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EDANEEL Astnc Hacionne oF Exeeaia E.eaIen Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL Em 14 de agosto de 2007, Assunto: incisponibilidade de equipamentos por contaminagao do digo isolante com enxofre corrosivo. |, DO OBJETIVO Analisar 0 histérico de evolugio e a situago alual da presence de enxofre corrosive em. equipamentos com dleo isolante do sistema interligado nacional Il. DOS FATOS 2 0 problema do enxofre corrosive “surgiu’ no Brasil no final de 2004 / inicio de 2005, com a quaima de reatores: duas unidades monafasicas da TBE - Transmissoras Brasileiras de Energia e duas unidades monofasicas da TSN — Transmissora Sudeste Nordeste. 3, Posterionmente, foram observades falhas em mais de uma cezena de reatores da classe de tens&o de 500 kV de fabricantes diversos e de trés transformadores elevadores. 4 Apos inspegao interna nos equipamentes foram constatadas ocorréncias de curto-circuto enire espiras na parte superior dos enrolamentos e do ataque 20 cobre por compostos de enxolre com a formagao de sulfete de cobre que, ao se dispersar no papel, ceduz a resisténcia dieiétrice do papel isolanta 5, Em outubro de 2005, 0 CIGRE emitiu o Relatério Técnico D1-01-002/05, com as seguintes observacdes sobre a ocarréncia de ‘alas em transformadores ¢ reatores por enxofre corrosive: Em um primero momento, o unio fato comum era que estes reatores operavam em ‘ocais com temperatura ambiente elevada (serlao ca Bahia e do Maranhao) fazendo supor gue a temperatura estaria envolvida no processe. Em nenhum dos casos, ensaios de cromatografia gasosa, mesmo reaizados pouco antes da ocorréncia da falha cetectaram qualquer defeito inopiente em evolugao. Em todo 0 mundo, séo ‘eportadas mais de 30 falas envolvende reaiores & transformadores lanto AC como DC, enchidos com éleo minerals isolantes de diferentes fomecedores, A diversidade de ocorréncias sugere a existéncia de mais de um mecanismo de falha J que sao reportadas falas tanto em equipamentos operando com tensdo AC como DC e *\ A €23 ANEEL Fuepeua betta (Fis. 2 da Nota Técnica n’ 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14/08/2007) 6 dispersao de sulfeto de enxofre ocarrendo tanto no sentido das camadas mais intemas do papel para as externas quanto no sentido inverso, além de envolverem pelo menos 4 diferentes fabricantes de dleo mineral isolante Os possiveis mecanismos de falha ainda ndo sdo completamente conhecidos e 0 gray de inuéncia de tatores como transitérios e campos eletromagnéticas esto sendo estudadcs. Os dleos minerais isolantes disponiveis hoje no mercado brasileiro (principalmente NYNAS e PETROBRAS) atendem aos requisitos de especficaéo brasileira (ANP) na determinagao de enxofre corrosive, Notadamente, os dleos isolantes utlizados nestes equipamentos com ocorréncia de falha em fungéo do tendmeno foram analisades aprovados segundo a metodologia para determinagao do enxotre corrosivo NBR 10505 (baseada na ASTM 01275), ponanto dentro das especifcagdes usuaimente aplicadas aie ese momento (ANP @ IEC). Em funeéo de caracteristicas mercadoligicas, nos uiltimes 5 anos, a quase totalidade do dteo mineral isolante nafténico comercalizado no Brasil foi o Nytro 10 GBN ou 10 GBA ca NYNAS NAPHTENICS. Os primeiros equipamentos que falharam joram todos reportadas como fomecidos com este dieo" Em maio de 2006, 0 ONS - Operador Nacional do Sistema fez uma apresentacao sobre Equipementos Contaminados com Enxotre Corrosive (Olea Nynas) quando foram destacados os seguintes Pontos: Exper a A grande maioria dos Agentes tem passivade seus eculpamentos, nos quais foram detactados 0 enyofte corrosive. A experiéncia da passivapao tem sido boa, pois nao houve mais queima desses equigamentos, com excegao do Agente TSN. A TSN optou por fazer a troca do dleo Nynas pelo dleo AV-58 de tabroagdo da Petrobras. Devido a falta de oleo mineral isolante no mercado nacional a época, somente algurs teatores tiveram 0 dleo substituido. Houve um intervalo de meses até que, pare os reatores testantes, a passivagio des reatores @ transformadores foi efetuada, Dos realores que fiveram 0 620 subsituide nenhum veio a falhar até o mamento. Por auto lado, 2s falhas nos featores passivades continuam a ocorrer numa taxa elevada. Uma tentativa para explicar 0 problema so as altas temperaturas nas subestagdes da interigagao SE-NE ¢ 0 tempo de espera experimentado até haver a passivacdo do éleo cantaminado, Pelo lado sistémico @ baseado nas estatisticas, 0 maior risco de queima por enxofie corrosive encantra-se nos equiamentos da TSN (SE-NE), notadamente nos reatores, Reatores x Transformadores Os equipamentos mais efetados so 0s reatores, pois trabelham com corrente prdxima €0 nominal 0 tempo todo e normaknente com ventiagao natural, Os transtormadores tambem sao atelados, orem, em menor intensidade devido a nomelmente opararem em temperaturas conttoladas pelos sistemas de resfiamento. Os transformadores sist8micos (cue normatnente tém carregamento elevado o tempo todo) inspiram maiores cuidedes, a put 0 €9 ANEEL (Fis. 3 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14/08/2007) Reatores contaminados no SIN + Areas de maior risco de falha (indice de priorizegao 6 e 5). + Interligagao Norte-Sudaste 500 KV Norte-Nordeste S00 KV; + Interligagac Sudeste-Nordeste 500 KV: * Area Notte do sistema Nordaste £00 kV do SIN +» Interligagao Sul-Sudeste 500 kV (Ibitna-Bateias}. + 0 ONS vem desenvolvendo estudos de indisponibilidade dos reatores acima estando esses estudos em fase de conclusao (fase |). Esses estudos envolvem muitos homens —hora (h-h) e demandam tempos de execugae longos. * 0 ONS esta iniciando os estudos de indisponitilidade dos reatores com indices de priorizacao 4 e 5 (fase Il), Esses reatores astic localizados na Regiao Sul, Mato Grosso, Vala do Paranatba e Interligagao 500 kV N-NE. + Atuaimente a estatistica de falas do enxofre corrosive mostra claramente uma concentrago de eventos na interigacao SE-NE (TSN) e os resultados dos estudos tém sido utiizados nessa interligagao para 0 caso