You are on page 1of 48
AVAINGA'DA' AMPLIFICADORES DE POTENCIA . . AVM Teoria dos,osciladores a cristal Nos ultimos trinta anos, a técnica das comunicagées conseguiu enormes progressos por mérito da mais infinitésima particula da matéria, ou seja, do elétron que, a maneira de um satélite, gira continuamente ao redor do nucleo do atomo. De fato, a eletronica avangada invadiu todos os campos das comu- nicagédes, desde aquela a enormes distancias (com os satélites de exploragao interplanetdaria) até os comandos das maquinas industriais, das aparelhagens de telecomunicagées e dos revolu- cionarios computadores que, agora do tamanho de uma maquina de escrever, estao em condi¢gdes de desenvolver um trabalho e solucionar problemas que antes da Ultima guerra eram confiados a aparelhagens imensas e nem sempre seguras. — importante lembrar que, atualmente, uma pequena lasca de material isolante de um centimetro quadrado pode conter milhares de circuitos, que os elétrons podem ser acelerados, retardados, desviados de suas trajetdérias iniciais, obedecendo ao comando de um simples pulsante ou de um campo elétrico. A importancia da eletrénica nGo pode ser minimizada. Todos conhecem os enormes pro- gressos conseguidos neste campo pelo Japao, que por ser uma nacdo muito pobre de matérias-primas, com mara- vilhosa intuigGo dedicou seus esforcos a aperfeicoar todos os aparelhos ligados 4 eletrénica, chegando, entre outras proezas técnicas, a produzir um receptor de TV em cores do tamanho de um maco de cigarros. O interesse pelo estudo da eletrénica 6 sempre maior em nosso pais, que ja produz aparelhos e dispositivos que sao. exportados, mas que represen- tam apenas 0 comeco do que pode vir a ser uma grande industria num futuro prdéximo. ELETRONICA - 3 Amplificadores de Poténcia Alguns Conceitos Quando falamos em “amplificador’, pensamos logo em amplificador de poténcia e, mais especificamente, de audio. No entanto, 0 conceito de “amplificagdo” é bastante genérico. Na eletrénica, direcionada ao audio, temos os pré-amplificadores, que nada mais sao do que “amplificadores de pequenos sinais”; temos as mesas de som, que tem como principal funcéo “misturar” diversos sinais de diversos niveis, para eventual- mente, serem amplificados. Podemos escrever linhas e mais linhas sobre amplificadores, de qualquer tipo, para varias aplicagées; mas nosso objetivo aqui é 0 de dar apenas uma idéia do que 6 um “amplificador de poténcia’, cuja fungao é fornecer, a partir de pequenos sinais, grandes sinais a cargas de baixa impedancia (grandes correntes), portanto poténcia Um amplificador pode ser repre- sentado por um “macromodelo", com dois terminais de entrada e dois de saida A entrada é vista como uma “carga” (uma impedancia) para qualquer circuito conectado a ela (por exemplo um gerador) ea saida pode ser representada por uma fonte de tensdo, com uma impedéncia interna, para o circuito que vem a frente 4 - ELETRONICA (um alto-falante, por exemplo). A tensao de saida é a tensdo de entrada multiplicada por um fator, G,, que representa 0 ganho do circuito, Devemos observar que 0 gerador conectado & entrada do amplificador tem uma impedancia de saida nula (zero). Por isso dizemos ser um gerador “ideal” (no existe na pratica) e assim fizemos para facilitar a andlise, amend v, z{ |. Fig. 1 ~ Macromodelo de um ampiificador Onde: v, - Tensao do gerador, V, - Tensao de entrada, V, - Tensdo de saida, V, - Tensao na carga Z, - Impedancia de entrada, 2, - Impedancia de saida, Z, - Impedancia da carga , ~ Ganho de tensdo (dependente da frequéncia) Por inspecaio, podemos escrever: Uma impedancia, Z, pode ser escrita como Onde: R ~ Resisténcia, X ~ Reatancia, ¢ j Representa um n° imaginirio Classes de operacéo © que determina o tipo de classe de operacdo de um amplificador é 0 modo como os transistores do estdgio de saida operam, na tentativa de se obter maior linearidade e/ou rendimento. A seguir, apresentaremos os principios basicos e principais caracteristicas de algumas dessas classes de operacao. Existem outras classes que sao utilizadas em circuitos de alta frequéncia (RF) ou controles de poténcia, mas néo serao tratadas neste texto. Classe A Certamente a classe que apresenta melhor caracteristica de linearidade entre todas, mas também é a que tem menor rendimento que, idealmente, ndo passa de 25% (10%, tipico). Isso se deve ao fato de que os transistores de saida estéo sempre em condugao pois existe uma corrente de polarizagao, constante, com valor no minimo igual & maxima corrente de carga Fig. 2 ~ Polarizacio do estigio de sala Onde: I, - Corrente de polarizagao e I, - Maxima corrente na carga, sendo que Ic’serd maior ou igual a Ip Classe B Ao contrario da Classe A, ndo existe corrente de polarizagao nos transistores de saida o que faz aumentar bastante o rendimento do circuito, idealmente 78,5% (50%, tipico) Os transistores passam a conduzir apenas quando sao excitados pelo sinal de entrada No entanto, 6 necessario um par complementar de transistores, pois cada um fica responsavel por um semi-ciclo do sinal de saida. Fig. 3 - Configuracao complementar. Idealmente, os dois transistores sao idénticos, ou seja, perfeitamente "casados” € esto no limite do corte, o que na pratica nao acontece. No entanto, durante a transicao da operacao de um transistor para outro ha uma interrupcao do sinal de saida pois © nivel do sinal de entrada nao é ELETRONICA - 5 suficientemente grande para pér os transistores em condugao. Ocorre a chamada distorcdo de crossover (Figura 4). Para grandes niveis de sinais (grandes poténcias) esta distorcdo ¢ relativamente pequena, pois o sinal passa a ser muito maior que 0 nivel das harménicas geradas mas 4 medida que os niveis vo baixando (do sinal), a diferenga também diminu fazendo com que a distorcdo passe a ser relevante. 4 — Distorso de crossover, Classe AB A classe AB é uma classe de operacéo intermediaria a classe Ae B onde, com uma pequena polarizacao do estagio de saida, tem-se alto rendimento (classe B) e boa linearidade (classe A) Basicamente, 0 modo de operacao desta classe 6 0 mesmo da classe B (par complementar). | ets a Fig. 5 ~ Configuragiie complementar, com polarizagao Agora foi introduzida uma tensdo de polarizacdo nas bases dos transistores, V, 6 - ELETRONICA Essa tensdo de polarizagao, V,.., tem ordem de grandeza igual a tensao base/emissor, V,«. do transistor, que agora, passa a ficar na “eminéncia de conducdo”, nao necessitando mais de uma parcela do sinal de entrada para fazé-lo. Desta forma, a corrente que circula pelos transistores de saida, na auséncia de sinal, é bastante pequena, se comparada a que circula nos transistores de saida da classe A, Ultimamente, esta classe de ope ragao tem sido largamente empregada em amplificadores continuos. Classe D Os amplificadores classe D também s80 conhecidos como “amplificadores chaveados" e isso se deve ao fato de que os transistores de saida nao operam continuamente, como vimos até agora, € sim como “chaves”, comutando a tensdo de alimentagao (+ e - Vcc) & carga. Fig. 6 ~ Principio do amplficador classe D A primeira vista 0 funcionamento destes amplificadores pode parecer um tanto quanto complexo, mas o principio ¢ simples O sinal de entrada (audio, repre- sentado pela sendide) é constantemente ‘comparado com uma referéncia (portadora, onda triangular) com frequéncia muitas vezes maior que a maxima frequéncia contida no sinal de audio (20 kHz, tedrico). © resultado é uma onda quadrada cuja largura do pulso varia proporcionalmente a amplitude do sinal de entrada, dudio. Esse sinal (onda quadrada) é aplicado ao estagio de poténcia (transistores como “chaves”) que por sua vez 0 envia a carga através de um filtro passa-baixas, que recuperaré a “forma” original do sinal. Esse € 0 principio da “Modulaco por Largura de Pulso” - PWM (Pulse Width Modulation Fig. 7 Principio PwM Essa classe de operagao tem um rendimento bastante alto, que fica na casa dos 90% (tipico), mas no tem a qualidade de baixa distor¢ao, relativa, que um amplificador continuo (classe A e AB) tem. Classe G Essa classe de operaco une a “linearidade” inerente aos amplificadores classe A com o maior rendimento dos amplificadores classe AB. Como? Sabemos que um amplificador classe A 0 que apresenta melhor caracteristica de linearidade mas também € 0 que tem menor rendimento, e isso faz com que esta configuracao seja praticamente invidvel em grandes poténcias; ja 0 amplificador classe AB nao tem caracteristica de linearidade to boa quanto ao amplificador classe A mas, em contrapartida, tem maior rendimento. © amplificador classe G, entao, utiliza um estagio classe A para baixos niveis de sinais (baixas poténcias) e acrescenta um estagio classe AB quando esses niveis ultrapassam um determinado limiar (grandes poténcias), determinado por + e ~V,., , aproveitando 0 que cada uma das classes oferece de melhor. Fig, 8 ~ Principio do ampliicader classe G Amplificadores classe G tém rendimento na casa dos 70% (tipico) Classe H Essa classe de operacdo tem um principio bastante parecido com o da classe G (aumentar 0 rendimento em ampli- ficadores continuos) 56 que ao invés de ter dois tipos de classes (A e AB) trabalhando com diferentes poténcias, 0 estagio de saida opera em classe AB, mas com diferentes niveis de tensdo de alimentagao. Assim, em baixas poténcias, atua uma fonte de alimentacao com tensdo mais baixa do que a fonte que atua em poténcias mais altas, ou seja, existe um “chaveamento” da tensdo de alimentacao do estagio de saida Esse "chaveamento” ocorre toda vez que 0 sinal de dudio ultrapassa um certo limiar, determinado em projeto, Uma deficiéncia desta classe de operacdo € o fato de que, em altas fre- giiéncias, a velocidade do “chaveamento” fica comprometida, devida a tecnologia dos componentes (ainda nao sao suficiente- mente rapidos), fazendo com que aparegam maiores niveis de distorcao, relativamente aos de baixa freqiéncia Em contrapartida, amplificadores classe H tém maior rendimento que amplificadores classe A, B e AB e se igualam aos amplificadores classe G. ELETRONICA - 7 Fig. 9 Principio do ampliicador classe H Classe I Essa classe de operacdo une a “linearidade” da classe A com a eficiéncia da classe D. Ja vimos que amplificadores classe A so a melhor opgo para boa linearidade os amplificadores classe D para alto rendimento; mas uma classe opera em modo continuo e outra em modo “chaveado"!? © sinal de dudio é aplicado simultaneamente 20 amplificador classe A e ao classe D; 0 classe A fornece poténcia a carga (alto-falante) e o classe D fornece a alimentacao ao classe A. Desta forma, a tensdo (fonte) fornecida ao estagio de saida classe A sera sempre 56, e somente s6, 0 necessario para garantir que o sinal de audio (poténcia) seja perfeitamente entregue & carga; ainda, necessario um “residuo” de tens80 (Vy...) nos transistores para que estes fiquem sempre na regiéo de operacao continua. Figura 10 8 - ELETRONICA cipio do ampiificador classe 1 O rendimento desta classe de operacao fica entre 70% e 80% (tipico) o que, por analogia, seria um amplificador classe A com rendimento igual ao classe G ou H! Parametros técnicos Os amplificadores de audio, como qualquer outro equipamento, podem ser avaliados de diversas formas, objetivas ou subjetivas Avaliagdes subjetivas sao depen- dentes das pessoas, pois o que é bom para uma pode nao ser para a outra Falaremos apenas de formas objetivas de avaliagao. Métodos que, a priori, dependem apenas de bons equipa- mentos e so baseados em pardmetros pré- determinados que expressam, numerica- mente, as caracteristicas elétricas/eletréni- cas dos amplificadores, tais como poténcia, resposta em freqliéncia, distorgao etc Especificacdo de Poténcia A poténcia especificada deve estar acompanhada dos valores da frequéncia, Distorco Harménica Total (THD, que serd vista posteriormente), da carga e tensao da rede (AC) que foram utilizadas durante 08 testes. Isso se deve ao fato de que, a principio, qualquer frequéncia e/ou THD e/ ou carga e/ou tenséo de rede podem ser assumidas para tal, No entanto, para fins comerciais, os fabricantes costumas especificar a maxima poténcia sob as melhores condicées. Hoje, acreditamos que quase todos os amplificadores admitam cargas de 4W e esto migrando, ou jé migraram, para 2W; mas € comum esses mesmos equipamentos terem que trabalhar em 8W, 16W ou mais! E como sabemos, para uma mesma tensdo fornecida, a poténcia aumenta a medida que © valor da carga diminui. Mas, se para um determinado valor de carga (assumiremos 0 menor, pois ¢ onde temos a maior poténcia) formos aumentando 0 valor do sinal (tensao) fornecido (aumentando a potencia na carga), atingiremos um ponto onde este sinal comecaré a se deformar (ceifar, “clipar” etc.), devido & limitago imposta pelo amplificador; ¢ a partir deste ponto, 0 nivel de distorcao harménica (THD) aumentara progressivamente, atingindo valores extremamente desagradaveis & audi¢ao. Ainda, a limitagao de excurséo do sinal, imposta pelo amplificador, esta diretamente relacionada @ tensao da fonte de alimentacdo que, por sua vez, esta diretamente relacionada a tensao (AC) da rede (para fontes nao reguladas); isso quer dizer que, se assumirmos valores fixos de carga e THD e variarmos a tensio AC fornecida ao amplificador, a poténcia também variara! Resumindo, a poténcia, quando especificada, deve estar acompanhada das condigdes sob as quais foi medida. Poténcia RMS A poténcia RMS (Root Mean Square) € a poténcia eficaz. E a que, por definicao, representa a capacidade de dissipaco de poténcia, real, de qualquer equipamento que se propée a realizar tal funcao, seja ele de dudio, RF, etc. Entao, a poténcia dissipada em uma carga 6: Onde: P - Poténcia dissipada; Tensao eficaz na carga; R ~ Resisténcia de carga. E a tensao eficaz total é dada por: Se utilizarmos um sinal senoidal (uma Unica frequéncia) 0 resultado sai direto. Para medirmos a Poténcia RMS 12 = Determinamos a frequéncia normalmente é de 1 kHz, senoidal 2° - Determinamos a carga 3° ~ Determinamos o valor maximo de THD. 4° ~ Aplicamos 0 sinal 4 carga, aumentando © nivel até atingirmos a maxima THD (pré- determinada). 