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02016 sae Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos LEI N° 9,394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, (Vide Adin 3324-7, de 2005) (Vide Decreto n° 3.860, de 2001: A ae bee ta Bab ae zona Estabelece as diretrizes e bases da educa¢ao nacional {Vide Lei n® 12,061, de 2009) © PRESIDENTE DA REPUBLICA Faco saber que 0 Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TITULOI Da Educagao Art. 1° A educagao abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivéncia humana, no trabalho, nas instituigdes de ensino © pesquisa, nos movimentos sociais e organizagoes da sociedade civil e nas manifestagées culturais. § 1° Esta Lei disciplina a educagao escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituigdes préprias. § 2° A educago escolar deverd vincular-se ao mundo do trabalho e a pratica social TITULO II Dos Principios e Fins da Educagao Nacional Art. 2° A educagao, dever da familia e do Estado, inspirada nos principios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade 0 pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercicio da cidadania e sua qualificagao para o trabalho. Art. 3° © ensino sera ministrado com base nos seguintes principios: igualdade de condigdes para 0 acesso e permanéncia na escola; I -liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; II| - pluralismo de idéias e de concepgées pedagégicas; IV - respeito a liberdade e aprego a tolerancia; V - coexisténcia de instituigdes puiblicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino piblico em estabelecimentos oficiais; VII - valorizagao do profissional da educacao escolar, VIII - gestéo democrética do ensino puiblico, na forma desta Lei e da legislagdo dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrdio de qualidade; X - valorizagao da experiéncia extra-escolar, XI - vinculagao entre a educagao escolar, o trabalho e as praticas sociais. lerago com a diversidade étnico-acial. (Incluido pela Lei n® 12.796, de 2013) ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 18 XII - cons 02016 sae TITULO I Do Direito a Educagao e do Dever de Educar Art, 4° dever do Estado com educagao escolar ptiblica sera efetivado mediante a garantia de: | - educagao basica obrigatoria e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redacao dada pela Lei n® 12.796, de 2013) a) pré-escola; (Incluido pela Lei n? 12.796, de 2013) b) ensino fundamental; (Incluido pela Lei n® 12.796, de 204 c) ensino médio; (Incluido pela Lei n® 12.796, de 2013} Il - educagao infantil gratuita as criangas de até 5 (cinco) anos de idade; (Redacdo dada pela Lei n® 12.796, de 2013 III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiéncia, transtomos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotagao, transversal a todos os niveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; (Redacao dada pela Lei n® 12.796, de 2013) IV - acesso piblico e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que nao os concluiram na idade prépria; (Redacdo dada pela Lei n® 12.796, de 2013) V - acesso aos niveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criagdo artistica, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino notumo regular, adequado as condiges do educando; VII + oferta de educagéo escolar regular para jovens e adultos, com caracteristicas e modalidades adequadas as suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condigdes de acesso e permanéncia na escola; Vil - atendimento ao educando, em todas as etapas da educagao bésica, por meio de programas suplementares de material didatico-escolar, transporte, alimentagao e assisténcia & sade; (Redacdo dada pela Lei n? 12.796, de 2013) IX - padres minimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade @ quantidade minimas, por aluno, de insumos indispensaveis ao desenvolvimento do proceso de ensino-aprendizagem X —vaga na escola publica de educagao infantil ou de ensino fundamental mais préxima de sua residéncia a toda crianga a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. (Incluido pela Lei n® 11,700, de 2008) ‘Art. 52 © acesso @ educagao basica obrigatéria é direito publico subjetivo, podendo qualquer cidadao, grupo de cidadaos, associagéo comunitéria, organizagao sindical, entidade de classe ou outra legalmente iiputwwwpanate goubricivil_O3esi.9394:m 28 02016 sae constituida e, ainda, o Ministério Publico, acionar o poder piiblico para exigi-lo. (Redacdo dada pela Lei n° 12,796, de 2013) § 12. 0 poder piblico, na esfera de sua competéncia federativa, devera: (Redacdo dada pela Lei n® 12,796, de 2013) I - recensear anualmente as criangas e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens © adultos que no conciuiram a educagao basica; (Redacdo dada pela Lei n® 12,796, de 2013 Il-fazerihes a chamada piblica; II zelar, junto aos pais ou responsaveis, pela freqiiéncia a escola, § 2° Em todas as esferas administrativas, 0 Poder Puiblico asseguraré em primeiro lugar 0 acesso a0 ensino obrigatério, nos termos deste artigo, contemplando em seguida os demais niveis e modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e legais. § 3° Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Judicidtio, na hipétese do § 2° do art. 208 da Constituicdo Federal, sendo gratuita e de rito sumério a agao judicial correspondente. § 4° Comprovada a negligéncia da autoridade competente para garantir 0 oferecimento do ensino obrigatério, podera ela ser imputada por crime de responsabilidade, § 5° Para garantir 0 cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Publico criard formas altemativas de acesso aos diferentes niveis de ensino, independentemente da escolarizagao anterior. Art, 62 E dever dos pais ou responsaveis efetuar a matricula das criangas na educagao basica a partir dos 4 (quatro) anos de idade. (Redacao dada pela Lei n® 12,796, de 2013) Art. 7° O ensino é livre a iniciativa privada, atendidas as seguintes condigées: ‘cumprimento das normas gerais da educagao nacional e do respectivo sistema de ensino; Il - autorizagao de funcionamento e avaliagdo de qualidade pelo Poder Piblico; Ill - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art, 213 da Constitui¢éo Federal. TITULO IV Da Organizagao da Educagao Nacional Art. 8° A Unido, os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios organizaréo, em regime de colaboragao, 0s respectivos sistemas de ensino, § 1° Caberd & Unido a coordenagao da politica nacional de educagao, articulando os diferentes niveis sistemas e exercendo fungéo normativa, redistributiva e supletiva em relagéo as demais instancias educacionais § 2° Os sistemas de ensino terdo liberdade de organizago nos termos desta Lei Art, 9° A Unio incumbir-se-4 de: (Regulamento) | = elaborar 0 Plano Nacional de Educagao, em colaboragdo com os Estados, o Distrito Federal e os Municipios; I - organizar, manter e desenvolver os érgaos e instituigdes oficiais do sistema federal de ensino e 0 dos Tenitérios; ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 328 02016 sae 11 - prestar assisténcia técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municfpios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e 0 atendimento prioritario & escolaridade obrigatéria, exercendo sua fungdo redistributiva e supletiva; IV - estabelecer, em colaboragao com os Estados, 0 Distrito Federal e 0s Municipios, competéncias e diretrizes para a educagao infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearao os curriculos e seus contetidos minimos, de modo a assegurar formagao basica comum; IV-A = estabelecer, em colaboragéo com os Estados, o Distrito Federal e os Municipios, diretrizes @ procedimentos para identificagao, cadastramento e atendimento, na educagao basica e na educagao superior, de alunos com altas habilidades ou superdotacao: (ncluido pela Lei n? 13.234, de 2015) \V - coletar, analisar e disseminar informagées sobre a educagao; VI - assegurar processo nacional de avaliagao do rendimento escolar no ensino fundamental, médio superior, em colaboragao com os sistemas de ensino, objetivando a definigao de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino; VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduagao e pés-graduagao; Vill - assegurar proceso nacional de avaliacao das instituigdes de educagao superior, com a cooperagéo dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre este nivel de ensino; 1X - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituiges de educagao superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino. (Vide Lei n? 10.870. de 2004) § 1° Na estnutura educacional, havera um Conselho Nacional de Educagao, com fungées normativas e de supervisdo e atividade permanente, criado por lei § 2° Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX, a Unido tera acesso a todos os dados e informagdes necessérios de todos os estabelecimentos e érgaos educacionais. § 3° As atribuigdes constantes do inciso IX poderao ser delegadas aos Estados e ao Disttito Federal, desde que mantenham instituigdes de educagao superior. Art, 10. Os Estados incumbir-se-do de: |. organizar, manter e desenvolver os érgdos e instituiges oficiais dos seus sistemas de ensino; Il - definir, com os Municipios, formas de colaboracao na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuigao proporcional das responsabilidades, de acordo com a populacao a ser atendida e os recursos financeiros disponiveis em cada uma dessas esferas do Poder Publico; Ill - elaborar @ executar politicas e planos educacionais, em consonancia com as diretrizes e planos acionais de educagdo, integrando e coordenando as suas agdes e as dos seus Munic{pios; IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituiges de educagao superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino; \V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; VI - assegurar o ensino fundamental @ oferecer, com prioridade, 0 ensino médio a todos que o demandarem, respeitado 0 disposto no art. 38 desta Lei; (Redacao dada pela Lei n° 12.061, de 2008) VII - assumir 0 transporte