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Coleg: Linguger/C Diresao: Charlotte Galves Eni Pulcinelt Orlandi Conselho Editorial: Charlotte Galves Eni Paleineli Orlandi (presidente) Marilda Cavalcanti Paulo. Otoni FICHA CATALOGRAFICA ‘aos de Catalogs na Pubiagio (CIP) Intermacona Bea) ‘Camus Brass do Lio, eave, Emile, 19021976, etsp Problems deli ris edo Guna "ea Lngeapen/ erin) EMILE BENVENISTE % PROBLEMAS DE LINGUISTICA. CERAL II Tradugto: Pere 1 — Eduardo Guimardes Pare I—Marco Antonio Escobar Parte IIL — Ross Attié Figueira Parte 1V — Vandersi Sant’Ana Castro Parte V— ogo Wanderlei Gerla Parte VI —Ingedore G. Village Koch Revisio Téenica da Trad Eduardo. Guimaraes 1999 Copsright © 1974 Eaitions Gains Titulo Original: Probleme de Linguique Générale 1 Dieitosadguiridos para Hing portuguese pele PONTES EDITORES Capa: Vlad Camargo Coordengio Editor: Ernesto Gvimries feo: angotero Fee Bopta SUMARIO Eneso Gulmares Lilian eden ed Prt > So gib “Shae Peden pte — Trae aie, mice eget deinen | Cid 1. artis «tees 0 Ha ino 2 aguas ef» Ne » lee de - ines Seaein pe — A commie poeaete penile 2! Semiologin da ingan 6 Copinle 2). Ingman» expec Non “ PONTES EDITORES | Peierls ne Dr. Ouirin, 1250 Telfone: (182) 20545 eet eee 15.015 — Campinas — SP Lai et HE orate Zon bs en «ets dn tae 2 opin 7. Comers tpn as Cine. Maced tpn ns Coin 9. A noma stein Hstns wm Conn 1. an eit ds ep se wor to ta pre — Pua sen Clo, Potente Si comp soil se MO 1380 Cine 12.Forwasvvs de ape sna Pe Impretono ra itn 13. dnt de nate wa ina parte — 0 nomen mings Coviulo 4. 0 snivinw © © ronene em francis moderne Capa 1S. A fom € 0 wi ma nggem Senta pate — Linke curs Capito 15. Ditasio de uo term de cla: 0 tin earn Capito 17. Ginee 80 temo “wie Cepilo 1. 8 blsenis 4 exten Capinio (Come se frou umn ferecingh lexi em fees Carita 90) Doi meselosHngticos dn stud 20 29 PREFACIO ora seus Problemas de Lingtistica Geral, Emile Benveniste navia feito uma escolha de vinte-e oto artigos, entre seus textos publiados de 1939 a 1964, clasificados em seis partes: 1. Transformagdes da lingustica. I. A comunicapo. IIL Bs- traturase andlises.1V. FungBes sinttieas. V. O homem na linge. VE. Léxieo e cultura, Ora, depois de 1964 ele publicou mumerosos estudos impor antes em diferentes coletinease perddicos, de acesso multas vezes ati © grande interesse despertado pelos Problemes de Lingilstice Geral, aducido muito cedo para o Inglés, Haliano e Espankol, sus ‘tou da parte de un grande nimero de amigos e alunos o deseo de ‘que exta empretada tives contnuidade e que opareceste im nov volume. Quando expressamos, com M. Lejeune, este dejo @ Emile Benveniste ele de boa vontade concordou conosco ¢ nos autorzou a Jazer uma escolha entre seus artigos recentes (de 1965 a 1972) este modo € que pudemos reunir aqui vinte estudos (dos quais os dois primeiros se apresentam na forma de enirevsta. Els foram ‘escoidos e clasificados em seis grandes partes, as mesmas do pri Imeiro volume, sob a euidadosa supervisdo do préprio Emile Ren M. DJ. Mointar I TRANSFORMAGOES DA LINGUISTICA ‘Traduglo: Eduardo Guimaries CAPITULO 1 estruturalismo e lingitstica * Pierre Daix — 0 senor viveu, no decorrer destestrntae mes ‘mo quarenta ikimos anes, a tansformagdo da linguistic, mas ta- ‘im sua asconsio a uma expécie de posigdo central nas cldncias umanas, de “eincia piloto” como se dz. Eu gostaria de Ihe per funtar 0 que the parece earacerzar esta evolugio, esta transforme (lo, do ponto de vista da lingistica. Mas, talvez, se 0 senhor quiser, Primeiramente, para star melhor as coisas, gotaria de the fazer uma