52 - Com um multimetro True RMS medi- mos, entdo, a tensdo na carga. 6° ~ Calculamos a poténcia 7: ~ Medimos a tensio da rede (AC), no mesmo ponto onde 0 amplificador foi ligado, e este fornecendo a maxima poténcia (calculada). Exemplo: Dada uma carga de 2W, a uma THD%=0,1% e uma tensao aplicada a esta carga (medida) de 40 Veus, calculamos: 407 _ 1600 ELETRONICA - 9 Ainda, em maxima poténcia, medimos a tensdo da rede: 120 V,.. Ent&o, especificamos: Poténcia IHF Essa “forma” de medida foi proposta pelo Institute of High Fidelity, Inc. - IHF em “IHF Standards Methods of Measurement for Audio Amplifier” (IHF-A. 201) onde é levado em consideragao o fato de que o amplificador trabalhara com programa musical e no com um sinal senoidal puro...0 que ¢ fato. A poténcia, entdo, é medida com um sinal senoidal (1 kHz) aplicado a carga por um curto espaco de tempo, de forma que o amplificador opere como se estivesse em repouso (sem sinal). Sendo assim, a fonte de alimentacao (do amplificador) nao tera queda de tensao significativa, 0 que, obviamente, resultaré num maior valor de poténcia se comparada a poténcia RMS. O IHF a chamou de Poténcia Dindmica, também conhecida como Poténcia Musical: Resposta em Freqiiéncia Embora para a especificacdo de poténcia seja assumida uma Unica frequéncia, o amplificador deve ter um mesmo comportamento em toda faixa de dudio (20 Hz & 20 kHz), ou seja, deve reproduzir, com iguais caracteristicas de magnitude e fase, os graves, médios e agudos de qualquer tipo de programa. Magnitude da Resposta em Frequéncia A “magnitude” é representada pela relacao entre dois sinais; por exemplo, entre 0 sinal de entrada e o sinal de saida. Ora, vimos anteriormente que se 10 - ELETRONICA dividirmos 0 sinal de saida de um amplificador pelo sinal de entrada encontramos 0 ganho, dado por: Onde: e, ~ Sinal de saida; €, - Sinal de entrada; G, - Ganho de tensa. Se, agora, para cada frequéncia contida no espectro de audio, medirmos o ganho e plotarmos numa escala mono-log esses valores, construiremos 0 grafico da Resposta em Freqiiéncia da Magnitude. Normaimente o valor do ganho é expresso em dB, entao’ Gyap) = 20 xlog(Gy) Onde: G.43) ~ Ganho em dB. <6 | Tl I l Frea i Fig. 11 - Resposta em Frequéncia da Magnitude, em dB. A curva da Figura 11 representa uma resposta em freqiiéncia da magnitude bastante tipica: ha uma atenuacao gradativa abaixo de 20 Hz e acima de 20, kHz A resposta em frequéncia da magnitude deve ser especificada a uma determinada poténcia, que normalmente é a metade da poténcia maxima (-3 dB). Fase da Resposta em Freqiléncia Da mesma forma que temos a resposta em freqliéncia da magnitude, temos, também, a resposta em freqiiéncia da fase. Como para a magnitude, se para cada frequéncia contida no espectro de Audio, relacionarmos a fase do sinal de saida com a fase do sinal de entrada e plotarmos 0 resultado numa escala mono-log, construiremos 0 grafico da Resposta em Freqiiéncia da Fase. Para uma mesma frequéncia, temos Onde q, - Fase de saida; q, - Fase de entrada; q, ~ Fase resultante. Fig. 12 ~ Resposta em Frequéncia da Fase, em graus. A curva da Figura 12 representa uma resposta em freqiiéncia da fase bastante tipica: em baixas freqiéncias a fase esta adiantada (caracteristica de filtros passa- altas) e em altas a fase esté atrasada (caracteristica de filtros passa-baixas) A resposta em freqiléncia da fase deve ser especificada sob as mesmas condicdes que foi especificada a resposta em frequiéncia da magnitude. Distorcao Ao aplicarmos um sinal, genérico, em um amplificador, esperamos que este seja simplesmente amplificado, natural- mente. No entanto, se este sinal sofrer qualquer tipo de alterago (deformacao), dizemos que sofreu uma “distorco”. Uma distorcéo pode ocorrer de varias formas crossover, saturagao, corte, slew rate, etc. Pelo fato dos semicondutores (diodos, transistores, etc.) serem ineren- temente nao lineares, qualquer amplificador proporcionara um certo nivel de distorcao, essa distorcéo sera maior ou menor dependendo da filosofia de projeto. Independentemente do modo como opera 0 amplificador, uma distorcéo pode ser avaliada de varias formas. Trataremos de duas delas; a distorcao harménica total (THD) € a distor¢do por intermodulacéo (IMD). Distor¢éo Harménica Total Um sinal periéddico pode ser representado por uma composicéo de sendides e cossendides (tons puros), denominados “harménicos” (série de Fourier’). Os harménicos sao sinais distintos com frequéncias miltiplas inteiras de uma dada frequéncia, denominada fundamental. Pois bem, se provocarmos uma distorgdo (por ndo-linearidade, “clipa- mento” etc.) em um sinal senoidal puro, aparecerao harménicos cujas freqiiéncias, € amplitudes serao proporcionais & quantidade e tipo desta distorcao que foi provocada; e ainda, a amplitude (nivel) desses harménicos pode ser medida da mesma forma como é medida a amplitude (nivel) de qualquer outro sinal Sendo assim, se aplicarmos esse mesmo sinal senoidal puro em um ELETRONICA - 11 amplificador, podemos saber o quanto ele esta “distorcendo” simplesmente medindo © quanto de harménicos, total, ele gerou! Se relacionarmos esses harménicos com a fundamental que 0s gerou, temos a Distorgdo Harménica Total ~ THD. A Distorcéo Harménica Total, entao, € definida como: THD = 5B cr Onde THD - Distorcdo Harménica Total; e, ~ Valor eficaz, total, dos harménicos; e, ~ Valor eficaz da fundamental ATHD normaimente é expressa em "%" ou em dB, entao: THD¥% = THD x 100 THD zp og (THE Distor¢ao por Intermodulacao Quando dois sinais, com frequéncias distintas, so aplicados simultaneamente em um circuito amplificador nao-linear ocorre uma “modulacao”: surgem dois novos sinais com freqiéncias iguais a diferenca e & adigdo das freqléncias dos sinais de entrada, respectivamente, Entdo, supondo dois sinais com freqdéncias de 1 kHz e 10 kHz, respectivamente, teremos, além destes mesmos sinais, mais dois com freqiéncias de 9 kHz (10 kHz ~ 1 kHz) e 11 kHz (10 kHz + 1 kHz) A Distorcdo por Intermodulacao é medida da mesma forma que a distorcdo harménica total, porém aplicando-se dois sinais com freqiiéncias distintas. Um método bastante utilizado é 0 SMPTE onde dois sinais, de 60 Hz e 7 KHz, 12 - ELETRONICA s&o aplicados numa propor¢o de 4:1, ou seja, 0 sinal de 60 Hz tem amplitude quatro vezes maior do que o sinal de 7 kHz Slew Rate Slew Rate é a taxa de variacao do sinal de saida, de um amplificador, por unidade de tempo Por definicao, temos: SR =2m Suax Vor Vor =v! Onde: SR - Slew Rate; fun ~ Maxima frequiéncia do sinal; Vop ~ Tensao de pico de saida; V, ~ Tensdo RMS de saida Esse parametro da o limite do amplificador de excursionar sinais de alta freqiléncia e grande amplitude. Vamos, por exemplo, supor um amplificador que forneca poténcia maxima de 800 W,,,. em carga de 2W. Qual seria o menor valor (tedrico) do slew rate, admitindo-se a maxima frequéncia igual & 20 kHz? Para essa poténcia e carga a tenséo V,, deve ser de 40 Volts, entao: Aunidade é "Volt por microsegundo”. Relagao Sinal/Ruido A relacao Sinal/Ruido, S/N (em inglés, Signal/Noise), € 0 parametro que mostra a qualidade do amplificador quanto 20 ruido. Se 0 que nos interessa € 0 sinal, quanto menor o ruido, melhor. Isso é ébvio. Mas devemos observar que, pela definicao) E também, para S e N dados em Volt: Ainda, para S e N dados em Watt ) B Entao, se dissermos que o amplificador A é mais ruidoso que o amplificador B, este Ultimo (B) teré uma melhor relacéo S/N. Para efeito de comparacao (entre amplificadores), é utilizado um sinal com 1 Watt de poténcia para se obter o valor da S/N. & comum encontrarmos esse pardmetro especificado & maxima poténcia, © que “mascara” (para melhor) a real caracteristica do amplificador. Voltemos a0 nosso amplificador de 800 Wy, @ 2W. Vamos supor um ruido (medido) com 1 mV,y. (um milivolt). Qual seré a S/N a1 W,,. € poténcia nominal? Para 1 We A1 Watt, a tensdo na carga (de 2W) é de 1,4142 Volts, entdo: Para 800 JA vimos que a tensdo na carga (de 2W) é de 40 Volts, entao: Notem a discrepancia entre valores! Se na especificacéo de _um determinado amplificador constar a S/N & poténcia nominal é possivel encontrar a S/ N @ 1 Watt, da seguinte forma: Onde: Caso tenhamos especificado a relacéo S/N do nosso amplificador & poténcia nominal, qual seria, ent&o, a relago S/N a 1 Watt? Fator de Amortecimento © fator de amortecimento, ou Damping Factor, 6, por definicao, a relacao entre a impedancia da carga ea impedancia de saida do amplificador. ELETRONICA - 13 Onde: D - Fator de amortecimento; Z, - Impedancia da carga; Z, - Imp. de saida do amplificador; Na pratica, sio usadas apenas as partes resistivas das impedancias. Para a medida do fator de amortecimento é usada uma carga de 8W (padrao) e 0 nivel de poténcia deve estar & ~6 dB (1/4) da poténcia nominal, para esta carga Entao: Onde: V, - Tensao na carga; V, - Tensdo de saida do amplificador, sem O Fator de amortecimento é€ uma relacdo de impedancias, e impedancias variam com a frequéncia; logo, o fator de amortecimento varia com a freqiiéncia. Sendo assim, este pardmetro deveria ser apresentado na forma de um grafico, como uma curva de resposta em frequéncia. Mas 0 que normalmente encontramos é esta especificacdo em trés freqiiéncias distintas: 50 Hz, 400 Hz e 1 kHz Um fato importante de ser observado é que este parametro ¢ medido usando a tensdo de saida do amplificador (V,, sem carga) medida junto aos bornes (conectores) de saida, e ndo leva em consideraco a resisténcia do fio que o conecta & carga. 14 - ELETRONICA Isso quer dizer que, numa situagao real, se as perdas nos fios ndo forem baixas 0 fator de amortecimento fatalmente sera reduzido! Caso saibamos o valor da resist€ncia do fio, R,,., que sera utilizado para a ligac3o do alto-falante, podemos calcular qual serd © novo fator de amortecimento, resultante: Onde: D - Fator de amortecimento especificado; Dyove ~ Novo F. de amortecimento; Ryo ~ Resisténcia do fio (total); Z, - Impedancia da carga, 8W. Vamos supor um amplificador com um fator de amortecimento igual a 400 e um fio com uma resisténcia (total) de 0,1W, que ser utilizado para interligar 0 amplificador a um alto-falante de 8W. Qual sera 0 novo fator de amortecimento? Duowo = 554 O novo fator de amortecimento caiu para 66,67! Sensibilidade Esse pardmetro, dado em V,,. (Volts), informa qual o nivel do sinal de entrada que leva 0 amplificador 8 pot&ncia nominal. A partir do instante que o ganho do amplificador é constante, existird um Unico valor de sinal de entrada que o levard & maxima poténcia Um amplificador “mais sensivel” é aquele que necesita de “menor nivel” de sinal de entrada para atingir a maxima poténcia Supondo dois amplificadores, Ae B, com sensibilidades iguais 2 0,7 Vay, @ 1,0 Vansy Fespectivamente, para uma mesma poténcia, dizemos que o amplificador A é “mais sensivel” do que o amplificador B. E comum encontrarmos sensibi- lidades especificadas em dBu ou dBV. Onde: S, - Sensibilidade, em V, Syu, ~ Sensibilidade, em dBu s. ‘sey ~ Sensibilidade, em dBV. Associacéo de amplificadores e falantes Retornando a décadas atras, através de artigos publicados, fica bastante claro que o desenvolvimento de amplificadores sempre esteve ligado 4 necessidade do momento: da valvula ao transistor, do BIT ao MOSFET, aumento do rendimento, melhor sonoridade, etc. Até bem pouco tempo atras os Nossos amplificadores “potentes” forneciam algo em torno de 250 W/canal...hoje, no campo profissional 2500 W/canal é bastante comum Veremos, a seguir, algumas técnicas bastantes simples para dimensionamento e associacdo de amplificadores e alto- falantes. Dimensionamento A necessidade de maiores ou menores poténcias esta diretamente relacionada com o tipo de carga (alto- falante) que o amplificador ira trabalhar. Em baixas freqiéncias (alto-falantes de grande diametro) emprega-se amplificadores com grandes poténcias e em altas, por exemplo, as poténcias necessérias so bem menores. Mas porque? Devido aos diferentes rendimentos dos alto-falantes (caixas acisticas). Ento, como saber qual a poténcia ideal & necessidade? Devemos saber: - A distancia entre a caixa actistica e o ouvinte mais distante; - O nivel de pressao sonora desejado a esta distancia; - 0 headroom de poténcia desejado; ~ A sensibilidade da caixa acistica Com esses dados, calculamos: Pyas) = Lp + Onde: Pyaq) ~ Poténcia necesséria, em dBW; L, ~ Nivel de pressao sonora desejado, no ponto mais distante; D - A distancia onde deseja-se a L,; D,, - Headroom desejado; hy, ~ Sensibilidade da caixa, em dB Para exemplificar, vamos supor que, a uma distancia de 25 metros, queiramos um nivel de pressao sonora igual 100 dB.,, Daremos uma margem de poténcia aos amplificadores de 6 dB e trabalharemos com trés vias, sendo que as caixas actisticas de graves, médios e agudos tém um rendimento de 99 dB.,,/1W/1m, 106 dB.,./ 1W/im e110 dB... /1W/1m, respectivamente. Qual a’ poténcia ELETRONICA - 15 necessaria aos amplificadores? Graves Médios: Agudos: Devemos observar que @ medida que temos um aumento na sensibilidade das caixas actisticas a poténcia necesséria, em dBW, cai proporcionalmente. Para 0 nosso caso, resumindo: Priscuoos) = 248/9 W Prumtoros) = 626,6 W Prconaves) = 3133 W Associagao Nem sempre teremos disponiveis amplificadores com a poténcia que desejamos, fato comum de ocorrer, também, com caixas actisticas. Nessas horas devemos recorrer a associacdo de amplificadores e/ou caixas aciisticas que, quando feita corretamente, nos dara o resultado esperado. Associacao de Amplificadores 16 - ELETRONICA A associagao de amplificadores & uma forma bastante comum e até bem simples de ser feita, mas alguns cuidados devem ser tomados. A Figura 13 mostra uma situagéo tipica de associacao. Fig, 13 ~ Assodiacdo de ampiticadores A poténcia total da associagéo é a soma das poténcias de cada amplificador, que