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Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz LEI n° 850/97 Da nova redagao a Lei Municipal n.° 221/78, que institui 0 Cédigo de Postura do Municipio de Imperatriz ILDON MARQUES DE SOUZA, PREFEITO MUNICIPAL DE IMPERATRIZ, ESTADO DO MARANHAO, FACO SABER A TODOS OS SEUS HABITANTES QUE A CAMARA MUNICIPAL APROVOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: TITULO! DISPOSIGOES PRELIMINARES Art. 1° - Esta lei contém medidas de policia administrativa a cargo do Municipio em matéria de higiene publica, costumes locais ¢ funcionamento dos estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de servigos, estatuindo as necessérias relacbes entre o poder piiblico local e os municipes. Art. 2° - Ao Prefeito de Imperatriz e, em geral, aos funcionérios municipais, de acordo com as suas atribuigces, incumbe velar pela observancia das posturas municipais, utilizando os instrumentos efetivos de policia administrativa, ‘especialmente a vistoria anual por ocasigo do licenciamento e localizacdo de atividades, Art. 3° - Os casos omissos ou as diividas suscitadas seréo resolvidas pelo Prefeito, ouvidos os dirigentes dos érgaos administrativos da Prefeitura. TITULO I DAHIGIENE PUBLICA E PROTECAO AMBIENTAL CAPITULO | Disposicées Gerais Art. 4° - € dever da Prefeitura Municipal zelar pela higiene publica em todo 0 territério do Municipio, de acordo com as disposicgées deste Codigo © as normas estabelecidas pelo Estado e pela Uniao. Estado do Maranhio Prefeitura de Imperatriz Art. 5° - A fiscalizagdo sanitéria abrangerd especialmente a higiene e limpeza das vias, lugares @ equipamento de uso publico, das habitagdes particulares @ coletivas, dos estabelecimentos onde se febriquem ou vendam bebidas e produtos alimenticios. Art. 6 - A cada inspegéo em que for verificada irreguleridade, apresentaré 0 funcionério competente um relatério circunstanciado, sugerindo fas ou solicitando providéncias a bem da higiene publica. Paragrafo Unico - A Prefeitura tomara as providéncias cabiveis ao caso, quando este for da algada do governo municipal, ou remetera cépia do relate as autoridades federais ou estaduais competentes, quando as providéncias necessérias forem da alcada das mesmas. CAPITULO II Da Protegao Ambiental Art. 7° - E dever da Prefeitura articular-se com os érg&os competentes do Estado e da Unio para fiscalizar ou proibir no Municipio as atividades que, direta ou indiretamente: | - ctiem ou possam criar condigSes nocivas ou ofensivas a satide, & seguranca e ao bem-estar puiblico; Il prejudiquem a fauna ea flora; Ill - disseminem residuos como dleo, graxa e lixo; IV- prejudiquem a utilizae&o dos recursos naturais para fins doméstico, agropecuério, de piscicultura, recreativo, e para outros objetos perseguides pela comunidade. § 1°- Inclui-se, no conceito de meio ambiente, a agua superficial ou de subsolo, 0 solo de propriedade publica, privada ou de uso comum, a atmosfera, a vegetacao. § 2° - O Municipio poder celebrar convénio com érgaos publicos federais e estaduais para a execugao de projetos ou atividades que objetivem o controle da poluigo do meio ambiente e dos planos estabelecidos para a sua protegdo, Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz § 3°- As autoridades incumbidas da fiscalizagao ou inspecdo, para fins de controle de poluigao ambiental, terdo livre acesso, a qualquer dia e hora, as instalages industriais, comerciais, agropecudrias ou outras particulares ou publicas capazes de causar danos 2o meio ambiente. Art. 8° - Na constatagao de fatos que caracterizem falta de protegéo 0 meio ambiente ser&o aplicadas, além das multas previstas nesta ei, a interdigao das atividades, observada a legislag&o federal a respeito e, em especial, o Decreto- Lei n.° 1.413, de 14 de agosto de 1975, a Lei n.° 4.778, de 22/09/1965, 0 Cédigo Florestal (Lein.° 4.771, de 15/09/1965). CAPITULO II Da Conservagao das Arvores e Areas Verdes Art. 9° - A prefeitura colaboraré com o Estado e a Unido para evitar a devastagao das florestas @ estimular a plantagao de arvores. Art. 10 - E proibido podar, cortar, derrubar ou sacrificar as arvores da aborizago publica, sem consentimento expresso da Prefeitura, Art. 11 - Para evitar a propagagao de inc&ndios, observar-se-o, nas queimadas, as medidas preventivas necessarias como: |- preparar aceiros de, no minimo 7,00m (sete metros) de largura; Il - mandar aviso aos confinantes, com antecedéncia minima de 12 (doze) horas, marcando dia, hora e lugar para langamento do fogo. CAPITULO IV Da Higiene das Vias Pablicas Art. 12 - servigo de limpeza das ruas, pragas e logradouros piblicos serd executado diretamente pela Prefeitura ou por concessao. Mh Estado do Maranhio Prefeitura de Imperatriz Art, 13 - Os moradores so responsdveis pela construcao e limpeza do passeio e sarjeta fronteirigos a sua residéncia § 1° - A lavagem ou varredura do passeio e sarjeta deveréo ser efetuadas em hora conveniente e de pouco transito. § 2°- Aninguém 6 licito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar 0 livre escoamento das aguas pelos canos, valas, sarjetas ou canals das vias publicas, danificando ou obstruindo tais servidées. Art. 14 - E dever de todos os cidadaos zelar pela limpeza das aguas destinadas ao consumo publico ou particular, bem como pela higiene das vias publicas. Art. 15 - Para preservar de maneira geral a higiene publica, fica terminantemente proibido: | - lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques situados nas vias puiblicas; Il escoar Agua servida das residéncias para a rua; III - conduzir sem as precaugdes devidas quaisquer materiais, que possam comprometer 0 asseio das vias piblicas; IV - aterrar vias piblicas, com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos Art. 16 - Dentro do perimetro urbano ou da area de expansdo da cidade s6 serd permitida a instalagdo de alividades industriais e comerciais depois de verificado que n&o prejudiquem, por qualquer motivo, a satde publica e os recursos naturais utilizados pela populago. Paragrafo Unico - O presente artigo aplica-se, inclusive, a instalagdo de estrumeiras ou depésitos em grande quantidade de estrume animal, os quais $6 sero permitidos quando néo afetarem a salubridade da area e desde que instalados a uma distancia de 1.500m (mil e quinhentos metros) das