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50 kV nao esneci ficado Distancia horizontal entre fases | Tomar o maior valor entre: 43 a) 9 = 0,22 + 0,01 0, te b) D = 0,37 YF + 0,0076 0, E 8| distancia vertical entre fases D = 0,50 + 0,01 Dy, respeitado 6 © minimo de 1,0 metro Distancia entre fase € cabo para-raios D= 0,22 + 0,01 Dy Distancia entre partes vivas e aterra~ das: = elementos do suporte D = 0,03 + 0,005 o, = estas 0 = 0,09 + 0,006 vyNBR 5422/1985 23 —_—— EES 10.2.1.1 Quando © condutor for suoortado por uma cadeia com liberdade de movi mento num plano transversal @ linha, as distancias calculadas devem ser mantidas para una posigao da cadeia correspondente & condicio de deslocamento indicada en 10.1.4 (se for distancia entre fases, @ outra cadeia permanece na posicéo de re pouso) . le 10.2.1.2 Quando a distancia & dada em funcio da flecha, esta deverd ser con: rada na condiga0 de trabalho de maior duracdo € referir-se ao vao de vento para ‘0 qual © suporte é projetado. 10.2.1.3. Na caso de U superior a 50 KV, para altitudes superiores a 1000 metros en relagio 20 nivel do mar, 0 valor da segunda parcela da expresso de D deverd ser acrescido de 3% para cada 309 metros de altitudes acima de 1000 metros. 10.21.48 A a minima D nos cazes de cireuitos diferentes, para fases di, ferentes, devera ser calculade tonendo-se 0, com a diferenca fasorial das ten q ses dos dois circuitos ou como a tensio fase-terra do circuito de maior tensio, sendo adotado o maior valor resultante de D. 10.2.2 Método de cdteuto alternative As distancias calculadas pelo método alternativo n3o poder ser menores que as calculadas por 10.2.1, pare U iqual a 169 KV. Caso sejam menores, deverfo ser adotados os valores calculados conforme 10.2.1 para U iqual a 169 kV. Aplicam-se a0 método de calculo alternative as consideracdes de 10.2.1.1 e, no caso de distancias hortzontais entre fases, as consideracdes de 10.2.1.4. 10.2.2.1 Distanctae hortzontate Para circultos deferentes, quando um ou ambos excederem 169 KV, corrente alterna da, fase-fase, os espacamentos horizontais poderdo ser reduzidos para circui tos que tenham fatores de surto de manobra conhecidos, usando-se a formula: oe a Ds 500.K ‘Onde: V = valor, em metros, numericamente igual ao valor maximo de crista em kV, entre fases de circuitos diferentes ou iqual ao valor maximo de crista, em KV, para a terra, nos casos de distancias entre partes vivas e ater radas. Se as Fases forem de fases e midulos iquais, um cabo deverd ser considerado aterrado. valor da sobretensao de manobra, expresso em por ul jade do valor de crista da tenso correspondente a V, definido para o nivel corresponden te 2 uma probabilidade de 98% de ndo ser excedido.24 NBR 42/1985 a a = 1,15 (fator correspondente a trés desvios padroes) b. = 1,03 (fator de corregao para cond’ digdes normais). k= 1,40 (fator de forme pare configuragdo condutor-condutor). s atmosféricas diferentes das con 10.2,2.2 Distancias verticats Para circuitos diferentes, quando um ou ambos excederen 169 KV, corrente alter nada, fase-tase, os espacamentos verticais entre condutores poderio ser reduzi, dos para circuitos que tenhan fatores de surto de manobra conhecidos, usando-se a formula do Item 10.3.2. 10.2.2.3 Distancia entre fase e cabo para-ratos ou entre fase e estate Para circuitos que excedem 169 kV, corrente alternada, fase-fase, e tenham fa tor de surto de manobra conhecide, os espacamentos entre a fase e 0 para-raios ou entre a fase e os estais poderao ser calculado usando-se a férmula do item 10.3.2 e fazendo: a, = 0,00 © = 1,20 1,40 Vv, = 0,00 10.2.2.4 Diatincia entre fane e elementos aterrados do aworte Para cireuitos que excedem 169 kV, corrente alternada, fase-fase, e tenham fa tor de surto de manobra conhecido, 0 espagamento entre a fase eas elementos, aterrados do suporte podera ser calculado usando-se a formula do ftem 10.2.2.1 @ fazendo: a = 1,15, para cadeias de encoragem 2 = 1,05, para cadeias com liberdade de movimento, na posigo de deslocamento, indicada em 10.1.4. k = 1,2 (fator de forma para confiquracio condutor-estrutura) 10.2.2.5 Corregdo com a altitude Para altitude superiores a 450 metros en relacio 20 nivel do mar, os espacamen tos calculados pelo método alternativo devem ser acrescidos de 3% para cada 300 metros de altitude acima de 450 metros. 