deve ter sua propria carga, indepen- dente Porém, um cuidado deve ser tomado quanto & impedancia, resultante, de entrada, As entradas sao postas em paralelo e isso faz com que a impedancia total, resultante, seja menor. Mas até quanto essa impedancia resultante pode ser menor? Quantos amplificadores poderemos por em paralelo? Dependera de “quem” esta enviando o sinal aos amplificadores. © equipamento que enviara o sinal aos amplificadores tera uma limitacdo quanto & “menor impedancia de carga”, que é um dado de manual. Entao, podemos escrever: Onde: Z,, - Impedancia de entrada equivalente; Zemin ~ Menor impedancia de carga admissivel, do equipamento que enviaré 0 sinal aos amplificadores E a impedancia equivalente é calculada Associacao de Alto-Falantes Como 0 alto-falante (caixa aciistica) € a carga do amplificador, achamos interessante mostrar alguma regras basicas de associacao. © objetivo de uma associacdo de alto-falantes é conseguir a impedancia adequada a operacao dos amplificadores também a poténcia necessaria para tal. A Figura 14 mostra as associacdes série (A), paralela (B) e série-paralela (C). Para efeito de apresentacdo, a impedancia dos alto-falantes foi feita igual aswt valor. Associagao série Associacao paralela Z., - Impedancia equivalente; Zy Zy oo Zy~ IMpedancia, individual, dos alto-falantes. A associagao série-paralela 6 a composicao das duas primeiras. E importante lembrar que, numa associagéo (Figura 14), a poténcia equivalente, resultante, é a soma das poténcias dos alto-falantes, mas s6, e somente s6, para 0 caso (mais comum) dos alto-falantes terem a mesma impedancia. Para o nosso amplificador, de 800 W @ 2W, podemos associar quatro alto- falantes de 200 W / 8W em paralelo, o que resultara numa impedancia equivalente de 2W e uma poténcia total de 800 W! ELETRONICA - 17 Incremente o seu som, com este econémico sistema de “Surround”. por Jeferson de Oliveira Estou sugerindo um modo para acrescentar mais duas caixas a um sistema estéreo € a partir delas obter 0 tao almejado efeito Surround. Como 0 Ieitor pode ver o circuito é extremamente simples e auto explicativo. Existem caixas proprias para surround 4 venda na lojas de eletro- eletronicos, as quais podem ser aprovei- tadas. Ou vocé pode construir as suas proprias caixas em casa mesmo, usando um alto-falante de 4 a6 polegadas instalado em uma pequena caixa medindo 25 x 20 x 16 cm e forrada internamente com 1a de rocha ou outro material absorvente acustico de sua preferéncia. Menos IA de vidro, pois essa 6 prejudicial a satide. Este simples sistema de surround faré uma espécie de upgrade em seu sistema de som Lista de material: Resistores de fio R1,R3 R2 4R7,5W 33R, 10W Capacitores eletroliticos C1, C2,C3,C4 220uF, 63V 18 - ELETRONICA 14 Vcc - Symmetrical /Power Supply PSX_14 A PSX_14 é uma fonte de alimentagao simétrica de 14 Volts e com baixo indice de ruido. Extremamente simples e de baixo | custo, foi desenhada para alimentar | alguns dos circuitos de audio | publicados neste site, tais como |CM_205, DF_1, DF_2, entre outros. Muito embora tais circuitos possam ser alimentados por tensGes de 15 Volts (mais comum) € recomendavel que uma fonte adequada seja utilizada, para se obter o maximo rendimento dos mesmos Nao foi por acaso que nor- | malizei a tensdo de + 14 Vcc para alguns circuitos de audio que fazem uso de amplificadores opera- cionais integrados. Isso ocorreu apds testes subjetivos, os quais de- monstraram uma performance superior quando esses dispositivos eram alimentados por tensdes de + 14 Vcc. Isso foi especialmente perceptivel com os operacionais da | série LF (LF-347, LF351 etc...). PSx<_i4 [tT a) [erm Verd-Ar 2. Ze | 2 = Lasut [470 } ied Hi | i +8 23, i ce "Ste | aa Fonte Simétrica PSX 14 Curitiba 2000 ‘Fabio Mauricio Timi 14 Veo Symmetrical Power Supply ELETRONICA - 19 Audio Amplificador classe D ae Ue ed 8 ohms (50W/4 ohms) Os amplificadores classe D sao muitas vezes chamados de PWM, isso porque esta é a técnica mais utilizada para a construgdo dos mesmos, porém outras técnicas menos conhecidas tam- bém sao empregadas com freqiéncia, as mais comuns sao: PDM- Modulacao por Densidade de Pul- sos. DSM - Modulagao Delta-Sigma Os amplificadores classe D_ tam- bem sao conhecidos como: amplificador de “Dois Estados” ou “Digital”. Aprincipal e mais evidente vanta- gem da classe D ¢ 0 seu alto rendimen- to, superior a 90%, em um futuro artigo darei mais detalhes sobre as suas _van- tagens e desvantagens. A técnica de amplificagao por mo- dulagao de largura de pulsos MLP (em Inglés PWM - Pulse Width Modulation), € conhecida a muitas décadas, mas pou- cos tiveram a oportunidade de experi- menta-la. Isso porque em teoria um am- plificador PWM @ muito simples, mas construir um que realmente funcione nao 6 tdo facil assim. Eu estudo os amplificadores clas- se D desde 1983, os mais antigos docu- mentos que pude encontrar sobre 0 as- sunto datam dos anos 60. Hoje possivel construir um am- plificador PWM com apenas um circuito integrado dedicado, mas 0 som de um amplificador desses é geralmente ruim se comparado ao som de um amplifica- dor discreto bem projetado, as Unicas 20 - ELETRONICA vantagens no uso de componentes de- dicados é a simplicidade no projeto, far lidade de — construgao e consequentemente um menor custo. Provavelmente o mais famoso am- plificador PWM ja comercializado tenha sido o TA-N88, fabricado pela Sony na década de 70. © TA-N88 entregava 160 W RMS sobre 8 ohms e respondia ate 22 KHz, mas... 0 seu fator de amorteci- mento de apenas 20 e um custo de US 1050.00 contribuiram para o pouco su- cesso do mesmo. A principal responsavel pelo baixo fator de amortecimento do TA-N88 6 sem duvida a elevada resisténcia do filtro pas- sa baixas utilizado na saida do amplifi- cador. Ao longo do tempo projetei diver- sos amplificadores classe D, aperfeicoei a técnica e pude emprega-los em aplica- g6es de alta fidelidade! Até desenvolvi uma nova classe de amplificagao da qual falarei em outra oportunidade. Um Projeto de Amplificador PWM No momento apresento a vocé um circuito muito simples de amplificador PWM, este circuito fornece aproximada- mente 30 W RMS em 8 ohms e 50W em 4 ohms. Devido a baixa freqiiéncia de amostragem (aproximadamente 30 KHz) © mesmo nao apresenta boa resposta em frequéncias altas, mas vocé pode ficar surpreso com o timbre dos seus graves a TCPIIP é 0 nome que se da a toda a familia de protocolos utilizados pela Internet. Esta familia de protocolos foi desenvolvida pela DARPA (Defense Advanced Research Project Agency) no DoD (Departamento de Defensa dos Estados Unidos). Este conjunto de protocolos foi desenvolvido para permitir aos computadores compartilharem recursos numa rede.Toda a familia de protocolos inclui um conjunto de padroes que especificam os detalhes de como comunicar computadores, assim como também convengées para interconectar redes ¢ rotear 0 trafego. Mas ao contrario do que acontece na imprensa, 0 nome completo raramente é usado. O TCP eo IP so protocolos individuais que podem ser discutidos de modo isolado, mas eles Ndo sdo os Unicos protocolos que compoem essa familia. Pode acontecer de um usuario do TCP/IP nao utilizar 0 cy a et el feo arco el ie earl Rear eden) RMA Ca aaa) NNTP Network News Transfer Protocol Raa ONE ton aac] FTP File Transfer Protocol Sa Leda) INETPhone Telephone Services on Internet lca ine ae aol eae eect ce] Deena ol PRS en cu protocolo TCP propriamente dito, mas sim alguns protocolos da familia. A utilizagao do TCP/IP nessa situagdo nao deixa de ser apropriada porque o nome se aplica de modo generico ao uso de qualquer protocolo da familia TCP/IP. ELETRONICA - 23 Talvez seja dificil lembrar todos esses acronimos, até porque alguns tam- bém sao utilizados por outros protocolos, por exemplo 0 protocol RIP da familia Novell, ou 0 IPX, que ¢ diferente do RIP, da familia TCP/IP), Além do mais, saber exatamente quais sao os protocolos que compoem uma determinada familia nao € pré-requisito para compreender o. funcionamento basico da rede Uma visdo resumida do Protocolo: Alguma transferéncia se inicia com um pedido de leitura ou escrita de um arquivo, 0 qual também serve para pedir uma conexao. Se o servidor reconhece o pedido, a conexao ¢ aberta @ 0 arquivo é enviado num bloco de tamanho fixo de 512 bytes Cada pacote de dados contém um bloco de dados e deve ser reconhecido por um pacote de acknowledgment antes que 0 proximo pacote possa ser enviado. Um pacote de dados menor que 512 bytes sinaliza a terminagaio de uma transferéncia. Se um pacote consegue se perder na rede, 0 receptor indicara time-out e poderd retransmitir seu ultimo pacote (0 qual pode ser dados ou um reconhe- cimento). Isto motiva ao transmissor do pacote a retransmitir 0 pacote perdido. O transmissor tem que guardar apenas um pacote para retransmissao, desde cada passo de reconhecimento e assim garante que todos os pacotes anteriores tenham sido recebidos Notar que as duas maquinas envolvidas na transferéncia sao consideradas transmissoras e recep- toras. Uma envia dados e recebe reconhecimento, a outra envia reconhe- 24 - ELETRONICA cimento e recebe dados. Muitos erros sao causados pela terminagao da conexdo. Um erro é sinalizado enviando um pacote de erro. Este pacote nao é reconhecido nem retransmitido (.e., um servidor TFTP ou usuario pode terminar depois enviando uma mensagem de erro) assim © outro terminal da conexaio nado deve recebé-lo. Portanto os time-out séo usados para detectar tais terminais quando o pacote de erro foi perdido. Protocolo IP O protocolo IP define mecanismos de expedicao de pacotes sem conexdo. IP define trés pontos importantes: 1. A unidade basica de dados a ser transferida na Internet. 2. O software de IP executa a fungao de roteamento, escolhendo um caminho sobre 0 qual os dados serdo enviados. 3. Incluir um conjunto de regras que envolvem a idéia da expedigao de pacotes nao confiaveis. Estas re- gras indicam como os hosts ou gateways poderiam processar os pacotes; como @ quando as mensagens de erros poderiam ser geradas; e as condi- g6es em que os pacotes podem ser descartados, Dentro do protocolo IP tem os seguintes topicos: Enderegos IP Formato do datagrama IP Roteamento do datagrama IP ICMP (Internet Control Message Protocol) TCP (Transport Control Protocol) TCP é um protocolo da camada de transporte. Este ¢ um protocolo orientado @ conexdo, 0 que indica que neste nivel vo ser solucionados todos os problemas de erros que nao forem solucionados no nivel IP, dado que este Ultimo @ um protocolo sem conexao. Alguns dos problemas com que os TCP devem tratar sao - pacotes perdidos ou destruidos por erros de transmissao. - expedicao de pacotes fora de ordem ou duplicados. O TCP especifica 0 formato dos pacotes de dados e de reconhecimentos que dois computadores trocam para realizar uma transferéncia confiavel, assim como os procedimentos que os computadores usam para assegurar que os dados cheguem corretamente. Entre estes procedimentos estao: Distinguir entre multiplos destinos numa maquina determinada. Fazer recuperacao de erros, tais como pacotes perdidos ou duplicados. Para entender melhor 0 protocolo TCP, a seguir veremos alguns conceitos para depois passarmos ao formato TCP. Portas, Conexdes e Endpoints ‘Segmentos, fluxo e Numero de Sequiéncia ‘Formato do Segmento TCPDNS (Domain Name System) O DNS (Domain Name System) 6 um esquema de gerenciamento de nomes, hierarquico e distribuido. O DNS define a sintaxe dos nomes usados na Internet, regras para delegacao de autoridade na definigao de nomes, um banco de dados distribuido que associa nomes a atributos (entre eles o enderego IP) e um algoritmo distribuido para mapear nomes em enderecos. O DNS 6 especificado nas RFCs 882, 883 973 As aplicagdes, normalmente, utilizam um enderego IP de 32 bits no sentido de abrir uma conexao ou enviar um datagrama IP. Entretanto, os usuarios preferem identificar as maquinas através de nomes ao invés de numeros. Assim & necessario um banco de dados que permita a uma aplicacdo encontrar um enderego, dado que ela conhece o nome da maquina com a qual se deseja comunicar. Um conjunto de servidores de nomes mantém o banco de dados com ‘os nomes e enderegos das maquinas conectadas Internet. Na realidade este € apenas um tipo de informagao armazenada no domain system (siste- ma de dominios). Note que ¢ usado um conjunto de servidores interconecta- dos, ao invés de um Unico servidor centralizado. Existem atualmente tantas instituigées conectadas a Internet que seria impraticavel exigir que elas notificassem uma autoridade central toda vez que uma maquina fosse instalada ou trocasse de lugar. Assim, a autorida- de para atribuigéo de nomes é delega- da a instituig6es individuais. Os servi- dores de nome formam uma arvore, correspondendo a estrutura institucional, Os nomes também adotam uma estrutura similar. ELETRONICA - 25 Por: Helmut Kemper (helmutkemper@yahoo.com) Teoria e operagao do oscilador O circuto descrito abaixo ¢ denominado de Pierce Oscilador (figuras 1 e 2). As vantagens deste circuito so: baixo consumo, baixo custo, bom sinal de saida, poténcia baixa no cristal, estabilidade com respeito a Voc e temperatura e baixa impedancia; tendo como desvantagem a necessidade de um amplificador de alto ganho para compensar as perdas no feedback Figura 1. ~ Circuito basico com realimentagao de ganho 26 - ELETRONICA Pierce oscilador O circuito basico 6 mostrado na figura 1 juntamente com o circuito de ganho sendo o seu conceito de funcionamento direto ganho do amplificador ¢ definido por /oNVi e 0 ganho do elemento de feedback & definido por: B=ViVo. Combinando as equagées resulta que AB=1. Entdo 0 ganho total em torno do loop unitario e assim como A e B sdo numeros complexos, eles tem caracteristicas de fase Ficando claro que a mudanca de fase em tomo do loop é forgada a zero (360 graus), desde que V,,esteja em fase com si proprio. Neste circuito ‘© Ampliicador ideal prové 180 graus de mudanca por fase (desde