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Uma forma de poupar inheiro ‘0s computadores a sua empresa NA PARTILHA EMPRESAS I NCOMPUTING | 110 6 /EDICAO 134 Informatica BFA E QUE ESTA O GANHO Um sé PC para 10 ou 30 utilizadores. A solucdo comerci ada pela Mactek é um sonho para as PME portuguesas com um orcamento limitado para gastar no parque informatico. ‘ara as PME, uma das maiores do- res de cabeca 6 a gestdo do parque informstico. € caro manter a estrutura e, sempre que & necessério adicionar ou re- tirar um posto de trabalho, isso implica investimento. Seja em maquinas, seja em mBo-de-obra ou em software. A Mactek comercializa em Portugal um terminal de rede que pode ser a resposta as preces dos administradores de sistemas. Vamos vé-la em pormenor. OFFICESTATION L110 Este pequeno equipamento tem, na parte de tras, duas portas PS/2, uma de rede, tuma porta de éudio e uma para monitor. O ‘objective é ter um computador central que 6 ligado a um switch. A partir daf, deverd ter um terminal de de por posto de tra teclado e um rato, roveniente do te 20 admi batho, um mon: O restante harcware é ‘computador-mae”. Ist. nistrador de sistemas mais notéria das a) que adiciona ou faz arque informatico 6 precisa de instalar dows numa maquina, p Pedro Miguel Ova 6 clientes vo usufruir em simultaneo dessa actualizagSo, bastando para isso que se registem novamente no sistema. Outra das vantagens evidentes, que implica 2 contencéo de custes, ¢ a facilidade com ‘que adiciona ou retira um posto de trabalho. ‘Aqui, no € necessério deixar uma maquina parada, No méximo, 0 que vai colocar de lado € 0 monitor, 0 teclado, o rato e o termi nal de rede utilizado por esse funcionério. E ‘no devemos esquecer que a taxa de renova- (fo deste tipo de peritéricos é infnitamente inferior & que se aplica a um computador e, no caso do terminal de rede, este pode ser sempre utilizado para um novo posto de tra- balho que se crieno futur. Podemos referir ainda os custos ébvios relacionados com a manutengo dos com- Putadores do parque, que, neste caso, no Ne offeestaton 10 | 1 23 cru [Sapa PGR Menara patpal 1 266 sie Sp PT | ‘existe; ou a maior facilidade que o admi- nistrador de sistemas tem para efectuar a Bestdo de todos 0s utilizadores em simul taneo, © mesmo se passa com a rapidez ‘com que se aplicam polticas de seguranga ~ a reacgao a um virus & muito mais sim- ples se tivermos de actuar apenas sobre uma maquina e estivermos a influenciar de imediato dez utilizadores. Finalmente, para as PME seré interessante saber que podem reduzir bastante a fac- tura que pagam 2 EDP. € que esta Office- Station L110 gasta apenas uma média de 5 watts (ainda deve juntar 0 consumo do monitor), mas isso 6 incomparavelmente inferior aquilo que um computador conso- ‘me — que andaré algures nos 100 watts No lado menos positivo, temas o facto de estarmos totalmente dependentes de ape- nas uma méquina. Quer isto dizer que se 0 seu servidor se avaria por qualquer razao, teré dez utiizadores parados sem poderem fazer nada, E no devemas esquecer que ‘08 componentes deste servidor estdo sujel: tos, em teoria, a um maior esforgo do que aquele com que lida diariamente um posto de trabalho “normal”. $80 dez utilizado- Fes a aceder 20 mesmo disco, a utilizar a 130 [ny mesma meméria e a pedir um esforgo a0 mesmo processador. E muito provavel que ‘estes componentes, principalmente o dis 0 rigido, possam sofrer danos resultantes da utilizagao intensiva, Por isso, 2 cons- trugko deste servidor deverd ter em conta sistemas de backup, discos répidos, e 130 serd descabido ter alguns componentes de lado, prontos a substituir os originals em caso de emergéncia. COMO TESTAMOS Recebemos da Mactek apenas um ter- minal de rede. 