10.3 tancia minima do condutor ao solo ou aoe obetdoulos em condicdes nor maie de operagao. As disténcias de sequranga a sequir especificadas devem ser veri Icadas nas con digdes mais desfavoraveis de aproximagéo do condutor ao obstacul cansideradaNBR 5422/1 Sc Sh Ee 10.3.1 Método convencionat As distancias de seguranga sao calculadas pelas férmulas basicas: %y D=a+0,01(— +50), seu> ar Kv a ou Dease, Us 87 kV 10.3.1.1 0s valores da distancia basica "s"' so apresentados na Tabela 5. TABELA 5 — Distincta bésicas Natureza da regiao ou obstaculo atraves-| Distancia Segao de ee sado pela linha ou que dela se aproxime tat a Referéncia ‘Anexo A Locais acessiveis apenas a pedestres 6,0 & Locate onde circulam miquinas agricatas 6.5 . Rodovias, ruas ¢ aveni das 8,0 Ferrovias nao eletrificadas 9,0 10 Ferrovias eletrificadas ou com previsao de eletrificagao 12,0 is Suporte de linha pertencente & ferrovia 4,0 : Aguas navegaveis H 42,0 10.3.1.4 " Aguas udu uavegaveis 6,0 | Ee Linhas de energia elétrica 1,2 10.3.1.5 12 Linhas de telecomuni cages 18 2 Telhadas @ terracos 4,0 10.3.1.6 a Paredes 3,0 1 t0.3.1.7 1h InstalagSes_transportadoras 3,0 | 15 Velculos rodoviarios e ferroviarios 3,0 10.3.1.8 16 10.3.1.2 Para altitudes superiores a 1000 metros em relacao ao nivel do mar, fo valor da segunda parcela de D deve ser acrescido de 3% para cada 300 metros de altitude acima de 1000 metros. 10.3.1.3 Em locais acessTveis sonente a pessoal autorizado, podem ser utiliza stancias menores que as calculadas pela formula basica. das 10.3.1. No cdleulo das distancias dos condutores 3 superféte de aquas navendNBR 5422/1985, eee veis, 0 valor 4 corresponde @ altura, em metros, do maior mastro e deve ser ti. xado pela autoridade responsavel pela navegagdo na via considerada, levando-se ‘em conta o nivel maximo de cheia ocorrido nos Gitimos 10 anos. 10.3.1.5 No calculo de distancia verticais de partes de uma linha as de outra linha de transi s40, 0 valor de Dy, na férmila basica, corresoonde a tenséo mais elevada das duas linhas consideradas. Se anbas forem superiores a 87 kV, deve-se calcular a percela 0,01 (Dy//F - 50) pore ambas c somar-se o resultado das duas tensdes ao valor basico "a", A verificago das distSncias verticals deve ser feita com os cabos condutores € paracraios, se for o caso. nas temperaturas que conduzem aos menores espacamen: tos, considerando-se a mesma temperatura ambiente. 10.3.1.6 As distancias indicadas para telhados e terragos so validas para os casos em que os mesmns nin sejam acesstveis a pedestres. Caso contrarian, 9 espa gamento deve ser de 6 m. As distdncias devem ainda ser aumentadas — conveniente mente, se isso se fizer necessari em vista da existéncia de equipamento cone quindastes ou andaines, piscinas, jardins, ou da execugio de trabathos de con servaglo, extingio de incéndios, ete. 1.3.1.7 No cdleulo da distancia dos condutores as paredes cegas, nas quais, por acordo entre as partes interessadas, ndo for permitida a abertura de [ane las, portas, etc., ressalvadas as disposigées leaais pertinentes, a distancia minima pode ser calculada pela férsiula a seguir, adotando-se 0,5 m como o valor 150 10.3.1.8 A formula para o cdlculo da distancia dos condutores aos gabaritos de vefculos rodoviarios e ferrov rigs também se aplica no caso de sistema urbanos de tracao elétrica. 