ruas @ logradouros publicos. CAPITULO V Da Higione das Habitagées e Terrenos Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz ‘Art. 17 ~ Os proprietérios ou inquilinos so obrigados a conservar em Perfeito estado de asseio os seus quintais, patios, prédios e terrenos. Art, 18 - Os terrenos, bem como os patios e quintais situados dentro dos limites da cidade, devem ser mantidos livres de mato, 4guas estagnadas, lixo e quaisquer detritos que comprometam a satide e seguranca. § 1° - As providencias para 0 escoamento das aguas estagnadas @ limpeza de propriedades particulares competem ao respectivo proprietério. § 2° - Decorrido 0 prazo dado para que uma habitacao ou terreno seja limpo, @ Prefeitura podera mandar executar a limpeza, apresentando ao proprietario 2 respectiva conta acrescida de 10% (dez por cento) a titulo de administragao. Art. 19 - O lixo das habitagdes seré depositado em recipientes fechados para ser recolhido pelo servigo de limpeza publica, sendo proibido ‘queimar nos quintais lixos em quantidade capaz de molestar a vizinhanga. Paragrafo Unico - Os residuos de fabricas @ oficinas, os restos de materiais de construgdo, 0s entulhos provenientes de demolicdes, as matérias excrementicias © outros residuos das casas comerciais, bem como terra, folhas galhos dos jardins ¢ quintais particulares serdo removidos as custas dos respectivos inguilinos ou proprietarios, Art. 20 - A Prefeitura poderd promover, mediante indenizagéo das despesas acrescidas de 10% por servigos de administraggo, a execuggo de trabalhos de construgo de calgadas, drenagem ou aterros, em propriedades Privadas cujos responséveis se omitirem de fazé-los; poder ainda deciarar insalubre toda construpao ou habitagéo que néo reuna as condig5es de higiene indispensaveis, ordenando a sua interdigao ou demolicao, Art. 21 - Nenhum prédio situado em via ptiblica dotada de rede de agua podera ser habitado sem que disponha dessa utilidade ¢ seja provido de instalagSes sanitérias. § 1° - Os prédios de habitagdo coletiva terao abastecimento de égua, banheiros e privadas em nimero proporcional ao de seus moradores. ye Estado do Maranhio Prefeitura de Imperatriz § 2° - Quando nao existir rede publica de abastecimento de agua ou de coletores de esgotos, as habitacdes deverdo dispor de fossa séptica, CAPITULO VI Art. 22 - Nao seré permitida a produgso, exposigo ou venda de géneros alimenticios deteriorados, falsificados, adulterados ou nocivos a salide, os quais serao apreendidos pelo funcionario encarregado da fiscalizacdo e removidos para local destinado a inutilizago dos mesmos. A fiscalizagdo municipal seré feita em articulagao com 0 érgao estadual de satide publica. § 1° - Para efeitos desde Cédigo, consideram-se géneros alimenticios todas as substancias, slides ou liquidas, destinadas a ser ingeridas pelo homem, excatuados os medicamentos. § 2- A inutilizagéo dos g@neros nfo eximira a fébrica, 0 estabelecimento ou agente comercial, do pagamento das multas e demais penalidades que possam sofrer em virtude da infracdo, § 3° - A reincidéncia na prética das infregSes previstas neste artigo determinara a cassago da licenga para 0 funcionamento da fabrica ou casa comercial, Art. 23 - E proibido a venda ao consumidor de came fresca de bovinos, suinos ou caprinos que néo tenham sido abatidos em matadouro sujeitos a fiscalizagdo. Art. 24 - Os vendedores ambulantes de alimentos por eles preparados no poder&o comercializé-los em locais de fécil contaminagao. CAPITULO VII 1e dos Estabelecimentos Art. 25 - A Profeitura exerceré, em colaboragao com as autoridades sanitérias do Estado @ da Unido, severa fiscalizacao sobre a higiene dos alimentos expostos venda e dos estabelecimentos industriais, comerciais e de servicos localizados no Municipio. yao Estado do Maranhiio Prefeitura de Imperatriz Art. 26 - Nas quitandas e casas congéneres, além das disposiges gerais concementes aos estabelecimentos de géneros alimenticios, deveréo ser ‘observadas as seguintes: | - as frutas ¢ verduras expostas a venda serdo colocadas sobre mesas ‘ou estantes rigorosamente limpas e afastadas um metro, no minimo, das ombreiras das portas externas, Il - as gaiolas para aves serdo de fundo mével, para facilitar a sua limpeza, que sera feita diariamente, Parégrafo Unico - £ proibido utilizar para outro qualquer fim os depésitos de hortaligas, legumes ou frutas. Art. 27 - Os hotéis, restaurantes, bares, cafés, botequins estabelecimentos congéneres deverao observar 0 seguinte: | @ lavagem da louga e talheres devera fazer-se em agua corrente, no sendo permitida sob qualquer hipétese a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhames; | - a higienizacdo da louga e talheres deverd ser feita com agua fervente; Ill - a louga e o8 talheres deverao ser guardados em armérios, com Portas ventiladas, néo podendo ficar expostos 4 poeira e a insetos, Art 28 - Os agougues € peixarias dever8o atender pelo menos as seguintes condigdes especificas para a sua instalago e funcionamento: | - ser dotados de torneiras e de pias apropriadas; Il - ter baleSes com tampo de material impermeavel e lavavel; Ill - ter camaras frigorificas ou refrigeradores com capacidade proporcional as suas necessidades. Art. 29 - Nos agougues s6 poderéo entrar cames provenientes dos matadouros devidamente licenciados, regularmente inspecionadas e carimbadas © conduzidas em veiculos apropriados. Ast. 30 - Os responséveis por acougues e peixarias so obrigados a observar as seguintes prescri¢des de higiene: Estado do Maranhio Prefeitura de Imperatriz Pardgrafo Unico - Uma vez findo 0 prazo estabelecido no item IV, a Prefeitura promovera a remogao do coreto ou palanque, cobrando a0 responsavel as despesas de remogdo, acrescidas de 10% a titulo de administrag0, dando ao material removido o destino que entender. Art. 50 - Nenhum material poderé permanecer nos logradouros publicos, exoato nos casos previstas no Art. 53 deste Cédigo. Art. 51 - Os postes telegraficos, de iluminagao e forga, as caixas postais, os avisadores de incéndios e de policia e as balancas para pesagem de veiculos, 86 poderdo ser colocados nos logradouras puiblicos mediante autorizacdo da Prefeitura, que indicaré as posigSes convenientes e as condicdes da respectiva stalacao. Art. 52 - Nenhuma obra, inclusive demoligo, quando feita no alinhamento das vias