You are on page 1of 48
Capitulo 7 PLANO TERAPEUTICO FONOAUDIOLOGICO (PTF) PARA REMEDIACAO FONOLOGICA Simone Aparecida Capellini Claudia da Silva |. CLassiticaGAo EsTatistiCa INTERNACIONAL DE DOENGAS E PROBLEMAS RELACIONADOS A Satine (CID 10) F 81.0 Transtorno especifico de leitura F 81.9 Transtomo nao especificado do desenvolvimen- to das habilidades escolares. I, Principals AcHADOS |. Baixo desempenho académico, com dificuldades que podem ser transitérias (ificuldade de aprendi- ianentes (cranstorno de aprendiza- 2. Caractericado por alteragdes cognitivas, de lingua- gem, atengio e percepio, 3. Falhas no acionamento de mecanismos cognitivos necessétios pata o processo de aprendizagem. 4. Alteragao em habilidades responsiiveis por analisas, sintetizar, manipular, estocar e evocar informagdes fonoligicas e silabicas, 5. Alteragao emt habilidades fonologicas que interfe- rem na sensibilidade para a estrutura dos sons da Jinguagem. 6. Déficit fonol6gico na decodifieagio de palavras e nJo-palavras, oriundo de alterago no mecanismo de conversio letra/som. Alteracao no processamento fonokigico, ineluindo ‘a memoria € a consciéncia fonokigica 8. Déficit na habilidade de refleti © manipula os seg- ‘mentos da fala, abrangendo a capacidade de operar com rimas aiteracao, silabas e fonemas 9. Dificuldade em sustentar a atencio, 0 que interfere nna percepgo ao som da fala em associaga0 a0 domi- rio do mecanismo de conversio grafen fonema, 10. AlteragGes comportamentais poslem estar presentes « ser associadas aos problemas de aprendizayem, Ill, Osjervos Gers 1. Trabalhar as habilidades fonologicas necessirias ido da leitura e da escrita, pata 0 apren 2. Trabalhiar a correspondéncia letra/so ‘© nome das letras do alfabeto e seus correspond tes sonoros de forma isolada e dentro de palavras. 3. Desenvolver a sensibilidade fonologica, buscando auxiliar 0 escolar a refletir sobre os segmentos que ipdem a fala, © que serio decodificados e codi ficadas no processo de aprendizado da leitura e da cescrita 4. Desenvolver a percepcao dos segmentos fonémicos e silébicos, auxiliando 0 escolar na produgio de no- vas palavras. 5. Trabalhar a percepgao sonora, segmentagio, sub- magi, substituigio, transposiglo, andlise e sintese fonémica, buscando facilitar a aquisigao do prinet- pio alfabético. IV. Ogjetivos Especiricos & RESPECTIVAS INTERVENGOES TERAPEUTICAS Qaietno sSFECIICO |: TRABALHARA IDENTIFCACAO DAS LETRAS DO ALFABETO E A RELAGAD LETRAISOM 1005 GRAFEMAS COM REPRESENTAGEO UNIVOCA. Intervengdo terapéutica 1: devem ser apresen- tadas em folha de papel Ad, caixa alta, negrito, fonte Arial 14, todas as letras do alfabeto que possuem ape- nas um fonema como correspondente, de acondo com a orem de aquisigio e desenvolvimento da fala e da Jinguagem, sendo elas: BT, K, B, D, G, M,N, ES, X, \.Z (Apéndice 1). Acrianga deve n se de que a mesma reconhece todas as letras apresen- ear as letras, apis certificar tadas. O aplicador deve apresentar os sons cortespon- denies as letras e soicitar que a crianga reproduza june tamente com ele, para em seguida, solicitar & erianga 56 que identtique, sem austlio, os sons do alfabeto. Nas aplicagées inicais, sero necessérias interte réncias mais feequentes do aplicador, até que a crianga consiga realizar de forma independente a relagio letra/ Oggenivo esrecinco 2: TRABALHAR 4 NOGAO De PALMS DDENTRO De Unt FRaSe Intervencao terapéutica 1: 0 aplicador deveré apresentar, oralmente, seis frases afirmativas para que a ccrianga segmente cada irase em palavras, marcando-as por palmas, Inicialmente devem ser oferecidas ga frases curtas com palavras de alta frequéncia e com- ppostas por stlabas simples em sua estrutura (consoante + voggl) pois, dessa forma, ficarai mais fil zagfo da frase para a sua decomposicio (Api Esta atividade tabalha com a nogio de pala- vra, atengo € memorizagio pois, além da percepgio € aprendizado do conceito de palavra e sua extensio, aauxilia para que, faturamente, a crianga no apresente eros de hipossegmentagdo ¢ hiperssegmetagao na pro- dugao da escrita, Osjerivo ESPECIACO 3: TRARALHAR A IDENTIAICAGAO. DE SILABAS COM A FORMAGAO DE NOVAS PALAVRAS, Intervengio terapéutica 1: o apficador deverd apresentar oralmente duas palavras para a identifica io de silabas iguais no inicio de palavra e, logo depois, solieitar 8 crianga a formagao de novas palavras com a silaba em posigio inicial, medial e final (Apéndice 3). © aplicador deve certiicar-se que a crianga compreende 0 que € uni silaba, pois devido a0 con 10 utilizado, se desconhecido para a mesma, ela pode apresentar dificuldades para realizar a atividade pro- posta por nao compreender o que esté sendo solicitado. Deve-se ter atengio especial na selegio das sfla- thas que serio trabalhadas, pois o aplicador deve certfi- car-se que € possivel a produgio de novas palavras *re- ais” coma sflaba alvo no inicio, meio e final ca pakavra, € que esta sflaba ndo softe alteragde quando disposta em diferentes posigées ¢ em diferentes palavras. du) ote ad » aadtan » My ee COsjerw0 eSPECINCO 4: TRABALHAR © CONCEITO DE fui, OU SEA, A PERCEPGAO SONORA, POR MEIO DA IDENTIFICAGAD DE PALAVRAS QUE TERMINEM COM A SMA SEGIENTAGAO SONORA, Intervengio terapéutica 1: 0 aplicador deve 14 apresentar oralmence pares de palavras e solicitar que a crianga identifique a terminagd0 sonora, ou seja, palavras que apresentam rima em sua prontincia Apis a idenuificagio da terminagio sonora dos pares de palavras, a crianga devera produzir uma nova rima (Apendice 4) Oaenvo EsPecinco 5: TRABALHAR A IDENTICACO. E DISCRIMINAGAO DE FONEMAS ISOLADOS DENTRO DE PARAS, Intervengio terapéutica I: 0 aplicador devers ‘apresentar oralmente um fonema esolicitar que aerian- «a identifigue o mesmo e, em seguida, mencione uma palavra que comesse com o som apresentado, Apés a procucio da palavra, deverd ser apresentada oralmente ‘uma nova palavra ¢ a crianga devers ser questionada se hha ou niio o fonema alvo naquela palavra (Apéndice 5). Os fonemas devem ser apresentados seguindo a ordem do desenvolvimento da fala e linguagem (yi, Aah Py Mo 1h, fa ff 18), x Fo, FD ‘Oderto ESPECIAICO 6: TRABALHAR A SINTESE FONEMICA, (OU SEA, A FORMAGAO DE PRLAVRAS POR MEI DA JUNCAO DOS SONS DAS LETRAS, Intervengdo terapéutica I: @ aplicador deveri apresentar oralmente palavras segmentadas em sons € a ctianga deve ser instruida a realizar a jung dos sons ce aidentificar cada palavra (Apéndice 6). Deve haver um cuidado especi para a selegio | Claims como ema as plas ie termina con mem semen «das palavras que so constitutdas com 0 fonema que seri tabalhado, lembrando sempre da sua representagio. Procurar selecionar palavras que nao apresertam slabas com encontro consonantal (Consoante - Consoante - oral -CCV}, exemplos: plea, frase, prato,bluss;¢ com estruturas silébicas compostas por Consoante -Vogal Consoante (CVC), exemplos: canta, verde. Assim, a produgdo dos fonemas nao iri dificultar na percepcio da crianga para a produgio da palavra, QujeTW0 especieico 7: TRABALHAR A SEGMENTAGAO FONEMICA, ENSINANDO A CRIANGA A DESMEMBRAS PALAWRES EM FONEMAS, Incervengao terapéutica 1: 0 aplicador devers apresentar oralmente & crianga uma palava e solicitar «que a mesma diga todos os fonemas que ci palavra (Apéndice 7). Esta atividade também pode ser realizada com o uso de figuras, onde o aplicador irs ofer a crianga, solicitar que ela identifique/nomeie a figura pier esta uma figura em seguida, realize a segmentagio. Atengio a selegio das palavras ou figuras. Recomendam-se os mesmos cuidaclos para selegao do material utilizado, de acordlo com as orientagies ofere- das para a atividade de sintese fonémica. ‘Onjervo EsPEcinco 8: TRABALHAR A SUBTRACHO DE FONEMAS PARA A FORMAGHO BE NOWAS PALAVRAS. Intervengao terapéutica L: 0 aplicador devert apresentar palavras oralmente a crianga, esolieitar que a mesma retire 0 fonema alvo trabalhado da posig final, formando assim uma nova palavra. Em s deve ser apresentada uma outra palavra oralmente € deve ser solicitado que a mesma retite o fonema inicial, formando uma nova palavra (Apéndice 8) once. ni plata qu puecrtam 2 meena er pogo s7 Pusce TexstuncosFowonoesccos PTE) OBJETIVO ESPECINCO 9: TRABALHAR A SUBSTITUIGAO DE FONEMAS PARA A FORMAGAO DE NOVAS PALAVRS. Intervengao terapéutica 1: © aplicador deverd apresentar palavtas oralmente & crianga, e deverd so- licitar que @ mesma retire o fonema inicial ou medial 0 substicua por outro fonema que sera oferecido pelo aplicador, formando novas palavras (Apéndice 9) Certifica-se de que a substivuigao do fonema dk sejado nao ira alterar a produgio das palavras, alteran- do assim seu sentido e/ou compreensio. 58 ‘Onyenvo esrecinco 10: TRABALHAR A TRANSPOSCAO DE FONEHAS COM © USO DE NAO-PALAVRAS PARA A FORMACAO DE PALAVRAS REA, Intervengao terapéutica 1: 0 aplicador deve- 14 apresentar niio-palavras A crianga e solicitar que a mesma organize os fonemas na ordem inversa da palavra apresentada, formando assim uma pala- vra real (Apendice 10) A selegao das ndo-palavras deve ser cuidadosa, para que a sua produgdo, na ordem inversa, dé origem 4 uma palavra real sem a alteragio dos fonemas uti- lizados, lembrando que nao-palavra remete a palavras inventadas que nao apresentam como origem uma pa- lavra real &- ~ \V, BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO FoNOAUDIOLOGO CLINICO ANTHONY, JL; LONIGAN, Cl. The nature of pho- nological awareness: converging evidence from four studies of preschool and eatly grade school children. J Bue Psychol, v.96, n.1, p. 43-55, 2004, CAPELLINI, SA; CONRADO, TLBT. Desempenho de escolares com e sem dificuldades de aprendiza- gem de ensino particular em habilidade fonolégica, nomeagio ripida, leitura ¢ eserita. Re: CEFAG, v. 11, m. 2, p. 183-95, 2009, (GERSONS-WOLFENSBERGER, DCM; RUJSSENAARS, WAI. Definition an aeatment of dyslexia: report by the committee on dle ofthe health counsel of the ne~ therlands.J eam Disabil, v.30, n, 2, p. 209-13, 1997. KAMPS, Det al. Effects of small-group reading instruc- tion and curriculum differences for students most at risk in kindergarten: two-year results for seconda- ryand tertiary-level interventions. J Leam Disabil, v4, 2, p. 101-14, 2008, LAMPRECHT, RRL. Aguésicao fonoligica do portugués: perfil de desenvolvimento e subsidias para terapia Porto Alegre: Aremed, 2004 RESCHLY, DJ. Learning disabilities identification: pri- ‘mary intervention, secondary intervention, and then what? J Leam Disabil, v.38, 0.6, p. 510-5, 2005, PTE non Resco Foxcuncs SANTOS, MR; SIQUEIRA, M. Conscigncia fonolégica e meméria. Rev. Fono Atual., v.5,n. 20, p. 48-53, 2002. SILVA, C; CAPELLINI, SA. Eficécia do programa de remediagio fonolégica e leitura no distdicbio de aprendizagem. Pré-Fono, v. 22, n. 2, p. 131-8, 2010. SILVA, C; CAPELLINI, SA. Desempenho cognitivo- -linguistico de escolares com distirbio de aprendiza gem. Psicol, Esnud., v. 16,1. 1, p. E37, 2011 VAN WEERDENBURG, M et al. Predicting word decoding and word spelling developine dicen with specific language impairment. J Commun Disord, v. #4, n. 3, p. 392-411, 2011 in chil ZUCOLOTO, KA; SISTO, FF Dificuldades de apren- izagem em escrita e compreensio em leitura Interagao Paico., v6, n. 2, p. 157-66, 2002 VI. BiaioGraria SUGERIDA AO PacienTe OU Responsavet CAPELLINI, SA et al. Dificuldades de aprendizagem: manual de orientagio para professores e informati- vo para familiares. Marilia: Fundepe Editora, 2007. 9 Pner Teweturcon Foneweeicocer PTF VII. APENDICES Apéndice 1. Klentificagao das letras do alfabeto ¢ sua relagao letra/som, PTKBODGMNFS xX Vz Apéndice 2. Nogio de palavras dentro de frase. © pato mora no Lago. Fofura € uma foca bonita, O spo mora no mato. ‘A mola pulou no pé do cavalo A peruca do macaco é amarela. O menino pegou balas e chocolates. Apéndice 3, Identificacgao e manipulagio de silabas para a formagio de palavras bpatom ~ baleia caju ~ casa sabi —sapo tarefi ~ tapete Apéndice 4. Percepsao sonora com rimas. vila ~ fila Apéndice 5. Identificagio e discriminagio de fonen Jel = pato batata padaia sabonete tapere 60 Apénilice 7. Segmentagio fonémica. lobo bolo ota dado Apéndice 8. Subtragao iniciale final de fonemas. Inicial Final gato ato mesa - més vida ida esa - pes ccalga alga nés—n6 toca ~oca ‘i filha ~itha Apéndice 9. Substituigo de fonemas. saco (/k/ por /p): sapo sino (Js! por 6 fp): pino orelha (/r/ por /v): ovelha mato Gm por fri}: rato pia Up/ por /d/): dia Apéndice 10. Transposigao fonémica. al ela 6va - avo, ola - alo ama - uma Grituto 8 PLANO TERAPEUTICO FONOAUDIOLOGICO (PTF) para ATRASO DE LINGUAGEM! Debora Maria Befi-Lopes Erica Macédo de Paula 1. Chassiricacao Estatistica INTERNACIONAL DE DOENGAS € PROBLEMAS Retacionanos A Sauipe (CID | 0) F 80.1 Transtorno expressivo de linguagem. F 80.9 Transtomo nao especificaclo do desenvolvimen- to da fala ou da linguagem. | Principals ACHADOS J. Atraso na aquisigdo e desenvolvimento da linguaget 2. Brincadei 3. Vocabubirio expressivo absixo do esperado. 4, Produgao de frases curtas. 5. Uso demasiado de gestos e vocalizagies. 6. Alta ocorréncia de processos fonoligicas (observados no desenvolvimento de linguagem e idiossincriticos). 7. Deficit de meméria operacional fonolégica 8. Estruturagio gramaticalsimplifcada, 9. Dificuldades pragméticas - pouca utilizagao do meio comunicativo verbal. 1O.Discursos curtose frequentemente com coesio ¢ co- eréncia inadequadas. HL. Osyetivos Gerais Os Objetivos Gerais sero apresentados na or- dem em que devem set trabalhados: Neste Capo abordaremas o Pano Terspéutico Fonsauilia (PTE) para as xanga diagnostics com Aras de Lnguazem (gna de Ara de Linguagesecorre quando se obser um dit no detente da ingvazem no decerente de neahue one ton, ne pot exemple, definate tesa cpio ef Lepes, 2203), Accra com ee digi gealte arent segues carci ges Bef Lapse Pl, 200 Ff Laps Tics, 20% Paes 2002 Be Lipset al, 3a Bt Lays 003, Beg a, 20 Be open et a 2005 Lager 2010) dee no dene oun dis cules rams, dees pormente dara ne ages kg dente nica nse roses aon de aso de ingagen),vcabuno ree date de kkk en eas avn com cose ws dear eo. Fests pss eee de demon operaciones exracursramta pind, oc varia mem a {© Arson de Lingagen em conjnsn com o Diao Espocico de Lingua (DEL), comer tr charts Aerie: Epc de ‘ands ata ne aig init a kogagers operat ttc fet alunos crangan wm a0 ta ay evan inert no comutcagaos acter apenas ecm um Ato de Linge. rote i, ria configrase como pet clic de wre itn de guage ue nd perso desrapentoaeadtic,confiuraoo DEL (Rescues, 2002; Pale et a, 2003 1. Trabalhar a maturidade simbolica, para que a «1 ga seja capaz de realizar brincadeiras simbélicas mais n- elaboradas, o que influenciaré diretamente na aqui- sigio de linguagem. Aumentar 0 repert6rio lexical da crianga, 3. Aprimorae a pragiética, aumentando a utilizagio do meio verbal em detrimento dos meias vocal e gestual 4. Adequar a fonologia, partindo da discriminago au- dlitiva para produgao do fonema isolado, na silaba, na palavra e posteriormente na fala esponténea. 