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Copia nde autorzada AGO 2002 Saidas de emergéncia em edificios - Escadas de seguran¢a - Controle de ABNT -Associago | fumaga por pressurizagao Brasileira de Normas Técnicas Sede lode Janeio fv, Tree de Mala, 9-266 andar (EP 26009-000. Cana Pesta 180 Blodedaneso- Rd Fac @n2seeawnz0ee~ — |f Origem: Projeto 24:204.03-001-2001 Endereg eet nee ABNT/CB-24 - Comité Brasileiro de Seguranca contra Incéndio amen ora CE-24:204.03 - Comissdo de Estudo de Sistemas de Controle do Movimento da Fumaca de Incéndio NBR 14880 - Smoke control in protected escape routes staircase pressurization Copmamozc02 Descriptor: Staircase. Emergency exit. Safety. Building Nometienes "4" — WVélida a partir de 29.09.2002 Impresso no Stas Palavra-chave: Escada Saida de emergancia. Seguranca 12 paginas Todos os dates reservados Edificagéo ‘sumario Prefacio 1 Objetivo 2 Referéncias normativas 3 Definigdes 4 Concettos bésicos 5 Eatficagao 6 Instalago ¢ equipamentos 7 Ensaios de aprovagdo Prefacio ‘A ABNT - Assoclago Brasileira de Normas Técnicas - é 0 Férum Nacional de Normalizago. As Normas Brasieiras, cujo contetido de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB) © dos Organismos de Normalzapgo Setorial (ABNTIONS), sio elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores neutros (universidades,laboratérios © outros) Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no 4mbito dos ABNTICB e ABNTIONS, circulam para Consulta Publica entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo Esta Norma especifica uma metadologia para manter livres da fumaca, através da pressurizagdo, as escadas de seguranga que se constituem na poredo vertical da rota de fuga dos edtfcios, estabelecendo concettos de aplicago, principios gerais de funcionamento e pardmetros bdsicos para o desenvolvimento do projto, 2 Referéncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém disposigGes, ao serem citadas neste texto, constituem prescrigdes para esta Norma. As edigGes indicadas estavam em vigor no momento desta publicago. Como toda norma esta suelta a revisd recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que vetifiquem a conveniéncia de se usarem as edigdes mais recentes das normas ctadas a seguir. ABNT possui a informago das notmas em vigor em um dado momento. NBR 5410:1997 - Instalagdes elétricas de baixa tensdo NBR 640121980 - InstalagGes centrais de ar condicionado para conforto - Pardmetros basicos de projeto - Procedt mento NBR 9077:2001 - Saidas de emergéncia em editicios Cépia nde autorizada 2 NBR 14880:2002 NBR 9441-1998 Execucdo de sistemas de deteccdo e alarme de incéndio - Procedimento NBR 11742:1997 - Porta corta-fogo para saidas de emergéncias - Especiicago NBR 13971:1997 - Sistemas de refrigeraeo, condicionamento de ar e ventilago- Manutengo programada Publicago SMACNA:1995- HVAC Duct Construction Publicago SMACNA‘1990- HVAC System Duct Design Publicago SMACNA‘1985- HVAC Air Leakage Test Manual ‘AMCA 203:1990 - Field Performance Measurement of Fan System 180 6944:1985- Fire resistance tests- Ventitation ducts 3 Definicbes Para os efeitos desta Norma, apicam-se as sequintes defiigdes: 3.4 abandono de edificacao: Retirada organizada ¢ segura da popular usuéria de uma ediiicargo para local seguro. 3.2 altura dos edificios: Medida, em metros, da diferenga de cota entre o titimo piso com ocupagdo permanente e 0 pa vimento de descarga 3.3 anemémetro: Instrumento que realiza medig6es de velocidade do ar 3.4 anemémetro de flo quente ou termoanemémetra: Tipo de anemémetro que opera assoviando o efeto de troca de calor corwectiva no elemento sensor (fio quente) com a velocidade do ar que passa pelo mesmo. Possibllta realizar mmedig6es de valores baixos de velocidade, em geral apartr de 0,1 mis. 35 ar externo: 1 oflundo do exterior da eatficagao. 3.6 areas frias: Recintos noimaimente dotados de carga térmica de incéndio extremamente baiva, 3.7 condigao padrao do ar: Refere-se & condigo do arna temperatura de 20°C, ao nivel do mar. 3.8 destravadores eletromagnéticos: Disposiivos de controle do fechamento das portas corta-fogo, determinado pela intertupgo da passagem de corrente eltrica 39 diferencial de press Diferenga de pressdo entre dois ambientes contiguos. 3.10 escape de ar: Vazao de ar que sai dos ambientes pressurizados, definida em projeto. 