10.3.2 Método de edloulo alternative 10.3.2.1 As distanctas calculadas pelo método alternativo néo podem ser meno res do que as calculadas por 10.3.1, para U iqual a 169 kV. Caso sejam menores, deven ser adotados os valores calculados conforme 10.3.1 para Igual a 169 kV. 10.3.2.2 No caso de duns linhas, a distancia caleulada pela mitade alternative no pode ser ferior & calculdda conforme 10.3.1 considerando-se a linha de tense Inferior com tensdo Igual a zero. 10.3.2.3 Para linhas de trancmi sed con nfveis de tensio olternada, fase-fase, superiores a 169 kV e que tenham fatores de surto de manobra conhecidos, a dis tancia de sequranca pode ser calculada pelo sequinte método alternativo.NeR 5422/1985, 7 Onde distncia basica, apresentada na Tabela 6 = valor, em metros, nunericamente igual 3 tenso maxima de operagio em KV. Nos casos de travessias de linhas de energia elétrica, Dy refere-se 3 tensio mais elevada das linhas consideradas. = valor, em metros, numericanente igual & tensio mxima dé crista para terra, em kV, da linha de tensiio menos elevada (s6 se aplica a distin cias verticais entre linhas de energia elétrica) = valor da sobretensao de manobra, expresso em por unidade do valor de crista da tensio maxima de operacio entre fase terra, definido para o nivel correspondente a uma. probabilidade de 98% de nao ser excedido. = 1,15 - fator correspondente o 3 desvios padrSes = 1,03 - fator de correcio para condicdes atnosférica diferentes das con dicdes normais. = coeficiente de seguranca (ver Tabela 6) fator de forna (ver Tabele 6) TABELA 6 — Distincis bdsica,coeticionte de seguranea @ fator de forma pera método alternative Natureza da regido ou obstacule atravesca-| Distancia | Coeficiente| Fator de do pela linha ou que dela se aproxime pois eee an Locais acessIveis apenas a pedestres 2,8 1,2 1,15 Locais onde circulam maquinas agricolas 4,3 ae 1,15 Rodovias, ruas e avenidas 4,3 1,2 1,15 Ferrovias nao eletrificadas 6,7 ues 115 Aguas navegaveis 440,8 ci 1,15 Aguas ndo navegaveis 43 1,2 1,15 Telhados e terragos ee ees 1,15 Paredes “5 10 Las Linhas de energia elétrica 0,0 1,2 1,40 Linhas de telecomuni cages 0,60 1,2 1,40NBR 5422/1985 10.3.2.4 Para altitudes superiores a 450 metros en relacio a0 nivel do mar, o valor da segunda parcela de D deverd ser acrescido de 3% para cada 300 metros de altitude acima de 450 metros. 10.3.3. Bfeitoe eletrostdticos Para tensdes maximas de operacéo superiores a 169 kV, corrente alternada entre fases, 0 espacamento vertical deve ser aumentado ou o campo elét co reduzido por outros meios de forma a limitar a corrente devida a efeitos eletrostiticos 25,0 mA, valor eficaz, quando o maior veTculo ou equipanento previsto para ope rago dentro da faixa de seguranca for curto-circuitado para terra. 10.4 Distan enengénaia as minimas do condutor ao solo ou ace obstéculos em condigdes de 10.4.1 Para perfodos de enerqéncia de duracdo de até 4 dias e desde que o soma tério de tais perfodos no ultrapasse 5 % do tempo anual de operacdo de linha, admiten-se distancias de seguranca inferiores 3s estabelecidas em 10.3.1. As prescriges desta seco $6 se aplicam acs Ttens da Tabela 7 e para U < 2K2 kV. 10.4.2 As distancias minimas de seguranca, em metros, so dadas pela equaga Dm ay + Legg + 97 onde Leap = comprimento da penca de isoladores (metros) 10.4.2.1 0s valores da distancia basica "a" so apresentados na Tabela 7. TABELA 7 — Distincias bésicas em condigdes de emergéncia Natureza da regilo ou obstaculo etravessado pela] Distancia linha ou que dela se aproxine basica,a, Locais acessiveis apenas a pedestres 2,8 Locais onde circulam maquinas agricolas A Rodovias, ruas @ avenidas 43 Ferrovias nao eletrificadas 5,5 10.5 Distancia minima entre condutores em suportes diferentes 0s limites de aproximagdo entre condutores de suportes diferentes devem ser es tabelecidos conformes as formulas e condicdes a sequir descritas (ver Fiqura 1/ do Anexo A).NBR 5422/1985 2 10.5.1 Na condigo de maior aproximag3o, os condutores de cada uma das Vinhas deven ser considerados na condicdo de deslocamento indicada em 10.1.4, estando os condutores da outra linha na condi¢o de repouso. 10.5.2. A distancia horizontal D,, da Figura 17 (Anexo A) & dada por: D, = 0,22 + 0,01 O adotando-se para Dy 0 valor minino de 1,5 m. Para Dy, aplicarse a definicao con tida em 10.2.1.4. 10.5.3. A distancia vertical Dy da Figura 17 (Anexo A) & obtida come indicado fem 10.3.1, levando em consideracdo 0 exposto em 1.3.1.5. 