m de altura 4.8.4 Conregdo de alton A correcio da velocidade de vento para alturas diferentes & dada pela formula: 8 P Vn Vio ¢ Onde: Vjq 7 velocidade de vento a 10m de altura Vy. 7 velecidade de vento & altura H 0 coeficiente n depende da rugosidade do terreno e do perfodo de integracio ty conforme Tabela 2. NBR 5422/1985 8 ‘TABELA 2 — Valores de n para corrego da velocidade do vento em fungSo da altura Categoria n do terreno t= 2 seg t = 30 seg A 13 12 8 12 " c 10 9,5 D 8,5 8 4.8.5 Obtenpao da veloctdade do vento de projeto Combinando-se 4.8.1, 4.8.2, 4.8.3 € 4.8.4, a velocidade de projeto do vento & da da pela férmula: ohm, yok, + eke 5 CAROS CONDUTORES E CAROS PARA-RAIOS 5.1 Geral 5.1.1 Os cabos devem atender Ss prescrigées das NBR 5111, NBR 5159, NBR 5349, NBR 7270, NBR 7271, NBR 5118, NBR 6756, NBR 7430, NBR 5908, NBR 5909 e NBR 8449, 5.1.2 As condigdes ambientes que definem as hipdteses de cdlculo mecanico dos cabos sdo as seguintes: a) temperatura média (ver 4.1), sem vento (condigdo:de trabalho de maior duragio); b) temperatura mixima média (ver 4.2), sem vento; ¢) temperatura minima (ver 4.3), sem vento; d) temperatura coincidente quando da ocorréncia de velocidade do vento de projeto (ver 4.5 ¢ 4.8). 5.2 Temperatura dos cabos 5.2.1 As radas mente. 5.2.2 iguais 3 temperatura ambiente, alineas ‘a A temperatura maxima dos condutores deve ser determinada @ partir das temperaturas dos cabos, média, minima e coincidente, devem ser conside de 5.1.2, respectiva con 0 NBR 5422/1985 digées ambientais (temperatura, radi rentes possiveis de ocorrerem simultaneamente, de acordo com re; Jo solar @ velocidade do vento) e de cor tros de dados das. Recomenda-se que sejam verificadas, meteorclégicos e curvas de carga es no minimo as seguintes condigdes: a) corrente maxima, com as condig&es ambientes correspondentes; b) temperatura anbiente © radiagdo solar maximas, com una corrente con tivel com estas condigdes. 5.2.2.1 Devem ser verificadas ainda outras condicdes nas quais, com base nos da dos disponiveis, seja possivel a ocorrencia de temperaturas mais elevadas. 5.2.2.2 Por seguranga, recomenda-se a uti zag de uma velocidade de vento nao superior a 1 m/s. 5.2.2.3 Na falta dos dados acima mencionados, recomenda-se a uti izagdo simul td nea dos seguintes valore: a) temperatura néxine média (segio 4.2); b) radiagie solar = 1000 W/n?; ©) brisa at a/ss d) corrente maxima. 5.3 Flocka miscima 5.3.1 A flecha maxima dos cabos condutores corresponde 3 condigao de 5.2.2. 5.3.2 No cdlculo da flecha maxime dos cabos deve ser considerado 0 alongamento devido 3 fluéncia dos mesnos num perfodo minimo de 10 anos. 5.4 Cangas nos cabos 5.4.1 As cargas nos cabos decorren de seu peso préprio, da pressio de vento ho rlzontal, uniformenente distribuTda a0 longo do vo ¢ da componente horizontal da tragao axial. 5.4.2. A presso do vento sobre a area projetada dos cabos deve ser calculada utilizando 0 método apresentado em 8.2.2. 5.4.3 No hipdtese de velocidade maxima de vento, 0 esforgo de traglo axial nos cabos nao pode ser superior a 50% da carga nominal de ruptura dos mesmos. 5.4.3.1 Na condig3o de temperatura minima, recomenda-se que o esforco de tragio axtal nos cabos 0 ulliapasse 33% Ja carga de ruplura dos mesuus. 5.4.3.2 Na condigl0 de trabalho de maior durago, caso no tenham sido adotadas medidas de protegio contra os efeitos da vibracio, recomenda-se lim aro. esfor, 0 de trago nos cabos aos valores maximos tndicados na Tabela 3. NBR 5422/1985 " ‘TABELA 3 — Cargas miximes recomendads para cabos na condiclo de trabalho de maior durasgo, ‘20m dispositivos de protepSo contra vibrago Cabos (% de carga de ruptura) Ago AR 16 Ago EAR 14 Ago-cobre 4 Aso-aluminio 14 cA a CAR 20 CAL, 18 CALA 16 CAA-EF 16 5.4.4 Para maior protec3o dos cabos contra danos devidos & vibragao edlica, de vo sor prevista a utilizagio de dispasitivas especiais au amartecedores de bragdo, principalmente nos casos de grandes vos situados em regides —planas, travessiasde grandes rios e de lagos, ou ainda quando as caracter!sticas dos ventos locals, aliadas & tenso mecdnica e didmetro do cabo, favorecerem a ocor réncia de vibracdo edlica. 6 ISOLADORES £ FERRAGENS 6.1. 05 Isoladores © ferrayem elelrotéenicas devem atender 3s NOR 7095, NBR 5032, NBR 5049, NBR 7109, NBR 7107 e NBR 7108. 6.2. 0s isoladores rigidos e respectivos acessérios no devem ser submetidos a um estorgo superior a 40% de sua carga nominal de ruptura. 6.3 Os isoladores para cadeias e seus acess6rios nao devem ser submetidos a um esforgo de tracdo superior a 40% da cargasnominal de ruptura para cargas de du ragao prolongada, a 50% para cargas de montagem ou de manutengdo e a 60% para cargas de curta duragio. 7 SUPORTES E FUNDAGOES: 0s suportes © suas fundagdes devem atender 3s prescrigdes das NOR 6134,NBR 6225, NBR 6231, NBR 6232, NBR 6124, NBR 6118 © NBR 6122. 7.1 Cangan de projeto Sdo as seguintes as cargas de projeto a serem consideradas: a) esforgos transmitidos pelos cabos decorrentes dos carregamentos defi dos em 5.45 b) peso préprio do suportes 2 NBR 5422/1985 €) peso dos isoladores e das ferragens; d) pressao do vento no suporte, calculada pelo método apresentado em 8.2.4; 2) pressao do vento nos isoladores ¢ ferragens dos cabos, calculada pelo método apresentado em 8.2.35 f) cargas especiais, conforme 8.4. 7.1.1 0 vento deve ser con: mats Severs de carreyauento. 