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Ficha Resumo 1 PDF
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OBJETIVO FICHA 1 Fungées no Triangulo Retangulo e Relagées Trigonométricas 4s cllores cabegas 1, MEDIDAS DE ARCOS E 4, RELACOES FUNDAMENTAIS. ANGULOS E AUXILIARES Car sentx + cos?x = 1 Grau @) = J do nguo eto exe : cos Minuto () = 2 do grau ee ee 0 Fund. {cole ex senx Segundo (= Fy do minuto secx=— cos b) Sistema radiano cossee x= Angulos complementares tém cofungdes A, p Ab ae sax, {S02 N= 14 1X ot r aa s BG 5 5, GYALORESNOTA VERS 5. ARCO TRIGONOMETRICO 2. FUNCOES a ‘TRIGONOMETRICAS NO x onx |oox | ox [oegenceeateeae ee TRIANGULO RETANGULO ‘i pe bcs oa Conjunto das determinagdes: ‘ eno = 00080 Be Peel 2 | engl oe Tipot. ope 2 2 . va | v2 sine } \e coseno=tadiie| 7 + nto = £2: oPosto “art “| ces +n .360" eo og PS eat aliacs midlets @en 1 MATEMATICA 40 SD OBJETIVO FICHA Arcos (Angulos) Trigonométricos e Estudo das Fungées 2 melhores cabecas: Casos Novdveis ag : a+n 90° a ‘ A a4n.360° fe a aan ia , x 2a+n. 180] zasn-m 7 Do ciclo trigonométrco,definimos: an 180" Zan -360" zaente D) yr aen 180" }A [opt asnoe SO OBIETIVO - 9ome VARIAGOES DO PERIODO DE UMA FUNGAO @) Seja.y = fix) de periodo pe Yde periodo P 1D Y=K+f(w),enio P=p “I ¥=K £00, entio | P=p I)Y=f(x+K),eno P=p Pp Paces IWY=f{K .x), entio Ik b) Graficamente ocorrem as seguintes ‘mudangas: 1), O grifico da fungio sobe K, se K > 0 ou dese K, se K <0, TD) © grifico da fungio deforma-se na \ertical (abre ou fecha). Se K < 0, 0 grifico também gira em 180° em tomo do exo x. INO grafico desloca-se K, para a esquerda, se K>0, ou para a direlta, se K <0, IV)O grifico deforma-se na horizontal (abre ou fecha), gragas & mudanga do perfodo. 3, PUNCOES INVERSAS 4a) Ainversa da funcio £10; tl» [- 15 1) tat (x) = cos x & FUE As t)+ 105m ta-t-"(x) = are cos x 4) A tnversa da fuuncao FZ] bs Wea. tian = son x é 7] bi eat Rie ee creeds t] EF [- matiyaign ms |-FsF [tare ete yFICHA 1 MATEMATICA SRRUEER ORIOLE $< OBJETIVO Adigéo e Subtragao de Arcos, Arco Duplo e Triplo Av melhores cabegas: 1. ADICAO E_ SUBTRACAO DE ARCOS 05 (a Eh) = cosa. cos DF sen a. sen b sen (ab) =sen a .cas b £08 a . sen b 2. ARCO DUPLO 3. ARCO TRIPLO. cas (3.2) = 4 cos a3 cosa sen (3.-a)=3.sen.a—4.sen" a 4. FORMULAS DE REVERSAO (WERNER) A partir de: 0s (a+ b)= cos a .cos b= sen a.senb €0s (ab) = cos a .cos b+ sen a.senb ccos(a +b) cosfa —b)= 2. sen a .sen | sen(a +b) +sen(a—b)= 2. sen -cos sen(a+b)~senfa~b)= 2.cos.a.sen | 5, TRANSFORMACAO EM PRODUTO cosp 08g =2 con 21) co p+ ‘cos pcos q=~2 se c08(2.a) = cos? a—sen?a oan ; ' Sess zona sen (a-+b)=sen a .cos b+ cosa. sen x ee Deeps = galallaseagl wees 2.tga ‘obsene-sc: sen p—sen q=2.c0s (2*) sen 800, eer ad 1 MATEMATICA| OBJETIVO FICHA Distancia entre 2 Pontos e Alinhamento de 3 Pontos = 4s. melhores cabecas 1. COORDENADAS CARTESIANAS NO PLANO 2. DISTANCIA ENTRE DOIS PONTOS ap = Very 4 + 9-94 3. RAZAO DE SECCAO je [ome Sea OF | emoy: r= Yo=Ys pereitents AA Nee a) C interno a ABe>r>0. b) C extemo a ABeor<0| 4, ALINHAMENTO DE 3 PONTOS ‘Sejam: Absa IQ) Bosp.¥9) | © D Cleo) % Ye 1 D=0-4 A,B,C sto colineares D#0-@A,B,C formam triangulo 5. AREADO TRIANGULO Avea do trianguto = LID 6, INTERCEPTOS ‘Obtengio de: 1, + toma-se y= Oem y =x) 1, = toma-se x =0emy=fx) 7. INTERSECCAO DE CURVAS.REGIAO CONVEXAE, = Gritérios de congruéncia, NAO CONVEXA mae convexa ay a) Relagées angulares ky ee tse a=yez B=xtz a+ B+y=300° 4) Condigses de existéncia BxistemC, D eS talque CD oS 5 acpee beate POLIGONOS PARALELISMO, CONVEXOS DE n LADOS cCritérioss AAW LALS LLL~ RELACOES METRICAS NOS TRIANGULOS RETANGULOS + al=b? +c (Teorema de Pitégoras) + easm 8 vere A a ahs + beceach Relagées Métricas nos Triangulos SO RRL A 1. RELAGOES METRICAS NOS TRIANGULOS RETANGULOS a? = b? + c? (Teorema de Pitégoras) + bea.m Gran Pema + beach 2 MATEMATICA RCE <> OBJETIVO FICHA & B RELAGOES METRICAS NUM. TRIANGULO QUALQUER SeAxoor: Se Anson. » ¢ a ~B am wate. 2me B P= P+ 0+ 2me Calculando m em fungio de b € €06 A obtemos, em ambos 0s €as05, 0 teorema dos cossenos: a =b?+2—2becos A 3. PONTOS NOTAVEIS DO ‘TRIANGULO (ICO) SDOBIETIVO — 13FICHA 2 MATEMATICA SREORETS TENOR CTSOITSTIER <> OBJETIVO Lei dos Senos e dos Cossenos, Angulos na Circunferéncia e Poténcia de Ponto <2 clhores cabccas }a08 senos dos dngulos opostos e a constante de wale [proporcionalidade € a medida do didmetro da 1, RELACOES NUM 2. ANGULOS NA 4. POLIGONOS REGULARES ‘TRIANGULO QUALQUER CIRCUNFERENCIA Bade R o aw aeone I. Lei dos Senos | cine en, no plo ‘As medidas dos tados sho proporciosis | Cenwrat | @=AB ioe aa circunferéncia circunscrita, interior |Excentric| | exterior ase} POTENCIA DE PONTO ©) SePforextemo Acircunferéncia, entio: P+ PA.PB=PC.PD=Pr° Il. Lei dos Cossenos (© quadrado de um lado & a soma dos 3, ‘quadrados dos lados restates, menos © duplo produto desses dois lads pelo cosseno do &n- gulo que eles formam. @ebt+e-2.b.c.c0sd Beate nate bt ©) Se Pfor interno 2.9.¢.c08B cireunfergncia,entio: 2.a.b.cosC fat 4) Tridngulo Fquilitero + Os quatro pontos notéveis coincidem @=1=c=0) a i ry FICHA 2 MATEMATICA IIRCERINES ITE MEER 9<> OBJETIVO calculada das seguintes formas: Retaingulo: S=ab a = Paralelogramo: S=bh S=p.r Areas das Figuras Planas e Circulares As melhores cabecas 1, AREAS DAS FIGURAS ae 1) Tridngutos férmuta de Hierio : so bt ~ Sendo Ro raio da circunferéncia 7 cicanscria, ro da inser c p= 248 +¢_ se. Be Zo i ‘semiperimetro, a drea de um tridngulo pode ser i @ 2, AREAS DAS FIGURAS CIRCULARES ‘rea do cireulo: S=ak? Comprimento ca cireunt:: €=2nR Corea Cireula S=aiR?—e}) Setor Circular: : ote ' se ‘Segmento Circular: - £R on | Sion ay! 14 - SD OBJETIVO1 PORTUGUES FICHA Acentuacio Grafica —1 OBJETIVO Ao melhores cabecas INORMAS VIGENTES — IDE ACENTUAGAO GRAFICA |Monossilabos tonicos 'Acentuam-se 0s monossilabos tOnicos termi- Inadas em: AS) ef di, mf, 6, vi, Bris, fs, ms, ps, vis; 15) er, 6.18, pe, crs, cs, ms, ps, 18, |O(S}:d6,m6,n6, p6, 6, més, n6s, 6s, ps, pbs, 6s. |Observagdio: Séo também acentuadss as formas 'verbaisterminadas em a, e, 0, tOnios, seguidas de los) ats). 'Exempl lem a: d-lo, fé-lo-is, fé-los-i; lem c: vE-lo, tos, t€ls-famos; lem o: pé-la-fo, p-lo-emos,pé-los, DITONGOS ABERTOS HEX: és (moeda), és, més, fs; EU: véu, céu, réu, 16 loxitonos |Acentuam-se os oxitonos terminados em: |A(S):eaj@, vatapé, jac, Pard, quigé, dard, Satanés, als, anand, ats E(S): café, rapé, sapé, voot, através, pontapés, cafés, corts, portuguts,fregues; OS): palet6, cip6, mocot6, dominé, ave, compos, 10b6, vov6, avés, cipés. |Observagiio: Sio também acentuadas as formas ‘erbais terminadas em a, e, 0, tnicos, seguidas de Jo(s), las). Exemplos: em a: recuperé-lo, corté-o, animé-las, acompa- anbé-los-famos; fem: vendé-lo, faxé-las, conhecé-los-famos, conveneé-los; em o: disp0-las, prop6-los, compé-lo, repé-la- EM(ENS): também, ninguém, vinténs, Ferusa- Jem, além, DITONGOS ABERTOS. EL papéis, anéis, fils, cordéis, quartéis, coronéis; toféu, ihéu, mausoléu, fogaréu, chapéu; (OF her6i, anzéis, lengéis,faréis, const Paroxitonos Acentuam.se os paroxitonos terminados em: = dgil, amével, cil, hab, cOnsul, desejével, ‘ti, nfvel,t8xtil, mével, niquel; den, hifen, pélen, abdémen, liquen, sémen, "Nelson, Wilson; > cariter, revélver, éter, mértir, destrsier, agdicar,cadéver, néctar,rep6rter 1: trax, fn, nix, Félix, c6ccix,o6rtex,eélex, xérox (Kerox), lex; PS: biceps, férceps, Quéops, triceps; A\S): id, rf, imi, rfl, Bales; Oe Si: Gro, éraio, beng, sétio, érffios, OBJETIVO FICHA Ortografia —1 As melhores cabecas 1. EMPREGO DO PORQUE Porque ele sempre se atrasa, ninguém mais oes- Discrimine os locais onde as tropas perma-| Por que pera. neceram estacionadas. + Orago interogativa eom preposicio (por) © tum pronome interrogativo (que); pode ser subtiuido por qual motivo ou por qual rao Exemplos = Por que devemos nos preocupar com o meio ambiente? ‘Nao é fil saber por que a sito persste em nao melhorar. ‘Nao sei por que vocé se comportou daguela + Preposigto (por) ¢ pronome celtive (que); equivalendo a pelo qual Exemplos O tine! porque deveriames passardesabou ont. (Os motivos por que nao veio sto desconhecidos. Por que + "Pn erase eid de pont Exemplos ~ oct ainda tem coragem de perguntar por qué? = Nao sei por qué! les condenam, gostara de saber por qué, 0 comportameno dela. Porque + Conjungio indicando explicagto ou causa, equivalendo a pos, que, uma vez que, como. Exemplos Volte durante oda, porque a estrada é muito rim. A sitapio agravou-se porque ninguém reclamou. ‘+ Conjungioindicando finalidade, equivalendo 2 para que, afim de. Exemplo = Nd julgues porque ndo te julguem.” Porgué ‘+ Substantivo, acompanhado de palavra deter- ‘minante (artigo ou pronome).. Exemplos ‘Nao ¢ fil encontrar o porqué de toda essa con- ‘fusio. ‘= Dé-me ao menos um porqué para sua ativude, 2, EMPREGO DO AONDE/ONDE Aonde ‘Indica ideia de movimento ou aproximagto, ‘6 usado com verbos de movimento, ‘Exemplos = Aonde vood val? — Aonde voce quer chegar com essas elas? ‘Ninguém sabe aonde se drigir para retirar os in- ‘gressos. Onde ‘+ Indica o lugar em que se estd ou em que se passa algum fato, € usado, normalmente, com verbos que exprimem estado ou permanéneia, Exemplos = Onde voc# esté? = Onde voc# vai ficar nas préximas férias? 