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Automação - Livro Automatos Escola Pombal PDF
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Tatar Brago 0101 101 (0003 (SW3) 5 Actuar solendide 2 e} 001,02 (0004 ¢sW4)GRAPOL.EMP 21-09-99 00:35:01 Pagina 1 Diagrana tadder ~ 2:2 Principal 1-1 controle Sequencial 000,01 019.00 ps a |_[srxevosr 710.08 000.02 smn 03) se 10.02 |_feanecoay oi0.o2 000.03 sr (08) ae 310.02 |_fsreroey 200,08 sac3 105) . a18.00 29.00 001,00 —4 n1g.01 01,03 010.02 oor.02 010.01 010,02 Ea)Disgroma Ladder ~ 1:12 GRAFOL-SHP 21-09-89 00:35:01 pagina 2 |_[exoco2ySRRPOL.SMP 21-08-89 00:25:01 Pagina 2 [ Principal 1 - 1 controls Sequencial 0000 0002 0003 0008 00s 0006 0008 9008 0010 0023 0013 0014 015 ooote 0017 eas oars: 90020 00023 SND Not sree Sixt ster our Pry 000.02 10:00 10.03 010/02 010/00 10.00 000.02 broler 10.01 000.03 biolae, 010.02 018700 010.00 0100 010.01 002.01 10.02 bor 02 sw 010.00 O10c01 010/02 010200 010.00 sw 010.02 10.02 010.02 o10.02 018.00 010.00 02:00 010.0 olan 020.02 an 202Programagio em GRAFCET AUTOMATOS PROGRAMAVEIS 2) Controlo de ramo seleccionado (alternativo) 0 ono swan) + (0002 (SWBI) Processo C Processo A ai 1000) + (0003 (SWA2) a, Processo € 001 Gp GeDiagrams Ladder - 1:1 Principal 1-2 GRAFOR.SMP 21-09-99 00:51:33 Pagina 1 Contzolo de reno seleccionado (alternative) 019,00 020.01 000,02 SHA 020.02 19.01 909.01 og.a2 000,02 mee cos) [ster (08) foi0.00 009,03 ser 109), Sake 1.02 |_[ereeioa) 010.08 009,04 seer 109) ‘ewe ore. |_fsraesoe, foro.o1 009,08 ie S10 (08) 018.00 sreP (08) ‘Sue Ec fo10.02Lista de érdenes GRAPO2.SHP 21-09-95 00:51:93 Pagina 2 controle de reno seleccionado (alternative) ‘09000 ‘9001 0002 oes 000 60006 0007 oooos 0008 ooo10 0011 oor 0012 014 bovis, 0016 0017 boos 0019 Principal 1-2 AnD No BND No ‘ee up xor AND Nor BND Nor BND w » yer sree o10 O10! 00 600 ore. o10. 600 800. a0. o10. 000. n10. 10. 000 ono. 000 00 on 02 00 02 01 On 02 00 OL 02 on 01 05 00 010.00 020/01 Suni Swat 010,00 010.02 010203, Suni ws 010,02 0210.00 10.02 010.02 se 10-01 010.02, se 18.00Departamento de Electroteenia ~ Escola Secundaria de Pombal Programacdo em GRAFCET 3) Controlo de ramo paralelo (Paralelismo) 0 + veer (SWI e SW2 aN) Proceso C Proceso A iis 1900 Eee 3 Fo» (sway Processo B ProcessoD. rao Hol a 0004 (SWS ¢ SW a ON) Proceso E 1002 L 0005 (sw 7)Diagrama tadder ~ 1:1 | GRAFOS.SWP 23-09-99 91:07:59 pagina 2 Principal 1 - 2 controle de fano paralelo (Paraletisna) 10,90 ou9,01 011,00 orzo 019.02 009, ie ma/5w2 « sme 108) 010.00 net (09) 013-00 |_[sexe oa 10.00 000, 02 snr (08), sir o18.01 IL L-[srzeios) 30.02 021.02 000.04 sw o1ga |_[szee coe:Dsagroma Ladder — 1:7 0g-63 ane) we ai \ sre=(08) ont Eo 10.2 000,08 ol a cre 20 [eerie] GRAFOS.SwP 21-08-99 01207259 Pagina 2AUTOMATOS PROGRAMAVEIS Programagao em GRAFCET 3.6 PROGRAMACAO DO PLC - OMRON Instrugéio STEP (08) e SNXT (09) Exemplos de aplicagao da instrugdo STEP e SNXT: 1) Controlo sequencial Passadcirs A Pasadera B ee Proceso A cocoa Carregamento instalagiio hive ! Inspecgao 0 +t oon01 sw) , Acuarelindro 1 HROO OI ero FL ooo2ysu2) . Actua Braga HR00 02 a eb 00003 «sw3) Acuar Cilindro 2 HRO0 03 10.03 (000 04 (Sw)Diagrams ladder — 1:2 GRAFOL.SHP 26-08-99 17:22:08 Pagina 1 Principal 2-2 controle sequencial 000,02 HRO9.02 uR09.02 RO0.03 Ey ow aROOo1 L_ [sree os) aR00.01 000.02 sir (08) ROO.O2 [[sreeDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Circuitos bésicos e logicos A figura seguinte simboliza o simbolo CETOP. 4@) \ 2(A) ep + Lp — x VM 1.2, ACTUADORES PNEUMATICOS LINEARES zwrropucao ‘Os motores pneuméticos si 0 "coragao” da maior parte dos equipamentos pneuméticos. Sao unidades leves e compactas que produzem traballio de forma suave € ilimitadas ou isenta de vibragdes, Nao podem ser danificados por sobrecarga, reversdes operago continua, Também param e partem instantaneamente e permitem controle com grandes variagdes no binério motor e na velocidade. ssificar-se em Lineares (vulgarmente designados por cilindros) Motores pneumaticos de Engrenagem Volumétricos de Palhetas de Piston Rotativos Turbinas .Departamento de lectrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal Cireuitos basicos ¢ légicos Dentro destes motores, os mais utilizados so os lineares, de palhetas, de piston ede turbina © cilindro pneumético (actuador linear) tem como energia 0 ar camprimido ¢ pode executar operagées até 30 000 Newton. Acgdes como transportar, fechar, abrir, apertar, cortar, prensar, puxar, elevar, sto algumas das aplicagdes do movimento linear. Ao necessitar de um actuador um construtor deve escolher com discernimento a técnica mais apropriada, em fungao das performances que pretende obter, de acordo com a: = forga mecdnica a desenvolver; ~ — natureza e velocidade do movimento a execatar, ~ regularidade e preciso a obter; - seguranga e facilidade de manutengao. CILINDROS Como maquina ou érg40 de poténcia, 0 cilindro é 0 componente mais simples que conhecemos, basicamente ¢ constituido pelas partes a seguir indicadas Camisa - ¢ a parte mais importante, devendo ser lisa, perfeitamente circular € com uma parede suficientemente grossa para nao permitir deformagdo com 0 manuscio © pancadas sofridas em servigo; Amortecedores - so embutidos no cilindro para evitar choques no fim do curso; Tampas - fecham as extremidades do cilindro, proporcionam meios de apoio e de montagem; G Retentores - previnem o vazamento, podem ser feitos de varios materiais, a penetrago da sujidade colada 4 haste é eliminada com 0 "retentor raspador’.; isto - proporciona a forga oriunda do fluido sob pressao;Departamento de Flectrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Circuitos bisicos e légicos Anéis do pistio - asseguram a vedaco entre o lado sob pressio ¢ © lado oposto; Haste do pistio - transmite a forga exercida pelo pistio até ao ponto de aplicagao, pode set simples(saindo s6 de um lado do cilindro) ou dupla (saindo dos dois lados do cilindro): Mola de retorno - assegura o regresso do pistio nos cilindros de efeito simples, EFEITO SIMPLES/EFEITO DUPLO Um cilindro de efeito simples (ver figura) é um actuador que pode servir para empurrar ou puxar. O fluido sob presto age somente de um lado, permitindo exercer a forca numa 86 direcg#o. © retorno do pistio para a sua posi¢o normal ¢ feito por uma forca externa, por exemplo, um peso apoiado na ponta da haste, ou, por acgo da mola que pode ser embutida no préprio cilindro, Se for utilizado para empurrar cargas, a sua posigao normal ¢ de cilindro recolhido, se servir para puxar a posigZio normal é de cilindro estendido. CILINDRO DE EFEITO SIMPLI Por outro lado, um cilindro de efeito duplo (ver figura 2) é um actuador em que a forca pode ser exercida em dois sentidos (para empurrar e para puxar). Notar-que as areas do pistdo sujeitas & pressdo sao diferentes, j4 que umo parte da area esquerda & ocupada pela haste. Assim sendo, a foga para extensio é maior do que a fora em retracgdo, Na mesina proporgo mudard a velocidade, mas no sentido inverso.Departamento de Electrotecnia - Escola Secundaria de Pombal Circuitos bisicos e logicos Havendo uma disponibilidade constante da bomba a extensio sera mais lenta do que 0 recothimento. ae EP CILINDRO DE DUPLO EF! REGULACAO DA VELOCIDADE A velocidade de deslocamento do émbolo é determinada pelo débito de fluido da camara a jusante. Este dltimo é fungio das perdas de carga do circuito de escape. Num cilindro pneumstico a perda de carga ¢ induzida pela passagem de ar através de uma secgfio de restrig&o regulivel por parafuso-pungao. Apresenta-se de seguida um regulador de velocidade usualmente utilizado.Departamento de Electrotecna - Escola Secundiria de Pombal Circuitos basicos e logicos BLOCAGEM Por vezes & necessirio interromper 0 funcionamento de um cilindro numa posigdo intermédia, tanto para posicionar 0 mével como, por exemplo, para assegurar uma paragem de emergéncia. A soligio mais simples consiste em fechar simultaneamente a admissio de fluido na cAmara a montante e a fuga na cdmara a jusante. A paragem faz-se em trés tempos’ - tempo de comutagio do sistema bloqueador, que permite um trajecto do cilindto a partir da posigtio que ocupava quando foi dada a ordem; - tempo de compresso da cdmara a jusante, sob o efeito da pressio motriz.¢ da energia cinética do equipamento mével ; = tempo de oscilagio ou de salto para tras até ao equilibrio das presses a montante © a jusante Apresenta-se de seguida um dispositive de blocagem usualmente utilizadeDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal Circuitos basicos e logicosDepartamento de Electrotecnia Escola Secundaria de Pombal Circuitos bisicos ¢ logicos 1.3. ESQUEMA ELECTROPNEUMATICOS PARA COMANDO DE CILINDROS EXERCICIO 1: Comando de um cilindro de acgio simples Solucio 1 Mediante 0 accionamento do botdo $1, fecha-se o circuito. A valvula é accionada e da-se a passagem de ar de 1 para 2 ¢ 0 cilindro desloca-se para a posigdo diamteira, Ao soltar-se $1, 0 circuito € desligado ¢ a vélvula 3/2 toma a sua posiglio de repouso, colocando em conexiio a saida 2 com o escape 3. Nesta situago 0 ar do cilindro é ativiado e este volta a sua posigao inicial, Solucio 2 Q relé KI € ligado pelo botde S1 fechando o seu contacto NA alimentando a bobina YI da electrovalvula, Posteriormente segue-se a mesma sequéncia anteriormente descrita, Esta solugio deve ser utilizada quando a corrente que circula pela bobina for maior do que a maxima especificada para 0 bottio S1, ou quando a ligagdo da bobina seja feita a uma tensio de 220 V. Neste caso, 0 botdo ligaria o relé com uma tensio baixa, por exemplo 24 V, ficando o operador protegido. Ese say, s2av 4 sy “ ste vicok Ks ‘4 ov, i : ‘Sokajéo 1 SohafioaDepartamento de Electrotecnia ~Esccla Secundaria de Pombal Circuitos basicos ¢ logicos EXERCICIO 2: Comando de um cilindro de accao dupla Solucdo: © comando feito através de uma vilvula de 5/2 vias. Ao ser accionado 0 botdo S1, 6 accionada a vélvula, que por sua vez provoca 0 deslocamento do émbolo do cilindro para posigdo dianteira. Quando se deixa de accionar o botio S1, entra em acgo a mola de reposigio da valvula, colocando-a na posigiio de repouso, voltando o cilindro a posigao inicial «ee +24 +24 — ste Ky ste vice KOI yICZE ov ov :Departamento de Electrotecaia ~ Escola Secundaria de Poembal Circuitos basicos e légicos EXERCICIO 3: Ligagao em paralelo (cilindro simples e dupla acca0) Solucao: 0 émbolo do cifindro deve avangar quando 0 botao $1 ou S2 forem accionados em dois pontos distintos. Ao ser accionado 0 botio S1 ou $2, excita-se a vélvula YI (3/2 ou 5/2) é accionada ¢ 0 émbole desloca-se para a posic&o dianteira. Ao ser desactivado wm dos botdes ou ambos, desaparece o sinal em Y1, 2 valvula 6 comutada e 0 cilindro yolta a | posigdo inicial 2 3 r5 +24 “TF OLY stp on 81 Ee sae | 7 ad, . wt ‘ osDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundatia