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wre etn, explorade come y fodende 1 od forme rate MN xeNstaIe OWA) ee eet eee ed estudo baseadowmos exames nacionais é testes intermédios / 2006-2016. Preparar o Exame Nacional SITUACOES-PROBLEMA GEOLOGIA/ 10.° e 11.° ANOS NOTA INTRODUTORIA OBJETIVOS: + Facilitar 0 processo de ensino-aprendizagem a professores @ alunos de Biologia e Geologia (10.2¢ 11.2 anos). + Contribuir para a preparacao dos alunos no exame nacional de Biologia e Geologia. MATERIAL (49 provas): + Exames nacionais de Biologia e Geologia, 1.* e 2.* fases, de 2006 @ 2016, num sub-total de 22 provas. + Exames nacionais de Biologia e Geologia, época especial, de 2007 a 2015, num sub-total de 9 provas. = Testes intermédios de Biologia e Geologia do 10.° ano, de 2008 a 2012, num sub-total de 6 provas. + Testes intermédios de Biologia e Geologia do 11.° ano, de 2008 a 2014, num sub-total de 12 provas. METODO: 1) Agruparam-se os itens, de acordo com os seguintes critérios: itens diretamente relacionados com atividades experimentais (a); © _itens diretamente relacionados com a interpretagao de um texto e/ou figura (b); © tens néo diretamente relacionados com atividades experimentais nem com a interpretacao de um texto e/ou figura (e). 2) Em (a) e (b), organizaram-se os temas de acordo com os anos de escolaridade respetivas sequéncias programaticas, na medida do possivel 3) Em (c), classificaram-se os itens de acordo com 0 ano de escolaridade @ respetivos temas ¢ unidades programaticas. 4) Ordenaram-se os itens, em cada tema ou unidade programattica, de acordo com a sua tipologia (escolha miltipla, verdadeiro e falso, correspondéncia, ordenagao e construgao). 5) Inseriram-se os critérios de classificagao nas margens laterais das folhas respetives. elaborado por http://netxplica.com xtraido e adaptado de iave.pt RESULTADOS: 1. CADERNO (a): Laboratério Virtual (atividades experimentais) de Biologia e Geologia = 10.2 e 11. anos; 2. CADERNOS (b): Situagdes-Problema de Biologia - 10 © 11.° anos @ Situagdes- Problema de Geologia- 10.9 ¢ 11.9 anos (ESTE CADERNO); 3. CADERNO (e): Itens Clasificados de Biologia e Geologia - 10.° ¢ 11.° anos. DISCUSSAO E CONCLUSAO: Os cademos produzidos cumprem os objetivos iniciais, uma vez que simplificam 0 trabalho de alunos e professores e contribuem para 0 seu sucesso, a0: + possibilitarem identificar, quase imediatamente, os itens adequados a situagao de ensino- aprendizagem pretendida; + permitirem reconhecer os conteédos mais e menos avaliados nos exames nacionais (2006-2016), bem como os itens ja repetidos. elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt INDICE 6. Aldade do Gelo 8. Atividade geolégica de Terra e Venus 10. Rochas metamérficas 11. Rocha magmatica observada ao microscépio petrografico 12. Pontes continentais — realidade ou ficgao? 14, Supercontinentes anteriores & Pangeia 16. Cadeia montanhosa dos Himalaias 17. Zona vulenica dos Andes do Sul 18. Serra de Sintra - Patriménio da Humanidade 20. Sistema Solar 21. Projeto Deep Impact 22. O meteorito do Alandroal 23. Condritos, reliquias do sistema solar 24. A «zona habitavel» 26. O lago subglacial Vostok 28. Asteroides e cometas 29, Depésitos de agua e exploraco lunar 30. A Lua 32. O canhao submarino da Nazaré 34, Medigao da magnetizagao das rochas 36. Paleomagnetismo 38. Fluxo térmico 40. Ailha de Surtsey 42, Monumento natural do Algar do Carvao 44, Enquadramento tectonico dos Acores elaborado por 45. Arquipélago da Madeira 46. Agores - ilha de Santa Maria 48. Fontes hidrotermais profundas nos Agores 50. O vuledo Tambora, na Indonésia 52. Vuledo Chaitén (Chile) 54. Erupcao do vulodo Nevado del Ruiz, na Colombia 55. Vuledo Tongariro, na Nova Zelandia 56. Erupgo de 1991 do vulcdo do monte Unzen, no Japao 57. Sismo de Loma Prieta (Sao Francisco, EUA, 1989) 58. 0 Sismo de Hyago-Ken Nambu 60. Rife de Afar 62. Sismo da ilha de Martinica 64. Sismo de Aquila — Ital 66. Determinacao grafica do epicentro de um sismo 68. Sismo de 1995 no Japao 70. Sismo de Sixhuan, na China (2008) 72. Sismos no arco insular da Indonésia 74. As ilhas Aleutas do Anel de Fogo do Pacifico 76. O arco vulcAnico do mar Egeu 78. A zona de subdugao de Makran 80. Sector de Cholame da falha de Santo André 82. A crista médio-atlantica 84. O Arquipéiago de Cabo Verde 86. Inge Lehmann 87. Curva geotérmica da Terra, 88. Detecdo Sismica do Nuicleo Lunar ttp://netxplica.com xtraido e adaptado de iave.p' 90. As Bacias Hidrograficas na Madeira 91. Quarteira (Algarve) 92. Evolugao da linha de costa em Ovar 94. Movimento em massa de 1963 - Vajont, alia 96. A barragem de Assuao 98. O Grand Canyon, nos EUA 100. O Atlantico invadiu a bacia do Baixo Tejo 102. Geologia e geomorfologia do concelho de Idanha-a-Nova 104, IIha de Porto Santo — Agores 106. Peninsula rochosa da Papoa, Peniche 108. Ciclo da agua 109. As regides calcdrias 110.0 Parque Nacional de Yellowstone 112, Granitos da Serra da Freita e da Castanheira 114.0 granitos da Freixiosa 116. A Sé Catedral de Vila Real (Igreja de S. Domingos) 117. Geomonumentos 118. Os granitos de Carrazeda de Ansiaes 120. O macigo granitico da praia de Lavadores 122. Os marmores de Estremoz 124. Rochas da orla maritima da cidade do Porto 126. Formagao de cristais de rubi 127. Formagdo de cadeias montanhosas 128. Diamante e grafite 130. A regidio de Valongo encontrava-se coberta pelo mar no inicio do Paleozoico elaborado por 192. Rocha da Pena - Algarve 134. Os Megacristais de Selenite da Serra de Naica 136. Arquipélago das Berlengas 138. Arco Litoral Tréia-Sines 139. O Macigo Ibérico 140. Sequéncia geol6gica 141. Serra da Estrela 142. Jazigos Pegmatiticos 144, Recifes de coral 146. Energia geotérmica 148. As termas do Carvalhal 150. A Faixa Piritosa Ibérica 152. Exploragao de our 153. As salinas de Rio Maior 154. Aquiferos 166. Estudo de uma regidio 168. Hidrogeologia da serra da Estrela 160. Aquiferos costeiros http://netxplica.com ptado de iave.pt Aldade do Gelo H4 cerca de 2 milhées de anos, no inicio de uma época chamada Pleistocénico (no Cenozoico), ocorreu uma diminuigao acentuada da temperatura média a superficie da Terra, desencadeando uma era glaciar. Mesmo antes de ter sido reconhecida a sua extensao a todo © globo, ja se defendia a ideia da ocorréncia alternada de avangos e de recuos do gelo sobre 0s continentes. Em épocas anteriores, 0 cima manteve-se, uniformemente, mais ameno. No entanto, ha registos de glaciaodes generalizadas a todo o globo, durante a era Paleozoica. De acordo com 0 registo geol6gico, a ocorréncia de eras glaciares 6 um fendmeno rato na historia do planeta. Durante mais de um século, gedlogos e meteorologistas procuraram desvendar a causa de tais episédios, tendo sido avangadas varias hipoteses como, por exemplo = a quantidade de energia emitida pelo Sol sofreria variagdes, coincidindo as eras glaciares com periodos de menor quantidade de energia emitida: = a ocorréncia de fenémenos wulcanicos generalizados poderia ser responsdvel pela alteragéo da quantidade de radiagao solar que atinge a superficie da Terra, determinando a descida de temperatura necessaria & ocorréncia de uma era alaciar. Uma outra hipétese refere-se a variagao ciclica de parametros de algumas das propriedades otbitais da Terra como, por exempio, a excentricidade da érbita (figura 1) e a inclinagao do eixo de rotacao (figura 2), que determinariam a ocorréncia de periodos em que a Terra receberia maior ou menor quantidade de energia do Sol, desencadeando a entrada numa era glaciar ou interglaciar. Na realidade, nao foi avangada qualquer teoria completamente satisfatoria, capaz de explicar 0 episédios de glaciagéo que ocorreram na Terra. Atualmente, pensa-se que, na origem destes episddios, esté a ocorréncia simultanea de diversos fatores como os ciclos astron6micos, a tectonica de placas, 0s ciclos orogénicos (com formagao de relevos) e as correntes oceanicas. 1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmagées, relativas a hipéteses explicativas da causa das eras glaciares.. ‘AA variacao da quantidade de energia emitida pelo Sol ao longo do tempo nao é a tinica causa desencadeadora de eras glaciares. B — Ao longo das eras geologicas, a variacéo da posigéo dos continentes, relativamente aos polos, afetou os padrées de circulagao das correntes oceanicas. C - Quanto mais excéntrica for a érbita da Terra, mais uniforme & a quantidade de radiagao que atinge a Terra, ao longo de um ano. D - Verdes mais frios num determinado local permitem a acumulagao sucessiva de grandes massas de gelo nesse local. E - Quanto maior for a quantidade de radiagao refletida para 0 espago, mais elevada sera a temperatura média a superficie da Terra. F - O cardcter ciclico dos fenémenos astronémicos relacionados com a érbita terrestre ndo permite, por si s6, explicar a ocorréncia de glaciacées. G - A determinacéo de idades absolutas idénticas para uma era glaciar e para um episédio vuldnico permite concluir que ¢ a atividade vuleanica que desencadeia a glaciagao. H — Se a cada era glaciar estivesse associado um ciclo orogénico, entao seria possivel estabelecer uma correlacao entre esses ciclos e as eras glaciares. elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt 1 jasoncolavit ynuploads/ Atividade geolégica de Terra e Vénus Terra e Vénus séo dois planetas do Sistema Solar, geologicamente ativos, que apresentam atmosfera com constituintes que interagem de forma distinta. As Figuras 1A e 1B representam algumas transformagdes quimicas que ocorrem nesses dois planetas, transformagdes que envolvem gases libertados por vulcées. Figura 14 - Terra Libertago de H,0, CO, e SO, Incorporacao de CO, , SO, de algum H,O em rochas sedimentares Figura 1B — Vénus. Acumulagao de Atmosfera SO, e CO, Nuvens. Libertagao de H,O, CO, e SO, Transformagao de H,O e SO, em Acido sulfirico Incorporagao de SO, elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt 1. Em Vénus, 0 acentuado efeito de estufa (A) é minimizado pela formacao de nuvens de acido sultirico. (B) resulta da dissolugao de SO2 nos oceanos. (C) resulta da retencao do CO2 nas rochas de superficie. (D) é consequéncia da acumulagao de CO2 na atmosfera. 