piiblicas, poderé dispensar o tapume provisério, que deverd ‘ocupar uma faixa de largura, no maximo, igual a metade do passeio. § 1° - Quando os tapumes forem construidos em esquinas, as placas ‘de nomenclatura dos logradouros seréo neles fixados de forma bem visivel. § 2° - Dispensa-se 0 tapume quando se tratar de: | - construggo ou reparo de muros ou grades com altura nao superior a dois metros; I~ pinturas ou pequenos reparos. Art. 53 - Os andaimes deverdo satisfazer as seguintes condighes: | - epresentar perfeitas condigdes de seguranca; Il-terem a largura do passeio, até o maximo de dois metros; Il - no causarem danos as rvores, apareiho de iluminagdo @ redes telefonicas de distribuicdo de energia elétrica. Paragrafo Unico - O andaime devera ser retirado quando ocorrer a paralisago da obra por mais de 60 (sessenta) dias. CAPITULO VI Das Medidas Referentes aos Animais Estado do Maranhaio Prefeitura de Imperatriz |-manter 0 estabelecimento em completo estado de asseio € higiene; I -ndo guardar na sala de tatho objetos que Ihe sejam estranhos. Art. 31 - As cocheiras e estdbulos existentes na cidade, vilas ou povoagées do Municipio deverdo, além da observancia de outras disposigdes deste Cédigo que Ihes forem aplicadas, obedecer as saguintes exigéncias: | possuir_ muros separando-as dos terrenos limitrofes; I- conservar a distancia minima de 2,5m (dois metros e meio) entre @ construcéo e a divisa do lote; Il - possuir sarjetas de revestimento impermedvel para aguas residuais, @ sarjetas de contorno para as dguas das chuvas; IV - possuir depésito para estrume a prova de insetos e com capacidade para receber a produg&o de vinte e quatro horas, a qual deve ser diariamente removida para a zona rural; V - possuir depésito para forragens, isolado da parte destinada aos animais e devidamente vedado aos ratos; Vi - manter completa separagao entre os possiveis compartimentos para empregados e a parte destinada aos animais, Vill - obedecer a um recuo de pelo menos vinte metros do alinhamento do logradouro, is6rios, com trés metros de altura minima TITULO II DA POLICIA DE COSTUMES, SEGURANGA E ORDEM PUBLICA. CAPITULO! Da Ordem e Sossego Publicos Art, 32 - Os proprietérios de estabelecimento em que se vendam bebidas alcoélicas seréo responséveis pela manutencao da ordem nos mesmos. Paragrafo Unico - As desordens, algazerra ou barulho, porventura Verificados nos referidos estabelecimentos, sujeitaréo os proprietérios a muita, podendo ser cassada a licenga para seu funcionamento nas reincidéncias. Estado do Maranhio Prefeitura de Imperatriz Art. 33 - E proibido perturbar © sossego puiblico com ruidos ou sons excessivos, tais como: 1-08 de motores de explosao desprovidos de silenciosos ou com estes em mau estado de funcionamento; I~ 0s de buzinas, clarins, timpanos, campainhas ou quaisquer outros aparelhos; IIL - a propaganda realizada com alto-falantes, bombos, tambores, cometas elc. sem prévia autorizago de Prefeitura; IV - 08 produzidos por arma de fogo; \V.- 08 de morteiros, bombas e demais fogos ruidosos; VI - misica excessivamente alta proveniente de lojas de discos @ aparelhos musicais; Vil = 08 de apitos ou silvos de sereia de fabricas, cinemas ou estabelecimentos outros, por mais de 30 segundos ou depois das 22 horas; VIll - 05 batuques © outros divertimentos congéneres, sem licenca das autoridades. Pardgrafo Unico - Os estabelecimentos de divers6es noturnas deveréo observar, quanto 20 som, o nivel maximo permitido pela legislagao estadual. Art. E proibido executar qualquer trabalho ou atividade que produza ruido acirfa do permitido pela Legislacdo Estadual, de ZERO hora as 24 horas, nas proximidades de escolas, templos religiosos, hospitais e repartigoes publicas, salvo em casos especiais com prévia autorizagao do Departamento Competente. CAPITULO II Dos Divertimentos Publics Art. 35 - Divertimentos publicos, para os efeitos deste Cédigo, so os que se realizarem nas vias piblicas, ou em recintos fechados de livre acesso a0 puiblico. Art. 36 - Nenhum divertimento publico poderé ser realizado sem licenga da Prefeitura. Pardgrafo Unico - O requerimento de licenga para funcionamento de qualquer casa de diverséo sera instituido com a prova de terem sido satisfeitas as exigéncias regulamentares referentes 4 construgao @ higiene do edificio, e realizada a vistoria policial, Jar Estado do Maranhaio Prefeitura de Imperatriz Art. 37 - Em todas as casas de diversbes ptblicas sero observadas as seguintes disposigées, além das estabelecidas pelas normas sobre edificagdes: | - tanto as salas de entrada como as de espetéculo sero mantidas higienicamente limpas; I - as portas ¢ os corredores para 0 exterior sordio amplos e conservar- se-do sempre livres de grades, méveis ou quaisquer objetos que possam dificultar a retirada répida do piblico em caso de emergencia; todas as portas de saida sero encimadas pela inscrigao “SAIDA’, legivel a distancia ¢ luminosa de forma suave, quando se apagarem as luzes da sala, IV - 08 aparelnos destinados & renovagdo do ar deveréo ser conservados e mantidos em perfeito funcionamento: V = haverd instalagdes sanitérias independentes para homens e senhoras; VI ~ seréo tomadas todas as precaugdes necessérias para evitar inc’ndios, sendo obrigatéria a adogdo de extintores de fogo em locais visiveis de facil acesso; VII - durante os espetdculos dever-se-4 conservar as portas abertas, vedadas apenas com reposteiros ou cortinas; Vill - deverdo possuir material de pulverizagéio de inseticidas, 1X-- 0 mobiliario seré mantido em perfeito estado de conservaco Ar, 38 - Para funcionamento de cinemas seréo ainda observadas as seguintes disposigdes: | - 0s aparelhos de projecdo ficaréo em cabinas de facil saida, construidas de materiais incombustiveis; Il - no interior das cabinas nfo podera existir maior nimero de Peliculas do que o necessario as sesses de cada dia e, ainda assim, estar depositadas em recipiente especial, incombustivel, hermeticamente fechado, que do seja aberto por mais tempo que 0 indispensavel ao servigo. Art. 39 - A armagao de circos ou parques de diversdes s6 podera ser Permiticda em locais previamente determinados, pela Prefeitura. § 1° - A autorizagso de funcionamento dos estabelecimentos de que trata este artigo no poderd ser por prazo superior a um ano. § 2° - Ao conceder ou renovar a autorizacéo, poderé a