de Pombal Circuitos basicos e légicos CICIO 4: Ligagdo em série (cilindro simples e dupla acco) Q émbolo do cilindro deve avangar quando o botdo $1 e $2 forem accionados., Ao ser accionado @ botdo SI € $2, excita-se a vélvula YI (3/2 ou 5/2) é accionada e o émbolo desloca-se para a posigdo dianteiva. Ao ser desactivado qualquer dos botdes, desapatece o sinal em Y1, a valvula ¢ comutada e o cilindro volta a posiga0 inicial, TEMPoRIZADAS 6 Tstos | a+ PeresDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundatia de Pombal Sequenciadores > Rerermas ea) lccal [=] : [=] OL [= [een ayby Se a etapa 6 esta activa, comanda a acco a+ e a temporizagao. A acgdo b+ demora 10 sa seractivada apés a etapa 6,Departamento de Blectrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Sequenciadores (=> CONDICIONAL © Obrigatoria © Facultativa r | « eT far 7 LDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Sequenciadores 1.L. Verifique se 0 esquema est correcto? Em caso negativo, qual o problema? . fl = © fi 0 © 1.2, Achar as equagdes das saidas S. Montar, ligar os elementos e comentar os resultados. a) : b oJ (+o b) b os -Departamento de Flectrotecnia ~ Escola Secundiaia de Pombal Sequenciadores °) Problema 2 2.1 Achar as equagies das saidas S — $1 - $2 —> SI= S= S2= & HLS &] a Ly ee a ob c Cea cDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundiris de Pombal Sequenciadores 2.2. Completar os esquemas em fungdo das equagdes das saidas ph ab pate abte c S=(ab+0).d® abcd e‘Departamento de Electrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal Sequenciadores Problema 3 Completar o esquema de forma a obter o seguinte funcionamento: e104 alizador “S” serd actuado se carregat nos botdes “a” e “b”, quando 0 botdo “e” niio est accionado. - Aacedo sobre 0 bottio “e” suprime os efeitos dos botdes “a” e “b” - © sinalizador “S” seré igualmente comandado por acgio do botio “a” independentemente do estado dos botdes “a”, “b” € “c”. pe he beDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundatia de Pombal Sequenciadores Problema 4 Completar o esquema de forma a obter o seguinte funcionamento: O sinalizador “S* ser comandade se 0 comutador “e” estiver na posigiio de servigo € se 0 operador carregar nos botdes “a” e “b”, Este sinalizador ficaré actuado apés a libertagao dos botdes, Ele apaga-se para duas condigdes No caso de passagem do comutador “e™ 4 posigao fora de servigo. ‘No caso de acgao sobre 0 botio de pressiio “d” TH Bb i” a EeDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Sequenciadores Problema 5 No exemplo representado identifique: a) - Etapas com acgdes simultaneas - Btapas com acgdes simultineas combinadas com uma acgio condicional obrigatoria - Etapas com acgdes simulténeas combinadas com uma acgdio temporizada - Acgdes repetidas b) Desenhe o esquema do Sequenciador correspondenteDepartamento de Electyotecnia ~ Escola Secundiria de Pombal Sequenciadores Problema 6 No exemplo representado sempre que a etapa 2 ¢ activada a evolugio do GRAFCET depende da varidvel K. A condigao b ¢ satisfeita se (k=0) a etapa 13 ¢ activada (casol) *E=0 (k=1) a etapa 23 ¢ activada (caso2) A etapa 2 € desactivada pela etapa 13(caso 1) OU pela etapa 23 (caso2), Logo que a etapa 16 (ou 24) seja activada a sua receptividade eo (ou f;) seja verdadeira a transigdo é efectuada e a etapa 7 ¢ activada Desenhe o esquema do Sequenciador correspondenteDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Sequenciadores Problema 7 Desenhe 0 esquema do Sequenciador correspondente aos GRAFCET representados. a) b) + [4 5 2 be 2 b+ @ Tee biek ® ° -}———+ S 3 ai + a 4 ! | of e+ ate 7 =Departamento de Electrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal Sequenciadores Problema § No exemplo representado sempre que a etapa 2 ¢ activada a receptividade b & validada, activando simultaneamente a etapa 13 E 23 e desactivando a etapa 2. Logo que a etapa 16 E 24 sejam activadas a receptividade e».fy ¢ validada e a etapa 7 € activada e as etapas 16 ¢ 24 desactivadas. Desenhe o esquema do Sequenciador correspondente + tL zc ay 1 a HorDepartamento de Blectrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal APLICACAO 1 Pretende-se com este trabalho montar cablar ¢ ensaiar um automatismo pneumético concebido a partir de um GRAFCET, ‘Sho previstas duas situagdes; i) Sem temporizagdo no cilindro B ii) Com temporizagao no citindro B O ciclo representado na figura inicia-se premindo um botio de arranque (NA) € sera executado por dois actuadores lineares A e B que terfio como sequéncia de movimentos A+ ; B+ ; B- ; A-. O ciclo repete-se indefinidamente até ser actuado 0 botio de paragem (R). as Be a ay At ay QUADRO DE ACTUADORES E DETE! STORES Movimento ‘Actuador | Simbolo Accio Detector: Cilindro ‘Avango FC—a Translagio A |Duplo efeito | A Recuo FCl-a, Cilindro ‘Avanco FC—a} Translacio B {Duplo efeito |B : Recuo FC—a5Departamento de Electrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal Sequenciadores APLICACAO 2 1. INTRODUGAO Pretende-se montar, cablar e ensaiar um automatismo concebido a partir dum GRAFCET utilizando um sequenciador. TRANSFERENCIA DE PACOTES EXEMPLO: Os pacotes a saida do ensacador vém colocar-se na mesa de transferéneia pela gravidade, Um detector suspendeta o ensacador se © miimero de sacos em espera for muito elevado (Catha cheia). ‘A tansferéncia A faz-se com a ajuda dum cilindro A, 0 qual efectuara 0 seu im presentes (indicador de posig&o ap). avango logo que 4 pacotes es A transferéneia B faz-se com a ajuda dum segundo cilindro B que introduzira os 4 sacos na maquina encartonadora (maquina de fazer caixas de cartio), ; As maquinas ensacadora e encartonadora possuem 0s seus _préprios automatismos, pelo que nfo ¢ necessirio considerd-los, verificamos simplesmente que a encartonadora esté em bam serviga antes de autorizar um ciclo de translagio. Seguidamente ¢ imperativo definir com precisio a parte operativa. Para isso ¢ conveniente seguir uma convengdo de escrita.Departamento de Electrotecnia - Escala Secundiria de Pombal Sequenciadores, Cilindro A: ¢ At=saida de haste (avango) * A-=entrada de haste (reouo) DETECGOES © A= detectores a, a1, a2, .., &n « B- detectores bp, bi, b 2, .... Pa Interruptor marca/paragem (mp) Controlo marcha empacotadora (me) QUADRO DE ACTUADORES E DETECTORES T Actuador | Simbolo Acgaio Detectores Movimento Cilindro A ‘Avango (A+) | FC—a Translag’o A [Duplo efeito Recuo(A-) | FC2—a» Mesa cheia ap Cilindro B Avango (B+) Translagdo B_ {Duplo efeito FC-b Recuo (B-) FC ~boDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal Sequenciadores APLICACAO 3 1 INTRODUCAO Apés 0 fuuncionamento da mesa de transferéncia, 0 servigo comercial desta soviedade pede a realizagao de pacotes com 8 sacos, Depois de estudar 0 assunto a Servigo de Métodos decide modificar o funcionamento para a forma seguinte: 1° - O empacotador pode facilmente receber os pacotes de & sacos, pela que é suficiente modificar algumas regulagdes mecanicas. 2° - O agrupamento de & sacos faz-se por 2 avangos sucessivos do cilindro* 3° - O cilindro de transferéncia B introduzira simultaneamente 0s 8 sacos no empacotadorDepartamento de Eieciroteenia ~ Escola Secundaria de Pombal Sequenciadores APLICAGAO 4 INTRODUGAO © objectivo deste trabalho consiste na elaboragdo de um projecto completo do processo que serd descrito em seguida. A sua simulagdo seré feita num autémato programavel conjuntamente com cilindros, electrovalvulas, motores de accionamento de tapetes e sensores. © projecto consiste em automatizar a tiragem das pegas metilicas A e das pegas plasticas, B provenientes de duas maquinas. As pegas sfo de seco e de altura idénticas diferindo na sua forma exterior. ‘Na etapa inicial o sinalizador HT esta intermitente ¢ espera-se que sistema seja posto em funcionamento, Na etapa 1 s6 0 tapete B estaré parado. As pegas chegam pelo tapete C, em quantidades e ordem diferentes. As pegas A devem ser encaminhadas para um ponto distinto daquele para onde sio dirigidas as pegas B. (O funcionamento do automatismo € o seguinte: - Acchegada de pegas A acciona o detector m que provoca a saida do cilindro T. - No fim do percurso 0 detector a é accionado, provoca 0 recuo do cilindro T e a pega sera carimbada, + A chegada das pegas B a0 accionarem 0 detector m, provocam a acgdo do cilindro 'T. Serio detectadas pelo sensor capacitivo b, serio carimbadas e aps 5 segundos 0 cilindro L coloca a pega no tapete B, O detector ¢ faz recuar o cilindro L que a0 actuar em lp colaca em funcionamento o tapete B. O ciclo recomecaDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombel, Sensores de Temperatura C-SENSORES TRANSDUTORES 1, TEMPERATURA Introdugaa Os sensores, também chamados transdutores, so dispositivos electromecdnicos que convertem uma variago de uma quantidade mecénica, tais como uma forga ou um deslocamento, numa variagao correspondente de uma quantidade eléctrica, sendo depois processada apos converstio num sinal de tensao. sensor € pois um instrumento que, envolvendo muitas das vezes um sistema computacional, serve para determinar propriedades do mundo fisico, Normalmente, envolve a conversio de parimetros do mundo real numa forma utilizivel por um computador. Temperatura A temperatura, a nivel macroseépico é o estado de aquecimento dos corpos. A nivel da escala atémica e molecular, a temperatura representa o estado de agitagio das particulas € esta directamente relacionada com a energia cinética média dessas particulas. A temperatura tem uma influencia decisiva na maior parte dos processos de envelhecimento € de desgaste dos componentes e de equipamentos.Departamento de Electrotecnia ~Escota Secuiiaria de Pombal Sensores de Temperatura SENSORES Termo resisténcia de Platina (PT 100) Um detector de variagao da resisténcia com a temperatura (RTD) ¢ um transdutor de temperatura, onde normalmente o metal utilizado € a platina (PT 100), porque é quimicamente estavel. Permite efectuar leituras de temperatura até 1000 °C, com elevada precistio (na ordem dos 0.1°C a 0.01°C). A variagdo da resisténcia em relago a temperatura é positiva conforme se vé na figura. “t ———s r ‘A sensibilidade para a platina é na ordem de 0,4%/°C. No entanto devido a grande preciso da resisténcia de platina e o facto de termos de Ihe aplicar um instrumento de leitura, devido propria resisténcia de contacto no adultera a leitura dos valores pretendidos. © aspecto de uma sonda de platina no mercado ¢ um substrato sobre 0 qual ¢ depositado um filme de platina.Departamento de Electrotecnia ~ Escola Secundiria de Pombal Sensores de Temperatura Resisténcia de platina com 3 fios ui Obs: 0 fio a vermetho pode ter vérias dezenas de metros. Este método é menos preciso (uma vez que necessita de compensar as variagdes da resisténcia dos fios, resultante da variago da temperatura) que 0 método de quatro fios, mas