10.5.4 A distancia diagonal 0, da Figura 17 (Anexo A) & igual ao maior valor entre Dy ¢ 0, 10.5.5 As disténcias D, © Dy poden tanbén ser calculadas por métodos alternati vos, conforme exposto em 10.2.2 (para distncias horizontais) e 10.3.2 (para distancias verticais). 11 TRAVESSIAS 11.1 Dispostg3ee gerais I1.1.1. As disposigdes desta secdo relacionam-se com as condicdes que deven ser satisfeitas nas travessias de linhas aéreas sobre outras has elétricas ou de telecomunicagées, vias de transporte, edificacdes, florestas e demais formas de vegetaciio cons ideradas de preservayau permanente, ete. 11.1.2 Para a execugdo de travessias sobre linhas de transmiss3o e vias de transporte em geral, deve ser previanente solicitada licenga ao drgio respons vel. 11.1.3. As d sias deverdo ser calculadas de acordo com o capitulo 10, observando-se ainda o tancias de sequranca a serem observadas nos projetos de traves disposto em 11.1.8. 11.1.4 No caso de travessia sobre linha de telecomunicacao, deve ser dada espe clal atencio & posstbi lidade de inversio da flecha desta linha pela acio do ven to, devido & utilizacio de condutores de bitolas pequenas. 11.1.4.1 Devem ser examinados, em cada caso, os possiveis efeitos da linha de transmissio sobre a linha de telecomuni cago. 11.1.5 Nas travessias sobre tubulacdes metdlicas de grande porte, na falta de calculo espectfico para andlise do cruzamento, recomenda-se localizar os super tes da linha o mais afastado posstvel da tubulacdo observando-se 0 Angulo af ido em 11.2.1. mo def Wo caso de analise do cruzamento, o calculo deve ser executado para os linites30 NBR 5422/1985 —_ de influéncia eletromagnética da linha, na condicdo mals desfavoravel de falta, reconendando-se que a soma algébrica da tensdo induzida na tubulacdo por acopla~ mento magnético com a elevacdo do potenci: 1 do solo por dispersao de corrente, em qualquer ponto da tubulacdo, seja inferior & tensio de perfuragdo de sua camada protetora. 11.1.6 As travessias sobre Florestas, demais formas de vegetagdo consideradas de preservacdo permantente, em areas de parque nacional, estadual ou mur reserva biolégica ou de legais vigentes. al, de stituigdo equivalente, devem respeitar as disposicdes 11.1.7 As travessias de hidrovia, rodovia, ferrovia, oleoduto ¢ linha de trans missio estario sujeitas ao disposto nos Decretos 84398, 86859 ¢ 83399. 11.1.8 Nas travessias onde sdo enpregadas cadeias de suspenséo em ambas as extre midades, ou cadeta de suspensdo numa extremidade ¢ de ancoracemna outra, deve ser verificado 0 deslocamento vertical da fase devido ao ronpimento da mesma no vao adjacente & travessia. ota: Nas Vinhas com feixe de condutores, assa verificacso & dispensada 11,1.8.1 Neste do deve ser igual 3 disténcia basica "a,", definida na Tabela 6. ituagdo excepcional, a distancia do cabo ao obstaculo atravessa- 11.1,8.2 Nos casos de traves: s sobre outras linhas de energia eletrica, deve ser verificado 0 deslocanento vertical dos cabos de cada uma das linhas, devendo ser mantida a distancia de seguranca D,/150, tonando-se para Dy 0 valor correspon, dente 4 tensio da linha que permneve 12m ryizada, ndv podendo ser inferiur a 11,1.8.3. Nos casos de ferrovias eletrificadas, a distancia do cabo deve ser veri Ficada em relagdo @ linha de energia elétrica de suprimento de ferrovia, adotando rio indicado em 11.1.8.2. se 0 mesmo cr 11.1.8.4 Mo caso de vio de travessia entre duas suspensdes, na falta de cdlculo especifico para a determinagéo do abaixamento, este pode ser considerado igual a 0,02 b, onde b & a distancia horizontal en metros, medida na diregdo da linha con siderada, do eixo do obstdculo atravessado (Iinhas elétricas, vias de transporte, etc) a0 elxo do supurte de suspensio mais préxino. 11.1.9 Travessias sobre linhas aéreas de tensio nominal até 34,5 kV e Tinhas de telecomunicagdes nao necessitam de apresentacdo de projetos de travessia, devendo, caso seja solicitado pelos proprietétios dessas linhas, ser apresentado -projeto de plotacdo (perfil e planta) da linha aérea de transmissi6, com Indicacdo das alturas dos cabos das instalagées atravessadas no eixo de cruzamento. 11.2 Anguto de travessia 0 angulo de travessi: obstaculo atravessado. 