0 ventu € consider ado aytido hort zontalmente. jerado atuando na dirego que resultar na condigio 7.1.2 Todas as cargas devem ser consideradas atuando sobre o suporte nos pon, tos reais de aplicagio. Entretanto, podem ser feitas simplificagées, desde que conservadoras, com relagéo 3s cargas indicadas em b) e d) de /.1. 7.2 Hipdteses de carga As cargas de projeto devem ser conbinadas convenientemente entre si, de modo a se obter um conjunto de hipdteses de cAlculo para fins de veri icagdo da estabi_ lidade desejada para o suporte. 7.3, Fundagées 7.3.1. 0s suportes devem ser Fixados ao solo de maneira a garantir sua estabili, dade sob a agdo das cargas atuantes, conforme as hipdteses de cdlculo adotadas. J-5.£ Necomenda-se que as caracterTsticas do solo sesam aeterminadas a0 ‘ongo do eixo da linha para elaboracao dos projetor das fundacles. 7.3.3. Se a Fundago for colocada abaixo de nivel do tengo! fredtico, recomenda -s a) no cdlcule da estabi lidade da fundagdo, considerar a redugio de peso da fundacao e do solo, devida a sub-pressio hidrostatica, na condiggo mats desfavorive! do nfvel do lengols b) no calculo das tensdes de compressa no terreno, considerar 0 tengol 4'agua situado no nivel da base da fundagio. 7.3.4 Ay Fumlayies deve ser dem gido. Lerial resisteute & corrosde ou assim prove 8 ESFORGOS MECANICOS 8.1 Tipo de esforgos mecdnicos a que 0 suporte esti sujetto So os seguintes os esforgos a que o suporte esta sujeito: 1) cargas de vento: aquelas atuantes sobre os suportes, cadcias de isolade res e cabos devide 3 acdo do ventos b) cargas permanentes: aquelas que praticanente no variam durante a vida da linha, como por exemplo: peso dos cabos e ferragens e esforco trans, versal (sem vento) devido aos cabos em suportes de Angulo e de ancora gem; NBR 6422/1985 2 €) cargas especiais: aquelas que ocorrem especificamente durante @ constru so @ manutencao da linha, levando em consideragdo a presenca simulta nea de homens para estas atividades. Consideram-se tanbém com espe. is as cargas para prevengio do Fenéneno de cascata (queda sucessiva dos suportes), quando da ocorréncia de falha de algun componente da 1 nha. 8.2 Cangas de vento 8.2.1 Pressdo dindmica de veferéncia (q,) A pressio dindmica de referéncia é dada pela formula: eran 95 = PMG (NA) Onde: p = massa especifica do ar, em kg/m? ¥, = velocidede do vento de projeto, on m/s (segio 4.8). 8.2.1.1 0 valor da massa especTfica do ar, em kg/m’, & dada pela formula Pe 33 16000 + 6h.t = ALT) (kg/n3) 1+ 0,00367 . 16000 + 64.t + ALT Onde: t = temperatura coincidente, em °C; ALT = altitude média da regiao de implantag3o da linha, em metros. 8.2.1.2 Com relagio aos pardmetros que afetam a determinacdo de V, (segdo 4.8.5), recomenda-se 0 seguinte procedimento: a) perfodo de intearagao: = adogio de 2 segundos para a acdo do vento nos suportes e nas ca delas de isoladores; = adog3o de 30 segundos para a ace. do vento nos cabos, podendo ser adotados outros valores a critério da proprietaria da linha; b) altura de atuacdo - ver 8.2.2.3, 8.2.3.1 e 8.2.45 ©) perfodo de retorno - adocio do valor minimo de 50 anos para as ‘car gas de vento utilizadas no dimensionamento mecanico dos suportes. 8.2.2 Agdo do vento nos cabos 0 esforso decorrente da agio do vento sobre os cabos em um vio de comprimento Z, aplicado perpendicularmente a0 cabo no seu ponto de fixagio a cada suporte des te vio, & dado pela fdrmula a seguir: 4 Oude: dy = Pressio dinanica de referéncia (segio 8.2.1) C,, = coeficiente de arrasto, igual a 1,0 «= fator de efetividade, adimensional, conforme 8.2.2.1 4 metro do cabo, em metros Z = comprimento de vio considerado, en metros @ = Sngulo de Incidéncia do vento (< 90°) em relagdo 4 direcdo do vao. 8.2.2.1, (9 fator de efetividade "a"! deve ser determinado a partir da Figura 2. - Jcotegeria do Terreno oe g wv 98 zg 3 c iz 7) 300) ‘400 ‘800 600 700 vo (m) @00 FIGURA 2 — Fator do ofotividade ( a) 8.2.2.2 0 esforgo total sobre um feixe de cabos condutores ser igual 8 soma dos efeitos sobre cada sub-condutor do feixe sem considerar qualquer efeito de blindagem. 8.2.2.3. A velocidada da projera deve ser corrigida para a altura média dos ca, bos a0 longo do vEo. 8.2.3 Agdo do vento nos isoladores 0 esforge decorrente da agao do vento sobre os isoladores, aplicado na diregao do vento no ponto de suspensdo da cadeia de isoladores, & dado pela formula: ee eeaoe (n) NBR 5427/1985 15 dy = pressio dindmica de referéncia (sesio 8.2.1) = coeficiente de arrasto, igual a 1,2 = Grea de cadeia de isoladores, projetada ortogonalmente sobre un plano vertical, em n? 8.2.3.1. A velocidade do vento deve ser corriaida para a altura do centro de gravidade da cadela de isoladores. 8.2.4 Ago do vento no syporte Para deterninar 0 estorgo devido 8 ado direta do'vento sobre 0 suporte, atuan do na direc3o do vento, © suporte & deconposto em troncos de conprimento t, nao superior a 10 metros. A velocidade do vento deve ser corrigida para a altura do contro de gravidade de cada tronco. 