tem como vantagem no necessitar de fonte de corrente, Com ( Rltr R4 ) (Ri R2+r R34 R4) Ui=U* resisténcia dos fios da resistencia de platina .Departamento de Blectrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Sensores de Temperatura Resistencia de platina com 4 fios Reri0-1 Como = const. => s6 vai depender da temperatura como tal este método & mais preciso que o anterior Termistores 0 componentes electronicos cuja resisténcia varia acentuadamente com a temperatura (tipicamente cerca de 4%/°C). Os .termistores apresentam baixo custo, elevada sensibilidade, mas a sua preciso é reduzida ¢ a sua gama de temperaturas é limitada (tipicamente abaixo de 300 °C, devido a ser um material semicondutor). Os termistores so utilizados em aplicagdes em que se pretende detectar um nivel da temperatura sem grandes exigéncias de preciszo. Existem dois tipos de termistores - NTC ~resisténcia com coeficiente de temperatura negativo - PTC ~resisténcia com coeficiente de temperatura positivoDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal Sensores de Temperatura NIC (Negative Temperature Coeefficient) Sao resisténcias que diminuem o seu valor com 0 aumento da temperatura. Esta variagdo oscila entre -3 € -5% por °C, A temperatura ambiente. Sao resisténcias que apresentam um coeficiente de temperatura negativo. R, v er 1 =r) u Aplicagdes: detectores de incéndio como sensores de temperatura, compensagio do efeito da temperatura (por ex: compensar o efeito nocivo da temperatura nos componentes semicondutores), etc. PIC (Positive Temperature Coefficient) Sao resisténcias que aumentam o seu valor com 0 aumento da temperatura, embora esta condig%o sé scja cumprida com determinadas temperaturas, fora das quais o coeficiente pode ser zero ou inclusivamente negativo. Sdo resisténcias que apresentam um Coeficiente de temperatura positivo Rer(n) u rwDepartamento de Blectrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombat Sensores de Temperacura Aplicagdes: limitagio da corrente nos circuitos quando varia a tensio de alimentagao, protec¢ao contra sobrecargas e curto circuitos (principalmente nos motores), compensagaio da temperatura em circuitos transistorizados, ete. Termopares (0 constituidos pela jungao de. dois metais diferentes, produz uma pequena tensio que € fungdo da temperatura Cobre Constanta No caso de um dos materiais ser de cobre e 0 outro Constatan, 0 cobre fornecera. electrées livres ao outro uma vez que tem mais, até se criar o equilibrio, ou seja até atingir o nivel de Fermi ', © metal | (cobre) ao perder electrdes fica com carga positiva e 0 metal 2 (Constatan) fica com carga negativa, surgindo uma d.d.p. Canstanenm Dé-nos uma ideia do indice quanti electrses livres /0 que nos aponta para a distribuigdo média do nivel energético dosDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Sensores de Temperatura O elemento critico no uso dos termopares ¢ que a tensdo de saida é muito pequena, tipicamente inferior a 100 mV (0,05 mV/C do tipo J ou 0,006 mV/C do tipo R), logo necessi ita de uma amplificago. Como os valores de tensio so baixos em ambiente industrial sto susceptiveis ao ruido, podendo funcionar como uma antena excelente para captar o ruido. Para usar 0s termopares correctamente na industria empregam-se varias técnicas de redugdo do ruido. As trés mais correntes so as seguintes. 1. Os fios de extensdo ou ligagto do termopar para a jungdo de referéncia ou sistema de medida so enrolados € depois embrulhados com uma bainha de folha metalica ligada & terra, 2. A propria jungio de medida ¢ ligada a terra no ponto da medida. A ligagao a terra € geralmente feita no interior da bainha de ago inox que cobre o proprio termopar. Isto significa que a tensio gerada tem de ser medida com um sistema diferencial que cancela 0 ruido gue aparece com valor igual nos dois fios do termopar. 3. Usa-se para a medida um amplificador de instrumentagdo que tem uma boa rejeigo do modo comum. Isto simultaneamente com 0 uso de uma jungo ligada a terra Termopares padrito Tipo Materiais Gama J [Ferro - Constantan ~ 190°C a 760°C T [Cobre - Constantan = 200°C a 371°C K — |Chromel - Alumel = 190°C a 1260°C E — [Chromel - Constantan ~ 100°C a 1260°C S [90% Platina + 10% rédio - Platina OPC a 1482°C R [87% Platina + 13% rédio - Platina 0°C a 1482CDepartamento de Electrotecnia ~ Escala Secundésia de Pombal Sensores de Temperatura lores de radiagio Medem a radiagio emitida pela corpos cuja temperatura se pretende medir. Todos 0s corpos emitem radiaco infravermetha cuja intensidade e distribuigo espectral é fungo da temperatura . © comprimento de onda para o qual a, intensidade da radiagao emitida & axima, Aas & dado pela seguinte equagao Aemax = k/T em que K é uma constante e T é 2 temperatura absoluta. A quantidade de radiagdo emitida ¢ também proporcional 4 emissividade” da superficie do corpo. A emissividade varia de um minima de 0 (superficie espelhada) a 1 (preto mate). Assim, medindo o espectro da radiagao emitida é possivel medir a temperatura, podendo © dispositive de medida estar a disténcia consideravel do objecto medido. Esta caracteristica é especialmente uti) para medir a temperatura de objectos dificilmente acessiveis ou cuja temperatura ¢ muito elevada (por exemplo fornos) A radiaco de infravermelho emitida pode ser medida com Pirémetros de radiacdo. Dois processos muito utilizados sao - A medig&o da temperatura numa zona de dimensdes reduzidas (Pirémetro de radiagaio total ); - A medigdo de temperaturas com camaras de video especiais que captam a imagem de infravermelhos emitida (Pirémetro de Banda Estreita) Pirdmetro de radiagao total Um tipo de pirémetro de banda larga € projectado para colectar radiagao de comprimentos de onda, desde 0 visivel até a0 infravermelho e chama-se pirdmetro de radiagéo total (ver figura). A emissividade & uma caracteristica da superficie dos corpos que traduz a maior ou menor facilidade com que um corpo emite ou recebe radiagao calorificaSensores de Temperatura Neste aparelho, a radiago proveniente de um objecto é colectada pelo espelho esférico S e focada num detector de banda larga D. O sinal deste detector é portanto uma Tepresentagdo da intensidade da radiagao incidente e consequentemente da temperatura do objecto, Nestes dispositivos, 0 detector ¢ muitas vezes uma série de micro termopares fixados a um disco de platina enegrecido, A radiagio ¢ absorvida pelo disco que aquece & dai resulta uma fe.m, nos termopares. A vantagem deste detector ¢ que responde a radiagdo do visivel e TV de uma forma indiferente av comprimento de onda, Reflector re Esferieo s se Radiagio Detector de vinda do Banda Lar objecto D > Ls aida Pirdmetro de Banda Estreita Uma outra classe de pirémetros depende da variagdo da emissio da energia de radiagdo monocromdtica com a temperatura. Estes dispositivos chamam-se muitas vezes pirdmetros épticos porque trabalham geralmente com comprimentos de onda apenas na parte visivel do espectro, Sabemos que a intensidade de um comprimento de onda determinado depende da temperatura, Se a intensidade de um objecto for igualada de outro, as temperaturas so as mesmas. riada No pirémetro 6ptico, a intensidade de um filamento de platina aquecido é% até igualar um objecto cuja temperatura se quer determinar, Como as temperaturas sio iguais ¢ a temperatura do filamento esta calibrada em fungGo do aquecimento determina-se a temperatura do objecto.Departamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombat Sensores de Temperatura Fitrv pico Sistema visor Radiagio vinda do objecto Filamento de Platina tp variar o aquecimento > dofilamento A figura mostra um sistema corrente para implementagdo de um pirémetro éptico O sistema ¢ focado sobre 0 objecto cuja temperatura se quer determinar € 0 filtro apenas deixa passar 0 comprimento de onda desejado que fica geralmente no vermelho. O observador também vé 0 filamento de platina sobreposto a imagem do objecto. Com pouco aquecimento o filamento aparece escuro sobre o fundo do objecto, como mostra a figura a). A medida que o filamento é aquecido vai acabar por aparecer como unt filamento brilhante sobre o fundo do objecto, como na figura c), iene (OS Fitamento eure ') Fitamnento com pouco aquecimenta ©) Fllamento demasiado aquecidaDepartamento de Blectrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Sensores de Temperatura Algures entre estes dois pontos est4 0 ponto em que o brilho do filamento e do objecto a ser medido se igualam. Nesta altura, o filamento desaparece em relagiio ao fundo do objecto ¢ a temperatura do objecto ¢ lida no mostrador do aquecimento do filamento, Bimetilico Este transdutor de temperatura € obtido ligando entre si dois metais com coeficientes de dilatago térmica bastante diferentes. Assim, quando aquecido, as duas taxas de dilatago diferentes fazem com que 0 conjunto se curve, como se mostra na figura Este efeito pode ser usado para fechar contactos de interruptores, actuar mecanismos de dispositivos de protecgdo contra sobrecargas (reles térmicos) ou aparelhos de medida que convertem a curvatura numa rotaggo de um ponteiro num mostrador.Departamento de Electrotecnia - Escola Secundaria dePombal _Sensores de Forga/Pressdo/Aceleragao 2. FORCA/PRESSAO/ACELERACAO 2.1 SENSORES DE NiVEL/PRESSAO SENSORES DE NIVEL (Os sensores de nivel permitem detectar se um determinado nivel foi atingido ou niio. A detecedio de um nivel alto, para o enchimento, a detecgdio de um nivel baixo, para a extracgdo do produto assegurando uma reserva minima na cuba. A associagao dos dois detectores atras referidos permite automatizar as operagdes de enchimento e extracgo de cubas, Os métodos mais utilizados sio: - Método hidrostatico = Métodos eléctricos - Método ultra-sénicos Método Hidrostitico Para liquidos, usa-se muitas vezes a expressdo pressdo hidrostitica para descrever a pressdo do liquide num tanque ou tubo. A indicag&o fornecida pelos dispositivos utilizados 6 uma fungo continua da altura do liquido e da sua densidade (massa volimica), F independente das suas propriedades eléctricas mas depende, excepto para a boia da massa volumica do liquido. a] 2B Transdutor a — : 7 posicio h hy h CL a) ») ©) Transdulor de Bola Mergulhador er) eeDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundiria de Pombal _ Sensores de Forga/Presslo/Accleracdo Uma béia (fig.a), desloca-se para cima ou para baixo conforme o nivel varia, Esta boia esta articulada com um sistema secundirio de medida de deslocamento como por exemplo um dispositivo potenciémetro ou um nucleo de um LVDT! Um mergulhador (fig. b) é um cilindro imerso onde a altura é no minimo igual & altura méxima do liquido no reservatorio, O mergulhador esté suspenso a um sensor “dinamomeétrico” que se encontra sujeito a uma forga F, (peso aparente), fungdo de a altura h do liquido. Um sensor de pressio diferencial ¢ colocado