'sso permitiu-nos ter uma “méquina-me” e um Gnico cliente. A configuragao do sistema foi bastante sim- ples. Sé tivemas de ligar 0 rato, 0 teclado @ 0 monitor do cliente e, no sistema prin- cipal, instalémos 0 software fornecido pela NComputing. NBo adiciondmos qualquer utilizador. Depois, reinicidmos a maquina € lighmos 0 terminal de rede. Como uti lizador do sistema, usémos o mesmo que tinnames na maquina principal. Isto permi- tiu-nos medir, em tempo real a forma como © sistema interagia nos dois ecr8s. Ou seja, criémos documentos e pudemos constatat que estes apareciam disponiveis também no outro sistema. €, no entanto, muito sim- ples definirpolticas de seguranga e utiiza- dores. Para isso, 0 software forecido com © equipamento (que tem um aspecto gré- fico familiar 20s administradores de redes) permite estabelecer, através de um sistema de navegagdo de arvore, tudo aquilo que pretende. 0 objectivo € que cada cliente tena um nome de utilizador e uma pala- vra-passe sua, para que possa aceder @.um ambiente de trabalho nico @ para que 0s ‘seus documentos e dados pessoais estejam sempre protegidos. Neste caso, estardo pro- tegidos uns dos outros... mas tudo estaré & vista do administrador de sistemas. ‘grande preocupagao com ests sistemas {que parttham recursos reside no facto de © utilizador perder algum desempenho & medida que aumenta o nimero de clientes “pendurados” na arquitectura, Paraliarotecta oars EMPRESAS I OFFICESTATION | 110 Windows P| inet Usiizador2._ vitzadors JX No nosso teste, utilizémos um PC com processador Pentium 4 2 3,7GHz e com 1GB de meméria pudemos comprovar que ‘apenas com um cliente a diferenca de de- ‘sempenho é imperceptivel. A utilizagao co- mum de escritrio - aplicagées de célculo, esctita e navegado Web ~ correm sem ‘qualquer tipo de problema e conseguimos ter em simultneo, servidor-cliente, vérias aplicagBes a correr sem provocar “solugos" no desempenho. (0 SOFTWARE TEM UM PRECO! [A solugdo até dez clientes pode ser au ‘mentada para o triplo se a empresa investir rnuma licenga de Windows 2000 ou 2003 ‘Server Edition. Em termos de licencas de software, € necessério ter uma licen- {G2 para 0 Office e outra para o Windows para cada utilizador. A Microsoft estipula ‘uma licenga por cada cliente que utilize as funcionalidades das aplicagées contidas no software. Apenas poderé usar uma s6 ligenga no caso de os dez clientes se li- rmitarem a imprimir e a navegar na Web. (0 que significa que, neste caso, apesar de ter varios utilizadores, a empresa s6 esté a utilizar uma maquina. A Exame Informatica contactou a Micro- soft Portugal para esclarecer este ponto, a fim de compreendermos até que ponto 6 necessério ter uma licenca por cada uti- lizador, visto que ndo existe, fisicamente, ‘uma méquina adjudicada a cada um. E 2 resposta oficial é esta: para cada terminal de rede € necesséria uma licenga de Offi ce e outra de Windows. Isto vem encarecer tum pouco os custos. Mas devemos relem- brar que, se optar por comprar um com- Butador, também teré de pagar as licencas do ‘Um solugo possivel 6, por exemplo, ad- uirir uma licenga de Office para 0 servi- dre colocar nos clientes a suite de produ- tividade Openoffice, que ¢ gratuita e tem as fungdes essenciais necessérias para ‘conseguir efectuar as principais operagbes, de escritério. Depois, institua uma politica de utilizagdo que bloqueie 0 Office a ape- ras uma utilizaglo. Ou seja, se algum dos clientes abrir uma aplicagdo desta suite, todos 0s outros ficaréo impedidos de o fa- zer. Se no quiser sequer gastar 0 dinheiro do sistema operativo.. entdo, deve optar por colacar um sistema Linux. E basear tudo em cédigo-fonte aberto. Sistemas patie spertaes Vw 700 Peles, Wadowe Xone ode rl Meds Pao at Woes 200 Sure, edo See 208, er

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