8.2.4.1 Para suportes metélicos treligados de secdo transversal retangular, 0 esforgo devido @ agdo do vento sobre os troncos de comprimento t, aplicada nos Jade, € dada pela férmule: centros de gi 2 AL 50 kV nao esneci ficado Distancia horizontal entre fases | Tomar o maior valor entre: 43 a) 9 = 0,22 + 0,01 0, te b) D = 0,37 YF + 0,0076 0, E 8| distancia vertical entre fases D = 0,50 + 0,01 Dy, respeitado 6 © minimo de 1,0 metro Distancia entre fase € cabo para-raios D= 0,22 + 0,01 Dy Distancia entre partes vivas e aterra~ das: = elementos do suporte D = 0,03 + 0,005 o, = estas 0 = 0,09 + 0,006 vy NBR 5422/1985 23 —_—— EES 10.2.1.1 Quando © condutor for suoortado por uma cadeia com liberdade de movi mento num plano transversal @ linha, as distancias calculadas devem ser mantidas para una posigao da cadeia correspondente & condicio de deslocamento indicada en 10.1.4 (se for distancia entre fases, @ outra cadeia permanece na posicéo de re pouso) . le 10.2.1.2 Quando a distancia & dada em funcio da flecha, esta deverd ser con: rada na condiga0 de trabalho de maior duracdo € referir-se ao vao de vento para ‘0 qual © suporte é projetado. 10.2.1.3. Na caso de U superior a 50 KV, para altitudes superiores a 1000 metros en relagio 20 nivel do mar, 0 valor da segunda parcela da expresso de D deverd ser acrescido de 3% para cada 309 metros de altitudes acima de 1000 metros. 10.21.48 A a minima D nos cazes de cireuitos diferentes, para fases di, ferentes, devera ser calculade tonendo-se 0, com a diferenca fasorial das ten q ses dos dois circuitos ou como a tensio fase-terra do circuito de maior tensio, sendo adotado o maior valor resultante de D. 10.2.2 Método de cdteuto alternative As distancias calculadas pelo método alternativo n3o poder ser menores que as calculadas por 10.2.1, pare U iqual a 169 KV. Caso sejam menores, deverfo ser adotados os valores calculados conforme 10.2.1 para U iqual a 169 kV. Aplicam-se a0 método de calculo alternative as consideracdes de 10.2.1.1 e, no caso de distancias hortzontais entre fases, as consideracdes de 10.2.1.4. 10.2.2.1 Distanctae hortzontate Para circultos deferentes, quando um ou ambos excederem 169 KV, corrente alterna da, fase-fase, os espacamentos horizontais poderdo ser reduzidos para circui tos que tenham fatores de surto de manobra conhecidos, usando-se a formula: oe a Ds 500.K ‘Onde: V = valor, em metros, numericamente igual ao valor maximo de crista em kV, entre fases de circuitos diferentes ou iqual ao valor maximo de crista, em KV, para a terra, nos casos de distancias entre partes vivas e ater radas. Se as Fases forem de fases e midulos iquais, um cabo deverd ser considerado aterrado. valor da sobretensao de manobra, expresso em por ul jade do valor de crista da tenso correspondente a V, definido para o nivel corresponden te 2 uma probabilidade de 98% de ndo ser excedido. 24 NBR 42/1985 a a = 1,15 (fator correspondente a trés desvios padroes) b. = 1,03 (fator de corregao para cond’ digdes normais). k= 1,40 (fator de forme pare configuragdo condutor-condutor). s atmosféricas diferentes das con 10.2,2.2 Distancias verticats Para circuitos diferentes, quando um ou ambos excederen 169 KV, corrente alter nada, fase-tase, os espacamentos verticais entre condutores poderio ser reduzi, dos para circuitos que tenhan fatores de surto de manobra conhecidos, usando-se a formula do Item 10.3.2. 10.2.2.3 Distancia entre fase e cabo para-ratos ou entre fase e estate Para circuitos que excedem 169 kV, corrente alternada, fase-fase, e tenham fa tor de surto de manobra conhecide, os espacamentos entre a fase e 0 para-raios ou entre a fase e os estais poderao ser calculado usando-se a férmula do item 10.3.2 e fazendo: a, = 0,00 © = 1,20 1,40 Vv, = 0,00 10.2.2.4 Diatincia entre fane e elementos aterrados do aworte Para cireuitos que excedem 169 kV, corrente alternada, fase-fase, e tenham fa tor de surto de manobra conhecido, 0 espagamento entre a fase eas elementos, aterrados do suporte podera ser calculado usando-se a formula do ftem 10.2.2.1 @ fazendo: a = 1,15, para cadeias de encoragem 2 = 1,05, para cadeias com liberdade de movimento, na posigo de deslocamento, indicada em 10.1.4. k = 1,2 (fator de forma para confiquracio condutor-estrutura) 10.2.2.5 Corregdo com a altitude Para altitude superiores a 450 metros en relacio 20 nivel do mar, os espacamen tos calculados pelo método alternativo devem ser acrescidos de 3% para cada 300 metros de altitude acima de 450 metros. 10.3 tancia minima do condutor ao solo ou aoe obetdoulos em condicdes nor maie de operagao. As disténcias de sequranga a sequir especificadas devem ser veri Icadas nas con digdes mais desfavoraveis de aproximagéo do condutor ao obstacul cansiderada NBR 5422/1 Sc Sh Ee 10.3.1 Método convencionat As distancias de seguranga sao calculadas pelas férmulas basicas: %y D=a+0,01(— +50), seu> ar Kv a ou Dease, Us 87 kV 10.3.1.1 0s valores da distancia basica "s"' so apresentados na Tabela 5. TABELA 5 — Distincta bésicas Natureza da regiao ou obstaculo atraves-| Distancia Segao de ee sado pela linha ou que dela se aproxime tat a Referéncia ‘Anexo A Locais acessiveis apenas a pedestres 6,0 & Locate onde circulam miquinas agricatas 6.5 . Rodovias, ruas ¢ aveni das 8,0 Ferrovias nao eletrificadas 9,0 10 Ferrovias eletrificadas ou com previsao de eletrificagao 12,0 is Suporte de linha pertencente & ferrovia 4,0 : Aguas navegaveis H 42,0 10.3.1.4 " Aguas udu uavegaveis 6,0 | Ee Linhas de energia elétrica 1,2 10.3.1.5 12 Linhas de telecomuni cages 18 2 Telhadas @ terracos 4,0 10.3.1.6 a Paredes 3,0 1 t0.3.1.7 1h InstalagSes_transportadoras 3,0 | 15 Velculos rodoviarios e ferroviarios 3,0 10.3.1.8 16 10.3.1.2 Para altitudes superiores a 1000 metros em relacao ao nivel do mar, fo valor da segunda parcela de D deve ser acrescido de 3% para cada 300 metros de altitude acima de 1000 metros. 