2. Na Terra, entre as rochas sedimentares formadas, existem calodirios de origem . porque 0 CO2¢ por alguns animais na formagao do seu exoesqueleto. (A) quimiogénica ... libertado (B) quimiogénica ... fixado (C) biogénica ... fixado (D) biogénica ... libertado 3. Comparativamente a planetas geologicamente inativos, Terra e Vénus apresentam (A) gradientes geotérmicos inferiores. (B) rochas superficiais mais recentes. (C) crateras de impacto em maior numero. (D) temperaturas interiores mais baixas. 4. As Figuras 1A @ 1B mostram que, apesar de os vulcées libertarem os mesmos gases, a atmosfera da Terra @ a atmosfera de Vénus sao muito diferentes, bem como os valores das temperaturas médias a superficie destes planetas, respetivamente, +15 °C @ + 460 °C. Explique, tendo em conta os dados fomecidos, em que medida a auséncia de hidrosfera em Venus contribui para justificar a diferenca das temperaturas médias referida hp: dl. delare niPortaldata’/ Resour evbiderportalt_gal ere/TOX.Vulkane_ x elaborada por http://netxplica.cor Be eee eas Rochas metamérficas. No principio do século XX, os gedlogos consideraram que as rochas metamérficas que apresentavam 0 mesmo conjunto de minerais pertenciam & mesma facies metamérfica, pois, teriam tido condigdes semelhantes de formagao (pressao e temperatura). O diagrama da Figura 1 traduz as diferentes facies metamérficas (de 1 2 8). As letras A, Be € representam as sequéncias de facies metamérficas associadas a uma zona de subducao oceano-continente, esquematicamente apresentada na Figura 2. FIGURAS 1 2 ‘Temperatura (°C) 200 400 600 800 T T T Manto itosférico Profundidade (km) Crosta continental | crosta oceanica Sedmentos 7 Movimento relativo das placas. Facies metamérficas: 1 Zeolitica 2 Prenite-pumpeleite 3 Xistos azuis 4 Eclogitica 5 Xistos verdes 6 Anfibolitica 7 Granulitica 8 Comeanas Zona de transigo entre facies A, Be C - Sequéncias de facies metamérficas icada pela letra A caracteriza-se por um vs «distancia @ estrela», trés sistemas planetérios: 0 sistema solar (em cima). o sistema da estrela HD 85512 (uma estrela mais pequena e mais fria do que o sol) ¢ o sistema da estrela Gliese 581 (uma estrela ana vermelha). A escala usada para representar as dimensoes relativas das estreias 6 diferente da escala usada para representar as dimensdes relativas dos planetas. A faixa cinzenta representa a regiao onde poderao ser encontrados planetas cujas temperaturas superficiais sejam adequadas a existéncia de agua liquida ~ «zona habitavel». FIGURA 1 Sol r 1 @ @ e : ‘Venus Terra i > & oper 8 ry ; HD85512g g 8 —€ ebe £& @ : | g£ Gliese 581 & s ! % 8 g 3 [BY Zona habitavel Se 0.1 1.0 1 Distancia a estrela (UA) elaborado por http://netxplica.com i extraido e adaptado de iave.pt 1. A andlise da Figura 1 permite afirmar que a «zona habitavel», referida no texto, depende da relagao entre (A) a massa dos planetas e a massa da estrela. (B) a densidade da estrela e o diametro do sistema planetério. (C) a energia irradiada pela estrela e a distancia do planeta & estrela, (D) a temperatura da estrela a densidade dos planetas. 2. JUpiter @ Merctirio nao se incluem na «zona habitével» porque (A) Japiter apresenta um pequeno nticleo rochoso e Merciirio nao tem atmosfera, (B) Jipiter est muito afastado da sua estrela e em Merctrio a agua superficial evaporaria (C) Jupiter tem temperaturas superficiais negativas e em Mercurio a forga gravitica é elevada. (D) Jupiter 6 essencialmente gasoso e em Mercirio a erosao é negligenciavel. 3. Uma equipa de cientistas da Universidade de Aberdeen, Escécia, desenvolveu um simulador que permite identifica planetas. superticialmente gelados, que possam ter reservatorios de agua subterranea, onde seja provavel o desenvolvimento de formas de vida, (© que, a verificar-se, alteraria o conceito atual de «zona habitavel» Explique em que medida a dinamica interna, em planetas superficialmente gelados, poderd permit a existéncia de vida nos referidos reservatrios de dgua hip. piednnevshut tarstockivideoe/45025, thumb img ros:zo\hoight16 elaborado por http: netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt © lago subglat Desde a descoberta, em 1996, do lago Vostok, situado na Antartida, sob uma calote de gelo com cerca de 4000 m de espessura, os cientistas tém especulado acerca da possibilidade de ai existirem novas formas de vida. Em 1998, foi concluida uma sondagem que terminou a alguns metros da agua do lago, de modo a evitar qualquer contaminacao, uma vez que se trata de um ambiente primitive que mantém as suas caracteristicas ambientais ancestrais. Tanto a sondagem como 0 sistema subglacial do lago Vostok estao representados na Figura 1 Tal como uma rocha sedimentar, a calote de gelo é formada estrato a estrato, a medida que a neve € compactada em camadas de gelo. A distingdo das camadas 6 possivel devido & variagao das poeiras vulonicas presentes na atmosfera na altura em que o gelo se formou, permitindo que os cientistas recriem 420 000 anos de alteragSes de clima na Antartida. ‘A sondagem revelou, ainda, a presenga de microrganismos entre os sedimentos preservados em todos os niveis da calote de gelo. Inicialmente, os cientistas acreditavam que a agua do lago resultava da fusdo do gelo da calote. No entanto, dados recentes obtidos por radar e por GPS permitiram construir mapas detalhados das camadas de gelo, cuja interpretagdo sugere que as mais profundas s4o formadas por gelo acrecionado € recentemente formado, com origem na gua do lago, que vai congelando @ medida que entra em contacto com a placa de gelo que se sobrepde ao ago. Este novo estrato apresenta caracteristicas diferentes das camadas sobrejacentes. Esta descoberta suscita um novo desafio cientifico ~ quais serao as fontes de reposigao de ‘gua no lago? Iago Vostok constitui também um objeto de interesse para a astrogeologia e para a astrofisica, uma vez que as condigoes ambientais em que se enquadra o lago Vostok podem ‘ocorrer em Europa e em Calisto, duas das Iuas do planeta Jépiter. Vostok FIGURA 1 Sondagem a 3623 m Gelo acrecionadc 220m 670m Sedimentos 26 1. Europa e Calisto sao planetas (A) secundarios, que orbitam em torno de um planeta gigante. (B) principais, que orbitam em torno de um planeta teluirico, (C) secundarios, que orbitam em torno de um planeta de nticleo metalico. (D) principais, que orbitam em torno de um planeta essencialmente gasoso. 2. Os dados mais recentes relativos aos estratos inferiores que constituem a calote gelada sobrajacente 2o lago Vostok, formados por gelo acrecionado, estao (A) em contradigéo com 0 principio da sobreposigao dos estratos, pois estratos mais recentes estdo por cima de estratos mais antigos. (B) em contradigao com o principio da sobreposigao dos estratos, pois estratos mais recentes estao por baixo de estratos mais antigos. (C) de acordo com 0 principio da sobreposigao dos estratos, pois estratos mais recentes esto por cima de estratos mais antigos. (0) de acordo com o principio da sobreposigdo dos estratos, pois estratos mais recentes estao por baixo de estratos mais antigos. elaborado por http://netxplica.com Py OSE ead De Reread pee Asteroides e cometas Os asteroides e os cometas sao corpos celestes que podem representar uma ameaca para a vida na Terra, uma vez que, se entrarem em rota de colisdo com a Terra, poderao originar efeitos globais com consequéncias catastréficas. No dia 18 de Junho de 2004, foi descoberto um novo asteroide, posteriormente apelidado de 99942 Apophis. Este asteroide tem aproximadamente 270 metros de diametro e uma composi¢ao semelhante a de um tipo raro de meteoritos conhecidos como condritos LL, ricos em piroxenas e olivinas e com baixo teor em ferro metélico. Os primeitos dados sobre a trajet6ria deste asteroide faziam acreditar que 0 risco de coliséo com a Terra era muito elevado. O conhecimento crescente sobre 0 Apophis permitiu que os cientistas calculassem com maior rigor a sua Orbita, e conoluissem que o asteroide passaria perto da Terra em Abril de 2029, existindo a probabilidade, ainda que reduzida, de passar no sburaco de fechaduram, ou seja, num estreito corredor do espago onde a forga gravitica da Terra poderia desviar o asteroide, colocando-o em rota de colisdo com a Terra, em 2036. Segundo a NASA, a maneira mais adequada de lidar com um asteroide potencialmente erigoso seria enviar uma nave espacial que, ao exercer 0 seu efeito gravitico sobre 0 asteroide, 0 rebocaria, alterando a sua rota e evitando a coliséo com a Terra. Gracas a este pequeno desvio, ampliado pela vastidao do espaco, o asteroide poderia passar a dezenas de milhares de quilémetros da Terra. Se, no entanto, ocorrer a colisdo, formar-se-4 uma cratera de impacto semelhante a tantas outras formadas ao longo da historia da Terra. ‘Também a Lua foi fortemente bombardeada por meteoritos no inicio da sua histéria, quando, por debaixo de uma crosta lunar primitiva, existia um magma lunar abundante. Atualmente, a superficie lunar apresenta zonas escuras resultantes do preenchimento de bacias de impacto com magma basdltico solidificado, datado de aproximadamente 3000 M.a. AS zonas claras apresentam um maior numero de crateras de impacto do que as zonas escuras e s4o mais antigas do que estas. 1. Se, em 2036, houver risco de colisao entre 0 Apophis e a Terra, isso deve-se ao facto de (A) possuir dimensdes muito inferiores as da Terra, (B) for sido previamente atraido pela forga gravitica da Terra. (C) ser constituido por minerais existentes na Terra, (D) exercer uma forga gravitica sobre a Terra. 