na base do reservatério (fig. c) onde a pressdo p tem por valor P= Pot pgh P~ pressio em Pa P - massa volumica em Kg/m* ¥ — aceleragdo devido a gravidade (9.8 m/s*) h — profundidade do liquido em m Po - press4o no topo do reservatério, igual ou nao, segundo os casos, a pressdo atmostérica, O sensor € constituido por uma membrana submetida em uma das suas faces 4 pressio p e na outta face a presso py. A deformagdo da membrana, convertida em sinal eléotrico, ¢ proporcional ao nivel h. Esta apareihagem de pequena dimensio tem menos problemas de implementagio que os dois precedentes e pode ser utilizado em presenga de um agitador. Métodos Elécti Sao os iinicos métodos que utilizam sensores especificos, ou seja, traduzem directamente 0 nivel em sinal eléctrico O seu interesse reside na simplicidade dos seus dispositivos ¢ na facilidade de utilizagao. " Dispositive que da na saida uma tensSo bipolar directamente proporcional ao deslocamentsDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundiria de Pombal _Sensores de Forga/Pressio/Aceleracdo Sensor Conductimétrico (liquidos condutores) O processo representado na (fig. a) € utilizado unicamente em liquidos condutores niio corrosivos. A sonda é formada por dois eiéctrodos cilindricos e mede a condutividade inerente a um liquido ou s6lido através da variagao da resisténcia, Dois electrodos um electrodes (cuba isolante) (cuba condutora) No segundo proceso a cuba & condutora e assegura 0 papel do segundo eléctrodo (fig. b). A sonda é colocada e 0 seu comprimento estende-se por toda a gama de variagdo do nivel. A corrente eléctrica que circula é de amplitude proporcional ao comprimento do eléctrodo imesso, mas 0 seu valor depende da condutividade do liquido. Sensor Capacitivo (liquidos isolantes) Quando © liquido ¢ isolante, um condensador é formado ou dois eléctrodos cilindricos, ou por um eléctrodo ¢ a parede do reservatério se esta for metalica, O dieléctrico € o liquido na parte imersaDepartamento de Electrotecnia — Escola Secundiria de Pombal _ Sensores de Forga/Pressio/Aceleragdo Um técnica corrente esté ilustrada na figura. Neste caso, dois cilindros concéntricos esto contidos num tanque com liquido. O nivel do liquido ocupa parcialmente o espago entre os cilindros com ar na parte restante. Este dispositive comporta-se como dois condensadores em paralelo, um com a constante dieléctrica do ar (= 1) ¢ outro com a do liquido. Assim, a variagio do nivel do liquido provoca a variaglio da capacidade eléctrica medida entre cilindros. ULTRASSONICOS O uso da reflexao ultra-s6nica para medir 0 nivel é vantajoso porque é uma técnica sem perturbagao», isto é, nao implica colocar nada no material, A Figura a) e b) mostram técnicas externas e internas. Obviamente, a técnica externa é mais adequada para a medida do nivel do material s6lido, Em ambos os casos, a medida depende do intervalo de tempo que demora um impulso ultra-sénico a ser reflectido pela superficie do material. As ‘técnicas ultra-sénicas baseadas no tempo de reflexo também se tém tornado correntes para medidas de distancias. 1») Meld de sti ou Hguie - Meima'aa superficie 2) Media abalaa da superficie 5 para tera quiDepartamento de Electroieenia Escola Secundiria de Pombat Sensores de Forga/Pressto/Aceleragao SENSORES DE PRESSAO INTRODUCAO, A pressio traduz a quantidade de forga aplicada ou distribuida por uma superficie, sendo definida como a forga por unidade de drea, Presstio = Forga exercida numa superficie / Area da superficie Manémetros © manémetro é © aparetho utilizado para medir a diferenga de pressdo provocada por dois fluidos, sendo comum o ar ser um deles. Consiste na medigdo do deslocamemto de um liquido que se encontra dentro de um tubo, estando cada uma das suas extremidades em. contacto com cada um desses fluidos. Uma das suas extremidades esté ligada a um zona com uma determinada pressio. A outra ponta esti ligada a outta zona com uma outra pressio ou pode estar aberta atmosfera. Quando existe uma diferenga de presstio entre as duas extremidades, 0 nivel do Jiquido aumenta num dos lados do tubo (o que tem # menor pressfo) € diminui no outro (0 da maior press8o). A diferenga entre os dois niveis do liquido, h, di-nos a diferenga de pressko. A diferenga de presso, P; ~P), é obtida da relagdo seguimte (Pr-P2)=(P-Py (hi-ho) ou P=(p-pr)g -h em que p é a densidade do fluido no tubo, densidade do fluido cuja pressio se pretende saber e g é a aceleragdo graviticaDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal _Sensores de Forsa/Presso/Aceleraigo PA P2 Manémetro Um dos manémetros mais utilizados é 0 Manémetro Weli-Type. Este tipo de man$metro é constituido por um tubo em U, em que uma das pernas é bem mais larga do que a outra, Como se pode ver na figura, este tubo tem uma das extremidades com um diametro bastante largo. Esse facto faz com que o nivel zero se desloque muito pouco quando sujeito a pressfio, provocando assim um ligeiro erro, Esse erro pode ser compensado pela facto de haver uma tinica leitura, no entanto ha sempre um erro variavel consoante a press%o, 0 que faz com que este no seja muito preciso. Este manémetro é bastante utilizado, pois so ha a necessidade de medir uma das extremidades do tubo. Manémetro Well-Type Outro tipo de manémetro interessante é 0 barémetro. O manémetro da-nos a diferenga de pressio entre as duas extremidades. Se uma das pressdes for 0 zero absoluto entio a diferenga entre a outra coluna e esse zero dard a press’ absoluta, Este é 0 principio do barémetro. 0 barémetro é um medidor de pressio absoluta well-type, cujo alcance de leitura vai desde 0 0 absoluto até ao valor da pressio atmosférica, Normalmente as suas leituras so feitas em milimetros de mereurio,Deparamenco de Electroteenia ~ Escola Secundiria de Pombsl__Sensores de Forya/Pressi/Accleraco Principios de Pressio A pressio é simplesmente a forga por unidade da érea que um fluido exerce sobre 0 que rodeia, Se for um gas, a pressao do gas ¢ a forga por unidade de rea que o gis exerce sobre as paredes do recipiente que 0 contém. Se o fluido, for um liquid entio a presso é a forca por unidade de area que o liquido exerce sobre 0 contentor. Claro que a pressfio de um gis sera uniforme em todas as paredes que o limitam completamente. Num liquido, a pressfo varia, sendo maior no fundo do contentor ¢ zero a superficie que por isso no necesita ser coberta. Pressdo estatica As afirmagées feitas no parigrafo anterior so verdadeiras apenas para um fluido. que no se esti a mover no espago, isto é, que ndo esta a ser bombeado através de tubagens ou a correr num canal. Em, casos em que nao ha movimento a presstio chama-se estdtica. Presstio dindmica Se um fluido estiver em movimento a press&o que exerce sobre 0 que 0 rodeia depende do movimento. Assim, se medirmos a pressio da agua numa mangueira com 0 bocal fechado podemos, por exemplo, determinar uma pressao de 40 libras por polegada quadrada (note-se: forga por unidade de area). Se 0 bocal estiver aberto a pressio na mangueira descera para um valor diferente, digamos, 30 libras por polegada quadrada. Por esta raziio, para descrever completamente a presso tém de se indicar as condigdes em que é medida. A pressdo pode depender do caudal, compressibilidade do fluido, forgas externas € numerosos outros factores. UNIDADES Como a pressio ¢ a forga por unidade de area, no Sistema Internaciénal de Unidades é descrita em Newton por metro quadrado, Esta unidade foi chamada 0 pascal (Pa) de modo que 1 Pa = 1 N/m’. No sistema inglés, a mais vulgar ¢ a libra por polegada quadrada, Ib/in’. Esta é escrita geralmente psi (pound per square inch). A conversio é feita sendo 1 psiDepartamento de Electrotecnia ~ Pscola Secunia de Pombal _Sensores de Forga/Presslo/Acelerigo aproximadamente igual 6,895 kPa, Para pressdes muito baixas, como as que se encontram em sistemas de vacuo, usa-se muitas vezes a unidade Torr, Uma Torr é aproximadamente 133,3 Pa. Outtas unidades que se podem encontrar na descrigilo da pressio sio @ atmosfera (atm) gue ¢ 101,325 kPa ou = 14,7 psi, ¢ 0 bar que ¢ 100 kPa. SENSORES Diafragma Com frequéncia, a conversio da informagao de pressio num deslocamento fisico & feita usando um diafragma como se representa na figura, Aqui notamos que existe uma pressao p, de um lado do diafragma e p2 do outro ¢ entdo a forga exercida resultante é dada por F=(p—p)A em que rea do diaffagma em m? Pi, Ba = pressio em N/m? Pre pr Pi > Pa Py tcl Um diafragma é como uma mola ¢ portanto estende-se e contrai-se até qué a forga dada pela lei de Hooke! equilibre 2 forga resultante da diferenga de pressdo. Isto mostra-se na figura para p;, maior que p> ' Lei e Hooke: diz que a férga de equilibrio de uma mola sob compressao ou extensio & dada por ‘em que: F> forga em N, K constante da mola em Nim e Ax = x~ xy = variagdo em comprimento,Departamento de Electrotecnia — Escola Secundaria de Pombal _Sensores de Forga/Presso/ Aceleragao Uma aplicago deste transdutor é 0 Pressostato ~ Vacuostato que se destinam, a regular © a controlar pressdes ou depressdes nos circuitos pneumticos © hidréulicos, Quando a pressfio ou depresséo, atinge o valor de regulagao, 0 contacto NA/NF de acgao brusca muda de estado. Quando o valor de pressfio, ou depressio, diminui, tendo em conta © diferencial que pode ser regulado nalguns modelos, os contactos retomam a sua posi¢go inicial, A figura seguinte representa um pressostato. Tubo de Bourdon ‘Uma conversio pressiio-deslocamento usual muito especial ¢ obtida com um tubo construido especialmente, representado na figura. Se uma secedo do tubo for parcialmente achatada e enrolada come se mostra, @ aplicagdo de pressio dentro do tubo faz com que 0 tubo se desenrole. Isto da entio um deslocamento relacionado com a pressio. Seco neat aboDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal _Sensores de Forga/Presslo/Acelerago Os transdutores eléctricos de pressio baseados em potenciémetros sfo uma das aplicagdes do tubo de Bourdon. Nestes transdutores, existe um potenciémetro que ¢ feito utilizando uma resisténcia que se encontra em contacto com uma haste condutora que esta ligada a uma estrutura mével e em contacto com um arame. Quando essa estrutura variar devido a pressdo exercida nela, a haste move-se fazendo com que o valor da resisténcia varie. Como se pode observar através da figura , um aumento de pressio provocaré um deslocamento do tubo de Bourdon para fora, fazendo com que a haste também se mova. A medida que a haste se desloca, provoca um aumento da resisténcia entre os terminais A e C, que ¢ equivalente pressio sentida pelo tubo de Bourdon, Saida Resistencia ,© CAPACIDADE Um condensador ¢ constituido por duas placas paralela, normalmente fixas, separadas por um dieléctrico, Se uma dessas placas tiver a capacidade de se mover aquando da alteragio de pressio, o valor da disténcia entre as placas