escolar dos alunos da rede estadual. (Incluido pela Lei n° 10.709, de 31.7,2003) Paragrafo Unico. Ao Distrito Federal aplicarse-do as competéncias referentes aos Estados e aos Municfpios.. Art. 11. Os Municipios incumbir-se-do de: ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 428 02016 sae | - organizar, manter e desenvolver os drgaos e instituigdes oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os as politicas e planos educacionais da Unido e dos Estados; Il - exercer ago redistributiva em relagao as suas escolas; Ill - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; IV -autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino; \V - oferecer a educagao infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuagdo em outros niveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua area de competéncia e com recursos acima dos percentuais minimos vinculados pela Constituigéo Federal a manutengo e desenvolvimento do ensino. VI_- assumir 0 transporte escolar dos alunos da rede municipal. (Incluido pela Lei n° 10.709, de 34.7.2003) Paragrafo Unico. Os Municipios poderao optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema nico de educacao basica Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terdo a incumbéncia de: | - elaborar e executar sua proposta pedagégica; I --administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; Ill - assegurar 0 cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; \V - prover meios para a recuperacao dos alunos de menor rendimento; VI - articular-se com as familias e a comunidade, criando processos de integragéo da sociedade com a escola; VII - informar pai e me, conviventes ou ndo com seus filhos, @, se for 0 caso, os responsdveis legais, sobre a frequéncia e rendimento dos alunos, bem como sobre a execugéo da proposta pedagégica da escola; Redagdo dada pela Lei n® 12,013, de 2009) Vill — notificar a0 Conselho Tutelar do Municipio, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Puiblico a relagéio dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cingiienta por cento do percentual permitido em lei. (Incluido pela Lei n? 10.287, de 2001 Art. 13. Os docentes incumbir-se-o de: | - participar da elaboragao da proposta pedagdgica do estabelecimento de ensino; Il -elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagdgica do estabelecimento de ensino; Ill + zelar pela aprendizagem dos alunos; IV - estabelecer estratégias de recuperagdo para os alunos de menor rendimento; V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos periodos dedicados ao planejamento, & avaliagao e ao desenvolvimento profissional; VI -colaborar com as atividades de articulagdo da escola com as familias e a comunidade. Art. 14. Os sistemas de ensino definirdo as normas da gestéo democratica do ensino piiblico na educagao ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 528 02016 sae bésica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princ{pios | - participagao dos profissionais da educagao na elaboracao do projeto pedagégico da escola; Il - participagao das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes Art, 15. Os sistemas de ensino assegurardo as unidades escolares publicas de educagao basica que os integram progressives graus de autonomia pedagégica e administrativa e de gestdo financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro piblico Art. 16. O sistema federal de ensino compreende: (Regulamento) | - as instituigdes de ensino mantidas pela Unido; Il -as instituigdes de educagdo superior criadas e mantidas pela iniciativa privada; Ill - 08 érgdos federais de educagao. Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal compreendem: | - as instituigées de ensino mantidas, respectivamente, pelo Poder Piblico estadual e pelo Distrito Federal; Il -as instituigdes de educagdo superior mantidas pelo Poder Publico municipal; Ill -as instituigdes de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada; IV - 08 6rgdos de educacao estaduais e do Distrito Federal, respectivamente, Paragrafo Unico. No Distrito Federal, as instituiges de educagao infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada, integram seu sistema de ensino. Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem: 1 - as instituigées do ensino fundamental, médio e de educagao infantil mantidas pelo Poder Publico municipal; 11 -as instituigdes de educagao infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada; Ill - 08 érgdos municipais de educagao. Art. 19. As instituigdes de ensino dos diferentes niveis classificam-se nas seguintes categorias administrativas: (Requlamento) —_(Regulamento | - pdblicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Publico; Il - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas fisicas ou juri privado. licas de direito Art. 20. As instituigdes privadas de ensino se enquadraréo nas seguintes categorias (Requlamento) —_(Reaulamento) | - particulares em sentido estrito, assim entendidas as que sao instituidas e mantidas por uma ou mais pessoas fisicas ou juridicas de direito privado que nao apresentem as caracteristicas dos incisos abaixo; I - comunitérias, assim entendidas as que sao instituidas por grupos de pessoas fisicas ou por uma ou ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im ams 02016 sae mais pessoas juridicas, inclusive cooperativas educacionais, sem fins lucrativos, que incluam na sua entidade mantenedora representantes da comunidade; (Redacdo dada pela Lei n° 12,020, de 2009) II - confessionais, assim entendidas as que so institufdas por grupos de pessoas fisicas ou por uma ou mais pessoas juridicas que atendem a orientagao confessional e ideologia especificas e ao disposto no inciso anterior, IV -filantrépicas, na forma da lei TITULOV Dos Niveis e das Modalidades de Educagao e Ensino CAPITULO | Da Composigao dos Niveis Escolares Art. 21. A educagao escolar compée-se de: | - educagao basica, formada pela educagao infantil, ensino fundamental e ensino médio; II - educagao superior. CAPITULO II DA EDUCAGAO BASICA Segdo! Das Disposicées Gerais Art. 22. A educagao basica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-Ihe a formacao comum indispensavel para o exercicio da cidadania e fomecer-|he meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Art, 23. A educagao basica poderd organizar-se em séries anuais, perfodos semestrais, ciclos, altemancia regular de perfodos de estudos, grupos néo-seriados, com base na idade, na competéncia e em outros critérios, ou por forma diversa de organizacao, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. § 1° A escola podera_reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferéncias entre estabelecimentos situados no Pais e no exterior, tendo como base as nommas curriculares gerais. § 2° 0 calendario escolar devera adequar-se as peculiaridades locais, inclusive climaticas © econémicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o nimero de horas letivas previsto nesta Lei Art, 24. A educagao basica, nos niveis fundamental e médio, serd organizada de acordo com as seguintes regras comuns: a carga horéria minima anual serd de oitocentas horas, distribuidas por um minimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluido o tempo reservado aos exames finais, quando houver, Il -a classificagdo em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: a) por promogo, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na prépria escola; b) por transferéncia, para candidatos procedentes de outras escolas; ©) independentemente de escolarizagao anterior, mediante avaliagdo feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiéncia do candidato e permita sua inscricao na série ou etapa adequada, conforme regulamentagao do respectivo sistema de ensino; ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 78 02016 sae Il - nos estabelecimentos que adotam a progressao regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressao parcial, desde que preservada a seqliéncia do curriculo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino; IV - poderdo organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com niveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de linguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares: \V -a verificagao do rendimento escolar observaré os seguintes critérios: a) avaliagao continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevaléncia dos aspectos qualitativos sobre 05 quantitativos e dos resultados ao longo do periodo sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleragdo de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avango nos cursos e nas séries mediante verificagao do aprendizado; 4) aproveitamento de estudos concluidos com éxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperago, de preferéncia paralelos ao periodo letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituigdes de ensino em seus regimentos; V1 = 0 controle de freqiiéncia fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a freqiéncia minima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovagao; VIII - cabe a cada instituigao de ensino expedir histéricos escolares, declaragées de conclusdo de série e iplomas ou certificados de conclusao de cursos, com as especificagées cabiveis. Art, 25. Serd objetivo permanente das autoridades responsdveis alcangar relagdo adequada entre o nnlimero de alunos ¢ o professor, a carga hordtia e as condigdes materiais do estabelecimento Paragrafo tnico. Gabe ao respectivo sistema de ensino, a vista das condigdes disponiveis e das caracteristicas regionais e locais, estabelecer parametro para atendimento do disposto neste artigo. Art. 26. Os curriculos da educagao infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas caracteristicas regionals e locals da sociedade, da cultura, da economia ¢ dos educandos (Redacdo dada pela Lei n° 12.796, de 2013) § 1° Os curriculos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, 0 estudo da lingua Portuguesa e da matemadtica, 0 conhecimento do mundo fisico e natural e da realidade social e