2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes atirmagées, relativas icas da Lua. (A) Ha mais de 3000 M.a., a Lua era um planeta geologicamente ativo. (B) Terrae (os continentes) s4o zonas claras, ricas em minerais félsicos (C) Maria (os mares) sao zonas escuras, ricas em minerais ferromagnesianos. (D) A erosao tem reduzido 0 nimero de crateras de impacto nos mares. elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt Depésitos de agua e exploracao lunar A Lua, satélite natural da Tera, apresenta morfologia irregular, alternando regiées montanhosas muito acidentadas com regides baixas e muito planas. Como a Lua nao possui atmostera, qualquer substdncia na sua superficie esta diretamente exposta ao vacuo. A temperatura lunar varia, ao nivel do solo, entre 130 ©, nas condigdes de insolagéo maxima, @-200 C, nas condigdes de insolagao minima, No entanto, a Lua nao é o planeta «seco» que se imaginava que fosse, e a possivel origem da agua lunar tem alimentado diversas pesquisas cientificas, Alguns cientistas defendem que a Lua se formou pela fusao e pelo posterior arrefecimento de fragmentos resultantes da coliséo de um corpo espacial com a Terra, ha cerca de 4,5 mil milhdes de anos. Ter-se-a, entdo, formado na Lua um «mar» de magma, onde haveria Agua, podendo parte desta ter ficado retida nos minerais em oristalizagao. A partir de dados recolhidos pela missao Lunar Prospector (1998), a NASA anunciou a existéncia de agua gelada quer no polo sul, quer no polo norte. No inicio, 0 gelo parecia estar dispersamente misturado com o regolito lunar (rochas superficiais, solo e poeira) em baixas concentragbes (0,3% a 1%). Todavia, 0s Ultimos resultados mostram que a agua, sob a forma de gelo, estd concentrada em areas localizadas no subsolo, em latitudes elevadas. Estes dados parecem indicar que 0 gelo lunar teré tido origem em cometas e em meteoritos que continuamente atingiram a Lua nos primeiros momentos da sua formacéo. A existéncia de agua na Lua poderé tornar possivel a instalagao de células de combustivel neste planeta. As células de combustivel sao dispositivos eletroquimicos que transformam continuamente energia quimica em energia elétrica, utilizando 0 hidrogénio. A descoberta de gua lunar pode funcionar como impulsionadora de novas exploracdes espaciais, tanto mais que as naves espaciais utilizam cerca de 85% do seu combustivel para sairem da influéncia da gravidade da Terra. 1. De acordo com os dados recolhidos pela miso Lunar Prospector, a agua encontrada no subsolo lunar tem uma origem fundamentalmente (A) endégena, que remonta a fase de diferenciagao. (B) endogena, que remonta a fase de acregao. (C) exogena, que remonta a fase de acregao. (D) exogena, que remonta & fase de diferenciago. 2. Os tilimos dados relativos & descoberta de gelo lunar pela missao Lunar Prospector foram obtidos a partir da observacao de (A) orateras profundas nao iluminadas pelo Sol, onde a temperatura é muito baixa. (B) rochas de cor clara, onde a reflexao da luz solar é muito intensa. (C) rochas superficiais densas, onde a gravidade permite a retencao do gelo. (D) crateras superficiais, onde se acumula poeira de origem meteoritica. elaborado por http://netxplica.com 5 extraido e adaptado de iave.pt ALua O regime periddico e altemado das marés resulta da influéncia conjugada dos movimentos de translacao da Lua e de rotagao da Terra. Este efeito também ocorte ao nivel da atmosfera e da parte solida da Terra, embora de forma menos evidente do que na hidrosfera © movimento giratorio da Terra arrasta consigo a agua dos oceanos. Os continentes representam obstaculos impossiveis de contornar, e @ fricgdo entre a agua e o fundo dos oceanos abranda o movimento da agua e da Terra. Esta acao das marés esta a abrandar gradualmente a rotacao da Terra, estimando-se que, em cada cem mil anos, o dia aumente um segundo. A medida que a velocidade de rotagao da Terra diminui, 0 equilibrio de forgas entre a Terra e a Lua altera-se, permitindo que a Lua se afaste mais do nosso planeta. ‘Ao longo dos tempos, varias hipoteses tém sido elaboradas para explicar a formagao da Lua’ + a da co-acrecao, segundo a qual a Lua se teria formado ao mesmo tempo e a partir da ‘mesma matéria que originou o sistema solar, + a da fissdo, que sustenta que a Lua se teria formado a partir de um pedaco da Terra que se separou desta, devido a forcas centriftugas associadas ao movimento de rotacao da Terra; +a da captura, que pretende que a Lua foi um outro corpo celeste independente, que passou préximo da Terra e ficou preso ao campo gravitacional desta + ado impacto, que defende que a Lua seria o resultado de uma mistura de material da Terra ‘com material de um corpo celeste (planeta Theia), pelo menos téo grande quanto o planeta Marte, que chocou com a Terra ha 4500 milhdes de anos (M.a.). conhecimento mais profundo da geologia da Lua ocorreu a partir de 1960, com 0 inicio da exploracao espacial. Os materiais rochosos recolhidos na Lua e trazidos para a Terra, nas missdes Apollo e Luna, revelaram, na composigéo quimica, algumas semelhangas com as rochas da Terra, mas também mostraram diferengas que se revelam significativas. Varios cientistas poem a hipétese de que a proximidade da Lua tenha influenciado a evolugao das primeiras formas de vida na Terra. As estruturas biossedimentares litificadas, estromatdlitos, que crescem através da acumuulacao de laminas de sedimentos aprisionados pela precipitacéo de carbonatos, como resultado da atividade de microrganismos (cianobactérias), apoiam essa hipétese. Assim, os estromatélitos podem fornecer informagdes fundamentais sobre a dinamica dos tempos primordiais da Terra, tais como 0 numero de dias por ano, a velocidade de rotagao da Terra ¢ a periodicidade de marés. Existem estromatdlitos de diversas idades, desde aproximadamente 3000 Ma. até estruturas recentes e em construgao, que fornecem a oportunidade de investigar o relacionamento entre as comunidades microbianas modernas e 0 ambiente, possibilitando a melhor compreenséo destas estruturas @ dos paleoambientes. rw ocuy vig impiety Tih ® ® imeshibe 282 elaboseto por http://netxplica.com 30 Ta Frtraido e adaptado Teue pt @ © 1. A andlise da composigao quimica das rochas da Lua permite argumentar a favor da hipdtese enquanto a hipétese da captura se torna menos credivel, por nao permitir explicar as entre os materiais da Terra e os da Lua. (A) da co-acrecdo ... semelhangas (B) do impacto ... semelhangas. (C) da co-acrecéo.... diferengas (D) do impacto ... diterencas 2. Os dados fomecidos no texto sobre a alteracdo da velocidade de rotacao da Terra permitem concluir que (A) as forcas gravitacionais exercidas entre a Terra e a Lua estdo a aumentar. (B) a distancia percorrida pela Lua, ao descrever uma érbita completa, esta a diminuir. (C) um dia terrestre jd teve uma menor duragao do que a que tem atualmente. (D) a velocidade de translagao da Terra também esta a sofrer alteragao. 3. Ao inferirem sobre os paleoambientes em que se formaram os estromatélitos, os gedlogos baseiam-se no principio geol6gico do... (A) gradualismo. (B) mobilismo. (C) atualismo. (D) catastrofismo. elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt 31 hips! neréaps online comimage simoon satelite image_mural gj Po O canhao submarino da Nazaré Os canhées submarinos sao vales cavados nas margens continentais @ funcionam como condutas sedimentares, ao longo das quais ha intensificagao dos processos de transporte de particulas entre a zona costeira e 0 dominio ocednico profundo. Apresentam, geraimente, uma forma tipica em V, com gargantas estreitas e vertentes muito inclinadas (Figura 1), (Os canhdes do Porto, de Aveiro e da Nazaré séo trés dos dez canhées conhecidos na margem continental portuguesa. De todos eles, 0 da Nazaré é, sem divida, o mais imponente, sendo 0 maior da Europa e um dos maiores do mundo. Este acidente geomorfolégico de origem tecténica esta relacionado com a falha da Nazaré, falha transformante originada durante a abertura do oceano Atlantico. O canhéo da Nazaré estende-se por mais de 220 Km, desde a sua cabeceira, a cerca de 500 m da costa, junto & praia da Nazaré, até & sua parte terminal em forma de delta submarino. Rasga a plataforma continental, formando um vale com 50 m de profundidade no seu inicio e que atinge os 5000 m de profundidade no fim do talude continental. Esta garganta submarina provoca grandes alteragdes ao nivel do transito sedimentar litoral, uma vez que este vale 6 um auténtico sumidouro para os sedimentos provenientes do litoral norte, 0 que justiica a inexisténcia de grandes extensdes de areia nas praias a sul da Nazaré. Cabeceiras do canhao Canhéo submarino Delta submarino igura 1 sma geral de um canhao subm: Distributarios Plataforma continental Talude continental elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt 1. O canhao submarino da Nazaré rasga a plataforma continental conduzindo detritos desde 0 dominio até a planicie abissal. (A) paralelamente ... continental (B) perpendicularmente ... oceanico (C) paralelamente ... oceanico (D) perpendicularmente ... continental 2. A falha da Nazaré 6 um desligamento originado por forgas destocamento, dos blocos rochosos. (A) de cisalhamento ... horizontal (8) compressivas ... horizontal {C) de cisalnamento ... vertical () compressivas ... vertical a linha de costa, que provocaram o 3. As grandes bacias sedimentares do planeta situam-se em zonas oceainicas profundas. Explique a fungao dos canhées submarinos na formacao da cobertura sedimentar de fundo que origina, posteriormento, rochas sedimentares. elaborado por http://netxplica.com (traido e adaptado de 33 Medico da magnetizaco das rochas ‘A medigao da magnetizagao das rochas permite reconhecer a inversao da polaridade do ‘campo magnético terrestre, Na microplaca oceanica Juan de Fuca, localizada na costa Oeste dos Estados Unidos da ‘América, foram efectuadas medigées da intensidade e da polaridade do campo magnético das rochas. Estes dados foram cruzados com determinagdes da idade radiométrica e da polaridade do campo magnético de amostras de rochas vulcdnicas continentais. AFigura 1 (A, B e C) apresenta os dados obtidos no estudo realizado. IGURA 1 Idade isotépica (mithées de anos) 062@ 075 @ Rifte de 0940 Juan de Fuca 102@ 1260 1370 1.68O 174@ 192@ 2120 2290 2510 2670 3.01@ | __ Polaridade 3.250 inversa O Po.rdade 342@ [_ Polardade @ 3528 Normal Inversa A Mapa de polaridade magnética Idade e polaridade determinadas a partir do fundo oceanico de amostras de campo Idade (milhdes de anos) HL HAD PSF SSP FSP ico Rifte de Juan de Fuca c Normal | Inversa | Intensidade da magnetizaco elaborado por http://netxplica.com 34 : extraido e adaptado de iave.pt 0.00 078 0.99 1.07 1.79 1.95 2.60 3.04 3.33 3.58 Eecale de polaridade maanética e temooral 1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmacées seguintes, relativas interpretagdo dos resultados das medigdes referidas. (A) As rochas com polaridade inversa so as que apresentam uma magnetizagao mais ensa (B) As rochas basditicas formadas atualmente apresentam polaridade inversa. (C) As rochas com 1,95 M.a. esto mais afastadas do rifte do que as rochas que tém 1 M.a. (D) As rochas com 3,42 M.a, tm a mesma polaridade que as rochas atuais. (E) A idade das rochas representadas foi determinada por um proceso de datacdo relativa. (F) As lavas adquirem a polaridade do campo magnético vigente aquando da