You are on page 1of 8
Sopre 18 PROCESSO DE SOPRO: Este processo pode acontecer de duas formas diferentes. Na primeira, pré-formas so obtidas em moldes e maquinas-injetoras convencionais, amazenadas e transferidas ou vendidas ao transformador final. Uma sopradora exclusiva para este fim recebe as pré-formas injetadas, a5 reaquece por radiacao (sem plastificar, apenas ‘amolecer), para que fiquem maleaveis. Depois de aquecida a pré-forma é posicionada entre as placas do molde, € soprada apés fechamento do molde. E comum se fazer o estiramento da pré-forma antes do sopro, No segundo tipo de processo a mesma maquina realiza todas as etapas. A pré-forma € injetada em um molde partido. Apds um resfriamento suficiente para assegurar a manutengo de sua forma geométrica, o molde de injegdo abre e a pré-forma & posicionada em um molde de sopro, e soprada. ‘Stuetch low Molding Process) Uma preform se psicona ene do molse ‘A preforma ¢ estrada [80 fundo do molae Sustentaco do sopeo para formar ¢ do sore Final do pré-sopr ino do sone (406) Vantagem do sopro de garrafas em PET E Alta transparéncia do frasco Baixo peso do frasco Alta Resistencia ao impacto Alta produtividade de Frascos Injecdo do gargalo e do compo da pré-forma ao mesmo tempo Melhor barreira a perda de CO, Maior seguranga do consumidor no manejo das garrafas Na etapa de sopro, a pré-forma, geralmente com o auxilio de rob6s, & colocada dentro do molde “de sopro”, cuja ‘cavidade tem a forma final do produto que se deseja. Uma haste penetra no gargalo da pré-forma para estiréda, e é€ ~admitido ar comprimido em seu interior a uma pressao que pode Variar entre 20 e 40 kgf/em. O corpo da pré-forma & inflado de forma controlada com a ajuda da haste de estiramento. Desta maneira, a pré-forma é estirada, orientando as moléculas de PET nas diregdes radial e axial, isto é, biorientada, até que encoste na cavidade do molde de sopro e adquira sua forma final. bd io 4 RAGQaAGA -@- Condieses tipicas de sopro das garratas | Temperatura das pré-formas entre 100 e 110°C I Pressao de 40 bar Sapro- 2/8 ‘As partes que se estiram com menos facilidade ~ debaixo do pescogo e do fundo da embalagem - contém muita matéria amorfa. O PET amorfo ¢ 20 a 30% mals permeavel que a matéria biorientada e suas caracteristicas mecanicas sfo 25 a 50% inferiores. As embalagens de melhor rendimento so obtidas distribuindo 0 material de maneira mais uniforme, sem actimulo de material néo estirado. = RATIO( T) DE BIORIENTACION (COEFICI TLongitud= ‘t General Longitud = alrededor 2,5, (COEFICIENTE DE ESTIRADO RADIAL @Dbotella Tibmetro = Bd. medka peo {General didm. = alrededor 4 Blorientaclon= estrado axial x T estado racial Figura (1) Cosficiente de distrbuigdo damaténa. Quanto mals proxime K de 1, maior actimizacéo da dstribuicdo de material ‘Com 0 objetivo de obter uma distribuicdo de material étima deve-se criar um perfil de aquecimento da pré-forma antes de sopré-ta, A orientagao depende da taxa de estiramento do material, da temperatura do proceso e da viscosidade intrinseca do PET. © produto dos raios dos estiramentos axial e radial ¢ chamado taxa de biorientacao. Quanto mais elevada é esta taxa, melhores séo os rendimentos mecénicos e as propriedades de barreira de envase. O raio de biorientagao da pré-forma € cerca de 20 2 30% mais alto no interior da pré-forma do que na parede externa, Devido a esta diferenga de estiramento, a temperatura na face interna da pré-forma deve ser ligeiramente mais alta do que na externa para otimizar a biorientagao. Com resina com viscosidade intrinseca mais alta, o controle da pré-forma durante 0 sopro é melhor, o que permite controlar melhor a distribuigdio do material. | ‘Proprodades Otmizades io to moro ee Estiagon sepro Oriertag0 Pre-sepre Orientag:d0 IBngttudinar Orientapdo longitudinal "iatrat laseral Figura (2) Processe de Estiremento e Sopra ~ Borientago cb material A qualidade do processo depende da repetibilidade da fabricagdo das embalagens. A homogeneidade da producao assegurada pelo mesmo processo de aquecimento para todas as pré-formas e o sincronismo de estiramento/sopro. A cristalizacdo a frio € o principal fator responsével pelo refugo do material. Ela ocore quando so usadas temperaturas inadequadas