3. EMPREGO DO MAU/MAL, Maw +E adjtivae significa “im, de ma indole, de 1mé qualidade". Opde-se a bom e apresenta a forma feninina ma, Exemplos Ele ndo é maw aluno.. Escolheste wm maw momento. Ele tem um coragao mau. Mal + Advérbio ¢ significa irregularmente, erradamente, de forma inconveniente ou desagradvel. Opbe-se a bem. Exemplos Era previstvel que ele se comportaria mal. (0s atletasJogaram mal. Falou mal de voeé, embora no estvesse mal-in- tencionado, + Conjungio temporal, equivalendo a quando, assim que, no momento em que. Exemplos Mal chegue, vi que ela estava triste, ‘Mal comecou a chover, ee sai + Substantivo,sendo acompanhado de palavra determinante (artigo ox pronome). Exemplos Isto é un mal necessério. © mal é que ninguém tomou nenhuma avcude. PORTUGUES SST I 3<> OBJETIVO Exemplos 1, Conjungao integrante: Perguntou se ndo iria festa 2. Conjungdo condicional: Falarei se nao ‘chegarem agora. 3 Pronome apassivador: Hd coisas que se nilo dizem. 4. Indice de indeterminagio do sujeito: Lugares ‘onde ndo se vive. Sentio ‘+ Preposigo: pode ser substitufdo por com excegiio de, exceto, salvo, a nfo ser. Exemplos ‘Marcos jamais amou outra pessoa, sendo a mim. Nao faz outra cotsa, sendo reclamar. [Nao tinha outros parents, sendo a eles. + Conjungio alternativa: pode ser substituido por ou, de outro modo, do contrario, FICHA _ Ortografia - II As melhores cabecas 1, EMPREGO DO SENAO/SENAO —Exemplos ‘Exemplos cae Tamara que chova, send estaremos arrulnados. Hé cinco minatos eles chegaram. * Quando o se tem fungi especifica, pode-se Fstude, sendo serd reprovado. las se encontraram hd pouco. fetter anepasio (ido) que o valor doe nfo sg *_-Conjungloaitiva: pode ser substido por As eteicdesocoreram hd irs meses. te (no 6.) mas sim, no apenas.) mastambém, Gc ‘Exemplos Ete ndo era 36 conhecido dos amigos, endo de todo bairr. Agora nao falaré apenas por uma rede de TV, Sendo por tdas as emissoras + Conjungto adversativa: pode ser subside por mas, porém. Exemplos ‘Ninguém ama o que deve, sendo o que desea. ‘Nao fezissoparairvtéto, endo para advert, + Substantvo: pode ser substitu por falha, defeito, macula, obsticulo. Exemplos $6 tnha wn sendo: falava demais. ‘Nao ha belea sem algun sendo. 2. EMPREGO DO HA/A Ha,a ‘+ Hi indica tempo passado e pode ser subs- titutdo por faz. ) Usa-se havin quando equivale a fazia. Exemplos Havia quase dois anos que ndo 0 encontrava, Estava sem dormir havia trés meses. (0 lugar parecia abandonado havia anos. 'b) O uso de ha rejeita atrds quando se refere a tempo, pois o emprego dos dois numa mesmal {ase éredundante (pleonéstico). Exemplos Ha dois anos estive em Brasilia Dois anos atrds,estive em Brasfia. ‘+ Acexprime distincia ou tempo futur, Exemplos Dagui a trés anos, ele estard se formando. De hoje a trés dias, esgota-se o prazo para o| ‘Pagamento, O atirador estava a cinco metros de distancia. A cidade mais préxima fica a cem quilémetros. 16 - 30BKETIVOFICHA 5 PORTUGUES, STEER 9°) OBJETIVO Classes de Palavras Variaveis — I As melhores cabecas |CLASSIFICACAO DAS PALAVRAS Varidveis Invaridveis 1, Substanivo 1. Advérbio 2 Ailjtivo 8. Preposigio 3. Artigo 9. Conjungio: 4. Numeral 10, tntereigio 5. Pronome 6. Verbo Ui Substantvo Bonome com que designamos sere em geal Divide-se em: ‘Coneretos: mar, sol, Deus, alma, fada Abstratos: beleza, amor, frio,viagem, sada Proprios: Roma, Guimaries Rosa, Deus. ‘Simples: eachorro, chuva, menino. ‘Compostos: guarda-oupe, passatempo, pao de 16. Primitivos: pedra feo, dente. Derivados: pedreira,ferreiro, dentista. Coletivo: constelagao,eéfila,aleateia DD Adjetivo a palavra que modifica o substantivo, ex- primindo aparéncia, modo de ser, ou qualidade. ‘Exemplo: menino gordo. sgramiticahist6rica, aluno inteligente, Toco alive: € expresso que eauiva- Je-8 um adjetivo. Eformada de preposigio mas substantive, Exemplos: amor de pai = paerno presente de rei = real, égio tal do céa = celeste Observasio: © aljtvo ea locusio adje- tiva podem ‘indie origem, procedéncis em relagio ao substantv. 2) homem do Cearé = cearense: mulher da Guatemala = guatemalteca; produto da Poldnia = polonés jovem do interior = ntriorano: polficode Pemambuco=permambucano. antigo E a palavra que se antepse as substantvos que designam seres determinados (0, a, 08, a8) ou indeterminados (um, uma, uns, umas). Divide-s em Aetinidos “efnios: Um, oma, uns, mas Wumerat a palavea que denote nimero «Cardin um doi, rs, quatro ete +) onsinas: primeino, segundo, terciro, quarto ee. ©) minty os: plo ou dob, tpl, quédruplo ec «) trains: meio, go, ome vest DPronome E acxpressio que designa os sere sem dar Ihes nome nem qualidade, indicando-os apenas ‘como pessoas do discus, Classitican-se em: 2) pessoais: ‘as rete, tcl, cla, ns, vs, cles eas, ‘eso oblique: me, mim, comigo, te ti, contigo se, si, consigo, 0 The, nos, conoseo, os, convosco, os, as hes. 1) Possesivon Bo idea de posse: meu, teu, seu, nosso, vost eas variagbes para pura feminino. ')Desnonstratvos: i ideas de posi emrelaglo a tempo, ao espa eo contento: ee esta, ito, 88, est, 80, aquele, aque, agulo| 0, mesmo, proprio, semethante tle varagBes “) Relativos: estabelecem uma elagio ‘com um termo que se coloca sempre antes deles (antecedents, introduzem uma orago subordi nada adjetiva¢ so facilmenteidentificados pels Substitulgdes que permitem (o qual, a qua, os aqua, as quas).O pronome relativo mais encon- trado é 0 QUE; no entanto, podem-se relacionar: © qual evaragbes, onde, como, quanto, cots, cajafs) et ©) Indefinidos: referem-se ao nome de uma manera vaga, imprecisa, indeteminada ‘Ex.: Quem, tudo, nada, alguém, ninguém. 2} Inierrogativo: $8 os proprios prono- ‘mes indfinides numa situagdo de interrogagto ‘Ex.: Quem chegou? Quantos vieram? PORTUGUES SECTS ETS Sa <> OBJETIVO FICHA Classes de Palavras Variaveis — II (Verbos 1) As melhores cabegas O Verbo vo {imi e driv P (se ? Quanto formagio presente Getoliae miels ee S| simples compete om { compost oa do pretérito rexproco uae eat | sso inpeativo Quanto preicagio ‘trans. diteto e indieto Berindio pessoal Forms noni | inva | Quanto i conjugasio: paca 1.1 vogal tematca em A ips 3¢~avogal temiticn em presente simples fae ‘mperfeito~ simples are peas simples fle aes ae at oo Quanto casieagao 4 Ae preterite 4 Patt | ta von (oie sundae maiegue {te cauxiliar Perfeito \compasto ae oad SDOBEETIVO - 17PORTUGUES SESE S2T 1 SE <> OBJETIVO FICHA Verbos — II As melhores: cabegas: Presente Ind. Imperativo Atirm. Pres. Subjuntivo Imperativo Negativo eu vejo veja tu VES ~s final —- VE (tu) vejas ——-+ Néovejas (tu) ele ve VEUA (voc8) +———- VEJA ——~ N&ovela (vocd) | n6s vemos VEJAMOS (nés) <_—— VEJAMOS ———+ _Nao vejamos (nés) | WsVEDES-stinal + VEDE (v6s) vejais ——+ Nao velais (vés) eles vaem VEJAM (vocés) VEJAM ——-+ Nao vejam (vocés) |: ) as formas inregulares do participio s4o empregadas com os Levanto eedo. (empo) Aquele homem trabalha muito bem. (intensidade). Ela é muito inteligente (intensidade) a) tempo: hoje, amanki, ontem, sempre, ©) moro: mal, bem, devagar, depressa, assim, calmamente, lentamente etc 1) intensidade: muito, bastante, pouco, 4) negacio: nd, nunca, jamais etc. 2) ivida: quigé talvez, acaso ete Preposieao Ea palavra ou expressfo que, posta entre duas outras, estabelece subortinagio da segunda A primeira. Q °°: AeA +2 05/6T1VO FICHA Classes de Palavras Invariavei As melhores cabeg DAdverbio Exemplo: pos de conjungaoz casa de Pavlo Modifica o verbo, oadjetivo eo proprio ad- —-Necessito de voed Coordenativas: Vem agora ow perdes a tbo, arescentandorhes una creunstancia, Creioem vocé. cae Exemplos: Sil todos Obs.: As. preposigdes podem aparecer combinadas ou contraidas com outras palavras % no ocorre alteragio da cstrutura fonética das palavras combinadas: bb) contragao: ocome altrapio da estrutura fonética das palavras contraidas atasa DQ Conjuncao a puavea ou expresso que liga oragdes ov, dentro da mesma orago, pales que tha «mesmo valor ou fungi, Conjngdes € locugdes coordenativas: nem, mas, porém, todavia, contudo, entretanto, ‘no entanto, pois, ogo, portanto, ou, por isso, por ‘conseguinte ete Conjungdes ¢ locugies subordinatiyass porque, embora, que, jé que, desde que, assim] ‘que, pars que, como, & medida que, conforme, ‘consoante, segundo, por mais que, mal, quando, ‘sem que, uma vez que etc. DInterjeieao a expressio com que traduzimos os} nossos estadas emativos. Exemplo: ‘Vival oh! eh! olé! psiu! bem! 4h! bravo! oxalé! etc. 18 - %D OBJETIVOSUJEITO D Simples: um nico nice: ‘Uma nova moeda foi crada pelo gover- _Composto: dois ou mais ndcleos: ‘Chegaram a um acordo os patrées © em- regados. © Ocalto (eptico): impticito na desinén- cia verbal do contexto: Participamos das discussdes acalorada- mente, ~sujito: N6s. © Clube paniicipou do campeonato. ‘Venoeu todos 0s jogos (o clube), © Indeterminado: ndo se quer ou nto se pode determina Assaltaram o banco da esquina Assistiu-se a assalto passivamente F Inexistente (oragdo sem sujeito): corte com verbos impessoais: ~fenémenos: Ventou demais durante a ser, estar, fazer, ir indicando tempo ‘ou clima, tarde. Kstava fio. Fax muitos meses. Vai para cinco anos cexistir, ocorrer, acontecer ‘tempo -Houve contradigdes a respeito do assunto. 