Prefeitura estabelecer as restrigdes que julgar conveniientes, no sentido de garantir a ordem e a seguranca dos divertimentos e 0 sossego da vizinhanca. Estado do Maranhiio Prefeitura de Imperatriz § 3° - Os circos © parques de diversdes, embora autorizados, $6 poderdo ser franqueados 20 pubblico depois de vistoriados em todas as suas instalagées pelas autoridades da Profeitura. Art. 40 - Na localizaggo de estabelecimentos de diversdes notumas, a Prefeitura tera sempre em vista a ordem, 0 sossego e a tranquilidade da vizinhanca Art. 41 - Os espetdculos, bailes ou festas de cardter publico dependem, para realizar-se, de prévia licenga da Prefeitura CAPITULO III Art. 42 - Os locais franqueados a0 publico, nas igrejas, tempios ou casas de culto, deverao ser conservados limpos, iluminados e arejados. Parégrafo Unico - As igrejas, templos ¢ casas de culto nao poderdo conter maior numero de assistentes a qualquer de seus oficios, do que a lotagao ‘comportada por suas instalagbes. CAPITULO IV Do Transito Publico Art, 43 - O transito, de acordo com as leis vigentes, 6 livre, e sua regulamentagao tem por objetive manter a ordem, a seguranga e a bem-estar dos transeuntes e da populag&o em geral Art. 44 - E proibido embaragar ou impedir, por qualquer meio, o livre transito de pedestres ou veiculos nas ruas, pragas, passeios, estradas e caminhos Piiblicos, exceto para efeito de obras publicas, feiras-livres ou quando exigéncias policiais o determinarem Paragrafo Unico - Sempre que houver necessidade de interromper o transito, deveré ser colocada_sinalizagao claramente visivel de dia e |uminosa & noite. Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz Art, 45 - Compreende-se na proibicao do artigo anterior © depésito de quaisquer materiais, inclusive de construcéo, nas vias publicas em geral, § 1° - Tratando-se de materiais cuja descarga ndo possa ser feita diretamente no interior dos prédios, a mesma serd tolerada, bem como a Permanéncia do material na via publica, com um minimo prejuizo ao transito por tempo néo superior @ 24 (vinte e quatro) horas. § 2 - Nos casos previstos no pardgrafo anterior, os responséveis pelos materiais depositados na via publica deverdo advertir os veiculos, a distancia Conveniente, dos prejuizos causados ao livre transito. Art, 46 - Os bares, sorveteria e lanchonetes s6 poderdo ocupar com mesas e cadeiras até 50% da larguta do passeio correspondente a testada do edificio, apés as 18 horas, Os demais estabelecimentos comerciais ndo poder obstruir por qualquer forma o uso do passeio pelos transeuntes. ‘Art. 47 - E proibido danificar ou retirar sinais colocados nas vias, estradas ou caminhos pUblicos, pata adverténcia de perigo ou impedimento de transite, Art. 48 - Assiste & Prefeitura o direito de impedir 0 transito de qualquer veiculo ou meio de transporte que possa ocasionar danos a via publica. CAPITULO V Da Ocupagao das Vias Pablicas Art, 49 - Poderao ser armados coretos ou palanques provisdrios nos logradouros publicos, para comicios politicos, festividades religiosas, civicas ou de carter popular, desde que sejam observadas as condigées seguintes: | - serem aprovados pela Prefeitura, quanto a sua localizacéo; Il-ndo perturbarem o transito publico; III - no prejudicarem 0 calgamento nem o escoamento das aguas Pluviais, correndo por conta dos responsaveis pelas festividades os estragos por acaso verificados; IV - serem removidos no prazo maximo de 24 (vinle e quatro) horas, contar do encerramento dos eventos. ("Estado do Maranhio Prefeitura de Imperatriz ' Art. 54 - E proibida a permanéncia de animais nas vias piblicas localizadas na area urbana. § 1° - Os animais encontrados nas ruas, pragas, estradas ou caminhos Piblicos serdo recolhidos ao depésito da Municipalidade. § 2° - 0 animal recolhido em virtude do disposto neste capitulo deverd ser retirado dentro do prazo méximo de 7 (sete) dias, mediante pagamento da multa e das taxas devidas. § 3° - Nao sendo retirado 0 animal nesse prazo, deverd a Prefeitura efetuar a sua venda em hasta publica, precedida da necessaria publicaggo do edital de leiléo, Art. 55 - A manutengao de estébulos, cocheiras, galinheiros e estabelecimentos congéneres dependem de licenga e fiscalizagao da Prefeitura, observadas as exigéncias sanitarias referidas neste Cédigo. Art. 56 - Nao serd permitida a passagem ou estacionamento de tropes ou rebanhos na cidade, exceto em logradouros para isso previamente designados. CAPITULO VII Da Extingao dos Insetos Nocivos Art. 57 - Todo proprietario de terreno, cultivado ou nao, dentro dos limites do Municipio 6 obrigado a extinuir os formigueiros existentes dentro da sua propriedade. Art. 58 - Verificada, pelos fiscais da Prefeitura, a existéncia de formigueiros, ser feita intimacéo 20 proprietério do terreno onde os mesmos estiverem localizados, marcando-se 0 prazo de 20 (vinte) dias, para se proceder a0 seu exterminio, Paragrafo Unico - Se, no prazo fixado, n&o for extinto o formigueiro, a Prefeitura incumbir-se-4 de fazé-lo, cobrando do proprietério as despesas que efetuar, acrescidas de 10% (dez por cento) pelo trabalho de administragao, além de mutta, Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz CAPITULO VII Dos Andncios e Cartazes Art. 59 - A exploragao dos meios de publicidade nas vias e logradouros Piblicos, bem como nos lugares de acesso comum, depende de licenca da Prefeitura, sujeitando o contribuinte ao pagamento da taxa respectiva, § 1° - Incluem-se na obrigatoriedade deste artigo todos os cartazes, letreiros, programas, quadros, paingis, placas, avisos, anuncios e mostruérios, luminosos ou nao, feitos por qualquer modo, processo ou engenho, suspensos, distribuidos, afixados ou pintado em paredes, muros, tapumes, veiculos ou calgadas. § 2° - Incluem-se, ainda, na obrigatoriedade deste artigo os anuncios de qualquer natureza que, embora apostos em terrenos puiblicos ou proprios de dominio privado, forem visiveis dos lugares puiblicos, os quais s6 sero autorizados em terrenos murados cuja edificagao obedecer as especificagdes constantes deste digo. § 3° - Somente habilitar-se-a para a exploragdo prevista neste artigo a ‘empresa legalmente constituida e devidamente inscrita no érgao fazendario do Municipio , devendo apresentar, quando da habilitaggo , certidéo negativa de ‘ributos municipais. Art. 60 - A propaganda