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SISTEMA DE PROTEGAO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS a Cabos de Descida Nivel de Espagamento protecéo maximo (n) I 10 u 18 ur 2» Vv % Tab. 2.4.1 Espagamento maximo entre cabos de descida ‘A distribuiggo do cabo de descida visa minimizar as interferéncias nos equipamentos elétricos clotronicos existentes. A ferragam e armagdes da propria estrutura da edficago, formam andis que oferecem de certo modo uma biindagem, diminuindo os efeitos eletromagnéticos no interior do prédio. Devido as iferencas de potenciais que aparecem ao longo do cabo de descida o as tensoes induzidas nos condutores adjacentes, ¢ conveniente ligar 0 cabo de descida a uma superficie equipotencial. A superficie equipotencial pode ser feita aproveitando-se a propria armacéo metalica da laje © vigas do prédio, desde que as conexdes sejam convenientemente feitas da seguinte maneira. » Solda exotémica ¢ Solda a eletrodo revestido ‘As soldas a eletrodo ou exotérmica, sdo capazes de gerar calor a aitissimo grau, comprometendo ‘a témpera do ago carbono, quanto suas caracteristicas mecénicas de ruptura e tensionamento, Assim, 6 conveniente deixar na armagéo metdlica da estrutura, uma ponta adicional para efeluar a conexao letrica pela solda, (Fig. 2.4.2 Superfice equipotencial Prof. : Eng®. Osvaldo Cruz SISTEMA DE PROTEGAO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS 2 2.5 Elementos do Sistema 2.5.1 Captagao Tém como fungéo receber a& descargas que incidam sobre o topo da edificagdo e distribul-tas. pelas descidas. composta por elementos metalicos , normelmente mastros ou condutores metalicos devidamente dimensionados. 2.5.2 Descidas Recebem as corentes distribuidas pela caplago encaminhando-as 0 mais rapidamente para o solo. Para edificagées com altura superior a 20 metros tém também a fungo de receber descargas laterais, assumindo neste caso também a fungao de captagao devendo os condutores ser corretamente dimensionados para tal. No nivel do solo as descidas deverdo ser interigadas com cabo de cobre nu . 2.8.3 Anéis de cintamento Os aneis de cintamento assumem duas importantes fungd ~ A primeira @ equalizer os potenciais das descidas mi da edificagéo. ~ A segunda é receber descargas laterals e distribuitas pelas descidas. Neste caso também deverdo ser dimensionadas como captagéo. Sua instalaggo deveré ser executada a cada 20 metros de altura interigando todas as descidas. izando assim 0 campo elétrico dentro 2.5.4 Aterramento Recebe as correntes elétricas das descidas e as dissipam no solo. Tem também a fungéo de equalizar 0s potenciais das descidas @ os potenciais no solo , devendo haver preacupagao com locais de freqiéncia de pessoas, minimizando as tensdes de passo nestes locais. Para um bom dimensionamento da mala de aterramento @ imprescindivel a execugSo de uma prospegdio da resistividade de solo previamente. 2.5.5 Equalizacao de potenciais internos Nas descidas, anéis de cintamento e alerramento foram ja mencionadas as equalizagdes de potenciais extemos. As equalizagdes de potenciais internas , ou seja a equalizagdo dos potenciais de todas as estruturas e massas metalicas que podero provocar acidentes pessoals , falscamentos ou explosdes. No nivel do solo e dos anéis de cintamento (cada 20 metros de altura), deverdo ser equalizados os aterramentos de energia, da telefonia, de eletronicos, de elevadores (inclusive trilhos metalicos), tubulagdes metalicas de incéndio, gés(inclusive o piso da casa de gés), agua fia, agua quente, recelque etc. Para tal deverd ser definido uma posigdo estratégica para instalago de uma caixa de equalizagdo de potencizis que deverd ser interigada & malha de aterramento (ou anel de cintamento) interligando as diferentes prumadas metalicas ja mencionadas. A ligagéo da caixa de equalizagao bem como as tubulagdes metdiicas poderdo ser executadas com cabo de cobre antes da execugo do contra piso dos andares localizados nos niveis dos anéis de cintamento. A amarracéo das diferentes tubulagdes metalicas devera ser executada por fita perfurada estanhada (bimetdlica) que possibilta a conexéo com diferentes tipos de metais e diémetros variados , diminuindo também a Induténcia do condutor devido & sua superficie chata, Prof. : Eng®. Osvaldo Cruz 13 SISTEMA DE PROTEGAO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS INSTALACAO GENERICA EM PREDIO—-NORMA NBR5419/93 [ ! nezalye 06 CRAEaO uo can om CeEaE ca AEECED ae PESOS Fig, 2.5.5.1 Exemplo de um sistema de protegéo