10.3.1.3 Em locais acessTveis sonente a pessoal autorizado, podem ser utiliza stancias menores que as calculadas pela formula basica. das 10.3.1. No cdleulo das distancias dos condutores 3 superféte de aquas navend NBR 5422/1985, eee veis, 0 valor 4 corresponde @ altura, em metros, do maior mastro e deve ser ti. xado pela autoridade responsavel pela navegagdo na via considerada, levando-se ‘em conta o nivel maximo de cheia ocorrido nos Gitimos 10 anos. 10.3.1.5 No calculo de distancia verticais de partes de uma linha as de outra linha de transi s40, 0 valor de Dy, na férmila basica, corresoonde a tenséo mais elevada das duas linhas consideradas. Se anbas forem superiores a 87 kV, deve-se calcular a percela 0,01 (Dy//F - 50) pore ambas c somar-se o resultado das duas tensdes ao valor basico "a", A verificago das distSncias verticals deve ser feita com os cabos condutores € paracraios, se for o caso. nas temperaturas que conduzem aos menores espacamen: tos, considerando-se a mesma temperatura ambiente. 10.3.1.6 As distancias indicadas para telhados e terragos so validas para os casos em que os mesmns nin sejam acesstveis a pedestres. Caso contrarian, 9 espa gamento deve ser de 6 m. As distdncias devem ainda ser aumentadas — conveniente mente, se isso se fizer necessari em vista da existéncia de equipamento cone quindastes ou andaines, piscinas, jardins, ou da execugio de trabathos de con servaglo, extingio de incéndios, ete. 1.3.1.7 No cdleulo da distancia dos condutores as paredes cegas, nas quais, por acordo entre as partes interessadas, ndo for permitida a abertura de [ane las, portas, etc., ressalvadas as disposigées leaais pertinentes, a distancia minima pode ser calculada pela férsiula a seguir, adotando-se 0,5 m como o valor 150 10.3.1.8 A formula para o cdlculo da distancia dos condutores aos gabaritos de vefculos rodoviarios e ferrov rigs também se aplica no caso de sistema urbanos de tracao elétrica. 10.3.2 Método de edloulo alternative 10.3.2.1 As distanctas calculadas pelo método alternativo néo podem ser meno res do que as calculadas por 10.3.1, para U iqual a 169 kV. Caso sejam menores, deven ser adotados os valores calculados conforme 10.3.1 para Igual a 169 kV. 10.3.2.2 No caso de duns linhas, a distancia caleulada pela mitade alternative no pode ser ferior & calculdda conforme 10.3.1 considerando-se a linha de tense Inferior com tensdo Igual a zero. 10.3.2.3 Para linhas de trancmi sed con nfveis de tensio olternada, fase-fase, superiores a 169 kV e que tenham fatores de surto de manobra conhecidos, a dis tancia de sequranca pode ser calculada pelo sequinte método alternativo. NeR 5422/1985, 7 Onde distncia basica, apresentada na Tabela 6 = valor, em metros, nunericamente igual 3 tenso maxima de operagio em KV. Nos casos de travessias de linhas de energia elétrica, Dy refere-se 3 tensio mais elevada das linhas consideradas. = valor, em metros, numericanente igual & tensio mxima dé crista para terra, em kV, da linha de tensiio menos elevada (s6 se aplica a distin cias verticais entre linhas de energia elétrica) = valor da sobretensao de manobra, expresso em por unidade do valor de crista da tensio maxima de operacio entre fase terra, definido para o nivel correspondente a uma. probabilidade de 98% de nao ser excedido. = 1,15 - fator correspondente o 3 desvios padrSes = 1,03 - fator de correcio para condicdes atnosférica diferentes das con dicdes normais. = coeficiente de seguranca (ver Tabela 6) fator de forna (ver Tabele 6) TABELA 6 — Distincis bdsica,coeticionte de seguranea @ fator de forma pera método alternative Natureza da regido ou obstacule atravesca-| Distancia | Coeficiente| Fator de do pela linha ou que dela se aproxime pois eee an Locais acessIveis apenas a pedestres 2,8 1,2 1,15 Locais onde circulam maquinas agricolas 4,3 ae 1,15 Rodovias, ruas e avenidas 4,3 1,2 1,15 Ferrovias nao eletrificadas 6,7 ues 115 Aguas navegaveis 440,8 ci 1,15 Aguas ndo navegaveis 43 1,2 1,15 Telhados e terragos ee ees 1,15 Paredes “5 10 Las Linhas de energia elétrica 0,0 1,2 1,40 Linhas de telecomuni cages 0,60 1,2 1,40 NBR 5422/1985 10.3.2.4 Para altitudes superiores a 450 metros en relacio a0 nivel do mar, o valor da segunda parcela de D deverd ser acrescido de 3% para cada 300 metros de altitude acima de 450 metros. 10.3.3. Bfeitoe eletrostdticos Para tensdes maximas de operacéo superiores a 169 kV, corrente alternada entre fases, 0 espacamento vertical deve ser aumentado ou o campo elét co reduzido por outros meios de forma a limitar a corrente devida a efeitos eletrostiticos 25,0 mA, valor eficaz, quando o maior veTculo ou equipanento previsto para ope rago dentro da faixa de seguranca for curto-circuitado para terra. 