pergunta pessoal, correspondendo a uma pergunta que se ez ‘em outro momento a Jakobson em minha revista. O que levou 0 senbor & lingitica? Emile Benveniste — Tive @ oportunidade de entrar na carrera ientifica muito jovem e em grande parte sob a influéncia de um ‘homem_que-foi um grande lingtista, que contribuiy fortemente sts © « modelar a lingistca durante, pode se 3 primeiros anos deste sécuo, ra mew mestre Antoine Meille. Foi pelo fato de te encontrado muito jovem, ‘quando de meus estudos na Sorbonne, ¢ por eu ter, em divide, rulto mais gosto pela pesquisa que pla rtina do ensino, que este encontro fot decisivo para mim. Ele ensinava esritamente a gra- mica comparada, Enecessrio aqui volar wm pouco antes, porque, aravés dele, foram os ensinamentos de Ferdinand de Saussure em ‘que foram em parte transmitidos aos discipulos de Mile Isto tem uma grande importneia para qualquer um que fesse de Tim ene de Pere Dai com te Benveniste. Les Lees fam face n 120 (2490 de ko de 1968), p11 slgum modo a biogrfis intelectual da ingistica francesa, ainda que o Saussure que ensinou durante dez anos ne Bcole des Hautes tudes ndo tenha sido o Saussure cujo nome ecox hoje por toda pare PD, — E num certo sentido o comporatsa EB. — Era estritamente o comparatisa,extremamente jover « precoce, que fora, com upenas 21 para 22 anos, descoberto, ado- tado por um hemem que tinha o sentido dos homens: Miche! Bréal Remontamos assim 20 verdadeiro nascimento da linguistics na Fran- «2. Bréal advinhow o que poderia ser um Saursure, o que ele ier. Fle se afirmara por um verdadeiro lance de génio em gramética comparada ¢ renovara a reconstruydo das formas do Indoeuropeu P.D, — Isto se deu em que época? EB. — Isto se deu exatamente em 1878, Saussure foi nomea- do com 24 anos para a Ecole des Havies Etudes lecionou de 81 491, Dopois de Paris voto com 54 anos para Genebra, wm pouco consirangido, absndonando uma carrera que se abria brfhante & sua frente em Paris, € que Bréal certamenteejudaria a desenvolver finda, Ele formou durante este tempo vss homens eminentes, de ‘uma mesma geragéo, em particular os dois principals: Antoine Meilt e Maurice Grammont. Ele os formou na dscplina compare: tiva, ou sea, na anlise € na comparagio de um certo mimero de Tinguas provenienes de im mesmo tranco, © a reconstrg site rites dos estos antgos, que a comparagio das linguashistricas permite aleangar. Eis 20 mesmo tempo a ditiplina e eis, pode-se ier, o horiznte no qual lingulstia se dsenvolveu camo eiéncia istics, como cigncia comparatva e como ciéncia que visa re- construcdo de estados pré-histrics. F todos o¢pasios da gramtica comparada eram por natureza igorosos « se esforcavam sempre por um maior rigor. F isto que pessoalmente me seduziu. Era 0 carder das leis que Hingsticaestava jem condicdes de formulae © 20 mesmo tempo o horiznte que ela abria sobre a extensio post vel deste método a outras familias de linguss, E, efetivament podese diz que a gramitica comparada, tal como Saussure mo slow em particular, tal como Meillet deseolveu em suid, fl (© modelo das tentativs paralsias que se fazem sind hoje em oateas familias de linguas. Quando se pensa hoje sobre as linguas da Ocea- 2 hia © que se tentaconsituir sua gneslogia ou quando se empreende © mesmo trabalho com o imeaso dominio amerindio, € sempre m ‘ou menos © modsle indouropew que guia oF pastor, que permite organizes. PD. — Quer dizer que a lingitica comparative cominua 4 desenvolverse ainda hoje EB. — Muito largamente ela tem tido grandes avangos, en fim voltaremos «isto, Nao hi divida que todas linguistics