faleda em lugares pubblicos, por meio de ampliadores de voz, allo-falantes e propagandistas, assim como a feita por meio de cinema ambulente, ainda que muda, esto igualmente sujeitas a prévia licenga e ao Pagamento da taxa respectiva. Art. 61 - Ndo seré permitida a colocagao de antincios ou cartazes quando: pela sua natureza provoquem aglomeragées prejudiciais ao transito piblico; II - de alguma forma prejudiquem os aspectos paisagisticos da cidade, ‘seus panoramas naturais, monumentos tipicos, histéricos ¢ tradicionais, IL - sejam etentatérios & moral ou contenham dizeres desfavoraveis a individuos, crenga ¢ instituigdes; ‘Yr Estado do Maranhio Prefeitura de Imperatriz IV - obstruam, interceptem ou reduzam o vo das portas e janelas & respectivas bandeiras; \V - contenham incorregies de linguagem; VI - pelo seu niimero ou ma distribuigSo prejudiquem 0 aspecto das fachades. Paragrafo Unico - A autoridade retirara, sem prévio aviso, as mensagens publicitérias expostas em contrariedade ao que dispée os incisos Ie Ill deste artigo, Art. 62 - E absolutamente proibida a colocagao de anuincios e cartazes, ‘em qualquer parte de cemitérios, templos religiosos, estabelecimentos de ensino, hospitais, casas de satide, maternidades e assemelhados Art. 63 - Os pedides de licenga para a publicidade ou propaganda por meio de cartazes ou aniincios devergo mencioner: | - a indicagao dos locais em que sero colocados ou distribuidos os cartazes ou antincios; lla natureza do material de confecso; Il -as dimensées; IV - as inscrigdes e 0 texto, incluindo a composicéc dos dizeres ¢ da alegorias, quando for o caso; V-as cores empregadas; Vi - a distancia da esquina mais proxima ou qualquer referencia que permita 0 cadastramento imediato das pegas expostes. Paragrafo Unico - No caso do requerente nao ser o proprietério da rea cabe-Ine juntar a autorizago do titular da mesma. Art. 64 - Nos casos de antincios luminosos, os pedidos deverao, ainda, indicar © sistema de iluminagao a ser adotado. Parégrafo Unico - Os antincios luminosos sero colocados a uma altura minima de 2,50m do passeio. Art. 65 - Os antincios encontrados sem que os responsdveis tenham satisfeito as formalidades deste capitulo podergo ser apreendidos e retirados pela Prefeitura, até a satisfaco daquelas formalidades, além do pagamento da multa prevista nesta lei Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz Art. 66 - Os antincios e letreiros deverdo ser conservados em boas condig6es, renovados ou consertados sempre que tais providéncias sejam necessérias para 0 seu bom aspecto e seguranca. CAPITULO IX Dos Inflamaveis e Explosives Art. 67 - No interesse puiblico, a Prefeitura fiscalizaré, em colaborago com as autoridades federais, a fabricag&o, © comércio, 0 transporte e o emprego de inflaméveis e explosivos, nos termos do Decrato n.° 55.649 de 28/1/65. Att. 68 - S80 considerados inflamaveis: 1-0 fosforo @ os materiais fosforados; \l- a gasolina e demais derivados de petrdleo; IIl- 08 éteres, dlcoois, a aguardente e os dleos em geral; IV- 08 carburetos, o alcatréo e as matérias betuminosas liquidas; \V-- toda e qualquer outra substancia cujo ponto de inflamabilidade seja acima de 135°. C. Art, 69 - Consideram-se explosives: 1-08 fogos de artficio; |-a nitroglicerina e seus compostos e derivados; lll - a pélvora @ 0 algodao-pélvora; IV-as espoletas e os estopins; V -08 fulminatos, cloratos, formiatos e congéneres; VI- 0s cartuchos de guerra, caga e minas. A. 70 - E absolutamente proibido: | - fabricar explosivos sem licenga especial do érg4o competente ¢ em local néo determinado pela Prefeitura; I~ manter depésito de substancias inflamavels ou de explosives sem atender as exigéncias legais, quanto & construcgo seguranca; I~ depositar ou conservar nas vias publicas, mesmo provisoriamente, inflamaveis ou explosivos. Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz Art. 71 - Os depésitos de explosivos ¢ inflamaveis s6 serao construidos fem locais especialmente designados na zona rural e com licenga do érafo competente. Art. 72 - Nao serd permitido o transporte de explosives ou inflamaveis sem as precaugies devidas. § 1° - Nao poderdo ser transportados simultaneamente, no mesmo veiculo, explosives e inflamaveis. § 2° - Os veiculos que transportarem explosivos ou inflamaveis no poderdo conduzir outras pessoas além do motorista e dos ajudantes. Art. 73 - A instalagao de postos de abastecimento de veiculos, bombas de gasolina e depésitos de outros inflamaveis fica sujeita a licenga da Prefeitura. Pardgrafo Unico - A Prefeitura estabelecerd, para cada caso, as exigéncias que julgar necessérias aos interesses da seguranca, CAPITULO X Dos Muros ¢ Cercas Art. 74 - Os proprietérios ou arrendatdrios de terrenos situados em ruas dotadas de meios-fios so obrigados a muré-los ou cercé-los dentro dos prazos fixados pela Prefeitura. Pardgrafo Unico - Os terrenos nisticos serao aramados desde que no comprometa a seguranga. Art. 75 - Os terrenos da érea urbana central seréo fechados com muros rebocados e caiados ou com grades assentes sobre a alvenaria, devendo em qualquer caso ter uma altura minima de 1,50m (um metro e cingiienta). Pardgrafo Unico - O proprietario que nao cumprir a determinacao deste artigo sera notificado pela Prefeitura para assim proceder, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de submeter-se ao disposto no Art. 20 deste Cédigo. Ar. 76 - Seréo comuns 0s muros @ cercas divisérias entre propriedades urbanas, devendo os proprietérios dos iméveis confinantes concorrer Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz em partes iguais para as despesas de sua construgao e conservacdo, na forma do Art. 588 do Cédigo Civil, Paragrafo Unico - Correrao por conta exclusiva dos proprietarios ou possuidores a construgge ¢ conservagao das cercas para conter aves domésticas, cabritos, cameiros, porcos e outros animais que exijam cercas especiais. Art. 77 - Seré aplicada multa correspondente a todo aquele que: | - fizer cercas ou muros em desacordo com as normas fixadas neste capitulo; Il - danificar, por qualquer meio, cercas existentes, sem prejuizo da responsabilidede civil ou criminal que no caso couber. CAPITULO XI Da Exploragao de Pedreiras, Cascalheiras, Olarias e Depésitos de Areia e Saibro Art. 78 - A exploracdo de pedreiras, cascalheiras, olarias e depésitos