4 0 menor dngulo fornado pelo doNBR 6422/1985 31 ———— 11.2.1 0s seguintes Angulos minimos s3o recomendados: a) 60° - para travessias sobre tubulacdes met as de grande porte; b) 15° - para travessias sobre linhas elétricas, rodovias, teleféricos © navegaveis. 11.2.2 A critério do orgao respon: fe que as condigies topograficas 0 exigiren. fel pela instalacéo, a travessia podera ser 2 com Angulo menor que © indicado em 11.2.1, principalnente nos casos em 11.3 Exigénoias adicionais para travessias aobre rodovias 11.3.1 0s suportes devem ser colecados fora das Feixes de dominio das ruduvias. 11.3.2 No caso de suportes estaiados, os estais devem ser fixados a0 solo fora da faixa de dominio da estra hae 11.3.3. En casos excepcionais, mediante acordo entre a proprietéria da a entidade responsavel pela rodovia, os suportes podem ser colocados dentro das faixas de dominio das estradas ou nos canteiros centrais das rodovias com pis tas méltiplas. Os pés dos suportes colocados dentro das faixas de dominio nao podem situar-se na faixa constitulda pela pista, acostanento e sarjeta, devendo guardar uma distancia minima de 10 m das cristas dos cortes e das saias «| dos aterros. Havendo possibilidade de cheque dos vefeules com os suportes, os és destes devem ser proteaidos convenientenente. 11.3.4 & distancia minima de sequranca calculada deve ser observads a0 longo def Figura 9 do Anexo A). ixa de domtnio da rodovia, referenciada ac nivel ua pista existente (ver 11.4 Bxigénctas adictonaie para travessia sobre ferrovias 11.4.1 0s suportes devem ser colocados fora das faixas de dom! vias. io das ferro. 11.4.2. No caso de suportes estaiados, os estais devem ser fixados a0 solo fo ra da faixa de dominio. 11.4.3. Em casos excepcionais, mediante acordo entre a proprietaria da linha e 2 entidade responsive! pela ferrovia, s3o permtidas travessias sobre as reas de estagdes ferrovidrias ou a colocagio de suportes dentro das faixas de domi nio de ferrovias. 11.4.4 A distancia minima de sequranca calculada deve ser referida A superfi, cie de rolamento da ferrovia. 11,5 Requtsitos téenteos par apresentapio de projetos de travessia Na apresentacio de un proleto de travessia vara aprovacao pelo Srgdoresponsé vel pela via ou instalacdo atravessada, deve constar normalmente os elementosNBR 5422/1985 descritos de 11.5.1 a 11.5.6 (ver Figura 18 do Anexo A). 11.5.1 Planta do local da travessia na escala minima 500. Nesta planta devem estar indicados o nome da via de transporte, prefixo ou equivalente, a _ posi¢do quilométrica do local da travessia e os nomes das localidades mais préximas da travessia, situadas a0 longo da via atravessada, 0 angulo formado pelos dois | x0s no ponto da travessia, posi¢ao dos suportes do vio de travessia, Vinhas de telecomunicagdes extstentes e os IImites da faixa de dominio atravessada. 11.5.2 Perfil da travessia ao longo da igual da planta e escala vertical minima inha projetada, como escala horizontal 00. Neste perfil devem estar indi cadas a catenaria do condutor (ou cabo péra-raios) critica nas condigées mais desfavoraveis, as distancias do condutor (ou para-raios) criticas ao obstaculo travessado, as cercas existentes € 0s eixos dos suportes do vio de travessia. 11.5.3 Detalhes esquendticos dos suportes utilizados, com indicagao do tipo ¢ dimensées principais. 11.5.4 Detathes, na escala minima 1:25, da Fixagdo dos condutores e dos tabos para-raios aos suportes da travessia, com indicacdo da quantidede, tipo e carac teristicas principais dos isoladores (materlal, dimensdes, carga de ruptura). 11.5.5 CaracterTsticas mecdnicas dos cabos condutores € para-raios uti lizados (ndmero, material, sego, bitola ov didmetro, cédigo, carga de ruptura, carga nd xima de trabalho). 11.5.6 CaracterTsticas elétricas da linha projetada (tensio nominal, niinero de fases, nimero de circuitos, nimero de condutores por fase, corrente normal maxi ma). 12. FAIXAS DE SEGURANCA 12.1 A largura da faixa de seguranca de una linha aérea de transmissao de ener- gia elétrica deve ser determinada levando-se em conta o balango dos cabos devido & acin do vento, efeitos elétricos e posicionamento das fundacdes de suportes estais. 