da indisponibiidade de reatores. Transformadores contaminados no SIN © Ostrensformadores, devido ao sistema de resfiiamento, mantém um controle da temperatura mais efetivo que nos reatores, © Em teoria, aqueles transformadores mais carregados (elevadores © sistémicos) serlam os mais provavels de desenvolverem a corrosao, No enianto, espera-se que 0 uso dos passivadores possa postergar 0 proolema corrosivo para um horizonte de mais longo prazo. O progresso das pesquisas em curso or fabrisantes € institutes de pesquisas, CIGRE. etc. deverdo ajudar a prevenit o problema ‘= Aualmente o ONS tem p registra de alguns Agentas que atenderam as solicitagdes para inforrarem seus trensformadores contaminados. No entanto, faz-se necessdrio que todos os Agentes transmissores e geradores alualizem ou enviem 2 relagdo dos seus tansformadores contaminacos, atvalizendo cu informando 0 ONS pela primeira vez. * 0 ONS est4 iniciando 0 mapeamento desses transformadores, incluindo suas fases de resenia, devido aos riscos sstémicos envolvids, 7 No dia 16 do maio de 2006, om rounido realizada na ANEEL, a TERNA apresentou os seguintes pontos: * Os métodos atualmente empregados para determinar se 0 dleo isolante a ser usado nos reatores ¢ transformadores & considered “ndo corrosivo" nao sao eficientes. + A formapao de *Sulfeto de Cobre” no enrolamento dos reatores que operam com a temperatura normal pravista nos projetos a com esce tipo de dleo é somente uma questo de tempo em servigo. * A substiuigao imediata e total do dleo isolante dos reatores afetados tem a tinalidade de paralisar 0 processo de contaminagao no estagio em que se encontra. A substituicdo dos enrolamentos dos reatores afelados representa a solugdo definitva €3 ANEEL Ave Matona 1 Err (Fils. 4 da Nota Técnica n* 0040/2007-SFE/ANEEL, da 14/08/2007) 8 (© sistema elétrion nao admrite intervencdes experimentais como tentativa de se encontrar uma solugdo ideal para o problema causado polo emprogo desse deo isolante nas reatores. Nao € previsivel o risco de falha dos reatores conteminados, Nao exisiem agdes que testabelegam as ceracteristicas dieletnicas de projeto dos reatores contaminados A operacao do sistema elétrico precisa de agdes preventivas urgentes para os reatores contaminados Frenté a responsabiidade dos agertes de garantir a cperaéo segura do sistema, a Unica solugéo ¢ a inspegao das bobinas e eventualmente sua trova. Os agentes de transmisséo nao podem arcar com todos os Gnus conseguintes Em dezembro de 2008. O CIGRE emitiu atualizacao de RELATORIO TECNICO D1-01-002105, com as sequintes observacdes ESTUDO DO MECANISMO DE FORMAGAO DO SULFETO DE COBRE ‘Apesar do mecanismo de formacdo e depdsito de sufeto de cobre ainda nao ser completamente connecido, as ocarrencias até esta data confrmam os ensaios de laboratono ‘ealizados até aqui que atestam a dependércia da temperatura e em sistemas selados para ocorréncia do fendmeno, j@ que nao se constatou sua ocorréncia fora destas condicées. Em julho de 2006, 2 TERNA divulgou, em reuniao realizada no Rio de Janeiro, os ‘esultades de estudos realzados em conjunto com a Sea Marconi ¢ a Universidade co Missouri onde gpresenta 0 DBDS (dibenzildssuffeto) como 0 composto provavelmente responsével pela tendéncia 4 corroswvidade nos Gleas minerais isolantes, Este estudo apresenta uma iabela onde, dos 14 dleos Isolentes novos disponiveis no mercado mundial, 07 apresentavam este composto em diferentes concentragdes e nao passavam nos ensaios de deteminagao de enxofre corrosivo, segundo a ASTM D1275:06B. Laboratérios. nacionais desenvolveram métodos proprios de determinaao de DBDS e ‘eportam sua presenga em dleo isolente NYNAS NYTRO 10 GBN 6 10 GBA ce oquipamentos em operacio com concentragdes em torno de 200 ppm’ METODOLOGIA DE ENSAIO DE DETERMINAGAO DE ENXOFRE CORROSIVO EM LEO “Atualmente, tanto as metodologias de ensaio de delerminacdo de enxotre corrosivo da ABNT NBR10505/06 quanto a ASTM 01275006 jé esiéo ajustedas para deteceao co fendmeno. E imporanie tessaitar que os dleos isolantes disponiveis atuaimente no mercaco brasileiro (ERGON HYVOLT |, NYNAS 11GBXUS © Petrobras AVS8IN © AVEOIN) apresentam baixos teores de enxofre total e passam nos ensaios ctados acima. Nenhuma falha & reportada com esies dleas e néo foram idenitficados DBDS, ou derivados oe tolutriazal (TTA) em sua composicdo. 0 método de ensaio NBR 10505106 pode apresentar resultados classificados como no conclusives @ 0 GT D1.01 esta trabalhando em técnicas de micro andlise no sentido de quantticar valores de enxofte depositatios na fila de cobre para definicéo como corrosivo ou nao corrosive, €D ANEEL Arne Nicwont |Fls. 5 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14/08/2007) Um grupo de trabalho da IEC esté desenvolvenda estudos para proposigao de uma altemativa a DIN $1953 (doterminagdo de erxofre corrosivo uslizando-se fita de prate) devendo adotar 0 metodo sugerido pela WG A232 da CIGRE que uliza fila de cobre ‘ecoberta com papel e uma relagdo cobre/éleo mais préxima da encontada nos equipamenios elétricos’ NOVOS DESENVOLVIMENTOS ‘Com a passivacao do dleo de grande quantidade de equipamentos elétricos tomou- 89 necessario 0 desenvolvimento de um método de determinagao do teor deste adltivo no dle0, Uma verséo moditicada da IEC 60666 esté sendo usada e uma forca-terela do WG 42.82 do Cigré Internacional esta trabalhando, inclusive com a participacao deste GT, para propor a revisao desta norma em 2007. Em agosto de 2006, métodos aitematives. baseados em fotoespecirometria foram preparacos pelo LACTEC ¢ pelo CEPEL. por serem mais faceis de serem implementados pelos laboratcrios quimicos das concessianérias, permitinda 0 inicio do manitoramento do teor de passivador no éleo. Desde entéo, os laboratérios que iniciaram seu monitoramento reportaram diferentes laxas de consumo de passivador. Alguma sedugdo do teor de passivador no leo de equipamentos em gperagao é esperada, pelo seu proprio mecanismo de aeao mas. como a grande maiona cestes equipamentos foi passivada antes da disponibiizacdo do método de ensaio ou