também variard e, como consequéncia o valor da capacidade sofrera alteragdes, como se pode deduzir pela formula apresentada de seguida. C= (ee,.A)/d em que C ¢ 0 valor da capacidade em Farad, d € a distancia entre as duas placas paralelas 8.85.10 Fim. em metros, A é area de cada placa em m’ e ¢)Departamento de Elecrotecna ~ Escola Secunda de Pombal__Sensores de Forga/Pressto/Accleragdo Se. utilizarmos, uma placa fixa e um diaftagma (ver figura), que se contraia e expanda consoante a pressdo, ¢ se ligarmos o condensador a uma ponte, ento qualquer variagaio da press&0 provocara uma variagao da saida da ponte, que corresponderd 4 pressio aplicada no diaftagma, Este transdutor é extremamente sensivel ¢ tem respostas répidas as variagdes de pressio, mas é extremamente afectado nas suas medigdes quando se encontra em ambientes sujos, pois esta provoca alteragdes na constante dieléctrica. Pess&o referencia Pressao de entrada 5 | | diafragma RZ RELUTANCIA Sempre que temos duas bobines separadas existe uma determinada relutancia, isto 6, uma certa oposigto a passagem do fluxo magnético. Ao movermos uma dessas bobines 0 valor da relutancia varia, Se, consoante a pressiio exercida, uma das bobines se movimenta, enquanto que a outra permanece fixa, entdo a tensio induzida por uma bobine na outra varia também. Esta variagZo na tensao pode ser interpretada como uma variagio na pressio, Um dos transdutores mais usados deste tipo é © LVDT (linear variable differential transformer) pois é extremamente sensivel e pequeno. E constituido por dois enrolamentos um secundérios ¢ um primério alinhados de um forma concéntrica. Possui também um nucleo com uma grande permeabilidade ferromagnética, com a forma de um cilindro, Este nucleo ndo esta fixo. Existe uma tensio AC aplicada ao longo do primeiro enrolamento. O niicleo desloca-se entre este € © segundo enrolamento consoante a pressio exercida. A medida que 0 nicleo se desloca no sentido do segundo enrolamento, ou seja a pressio estéDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundiria de Pombal _ Sensores de Forga/Pressfo/Aceleragio a aumentar, a voltagem no primeiro enrolamento aumenta ¢ no segundo diminui. Desta diferenga de voltagens mede-se a tensio de saida, que representa 0 valor da pressio (ver figura). Excitagdo AC Cle e C a [Conversor LAC-DC =| Saida V PIEZOELECTRICOS Os transdutores de presso piezoeléctricos, utilizando as _caracteristicas piezoeléctricas de determinados cristais ¢ materiais cerdmicas, baseiam-se no principio de que quando uma pressao é aplicada a um cristal piezoeléctrico uma carga eléctrica é criada Sao utilizados para medir altas presses que variem muito rapidamente. Tém duas grandes vantagens ‘* no necessitam de energia eléctrica exterior © tém muito boa resposta a altas frequéncias. Infelizmente, 0s valores da temperatura afectam a saida do transdutor, Sao feitos uilizando um diafragma que exercera presso no cristal piezoeléctrico Yj, Este cristal, ao ser pressionado, criara um sinal eléetrico que ira ser amplificado pelo amplificador de carga Existe um segundo cristal, Y2, que tem como fungao compensar pressio adicional no cristal devido a vibragbes. O sinal gerado por Y2 ¢ também amplificado por um amplificador de carga. Um outro amplificador dara a diferenga destes dois sinais, como se pode ver na figura seguinteDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal _Sensores de Forga/Presstio/Aceleragae Se Transdutor piezoeléctrico PA ya) ELASTICOS © transdutor deste tipo mais conhecido ¢ o C-Type Bourdon Tube devido @ sua simplicidade © baixo prego, A ideia chave deste transdutor é a de medir a pressio utilizando um tubo de Bourdon com uma forma de gancho, aberto numa extremidade por onde entre 0 fluido cuja pressio se pretende saber, e fechado na outra extremidade. Na extremidade selada tem uma ligagao ajustivel, que por sua vez esti ligada a uma alavanca que faz deslocar © ponteiro ao longo de uma escala, como apresentado na figura seguinte. Quando é exercida pressio pelo fluido, 0 tubo de Bourdon move-se em direcgiio a0 exterior, fazendo com que o ponteiro também se mova, indicando assitn o valor da pressio. Este transdutor corre alguns riscos de se deformar definitivamente se as suas caracteristicas elasticas nao forem tidas em conta. — Transdutor eldstico de pressaoDepartamento de Flectrotecnia Escola Secundasia de Pombal _Sensores de Forga/Pressfo/Aceleragao 2.2 SENSORES DE FORCA/BINARIO. Os sensores de forca (load cells) ¢ binario (torque cells) podem recorrer a varios métodos, sendo os mais importantes: = método piezoeléctrico = método indutivo - método piezo-transistor - método resistive Método piezoeléctrico Uniliza um cristal de material piezoeléctrico no qual, pela aplicagdo de uma forga mecanica, surge um potencial eléetrico através das suas superficies quando as suas dimensdes soften alteragdo. Este potencial € produzido pelo deslocamento de cargas extemas, O efeito € reversivel, isto é, se um potencial é aplicado entre as superficies do cristal, as suas dimensdes fisicas alteram-se, sendo este efeito designado por efeito piezoeléctrico. ‘A magnitude ¢ a polaridade das cargas de superficie induzidas so proporcionais & magnitude e direcg&o da forga aplicada F Q~= d*F [Coulombs} Sendo d a sensibilidade de carga ¢ F a forga aplicada Os materiais piezoeléctricos mais usados sao: quartzo, turmalina, sal de Rochelle, sulfato de litio, bario titanado, eteDepartamento de Electroteenia ~ Escola Secundaria de Pombal _Sensores de Forga/Presstio/Acelerago Método indutivo 0 transdutor contém uma bobina a volta de um nicleo de materia! ferromagnético Quando ¢ aplicada uma forga, esta causa uma variagfio de stress mecénico no nucleo, Este Stress provoca uma alterago da permeabilidade do nicleo ¢, consequentemente, uma -variagao da indutancia. E conhecido por efeito de Villari. Método piezo-transistor Utilizam-se transistores de silicio que tém a jungao base-emissor acoplada mecanicamente a um diafragma, Quando ¢ aplicada uma forga ao diafragma, é produzida uma, elevada carga reversivel nas caracteristicas do transistor. Uma saida linear nao amplificada, até pelo menos 20% da tensdo aplicada, pode ser obtida através de fontes de tensio de menos de 1 Volt até mais de 50 Volt Método resistivo Este método € 0 mais atilizado e mede a forga através da variagao da resistencia de um material quando the ¢ aplicada uma forga, Esta pressio deforma um material elistico, & base de fibras de carvao ou silicio dopado. A variagao da resisténcia da-se com a alteragio da distancia entre as particulas semicondutoras Uma das formas de transdutor consiste num conjunto de dois a sessenta finos discos de carbono com uma resistividade proxima de 2 000 Qm, montados entre um eléctrodo fixo e outro mével. Quando uma forga é aplicada ao eléctrodo mével, 0 conjunto dos discos de carbono, move-se entre 5 a 250 um. De seguida apresenta-se um dos sensores de forga mais utilizados que sio os extensdmetros, eDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundiria de Pombal _Sensores de Forya/Pressio/Aceleragao Extens6metros Um extensémetros de resisténcia eléctrica é uma pequena lamina de material metdtico que pode ser fixado a superficie de uma estrutura ou de um componente. Quando the ¢ aplicada uma forga, hé uma extenso ou compressio que ¢ transmitida 4 Kamina. A resisténcia desse material varia em proporgo com essa extensdo 0 compressio, Extensémetro Na figura seguinte, descreve-se graficamente um modo tipico de aplicagio dos extensmettos: —1 Ae B- extensémetros SendoR= yy A o* Area dd F ~ forga aplicada a barra fixa B Perante a aplicagao de F Int; Areay b=>Rat *Asofre umaextensio | T= © B sofre uma compressio Ind; Area T= RptDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal Sensores de Forga/Pressio/Aceleragao Os extensometros vulgarmente utilizados nas load cells so normalmente usados segundo uma disposi¢Zo tipo Ponte Wheatstone (ver figura). Uma das razBes para 0 uso desta configurasie prende-s © com 0 facto da temperatura afectar os extensémetros, pelo que hé a necessidade da sua compensacio vo Actualmente, 0 material mais usado nos extensmetros € 0 silicio (semicondutor), porque tem a vantagem de ser mais sensivel (coeficiente de elasticidade maior). Mas tém a desvantagem de variarem a sua resistencia com a temperatura, perdendo fiabilidade Por todas as suas caracteristicas © por serem baratos © faccis de usar, os extensémetros so normaimente utiizados como sensores em muitos campos de aplicago (guindastes, gruas, batangas industrias, robética ..) ‘Um dos campos de aplicagao mais interessantes dos sensores de forga € na robotica. Os robots 36 por si tém pouca versatilidade, pois sdo parcos em recursos para sentir 0 ambiente, De facto so cegos, surdos, sem, oifacto © sem tacto, Consequentemente necessitam de uma variedade de sensores para realizarem as tarefas, de modo a aumentarem a sua adaptabilidade as variagdes do meio envolvente. Estes sensores tratam da aquisigtio de dados acerca do meio ¢ do proprio robot. O alcance ¢ a natureza dos sensores influenciam fortemente a qualidade da percepgo do sistema.Escola Secundaria de Pombal _Sensores de Forga/Presso/Aceleragao Departamento de Electrotecni 2.3 SENSORES DE ACELERACAO Introdugdo O que éa aceleracdo? Em termos gerais a velocidade de um corpo (massa) é uma fungiio do tempo, se esta se mantiver constante trata-se de um movimento uniforme. Porém, se a velocidade for diferente em instantes de tempo diferentes, estamos perante um movimento de aceleragao que nos interessa avaliar em termos quantitativos. Passamos a definir a aceleragaio média de um corpo, por Sendo v a velocidade no instante t ¢ va velocidade no instante t. Se o instante de tempo for considerado como um infinitésimo (At-30), temos a definigao de aceleragao instanténea, cujo valor se define Ay av a= lim a 7 ouseja qa bn dt Ar0 ny At Podemos ainda definir uma relagao entre aceleragdo © posi¢o espacial, pela seguinte combinagao: dy_d(adr)_d?x at ad) die Deste modo a aceleragaio pode ser obtida pelo calculo da derivada temporal da velocidade. Operacionalmente, determina-se a acelerago instanténea pela observagao da, pequens variagdo de velocidade dy que ocorre durante © pequeno intervalo de tempo dt elerago instantanea, Desta forma o termo “aceleragio” passard a significar aDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pomibal _Sensores de Forca/Pressio/Aceleragao Se a velocidade aumenta com 0 tempo em valor absoluto, 0 movimento € dito "acelerado”, e se a velocidade decresce com 0 tempo em valor absoluto 0 movimento & dito “retardado” Sistema mola-massa Os fenémenos de aceleragdo podem classificar-se em: movimento vibratério (aceleragao e desacelerago com uma determinada frequéncia), choque (variago sibita de -velocidade) e movimentos tipicos de vefeulos (submarinos, aicrafis