5. Trabalhar a meméria operacional fonokigica. 6, Aumentar o dominio das estruturas gramaticais da Lingua 7. Aumentar a extensio dos enunciados. 8. Trabalhar discurso, para que esse seja realizado ‘com coesio ¢ coeréncia adequadas. IV, Osjetivos Especiricos € ResPectivas INTERVENGOES TERAPEUTICAS? Oajetwvo esrecieico |: TORNAR A BRINCADEIRA SIMBOLICA HAS ELABORADA Intervengao terapéutica 1: no inicio da inter vengio, caso a crianga no seja capaz de produzir wna brincadeira com elementos simbélicos, © terapeuta deve realizar a agio e solicitar que o paciente apenas repita; a complexidacle das aches realizadas pelo fono- audiélogo aumenta conforme a crianga melhora seu desempenho. Exemplo: terapeuta alimenta uma bo- neca, crianga imita; terapeuta alimenta uma boneca € depois da banho, crianga imita. 2 Obserages importantes: Intervengio terapéurica 2: quando a exianga for capaz de imitar uma ago, a intervenctio passa. a visar a elaboragio da brincadeira simbslica por parte da crianga, No inicio, 0 fonoaudidlogo pode sugerir agdes e auxiiar fa crianca, posteriormence a crianga passaré a elaborar ‘tudo sozinha. Em um préximo momento, espera-se que a crianga utilize eambém objetos substitutos na brincadeira, por exemplo, utilizar pecas de lego como comida ou um lépis como foguete. E preciso estar atento aos brinquedas utilizados na intervengao. Vale a pena utilizar 0s mestnos brinquedose repetira brincadeira em mais de uma sesso, para observar a evolugio do paciente. Ao final da inter- vvengiio, espera-se que a criangaseja capaz de realizar uma brincadeira com vérios elementos interligados. Intervengiio teraptutica 3 0 final das sesses, sem- pre relacar aos pais 0 que fi feito e solicitar que eles repro- dducam a brincadeira em casa para otimizar o aprendizado, OBE TWO ESPECIFICO 2: AUMENTAR O REPERTORIO LEKICAL OA CRIANCA NO CAMPO SEMANTICO EM QUE ELA DEMONSTRA TER MAIOR OIFICULDADE® Intervengio terapéutica 1: realizar brineadeira liidica com os vocébulos selecionados, atribuindo fun- ses e deserevendo os tragos semnticos para faciltar 0 aprendizado. Durante a brincadeira,solictar que a eian- ‘ga nomeie os voesbulos para verifcar 0 aprendizado. Na sesso seguinte a erianga adquiriu 0 novo vocabukirio. Com base nesse resultado, decidir se o tabalho ter continuidade com os rmesmos voedbuls ou se novas poderso ser inseridos ra mesma atividade e averiguar se Intervengo teraptutica 2: caso a rianga possua um repertéro fonokigic limitad, ¢ interessante selecioar os v- ‘dbus de acordo com os fonemas que a crianga é capar de 211.Nane pune reir sme de senes necesita cacmular ada halla, psn depended ds evelugso do pcigte pone ean ‘oat Atrio de Linger edema apvesenar una evlugao epi, 2.2m ama meama sea €poseletimola ferenesbabliddes, at meso para tomar a weisio nas dimes e ineretante, enerecao precio ‘lr atl completa ranga pra aes quis 5 as pritidades Ds fora, et us msn esto o foo go pode tele tuividades de vocabulary, onsogae pragntic, Porn deveat ter conscincia de qo, por exer, ee ens no consepe Coma ates, MIO ‘ert pstel ver una aad de narrate 2.3 Em todas as avidades props, oterapeutadevetd conto a vlad de la (ec cesar ndomng 4, Kmatoridade nbc deve ss etna por melo de ava ica. Ox rine slesionadsdever star de acord como pops da traervengio portant dove force ma xineads imbshea-O material mais ca ¢ compost por dere rns do da # as (mamseh ‘ove smentr aus ere), anima (nists e fnnoches) c pews (bons e face) 4 Rerexerpln, cess mee de arsporte Independents de interven terapeatca quest eal, elmportance ie jan erabaltados pou ‘orion pe est, de Gute as, pare que ang psa sari a) para qe peiene teh un tempo mor pata 62 produit Ese tipo de estratégia € denominada “in fonoogy’ Intervengao terapeutica 3: existe diversos jo- 0s ¢ atividades que podem ser utliados no trabalho de aquisigio lexical, como por exemplo, atividades de pintura, de colagem, jogos de memsria e jogos de as- sociagio semntica. Independente da atividade, é im- portante trabalhar poucos vocabulos por sesso e, se possvel, dentro de uma mesm categoria semintica Intervengio terapéutica 4: passar para os pais uma lista com os vocébulos que foram trabalhados nas sees, para que o aprendizado desses sejareforcado em casa. Por exemplo, se durante a sesso foram trabalhados alguns alimentos, os pais podem levar a erianga ao supenmercado ror comprarem juntos os mesmas alimentos. ‘Oryenivo especitico 3: CATEGORIZAGAO SEMANTICA COM (0 OBETO DE ORGANIZAR © SISTEMA LEXICAL, Incervengao terapéutica I:iniciarotrabathode ca ‘egorizagio solictando que a crianga “separe” “arrume" ‘objetos de categorias superordenadas (animais x vestu- rio), para depois eategoricar objetos da mesma catego Ha semintica, iniciando pelos co-hipdnimos distantes (animais da fazenda x animais selvagens) ¢ finalizando © trabalho com 0s ¢0 ‘estimago - eachorros x gatos) -hipOnimos proximos (animais de Intervencio terapéutica 2: realizar atividades de io em que a prépria crianga deve eriar suas categorias, Para esse trabalho, podem ser utilizadas pe~ sas de diferentes formas, cores ¢ tamanhos e a ctianga deve organizé-las da maneira que achar mais pertinen- te, Durante todo o processo, o terapeuta deve auxiliar ida por ele. catego: © paciente ¢ questionar a légica util Clusetivo ESPECiNCO 4: AUMENTAR A UTILZACAO DO MEO VERBAL E A TROCA DE TURNO COM © INTUTTO DE MELMORAR A PRAGMATICA, Intervengiio terapéutica 1; a pragmetica sera tra- balhada por meio de atividade lidica. A crianga deverd ‘sempre ser estimulada a utilizar 0 meio verbal, porca 4 brincadeira e os brinquedos selecionados devem ne- ccessariamente propiciar uma maior interagao paciente/ ‘erapeuta. Como a erianga com Atraso de Linguagem ‘muitas vezes possui dffculdades com diferentes aspectos linguisticos, o terapeuta deve olhar todas as freas em. conjunto na hora de elaborar sua intervengio. No caso especttico da pragmitica, onde o objetivo & estimular a troca de turno e a verbalizagéo, € necessério analisar a prova de vocabulério € de fonologia, para propor uma tarefa com objetos que a crianga seja capaz de nome. Intervengao terapéutica 2: orientar os pais para que esses tealizem brincadeiras semelhantes em casa € também exijam que a crianga, quando ela for capaz, interaja verbalmente. ObgETWvO ESPECIRICO 5: TRABALHAR & DISCRIMINAGAO ‘AUDITIVA, COM © PROPOSTTO ESPECIFICO DE ADEQUER A Fonoiocts, Incervengao terapéutica 1: as atividades de dis- . Acesso em: 08 jun. 2012. VII. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS UTILIZADAS. PARA ELABORACAO DESTE CAPITULO BEFL-LOPES, DM. Avaliacio, diagndstico e aspectos {erapéuticos nos distdrbios espectficosde linguagem. In: FERREIRA, LP; BEFI-LOPES, DM; LIMONGI, SCO. Tatado de Fonoaudiologia. Sao Paulo: Rocca, 2004. p. 987-1000. 66 - & BEFI-LOPES, DM; PALMIERI, TM. Anilise dos pro- ‘ces80s fonol6gicos usiizados por criangas com alte= ragées do desenvolvimento da linguagem. J. Bras. Fonoaudiol.,v. 1, 1.4, p. 48-58, 2000. BEFLLOPES, DM, TAKIUCHI,N. Avaliagio da matuci- dade simbslica nas ateragées do desenvolvimento da Tinguagem. J. Bras. Fonoaudiol, vn. 3,p. 6-15, 2000. BEFL-LOPES, DM; ARAUJO, K; GIUSTI, E. Relagao entre as habilidades fonolégicas e pragmaticas nos distdirbios especificos de linguagem. Pré-Fono, v. 17, ne 1, p. 45-54, 2005s, -LOPES, DM; CORNETTO, AC; ARAUJO, K. Estudo comparativo entre desempenho lexical e BEI ‘gramatical em criangas com alteragio no desenvol- vimento da linguagem. J. Bras. Foroaudiol.,v. 5, n 21, p. 264-72, 20056, BEFI-LOPES, DM; BASTOS, DA; RODRIGUES, AA. Habilidade de onganizacdo hierdrquica do sistema le cal em criangas com distirbio especifico de inguagem. Rew Soc. Bras, Fonodudiol.v. 11, n. 2, p. 82-9, 2006a, BEFI-LOPES, DM; GANDARA, JP, FELISBINO, FS. CCategorizagao semntica e aquisiga0 lexical: desemy iho de criangas com alteragio de desenvolvimento de Tinguagem. Revista CEPAG, v.8,n. 2, p. 155-61, 20068. BEEL-LOPES, DM et al. Confiabildade das transeri- ‘Ges fonolégicas de eriangas com alteragio espe fica de linguagem. Rew. Soc. Bras. Fonoaudiol, v.15, 1.4, p. 561-5, 2010. DALE, PS et al. Outcomes of early language debay: i predicting persistent and transient language diff culties at 3 and 4 years. J Speech Lang Hear Res., v 46, n. 3, 544-60, 2003, PALMIERI, TM. Comparagdo entre o desempenho fono- lgico ¢ lexical de eriengas com alteragdo do desenwel- vimento da linguagem. 2002. Dissertagio (mestrado) Faculdade de Filosofia, Letras ¢ Ciéncias Humanas, Universidade de Sac Paulo, Sio Paulo. RESCORLA, L. Language and reading outcomes to age 9 in lace-talking toddlers. J Speech Lang Hear Res., v.45, n. 2, p. 360-71, 2002. Capitulo 9 PLANO TeRAPEUTICO FONOAUDIOLOGICO (PTF) PARA HaBiLIDADES Narrativas NO DistUrBIO EsPeciFico DE LINGUAGEM! Debora Maria Befi-Lopes Ana Carolina Paiva Bento-Gaz |. CLASSIFICAGAO EsTATISTICA Il. Principals ACHADOS INTERNACIONAL DE DoeNcas € PROBLEMAS ReLacionabos A Sauipe (CID 10) 1. Produgao de histérias com menor complexidade sintética frases com extensio reduzida, exganisacio pobre ¢ similar a eriangas em faixa etéria inferior (Leinonen et al., 2000). 2, Narrativas menores (Strong e Shaver, 1991; Scare ‘Windsor, 2000; Fey et al., 2004), sintaticamente simples sgramaticais, auséncia de marcadores temporais, uso restrito de palavras de classe fechada come pron F 80 Transtomos especificos do desenvolvimento da fala da linguagem. com presenga de maior néimero de erros 1A narrative € uma eel complera que rec tog ma equi de aes claconnda cmpaalient ‘racers eventos da hat, ou nj, cede conen coment do trad dl fst (Labo e Wale, 1967) ‘ese forma os aspects equbiadon paras pros de uma bow naa cnvolven complex alddes ings, copalvas ato: sota [Ungusticamence, 9 cana deve, so nel sea, oenece at nea a eae da atc ericae evens do hein wand sea erate ‘orn para article asequéncia din evento eau aber terpecn, Cognit ds protagomitan elas lcs ene neventn eo tena da hare (Labowe Wa "npecon cn, temon needed ug acai an ouvir (Kernan, 1937) ‘®produio narrates envlvecoordagio de habiidads morksintdcaesemnias dent de user ue inl considers papas ‘onvengies clas, goerando como anfrasao deve et apreentada dents do conteto rat inonnaralequadamente acuvise le Sth, 1999; Hughes eal, 1997 Fey ea, 200% Pree st, 2008) rus aponam qe hi dierengae quantita equals dos narracaspraasidas pr rans com Disitbo Expect de Lingasgen (DEL) saad comparadas is reads por angen desenvelviento pico de Unguagem (MF «Cll, 1998, Newman © MeCiep 200, Bei tg etal 2005. Alt dso, sabia nareatvas so apntaas come fre rediores de tao de lngagens e apredcad da ‘Mesa as ables wsando erent i bo perfomance de ngage Pande ea, 2007. ‘Nese Capt, itemoe abordaro Plano TerapeuticoFoneaudiolgico (PFT gaa as cana agoticads cm DEL ge apteentin dss as andes matt ete a nang necersta ineries mavagho dsr ain: nds 1967; Labo 1972) E, nalmente conden rca, endo at fn (Pale Sith, 1993, Dakin ctl 2001, Grin et 2904 _mes € conjungies ¢ menor diversidade e sofisticagio vocabular (Liles e Purcell, 1987; Gillan e Johnston, 1992; Scott e Windsor, 2000; Greenhalgh e Strong, 2001; ey etal, 2004; Newman ¢ McGregor, 2006; Luo e Timler, 2008). 3. Menor adequagio de coesio, mais episédios incom- pletos ¢ menor elaboragio episéstica (Liles, 19855 Liles ¢ Purcell, 1987; Merritt e Liles, 1987; Strong e Shaver, 1991; Purcell Liles, 1992; Paul etal, 1996; Ukrainers etal, 2005; Ukrainets ¢ Gillam, 2009) Ill. Opjetivos Gerais 1, Adequar as habilidades narrativas visando melho rar o desempenho social do paciente em situagoes IV. Ogjetivos Eseeciricos & RESPECTIVAS INTERVENGOES TERAPEUTICAS? Oger Esrectiico |: SEQUENCILIZAR EPISSDIOS, FATOS € CENAS! Intervengio terapéutica 1: no inicio da interven. «0, mostramos para a erianga as figuras que formam a histéiria selecionada, Muitas eriangas terdo dificuldades de compreenaler ordens muito longas, por este motivo & indicado que primeitamente o terapeuta, no caso fono- 2 Obserages ponents: race audidlogo, faga 0 que se solitado para a erianga. Entio rmostre para a crianga ascenas, identifique a primeira fa zendo uma breve descrgio e depois descreva as demais cenas e solicite que a crianga mostre qual seria a segun. dda cena da hist6ria. Caso a crianca nfo saibo idemtificar ‘cena correta, deserevanovamente a primeira cena eas ddemais cenas mestrando para a erianga sea cena descri- ta relaciona-se diretamente com a primeira ou nfo. Se ainda assim a cxianga nao saiba identiticar as cenas sub- sequentes, reproduza a histria ne forma de um teatro, usando como apoio fantoches e depois reinicke a tarefa com as sequencias ldgico-temporas. ‘Apsis este process, mestre outta sequencia Iigico- -temporal que contenlao meso nimero de cenas que a sequeincia dada como exemplo, [dendfque a primeira cena peca paraacrianga ordenar as cenas cronologicamente E recomendavel que se inicie a intervengio com sequéncias légico-temporais com poucas cenas inicie com trés cenas e de acordo com a facilidade da crianga aumente o némero de cenas), ¢ que retratem 0 cot dliano da crianga (exemplo: hora cle dormir, hora do lance, ida ao dentista ou médico, fazer compras, ir a praia). Note que & possivel aproveitar esta intervengio e trabalhar em conjunto 0 vocabulitio expressivo de algum campo semantico que possa estar deficitrio. Intervengao teranéuriea 2: quando a crianga for capaz de sequenciar cronologicamente as sequéncia logico-temporais, podemos organicar de manera ina- dequada uma sequéncie l6gico-temporal e solicitar que descubra onde esti o erro. Esta tarefa demanda muita atengio por parte da erianga, além de estimular que ela organize mentalmente a ordem dos acontecimentos fazendo com que estabeleca relagies de causalidade. Tntervengao terapfutica 3: a0 final das sessdes, sem- pre relatar 20s pais o que fi feito e solicirar que eles repro- duzam a atividade em casa, para oximizar 0 aprendizado, io €posivel precio