mesmo antes da informacdo de que processes de adiivacéo realizados através ce sistemas termo-vécuo poderiam causar perda de passivador em fungéo do vacuo cu femperatura elevados, néo ha como assegurar que esta variagaa nao é devida a eros no proprio processo de aditivagao. Estudes de laboratério no Brasil e no exterior, incluindo o desempenho em longo prazo do passivedor, além do préprio incremento do banco de dados fomecido @ parti do monitoramento Gos equipamentos ja passivados deve fomecer, em breve, um parametio confiével do nivel de consumo esperado, Algumas empresas, no Brasil ¢ no extenor divulgaram métodas experimentais de temocao de DBDS, embora ainda néo haja comprovacdo prética do resuitado destes processos em condigdas reais de oparagao". CONCLUSAO E COMENTARIOS “O entendimento hoje, mesmo que paroial de fenémeno, jé nos permite utilzar olecs ‘solantes novos sem caracteristicas de corrosividade, de acordo com as normas ASTM D1278:06B e NBR 10505)06, limitando 0 problema as unidades ja identificadas. O proceso de revisao do regulamenta técnica 25/05 da ANP, ora em curso, para ajusiéla as rovas exigéncias dos ensaios de corrosividade, provavolmente oxigrd um abrandamento nos parametros de estabilidade a oxidacao para permitir que dleos isolantes com baixos teores de enxofre possam ser disponibillzados ao mercado. A revis0 deve priorizar 0 aspecta ce tuncionalidade do digo isolante. Apesar do foco na funcionalidade, as relacdes entre o fornecedor do dleo e o usvario devern ser pautades vela transparéncia e qualquer composto ou aditivo que possa ser afeiado pelos processos usuais de manutengao, tais como tratamento termo-vacuo ou a @ gpk (Be €3 ANEEL ncaa Wacom # Eatncn Eiernicn (Fls. 6 da Nota Técrica n° 0040/2007-SFEYANEEL, de 14/08/2007) 9 regenerapao da carga de dleo, com possitilidade de alteragdc das caracteristicas originais do dleo deve ser de conhecimento prévio.do usuario. 0s féruns de aiscussio técnica e de nomelizaggo tém buscado aorimorar os méiodos de ensaio que aveliem as propiiedades funcionais do dleo como, por exemple, prdprio método de determinegao de enrofte corrosivo. os ensaios de compatibilidade entre os diversos meteriais de construpao dos equipamentos eletricos e as ensaios de estabilidade a oxidacdo para que refitam. 0 mais fielmente possivel, a situacéo real a que estes materials, so sebmetidos". Em 11 de malo de 2008, a IMOM TECNOLOGIA apresentou, por soicitagio da ELETRONOATE, 0 trabalho “A Ativagdo do Enxoire Corosivo em Transtormador Imerso em Oleo Mineral 'solante” onde se destacam os seguintes pontos: Atvagdio do Emofre Corrosivo- Poder do Enxotre de Corroséo do Cobre ‘© $8rémbco = Apolar, ¢ $8 morodlinico = Polar = Eletronegatividade: $8 monoclinico > $8 rémbico Afinidade EletGnica: $8 monoclinico > $8 rémbico Ligagoes cabre - enxctre no Cu2s: Onica Preteténcia de reacdo do cobre com enxoire: $8 monocinico Temperatura de conversao para o $8 monoclinico : 95,206 para formar a ligagao enxotre — cobre proporcional & temperatura A partir de 119 °C 0 aumento € maior: estado liquido do S # Enire 120 °C a 130°C comeca a ficar maior ainda: $ da Lignina Conclusies + 0 dleo isolante & meio de transporte do $ originado de: Impureza do préprio leo ‘solante; Papel isolante; e Borracha (juntes de vedacao e bolsas de selagem) A temperatura de operagao do enrolamiento deve ser diminuida para valores abaixn de 95,200. ‘= Avvolocidade de corrosdo do cobre ¢ fungio da temperatura + 952°C: S monoclinico +112,8°C: Panto de Fuso do $ rémbico 119°C: Ponto de Fuso do.S monociinico 120°C: Inicio da degradagao da lignina . 160 °C; Inicio do aumento da viscosidade do S liquido, * Corroséio do cobre ocorre em 2 etapas principais: + De 96,2°C a 120°C: enkotre do dleo e da borracha, . Acima de 120°C: enxotre da lignina do papel solante €23 ANEEL detects Racine of Ened Eevee (Fis. 7 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14/08/2007) 10. A ABDIB (Associagdo Brasilzira da Infra-estrutura e Indiistrias de Base) em fevereiro de 2007 também realizou uma apresentagao sobre ¢ problema de enxofre corresivo em dleo isolate, destacando os seguintes pontos: Providéncias Adotadas pelas Transmissoras Varias empresas, to logo alertadas, passaram a usar passivador recomendado gelo febricante. Esia medida, embora paliativa, foi na época necesséria, em vista da indisponibilidade de leo de boa qualidade no mercado ¢ visou, Unica e exclusivamente, proteger, de forma rapida, os equigamentos contra os efeitos corosivos do enxofre, evitando um aprofundamento do grau de comprometimento de suas partes interes Todos passaram 2 realizar com maior treqiléncia testes de laboratoro gare aconipanhar a qualidade do dleo isdlante e, eventuamente, a tendéncia de degradagdo de sua qualdade Em muitos casos, 0 isolante problematico foi substituido por dleo de qualidade ja comprovada ca Petrobras. Em outros, foram comprados reatores de reserva adicionais elou substituidas as partes ativas de reatores anda integras, © Problema Potencial ‘Agao Contratual O uso de passivadores ou a substituigao do dleo isolante corrosivo por outro: de qualidade comprovaca podem nao impedir a ago corrosive do enxotre por ventura impregnado na estrutura isolante. Mesmo apds estas provicéncias, ‘com qual intensidade e com qual velocidade 0 enxotre residual poderé colocar em nsoo 0 equipamento? S40 perguntas que nao podem ser respondidas neste momento, O risco potencial, portanto, é inquestionavel De qualquer forma, mesma que a deterioracao do isolamento oe reatores € transtormadores nao se menifaste em consequéncia des agdes preventivas, 0s ‘equipamentos jd contaminades esto com 0 isolamento deficiente em relagao as contigdes orginais de projeto, representando um risco generalizado para o desemiperno do SIN. Se 0s testes de acompanhamenta comoravarem 2 generalizada degradacao dos isolamentos, em prazos diversos, pelas diferencas de regime de utlizacao de cada um, deveraa ser substituidas as partes ativas de todos os equipamentos ongnalmente aparelnado com cleo Nynas 10 GBA. Propor que @ ANEEL reconhega