que seja um inversor) & consequentemente 0 elemento de feedback é forcado a fornecer os outros 180 graus de mudanca por fase Adicionalmente as caracteristicas de ganholfase do amplificador e do elemento de feedback variam com a frequéncia. Assim esta relagao tem que ser levada a frequéncia de interesse. Também, nestes circuitos o amplificador € um elemento ativo e o elemento de feedback um elemento passivo. Assim, por 9finicdo, 0 ganho do ampliicador deve ser maior que @ unidade, e 0 ganho do elemento de feedback deve ser unitaro. Coscilador descrito amplia o seu proprio ruido e comeca a funcionar até que gera uma frequéncia que satisfaz a exigéncia de ganho/fase ‘AB=1. Isto significa que o ganho do loop igual a 1 @ a fase do loop ¢ 0 (360 graus). Para fazer isto, significa que 0 ganho em torno da trequéncia de operacao deve ser maior que um. ‘A parte amplificadora do oscilador prove ganho > 1 mais 180 graus de troca de fase. O elemento de feedback prové os 180 graus adicionais de troca de fase, sem atenuar e 0 ganho do loop <1 Para fazer isto 0 elemento de feedback deve ser indutivo, ou seja, tem que ter uma reatancia positiva na freqiéncia de operacao Para este fim, os elementos discutidos serao 0 cristal de quartzo e os ressonados ceramicos. Cristal de Quartzo O cristal de quartzo faz parte da familia de materiais piezoeléctricos, ou seja, transforma energia elétrica em energia mecanica e mecanica em elétrica, sendo esta transformacao feita em sua freqiiéncia de ressonancia. A transformacao acontece na freqiiéncia ressonante do cristal. Isto acontece quando 0 campo eletrico AC aplicado simpatizante em freqiéncia com a ressonancia mecanica da fatia de quartzo, Considerando que esta caracteristica pode ser muito precisa, cristais de quartzo normalmente sdo usados com estabilidade de frequiéncia critica (tolerancia de freqléncia tipica de 0.005 a 0.3%) A vantagem de um cristal de quartzo nesta aplicacao € sua larga reatancia positiva (parece indutivo) em cima de um alcance estreito de frequiéncias (Figura 3). Figura 3 - Ressonéncia paralela x serial, onde, fs - fp € extremamente pequena {aproximadamente 300 ppm), Porém, ha varias freqiiéncias onde @ reatancia 6 positiva; estas sdo a freqléncia fundamental (designada freqiiéncia de operacao), e as terceira e quinta harmonicas mecanicas (aproximadamente 3 e 5 vezes a frequéncia fundamental) Desde que a freqiiéncia desejada nesta aplicacao 6 sempre a fundamental, as implicages devem ser suprimidas. Isto ¢ feito reduzindo o ganho do loop nestas frequéncias, onde. normalmente, 0 ganho de roll off do amplificador. em combinacao com os sinais parasitismo do cristal e capacitores de carga, séo suficientes para reduzir 0 ganho e prevenir oscilagao nas frequéncias de implicacao, Representacao simbélica Circuito equivalent ao cristal de quartzo a Figura 4 - Oscilador a quartzo Os seguintes parametros sao para 0 circuito equivalente ao cristal de quartzo (Figura 4) LL- indutancia (tipica 120 mH @ 4MHz) C - capacitancia (tipica 01 pF @ 4MHz) R -resisténcia (tipica 36 ohm @ 4MHz) ss - capacitncia de desvio, que ¢ 0 resultado da soma do capacitor formado pelos eletrodos (com o quartzo como um dielétrico) eo parasitismo nos contatos (tipica 3 pF MHz) A frequiéncia de ressonancia em série € dada por: Fs - 1/(2 piraiz de LC), onde Xc e XI sao iguais Assim, eles cancelam um ao outro e 0 cristal 6 entéo R com troca de fase zero. A freqiiéncia de ressondncia paralela 6 dada por: Fp - 1[2 piraiz de L(C CuG+Ct), onde: CtC,+C, Ressonancia série x paralelo. Um cristal ressonando (operando com troca de fase zero) ¢ feito para um amplificador nao inversor. Um cristal ressonante paralelo (operando se aproxima de uma troca de fase de 180 graus) é feito para amplificadores inversores. A figura 3 mostra que a diferenga entre estes dois modos operacionais, € pequena. De fato, todos os cristais tem pontos operacionais em modos série e paralelo, Um circuito ressonante série no terd os capacitores de carga C1 e C2. Uma folha de dados para um cristal projetado para operacao de série nao ter uma especificagao para o capacitor de carga Uma folha de dados de cristal ressonante paralela specifica um valor de capacitor de carga que é ELETRONICA - 27 a combinagao série de C1 e C2 Como os circuits de interesse operam com amplificadores inversores este texto discutira somente 0 modo de operacao paralelo. Teoria de operagao do oscilador Ressonador ceramico Ressonadores ceramicos so semethantes a cristais de quartzo, mas sao usados onde a estabilidade de frequéncia é menos critica. Eles operam no mesmo prinefpio basico que os cristais de quartzo e como eles sao dispositivos piezoelétricos, tem um circuito equivalente semelhante. A toleraincia de freqiiéncia 6 mais larga (0.3 a 3%), mas o custo dos ressonadores ceramics ¢ menor que o de quartzo. A figura 5 mostra a reatancia x frequéncia e figura 6 mostra o circuito equivalente. Valores tipicos de parémetros sao L = .092 mH C= 4.6 pF, R= 7 ohms e Cs = 40 pF, tudo a MHz. Geralmente, ressonadores ceramicos tendem a comecar mais rapido mas tém tolerancia de freqiiéncia mais solta que 0 quartzo. Isto significa que aqueles parametros de circuito externos so mais criticos com ressonadores. Figura § - Reatancia do ressonador cermico Figura 6 - Medida do ganho 28 - ELETRONICA Capacitores de carga Os efeitos/propositos dos capacitores de carga sao’ O capacitor C2 combinado com a resisténcia de saida do ampiificador prové uma troca de fase pequena. Também prové um pouco de atenuagao das implicacses, O capacitor C1 combinado com a resisténcia do cristal prové uma mudanga de fase adicional Estas duas trocas de fase colocam o cristal na regio ressonante em paralelo conforme a Figura 3. Fabricantes de cristais espeoificam uma capacitancia de carga. Este numero é a carga vista pelo cristal que é a combinagao série de C1 e C2, inclusive todo o parasitismo, (PCB entre outros). Esta carga 6 especificada para ser usada em cristais, em uma configuracao ressonante paralela. O efeito do tempo de inicio; se C1 C2 aumentar, o tempo de inicio aumenta para 0 ponto ao qual oscilador no comecard. Caracteristicas do amplificador O seguinte texto discute 0 ganho em malha aberta x freqéncia, a fase em malha aberta x frequéncia € 0 comportamento intemo. Fases em malha aberta x frequéncia. ‘A troca de fase do amplificador quando se aproxima da freqiiéncia de interesse deve ser de aproximadamente 180 graus, menos zero. A configuracao paralela permite um pouco de atraso na fase do amplificador. O cristal ajusta isto rebaixando a curva de reaténcia ligeiramente (Figura 3). Funcionamento interno. interno ao IC, ha um resistor colocado da entrada para a saida do amplificador. O propésito desta realimentagao é estimular 0 amplficador em sua regiao linear e prover a transi¢ao inicial. Valores tipicos sao 1M a 20M ohms Pratica: elementos do circuito e conside. ragées sobre layout A discussdo agora mostra a teoria descrita acima na pratica, Amplificador e resistor de feedback Os elementos do circuito, interno ao IC, incluen oamplificador, resistor de feedback ea resistencia de saida. O amplificador é montado como um amplificador de transcondutancia e tem um ganho especiticado por I,,,/V,, (ampéres por volt) Transcondutancia/Ganho. © loop ganho AB = gm x Z1, onde gm 6 transcondutancia do amplificador (ganho) em amperesivolt @ Z1 6 a carga vista pela sal- da. AB deve ser maior que a unidade e supe- rior a freqiéncia para sustentar a operacao de oscilagao, Figura 7 - Medico da transcondutancia (gm) * Dentro do Cl, 0 resistor tende a colocar 0 amplificador em uma regiéo onde gm é elevado ** Componentes externos tipicamente Cy, = Coy, = 30 a 50 pf (adicione 10 pF dos pinos dos capacitores). Figura 8 - Configuracao do oscilador a quartzo Ganho no circuito de teste Pode ser medido 0 ganho do amplificador usando 08 circuitos das Figuras 6 e 7. Para isto pode ser necessario verificar ganho adequado na freqiiéncia de interesse e determinado pelo projeto, Ganho requerido x Temperatura, Frequéncia © Tensao de alimentacao. © ganho para comecar e sustentar oscilacao (Figura 8) tem que concordar com: Gm > 4 pit2 92 Rq Cy Coy t XM Onde: M 6 a forma do quartz0 = (14 Ca /C,,4C C..)"2 formula extraida do documsnto original) Impedancia de saida ‘A impedancia de saida limita a poténc lo XTALL e proporciona uma pequena troca de fase com o capacitor de carga C2. Capacitores de carga Na selecao dos capacitores de carga 6 compreendido que o parasitismo sempre é incluido. Limites superiores Se os capacitores de carga so muito grandes, 0 oscilador no comegara porque 0 ganho no loop esta muito baixo para a frequéncia operacional. Isto ¢ devido a impedancia dos capacitores de carga. Capacitores de carga grandes produzem um inicio demorado Limites inferiores Se os capacitores de carga sao muito pequenos, o oscilador ndo comecara (devido a troca de fase inadequada ao redor do loop), ou correra na 3°, 5%, ou 7? harménicas (devido a supressdo inadequada das harménicas mais altas). Tipo de capacitores e Tolerancia Capacitores cerdmicos de +10% de tolerancia devem ser adequados para a maioria das aplicagGes. Ressonadores Cristais de Quartzo Fabricantes de ressonadores ceramicos geralmente especificam capacitores de carga maior que para os cristais de quartzo. No quartzo C 6 tipicamente 15 a 30 pF, enquanto que no cerémico, tipicamente 100 pF. Ceramicos x Resumo Para um inicio correto e rapido, os capacitores deveriam ser tao pequenos quanto possiveis, sem resultar emharménicas. A selecao destes capacitores é critica e todos os fatores cobertos neste texto deveriam ser considerados ELETRONICA - 29 h Elemento de feedback Otexto seguinte descreve os parametros especificos de um cristal tipico: Drive nivel Nao ha nenhum problema para freqiiéncias maiores que 1 MHze V.).= 5V desde que os cristais sejam projetados para alta freqiiéncias ¢ cortados para niveis de drive relativamente altos (5-10 mW max), Um caiculo tipico para a poténcia aproximada dissipada em um cristal é: P=2R (pixfxCxVi)2 Onde R = resistencia cristalina de 40 ohms, C = C1 + Co = 20 pF. O calculo da uma dissipacao de poténcia de 2 mW a 16 MHz, Resisténcia série Baixa resisténcia série dé melhor desempenho mas custa mais. R mais alto resulta em mais dissipacao de poténcia e muito tempo para iniciar, mas pode ser compensado por reducao de C1 e C2. Este valor varia de 200 ohms. a1 MHz até 15 ohms a 20 MHz. Froqiiéncia A freqiiéncia de oscilagao em circultos ressonantes paralelos 6 determinada principaimente pelo cristal (99.5%). Os componentes externos tém um efeito desprezivel (0.5%) na freqiéncia. Os componentes extemos (C1,C2) e lay-out so principalmente escolhido para um bom inicio e por razdes de confiabilidade. Tolerancia de freqiiéncia {temperatura inicial e envethecendo) A tolerdncia inicial 6 tipicamente # 01% A tolerancia de Temperatura ¢ tipicamente + (005% em cima do alcance de temperatura (-30 a +100 graus C). A tolerancia de envelhecendo também é determinada, tipicamente #.005%. Holder Numeros de parte de holder tipicos s40 HOB, 18, 25, 33, 44 Capacitancia de desvio (Cs) tipicamente <7 pF. Modo Tipicamente 0 modo (fundamental, 3° ou 30 - ELETRONICA 5° harmonicas) € especificada como também a configuracao de carga (série x paralelo). O circuito equivalente ao ressonador ¢ igual 20 mostrado na Figura 4. Os valores diferem desses, especificados na secdo da teoria. Note que a relacdo de LIC é muito mais baixa que com cristais de quartzo. Isto da um baixo Q que permite um rapido inicio e tolerancia de freqiéncia mais livre (tipicamente +0.9% com o passar do tempo temperatura) que o quartzo. Layout O texto seguinte explica como 0 layout das trilhas afeta os varios parametros de capacitancias (Figura 9). Trithas Trilhas que conectam cristais capacitores, € os pinos dos Cs osciladores deveriam ser to pequenos e largos quanto possivel (isto ajuda a reduzir a indutancia parasitaria e resisténcia). Entdo, os componentes, (capacttores e cristal) deveriam ser colocados tao, erto dos pinos do Cl oscilador quanto possivel. Aterrando/Protegendo As trilhas ligadas aos pinos do Ci oscilador deveriam ser livres de todas as outras, trithas (rel6gio, V.. linnas de enderecos/dados, etc.) para reduzir 0 crosstalk. Isto é feito normaimente dando distancia das trilhas do oscilador em relagdo as demais, e com um ane! de terra em torno dos pinos @ componentes (Figura 9), Medida e Observagao Indicagoes de um projeto incerto Ha dois indicadores principals que sao usados para determinar a confiabilidade dos circuitos em um grande lote ou variagées de temperatura. Eles sao Tempo de inicio Seo tempo de inicio é excessivo, ou varia amplamente de unidade a unidade provavelmente ha um problema de ganho, C1 C2 necessitam ser reduzidos; 0 ganho do amplificador nao esté adequado com a freqiiéncia, ou Rs cristalino é muito grande A 20mm max aaah | Cee ead Pre Bl Mutts Ce ree ee ett ed , Rent Ate i ee ee ge ers Core once rs SU CC eee ‘A tllha de Voc deveria ser separada dos trlhos. Cote rg a Figura 9 - Esquema da placa de circuito: Nivel de saida nais produzid¢ »plificador deveriam oscilar de Gnda V ica que ha ganho adequado no amplificador. Con cilador, a amplitude cresce até 0 p corte, 0 loop reduz o ganho efetiv un e osc nal de menos de 2.5 V,,,, @ uma indicagao que © baixo ganho pode ser um problema. Ou C1/C2 deveriam ser menores ou um cristal de R mi ELETRONICA - 31 IMPORTANTE: se vocé ¢ totalmente leigo no assunto e nao tem experiéncia em eletronica, o melhor conselho que eu pode- ria dar é: NAO MEXA! Isto mesmo; nao ten- te adivinhar ou menos ainda mexer nos cir- ouitos, pois quase sempre isto agrava ainda mais 0 problema inicial. As seguintes orientagdes sao dirigidas ‘queles que ja conhecem pelo menos alguns. conceitos de eletrdnica e esto dispostos a fazer uma avaliagao do problema. Regra 1: Se vocé nao 6 um técnico experiente, N-U-N-C-A mexa nos circuitos com a TV ligada . Recomenda-se que até o cordao