de areia e de saibro depende de licenga da Prefeitura, observados os preceilos deste Cédigo, Art. 79 - A licenga sera processada mediante apresentagao de Fequerimento assinado pelo proprietério do solo ou pelo explorador e instruido de acordo com este artigo. § 1°- Do requerimento deverdo constar as seguintes indicagées: a) nome e residéncia do proprietério do terreno; b) nome ¢ residéncia do explorador, se este no for o proprietario; ) localizagao precisa da entrada do terreno; d) declaragao do processo de exploragéio e da qualidade do explosive a ser empregado, se for o caso. § 2°- 0 requerimento de licenga deverd ser instruido com os seguintes documentos: a) prova de propriedade do terreno; Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz b) autorizagao para a exploragao passeda pelo proprietério em cartério, no caso de n&o ser ele o explorador, c) planta de situagao, com indicagao do relevo do solo por meio de curvas de nivel, contendo a delimitagéo exata da area a ser explorada com a localizagéo das respectivas instalagdes e indicando as construgdes, logradouros, mananciais e cursos de égua situados em toda a faixa de largura de 100m (cem metros) em toro da area a ser explorada; d) perfis do terreno em trés vias. § 3° - No caso de se tratar de exploragao de pequeno porte, poderéio. ser dispensados, a critério da Prefeitura, os documentos indicados na alinea “c"e “d" do pardgrafo anterior. Art. 80 - As licengas para exploragao serdo sempre por prazo fixo. Paragrafo Unico - Sera interditada a pedreira ou parte da pedreira, embora licenciada e explorada de acordo com este Cédigo, desde que Posteriormente se verifique que sua exploragdo acarreta perigo ou dano a vida ou a propriedade. Art, 81 - Ao conceder ou renover a licenga, a Prefeitura poderé fazer as restrig6es que julgar convenientes. Art, 82 - © pedido de prorrogacgo de licenga para a continuagao da exploragio serd feito por meio de requeriment e instruido com os documentos da licenga anteriormente concedida, Art. 83 - A exploracio de pedreiras a fogo fica sujeita as seguintes condigSes: | -dectaragSo expressa da qualidade do explosive a empregar; II intervalo minimo de trinta minutos entre cada série de explosées; ll ~ igamento, antes da explosdo, de uma bandeira a altura convenient para ser vista & distancia; IV - toques repetidos de sineta, sirene ou magafone, com intervalos de dois minutos, ¢ 0 aviso em brado prolongado, dando sinal de fogo. Art. 84 - A instalagdo de olarias nas zonas urbana e suburbana do Municipio deve obedecer 4s seguintes prescrigdes: Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz | - as chaminés sero construidas de modo a no incomoder os moradores vizinhos pela fumaga ou emanagées nocivas; Il - quando as escavagées facilitarem a formagao de depasito de Aguas, ser 0 explorador obrigado a fazer 0 devido escoamento ou a alerrar as cavidades & medida que for retirado 0 barro. Art. 85 - A Prefeitura poder, a qualquer tempo, determinar a execucao de obras no recinto da exploragao de pedreiras ou cascalheiras, com o intuito de proteger propriedades particulars ou publicas, ou evitar a obstrugao das galerias de aguas, Art. 86 - E proibida a extracdo de areia em todos os cursos de agua do Municipio: |- ajusante do local em que recebem contribuigSes de esgotos; l- quando modifique o leito ou as margens dos mesmos; I - quando possibilite a formago de loceis propicios & estagnagao as aguas; IV - quando, de algum modo, possa oferecer perigo a pontes, muralhas ou qualquer obra construida as margens ou sobre 0 leito do rio. TITULO Il DO FUNCIONAMENTO DO COMERCIO E DA INDUSTRIA CAPITULO! Do Licenciamento dos Estabelecimentos Industriais e Comerciais SEGAO 1* Das Industrias e do Comércio Localizado: Art. 87 - Nenhum estabelecimento comercial ou industrial podera funcionar no Municipio sem prévia licanga da Prefeitura, concedida a requerimento dos interessados € mediante pagamsnto dos tributos devidos. § 1°- 0 requerimento devera especificar com clareza: 1-0 ramo do coméreio ou da industria; Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz 1-0 montante do capital investido; Ill - 0 local em que o requerente pretende exercer sua atividade, § 2° - Para efeito de fiscalizagao, 0 proprietério do estabelecimento licenciado colocard o alvaré de localizagao em lugar visivel e 0 exibird a autoridade competente sempre que esta o exigir. § 3° - Para mudanga de local de estabelecimento comercial ou industrial devera ser solicitada a necesséria permissdo a Prefeitura, que verificard se 0 novo local satisfaz 4s condigdes exigidas. Art. 88 - Para ser concedida licenga de funcionamento pela Prefeitura, © prédio as instalagdes de todo e qualquer estabelecimento comercial, industrial ou prestador de servigos deverdo ser praviamente vistoriados pelos érgéos ‘competentes, em particular no que diz respeito &s condigdes de higiene e seguranga, qualquer que seja o ramo de atividade a que se destinem. § 1° - A licenga para o funcionamento de agougues, padarias, confeitarias, leiterias, cafés, bares, restaurantes, hotéis, pensdes € outros estabelecimentos congéneres sera sempre precedida de exame no local e de aprovagao da autoridade sanitéria competente. § 2° - O alvard de licenga seré concedide apés informagées, pelos 6rgdos competentes da Prefeitura, de que o estabelecimento atende as exigéncias estabelecidas neste Cédigo. Art. 89 - As autoridades municipais asseguraréo, por todos os meios a seu alcance, que ndo seja concedida licenca a estabelecimentos industriais que, pela natureza dos produtos, pelas matérias-primas utilizadas, pelos combustiveis ‘empragados, ou por qualquer outro motive possam prejudicar a satide publica. Art. 90 - A licenga de localizagao poderd ser cassada: | - quando se tratar de negécio diferente do requerido; ll - Como medida preventive, a bem da higiene, da moral ou do sossego e seguranca piblicos; Ill - se © licenciado se negar a exibir o alvara de localizagdo & autoridade competente, quando solicitado a fazé-lo; IV - por solicitagao de autoridade competente, provados os motivos que a fundamentam, Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz § 1° - Cassada a licenga, 0 estabelecimento seré imediatamente fechado. § 2° - Podera ser igualmente fechado todo estabelecimento que exercer atividades sem a necesséria licenga expedida