sua consolidacao. (G) As rochas dos fundos oceanicos registam inversdes de polaridade do campo magnético. (H) A polaridade magnética das rochas dos fundos oceanicos distribui-se simetricamente em relagdo ao rifte 2. As medig6es efectuadas na microplaca Juan de Fuca apoiam a hipétese de (A) a crosta oceanica ser continuamente gerada nos limites divergentes de placas. (B) a crosta continental, menos densa, se mover sobre a crosta ocednica, mais densa. (C) a crosta oceanica ser mais antiga do que a crosta continental. (D) a crosta continental ser continuamente destruida nos limites divergentes de placas, 3. S6 no final dos anos 60 do século XX, com um programa conhecido por Deep Sea Drilling Project, foi possivel efetuar perfuracdes e recolher amostras de rochas dos fundos oceénicos. Explique de que modo os resultados obtidos no estudo realizado podem contribuir para comprovar a mobilidade da litosfera. Uae mis et oR CE ose XC as ~« Paleomagnetismo Os polos do campo magnético terrestre tém sofrido inversées em intervalos de tempo imegulares. Estas inversdes de polaridade ficaram registadas nas rochas dos fundos oceanicos, pois alguns minerais adquirem as caracteristicas do campo magnético existente no momento da sua formagao. Através de estudos de paleomagnetismo e da datagao das rochas do fundo oceanico, foi possivel deduzir que a abertura do oceano Atlantico norte levou instalacéo de um ritte intracontinental, 0 rfte pirenaico, do qual resultaram a formagao de nova crosta oceanica € a abertura do golfo da Biscaia, a norte da Peninsula Ibérica. Acompanhando este proceso, que terd terminado ha cerca de 75 milhdes de anos (Ma), a microplaca Ibérica sofreu uma translagao © uma rotagao no sentido contrario a0 dos ponteiros do relogio, movendo-se para sudeste. Posteriormente, a abertura do Atlantico sul implicou a deriva da placa Africana para norte ea consequente mudanca de trajetéria da microplaca Ibérica, formando-se a cadeia montanhosa que hoje liga a Peninsula Ibérica ao continente europeu, os Pirenéus. Durante este proceso, a zona leste do rifte pirenaico foi incorporada na cadeia de montanhas e, a este, parte da crosta oceénica do goltfo da Biscaia subdutou na margem norte da microplaca Ibérica. As Figuras 1A e 1B representam, de forma esquematica, a evolucao da regiao entre os 110 Ma e os 75 Ma e a regio na atualidade, respetivamente. FIGURAS 1A ° 18 30° 20° 10° e ‘Anomalia magnética Seaee race Rifte pirenaico Dorsal médio-atlantica TT Cadeia orogénica pirenaice Limite entre as placas Euro-asiaitica e Africana ~~ Rifte da Terceira elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt 1, Identifique, de acordo com os dados da Figura 18, a letra correspondente a anomalia magnética mais antiga registada nas rochas do fundo do Atlantico a oeste da Peninsula Ibérica. 2. A formagao do golfo da Biscaia esteve associada a ascenséio de magma com viscosidade através de falhas (A) baixa ... inversas. (B) baixa ... normais (C) elevada ... inversas (D) elevada ... normais 3. Ordene as expressdes identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequéncia correta dos acontecimentos relacionados com a origem e com a evolucao do rifte pirenaico. ‘A. Movimento da microplaca Ibérica para norte. B. Incorporacao da zona este do rifte na cadeia de montanhas. . Formagao da dorsal do Atlantico norte. D. Abertura do golfo da Biscaia E. Instalacéo do rifte intracontinental pirenaico. 4, Demonstre, apresentando dados do texto, que o movimento da microplaca Ibérica esteve associado, em diferentes momentos, a um processo tecténico distensivo e a um processo tecténico compressivo. extraido ¢ Figura 1A - Fluxo térmico Fluxo térmico A Terra apresenta-se como um globo extraordinariamente ativo e estratificado, nomeadamente, no que respeita a propriedades como a densidade, a rigidez e a composigao dos materiais. Desde a sua origem até a atualidade, 0 dinamismo da Terra tem sido mantido, sobretudo, gragas & existéncia de fluxos continuos de energia com origem no Sol e na prépria Terra. O calor interno da Terra dissipa-se lenta e continuamente, do interior até & superticie, originando um fluxo térmico que apresenta variagdes na superficie terrestre, como se evidencia na figura 1A. © soerguimento e 0 afundamento da litosfera oceanica na astenosfera determinam a profundidade dos oceanos, que tende a ser maior nos locais mais afastados das dorsais oceanicas. Este facto relaciona-se com variag5es no fluxo térmico ao longo dos fundos oceanicos, que determinam alteragdes na densidade dos materiais rochosos constituintes da litostera oceanica. A variagéo da temperatura, no interior da Terra, em funcdo da profundidade, esta representada na figura 1B. Ss Fluxo térmico ucal.cm?.s" © 4 ‘ete a tl — o elaborado por http://netxplica.com ct extraido e adaptado iave.pt Nos tens de escolha miltipla, selecione a Unica opcéo que permite obter uma afirmacdo correta Figura 1B Variagao da temperatura terestre em profundidade, Profundidade (km) 2000 =©3000 = 4000» 5000 ‘Temperatura (°C) 1. Da analise dos dados da figura 1A, pode inferir-se que 0 fluxo térmico 6 maximo nas zonas onde a litosfera é mais (A) antiga, dado que ai ocorre descida de material mantélico. (B) antiga, dado que af ocorre ascensao de material mantélico. (C) recente, dado que ai ocorte ascensao de material mantélico. (D) recente, dado que ai ocorte descida de material mantélico. 2. 0 gradiente geotérmico (A) apresenta um aumento constante no manto, (B) é maior na litosfera do que no manto superior. (C) atinge 0 valor maximo na transigao do manto para o nicleo. (D) menor no manto superior do que no manto inferior. elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt ee hitos:/upload.wikimedi ‘.0rg/wkipediaicernm onsees'Surtsey_erup tion_2ipo Ailha de Surtsey Aillha de Surtsey faz parte de um sistema vulcdnico submarino localizado a Sul da Islandia e associado a Crista Média Atlantica. A ilha formou-se numa erupgao vulcanica que comegou a 130 m abaixo do nivel do mar e atingiu a superficie a 14 de Novembro de 1963. A atividade vuloanica terminou em 1967. A lava em contacto com a agua a pequena profundidade provocou a emissao de nuvens de vapor e cinzas. A ilha esta sujeita, durante a maior parte do ano, a mar agitado e ventos fortes. A recente formagao da ilha de Surtsey e a sua imediata constituigéo em reserva natural permitiram 0 acompanhamento cientifico, dos pontos de vista geologico ¢ biolégico, Logo apés a sua formagao, foram encontradas cianobactérias (bactérias autotroficas) © fungos e, de seguida, liquenes (associagao entre um ser autotréfico e um ser heterotréfico) e musgos. Posteriormente, o aparecimento das primeiras plantas com tecidos condutores ficou a dever- se ao transporte de sementes através das correntes oceanicas, do vento e das aves. ~ elaborado por http://netgplica.com OTC eas 1. A biodiversidade atual da ilha de Surtsey é consequéncia (A) da sua facil colonizagao por animais terrestres. (B) da ocupagao humana desde a sua formagao. (C) da sua constituicéo como reserva natural. (D) da instalagao inicial de uma comunidade complexa. 2. No processo de evolucéo do ecossistema da ilha de Surtsey, verificou-se (A) a manutengéo das cadeias alimentares iniciis. (B) a conservacao da rocha vuleainica. (C) uma diminuigao dos nutrientes disponiveis no solo. (D) uma complexidade crescente dos organismos colonizadores. 3. As afirmagdes seguintes sao referentes a fendmenos observaveis na lha de Surtsey. 1.0 wulcanismo da ilha de Surtsey é do tipo efusivo e as suas lavas sao fluidas. 2. Segundo 0 Uniformitarismo, o vuleanismo de Surtsey e da Islandia é do mesmo tipo, 3. Na ilha de Surtsey, encontram-se frequentemente rochas vulanicas com fésseis, (A) 3. 6 verdadeira: 1. e 2. sao falsas. (B) 1.6 2. sao verdadeiras; 3. 6 falsa (C)2.e 3. sd0 verdadeiras; 1. é falsa. (D) 1. 6 verdadeira; 2. € 3. sao falsas. 4.0 vuloanismo recente na ilha de Surtsey permite considerd-la um laboratério aberto uma vez que 0 seu estudo constitui um método para 0 conhecimento do interior da Terra, @ possibilita a observacdo de processos geomagnéticos (A) direto ... atuais. (B) indireto ... atuais (C) indireto ... pasado. (D) direto ... passado. 5. Ailha de Surtsey atingiu a sua area maxima de 2,8 km? em 1967. Desde entao, a iha tem vindo a diminuir de tamanho e, em 2007, a sua atea reduziu-se a cerca de 1,4 km? Explique a variagdo verificada na area da ilha de Surtsey, desde as primeiras erupgdes, em 1963, até a presente data. FIGURA 1 Altitude (m) 620 590 560 530 500 Monumento natural do Algar do Carvao (© monumento natural do Algar do Carvao, na ilha Terceira, Agores, representado no corte geolégico da Figura 1, é uma cavidade que corresponde a uma chaminé vulednica, por onde ascendeu magma baséltico ha aproximadamente 1800 anos. algar atravessa uma camada de bagacina e de rochas traquiticas (com teor em silica de aproximadamente 66%), originadas a partir de escoadas provenientes do vulodo do Pico Alto, localizado a norte da zona representada na Figura 1. Na parte mais profunda do algar, na rocha traquitica, formou-se uma lagoa, junto da qual existem carvées datados de aproximadamente 3300 anos pelo método do radiocarbono (14C) Em algumas zonas do algar, ocorreram desabamentos do teto e das paredes, por vezes, induzidos por atividade sismica oO Depésitos de gravidade GB Rocha basaitica pe Bagacina Rocha traquitica @ = Carvao * Lagoa elaborado por http://netxplica.com 7 extraido e adaptado de iave.pt 1.0 carbono 14 (14C) tem um periodo de semivida de 5730 anos. Os dados permitem inferir que os carvées do algar possuem uma percentagem de isétopo-pai (A) de 50%. (B) de 25%, (C) inferior a 25%. (D) superior a 50% 2. Quando 0 magma ascende, a entrada de dgua no aparelho vulcénico, perto da superficie, contrioui para da pressao no sistema, 0 que conduz a uma atividade vulcanica (A) uma diminuigao ... explosiva (B) um aumento ... efusiva (C) um aumento ... explosiva (D) uma diminuigao ... efusiva 3. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequéncia cronolégica dos acontecimentos geol6gicos evidenciados no Algar do Carvao. ‘A, Acumulagao de depésitos de gravidade. B. Projegao de material piroclastico. C. Emissao de lavas pobres em silica D. Formacao de rocha traquitica com carvées incorporados. E, Esvaziamento da chaminé vuleanica. 