mero de sesnes neces pat eimulr ea aspect, pois ino dependers da evolu rida dogualt lice do 2.218 fanlmentl rake alg de todos os subsists languages (pragmitico, ona, lsco seni, mf) aero proceno de erent clear specs que deve sc praia, Nese sn om nantes, verse cemennin satire dentro de Kies mel ocnwie neces ser copa de roc reste na haber 23:4 selgio do material usd cum acta deve ater cx septs cin: Made (rang as mais nova ese sneer for ants que ‘xwolsem cbctor concrete criss wcoecotmce cut (Sevens prrar mates Que aga parte dose cored) 2.4 dara iaesprposay erupts deve conta elaine de fla eda para qu © pasene enh wn cng Mae Pra ecemr sinemagoes 3, Matera: sequen isco tempor 68 on dteodicelindbineinde Lied ackie kindkindivedbondiinds } } Ovgerno EsPeCICO 2: ESTABELECER IGAGAO ENTRE EPISODIOS, FATOS E CENAS", Intervengao terapéutica I: para se estabelecer li snigo entre episdcios,fatos e cenas, & necessiro 0 uso de conjungdes coordenativas, senda estas: aditivas (e), ad- versativas (mas), alternativas (ou), explicativas (porque), conclusivas (por 80) conjungies subordinativas, sen- cdo estas: integrantes (que, se), causal (porque, por iso), ccomparativa (do que), concessiva (embora}, condicional (desde que), conformativa (conforme), consecutiva (de iodo que), inal (para que), proporcional (& medida que), temporal (quando). No desenvolvimento da linguagem, 0 so das conjungées coordenativas acorre anteriormente se comparado as conjungées subordinativas. No processo de reabiltaglo, devemos seguir os passas do desenvoli mento da linguagem, trabalhando primeiramente as con- jungdes coordenativas e, posteriormente, as subordinati- vias. Entdo, antes de planejar as intervecies terapeuticas, 1s andlise da fala espontinea da crianga mostrar se ela uso de conjungies coordenativas ¢ subordinativas de rmaneira cometa ou nao e qual sua frequéncia, A. partic desta andlise, poderemos decidir se ser necessétio um, trabalho espectfica com as tipas de conjungdes ou se po: dderemos propor atividades que estimulem a producio de cconjungoes de maneira mais global, como na intervengao terapéutica 2 descrita neste Objetivo Espectico 2. Pensando num trabalho especitico com as con- jungdes, pode-se sugerir que sejam apresentadas duas frases, representadas graficamente por desenhos ou i, € que seja solicitado que a crianga transforme as na dduas frases em somente uma, como por exemplo, “A menina saiu para brinear A menina voltou porque estava chovendo - A menina saiu para brincat, mas voltou porque estava chovendo.”. Outca atividade in- teressante € propor que a crianga complete as frases A menina deixou dace nia mesa e Vou comprar um lanche ou. Ami Amanda saiu para brincar mas ficou contente porque. Incervengao terapéutica 2: 0 terapeuta deve- 1 selecionar uma historia que pode ser representada por sequéncia légico-temporal, teatro com fantoches, ETE mea Hag cars Nama Dao Eve oc Lacan livtos infantis, pequenos filmes € desenhos animados (no caso da disponibilidade de equipamentos eletténi 05 no local de trabalho). Apés a selegio di ‘mesma deverd ser contada para a crianga dando én (aumento do volume de vor do terapeuta) nos elemen os gramaticais que estabelecem relagao cutie as cena, como por exemplo, ao invés de dizer: “O menino esta- va andando. © menino tropegou na pedre. O menino caiu no chio. O menino se machueou”, ou seja, comtar «histGria em frases curtas separadamente, podem . Acesso em: 19 jun. 2012. CONTANDO HISTORIA. Disponivel em: . Acesso en: 19 jun. 2012. DICAS PARA PAIS E EDUCADORES - DICAS DE EDUCAGAO INFANTILE INFORMATICA. Dispontvel em: . Acesso em: 19 jun. 2012, JOGOS E VIDEOS. Disponivel em: . Acesso em: 19 jun. 2012. QUADRINHOS - HISTORIA SERIADA. Disponivel fem: . Acesso em: 19 jun. 2012. VIL. ReFereNcus BiBLioGRériCas UTILIZADAS PARA ELABORACAO DESTE CAPITULO BEFI-LOPES, DM; BENTO, AC; PERISSINOTO, J Narration of stories by children with specific lan- guage impairment. Pré-Fono, v. 20, n. 2, p. 93-8, 2008. BOTTING, N. Narrative as a clinical tool for the as sessment of linguistic and pragmatic impaisnents Child Lang Teach Ther, v.43, p-917-31, 2002. DICKINSON, DK; TABORS, P (Eds). Beginning lite acy with language. Baltimore: Brookes, 2001 FEY, ME etal. Oral and written story co of children with language impairment. Hear Res, v.41, p. 1301-18, 2004, a" unos Towtuncos Foncnsoen ics PT) ee GILLAN, R; JOHNSTON, JR. Spoken and written language relationship in language/learning-impai red and normally achieving school-age children, J Speech Lang Hear Res, v.35, p. 1303-15, 1992. GREENHALGH, KS; STRONG, CJ, Literate language features in spoken narratives of children with typical language and children with language impairments, Lang Speech Hear Serv Sch, v. 32, p. 114-25, 2001 GRIFFIN, TM er al. Oral discourse in the preschool years and late literacy skis First Lang, v. 24, p. 123-47, 2004. HUGHES, D; MCGILLIVRAY, L; SCHMIDEK, M. Guide co narrative language: procedures for assess ‘ment. Eau Claire (W1): Thinking Publications, 1997. KERNAN, K. Semantic and expressive elaborations in children’s narratives. In: ERVIN-TRIPR. S; MITCHELL-KERNAN, C (Ed.). Child discourse. New York: Academic Press, 1977. p. 91-102. LABOV, W. Language in che inner city. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1972. LABOV, W; WALETZKY, J. Narrative analysis: oral versions of personal experience. In: HELM, J (Ed.). Essays on the verbal and visual arts. Seattle: University of Washington Press, 1967 LEINONEN, £; LETTS, C; SMITH, BR. Children's magmatic commuanicatio dificulies: naratives and story telling, London: Whurr, 2000. p. 92-124. LILES, BZ. Cohesion in the narratives of normal and. language-isordered children. } Speech Lang Hear Res, «28, p. 123-33, 1985, LILES, BZ; PURCE narratives of normal and language-disordered chil- dren. Appl Psycholinguis,v. 8, p. 185-202, 1987 LUO, F; TIMLER, GR. Narrative organi in children with accention deficie hyperactivity di S. Departures in the spoken tion skills sorder and language impairment: application of the causal network: model. Clin Linguist Phon, x. 22, n. 1, p. 25-46, 2008, MCFADDEN, TU, GILLAM, R. An examination of the quality of narratives produced by children with language disorders. Lang Speech Hear Serv Sch, v.27, p. 48-57, 1996. n MERRITT, DD; LILES, BZ. Story grammar ability in children with and without language disorder: story generation, story retelling and story comprehen- sion. J Speech Hear Res, v. 30, p. 539-52, 1987 NEWMAN, RM; MCGREGOR, KK, Teachers and laypersons discern quality differences between nar- ratives produced by children with or without SLI] Speech Lang Hear Res, v.49, p. 1002-36, 2006. PANKRATZ, ME et al. The diagnostic and predictive valitidy of the renfew bus store. Lang Speech Hear Serv Sch, v.38, p. 399-9, 2007, PAUL, R; SMITH, RL. Narrative skill in 4-year-olds with normal, impaired, and late-developing langua- se-J Speech Hear Res, v. 36, p. 572-98, 1993. PAUL, Ret al. Narrative development in late talkers: early school age. J Speech Hear Res, v. 39, p. 1295- 303, 1996. PRICE, JR; ROBERTS, JE; JACKSON, SC. Structural development of fictional narratives of African American preschoolers. Lang Speech Hear Serv Sch, ¥.3, p. 178-90, 2006. PURCELL, SL; LILES, B. Cohesion repairs in the nar- ratives of normab-lenguage and language-disorde- red school-age children. J Speech Hear Res, v. 35, p. 354-62, 1992. SCOTT, CM; WINDSOR, J. General language per formance measures in spoken and written narrati- ve and expository discourse of school-age children with language learning disabilities. J Speech Lang Hear Res, v. 43, p. 324-39, 2000. STRONG, C}; SHAVER, JP Stability of cohesion in the spoken narratives of language-impaired and normally developing school-aged children. ] Speech Hear Res, v.34, p. 95-111, 1991 UKRAINET JILLAM, RB. The expressive ela- oration of imaginative narratives by children with specific language impairment. J Speeck Lang Hear Res, «52, p- 883-98, 2009. UKRAINETZ, TA et al. The development of express ve elaboration in fictional narratives. J Speech Lang Hear Res, v.48, p. 1363-77, 2005. Coriruto 10 PLANO TERAPEUTICO FONOAUDIOLOGICO (PTF) PARA REABILITACAO DA COMPREENSAO NOS Distureios EspeciFicos DE LINGUAGEM! Debora Maria Befi-Lopes Marina Leite Puglisi 1, CLassiFiIcacao Estaristica Il. Principais ACHADOS INTERNACIONAL DE DOeNCaS & PROBLEMAS RELACIONADOS A Saude (CID 10)! tin cha Bi i bi . Déficie semantico-lexical cits . Dificuldade para compreender ordens, especial: mente as mais extensas e complexas. Dificuldade para compreender conversa Dificuldade para compreender histérias Compreensio preservada de eventos ou situagdes ‘que nao depended linguager. Uso de pistas visuais e contextuais para comprcen: der a linguagem oral. Uso excessiva de gestos ¢ onomatopeias para se fi zer compreender em su Uso de linguagem pobre e as vezes telegritica, com cocorténcia de erros gramaticais F 80.2 Transtorno receptivo da linguagem, F $0.9 Transtorno nao especificado do desenvolvimen- to da fala ou da linguagem. 1. Os ease Disbies Ezetcas de Lingiazem (DEL) sto gor nates, ete nens (Bet-Lpes, 2003, 2809; 2011 shop, 295). Eke ‘eaksagan do digest tmpliue neeiatmente em um desempenty um do cera i dao nas eas da nua, os DEL a ‘ubscaticaimenteem tenes de raid eda modldadeacometda peal que 0 corprometienta st sso’ malas expen adc expessivon) on nos csusgtiente mas ges, sbrangentedcompeeenase (Bate mist) Exe Cail at eehtvancnte dos DELS misc, ‘Aa alter de comprcenso possvem nocmalinente una orgem comm is alerts express, pe ato cane hb adic ‘domino iio lini oral As diicaldades semen ese ‘So nonmalmentesemelhntes enon oc psu ines ¢ een wea caput, ps fequentemente ov ajo a ean como enfogneexlsivo a compe fr €relevante mensions dese ular eee etiam prs sali oy rene ear excesvamentegetore express fins pata se comma Natale, ps & verbs sociatn§comunicasi ier 2 wsger (Bolg aly 2010) A aa 7 “Lcomprerin ertant, deve pt ai exept, peter ole ars o que € cao) nao sem “isp fm de seniicar real compact ngutcs da eer tt Ill, Oajerivos Gerass? 1. Ampliar 0 vocabulétio. 2. Aprimorar a meméria operacional 3. Compreender palavras de classe fechada (prono- mes, preposiges, conjungdes etc.). 4. Compreender frases simples com estrutura “Sujeito = Verbo - Objeto” (SVO), sem apoio visualicontex- tual 5. Compreender frases coordenadas e subordinadas, sem apoio visualjeontexcual 6. Compreender hist6rias simples e complexas, literais ce inferenciais. IV, Osyetivos Esreciricos & ResPectivas INTERVENGOES TERAPEUTICAS? Osrenvo esvecinico |: amPLust © VOCABULARO'. Intervencao terapéutica 1: erabalhar com subs- tantivos coneretos. A aquisicfo lexical depende em grande parte da categorizagao semantica. E interes sante, no momento da apresentagio dos novos vocs- bbulos, que o terapeuta selecione um campo semintico espeeifico (exemplo: “animais”, “alimentos” etc.) € que mantenhs este enfogue até que os primeiros objetivos sejam atingidos (palavras nomeadasfidentificadas cor retamente). © eritério de selegia do campo seman: tico deve ser norteado pelos resultados da avaliagio, Quanto mais ricas forem as informagées semanticas as associadas & nova palavra, mais chances a crianga teré de armazenic-las ¢ evocé-las corretamente, Por iss, 0 trabalho de ampliagao lexical nio pode ser um simples, trabalho de repeticio. Ao contratio, deve estar sempre vinculado ao uso funcional, ¢ deve ser associado a al- gum tipo de brincadeira/atividade lidica, Intervengio terapéutica 2: uma das formas mais efetivas de se trabalhar a categorizagao seman- tica diz respeito & identificagio das semelhangas e diferencas entre os itens. Mesmo dentro de um ini co campo se pre possivel salientar as diferengas (alguns animais voam, outros nadam ou andam) e as semethangas (todos os que tém quatto patas, todos os que vivem. na floresta). Agrupar e reagrupar os itens dando nomes aos geupos formados € extremamente im- portante para que a crianga refine as informagoes semanticas. Isso também ¢ walido para palavras me- nos concretas, como os adjetivos. © enfoque nas se- melhangas e diferengas € 0 que vai permitir que a ctianga identifique corretamente o alvo (exemplo: a cor azul, no caso da apresentacao de uma bola azul), € nao o substantivo relacionado (exemplo: a bola). ico (exemplo: “animais"), & sem- Intervengao terapéutica 3: papel da repeticao. Se a crianga apresenta DEL é porque precisa de um direcionamento para aprender aquilo que outras crian- «cas conseguem aprender naturalmente. F imprescindi- vel que as novas palavras sejam repetidas em diversos contextos a fim de que a crianga tenha mais chances, de identificé-las e armazend-las. O néimero de repeti- «es necessirias depende do julgamento do terapeuta: em cada sessio, & necessétio criar oportunidades para que a crianga identifique € nomeie a palavra correta (cespectivamente, vocabulitio receptivo e expressivo). Acertos constantes (e no aleatérios) so indicativos de que 0 objetivo foi aleangado. Nenhuma palavra 2. Os Objeivor Gerais oram eancebidos tendo como partes planejamento erpturco de wna cranga que dpeesente deudades de compecensso fem todos snes E necessauma aallaga pects das habs de compreenso da clang fim de aro process tenet da ego Imaisadequato. 