politica, especialmente do Brasil § 22 O ensino da arte, especialmente em suas expressdes regionais, constituiré componente curricular obrigatério nos diversos niveis da educagao basica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. (Redacdo dada pela Lei n? 12.287, de 2010) § 32A educagao fisica, integrada a proposta pedagégica da escola, 6 componente curricular obrigatério da educagao basica, sendo sua pratica facultativa ao aluno: Redac&o dada pela Lei n® 10.793, de 1°,12,2003) ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im ane 02016 sae que cumpra jomada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Incluido pela Lei n? 10.793, de 4°.12,2003 I — maior de trinta anos de idade; (Incluido pela Lei n® 10,793, de 1°,12,2003) I — que estiver prestando servico militar inicial ou que, em situago similar, estiver obrigado a pratica da educagao fisica; Incluido pela Lei n® 10,793, de 1°,12,2003} IV — amparado pelo Decreto-Lei n® 1,044, de 21 de outubro de 1969; (Incluido pela Lei n? 10,793, de 1°.12.2003 V - (VETADO) Inclufdo pela Lei n® 10,793, de 1°,12,2003) VI—que tenha prole. (incluido pela Lei n® 10.793, de 1°.12.200: § 4° O ensino da Histéria do Brasil levard em conta as contribuicées das diferentes culturas e etnias para a formagao do povo brasileiro, especialmente das matrizes indigena, africana e européia. § 5° Na parte diversificada do curriculo sera inclufdo, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma lingua estrangeira modema, cuja escolha ficaré a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituigao § 62 As artes visuais, a danca, a miisica e o teatro so as linguagens que constituirao © componente curricular de que trata 0 § 2° deste artigo. _(Redaco dada pela Lei n® 13.278, de 2016 § 72 Os curriculos do ensino fundamental e médio devem incluir os principios da protegao e defesa civil e a educagao ambiental de forma integrada aos contetidos obrigatérios. Incluido pela Lei n® 12,608, de 2012) § 8° A exibigao de filmes de produgao nacional constituiré componente curricular complementar integrado & proposta pedagégica da escola, sendo a sua exibigao obrigatéria por, no minimo, 2 (duas) horas mensais, Incluido pela Lei n® 13,006, de 2014 § 9° Contetidos relatives aos direitos humanos e a prevencao de todas as formas de violéncia contra a crianga e 0 adolescente serdo incluidos, como temas transversais, nos curriculos escolares de que trata o caput deste artigo, tendo como diretriz a Lei n® 8,069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Crianca e do Adolescente), observada a produco e distribuigao de material didatico adequado. Inclufdo pela Lei n® 13,010, de 2014) 6. of ®% 42 do-p 4 aput-d ido-da-Histérie-da-Af let : © r i 1 i ‘de Educaga ‘det Hi Bras Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, publicos e privados, toma-se obrigatério 0 estudo da histéria e cultura afro-brasileira @ indigena, (Redacdo dada pela Lei n° 11.645, de 2008) § 12 0 contetido programético a que se refere este artigo incluird diversos aspectos da histéria e da cultura que caracterizam a formacao da populagdo brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da historia da Africa e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indigenas no Brasil, a cultura negra @ indigena brasileira e o negro e 0 indio na formagao da sociedade nacional, resgatando as suas contribuigdes nas reas social, econémica e politica, pertinentes a histéria do Brasil (Redacéo dada pela Lei n? 11.645, de 2008) ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im om 02016 sae § 22 Os contetidos referentes @ historia e cultura afro-brasileira e dos povos indigenas brasileiros sero ministrados no ambito de todo 0 curriculo escolar, em especial nas areas de educagao artistica e de literatura e histéria brasileiras. (Redacao dada pela Lei n® 11.645, de 2008) Art. 27. Os contetidos curriculares da educago basica observarao, ainda, as seguintes diretrizes: | -a difusao de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos © deveres dos cidadéos, de respeito ao bem comum e a ordem democratica; I - consideragao das condigdes de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III - orientagao para o trabalho; IV - promogao do desporto educacional e apoio as praticas desportivas ndo-formais. Art. 28. Na oferta de educagdo bésica para a populagéo rural, os sistemas de ensino promoveréo as adaptagdes necessérias @ sua adequacao as peculiaridades da vida rural e de cada regio, especialmente: | - contetidos curriculares e metodologias apropriadas as reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; I - organizagao escolar propria, incluindo adequagao do calendario escolar as fases do ciclo agricola e as condigées climaticas; Ill = adequagao & natureza do trabalho na zona rural Paragrafo Unico. © fechamento de escolas do campo, indigenas e quilombolas seré precedido de manifestago do érgo normativo do respectivo sistema de ensino, que considerard a justificativa apresentada pela Secretaria de Educacdo, a analise do diagnéstico do impacto da agao e a manifestacéio da comunidade escolar, elute Lei n® 42, 2014) Segao II Da Educagao Infantil Art. 29. A educagao infantil, primeira etapa da educaco basica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da crianga de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos fisico, psicolégico, intelectual © social, complementando a ago da familia e da comunidade. (Redacao dada pela Lei n® 12'796, de 2013 Art. 30. A educagao infantil sera oferecida em: | creches, ou entidades equivalentes, para criangas de até trés anos de idade; Il pré-escolas_para-as-criangas-de-quatre-a-seis-anes-de-idade Il - pré-escolas, para as criangas de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade. (Redacdo dada pela Lei n?® 12.796, de 2013 4-Ne_edueagée—infanti Jiagao—f ed parks 4 Art. 31. A educagdo infantil sera organizada de acordo com as seguintes regras comuns: Redacao dada pela Lei n° 12,796, de 2013) | - avaliago mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das criangas, sem o objetivo de promogéio, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; _(Incluido pela Lei n® 12.796, de 2013) I carga hordria minima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuida por um minimo de 200 (duzentos) 18 de trabalho educacional Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013) ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 08 02016 sae IL - atendimento a crianga de, no minimo, 4 (quatro) horas didtias para o tumo parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; _(Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013) IV - controle de frequéncia pela institui¢do de educagdo pré-escolar, exigida a frequéncia minima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; (Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013) V + expedigao de documentagdo que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da crianga. Incluido pela Lei n® 12.796, de 2013) Segao Ill Do Ensino Fundamental Art, 32, O ensino fundamental obrigatério, com durago de 9 (nove) anos, gratuito na escola publica, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, tera por objetivo a formagao basica do cidadao, mediante: (Redacdo dada pela Lei n° 11,274, de 2006) | - 0 desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios basicos 0 pleno dor da escrita e do calculo; io da leitura, Il - a compreensdo do ambiente natural e social, do sistema politico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; Ill - 0 desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisigao de conhecimentos e habilidades e a formagao de atitudes e valores; IV - 0 fortalecimento dos vinculos de familia, dos lagos de solidariedade humana e de tolerancia reciproca em que se assenta a vida social. § 1° E facultado aos sistemas de ensino desdobrar 0 ensino fundamental em ciclos. § 2° Os estabelecimentos que utilizam progresso regular por série podem adotar no ensino fundamental 0 regime de progressao continuada, sem prejuizo da avaliacao do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino. § 3° ensino fundamental regular serd ministrado em lingua portuguesa, assegurada as comunidades indigenas a utilizagao de suas linguas matemas e processos proprios de aprendizagem. § 4° O ensino fundamental serd presencial, sendo o ensino a distancia utilizado como complementacéo da aprendizagem ou em situagdes emergenciais. § 52 O curriculo do ensino fundamental incluird, obrigatoriamente, contetido que trate dos direitos das criangas @ dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei n® 8,069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Crianga e do Adolescente, observada a produgo e distribuigao de material didatico adequado. —_(Incluido pela Lei n? 11.525, de 2007) § 6° O estudo sobre os simbolos nacionais sera incluido como tema transversal nos curriculos do ensino fundamental. {inclui Lei n® 12,472, de 2011 ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im in oso2n16 5904 Art. 33. O ensino religioso, de matricula facultativa, é parte integrante da formagao basica do cidadao e constitui disciplina dos hordrios normais das escolas piiblicas de ensino fundamental, assegurado 0 respeito a diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redacdo dada pela Lei n® 9475, de 22.7,1997) § 1° Os sistemas de ensino regulamentardo os procedimentos para a definigéio dos contetidos do ensino religioso e estabelecerdo as normas para a habilitagao ¢ admissao dos professores. (Incluido pela Lei n® 9.475, de 22.7.1997) § 2° Os sistemas de ensino ouviréo entidade civil, constituida pelas diferentes denominagées religiosas, para a definicao dos contetdos do ensino religioso. (Incluido pela Lei n? 9.475, de 22.7.1997) Art. 34. A jomada escolar no ensino fundamental incluira pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o periodo de permanéncia na escola § 1° Sao ressalvados os casos do ensino notumo e das formas altemativas de organizago autorizadas nesta Lei § 2° O ensino fundamental sera ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino, ‘Secao