de forga seja retirado da rede. Tenha sempre em mente de que existem pontos de alta tensdo no cinescépio (MAT = muito alta tensdio), no flay-back e na fonte de alimenta- 40. Portanto: nao se arrisque, um choque elétrico pode causar sérios danos (e até morte) ao ser humano. Mesmo em circuitos atuais que trabalham com baixa tensdo (CI's / transistores), a rede elétrica esta presente no chassi - na parte “quente” da fonte de ali- mentaco (Hot power supply). Parte quente subentende-se os estagios que ndo esto isolados da rede elétrica. Para localizar este estagio, siga a entrada do cordao de forga. Normalmente ali estéo presentes 0s fusiveis, 08 diodos retificadores, o capacitor eletrolitico de filtro principal e o transformador. Em fon- tes chaveadas, este transformador possue tamanho bem menor e é de ferrite Quanto ao “Terra” do receptor pode- ‘mos distinguir duas segdes: *0 chamado LADO QUENTE do circuito, onde a rede elé trica esta presente; *e o chamado lado FRIO - completamente isolado da rede. Tenha o maximo cuidado ao manipular 0 lado QUEN- TE do circuito, Regra 2: Se por algum desouido, hou- ver derramamento de algum liquido no inte rior da TV (isto acontece), a primeira provi déncia sera desliga-lo (retire o plug da to- mada). Dependendo de onde se alojam, eles 32 - ELETRONICA poderdo provocar estragos! © canhao ou pescogo do cinescépio, atinge temperaturas altas quando em funcionamento (filamento do tubo) e certamente vai “trincar” se tiver contato com liquidos! Lembre-se: 0 cinescépio 6 0 componente mais caro do aparelho! Caso nao seja possivel a realiza- go de uma limpeza interna (com a TV des. ligadal!), o methor 6 aguardar um bom peri- odo para que o liquido derramado se evapo- re (secar totalmente), antes de tentar religar © aparelho. O uso de secadores de cabelo sobre 0 local timido também ajuda. Regra 3: Um poderoso agente causa dor de problemas 6 a umidade do ar, que acrescentada a poeira e fuligem atacam pe- rigosamente sua TV. Quase a totalidade dos receptores atuais utilizam as chamadas Switch Power ou fonte chaveada. O circuito de ‘partida” deste estagio pode ser compro: metido pelo depésito de particulas do ar, pro- vocando “fuga’ entre pistas de cobre. Como resultado temos que a TV nao parte! - O que quer dizer ... a TV nao parte? Quando acio: namos a tecla “ON” estamos dando uma or- dem para que a fonte chaveada seja inicia da - como se fosse 0 motor de um carro. Se houver algum problema na partida, ela nao sera acionada, apesar de nosso comando Ja constatei casos em que uma limpeza des- te circuito resolveu o problema (Confie a um técnico habilitado). O depésito de fuligem em circuitos eletrénicos causa diversos proble mas de funcionamento Regra 4: Cuidado com a “alta tensao do cinescopio". Mesmo depois de desliga- do, 0 anodo do cinescépio pode apresentar carga residual de alta voltagem. Isto mes: mo: depois de desligado! Portanto se voce for fazer reparos internos (smente aos téc- nicos habilitados!) - 6 uma boa providéncia descarregar antes de mais nada 0 anodo do tubo. Para isto providencie um resistor de baixo valor (ex: 1000 ohms - 1WV) conectado entre fios com garras. Um dos extremos. conecte ao chassi (terra do circuito) € 0 ou- {ro conecte a uma chave de fenda com cabo de boa isolagao e aproxime ao terminal elé- trico da “chupeta’ - Foto: seta vermelha. Re- pita esta operacao por algumas vezes para garantir a descarga total. ‘Ao manipular com Altas Tensdes, man- tenha sempre uma das méos afastada do chassi - Evite que um choque acidental per- corra 0 seu corpo de uma a outra mao. © QUE ACONTECE QUANDO: Eu ligo a TV em rede elétrica errada? Caso seu aparelho seja do tipo FREE VOLTAGE, nada acontecera, pois os circ tos aceitam valores que normalmente co- brem de 90 a 240 volts. Nos outros casos , existem duas situagSes: a) se o receptor es| selecionado para voltagem de 220V e for conectado a rede de 110V, nada devera acontecer de errado, a no ser 0 no funcio- namento. Mas se 0 receptor estiver selecio- nado para voltagem de 110V e for conectado a uma rede superior (ex: 220V), havera cer- tamente danos, além do fusivel de entrada queimado. O primeiro estagio a receber esta sobrecarga so 0s diodos retificadores da rede € 0 capacitor eletrolitico de filtro. Nor- malmente a queima destes diodos é inevita- vel! Os diodos retificadores ou ponte, sao os elementos de entrada que transformam a cor- rente alternada em corrente continua. Nos aparelhos que utilizam transformadores de tensao de entrada, este componente também podera ser danificado. Portanto, nestes ca- sos ndo basta a substituicao do fusivel, € necessario inspecionar os demais compo- nentes. E por falar em fusivel - Atencdo: nun- ca coloque fusiveis que suportam correntes maiores do que a especificada! ... 0 estrago sera maior. Os fusiveis estao ali para PROTEGER - seja esperto - nao destrua es- ta protegao. ATV nao da nenhum sinal de vida quando é ligada! Normaimente este problema € causa- do por algum problema na fonte de alimen- taco. Porém sempre é bom confirmar se existe a tensdo de entrada alimentando o circuito. Desde o plug do cordao de forca até a entrada do circuito, a alimentagao de re- de normalmente atravessa a chave mas- ter principal (liga-desliga) e os fusiveis de protegao. Qualquer interrupgao neste circuito causara 0 problema mencionado. Ainda existe uma segunda op¢ao que pode causar sintomas desta natureza. Se algum estagio do receptor apresentar con- sumo muito acima do normal (por exemplo curto-circuito), a fonte de alimentagdo sera bloqueada automaticamente! Nestes casos € preciso identificar qual o estagio proble- matico que esta travando a partida da fonte. A imagem nao tem cor em qualquer ca- nal sintonizado! Uma imagem colorida é o resultado da sobreposigao de duas informagées: lumi- nancia e croma. Os estagios de luminancia processam a imagem monocromatica (preto e branco) enquanto que os estagio de croma processam o sinal de cor. E possivel algum problema no estagio de croma causar o de- feito acima citado (auséncia de cor), Saiba identificar alguns componentes Fly-Back: é 0 nome que se da ao transfor- mador de saida horizontal (niicleo de ferrite) Este transformador, além de fornecer o sinal para a deflexdo horizontal do feixe no cinesc6pio, fornece tensées de alimentagao auxiliares ao circuito. Fornece também a prin- cipal alimentagao do cinescopio: 2 MAT Muito alta tensdo (aprox. 15.000 volts.) Foto: seta amarela. Yoke: € a bobina defletora de feixe que en- volve 0 canhao do cinescépio. Ali estdo alo- Jados dois conjuntos de enrolamentos: o defletor horizontal e 0 defletor vertical. Foto: seta azul Placa do cinescépio: é a placa que contém o soquete do cinescépio, normalmente aloja os circuitos de saida de video RGB. ELETRONICA - 33 “Perguntas & Respostas” Reunimos nesta pagina algumas das perguntas mais freqiientes sobre o tema. Vocé também pode participar, basta enviar sua consulta para: cletronicas@ieg.com.br 1- A imagem da minha TV esta fraca e as cores com pouca vida. Qual 0 diagndstico mais provavel? R - Normalmente as caracteristicas citadas sao decorrentes de um cinesc6pio esgotado, Isto ocorre pelo desgaste do elemento “catodo” responsavel pela emissao do feixe de elétrons. O tempo de vida util de um cinesc6pio, em média, pode ser estimado em 10 anos, desde que sejam obedecidas suas caracteristicas basicas 2- E normal o aquecimento da tampa traseira de uma TV? R-- Sim, é normal . Principalmente devido ao filamento do cinesc6pio e aos circuitos que liberam calor, a tampa traseira das TVs possuem aletas de ventilagao para facilitar a troca de calor com o meio ambiente, evitando que o interior do TV atinja temperaturas altas Para prolongar a vida de um receptor é muito importante manté-lo trabalhando em temperaturas amenas, para isto jamais obstrua as aletas de ventilagdo, nem posicione a TV em local ou estantes que nao permitam uma ventilagao adequada. 3-0 fusivel de minha TV queimou depois de uma tempestade. Ele foi substituido por outro de mesma amperagem, mas voltou a queimar. Por qué? R - Observe que 0 fusivel & um dispositivo de PROTECAO do seu aparelho, e nao um componente que deva ser substituido pura e simplesmente. Sempre a queima de um 34 - ELETRONICA fusivel nos indica alguma anormalidade que deve ser pesquisada. Por exemplo, algum curto-circuito interno nos retificadores, ou na fonte de alimentagao. Neste caso, a queima do fusivel indica que 0 problema persiste deve ser sanado antes da troca do mesmo. Jamais substitua fusiveis por outros de maior amperagem, que poderao causar problemas mais sérios ao aparelho de TV. 4- Como saber se um problema de video esta no canal de luminancia ou de crominancia? R- Para esclarecer esta duivida, antes vamos explicar como é formada a imagem na tela: toda imagem pode ser dividida basicamente em duas componentes principais: a Luminancia (ou simplesmente Luma) e a Crominancia (ou simplesmente Croma). Como © préprio nome sugere, a luminancia 6 0 componente da imagem que s6 contém as informagées de brilho, ou soja 0 preto eo branco. Podemos dizer que a luminancia é 0 principal componente de uma imagem, que Ihe distingue por sua NITIDEZ e qualidade. A crominancia é 0 componente que agrega as cores a uma imagem. A crominancia ou croma de uma imagem confere o colorido, sem acrescentar entretando maior riqueza nos detalhes que j4 devem estar repre- sentados pela luminancia. O sinal de croma possue menos largura de faixa do que o sinal de luminancia. Na sua TV, para observar o sinal de luminancia basta reduzir por completo o ajuste de saturacao. O que restar sera puramente o sinal de luminancia. Agora, isto responde a pergunta inicial: um problema Nos estagios de croma, afetam somente o colorido da imagem, enquanto que um problema nos estagios de lumindncia normalmente tem um comportamento mais drastico, podendo até mesmo fazer a tela ficar totalmente clara ou escura. 5- Estou concluindo meu curso técnico, e gostaria de saber quais os instrumentos basicos de que irei necessitar para montar minha oficina? R - Para o reparo de TV’s preto e branco e a cores, podemos citar como intrumentos basicos o multiteste, um gerador de sinais ¢ sempre que possivel um bom osciloscépio Caso nao seja possivel arcar com todos estes custos iniciais, sera prudente providencié-los ao longo do desenvolvimento de seu trabalho, tendo em vista a grande ajuda que eles proporcionam na pesquisa de defeitos 6- Ouvi dizer que os fly-backs so com- ponentes faceis de queimar. Isto ¢ verdade? R - Veja, sempre dificil analisarmos um componente quanto a sua falha ao longo de sua vida itl. O que podemos afirmar é que 0 fly-back, por ser um componente que opera com tensoes elevadas e que por isto necessita de isolagdes adequadas, € um componente que exige em seu processo de manufatura cuidados especificos. Quaiquer falha neste processo, por menor que seja (por exemplo uma bolha de ar na camada do isolante) ira reduzir a sua vida util. Como maior indice de falhas nestes componentes podemos citar a perda de isolagao, seja entre espiras (camada de verniz do fio) ou entre camadas (elemento dielétrico). Um curto Circuito entre espiras, ja sera o suficiente para provocar um super aquecimento do componente que o levara a auto-destruicao Ambientes excessivamente umidos também deve ser evitados, pois aceleram a destruigao dos dielétricos 7- Como proceder para fornecer um orgamento correto aos meus clientes? R - Antes de mais nada, procure localizar com exatidao 0 componente defeituoso, € consulte 0 seu custo nas casas de eletroni de sua cidade. Nao se esqueca que outros componentes menores poderao também estar danificados e que exigirdo substituicao. Portando um orgamento basico preliminar deve considerar todos estes fatores. Lembre- se de que a melhor forma para um bom atendimento € a seriedade no trabalho e sobretudo um orgamento sem exageros. Um cliente bem atendido retorna e recomenda a seus amigos. Caso nao tenha absoluta certeza sobre os gastos de material em um concerto, esclareca esta posicao ao cliente ANTES de iniciar seus trabalhos. 8- Os receptores mais atuais operam sempre com microprocessadores e chips delicados Como posso me atualizar sobre estes componentes? R - Em primeiro lugar procure sempre obter a documentagao original de cada fabricante. Um esquema elétrico e manual de oficina sempre para ajudar as oficinas Caso disponha de tempo e condig6es, existem bons cursos de eletrénica dedica- dos aos microprocessadores. A lei tura de livros e manuais também ir auxi- lid-lo bastante. Porém, a melhor teoria 6 a pratica! Tendo conhecimento basi co prévio, procure nas horas de folga brincar” pesquisar sobre algum apa relho que disponha. Cada pino de um micro, recebe ou emite uma informagao. Lem bre-se de que, se ela for digital, normal mente sera de 0 volts ou 5 volts. Este si: nal de controle é quem libera, bloqueia ativa, inibe, liga, desliga ou realiza qualquer outra fungao no aparelho. Mas cuidado rinque" com cautela e conhecimento, ca- so contrario ira ganhar uma bela dor de cabeca depois. ELETRONICA - 35 9- Possuo uma antena externa mas a imagem de alguns canais em minha regiao ainda so ruins. Isto 6 problema da antena ou do receptor? R - Uma vez que o seu receptor reproduz boa imagem para alguns canais, podemos assumir em principio que ele esta normal. Dependendo da regido, os sinais de dife- rentes emissoras podem chegar ao ponto de captagao (antena) através de diferentes posigées, dai a diferenca entre os niveis dos sinais captados. Isto é mais ou menos comum, pois as torres de transmissao nem sempre so localizadas num mesmo ponto. Orientar uma antena para uma boa recep¢ao de alguns canais, pode prejudicar outros. A solugao deste problema esta em se agregar mais de uma antena num mesmo sistema de descida, orientando-as conforme a necessidade. O sinal deve ser misturado (misturador) para descer por um cabo Unico. 