espe cializadas estio.condenades a passer por esta fas Atualmente hathase mais ativamentena Franga e na América para constitu estas familias de lingues, para coordenslas ¢ pate procurar ver ‘como & possvel representarse o desenvolvimento lingllstico dos diferentes continentes, Ha esforgos consderiveis que so fetes no dominio africano: viriae escolat se apicam a isso. Assim mio se neste caso, de modo nenhum, de um método datada, ot que pertenga « uma época pasiada, de forma nenhuma. Creio que, 20 ‘contro, lingfsticn comparativa vai renascer totalmente trans- formads © de fato ela se transforma, Evidentements, esta que nis praticamce hoje no se parsee de forma nenhuma com a mesma ‘icipina com a fisionomia que ela tinha hé trinta ou cingienta is, entio, como se definia 0 esseneal do trabstho lingistico 1a époct, Havin também uma linghistica gral, mas ela transpunhs ‘em tragosgerais as eatacterfticas extaldas pelos métodos comps rativos. Os dados TingUsticos eram os que se recolhiam nos textos. (rs, como estes textos sfo, na maior parte, considero o dominio rdoeuroped, textos muito antgos, textos hométicos, textos vd ‘os —e hole, vooéssabem a nova dimenséo que se acrscenta com 8 textos micenianos que recuam no minimo de melo milénio a protohistéia do Grego — seria necessirio interpreté-los na sua realidade de textos artigos, em relagdo a uma cultura que nio co- nhecemas mais. O que faz com que 0 aspect filoiigicohistérico tivesse um lugar considervel neste estudo. Havia especies de supo- sigdes prévias antes de se shordar dizetamente os fats: supost ser que evidentemente nfo imobilizem aqucle que estuda i de Inicio o francts, 0 inglés, a linguas vivas. Eu nfo dria que ha ‘entio um prejulgamento contra as lings vives, de forme nenfuma, 1s Simplesmente se concebia sempre a lingua viva como o resultado de uma evolugso histérice, Por eeto, havia antes de née um home ‘que linha muito prstigio, eujo prestigio es empalidecido hoje, & Gilligron, com a escola de disetologia francesa. Giligron © seus alunos pensavam justamente que a reconstitugie histirica no tinge a realidade complexa da lingua viva e que era necessiio antes de tudo registrar a viqueza dos flares, coleionélos a partir de questonérios e relacionélos em mpes. PD. — Os dados falades EB. — Os dados falados, ors relacionados em mapas ‘© que se chamava a geografa lingistica, Eis de alguma forma os ois pélos da lingistice nos primeiros anos deste sécule. Quanto «Saussure, ni se lia quase nada dele. Fe tinba voltado para Ge rebre, Ele se tnha quase imediatamentefeehado no silencio, Voots conhecem, no & mesmo, esta histria, © um homem que agi sobre- tudo depois de sua morte, O que ele ensnov de nosies geais e que foi pasado no Curso de Lingistica Geral publicado por seus disc lor, ele o ensinov, é neceséro eabéo, »contregoto, Néo & pre tito acreitar que Saussure foi um homem maliratado, impedido de se expresso, de forma nenhuma. A histéria das idias de Saus- sure nfo foi ainda bem tragada. Haveré muitos documentos par uilizar, em particular eartas que mostram em que estado de espi rito ele trabsthava, Saussure reeusava quase tudo 0 que se fr no seu tempo. Ele achava que as noses correntes no tnham base, ‘que tudo repousava sobre pressupostos no veriieados, e sobretudo ue © lingista no sabia © que fazia. Todo o esforgo de Saussure =e para responder a pergunta que o senor me fez isto & de uma ‘mportinia capital, eté ai, podese dizer, a vreda de Tingitice — a exigtncia que ele ps de ensinar a0 lingiista 0 que ele fr. De Ihe abrir os olhos @ propéito do procedimento intelectual