automéveis, avides, ete.) O principio de medida da aceleragdo € baseado numa conjugago da lei de Newton (Gelacionando a forga e a aceleragiio) e da lei de Hooke (relacionando a forga e a acco da mola). ‘Na figura 1 vemos a combinagio de uma massa que se pode mover e uma mola igada a uma base. Se todo o conjunto for acelerado para a direita, a lei de Newton diz que a massa est sob a influéncia de uma forga F = ma , Esta forga é dada pela mola que se estende até que a forga devida a li de Hooke iguale a dada pela aceleragao. Enquanto o sistema acelerar deste modo, o sistema mola-massa fica neste estado de equilibrio, como se mostra na figura 2. Mola relaxoda Mota estendide Base mx ig? -Sitema mle-wasa com acleagio Fir - Sistema mola masa sem aderacioDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria dePombal _Sensores de Forga/Pressio/Aceleraglo, Podemos ent&o formar uma igualdade K.Ax=ma Com K = constante da mola em N/m Ax = extensfo da mola em m m= massa em Kg a=aceleracdo em m/s* Esta equagdo permite que a medida da aceleragdo se reduza & medida da extensdio de mola (deslocamento linear), porque a=“+ar m Se inverter o sentido da aceleragdo mantém-se a mesma relagdio excepto que @ mola é comprimida em vez de estendida. A Equago anterior descreve a relagdo entre 0 deslocamento da mola e a aceleragao, O principio da mola-massa indicado acima usa- no projecto de todos os acelerémetros correntes. A massa que converte a aceleragéo num deslocamento de mola chama-se a massa de ensaio ou massa sismica. Vemos que a medida da aceleragdo se reduz & medida do deslocamento linear; as configuragdes diferem entre si na forma como é feita a medida deste deslocamento. Frequéncia natural e amortecimento Examinando com mais detalhe o principio acima descrito, encontramos uma outra caracteristica dos sistemas mola-massa que complica a andlise. Especificando, um sistema formado por uma mola e massa ligada tem sempre oscilagdes a uma frequéncia naturai caracteristica A experiéneia diz-nos que se puxarmos a massa e depois a soltarmos (sem aceleragdo) ela sera puxada de novo pela mola, ultrapassara c equilibrio e oscilara para e para 14. S6 a fricedo associada com a massa e a base traré eventualmente a massa para 0 repouso,Sensores de ForgarPressio/Aceleragdo Departamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Qualquer sistema de medida de deslocamento tem de responder a esta oscilagio como se tivesse havido aceleragdo; de facto, nao houve aceleragdo aplicada. Esta frequéncia natural ¢ dada por iE Iu TaN frequéncia natural em Hz em que = constante da mola em Nim ‘m = massa sismica em kg A fricg’io que eventualmente traz a massa ao repouso chama-se um coeficiente de amortecimento a, que tem as unidades de S"' (Siemens). Em geral, 0 efeito da oscilagao chama-se resposta transitéria , descrita por um sinal cuja equago & Xz (t) = Xo e“ sen (27. Fy. t) sig transitoria da massa Xo = posigdo de pico, inicial a -coeficiente de amorte mento fx - frequéncia natural Queda exponencial da amplitude Tempo Jocamento de massa Oscilagées periédicasDepartamento de Blectrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal _Sensores de Forga/Pressfio/Aceleragao Os pardmetros, frequéncia natural e coeficiente de amortecimento tém uma influéncia muito grande na aplicago dos acelerémetros, Efeitos da vibracdo © efeito da frequéncia natural e do amortecimento no comportamento dos acelerémetros de mola-massa descrito preferencialmente em termos de uma vibra aplicada, Se o sistema mola-massa for exposto a uma vibragdo, entio a aceleragdo resultante é dada pela seguinte equago W Xosen Wt aly Se isto for usado na equagio (K . Ax = ma) podemos ver que o movimento da massa é dado por mx, 0.2 sen we Em que todos os termos foram definidos anteriormente © W-2nf sendo f a frequéncia aplicada. A dedugdo da equagdo anterior ignorou a frequéncia natural e indica que a amplitude do deslocamento da massa varia com 0 quadrado da frequéncia aplicada, Este efeito da frequéncia natural ¢ do amortecimento neste resultado ¢ representado na figura. é Para frequéncias inferiores frequéncia natural o comportamento previsto pela equag: correcto, mas quando se atinge a frequéncia natural existe um desvio. Um pico ou Tessonancia aparece a frequéncia natural, Para um maior aumento na frequéncia aplicada, determinamos que a amplitude é independente da frequéncia.Departamento de Electrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal _Sensores de Forga/Pressio/Aceleragao Amortecimento pequeno ‘Amortecimento Deslocemento da m On Frequéncis Frequéncia aplicada natural E ‘Um acclerémetro de mola-mavaa scmado par uma aceleracke periéica de frequéncia ‘varkivel mostra um pio de deslocamente ds massa ow resiomincls 4 requences 0 efeito ao amortecimento ¢ uma redugdo do pico de ressonancia e deslocamento constante a frequéncias mais altas. Assim, podemos fazer as observagdes seguintes sobre os efeitos da frequéncia natural e de uma frequéncia de vibracdo aplicada. - F< fy para uma frequéncia aplicada inferior a frequéneia natural, a frequéncia tem pouco efeito na resposta basica mola-massa, Uma regra pratica indica que um maximo seguro para a frequéncia aplicada f-< 1/25 fi - f>Jy Para uma frequéncia aplicada muito maior do que a frequéncia natural, a saida do acelerémetro & independente da frequéncia aplicada, Nestas condigdes 0 acelerémetro tomna-se um medidor do deslocamento da vibragao.Departamento de Blectrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal _Sensores de Forga/Pressio/Aceleragao Tipos de Acelerémetros ‘A diversidade de acelerémetros usados resulta das diferentes aplicagdes com requisitos especificos de gama, frequéncia natural ¢ amortecimento, A diferenga basica est no método € medida do deslocamento da massa. Em geral, a folha de especificagdes de um acelerémetro dard a frequéncia natural, 0 coeficiente de amortecimento ¢ um factor de escala que relaciona a saida com a aceleragdo de entrada. Os valores da massa de ensaio ¢ da constante de mola raras vezes so conhecidos ou necessarios Potenciométrico tipo mais simples de acelerémetro mede 0 movimento da massa ligando-a a0 cursor de um potencidmetro. Desta maneira, a posigo da massa ¢ traduzida numa variago de resisténcia. A frequéncia natural destes dispositivos ¢ geralmente inferior a 30 Hz, limitando a sua aplicagio a medida da aceleragdo em estado estaciondrio ou de vibragdes de baixa frequéncia. Usam-se numerosos esquemas de condicionamento de sinal para converter a variagdo da resistencia num sinal e tens&o ou corrente. Movimento O Cursor Transdutor potenciométricoDepartamento de Electrotecnia - Escola Secundarie dePombal _Sensores de Forga/Pressaa/Aceleraglo LvDT Um segundo tipo de acelerémetro tira partido da medida do deslocamento dada Jinearmente pelo LVDT (ver figura) para determinar o deslocamento da massa, Nestes instrumentos, 0 préprio nucleo do LVDT é a massa sismica. Os deslocamentos do ntcleo so convertidos linearmente numa tensfio alterna directamente proporcional, Estes acelerémetros tém geralmente uma frequéncia natural inferior a 80 Hz ¢ também sio geralmente usados para estado estacionario ou vibragao de baixa frequéncia. Seemtiro Secundene Obs: A estrutura bisica do LVDT é um mucleo de material permeavel e tés enrolamentos, como se mostra na Figura. © niicleo interior ¢ 0 primério que a0 ser excitado por corrente alterna vai fornecer © fluxo magnético. Os dois enrolamentos secundérios tém tensdes induzidas devido ao acoplamento de fluxo com primério Quando © nucleo esta centrado, a tensfio induzida em cada secundirio € a mesma. Mas quando 0 nacleo é deslocado, a variago no acoplamento de fluxo faz aumentar a tensio num secundario e diminuir a do outro. Os dois secundarios esto geralmente ligados em série e oposigao, de modo que as tenses produzidas em cada um esto desfasadas. Neste caso, como se mostra na figura seguinte, a amplitude da tensdo de saida é zero quando 0 niicleo esté centrado e aumenta 4 medida que o niicleo é deslocado num sentido ou noutro.Departamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal _Sensores de Forca/Presso/Aceleraco Tensto = 0 ry Detlosameno do nicleo Relutancia varidvel Este tipo de acelerémetro ¢ da mesma categoria que o LVDT (Linear Variable Differential Transformer) porque se baseia numa indugdo. Aqui, a massa de ensaio é geralmente um iman permanente, A medida é feita pela tensio induzida num enrolamento circundante, enquanto a massa se move sob a influéncia de uma aceleragio. Este acelerémetro ¢ usado exclusivamente em estudos de vibragdes, porque tem saida apenas quando a massa esti em movimento, A frequéncia natural ¢ geralmente inferior a 100 Hz. Este tipo de acelerémetro é usado, muitas vezes, em prospecgao de petréleo para receber as vibragdes reflectidas pelos estratos de rochas subterrineas. Nesta forma chama-se correntemente um geofone. Nocieo 7)Departamento de Electrorecnia ~ Escola Secundaria de Pombal _Sensores de Forga/Pressdo/Aceleragio Piezoeléctrico O acelerémetto piezoeléctrico é baseado numa propriedade de certos cristais que sob tens&o mecdnica geram uma diferenga de potencial eléctrico através do cristal. Nos acelerdmetros, 0 principio esti representado na figura, um cristal piezoeléctrico é montado numa mola ficando a massa de ensaio em contacto com 0 cristal Quando submetida a uma aceleragdo, a massa de ensaio exerce sobre o cristal uma forga (F =ma) que faz gerar um potencial eléctrico através do cristal. Uma medida desta tensio eléctrica ¢ entio urna medida de acelerago, O cristal é por si proprio uma fonte de tensio de impedancia muito elevada e“‘portanto necessita de entrada. Os niveis de saida estiio geralmente na gama dos milivolt, A frequéncia natural destes dispositivos pode exceder 5 kHz, de modo que podem ser usados para medidas de vibrag&o € choque. Envoluero Mola tipo pivsa ax SO] My LLL 7 Cristal Massa sismicaDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaia de Pombal Medigao de Proximidade/Presenca Os interruptores fim-de-curso electromecdnicos classificam-se em duas grandes familias interruptores de comando que se destinam a detecgao de presenga ou de passagem e sflo ligados as entradas da unidade de tratamento de dados; - interruptores de poténcia, inseridos nas fases de alimentagio dos accionadores. De um modo geral, as suas fungées limitam-se, a seguranga, Os interruptores fim-de-curso electromecinicos sto utilizados em aplicagdes muito variadas em virtude das suas numerosas qualidades - funcionamento seguro (fiabilidade dos contactos); ~ grande precisdio (fidelidade nos pontos de contacto de 0,1 a 0,01 mm, conforme os modelos); - imunidade as perturbagées electromagnéticas; - convivialidade (aplicagao simples, funcionamento "visivel") Apresentam como inconvenientes principais: ~ partes méveis, logo maior desgaste ¢ taxa de avarias ~ _ possivel sujidade nos contactos eléctricos + desgaste da mola ~ no ser muito estanque + vida itl reduzida Os principais factores de selecgao de um interruptor fim-de-curso com comando mecéinico so = protecgo contra choques ou projecgao de liquidos, - tipo de ambiente : humidade, poeiras, corrosio, temperatura, . = espago disponivel para alojar, fixar e regular o aparelho, - condigdes de exploragao: frequéncia de manobras, natureza, massa e velocidade do mével a controlar, preciso e fidelidade exigidas, possibilidade de excesso de curso num ou noutro sentido, esforgo necessario para accionar 0 contacto,Departamento de Flectrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal Medigd0 de Proximidade/Presenga ~ numero de ciclos de manobra, = mamero ¢ natureza dos contactos : acgiio dependente ou brusca, possibilidade de regulagao, = natureza da corrente, valor da tensfo e da corrente a controlar. Constituigao: Os interruptores fim-de-curso sfio constituidos a partir dos trés elementos de base seguintes: um contacto eléctrico, um corpo e uma cabega de comando com o seu dispositivo de ataque Na sua maior parte, estes aparelhos sio compostos a partir de diferentes modelos de corpo equipados com um contacto eléctrico, cabecas de comando e dispositivos de ataque. Assim, a manutengdo faz-se muito facilmente pela troca de qualquer um dos elementos. Cabesa Dispos Interruptor deataque — fim-de-curso Contacto eléetrico E 0 denominador comum da maior parte dos aparelhos. Existe em versdes INA/NF, 2NAJNF simultaneos e 2NA-NF decalados de acge brusca, e NA+NF decalados de acgao dependente. 