10.4 Distan enengénaia as minimas do condutor ao solo ou ace obstéculos em condigdes de 10.4.1 Para perfodos de enerqéncia de duracdo de até 4 dias e desde que o soma tério de tais perfodos no ultrapasse 5 % do tempo anual de operacdo de linha, admiten-se distancias de seguranca inferiores 3s estabelecidas em 10.3.1. As prescriges desta seco $6 se aplicam acs Ttens da Tabela 7 e para U < 2K2 kV. 10.4.2 As distancias minimas de seguranca, em metros, so dadas pela equaga Dm ay + Legg + 97 onde Leap = comprimento da penca de isoladores (metros) 10.4.2.1 0s valores da distancia basica "a" so apresentados na Tabela 7. TABELA 7 — Distincias bésicas em condigdes de emergéncia Natureza da regilo ou obstaculo etravessado pela] Distancia linha ou que dela se aproxine basica,a, Locais acessiveis apenas a pedestres 2,8 Locais onde circulam maquinas agricolas A Rodovias, ruas @ avenidas 43 Ferrovias nao eletrificadas 5,5 10.5 Distancia minima entre condutores em suportes diferentes 0s limites de aproximagdo entre condutores de suportes diferentes devem ser es tabelecidos conformes as formulas e condicdes a sequir descritas (ver Fiqura 1/ do Anexo A). NBR 5422/1985 2 10.5.1 Na condigo de maior aproximag3o, os condutores de cada uma das Vinhas deven ser considerados na condicdo de deslocamento indicada em 10.1.4, estando os condutores da outra linha na condi¢o de repouso. 10.5.2. A distancia horizontal D,, da Figura 17 (Anexo A) & dada por: D, = 0,22 + 0,01 O adotando-se para Dy 0 valor minino de 1,5 m. Para Dy, aplicarse a definicao con tida em 10.2.1.4. 10.5.3. A distancia vertical Dy da Figura 17 (Anexo A) & obtida come indicado fem 10.3.1, levando em consideracdo 0 exposto em 1.3.1.5. 10.5.4 A distancia diagonal 0, da Figura 17 (Anexo A) & igual ao maior valor entre Dy ¢ 0, 10.5.5 As disténcias D, © Dy poden tanbén ser calculadas por métodos alternati vos, conforme exposto em 10.2.2 (para distncias horizontais) e 10.3.2 (para distancias verticais). 11 TRAVESSIAS 11.1 Dispostg3ee gerais I1.1.1. As disposigdes desta secdo relacionam-se com as condicdes que deven ser satisfeitas nas travessias de linhas aéreas sobre outras has elétricas ou de telecomunicagées, vias de transporte, edificacdes, florestas e demais formas de vegetaciio cons ideradas de preservayau permanente, ete. 11.1.2 Para a execugdo de travessias sobre linhas de transmiss3o e vias de transporte em geral, deve ser previanente solicitada licenga ao drgio respons vel. 11.1.3. As d sias deverdo ser calculadas de acordo com o capitulo 10, observando-se ainda o tancias de sequranca a serem observadas nos projetos de traves disposto em 11.1.8. 11.1.4 No caso de travessia sobre linha de telecomunicacao, deve ser dada espe clal atencio & posstbi lidade de inversio da flecha desta linha pela acio do ven to, devido & utilizacio de condutores de bitolas pequenas. 11.1.4.1 Devem ser examinados, em cada caso, os possiveis efeitos da linha de transmissio sobre a linha de telecomuni cago. 11.1.5 Nas travessias sobre tubulacdes metdlicas de grande porte, na falta de calculo espectfico para andlise do cruzamento, recomenda-se localizar os super tes da linha o mais afastado posstvel da tubulacdo observando-se 0 Angulo af ido em 11.2.1. mo def Wo caso de analise do cruzamento, o calculo deve ser executado para os linites 30 NBR 5422/1985 —_ de influéncia eletromagnética da linha, na condicdo mals desfavoravel de falta, reconendando-se que a soma algébrica da tensdo induzida na tubulacdo por acopla~ mento magnético com a elevacdo do potenci: 1 do solo por dispersao de corrente, em qualquer ponto da tubulacdo, seja inferior & tensio de perfuragdo de sua camada protetora. 11.1.6 As travessias sobre Florestas, demais formas de vegetagdo consideradas de preservacdo permantente, em areas de parque nacional, estadual ou mur reserva biolégica ou de legais vigentes. al, de stituigdo equivalente, devem respeitar as disposicdes 11.1.7 As travessias de hidrovia, rodovia, ferrovia, oleoduto ¢ linha de trans missio estario sujeitas ao disposto nos Decretos 84398, 86859 ¢ 83399. 11.1.8 Nas travessias onde sdo enpregadas cadeias de suspenséo em ambas as extre midades, ou cadeta de suspensdo numa extremidade ¢ de ancoracemna outra, deve ser verificado 0 deslocamento vertical da fase devido ao ronpimento da mesma no vao adjacente & travessia. ota: Nas Vinhas com feixe de condutores, assa verificacso & dispensada 11,1.8.1 Neste do deve ser igual 3 disténcia basica "a,", definida na Tabela 6. ituagdo excepcional, a distancia do cabo ao obstaculo atravessa- 11.1,8.2 Nos casos de traves: s sobre outras linhas de energia eletrica, deve ser verificado 0 deslocanento vertical dos cabos de cada uma das linhas, devendo ser mantida a distancia de seguranca D,/150, tonando-se para Dy 0 valor correspon, dente 4 tensio da linha que permneve 12m ryizada, ndv podendo ser inferiur a 11,1.8.3. Nos casos de ferrovias eletrificadas, a distancia do cabo deve ser veri Ficada em relagdo @ linha de energia elétrica de suprimento de ferrovia, adotando rio indicado em 11.1.8.2. se 0 mesmo cr 11.1.8.4 Mo caso de vio de travessia entre duas suspensdes, na falta de cdlculo especifico para a determinagéo do abaixamento, este pode ser considerado igual a 0,02 b, onde b & a distancia horizontal en metros, medida na diregdo da linha con siderada, do eixo do obstdculo atravessado (Iinhas elétricas, vias de transporte, etc) a0 elxo do supurte de suspensio mais préxino. 11.1.9 Travessias sobre linhas aéreas de tensio nominal até 34,5 kV e Tinhas de telecomunicagdes nao necessitam de apresentacdo de projetos de travessia, devendo, caso seja solicitado pelos proprietétios dessas linhas, ser apresentado -projeto de plotacdo (perfil e planta) da linha aérea de transmissi6, com Indicacdo das alturas dos cabos das instalagées atravessadas no eixo de cruzamento. 11.2 Anguto de travessia 0 angulo de travessi: obstaculo atravessado. 4 0 menor dngulo fornado pelo do NBR 6422/1985 31 ———— 11.2.1 0s seguintes Angulos minimos s3o recomendados: a) 60° - para travessias sobre tubulacdes met as de grande porte; b) 15° - para travessias sobre linhas elétricas, rodovias, teleféricos © navegaveis. 