1. ADJUNTO ADNOMINAL ‘Termo determinante de um nileo nominal (substantivo). Representado por: atigos, adjeti- vos, locugdes adjetivas, numerais e pronomes SUSE 4e infin vistaram minha [easa) de campo. AA. KA sunst, AA. 2. COMPLEMENTO NOMINAL ‘Termo preposicionado que completa o sentido de um nome transitive: Substantivo aR: paistinta dependnca de empréatios fexternos, Subst PREDICACAO VERBAL, verbo transitvo direto —exige objeto direto. © escritor contemporineo esereveu vias obras importantes. verbo transitive indireto ~ exige ‘objeto indireto, ‘O banqueiro nao necessitava de dinheiro. Gl verbo transitivo direto e indireto — cexige objeto direto objeto indireto. O deputado enviow ao presidente um novo projeto social. 1 Yerbo intransitivo: ndo exige comple~ ‘mento (objeto). O presidente retornou & cidade. G verbo de ligacio: liga © sujeito a0 redicativo do sueito, AAs reivindieagdes trabalhistas eram, justas e importantes. 3. COMPLEMENTOS VERBAIS Ohjeto diroto: Escreveram varias obras importantes, ‘Ohjeto indiceto: Nevessitavam de muito ainhelro. Sr Aajetivn: ee pas contin dependent de emprtnioe externas. Re 2 Aaverbio Indepeddentemente da nossa vontade, advérbio N haverd problemas econdmicos. 3. APOSTO Aposto & 0 termo que explica, especifica, enumera ou resume outro termo’ da oragio (chamado fundamental). Como 0 préprio nome indica, € um termo posto junto a outro. F um substantivo (ou termo de natureza substantiva) gue se junta a outro substantive para melhor esclarect-lo, Obs. 0 objeto direto nao ¢ obrigatoria- ‘mente preposicionado, mas o indireto é. 4. PREDICATIVOS 4 do sujelto: termo que, no predicado,| caracteriza 0 sujeito: Eeeieeree tential 2 do objeto: caracteriza 0 objeto: ‘Considero suas palavras sinceras. 5, ADJUNTO ADVERBIAL ‘Termo que atribui circunstancia adverbial a| um verbo, adjetivo au advérbio, ee ‘Chegou a casa de campo as 14 horas. Racer Suan feted eee ee AAGehodoN. ~~ © mestre, um estudioso do idioms, ava literatunt. posto —— Encontreitrés alunos na pra: Pedro, Paulo Teresa posto 4. VOCATIVO Vocative (vocare em tatim significal “chamar”: pense no portugués convocar) & o| termo exclamativo que usamos para chamar alguém ou coisa personificada. E um termo alhe-| jo & oragio © nfo tem propriamente funga sinttica, uma vez que 86 serve para chamar. Em] ‘muitos casos, vem antecedido pela particula 6. | ‘dentifica 0 destinatiio da mensagem. Povo brasileiro, a situagdo econdmica ¢! dificil ~ disse o presidente, trabalho, meus amigos, engrandece o| homer. lifes,FICHA 1 PORTUGUES SETETTE eS $<) OBJETIVO Voz Passiva Analitica As melhores cabegas ‘A\voz passiva pode apresentarse construtda de duas manciras: anata esintética. VOZ PASSIVA ANALITICA construida com um verbo auxliar (ser estar, ficar) seguido de participio do verbo em constusio, Pode também ser chamada de passiva participa ou simplesmentepassva com verbo sux. Exemplos 0 sore antiofiico foi descoberto por Vital Brasil 0 “inferninko” foi fechado peta policia. (0s ladrées ficaram cereados pelos poli- 0 preso ia escoltado pelos soldados. 0 comvite tinha sido enviado ao ministro pelo secrerévio. (Os trféustinham sido entregues aos ven- cedores pelos organizadores da competicdo. AGENTE DA PASSIVA o termo que, na vor passiva,pratica a aso verbal, Ocorre sempre regio de preposigio porsdex Exemplos 0 cofte foi arrombado por peritos. As plumas foram levadas pelo vento. Toda esta terra é habitada de indios. Sou amado de meus pais. Por quem foi ele agredido? + Son vor passiva com verbos transitivos Airetos ¢ transitivos diretos e indiretos. Na vor ativa, a atividade verbal parte do sujeito ese tig par o objeto: © Papa visitoua ‘Aca, Na vor pasiva, a atvidade verbal é rece bid pel sueitoe parte do agente da pass Africa fot vistada pelo Papa. CONVERSAO DA VOZ ATIVA EM VOZ PASSIVA ANALITICA. Na transformacio da voz ativa em passiva sanaltca, dove-se observa o seguinte: = osujeito da ativa passa a funcionareomo ‘agente da passiva; ~ objeto direto da ativa passa a funciona ‘como Sujito da passives — 0 predicativo do objeto direto da ativa passa afuncionar como predicativo do sujeito da assivas = os verbos auxiliares da passive (er estar, ficar) ficam no mesmo modo e tempo do verbo da ativa; ~ 0 verbo da ativa passa para o purticipio| na passiva, ‘Exemplos A empregade domestica ten pdido da ‘Suleto) = 70D) patra. (Miva) 1 : Bs = 0 pedido da patroa fo tendo pela empregada ‘Suieto) (Ae. da Passa) doméstca, Pasiva) = 0 professor intligente exten aos alas a solugdo do problema =A slug do problema foi explicate ao alunos elo professor neligent =A dona-deeasa nha comprodomuitas fas. 3) —atutas frat tina sid cmpradas peta dona de-casa FICHA 1 2 PORTUGUES TET Et a 9 OBJETIVO Voz Passiva Sintética As melhores cabecas ‘VOZ PASSIVA SINTETICA (OU PRONOMINAL) E construida com emprego do pronome apassivador (se) junto ao verbo em construgao. Exemplos Fechou-se 0 inferninho. Prenderam-se os ladrées. Tinha-se enviado o convite ao ministro, CONVERSAO DA VOZ ATIVA EM VOZ PASSIVA SINTETICA Na transformagao da vor ativa em voz ‘passiva sintética, deve-se observaro seguinte: 0 objeto direto da ativa passa a funcionar ‘como Sujeito da passiva; =o predicativo do objeto direto da ativa ‘passa a funcionar como predicativo do sujito da ee eatin ‘se, que funciona como pronome apassivador (ou pparticula apassivadora). — Arrombaram a casa de esquina. (iva) (Obj, Direto) ~Aronbowseacse da qinavor pain simvtica) (PA.) (Suj.Paciene) ~ Enviaram um belo presente ao vencedor da 1 corrida. (Obj. Direto) ~ Enviowse um belo presente ao vencedor da 4 4 corrida. (PA) (Su). Paciente) 3. OBSERVACOES COMPLEMENTARES + Somente verbos transitivos diretos € transitivos diretase indiretos admitem ver. pas- siva, Entetanto, pagar e obedecer admitem vor passiva, embora Sejam transitivosindiretos. Isto ‘porque no Portugués arcaico havia, indiferente-| ‘mente, as duas regéncias: Perioei ao ladréo e perdoei o ladrao (O} ladro foi perdoado).. Obedecerei ao regulamento obedecereio| ‘regulamento (O regulamento sera obedecido). + Agente da passiva indeterminado: ocorre| {quando o sujeto da voz ativa esta indeterminado| ‘ou quando a frase esté na passiva e ndo ha ma-| neira de determiné-to: Arrombaram a casa. (ativa com sujeito indeterminado) ‘A.casa foi arrombada. (passiva com agente| {ndeterminado) © professor foi assaltado ontem & noite. (passiva com agente indeterminado) Assaltaram 0 professor ontem a noite. (ativa com sujeto indeterminado) + Na vor passiva com pronome se,0 agente| dda passiva no aparece na frase. Na linguagem| lissica, porém, € frequente encontrarmas o| agente da passiva em frases apassivadas pelo se. 20 - %DOBEETIVOFICHA 1 Vozes Verbais PORTUGUES SC a >< OBJETIVO As melhores cabecas 1. INDICE DE = INDETERMINAGAO. DOSUJEITO +_ INDICE DE INDETERMINACAO DO SSUJEITO: quando o pronome se acompanha verbos intranstivs, de Tigagio ou transitivos indiretos, ele indica a indeteminagdo do sujeito. [Note-se que 0 verbo fica sempre na 3" pessoa do singular. Bxemplos Vive-se bem naquela pequena cidade E por este caminho que se vai cidade de Jar- indpolis? Assistive ao espetdculo circense com bastante tengo. Erase to infec diane da fla de dignidade. Nota A palavra se pode indicar a indeterminagao do sujito junto a verbos transitivos dretos apenas ‘quando o objeto diretoestiver preposicionado: Amava-se a todos. ‘Admirava-se a Deus. Deu-se terra em que nas- 2. VOZREFLEXIVA [Na vor reflexiva o sueito pratica apdo ex- pressa pelo verbo, a qual recai sobre o préprio sujeito. Exemplos O barbeiro feriu-se com a navatha. A empregada cortowse com a fac. ‘+A vor reflexiva€ sempre construida com o ver- ’bo acompanhado de pronome obliquo de pessoa ‘gual a que o verbo se refer Pronomes reflexivos te: ati mesmo nos: ands mesmos ‘0s 46s mesinos se: a si mesmos. VOZ REFLEXIVA RECIPROCA ‘+ Podem os verbos na voz reflexiva indi car a nogio de reciprocidade, ago mitua ou correspondida. Estes verbos aparecem no plural © podem vir reforgados por expresses como “um ‘80 outro", “reciprocamente”,“mutuamente”. Exemplos Deram-se as maos e caminharam lado a tado iam ao outro). Os noivos beijavam-se apaixonadamente. Os torcedores, nas arquibancadas, insultayam- se de maneira grosseira. 