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® ene PSICOSSOMATICA RECADOS DO SI-MESMO Para falarmos de psicossomatica precisamos Cia cilel ero Koo feng Uae Daler (ce ere dai, poderemos compreender como psique e corpo se interligam. Quando falamos de corpo e psique, também estamos falando de natureza como um todo. Todos os elementos compée uma rede que se Cotta) (Una ee eI Le Cel Ao considerar a psique do Individuo, portanto, entenda-se cada elemento deste plano tridimensional, seja do reino mineral, vegetal, animal... 0 ser humano e a natureza como um todo. A PSIQUE E SUA ESTRUTURA Poa lel la eres grega e significa sopro ou alma. ETT Taleo Cols (ok Mek ie Lo) lover el) personalidade, tanto conscientes quanto inconscientes, a fungéo da foe Ua fe] og ae Ta ae) ° individuo Capacitando-o para viver. Cee ue MeL e Dy ree ns ar eee eee cd Os diferentes sistemas da psique que interagem entre si sdo: a consciéncia, o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo. O meio externo tem na persona o elemento de interagéo e Jung a define como: “um complicado Tair Mel ago cot-(oRTleg a Roel rel ner Mae AY Let ea sociedade; (...) mascara destinada, por %, um lado, a produzir um determinado efeito sobre os outros e por outro LETC Rele Tar gel ee a ek) do individuo.” (JUNG, 2008, p. 79). Podemos alcancar um estado de individuagdo, a integragdo de si consigo mesmo, alcancar a totalidade, ou Self, através do reconhecimento e integragdo das potencialidades da personalidade. O Inconsciente coletivo contém toda a estrutura coletiva da espécle humana. Os contetidos do inconsciente coletivo séo denominados arquétipos que, segundo Jung, séo como continentes sem contetido préprio que server para organizar e/ou canalizar todo o conhecimento da humanidade e sao preenchidos pelas pessoas 4 medida de suas experiéncias conscientes. (Cf. JUNG, 2002, p.91) Ao se constelar, a partir dos afetos, uma quantidade de energla psiquica significativa, surgem os complexos em cujos centros encontramos arquétipos. A energia psiquica fica retida pelos complexos que ndo sdo Cater Tar Tua al May- 1k [ore] el M00) 1 Cel Oe) CeCe LO invas6es, para os artistas. (Cf. JUNG, 1972, p.56) Cee ue MeL e Dy ree ns ar eee eee cd @s Parra Jung (2007, p.54) diz que: “O mecanismo psicolégico que transforma a energia € 0 simbolo”. Os inumeros simbolos associados a um arquétipo sdo ie tolg tale lel) ft F-F-[o) Imagens arquetipicas, a maneira que temos de enxergar o_ préprio arquétipo. Séo ao mesmo tempo bipolares e atemporals. O inconsciente se expressa, em um primeiro momento, através de simbolos que, ao representar de forma mais harménica o contetdo organizado ao redor de um arquétipo, tanto maior e mais intensa sera a resposta ao simbolo. As experiéncias reprimidas, esquecidas, ignoradas e vividas, as quais 0 ego ideal ndo admite ou suporta em sua consciéncia, ficam armazenadas no Inconsciente pessoal, a sombra, que néo é boa ou mé, é, antes de tudo, o que n&o se sabe ou quer, contetidos com grande potencial de energia psiquica. Adquire carater positivo ou negativo de acordo com a postura do (rel oPare N Mfe)x—iatel el re Meine) fo Meena MRO eel Rol LA) Ll eR RUE CMe clool Re UM Lele ua ome ela ee CM CR eB] lmao me eee co alee ees Ma reel a role Me P-CeL cole Be) crescimento e maturacdo da consciéncia rumo ao Self, a totalidade do ser. Cee ue MeL e Dy Clea is uae eee Eee ie) @s Pete A unidade da psique s6 pode ser alcangada com o desenvolvimento do Self, do si-mesmo, estagio final do processo de Individuagao. O complexo de eo Mal a ol oe ia) Mee ile (area tere lad encarado como o nucleo de toda a personalidade, uma vez que de fato ndo o é. Torna-se maleavel e fluido, como um rio que permite que o mar trafegue [tole lo A SOMBRA E VIVA re) e-1(o iit (oa Bree) 1 [+ - C) entanto, como possul grande quantidade de energia psiquica, fotat- Tan eM Maid e 0 individuo, entdo, projetara suas qualidades indesejaveis © em outros ou passara a ser dominado pela eli) =e Pamela coat Ce) iat) ee eG) tornar-se consciente, Ls 2 dominar. Sobre o reconhecimento