7 Corpo Existem diferentes versées: normalizado CENELEC ou de atravancamento reduzido, fixo ou extraivel, metalico ou termoplastico, com uma ou mais entradas de cabo.Departamento de Electrotecnia - Escola Secundria de Pombal Medig&o de ProximidadwPresenca, Cabecas de comando, dispositivos de ataque Existem numerosos modelos que podem ser associados a0 corpo que contém o elemento de contacto. <> Cabegas de movimento rectilineo - botfio ou rodizio no topo, com alavanca € rodizio (ataque lateral ou vertical), = com alavanca e rodizio (ataque lateral ou vertical) Cabegas de movimento angular - alavanca com rodizio termoplistico ou de ago, de comprimento fixo ou regulavel, posigtio angular de 360° regulivel de 5 em 5° ou de 45 em 45° por rotagdio da anilha dentada, ataque em 1 ou 2 sentidos, ~ haste rigida, de ago ou poliamida, ataque em 1 ou 2 sentidos, ~ mola ou haste com mola, ataque em I ou 2 sentidos, - lira de uma ou duas pistas, com rodizios termoplasticos, de posigdes fixas, - multidireegdes, com haste flexivel ov rigida com mola Nos modelos com ataque em 1 ou 2 sentidos, a selecgao do sentido faz-se por simples regulagao da cabeca Dispositios de ataque e cabecas de comandsDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal _' Medigo de Proximidade/Presenca 3.2 REED ‘Sao constituidos por uma ampola de vidro (vazio ou gas inerte) dentro da qual existem dois contactos ferromagnéticos normalmente abertos. Se houver wm iman permanente nas proximidades vai produzir a atracgiio dos dois contactos. A sua vida util esta limitada pela fadiga mecdnica das palhetas metalicas em contrapartida nfo existem problemas de corrosdo ou sujidade devido a protecgio da ampola,Departamento de Blectrotecnia Escola Secundaria de Pombal Medigao de Proximidade/Presenga 3.3 DETECTORES DE PROXIMIDADE INDUTIVOS Estes aparelhos, utilizados principalmente em aplicagdes industriais, detectam sem contacto qualquer objecto metalico: controlo de presenga ou auséncia, detecgaio de passagem, controfo de sequéncia, posicionamento, codificagao, contagem. O emprego dos detectares de proximidade indutivos oferece inimeras vantagens: = compatibilidade com 0s automatismos electrénicos devido a possibilidade de cadéncias elevadas, - duragao de vida independente do nimero de cicios de manobra (ndo tém pegas méveis, logo nao ha desgaste mecdnico, contactos de saida estiticos), - adaptago aos ambientes humidos, corrosivos e colmatantes, - detecgao de objectos frigeis, pintados de fresco, etc. Constituigdo ¢ funcionamento Um detector de proximidade indutivo detecta, sem contacto fisico, a presenga de qualquer objecto feito de um material condutor. E composto por um oscilador, cujas bobinagens constituem a parte sensivel, ¢ um estagio de saida, O oscilador eria a frente da face sensivel um campo electromagnético alternado com uma frequéncia de 100 a 600 kHz, conforme os modelos, Quando um objecto condutor penetra neste campo, desenvolvem-se correntes induzidas circulares na sua periferia (efeito de coroa). Estas correntes constituem uma sobrecarga para o sistema oscilador, pelo que provocam uma redugdo da amplitude das oscilagdes & medida que o objecto se aproxima, até ao bloqueio completo. A detecgdo do objecto concretiza- quando a redugdo da amplitude das oscilagdes ¢ suficiente para provocar urna mudanga de estado da saida do detector. Obs: Normalmente a distancia de deteccao é igual ao didmetro da face sensivel se 0 detector for cilindrico ou a 3 vezes se o detector for rectangular.Departamento de Electrotecnia ~ Escola Secunsaria de Pombal Mediglo de Proximidade’Presenga Parte Operativa Parte de Comando Oncilador | Formatagao | Estiglo de sada j— eri de ago Safda apés formatacao oer Frequéncia de comutacio A frequéncia de comutagiio de um detectar de proximidade indutivo depende dos seguintes critérios Atraso & actuagdo Ra E 0 tempo que decorre entre o instante em que o objecto a detectar penetra na zona activa e a mudanga de estado da saida. Este tempo condiciona a velocidade de passagem em fungdo das dimensbes do objecto.Departamento de Electrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal __' Medico de Proximidade’Presenga Atraso a desactivagdo Rr E © tempo que decorre entre a saida do objecto da zona activa e a mudanga de estado da saida. Este tempo condiciona o intervalo entre dois objectos. A frequéncia de comutagdo dos detectores indicada nos catilogos obtém-se geralmente através do método definido na norma EN 50010. Atraso @ disponibilidade Ra © tempo necessério para que a saida assuma 0 seu estado apés a colocagdo sob tenstio do detectar. Pode influenciar a frequéncia de comutago quando, por exemplo, 0 detector ¢ ligado em série com um contacto mecdnico. Alimentagao Os detectores podem ser alimentados em corrente alternada ou continua, conforme os modelos. Alimentagao em corrente alternada Os limites de tensio do detector devem ser compativeis com a tenso nominal da fonte. Alimentagao em corrente continua Os limites de tensto do detector ¢ a taxa de ondulagdo admissivel devem ser compativeis com as caracteristicas da fonte. Se esta fonte tiver origem numa rede alternada monofasica, a tensio deve ser rectificada filtrada, verificando-se - se a tensio crista de alimentagdo é inferior ao limite maximo admitido pelo detector, - se a tensio minima de alimentagdo é superior ao limite minimo garantido para o detector, ~ sea taxa de ondulagdo ndo ¢ superior a 10%Departamento de Flectrotecnia ~ Escola Secundiria de Pombal Medigio de Proximidade/Presenga 50 - 60 Hz Uensta U médie Ueficaz Contactos de saida Os detectares encontram-se disponiveis com saidas - NA: o transistor ou tiristor de saida conduz na presenga de um ecra, - NF. 0 transistor ou tiristor de safda néio conduz na presenga de um ecrd, - inversor NA/NF : duas saidas complementares, uma que conduz e uma que nfo conduz. na presenga de um ecrd ® © SS NA Ne NA-NP Técnica 3 fios Os detectores tipo 3 fios sto alimentados em corrente continua. Tém dois condutores para a alimentago e um para a transmissfio do sinal de saida. Alguns aparelhos tém um condutor suplementar para transmissie do sinal complementar (tipo 4 fios NA+NF). Todos eles estio protegides contra a inverstio dos condutores de alimentagio. A maior parte esti iguelmente protegida contra sobrecargas e curtos-circuitosDepartamento de Blectrotecnia ~ Escola Secundiria de Pombal Medigdo de Proximidade/Presenga Estes aparelhos nfo tém corrente residual a tensfio de defeito & desprezavel Portanto, apenas & necessério ter em conta o limite de corrente comutada para verificar a compatibilidade entre 0 detector e a carga. Os detectares tipo 3 fios existem em duas versdes: ~ aparelhos de base com saida PNP (carga ligada ao potencial negativo) ou saida NPN (carga ligada ao potencial positive), - aparelhos programaveis que permitem, conforme a polaridade de ligag2o, realizar uma das quatro fungdes PNP/NA, PNP/NF, NPN/NA, NPNINF, Técnica 3 os Aumentaga0 == PNP Tecnica 3 fos Aimentagao NPNDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Medigao de Proximidade/Presenga 3.4 DETECTORES DE PROXIMIDADE CAPACITIVOS Os detectores capacitivos destinam-se a detecco de objectos ou produtos nao metalicos, de todos os géneros (papel, vidro, plastico, liquidos, etc.) Um detector de posigdo capacitivo compde-se de um oscilador cujos condensadores constituem a face sensivel, Quando um material condutor ou isolante com permitividade superior a 1 entra neste campo, modifica as capacidades de ligago e bloqueia as oscilagdes. Estes detectores estio equipados com um potenciémetro para regulagao da sensibilidade. 3.5 DETECTORES OPTOELECTRONICOS Os detectores fotoeléctricos permitem a detecc’io de objectos de todos os géneros (opacos, transparentes, reflectores, etc.) nas mais diversas aplicagdes, para os sectores industrial ¢ terciario Constituigdo e funcionamento Um detector fotoeléctrico detecta um alvo, que pode ser um objects ou uma pessoa, por meio de um feixe luminoso. Os dois constituintes de base sio um emissor e um receptor de luz. A deteogiio ¢ efectiva quando o alvo penetra no feixe luminoso modifica suficientemente a quantidade de luz recebida pelo receptor para provocar urna mudanga de estado da saida. E realizada por dois processos - bloqueio do feixe pelo alvo, - reenvio do feixe 20 receptor pelo alvo. Os detectores fotoeléctricos t8m um emissor constituido por um diodo electroluminescente e um receptor tipo fototransistor. Estes constituimes electronicos sf utilizados devido ao grande rendimento luminoso, insensibilidade aos, choques € as vibragdes, comportamento em temperatura, duragdo de vida praticamente ilimi dda e rapidez. de resposta, : Conforme os modelos de detectores, assim a emissio € feita por raios infravermelhos ou em luz visivel verde ou vermelha, Para insensibilizar os sistemas 4 luz ambiente, a corrente que atravessa 0 LED emissor € modulada para produzir uma emissio de luz Pulsatéria.Departamento de Electratecnia ~ Escola Secundaria de Pombel Medigo de Proximidade/Presenga Pane oomana | [pane ebrarto ~ Receptor ile 3] ae lo & FO wm] (GD) eneor | romaincto = en bo Consttuedo 30 um detector ftoetéctco fn eee Laz ve yrnhe Havemato auosk vv mane” Siege “oo 200 300 $00 600 700/600 S00 