que le realiza € a propésito das operages que pratica quando, de uma ‘maneiea wm tanto instintiva, ele raciocina sobre as linguas ou as compara, ou as analise. Qual ¢ pois a relidade lingfstea? Tudo comesou a partir disto, e°€ af que Saussure colocou as definiges, ‘que hoje se tornaram cissicas, sobre a natureza do signo linguiti- 0, sobre os diferentes eixos segundo os quais € necessrio estudar 4 Tingua, a mancira pela qual a lingua se nos apresenta, etc, Muito 1“ ‘bem! Tudo isto elaborou-se em Saussure de uma maneira doloross f sem que nada tenha passado diretamente no seu ensino, salvo durante trés anos perto do fim de sun vids, ou sje, nos ance de 1907 1 1911, durante os qusis ele foi obrigndo, em substtugio tum colega que pedira aposentadoria, a dar um eur de intodugio eral a seus alunos. & 0 curso que Bally © Sechehaye publicaram sobre o qual s edificou, diretamente ou nie, toda « lingiistica ‘modetna. Alguma coisa de tudo iso, algune dot principe deviam 4, pens, trnsparecer nas aules que Saussure dava quando jovem ‘em Paris: aulas de gramétca comparads, sobre 0 grego,o latin, sobre o germénico em particular, porque ele se cespou muito das linguas germénicas. E Saussure evidentemente desde esta época soltis esta absessio & qual se entegou em siltncio durente anos, ‘sta pergunta sobre_o valor da lingua, e tobre o que distingue ‘lingua de qualquer outro objet de eiénca, De modo que as ids de Saussure foram mais facilmente compreendides na Fran, sinda ‘que elas tenham levado muito tempo pata se impor af quanto em ‘outros lugares. Assim, través da gramitica comparada, era, malgre o todo o reso, esta inspiragdo de lingistica geral que pessou no fensino de Meillet. Desde este momento, viu-se toda esta paisegem se modificar & medida que pouco a pouco estas nogoes seussures- nas tomavam pé ou que elas fostem redescobertas por cutos, Oo ‘que, sob diversas influtncias, notadamente na América, se produ: iam certas convergéncias. Homens como Bloomfield por set lado, Jnto € pouco conhecido, descobriram Saussure, sinda que em gorl se considere a lingistica americana, © especialmente a comente bloomfeidiana, como exginada de uma reflexéo independent. Hd provas de que Bloomfield conhecia as ieias de Saussure e que cle tinha consigneia de sua importincis, PD. — Isto nos leva para o¢ anos 40, Bloomfield? EBB, — Hi uma resenha de Saussure por Bloomfield que data de 1924. Muito diferente fi a formagio de Sapir, lingista ano. logo americano Entetanto, Sapir também resonhoceu cores nogées essencias| ‘como a distinglo entre os fonemas e 0 sons) alge que corresponde razoavelmente 3 dstngGo ssussureana entee a lingua ¢ a falj. O fenhor ve, correntes independentes finalmente converfram e pro- 5 dduziam esta eclosio de wma lingistice tedrca muito exigente, procurando formulerse como citneia e progredindo sempre nests frescientifien, Ox sje, procurando darse um corpo de defingses, fenunciarse em estar orginics. Iso produziu ovientasdes muito diferentes, Houve de um lado o esruturaliamo, que velo dat dirta mente, Para um lingista que esti habituado a pratcar o trabalho Tinguistico © que teve muito eedo, ete ¢ 9 meu caso, preceupagses éstruturases, € um espetéeulosurpreendente a voga desta douteina, mal compresndida, descoberta tardamente ¢ em um momento em «ue 6 estruturalismo em lingisticn era i pars alguns ago de utr passado, Em minha obra trcet Brevemente a histria, de algum ‘modo, lexest deste termo. Neste ano de 1968, a nogdo de estrutu rallsmo lingitico tem exatamente quarenta anos. E muito para ‘uma douitrina em uma ciéncia que