12.2 No caso de uma Gnica linka, a largura minima da faixa de seguranca é dada pela oxpressio (ver Figura 19 da Anexo A): L=2(b+¢40) Onde: b = distancia horizontal do eixo do suporte a0 ponto de Fixacdo do condutor mais afastado deste eixo, em metros; d = soma das projeces horizontais da flecha do condutor € do comprimento da cadeia de isoladores, em metros, apés seu deslocamento angular 8 devido 3 acdo do vento; D = 0,/150, em metros, no minino igual 2 0,5NOR 5422/1985 33 B = Gngulo de balanco da cadeia e do condutor (considerados os mesmos), cal. culados segundo 10.1.4.3. 12.2.1 A velocidade do vento de projeto (secdo 4.8) utitizada no célculo do des Jocamento angular B devera ter um perfodo de retorno igual ou superior a 10 ‘anos e um periodo de integracdo de 30 segundos. 12.2.2 A velocidade do vento deve ser corrigida para a altura média dos cabos. 12.2.3 A temperatura associada ao vento de projeto para o calculo da faixa é a temperatura coincidente (secdo 4.5). 12.3 No caso de Circuito simples, cow condutures dispostos num mesmo plano ver~ tical, o eixo da faixa de seguranga é determinado pela intersesdo deste plano vertical coma superficie do terreno. Neste caso, a distancia "b'" & tomada igual a zero, porém 0 suporte @ suas fundagSes devem estar sempre dentro da faixa (ver Figura 20 do Anexo A). 12.4 No caso de n linhas com caminhamento paralelé, a largura minina da faixa de seguranga € dada pela formula: Le dds, dpe br + Dred, +b, +, = distancta contorme Figura 21 (Anexo A), observando-se 10.55 41y 01, dy 0, = distancias indicadas na Figura 21 (Anexo A), calculadas con forme 12.23 obo, = disténcias horizonteis dos eixos dos suportes mais exterios aos seus pontos de Fixacéo do condutor mais afastado, con- forme Figura 21 (Anexo A). 12.5 No caso de tensdo nominal superior a 23U kV, a taixa de seguranca deve ser verificada quanto aos aspectos referentes ignico de conbustivel, aos niveis de radio-interferéncia, ao rufdo audivel e & interferéncia na recepcio de TV, compativeis con a reyio atravesseda pela linha. 12.5.1 0 valor do campo elétrico a0 nivel do solo, no limite da faixa de segu- ranca, no deve ultrapassar 5 kV/m. 12.5.2 0s aspectos mencionados neste seco poderdo governar a escolha da largu ra da fi ‘a de seguranca. 12.6 Recomenda-se que as fundagées dos estais fiquem situadas dentro da faixa de seguranca. Nos casos necessarios, 2 largura da faixe poder ser aunentada nos locais de instalacdo dos suportes. 13 LIMPEZA DE FAIXA 13.1 Onde for necessario devers ser prevista una faixa Vimpa com largura “sufi, ciente para permitir a implantacdo, operacdo € manutencao da linha.NBR 5422/1085 Se 13.2 0 desmatamento da faixa devera ser reduzido a0 minimo esti itemente necessi rio para asseguar condisies satisfatdrias de construcdo, operacdo © manutencdo da linha. 0 revestimento vegetal existente na faixe devem ser objeto de limpeza seletiva segundo 0 critério mostrado na Figura 22 (Anexo A), que representa um corte transversal em qualquer ponto ao -longo do vao. Séo permitidas simplificacées no critério acina, nos casos de talxas estreitas, com a adogdo de apenas um ou dois nfveis de altura de vegetasio. A altura minima H deverd ser calculads conforne a expressio: °u H = 4,0 40,01 (—4 - 50), se U > 87 WV a H sho sel < 87 kV 13.3. Se 0 revestinento vegetal na faixa de seguranca for considerado de preser- vaio permanente, o mesmo néo poderd ser desmatado. £ permitido tdo somente a @ xecugde de clareiras nos locals de locacdo e montagem dos suportes. Apés a monta. ‘gem da linha & permitida a utilizacdo da faixa para fins de manutencio, 13.4 Quando a linha atravessar dreas de canavial, recomenda-se proceder & erra~ diacdo total dos canaviais existentes na faixa de seguranca. 13.5. Recomenda-se manter as arvores situadas fora da regio de batango dos con dutores com altura tal que, caso @ Srvore possa vir a cair em direcéo 8 tina, en momento algun sua distancia aos condutores seja inferior a 0,5 + 0,0025 D,, en metros, € aos suportes ¢/ou estais seja inferior a 0,5 metros. 