durante 0 aquecimento das pré-formas. © fendmeno se dé porque as moléculas adquirem mobilidade suficiente para se rearranjarem em uma estrutura cristalina, 0 que reduz a elasticidade do material, impossibilitando a obtengSo da forma final desejada a partir do sopro das pré-formas. ‘O processo de sopro passa pelas seguintes etapas: Sapte - 48 Abastecimento de pré-forma fria Aquecimento de pré-forma no foro Transferencia da pré-forma aquecida para a “roda de sopro” Realizaco do estiramento.pré-sopro e sopro da pré-forma para formar a embalagem Transferencia da garrafa soprada para a saida da maquina Figura (3) Etapas do Frocesso de Formagdo da Garrefo AQUECIMENTO DA PRE-FORMA: Em algumas sopradoras é possivel obter aquecimento através de lampadas infravermelhas de comprimento de ‘onda curto, controladas individualmente. As zonas de temperatura da pré-forma podem ser controladas e com isto € possivel ajustar e distribuir as espessuras de parede da embatagem. Em algumas maquinas de sopro a poténcia de aquecimento € auto-regulada de acordo com as temperaturas registradas por uma camera infravermelha que avalia a temperatura das pré-formas nta saida do fomo. Desta forma & possivel estabilizar a temperatura do forno durante o tempo. A sincronizacdo de todos os movimentos assegura a preciso e a perfeita repetibilidade das condiges de estiramento/sopro, fator essencial para regularizar a distribuigeo do material Um fator que influencia a biorientagdo é a temperatura do sopro das pré-formas. sees on Equine réexma ina Influéncia das lampadas na distribuicdo do material: Sapte 48 v Alguns cuidadys o oc: ve aquecimento de pré-formas: Yas pré-formas no devem balangar no forno para nao prejudicar o aquecimento . Yas protegdes nao devem encostar-se as pré-formas e os ventiladores devem estar ligados. Ya curva de aquecimento deve ser suave Algumas variéveis de controle de processo na etapa de aquecimento de pré-formas no fomo: ¥ Poténcia de aquecimento do forno: controla a temperatura das zonas de aquecimento de acordo com a temperatura medida na saida da pré-forma do foro. Aumenta ou diminui com 0 objetivo de manter uma temperatura constante, mantendo o controle de processo apropriado. Y Fluxo de ar dos ventiladores do forno: as sopradoras apresentam um ou mais ventiladores para o resfriamento do fomo, Cada ventiiador é dotado ce uma abertura de ventiiacdo controlavel. Uma vez encontrado 0 fluxo correto de ar, nao é necessario ajustar a abertura novamente ¥ Temperatura da pré-forma: se a pré-forma estiver muito fria ou quente, ocorera ma distribuigao de material © Se estiver fria: pode ocomrer perolizagdo, maior resisténcia ao estiramento, maior orientac&o, maior resisténcia, parede lateral espessa, base fina © Se estiver aquecida demais: pode ocorrer haze, baixa resisténcia ao estiramento, menos orientagao, menos resisténcia, parede fina, base espessa ESTIRAMENTO, PRE-SOPRO E SOPRO DA PRE-FORMA: COUN Alguns oarametros a serem observados durante o proceso de estiramento, oré-sopro e sopra: ¥ Ponto de estiragem, ponto e duracao de pré-sopro, sopro, escape do ar, folga entre haste de estiragem e base do molde, pressdo de estiragem, pressbes de pré-sopro e sopro. + Estiramento: Y Pressdo da haste de estiragem: a presso adequada € necessaria para se ter uma estiragem constante + Pré-sop1 Tempo de pré-sopro: entre 0 fechamento do molde ¢ inicio da estiragem até o inicio do pré-sopro. Tempos fongos (ponto atrasado) movimentam mais material na diregdo do fundo da garrafa, tempos curtos (ponto adiantado) movimentam mais material para a parte de cima, Sapte - 88 4} — Pirlatintas Pear dna ‘+ Pré-sopro x Estiramento: ¥ Duragéo de pré-sopro: tempo que permite 0 insuflamento lento e uniforme da préforma a caminho de seu formato final. Depende da pressao de pré-sopro, razdo de estiragem, vazdo de ar e temperatura da pré-forma A variagdo dos parametros permite obter a distribuicao de material necessaria para a producao de garrafas de boa qualidade. Y Pressdo de pré-sopro: a press4o e vaz4o de ar sdo fatores chave para a correta taxa de expansto distribuigo de material Y Vazéo de ar de pré-sopro: controla a taxa de expanséo inicial. Através dos reguladores de vazo individuais & possivel equalizar a