3.11 filtro de particulas: Elemento destinado a realizar a retengdo de particulas existentes no escoamento de ar @ que festdo sendo arrastadas por este fuxo. 3.12 grelha de insuflago: Dispositivo utiizado nos dutos para direcionar e distibuir 0 ar de modo adequad 3.13 manémetro: Instrumento que realiza a medigao de pressées relativas. 3.14 manémetro de liquido ajustavet: Tipo de mandmetro que permite realizar a avaliago da diferenca de pressao entre dois ambientes, através da comparacdo entre alturas de colunas de liquide dto manométrico. Permit o ajuste do valor inicial, antes do inicio da medico (ajuste do zero". 3.15 parede cegar Parede da edificago que no possul aberturas em toda sua superticie 3.46 pavimento de descarga: Pavimento que possui uma porta externa de saida 3.47 registro cortafogo: Disposive cujo acionamento se destina a compartimentar amblentes ou dutos, diminuindo a ropagagao do calor ou gases aquscidos oriundos de um ineéndio, 3.18 resisténcia ao fogo: Propriedade de um elemento de construpo em resist 4 ago do fogo por determinado periodo de tempo, mantendo sua integridade e/ou caracteristicas de vedaro aos gases ¢ chamas e/ou de isolamento térmico. 3.19 registro de sobrepressao: Disposttivo que atua como regulador em ambiente que deva ser mantido em determinado nivel de pressao, evitando que esta ultrapasse os valores especificados. 3,20 rota de fuga: Saidas e caminhos devidamente sinalizados e protegidos, a serem percorridos pelas pessoas para um rapido e seguro abandano do local em emergéncia 3.21 saida de emergéncia: Saida devidamente sinalizada para um local seguro, 3.22 situagdo de emergéncia: Qualquer evento que requeira o abandono total dos ocupantes de uma edificagao 3.23 trajet6ria de escape do ar: Caminno percortido pelo ar de escape até o exterior da edificarao, 3.24 vazamento de ar: Vazo de ar que sai do ambiente elou do interior da rede de dutos de modo néo desejdvel, ‘causando a perda de uma parcela do ar movimentado pelo ventilador. Cépia nfo autorizada NBR 14880:2002 3 4 Conceitos basicos 4-1 Principio geral da pressurizagéo 4.4.4. Um espago ¢ pressurizado quando recebe um suprimento continuo de ar que possiilte manter um dferencial de pressdo entre este espaco e os adjacentes, preservando-se um fluxo de ar através de uma ou varias trajetéras de escape para o exterior da ediicarao 4.1.2 Para a finalidade prevista nesta Norma, o diferencial de pressio deve ser mantido em nivel adequado para impedir a entrada de fumaza no interior da estada, 4.4.3 0 método estabelecido nesta Norma também se aplica as escadas de seguranga nos pavimentos abaixo do pavimento de descarga 4.4.4 0 sistema de pressurizago pode ser acionado em qualquer caso de necessidade de evacuago da ediicagSo. 4.2 Estagios de pressurizagio 4.2.4 Sistema de um estaglo é aquele que opera somente em sttuagdo de emergéncia. 4.22 Sistema de dois estégios ¢ aquele que opera em um nivel baixo de pressurizapo para funcionamento continuo e, em sttuago de emergéncia, opera em um nivel maior de pressurizagdo. Este sistema é recomenddvel pois mantém condligdes rminimias de protego em permanente operagdo, além de propiciar a renovago de ar no volume da escada. 4.3 Elementos basicos de um sistema de pressurizagio S40 os seguintes: 2) sistema de acionamento e alae ») ar externo suprido mecanicamente; «) trajetria de escape do ar © fonte de energia garantida 4.4 Valores de diferenciais de pressio © valor do diferencial de presséo utlizado para fins de projeto deve estar de acordo com o apresentado na tabela 1, ndo devendo ser maior que 60 Pa, com todas as portas de acesso a escada de seguranca fechadas. Para os edifcios utlzados predominantemente por crlangas, idosos ou pessoas incapacitadas, recomenda-se adatar considerag6es especials, a fim de assegurar que as portas possam ser abertas, apesar da forga criada pelo dferencial de press Tabela 1 - Valores de diferenciais de pressio Diferencial de pressao Sistema de um estagio Sistema de dois estagios 1° estagio 2 estagio S0Pa 15Pa 50 Pa 4.5 Suprimento de ar 4.5.1 Calculo do suprimento de ar © suprimento de ar necessério para abter um ceto dferencial de pressdo é determinado pelo escape de ar para fora do espafo a ser pressurizado, quando o ar passa através de uma restricg0, como, por exempla, as frestas a0 redor de uma porta. A relagdo entre a vazGo de ar, a drea da restigdo e o aiferencial de pressdo é fornecida pela seguinte equago Q=0,827xAx(F) ™) (1) onde Q 6 avazéo de ar, emmetros cUbicos por segundo, na condigo-padréo do ar A€ a tea de restrigdo, em metros quadrados, P 6 o diferencial de pressdo, em pascal, Num