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ABNT-Associacaio Brasileira de Normas Técnicas ode sanero ‘he Treza Seo, 13-288 ance ‘See 2eee9- Cova Poaa 1859 Fie de Jona ‘Ta: PABK(24) 210-3122 ‘Toe (21) 34508 ABNT = Excus Toegraten" eee, Método de ensaio Orig ‘oprah 1950, Conereto [ENT Rone Breniora ‘Nowa oeneae Pint as Irereso no Brest vezieat_ | MB-3483 Concreto - Determinagao da resisténcia a tragao na flexao em corpos-de-prova prismaticos rojeto 18:301.02-004/31 CB-18 - Comité Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:301.02 - Comissao de Estudo de Métodos de Ensalos Mecénicos para MB-3483 - Concrete - Determination of traction strength in flexion - Method of test Palavras-chave: Concreto. Resisténcia & tragao 3 paginas 1 Objetivo Esta Norma prescreve © método para determinar a re- sisténcia a tragdona lexdo de concreto usando corpo-de- prova prismatico, moldado e curado conforme a MB-2, que recebe carregamento nos tergos do vo. 2 Documentos complementares Na aplicagdo desta Norma 6 necessério consulta: MB-2 - Moldagem @ cura de corpos-de-prova de cconereto, cilndricos ou prismaticos - Procedimento 'MB-882 - Maquina de ensaio de trago e compres ‘0 - Verificagao - Método de ensaio 3 Aparelhagem ‘A maquina de ensaio pode ser classe | I! ou Ill, conforms ‘@ MB-862, de acordo com a aplicagdo, ou sea, laboraté- rio de referéncia , laboratério de ensalo ou laboratério de campo, devendo, adicionalmente, atender requisitos de 3.1.33. 3.1 Estrutura de aplicagao de carga Deve promover a aplicagdo controlada da carga sobre 0 corpo-de-provaaser ensaiado, Aaplicagaodacarga pode Ser efetuada tanto através da movimentardo dos elemen- tos de aplicagao de carga como através dos elementos de apoio, movimento este que deve manterperfeito paralalis- ‘mo com 0 eixo vertical da maquina, 9.1.1 A estrutura de aplicagdo de carga deve ter capaci- dade compativel com os ensaios a serem realizados, nao devendo esta capacidade jamais ser ultrapassaca, 31.20 acionamento deve ser elétrico au através de qual- {quer outra fonte estivel de energia @ deve propiciar uma aplicago de carga continua eisentade choques. Somente para maquinas ciasse Il, conforme a MB-882, 6 tolerado ‘acionamentomanual, sendo,neste caso, toleradatambém tuma lave intermitancia na aplicagdo de carga. 918 A taxa de aplicagdo de carga pode ser fixa ou ajustavel, devendo, no minimo, atender ao prescrito em 4.2.3. Dever, no entanto, ser, também, previstos melos para obten¢do de baixas taxas, compativeis com os métodos utlizados para a verificagdo das escalas de forga. 3 8.2 Sistema de medi¢ao de forgas Pode ser analégico ou digital. Em ambos os casos, deve ser previsto um meio de indicapdo da maxima carga atingida (por exempio, através de pontsiro de arrast registros, etc.), a qual pode ser lida apés a realizagao de cada ensaio. As caracteristicas de preciso desta indi- cago devem ser idénticas & da indicagao da carga ins- tantanea. 321 No caso de madigao analdgica, a escala deve ser ‘raduada de forma que a relagdo entre a minima frago ‘estimavel da divisdo da escala @ a correspondente carga de ensaio P para a faixautiizvel da escala néo exceda os valores da Tabela, MB-3483/1991 Tabela - Limites para a escala em fungao da classe da maquina utilizada ‘Minima fragao estimavel da divisdo da escala ‘carga de ensaio correspondente v 05% " 1,0% uw 15% Nota: A traglo da dvisdo de escala capaz de ser estimaca é tomada como sendo dada pala relacio entre alargura do Ppontero na sua extremicade e o espacamento da escala, ficando, no entanta, nferiormente,imtada a um quarto de vis. Classe (MB-862) 1822 No caso de medigao digital, o valor de cada incre- ‘mento do indicador ndo deve ser maior do que a menor frago estimavel de diviséo estipulada para 0 caso de ‘medigdes analégicas, conforme 3.2.1 2.22 A verificagao do sistema de medic&o de forcas de- ve ser felta na frequéncla e condigées prescritas pela (MB-882, sendo recomendavel, etretanto, que esta ocor- ra. intervalos maximos de seis meses ou a cada 5000 aplicagdes de carga, prevalecendo 0 evento que ocorrer primeiro. 3.3 Dispositivo de flexao ‘A maquina deve ser equipada com dispositive de flextio ‘que assegure a aplicacdo de carga ao corpo-de-prova Etemento de aplicapio th cure (orca 6 todas os direcées) ver Figura 4 Elemento de apoio (articulado longitudinaimente ‘20 corpo-de-prova) perpendicularmente as suas faces superior @ inferior @ ‘sem excentricidade, A Figura 1 mostra esquematicamen- te 0 disposivo. 