4, PRONOME FOSSILIZADO + PARTE INTEGRANTE DO VERBO} (ou pronome fossilizado): aparece junto a verbos| essencialmente pronominals, isto &, verbos que| sempre se conjugam com pronomes obliquos:| ‘agachar-se, apiedar-se, congratular-se,dignar-| se, gloriar-s, indignar-se, orgulhar-se, queixar-| se, refugiar-se, revoltar-se, acautelar-s, ‘arrepender-se, precaver-se,atrever-se, avir-se, Jiscuir-se, insurgir-se et. Observe-se que estes verbos esto ligados, sgeralmente, a ideias de sentimentos, madanga de| estado ou movimento, Exemplos Ela orgutha-se da fitha. Eles se abstiveram de votar e se arrependeram Eu sempre me preocupet com os sentimentos| alheios. [Nés nos avimos esplendidamente a respeito deste aassunto, Vas vos acautelastes por isso, no encontrastes| problemas, 1 4 PORTUGUES FICHA SD OBJETIVO Periodo Composto As melhores cabecas 1. ORACGOES SUBORDINADAS Sto dependentes sintaticamente de outra. ‘Exercem uma fungo sintética em relagio & principal Oragées Subordinadas Substantivas Fungo propria de um substantivo. Subjetiva (sueito)— Ve-se que voc€ niio mudou nada, ‘Obj. Dixeta (0bj.direto) ~ Desejévamos que isto fosse siti. /Obj. Indiveta (obj. ndireto) ~ A raz consiste ‘em que todos vejam a realidade. [Compl Nominal (compl. nominal) - Sou favordvel a que tenham ideias mais brithantes. Predicativs (=predicaivo) —O fato é que voce se tornou um sébio. |Apositiva (aposto) ~ $6 The desejo isto: que ‘entenda tudo isto. | Oracdes Subordinadas Adjetivas Fungo propria de um adjetivo, ‘Resfrithva —bela € a casa onde mora. Explicativa ~ O homem, que € mortal, erra sempre. ‘Obs.: FungSes sinéticas dos pronomes relativos. a) _sujeitor Os trabalhadores que fizeram greve exigiam aumento saarial. b) objeto direto: [As reivindicagdes que os tabalhadores faziam ‘preocupavam os empresérios. ©) objeto indireto: (© aumento de que todos necessitavam proveria co sustento da casa. 4) complemento nomis © aumento de que todos tinham necessidade proveriao sustento da casa. ©) _predieativo do sujelto: (© grande mestre que ele sempre foi agradava a todos. 1) adjunto adnominal: (Os peregrinos de eujas contribuigbes a panSquia OBJETIVO FICHA 1 Dissertacao — Coesao — I As melhores cabegas ‘Uma dissertagdo bem redigida apresenta, necessariamente, perfeita articulagdo de ideias, Para obté-la, é necessério promover o encadeamento ‘semintico (significado, ideias) eo eneadeamento sintético (mecanismos que ligam uma oragio 8 outta) A coeso (elemento da frase A retomado na frase 'B) obtida, principalmente, por meio dos elementos de lignso que proporcionam as relagdes necesséras i integragio harmoniosa de oragdese parirafos fem torno de um mesmo assunto (eixo temtico). (Com base em um levantamento elaborado por Othon Moacyr Garcia (Comunicagdo em Prosa Moderna), relacionamos os elementos de coesdo mais ‘usuais,agrupados pelo sentido, ane em primeiro lugar, antes de mais nada, primeiramente, acima de tudo, precipuamente, principalmente, aerials riya primordialmente, sobretudo. Tana nto, enim, logo logo depois, imediatamente logo ap, a principio, powco antes, pouco depos, ante- aragdo, orden, riorment, postriomente, em seguia,afinal,por fm, named, agra, atalmente hoje, reqentement, ces, Constantement, as Yezes, eventualmente, por ves, ocssonalmente, sempre, ramet no Faro 40 mesmo anteroridade, tempo simultneamete nese fnterim, neste mei empo,enquant, quanto aes qu, depois, ogo gue, posterioridade) sempre que, assim qu, desde que todas as veres qu, cada vez que, apenas, ma ee aise ca jgualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, ee eee ee rane ee ce acer onsounte sob o mesmo pono de vis, qual tanto quanto, como, asim como, bem como, como se. ‘Condigio, hipétese { s¢,caso, salvo se, contanto que, desde que, a menos que ete. além dss, (ademas, outros. an mas, sinda por cin, por outro ldo, também eas conjungbesaitvas (e.nem, nfo s6 mas tanbém ct). Divide {_tvez, provavenent,possvelmente, quis quem sabe, provivel, lo cert, s qu, aoe decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem diivida, inegavelmente, com toda Certeza,énfase tease Surpro,prete {_nsperanentnepinudanens, dst, inpevtanent, sxpsenonen,ubiamen, repent Hustracio, esclarecimento 1 8 PORTUGUES ST ETE aS 5<> OBJETIVO FICHA Dissertagao - Coesio — Il As melhores cabegas: por exemplo, isto é, uer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber. Propésito, intencio, finalida «| {_ como fim deaf de, com o propio de, pra qu, afi de qu. Laugar, proximidade, Perto de, préximo a ou de, junto a ou de, dentro, fora, mais adiante, aqui, além, acolé, 1 ali, algumas tincia Dreposigdes e os pronomes demonstrativos ‘Resumo, recapitolaciio, condlusao ‘em suma, em sfntese, em conclusio, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois. ‘or consequéncia, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virude de, assim, de fat, comefeito, ti... que, tanto. que, tl... que, tamanho... ue, porque, porguanto, pois, que a que, uma vez ‘ue, visto que, como (= porque), portanto logo, pos (pospsto wo verbo), que (= porgue) Causa e consequéncia, explieagio Contraste, oposigio, estrigio, ressalva ainda que, mesmo que, posto que, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, no entanto, nio obstane, | poo cn, cm conte com se, xeon, is, so, vista enbr, aps de, { { Allternativas Ot. OU, ora. ora, quer. quer, seja sea, jé jf, nem .« nem. Proporcionalidade ’ proporeao que, 8 medida que, ao passo que, quanto mais, quanto menos. Segundo Celso Cunha, certas palavras ttm classificagio & parte, por isso convém “dizer apenas palayra ou locuio denotativa” de 4) incluso: até, inclusive, mesmo, também ete. b) exclusdo: apenas, exceto, salvo, sendo, 6, somente ete. ©) designagao: eis 4) realce:c4, Is, € que, s6 ete ©) retificaglo:aliés, ou antes, isto 6, ou melhor et, 1} situagao: afinal, agora, entio, mas ete 24 — 9D OBJETIVOFICHA 1 9 PORTUGUES SDOBIETIVO Figuras de Linguagem -l As melhores cabecas 1. FIGURAS DE PALAVRA As figuras de palavra consistem no empre- go de um termo com sentido diferente daquele ‘convencionalmente empregado, a fim de conse- guir um efeito mais expressivo na comunicaedo. QComparacao Aproximagio entre dois elementos que se identificam,ligados por coneetivos comparativos explicitos — feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem — e alguns verbos — parecer, assemelhar-se e outros. Ex. “A liberdade das almas, frig, frig, ‘como o vidro. (Cecilia Meireles) OMetdfora Pode ser entendida como uma comparagio abreviacla, em que 0 conectivo nfo esté expresso, ‘mas subentendido, Ex. “O tempo é uma eadeira 20 sol, © nada mais.” (Catlos Drummond de Andrade) OMeronimia Substinigdo de uma palavra por outa, havendo entre ambasalgum grau de semethanea, relagdo, proximidade de sentido, ou impicagio situa Tal substitigdo reaiza-se de intimeros rmodos: + Ocontinene pelo conto e vice-versa Ex: Antes de sir tomamos um edlice de licor (= 0 conte de uma cdice) + Acausa poo efeito e vice-versa + Olugar de origem ou de proiusio pelo produto: Ex: Comprei uma garafa do legitimo porto (= vinho da eidade do Port). + Oautor pla obra Ex: Ela aprecia ler Jorge Amado, (=a obra de Jorge Amado) + Oabstrato pelo concreto¢ vice-versa: Ex: Nao devemos contar com 0 seu ‘coragio, (= sentimenta) + Osimbolo pea coisa simbolizada [Bx Nio te afastes da cruz, (= crstianismo) ‘+ Armatéza pelo produto e vice-versa: Ex: Lento, bronze soa. (=0 si +O inventor pelo invento: Ex. Edson ilumina 0 mundo, (=a energia eletrica) + Acoisa pelo lugar: Bx: Vou 3 Prefeitura, (= ao edifoio da Prefeitura) ‘+ Oiinstrumento pela pessoa que o utiliza Bx. Ble é um bom garfo. (= guloso) DSinédoque Substitigio de um termo por outro, hhavendo ampliagd0. Encontramos sindédoque nos sguintes casos: +O todo pela parte vice-versa: Ex: A cidade intra viuassombrada, de queixo caldo, 0 pistoleiro sumir de ladri0, fugindo nos easeos de seu cavalo.” (1 = 0 pov; 2 = pare das pats). (Candido de Carvalho) + Ossingular peo plural e vice-versa: Ex. O paulista ¢ timido;o earioca, tre- todos os paulistas, tds 0s cariocas) +O individuo pela espécie (aome préprio pelo nome comum): Ex: Paraos artista le foi um mecenas. (= proctor) vido. BCatacrese E um tipo especial de metéfora, é uma espécie de metifora desgastada, em que jf nfo se sente nenhum vestigio de inovagdo. ‘iio exemplos de catacrese: folhas de livro pé da mesa dente de lho brag do rio ‘e6u da boca Ieito do rio i Sinestesia Consiste na fusto de sensagdes diferentes ‘numa mesma expressto. Ex. “Olivia era atraente,tinha uns olhos quentes, uma boca vermetha de lis cheios.” (Sensagdo visual, sensagdo ttl - temica) (Clarice Lispector) DAntonomesia corte antonomésia quando designamos ‘uma pessoa por uma qualidade, caracterstiea ou fato que adistingue. ‘Na linguagem coloquial, antonomésia é 0 ‘mesmo que apelido,alcunha ou cognome. Ex.:"E a0 rabi simples, que a igualdade prega, rasga ¢ enlameis (Cristo) (Raimundo Correia) DAtegoria ‘Aciimulo de metéforas referindo-se 90 ‘mesmo objeto Ex. “A vida € uma pera, é uma grande OBJETIVO Era Medieval, Trovadorismo 1198(?) — 1434 - II Asmelhores cabegas e as tradugies de Aleobaga (textos clissicos da Biblioteca de Alcobaca,traduzidos do latim ou do grego ~ para a ingua vulgar portuguesa, pelos monges cistercienses). AS NOVELAS DE CAVALARIA. + Na fase pré-tterdria, o gosto pelas nar- rativas de cunho guerreiro, derivado da indole germfnica e do espirito cavalheiresco das cruza- das, desdobrou-se nas narrativasorais, de cunho hheroico ¢ guerreiro, denominadas eangies de gesta, que perpetuaram, através da tradigio oral, (0s feitos lendérios de herdis medievais como ‘Rodrigo de Bivar (EI Cid, o Campeador),Carlos /Magno (es Doze Pares de Franga), Rei Artur (e 0s Cavaleiros da Tavola Redonda) e outros. ‘+ Na Espanha, no Norte da Franga e na Inglaterra, predominava a poesia heroica. No Sul |da Franga