val muito depresse. Hoje um tesforgo como o de Chomeky’€ dirighdo contra o estruturalismo, Seu modo de abordar os ftos lingisticos € exstamente invers. PD, — Quer dizer que o senhor identfia 0 estrataraisma ‘em lingiistca ao periado em que houve a preocupacao em esclar recer as esiuturas linglsticos propriamente ditts? EB, — Tratavase, antes de tudo, de mostrar nos elementos materials da lingua e, numa certa medida, acima, nos clementos Significantes, duss coiss, oe dois dados fundamenteis em toda con sideragao estrutural da lingua, Primeiro, as pecas do jogo © em Seguida os reagies entre estas poyas. Mas nfo & de forma nenhuma Tieil, mesmo para comsgat, identifier as peeas do jogo. Tomemos ‘os elementos no significantes da Kinga, of sons. Quais So os sons ‘de uma lingua dada? Nio da linguagem em geal, 2 questo nio se pode coloctr, mae de uma lingua dads; quer dizer, quais sS0 os fons que tim um valor distintivo; que servem para manifstar as iferengas de sentido? E quai si os sons que, einds que existindo ‘ateralmentena Kingua, nfo contam como distntvos mas somente ‘come variants ov aproximagies de sons fundamenais? Constat-se {que os sons fundamentals s30 sempre em nmero reduzido, cles runca sfo menos de 20, ¢ nunca mais de 60 ou poueo mas, Fates ‘variagtes nfo so muito grandes e por qué? Em todo caso, quando se estuda uma ling, & necesito conseguir determinar uals sB0 (08 sons distintivos. Assim, que em francés se promunce pure ov 16 ‘pov, iso no tem neahuma importincia; & simplesmente uma ‘questo de origem local, nfo é, mat que nio era diferenga de sew fido, Mas hi Hingvas em que esta diferenea, ov qualquer coisa com parivel a esta entre pauvre e povre, daria duse palavras totalmente diferentes, E isto & a prova de que neste caso a distngio 6 e em francés mio conta, enquanto que em outras linguas ela seria dis- tintva PD. — E no entanto se, em francés, 0 senhor diz pile € Paul, neste caso ela conta? EB, — Claro, como entre saul e sovle © conseaientemente uma distingio a ser reconfecida como fonoldgica, mas em con- igdes que devem ser determinadas. Temos pO em francés, quot 1 trate de “peau” [pele], de um “pot” [pote], pouco imports, ‘mas nfo existe pé com wm 0 sbero, simplesmente porque 8s con ‘igbes de artiulagéo do francés exigem que o o final de um mo- nosilabo seje fechado © nlo aberto, enquanto que marchal e mar- ‘chais tém dois fonemas diferentes porque distinguem dois tempos do verbo. © senhor v8 que & complex. De sproximagéo em apro- sximapio, € toda @ lingua que & necessrio estudar bem atentamente para dstinguir 0 que ¢ fonems e o que & variate. Eis 0 nivel néo significante, no sentido em que se tata simplesmente de sons. Ha tum nivel superior em que ve aborda © mesmo problema sob aspee {os muito mais diffeis, quando os elementos sio os significant ‘04 porgies de significantes ¢ assim sucessivamente. ConseqUente- mente, es a primeira consideragio:reconhecer 0s termos constitu tives do jogo, ‘A segunda consderasio essencal para a andlise estrutural € precsamente ver qual € a relago entre estes elementos constituives. Estas relagies podem ser extremamente variadas, mas elas se dei. xam reduzira um certo nimero de condiges de base. Por exemplo, no € possivel que tal ou ta som coexistam, Nao € possvel que tal ou tal aejam slibioos. Hi Tinguas como o serbo-eroata em que r por sis, como em Kr, forma ums sla. Em francés isto no & possvel, € necessivio que haja uma vopal. Bis as leis de esteutut, «© cada lingua tem uma multidio delas. Nao se termina nunca de

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