11.2.2 A critério do orgao respon: fe que as condigies topograficas 0 exigiren. fel pela instalacéo, a travessia podera ser 2 com Angulo menor que © indicado em 11.2.1, principalnente nos casos em 11.3 Exigénoias adicionais para travessias aobre rodovias 11.3.1 0s suportes devem ser colecados fora das Feixes de dominio das ruduvias. 11.3.2 No caso de suportes estaiados, os estais devem ser fixados a0 solo fora da faixa de dominio da estra hae 11.3.3. En casos excepcionais, mediante acordo entre a proprietéria da a entidade responsavel pela rodovia, os suportes podem ser colocados dentro das faixas de dominio das estradas ou nos canteiros centrais das rodovias com pis tas méltiplas. Os pés dos suportes colocados dentro das faixas de dominio nao podem situar-se na faixa constitulda pela pista, acostanento e sarjeta, devendo guardar uma distancia minima de 10 m das cristas dos cortes e das saias «| dos aterros. Havendo possibilidade de cheque dos vefeules com os suportes, os és destes devem ser proteaidos convenientenente. 11.3.4 & distancia minima de sequranca calculada deve ser observads a0 longo def Figura 9 do Anexo A). ixa de domtnio da rodovia, referenciada ac nivel ua pista existente (ver 11.4 Bxigénctas adictonaie para travessia sobre ferrovias 11.4.1 0s suportes devem ser colocados fora das faixas de dom! vias. io das ferro. 11.4.2. No caso de suportes estaiados, os estais devem ser fixados a0 solo fo ra da faixa de dominio. 11.4.3. Em casos excepcionais, mediante acordo entre a proprietaria da linha e 2 entidade responsive! pela ferrovia, s3o permtidas travessias sobre as reas de estagdes ferrovidrias ou a colocagio de suportes dentro das faixas de domi nio de ferrovias. 11.4.4 A distancia minima de sequranca calculada deve ser referida A superfi, cie de rolamento da ferrovia. 11,5 Requtsitos téenteos par apresentapio de projetos de travessia Na apresentacio de un proleto de travessia vara aprovacao pelo Srgdoresponsé vel pela via ou instalacdo atravessada, deve constar normalmente os elementos NBR 5422/1985 descritos de 11.5.1 a 11.5.6 (ver Figura 18 do Anexo A). 11.5.1 Planta do local da travessia na escala minima 500. Nesta planta devem estar indicados o nome da via de transporte, prefixo ou equivalente, a _ posi¢do quilométrica do local da travessia e os nomes das localidades mais préximas da travessia, situadas a0 longo da via atravessada, 0 angulo formado pelos dois | x0s no ponto da travessia, posi¢ao dos suportes do vio de travessia, Vinhas de telecomunicagdes extstentes e os IImites da faixa de dominio atravessada. 11.5.2 Perfil da travessia ao longo da igual da planta e escala vertical minima inha projetada, como escala horizontal 00. Neste perfil devem estar indi cadas a catenaria do condutor (ou cabo péra-raios) critica nas condigées mais desfavoraveis, as distancias do condutor (ou para-raios) criticas ao obstaculo travessado, as cercas existentes € 0s eixos dos suportes do vio de travessia. 11.5.3 Detalhes esquendticos dos suportes utilizados, com indicagao do tipo ¢ dimensées principais. 11.5.4 Detathes, na escala minima 1:25, da Fixagdo dos condutores e dos tabos para-raios aos suportes da travessia, com indicacdo da quantidede, tipo e carac teristicas principais dos isoladores (materlal, dimensdes, carga de ruptura). 11.5.5 CaracterTsticas mecdnicas dos cabos condutores € para-raios uti lizados (ndmero, material, sego, bitola ov didmetro, cédigo, carga de ruptura, carga nd xima de trabalho). 11.5.6 CaracterTsticas elétricas da linha projetada (tensio nominal, niinero de fases, nimero de circuitos, nimero de condutores por fase, corrente normal maxi ma). 12. FAIXAS DE SEGURANCA 12.1 A largura da faixa de seguranca de una linha aérea de transmissao de ener- gia elétrica deve ser determinada levando-se em conta o balango dos cabos devido & acin do vento, efeitos elétricos e posicionamento das fundacdes de suportes estais. 12.2 No caso de uma Gnica linka, a largura minima da faixa de seguranca é dada pela oxpressio (ver Figura 19 da Anexo A): L=2(b+¢40) Onde: b = distancia horizontal do eixo do suporte a0 ponto de Fixacdo do condutor mais afastado deste eixo, em metros; d = soma das projeces horizontais da flecha do condutor € do comprimento da cadeia de isoladores, em metros, apés seu deslocamento angular 8 devido 3 acdo do vento; D = 0,/150, em metros, no minino igual 2 0,5 NOR 5422/1985 33 B = Gngulo de balanco da cadeia e do condutor (considerados os mesmos), cal. culados segundo 10.1.4.3. 12.2.1 A velocidade do vento de projeto (secdo 4.8) utitizada no célculo do des Jocamento angular B devera ter um perfodo de retorno igual ou superior a 10 ‘anos e um periodo de integracdo de 30 segundos. 12.2.2 A velocidade do vento deve ser corrigida para a altura média dos cabos. 12.2.3 A temperatura associada ao vento de projeto para o calculo da faixa é a temperatura coincidente (secdo 4.5). 12.3 No caso de Circuito simples, cow condutures dispostos num mesmo plano ver~ tical, o eixo da faixa de seguranga é determinado pela intersesdo deste plano vertical coma superficie do terreno. Neste caso, a distancia "b'" & tomada igual a zero, porém 0 suporte @ suas fundagSes devem estar sempre dentro da faixa (ver Figura 20 do Anexo A). 