12.3.1 Os dois elementos de aplicagdo de carga devem ser acoplados a rétula da maquina de ensaio. Um desses elementos deve apresentar grau de liberdade de mo- vimento, em todas as diregées, de, no minimo, + 4° @, © cutro, deve articular somente no sentido longitudinal do corpo-de-prova. O mesmo sistema deve ser adotado Bi ra 8 elementos de apoio. A forca necesséria para pro- duzir a movimentago néo deve ultrapassar 0,1% da car- {92 estimada de ruptura. As superficies de contato das articulagSes dever ser mantidas limpas e lubrificadas. 3.82.0 dlspositvo deve ser construido de tal forma que durante o ensaio seja mantido o paralelismo entre os pla- ‘nos verticais que passam pelos eixos dos elementos de apoio e de aplicagdo de carga, assim como as distancias relativas entre eles. Adicionalmente, deve ser garantida a perfeita ortogonalidade entre os eixos da maquina © do corpo-de-prova colocado no dispositive, admitindo-se ue este ndo contenha distorgdes geométricas. 383 0s elementos de apoio @ de aplicagdo de carga dk ver apresentar forma clindrica na regio que entram em ccontate com 0 corpo-de-prova, com raio de curvatura de (12,5 + 0,5) mm. O comprimento destes elementos deve sser de @ a5) mm maior que a largura do corpo-de-prova, devendo ainda na regido de contato apresentar dureza minima de §5 HRC. farficulado longitudinalmente {90 corpo-de-prova) Morca para cantralizago do eorpo-de- prove Elemento de opco(orticulado fen faces 0 girecaes) gure Figura 1 - Dispositivo de flexo MB-3483/1991 3.34 Os elementos de apoio e de aplicagio de carga de- ver apresentar rigidez tal que permitam a distribuicdo Luniforme de carga ao longo de seu comprimento. 4 Execucao do ensaio 4.1 Corpo-de-prova 4.1.1 0s corpos-de-prova devem obedecer ao dispostona MB. 4.1.2 Na face de rasamento @ na oposta (face correspon- dente a0 fundo da forma), devem ser tragadas linhas (Figura 1), de modo afaciltar a centralizagao do corpo-de- prova no dispositive de carregamento. 4.1.3 Caso hala irregularidade na superficie do corpo-de- pprova nos locais de contato com os elementos de apoio e de aplicago de carga, de forma que, numa extensdo ‘maior que 25mm, ocorra atastamento de0,1 mm oumais, 4 superficie do corpo-de-prova, nestes locals, deve ser ‘capeada com material especificado na MB Nota: Quando esse afastamento ndo utrapassar 0.4mm, permi= ‘te-00 quo sejam utlizadas tras de couro entre 08 ele- rmentos de apoio @ de apicaglo de carga eo corpe-de- Prova, de espessura entre 0,6 20,7 mm, argura de 40 mm #@ comprimento de, pelo menos, alargura do corpe-de- Prova. 42 Procedimento 42:1 Apoiar e centralizar 0 corpo-de-prova no dispositive de carragamento, assim como o dispositive na maquina je ensalo. O corpo-de-prova deve ser posicionado como ‘mostra a Figura 1 4.22 Iniciar o acionamento e verificar que a carga indica da seja nula até 0 momento em que 0 corpo-de-prova en- ‘re em contato com os elementos de aplicagao de carga. 428 Carregar 0 corpo-de-prova, continuamente e sem choques, com crescimento constante a uma velocidade de (0,9 1,1)MPa/min, até a ruptura, Note: A carga inicial pode ser aplicada rapidamente até ating 150% da tenaio de uptur (424 Determinar, na seo de ruptura, a altura @ a largura meédia (média de tr8s determinagSes) do corpo-de-prova, Utlizando paquimetro, com aproximacdo de 0,1 mm ra corpos-de-prova de dimensao basica de 150 mm 250mm, conforme a MB-2, @ com outro instrumento que ppermita uma aproximagio de 1 mm, para corpos-de-prova de dimensio bésica de 450 mm, 5 Resultados 5.1 Caso a ruptura ocorra no tergo médio da distancia entre os elementos de apoio, calculararesisténciaatragdo na fexdo pela expressdo: ° fey = PU be Onde: {ayy =Fasiaténcia&tragéo na fexio, om MPa =-carga maxima aplcada, em N {= distancia entre cutelos de suporte, em mm b = largura média do corpo-de-prova na segéo de ruptura, em mm d = altura média do corpo-de-prova, na sepio de ruptura, em mm 5.2 Caso a ruptura ocorra fora do tergo médio, a.uma dis- tincia deste ndo superior a 5% de ¢ (Figura 2), calcular 4 resisténcia a tragao na flexdo pela expressdo: fogs = 3 Pa/ be? Onde 4 = distancia média entre a linha de ruptura na face tracionada e a linha correspondente a0 apoio ‘mais préximo, obtida com aproximagao de 1 mm, mediante a torada de, pelo menos, trés medi- das (a 20,2834). 5.3 Caso a ruptura ocorra além dos 5% citados em 5.2 (@.<0,283 2), 0 ensaio néo tem validade. Figura 2

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