e no Mundo Atlantico, ou galaico- portugués, predominava a poesia lirica proven- jgalesca. No século XIII, durante 0 reinado de ‘Afonso II, comecaram a aparecer tradugées, do francés, das narrativas heroicas, as novelas de ‘cavalaria, resultantes da prosificagio das cangGes de gesta, antes oralizadas pelos jogris. A Demanda do Santo Graal, Histéria de Merlin © José de Arimateia so algumas das novelas que s¢ notabilizaram em Portugal. A novela Amadis de Gaula, que s6 se conhece na versao castelhana, }de autoria discutivel, 6 a inica que se pode ‘considerar genuinamente ibérica, introduzindo ‘um sensualismo jé distante do acentuado misti- cismo de A Demanda do Santo Graal. + Modelados pelos valores da cavalariaers- 1G (ideal de Justia e de Honra, amor pela aven- tura e pelos atos de heroismo, misticismo fidelidade amorosa), os herGis da novelistica medieval projtaram-se em quas toda literatura Posterior: Ferno Lopes: Camibes (no epissdio dos Doze de Inglaterra); Cervantes (que satiriza, 1a figura de D. Quixote, oanacronismo dos ieais da cavalaia); Alexandre Hereulano (na Morte do Lidador e no Eurico,o Presbitero); José de Alencar (00 indianismo medievalizante de O Guarani); Mério de Andrade (em Macunatna, novela de cavalaria “eamavalizada 3s avessas,0 antcher6i medroso, epotsta, libidinoso); Guimaries Rosa (na gesta sertaneja. dos ‘aqueirosjagungos de Grande Serdo: Vredas, 1a demoniologia, no(a) santa). guereio(s) Diacorim); até no recentssimo “bes-seller” de Marion Zimmer Bradley, As Brumas de Avalon, ‘que revisita, com olhos femininos, a saga dos ‘cavaleiros da corte do Rei Artur, 5, PRINCIPAIS TROVADORES UD. Dinis,o Ret Trovador (1261 ~ 1325) +O mais fecundo dos trovadores, autor de 138 ‘composigdes conheidas, sendo 76 de amor, 52.de amigo © 10 de maldizer. Manteve o prestigio da poesia em seu reinado, protegendo trovadores e Jograis. * Oficializou a Iimgua portuguesa, determi- ‘nando o seu emprego nos documentos do reino,em substituigo a0 lati, + Fundou a Universidade Portuguesa, em 1290, sediada primeiramente em Lisboa, depois ‘ransferida para Coimbra (Pato Soares de Taveirés + Autor da Cantiga da Ribeirinka, ow Cantiga da Guarvaia, dedicada 8 Dona Maria Pais Ribeiro, o mais antigo texto do Trovado- rismo portugués, escrito possivelmente em 1198 cuja imerpretagao ainda desafia os especalistas. “+ Uns a tomam por eantiga de amor, outros, por de excimio, Estaria completa? O trovador seria parente da dama? Tria sido abandonado por la, que se tornou amante do rei D. Sancho 1? ‘Seria a Rieirinha filha de Pai Moniz? Nuno Fernando Torneol ‘Autor de cantigas de amigo, marcadas pela naturalidade. Qi Jodo Zorro Privilegiou o mar nas barearolas (canigas de amigo que falam da vida de pescadores e mari- nheiros ede suas desconsoladas mulheres). Martin Codax Autor de sete cantigas de amigo conhecidas, ‘das quis seis so as nicas cantigas trovadorescas ‘que chegaram até nés, com as respectivas notages Pero Goncalves Portocarreiro uliso Bolseiro Pero da Ponte ‘Sancho Sanches Jodo Lopes D’Uthoa Pero Vives : Aires Nunes, de Santiago Pero Amigo, de Sevilha Jodo Garcia de Gulthade D. Joi Soares Coetho ‘Martim Soares AD. Afonso X, 0 Sdbio— Rei de Ledo ¢ Casteta Autor das Caniigas de Santa Maria, 430 composigdes musicadas sobre a Virgem San- tissima. Av6 de D. Dini, deixou também cantigas| de amor e de maldizer, além de obras histo- riogrficas e cientificas, a ey is Ss -eeel sua favorita, a Ribeirinha, D. Maria Pais Ribeiro). | | | CONTEXTO HISTORICO- CULTURAL (SECULO XV) AC malate Moniracica Ao, lugio de Avis = © devenvolvimento do ee etch peridale da burguesia mercante tomaram | anacrénica a antiga ordem feudal (fechada, | fee eee ek calcd) A te| fsa inten cons ania da | onl, anspor gana coro alse | ere caceaee ear ges | dg sustengiio politica ¢ paga impostos. E o ‘embrido das monarquias nacionais, do regime | abecatsts, Em Porupal, a reasio burgues | Conta orem feidal fo lierada por D. oko | Tye Mestre de Avs, vitoriow na Batalin de ‘Ajubaor, epsilon da Revol de Avis (1383/1985 Inugurase a segunda dns | ougnsa de Ais, | | +0 Hlomanismo ~ Mara a transigfo da | caltura teocéntica, religiosa e feudal para a | cultura antropocéntrca, clésica, apoiada na conscincia de que o homem é uma forga cria- dora capaz de dominar o unversoetransformé- Jo. A nogio de destino dtigido por forgas sobrenatrais comesa a ser subsituida pela 2D OBJETIVO — 29FICHA 2 PORTUGUES EET ETI 9 OBJETIVO Era Medieval, Trovadorismo 1198(?) — 1434 - Ill As melhores eabegas vvontade de saber pela consciéncia de que 6 pelo conhecimento que 0 homem © a vida se transformam, e pela nogio prética do Iucro. Colacado entre 0 Medievalismo © o Renas- centismo, o Perfodo Humanista marca-se pela convivéncia dos antizos valores medievais com 0 valores clissicos que predominario no Renascimento. Os italianos Dante Alighieri (1265 ~ 1321), Francesco Petrarea (1304 — 1374) e Giovanni Boccaccio (1313 - 1375) foram os precursores dessa tansigio, + © Mecenatismo ~ Com a centraizagao ‘monsrquica, 0 paldcio torna-se 0 centro da pro- dugio cultural e artistica. Os artistas abrigam-se ‘a corte, sob a protegdo dos reis © da nobreza, ‘que se omam os meeenas (= protetores) da arte ¢ incentivadores da cultura leiga, das univer- sidades ¢ da divulgagao dos mestres da Anti- ‘guidade greco-latina. Com a nomeagio de ‘Ferniio Lopes para o cargo de Cronista-mor do Reino, por ato de D. Duarte, em 1434, inaugura~ s¢-0 mecenatismo oficial. + 0 Segundo Perfodo Medieval tomou quatro diregbes: I~ A Prosa Historiogréfica (emo Lopes, Azurara e Rui de Pina); I-A. Prosa Didstica e Moralizante de Avis (D Joo I,D.Duarte eo Infante D. Pedro): Il~ A Poesia Palaciana (compilada no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende); eV ~ 0 Teatro Medieval Popular de Gil Vicente. Gil Vicente, Fernio Lopes e a chamada fnclita Geragio (prosadores de Avis) permaneceram integrados & cultura ‘medieval, impermesiveis 20 sentido espirtual do Renascimento. Apenas a poesia palaciana do século XV e Azurara manifestam cultura humantstca. + A lingua portuguesa comega a desa- glutinar-se da lingua galega e, ainda em sua fase arcaica, 0 idioma nacional inicia sua carreira ‘riunfante. Cristaliza-se a consciéncia da nacio- nalidade ea vocagao maritima de Portugal langa 6 pals & aventura dos Grandes Descobrimentos. 7. CARACTERISTICAS LATERARIAS A Prasa Historiogrdfica de Fernao Lopes + Fundador da historiografia portuguesa, 0 Herédoto Portugués reconsiruu a histéria dos reis de Portugal a partir de rigorosa pesquisa e interpretagdo documental,aliando a exceléncia ‘da investigagio & qualidade lterria da prosa em ‘que vazou suss ernicas. Foi, simultaneamente, © primeiro historiador e o primeiro bom prosador da lingua + Estilo simples, elegante e cologuial. Hé _agdes simultineas, cores abruptos na narrativa € digressées. Consegue presentificar os fatos mais remotos por meio de dislogos e retratos psicol6gicos. Aproxima-se da epopeia pela ‘combinagio de feitos individuais © de movi- ‘mentos de massa na mesma unidade de ago, fazendo convergir acontecimentos maltiplos para ‘um desfecho. ‘+ Apesar da concepgto regiocéntica (cen ‘ada na figura do reie diviida pelos perfodos de reinado), consegue superar 0 biografismo laudatério, buscando uma visto de eonjunto da sociedade portuguesa. Percebeu aimportincia dos fatos econémicos e do povo enquanto agente das ‘mudangas histicas. Ao lado de intrigas palacianas,relatou a vida dos trabalhadores nas aldeias, as festas na cidade, a decadéncia da aristocracia, a Revolugdo de Avis, a vitéria da gente midda contra os opressores.(senhores feuds) e contra s castelhanos. Foi no povo que encontrou a genuinidade nacional. Q A Poesia Palaciana do Cancioneiro Geral + © Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, em 1516, reine a produgdo postica de tr8s reinados: 0 de D. Afonso V, 0 de D. Joao Ile ode D. Manuel, + Representa, do ponto de vista formal, ‘uma evolugdo sobre o Trovadorismo provencal: a poesia separa-se da miisica; o trovador cede lugar a0 poeta, que esereve para ler ou recitar nos serdesliterérios da corte. Reflete,algumas vezes, 0 atificialismo e a ftivolidade da vida palaciana. Hi maior variedade teméticae requ te formal; desaparecem ou rareiam 0s reftdes e 0 paralelismo. ‘+ Instiucionaliza-se a medida velha, ‘com o emprego das redondilhas maiores (7 sla- bas) e menores (5 sflabas). Utilizam-se a glosa, 0 Vilancetee a cantign (poesias com mote glosado), além da esparsae da trova (poesias sem mote). ‘+ Além da temética frivola galante, a0 _gosto do piblico paluciano, fala-se do amor (sofri- ‘mento, saudade, vassalagem), hé poesia satiric poesia religiosa e poemetos narrativos (antecipa- ‘ores da poesia pica). Bernardiim Ribeiro, Sé de ‘Miranda, e mesmo Camies, valeram-se da medida ‘velha dos poctas palacianos do Cancioneiro Geral Dante e Petrarea slo referéncias constantes, 0 Teatro Medieval e Popular de Gil Vicente + Asencenagdes litirgieas, que se faziam| nas igtejas (mistérios, milages e moralidades).025 pprofanas que se faziam nas pracas ¢ na corte (mo ‘mos, farsas ow arremedilhos, entremezes, panto ‘mimas e