em conformidade com o que preceitua este capitulo. SECAO 2° Do Comércio Ambulante Art. 91 - © exercicio do comércio ambulante dependera sempre de licenga especial, que sera concedida de conformidade com as prescricbes da legislagao fiscal do Municipio e do que preceitua este Cédigo. Art. 92- Da licenga concedida deverdo constar os seguintes elementos essenciais, além de outros que forem estabelecidos: _ 1 - numero de inscrigao; Il -residéncia do comerciante ou responsavel; l= nome, razéo social ou denominagao da pessoa sob cuja responsabilidade funciona o comércio ambulante. Paragrafo Unico - © vendedor ambulante no licenciado para o ‘exercicio ou periodo em que esteja exercendo a atividade ficard sujeito & apreenso da mercadoria encontrada em seu poder. Art. 93 - E proibido ao vendedor ambulante, sob pena de multa: | - estacionar nas vias publicas @ outros logradouros, fora dos locais Previamente determinados pela Prefeitura; Nl - impedir ou dificultar 0 transito nas vias publicas ou outros logradouros; Ill - transitar pelos passeios conduzindo cestos ou outros volumes grandes. CAPITULO It Do Horério de Funcionamento Estado do Maranhio Prefeitura de Imperatriz Art. 94 - Abertura e 0 funcionamento dos estabelecimentos industriais, comerciais e de servigos no Muni obedeceréo 0 horario determinado na legislagao federal que regula o contrato de duragdo e as condigées do trabalho, ressalvada a excepcionalidade de eventuais acordos entre empregados © empresas. Paragrafo Unico - Os estabelecimentos de diversées notumas funcionardo até as 04:00 horas da manha, podendo ser alterado o horario mediante prévia autorizacso:(aléérado p/Jef ut 1. Lp/oy). Art, 95 - As farmécias adotaréo o sistema de plantdo em rodizio estabelecido entre as mesmas ou determinado pela autoridades competentes. CAPITULO IIL Da Afericao de Pesos e Medidas Art. 96 - Os estabelecimentos comerciais, industriais ou de servigos sero obrigados, antes do inicio de suas atividades, ou a qualquer tempo, a critério da autoridade competente, a submeter & afericéo os apareihos ou instrumentos de medir a serem utilizados em suas transagdes comerciais, de acordo com as normas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizago e Qualidade Industrial (INMETRO) do Ministério da Industria e Comércio. Art. 97 ~ Seré aplicada multa a quem: | - usar nas transagSes comerciais, aperelhos, instrumentos ¢ utensilios de pesar ou medir que n&o sejam baseados no sistema métrico decimal; I deixar de apresenter anualmente, ou quando exigido para exame, 0s aparelhos ¢ instrumentos de pesar ou medir utilizados na compra cu venda de Produtos; Il - usar nos estabelecimentos comerciais ou industriais, instrumentos de medir ou pesar viciados, ja aferidos ou nao. TITULO IV DAS INFRAGOES E PENALIDADES. CAPITULO | Disposigoes Gerais, Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz Art, 98 - Constitui infragéo toda acdo ou omisso contraria as Gisposigbes deste Cédigo ou de outras leis ou atos baixades pelo Governo Municipal no uso do poder de policia. Art. 99 - Serd considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger ou auxiliar alguém a praticar infragao @, ainda, os encaregados da execucdo das leis que, tendo conhecimento da infragao, deixarem de autuar o infrator. CAPITULO IL Das Penalidades Art, 100 - Sem prejuizo das sangdes de natureza civil ou penal cabiveis, as infragdes seréo punidas, alternativa ou cumulativamente, com as penalidades de: | -adverténcia ou notificaggo preliminar; = mutta: Ill - apreens&o de produtos; IV - inutilizag30 de produto: \V - proibigo ou interdigéio de atividades, observa a legislagdo federal a respeilo, VI - cancelamento de alvard de licenga do estabelecimento. Art. 101 - A pena, além de impor a obrigacao de fazer ou desfazer, serd pecuniéria e consistiré em multa, observados os limites estabelecidos neste Cédigo Art. 102 - As multas tero 0 valor de 10 (dez) a 1000 (mil) vezes a Unidade Fiscal (UF) vigente no Municipio, Paragrafo Unico — Ao infrator sera dado ampla defesa quando este se considerar lesado em seus direitos ¢ 0 mesmo podera recorrer a Justiga para @ devida reparagdo de danos, Art. 103 - A multa seré judicialmente executada se, imposta de forma regular ¢ pelos meios habeis, o infrator se recuser a satisfazé-la no prazo legal Paragrafo Unico - A multa no paga no prazo regulamentar seré inscrita em divida ativa. Art. 104 - Na fixacdo da mula ter-se- em vista: Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz ||- a maior ou menor gravidade da infragao; Il - as circunstncias e consequiéncias da infragao; Il -@ culpabilidade do infrator, IV = 0s antecedentes do infrator, com relagao as disposigdes deste Cédigo § 1° Séo circunstancias agravantes: | ~reincidencia; | -a notoriedade de proibigdo da pratica daquele ato; Ill - a manifesta intengao de desacatar a determinagdo legs IV - 0 desacato ao agente fiscalizador, \V - a dissimulagio, ou outro recurso que dificulte a constatacdo da infragao; VI - se 0 infrator valer-se do cargo ou fungao exercide no municipio para praticar a infragdo, § 2° - Sdo circunstancias atenuantes: |-0 desconhecimento da lei ll - ter © agente procurado, por sua espontanea vontade e com eficiéncia, logo apés a infragao, evitar-Ihe ou minorar-Ihe as consequéncias. Art. 105 - Nas reincidéncias as multas sero cominadas em dobro. Paragrafo Unico - Reincidente 6 o que violar preceito deste Cédigo por cuja infragao jé tiver sido autuado e punido. Art. 106 - As penalidades a que se refere este Cédigo nao isentam o Infrator da obrigagao de reparar 0 dano resultante da infrag&o, na forma do Art. 159 do Cédigo Civil. Paragrafo Unico - Aplicada a multa, nao fica 0 infrator desobrigado do cumprimento da exigéncia que a houver determinado Art. 107 - Nos casos de apreens&o, o material apreendido sera recolhido a0 depésito da Prefeitura; quando a isto ndo se prestar ou quando a apreenséio se realizar fora da cidade, podera ser depositado em maos de terceiros, 0u do proprio detentor, se idéneo, observadas as formalidades legais. § 1° - A devolugao do material apreendido 6 se faré depois de pagas as multas que tiverem sido aplicadas @ de indenizada a Prefeitura das despesas que tiverem sido feitas com a apreenséo, o transporte e 0 depésito. Estado do Maranhao Prefeitura de Imperatriz § 2° - No caso de n&o ser retirado