que a insuficiéncia das norrras técnicas até hoje adotadas nao pode ser imputada as transmissoras: € autorize incluit na revisto tariféria anual das transmissoras os custos de substituicZo de equipamentos ou de suas partes ativas comprometidas par enxolre corrosivo, desde que sob recomendacao do ONS. €3 ANEEL beac Nacvoea et Parent Lar (Fis. 8 da Nota Técnica n* 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14/08/2007) it Em reuno realizada no ministério no dia 08/07/07 a NYNAS fez uma apresentacao sobre 0 problema do enxofre corrosivo destacando os seguintes pontos: Interagao re * Baixas concentragdes de oxigénio e alias temperatura vao promover a reacdo cobrelenxofre na superficie do condutor e formar dendsttos. * Complexo de cobre soldvel pore migrar palo dieo e formar sulfeto dé cobre na face externa ou interna do papel solante e/ou dos espagadores. Contramedidas Passivador Um movo de minimizar 0 risco @ adaptar 0 0le0 isolante & estas condicbes de operacao, * A solucdo técnica pronosta pelos fabricartes de equisamentos @ dos fomecedores de dleo para as unidedes em servico ‘oi a adi¢ao de um agante passivador derivado do tolutriazo. * © setor elético passivou cerca d2 20,000.00 de littos dé lea em equipamentos no SIN. * A quantdade de aditivo passivador importado pela NYNAS € distribuido ao se'or elétrico ‘ol suficientes para passivar 60.000.000 de litros de dleo. * A adigéo de passivador previne a corrasao do cobre pela criagao de um “vemniz quimico’ na superficie do core + Oppassivacor nao remove os depésitos de sulfeto de cobre. * Nao é reported nenhum efeito negativo no desempenho do equipamento, da dleo isolante ou influéncia nos resuliados nas andlises de ‘aboratério. + Pode haver um aumento do teor de hidrogénio da andlise cromatogrética na presenga de pontos quentes. * Efeito colateral: aumento na estabiiddade a oxidagao ¢o sleo € na prevengao do carregamento elztrostatizo, Desempenho de Longo Prazo Conclustes + O passivacor se mostra estivel a decomposigio apés @ reagio com cotre. * Este efeito € contiimado pelas ligagdes quimicas ireversiveis veriticatas por elipsometria, © Opassivador pode ser absorvido pela celulose que age como um resarvatdrio, +O eteito passivante parmanece mesma que a concentracao venha a dacair a valores muitos baixos. + Passivagao tern o mesmo efeito no cobre enegrecido. * Oentendimento hoje, mesmo parcial do fendmeno, jé nos permite utlizer dlecs isclantes novos sem caractaristicas de corrosividade, Imiando o problema 2s unidades jd ideniificacas. €3 ANEE: (Fis. 9 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFEJANEEL, de 14/08/2007) «Os novos dieos isolantes, pera atender aos requerimentos mais severos do corrosividade, demandam um maior grau de reling € a adigao de inibidores fendlicos mas, 20 mesmo tempo, apresentam melhoria em suas propriedades elétricas e de salide.e meio ambiente. « As noves especticacdes de dleo devem focar na funclonalidade (proprisdades elétricas, compatibilidade, saide e meio ambiente) do que na caracterizacao ou classificagio. Apesar da empresa NYNAS ser bem enfatica ao dizer que a adigao de passivador em leas contaminados com enxotre corrosive é uma medida Suficiente para se coniomar o problema, multa empresas do setor elétrico nao acreditar nessa assertva. Nessa mesma ocasiao a NYNAS apresentou um grafico mostrando duas cunvas de temperatura co entolamento de dois reatores iquais em dois estagics de resfriamento, um natural (vermelno) @ 0 outro forgado (azul). Percebe-se que 0s reatores com restriamento natural esto trabalhando a temperaturas acima dos 100°C 0 tempo todo. A NYNAS ressaltcu ainda que a temperatura de operagao dos transiormadores ngo aptosenta relagdo direta com as especificagées de dleo ¢ que es especificagies de deo isclanle sto baseadas na caracterizagao e nao na funcionalidade ending He Spot Temperature Foes Ar Coating = Naura Cooltg DAILY RECORDING OF WINDING TEMPER (TURE IY TWO TIMIN REACTORS WITH. DIFFERENT ATR COOLING MODE 12 A SFE enviou duas planilhas para preenchimento (atualizada em maic de 2007) por parte dos agentes. uma para transformadores © outra para reatores, a fim de se obter um panorama geral (lransmissoras ¢ distriouidoras) sobre a situago do dleo contaminante em seus equipamentos e as medidas por eles adotadas, Os resultados dessa pesquisa esto mostrados a seguir, 13, Situagdo des empresas de energia elétrica Situacdo do Oleo [Transmissoras |Distribuidoras Detectaram a presenca de enxofre corrosive 2 25 INao foi constatado a presenga de enxolre 18 9 corrosive Total 40 64 €DANEEL Nacronay o¢ Evencr Ext eica (Fis, 10 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFEJANEEL, de 14/08/2007) Situagao das empresas de acordo com as medidas adotadas: Situagao Total - Transformador + Reator 718 du) 20.008.650 ousnndade de Eapaenion Volume Gea iL) sy ae dh" oo PS Siuagie do oho Medidas Adotadas Situago do Oieo: 1- Se 0 dleo est contaminado @ ainda nao foi tomada nenhuma medida; 2. Se 0 digo esta contaminade mas foi passivado apds a energizacao; 3- Se a dieo esta contaminado mas tor passivadio antes da energizacao; 4- Se 0 leo esta coniaminado mas sera subsiltulde por outro sem contaminagao; 5- Se 0 leo estava contarinado mas j4 101 Subslituide por outro sem contaminagao} 6- Se 0 dieo esta coniaminado mas ovorierd a substituigao da parte ativa do equipamento, 7-Se 0 leo estava contaminade mas j4 ocorreu a substiluigdi da parte aliva do equipamento 8- Se ainda nao se sabe se 0 Sleo esté contaminado ou nao; 9- Outras.