1000. Radio ear e Ha & "Es E spectro uminoso Taimertagao sea Moeiagao Su Osciador | QP) =z (ETD > posmosaacicl |carva missor Receptor Modulacao do feixe luminoso 0 feixe Iuminoso emitido tem duas zones: = uma zona de funcionaments aconselhada, na qual a intensidade do feixe € suficientemente elevada para garantir uma detecgdo normal. Conforme-o sistema utilizado, barragem, reflex ou proximidade, o receptor, 0 reflector ou 0 objecto a detectar devem situar-se nesta zona, . - uma zona em que a intensidade do fixe deixa de ser suficiente para garantir uma deteogao fiévelDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Medigdo de Proximidade/Presenga Definigdes Aleance nominal Sn E a distancia maxima aconselhada entre o emissor € receptor, reflector ou alvo, incluindo uma margem de seguranga. E 0 alcance indicado nos catalogs ¢ que serve como referéncia de comparagdo entre 0s diversos aparelhos. Alcance de trabalho Sa E.a distancia que garante uma fiabilidade de detecgfio maxima, tendo em conta os factores de ambiente (poeiras, fumos, etc.) e uma margem de seguranga. Para todos os casos : Sa < Sn, Atraso 4 disponibilidade E 0 tempo necessério para que a saida assuma o seu estado "fechado" ou “aberto’ pds a colocagdo sob tensio Atraso A aecao Ra E 0 tempo que decorre entre 0 momento em que o alvo penetra na zona activa do feixe luminoso e 0 momento em que a saida muda de estado. Condiciona a velocidade de passagem do alvo em fungao das suas dimensGes. Atraso ao repouso Rr E 0 tempo que decorre entre 0 momento em que o alvo sai da zona activa.do feixe € ‘© momento em que a saida retoma o seu estado inicial. Condiciona o intervalo a respeitar entre dois alvos,Departamento de Electrotesnia— Escola Secundiria de Pombal __-Medigdo de Proximidade’Presenga Frequéncia de comutagaio E 0 mimero maximo de alvos que o sistema é capaz de detectar por unidade de tempo, tendo em conta os atrasos 4 acgdo e ao repouso. Exprime-se geralmente em Hz, Equivaléncia eléctrica Os detectores fotoeléctricos encontram-se disponiveis - em técnica 3 fios com saida estética PNP (carga ligada ao potencial negative) ou NPN (carga ligada ao potencial positivo), Estes detectores esto protegidos contra a inversio da alimentagdo, sobrecargas e curto-cireuito da carga, - em técnica § fios com saida a relé (1 contacto inversor NA/NF). Estes detectores tém isolamento galvanico entre a tensio de alimentagao ¢ 0 sinal de saida Processos de deteccio Os detectores fotoeléctricos detectam um alvo por dois processos - bloqueio do feixe, = reenvio do feixe. Bloqueio do feixe ‘Na auséncia de alvo, 0 feixe luminoso chega ao receptor, Quando um alvo penetra no feixe, bloqueia-o no chega luz ao receptor = detecgio Ha trés sistemas que funcionam por este proceso, baseado nas propriedades absorventes dos objectos a detectar : = baragem, = reflex, = reflex polarizado.Departamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Medigdo de Proximidade/Presenca Alvo Feixe bloqueado pelo alvo Reenvio do feixe Na auséncia de alvo, o feixe luminoso nio chega ao receptor. Quando um alvo penetra no feixe, reenvia-o para o receptor a luz chega ao receptor = deteccao HA dois sistemas que funcionam por este processo, baseado nas propriedades de reflexdo dos objectos, - proximidade, = proximidade com eliminagao do plano posterior. Alvo Feixe reenviado pelo alvoDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundéria de Pombal Medigdo de Proximidade’Presenga Os cinco sistemas de base Sistema barragem O emissor e 0 receptor encontram-se em dois invélucros separados, E. o sistema que faculta os maiores alcances, que nalguns modelos podem chegar aos 30 m. O feixe & emitido em infravermelho. Com excepedo dos objectos transparentes, que ndo bloqueiam o feixe luminoso, pode detectar objectos de qualquer natureza (opacos, reflectores, ete.), com excelente precisdo gragas a forma cilindrica da zona itil do feixe. Os detectores barragem dispdem de uma elevads margem de ganho, por esse facto sio indicados para ambientes poluidos (fumos, poeiras, locais sujeitos a intempéries, etc.), alinhamento entre 0 emissor ¢ 0 receptor deve ser feito cuidadosamente, Para facilitar esta operagio, alguns dos modelos esto equipados_ com _diodos electroluminescente que controlam a intensidade do feixe luminoso que chega ao receptor. Para além da fungdo de auxilio ao alinhamento, estes diodos assinalam igualmente uma sujidade excessiva das lentes, que pode dar origem a det Zona obi tinerca do Envssor fewe Receptor Principio co s ‘emma bartagemDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundiria de Pombal Medio de ProximidaderPresenga apagados “=| O feixe luminoso nto chega ao receptor A luz chega ao receptor, mas o nivel & oeso_apayado| imsuficiente para comutar a salda 1 @ || | | O nivel do sinat tumioso ¢ suficiente para L comutar a saida, mas 0 funcionamento acesos | éinstaver Hens 0 alinhamento ests correcto: fapagado adeeso) _funcionamento normal Controlo do alinhamento entre o emissor e o receptor Sistema reflex O emissor e o receptor encontram-se num mesmo invélucro, Na auséncia de alvo, 0 feixe que 0 emissor emite em infravermelho é reenviado para 0 receptor por um reflector Este é constituido por intimeros triedros tri-re igulares de reflexdo total ¢ que tém a propriedade de reenviar qualquer raio Juminoso incidente na mesma direcgao. A detecedo é feita quando 0 alvo bloqueia o feixe entre o emissor € o reflector. Assim, este sistema ndo ¢ adequado para a detecgdo de objectos reflectores, que poderiam reenviar uma quantidade maior ou menor de luz para o receptor O alcance nominal de um detector fotoeléctrico reflex ¢ cerca de duas a trés vezes inferior ao de um sistema barragemDepartamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Medigdo de Proximidade’Presenga Alvo Zona de detecgio Reflector Selecgiio do reflector O reflector é parte integrante de um sistema de detecgao reflex. A sua selecgio, instalagZo e manuteng&o condicionam 0 bom funcionamento do detector que Ihe esté associado, Dimensoes Um reflector deve ser sempre mais pequeno do que o objecto a detectar. Os alcances anunciados so definidos com reflectores cujas dimensdes so sempre indicadas. Caso se utilizem teflectores mais pequenos, tendo em conta a dimenso dos objectos a detectar, o alcance fica reduzido. Funcionamento em zona préxima Os reflectores standard para todas as aplicagdes correntes so reflectores de triedros pequenos, Quando a distincia entre este tipo de reflector e o detector esta compreendida entre 0 & 10% de Sn (zona proxima ou zona cega), 0 sistema néo funciona em boas condigdes porque a maior parte da luz é reenviada para o emissor. Para se conseguir um bom funcionamento nesta zona, é necessério utilizar um reflector com triedros grandes.Departamento de Electrotecnia ~ Escola Secundatia de Pombal ‘Triedos pequenos: a luz retorna a0 emissor Sistema reflex polarizado Os objectos brilhantes, que n&o bloqueiam o feixe, mas reflectem uma parte da luz para o receptor, ndlo podem ser detectados por um sistema reflex standard, Neste caso, & preciso utilizar um sistema reflex polarizado, Este tipo de detector, que emite uma luz vermelha visivel, esti equipado com dois filtros polarizantes opostos : - um filtro no emissor que s6 deixa passar os raios emitidos num plano vertical, - um filtro no receptor que s6 deixa passar os raios recebidos num plano horizontal. Na auséncia de alvo O feixe emitido, polarizado verticalmente, é reenviado pelo reflector depois de Ter sido despolarizado, O filtro receptor deixa passar a luz reflectida no plano horizontal. Em presenca de um alvo O feixe emitido ¢ reenviado pelo aivo sem sofrer modificagdes. O feixe’reflectido, polarizado verticalmente, é portanto bloqueado pelo filtro horizontal do receptor. Os critérios para a selecgio do reflector, funcionamento em zona préxima € emprego em ambientes poluides, so os mesmos que para um sistema reflex standard, O funcionamento de um reflex polarizado pode ser perturbado pela presenga, no feixe, de determinados materiais plisticos que despolarizam a luz que os atravessa. Por outro lado, & aconselhavel evitar a exposigao directa das Opticas as fontes de luz ambiente.Departamento de Flectrotecnia ~ Escola Secundria de Pombal Medigo de Proxi Auséncia de alvo F .¢ emitido polarizado verticalmente Fittros opostes Feixe reflectide despolarizado pelo reflector, Feixe emitido polarizado verticalmente Alve reflector Feixe reflectido despolarizado pelo reflector Sistema proximidade Do mesmo modo que para o sistema reflex, 0 emissor e 0 receptor esto reunidos num mesmo invéluero, O feixe luminoso, emitido em infravermelho, ¢ reenviado para o receptor por qualquer objecto suficientemente reflector que penetre na zona de detecso, O aleance de um sistema proximidade ¢ inferior ao de um sistema reflex. Bor este motivo, nao ¢ recomendada a sua utilizagdo em ambientes poluidos. O alcance depende: - da cor do objecto a detectar ¢ do seu poder de reflexdo (um objecto de cor clara é detectado a maior distancia do que um objecto de cor escura), - das dimensdes do objecto a detectar (o alcance diminui com as dimensées),Departamento de Blectrotecnia ~ Escola Secundiris de Pombal Modigio de Proximidade/Presenga Os detectores proximidade esto muitas vezes equipados com um potencidmetro de regulagdo da sensibilidade, Para uma dada distancia alvo/emissor, a detecciio de um alvo menos reflector requer um aumento de sensibilidade. Isto pode provocar a detecgfio do plano posterior, se este for mais reflector do que o aivo. Neste caso, para se garantir unicamente a detecc&o do alvo, deve-se utilizar um sistema proximidade com climinag&o do plano posterior. Alvo Sistema proximidade com eliminagao do plano posterior Os detectores de proximidade com eliminagao do plano posterior esto equipados com um potenciémetro de regulagao do aleance que permite "focar" uma zona de detecgao, evitando a detecofio do plano posterior. Podem detectar, praticamente a mesma distancia, abjectos de cor ¢ poder reflector diferentes. A tolerancia de funcionamento de um sistema proximidade com limitago do plano posterior em ambientes poluidos ¢ superior de um sistema standard, uma vez que 0 alcance real no evolui em fungao da quantidade de luz reenviada pelo alvo.Departamento de Electrotecnia ~ Escola Secundaria de Pombal Medio de Proximidade/Presenga Presenga de alvo Plano posterior Plano posterior | A comparagio dos dois niveis valida a detecgo em fungao de um yator regulavelANEXOSBIBLIOGRAFIA Badia, Albert Mayon (s/d), Automatas Programables, Marcombo, Boixareu Editores, Barcelona Eugene Hecth, Optica, Fundagao Calouste Gulbenkian, Lisboa Fatronica, (1995), Manual de Programacao de PLC’s, Lisboa FCT.UC. (s/d), Sebenta de Automagio ¢ Robética, Coimbra Glenn R. Elion, Herbert A. 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