vaz3o de ar em todos os moldes e garantir a qualidade uniforme das garrafas. + Sopr ¥ Tempo de sopro:inicia quando a alta pressao de ar é introduzida e termina com o escape do ar da garrafa. O tempo correto de duragéio do sopro é necessatio para o resfriamento e definigdo do formado da garrafa. ¥ Pressdo de sopro: necessaria para boa definig&o da garrata Temperatura do molde: juntamente com 0 tempo de sopro, controla a quantidade de resfriamento que ocorre até que @ garrafa saia do molde. O resfriamento adequado do molde influencia na definigdo da garrafa e mais importante, no encolhimento da garrafa apos sua saida do molde, EMBALAGER ‘Algumas variéveis a serem observadas na embalagem: (equipamento de dois estagios) v Transparéneia da garrafa: Depende da temperatura efuxo de ar no forno. Se estiverem incorretos, afetardio a transparéncia da garrafa. Depende também da taxa de expansdo da pré-forma, Se estiver excessiva, afeta a transparéncia ¥ Cristalinidade E um arranjo ordenado das moléculas do PET, formando uma estrutura entretagada que perda de transparéncia. Depende do tempo de aquecimento da pré-forma, que ¢ fixado pela velocidade da maquina (ndmero de garrafas produzidas por hora). © controle do pracesso é feito pela poténcia de aquecimento e fluxo de ar no fomo. Condigéo de superaquecimento da pré-forma: deve-se verificar se a préforma apresenta_manchas esbranquigadas. Se positivo, o problema & aquecimento excessivo. ¥ Branqueamento por stress Névoa esbranquicada na garrafa. Frequentemente € observada na superficie da garrafa. Segurando-se a garafa ‘contra a luz, pode ser vista como mancha irregular. Pode surgit quando a pré-orma € aquecida a uma temperatura abaixo da minima necesséria ao processo, O polimero frio demais nao consegue fuir suavemente, reage ao stress de expansdo e faz surgir as micro-fissuras na parede da garrafa. Essas fissuras difundem a luz e produzem um efeito esbranquigado, ‘Ou pode surgir se ocorrer uma expansdo muito répida da pré-forma (pressdo de ar muito alta). O polimero ndo tem tempo suficiente pata se expandir suavemente, surgindo micro-fissuras na parede da garrafa. ponto de pré-sopro temperatura adequados garantem uma expansdo uniforme da pré-forma até o formado desejado. Para verificar se é cristalinidade ou branqueamento por stress, podemos olnar as pré-formas na saida do forno: se ja estiver com branqueamento, o problema é na cristalizacao endo por stress. Aspecto Perolizado: inde a luz e resulta em Possivels Causas: Aches: ‘Temperatura da pré-forma muilo baixa na sopragem _ | Aumentar a temperatura do foro ou da zona concemente Sopro 88 Presséo ou vazio do pré-sopro muito alta Diminuir a pressdo ou a vazéo do pré-sopro \Velocidade de estiramento muito alta Diminuir a velocidade de estiramento Pré-forma encostando-se 4 varela de estiramento Verificar espessura da vareta de estiramento ou adiantar 0 inicio do pré-sopro y Altura Normalmente a altura da garrafa é fungio do encolhimento, que por sua vez é funcdo da temperatura da pré-forma, da temperatura do molde e do tempo de resfriamento no molde. Se a pré-forma estiver quente demais, a garrafa ndo ir se resfiiar suficientemente dentro do molde, e causa um maior encolhimento apés sua saida do molde. Um molde frio demais influencia o encolhimento da garrafa apés sua saida do molde. © tempo de resfiiamento é controlado pela velocidade da maquina. Se a velocidade no se alterar, o tempo de resfriamento do molde nao sera o fator de variagdo da altura, ¥ Volume ‘© volume da garrafa também € funcdo do encolhimento, A temperatura do molde, o tempo de resfriamento do molde, e a temperatura da pré-forma sdo potenciais fatores de variagdo de volume. Alteragao de volume pode ser causada pela variagao de temperatura do molde (mais quente = mais encolhimento ‘apés a saida da garrafa do molde) ou pela variagao da temperatura da pré-forma, Y Perendicularidade: Nomalmente € resultante de resfiamento insuficiente na base. (égua de resfriamento desiigada, temperatura excessiva da pré-forma, velocidade da maquina, base da pré-forma fia demais, peso excessivo da base, insuficiente vazdo de agua na base do molde). Y Flange empenada: Nomalmente é causada por excesso de aquecimento no fomo, especialmente