3: Obsersagoes 531 Mutts dos obeivoseiaervengs se eueepem ou se complementan, nang que o trabalho sculneodponiel eat dese. dvs de suns icensem epconespeticos etapa alientae cada aspect oladamente 312 Pata wos on objet, eeomendivel que orerapeata contre wu sels de la, Expecilnente and se pretend rabatha compoeensio, fal ntlicadae em arial faetadora, poi oerece mais enipo par qe manga present 5.3 Ociteio deca do chyetvo evo em constrain ay demancas ran reenact etapa Sen any han sre de erature ass qe nao foram eohtempladas aon objet mencionadon, mas pers eventuamente conan fico da aps a cass lao. 4 Oreconhecimento lexical imptecindvel para que cranga ep cap de compecen senenas A atvdads de anigho do vcahocko vem ves eso Inorg ver PTF prs Reablag Len por de palaeras ulead, verbo ec) cane dow etn masconceconpara os ai att, Para aoe on Dist pectin ‘aprendida, entretanto, deve ser “descartada". Ao in- ‘és de mudae completamente 0 feco para outras pa- lavras / campos seménticos, 6 interessance incorporar as palavras aprendlidas ao contexto do novo trabalho. Exempla: se j foi rabalhado 0 campo “animais’,e 0 novo enfaque passou a ser “alimentos, podem ser cria- das scuagbes em que 0s animais vo comer diferentes frucas Intervencio terapéutica 4: 0 abalho com ver- bos exige © foco na agao. E necessério que o terapeuta execute as agées enquanto as nomeia, para queacrian- gi identfique conetamente o alvo, Altemativamente, ‘outros personagens e a prépria crianga podem execu- {aca mesma ago, pois assin.enfatiza-se 0 verbo e no cs agentes da agi. O trabalho com anténimes (abrit/ fechas, dormirfacordar) e o coneraste entre verbos se- melhances (pegur x puxae) costuma ser muito dil para ‘que a crianga compreenda o significado exato do ver- bo, e possa generaliséclo para as situagdes pertinentes A acho deve ser sempre nomeada enquanto € execu tada, mas pode ser adicionalmente antecipada (exem plo: eu vou pegar esse boneco) ou comentada (exem- pio: nds pegamos 0 boneco mais legal!) - ver Objetivo Expecifico 3. Tntervengio terapéutica 5: quando o trabalho apresenta pouca evolucio, é possivel que a dficuldade tenha a ver com a quantidade de estimulos. Nunca é recomendavel apresentar mais do que trés ou quatro povas palavras em uma tinica sessio, mas & possivel que em situagdes especificas, seja necessério reduzir ainda mais o ndimero de icens. Inseric um novo est lo ean meio a estimulos jf conhecidos pela crianga (ao invés de apresentar todos os novos itens simultanea- mente} pode facilitar o aprendizado, ‘ 4 { | i ; Po fun eerenc ope ey estar nec sme ome erabathar ent obeicy mts estes aves 5 5. Os ronomes co plbvras que ssbsitem on podem sabtitir names E com FTE nen Baur ot Coens non Desens Echecs oa Onjerwo esrecitico 2: compreeNDek PRONOMES FESSON', POSSESSIVOS, INTERROGATNOS, DENTRE OUTROS, Intervengio. rapeutica I: pronomes pessoais Em uma brincadeira, o terapeuta prope que a cada ‘momento alguém deverd exccutar uma agio diference (exemplo: “E hora de comer”. “Sabe quem vai comer primeiro? vocé/euelevela)”. A erianga deve entao dar comida para 2 pessos indicada pelo terapeuta Intervengio terapéutica 2: pronomes possessivos. O terapeuta propte uma atividade em que a crianga deve adivinhar “de quem & 0 presente” (exemplo: adesivos para colar em um desenho).O terapeuta pega trés cartes fa tum desenho representativo da erianga, no primeito; dele ‘mesmo, no segundo; e dos dois, no teeeiro. Os cartes so ‘organizados em frente crianga, que deve selecionarodese- rnho correto dependenclo do que o terapeura dis (exerplo: © presente € sewlmew/nesso). (6) pessoa(s) indicada(s) recebe(m) © adesivo. Este trabalho pode set expandilo para a modalidade expressva se a terapeuta sclecionar 0 deserthoesolictar crianga que diga de quem &0 presente, Intervengio terapéutica 3: pronomes interroga- tivos. Este & talvez um dos mais dificeis de serem tra- balhados, pois no hii uma forma simples de indicar objetivamente a que o pronome se refere. Um meio comumente utlizado & dar opgGes para a crianga esco- Uhet, no meio da brincadeira. Exemplos: “Qual desses a gente pode vestir? (bola, carrinho, boneca)/ Quem rem cabelo comprido? (Pedro, Henrique ou Bruna)”, Para aumentar a complexidade, € possivel misturar as op- oes. Exemplo: “Quem vai para a escola? (Pedro, bola, carro ov Bruna)”, i eanas com DEL oatam et pala on nh. compreendm, (Oratuho teraperico deve er stamente este enfogue, Sie deserts exemplsde simples ie poder ements de neat formas cant minterags com 75 1uneos Fononoeutons (PFS (Osjenvo esrecifico 3: COMPREENDER MORFEMAS CGRAMATICAS E NOPINAS, Intervengio terapésties 1: morfemas gramati- cais. Para que a crianga preste atencao exclusivamen- te nos morfemas gramaticais, € interessante utilizar cestruturas frasais extremamente simples (exemplo: "A menina cai”) € entSo promover diversas varia Exemplo: em uma situagio de brineadeira com fanto- ches, a terapeuta sugere que a cada momento um per sonagem executaré a agio (flexdes de niimero © pes- soa): "A menina caiu’, “Eu caf", “Os meninos cairany” Alternativamente, 0 mesmo personagem pode set © agente de todas as agdes, que ocorrem em diferentes momentos (flexdes de tempo e modo): “Cuidado! A rmenina vai cait", “Ah!! A menina esté caindo”, “Voc vviu?? A menina j cai Intervengio terapéutica 2: morfemas nominais. Neste ponto devem ser enfatizadas as variagdes de nero € niimero, dentre outras. E necessério explicar os conceitos de feminino/masculino, singular/plucal, sem- pre exemplificando com objetos/miniaturas. Exemplo: fem um jogo motor, a crianga sé pode arremessar a bola/colocar a vareta/apertar 0 botdo quando a pala- vra estiver no ferinino (ou no plural). Inicialmente, © terapeuta pode apresentar a miniatura simuleanea- mente (homem/mulher; um/mais que um’ persona- gem). Muitas vezes 6 necessirio reforgar 0 fonena que transmite esta informagho morfolégica (a vogal final no caso do género; 0 arquifonema /S/ ou a auséncia dele ‘no caso do néimero). CQgierio ESPECIFICO 4: APRIMORAR A MEMORIA COPERACIONAL VERBAL’. Intervengao teraptutica 1: nos e230 muito gra- ves, atividades de memsria operacional sio geralmente muito dificeis para as criangas. E importance, em una primeiro momento, oferecer pistas visuais para que a ‘crianga entenda ¢ execute a tarefa, Com a melhora do desempenho, as pistas visuais slo removidas e a crianga deve lembrar-se exclusivamente das informagSes vet- bais. Por exemplo, no cantexio de uma brincadeira de escolinha, 2 “professora”solicita duas tarefas consecuti- vas. A crianga tem que ouvir as duas ordens, processar as informagfies e finalmente executar as ages com as pessonagens (exempla: 0 menino de camiseta azul vai desenhar ¢ a menina de vestido vai pular corda). A ta- refa aumenta em complexidade & medida qui co ndimero de ordens e de perguntas que a crianga deve responder/interpretar antes de executé-las. Para facli- tar aatividade, a “professor” pode inicialmente execu tar as ages enquanto rofere as ordens, fomnecendo as pistas visuais adicionais, Intervengio terapéutica 2: com criangas a par- tir de quatto a cinco anos, é possivel trabalhar a me- méria por meio de jogos ou brincadeiras com regras. Brincadeiras tradicionais, nas qua teras informagGes faladas até 0 momento e acrescentat novas idéias em seguida, sfo bastante adequadas para ‘este propésito. Exemplo: brineadeiras como “Ea fui & Iua/foira levei/comprei um...” a crianga deve re- ‘Querivo esecinico S: commrceNDen FRAses SIMPLES com estauTUrA SVOb (o94eT0 OETOY’. Intervengio rerapeutica 1: a kigica deste trabalho € muito semelhante & descrita no Objerivo Especifico 3 (morfemas gramaticas). A crianga tem que reconhecer aestrutura SVO e ser capazde alternar entre diferentes contesidos. Em uma brincadeira com fantoches, minia- turas e desenhos, 0 terapeuta separa os objetos em erés classes distintas: dos que sero os agentes (exemplo: menina, menino, mamfe, papai, cachorro, gato ete.) a dlos verbos (desenbos de agio - exemplo: um pé fazendo ‘9 movimento de chutar); € a classe dos que serio os 6. crinngiem desevolemente tin apende as regrs moroigcasps image ede. A crags com DEL, no erate, necesita que sums ‘esr sejm oval cada verve pa icles rato, ¢ neces que cana fossa un epenci lexcal asaivel, specimen eros essence, 1. Enbors compre 2» real ning recs espera afte acsbor para nto inca 0 procesanierno da informagSoh, a menGuia rl erm papel Krnaental a comreenc de nes completa, expecimente de ores cotdeiads sobs. A mens inal € delnde pb ormacemnment de dtermanads forages enqannto ours so plocessads, tanto ees gue ayeseean aes COmpettnas (es vce) su excelente: pn se akbar a mena opera vel 8. Auttsesslecionas deve eenpe es de aco om repels de ran, Nesta etapa, oineato€ que eianga aera yee tein, out quem arn agetenepccntsda ayo, Eimportance anor uc iene pute do rbaho &foads no wert, 0 16 Fg as a a pacientes da aga (exemplo: bola, cadeira, carro ou até mesmo auteos personagens). O terapeuta fala a agio e a crianga tem que representécla, selecionando adequa- damente os objetos de cada classe, na ordem correta (Os objetos podem ser alterados e inclusive o terapeuta «ea erianga podem trocar de tarefa Oayerivo ESPECIFICO 6: COMPREENDER FRASES SIMPLES con estruTuta SVO) (OREO WNORETO)’. Intervengdo terapéutica 1: a preposigéo 56 ad- quire sentido em conjunto com o verbo. E 0 verbo que determina *se" e “qual” preposigo deve ser utilizada, E recamenclivel iniciar o rabalho com um tipo de pre- posigo por vez. Exemplo: “para” atribuindo sentido dle destino, “de” atribuindo sentido de meio etc. Por cexemplo, “voltar de... (carro)” rem um enfoque dife- rente de “voltar para... (Casa)”. Sao esses enfoques que dever ser apresentados crianga, de forma que ela compreenda qual preposigio deve ser usada para qual propsito (Sempre em conjunto com o verbo). Fazendo este trabalho “tematico”, € possivel utilizar a logica do Objetivo Especitico 3 para elaborar as estratégias tera- peuticas Invervengio terapéutica 2: durante o inicio do trabalho, & provavel que a erianga apresente bastante dificuldade. Uma forma de facilitar o entendimento é fornecer as alternativas para que a crianga escolha a opgi0 corteta (exemplo: “O que voce acha? ‘Voltou para casa’ ou ‘voltou de casa?) Otero esrecinco 7: COMPREENDER SENTENGAS. COORDENADAS!® Intervengio terapéutica I: utilizando os mesmos recursos lidicos com fantoches e miniaturas, o terapeu- (a pode criar alfzam mais do que uma ago. As oragies eoordenadas aditivas sic as mais simples de serem compreendicas, na atividade em que os personagens re- _PTE ya Rea 1 Eoichcosce Ln pois estabelecem relagoes extremamente simples entre 8 oragdes, © por esta raziio devem ser as primeitas a serem trabalhadus. Incervengao terapéutiea 2: para srabalhar 0s o t10s tipos de oragdes coordenadas,€ preciso explicar © «exemplificar os diferentes tipos de relagées eransmitidas pelas conjungées “mas”, “porque”, “entio", “ou”, Este trabalho € extremainente dificil de ser realizado, pois se trata de um conhecimento geralmente implicito. E ne- cessirio que @ crianga tenha uma boa maturidade cog- nitiva para realizar este tipo atividade, caso contrétio, a resposta terapSutica sera pouco satisatéria, Fornecer exemplos € essencial e muito mais produtivo do que ‘meramente buscar explicagSes. Por exemplo, para tra- balhar relagies adversativas, podemos representar wna histéria (por meio de desenhos, miniaturas, etc) e fazer petguntas pontu: a a entender em que contexto utilizar © “mas”, como, ‘exemplo: “O que a Maria est fazendo? / (esti indo pra casa) /E 0 que aconteceu no camino? / (furou 0 pneu do carro) / Maria conseguiu chegar em casa! (néo.. Maria estava indo pra casa mas néo conseguiu: chegar 14)". Ou seja, quando a gente tenta fazer alguma coisa end lizamos 0 “mas”. conjunto para ajudar a crian- consegue, ‘Osjerwvo specifica B: COMPREENDER SEQUENCIAS Lecico-TeMPoRAS! Intervengio terapéutica 1: € possivel uabalhar uma sequéncia I6gico-temporal por meio de brincadei- ra (representagao de ums histéria com brinquedos) ou de figuras que re} gens e desvantagens, A grande vantagem de teabalhar resentam cenas. Ambos tém vanta- a sequéncia de eventos no formato de brincadeita é ue a crianga entender mais facilmente que uma pe- quena historia esta sendo narrada. Por outro kado, & possfvel que ela preste mais atencao as pistas visunis do que & narrativa verbal, 0 que tio constitui 0 ob- jetivo tera nente, quando se uti- lisam sequéncias de figuras para representar eventos, 8. Adicienca ene este objetivo eo anterior i respit 2s pepanies. A entrutua fas tala da mesma forma, mas deve eto us wally ‘pec com as prepongies afin de que a cana enema tbrignoridae de ile hs 40 O eahalha com 1 meri opera smutaneamente, Nett ral comes aes va andes eo, ob psa a ser neces qu a crag remorse mais do que un él aba cn cannes eerler reagent evento € preside! prague nana es caps de eter cu nc unas. ” Aum Tenvurcos Faxon. ccc (FTF) hi uma maior formalizagio da atividade, garancindo ‘que a crianga precisa necessariamente prestar atengo rho que © terapeuta diz para selecionar a cena corre- ta, A desvantagem deste procedimenta € que as vezes a erianca responde de forma satisfatria, porém “me. Anica’, sem compreender que se trata de uma (nica histéria, Porcanto, especialmente no inicio do trabalho, é rlevante utiliza os dois recursos em uma mesma ses- sd: uma mesma historia inicialmente apresentada com ‘apoio de miniaturas, em seguida por meio de figuras. Intervengao terapéutica 2; trabalho da sequéncia ogico-temporal por meio de brincadeira. O terapeuta narra uma sequéncia de trésiquatro ages, @ crianga tem que selecionar os personagens corretos ¢ realizar asagdes. Naturalmente, uma sequéncia de eventos no serfi uma mera adigio de cenas, mas dever’ haver 0 estabelecimento de relagbes causais, conclusivas, expli- cativas, dentre outras. Mesmo que a crianga execute a taref corretamente, € interessante retomar a hist6ria para tomar explicitas algumas relagdes. Exemplo: A. Maria saiu correndo, tropegou na bola, caiu: no chao € machuscou o cotovelo. Por que a Maria machucou © cotovelo? Intervengii terapéutica 3: trabalho da sequéncia logico-temporal com figuras. © terapeuta narra uma sequéncia de trés/quatto ages e a crianga tem que corganizar as figuras na ordem correta. Se a erianga tiver dificuldade, © terapeuta pode se narrar apenas duas ages por vez, enquanto a erianga organiza as cenas. E muito importante ter clareza de que a crianga entenda conceitos como antes/depois primeirofiltimo, pois € comum observar diffeuldades com nogbes de temporalidade. nentar a histéria & Oajerivo ESPECIFICO 9: COMPREENDER HISTORIAS ESTRUTURADAS" Intervengio terapéutica 1: 0 terapeuta pode se lecionsae um liveo de histrias que contenha apenas al sgumas “lustragbes-chave'referentes ao tema ou even 12, Sea enansa sung oojetivo ante, roves rabalho com hires is complenss que pssuen come coe ey tos principais da hist6ri. Ble pode contara historia em pequenos trechos (pausadamente, para que a crianga tenha tempo para processar as informagées), fazendo perguntas especificas para garantir que a crianga est ‘compreendenda cada trecho. Incervengao terapéutica 2: sempre que a crian- 0 apresentar dificuldades, é interessante pedir para a crianca colacar-se na posicéo do personagem, e fazer perguntas como “O que voeé faria se acontecesse isso, com voce?” ‘Onerivo esPecinico 10: REALIZAR INFERENCHS E bepugoes Intervengio terapéutica I: compreender duplo sentido. A crianga com DEL apresenta normalmente muita dificuldade para entender explicagoes formais complexas, sendo semere indicado fornecer exemplos ppontuais para cada situago. O terapeuta pode criar si tuagées em que a erianga deve compreender palavras ‘com duplo sentido. Exemplo: a crianga t n que ima- nar duas situagées em que € possivel usar a palavra “manga”. Apés discutir as duas situagd terapeuta comega a propor uma série de frases em que a criange deve adivinhar qual & o sentido apropriado (comprar a manga; comer a manga; sujar a manga). Para dificultar, podem ser inseridas situagdes em que @ possiveis, 0 crianca deve pedir mais informagées a fim de esclarecer ambiguidades (cortar a manga). Intervengio teranéutica 2: sempre que a crianga apresentar dificuldade com deduct interessante pedir para que ela se coloque na posigaa do personagem tente imaginar “Como ela se senti ss @ inferéncias, & ria se acontecesse isso com ela?”