12.4 No caso de n linhas com caminhamento paralelé, a largura minina da faixa de seguranga € dada pela formula: Le dds, dpe br + Dred, +b, +, = distancta contorme Figura 21 (Anexo A), observando-se 10.55 41y 01, dy 0, = distancias indicadas na Figura 21 (Anexo A), calculadas con forme 12.23 obo, = disténcias horizonteis dos eixos dos suportes mais exterios aos seus pontos de Fixacéo do condutor mais afastado, con- forme Figura 21 (Anexo A). 12.5 No caso de tensdo nominal superior a 23U kV, a taixa de seguranca deve ser verificada quanto aos aspectos referentes ignico de conbustivel, aos niveis de radio-interferéncia, ao rufdo audivel e & interferéncia na recepcio de TV, compativeis con a reyio atravesseda pela linha. 12.5.1 0 valor do campo elétrico a0 nivel do solo, no limite da faixa de segu- ranca, no deve ultrapassar 5 kV/m. 12.5.2 0s aspectos mencionados neste seco poderdo governar a escolha da largu ra da fi ‘a de seguranca. 12.6 Recomenda-se que as fundagées dos estais fiquem situadas dentro da faixa de seguranca. Nos casos necessarios, 2 largura da faixe poder ser aunentada nos locais de instalacdo dos suportes. 13 LIMPEZA DE FAIXA 13.1 Onde for necessario devers ser prevista una faixa Vimpa com largura “sufi, ciente para permitir a implantacdo, operacdo € manutencao da linha. NBR 5422/1085 Se 13.2 0 desmatamento da faixa devera ser reduzido a0 minimo esti itemente necessi rio para asseguar condisies satisfatdrias de construcdo, operacdo © manutencdo da linha. 0 revestimento vegetal existente na faixe devem ser objeto de limpeza seletiva segundo 0 critério mostrado na Figura 22 (Anexo A), que representa um corte transversal em qualquer ponto ao -longo do vao. Séo permitidas simplificacées no critério acina, nos casos de talxas estreitas, com a adogdo de apenas um ou dois nfveis de altura de vegetasio. A altura minima H deverd ser calculads conforne a expressio: °u H = 4,0 40,01 (—4 - 50), se U > 87 WV a H sho sel < 87 kV 13.3. Se 0 revestinento vegetal na faixa de seguranca for considerado de preser- vaio permanente, o mesmo néo poderd ser desmatado. £ permitido tdo somente a @ xecugde de clareiras nos locals de locacdo e montagem dos suportes. Apés a monta. ‘gem da linha & permitida a utilizacdo da faixa para fins de manutencio, 13.4 Quando a linha atravessar dreas de canavial, recomenda-se proceder & erra~ diacdo total dos canaviais existentes na faixa de seguranca. 13.5. Recomenda-se manter as arvores situadas fora da regio de batango dos con dutores com altura tal que, caso @ Srvore possa vir a cair em direcéo 8 tina, en momento algun sua distancia aos condutores seja inferior a 0,5 + 0,0025 D,, en metros, € aos suportes ¢/ou estais seja inferior a 0,5 metros. 13.6 A linpeza da faixe de sequranca € a construcao de estradas de acesso devem ser executadas procurando-se limitar ao minino seu impacto sobre o meio ambien- te. A vegetado rasteira deve ser sempre preservada, con objetivo de evitar ero 13.6.1 Devem ser evitados desmatamentos e cortes no terreno que desencadeiam ou acelerem processos de erosdo e/ou afetem mananciais existentes na regio. 13.6.2 Nas travessias de grotas profundas ou en outras situagées onde a altura dos condutores en relacéo a0 solo for significativa, a vegetagio deve ser preser vada, limitando-se © corte de arvores ao estritamente necessa io & implantagao , operagio © nanutenc3o da Vinha de transmissao. 13.7. Ap6s a montagem da linha & permitida a utitizago do terreno da faixa para culturas, desde que a distancia entre o topo das culturas e o condutor na condi- co de Flecha mixima, sem vento, fique, no minimo, igual & distancia H definida no item 13.2. NBR 5422/1985, 35 14 APROXIMAGAO DE AEROPORTOS E SINALIZAGAO 14.1 Ro passar nas proximidades de aeroportos, as linhas devem ser projetadas de forma a ficarem inteiramente situadas abaixo do qabarito de aproximacio do ae roporto e ser sinalizadas, em conformidade com as deterninagées do Decreto n? 83399 de 03.05.79, que regulamenta o capitulo 11 do Titulo IV do Decreto-Lei n@ 32 de 18.11.66 do Cédigo Brasileiro do Ar (Das Zonas de Protegio de Aerddro mos, de Helipontos ¢ de AuxTlio a Navegagao Aérea). 14.2 No que se refere & sina aco, 0 projeto de linha deve atender as preseri Ges aplicdveis das NBR 6535, NBR 7276 e NBR 8664. JaNexo a NBR 5422/1985 5422/1985 ANEXO A— FIGURAS FIGURA 9 — Travessia de rodovies § a — 8 eat FIGURA 10 ~ Travessin de ferrovias nd alatrificadas NBR 5422/1985 ‘atingido pela Bua FIGURA 11 ~ Travestia de équas naveséveis PY cixo dante ‘energie aigtrica FIGURA 12 — Travessia de Hinhas de tranemissdo ou de telocomunicaro FIGURA 13 ~ Distancia do somiranca 2 tlhados a trragnz NBR 8422/1985 39 FIQURA 14 — Distincia de seguranga 4 parades FIGURA 15 — Distancia de soguranca a instalapSes transportadoras oR 5422/1985 A SABO SOOO BDAC ROO DOODRXXIOOOK \ LVN FIGURA 16 — Dimincia de teguranga voteuloe rodovisrios = ferrovidrvos FIGURA 17 ~ Distincta entre condutores em suportes diferentes NBR 5422/1985 sevens op soufaud op opbauemdy — Bt YENDIS ec a2 NBR Saz2/i985 FIGUHA 19 ~ raixa de servo — condutores dispostos horizontalmente FIGURA 20 — Faixa de servidio — condutores dispostos verticalmente NBR 5422/1985 a“ NBR 5422/1985 Corte transversal Perfil tongitudinal Planta FIGURA 22 — Esquema para limpeza de faixa de seguranga Ne 5422/1985, i: _ ft : oe : l : 2 OT : . a at ! ’ L ae 20° L ee ae eae we oot Vow ee FIGURA 23 — Tamparature média (00) NBR 5422/1985 FIGURA 24 — Temperatura maxima média (°C) NBR 5472/1985 4a ee ee ee 5 “ “— - : ’ as a . 