10- Minha TV apresenta bastante ruido no canal 4 de minha regido. Levei para testar na casa de um amigo onde o sinal do 4 & razoavel, mas ela continuou apresentando ruido? R - Isto indica que o “tunner” de sua TV tem menor sensibilidade (ganho de RF). Este também é um problema tipico entre aparelhos de marcas diferentes ou até mesmo entre receptores de mesma marca modelos diferentes. O tunner 6 0 componente principal na definicéo da sensibilidade dos receptores. Com sinal forte, a sensibilidade do receptor nao pode ser observada. Ela so vai ser percebida exatamente com o teste que vocé relatou. 11- Quando desligo minha TV, sempre continua asceso um led vermeiho, que me informaram ser de standby. Isto nao consome energia? Devo desligar da tomada sempre? R - As fontes de alimentacao das modernas TV's sao do tipo chaveada e possuem o modo StandBy, isto € repouso, permitindo que algumas fungdes da TV (por exempio controle remoto) continuem operando 36 - ELETRONICA mesmo com o TV desligado. © consumo neste estagio é insignificante e em nada prejudica o apareiho, portanto nao ha necessidade de desliga-lo da tomada, a nao ser quando 0 usuario vai se ausentar da casa por um periodo prolongado e deseje manter © aparelho desligado (recomendado) 12- Durante as tempestades ¢ prudente desligar os aparelhos eletronico, inclusive da tomada? Por qué? R - Durante as tempestades, a ocorréncia de descargas atmosféricas (raios) ¢ grande Essas descargas ocorrem entre as nuvens ea terra e sempre optam pelo caminho mais facil. Em regides onde existam os para-raios, o circuito ¢ fechado por ai. Porém elas podem ocorrer entre qualquer outro caminho que se apresente disponivel no instante da descarga: por exemplo redes elétricas, redes telefonicas, cabos de antena etc. Estas descargas sdo instantaneas porém de altissima voltagem, o suficiente para atravessar sem problemas inclusive circuitos isolados. Dai a recomendagao de se desplugar os aparelhos da rede elétrica e sempre que possivel, cabos de antena e entradas de linha telefonica. Este cuidado deve especialmente ser observado em locais, abertos, campos e sitios. 13- Gostaria de perguntar sobre as possiveis causas de um problema que ocorreu com minha Tv/Ver Philco: uma fita de video ficou presa no aparelho e ao dar eject houve-se um barulho de motor girando e nada acontece? R - Algumas causas podem ocasionar este problema, dentre elas as de maior probabilidade so: correia do motor partida ou frouxa e box do mecanisamo empenado, Em qualquer caso sera necessario abrir a TV para um melhor diagnéstico. Correias partidas (ressecadas pelo calor) podem ser substituidas s6 com a retirada da tampa traseira ANTENAS de TV Introdugao - Caracteristicas - Instalagao As antenas receptoras de sinais para TV, assim como os demais tipos de antenas, reinem uma série de caracteristicas basicas que so fundamentais para o perfeito desempenho de suas fungdes: qual seja a de CAPTAR o sinal de RF (radio frequiéncia) que esta presente no “ar” e encaminhé-lo ao receptor de TV (fio de descida). A intensidade deste sinal de RF presente no ar pode apresentar-se com variagdes extremas em funeao do LOCAL, isto porque estas ondas de sinais eletromag- néticos sofrem bloqueios em fungao dos anteparos que encontram em sua trajetéria: como por exemplo prédios, montanhas, etc. Assim € perfeitamente possivel termos locais onde a penetracdo destes sinais torne-se de extrema dificuldade ou até mesmo blo- queada! Nestes casos, ao contrario do que muitos podem imaginar, nao é substituindo- se a ANTENA que se resolve 0 problema, mas sim instalando-a em outro local - normalmente mais “alto” e melhor posicionado com relacao ao transmissor! Lembre-se: as antenas somente conseguem Captar os sinais que estiverem presentes no ‘ar’, € caso eles nao existam ali ou estiverem com intensidade muito baixa, por melhor que sejam, as antenas NADA poderdo fazer! Isto justifica a idéia de que um bom posicionamento é FUNDAMENTAL para a recepgao de sinais Um outro fator que “desgasta” os sinais de RF € a distancia, ou seja, quanto mais afastado for a localidade da antena transmissora, tanto menor (menos intenso) serd este sinal A antena e a sua correta instalagao (posicionamento) sao os maiores respon- saveis pela qualidade da recepcao. Para cumprir com esta fungdo, as antenas so DIMENSIONADAS dentro de critérios técnicos rigidos, como por exemplo: dimensionamento das varetas (fun¢ao do comprimento de onda do sinal) varetas diretoras e refletoras (fungao do angulo de recepeao exigido) Como terceiro fator podemos lembrar a importancia do sistema de descida do sinal, ou seja 0 cabo elétrico que transporta o fraco (ou fraquissimo) sinal colhido pela antena, até a entrada do receptor de TV. Basicamente estdo disponiveis dois tipos de cabo de antena: O fio paralelo de 300 ohms (também chamado de balanceado). © cabo coaxial de 75 ohms (também chamado de desbalanceado) Como lembrete final, importante salientar sobre 0 perfeito casamento de impedancias do sistema de descida: assim devemos atentar para trés itens: a impedancia de saida da antena, a impedancia do fio de descida, ¢ a impedancia do sistema de entrada de sinal do receptor. Estes trés valores devem ser iguais (= casados). Existem componentes auxiliares que servem para ‘ajustar’ a unio entre sistemas com impedancias diferentes, sao os chamados BALUN. O termo balun (matching transformer) vem de “balanced to unbalanced”, que corresponde a transformadores casadores de impedancia que adaptam sistemas balanceados (300 ohms) a sistemas desbalanceados (75 ohms), ou vice-versa, ELETRONICA - 37 CONTROLE REMOTO As teclas do controle remoto da sua TV ja néo obedecem mais? Aperta, aperta, aperta e. A razao é uma s6: em 80% dos casos esses dispositivos tem como causa comum de defeito o sistema de teclado. Vamos fazer uma breve descricao deste sistema para auxilid-lo a resolver boa parte desses probleminhas" Por uma questao de praticidade e principalmente “custo”, os teclados numé- ricos desses dispositivos sao constituidos por uma membrana de borracha conhecida por MANTA. Trata-se de uma mistura de bor- racha sintética grafitada que apresenta uma certa condutibilidade elétrica. Podemos ler a resisténcia ohmica entre dois pontos (proximos) da ordem de algumas centenas de ohms. Abaixo desta membrana esta uma placa de circuito impresso (PCI) com as Conexdes ao circuito integrado. Nesta placa, além das pistas normais de cobre, existem as pistas de grafite (um composto condutor) que atuam como contatos a serem fechados (Unidos pela resisténcia da manta) pela tecla pressionada. O Cl vai ler esta informagao e processar o comando necessario. Agora vamos aos problema: Com 0 passar do tempo dois processos ocorrem simultaneamente, a manta de borracha condutora vai se tomando mais rigida e recoberta por depésitos de impurezas que vao elevando a sua resistividade e com isto a resistencia normal de algumas centenas de ohms passa para valores maiores que poderao nao mais ser identificados pelo Cl. Por outro lado a placa de circuito impresso, nas areas de pressao das teclas, vao se contaminando com o grafite da manta e passam a oferecer fuga (resistividade) mesmo sem a pressao da tecla, gerando erros de interpretagao ou até © bloqueio do Cl que por reconhecer varias teclas pressionadas simultaneamente , inibe o sistema. Um terceiro problema que podera ocorrer 6 0 da perda de contato entre as pistas de grafite e as pistas de cobre da placa, seja pelo envelhecimento ou trincas na placa. 38 - ELETRONICA nada! Ja substituiu as pilhas e néo resolveu? © QUE PODEMOS FAZER ? Com relagdo a manta de borracha, uma limpeza é mais simples e pode ser executada da seguinte forma: desmonte com bastante cuidado o aparelho até liberar a manta, que normalmente se encaixa so- mente por pinos guias. Retire-a e pelo lado dos contatos (lado inverso das teclas), passe um algodao com alcool (isopropilico) retirando uma fina camada de borracha que pode estar impermeabilizada. Se vocé dispuser de um chmimetro, faga uma medida antes e depois da limpeza e perceba a diferencal Com relagao a placa de circuito impresso, os cuidados na limpeza devem ser maiores para nao se agravar mais ainda 0 problema. Utilizando um papel absorvente, umedecido com agua e alcool, deslize suavemente sobre as areas de contato. Evite esforgos mais profundos para nao destruir as pistas de grafite. Elimine os fiapos e com um soprador térmico (pode ser um secador de cabelos) aplique um aquecimento (moderado!) na placa para eliminar toda Umidade. Remonte cuidadosamente 0 conjunto observando para que nenhum cabo (flat cable) ou fio tenha se interrompido. O controle remoto opera com um unico Cl e um elemento ressonador (cerémico) para 0 clock. Verifique sua perfeita conexao ao circuito. Proceda também uma limpeza dos contados das pilhas. Em casos mais raros , 0 led emissor de IR (infra-red) ou o seu driver (normalmente um BC337 ou BC327) podem estar queimados. Neste caso s6 um técnico habilitado podera verificar 0 problema. TORES Codigo internacional de cores de resistores. IMI [s20% [4Faixas } eee — azul branco. oO multiplicador| GLOSSARIO A AC-3 Algoritmo de compressao de dados de audio digital utiizado ‘em DVDs e transmissao de HDTV. Desenvolvido nos labora- trios Dolby. ADRES. ‘Automatic Dynamic Range Expansion System. Redutor com- plementar de ruidos desenvolvi- do pela Toshiba. O sistema ADRES comprime os sinais de frequéncias altas e baixas duran- te a gravagao. Na reproducao proceso é o inverso, ou seja, as frequéncias altas e baixas sao expandidas e restauradas ao ni- vel original AF ‘Audio Freqliéncia. Corresponde a faixa de freqiiéncias compre- endida entre aproximadamente 20 Hz @ 18 KHz, jo esta por volta dos 4 ou 5 kHz e que estende- se até 0 limite superior da faixa de audio. Porémnao existe uma norma que defina exatamente a sua largura. Faixa superior do espectro de audio frequéncias. Agulha Componente utlizado para trans- ferir capsula, em forma de vibragdes, os sinais grava- dos nas paredes dos sulcos de um disco. Aguiha de corte Aguiha utlizada para gravagdes de discos analdgicos. Agulha Eliptica Agulha bi-radial cuja segao trans- versal tem a forma de uma elipse, sendo formada por dois raios di- ferentes, Possui boa resposta em frequéncias altas. ‘Aguiha Cénica Aguiha de secao transversal circular. Agulha Shibata Agulha fonocaptora muttiradial desenvolvida para reproduzir dis cos codificados em CD-4 Possui alta capacidade de rastreamento de sinais de alta frequéncia, 40 - ELETRONICA Alloy Liga metalica, utlizada na fabri- cagao de cabecas magnéticas © alto-falantes. Ainico Nome comercial da liga metalica formada em parte por aluminio niquel, cobaito, silicio e man- ganés. Uilizada na fabricacao de ima permanente. Alto-falante Dispositivo destinado a transfor- mar energia elétrica em sons. Transdutor acistico Ampliceptor ‘Aparelho que reune amplificador e radio receptor em um Unico gabinete Amplificagao Ampiiicagao € 0 processo de au- mento da magnitude de um sinal elétrico, sem contudo alterar suas caracteristicas de frequéncia perfil de forma de onda ‘Amplificagao classe “A” Em tese, a mais linear de todas as classes de amplificagao ana- loga. Os dispositivos ativos de saida sao polarizados de um modo que a corrente quiescente seja superior a maxima corrente de pico prevista para circular so- bre a carga. Desta forma os dis- positivos conduzem corrente du- Fante todo 0 ciclo do sinal e ja- mais atingem 0 ponto de corte Rendimento te6rico entre 20 25%. Excelente linearidade © baixissimos niveis de distorcao. Amplificagao classe “AB” Devido ao baixo rendimento da classe “A” os pesquisadores ex- erimentaram reduzir a polariza- ¢40 nos dispositivos de saida e Polariza-los em um ponto inter- medidrio qualquer entre a classe Ae a classe B. Um amplificador assim polatizado funciona em classe A para sinais de pequena magnitude e em classe B para sinais elevados. Exige 0 uso de um par de dispositivos e apresen- ta um rendimento tedrico de 50% Excelente linearidade e baixis- simos niveis de distoreao. A clas- se AB é a classe mais utllizada dontre todas as outras classes. ‘Amplificagao classe “AB1” Quando uma fonte de alta impedéncia é utilizada para ex- citar os dispositivos do estagio final de um amplificador val- vulado classe AB. Amplificacao classe "AB2” Quando uma fonte de baixa impediincia 6 utllzada para ex- Citar os dispositivos do estagio final de um amplificador val- vulado classe AB. Moderna- mente a classificacao AB2 é uilizada para indicar um tipo de polarizagao mais proxima da classe A. Amplificacao classe “AB+B” E constituida por dois pares de transistores de poténcia no esta- Gio final do amplificador. © pri meiro par opera em classe AB afim de reduzir as distorgdes por crossover. O segundo par opera ‘em classe B, sendo este escra- vo do primeira. A combinagao das classes AB e B produz am plificadores eficientes. ‘Amplificagao classe “AD’ E um amplficador classe “A” ou ‘AB" cuja tensdio de alimentacao 6 controlada dinamicamonte por um circuito PWM, essa técnica garante uma tima qualidade ‘SGnica ¢ alto rendimento. Desen- volvida por Fabio Mauricio Timi, essa classe apresenta uma ofi- ciencia superior a 80%. ‘Amplificagao classe “AS” E a amplificacao classe “S” ope rando em uma regiéo extrema mente linear. Em repouso os dis- positivos de saida sao comuta- dos a uma relagao ciclica de exa- tamente 50%. O sinal de audio presente na entrada do amplifi- cador 6 modulado em PWM Eficiéncia tipica 90% _Tam- bem conhecida por classe “D" ou classe "S” ‘Amplificagao classé ‘Quando em repouso, os dispost tivos de safda, sejam eles de es- tado solido ou a vacuo, so pola- rizados no limiar do ponto de cor- te e jamais conduzem simultane- ‘amente, ou soja, quando um cis- positivo esta conduzindo 0 outro apresenta-se em corte, Pratica- ‘mente nao ha qualquer corrente irculando através dos mesmos. Consegiientemente também nao ha dissipagao de calor quando ‘em repouso. Nesta classe o pré- prio sinal de audio é responsé. vel pela conducao dos dispositi- vos de