a temperatura das lampadas da zona 1. Outras causas so: fluxo de ar insuficiente, posicionamento incorreto da protegdo refrigerada do gargalo no fomo e flanges danificadas durante a injecdo. ¥ Riscos: ‘Se forem constatados riscos na area do flange, verifique a transferéncia com relagdo a abertura e fechamento do malde, se os riscos ocorrerem ao longo da linha divisoria, verifique se a linha divisoria do molde esta danificada. Se © problema surgir acima do flange, verifique as pincas de transferéncia. ¥ Aranhées Normalmente so causados pelos trilhos de saida. Ajuste-os corretamente para evitar esse problema. ¥ Bico de injeedo descentralizado: Se ocorrer em apenas um dos moldes € provavel que a haste de estiragem esteja regulada alta demais ou a taxa de estiragem nao esteja correta. Se o problema ocorrer aleatoriamente as possiveis causas serdo: altura incoreta da haste de estiragem, ponto de pré-sopro adiantado, presso de estiragem baixa, causando estiragem inconstante. Fundo da garrata fora de centro. Possivels Causas: Actes: Pré-sopro adiantado Atrasar 0 inicio do pré-sopro Pressdo de pré-sopro muito alta Diminuir a pressao do pré-sopro Presséo de sopro adiantada Alrasar inicio do sopro ‘Temperatura da pré-forma muito atta no sopro Diminuir a temperatura do forno ou da zona concerente Haste de ostiramente torta Trocar haste de estiramento Haste de estiramento mal ajustada Ajustar a folga entre a haste de estiramento e o fundo do molde Folga na bucha do difusor Trocar a bucha do difusor ¥ Dobras na base: Sapro- 748 Pode ser resultante do excesso de temperatura no centro da pré-forma, causando a movimentacdo do material para a base e consequlentemente excesso de peso na base. As causas podem ser: ponto de pré-sopro atrasado ou base da pré-forma fiia, Excesso de material no fundo da garrafa: Possivels Causas: Ages: Fundo da pré-forma mal aquecido ‘Aumentar a temperatura do forne ou da zona concernente Pré-sopro alrasado Adiantar 0 inicio do pré-sopro | Presséo de pré-sopro muito baka ‘Aumentar a pressao de pré-sopro Métodos de Andlise de Garrafas A. Definigao jente para liquidos e/ou semiliquidos de gargalo com capacidade inferior a 3.0 litros. Pode ser de formato variado, natural ou pigmentado, fabricado por processo de injecdo/estiramento e sopro. B. Termi C. Defeitos Definicdes: 4) Defeitos criticos: séo defeitos que impedem a utlizagdo da garrafa no que diz respeito ao cumprimento das funeSes de conter ou proteger. Sujidades internas aderentes / Furos e cortes / Deformagao no acabamento da rosca / Lascas ou riscos na superficie de vedaedo / Rebarbas no acabamento da rosca / Linha de molde irregular / Delaminacao / Cratera / Pescogo torto / Deformaedo da base de apoio 2)Defeitos funcionais (secundérios): so defeitos que limitam a utiizacao da garrafa, ‘Oclusdo de gases e vapores / Deformacao no anel de suporte, corpo e fundo / Distribuigao imegular / Excesso de material no ponto de injec&o da base 3) Defeitos de_aparéncia (estético): so defeitos que nfo impedem funcionaimente a utilzago da garrafa, afetando, entretanto, 0 aspecto € a apresentacéio comercial do produto envasado Marcas de batidas e riscos / Embacamento / Gravagdes apagadas / Cor / Impurezas / Sujidade externa / ‘Ondulagdes / Fiapo no corpo / Linha de molde irregular Sapte - 88 Metodes de Eso onto serch Procediento Reatados ‘ta aos veut ocean ventas cede ‘Sesto psa te deentaapes rate gash fovcsenatone ‘ested aoa Peon Mercere eerona Vertce mprecposcan ———Pulnero Smasgegiocin “Metall ets = Very ste na ro moccasins fats maa} comedte Verio stems ai cette fe moss etea's Gematghasesers votes TOES ecise adem pmnimet ra Ee ara Sueur Sone en Syotadaeprets, Som get detindn cotton fe de Gums thes” Seilconmgumetode ‘Room et icoverte me botnsane ain Ronwte Erasure erste doar Sige percent Serpent come ta arene be Oetemin sees om faenen eso pesos fol ges gar tnetsinm) mooeete ‘Siplomena em ato sberpoom mime Serpe eiowe ete Ver ese cs Brame ecera geese yon 090 com ‘Flomaan mono cert ade ome om Sepenta ote ‘Sogmentot ees Spinm se SSiehreesian estos essttncia so mpact> Coons srecom ey wae Sine sateencrnte eta om Fea nosagem Fescond.n de modo que ‘Sateeeerte candy ioscan, Sipetice aon Sota Simatic

You might also like