7 { FIGURA 25 ~ Temperatura minima (2C) NBR 5422/1965 IGURA 26 — Temperatura méxima (OC) FIGURA 27 ~ Média das temperaturas mfnimas didrias (°C) NBR 5422/1985 a * tempo de integrarto da média: 10 min per fodo de rerorno: 80 anos +a 10m de altura twrreno de categoria B FIGURA 28 — Velocidade bisica do vento (m/s) NBR 5422/1985 FIGURA 29 — Parkmetro alta da dietihuigio oetatlatiea da Gumbel (m/e)! 82 NBR 5422/1985 + pertodo de integraglo da média: 10 min 2 10 mde altura terreno com grau de rugosidede B FIGURA 30 — Pardmetro beta da distribuiedo estatistica de Gumbel (m/s) JANEXO B, NBR 5422/1985 ANEXO — MEDIGAO E TRATAMENTO DE DADOS DE TEMPERATURA AMBIENTE B.1 0s dados de temperatura do ar devem ser provenientes de estacées meteorold, gicas que atendam os requisites basicos especificados pela Organizacio Mundial de Heteorologia. B.2 Para os fins desta Norma, so necesarios os sequintes registros de tempera~ tura do ar, coletados por um perfodo de 10 anos. a) minima b) maxima ©) média d 8.3 A temperatura coincidente com a velocidade de vento de projeto sera dada pe la média dos valores minimos diarios. B.A A temperatura madia do ar serd determinada pela média das temperaturas md dias diarias. 8.5 Temperatura maxima média do ar sera determinada pela média das temperaturas waximas didries. 8.6 A temperatura maxima (tgo,3,)+ para un perfodo de retorno (T) de 50 anos, sera determinada através da seguinte equaga "somax ~ tmx * 2959 Ondx indy = Média das tomperaruiras miximas anuats: (°c) ; G5, 7 desvio-padrao da distribuicao de temperaturas maximas anuals (°C). 8.7 A temperatura mh sera determinada através da seguinte equasi ima (teyqjq) > Para un perfodo de retorno (T) de §0 anos, tsomin = twin ~ 2+59 nin Onde: Tain = Média das temperaturas minimas anuais (°C); Gnin = desvio-padrdo da distribuicao de temperaturas mfnimas anuais (°C). IANEXO¢ NBR 5422/1985 NBR 5422/1985 ANEXO G — RECOMENDAGOES PARA OBTENGAO E TRATAMENTO DE DADOS DE VENTO +1 OBTENGAO DOS DADOS DE VENTO lades € diregdes do vento devem ser obtidas através de anendgra- jistradores, instalados em regides e locais que permitam uma interpretacao confidvel dos dados, no que diz respeito a obstdculos para o vento e & categoria de rugosidade do terreno circunvizinho. €-1.2. Recomenda-se a instalacdo dos anendgrafos em canpo aberto, a 10 mde altu ra do solo, preferencialmente em regides com coeficiente de rugosidade rlor a 1,0 (ver Tabela 1). infe- C-1.3 Para andlise da altura efetiva de anemégrafos nao instalados de acordo com as recomendagées anteriores, sugere-se: a) se 0 anendgrafo estiver localizado préximo a numerosas pequenas obstru sées, tais como vegetacio de pequena altura (sebes, cerrados, ete) ou construgdes esparsas (de um pavimento), a altura efetiva deve ser con, siderada igual 8 altura do anemigrafo decrescida da altura média dos obstaculos a sua volta; b) quando o anendgrafo estiver montado en cima de altas edificacdes, sua altura efetiva deve ser tomada igual a metade da altura da edificagao, screscida de sue elture subre e mesma. (C-2 _OBTENGAO DA VELOCIDADE BASICA DE VENTO (Vj) €.2.1 A andlise de informagées meteorolégicas ten mostrado que a distribuicdo de _ventos maximos anuais pode ser representada com boa aproximacao por uma lei de distribuicdo de valores extrenos (lei de Gumbel - tipo |). Essa lei estima a probabi lidade P(V) da velocidade do vento ser superior a um dado valor Ve, con seqientemente, o seu perfodo de retorno T através das expresses: a V7 V+ 045. oy co ¥6 p(y) = 1 - Te P(v) Onde © = valor médio das velocidades de vento maximas anuais registradas durante anos. Para una boa aproximacao, deve-se dispor de dados obtidos duran, te pelo menos una dezena de anos. desvio-padrdo das velocidades de vento méximas anuais registradas duran te n anos. Neste caso deve-se dispor de dados obtidos durante pelo me. nos 20 anos. €-2.2 Caso a altura de obtengio das velocidades de vento (V) seja diferente de Yo metros, deve-se proceder conforne @ expressio a segu 56 Nan 6422/1985 1/n Onde: H = altura efetiva de obtencdo de en metros; n = coeficiente de variasio da velocidade do vento com a altura, obtido atra vés do Figura 30, fungio da categoria de rugosidade do local de obtentio de J © do seu perfodo de integracao. Va [30 segunaos 0,10 ‘0,60 9,70 0,80 9,90 1,00 40 Coeficiente de rugosidade — Kr NBR 6422/1965 87 €-2.3 A correcio do intervalo de integracdo de Vjq, para 10 minutos & dada pela seguinte express: a 100 fs Kg “rom, Onde: Ky = fator que correlaciona os valores médios de vento a 10 metros de altura do solo, para diferentes periodos de integracao, fungao da categoria de rugosidade do local de obtencdo de V, através da Figura 1 (segao 4.8.3). €-2.4 A expressio a seguir apresenta a correlacio entre velocidades médias (com perfodo de integracdo de 10 minutos) para diferentes categorias de rugosidade do solo. “iom,10",5 Onde: K_ = coeficiente de rugosidade de solo do local de obtencao de V, obtido a través da Tabela 1, (secdo 4.8.1). 62.5 De posse de Vigq jig obtén-se V,, corrigindo seu perfodo de retorno (T) para 50 anos, conforme a seguir: ov + (14 2,59 = v Mb * Yiom,10',8 C3 GoRAEGAO Do PERIODO DE RETORNO (T) A correlacio de V, para o perfodo de retorno desejado deve ser feita conforme a expresso a seg ave {-tnt-tr = ty} Cc Vo cat+2,59-¥ v

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