soties) foram os antecedentes medievais do teatro gilvicentino. Gil Vicente fo primeiro a fazer valet o texto lteritio sobre a cenogratia¢ o espeticulo.Por isso, 6 considerado 0 “Plauto Por tugués", 0 “Genial Criador do Teatro Portgués”| eat hoje, o maior dramaturgo do pais. + Expressou uma visto medieval do| ‘mundo renascentista,criticando o utilitarismo) {do burgués, voltado para o lucro e para os valores ‘mundanos. Afastou-se da influéncia renascentistal italianizante, obstinando-se no emprego dal ‘medida velha (rendodilhas) medieval ¢ teimar-| OBJETIVO ismo, Renascentismo, Quinhentismo 1527 — 1580— Il ~zclhores cabecas alturl aniaiea, dssolveuse, os protegios dispersaram-se de Lisboa para Madr, para as casas senhorus de Vila Real e de Braganga ou ara as orden religiosas + Para compreender a Era Clisica port- esa, €necessrio levar em conta que o espcito ‘medieval nfo foi completamente superado no séevlo XVI. Ao contrério, a Renaseenga em Portugal foi btronte, marcando a convivencla das forgas novas (burguesa, cultura cléssica, racionalismo) com as Forgas conservadoras, ‘medievas(feudalismo, cultura religiosa teocen- trismo). Essa ambivaléneia cultural projete-se na convivéncia e, nfo raro, na inernflugncia de attudes dispares: @ medida velha medioval ¢ a ‘medida nova renascentsa; a mitlogiasantoral cist ea mitologia pag; as ralzs populares e a ‘erutigio clssica; o mistcismo e a gloifcagao as paixdesterrenas; 0 ascetismo e o hedonism. + Oséculo XVI compreende, em Portugal, 05/ETIVO Ae melhores cabegas LUIS VAZ DE CAMOES ( zi Eo) OBRAS GENEROS + 05 Lasiadas (1572) Her coetiv:o povo portagués her individual: Vasco da Gama, Fonts litera: Virtio, Hoomero e Arist: fonteshistricas Joo de Baros, Feo Lopes e outros eronistas, além de tradigses ors. Das passagenseepisdios notiveis dastacamos: primeiro Consio dos Deuses do Olimpo (1, 20-41); as maquinagées de Baco contra os portugueses ¢ as ‘intervenes de Ven ¢ das Nereidas a Batala de Salado I, 107-117); 0 piso de Ins de Castro (III, 118-135); a Batalha de Aljubarrota (IV, 28-44); o Sonho Profético de D. Manuel (IV, 67-75); 0 Velho do Restelo (IV, 94-104); a Aventura do Veloso (V, 30-36); 0 Gigante Adamastor(V, 37-60); 0s Doze de nglterea (VI, 43-69); Tha dos Amores (de TX, | 18a X, 143):a Maquina do Mando (X, 74-50); So Tomé (X, 108-119). Hi anda episios | naturalistas, como as deserigdes do Cruzeiro do Sul, do Fogo de Suntelmo, da Tromba | “Marstima, da Tempestade, episéios histricos: Egas Moniz, a Batlha de Ourique, Neno Alvares,Conguista de Ceuta, alm de exons, lamentagdesereflxdes do poeta. | popea clisica em dez canto, 1.102 estes dspostas em oitava-sima,ttalizando 8816 decasslaboshericos © sificos. Reconhecem-se cinco partes estraturas: Propo- sigio (I, 1-3), Invocagao As Tagides (I, 4 ¢ 5). De- Aicatéria aD. Sebastio (6-18), Narragio (del 14a X, 144) e Epilogo (X, 145-156). A Narragio compreende uma dupla ago hisrica (a viagem de Vasco da Gama 8 India ¢ seu regresso ¢ a exposigdio da histéria de Portugal feita por Vasco da Gama e por sea imo) ¢ uma ago | ‘mitolégica (a luta entre Vénus ¢ Baco). + ELRei Seleuco + Filodermo + Anfitriges CComédia. As duas primeiras, mais proximas da tradigio gilvicenting; altima, de inspiraglo cléssica,recriagho de ‘Amphiarwo, de Plato. + Rimas de Luts de Camées digo péstums,organizada por Fem Rodrigues Lobo Soropita, 1595, compilads a partir de cancioneiros manuscritos. Poesia lirica na medida velha (cantigas, trovas, vilancetes, ‘motes glosads ete.) e na medida nova (sonetos, cangGes, odes, éclogas). 32 — XD OBJETIVOFICHA 3 PORTUGUES SCE ES <> OBJETIVO Quinhentismo, Periodo de Informagao 1500 - 1601 melhores cabegas 1, CONTEXTO HISTORICO- CULTURAL (SECULO XVD + No se pode falar em “literatura, ou atv dade ltervia em sentido préprio, no Brasil do século XVI. As erdnicas de viagem cos escritos informativas, inscritos no Ambito da expansto ulteamarina portuguesa, careeem de “literali- dade”, Pertencem mais 20 campo da Historia e so lavrados em linguagem denotativa, referen- cil, no estilo cissico renascentista, simpliticado, tomado “fécil ¢ chlo” pela necessidade de tratamento objetivo dos assuntos. & um prolon- gamento da literatura de viagens, género largamente cultivado em Portugal e em toda @ Europa no Quinhentismo. E literatura SOBRE 0 Brasil, pré-histria das nossa ltrs, que alguns autores omitem da nossa histéia litera por esenipuloesttco, dada ainexisténcia da palavre- ate. +A literatura informativa, descrevendo irotamente a paisagem, o fndio ¢ 08 primeiros grupos Sociais, documenta as intengdes do co- Tonizador: conqustar,explorar, dominar,apresar jescravos, comerciar gananciosamente, sob 0 Aisfaree da difustio do Cristanismo, idea que _usificava, perane aconseigncia dos navegantes ‘ exploradore, todos 0s atos, mesmo 0s. mais sdesumanos. A “dilatagdo da Fé ¢ do Império” ‘marcou-s por um elma cavalheiresco-medieval, ‘num espiito de cruzada simultaneamente teol6gica e mercanti + 0 que se escreveu SOBRE e NO Brasil ‘as primeiras décadas tem cariter puramente pragmitico, Os escitos jesuticos consitutram- ‘seem instrumentals para aeatequese do gentio e para a educacéo do colon, Os escitos decor- rents das viagens de reconhecimento eram sim- ples relatéios ou eportagens destinados a dara conhecer aos superiores em Lisboa as possibili- dades de exploragio ¢ colonizagio da tema recém-descoberta. Expressam muitas vezes uma ‘iso paradisiaca,associando a nova terra aos ritos edénicos (de den, parts) ¢ as lendas do Eldorado. Refletem o deslumbramento do euro- peu diante da exuberincia da natureza tropical, 0 fervor de quem imagina tesourose lugares edéni- 0s ena vertente oposta, a visto “realist tera- terra, de quem avalia as dificuldades para explorar colonizar ecatequizar. + Tentificam-se no Quinhentismo quatro rmodialidades de textos: 1) textos informativos, voliados para a deserigio da tera e do selvagem,prvilegiando os aspectos geogrificas eetnogrficos (Caminha, Pero Lopes de Souse); 2) testos propaganalstieos, que arescem 0 propésito informativo a intengao de atrair colonos ¢ investimentos, Yexagerando” nas des- crigdes das virtudes e potencialidades da terra (Gindavo, Gabriel Soares de Sousa e Ambrésio Fernandes Brando); 3) textos eatequéticos, que aliam a preocu- ago com a conversio religioss do indio, a preservardo dos costumes e da moral ibérico- {esuticos, sob influxo dos ideais contra-reformis- tas do conefiotridentino, © os interesses do Estado portugués na obra de colonizagdo (Nébrega, Anchieta, Ferio Cardim); 4) textos de viajantes estrangeiros, nio- portuguese, inventariando as riquezas e possibi- Tidades da tera (André de Thevet, Jean de Lery, Hans Staden, Américo Vespuci, Pigafeta, Joo AntOnio Andreoni ou Anton). 2. AS PROJECOES DO QUINHENTISMO + Em varios momentos da nossa evolugo litera, reagindo contra certos processos agudos de europeizaydo, nossos escritores alimentaram- se de sugestOes teméticas e formais dos textos OBJETIVO Barroco, Seiscentismo 1580 — 1756 — Ill Aa melhores cabegas AUTORES ‘OBRAS oa OBSERVACOES + Romanceira + Eclogas +A Primavera O Pastor | Poesia liica, “Romances” pastoris, de assunto | Pereprino + 0 Desenganado bucsic. Fr Re L 0 Condestabre de Portugal poem etees Cone ‘Nuno Alvares (1580 ~ 1622) [Pari Prosa dotting, Dislogos didticos sobre os pe- * Corte na Aldeia + Notes de Inverno coitos da vida na conte. Reaglo 2 influéncia | castethana, ‘Séror Mariana Alcoforado + Letes Portugaises Traduites en Francais (As | PPistolografia amorosa.Lirismo passionalinenso, rete ee expresso em cinco carts, destnadas a0 capitio e poe (Cham epublicadas em Pais, | * Nova Floresta * Pao Partido em Pequeninos © | Padre Manuel Bernardes baz Calor * Armas da Castdade « Berets | prog gidtcae morlizane, voltada para a leva- | (1644-1710) spirals + Os Ulios Eins do. Home | cao espritual e para a contemplacio mistica. Salvacdo e Condenagdo Eterna * Sermdes € Praticas * Paratso dos Contemplativos AntOnio José da Silva, O Judea (1705 — 1739) Naxcido no Brasil, cristdo-novo, foi asfixiado e ‘queimado em praga pablica pela Inquisigdo Portuguesa. Inspirou a tragédia Anténio José, 0 +A Vida do Grande D. Quixote de La Mancha ¢ do Gordo Sancho Panga Esopaida, ow a Vida de Esopo * Encantos de Medéia + Anfrido ou “Iiptere Alemena Labirino de Creta » Guerras do Alecrim e Manjerona + As Variedades de Proteu Precipicio de Faetone + El Prodigio de ‘Teatro, publicado sob o titulo de Teatro Comico | Portugués. Fusdo da coméidia espanhola (Lope de ‘Vegs), do melodrama italiano e da imitagio jocosa da 6pera (“pera joco-séria”). Teatro de bonecos | articulados, ou bonifrates, cujas cenas principais ‘ram rematadas por frias ou minvetos, cantados Poeta da Inquisigdo, do romantico brasileiro Goncalves de Magalies. eee ‘em solo, duo ou trio. Teatro de fantoches. FICHA 3 PORTUGUES SD OBJETIVO Barroco, Seiscentismo 1580 — 1756 — IV As melhores cabegas: OBRAS GENEROS Corea de 200 sermaes, destacando-se + Sermao da Sexagésima ou da Palavra de Deus * Sermo da Primeira Dominga do Advento * Sermao da | Epifinia» Sermao da Quarta-Feira de Cinzas + Sermo do Santssimo ‘Sacramento » Sermo