da . liao) frente a Cocoa Callao oO) arate Melb Qs "ismos" dominantes, que nada mais s&o do que perigosas identificagdes eRe serra yt Rennes ates eh Rete n toe ery Se eee ee one i ea eee eee eee nc ene ete eee ees eee ene ees Wesel ee et eee mercies ete a consciéncia coletiva, e reconhecer tanto a sua propria sombra quanto a existéncia e a importancia dos arquétipos. Estes ultimos constituem uma ee eee ere ce Me cer R Reee ue Rees eR Menges tet Peel ur iia EOL e740 OL a Le) Cee ue MeL e Dy Clea is uae eee Eee ie) @s pera Como seres humanos, néo podemos Integrar a sombra totalmente, pols nos tornariamos seres fora da dimens&o a qual pertencemos, mas ao conscientizar os contetidos sombrios, recuperamos parte de nés mesmos. O EGO COMO BASE Um ego estruturante sabe ser maledvel a ponto de nao EMot ini ry poténcias inconscientes. Ao contrario do ego rigido ou com sua formacgao. deficitaria, que se utilizaré de projegdes, de negagdes e ice esel oor One T contato com os contetidos do tale rel also As criangas fazem o que Teg te eH} olhos acreditando que nado mais verdo os seus medos ou monstros, tentando afastar a sombra. A isso se dé o nome de fal Tete Molar me eI lla Lao Se CoC) Fy Tal Taam arsola coll Ial
    ) oe Late woe [LY 0 inestimaveis para o autoaperfeicoamento e consequente autorrealizacao. Uma febre pode simbolizar a necessidade de mudanga de uma situagéo que precisa ser modificada. Uma dor de cabeca pode representar a Pattee Tel Ms Man ode CeC ted) A Doe tT sentimento de ira pode desencadear uma dor no joelho, ou uma ansiedade pode trazer irritagdes no est6émago, uma gastrite. Cee ue MeL e Dy ree ns ar eee eee cd Através da andlise, do simbolo, podemos encontrar esses recados e entender o que o si-mesmo deseja para a autorrealizagdo. A psique é teleolégica, ou seja, tem uma direcdo, a diregdo da realizag&o da totalidade. FT Y= o-1- ouvir essas mensagens, ganhamos a oportunidade de perceber que os sintomas so uma das mais generosas manifestagées da justeza de fatos, uma inomindvel béngdo que nos permite modificar nossos habitos, multas vezes viciados e prejudiciais. A psicossomatica, como estudo da relacao entre corpo e psique, traz as bases para o entendimento dessa comunicagdo intrinseca que temos. C Joe NE Te Diofelel Taner Mule Imma [oRoM- oun el eae To OM-Tals lao] ui é uma das frases de Jung que mais gosto. Realmente, devemos aceitar para Pree Lemm- Lei moe (OC Mat (o Moola a Coline Faae-(o<- 1 aOM(Ma-(O <1an o—a) elaborado, aceitar o que escondemos, aceitar a sombra, 0 outro em nds. Mita col tite Re Mae (ORs bcm ColuM TACT Ree) critica, que pode levar a ébito ou a incapacitagdo, ¢ reconhecer a diregdo orlentada pelo si-mesmo, através do préprio sintoma. be aon Oo) on eel ME CUOMO UM Pprecioso que temos, bem imaterial, uma mina de ouro abstrata, mas que produz real efeito quando desprezada. Cee ue MeL e Dy ree ns ar eee eee cd @s Pete REFERENCIAS JUNG, Carl Gustav. Fundamentos de Psicologia Analitica: As conferancias de Tavistock. Petropolis: Vozes, 1972, v. 1. . Psychology and Religion. West and East. 2. ed. New Jersey: Gerhard Adler & R. F. C. Hull, 1973. v 11. . Psicologia do Inconsciente. 2. ed. Petrépolis: Vozes, 1980. v. 7/1. . Aspectos do Drama Contempordéneo. 2. ed. Petropolis: Vozes. 1990. v. 10/2. . Civilizagdo em Transig&o. Petropolis: Vozes, 1993. v. 10/3. . Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo. 2. ed. Petrépolis: Vozes, 2002. v. 9/1. . A Natureza da Psique. 6. ed. Petrdpolis: Vozes, 2006. v. 8/2. . A Energia Psiquica. 9. ed. Petrépolis: Vozes, 2007. v. 8/1. . O Eu € 0 Inconsciente. 21. ed. Petropolis: Vozes. 2008. v. 7/2. . O problema do mal no nosso tempo. In: ZWEIG, Connie; ABRAMS, Jeremiah (orgs). Ao Encontro da Sombra. O potencial oculto do lado escuro da natureza humana. Sdo Paulo: Cultrix, 2010. MORSCHITZKY, Hans e SATOR, Sigrid. Quando A Alma Fala Através do Corpo - Compreender e Curar Disturbios Psicossomaticos. 1. ed. Petrépolis: Vozes, 2013, Cee ue MeL e Dy Clea is uae eee Eee ie)

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