IV Do Ensino Médio Art. 36. O ensino médio, etapa final da educagao basica, com duragéio minima de trés anos, tera como finalidades: | - a consolidagéo e 0 aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando 0 prosseguimento de estudos; Il - a preparagdo basica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condigdes de ocupagao ou aperfeigoamento posteriores; Il - 0 aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formagao ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico; IV = a compreenséo dos fundamentos cientifico-tecnolégicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a pratica, no ensino de cada disciplina, Art. 36. O curriculo do ensino médio observara o disposto na Segao | deste Capitulo © as seguintes diretrizes: | - destacard a educagao tecnolégica basica, a compreensdo do significado da ciéncia, das letras @ das artes; 0 processo histérico de transformagao da sociedade e da cultura: a lingua portuguesa como instrumento de comunicagao, acesso ao conhecimento e exercicio da cidadani Il - adotaré metodologias de ensino e de avaliagéo que estimulem a iniciativa dos estudantes; II| - serd incluida uma lingua estrangeira modema, como disciplina obrigatéria, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em carater optativo, dentro das disponibilidades da instituigao. IV = serdo incluidas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatérias em todas as séries do ensino meédio. Incluido pela Lei n? 11 2 § 1° Os contetidos, as metodologias e as formas de avaliago serao organizados de tal forma que ao final do ensino médio 0 educando demonstre: 1 - dominio dos principios cientificos e tecnolégicos que presidem a produgao modema; I -conhecimento das formas contemporaneas de linguagem; Hi_-domtnio_des_conhe de-Filosofia-e-ck n 4 ereicio-da-cidad: ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 228 02016 sae (Revogado pela Lei n° 11,684, de 2008) 2 atondida_a-formaga -de-educande,_pedert a x P Revogado pela Lei n° 11,744 de 2008) § 3° Os cursos do ensino médio terdo equivaléncia legal e habilitardo ao prosseguimento de estudos. especializadas-em-educagae profissional Revogado pela Lei n° 11.741, de 2008) Segao IV-A Da Educagao Profissional Técnica de Nivel Médio (Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) Art. 36-A. Sem prejuizo do disposto na Segao IV deste Capitulo, o ensino médio, atendida a formagao geral do educando, poder preparé-lo para 0 exercicio de profissées técnicas. (Incluido pela Lei n® 11.744 de 2008) Paragrafo tinico. A preparagdo geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitagao profissional poderao ser desenvolvidas nos prdprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperagao com instituigdes especializadas em educagao profissional. Incluido pela Lei n® 11.741, de 2008) Art. 36-8. A educagao profissional técnica de nivel médio sera desenvolvida nas seguintes formas: Incluido pela Lei n? 11.741, de 2008) | - articulada com o ensino médio; _(Inoluido pela Lei n® 11.741, de 2008) Il - subsegiiente, em cursos destinados a quem jé tenha concluido 0 ensino médio, Incluido pela Lei n° 11.744, de 2008) Pardgrafo Unico. A educagdo profissional técnica de nivel médio deverd observar. Incluido pela Lei n? 11,741, de 2008) | - 08 objetivos e definigdes contidos nas diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselno Nacional de Educagao; —_(Incluldo pela Lei n® 11.741, de 2008) Il-as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino; (Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) Ill - as exigéncias de cada instituigao de ensino, nos termos de seu projeto pedagégico. Ineluido pela Lei n® 11,741, de 2008) Art. 36-C. A educagdo profissional técnica de nivel médio articulada, prevista no inciso | do caput do art. 36-B desta Lei, sera desenvolvida de forma Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) | - integrada, oferecida somente a quem ja tenha concluido 0 ensino fundamental, sendo 0 curso planejado de modo a conduzir 0 aluno a habilitagdo profissional técnica de nivel médio, na mesma instituigao de ensino, efetuando-se matricula unica para cada aluno; (Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) Il - concomitante, oferecida a quem ingresse no ensino médio ou ja o esteja cursando, efetuando-se matriculas distintas para cada curso, e podendo ocorrer: (ncluido pela Lei n® 11.741, de 2008) a) na mesma instituigo de ensino, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponiveis; Incluido pela Lei n® 11.741, de 2008) b) em instituigdes de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponiveis; Incluido pela Lei n® 11.741, de 2008) c) em instituigdes de ensino distintas, mediante convénios de intercomplementaridade, visando ao planejamento e ao desenvolvimento de projeto pedagégico unificado. Incluido pela Lei n? 11.741, de 2008) Art. 36D. Os diplomas de cursos de educagdo profissional técnica de nivel médio, quando registrados, terdo validade nacional e habilitardo ao prosseguimento de estudos na educagao superior. Incluido pela Lei 11,741, de 2008) iiputwwwpanate goubricivil_O3esi.9394:m 1928 oso2n16 5904 Paragrafo tinico. Os cursos de educagao profissional técnica de nivel médio, nas formas articulada concomitante e subseqiiente, quando estruturados e organizados em etapas com terminalidade, possibilitardo a obtengdo de certificados de qualificagdo para o trabalho apés a concluso, com aproveitamento, de cada etapa que caracterize uma qualificagao para o trabalho, Incluido pela Lei n? 11,741, de 2008) Segdo V Da Educagao de Jovens e Adultos Art. 37. A educagao de jovens adultos serd destinada aqueles que néo tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade prépria § 1° Os sistemas de ensino assegurardo gratuitamente aos jovens e aos adultos, que ndo puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as caracteristicas do alunado, seus interesses, condigées de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. § 2° O Poder Publico viabilizara e estimularé 0 acesso e a permanéncia do trabalhador na escola, mediante ages integradas e complementares entre si. § 3° A educagao de jovens ¢ adultos deverd articular-se, preferencialmente, com a educagao profissional, na forma do regulamento. (Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) Art, 38, Os sistemas de ensino manterdo cursos e exames supletivos, que compreenderdo a base nacional comum do curriculo, habilitando ao prosseguimento de estudos em carater regular. § 1° Os exames a que se refere este artigo realizar-se-do: | no nivel de conclusao do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos; Il -no nivel de conclusdo do ensino médio, para os maiores de dezoito anos. § 2 Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serao aferidos e reconhecidos mediante exames. CAPITULO 11 DA EDUCAGAO PROFISSIONAL Da Educagao Profissional e Tecnolégica (Redaco dada pela Lei n® 11.741, de 2008) Art. 39. A educagdo profissional e tecnolégica, no cumprimento dos objetivos da educagdo nacional, integrase aos diferentes niveis modalidades de educagao © as dimensées do trabalho, da ciéncia e da tecnologia, (Redacéio dada pela Lei n? 11.741, de 2008) § 12 Os cursos de educago profissional e tecnolégica poderdo ser organizados por eixos tecnolégicos, possibilitando a construcao de diferentes itinerdrios formativos, observadas as normas do respectivo sistema e nivel de ensino Incluido pela Lei n® 11.741, de 2008) § 22 A educagdo profissional e tecnolégica abrangeré os seguintes cursos: (Incluido pela Lei n? 11.741, de 2008) I- de formagao inicial e continuada ou qualificagao profissional; _(Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) Il - de educago profissional técnica de nivel médio; _{(Incluido pela Lei n® 11.741, de 2008) Ill — de educagao profissional tecnolégica de graduagao e pés-graduacao. Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 48 02016 sae §32 Os cursos de educagao profissional tecnolégica de graduagao e pés-graduagao organizar-se-do, no que conceme a objetivos, caracteristicas e duragao, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educagao. (Incluido pela Lei n? 11,741, de 2008) Art 40. A educagao profissional sera desenvolvida em articulagao com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educagéo continuada, em instituigdes especializadas ou no ambiente de trabalho. (Requlamento)(Reaulamento) —_ (Regulamento) @ ; . terie-validade-nacional. __ (Revogado pela Lei n® 11,741, de 2008) Art. 41, © conhecimento adquirido na educagao profissional e tecnolégica, inclusive no trabalho, poderd ser objeto de avaliagao, reconhecimento e certificagao para prosseguimento ou conclusao de estudos, (Redacdo dada pela Lei n° 11.741, de 2008 Art. 42, As instituiges de educacao profissional e tecnolégica, além dos seus cursos regulares, oferecerdo cursos especiais, abertos comunidade, condicionada a matricula a capacidade de aproveitamento nao necessariamente ao nivel de escolaridade. (Redacao dada pela Lei n® 11.741, de 2008) CAPITULO IV DA EDUCAGAO SUPERIOR Art. 43. A educagao superior tem por finalidade: | - estimular a criagao cultural e o desenvolvimento do espirito cientifico e do pensamento reflexivo; Il - formar diplomados nas diferentes dreas de conhecimento, aptos para a insergéo em setores profissionais e para a participagao no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formagao continua; Ill - incentivar o trabalho de pesquisa ¢ investigacao cientifica, visando o desenvolvimento da ciéncia e da tecnologia e da criagao e difusao da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgagao de conhecimentos culturais, cientificos e técnicos que constituem patriménio da humanidade e comunicar 0 saber através do ensino, de publicagées ou de outras formas de comunicacao; V - suscitar 0 desejo permanente de aperfeigoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretizagao, integrando os conhecimentos que vao sendo adquiridos numa estrutura intelectual tematizadora do conhecimento de cada geragao; VI - estimular 0 conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionals, prestar servigos especializados & comunidade e estabelecer com esta uma relagdo de reciprocidade: VII - promover a extensao, aberta participagéo da _populagéo, visando a difuséo das conquistas beneficios resultantes da criagao cultural e da pesquisa cientifica e tecnolégica geradas na instituigao, VIII - atuar em favor da universalizacéo e do aprimoramento da educagao bésica, mediante a formagao e a capacitagao de profissionais, a realizacdo de pesquisas pedagégicas e o desenvolvimento de atividades de extensao que aproximem os dois niveis escolares. Incluido pela Lei n® 13.174, de 2015) ‘Art. 44, A educagao superior abrangerd os seguintes cursos e programas: (Requlamento| ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 528 02016 sae - cursos seqiienciais por campo de saber, de diferentes niveis de abrangéncia, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituigdes de ensino, desde que tenham concluido o ensino médio ou equivalente; (Redaedo dada pela Lei n° 11,632, de 2007) Il - de graduagdo, abertos a candidatos que tenham concluido 0 ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletiv: Ill - de pés-graduagéio, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especializacao, aperfeigoamento © outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduagao € que atendam as exigéncias das instituigdes de ensino; IV = de extensdo, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituigdes de ensino. Pard i Hades tive tofeido-no-iciso tt do-caput- § 1°. Os resultados do processo seletivo referido no inciso I do caput deste artigo serao tomados pliblicos pelas instituigdes de ensino superior, sendo obrigatéria a divulgagao da relago nominal dos classificados, a respectiva ordem de classificagao, bem como do cronograma das chamadas para matricula, de acordo com os critérios para preenchimento das vagas constantes do respectivo edital Inctuido pela Lei nf 11.334, de 2006) (Renumer rdarafo Unico para § 1° pela Lei n? 4 § 2° No caso de empate no processo seletivo, as instituigdes piiblicas de ensino superior darao prioridade de matricula ao candidato que comprove ter renda familiar inferior a dez saldrios minimos, ou ao de menor renda familiar, quando mais de um candidato preencher o critério inicial. Incluido pela Lei n® 13.184, de 2015) Art, 45. A educagdo superior sera ministrada em instituigdes de ensino superior, piblicas ou privadas, com variados graus de abrangéncia ou especializagao. (Regulamento) —_(Regulamento) Art. 46. A autorizagdo e 0 reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituigdes de educagéio superior, terdo prazos limitados, sendo renovados, periodicamente, apés processo regular de avaliagao, (Requlamento) — (Requlamento) (Vide Lei n® 10.870, de 2004 § 1° Apés um prazo para saneamento de deficiéncias eventualmente identificadas pela avaliagdo a que se refere este artigo, havera reavaliagao, que podera resultar, conforme o caso, em desativagéo de cursos & habilitagdes, em intervengdo na instituigao, em suspensdo temporéria de prerrogativas da autonomia, ou em descredenciamento. (Requlamento) (Requlamento) (Vide Lei n® 10,870, de 2004) § 2° No caso de instituigao publica, o Poder Executivo responsavel por sua manutengao acompanharé o processo de saneamento e fomecerd recursos adicionais, se necessarios, para a superagao das deficiéncias, Art. 47. Na educagao superior, 0 ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no minimo, duzentos dias de trabalho académico efetivo, excluido 0 tempo reservado aos exames finais, quando houver. § 12 As instituig6es informardo aos interessados, antes de cada periodo letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duragao, requisites, qualificagao dos professores, recursos disponiveis e critérios de avaliagao, obrigando-se a cumprir as respectivas condigdes, e a publicagao deve ser feita, sendo as 3 (trés) primeiras formas concomitantemente: Redacao dada pela lei n° 13.168, de 2015 | - em pagina especifica na intemet no sitio eletrénico oficial da instituigdio de ensino superior, obedecido o seguinte: Incluido pela tei n® 13,168, de 2015) a) toda publicagao a que se refere esta Lei deve ter como titulo “Grade e Corpo Docente"; Incluida pela lei n? 13,168, de 2015) ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 1328 02016 sae b) a pagina principal da instituigao de ensino superior, bem como a pagina da oferta de seus cursos aos, ingressantes sob a forma de vestibulares, proceso seletivo e outras com a mesma finalidade, deve conter a ligagao desta com a pagina especifica prevista neste inciso: Incluida pela lei n? 13,168, de 2015) ©) caso a instituigéo de ensino superior néo possua sitio eletrénico, deve criar pagina especifica para divulgagao das informagées de que trata esta Lei; (nclufda pela lei n? 43.168, de 2015) 4d) a pagina especifica deve conter a data completa de sua ultima atualizagao; (Incluida pela lei n? 13.168, de 2015) I - em toda propaganda eletrénica da instituicgo de ensino superior, por meio de ligagao para a pagina referida no inciso |; Inclufdo pela lei n? 13.168, de 2015) lil - em local visivel da instituigo de ensino superior e de facil acesso ao publica; Incluido pela tei n? 13.168, de 2015) IV - deve ser atualizada semestralmente ou anualmente, de acordo com a duragao das disciplinas de cada curso oferecido, observando o seguinte: Inclufdo pela lei n® 13.168, de 2015) a) caso o curso mantenha disciplinas com duragao diferenciada, a publicagao deve ser semestral; Incluida pela lei n? 13,168, de 2015) b) a publicagao deve ser feita até 1 (um) més antes do inicio das aulas; (Incluida pela lei n? 13.168, de 2015) ) caso haja mudanga na grade do curso ou no corpo docente até o inicio das aulas, os alunos devem ser comunicados sobre as alteragoes; Incluida pela lei n® 13.168, de 2015) V - deve conter as seguintes informagées: Incluido pela lei n® 13.168, de 2015) a) a lista de todos os cursos oferecidos pela instituigao de ensino superior; (ncluida pela lei n? 13.168, de 2015) b) a lista das disciplinas que compéem a grade curricular de cada curso e as respectivas cargas horérias; (Incluida pela lei n® 13.168, de 2015) c) a identificago dos docentes que ministraréo as aulas em cada curso, as disciplinas que efetivamente ministraré naquele curso ou cursos, sua titulagdo, abrangendo a qualificagao profissional do docente e o tempo de casa do docente, de forma total, continua ou intermitente. Incluida pela lei n? 13.168, de 2015) § 2° Os alunos que tenham extraordinario aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas outros instrumentos de avaliagdo especificos, aplicados por banca examinadora especial, poderdo ter abreviada a duragao dos seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino, § 3° E obrigatéria a freqiiéncia de alunos e professores, salvo nos programas de educagao a distancia § 4° As instituigdes de educagdo superior oferecerao, no periodo notumo, cursos de graduagéo nos mesmos padrées de qualidade mantidos no periodo diumo, sendo obrigatéria a oferta notuma nas instituices piiblicas, garantida a necessdria previsdo orgamentaria. ‘Art, 48, Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terao validade nacional como prova da formagao recebida por seu titular § 1° Os diplomas expedidos pelas universidades sero por elas proprias registrados, e aqueles conferidos Por instituigdes ndo-universitérias serdo registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educacao, § 2 Os diplomas de graduagao expedidos por universidades estrangeiras serdio revalidados por universidades plblicas que tenham curso do mesmo nivel e érea ou equivalente, respeitando-se os acordos interacionais de reciprocidade ou equiparagao. ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im sma. 02016 sae § 3° Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universidades estrangeiras s6 poderao ser reconhecidos por universidades que possuam cursos de pés-graduagao reconhecidos e avaliados, na mesma rea de conhecimento em nivel equivalente ou superior. Art, 49. As instituigdes de educagao superior aceitardo a transferéncia de alunos regulares, para cursos afins, na hipétese de existéncia de vagas, e mediante processo seletivo. Paragrafo tinico. As transferéncias ex officio dar-se-o na forma da lei. _ (Regulamento) Art, 50. As instituigdes de educagao superior, quando da ocorréncia de vagas, abriréo matricula nas ciplinas de seus cursos a alunos no regulares que demonstrarem capacidade de cursé-las com proveito, mediante processo seletivo prévio, Art. 51. As instituigdes de educagao superior credenciadas como universidades, ao deliberar sobre critérios @ normas de selegdo © admissao de estudantes, levardo em conta os efeitos desses critérios sobre a orientagao do ensino médio, articulando-se com os érgaos normativos dos sistemas de ensino. Art, 52. As universidades sao instituigées pluridisciplinares de formagéio dos quadros profissionais de nivel superior, de pesquisa, de extensao e de dominio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por: (Requlamento) (Requlamento) | - produgo intelectual institucionalizada mediante 0 estudo sistemético dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista cientifico e cultural, quanto regional e nacional; l-um tergo do corpo docente, pelo menos, com titulagao académica de mestrado ou doutorado; Ill - um tergo do corpo docente em regime de tempo integral. Paragrafo tinico. E facultada a ctiagao de universidades especializadas por campo do saber. (Regulamento) (Regulamento) Art. 53. No exercicio de sua autonomia, sdo asseguradas as universidades, sem prejuizo de outras, as seguintes atribuigées: | -criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educagao superior previstos nesta Lei, obedecendo as normas gerais da Unido e, quando for 0 caso, do respectivo sistema de ensino; (Regulamento Il -fixar os curriculos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes; Ill - estabelecer planos, programas projetos de pesquisa cientifica, produgao artistica e atividades de extensao; IV -fixar 0 ntimero de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exigéncias do seu meio; \V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em consonéncia com as normas gerais atinentes; VI -conferir graus, diplomas e outros titulos; VI -firmar contratos, acordos e convénios; Vill - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, servigos aquisigdes em geral, bem como administrar rendimentos conforme dispositivos institucionais; IX - administrar os rendimentos e deles dispor na forma prevista no ato de constituigo, nas leis nos respectivos estatutos; X - receber subvengdes, doagdes, herangas, legados e cooperagdo financeira resultante de convénios com entidades publicas e privadas. Pardgrafo unico. Para garantir a autonomia didatico-cientifica das universidades, caberé aos seus colegiados de ensino e pesquisa decidir, dentro dos recursos orgamentérios disponiveis, sobre: ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 8 02016 sae | - criagao, expansao, modificagao e extingdo de cursos; I --ampliagao e diminuigao de vagas; II| - elaboragao da programagao dos cursos; IV - programagao das pesquisas e das atividades de extensdo; \V = contratagao e dispensa de professores; VI - planos de carreira docente Art. 54. As universidades mantidas pelo Poder Publico gozardo, na forma da lei, de estatuto juridico especial para atender &s peculiaridades de sua estrutura, organizagao e financiamento pelo Poder Publico, assim como dos seus planos de carreira e do regime juridico do seu pessoal. (Regulamento) —_(Regulamento! § 1° No exercicio da sua autonomia, além das atribuigées asseguradas pelo artigo anterior, as universidades puiblicas poderdo: || propor o seu quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, assim como um plano de cargos e salérios, atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos disponiveis; Il -elaborar 0 regulamento de seu pessoal em conformidade com as normas gerais concementes; Ill = aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, servigos @ aquisigdes em geral, de acordo com os recursos alocados pelo respectivo Poder mantenedor; IV - elaborar seus orgamentos anuais e plurianuais; V = adotar regime financeiro e contabil que atenda as suas peculiaridades de organizagéo e funcionamento; VI = realizar operagées de crédito ou de financiamento, com aprovagao do Poder competente, para aquisigao de bens iméveis, instalagdes e equipamentos; VII - efetuar transferéncias, quitagdes e tomar outras providéncias de ordem orgamentéria, financeira patrimonial necessarias ao seu bom desempenho § 2° Atribuigdes de autonomia universitéria poderdo ser estendidas a instituigdes que comprovem alta qualificagao para o ensino ou para a pesquisa, com base em avaliagdo realizada pelo Poder Publico. Art. 55. Caberd & Unido assegurar, anualmente, em seu Orgamento Geral, recursos suficientes para manutengao e desenvolvimento das instituigdes de educagao superior por ela mantidas. Art. 56. As instituigdes piblicas de educagao superior obedecerdo ao principio da gestéo demoorética, assegurada a existéncia de radios colegiados deliberativos, de que participarao os segmentos da comunidade institucional, local e regional Paragrafo Unico, Em qualquer caso, os docentes ocupardo setenta por cento dos assentos em cada érgao colegiado e comissao, inclusive nos que tratarem da elaborago e modificagées estatutarias e regimentais, bem como da escolha de dirigentes. Art. 57. Nas instituig6es piiblicas de educagao superior, 0 professor ficara abrigado ao minimo de cito horas semanais de aulas. (Requiamento) CAPITULO V DA EDUCAGAO ESPECIAL Art. 68. Entende-se por educagao especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educagao escolar ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 98 02016 sae oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiéncia, transtomos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotacao. Redacao dada pela Lei n® 12.796, de 2013} § 1° Havera, quando necessério, servigos de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educagao especial. § 2° O atendimento educacional sera feito em classes, escolas ou servigos especializados, sempre que, em fungao das condigdes especificas dos alunos, ndo for possivel a sua integragao nas classes comuns de ensino regular. § 3° A oferta de educacao especial, dever constitucional do Estado, tem inicio na faixa etdria de zero a seis anos, durante a educagao infantil. Art. 59. Os sistemas de ensino assegurardo aos educandos com deficiéncia, transtomos globais do desenvolvimento e altas habilldades ou superdotagao: Redaca: a Lei n° 12.796, de 201 | - curriculos, métodos, técnicas, recursos educativos e organizagdo especificos, para atender as suas necessidades; 11 - terminalidade especifica para aqueles que nao puderem atingir 0 nivel exigido para a conclusdo do ensino fundamental, em virlude de suas deficiéncias, e aceleragao para concluir em menor tempo © programa escolar para os superdotados; Ill - professores com especializagéo adequada em nivel médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integragao desses educandos nas classes comuns; IV - educagao especial para o trabalho, visando a sua efetiva integragao na vida em sociedade, inclusive Condigées adequadas para os que nao revelarem capacidade de insergao no trabalho competitive, mediante atticulagéo com os érg4os oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas reas artistica, intelectual ou psicomotora; \V - acesso igualitério aos beneficios dos programas sociais suplementares dispot nivel do ensino regular, is para o respectivo Art. 59:A. _O poder piiblico deverd instituir cadastro nacional de alunos com altas habilidades ou superdotago matriculados na educagao basica e na educagao superior, a fim de fomentar a execugdio de politicas publicas destinadas ao desenvolvimento pleno das potencialidades desse alunado. (ncluido pela Lei n? 13,234, de 2015} Pardgrafo Unico. A identificago precoce de alunos com altas habilidades ou superdotago, os critérios & procedimentos para inclusao no cadastro referido no caput deste artigo, as entidades responsaveis pelo cadastramento, os mecanismos de acesso aos dados do cadastro e as politicas de desenvolvimento das potencialidades do alunado de que trata o caput serdo definidos em regulamento. Art. 60. Os érgaos normativos dos sistemas de ensino estabelecerdo critérios de caracterizagao das instituigdes privadas sem fins lucrativos, especializadas e com aluagao exclusiva em educagao especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder PU ducand idades-espe Spria rede_pabl lar a depend a Parégrafo tinico. © poder publico adotara, como altemativa preferencial, a ampliagao do atendimento aos educandos com deficiéncia, transtomos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotagao na prépria rede publica regular de ensino, independentemente do apoio as instituigdes previstas neste artigo. Redaca Lei n° 12.796, de 201 TITULO VI Dos Profissionais da Educagao ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 2028 fundamentos- —(Regulamento - " Art. 61, Consideram-se profissionais da educagéo escolar basica os que, nela estando em efetivo exercicio e tendo sido formados em cursos reconhecidos, sao: (Redacao dada pela Lei n?® 12.014, de 2009) | professores habilitados em nivel médio ou superior para a docéncia na educagao infantil e nos ensinos fundamental e médio; (Redacso dada pela Lei n? 12.014, de 2009) Il trabalhadores em educago portadores de diploma de pedagogia, com habilitagao em administracao, planejamento, supervisao, inspegdo e orientagdo educacional, bem como com titulos de mestrado ou doutorado fas mesmas areas; (Redacao dada pela Lei n° 12,014, de 2009 III —trabathadores em educagao, portadores de diploma de curso técnico ou superior em area pedagégica ou afim. Incluido pela Lei n® 12,014, de 2009) Pardgrafo Unico. A formagao dos profissionais da educacao, de modo a atender as especificidades do exercicio de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educagao basica, terd como fundamentos: Incluido pela Lei n® 12.014, de 2009) | — a presenga de sélida formagao basica, que propicie 0 conhecimento dos fundamentos cientificos e sociais de suas competéncias de trabalho; Incluido pela Lei n® 12.044, de 2009) Il — a associagao entre teorias e priticas, mediante estégios supervisionados e capacitagao em servigo; Incluido pela Lei n® 12.014, de 2¢ Il — 0 aproveitamento da formagao e experiéncias anteriores, em instituigdes de ensino e em outras atividades. Incluido pela Lei n® 12,014, de 2009) 6: Jo-de-d ducagae-be veh Art. 62. A formagao de docentes para atuar na educagao basica far-se-4 em nivel superior, em curso de licenciatura, de graduagdo plena, em universidades e institutos superiores de educagao, admilida, como formagéo minima para 0 exercicio do magistério na educagao infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nivel médio na modalidade normal. (Redacdo dada pela Lei n® 12.796, de 2013) § 12 A Unido, o Distrito Federal, os Estados e os Municipio, em regime de colaboragao, deverdo promover a formagao inicial, a continuada e a capacitagao dos profissionais de magistério, (incluido pela Lei n® 12,056, de 2009} § 22 A formagao continuada e a capacitagdo dos profissionais de magistério poderdo utlizar recursos e tecnologias de educacao a distancia. Incluido pela Lei n® 12.056, de 2009) § 32 A formagao inicial de profissionais de magistério dara preferéncia ao ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educagao a distancia. (ncluldo pela Lei n® 12,056, de 2009 § 42 A Unido, 0 Distrito Federal, os Estados © os Municipios adotarao mecanismos facilitadores de acesso e permanéncia em cursos de formagao de docentes em nivel superior para atuar na educagao basica piiblica. Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013 § 52 A Unido, o Distrito Federal, os Estados e os Municipios incentivardo a formagao de profissionais do magistério para atuar na educagdo basica publica mediante programa institucional de bolsa de iniciagao docéncia a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de graduagao plena, nas instituigées de educagao superior. Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013 § 62 O Ministério da Educagao podera estabelecer nota minima em exame nacional aplicado aos ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 21128 02016 sae concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduagao para formagao de docentes, ouvido o Conselho Nacional de Educagao - CNE. (Incluido pela Lei n? 12.796, de 2013) § 72 (VETADO). (Incluido pela Lei n° 12.796, de 2013) Att. 62-A. A formagao dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61 far-se-& por meio de cursos de contetido técnico-pedagégico, em nivel médio ou superior, incluindo habilitagées tecnolégicas. Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013) Paragrafo tinico. Garantir-se-4 formagao continuada para os profissionais a que se refere o caput, no local de trabalho ou em instituigdes de educacao basica e superior, incluindo cursos de educagao profissional, cursos superiores de graduagao plena ou tecnolégicos e de pés-graduacao. Inclui Lei n? 12,796, de 204 Art. 63. Os institutos superiores de educagéo manterdo: Regulamento) | - cursos formadores de profissionais para a educagéo bésica, inclusive 0 curso normal superior, destinado a formagao de docentes para a educacao infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental; Il - programas de formacéo pedagégica para portadores de diplomas de educagao superior que queiram se dedicar & educagao basica; Ill - programas de educago continuada para os profissionais de educagao dos diversos niveis. Art. 64. A formagao de profissionais de educagao para administragao, planejamento, inspegao, supervisao orientagao educacional para a educagao basica, sera feita em cursos de graduagao em pedagogia ou em nivel de pés-graduacdo, a critério da instituigao de ensino, garantida, nesta formagao, a base comum nacional Art. 65. A formacao docente, exceto para a educagao superior, incluird pratica de ensino de, no minimo, trezentas horas. Art, 66. A preparagéo para o exercicio do magistério superior far-se-4 em nivel de pés-graduagao, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado. Paragrafo Unico. © notorio saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado em drea afim, poderd suprir a exigéncia de titulo académico. Art. 67. Os sistemas de ensino promoverdo a valorizagéo dos profissionais da educacao, assegurando- Ihes, inclusive nos termos dos estatutos ¢ dos planos de carreira do magistério publico: \gresso exclusivamente por concurso piiblico de provas e titulos; II - aperfeigoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periédico remunerado para esse fim Ill - piso salarial profissional; IV - progressao funcional baseada na titulagao ou habilitagao, e na avaliagao do desempenho; \V - periodo reservado a estudos, planejamento e avaliagao, incluido na carga de trabalh VI -condigées adequadas de trabalho § 12 A experiéncia docente é pré-requisito para o exercicio profissional de quaisquer outras fungées de magistério, nos termos das normas de cada sistema de ensino. (Renumerado pela Lei n® 11.301, de 2006) § 22 Para os efeitos do disposto no § 5° do art_40 e no § 8° do art. 201 da Constituico Federal, so consideradas fungdes de magistério as exercidas por professores e especialistas em educagao no desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educagao basica em seus diversos niveis modalidades, incluidas, além do exercicio da docéncia, as de diregao de unidade escolar e as de coordenacao ¢ assessoramento pedagigico. Incluido pela Lei n® 11.301, de 2006) § 32 A Unido prestaré assisténcia técnica aos Estados, ao Distrito Federal ¢ aos Municipios na elaboragao de concursos piiblicos para provimento de cargos dos profissionais da educagao. (incluido pela ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im zn 02016 sae no 127 2013) TITULO VII Dos Recursos financeiros Art, 68. Serdo recursos piblicos destinados a educagao os originérios de: 1 - receita de impostos préprios da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios; Il -receita de transferéncias constitucionais e outras transferéncias; Ill -receita do salario-educagao e de outras contribuigdes socials; IV - receita de incentivos fiscais; V - outros recursos previstos em lei. Art. 69. A Unio aplicaré, anualmente, nunca menos de dezoito, ¢ os Estados, o Distrito Federal e os Municipios, vinte e cinco por cento, ou 0 que consta nas respectivas Conslituigdes ou Leis Organicas, da receita resultante de impostos, compreendidas as transferéncias constitucionais, na manutengao e desenvolvimento do ensino puiblico. § 1° A parcela da arrecadacao de impostos transferida pela Uniao aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municfpios, ou pelos Estados aos respectivos Municipios, nao seré considerada, para efeito do célculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. § 2 Serdo consideradas excluidas das receitas de impostos mencionadas neste artigo as operagées de crédito por antecipagdo de receita orgamentéria de impostos. § 3° Para fixagao inicial dos valores correspondentes aos minimos estatuidos neste artigo, serd considerada a receita estimada na lei do orgamento anual, ajustada, quando for 0 caso, por lei que autorizar a abertura de créditos adicionais, com base no eventual excesso de arrecadacao. § 4° As diferencas entre a receita e a despesa previstas e as efetivamente realizadas, que resultem no nao atendimento dos percentuais minimos obrigatérios, serao apuradas e corrigidas a cada trimestre do financeiro, § 5° O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da Unido, dos Estados, do Distrito Federal ¢ dos Municipios ocorrerd imediatamente ao érgao responsdvel pela educagdo, observados os seguintes prazos: | - recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada més, até o vigésimo dia; Il -recursos arrecadados do décimo primeiro ao vigésimo dia de cada més, até 0 trigésimo dia; Ill - recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao final de cada mas, até o décimo dia do més subsegiiente, § 6° 0 atraso dia liberago sujeitard os recursos a corregdio monetéria e a responsabilizagao civil e criminal das autoridades competentes. Art, 70. Considerar-se-Go como de manutengéo e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com tas & consecugao dos objetivos bésicos das instituigdes educacionais de todos os niveis, compreendendo as que se destinam a: 1 - remuneragao e aperfeigoamento do pessoal docente e demais profissionais da educagao; Il - aquisigao, manutengao, construgdo e conservagao de instalagdes e equipamentos necessérios ao ensino; | — uso e manutengdio de bens e servigos vinculados ao ensino; IV - levantamentos estatisticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 2308 02016 sae qualidade e a expansao do ensino; \V -realizagao de atividades-meio necessarias ao funcionamento dos sistemas de ensino; VI - concessao de bolsas de estudo a alunos de escolas publicas e privadas; VII - amortizagao e custeio de operagées de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo; Vill - aquisigao de material didatico-escolar e manutengao de programas de transporte escolar. Art. 71. Nao constituirdo despesas de manutengao e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com: - pesquisa, quando nao vinculada as instituigées de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que nao vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou sua expansao; Il - subvengao a instituigdes publicas ou privadas de cardter assistencial, desportivo ou cultural; Ill - formagao de quadros especiais para a administragao publica, sejam militares ou civis, inclusive diplomaticos; IV = programas suplementares de alimentagdo, assisténcia médico-odontolégica, farmacéutica e psicolégica, e outras formas de assisténcia social; \V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar; VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educagao, quando em desvio de fungao ou em atividade alheia a manutengao e desenvolvimento do ensino, Art. 72. As receitas e despesas com manutengao e desenvolvimento do ensino seréo apuradas e Publicadas nos balangos do Poder Pubblico, assim como nos relatérios a que se refere o § 3° do art. 165 da Constituicso Federal. Art. 73. Os rgéos fiscalizadores examinardo, prioritariamente, na prestagao de contas de recursos piiblicos, 0 cumprimento do disposto no art. 212 nstituicéo Federal, no art ‘Ato das Disposigé Constitucionais Transitérias e na legislagao concemente. Art, 74, A Unido, em colaboracao com os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios, estabelecera Padrao minimo de oportunidades educacionais para o ensino fundamental, baseado no calculo do custo minimo por aluno, capaz de assegurar ensino de qualidade, Paragrafo tinico. O custo minimo de que trata este artigo seré calculado pela Unido ao final de cada ano, com validade para 0 ano subseqiiente, considerando variagdes regionais no custo dos insumos ¢ as diversas modalidades de ensino. Art. 75. A ago supletiva e redistributiva da Unido e dos Estados sera exercida de modo a corrigit, progressivamente, as disparidades de acesso e garantir 0 padrao minimo de qualidade de ensino. § 1° A agao a que se refere este artigo obedecerd a formula de dominio puiblico que inclua a capacidade de atendimento e a medida do esforgo fiscal do respectivo Estado, do Distrito Federal ou do Municipio em favor da manutengo e do desenvolvimento do ensino. § 2° A capacidade de atendimento de cada govemo serd definida pela razdo entre os recursos de uso constitucionalmente obrigatério na manutengo e desenvolvimento do ensino e o custo anual do aluno, relative a0 padrao minimo de qualidade. § 3° Com base nos critérios estabelecidos nos §§ 1° e 2°, a Unido poderd fazer a transferéncia direta de recursos a cada estabelecimento de ensino, considerado o nimero de alunos que efetivamente freqtientam a escola § 4° A aco supletiva e redistributiva ndo podera ser exercida em favor do Distrito Federal, dos Estados e dos Municipios se estes oferecerem vagas, na area de ensino de sua responsabilidade, conforme o inciso VI do art. 10 e 0 inciso V do art. 11 desta Lei, em nimero inferior & sua capacidade de atendimento. ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 24008 02016 sae Art. 76. A ago supletiva e redistributiva prevista no artigo antetior ficaré condicionada ao efetivo cumprimento pelos Estados, Distrito Federal e Municipios do disposto nesta Lei, sem prejuizo de outras prescrigdes legais. Art. 77. Os recursos pubblicos seréo destinados as escolas piiblicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitérias, confessionais ou filantrépicas que: | — comprovem finalidade néo-lucrativa e nao distribuam resultados, dividendos, bonificacées, Participagées ou parcela de seu patriménio sob nenhuma forma ou pretexto; I -apliquem seus excedentes financeiros em educag: II| - assegurem a destinagao de seu patriménio a outra escola comunitra, filantrépica ou confessional, ou a0 Poder Publico, no caso de encerramento de suas atividades; IV - prestem contas ao Poder Puiblico dos recursos recebidos. § 1° Os recursos de que trata este artigo poderdo ser destinados a bolsas de estudo para a educagao bésica, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiéncia de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede piblica de domicilio do educando, ficando 0 Poder Publico obrigado a investir prioritariamente na expanso da sua rede local. § 2° As atividades universitérias de pesquisa e extensdo poderdo receber apoio financeiro do Poder Pablico, inclusive mediante bolsas de estudo. TITULO VIII Das Disposigées Gerais, Art. 78. O Sistema de Ensino da Unido, com a colaboracao das agéncias federais de fomento cultura e de assisténcia aos indios, desenvolvera programas integrados de ensino © pesquisa, para oferta de educagao escolar bilingie e intercultural aos povos indigenas, com os seguintes objetivos: | - proporcionar aos indios, suas comunidades e povos, a recuperagdo de suas memérias histéricas; a reafirmacao de suas identidades étnicas; a valorizagao de suas linguas e ciéncias; Il - garantir aos indios, suas comunidades e povos, o acesso as informagdes, conhecimentos técnicos cientificos da sociedade nacional e demais sociedades indigenas ¢ nao-indias. Art. 79. A Unido apoiara técnica e financeiramente os sistemas de ensino no provimento da educagao intercultural 8s comunidades indigenas, desenvolvendo programas integrados de ensino e pesquisa, § 1° Os programas serao planejados com audiéncia das comunidades indigenas. § 2° Os programas a que se refere este artigo, incluidos nos Planos Nacionais de Educagao, terdo os seguintes objetivos: | -fortalecer as praticas sécio-culturais e a lingua matema de cada comunidade indigena: Il - manter programas de formagao de pessoal especializado, destinado a educagao escolar nas comunidades indigenas; Ill - desenvolver cumiculos e programas especificos, neles incluindo os contetidos culturais correspondentes &s respectivas comunidades; IV - elaborar e publicar sistematicamente material didatico especifico e diferenciado. § 32 No que se refere A educagao superior, sem prejuizo de outras agdes, o atendimento aos povos indigenas efetivar-se-4, nas universidades piblicas e privadas, mediante a oferta de ensino e de assisténcia estudantil, assim como de estimulo & pesquisa e desenvolvimento de programas especiais. (Incluido pela Lein? 12.416, de 2011 Art. 79-4, (VETADO) Incluido pela Lei n® 10,639, de 9.1.2003) ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 2508 02016 sae Art. 79-B. O calendério escolar incluira 0 dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciéncia Negra’. Incluido pela Lei n® 10,639, de 9,1,2003 Art, 80, O Poder Publico incentivaré o desenvolvimento e a veiculagao de programas de ensino a distancia, em todos os niveis e modalidades de ensino, e de educagao continuada. (Regulamento) § 1° A educacdo a distancia, organizada com abertura e regime especiais, serd oferecida por instituicbes especificamente credenciadas pela Unido. § 2° A Unido regulamentaré os requisites para a realizagao de exames e registro de diploma relativos a cursos de educagdo a distancia § 3° As normas para produgéo, controle e avaliago de programas de educagdo a disténcia e a autorizagao para sua implementagao, caberao aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperacdo integragao entre os diferentes sistemas. (Requlamento! § 4° A educagao a distancia gozara de tratamento diferenciado, que incluira: t a So-reduzic de-radiodifusd a |- custos de transmissao reduzidos em canais comerciais de radiodifusao sonora e de sons e imagens em outros meios de comunicagao que sejam explorados mediante autorizacao, concessao ou permissao do poder puiblico; (Redacao dada pela Lei n? 12.603, de 2012) Il - concessao de canais com finalidades exclusivamente educativas; Il - reserva de tempo minimo, sem énus para o Poder Publico, pelos concessionérios de canais comerciais. Art. 81. E permitida a organizagao de cursos ou instituigdes de ensino experimentais, desde que obedecidas as disposicées desta Lei provista-na-legslagde-especifica (Revogado pela n° 11.788, de 2008) Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerao as normas de realizagao de estagio em sua jurisdigao, observada a lei federal sobre a matéria. (Redacdio dada pela Lei n?® 11.788, de 2008) Art, 83, © ensino militar é regulado em lei especifica, admitida a equivaléncia de estudos, de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino, Art. 84. Os discentes da educagao superior poderdo ser aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas instituigdes, exercendo fungdes de monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos. Art. 85. Qualquer cidadao habilitado com a titulacao propria poderd exigir a abertura de concurso piblico de provas e titulos para cargo de docente de instituigao piblica de ensino que estiver sendo ocupado por professor nao concursado, por mais de seis anos, ressalvados os direitos assegurados pelos arts. 41 da Constituicdo Federal e 19 do Ato das Disposigées Constitucionais Transitérias ‘Art. 86. As instituigdes de educagao superior constituidas como universidades integrar-se-&o, também, na sua condigao de instituigées de pesquisa, ao Sistema Nacional de Ciéncia e Tecnologia, nos termos da legislagao especifica TITULO IX Das Disposigdes Transitérias Art. 87. instituida a Década da Educagéo, a iniciar-se um ano a partir da publicagéo desta Lei § 1° A Unido, no prazo de um ano a partir da publicagdo desta Lei, encaminhara, ao Congreso Nacional, hip: planaiogoxbriecivil_ O¥eis 8394 2828 02016 sae © Plano Nacional de Educagao, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em sintonia com a Declaracao Mundial sobre Educagao para Todos. \digSe6-ne-ambite-de-cada sistema Redagdo-dada pela Lei-n® 44-144 b liquide d farizagéie-de-pel 9 de-faixa Fee ato-rodugdo-médio-d June-d fund f bh ! § 3° 0 Distrito Federal, cada Estado e Municipio, e, supletivamente, a Unido, devem: (Redacdo da pela Lei n® 11 2 & a (Revogado pela lei n? 12.796, de 2013) a) (Revogado) (Redacdo dada pela Lei n® 11.274, de 2006) b) (Revogado) (Redacdo dada pela Lei n® 11.274, de 2006) ©) (Revogado) (Redacao dada pela Lei n® 11.274, de 2006) Il - prover cursos presenciais ou a distancia aos jovens e adultos insuficientemente escolarizados; Ill - realizar programas de capacitacdo para todos os professores em exercicio, utilizando também, para isto, 08 recursos da educagao a distancia; IV - integrar todos os estabelecimentos de ensino fundamental do seu territério ao sistema nacional de avaliagao do rendimento escolar. ot formades-portreinamente-em-seniige- Revogado pela lei n® 12,796, de 2013) § 5° Serao conjugados todos os esforgos objetivando a progressao das redes escolares publicas urbanas de ensino fundamental para 0 regime de escolas de tempo integral. § 6° A assisténcia financeira da Unido aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municipios, bem como a dos Estados aos seus Municipios, ficam condicionadas ao cumprimento do art. 212 da Constituicao Federal dispositivos legais pertinentes pelos goveros beneficiados. Art. 87-A. (VETADO). Incluido pela lei n? 12,796, de 2013) Art. 88. A Unio, os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios adaptarao sua legislagao educacional de ensino as disposigdes desta Lei no prazo maximo de um ano, a partir da data de sua publicagao. (Requlamento) Requlamento) § 1° As instituigdes educacionais adaptardo seus estatutos e regimentos aos dispositivos desta Lei e as normas dos respectivos sistemas de ensino, nos prazos por estes estabelecidos. § 2° O prazo para que as universidades cumpram o disposto nos incisos || ¢ III do art, 52 é de oito anos. iiputwwwpanate goubricivil_O3esi.9394:m 2708 02016 sae Art. 89. As creches e pré-escolas existentes ou que venham a ser criadas deveréo, no prazo de trés anos, a contar da publicagao desta Lei, integrar-se ao respectivo sistema de ensino. Art, 90. As questées suscitadas na transi¢ao entre 0 regime anterior e o que se institui nesta Lei sero resolvidas pelo Conselho Nacional de Educagao ou, mediante delegagao deste, pelos érgdos normativos dos sistemas de ensino, preservada a autonomia universitéria. Art 91. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicagdo. Art, 92, Revogam-se as disposigdes das Leis n°s 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e 5.540, de 28 de novembro de 1968, ndo alteradas pelas Leis n’s 9.131, de 24 de novembro de 1995 e 9.192, de 21 de dezembro de 1995 e, ainda, as Leis n’s 5,692, de 11 de agosto de 1971 @ 7.044, de 18 de outubro de 1982, e as demais, leis e decretosei que as modificaram e quaisquer outras disposigdes em contrério. Brasilia, 20 de dezembro de 1996; 175° da Independéncia e 108° da Republica, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Paulo Renato Souza Este texto ndo substitui 0 publicado no DOU de 23.12.1996 ip.trwwplanaio goubriccivi_O8iesi.9384:im 28028

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