(*) w €D ANEEL Acenon Hacionas ae Eyeaz Evermcn (Fis. 11 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14/08/2007) 15. Panorama dos equivamentos contaminados de acorde com a classe de tensio: SituaySo do Ole0 -Transtormador + Reator Bvolume (L) muarcigage de Equpamentos 20.009.680 Eien ' 2 3 10078031 4 s : 208 8000 m + . ees 2.205.450 157491 L 2 ma? NEHOR QUE 198kY —-280KV aS AY MKY NAIR QUE 13 KV 500 Kv ‘Tensse do Equipamento €29 ANEEL ‘ceva Nscions oe Enema Bitten (Fils. 12 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14,08'2007) 16 17. Principais empresas afetadas por dleo contaminado com enxctre corrosivo: Enxotre Corrosive -Total de Equipamentos % 7 | [] | vt | seats é | “al ~ 42 36 | Empresas - "$0 Transiormadores; ~ So Reatares Enxofre Corrosive - Total de Volume de Oleo eae 2.717.250 ‘27651080 2.014.360 mae irl as oe og CS & YEE Valu de ata g Empresas -*Sé Transtormadares: "86 Reatoros A SFE encaminhou 0 oficio 0263/2007, de 15/05/2007 pata 0 ONS. para que 9 mesmo. €D ANEEL atc Wizwoa ax Euensia Bev (Fis. 18 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14/08/2007) informe a contabilizacao das parcalas varidveis por indisponblidade de equipamentos devido & contaminac&o de éle0 isolante por enxofre corrosivo, por empresa. Os resultados estdo mostrados abaixo: (OUAIFIOADE CE DESLGAIENTOSE VALOR DAPARCELA VARIAVEL vaLonDaPy (i018) Os valores acima apresentados ndo foram cobrados das empresas, uma vez que a indisponibilidade per enxofre corrosive foi considerada como caso fortuto. Assim esses valores representam 0 que seria pago pelas empresas em uma situagao normal de indisponibilidade. Ja 0 grafico abaixo mostra tempo tolal de interrupgéio dos desligamentos por enxatre corrosive. DURAGAO 905 DESLIGAMENTOS (Horas) PVT YY as | | a g eupnesas 18. A Terna (TSN & NOVATRANS) enviou documentagdo informando os custos das empresas de @ t- @ €D ANEEL Assia Macwonae oy Eaeaon € (Fis 14 da Nota Técnica n° 0049/2007-SFE/ANEEL, de 14/08:2007; seU grupo, tanto pare a passivacao, troca de dleo ou reparo dos reatores contaminados cam enxofre corrosive. Passivagao Reatores Servicos % RG 1,000,001 33.Mvar | TSN 45 Mvar_| TSN 50 Mvar TSN 55 Mvar Novatrans 66 Mvar_| TSN Custo média de passivagéo por equipamento contaminado: RS 137.800,00 /26 equipamontos = RS 300,00 Obs: 6 passivador foi fornecida pelo ‘abricante, Substituicao de Oleo 33 Mvar Reatores Servicos+Oleo x R$ 1,000,00 TOTAL 45Mvar | TSN M €29 ANEEL eHcin Nhcona or Eee (Fis. 15 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14/08/2007) Reparo RE Reatores, servicos+Oteo | Transportes Seguro | E9eNnes TOTAL she] on 2 visa a Tense svar | sn] 3 nae Sm age sitar [13H | 3 Daas S01 9k 5 tvar_[howtrara woman | tv | 6 SI rE Tes revo [is ft 2.8 Rx a7 Die TOTAL Custo média de repero por equipamento contaminado: RS 3.245.080,00 / 15 equipamentos = RS 216.338,67 Obs: Foi informado pela Terna (TSN ¢ NOVATRANS) que 0 custo para reparo das unidades contaminadas fol parcialmente custeado pelo fabticante Cuslo Total da empresa fei de aproximadamente 6 miles de reais. ‘A Terna informou os seguintes pregos para @ aquisigao de novos reatores: 45,9 Mvar - RS 1.686.000,00, prego prattcado em 30/11/05; 50,0 Mvar - RS 1.674.000,00, prego pratcado em 30/03/05 66,6 Mvar - RS 1.927.000,00, prego pratcado em 30/03) 19, Em resposta ao oficio $73/2006 SFE-ANEEL. de 01/07/2006 sobre a reserva de reatores do sistema interligado nacional, SIN, 0 ONS encaminhou as cartas 402/100.2006 de 31/08/2008 e 414/100/2008 do 06/09/2006 informande as reservas das piincipais empresas do cenétio nacional. A compilagao dos dados pode ser observada nos quairo gréficos a seguir. Reserva ce Restores Menofisicos com Tensao Nsior Reserva de Restores Moratasicos em #40 ki! ‘oulgual asoc KV “ | 22 23 47 45 =| S28 ia é 3 245 33 40435053 moms 120 Total [| 4 Wr rot ar er Near i Sr | im : €3 ANEEL Absicy Nicione sf Eneecn Furic (Fis. 16 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14/08/2007) ‘Quentiaade 20. Rosarun de Restore Monstésioas om 285 KY 7 ver Renoevn e6 Raateros Menotisicos en 290 KV 2 " | gis m3 — a aa ae see souvenir sew rot || “aati “owar Zane wa Dial Te pote tases No dia 01/06/07 foi realizada uma reuniao na sede do Operador Nacional do Sistema, no Rio de Janeiro. a fim de aterder recomendagao do MME para elavoragao de um termo de referércia sobre os equipamentos.contaminades com enxofre corrosivo, Este termo de referéncia visa definir os procedimentos para andlise dos problemas sistémicos (devido as falhas dos reatores) decarrentes do enxotre corrosivo na opulagdo de bancos de reatores contaminados e instalados na rede basica do SIN, com a objetivo de avatar a reserva técnica dsponivel e a eventual proposigao de adigdo de reatores de reserva sistémicos, Na acasizo foram também relatadas pelas empresas as situardes de seus equipamentos e as providéncias adotacas. ~ ATERNA Perticipagies ressaltou que até © momento ja experimentou 15 falhas de reatores monofésicos na interigagao 500 KV Sudeste-Nordeste. Inicialmente fez uso da troca do oleo, mas na sua fata no mercado nacional passou a passivar os reatores daquela interigagao. No entanto, foi acordado com os fabricentes a recugeracdo de todos 0$ reatores monofésicos daquela interigago contaminados com enxofte corrosive (0 que jé vem fazando}, ber como os reatores contarninados da interligagzo 500 kV Norto-Sudeste circuito 2. A Tema vem desenvolvenda um proceso de recuperagao seqiencial dos seus reatores, onde a reserva técnica existerte junto com a compra de mais 3 realores adicionals tém dasempenhado um papel fundamental no sucesso de operagao da intetigagao Sudeste-Nordesta, apesar da elevadissima taxa de fala. O processo de remocao da oneragao de unidade felhades ou escolhidas oara reparo, ida ao fabricante, reparo, retorno 2 subestacéo e entrada em operaczo tem demorado entre 3-4 meses, O ONS tem discutico com a TSN os reatores mais propicios para 0 reparo do ponto de vista sistémico. ~ ABE informou que até o momento teve duas falhas de reatores monofasicos de um mesmo fabricante na SE Maraba. Essas unidades talnadas foram reparadas em fabrica com a troca da bobina e do dleo isolarte, Todos os reatores da TBE foram passivedos. No entanto, esta sendo feta toda a montoragao de reatores e do leo isoiante dependendo de andlise a ser feita em algumas unidades serd feita a troca de dieo ou 2m outros casos mais severos serd remetida a unidade para reparo em faorica, A TBE tenciona até final de 2007 ter 0 problema do enxofre corrosivo sob controle. O ONS solcitou que 25 eventuais solicitagdes de desligamentos de realores sejam