. Frequentemente é crianga apresentaré dificuldade para responder ques- {Ges simples como esta, € nestes casos ¢ preferivel que © terapeuta fornesa opyées para solucionar problemas {algumas pertinentes e outras da escolha da crianga, pode ser simulado 0 desfecho daquela situagio, mostrando & crianca qual pode ser 2 pertinences). A partic PE edente que ‘comple poe vriar brane ene at hit, oar la principal ue acts nu capr de compet a orem cond, oe panera vets ea elagao entre os evento 13-Panaque a cana compeeenda dios €necesssn que ase capa de scolar no lpr do out, de eleas dedugese meres, ps frequatemente hs nlormagees spi no cus 78 fy rethor decisd0, A dificuldade em realizar inferéncias jc estar vinculada a uma dificuldade em planejar ¢ imaginar eventos futuros, por isso 0 ato de oferecer al- rernativas pode ser bem sucedido. V. BisOGRAFIA SUGERIDA AO. FonoauDIdLoGo CLINICO BEFL-LOPES, DM; RODRIGUES, A; PUGLISI, ML. Aquisicao do morfema de niimero en crian- as em desenvolvimento normal de linguagem, Pro-Fono R. Atual. Cient., v. 21, 0. 2, p. 171-4, 2009. Disponivel em: . Acesso em 05 jun. 2012, BENTO, ACP, BEFI-LOPES, DM. Organizagio e nar ragio de histdrias por escolares em desenvolvimen. to tipico de linguagem. Pré-Fono R. Atual, Cient., ¥- 22, n. 4, p. 503-8, 2010. Disponivel em: . Acesso em: O5 jun, 2012. FORTUNATO-TAVARES, T et al. Processamento linguistico © processamento auditiva temporal riangas com distdrbio especifico de linguagem. Pré- Fono R. Atual. Cient., v.21, n. 4, p. 279-84, 2009. Disponivel em: . Acesso em: 05 jun. 2012. PTE won Roauricho on Covmnentho ve Densos Eicon ee ci LEONARD, LB; DEEVY, P Tense and aspect in sen- tence interpretation by children with specific kan guage impairment. J Child Lang, v. 37, 0. 2, 395-418, mar, 2010. Disponivel em: . Acessa em: 05 jun. 2012. PAULA, EM; BEFI-LOPES, DM. Estratégias de reso- luo de conflito em criangas em desenvolvimento normal de linguagent: cooperago ou individualis- mo? Rev. Soc. Bras, Fonoaudiol., v. 16, n. 2, p. 198 203, 2011. Disponivel em: . Acesso em: 05 jun. 2012, PUGLISI, ML. Compreensio de sentengas em criangas com desenvolvimento normal de linguagem e com distarbio especttico de linguagem. Rew Sac. Bras Fonoaudiol., v. 15, n. 2, p. 312, 2010. Dispontvel em: Accesso em: 05 jun. 2012. PUGLISI, ML; BEFI-LOPES, DM; TAKIUCHI N. Utilizagao compreensio de preposigSes por crian~ as com discénbio espectfico de linguagem. Pré Fono R. Atual. Cient., v. 17, 0. 3, p. 331-44, 2005. Disponvel em: . Acesso em: 05 jun. 2012, RODRIGUES, A. Meméria operacional fonoldgica € compreensao de oragées em criangas com desenvol- vimento tipico de linguagem entre 3:0 e 6:11 anos. Revs Soc. Bras. Fonoaudial, v. 12, n. 2, p. 162, 2007. Disponivel em: . Acesso em: 05 jun. 2012. VI. BiBLIOGRAFIA SUGERIDA AO. PactenTe Ou Responsaven"* FURNARY, E. A bnainhaatrapalhada. 12. ed. S40 Paulo: Global editora, 2002. 32p. ISBN 8526003208, FURNARI, E. Traquinagens ¢ estripidias. 12. ed. Sa0 Paulo: Global editora, 2002. 32p. ISBN 8526003062. FURNARI, E. Cabra-cega. 9. ed. Sio Paulos Editora Atica, 2003. 16p. (Colegio peixe vivo) ISBN 978. 85-08-01478-1 WAET DISNEY. Contrdrios. Sao Paulo: Editora Manole, 1994. 6p. ISBN 8520402453. VII. REFERENCIAS BiLIOGRAFICAS UTILIZADAS para ELABORACAO ESTE CAPITULO. Alteragies do desenvolvimento da linguagem: principios de avaliagao, diagnés- tico e intervengéo, In: LIMONGI, SCO (Ore). Fonoaudiologia: informagio para a formagao - pro- cedimentos terapeuticos em linguagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. v1, p. 1-12. BEFI-LOPES, DM. Avaliagio diagnéstica ¢ aspectos terapéuticos nos distirbios especificos de lingua- ‘gem, In: FERNANDES, FDM; MENDES, BCA; NAVAS, ALPGP (Org). Tratado de Fonoaudiologia. 2. ed. Sao Paulo: Roca, 2009. v, 1, p. 314-22 BEFL-LOPES, DM. Distitbios especificos de lingua- gem. In: LOPES-HERRERA, SA; MAXIMINO, LP (Org). Fonoaudiclogia: intervengies ¢ alteracd da Tinguagem oral infantil. Ribeitdo Preto: Novo Conceito, 2011. p. 31-50. BISHOR DVM. Unconrnon undestanding: development andl disorders of language comprehension in chil- dren. New York: Psychology Press, 2005. p. 83-223. BOTTING, N et al Gesture production and cor prehension in children with specific language impairment: Pt 1. Br] Dev Psychol, v. 28, p. 69, 2010, Disponivel em: . Acesso em: 05 jun. 2012. 1H. Saget de algun ron que prem sr widen em cs ple sou vege ive pr til 80 prema de sete hss ra crane Cerrito II PLANO TERAPEUTICO FONOAUDIOLOGICO (PTF) PARA REABILITACAO DA MORFOSSINTAXE NOS DistUrBios Especiricos DE LINGUAGEM! Debora Maria Befi-Lopes Telma lacovino Monteiro-Luperi |. Cuassiricacao Estaristica I. Principals AcHabos INTERNACIONAL DE DOENCAS E PROBLEMAS Retacionapos A SAUDE (CID 10) Produgao de sentencas simplificadas e com extensio reduzida 2. Em geral, utilizagao de substantivos e verbos com maior facilidade F 80.1 Transtorno expressivo de linguagem. 3. Utilizagao de termos mais genéricas a0 invés dos es- F 80.2 Transtorno receptivo da linguagem. pecificos. F 80.9 Transtorno nao especificado do desenvolvimen- 4. Maior lentidio em adquirir novas palavras. to da fala ow da linguagem, 5. Dificuldacle com palavras de classe fechada, que ex: pressam mais conteiido sintitico do. que sermantico, ‘como as preposigdes e conjungoes. 6. Omissao ou inversao de elementos nas sentengas. 1 Ascranga com Dotti Eoin de Unga de rans codices eapecticas de ngage (Sci Tila 1981, Bao, 1992). As naesaSeslaustcas encontraron DEL softer dependem de vers fatares cm Susie do quo os sisted linger qe est alttadun ete outro amd fata de maeseagtes se trasirmneon ide & ‘esencolve (Crespo Epa: e Narn, 203, Bape, 2008 Hage, 2004). de grata € um das arcs mae caracteriicas de mula rang cont DEL (Cetting¢ Rie, 193; Rie ¢Oetine 1993; Bahop, 1997 seme Jones, 1997: Lead et 2000 Havin Thomane al, 200, Paulowak eal 200) qu orem pasar por um ero de ‘nscrusde pramaceal etendid, ou se, ptanecen por mai tepo do ea xanga er Desemsclhimero Normal de Linguage, sand ‘stturias de senengan maura Rie ey 1998; Loma al, 200). ‘No Phrogués do Bras, went que os cana cov DEL spent aro gralente deus am aonecnent das imei pleas an ‘grande exyonsio vocabulae dewonstam dculdae er alte Sterminadcs conse, ncpulinente sles sa concen abuso farts edifices em combinto sical da pales pura orma sentengn (Bel Lapse Calon, 200, Fe Lepese Reis, 201 Renkignes, 2002); Motram-se ambetn menos Res rm pat nfxmages suds nen nen ona ef, geen regi col ta 2004 Clinics pesauisadoresavnlmente tm demorsrado enorme interes em xa que invention hides gua, ppcihnente gram (fice et ah, 2000, Boring ¢ Cont Remsen, 2031; Cine Romer, 2008, cad al. 2007), Neve cpt item orto 9 PFT para a criss daunted com Doe speci de Linguasem ge arene alesis subsea Meeisinseo, Puno Tawi Fonexnccacos PTE) 7. Sentengas com ertos de concordancia verbal, nume- ral ede género. 8. Discursos redusidos e poueo elaborades, com coesio coeréncia prejudicadas. IIL, Objetivos Gers? 1. Aumentar 6 vocabulitio, explorando todas as clas- ses de palavras e categorias semanticas. 2. Aumentar a extensio das sentengas. 3. Aumentar a complexidade das sentengas, estrutu- rando-as de forma adequada e completa. 4, Trabalhar a concordiincia de verbos, de geénero € de 5. Trabalhar a elaboragio discursiva, para uma produ cio coerente ¢ concisa IV. Opjetivos Esreciricos & REsPECTIvAS INTERVENGOES TERAPEUTICAS QgleTIO ESPECINCO |: TRABALHAR O VOCABULARIO DE SUBSTANTIVOS, PRINCIPALMENTE NOS CAMPOS SEMANTICOS EM QUE A CRANGA APRESENTA MAYOR DIFICULDADE? Intervengio terapéutica 1: atividade de brinca- deira lidica com miniaturas ou brinquedos referentes, 0s vocibulos selecionados. Nesta atividade, € impor- tante descrever as fangées ¢ 0s tragos semanticos para facilicar a elaboragao dasdiferencas entre os vocsbules. Estes deverio ser nomeados diversas vezes para que a erianga seja exposta aos novos wocébulos repetidas ve~ 2s, para depois ser solicitada a nomeé-los. A arividade com os mesmos vocébulos devera ser realizada até que a crianca demonstre que j6 dominou os vocdbuls se lecionados. A substituigio de voedbulos na atividade sem que a crianga tenha conseguido apreender nome, fungio ¢ tragos seminticos podera dificultar a aquisi- ‘go das novas palavras e tomar 0 processo mais lento. Incervengio terapéutica 2: atividades de jogos com figuras pré-selecionadas. Para essas atividades, po- de-se elaborar uma infinidade de jogos compostos por cartdes com as figuras dos vocibulos que estao sendo trabalhados: jogo da meméria, em que a regra exigi ‘que cada cartao escolhido pelos jogadores seja nomea- do. Bingo de figueas, em que as figuras sorteadas sera0 cantadas aos outros jogadores pela evianga. Dominé de figuras, em que a cada rodads 0s jogadores deverio rnomear as opgdes para encaixe das pedras ou a figura que ird encaixar. Em algumas situagées, € interessante claborar ¢ criae 0 jogo com a prOpria crianga. Durante © processo, 08 vocdbulos poderio ser explorados ri- ccamente, por exemplo: pedir @ ajuda da erianga para pensar quais frutas serfo selecionadas para compor 0 jogo, descrever as cores € as caracteristicas de cada vocdbulo, enquanto desenha ou pinta as figuras. Esses| jogos podem ser utilisadas para treinos em casa, porque geralmente as eriangas gostam de levar os jogos que .eram para casa e brincar com os familiaces. Existem também muitas opedes de jogos prontos A vend, que podem ser usados com 9 mesma finalidade 2. Devt eterogeneade dos quads de DEL, noe cas em qu a alterasio modosedea et presente pdenos cert vaso grande de ‘maafestghs, Ass, ama cata etd apresentar nda a lteragies modissintatics cada, enquato outa evenuaimenteapesente apes uma. Ese varia ambem & abroad em relgao a pravdade de cada eso. Desta ane, deve conta oth una avaliagdo dead das alters tmorosnttcay i it determiner om mai preci qs aes que devert ser aedados em ter 5. Neste Capitulo, ems dar destgue aa tabalho com vcabulviocoiderando cx achadesenconttads nos DELs que apesentam aeries refosunetcas mr facie om uttantivorevesbonetendencis a was temos mats generis. As atid: Paneadas ever cat Os ‘Spevtos de ditencngo do sens leskns,pestntosslegan doe vocbulor pra a anda evers comer wocsbulce de conde com 3 “Uealdde de dieeencigan semsnsce sjesentadn cca ca, Por exemple na canga qe meta diverse ojos por "0" ee em. ‘tualquetdlerencagoy una crngs ue nomera aque lento poe comida em deren o sue si a fits os opmes eos own tag 80 Cmque actiange dcrencis x diseates rap de alenson, pn no eee cx te deca grap, noneand tas eras or rc Para ‘pn canna deren den vocblen deers comer ap ators semticas dente ales, amas eC) no send ea, 08 ‘ocdbuls per sr conrad de acord com ronan que petencem dento de sia cates senses, wo cas cs vocals) even ‘er tenadce com maior expec sade a pert Incervengio terapéutica 3: informac 2 fumitia sobre 2 intervengao que foi realizada em cada sessio, especificando inclusive 0 campo semintico os vocd- bulos que estdo sendo abordados, para que eles possam inserir a crianga nas atividades de rotinia da casa e da prépria crianga, relacionadas com o campo semiantico trabalhado, expondo a crianga aes vocabulos Ongena esPecieco 2: TRaBAL HAR 0 VOKEBLLARO DE VERBOS, AUMENTANDO © REPERTORO CA CRNA ASA QUE, GRADUAIMENTE, ESTA SEA CAPAZ DE UTRIZAR VERBOS MS ESPECINICOS A CADA STUAGEO' Intervengio terapeutica I: ativiiade de brinea- deira lidica com miniacuras e brinquedos que possihi- litem a representagio das ages dos verbos que serio trabalhados. Para essa atividade, é importante fornecer © maior niimero possivel de informagies sobre o verko, contextualizando-o, enquanto representa a ago com (8 brinquedos. As acbes referentes aos verbos deverio, ser tepresentadas diversas vezes para que a crianga seja bastante exposta 20s novos verbos €, posteriormente, 1 crianga também devers representar as agées referentes a0 verbo trabalhado. A atividade com os mesmos ver- bos deverd ser mantida até que a cxianga demonstre que ja dominou os verbos trabalhados. Intervengio terapéutica 2: atividades de jogos com figuras de agses, utilizados da mesma maneira su- serida para o trabalho com substantivos. 