4. No algar, a Agua das chuvas entra diretamente pela abertura, ou infitra-se e circula ao longo das fraturas existentes nas rochas traquiticas, contribuindo para a formagao de estalactites de silica. Explique a formacéo das estalactites de silica existentes nas rochas traquiticas do Algar do Carvao. Enquadramento tecténico dos Acores Os Acores situam-se num quadro tect6nico original, que confere a essas ilhas uma geodindmica muito ativa, nomeadamente no que se refere ao vulcanismo e a sismicidade. Nao parece haver uma estrutura tecténica Unica e bem definida entre a placa Euroasiética e a placa Africana na regio dos Agores, mas antes uma larga faixa de acomodagao das tens6es entre estas duas placas. A Figura 1 (A e B) representa, respetivamente, a localizagao do plateau (plataforma) dos Agores e as principais caracteristicas tectonicas da regido. ow =w Ww ew iguras 1Ae 1B 3PN PLACA AFRICANA | aw ew ew 1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmagdes seguintes, relativas ao contexto geotecténico do Arquipélago dos Agores. (A) O rifte da Terceira prolonga-se, a sudeste, pela falha de Agores-Gibraltar. (B) As ilhas das Flores e do Corvo estao a deslocar-se para oeste. (C) As fronteiras do plateau dos Agores apresentam 0 mesmo tipo de limites (D) E possivel que a ilha Terceira venha a dividir-se em duas ilhas distintas. (E) O rifte da CMA resulta da atuacao de forgas predominantemente compressivas. (F) No limite oeste do plateau dos Acores ocorre subducgao da placa Americana, (G) De acordo com a sua posigao relativamente & CMA, Santa Maria 6 a ilha mais antiga do arquipélago. (H) E de esperar que a distancia entre as Flores e 0 Pico se mantenha 2. As ilhas do Corvo e das Flores sao tectonicamente menos ativas do que as restantes ilhas, porque (A) apresentam uma origem distinta destas. (B) se encontram sob a agao de falas de origem tect6nica (C) estao mais préximas da Crista Médio-Atlantica, (D) se localizam no interior da placa Norte Americana. 3. Justifique a elevada sismicidade da regio agoriana, tendo em conta 0 complexo de falhas ativas presente no plateau dos Agores. elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt Arquipélago da Madeira © arquipélago da Madeira, que compreende as ilhas da Madeira, de Porto Santo, Selvagens @ Desertas, 6 de origem vuleanica e localiza-se no oceano Atléntico. Na ilha da Madeira, 0 Complexo Vuleanico de Base é constituido por acumulagdes piroclasticas de blocos, bombas, Japilli e cinzas, intercaladas com escoadas basilticas. Em torno da Madeira, formaram-se calcarios recifais, posteriormente erodidos, sendo atualmente conhecido, na ilha, 0 afloramento de calcarios recifais de S. Vicente. No século XIX, Thomas Wollaston realizou um estudo pormenorizado sobre insetos no arquipélago da Madeira, tendo considerado que as espécies de escaravelhos insulares sao variantes das espécies existentes em zonas continentais de outras latitudes. 1. A atividade vuleanica que deu origem ao Complexo Vulcanico de Base na ilha da Madeira foi do tipo , tendo edificado aparelhos vulcanicos de declives mais que os resultantes de atividade efusiva. (A) misto ... suaves (B) misto ... acentuados (C) explosivo ... acentuados (D) explosivo ... suaves 2. Nos caleérios recitals de S. Vicente, identificaram-se detritos de rochas vuleanicas, lavicas @ pirocldsticas, e gros de minerais ferromagnesianos (olivinas, anfibolas e piroxenas). Explique a presenca de detritos das rochas vulednicas mencionadas nos caleéirios recifais de 8. Vicente. ‘ aes Se ee ee ee ee OC OeECEeC ee ac) estratigrafica em Pedreira do Campo, Figura 18 ~ Mapa orogratico dailha de Santa Maria § o w 2 35 g 2 a E S oO Complexo do Touril Acores - ilha de Santa Maria A ilha de Santa Maria situa-se na extremidade sudeste da plataforma do arquipélago dos Acores, incluida no grupo oriental, como se representa na Figura 1A. No mapa orografico da itha, esquematizado na Figura 1B, destaca-se a presenga de uma serra, localizada na parte central, constituida por uma cadeia de picos que culminam no Pico Alto. Em virtude do forte levantamento sofrido pela ilha desde finais do Pliocénico, aproximadamente ha 2 milhdes de anos, Santa Maria é a nica ilha dos Acores onde se encontram expostas_ importantes sequéncias estratigraficas de rochas sedimentares, frequentemente fossiliferas, intercaladas nas séries vulcanicas, como se representa na Figura 1C. Aillha, de natureza vuleanica, emergiu no Miocénico, ha aproximadamente 10 a 8 milhdes de anos. A atividade vulednica estendeu-se até ao Pliocénico, com fases alternadamente subaéreas e submarinas, efusivas e explosivas, e terd parado apés os episddios em que grandes quantidades de piroclastos (lapili e cinzas) foram expelidas por trés pequenos cones vuleanicos, localizados no centro da ilha. Estes materiais de projegao esto transformados ‘em campos de argilas vermelhas, tendo ocorrido esta alteracao num paleoclima mais quente e hiimido do que o atual. Basalto vesicular em almofada Arenito de grao fino Calcario fossilifero (05% - fésseis; 5% - clastos de basalto) elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt 46 ,Corvo” e 2m PLACA EUROASIATICA 1. O enquadramento tecténico da ilha de Santa Maria, representado na Figura 1A, permite inferir que (A) a sua localizacdo, a sudeste da plataforma do arquipélago, a tora numa ilha assismica. (B) na zona do Pico Alto, no centro da ilha, continua a construir-se nova crosta ocednica. (C) as rochas com conteiido fossilifero s40 contemporaneas dos periodos de atividade vulednica efusiva, (D) a atividade vulcdnica parou, devido ao seu afastamento do rifte da Terceira e do rifte médio-atlantico. 2. A atividade vulcanica da ilha de Santa Maria teré parado apés episédios de vuleanismo , tendo a argila vermelha resultado da dos materiais de origem vulednica. (A) explosivo ... meteorizacao (B) efusivo ... meteorizacao (C) explosivo ... eroséo (D) efusivo ... erosdo 3. Do corte estratigrafico representado na Figura 1C, pode inferir-se que 0 Complexo do Facho resultou de uma atividade vuleanica , correspondendo a uma unidade mais do que 0 Complexo do Touril. (A) subaérea ... antiga (B) submarina ... recente (C) submarina ... antiga (D) subaérea ... recente elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt 47 Figura 1A ~ Mapa geotectonico dos Agores, Fontes hidrotermais profundas nos Acores ‘sul dos Agores, associadas & Crista Médio-Altléntica, existem fontes hidrotermais profundas. No fundo oceanico, existem pequenas mas numerosas fissuras, através das quais a agua fria do oceano entra em contacto com as rochas quentes, formadas recentemente. A agua aquecida sobe e arrasta consigo varios constituintes das rochas circundantes. Quando emerge do interior da Terra, no fundo oceanico, 0 fluido € rico em sais, muitas vezes ‘metélicos, que se vao depositando em tomo da abertura, formando uma estrutura a que se da ‘© nome de chaminé. Dela emanam, sem cessar, inimeros gases ricos em metano e ‘composts de enxofre, criando a sua volta um ambiente Unico, Nesses locais, a agua circula a temperaturas que podem atingir os 400 °C, mantendo-se no estado liquido, devido as elevadas pressées a que esté submetida. No entanto, a trés centimetros do fluxo principal de agua quente, a temperatura é a normal para essas profundidades, de apenas 2 °C. Associadas as fontes hidrotermais profundas, desenvolvem- se bactérias quimioautotréticas, que produzem compostos organicos a partir de carbono inorganico e da oxidagéo de compostos de enxofre libertados pelas chaminés. Estes seres vivem em simbiose com organismos mais desenvolvidos. Neste ecossistema invulgar, crescem também vermes tubulares (poliquetas tubulares), moluscos bivalves e espécies estranhas de caranguejos e de camarces. O esquema da Figura 1 representa 0 perfil da estrutura de uma fonte hidrotermal, no fundo do mar. Aproximadamente 1500 metros Emissdo de agua quente Or) elaborado por http://netxplica.com - extraido e adaptado de iave.pt 1. As afirmagées seguintes dizem respeito hidrotermais protundas. 1.Nas fontes hidrotermais profundas, ocorre elevada meteorizagao quimica. 2. Ameteorizacao quimica que ocorre na tegiao deve-se a fenémenos de descompressao. 3. A deposi¢éo dos compostos de enxofre metélicos contribui para 0 crescimento das chaminés, (A) 3 6 verdadeira: 1 © 2 sdo falsas. (B) 1 © 2 sao verdadeiras; 3 6 falsa (C) 1 63 sao verdadeiras; 2 6 talsa (D)2 6 verdadeira; 1 © 3 sao falsas. formacéo e a evoluco das fontes 2. Nas fontes hidrotermais profundas, verifica-se... (A) ... um fluxo de calor de elevada entalpi (B) ... uma deposigao de lavas encordoadas. (C) ... uma emissao de cinzas e de lapili (D) ... um baixo teor de sais dissolvidos, 3. Nas cadeias alimentares que se estabelecem nas fontes hidrotermais profundas, a funao de 6 assumida pelas bactérias quimioautotréficas, que utlizam como fonte de {05 compostos de enxofre, através de reagdes de oxidagao-redugao. (A) produtor ... matéria (B) microconsumidor ... matéria (C) produtor ... energia (D) microconsumidor ... energia 4, No ecossistema que se estabelece em redor do ambiente criado pelas chaminés hidrotermais, os animais estéo especialmente adaptados a (A) temperaturas muito elevadas. (B) pressdes muito elevadas (C) elevadas concentracdes de oxigénio, (D) intensa luminosidade. 5. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmagdes seguintes, que dizem respeito ao funcionamento do ecossistema das fontes hidrotermais profundas aos seres vivos nele presentes. (A) As bactérias sao seres procariontes, que pertencem ao reino Monera. (B) De entre os seres que desempenham 0 papel de produtores, a maioria realiza a fotossintese. (C) A elevada concentragao de nutrientes inorganicos favorece a instalagao de populages bacterianas. (D) Os seres cuja nutrigao é autotréfica sao unicelulares e procariontes. (E) Os produtores fixam CO2 para produzirem compostos organicos. (F) Os animais ocupam niveis tr6ficos inferiores ao das bactérias quimioautotroficas. (G) Os compostos de enxotre presentes no ecossistema possibilitam a realizado de respiragao aerébia (H) 0 produto da autotrofia é a fonte de compostos organicos para os animais. 