dentro de 60 (sessenta) dias, 0 material apreencido, sera vendido em hasta piiblica pela Prefeitura, sendo aplicada a importancia apurada na indenizago das multas e despesas de que trata 0 paragrafo anterior, mais as despesas com a venda do material § 3° - Sera entregue 20 proprietario 0 saldo remanescente, mediante requerimento devidamente instruido processado. § 4° - No caso de material ou mercadoria perecivel, © prazo para reclamagao ou retirada sera de 24 (vinte e quatro) horas; expirado esse prazo, se as Teferidas mercadorias ainda se encontrarem préprias para o consumo humano, poderdo ser doadas a inslituigdes de assisténcia social e, no caso de deteriorago, deverdo ser inutilizadas. Art. 108 - No so diretamente passiveis das penas definidas neste Cédigo: 1-08 incapazes na forma de lei; I-08 que forem coagidos a cometer a infragéo. Art 108 - Sempre que a infragso for praticada por qualquer dos agentes a que se refere o artigo anterior, a pena recairé: | - sobre os pais e tutores sob cuja guarda estiver o menor, lI-- sobre © curador ou pessoa sob cuja guarda estiver 0 louco; UL - sobre aquele que der causa a contravengao forgada. CAPITULO Ill Da Notificacio Preliminar Art. 110 - Verificando-se infrag3o a lei ou requiamento municipal, € sempre que se constate nao implicar em prejuizo iminente para a comunidade, sera expedida, contra o infrator, notificago preliminar, estabelecendo-se um prazo para que este regularize a situacao. § 1° - O prazo para a regularizacao da situago nao deve exceder 0 maximo de 30 (trinta) dias e serd arbitrado pelo agente fiscal, no ato da notificago § 2° - Decorrido 0 prazo estabelecido, sem que o notificado tenha Estado do Maranhio Prefeitura de Imperatriz Vil - indicagao do bem apreendido ou do trabalho a cesar; Vill - a assinatura de quem os lavrou, do infrator e das testemunhas, se houver. CAPITULO V Da Representagao Art. 114 - Quando incompetente para notificar preliminarmente ou para ‘autuar, 0 servidor municipal deve, e qualquer pessoa pode, representar contra toda ‘ago ou omiss&o contrétia a disposi¢go deste Cédigo ou de outras leis e regulamentos de posturas. § 1° - A representagao far-se-4 por escrito; devera ser assinada e mencionard, em letra legivel, o nome, a profissdo e 0 endereco do seu autor, e seré ‘acompanhada de provas, ou indicara os elementos desta e mencionara os meios ou a8 circunstncias em razéo das quais se tomou conhecida a infrago. § 2 - Recebida a representagdo, a autoridade competente providenciara imediatamente as diligéncias para verificar a respectiva veracidade, e, conforme couber, notificara preliminarmente o infrator, autud-lo-4 ou arquivard a representagao, CAPITULO VI Do Processo de Execugao Art. 115 - O infrator ter 0 prazo de 7 (sete) dias para apresentar defesa, devendo fazé-la em requerimento dirigido ao Prefeito. Pardgrafo Unico - No cabera defesa contra notificagao_preliminer. Art. 116 - Néo sendo apresentada defesa ou sendo a mesma julgada iprocedente, serd imposta a multa ao infrator, o qual serd intimado @ recolhé-la dentro do prazo de 5 (cinco) dias. Estado do Maranhio Prefeitura de Imperatriz regularizado a situagao apontada, lavrar-se-d o respectivo auto de infracSo. Art. 111 - A notificacdo seré feita em formulario destacavel do talonario aprovado pela Prefeitura. No talondrio ficard copia com o “ciente” do notificado, Paragrafo Unico - No caso de o infrator ser anaifabeto, fisicamente impossibilitado ou incapaz na forma da lei ou, ainda, se recusar a epor 0 "ciente’, 0 agente fiscal indicaré 0 fato no documento de fiscalizacao, ficando assim justificada a falta de assinatura do infrator. CAPITULO IV Do Auto de Infragaio Art. 112 - Auto de infrago € 0 instrumento por meio do qual a autoridade municipal caracteriza a violagdo das disposigdes deste Cédigo e de outras leis, decrelos ¢ regulamentos do Municipio. § 1° - Dard motivo @ lavratura do auto de infragdo qualquer violago das normas deste Cédigo que for levada ao conhecimento do Prefeito, ou outra autoridade municipal, por qualquer servidor municipal ou qualquer que presenciar, devendo a comunicagao ser acompanhada de prova ou devidamente testemunhada. § 2° - E autoridade para confirmar 0s autos de infragéo e arbitrar multas, 0 Prefeito ou funcionario a quem o Prefeito delegar essa atribuigao. § 3 - Nos casos em que se constate perigo iminente para a comunidade, sera lavrado auto de infragSo, independentemente de notificagdo preliminar. Art. 113 - Os autos de infrago obedeceréo 2 modelos especiais elaborados de acordo com a Lei e aprovados pelo Prefeito, que conteréo obrigatoriamente’ |-nome completo do infrator, profissao, residéncia e estado civil; II - designaco do local, dia e hora em que se verificar a infragao; {Il - 0 fato ou ato constitutive da infragdo @ os pormenores que passam servir de atenuante ou de agravante a ag3o; IV - preceito legal infringido: \V a importancia da multa, quando couber; Vi-onome e residéncia das testemunhas, se houver, & itado do Maranhaio Prefeitura de Imperatriz TITULO IV DISPOSIGAO FINAL Art. 117 - Este Cédigo entraré em vigor na data de sua publicagao, revogadas as disposigSes em contrério. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE IMPERATRIZ, ESTADO DO MARANHAO, AOS 05 DIAS DO MES DE JANEIRO DE 1998, 177° DA INDEPENDENCIA E 110° DA REPUBLICA. ILDON wi Tae. Prefeito Municipal a ESTADO DO MARANHAO Municipio DE IMPERATRIZ LEI ORDINARIA N° 1.095/2004 Altera a Lei N* 850/97 € i ourras providéncias JOMAR FERNANDES PEREIRA FILHO, PREFEITO MUNICIPAL DE IMPERATRIZ, ESTADO DO MARANHAO, FAGO SABER A TODOS OS SEUS HABITANTES QUE A CAMARA MUNICIPAL APROVOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEE: Art 1° Aditar a0 art. 39, 0 § 4° com a seguinte redacio: i. Fica terminantemente proibida a autorizagdo para funcionamento de citcos, parques de diversi, barcacas ¢ similares sobre jardins ¢ gramados das avenidzs, passeios e pricas prilicas” Ant, % Esta Lei entra em vigor na data de sua publicagio, revogadas as disposigbes em contri, GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE IMPERATRIZ, EM 1° DE ABRIL DO ANO DE 2004, 183° DA INDEPENDENCIA F 116° DA REPUBLICA. e ‘Rou Rui Barbosa, 201, Contre, 6$340-410, mperatic - MA ~ _ |MPERATRIZ onc: 99 £24 9810- won ineratriz ma.gov be Sens

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