4 Incervengao terapéutica 3: atividade de execu- siio de agies de acordo com o verho trabalbsado, como por exemplo na brincadeira “Seu Mestre mandou..". Nesta atividade, poderdo ser selecionados aproxima - damente quatro verbos que estejam sendo crabalhados 4 pata que a crianga represente a ago e veja o terapeuta fornecenclo 0 modelo de representagio de cada ago, PTE nas Rosai ox Mosenta noe Dering Echcos encase Unma variagéo para este tipo de intervengio é um ‘abuleiro do tipo tilha, elaborado de maneira a concer instrugdes de atividades de aco, que deverdo ser repre- sentadas ou cumpridas todas as vezes que os participan {es estiverem em determinadas casas do tabuleiro. Intervengio terapéutica 4: informar a familia sobre a intervengio que foi realizada em cada sessio, especif cando 0s verbos que esto sendo abordado, para que el possam estimulare expor a crianga aos verbos durante as| atividades de rotina da casa e da propria crianga. OvETIWO ESFECIACO 3: TRABALHAR AS PALAMRAS, DE CLASSE FECHADAS, Intervengao terapéutica 1: atividade de brinea- deira liica com miniaturas ¢ brinquedos que possbil te a representagio e descrigao de agdes cujo enunciado contenha palavras de classe fechada. Por exemplo: “Vou dar banho no bebé, agora vou dar banho na mand, vou dar banho a0 papai..” € em seguida solicitar que 4 crianga também represente as agées e, durante essas ‘epresentagdes, sempre questionar sobre o que vai fazer ‘ou esti fazendo, esperando que a resposta contenha palavea de classe fechada que esti sendo trabalhade Intervengao rerapéutica 2: informar a familia so- bre a intervencao que foi realizada em cada sesso, es- pecificando o tipo de palavra que esté sendo abordada, para que eles possam estimular e expor a crianga duran te as atividades de rotina da casa e da prépria c Overivo EsPEcinco 4: TRABALHAR A CONCORDANC, ‘VERBAL, DE NUMERO E OF GENERC*. Intervengio terapéutica 1: utilizar uma sequén- cia de quadros composta por trés figuras que iro repre- 6 Pua relay dena tds &fncamenal fleates de tempo enamerae + ong esd ‘ss concenon skin cpr er wll i Acura prepogio ov ours classe de ava coe "Gomer rcwcncn scape nal cota ral cecil cou ne dps je Tae Si $b inde depen demo dessus eens tama sie warner deaa deca ‘Gung pb copa daga etn gsc eve vee pn Grae apa ha ee ee pkelnen aye cuowlouat an iepeien oe cok reagan ee ae cera ng contend sgn cnc improv ae deta cr repel peers aes eal pts Wo seme se Ilan com avdade: pra hale 8 sentar 0 passado, o presente ¢ o futuro. Comegar uti- Jizando figuras que marquem de forma bastante acen- tuade as diferengas de tempo, como por exemplo, uma situagio caracteristiea da manhi (acordar ou escovar ‘odente de manha, escolher uma figura que caracterize bem o horatio aproximado da terapia,e a terceira figura representando o final do dia). As figuras sequenciais poderdo representar a propria crianga inicialmente, ¢ depois um personagem. Conforme a crianga demostrar dominio ¢ compreensio do conceita de tempo, passat a utilizar figuras que tornem mais sutil a mudanga do tempo. Intervencao terapéutica 2: utilizar cartes com figuras compostas por cenas em que a crianga deverd descrever as figuras coordenando os sujeitos com 0 verbo representado, A crianga deverd alterar 0 prono- ime pessoal, conforme a figura, e coordenar os sujeitos ccom os verbos de forma coetente. Podemos realizar essa atividade com jogos de meméria, de domind, de bingo ou pedir que a crianga apenas descreva os cartes de figura Intervengao terapéutica 3: utilizar brinquedos ow objetos para trabalhar as nogées de quantidade. Para esta atividade, podemos pensar em representar as quantidades numericamente, quando a crianga jé tiver idade e condigao para ractocinar sobre os néimeros € 0 que eles representam, ou pademos pensar em ativida- des que discriminem um tinico objeto de varios objetos, sempre no contraste um versus muitos ou mais. Para esse treino, podemos também representar as quanti- dades com figuras em cartées, ¢ realizar atividade de separacio: cartées que tém s6 um objeto representado dos cartes que tém mais objetos. Intervengio terapéutica 4: utilizar brinquedos, rminiaturas, objetos reais ou cartdes de figuras para que a crianga decida seo item € do género masculino e deve ser precedido do artigo “0”, ou se ro feminino que deve ser pre essa atividade, pode ser necessirio que primeiramente a crianga observe o teray a as escolhas entre “o” © “a” diversas vezes, para que comece assimilar € pereeber como deverd proceder. Para a aquisigio desse tipo de conceito em pacientes com DEL, muitas vezes crianga realize muitas repetighes e iga dominar por completo 0 con- & necessiirio que treinos até que con ceito. Intervengio terapéutica 5: atividade de brin- cadeira Kidica com miniaturas e brinquedos que pos- sibilite a representacio e a deserigio de agoes, cujos ‘enunciados contenant estrururas que exijam 0 uso de clementos que devem ser relacionados ¢€ concordar em tempo, niimero e género. Para essa atividade, também pode ser importante existirinicialmente um modelo do terapeuta, para depois a crianca ser soli sentengas esperadas. Inicialmente, a atividade deverd abordar um tipo de concordincia e, posteriormente, conforme a erianga for demonstrando domfnio sobre as sentengas, 0s outtostipos de concordancia poderso ser abordads. tada a usar as Qujerivo ESPECIACO 5: AUMENTAR A EXTENSEO E COMPLEXIDADE OAS SENTENCAS? Intervengio terepéutica 1: atividade de brinca- deira kidica com miniaturas e bringuedos que possibili- tea representacio e descrigio de ages cujos enuncia- dos sejam progressivansente mais extensos ¢ mais com plexos. Conforme a crianga démostrar maior dominio sobre as estruturas dos enunciados, pode-se aumentar fa extensio e complexidade das sentencas, que pode rio ser inicialmente enunciados simples, que apesar de utilizados em um mesmo momento, no sio ligados por conectivos. Posteriormente, os enunciados poderso set ligados por eanjungées, de forma simples, até que mca ja seja capaz de utilizar as palavras para re- lacionar os enunciades. Por exemplo: “Vou da no bebé. Vou colocar obebe para dormic”, depois "Wow dar banho no bebé € colocar o bebé para dormir” até que possa utilizar estruturas como “Vou dar banho no bebe porque ele est4 sujo e quando acabar vou colocar fo bebé na cama para dormir, sendo a mamae dele fica brava’ Para estas atividades, a crianga sempre deverd receber 0 modelo do terapeuta para cada etapa do pro- 1. sas ative mci come um complementob aidade sgerida pata os Objetivo Especicon 34. Ameda que a crangy compecnde # Te da ptawan cde caus fecha concord as 2 tet condies de comprocniete uals crusades mais exten e melhor erase eto de | wk -— _ = cesio. O terapeuta deve sempre orientar a crianga para que consiga produsiras sentengas¢, se necessirio, deve realizar as representagées e sentengas junto da crianca, até que ela seja capaz de realizar sem auxilio. Incervengio terapéutica 2: informar a familia sobre a intervengio que foi realizada em cada sessio, especificando 0 tipo de estrutura frasal que esta sen- do abordada em terapia, para que os familiares possam estimular ¢ expor a crianga durante as atividades de rotina da casa e da prépria crianga. COrgerivo ESPECIICO 6: TRABALHER A ELABORACAC. DSCURSWA, DESENVOLVENDO A HABILIDADE PARA QUE [A CRANGA SEA CAPAZ DE PRODUZIR, GRADATWAMENTE, DISCURSOS MAIS COERENTES, COESOS E MAS EXTENSOS! Imtervencio terapéutica I: inicialmente realizar aadescrigao de figuras simples, em que a erianga devera apenas descrever 0 objeto da figura e, aos poucos, uti- liza figuras com maiores detalhes, acrescidas de outros ‘objetos e personagens, que irdo proporcionar uma des- «rigdo cada vez mais elaborada, Intervendo terapéutica 2: utilizar sequéncias kigico- ‘emporais inicialmente jordenadas temporalmente, até a crianga ji ter condicées de ordenar a sequéncia sozinha. A quantidade de quaclros da sequéncia poder aumentar conforme a crianca for desenvolvendo a habilidade discursva, iniciando-se com dois quadkos ¢ aumentanclo tum quadro sempre que a erianga mostrar maior dominio dda narraiva {6 E imporance. no momento em que osiectedsnivo or vaalhada que aos on aypecos wonder daa ‘onteradoseretomades, ara qu 0 riso sj eletenmene ago. A elabrayso discusses uta asesnittns geamaten mae complete cnet ms Rs ec80 oe Monona tr Datns0s Evecbcos ce Lnacos No momento da transigéo entre as figuras para dlescrigao e as sequéncias pa fe que seja fornecido um modelo para que @ erianga narrativas, € inceressan- consiga perceber o que deve produsit. Nas primeiras ex- Periéncias com a narrativa de sequéncias temporas, a crianga poderd precisar de ajuda para relatar os aconte . Acesso em: 06 few. 2012. VIL. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 'UTILIZADAS PARA ELABORACAO beste CariTuLo BEFI-LOPES, DM. Avaliago diagndstica e aspectos terapéuticos nos distirbios espectficos de lingua. gem, In; FERNANDES, FDM; MENDES, BCA; NAVAS, ALPGP (Org). Tiatado de Fonaaudiologia 2, ed. Sao Paulo: Roca, 2009. v. 1, p. 314-22 BEFL-LOPES, DM; GALEA, DSE. penho lexical em cian Anilise do desem senvolvimento da Inguagem. Pri-Fono Revista de Atualizacio Cientfica,v. 12, n. 2, p. 31-8, 2000. BEFI-LOPES, DM; RODRIGUES, A. Verificagdo do vocabulirio nas alteragoes do desenvolvimento da linguagem. Jomal Brasleio de Fonoaudiologia, v. 8, n. 2, p. 183-90, 2001 BISHOR DVM, The underlying nature of specific lan- guage impairment. Joumal of Child Psychology and Paychiany, v.33, n. 1, p. 3-66, 1992. BISHOP, DVM. Grammatical knowledge in sentence comprehension. In: Uncommon understanding: deve- lopment and disorders of language comprehension in children. Psychology Press, p. 115-49, 1997, BOTTING, N; CONTI-RAMSDEN, G. Non-word re- petition and language development in children with specific language impairment - SLL. International Journal of Language and Communication Disorder, v 36,n.4, p. 421-32, 2001 CONTIRAMSDEN, G; JONES, M. Verb use in speci- fic language impairment. J Speech Lang Hear Res., v. 40, n. 6, p 1298-313, 1997. CONTI-RAMSDEN, G. Processing and linguistic ma- rkers in young children with specific languaye im- pairment (SLI). J Speech Lang Hear Res., v. 46, 0. 5, p. 1029-37, 2003, CRESPO-EGUILAZ, N; NARBONA, J. perfiles cl nicos evolutivos y transiciones en el espectro del transtomno espectfico del desarcollo del lengua. Rew Newrol, «36, n. 1, p. 29-35, 2003, HAGE, SRV; GUERREIRO, MM. Distarbio especifi- €0 de linguagem: aspectos linguisticas e neurobio. légicos. In; FERREIRA, LP; BEFI-LOPES, DM; LIMONGI, SCO (Org). Tratado de Fonoaudiologia, Sao Paulo: Rocea, 2004. p. 977-86. HAYIOU-THOMAS, ME; BISHOB DV; PLUNKETT, K. Simulating SLI: general cognitive processing stressors can produce a specific linguistic proiile. J Speech Lang Hear Res., v.47, n. 6, p. 1347-62, 2004. LEONARD, LB; MILLER, CA; OWEN, AJ. The comprehension of verb agreement morphology by english-speaking children wich specific language impairment. Clinical Linguistic ¢ Phonetics, v. 14, n. 6, p. 465-81, 2000. PTE ia Roan os Menor ni Ostiwes Evecncoe ce Unc LEONARD, LB et al. Tense and agreement in the spe- ech of children with specific language impairment: patterns of generalization through intervention. J Speech Lang Hear Res. v.47, p. 1363-79, 2004 LEONARD, LB et al. Lexical aspect and the use of verb morphology by children with specific kinguage impairment. J Speech Lang Hear Res., v. 50, n. 3, p. 759-71, 2007. LEONARD, LB et al. The acquisition of tense and agreement morfemas by children with specific lar guage impairment during intervention: Phase 3. J Speech Lang Hear Res, v. 51, p. 120-5, 2008. OETTING, JB; RICE, ML. Plural acquisition in chil dren with specific language impairment. J Speech Lang Hear Res., v.36, p. 1236-48, 1993. PAWLOWSKA, M cr al, Factors accounting for the ability of children with SLI to learn agreem phemes in intervention. J Chuld Lang, v. 35, 0. 1, p. 25-53, 2008. RICE, ML; OETTING, JB. Morphological deficits of children with SLI: evaluation of number marking and agreement. J Speech Lang Hear Res. v. 36,1. 6, p. 1249.57, 1993 RICE, ML; WEXLER, K; HERSHBERGER, S. Tense over time: the longitudinal course of tense acquis tion in children language impairment. J Speech Lang Hear Res,, v. 41, n. 1412-31, 1998, RICE, ML et al. Acquistion of iregular past tense by children with specific language impairment. J Speech Lang Hear Res., v. 43, p. 1126-45, 2000. RODRIGUES, A. Aspectos semdnticos e pragmticos nas alteragies de desenvolvimento da tinguagem. 2002. Dissertagio (mestrado) Faculdade de Filosofia, Letras ¢ Ciéncias Humanas, Universidade de So Paulo, Sao Paulo. STARK, RE; TALLAL, P. Selection of children with specific language deficits. J Speech Hear Disord, v. 46, p- 114-22, 1981 87 Ps Tenet Fone oos (TE) 88 Critic 12 PLANO TeRaPEUTICO FONOAUDIOLOGICO (PTF) PARA REABILITACAO FONOLOGICA NO DistURBIO EsPecirico DE LINGUAGEM! Debora Maria Befi-Lopes Flisabete Giusti 1. CLassiricac&o Estatistica F 80.1 Transtorno expressivo de linguagem. INTERNACIONAL DE DoeNcas E Proatemas a Ys Tansono nao especificado do desenvolvimen- RELACIONADOS A Sane (CID 10) to da fala ou da linguagem. |. Oi Gyeinde Lingua (DEL) cance pr wna annem agin en deervcnento dx canpe cb nguge Rawle, Send, Mate Prati ed 19M Bel Les, 203) Real tm deen cy aa ema tac m DEL erp estas de atea..com tte cenit aren Rtg 1989 Capo gas: Nae, 205) Alsen een pe ou Wg teeta de Theis im cals um dos demiscomponeus dagger queens inate cae na jemand jes srs Peres ‘usin ees esta ee, 19, Nelo aa 19); Veron eal, 20]. ke com cron com DELenecanns psn de cess fasion desko-doenalienin. o 59, foes deae, er dx manera essed ecenetn hms operas fr ale (tse ecinhem am aoc de ogenm velevese maxes de re dangle cna esplves ce drm alc Sojukotudins deacrnjs (pir Mele Sera 200, Be-Lpse Palmer, 20) Ag jesus usar anes ong DEL cram ue abe mdi pera ers ies geste sy ns oon nie de aga ces cnc os Bakes de des ects instinct squid DEL Choi etal, 200). nbn dina een gn tages a deerme evo eta camo dest cing del mana trang Lopes etal, 25; Bele el 2010), Assign devecomges arligs fan jcibragée dag pao de DELO puso ap oped cra dew malo clcvsimet eS emai "sath deer cts por asd weg, ein de ln es ne det neta opines da enh der cosa ee ‘run Aoki deus poate rane met to do so tea owe de ce gongs mph ees wl sca nde O cesar cco tn Jve serves, utc nds holga denen perc is deren deni play obo deve wos, nn race Formats PT dee ted das ii no ces de age agin, epg fects Diner dn crgascom EL so eae arses c bas dengue equcconere, ence oo et) atm fallin deere Seer es baer peat eg Nib aa een aa hp CE ‘hecn et cmiake lnon ven ener kn ue congas DEL apeentam alkenes en vu cmpnentsds npg Nose PE sn eine css oa ‘eliotn cpcemene {tener dro 9 rao om compere elo da lngugen Eas connec enn lah 4 eek ment doe ‘eu on seo get lu tens dense ocomgorert ts) cokes fas pal ona sanse meee ‘teen zoel esse aura copra Poa» ebag fils en coer tap tes lal psoas Secs tne en, Ace rapt kas ure ribbing en canes cm DEL sete rat ic crags com tao ag, a ‘einer ciel maids arg dn oatea component digg, etn de OL Scene creo, gine era Alm doers coin com esas Selim be deems eden nga valde decade ca Gn ca cima is lve gn de Deg pene clo lenge uk linea seafloor ene on pets Int es endo eat ge tongs cages ep mom pega pn dene elg ves Toneeyncos Fonunesccos PTE) Il. Principals ACHADOS 1. Presenga de alteragies fonoligicas significativas. 2. Alto indice de segmentos ininteligives. 3. Predomsnio de processos fonol6gicos idiossineréti- cos (desviantes do desenvolvimento normal). 4. Ininceligibilidade de fala e ocorréncia de redugio da sequéncia de consoantes das palavras. 5. Repertotio limitado de fonemas. 6, Alteragies referentes as vogais (substituigies, aqui- sigio tardia) e & omissfo frequente das consoantes. 7. Dificuldade acentuada em representar estruturas sildbicas complexas (caracteristica comunn neste subgrupo de criangas) 8. Dificuldade em tarefas de consciéncia fonolégica. 