6. Relacione 0 aparecimento das chaminés das fontes hidrotermais profundas com os fenémenos de vulcanismo associados as cristas oceanicas. elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt . FIGURA 1 O wulcao Tambora, na Indonésia © vulcdo Tambora situa-se, em contexto de subdugao, na Indonésia. Em 1815, a erupgao deste vulcdo teve um grande impacto no clima terrestre, tendo 0 ano de 1816 ficado conhecido como 0 «ano sem verao». Atualmente, porém, sabe-se que as cinzas vulodnicas tém um papel negligenciavel no arrefecimento da superficie terrestre, uma vez que nao Permanecem na atmosfera tempo suficiente para bloquear a radiacao solar. No caso do ‘Tambora, 0 magma que alimentou a erupeao era muito rico em enxotre, tendo sido ejetadas cerca de 85 milhdes de toneladas de didxido de enxotre (SO2) para a almosfera Na estratosfera, 0 didxido de enxolre e o vapor de gua ejetados produzem acido sulftirico (H2S04), que forma uma nuvem de particulas submicroscopicas (aerossol) que permanece nna estratosfera durante alguns anos, absorvendo parte da radiacao solar. A produgao de didxido de enxofre de origem antropogénica atinge 130 milhdes de toneladas anuais, mas tanto os gases emitidos pelas fontes antropogénicas, como os gases emitidos pelas pequenas erupgdes permanecem na troposfera. ‘A Figura 1 ilustra a emissdo de materiais para a estratosfera e para a tropostera. 50 Km CO: ESTRATOSFERA SO, —> H:SO. rw Movimento relative entre duas placas elaborado por http://netxplica.com 50 extraido e adaptado de iave.pt 1. Em 1815, a erupgao do vulcdo Tambora foi essencialmente (A) efusiva, caracteristica de lavas pobres em silica. (B) efusiva, caracteristica de lavas ricas em silica. (C) explosiva, caracteristica de lavas pobres em silica. (D) explosiva, caracteristica de lavas ricas em silica. 2. A atividade vuloanica que ocorreu em Tambora foi (A) sustentada por um magma com baixa percentagem de elementos volateis. (B) consequéncia da movimentagao horizontal de duas places litosféricas em limites conservativos (C) sustentada por um magma que resultou da fusdo de materiais na presenga de 4gua. (D) consequéncia da divergéncia de duas placas de diferente densidade. 3. Explique a raz4o de apenas grandes erupgdes vulcdnicas, como a que se verificou em Tambora, poderem causar periodos de arrefecimento global. Figura 1A Localizagao do vuledo Cha Vulcao Chaitén (Chile) © Chaitén é um vulodo situado no sul do Chile, que, até 2008, apresentava uma caldeira vulodnica preenchida, principalmente, por um domo de lava riolitica. Em Maio de 2008, 0 Chaitén entrou, repentinamente, em erupgao, construindo um novo domo de lava a norte do anterior e produzindo uma nuvem de cinzas vulednicas e de gases que atingiu quase 17 km de altura. A cidade de Chaitén, localizada a cerca de 10 km a sudoeste do local da erup¢éo, ficou coberta de cinzas. Cerca de 4000 pessoas tiveram de ser evacuadas por barco. (O mapa da Figura 1A evidencia a localizacao do Chaitén, perto da costa oeste da América do Sul. A linha X — Y ali tragada define a ditecgao segundo a qual foi representada, na Figura 1B, uma sec¢ao do interior da Terra, evidenciando a zona de subducgao resultante da convergéncia entre a placa de Nazca e a placa Sul-Americana, _7 - Limite de placas A-Vulcao 9 200 400 km OCEANO PACIFICO OCEANO ATLANTICO elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt jos tens de escolha miiltipla, selecione a Unica opcao que permite obter um 4. Em limites de placas, como o representado na Figura 1B, para além da atividade wulcénica, pode também ocorrer resultante do aumento de temperatura e de pressdo a que as rochas sao sujeitas. (A) destrutivos ... sedimentagao (B) destrutivos ... metamorfismo (C) construtivas ... sedimentacao (D) construtivos ... metamorfismo 2. A erupgao do wuledo Chaitén provocou um dos maiores desast regido em seu redor, nomeadamente, a nivel da agricultura, por aci ecolégicos numa vasta ago dos solos. Relacione a libertagao de gases provenientes da atividade vulcanica do Chaitén com os prejuizos verificados na agricultura. Chaitén x »¢ América do Sul Q5yTreTy eA “= PLACA SUL-AMERICANA elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt ae firmas Figura 18 Contaxto tectonico do ‘lege Chaitén Erupgiio do vulcdo Nevado del Ruiz, na Colombia ‘A Colmbia ¢ um pais da América do Sul localizado num limite de convergéncia de placas. Possui vulodes ativos, entre os quais, o Nevado del Ruiz. No dia 13 de Novembro de 1985, 0 vulodo entrou em erupgao, tendo levado ao deslizamento de massas que provocaram a morte de 25 mil pessoas, transformando-se no pior desastre natural do pais. Este vulodo, com 5389 metros de altitude, cujo cume est coberto de neve desde os 4900 metros, libertou, para além dos fluxos piroclésticos, grande quantidade de calor responsavel pelo degelo das massas de gua que 0 cobriam. A agua e os piroclastos originaram um fluxo de lamas, fenémeno conhecido por lahar, que escorreram a grande velocidade pelas linhas de agua, provocando efeitos devastadores. Uma hora depois de ter entrado em erup¢ao comegaram a cair cinzas vulcanicas ¢ lapili, na cidade de Armero, localizada a 45 km da cratera vulcanica. O dia escureceu bastante @ choveu intensamente. A cidade de Ambalema, situada no vale do rio Lagunilla, a 80 km da cratera, sofreu esta catdstrofe quatro horas apés 0 inicio da erupgao principal. A area do vale mais proxima do rio Lagunilla ficou coberta por um manto de lama cujo volume foi estimado em 300 milhdes de metros cubicos. 1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmagdes seguintes, relativas A caracterizacao do /ahar. (A) O laharé um fluxo de lamas onde 0s piroclastos ficam instaveis pela saturacao com agua. (B) 0 lanaré um fendmeno que 86 pode ser observado em vulodes com lavas fluidas. (C) A elevada densidade das massas em deslocagao permite 0 transporte de grandes blocos rochosos. (D) 0 fluxo de lamas 6 funcao das caracteristicas geoligicas, topogréficas e climaticas da regio. (E) As lamas em movimento possuem grande poder erosivo, devido as elevadas pressées que exercem. (F) No /ahar, a acgao da agua é determinante, porque faz diminuir 0 atrito e aumentar 0 peso. (G) A deslocagao é lenta, porque 0 movimento em massa arrasta detritos de grandes dimensoes. (H) A medida que se desloca no vale, vai perdendo resisténcia interna e deposita primeiro os blocos menores. 2.0 wulcdo descrito emite lava ¢ forma cones elevados, de vertentes, (A) intermédia ... acentuadas. (B) basica ... acentuadas. (C) basica ... suaves. (D) intermécia ... suaves. 3. A ocupagéo antrépica de locais préximos dos vulcdes torna as populagdes vulnerdveis & potencia a perda de vidas humanas. Relacione as medidas de prevencao que devem ser tomadas, para evitar novas tragédias, com as caracteristicas geolégicas da regiao do Nevado de! Fuiz. tps finding this-Day-Muds Colomtia-Kils: Doone elaborado or http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt Vulcao Tongariro, na Nova Zelandia No dia 6 de agosto de 2012, pelas 23h 50min (hora local), ocorreu uma erupeao de reduzida intensidade no vulc4o Tongariro, localizado na Nova Zelandia. © complexo vuleanico de Tongariro 6 formado, predominantemente, por materiais de constituigéo andesttica. ‘A regigo da Nova Zelandia encontra-se no Anel de Fogo do Pacifico, entre a placa do Pacifico @ a placa Indo-Australiana. Os vulodes desta regido so monitorizados através de diversas técnicas, tals como 0 registo de sismos, a observagao de alteracdes do terreno alravés de estagbes GPS e a detecao de alleracdes na emissao de gases. 1. A regido da Nova Zelandia esté associada a limites (A) divergentes de placas litostéricas, nos quais 0 vulcanismo 6, geralmente, de tipo explosivo. (B) convergentes de placas litosféricas, nos quais 0 vulcanismo é, geralmente, de tipo etusivo. (C) convergentes de placas litosféricas, nos quais 0 vulcanismo é, geralmente, de tipo explosivo. (D) divergentes de placas litosféricas, nos quais 0 vulcanismo 6, geralmente, de tipo efusivo. 2. Ao consolidarem em profundidade, materiais de composigao idéntica & das principais acumulagées ldvicas que constituem 0 complexo vulcanico de Tongariro originariam uma rocha (A) melanocratica, do tipo dos peridotitos. (B) mesocrética, do tipo dos dioritos. (C) rica em feldspatos potassicos, do tipo dos granitos. (D) rica em olivina, do tipo dos gabros. peed roaring Cro Erupgao de 1991 do vulcdo do monte Unzen, no Japao © conhecimento da historia de um vulcdo e a andlise da sua atividade remanescente fornecem dados importantes que permitem prever, com um certo grau de certeza, uma erupgao. Tais dados nao permitem, contudo, calcular a duragao nem a violéncia com que essa erupgao podera ocorrer. A3 de Junho de 1991, 0 vulcdo do monte Unzen, no Japao, em repouso hé 200 anos, entrou em erupeao. Uma explosao langou uma enorme nuvem ardente que causou a morte de 57 pessoas calcinou tudo a sua passagem. Quinze dias antes da erupgdo mortifera de 3 de Junho, mais de mil pessoas, que viviam na encosta de Unzen, foram retiradas, face a ameaga das correntes de lama que se formaram, permanentemente, desde que as cinzas vulcanicas, acumuladas nas vertentes instdveis, foram mobilizadas por chuvas intensas. Na verdade, o vulcdo Unzen nao entrou em atividade em Junho de 1991, entrou antes, a 17 ijura 1 ~Contexto. de Novembro de 1990. Esta erupgao foi anunciada por uma atividade sismica reconhecida geobaieaco monte como anormal, desde o més de Julho de 1990. Jnzen, no Japao 60° 80° 100° 120° 140° 160° 180° PLACA EUROASIATICA PLACA DAS PLACA DO PACIFICO f FILIPINAS INDIANA T T 60° 80° 100° 120° 140° 160° 180° 1. Aatividade vuleanica que ocorreu em Unzen, em 1991, foi sustentada por um magma (A) Acido, rico em gases, originando uma erupeao efusiva. (B) basico, pobre em silica, capaz de originar domas. (C) com elevadas temperaturas, formando rios de lava. (0) rico em silica, originando uma lava viscosa. 