antecipadas para eviiar coincidéncia com os desligamentos necessarios @ integragao do lote A da €3 ANEEL Acne (Fis. 17 da Nota Técnica n® 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14/08/2007) interligacéo Norte-Suceste 8, previsia para entrar em operacao am outubro!2007. ACHESF informou que todos os reatores shunt e transformadores contaminados com enxotre corrosivo foram passivados, Além disso, a Chest se mastrou muito preccupada com 0 “consumo do passivador” nos equipamentas ja passivados, tema que segurdo a mesma nao se encontra tesaondido pelos féruns técnicos. -AETEO informou que no houve até 0 momento nerhuma queima de equipamento devido 20 enxotre corrosive. Informou ainda que ioram fetas passivagdes nos reatores 8 dopois troca de dleo. A CTEEP intormou que tem 9 reatores contaminados com enxoire corrosivo e que o volume de dleo necesséric para troca € de 170 mil itros. Um desses reatores tem antolamento esmaltado. In‘ormou que @ CTEEP tem a opinizo que o problema da contaminacao deveria ter uma coordenagao a nivel de ONSIANEELIME, Além do mais, ressaltou que a definigéo de reserva técnica ndo era suficiente para resolver 0 problema do envotte corrosive, © ONS esclareceu que a reserva técrica sistémica € essencial para faze’ face as falhas dos equipamentos e dar tempo para que os Agentes solucionam o problema do enxofre corrosivo de forma estrutural, s2ndo @ Unica solugao acelta como eticiente 0 reparo da unidede em fabrica FURNAS informou que sua populagéo de ‘isco (equipamentos contaminados) foi identiicada e 100% dessa populacio foi passivada e que esti monitoranco o passivador utlizado nos equipamentos semestramente. Segundo Fumas até 0 momento no houve faihas nessa populagao devdo ao enxotre corrosivo. O montante ude dleo ‘solante para troca nessa populagao é da ordem de 2,7 mindes de litros de dleo. Com relagdo ao DBDS, Furnas alegou que falta normatizacao das quantidades admissiveis A NTEISTE informou que passivou todos os seus reatores contaminados com enxofte corrosive @ que alguns até tiveram que ser repassivados. Informou ainda que esié monitorando 0 dleo e cue pretende trocar 0 ¢leo a posterior A ATE - 1 informou que os reatores co empreendimento possuem oleo da Petrobras, mas @ andlse do leo dos transformadores mosttou um alto nivel de DBDS. A ATL-2 informau que entrou em operaco somente em dez/2006 (Colinas-Sobradinho} e que as anélises do dleo ainda estio sendo feitas: No entania, 9 leo utilizado foi a Nynas 11GBX, considerado um dleo de boa qualidade. A ELETRONORTE informou que passivou todos seus equipamentos contaminados com enxofre corrosivo. Ressaltou que nos transformadores elevadores de Tucurui em apenas 5 meses 0 passivador foi reduzido @ metade. Afirmou que entende que o passivador nao é efetivo e que pretende trocar 0 dleo des equipamentos contaminados Na verdade, jé trocou 0 leo de 2 transtormadiores e pretende esiender esse troca de dleo aos outros transformadores ¢ reatares. Esclarooau qua ji usou a'é 0 momento 250 @ i FA oat ‘ctnon taciona we € (Fis. 18 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14/08/2007} mil litros em reatores @ 320 mil littos d2 leo em 4 transformadores de Tucurul. Na primeira elapa de Tucurui, encontram-se 2 transformadores com envofte corrosive e na segunda etapa todos os transformadores foram passivados om ‘abrica, Foi iniormado ainda pela ELETRONORTE cue trés empreses fabiicantes dos equipamentos arcaram com a substiuigéo do dlea, mas duas nde assumiram a respansabilidade, A ELETRONORTE efetuou a troca e esta deszontando do pagamento desses fabricantes. - A EXPANSION/PLENA informou que passivou 100% dos seus reatores e comprou equipamentos de monitoramento on-line (HIDRAN @ KELMAN) para analisa - ELETROSUL informou que possui apenas cinco reétores enquadrados no grupo de risco por apresentar leo contaminado com enxotve corrosive, dentre os quais, duas unidades reservas, Iniormou também, que os deos de todos os reatores & transformadores contaminados com enxofre corrosivo foram passivadios de acordo com as recomendagdes dos fabricantes e, estao sendo acompanhados os ensaios de enxofre corrosivo @ taar ds passivador a cada 6 mases, O DBDS esta presente em concentracdes significativas em todos os equipamentos em questo, o que € danoso para a vida ut dos mesmos. A ELETROSUL emtiu notiicegao extrajudicial eos fabricantes dos equipamentos envolvidas, pleiteando ¢ saneamento do vicio detectado, bem como, 2 realizagao de inspegao visando veriicar eventuais prejuizos deoorrentes deste vicio. IIL DA ANALISE 21 O process de corrosio devido ao enxofre & favoracide palo aumento ca temperature do dloo dos equipamentos. Deste forma, fica evidente que os equipamentos que apresentam temperatura de operagao elevada, condigao caracteristica dos reatores e translormadores elevadores, poderao deservolver 0 fendmeno de forma mais acelerada com elevagao do nsco de falha. 22, Foram constatadas ocorréncias de curto - citcuito entre espiras na parte superior dos enrolamentos e do ataque ao cobre por compostos de envotre com a formacao de sulfeto de cobre que, ao se disporsar no papel, reduz a resistncia dielétrica do pape! isolante. 23 (© leo Nynas (10GBA, 10GBN, 10GBX) desenvolve em alta temperatura o enxotre corrosivo, assoviada ao teor de DBDS presente, o que é danoso para a vida util dos equipamentos. embora tenha sido aprovado nos testes orevistos em normas nacionais e internacionais: 24 A empresa Suera Nynas detinha mais de 80% do mercado de éleos isclantes no Brasil 25. A reagéo do enxotre com 0 cabre formando 0 sutfeto de cobre leva 0 equipamento a falha. A corroséo do cobre ocorre em 2 etapas principais: de $5,2°C a 120°C (enxolte do dleo e da borracha) e acima de 120°C (enxofre da lignina do pape! isolante). 