9, Déficit na meméria operacional fonoligica. 10.Déficit na programagao do ato motor para a fala Giificuldade praxica. II]. Ogjetivos Gerais 1. Reabilitar o aspecto fonol6gico da linguagem oral de criangas eom DEL. 2. Melhorae a inteligbilidade de fala 3. Adequar a percepgio auditiva. 4. Trabalhar o processamento fonolégico: consciéncia fonolégica, meméria operacional fonolégica, acesso fonoldgico ao léxico mental Trabalhar a producdo fonol6gica: fonemas isolados, silabas, frases fala espontainea. 6. Realizar orientagdes aos pais e responsiveis como colaborar e ajudar no processo terapeutico. IV. Ogjetivos Especiricos € ResPECTIVAS INTERVENGOES TERAPEUTICAS (Qagjenvo esPECinICo |: SHEGONAR QUAIS OS FONEMAS E QUA 05 PROCESSOS FONOLEGICOS QUE SERAO TRABAL HADOS INICIAL MENTE Intervencdo terapéutica 1: baseando-se_ nos dados obtidos na avaliago e nos padres normais do desenvolvimento fonolégico, estabelecer 4 mas ¢ quais 0s processos fonalégicos que sera inicial- mente trabalhados. isos fone- Intervengio teranéutica 2: respeitar 0 des volvimento normal, selecionar os fonemas que sto adquiridos primeiro ou os processos fonolégicos que deveriam ter sido elimivados, ¢ também é recomenda- do comegar pelos fonemas/processos fonol6gicos que 0 paciente demonstrar maior facilidade para realizar, ou comecar pelo processo que causa mais ininteligibilida- de de fala, ou seja, aquele que ocorre mais na fala da cerianga. Intervengio verapéutica 3: elaborar uma lista de sflabas e palavras com os fonemas e processos-alvo. Para selecionar as pakvras-alvo, pode-se considerar também o desempenho da crianga na prova de voca- bulirio (trabalhar simukaneamente vocabulério (aqui- sigio lexical e Fonologia). Ougerwo eseecinico 2: TRABALHAR A DISCRIMINAGAO/CONSCIENTIZACAO AUDITA?, Intervengao terapéutica 1: identificar o fonema, ‘grupo de fonemas ou processos fonolégicos serem 1 Para aro paciente a prccher a caracterinicsacGaicas dos ovemaprocin aback 90 Pe trabalhadas. Associat estes sons a onomatopéias (poe exemplo, som da abelha, da cobra etc). Orientar a crianca a toda ver que ouvir 0 som, assocté-to a figura dda onomatopéia, ou a levantar a mao, por exemplo. Intervengio terepéutica 2: a crianga deverd comparar 0s sons trabalhados com outros sons. Iniciar com o fonema em silabas e, 2 seguir, em palavras. A crianga deveri realizar uma atividade (por exemplo, tocar um instrumento toda vez que ouvir os sons tra- tualhados). Intervencao terapéutica 3: estimular a crianga a discriminar suas pr6prias produgées. Usilizando um gravador, 2 cerapeuta produr sflabas que contenhamn ‘os sons trabathados ¢ a crianga deverd repetir logo em seguida. A crianga, posteriormente, deve ouvir a gra- vagio, comparar as produgies € dizer se sto iguais ou diferentes. Inicialmente realizar esta atividade com os fonemas que @ crianga produz corretamente e, poste- riormente, com os fonemas que serio trabalhados na rerapi Intervengao terapéutica 4: realizar 0 bombar- deio auditivo, ou seja, fazer a crianga ouvir varias pala- ‘vras que contenham 0 som-alvo ou sequéncia de sons- -alvo. Pode ser feito no inicio e no final de cada sessio terapéutica, A crianga pode usar fones de ouvido para amplificar 0 som (para salientar as caracteristicas actis- ticas dos fonemas ¢ também para a crianga néo se dis- trair com rufdos do ambiente). Cujerivo Esrecinco 3: TRABALHAR A PERCEPCAO DOS ConTRasTES FONEMCOS Intervengdo terapéutica 1: utilizar palavras que se diferenciam entre si em apenas um contraste de fo~ rnemas. Por exemplo, as palavras fhato/e fgato/forrmam lum par minimo com oposigéo minima (difecem entre si apenas quanto a0 ponto articulatério). Com a evo- lucio da erianca, também podem ser inseridos pares 'nfnimos com oposiglo méxima (diferem entre si em ‘drios aspectos, como ponto € modo articulatério, so- notidade). Intervengao terapéutica 2: selecionar duas pa- lavras que dliferem por apenas um som e opor 0 som correto Aquele que a crianga troca (por exemplo: /pato/ € /oato/ (contraste: surda € sonore) ou /faca/ e /paca/ (contraste: plosiva e fricativa). Mostrar & ctianga que ‘estas palavras se diferenciam apenas por um som ¢ que possuem significados diferentes (e quando nao produ: idas adequadamente poderio dificultar a compreen- so da mensagem pelo ouwinte) Intervencao terapéutica 3: a terapeuta pode fa- smplo, /wela/ € fbela/, © pedir para a crianga dizer se sio iguais ou diferentes Pode-se usar figuras (pistas visuais) para faciltar a dis- criminagio. Se a erianga apresentar dificuldade com palavras, pode-se iniciar com silabas. lar dois pares mfnimos, por ¢ Objetwo eseecinico 4: TRABALHAR A CONSCIENCIA FONOLOGICA’, Intervengio terapéutica 1: a partic da aplicagio da prova de consciéncia fonolégica no processo de avaliacio, selecionar quais as habilidades deverio set trabathadas. Intervencao terapéutica 2: considerar a ordem de aquisicso das habilidades, ow seja, habilidades com as silabas antecedem as habilidades com os fonemas. Habilidades de sintese aparecem antecedendo as habi- lidades de segmentago € manipulacao. A Giltima habi- lidade & a de transposiga Intervengao terapéutica 3: exemplos de ativida- des para as habilidades de tima e aliteracao. Classificar figuras (de jogos, por exemplo), com base nos padres, de rima e aliteragio (separar toss as figuras que come- ‘cem como mesmo som ov que terminem com o mesmo som). 3: Motel dos ares mininos (Mota 2009, 4 Consesci de que a fala poe se segmented de quc ese sepnenton poem xr manipulas Em geal rong com DEL conseguen dein tacts no rive isc, e nem sempre €possivelwabuthor as obi mas complex, por enema com fonemas, sas esas apesemtan sae enti a Fonoumeisecce PTE) Intervengio terapéutica 4: consciéncia silébica. Anilise e sintese silébicas: contar, sintetizar, segmen- tar, adicionar, transpor silabas em palavras e em pseu dopalavras.. Qsjerwvo ESPECIACO 5: TRABALHAR A mem LOPERACIONAL FONOLOGICA E © ACESSO. FONOLOGICO AO LEXICO MENTAL Intervengio terapéutica 1: realizar atividades de nomeacdo répida, com niimeros, letras € cores, por ‘exemplo, Ha dois tipos de nomeagio, a isolada ¢ a se- quencial, Na nomeagio isolada, apenas um elemento por ver & apresentado para a nomeagao e, na sequen- cial, varios elementos s40 apresentados simultanea- mente (mais usada por estar mais relacionada com as hhabilidades de leivura) Intervengio terapéutica 2: realoar tarefas de 10 de digitos (ordem direta e inversa), letras. petico. Comecar com dois estimulos e, gradativamen- te, conforme a crianga conseguir repetir adequadamen- te, aumentar a quantidade dos estimulos apresentados. Intervengdo terapéutica 3: realizar tarefas de re- petigio de ndo-palavras, © trabalho deve ser iniciado com a repetigio de nio-palavras dissilabas, quando a crianga estiver acertando por volta de 90% das repe- rigoes, passar para a repeticio das nio-palavras tvissi- labas e, por fim, para as polisslabas. As nfio-palavras selecionadas devem conter somente fonemas que a crianga & capaz de prod topif quifopa/ mopenica. Exempla de ndo-palavras: QajerWvo ESPECIFICO 6: TRABALHAR A PRODUCAO FONOLEGICA. Intervengio terapeutica 1: calacagso dos fone- mas. Por meio de figuras, foros, instrumentos (como espsitula, espetho) mostear © ponte articulatério do somvalvo ao paciente. Para esta intervengao, € fanda- oe mental que 0 de articulagioproducio dos sons (pontos e modos ar- ticularérios) Intervengdo terapéutica 2: demonstrat 0 lu- gar de producio, devayar, exagerando sua formagio. Sempre que possivel, fornecer a pista visual (usar a es pivula para este exere‘cio). Tamhém poem ser wiliza dos estimulos como chocolate em pd, pé de gelatina, para facilitar a propriocepgao do ponto articulat6rio. Osjerwo esrecinco 7: TABALHAR & FXAGAO DOS FONEMAS TRABALHADOS® Intervengao terapéutica 1: quando a ‘conseguir produsir 0 fonema-alvo, solicitar a repeticio (orientar 0 paciente a prestar atengo nos movimen tos, focar a atengao nos pontos de contato). Alternar 0. fonema-alvo com a proxugio de outros sons. Ou toda ‘vez que a terapeuta emitir um sinal (exemplo: levantar a mio) © paciente devers produzir o fonema-alvo. Intervengio terapéutica 2: treinar a emissio do fonema-alvo com todas as vogais. Sempre associat @ atividade a situagées lidicas. Por exemplo, 0 paciente realiza um encaixe e, em seguida, repete a silaba emiti- da pelo terapeura. Intervengio terapéutica 3: treinar o fonema-al- talavras (vocdbulos isolados). Selecionar pala- iio familiares an paciente, Iniciar por palavras ‘mais simples e curtas (disflabas). Pode ser elaborado tum caderno de figuras q (e em casa, os pais podem ajudar nessa atividade) Selecionar nos jogos (domin6, meméria ete.) as figuras com as palavras-alvo. Associar esta atividade & inter- vengio lexical (trabalhar vocabulirio ¢ fonologia, a0 mesmo tempo) -ontenham 0 fonema-lvo Intervengio terapéutica 4: quando o paciente conseguir produzir adequadamente palavras com os fo- rnemas trabalhados, inserir atividades com repetigio € claboragio de frases que contenham as palavras teaba ‘5 O domino de um fonema pode ser wath en quai wives lad, wa slabs, na pa em fas Yy ———_—- thadas (esta atividade pode ser associada a intervengio morfossintatica). Intervengso terapeutica 5: utilizar 0 gravador pora auailisr na fixagao dos fonemas trabalhados (0 pa- ciente pode ouvie-se e avaliar-se). Oajcrivo esPeciltco B: TRABALHAR A GeNERALIZAGAO 1005 FONEMAS E PROCESSOS TRABALHADOS* Intervencio terapéutica 1: 0s fonemas-alvo os processos trabalhados deversio ser incorporados & fal espontinea, Esta € uma etapa da reubilitagio que é m nos dirigida, 0 terapeuta deverd criar meios para ajudar © paciente « monitorar sua fala (o terapeuta podera imitar a produgao errada da crianga, com a finalidade de chamar a atengao para 0 e7to, 0 terapeuta também pode fazer uma expressio facial de “desaprovacao” quando o paciente produzir inadequadamente, pode- 14 reforgé-lo toda ver que produtir corretamente (dar tum adesivo, por exemplo) ou “dar um castigo” quando produsir 0s fonemas trabathados incorretamente (por ‘exemplo, saltar ou dar uma volta ao redor da mesa) Essas intervengées devem ser divertidas para o pacien- te, naturais € morivadoras Intervengao terapéutica 2: a partie de atividades como elaboracao de histérias, conversa sobre experi éncias vivenciadas, dramatizagées simples (sitwagio de vendedor © comprador, por exemplo), estimular a generalizagio dos fonemas € processos trabalhados. Quando o paciente estiver alfabetizado, utilizar tam- bam atividades de leitura e escrita para trabalhar estes aspectos, Odperivo esrecifnca 9: MeLHORAR A PRAKIA OR”, Incervengao terapéutica 1: trabalhar os aspec- tos articulatérios (j4 descritos nos itens anteriores) € considerar as variivels que interferem na produsio da paciente (modo ¢ zona de produgio dos fonemas, fre- queéncias dos fonemas, extensfo das palavras (trabalhar hierarquicamente «i para 1 a8 articulagies mais simples 8 mais complexas) Imervengio terapéutiea 2: trabalhar em terapia, sempre que possivel, palavras-alvo © frases-alvo que © paciente use no dia a dia (comunicagao funcional). Estimular recursos de comunicasiio complementares, como 0 uso de gestos, de expressdes facia, de eserita (quando posst péuticas uilizadas devem ser repetitivas e intensivas ). Considerar que as estratégias tera- Intervengao terapéuti de segmentos articulatérios (diadococinesia) alterna- dos ¢ sequenciais (por exemplo, repetigéo de silabas “pa-pa-pa” ou “pa-tacka"). 3: estimular a reperigio Intervengio terapéutica 4: trabalhar & monito ramento (ajudar © paciente, por meio de orientagoes, dicas, pistas visuais na frente do espelho, a aprender a perceber € monitorar os seus prdprios erros, quando: possivel). Monitorar a velocidade de fala (em alguns casos, a lentificagao pode auxiliar no planejamento, rogramagio e execugde motora) Intervengio terapéutica 5: quando houver ne. cessidade, inserit exercicios para 0 controle da movi- mentago dos drgios fonoarticulacérias (utilizar estra- tégias de intervengdoem motricidade oral) eadequagio das fungdes estomatognaticas (mastigagio, respiragio, 6 Cangas corm DEL poem aproentar bastante difellade neva etapa, Em peal arccatam ewhaghes ha etapa anvenrey mm plagh ‘means, estates contol, ae pe peder dio em Stuagoes des epontines (cata do quad gu ea elacionado 4, Same recesamento dling) 7 Alga ats de DEL aprescam ua dfculkade prvi ssocada lero finales Qo sta clade ester present, tren ever set ‘bal, 3 ts Tawetnces Ronan: (PTE) degluticdo: a realizagio adequada destas fungSes pode auxiliar no padrio muscular e, indiretamente, no ar- ticulatério). Os exercicios, principalmente os sequen- cializados, podem ser utilizados indiretamente para a reabilitagao da fala. Intervengio terapéutica 6: trabalhar aspectos prosddicos, entonagao, ritmo da fala, diferengas entre frases afirmativas ¢ interrogativas. Miisicas também po- das dem ser util Intervengao terapéutica 7: sempre motivar o paciente. A intervengio na dificuldade praxica é uma das mais trabalhosas, demoradas e frustrantes para os pacientes, Objerivo especifico 10: onseNTa® 0s pats /OU CUDADORES, Intervengio terapéutica I: a participagio dos pais no processo terapeutico ¢ imprescindivel. E impor- tante esclarecer 0 diagnéstico © a importincia do pro- cesso terapéutico (explicar aos pais quais os objetivos a serem trabalhados) Intervengio terapéutica 2: orientar sobre as es- tratégias de estimulacao global da linguagem. Orientar sobre a importincia dos modelos linguisticos adequ: dos a erianga, Intervengao terapéutica 3: orientar sobre possi- “omportamentos indevidos com relacao as dificul- dads apresentadas pela crianga (ansiedade e cobranga exces le corretamente, pouca bd pacignciafrence 3s diftcudtades da crianga, pouca aten- oe desvalorzagio do proceso terapéutico). Objetwo esPecinnco I 1: ORIENTAR OS PAS € /OU [CUIDADORES ~ CO-PRRTICIAGAO NO PROCESO TERAPEUTICO. Intervengio terapéutica I: incentivar as tentati- vvas e progressas alcangalas pelo paciente (0 terapeuta deve mostrar as evolugies aos pais que, muitas vezes, ppor possuirem alta expectativa quanto ao processo te- rapéutico, no conseguem visualizar as pequenas evo: lugées). Os resultados do processo terapéutico com criangas com DEL podem ser obtidos a médio e a longo prazo e a conscientizagio das pais € importante para que nao haja desmotivagées deles e, consequentem te, do paciente. Incervengio terapéutica 2: realizar as taefas pas- sadas pelo terapeuta. Ao final de cada sessio terapéue tica, 0 terapeuta deverd passar atividades para os pais facerem em casa, com o paciente. Por exemplo, brincar com os jogos utilizados durante as sessdes, elaborar um album de figuras com sons-alvo, entregar uma lista de palavras para repetigao, rarefas de consciéncia fonoli+- gica ete, Intervengao terapéutica 3: repetigdes € core- ges em momentos oportunos. De acordo com a etapa que o paciente estiver,o terapeuta deverd orientar os pais quanto i forma de intervir, por exemplo, devolven- doo modelo de produgio correta, pedindo para repetir, chamando a atengéo para o fonema trabalhado ete V. BiBLIOGRAFIA SUGERIDA AO FONOAUDICLOGO CLINICO BEFL-LOPES, DM. Alteragées do desenvolvimen- to da linguagem, In: LIMONGI, SCO. (Org) Fonoaudiologia informagio para formacdo. Linguager: desenvolvimento normal, alteragdes e distirbios. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003a, v. |, p. 19-32. BEFI-LOPES, DM. Alteragées do desenvolvimento da linguagem: principios de avaliag3o, diagnds- tico € intervengio. In: LIMONGI, SCO (Org) Fonoaudiologia: informagio para a formagio - pro: cedimentos terapeuticos em linguagem. Rio de Jancito: Guanabera Kogan, 2003b. v. 1, p. 1-12. BEFL-LOPES, DM, Avaliagio diagndstica © aspectos terapéuticos nos distinbios especificos de ling gem. In: FERNANDES, FDM; MENDES, BCA; NAVAS, ALPGP (Org). Fatado de Fonoatdiologia 2. ed. Sao Paulo: Roca, 2009. v1, p. 314-22. HAGE, SRV; GUERREIRO, MM. Distirbio espe- cifico de linguagem. In; FERNANDES, FDM; MENDES, BCA; NAVAS, APGP (Org). Tratado de Fonoaudiologia. 2. ed. So Paulo: Roca, 2009. p. 456-64. LOPES-HERRERA, SA; MAXIMINO, LP Fomoaudiologia: intervences ¢ alteragées da lin- ‘guagem oral infantil. Ribeiro Preto (SP): Novo Conceito Faitora, 2011. 216p VI. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO PACIENTE OU RESPONSAVEL JUNQUEIRA, 8. Colegio Eserelinha, 15. ei. Si Paulo: Exditora Atica, 2007. FT Enos Roouncio fowmitaes no Dino tricone VIL. ReFerénciss BisuiocrAnicas UTILIZADAS PARA ELABORACAO DESTE CAPITULO AGUILAR-MEDIAVILLA, E; SERRA-RAVENTOS, M, Phonological profile of spanish children wich specific language impairment. Folia Phoniaur Logop, v.58, n.6, p. 400-14, 2006, BEFI-LOPES, DM. Avaliacao diagnéstica e aspectos terapeuticos nos distdrbios especificos de lingua- gem. In: FERNANDES, FDM; MENDES, BCA; NAVAS, ALPGP (Org). Tratado de Fonoaudiologia 2. ed. Sao Paulo: Roca, 2009, v. 1, p.314-22. BEFI-LOPES, DM; PALMIERI, ‘TM. Anilise dos pro- cessos fonolégicos utilizadas por criangas com alte rages no desenvolvimento da linguagem, J. Bras. Fonoaud., «2, p. 183-90, 2001 BEFI-LOPES, DM; ARAUJO, K; GIUSTI, E. Relagio ‘entre as habilidades fonokigicas © pragmiiticas nos distérbios especiticos de linguagem, Pré-Fono Rev Atual.Cient, v.17, n. 1, p. 45-54, 2005. BEFL-LOPES, DM; tA, ACS; BENTO, ACP Representagao fonoligiea em criangas com distir- bio espectfico de linguagem. Pré-Fono Rev, Ata. Cient,, Barueri, v.22, 1 3, julsep. 2010. CONTI-RAMSDEN, GC; BOTTING, N. Classification of children with specific language impairment: lon- situdinal considerations. Journal of Spec, Language and Hearing Research, v. 42, p. 1195-204, 1999, CRESPO-EGUILAZ, N; NARBONA, J. Perfiles cli nicos evolutivos y transiciones en el espectro del transtomo especifico del desurrollo del lenguaje Revista de Neurologia,v. 36, p. 29-35, 2008. (sup) MOTA, HB, Fonologia: intervencio, In: FERREIRA LP etal (Org). Trauado de Fomoaudiologia, Sac Paulo: Roca, 2004. cap. 63, p. 787-814. 95 NELSON, LK; BAEUR, HR, Speech and language production at age 2: evidence for tradeoffs berween linguistic and phonetic processing, Jowmal Speech Hear. Res., v. 34, p. 879-92, 1991. VANDEWALLE, E et al, Development of phono- logical processing skills in children with specific language impairment with and without literacy lay:a three-year longitudinal study, Journal Speech, Language and Hearing Research, jan. 2012. ORSOLINI, M ec al. Natute of phonological delay in children with specific language impairme Intematimal Journal of Language Communication Disorders, v.34, m1, p. 63-90, 2001 % ——— sz REED, VA. An introduction to children with language di- sorders. 2. ed. New York: McMillan, 1994. SKIBBE, LE; JUSTICE, LM; BOWLES, RP Implementation process associated with # home- ‘based phonological awareness intervention for children with specific language impairment. Ih. Journal Speech, Language Pathologist, v.13, 1. 2, p. 110-24, 2011 WERTZNER, HE Procedimentos de avaliaco € trata- mento no distitbio fonol6gico. In: LIMONGI, SCO (Org). Fonoaudiologe: informacio para formagao. Rio de Janeiro: Guanabara Kogan, 2003. cap. 2, p. 13-26, Carituto 13 PLANO TERAPEUTICO FONOAUDIOLOGICO (PTF) PARA REABILITACAO LEXICAL EM DisTURBIO EsPeciFico DE LINGUAGEM! Debora Maria Befi-Lopes Juliana Perina Gandara IL. Princirais ACHADOS I. CLassiricagao Estatistica La 2 \ 1 1 ' era80 no desenvolvimento das primeiras palavras INTERNACIONAL DE DOENGAS'E PROBLEMAS = aa i cxpruta wocaular (ale am a RELACIONADOS A SatiDE (CID 10) senvolvimento normal, entre os 18 ¢ 0s 24 meses), rmanifestados ma aquisigio de substantivos € verbos de acto. F 80.1 Transtorno expressivo de linguagem. 2. Dificuldades em adquirir conceitos abstrates. 3. Dificuldades em combinar os significados das pala- ‘ras para formar sentencas F 80.2 Transtomo receptive da linguagem. ‘Um ds aspects icant obra em riangas com Dist Epc de ingen (DEL) € ara meme ds pnts plas Enrn ‘aja ae eterogenetne nesses om eve dng, vr wre cts ends albert cortue are isa wos, rien detamente nos popes ingtsiessubsoqucntes expect ue wee ogc meets ds Lit ‘Se marci geal. stn tram que 9 agg encaldecoaigs cvs DEL, ni cme eh ings es deenvovanee chal de agen 'Soinfhencndas for fares lene semicon Aas, ess soto ape mane acide em alt paved eles, com ned Frequacia de oorncis ma Ling, © que cede i revrigderfolgleas emetic de eegso Kc ‘As dren em elagio ao desenolietniial so verradar eo Bablidate lucida ov dctmenteseaceadas om o tecais mvs no procestarento dre, ie comprometem a guaidde a recuperagio dis repteentagtes kien ston enreaentes um noo en Fencal tt come habhdaes de cate: herria spas de mem pero owes de ‘ecnhecineeedeiso lente anda de varagies aa quota ea qudade do se (veloc, func, eno, post oe Het nde) Neste Cafu si suede estuary para Fs Terspeuco Fenaaudigco (PTE) de eriangas com Aleeraes Execs Dasenvoliimenta da Liguagem (AEDL} ~ctaneas menaes de cinco anor cam leagtes ho desenvelvinent da lain germ eee eum dsrinhn de inguagem de onde panda crams com diagno de DEL, no i elev existent So aesgies fenieTod inns do TF agai deserts letersi habdadesrelesnade com o desensaviménto di cal, sn teeta quant expest Ge restr e a slretngis leicaisconsttors apenas um dr aipect lings aerados em changss cam AEDLIDEL, e quce onsaihogs dkve eshelecer roridaes no proceso terapeurice com base em ims seniago compet de gue ese ata de ina ahd ac preves ‘utas wis consent como slides meiotic eecura alergses cde vesbul ses ch primi eco ends to fuocess etapa, salads a cmecmiantesen# ove pees pisces Ov as ngubten eaeletd coms Prottdieapanie du aeaasio vet Panos TeawturcosFownumeooces (OTF) 6 - Desempenho abaixo do esperado em tarefas de vo- cabulétio, tanto receptive quanto expressivo (pri- meiro melhor do que o segundo). Uso de gestos, vocalizagées e processos de substitui- ‘20 inadequados ou imaturos, tanto em situagdes formais quanto informais. A partir dos trés anos, alteragbes morfolégicas e sin- titicas: uso de sentencas de menor complexidade, uso limitado de subordinagio, dificuldades no uso dos marcadores de tempo ¢ niimero verbais, ¢ omis- so ow uso inadequado de elementos gramaticais obcigatérios, como artigos, pronomes ¢ plural dos morfemas. Dificuldades na elaboracio lingutstica, levando a manifestagdes secundérias no uso da linguagem, ‘com menor intengio comunicativa e maior uso do ‘meio comunicativo nio verbal. Objetivas GeRals Aumen aro tepert6rio lexical da erianga no que se refere as palavras de classe aberta, ou de conteiide (Gsubstantivos, verbos, adjetivos € advérbios). Aumentat 0 repert6rio lexical da erianga no que se fe as palavras de classe fechada, ou fancionais (artigos, preposigées, conjungdes, pronomes). Promover 0 uso do vocabulirio trabalhado, au mentando o dominio das estruturas gramaticais da ingua, Promover melhora de habilidades relacionadas com a qualidade do processamento da informa- io, em especial das habilidades de memoria operacional fonol6gica e categorizagio hierdr- guica das palayras Orientar pais efou responsaveis com relagio a es- tratégias que favorecam a aquisigio de novas pa- lavras. IV. Opjetivos Especiricos € RESPECTIVAS INTERVENCOES TERAPEUTICAS Opjetivo eseecitico 1: PROMOVER A EXPANSAO DO VOCABULARIO RECEPTIVO E EXPRESSNO? Intervengio terapéutica I: apés seecionar 0s noves, vocibulos a serem trabalhados (de tiés a cinco, de prefe- cia de um mesmo campo semintico ou de campos se- rinticos relacionados, como alimentos € utenslios, por ‘exemplo), devemn ser propostas situagdes de brincadeira lidica, com uso de miniaturas, para contextualizagio dos significados e do uso. As fungfes e usos dever ser atribu- {dos e executados pelo terapeuta, ¢ os tragos semanticos devem ser enfatizades durante a interagio, inclusive por o (por exemplo, ao contextualizar a. palavea liana de alimentagio, jun tamente com outros vocébulos a serem ensinados ¢ alguns jf conhecidos pela crianga, mastrando como se usa faca, para qué ela € usada, com que tipos de alimentos, quais as diferengas fisicas entrea faca e 0 garfo ete.). Durante a brincadeia, sempre que pusivel, importance solicicar que a crianga nomeie 0s vocdbulos, para vetificar o aprendizado da forma fonolégica. O aspecto receptive do vocabukirio também deve ser trabalhado, solictando 8 crianga que suc ou execute alguma ago com 0 respectivo objeto, de- monstrando reconhecer este objeto ¢ as suas caracteristicas seminticas. Os mesmos vocébulos devem ser trabalhados em miais de uma sesso, quanto tempo se mostrar neces- sério para que a crianga demonstre té-os adquirid. Se a crianga usa‘a palavra de forma contextualizada e referin- do-se 20 objeto correto, ainda que no seja produida na’ forma fonoléica adequada devido a alteragies fonticas e/ou fonolégicas detectadas na avaliagio foncaudiokigi- a, pexde-se considerar que 0 vocdbulo ese adquirido, Um novo voedbulo do mesmocampo semantico deve entio ser introducido, em situacao hidica semelhante ressltando- 98 (© wba cm ala de ae aber Gustavo veri ales adn) deve prs os campos cones mas prea (ec cod com ra de esha) etn os mposconcetuasclses de plas que rior apabikdade no cesar. Assn piean de a eae ayreeua grande defi semfntica c worabulsne muito vedi, Ua deve ira vero de ago (peel: cme dor cal, cama bej trina et), sutsanvo de campos emanicosbsicoseesmentes (como vera, sneti, ates impos ee), c alone sa espa ‘2 Lgus (cor pandejpoqcr alfa, comprcuto ee). Independents dean eafeua cana Eeseraal ue con ecb ea enfxaskn»cal eto (ls ino) e ques ean se cant tenement 3 lem uc fel der cometucke,pree n str tant cs conte os des nav ral qua ss fos ls rm _ -se as semelhangas ¢ diferengas fisicas e seménticas com os voxabulos anteriormence trakalhados ¢jé adquiridos. Intervengao terapéutica 2: outros recursos po- dem ser utlizados para complementar 0 trabalho suge- rido na Intervenao 1, ov até como uma forma alter- nativa de contextualizar as palavras selecionadas para terapia, Um desses recursos € 0.uso de livros de historia que enfoquem 0 campo semantico abordado, Durante a leicura do livro, & importante que 0 fonoaudidlogo use recursos de prosédia para enfatizar os vocabulos trabalhados, bem como introdusir perguntas e apontar as figuras para contextualizar 0 seu uso. Intervengio terapéutica 3: jogos © outras ativi- dades também podem ser desenvolvidos ¢ utilizados no trabalho de aguisi¢ao lexical, como atividades de cola- gem, desenho, jogos de meméria e de domind, jogos de adivinhagio (para criangas mais velhas), entre outros. O fonoaudislogo deve concextualizar semanticamente as palavras-alvo complementando o material utilizado com referentes de icens lexicas ja presentes no vocabuliio da crianga, Iso vai permitie que ela faga inferéncias sobre 0 significado da palavra, incluindo a natureza, as caracteris- ticas eas finalidades do referente desconhecido. Intervengao terapéutica 4: em casos de eriangas com muita alreragoes fonoldgicas,principalmente quando hi processos de redugao de sla e harmonia consonant, fiequentermenteé dificil avaliar se uma palavra foi ou nao adguivida satsfatoriamente; além diss, a impossibilidade dle produit « palavra cortetamente pode gerarfrustragces (ou, pelo menos, ndo suscitar 0 reforgo positive adequado por parte da familia, principalmente). Nesses casos, reco- mmenda-se que seja utlzada uma estratégia denominda tplemelegy”, ern que os vocabulos a serem traballados Sio selecionadls nao s6 de acordo com o campo semintico a funcionalidade que vai proporcionar no cotidiano, mas também de acordo com os fonemas e a estrutura mérica ue acrianga js € caparde produsit. Assim, para uma cian S¢que teduz sempre asa Stona final e produ apenas as ‘ust € as plosivassurcas, por exemplo, 0 fonoaudilogo deve selecionar palavras monosilahas ow disilabas exito- nas que contenhami esses fonentas (por exemplo: pai, me, 10, nl, mami, ira, papa etc). Intervengio rerapéutica 5: ainda no caso de . WKAUSCHIE, C. Poucas palavras. Mente e cérebro. 163, 2006. Disponivel em: VII. Rererencias BiaLioGRAFICAS UTILIZADAS PARA ELABORACAO DESTE CAPITULO BEFL-LOPES, DM et a. Perfil comunicativo de cr {gas com alteragées especificas no desenvolvimento dda linguagem: caraccerizagao longitudinal das habi- Soc Bras Fonoaudi., v.12, lidades pragmticas. np. 265-73, 2007 BISHOR DVM. The underlying nature of specific lan guage impairments. J Child Psychol Psychiatry, v.33, ni. 1, p. 3-66, 1992. CONTL-RAMSDEN, G. Processing and linguistic markers ia young children with speciic language impairment Speech Lang Hear Res, v.46, n. 5, p. 1029-37, 2003. LEONARD, LB etal. Soced of processing, working me- rmory, and language impairment in children. J Speech Lang Hear Res. . 50, 2, p. 408-28, 2007 RESCORLA, L; MIRAK, J; SINGH, L. Vocabulary growth Ikers: lexical development from 2;0 to 3:0. J Child Lang., v.27, n. 2, p. 293-311, 2000,

You might also like