13.6 A linpeza da faixe de sequranca € a construcao de estradas de acesso devem ser executadas procurando-se limitar ao minino seu impacto sobre o meio ambien- te. A vegetado rasteira deve ser sempre preservada, con objetivo de evitar ero 13.6.1 Devem ser evitados desmatamentos e cortes no terreno que desencadeiam ou acelerem processos de erosdo e/ou afetem mananciais existentes na regio. 13.6.2 Nas travessias de grotas profundas ou en outras situagées onde a altura dos condutores en relacéo a0 solo for significativa, a vegetagio deve ser preser vada, limitando-se © corte de arvores ao estritamente necessa io & implantagao , operagio © nanutenc3o da Vinha de transmissao. 13.7. Ap6s a montagem da linha & permitida a utitizago do terreno da faixa para culturas, desde que a distancia entre o topo das culturas e o condutor na condi- co de Flecha mixima, sem vento, fique, no minimo, igual & distancia H definida no item 13.2.NBR 5422/1985, 35 14 APROXIMAGAO DE AEROPORTOS E SINALIZAGAO 14.1 Ro passar nas proximidades de aeroportos, as linhas devem ser projetadas de forma a ficarem inteiramente situadas abaixo do qabarito de aproximacio do ae roporto e ser sinalizadas, em conformidade com as deterninagées do Decreto n? 83399 de 03.05.79, que regulamenta o capitulo 11 do Titulo IV do Decreto-Lei n@ 32 de 18.11.66 do Cédigo Brasileiro do Ar (Das Zonas de Protegio de Aerddro mos, de Helipontos ¢ de AuxTlio a Navegagao Aérea). 14.2 No que se refere & sina aco, 0 projeto de linha deve atender as preseri Ges aplicdveis das NBR 6535, NBR 7276 e NBR 8664. JaNexo aNBR 5422/19855422/1985 ANEXO A— FIGURAS FIGURA 9 — Travessia de rodovies § a — 8 eat FIGURA 10 ~ Travessin de ferrovias nd alatrificadasNBR 5422/1985 ‘atingido pela Bua FIGURA 11 ~ Travestia de équas naveséveis PY cixo dante ‘energie aigtrica FIGURA 12 — Travessia de Hinhas de tranemissdo ou de telocomunicaro FIGURA 13 ~ Distancia do somiranca 2 tlhados a trragnzNBR 8422/1985 39 FIQURA 14 — Distincia de seguranga 4 parades FIGURA 15 — Distancia de soguranca a instalapSes transportadorasoR 5422/1985 A SABO SOOO BDAC ROO DOODRXXIOOOK \ LVN FIGURA 16 — Dimincia de teguranga voteuloe rodovisrios = ferrovidrvos FIGURA 17 ~ Distincta entre condutores em suportes diferentesNBR 5422/1985 sevens op soufaud op opbauemdy — Bt YENDIS eca2 NBR Saz2/i985 FIGUHA 19 ~ raixa de servo — condutores dispostos horizontalmente FIGURA 20 — Faixa de servidio — condutores dispostos verticalmenteNBR 5422/1985a“ NBR 5422/1985 Corte transversal Perfil tongitudinal Planta FIGURA 22 — Esquema para limpeza de faixa de segurangaNe 5422/1985, i: _ ft : oe : l : 2 OT : . a at ! ’ L ae 20° L ee ae eae we oot Vow ee FIGURA 23 — Tamparature média (00)NBR 5422/1985 FIGURA 24 — Temperatura maxima média (°C)NBR 5472/1985 4a ee ee ee 5 “ “— - : ’ as a . 7 { FIGURA 25 ~ Temperatura minima (2C)NBR 5422/1965 IGURA 26 — Temperatura méxima (OC)FIGURA 27 ~ Média das temperaturas mfnimas didrias (°C)NBR 5422/1985 a * tempo de integrarto da média: 10 min per fodo de rerorno: 80 anos +a 10m de altura twrreno de categoria B FIGURA 28 — Velocidade bisica do vento (m/s)NBR 5422/1985 FIGURA 29 — Parkmetro alta da dietihuigio oetatlatiea da Gumbel (m/e)!82 NBR 5422/1985 + pertodo de integraglo da média: 10 min 2 10 mde altura terreno com grau de rugosidede B FIGURA 30 — Pardmetro beta da distribuiedo estatistica de Gumbel (m/s) JANEXO B,NBR 5422/1985 ANEXO — MEDIGAO E TRATAMENTO DE DADOS DE TEMPERATURA AMBIENTE B.1 0s dados de temperatura do ar devem ser provenientes de estacées meteorold, gicas que atendam os requisites basicos especificados pela Organizacio Mundial de Heteorologia. B.2 Para os fins desta Norma, so necesarios os sequintes registros de tempera~ tura do ar, coletados por um perfodo de 10 anos. a) minima b) maxima ©) média d 8.3 A temperatura coincidente com a velocidade de vento de projeto sera dada pe la média dos valores minimos diarios. B.A A temperatura madia do ar serd determinada pela média das temperaturas md dias diarias. 