poténcia, isso aumenta 0 rendimento para aproximada- mente 70% ou mais. Devido ao fato de ser utilzada toda a curva de corrente dos dispositivos (os extremos da curva sao altamen- te nao linear) a classe “B" nao possui linearidade em baixas oténcias e o aparecimento de distorgGes é inevitavel, principal- mente a distoreao por crossover. A classe "B” néo é utllizada em amplificadores de alta fidelidade. Amplificagao classe "C” Tipo de polarizagao altamente eficiente. Muito utilzada em am- plificadores de Radio Frequiéncia, mas devido a altissima taxa de distorcao nao é empregada em amplificadores de audio. ‘Amplificacao classe “D” Digital ou de dois estados. Clas- se genérica que engloba todas as classes de amplificacao em que 08 dispositivos de saida nao ope- ram de forma linear, mas sim ‘como chaves comutadoras. AS classes AS, S e mais recente- mente a classe T pertencem 4 classe D. Neste tipo de ampiif- cador a dissipacao de calor 6 minima e consequentemente sua ficiéncia é alta. Teoricamente de 100%, mas na pratica dificilmen- te ultrapassa a marca dos 95%. Existem diversos tipos de ampli ficadores classe D @ muitos mo- dos de modulagao, sendo que o mais conhecido 6 4 tipo PWM. Amplificacao classe “E" ‘Amplicador de poténcia sintoni- zado, sua aplicacao é voltada a rea de amplificagao de puisos retangulares e tem como carga um circuito sintonizado. Geral- mente um unico dispositive ‘comutador ¢ utizado. Nao 6 uti- lizada em audio. Amplificacao classe “F” E uma forma de amplificador de poténcia sintonizado, também conhecido como “Amplificad. biharmonico’, "poliharmonico Classe “D" de terminacao tnica” ou ainda, “Classe DC”, Do mes- mo modo que na classe "E” 0 ampliicador 6 carregado por um Gircuito ressonante sintonizado, mas além da freqiéncia funda mental o mesmo também 6 pro- jetado para ressonar em uma ou mais harménicas. Nao é utiiza- da em aucio. Amplificagao classe “G” Desenvolvida por Tohru Sampei da Hitachi Company of Japan em 1976, essa classe foi original mente comercializada com 0 nome de dynaharmony. um amplificador tradicional classe AB no qual foi adicionado um par suplementar de transistores. Os dispositivos de saida sao alimen- tados por uma tensao relativa- mente baixa, Quando baivas po- téncias sao solicitadas, estes transistores sao os respansaveis ‘pela ampificagao do sinal, par- tir de um determinado limite, ou quando 0 amplificador esta pro- ximo da saturagdo entra em acao. © segundo par de transistores, 08 quais sa0 alimentados por uma fonte de alimentacao suplemen- tar. Rendimento de aproximada- mente 70% ‘Amplificagao classe “S” Inventada em 1932 a classe “S ‘emprega a técnica PWM em con- Junto com um filtro passa baixas. Em sintese ¢ um amplificador classe "D”. Alta ofciéneia ‘Amplificagao classe D.C.A Dynamicclass “A” System Clas- se"A’ dinamica - Classe deam- pliicagao desenvolvida por Fabio Mauricio Timi, onde a corrente de repouso do estagio final é con: trolada dinamicamente pelo pro: tio sinal de audio, fazendo o'am- piificador trabalhar a todo mo- mento em uma regido linear. A classe DCA consegue reuinir as excelentes caracteristicas de linearidade de classe A com 0 rendimento da ciasse AB, ou pro- ximo a esta ‘Amplificacao classe “Super A” Classe de ampliicagao desenvol- vida pela JVC e apresentada na reuniao da AES em 1978. A clas- se Super "A” é um sistema de Polanzacao dinamica, Tal siste- ma altera a corrente de potariza- (0 do estagio final de um ampli flcador conforme o nivel de sinal aplicado & entrada do mesmo Amplificacao classe “T” Nome comercial adotado pela GLOSSARIO ‘Tripath para sua técnica de am- plficacao digital, E uma variante da amplificacao classe D. Utiliza algoritmo de compressa @ fre- quencia de comutacao variavel (60 kHz a 1 MHz). Rendimento de aproximadamente 85%. O uso de algoritmo de compressao toma a classe “T” de qualidade duvidosa, Amplificador Aparelho destinado a incre. mentar a magnitude de um sinal Amplificador Analégico Amplificador que utiliza circuitos lineares. Em um amplificador analdgico o sinal de saida é ana- logo ao sinal de entrada. A técnologia analégica permite a construcao de amplificadores € equipamentos de altissima qualidade. Amplificador Digital Amplificador que faz uso de téc- nicas digitais em seus circuitos de audio. Em um amplificador digital o sinal analégico é conver- tido em uma sequéncia numéri- ca antes de ser ampificado. Ge- ralmente as informagdes digitais ‘so convertidas novamente para analégicas ¢-somente entéo es- {a0 disponiveis para excitar ade- quadamente um alto-falante. Os amplificadores digitais s0 muito eficientes, Amplificador Numérico © mesmo que amplificador digital Amplificador de Poténcia Dispositivo capaz de incrementar a tensdo e a corrente de um de- terminado sinal elétrico. Amplificador integrado Dispositivo que retine em um Gni- co gabinete, o pré-amplificador e um amplificador de potén Automatic Noise Reduction System. Sistema automat ©0 de redugao de ruidos de- senvolvido pela JVC. Similar ao Dolby-B NR, este também & um sistema complementar. Re- duzo hiss em até 10 dB acima de 5 KHz, Antena Componente responsavel pe- la captagao ou emissao de on- das eletromagneticas de radio freqiiéncias. Azimuth O mesmo que azimute ELETRONICA - 41 GLOSSARIO Azimute Angulo entre 0 eixo vertical da ca- beca magnética (gravadora ou reprodutora) e a fita magnética em um Tape-Deck. O correto ajuste de Azimute é importante para uma boa resposta em fre- quéncias elevadas. BAR Unidade de medida de pressao sonora. Um bar equivale a um mi- ihdo de dynes por centimetro quadrado. Bargraph Grafico em forma de barras. € um indicador de nivel eletranico for- ‘mado geralmente por elementos luminescentes tais como: Diodos temissores de luz (LED), tubos fu orescentes ete. Bass Reflex Desenvolvido em 1937, ¢ 0 mais popular sistema de sonofietor Requer uma caixa dotada de abertura sintonizada em frequen- Gia. O sistema bass reflex esten- do a faixa inferior de freqliéncias do alto-falante e melnora o ren- dimento do sonofletor. Este tipo de caixa requer um projeto extre- mamente cuidadoso afim de se obter bons resultados. Baxandal Nome dado a um determinado tipo de controle de tonalidade projetado por P. J. Baxandall, um engenheiro Inglés. Desde a sua publicacao na revista wireless ‘world em outubro de1952, 0 cir- cuito de Baxandall sofreu poucas alteragdes. Sua simplicidade e boas caractersticas fzeram dele © tipo de controle de tom mais uitiizado em equipamentos de alta fidelidade. Belt Drive Tragdo & correla. Tipo de tragao utilzada em toca discos de alta qualidade. Neste sistema 0 acoplamento entre o eixo do mo- tor € 0 prato do toca discos ¢ fe to por uma correia de borracha Tal técnica atenua de forma sig- nificativa as vibracoes provo- ccadas pelo motor. Betacam Sistema de gravacao profissional de video, desenvolvido pela Sony para aplicagbes profissionais de 42 - ELETRONICA broadcast. Bi-amplificagao Sistema de amplificagao que faz uso de um divisor de frequénci- as (crossover) de duas vias. A faixa de audio é dividida em duas bandas e cada uma é ampiiicada separadamente. A bi-amplifica- (cdo reduz as distorobes e aumen- tao desempenho de um sistema de alta fidelidade. Bias Nos gravadores de audio & um sinal de alta frequéncia, acima de 80 KHz, aplicado a cabeca gra- vadora juntamente como sinal de audio. Em amplificadores & a corrente que percorre o estagio de saida quando o mesmo esta ‘em repouso. BitStream Também conhecido como conversor de um bit, o bitstream é um método de conversao digi tal para analégica em que 0s da- dos sao trabalhados no modo serial. Tal método fornece bons resultados a um custo bastante moderado. Blindagem Gaiola, caixa ou placa metalica ue envolve total ou parciaimen- te um circuito ou componente Tem a fungao de impedir a emis- ‘so dos sinais eletromagnéticos gerados por um determinado Componente ou circuito, também impede que sinais eletromagné- ticos externos interfiram em um dispositive. BNC Conector coaxial de alta qualida- de, destinado ao uso profissional. Aplicavel a altas frequéncias, baixa capacitancia, baixo ruido, boa resisténcia_ mecanica Comumente encontrado em equipamentos de broadcast « instrumentacao, BNR Beta Noise Reduction. Sistema de redugdo de ruidos utiizado nos gravadores Betamax. c Cabeca Reprodutor Em um leitor de fita magnetica 6 0 componente responsavel pe- la captagao e transformacao dos sinais magnéticos gravados ie da fita em sinais Gabo Blindado Cabo formado por um ou mais condutores posicionados no inte- rior de ura malha metalica Cabo Coaxi Tipo de cabo no qual um condu- tor esta centrado no interior de outro, sendo ambos separados or um material isolante de alta qualidade (dielético). Sao ade- quados para a condugao de si- nais de alta frequénca. Cabrestante Eixo metalico que, em conjunto com um rolo-pressor, é respon- savol pelo destocamento da fita magnética em um gravador. Capstan Omesmo que Cabrestante Camac Conector de alta qualidade uti Zado nos equipamentos de mar- a "Mark Levinson’ ‘Camara Anecéica Ambiente tedricamente isento de reverberagoes, devidamente pro- Jetado para facitar a analise de equipamentos de audio. Capsula Magnética Dispositivo afixado na extremida- de do braco de um toca discos. Converte as vibracdes captadas pela aguiha em sinais elétricos. Carrier ‘mesmo que portadora cD Compact Disc. Disco dptico de leitura a Laser, desenvotvido pela Philips holandesa em parceria com a Sony do Japao. Com ape- nas 12 cm de diametro ¢ capaz de armazenar até 74 minutos de Audio no formato digital. Sua re- solugéo é de 16 bits com amostragem de 44.1 KHz. Res- posta de frequéncias de 2 Hz a 20 kHz, baixissima distorcao e faixa dindmica de 90 dB. cov CD video. Disco optico dourado, capaz de armazenar § minutos de video e 20 minutos de audio digital. Circuito Discreto Circuito composto por compo- rrentes individuais, ndo faz uso de circuitos integrados. Coloragao Analogia visual usada em spicoacistica para descrever a sobreposigdio de espiirios e alte- rages subjetivas em um progra- ‘ma musical Controle de tonalidad ‘Tambem conhecido por "contro le de tom’, “corretor tonal” etc. Circuito que permite alterar a cur- va de resposta de frequéncia em um pré-ampliicador de audio, por atenuar ou reforgar uma determi- nada faixa de freqiiéncias. Geral- mente constituido por um contro- le de graves e outro de agudos, Por vezes é utilizado um contro- le adicional para as frequéncias médias, Clipping Clipping ou clipamento é um ter- ‘mo que indica a saturacao de um amplificador. Alem desse limite 0 amplificador nao ¢ capaz de acompanhar as alteracdes do si- nal de entrada, Crossover Network Rede divisora de frequéncias, E um conjunto de fitros ativos ou Passivos cuja funcao é separar (dividir) um determinado espec- tro de freqiiéncias em duas ou mais bandas. croz Diéxido de cromo, Material mag- nético utilizado na confecgao de fitas magnéticas de alta qualida- de. Sua coercitividade 6 37% Superior 20 Oxido de ferro. AS fi tas de didxido de cromo, ou sim- plesmente cromo, pertencem a0 grupo de fitas do tipo Il. Apre- sentam boa resposia em altas freqiiéncias. DAC. - (1) Digital Analog Converter. Conversor digital analégico. DAC. - (2) Digital Audio Converter. Sistema de gravagao multitrack, para si- ais de audio, desenvolvido por Fabio Mauricio Timi . Neste sis- tema um sinal processado de Audio é gravado no espago ante- riormente reservado aos sinais de video, em um gravador de VT. (Beta, U-Matic, etc...). A demo- dulagao 6 efetuada por conver- sores digitais PCD DAT Digital Audio Tape. Sistema de gravacao e reproducaa de audio digital. Um cassete contendo uma fita magnética ¢ transporta- da por um mecanismo de preci ‘so similar ao utiizado em gra- vadores de videotape. Sistema de gravacao heliooidal. Frequén- cia de amostragem de 48 kHz. pec Digital Compact Cassette. Pa- drdo de gravacao em fita mag- nética proposto pela Philips e compativel com o formato compact cassette, O padrao DCC utiliza um algoritmo de compres- so de dados chamado PASC. A resolugao do sistema é de 16 bits ‘com amostragem de 44.1 KHz. D.C.A. System Omesmo que Amplificagao clas- seD.CA D.FX. System Dynamic Frequency Extension System. Sistema nao comple- mentar que estende a resposta de alta freqiiéncia em um grava- dor de fita magnética. A conside- ravel melhoria na gama dinami- ‘a proporcionada pelo DFX per- mite a gravagao de sinais de alta frequéncia e elevada amplitude. Desenvolvido por Fabio Mauricio Timi. Similar a0 Dolby HXPro. DIN Deutscher Industrie Normen. Direct Drive Tragao direta, tipo de tracao util- zada em toca discos de alta qua- lidade. Neste sistema o eixo do motor & acoplado diretamente ao prato do toca discos (na realida- de 0 prato ¢ apoiado diretamen- te sobre 0 eixo do motor, fazen- do uso deste como seu préprio exo). Tal técnica exige um prato de elevada inércia e conse- quentemente grande massa Também é utilizada em, DATs, VCRs e gravadores cassete {tape-deck) de alta qualidade Em alguns casos 0 prato (ou 0 yolante de um gravador) é parte integrante do proprio motor. Mo- tor este que pode ser servo con- trolado ou trabalhar sincronizado ‘com um oscilador controlado a quartzo. A tracao direta permite obter apareihos muito estaveis em rotagao. Dissipador de Calor Peca metalica fabricada em alu- minio ou cobre. destinada a transferir ao meio ambien- te 0 calor gerado por um componente, GLOSSARIO Distorgio Qualquer deformacao nas carac- teristicas originais de um sinal elétrico ou actstico. om Delta Modulation. DNL. Dynamic Noise Limiter. Sistema de reducdo de ruidos no com- plementar, desenvolvido pela Philips. Simples e de baixo custo 0 DNL requer um sistema perfeitamente alinhado para seu correto funcionamento, tal exi- géncia foi de encontro com a tecnologia dos gravadores da época, devido a isso o DNL nao foi muito bem aceito no meio da alta fidelidade. D.N.R System Dynamic Noise Reduction Sys- tem, Sistema redutor de ruidos nao complementar, desenvolvido pela National Semiconductor