26. A grande maioria dos Agentes tem passivado seus equipamentos, nos quais foram detectados 0 enxofre cormsvo. A experiéncia da passvapao tem sido boa, pois nao houve mais queima a gre a €9 ANEE cron of Entnas ELrHi0N (Fis. 19 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL, de 141082007) desses equipamentos, com excegtio do Agente TSN 27, Até © momento ndo se sabe os niveis de corrosdo que possam afotar a parte ativa dos transformadores @ reatores comprometenco a vida ttl 28. Os possivels mecanismos ce ‘alha ainda nao sao completamente conhecidos & 0 grav de influnoia de fatores como transitérios e campos eletromagnéticas estao sendo estudados. 29 A TERNA (TSN @ NOVATRANS) fez acorda com os fabricanies para recuperar todos os realores monoldsicos contaminados. A TERNA vem desenvelvendo um proceso de recuperagdo seqiencial dos seus reatores, com a reserva técnica existente junto com a compra de mais 3 reatores adicionais, O provesso de remogao da operagao de unidade falhadas ou escolhidas para reparo, ida ao fabricante, repro, retorno a subestagao e entrada em operacao tem demorado entre 3 a4 meses 30. Esse provedimento de recuperagao de todos os reatores ainda nao foi adotado pelos demais, agentes. 3. Os 6leos isolantes utiizados nesses equipamentos com ocorréncia de falha em fungzio do fendmena foram analisados € aprovados segundo a metodologia pare determinagao do enxolre corosivo NBA 10505 (baseada na ASTM 01275}, poranto dentro das especificagbes usualmente aplicadas até aquele momento (ANP e IEC). Em iungao de caracteristicas mercadol6gicas, nos ultimes 5 anos, a quase totalidade do 6leo mineral isolante nafténico comercializado no Brasil foi o Nytro 10 GBN ou 10 GBA da NYNAS NAPHTENICS, Os primeros equipamentos que falharam foram toss reportados como fomecidos com aste dleo. 82. Atualmente, tanto as metodologias de ensaio de determinagao de enxafré corrosive da ABNT. NBR10505/06 quanto a ASTM D1275/06 jA esto ajustadas para deteoggo do fendmeno. E importante ressalar que 0s dleos isolantes disponiveis atualmente no mercado brasilairo (ERGON HYVOLT Il, NYNAS 11GBXUS e Petrobras AVS8IN @ AVGOIN) aoresentam baixos teores de enxofre total e passem nos ensaios citados acima. Nenhuma falha ¢ reportada com estes dleos e nao foram identificades OBDS, cu derivados de tolutriazol (TTA) em sua compesigéo, O método de ensaio NBR 10505/06 pode apresentar resultados classificados como nao conelusivos © o GT D1.01 esta trabalhando em téenicas de micro andlise no sentido de quantificar valores de enxofte depositados na fia de cobre para definigo como corrosive ou nao corrosive 3 (O entencimento hoje, mesma que parcial do fendmeno, ja nos permite utilizar oleos isolantes novos sem caracteristicas de coriosividade, de acordo com as normas ASTM 01275: 06B e NBR 10505/08, limitando o problema as unidaces ja identificadas. a 0 ONS vern desenvolvendo estudos de indisponibilidade dos reatores com éleo contaminado com enxotre corrosivo (fase |): Interligagéo Norte-Sudeste 500 kV/ Norte-Nordeste 500 kV; Interigacao Sudeste-Nordeste 500 kV; Area Norte do sistema Nordeste 500 kV do SIN e Interligagéio Sul-Sudeste 500 kV (ibidna - Bateias). Os estudos de indisponibiidade dos reatores (fase Il) s4o: Regiao Sul; Mato Grosso; Vale do Paranaiba 2 Interligagao 500 kV N-NE. ae €D ANEEL Aen Naciona se Eve E (Fis. 20 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL., de 14/08/2007) 36. © ONS mapeou os transiormadores com dleo contaminado com enxofre carrosivo. incluindo as fases reservas, devida aos riscas sistmicos. 36, © niimero de equipamentos, trensmissoras e distribuidoras, atingidos ¢ 718 incluindo os transformadores fora da rede basica e 0 volume de dleo contaminado é de cerca de 20 milhioes de lis, 37. Ha Jncerteza com relagéo & projundidade da contaminacao com risco de jalha dos equipamentos ¢ a maioria das empresas optou pelo passivamento ou traca do dl2o, aguardando o andamenio das pesquisas antes de decidir pela recuperacao total da parte ativa dos reatores e dos transtormadores envolvidos. 36. As indisponibilidades dos equipamentos contaminados com enxolte corrosivo foram contadiizados pelo ONS e ndo S40 consideracas no célculo da Parcela Variavel, O enterdimento do ONS até 0 momento € que 0 problema deve ser tratado como caso fortuito. Esse procedimento, esta respaldado na Resolugao Normativa N° 270, de 26 de junho de 2007, no seu artigo 18, inciso |, que estabelece que nao sera sonsiderado no céloulo da Parcela Varidvel “O desligamento qualifeada cama caso fortuita ou forca maior que decoreu de falna orginada por eventos que extrapolaram as especificacdes do projete © da fabrieagio, bem como 0s procedimentos de montagem, consirugéo, comissionamento, operecdo € manulengéo". (grifo nosso) 39. O representante da ABDIB, em reuniao no MME, em feveréiro de 2007, apresentou a seguinte Acao Contratual: “Proper que a ANEEL reconheca que a insuficiéneia das normas técnicas até hoje adotadas do pode ser imputade as transmissoras e autorize incluir na revisao tariféria anual des transmissoras os custos de substiui¢ao de equipamentos ou de suas partes ativas comprometidas por enxotre corrosive, desde que sob recomendagao do ONS" 40. Esta proposi¢ao da ABDIB nao deve ser considerada pela ANEEL nas revisoes tartarias, Os ressarcimentos dos custos decorrentes d2 substituigao de parte ativa, passivagao e/ou troca de dleo sao de responsabiidade do agente ¢ devem ser tratados diretamente com os faoricantes (negociacae ou aco contratual), seguradoras e medidas judiciais julgadas pertinentes. a A TERNA (TSN @ NOVATRANS) negociou com os fabricantes a recuperagao arcando parcialmente com os custos. Q custo médio de reparo fol de RS 216.338,67 em 15 reatores e da substituiggo, do dleo isolante de 22 unidades foi de RS119.216,36 42, No dia 01/06/07 foi realizada uma reunido na sede do Operador Nacional do Sistema, no Rio de Janeiro, atendendo recomendagio do MME, para o ONS elaborar um termo de referéncia para detinicgo de procedimentos decorrentes de falhas na ponulagao de bancos de reatores coniaminados @ instalados na rade basica do SIN e avaliar a reserva técnica disponivel e a eventual proposicao de adicdo de reatores ce feserva sistémicos \V, DO FUNDAMENTO LEGAL 43, O Contrato de Prestacio de Servicos de Transmissao, no paragrafo 9° (nono), da Cléusula 26° (Vigésima Sexta) estabelece