contra descarga almostérica Prof. : Eng®. Osvaldo Cruz SISTEMA DE PROTEGAO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS 2.6 Generalidades do Sistema ‘A norma NBR 5419 estabelece que estruturas especiais requerem 0 mais alto nivel de protegao, Para os demais tipos de estruturas, deve ser inicialmente determinado se um SPDA deve ou no ser instalado. Alguns fatores nao podem ser avaliado e podem sobrepujar todas as demais consideragoes, Assim, deve recomendar-se uma avaliagao que considere o risco e exposigéo e ainda 1s seguintes fatores: a) Tipo de ocupago da estrutura b) Natureza da construgao c) Valor de seu contetido ou efeitos indiratos 0) Localizagao da estrutura e) Altura da estrutura ‘A probalidade de uma estrutura ser atingida por um raio em um ano & 0 produto da densidade de descargas atmostféricas para terra pela drea de exposigo equivalent da estrutura, ‘A densidade de descarga atmosférica para a terra é nimero de raios para a terra por quilémetros quadrados por ano. Seu valor para uma determinada regio ser determinado pela equagao mostrada no item 1. A tea de exposi¢go equivalente (Ae) é a rea em metros quadrados, do plano da estrutura prolongada em todas as direges, de modo a levar em conta sua altura. Os limites da area de exposigo equivalente estao afastados do perimetro da estrutura por uma distancia correspondente a altura no pponto considerado. Assim para uma estrutura retangular simples, de comprimento L, Largura We altura H, a érea equivalente ou de captagdo, em que ocorrera a incidéncia do raio é dada por, Scant = Stree * Saicsoreindecsrsara = Et Fig, 2.6.1 Estrutura retangular Prof. : Eng®. Osvaldo Cruz SISTEMA DE PROTEGAO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS Fig. 2.6.2 delimitagao da area de exposi¢do equivalente — vista de planta A, = LW + 2LH +2WH + 2x Hm’ Assim, a probabilidade média anual previsivel de descargas atmostéricas sobre uma estrutura 6 dada por: N,=N, + 4,*10*[porano| 2.6.1 Frequéncia Admissivel de Danos Para a frequéncia média anual admissivel de danos Ne, valem os seguintes limites: a) Risco maior que 1 em 1000 por ano séo inaceitaveis. b)Risco menor que 1 em 100.000 por ano so aceitaveis. Prof. : Eng®. Osvaldo Cruz 16 SISTEMA DE PROTEGAO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS 2.6.2 Avaliagdo Geral de Riscos Multipica-se 0 valor de Nd calculado pelos fatores de ponderagéo pertinente das tabelas, e comparando-se 0 resultado com a frequéncia admissive! de danos Nc, baseado no seguinte criterio: a)se Aestrutura requer um SPDA. N, 2107 ‘Aestrutura dispensa um SPDA. N, 10% Tipo de Ocupacéo a Fator A Casas ou estruturas equivalentes 03 Idem com antena externa +1 07 Fabricas, Ofcinas, laboratérios 10 Euifcio de escritérios, hoteis e apartamentos 1 (Igrejas,Pavihdes, Teatros, Museus, Shopping, Comeios, Estados, Aeroportos, Estagao 43 Esoolas, Hospitais, Creches e similares 17 Tab.2.6.2.1 Fator A — tipo de ocupago da estrutura Tipo de Construgo Fator B Esirutura de ago com cobertura metalica 02 Estrutura de conereto armado com cobertura metalica 04 Estrutura de ago ou concreto armado com cobertura metalica 08 Estrutura de alveneria ou concreto simples com qualquer cobertura exceto metalica 10 Estrulura de madeira revestida de madeira com qualquer cobertura exceto metdlica 1 Estrutura de madeira, concreto simples ou alvenaria com cobertura metalica 47 Tab.2.6.2.2 Fator B — tipo de construgéo da esirutura Prof. : Eng®. Osvaldo Cruz SISTEMA DE PROTEGAO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS 7 Contetido da Estrutura Fator C Residéncias comuns, Edificios de Esoritéros, Fébricas e Oficinas sem objetos de valor 03 Estrutura industriais e Agricolas com objetos suscetivels @ danos 08 Subestagio de energia, usinas de gas, centrais telefOnicas, estagdes de radio 10 Industrias estratégicas, monumentos antigos, prédios historicos c/ objetos de valor 13 Escolas, Hospitais, Creches, lovais de afluéncia de piblico 47 Tab.2.6.2.3 Fator C — conteiido da estrutura ¢ efeitos indiretos da descarga Localizagao Fator D Grande érea contendo estruturas ou arvores da mesma altura ou mais alta of ‘Area contendo poucas estruturas ou arvores de altura similar 4,0 Estrutura completamente isolada 20 Tab.2.6.24 Fator D — localizagéo de estrutura Topografia Fator E Planicie 03 Elevagdes moderadas, colinas 10 Montanhas entre 300m © 900m 43 Montanhas acima de 900m 47 Tab.2.6 2.5 Fator E — topografia da regio Prof. : Eng®. Osvaldo Cruz

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