2.0 monte de Unzen, no Japao, situa-se numa zona tecténica onde (A) a crosta continental sofre subduccao sob a crosta oceanica. (B) atuam forgas caracteristicas de um limite convergent. (C) existe um rifte que origina crosta oceanica nova. (D) se fazem sentir tensbes desenvolvidas em limites conservatives. elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt Amplitude (mm) Sismo de Loma Prieta (Sao Francisco, EUA, 1989) Durante 0 sismo de Loma Prieta (Sao Francisco, EUA, 1989), ocorreu 0 colapso do trogo de uma auto-estrada, Admitiu-se a hipdtese de este colapso ter ocorrido porque, nessa zona, a auto-estrada fora construida sobre terrenos argilosos. Estes terrenos correspondiam ao fundo de uma antiga baia preenchido artificialmente, de modo a possibilitar 0 desenvolvimento @ a construgao nesse local A Figura 1 representa os sismogramas obtidos em diferentes estacSes que detetaram uma das réplicas do sismo referido: E3— numa zona de rocha consolidada; o E2—numa zona com depésitos de aluviao, junto a um trogo da auto-estrada que nao ruiu; E1 —na zona com depésitos argilosos, junto ao trogo da auto-estrada que ruiu. E, -Rocha consolidada __- $$$. ____. FIGURA 1 E, - Aluvido —4 yeh ote nmtamenereimte— E, - Argila + > Tempo (segundos) 1. A comparagao dos sismogramas obtidos a hipotese referida, dado que em E2 a amplitude das ondas foi do que em E1, junto ao local onde se deu 0 colapso da estrada. (A) apoia ... maior (B) nao apoia ... maior (C) apoia ... menor (D) ndo apoia ... menor 2. Com base na andlise dos resultados obtidos pelos sismogramas da Figura 1, pode concluir-se que (A) ..a estagao E2 esté muito mais atastada do epicentro do que a estagao E3. (B) as ondas sismicas tém maior amplitude em meios de rocha consolidada. (C) a amplitude das ondas sismicas & maior em terrenos argilosos do que em terrenos de aluvigo, (D) 08 terrenos argilosos so os que apresentam menor risco sismico. elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt aad © Sismo de Hyogo-Ken Nambu © Japao constitui um arco insular resultante de atividade vulednica que ocorre quando a Placa do Pacifico € a Placa das Filipinas subductam 0 bordo Este da Placa Euroasiatica. Originariamente, 0 Japao era um bordo continental da Asia, tendo-se separado do continente hd cerca de 15 milhdes de anos, com a abertura do mar do Japao. Neste arquipélago, devido a instabilidade tectonica, as atividades vulcdnica e sismica sao bastante intensas. Existem perto de oitenta vulcdes ativos e sao sentidos, em média, mil sismos por ano. Em 1995, o sismo de Hyogo-Ken Nambu, perto da cidade de Kobe, teve uma magnitude de 7.2 na escala de Richter e resultou da rotura de uma falha do tipo desligamento, numa extensdo de 40 km. Algumas estruturas da cidade de Kobe, nomeadamente 0 porto maritimo, foram edificadas em ilhas articiais construidas com materiais graniticos, ndo consolidados e saturados de gua. Foi exatamente nestas ilhas que se registaram os maiores prejuizos, quer como consequéncia direta do sismo, quer como resultado do deslizamento dos terrenos que se verificou na sequéncia do mesmo. A Figura 1 representa o contexto tectonico do Japao e a localizagao do epicentro do sismo de Hyogo-Ken Nambu (1995). Os sismogramas A e B, representados na Figura 2, foram obtidos em dois locais com diferentes caracteristicas rochosas, proximos de Kobe. ° + E Ss FIGURA 1 PLACA EUROASIATICA PLACA DO PACIFICO PLACA DAS FILIPINAS elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt 58 1.0 sismo associado a falha de Kobe ocorreu devido ao comportamento (A) fragil das rochas, por atuagao de forgas que provocaram o deslocamento relativo dos locos na horizontal. (B) fragil das rochas, por atuagdo de forcas que provocaram o cavalgamento do bloco de teto sobre 0 de muro. (C) diictl das rochas, por atuacao de forcas que provocaram a rotura do material rochoso. (D) dactil das rochas, por acuagao de forgas que provocaram o estiramento do material rochoso, 2.0 sismograma B, representado na Figura 2, corresponde a uma zona de terreno (A) aluvial onde, devido a fendmenos de reflexdo e de refracdo das ondas sismicas, a vibragao foi mais prolongada. (B) aluvial onde, devido & menor rigidez dos materiais, as ondas sismicas apresentaram maior frequéncia. (C) consolidado onde, devido & maior rigidez dos materiais, as ondas sismicas apresentaram maior frequéncia. (D) consolidado onde, devido a auséncia de fendmenos de reflexao e de refragao das ondas sismicas, a vibracao foi mais prolongada. 3. As ilhas do Japao constituem um arco insular onde ocorre (A) divergéncia entre limites litosféricos ocednicos. (B) divergéncia entre limites litostéricos continentais © oceanicos. (C) convergéncia entre limites litostéricos continentais e oceanicos. (D) convergéncia entre limites litostéricos oceanicos. 4. Explique, com base nos dados, por que razao 0 sismo de Hyogo-Ken Nambu provocou 0 deslizamento de terrenos na iha do porto de Kobe. DURAGAO 0,00 54.51 109.02 163.54 (segundos) Sismograma A athe Sismograma B elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt oa alle itn en Rifte de Afar No Norte da Etiépia, numa extenséo de 60 km de comprimento, no segmento magmatico de Dabbahu do rite de Afar, entre 14 de Setembro e 4 de Outubro de 2005, ocorreu a injegao de magma ao longo de uma fissura a profundidades entre 2 e 9 km; a origem deste magma parece estar associada as omaras magméticas dos vulodes Dabbahu e Gabho. A partir de 25 de Setembro de 2005, ooorreu uma erupoao explosiva de tipo fissural. Neste periodo, @ durante cerca de duas semanas, registaram-se 163 sismos de magnitude superior a 3.9. Deste acontecimento resultou 0 aparecimento de extensas fendas a superficie, associadas a formacao de um rifte em ambiente continental. A Figura 1 representa esquematicamente os acontecimentos descritos. Em Agosto de 2007 @ em Junho de 2009, ocorreram novas erupgSes vulcénicas neste sector do rifte de Afar, agora com caracteristicas diferentes. Com efeito, a analise da composigao quimica das lavas provenientes destas erupgdes revela caracteristicas basélticas, com valores de silica (SiO2) na ordem de 48%. Epicentros (© - 14 Setembro - 24 Setembro 2005 © - 25 Setembro - 4 Outubro 2005 ‘i Fissura D -Vuledo de Dabbahu LS Sentido do ‘movimento das placas ° 500 im elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt 1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmagées, relativas a acontecimentos ovorridos apés a entrada em funcionamento da barragem de Assudo. A~ Entre Assuao e Luxor, a taxa de sedimentagao passou a ser superior & de eroséo no leito do ri B — Na margem ocidental do lago, a infitragéo de agua é superior a que ocorre na sua parte central C — Imediatamente a norte do lago Nasser, 0 rio apresenta uma menor capacidade de transporte. D—O perfil transversal do rio Nilo sofreu alteracao a norte da barragem. E—A existéncia de ventos fortes aumentou a velocidade de enchimento da barragem. F — A probabilidade de ocorréncia de cheias periddicas anuais entre Assuao e Luxor aumentou. G— A acumulaco de sedimentos na foz do rio Nilo diminuiu. H — As acumulagées de sediments, no centro do lago Nasser, apresentam baixa permeabilidade. 2. A elevada concentracao salina das 4guas de irtigacdo provenientes do lago Nasser deve- se a uma elevada taxa de (A) sedimentagao de silte na parte central do lago. (B) infiltragéo de 4gua na margem ocidental do lago. (C) evaporagao a partir da superficie do lago. (D) enchimento do lago criado pela barragem 3. As plantas das margens do lago Nasser apresentarao taxas de transpiracao as de plantas da mesma espécie, no mesmo grau de desenvolvimento, em locais mais abrigados, 0 que determina forgas de tensdo mais a nivel do xilema foliar. (A) superiores ... elevadas (B) superiores ... reduzidas (C) inferiores ... elevadas (D) inferiores ... reduzidas 4. No limite de placas existente ao nivel do . ocorre formagao de que contribuem para a geragao de nova crosta ocednica. (A) Golfo Pérsico ... riolitos (B) Golfo Pérsico ... basalts, (C) Mar Vermelho ... riolitos (D) Mar Vermelho ... basaltos 5. Explique de que modo 0 enquadramento tecténico da zona do Golfo Pérsico contribui para a elevada sismicidade registada no local elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt O Grand Canyon, nos EUA Grand Canyon, nos EUA, para além das suas paisagens assombrosas, apresenta expostos cerca de 2000 milhdes de anos da historia geoldgica desta regido da Terra. E um vale largo e profundo, que foi escavado pelo rio Colorado e pelos seus afiuentes. ‘Ao longo do curso do rio Colorado, foram construidas barragens que controlaram 0 seu caudal e alteraram 0 regime de cheias. © bloco diagrama da Figura 1 representa, de forma muito simplificada, as formagées geologicas existentes num local do Grand Canyon. Série estratigrafica I! Série estratigrafica | Grand Canyon AN] xistcs,§ [77 intrustio magmatica = > Falha Figura 1 Corte traneversal de um local no Grand Canyon hupfiawu grandeanye teks org/xo1b jog elaborado por http://netxplica.com extraido e adaptado de iave.pt 98 1.No corte geolégico representado, (A) as falhas ocorreram apés a deposicao da série estratigrafica Il. (B) 0 vale do Grand Canyon é mais antigo do que a série estratigrétfca Il. (C)a série estratigrética | sofreu deformagao e exposicao subaérea. (D) as séries estratigraticas |e Il so contemporaneas. 2. As falhas representadas so , dado que o teto , relativamente ao muro. (A) normais ... desceu (B) normais ... subiu (C) inversas ... desceu (D) inversas ... subiu 3. Em consequéncia da construcao de barragens no curso do rio Colorado e por este ter aleangado rochas mais & meteorizacdo, a erosao provocada pelo rio. (A) vulneraveis ... aumentou (B) vulneraveis ... diminuiu (C) resistentes ... aumentou (D) resistentes ... diminuiu 4. As rochas que se encontram na base do Grand Canyon pertencem, possivelmente, a um escudo continental, porque este tipo de formacao (A) é constituido, essencialmente, por rochas sedimentares. (B) corresponde a zonas mais recentes do continente americano. (C) 6 constituldo por rochas intensamente metamorfizadas. (D) corresponde a zonas de orogenia recente. 