8.5 Temperatura maxima média do ar sera determinada pela média das temperaturas waximas didries. 8.6 A temperatura maxima (tgo,3,)+ para un perfodo de retorno (T) de 50 anos, sera determinada através da seguinte equaga "somax ~ tmx * 2959 Ondx indy = Média das tomperaruiras miximas anuats: (°c) ; G5, 7 desvio-padrao da distribuicao de temperaturas maximas anuals (°C). 8.7 A temperatura mh sera determinada através da seguinte equasi ima (teyqjq) > Para un perfodo de retorno (T) de §0 anos, tsomin = twin ~ 2+59 nin Onde: Tain = Média das temperaturas minimas anuais (°C); Gnin = desvio-padrdo da distribuicao de temperaturas mfnimas anuais (°C). IANEXO¢NBR 5422/1985NBR 5422/1985 ANEXO G — RECOMENDAGOES PARA OBTENGAO E TRATAMENTO DE DADOS DE VENTO +1 OBTENGAO DOS DADOS DE VENTO lades € diregdes do vento devem ser obtidas através de anendgra- jistradores, instalados em regides e locais que permitam uma interpretacao confidvel dos dados, no que diz respeito a obstdculos para o vento e & categoria de rugosidade do terreno circunvizinho. €-1.2. Recomenda-se a instalacdo dos anendgrafos em canpo aberto, a 10 mde altu ra do solo, preferencialmente em regides com coeficiente de rugosidade rlor a 1,0 (ver Tabela 1). infe- C-1.3 Para andlise da altura efetiva de anemégrafos nao instalados de acordo com as recomendagées anteriores, sugere-se: a) se 0 anendgrafo estiver localizado préximo a numerosas pequenas obstru sées, tais como vegetacio de pequena altura (sebes, cerrados, ete) ou construgdes esparsas (de um pavimento), a altura efetiva deve ser con, siderada igual 8 altura do anemigrafo decrescida da altura média dos obstaculos a sua volta; b) quando o anendgrafo estiver montado en cima de altas edificacdes, sua altura efetiva deve ser tomada igual a metade da altura da edificagao, screscida de sue elture subre e mesma. (C-2 _OBTENGAO DA VELOCIDADE BASICA DE VENTO (Vj) €.2.1 A andlise de informagées meteorolégicas ten mostrado que a distribuicdo de _ventos maximos anuais pode ser representada com boa aproximacao por uma lei de distribuicdo de valores extrenos (lei de Gumbel - tipo |). Essa lei estima a probabi lidade P(V) da velocidade do vento ser superior a um dado valor Ve, con seqientemente, o seu perfodo de retorno T através das expresses: a V7 V+ 045. oy co ¥6 p(y) = 1 - Te P(v) Onde © = valor médio das velocidades de vento maximas anuais registradas durante anos. Para una boa aproximacao, deve-se dispor de dados obtidos duran, te pelo menos una dezena de anos. desvio-padrdo das velocidades de vento méximas anuais registradas duran te n anos. Neste caso deve-se dispor de dados obtidos durante pelo me. nos 20 anos. €-2.2 Caso a altura de obtengio das velocidades de vento (V) seja diferente de Yo metros, deve-se proceder conforne @ expressio a segu56 Nan 6422/1985 1/n Onde: H = altura efetiva de obtencdo de en metros; n = coeficiente de variasio da velocidade do vento com a altura, obtido atra vés do Figura 30, fungio da categoria de rugosidade do local de obtentio de J © do seu perfodo de integracao. Va [30 segunaos 0,10 ‘0,60 9,70 0,80 9,90 1,00 40 Coeficiente de rugosidade — KrNBR 6422/1965 87 €-2.3 A correcio do intervalo de integracdo de Vjq, para 10 minutos & dada pela seguinte express: a 100 fs Kg “rom, Onde: Ky = fator que correlaciona os valores médios de vento a 10 metros de altura do solo, para diferentes periodos de integracao, fungao da categoria de rugosidade do local de obtencdo de V, através da Figura 1 (segao 4.8.3). €-2.4 A expressio a seguir apresenta a correlacio entre velocidades médias (com perfodo de integracdo de 10 minutos) para diferentes categorias de rugosidade do solo. “iom,10",5 Onde: K_ = coeficiente de rugosidade de solo do local de obtencao de V, obtido a través da Tabela 1, (secdo 4.8.1). 62.5 De posse de Vigq jig obtén-se V,, corrigindo seu perfodo de retorno (T) para 50 anos, conforme a seguir: ov + (14 2,59 = v Mb * Yiom,10',8 C3 GoRAEGAO Do PERIODO DE RETORNO (T) A correlacio de V, para o perfodo de retorno desejado deve ser feita conforme a expresso a seg ave {-tnt-tr = ty} Cc Vo cat+2,59-¥ v