do Bom Ladrao » Sermdo de Santo Antonio aos Peixes« Sermo pelo Bom Sucesto das Armas de Portugal contra as de Holanda * Serméo da Primeira Dominga da Quaresma * Sermao do Rostra» Serméo do Mandato» Sermo de Santo Inco (Orat6ria sacra conceptsta,fundindo a estruturaclssica, légica arstotélica ce allinguagem e temperamento barrocos. Repartido entre Portugal e Brasil, privilegia as grandes questBes polticas sociais (0s cristfos-novos, os {ndios, os escravos negros, a ameaga calvinista, os holandeses, a ambicio dos colonos, a corrupedo etc) Idealizava oestabelecimento de um Império Luso e Catélico, mesclando a ideologia tridentina, contra-eformista, ¢ 0 messianismo sebastianista, * Clavis Prophetarum (A Chave das Profecias) + Historia do Futuro + Esperanca de Portugal, Quinto Império do Mundo + Cartas 36 — 90 OBNETIVO Obras proéticas. Profetismo messinico, nacionalista, inspirado nas trovas| populares de Bandara, Vieira entrev@, na figura do “Encoberto” — que ha- ‘vera de instaurar no Quinto Império, o Império Consumado de Cristo —, ‘ora D. Sebastifo, ora D, Joao IV e depois, sucessivamente, D. Afonso VI, D, Pedro Ihe seus filhos. Epistolografia.FICHA 3 PORTUGUES IEEE TSZT TCR 9-> OBJETIVO Barroco, Seiscentismo 1580 — 1756 —V Ao melhores cabegas 5. CONTEXTO HISTORICO- CULTURAL (SECULO XVII E PRIMEIRA METADE DO SECULO XVII) + Reconhecemse ts momentos no Barocobraile 10 primero momento corresponde 8 primeira metade do sculo XVI maeado ela Gorninsofipina, pla ocupagio holandesa no Nordese¢ pela ogemonia de Pernambuco, a capitis msn aaa 2) 0 segundo momento ccupa a segunda meade do seculo NVI e maea a preemingasia a Bahia, sede do Governo Geral, da Diocese, da Rela, do principal pend de tropes do porto mas ativo eda economia mas dinimics: 3) 0 terceiro momento compreende as pri- eras ieadas do scalo XVI, anda centado a Bahia qoando entrar em moda ss acadeise literdrias ¢ cientificas, por influéncia europeia. Bo spopen do Manelrismobaroco, merc dis novis eondigies socais que se ¥80 criando. com esobet de pei emesis peciosos em Minas Gens. Exagerando o estilo Barococm sus inks tests, presecie-seoprogeso no sent de uma tfetaio cadaver mo, comesponete 20 esta roan * Com a prosperdade do agar, os colo- os prefriam o campo i cidade econinavan-se nos limites da casa-prandee das senzales, Diz Pedro Calon: “A iqueza, pompe, «fanaa da cast campestr conta coma hunildade da cas urbana, Aaejada eorgulhosa vida da casa fande, com a pobreza dos ports atesados de tHrcans do fico, pesilentos mesquinhos. A dade tinha ‘uma apartnein ela de fetoria STAfres;o engento, a vaidadesparatsa de pe pumas cores indepen ngrcola” * Nao hoove tposrfia © imprensa nos séeulos colonise as timid iicativas foram fateporcamente proibidas pela Metropole, A Carta Régia de 8 de junho de 1706 determinava “eequstar as lias impresss e notificar os donos dels os oficiais de tipografia gue nfo imprimisem acm consentissem que se impr- rissem tives ou paps avalos”. Out Cara Régia, de 10 de maio de 1747, determinando 0 confiseo da pequena oficina do tipégrafo portugués Antonio Isidoro da Fonseca, no Rio de Janeiro, alegava que no Brasil “no & conveniente se imprimam papéis no tempo presente, nem pode ser de utiidade aos impressorestrabalhsrem no seu oficio, onde as despesas so maiores que no Reino, do qual podem irimpressos os livros e ppapéis no mesmo tempo em que dele dever ir as licengas da Tnqusigio e do Conselho Ultramari- no, sem as quais se no podem imprimir nem ccorrerem as obras.” Fomos o tiltimo povo da ‘América a conhecer imprensa. A Impressio ‘Régia foi implantada em 1808, com a vinda de D. Joao V1,e nosso primeiro jomal, a Gazeta do Rio de Janeiro, apareceu em 10 de setembro de 1808. Nao havia oque ler na Colénia, salvo os compén- ios escolares, obras religiosas e catequéticas, coletineas de leis e uns raros romances de cava Iaria, As poucas bibliotecas das casas religiosas reuniam algumas centenas de volumes hagiogr’- ficos e apologéticos. Mesmo a circulagio manus- crita era dficultada pelo alto prego do papel ‘* Até a expulsdo da Companhia de Jesus, em 1759, os jesuitas tiveram © monopélio do fensino. Era um ensino “literério” e retérico, desdenhoso dos comportamentos cientificas e ‘éenicos perante a ealidade, infenso a toda mani- festagio artistica que escapasse a0 Ambito ‘vocabular e oral. Formavamos sacerdotes bacharéis. O bacharelismo, que ainda infesta nossa cultura, lasteia-se nesse interesse pela vernaculidade © no pendor para dar & tudo ex- pressio literria, como também no amor 3 forma pela forma, no requinte e nos rebuscamentos, ssa educagdo medievalizante, ret6rica e contra reformista abafou, durante trés séculos, os apelos dda nova tera, a forga de atracio do meio tropical ea consciéncia que os agrupamentos hismanos, ‘mestigados ou nio, iam tomando de sua dife- renciago. Esses apelos da nova terra irio desaguar no sentimento nativista, fermento de ‘vias rebeliges que, a partir de 1640, atestam a presenga de pruridos autonomistas (Amador ‘Bueno, Beckman, Guerra dos Mascates, Emboa- ’bas, Vila Rica, Inconfidéncia Mineira, Revolucdo dos Alfaiates, os Suassunas ¢ a Revolugio Permambucana de 1817). + Até meados do sSculo XVII houve duplict ‘dade lingustica: 0 emprego do ports edo tpi. (© vernculo era ensinado nas escolas e revestido de uma aura de prestigio; a “lingua gerat” era ‘empregada na vida familiar, reletindo 0 forte ccontingente indigena ¢ afticano em circulagio ‘durante o primero e segundo séculos. No século XVIII, com a multidio de reindis que acorreram a Minas Gerais, a “lingua geral” comeca a eair em| Cartas Chinas Siva Alvarenga ——|* Gla Posi ie Fonds emai). (Aleindo Palmireno) | Q Deserior das Lares Posmna herd-comico ‘Aivarenga Peixoto |, - (Eureste Fenicio) CAE ES Poesia ira, : Caldas Barbosa = pa Viola de Lereno Landis mods. wages rs equnts eon t Basilio da Gama E (leemingeSipnia) (19 Uregu oem épico sobre a Guora das Misses, em decasslabes solos. * Caramar oem épico sobre a colonizagio da Bahia em oitava-rims, FrelSanta Rita Dario" ese beeeersae 38 — 3 0BRTIVO37 PORTUGUES FICHA CIT 92 OBJETIVO Romantismo, 1825 — 1865 Aa melhores cabecas 1. CONTEXTO HISTORICO- CULTURAL + Reflete a ascenso da burguesia a condigio ]de classe dominante, a partir da Revolugdo Francesa ¢ da Primeira Revolugio Industrial, ‘© Espirito de rebeldia, iberalismo ~ Re- volugGes liberais na Europa e emancipagio das coldnias da América, ‘ Individualismo, subjetivismo, relativis- ‘mo ¢ imposigio radical do “eu” — Ruptura com valores absolutistas (racionalismo, disciplina, regras e modelos) * Insatisfacio, descontentamento ~ A nobreza, que jd cai, expressa uma visio nostél- sica, saudosista, A burguesia ascendente e os ‘novos proprictirios oscilam entre a euforia © a prudéncia, A pequena burguesia © os que no ograram a ascensfo iro engrossar 0 coro dos descontentes, primeiro inquictos e, depois, rancamente rebeldese liberérios, O eampesinato 0 operariado crescente estio postos & margem, Jimersos na mudez da inconsciéncia. ‘© Em Portugal, o Romantismo reflete 0 desenvolvimento da Imprensa e afirmagiio de jam novo piiblico letor: 0 burgués. A depen- ‘déncia da Inglaterra, a economia de base agréria, ‘2 auséncia de uma auténtica evolugio industrial ‘© 0 analfabetismo de 80% da poptlagdo inibiram ‘0 florescimento de uma literatura mais original e ‘contundente. Contudo, atualizou-se, dentro de um ‘contexto mais democritico e popular, a tradiglo literdria mais significativa do pas. 2. CARACTERISTICAS LITERARIAS ‘A imposigdo do “eu 0 subjetivismo, 0 Individualism ~ Busca de expresso sincera dos aspects “selvagens” da vida: a pinto, 0 soaho, ‘6 amor, a Toucura,o téio, a morbidez, 0 fmpeto revolucioniio. * 0 predominio da emogio, da imagina- io ~ Metiforas © comparagées. ousadas. Discurso pomposo, colorido, carregado de adjetivos. A intensidade da emoglo, o tumulto interior, reflete-se na frequencia do uso de recursos expresivos, como inereigbes,pontos de exclamagio, reticéacis, dupla pontuacdo & apéstofes violenas * O dealism,ainstistagio,oeseapismo = © confito eu x mundo, ideal x real, leva 0 romintio a0 desej de evaso; daa mobidez, a bbotmia, oto, onegativsmo, culo da solidao, 4 poesia notunale cetera, abominagio do presente, 0 saudosismo, a busea de lngares Jonsinguos ¢ exsticos, 0 gosto peas runes. O romantico odeia 0 aqui eo agora * 0 nacionalismo ~ Valorizagao. do passadohistrico (hers eas ou lends), dos temas folléricos, da cor local © A religinsidade ~ SugestOes bibicase] smediovais © © logisme — Atitudes antitéticas:| legriatrsteza, euforia/depressio,desej/auto- unigio, relisiosidade/stanismo, * A dealizagio ds malter €omo anjo ou dembnio, * Arruptura com a diseipina essa, a liberade formal ~ Abandowo da formas fas, mista de géneros e formas: poesia prsaica coloquial,prosa postica. A epopeia substiuida pelo romance histtico.Preferéncia pelo conto, pela novela e plo romance, mais acesiveis a0 pblico burgués. No teatro, a raga a comédia so substnidas pelo drama, rompendo a lei das trésunidades(empo, lugar ¢ ago). ‘A incorporacio da linguagem oral, de neologismos, a tendéncia ao coloquial ~ Supe- rag do rigor linguistico dos elissicos, o que possibilitou uma diego mais solta © mais compativel com o gosto e o entendimento da Durguesia edo povo. * 0 Romantismo portugués mostra ts fases: 1) Primera fase ~ Restduos césscos, redievais e nacionaismo; 2) Seguncla fase ~ Ulra-Romantsmy 3) Terevira fase ~Aproximagdes realists. 