5. A barrage de Hoover, construida no rio Colorado, a jusante do Grand Canyon, originou 0 lago Mead, que corresponde a sua albuteira. Apés 0 seu enchimento, em 1935, ocorreram, nos anos seguintes, mais de 600 sismos locais. Estes sismos foram condicionados por diversos fatores, como as condigdes geolégicas € hidromecénicas especiticas da Area, a carga suplementar causada pelo reservatério e a dindmica da variagao do nivel da agua do lago. A construgao da barragem de Hoover provocou o aumento da sismicidade, o que permitiu concluir que a carga suplementar causada pelo reservatorio as tensdes ao nivel das existentes. (A) diminuiu ... falhas (B) aumentou ... falhas (C) diminuiu ... dobras (D) aumentou ... dobras 6. Ha cerca de 10 milhdes de anos, devido a fendmenos tecténicos, ocorreu uma elevagao da crosta na zona onde viria a formar-se 0 Grand Canyon. Antes desse fenémeno, o rio fluia numa zona plana pouco acima do nivel do mar. Apés essa elevacdo, a aca0 do rio fol decisiva para a formagao do vale do Grand Canyon. Explique de que forma essa elevacao da crosta contribuiu tao decisivamente para a formacéo do Grand Canyon. elaborado por http://netxplica.com laborado por http://net a extraido e adaptado de iave.pt O Atlantico invadiu a ba do Baixo Tejo © Allantico invadiu a bacia do Baixo Tejo no inicio do Miocénico inferior. Desde entao, a sedimentagao tem ocorrido na interface continente-oceano, com oscilagées da linha de costa = ciclos transgressivo-regressivos — dependentes de efeitos tecténicos e de variages do nivel da agua do mar. Lisboa ¢ a peninsula de Settibal esto localizadas no sector distal da bacia do Baixo Tejo, onde se encontram bem expostos estratos do Miocgnico. Na determinagao das idades desses estratos, 0 estudo do seu contetido fossilifero foi fundamental. Os foraminiferos (protozoarios geralmente com concha caloaria) foram particularmente importantes no que diz espeito aos sedimentos marinhos, enquanto os fosseis de mamiteros se revelaram importantes marcadores nas formagdes continentais. Na Figura 1, esta representado um corte geolégico da arriba da margem esquerda do estuario do Tejo, sob 0 monumento a Cristo Rei, em Almada, na peninsula de Setibal. Os estratos, pouco deformados, fazem parte de unidades sequenciais bem definidas (Il, Ill, IVa, IVb, Vat, Va2 e Vad), caracterizadas pela presenca de determinadas associagées de fosseis de foraminiferos (N) ¢ de mamiferos (MN3). Podem ser destacados outros fésseis, como, por exemplo, moldes de moluscos (nas unidades Ill, Val e Va3), exemplares do molusco Pereraia gervaisi (unidade IVa) e bancos de ostras e restos de plantas (unidade IVb) FIGURA 1 * 00 m l Va3 - 75 50, 25 o W EZ] Areias e arenitos fuviais e deltaicos Axgilas e sites continentais [EEE Areias itorais Areias de estuario: Argilas e siltes marinhos: Biocalcarenito (calcario conquifero com areia) @> Restos de plantas © Foraminiferos planctonicos 398 Mamiferos terrestres ~~ Descontinuidade erosiva elaborado por http://netxplica.com 100 extraido e adaptado de iave.pt 1. Os fésseis de moluscos encontrados na unidade Ill, @ referidos no texto, resultaram de processos de (A) substituicao da totalidade do ser vivo por matéria mineral, (B) reprodugo da morfologia da parte interna ou externa da concha (C) conservacao completa das estruturas organicas do ser vivo. (D) preservacdo de registos da atividade do animal marino. 2. Os foraminiferos plancténicos representados na Figura 1 sao considerados fésseis de facies (A) marinha e permitem a determinacao da idade radiométrica das rochas. (B) continental fluvial e permitem a determinagao da idade radiométrica das rochas. (C) marinha e contribuem para a interpretagao do ambiente em que se formou a rocha. (D) continental fluvial e contribuem para a interpretagéo do ambiente em que se formou a rocha. 3. As areias de estuario depositaram-se das argilas @ dos silts marinhos da unidade IVa, 0 que permite deduzir que houve da energia do agente de transporte. (A) antes ... uma diminuigao (B) depois ... uma diminuigao (C) antes ... um aumento (D) depois ... um aumento 4, Relacione 0 contetido fossilifero das unidades IVa e IVb com a variacdo do nivel da agua do mar. Ste ia ge Geologia e geomorfologia do concelho de Idanha-a-Nova A regido de Idanha-a-Nova 6 dominada pela ocorréncia de rochas metamérficas, magmaticas e sedimentares, estas Ultimas representadas pelos depésitos de cobertura, como se mostra na Figura 1A. Os depésitos de cobertura, de idade cenozoica, sao constituidos por dois grupos de unidades. O grupo inferior corresponde a antigos depésitos fluviais resultantes da alteragao e do desmantelamento de rochas preexistentes. O conjunto superior 6 consequéncia das sucessivas fases de soerguimento da Cordilheira Central Portuguesa, ¢ € formado por depésitos localizados na base de blocos abatidos por falhas. Os terenos da regiao formam geralmente uma superticie aplanada, se excetuarmos as cristas quartziticas do sinclinal de Penha Garcia e os macigos graniticos, de que é exemplo 0 inselberg (monte-ilha) de Monsanto. © sinclinal de Penha Garcia, cujo corte transversal esta representado na Figura 1B, apresenta uma diregao NO-SE e desenvolve-se em rochas do Ordovicico (488 a 444 milhdes de anos). Esta estrutura, que se prolonga para Espanha, destaca-se da planicie que a cerca. Toda a sequéncia é rica em icnofésseis, interpretados como pistas de locomocao e de alimentagao de trilobites, que obteriam matéria orgénica escavando e revolvendo os sedimentos, deixando as impressées dos seus apéndices locomotores marcadas no substrato, FIGURAS 1A 18 Penha Garcia | Rio Ponsul A é 100m 0 © 100m 20 km, s -——4 Quartzitos do Ord ife >P.G.Penha Garcia © Montesiha de Monsanto [IEW] cranitos Xistos anteordovicicos Pca transversal do sinclinal F-Falha Xistos e arenitos quartziticos do Ordovicico médio e superior elaborado por http://netxplica.com ca extraido e adaptado de iave.pt 1. Os sedimentos que constituem 0 grupo superior dos depésitos de cobertura na regidio de Penha Garcia so (A) mal calibrados e arredondados, podendo originar rochas do tipo arenito. (B) mal calibrados e angulosos, podendo originar rochas do tipo brecha. (C) bem calibrados e angulosos, podendo originar rochas do tipo conglomerado. (D) bem calibrados e arredondados, podendo originar rochas do tipo argilito, 2. As forcas tecténicas que geraram o sinclinal de Penha Garcia terdo sido (A) distensivas, de diregao NE-SO. (B) compressivas, de diregéo NE-SO. (C) compressivas, de diregao NO-SE. (D) distensivas, de diregéo NO-SE. 3. As unidades litolégicas que se localizam na regio central do sinclinal de Penha Garcia, entre os afloramentos dos quartzitos do Ordovicico, sao (A) mais resistentes a erosao e mais antigas do que os quartzitos. (B) mais resistentes 4 erosao e mais recentes do que os quartzitos. (C) menos resistentes 4 erosdo e mais antigas do que os quartzitos. (D) menos resistentes a erosao e mais recentes do que os quarizitos. 4. A abundancia de ionofésseis de trilobites no registo fossil do Ordovicico inferior de Penha Garcia foi facilitada por (A) as depressées geradas no substrato terem sido rapidamente preenchidas por sedimentos. (B) as pistas de locomogao terem sido originalmente escavadas nos quartzitos, (C) 0s exosqueletos de trilobites serem facilmente fossilizaveis. (D) os paleoambientes da regio se terem caracterizado por um elevado hidrodinamismo. 5. Na area do Macigo Ibérico que hoje constitui a regido de Idanha-a-Nova, ciclos paleoclimaticos tropicais himidos foram seguidos por ciclos paleoclimaticos de Aridos a semidridos, tendo, nestes Ultimos, ocorrido episédios esporadicos, mas muito concentrados, de precipitagao intensa. Explique de que modo as variagdes climéticas verificadas na regio de Idanha-a-Nova contribuiram para a génese dos relevos residuais constituidos por rochas mais resistentes. Sree g/t kel Cte ae! FIGURA 1 500 m Ilha de Porto Santo - Acores Na ilha de Porto Santo, pertencente ao Arquipélago da Madeira e Selvagens, afloram dois tipos de rochas - rochas magmaticas, diretamente associadas ao vulcanismo originador da propria ilha, e rochas sedimentares. © corte geolégico representado na Figura 1, aproximadamente S-N, mostra os complexos vulcanicos, predominantemente basalticos, atravessados por chaminés vulcanicas. A sequéncia submarina integra as rochas mais antigas e a sequéncia subaérea integra as rochas mais recentes. As rochas sedimentares cobrem cerca de um tergo da superficie da iha e incluem rochas calodrias com variados tipos de fosseis marinhos. A partir do Miocénico (aproximadamente, de 23 Maa 5,3 Ma) e até finais da glaciagdo Wurm (18 000 anos), a plataforma marinha que se desenvolveu a volta da ilha deverd ter desempenhado um papel fundamental na génese destas rochas caloarias com fésseis. Essa antiga plataforma tem, atualmente, o seu limite a 100 metros de profundidade. A temperatura das dguas e a composigao em céilcio das rochas basalticas foram os fatores que mais contribuiram para o desenvolvimento de organismos de concha 2 esqueleto carbonatados. Estes materiais carbonatados, provenientes de tais organismos, acumulados sobre a Plataforma e atuados por correntes marinhas, fragmentaram-se e depositaram-se em locais preferenciais, juntamente com blocos de rochas magmaticas, originando brechas de cimento caloario. Por outro lado, a erosdo tera, também, originado grandes quantidades de areias biocldsticas, isto , formadas pela fragmentacéo de conchas. Finalmente, 0 vento, Principalmente soprando de norte, constituiu 0 meio de transporte destes sedimentos para as regides abrigadas da parte emersa da ilha. Complexos vulcanicos Intervalos de idades, em milhdes de anos (Ma) Hoe me-83mo 12Ma- 10,6 Ma ‘Sequéncia subaérea 14,2Ma-12Ma Pico do Facho Pico da Juliana 19,3 Ma - 15,2 Ma > 19,3Ma Sequencia submarina + escoadas *» piroclastos 400 m elaborado por http://netxplica.com™ aon extraido e adaptado de iave.pt 1. No complexo vulcdnico mais antigo representado na Figura 1, podem ser encontradas , fesultantes de atividade vulcdnica (A) pillow lavas ... submarina (B) lavas encordoadas ... submarina (C) pillow lavas ... subaérea (D) lavas encordoadas ... subaérea 2. Durante a glaciagao Warm, ocorreu uma do nivel do mar, pelo que a area da ilha era consideravelmente a de hoje. (A) subida ... superior (B) subida ... inferior (C) descida ... superior (D) descida ... inferior 3. Os sedimentos marinhos posteriormente transportados pelo vento para as zonas mi abrigadas da ilha sao (A) mal calibrados e angulosos. (B) bem calibrados e angulosos. (C) mal calibrados ¢ arredondados. (D) bem calibrados e arredondados. 4, Explique, tendo em conta o teor em gases do magma, o tipo de atividade vulcanica que esteve na origem de cada uma das litologias com idade superior a 19,3 Ma representadas na Figura 1 5. Uma parte significativa da iha de Porto Santo est coberta por dunas, tanto consolidadas como méveis, sendo as primeiras formadas por areias ligadas por carbonato de calcio e as segundas formadas por areias soltas. Explique a formacao das dunas consolidadas, tendo em conta a origem dos sedimentos ¢ do cimento que as constituem, COST danse ete Roi COE CeCe Cir a 25.0kVv x106

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