Corporation. Um sistema de bai- xo custo que reduz o ruido em até 10 dB. Aplicavel a Tape- Decks, VCRs e Receptores de FM. Com um projeto bem mais ‘cuidado que o DNL o sistema da National & muito estavel e apre- senta bons resultados. Dolby A Sistema redutor de ruidos com: plementar para gravadores de fi- tas magnéticas, destinado ao uso profissional. Divide a fixa de audio em quatro bandas e trata cada uma individuaimente. Dolby B Este é provavelmente 0 mais po: ular redutor de ruidos do mun- do. O Dolby-B NR (noise reduc- tion) atenua o hiss de uma fita magnética em até 10 dB acima de 5 kHz. E um sistema comple- ‘mentar, ou seja, 6 utilizado tanto ‘na gravacéo como na reprodugao da fita, Dolby c Sistema de redugao de ruidos complementar utilizado em gra- vadores de audio. Uma versio mais sofisticada do Dolby-B. E formado por dois filtros liga: dos em cascata e controlados di- namicamente, Reduz 0 ruido em até 20 0B, Dolby HxPré Desenvolvido pelo laboratorio Dolby, 0 HX-Pré é um sistema do complementar que visa ro- duzir os efeitos de saturacao da ELETRONICA - 43 GLOSSARIO fita, melhorando assim a faixa di- namica em um gravador casse- te, Nao é um redutor de ruidos. © HXPIé diminui as distorgbes durante a gravagao de sinais ele- vados de alta frequéncia, Dolby S Seu principio de funcionamento 6 similar ao Dolby SR (Spectral Recording - profissional). Um so- fisticado sistema redutor de rul- dos. Reduz o chiado (hiss) da fita em até 24 dB e também incre- menta a relacao sinal/ruido nas freqiiéncias baixas em aproxima- damente 10 dB. Desenvoivido em 1990. O Dolby S proporciona gravagées em fita com qualida- de comparavel a do CD. Drop Out Queda brusca no nivel de repro- dugao de uma fita, causada ge- ralmente por falhas na distribui- go do material magnético da mesma, ou pelo afastamento da fita em relagao ao cabecote. DTTv Digital Terrestrial Television, Entrada de Phono Entrada especialmente designa- da para a conexéo de um toca discos analégico. Em pré-ampli- ficadores de alta qualidade ¢ pre- visto uma ou mais chaves cuja fungao € ajustar a capacitancia bem como a resisténcia da en- trada para um correto acopla- mento com a capsula. Entrada de Microfone Entrada especialmente designa- da para a conexao de microfone. Em equipamentos de qualidade € previsto uma chave cuja fun- do 6 ajustar a resisténcia da entrada para um correto aco- plamento cam 0 microfone. Estagio de Saida Estagio final de um ampificador, responsavel pela amplificacao de corrente e ou poténcia F Falante Abreviatura de Alto-falante Filtro MPX Filtro adotado em alguns tape decks. Sua fungao ¢ eliminar 0 44 - ELETRONICA sinal da subportadora piloto de 19 KHz proveniente das transmis ses de FM estéreo. Filtro subsénico ‘Sua funcdo é atenuar frequiénei- as inferiores a 20 Hz. Filtro passive Filtro que no faz uso de compo: nenies ativos e consequente- mente nao requer tensao para seu funcionamento. Composto geralmente por resistores, capa- Citores e indutores. Flutter ‘© mesmo que trémulo, G Graves Faixa cujo inicio esta por volta dos 20 Hz eestende-se até apro- ximadamente 300 Hz. Porémnao existe uma norma que defina exatamente a sua largura. Faixa inferior do espectro de audio freqiéncias. HocD High Definition Compatible Digital HDTV High Definition Television. Tele- visao de alta definicao. Hertz Unidade de medida de freqién- cia, Um Hz equivale a um ciclo or segundo. ircuito Hibrido Circuito composto por com- ponentes de diferentes tecno- logias, por exemplo, valvulas e transistores. Hi-filter Filtro de agudos. Em um pré-am- plificador atenua em 6dB/8" as frequéncia superiores a 5 kHz Atualmente em desuso. Hi-Com Sistema complementar de redu- (90 de ruidos, desenvolvido pela Telefunken para uso em grava- dores cassete. Horn Cometa, tipo de caixa ou alto-fa- lante que faz uso de uma corne- ta para melhorar 0 acoplamento entre 0 transdutor e 0 meio am- biente. Tem seu uso restrto a sis- temas de som de baixa qualida- dee sonorizacao ao arlivre. Cor- netas nao sao empregadas em alta fidelidade. im Input Transform Less. Entrada sem transformador. L Leitor de CD Aparetho contendo toda a parte mecénica e elétrica necessaria para a leitura de um compact disc, porém sem o estagio conversor digital analégico. Re- quer um conversor externo. mec Micro-omputer Controlled. Con- trolado por micro computador MD MiniDisc. Sistema de gravagao e reprodugao de audio desenvovi do pela Sony, o sistema faz uso de um pequeno disco magneto- <6ptico disposto no interior de um cartucho piastico. Uiliza o siste- ma ATRAC de compressao de dados. Qualidade sonora apenas aceitavel. Médios Faixa intermedidria do espectro de audio frequencias. Microfone de filamento Tipo de microfone que empre- ‘ga um delgado fio condutor cujas, caracteristicas elétricas so alte- radas pela presenca de vibra- ges sonoras. Excelente res- posta de frequéncias e baixa distorcao, Microfone dinamico ‘Neste tipo de microfone uma bo- bina € fixada a um diafragma e suspensa dentro de um forte campo magnético, E 0 mais po- pullar sistema de microfones. Midrange Tipo de alto-falante utlizado para a reprodupao das frequéncias médias. Um midrange de alta qualidade pode responder uma faixa de frequencies muito exten- sa, tipicamente de 400 Hz até 4 ous KHz M.c. Abreviatura de Moving Coil MPO ‘Maximum Power Output. Potén- cia maxima de saida. Moving Coil Bobina mével. Transdutor eletro- magnético onde uma bobina flu- tua em meio a um forte campo magnético. Permite a construcao de capsulas magnéticas de ex- celente qualidade. MPX Abreviagao de multiplex. Muting Silenciador empregado em diver- 508 circuitos eletrénicos que ate- nua a magnitude de um sinal elé- trico. Em um pré-ampiificador 0 controle de muting atenua o ni- vel de reproducao em aproxima- damente 20 dB sem alterar 0 Posicionamento do controle de volume, Multiplex Método usado para combinar dois ou mais sinais provenientes de canais distintos em apenas um canal. Em um transmissor de FMM 6 o estagio responsavel pela ‘geragao do sinal estéreo. °o Output Termo inglés para designar a saida de um estagio ou aparelho eletronico. om Output Transform Less. Saida sem transformador. Termo aplica: vel a qualquer tipo de amplifica- dor cujo circuito nao faga uso de um transformador para acoplar 0 estagio final a carga. Este termo 6 quase que exclusivamente uti- lizado para designar ampliicado- res valvulados sem transforma- dor de saida. P PcD Pulse Counter Demodulation Demodulacao por contagem de pulsos. Técnica utilizada em instrumentagao para converter freqiiéncia em tensdo, Também utilizada em alguns. sinto- nizadores de FM de alta qualida- de para demodular sinais de FM, a excelente linearidade dos circuitos PCD garantem uma excelente resposta em freqilén- clas © baixa distorgao. Os re- ceptores que fazem uso de tal tecnica geralmente utilizam du- pla conversao, PCM Pulse Code Modulation. Modula- {G40 por codificagao de pulsos. POM Pulse Density Modulation. Modu- lacdo por densidade de pulsos. Pitch Control Controle de Pitch. Controle que permite ajustar a velocidade de rotagao do prato de um toca-dis- cos Ou fita magnética, PLL Phase Locked Loop. Elo fecha- do de fase. PLM Pulse Large Modulation. Modu: lagao por largura de pulsos. O mesmo que PWM. PPM Pulse Position Modulation, modu- lado por posicao de pulsos. Pré-amplificador digital ‘Alguns fabricantes uliizam esse termo para designar aparel- hos que incorporam pré-ampiif cador convencional @ conver- sor digital/analdgico em um mes- mo gabinote. Permite a ligaco de um leitor de CDs ou DAT por intermédio de um cabo coaxial ou éptico. Pré-pré-amplificador ‘Amplificador de alta sensib lidade © baixo ruido destinado a amplificar os sinais prove- nientes das capsulas magni ticas do tipo bobina mével e envia-los ao pré-amplificador de phono, PwM Pulse Width Modulation. modu- aco por largura de pulsos. Nes te tipo de modulacao um trem de ulsos tem a relagao ciclica con- tinuamente variada pelo sinal modulante, Q Quadrifonia Sistema de audio que faz uso de quatro canais. Infelizmen- te devido ao custo elevado a técnica da quadrifonia foi abandonada. GLOSSARIO R RIAA Record Industry Association of ‘América. Associacao americana das industrias gravadoras. Ruido Actstico ‘Som indesejavel, presente em um ambiente. Atualmente o ru do aciistico € um problema mun- dial, Tem causado muitos trans- tomos para a humanidade, tais ‘como: desconforto, problemas no aparelho auditivo, irritabilidade, estresse, graves distirbios ‘comportamentais, etc... O eleva- do volume de ruido ambiental esta sendo considerado como causador de inimeras doengas. Ruido Elétro magnético Tipo de ruido causado geralmen- te por circuitos eletro-cletrénicos. A poténcia exagerada das emis- soras comerciais de radio e tele- viséo e a presenca cada vez maior de repetidoras de telefonia celular que aluam nos grandes. centros urbanos, sao os princi- pais causadores desse tipo de Tuido. infelizmente pouca ou ne- nhuma providéncia tem sido to- mada no sentido de minimizar os seus efeitos nocivos. Ruido Elétrico Sinal indesejavel, presente em um circuito elétrico. SACD Super Audio Compact Disc. Sis- tema de gravacao digital de alta definigao desenvolvido pela Sony/Philips. Disco éptico, for- mado por duas camadas, sendo que em uma delas é gravado 0 sinal PCM, no padrao CD @ na outra camada € gravado 0 sinal OSD (direct stream digital encoding) do SACD. Utiiza uma técnica livre de compressao. A frequéncia de amostragem de 28.224 MHz assegura uma am- pla resposta de freqiiéncias e ‘consequientemente a preserva- ‘go dos harménicos presentes No programa musical. O sinal PWM obtido apés a amostragem 6 gravado diretamente no disco, sem perdas. Compativel com 0 sistema de CD convencional ELETRONICA - 45 GLOSSARIO Reproduz um som que se apro- xima do analégico SPL Sound Pressure Level. Nivel de pressao sonora. SLD. Slew Induced Distortion. O mes- mo que T..M. 8.0.8. ‘Sound-on-Sound, ‘Sonofletor Mais conhecido por “caixa actis- tica’. Um gabinete, geralmente construido em madeira, MDF, ou ‘outro material pouco ressonante, onde ¢ instalado um ou mais alto falante. Sua principal funcao & impedir 0 curto circuito acustico entre as ondas sonoras diantei- ras € posteriores emitidas pelo cone do alto-falante, ‘Sonofietor linha de transmissao Um tipo de caixa acustica nao ressonante utilizada em sistemas de audio de alta qualidade. Tais sonofletores possuem excelente resposta a transientes, bai- xa distorgao e dtima definigao sonora. ‘Super ANRS. Sofisticado sistema complemen tar de reducao de ruidos para so profissional. Desenvolvido pela JVC, 0 Super AN.R.S. divi- de em diversas bandas a faixa de dudio e trata cada uma destas separadamente. T Tape-Deck Nome que designa o médulo gra- vadorireprodutor de fitas magné- ticas. Aparelho eletromecanico gravador e reprodutor de audio. Fomece um sinal de audio de ba xa amplitude, geralmente entre 300mV e 2V, nao possui ampli- ficador de potencia em seu interior. TIM Transient Inter Modulation Distoredo de intermodulacao por transients Toca-discos Tangenci Sistema de toca-discos cujo braco movimenta-se tangen- cialmente. Tal técnica tem por objetivo eliminar 0 erro de rastreio, Tone defeat Controle que permite desativar os controles de tonalidade em um pré-amplificador. Transdutor Dispositivo destinado a conver- 880 de diferentes tipos de ener- gia. Por exemplo: energia termi- ca em energia eléttica, energia elétrica em sonora ete. Transformador Toroidal Transformador de alta eficiéncia cujo nucleo € formado por um material magnético ou no, em forma de anel. Permite a cons- trugao de transformadores de pe- quenas dimensdes, Transformador de saida de Audio Transformador responsével pelo acoplamento entre o estagio f- nal de um ampificador de audio eacarga Transiente Termo que expressa uma varia- ‘cao repentina na magnitude de Lm sinal elétrico Transmissao direta © mesmo que Direct Drive. Trémulo Variagao rapida e repetitiva na velocidade do mecanismo de transporte de fita em um grava dor ou na velocidade de rotagao do prato de um toca-discos. Tais vvariagdes causam alteraqoes ale- alérias na frequéncia do sinal re- produzido, ou no sinal que esta endo gravado. Tem seu valor ex: presso em percentagem e quan- to mais estavel a rotacao menor serd o valor apresentado. Tweeter Alto-falante reprodutor de agudos, uU Ultra-Linear Termo utiizado para defini um tipo especial de configurago do estagio final em um amplifi- cador valvulado. Em tal configu- ragao a grade auxiliar de um tetrodo € conectada a uma deri- vagao existente no primario do transformador de saida de Audio. Amplificadores cons- truidos com essa técnica apre- sentam uma figura de distorcao bastante methorada, Vv vFD Vacuum Fluorescent Display ‘Mostrador fluorescente a vacuo. ‘omesmo que Display fluorescen- te ou tubo fluorescente Volante Componente mecanico em forma de disco, responsavel pelo amor- tecimento de pequenas e répidas variagées de velocidade que ‘ocorrem no motor de um grava- dor. Utiiza a inércia como princi- pio de funcionamento, dai a necessidade do mesmo pos- ‘suir uma massa rolativamente grande, Woofer Alto-falante reprodutor de Graves. Wow Variagao lenta e repetitiva na ve locidade do mecanismo de trans- porte de fita em um gravador ou nna velocidade de rotagao do pra- to de um toca-discos. Tais varia~ (Ges causam alteracdes aleaté- ras na frequéncia do sinal repro- duzido ou no sinal que esta sen- do gravado. Seu valor é expres- ‘so em percentagem e quanto mais estavel a rotagao menor sera 0 valor apresentado. ‘VU-meter ‘O mesmo que medidor de VU. z Zumbido Ruido causado pela interferéncia da rede de energia elétrica do- miciliar em um circuito de dudio. 46 - ELETRONICA NAO)PERGAVIEMPO! COMPUETEISUA\COLECAO REVISTA + CD) COR [SCOLNA O(s) EXEMPLARS) EVIE.NOS © cuPoM ACAOWAVENTURA\E| MUITA\NOVIDADE.) TUDOJISSO)NUMA\REVISTA! 3 5 Sete A ie aya} ag REVISTA-CD A COD.: R-IG-02 POO ro Na Scr Ce Pugs te REVISTA¥CD COD.: RIG-04_ =o cOD.: R1G-08 ASS 2

You might also like