38 PORTUGUES FICHA XIOBIETIVO Romantismo, 1825 — 1865 — | As melhores cabecas AUTORES | OBRAS GENEROS 7 |= Canes (1825) D. Branca Poemas narativos. + Flores sem Fro Folhas Caldas Poesia lifica sentimental e arebatada, ‘Almeida Garett [> Romanceiro "Narrativas folelricas, de inspiragio medieval ¢ popular. ‘Misto de romance, digrioeliveo de viagem. ie + Frei Tas de So ‘Teairo,Tragédia com elementos clissios erominticos. Prieneir +A Harpa do Crente «A Cruz Mutlada Poosia religiosa, patrdtca enaturisa. =. aie + O Monge de Cister * Eurico, o Presbitero (Monas-| s eee con, lo que encima os dois romances por abord-| Romances histricos medievss, pee rem assuntos de ordem monéstica) * O Bobo *Lendas e Narrativas Narrativasinspradas na prosa medieval “Anni Feliciano —|*Amior e Melancolla +A Noite do Caselo : Dae ‘s Sea Poesia passional e dramitica = Amor de Perdigdo + Amor de Salvogao ‘Novelaspassionas. Camilo 5 : a amily |" Carag, Cabeca Eximago +A Queda de wn Anjo| Novelas sic. Fase + Busdbio Macrio +A Corja ‘Romances d erica social. Antesipagdo realist Soares dePassos | + 0 Noivado do Sepulero Balada funérea Talio Dinis Voaquim | Ay Pupilas do Senhor Reitor * z ‘Tercera Guilherme Gomes Coelho) |A Morgadinha dos Canaviais eee cae: ‘Jodo de Deus * Campo de Flores * Cartilha Maternal Poesias. SO OBIETIVO — 39FICHA 3 PORTUGUES SEEN TTT EI0 Te I 9<) OBJETIVO Romantismo, 1836 — 1881 — Ao melhores cabecas 1. CONTEXTO HISTORICO- CULTURAL ‘ Abrange o perfodo final das Regéncias, a consolidagdo do Segundo Reinadio sua estabili- za¢do no Gabinete da Conciliagio, ¢ as crises antecipadoras. do regime republicano: a Guerra do Paraguai as campanhas abolicionistae repu- blicana, * A emancipacdo politica (1822) nfo alte- ou 0 poder agririo, sustentado pelo latifiindio, trabalho eseravo e mercado externo, ‘A inteligéncia local, formada pelos filhos clas famifias abastadas do campo, ou de comer- ciantes e profissionais liberais, sala dos bancos das escolas jurdicas de Sa0 Paulo, Recife e Rio. ‘Apenas Teixeira e Sousa, Manuel Ant6nio de ‘Almeida e Laurindo Rabelo safram das camadas humildes. * A intelectwalidade brasileira procurou absorver e adaptar condigdo brasileira a princi pais vertentes do Romantismo europe, 2. CARACTERISTICAS (TERARIAS OPrimeiro Grupo ' Fase de formagio ~ Resfduos neocéssios. * Niterdi, revista brasiliense (porta-vor do Grupo Fluminense). * Poesia religiosa e mistica, nacionalismo, lusofobia, poesia Iitica, infeio da fiegio e do teatro. (Segundo Grupo * Indianismo, nacionatismo ~Idealizagio do indio (bom selvagem, cavaleiro medieval) ‘como sfmbolo da nacionalidade. * Consolidaglo da poesia e do romance. © Influéncia de Chateaubriand (Avala), Walter Scott (Ivanhoe), Fenimore Cooper (O hiimo dos Moicanos), Balzac, Eugene Sue. ‘SD Tereeiro Grupo * Individualismo, mal-do-séeulo —Subje- tivismo intenso, vida, morbide7,tédio,escapis- ‘mo, boémia, negativismo, satanismo, saudosismo | (infancia, famflia), sensualismo reprimido| (Camor-e-medo”), confessionalismo, * IncorporacZo de novos temas ~ 0 hu ‘mor, os temas bucélicos e roveiros, a poesia! maldita. ‘© Influgneias de Byron, Alfred Musset,| Lamartine, Leopardi ‘* Desdobramento da prosa—Romance in- lianista, sertansta, regionalista, urbano,histrico 0 romance de costumes de Manuel Anténio de Almeida, Quarto Grupo * Romantismo social, condoreirismo — Poesin engajada nas causa liberais ¢ socais (Guerra do Paraguai, Aboligi, Repablica), * Tom enfitio, declamatrio (metitoras cousadas, apéstrofes violentas,hipérboes, ant teses) * Preocupagio formal, antocipagées rea lista ¢aproximagdes com o Pamasianismo. * Influéncia de Victor Hugo * Escola de Recife. FICHA 40 PORTUGUES SENOS 0 $< OBJETIVO Romantismo, 1836 — 1881 — II As melhores cabegas AUTORES OBRAS GENEROS, + Suspiros Podticos Saudades (1836) Poesia Iirco-religiosa. Goncalves de Magalies» 4 Conederago ds Tamoios Epopeiaindianista, Primero + Olgiato + Antinio José ‘Teatro (dramas). Gru oe a Teixeira eSousa + 0 Filho do Pescador "Novela fthetinesea * 0 Juiz de Paz da Roga + Judas em Sdbado de 9 pie ee Aleluia » Quem Casa quer Casa *O Novigo aa + Primeiros Cantos *Segundos Canis + Sextlhas do Poesia indianista,lrieo-amorosa, saudosista, naturist a Dias | Fre’ Antdo* Ulimos Cantos » Os Timbiras crudita. * Leonor de Mendonca Drama de assunto medieval ‘Joaquim Manuel de Macedo |*A Moreninha + 0 Mogo Loiro ‘Romances urbanos,folhetinescos +0 Guarani raceme + ‘Romances histérico-indianists, é 0 Gua Ubirajara ndianistas —ae *+0 Sertanejo + 0 Gaicho Tl 0 Tronco do Ipé | Romances regionalsts,seranistas e campesinos, José de Alencar fee ee ence ‘+ AGuerra dos Mascaies* As Minas de Prata | Romances histricos + Divas Luciola + Senhora Romances urbanos, perfs de mulher +0 Ermitao de Muguem + 0 Seminarisia Romances sobre 0 celibat cereal. Bernardo Guimaraes +0 Garimpeiro +A Bscrava Isaura* Mauricio | Romances (regionalista, sobre a eseravidio c histrico), 40 — 9D OBJETIVOGENEROS Poesia lirica intimista ¢ confessional. | Poesia lirica, amorosa e saudosista. * Vozes da América * Cantos ¢ Fantasias * Cantos | do Ermo e da Cidade + Anchita ou O Evangetho | nas Selvas sy cern aceon ee | Junqueira Freire (Pret Luss da Santa Escolistica) Fagundes Varela + Inspirages do Claustro * Contradigdes Podticas + Trovas | Lendas e Cangées Populares * Lira Cearense ] | Poesia eg6tica, ucélica, sertaneja indianista,elegta- | ea (0 Cintico do Calvério”) e antecipagses ccondorciras. Poesia eg6tica. Temas religiosos, morbidez, sen- sualidade,ascetismo. ‘Trovas. Quadrinhas de inspiragao semipopular. ‘Novela picaresca (2). Romance que faz crénica de ‘costumes do Rio Colonial + Espumas Flumantes * A Cachoeira de Paulo Afonso + Os Escravos * Gonzaga ow a Revolugto de Minas Harpas Selvagens * Guesa Errante (poema americano) + O Inferno de Wall Street + OCabeleira* 0 Matuto Poesia lirica amorosa, poesia naturistae poesia social. | Poesia social. Processos compositivos antecipadores da modemidade. Romance sertnista ou regionalista, Relatohistérico-documental, em francés, Romances regionalistas nordestinos. * Cartas a Cincinato + Algas ¢ Musgos*Inimase Aspasis » Anata do Infnto»Ailante Esmagado » Esboco da Epopeia “Americana + Rosas Negras Critica (especialmente a José de Alencar). + NebulosasFICHA 4 PORTUGUES SSIS ES 9) OBJETIVO Realismo-Naturalismo, 1881-1893 (Brasil) — | As melhores: cabecas: + Ressurreigdo «A Mao e a Luva * Helena ec oe Deg Romances “romdnticos” ou convencionais, + Memérias Péstumas de Bras Cubas (1881) * Quincas Borba * D. Casmurro * Esait¢ Jacé Romances realistas, + Memorial de Aires { ‘Machado de Assis { | oor lminenses = Midis da MeieNoe | Contos romiinticos. * Papéis Avulsos * Historias sem Data | Contos realisas: “O Alienista", “A Missa do Galo”, + Varias Historias + Religuias da Casa Velha “O Espelho”, “Cantiga de Esponsais” etc * Crisdlidas * Falenas + Americanas » Ocidentais Poesia romintica e parmasiana, + Uma Légrima de Mulher » Girdndola de Amores +A Mortatha de Alzira Filomena Borges etc. ee Aluisio Azevedo . +O Mulato (1881) + 0 Cortico * Casa de Pensdo Sp PRE aEN ce ee ‘Romances naturalist (de personagem, de espago ete). + Cangdes sem Metro | Poemas em prosa, préximos do Pamasianismo. Raul Pompela ‘Romance (memorialista, impressionist, expressionist, | +0 Ateneu—Crénica de Saudades ae = ibe tee realista). Superposicio de estlos. 43 PORTUGUES FICHA 2 OBJETIVO Parnasianismo 1882-1893 As melhores cabecas 1, CONTEXTO HISTORICO-CULTURAL, * Comesponde, cronologicamente, ao Rea- lismo e Naturalismo e compartilha, com esses ‘movimentos,o mesmo contextohist6rico-cultural ‘© 05 mesmos propésitos de combate aos exageros sentimentas e expressivos do Romantismo, * Fanfarras (1882), de Te6filo Dias, € 0 ‘marco inicial do Pamasianismo, antecedido pela Batalha do Parnaso, polémica entre os defen- sores da Ideia Nova e os epigonos do Roman- tismo (1878). © 0 Pamasianismo, em Portugal, no teve a repercussio que teve no Brasil Antero de Quen- tal, Junqueira Free e Cesério Verde, os poctas ‘mais expressivos desse perfodo, representam a ‘ertente realista, comprometida com as grandes ‘eausas do tempo, com o cotidiano, afastando-se ds teorias parnasianas da “arte pela arte”, do escrtivismo frio ¢ impassivel. Entre os portugueses, apenas Jodo da Pena e Gongalves Crespo podem ser considerados pamasianos pices. * 0 Movimento Pamasiano iniciou-se na Franga, em 1866, com a antologia La Parnase Contemporain, reunindo poetas de tendéncias diversas, como Théophile Gauthier, Leconte de Lisle, Banville, Heredia e Charles Baudelaire. "© No Brasil, o movimento gozou de largo prestfgio. Nem os ataques que os modemistas de 1922 desferiram contra os “mestres do passado” «seus epfgonos abalaram o gosto do leitor médio, You might also like
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