que: ‘N40 serdo considerados para efeito do caleulo da PARCELA db hw €D ANEEL Aci Hacialioc Picea fern (Fis, 21 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL, de 1408/2007) VARIAVEL dos pagamentos mensals das INSTALACOES DE TRANSMISSAO: Desligamentos devidos a caso FORTUITO ou de FORGA MAIOR 44, A Resolugao Normativa N° 270, de 26 de junho de 2007, no seu artigo 18, inciso |, estabelece que: Art18 “Quando o desigamento de uma FT for qualicado pela concessionaria de transmisséo como decarrente de caso fortuito ou forca maiar ou de situagdes de sabotagem, terraiismo, calamidaca publica, de emergéncia e por motivo de sequranga de terceiros, que interiram na presiagzo do servgo, ela poderd requerer a0 ONS a desconsideracio do periodo correspondente. Inciso I= "O desligamento qualificado camo caso fortuito cu forga malor decorreu de falna onginaca por evertos que extrapolaram as especificagdes do projeto e da fabricagao, bem como os procedimentes de montagem, consirugéo, comissionamento, operaco e manuteneaa’. {grifo nosso) ¥. DA CONCLUSAO. 45 © volume de dleo isolante contaminado é de cerca de 20 milhdes de littos en 718 equipamenios nos diversos niveis de lensio, considerando as empresas de Transmissao € Distrinuigao 02 energaa eletrica, Na rede basica $40 409 equipamentos contaminados, sendo 231 em 500 kV. 46. Alé 0 momento nao se sabe os niveis de corroso que possam afetar a parte ativa dos transformadores @ reatores comprometendo a vida titil ou risco de falha. 47, 0 dleo Nynas (10GBA, 10GBN, 10GBX) cesenvolve em alia temperatura 0 enxoire corrosivo, associada ac teor de DBDS presente A reapao do enxolre com o cobre formando o sulfeto de cobre leva 0 equipamento @ falna. A corrosao do cobre ocorre em 2 etapas principais: de 95,2°C a 120°C (enxotre do dleo da borracha] eacima de 120°C (enxcire da lignina do pagel isolante).. 48 Os dleos isolantes utiizados nos equipamentos com ovorréncia de falha em fungdo da feaga0 do enxofre com 0 cobre foram analisados © aprovados segundo a metodolagia para daterminagao do enxofre corrosive NBR 10505 (baseada na ASTM 1275), portento dentro das espectticagdes usuelmente aplcadas alé aquele momento (ANP e IEC). 49. A TERNA |TSN @ NOVATRANS) fez acordo com os fabricantes para recuperar todos os reatores monofasicos contaminados. 50. Ha incerteza com relagdo @ profundidade da contamrinecao com risoo de falha dos equipamenios ¢ a maioria das empresas optou pelo passivamento ou troca do dlzo, aguardando 0 andamento das pesquisas antes de decidir pela ecuperagao total da parte ativa dos realores e dos transformadores envolvidos. St A experiéncia da passivacao tem sido boa, pois nao houve mais queima acentuada desses equipamentos. €D ANEEL Aevom Nason oe Enénc E.e91ca (Fils. 22 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14/08/2007) 52 ‘Segunda a NYNAS, a adigao de passivador revine a corroséo do cobre pela eriago de um ‘vemiz quimico” na superticie do cobre, A empresa foi enfitica a0 dizar que a adigao de passivador om dleos contaminadas com enxofre corrosive ¢ uma mecide suficiente para se contomar o problema, Muitas empresas do setor elétrico nao acreditam nessa assertiva, 53. O entendimento hoje, mesmo que parcial do problema, ja nos permite uilizar dleos isolantes novos sem caracteristcas ce corosividade, de acordo com as normas ASTM D1275:06B e NBR 0505/06, limitando 0 problema as unidades ji identifcadas. Atualmente, tanto as metodologias de ensaio da determinacao de enxoire corrosive da ABNT NBR10505/06 quanto a ASTM D1275/06 jd ecto ajustades para detecgaio do fendmeno. E importante ressaltar que os dies isolantes disponiveis atualmente no mercado brasileiro (ERGON HYVOLT II, NYNAS 11GBXUS e Petrobras AVSBIN @ AVEOIN) apresentam baixos teores de enxotre total € passam nos ensaios citades ecima. 54 As indisponibilidades dos equipamentos contaminados com enxotre corrosive foram contabilizadias pela ONS a ro so consideradas no céleulo da Parcela Variavel, O enterdimento do ONS até 0 momento é que o problema deve sar tralado como caso fortuito, 98, © ONS, por recomendagao do MME, esta elaborando um termo de referéncia para definigao, de procedimentos decorrentes de tahas de bancos de reatores contaminados e instalados na rede basica do SIN, com o objetivo de avaliar a reserva técnica dsponivel e a eventual proposigaa de adigdo de reatores de reserva sistémicos VI, DA RECOMENDAGAO 56. Recomenda-se que nao sejam consideradas para eteito do calculo da PARCELA VARIAVEL dos pagamentos mensais, es ndsponbildades dos translormadores reatores com leo contaminado com enxofte corrosive até a entrada em vigor da Resolugio Normative 270.07 (3 de junho de 2008). Nesse periodo a ANEEL doverd acompanar as posquisas sobre a medigao do nivel de corrosdo desses equipamentos tendo em vista a possibilidade de diagnéstico sobre os riscos de falhes ou compromelimento da vida uti 57. Recomenda-se que os agentes encaminhem 20 ONS 2s estimativas estrtamente ‘elacionadas as incisponibildades para passivacio. traca ce dleo, inspegdes relacionadas a aveliacao ca cortoséoe substituigao pela fase reserva em caso de fala, 58. Recomenda-se que 0 ONS providencie os relaiérios de falhas (RAFS}, conforne estabelece 08 procedimentos de rede, referentes aos equipamentos com dleo contaminado com enxofre corrosive. EP MErE venice € (Fis 23 da Nota Técnica n° 0040/2007-SFE/ANEEL, de 14/08/2007) 59, Frecomenda-se que 0s custos envolvidos pera recuperagéo dos equipamentos, passivagao cu substituipao de cleo contaminado sejam de exclusiva responsabilidade dos agantes, Os ressarcimentos totais ou parciais dos custos envolvidos deverdo ser objeto de negociacdo, eco contratual ou judicial unto aos fabricantes. sequradoras e lomecedores do dieo contaminado. ih wg Sf 4g Li bidbes2 JARCIO, MENDONCA NOGUEIRA DA GAMA. Matricula: 2053651 A) i) Rimatis Obdatlls Ofonss RENATO ABDALLA AFONSO Matricula: 1559970. De acordo: Allow PAULO HENRIGUE SILVESTRI LOPES ‘Superintendente de Fiscalizagao dos Servigos de Eletricidade

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