indice que varia entre 1 a 2 No caso de frestas grandes, tals como os esparos em tomo das portas, ou de aberturas arandes, 0 valor dé N pode ser 2,0 No caso de trajetéria de escape de ar em vos estreitos formados pelas frestas em torno de janslas, o valor de N mais apropriado é 1,6, Cépia nfo autorizada 4 NBR 14880:2002 4.5.2 Escape do ar em série e em paraleto 4.5.2.1 Na trajtéria de escape do ar para fora de um espapo pressutizado, podem existir elementos de restriéo po- sicionados em paralelo, tal como ilustrado na figura 1, ou em série, como apresentado na figura 2, ou ainda uma combinagdo destes. — espaco pressurizado — a A 1 4 \=—= | Figura 1 - Restrigbes em paralelo TTT TT Espago pressurizado Y A An Aa 2 Figura 2- Restrigées em série 4.5.2.2 No caso de restrides em paralelo, como as portas da escada de seguranca, a érea total de escape & determinada pela simples soma de todas as areas de escape envolvidas. Com relagdo a figura 1 tem-se Anei= ArtArtAst Aa 4.5.2.3 No caso de portas em série, como a porta da escada de seguranga e a porta da antecmara ndo ventilada, a eta associada, utlizando 0 exemplo da figura 2, tem-se: —t_=_1_+_1 +141 +14. Cn 4.5.24 0 escape total efetivo de uma combinarao de restrigGes em série e em paralelo pode ser obtido combinando-se sucessivamente grupos simples de escape de ar isolados (portas da escada de seguranga e da antecdmara do mesmo avimento), com os outros equivalentes (portas em paralelo. 4.5.3 Areas de escape em portas De maneira geral, o escape de ar a patti de uma escada de seguranga se dé através das frestas em tomo das portas cortafogo. As areas tipicas de escape para os tipos de portas mais usualmente encontradas esto apresentadas na tabeta 2. Tabela 2 - Areas tipicas de escape de ar paratrés tipos de portas ‘Area de escape | Area de escape Tipe de porta Tamanho PCF aberta_| PCF fechada Porta simples, para acesso ao espago |210mxq8am| _1,64mF 0,030 nF pressurizado Porta simples, para salda do espago | 210mxg8am| _1,64nr 0,040 nF pressurizado Porta dupla, para acesso ao espago | 210mx089m| —_3.28nr 0.045 nF pressurizado cada Porta dupla, para saida do espago Biome oem | 3.28nF 0,060 nF pressurizado cada Porta de elevador de seguranga 2A0mx 08m - 0,060 nF NOTA. Wos demas Spor de portas cortafogo, ou de clevadores, as dimenses dever ser avaliadas junto 205 fabrcantes Copia nfo autorizada NBR 14880:2002 5 4.5.4 Vazamentos nao identificados 4.5.4.1 Deve-se partir de duas hipéteses principals para calcuar © suprimento de ar necessério para um sistema de pressurizapao: a) que a magnitude das areas de escape de ar das portas cortafogo adotadas nos célculos aplica-se aos compo- nentes envolvidos quando o edifcio estiver terminado, b) que ndo ha reas de vazamento néo identiicadas nos esparos pressurizados, Para compensar estas duas hipéteses, deve ser acrescida aos valores calculados de vazo de ar uma porcentagem de 25%, 4.5.4.2 Para vazamentos em dutos, deve ser computado um acréscimo na vazdo de ar de 159% no caso de dutos metalicos e de 25% no caso de dutos construidos em alvenaria, 4.5.5 Portas abertas 4.5.4.1 Nennuma escada de seguranga pode ser eficaz se ndo tiver portas que Ine déem acesso, ¢ é inevitével que estas sejam abertas ocasionalmente. A pressurizapo projetada ndo pode ser mantida se hover grandes aberturas entre a area pressutizada € os esparos adjacentes, Quando esta abertura for permanente, deve ser mantida uma velocidade média do ar através dessa abertura, de cerca de 4 mis, qua, entretanto, s2 fosse aplicada as portas, resultaria numa grande vazdo de ar. No caso de uma abertura intermitente ¢ de curto tempo de duraggo, como é 0 caso de uma porta de acesso a escada de seguranga, deve ser usada uma velocidade média do ar de no minimo 1,0 mvs, através da drea da porta aberta, 4.5.5.2.0 nimero de portas abertas a ser utlizado nos calculos depende do tipo da esificapdo, considerando o nimero de ocupantes e as diiculdades encontradas para o abandono, devendo obedecer aos crtérios éstipuiadosia tabela 4 4.5.6 Verificagao da velocidade de saida do ar através das portas abertas Adotando-se a vazo de ar calculada canforme o crtério estabelecido em 4.5.1 a 4.5.4, deve ser felta a venticago da velocidade de saida do ar através do nimero de portas abertas, estipulado em 4.5.5. Na pratica, a velocidade de saida do ar deve ser obtida dividinde-se a vazdo de ar de suprimento pela area de abertura, que deverd ser calculada totalizando-se as areas das portas abertas e das frestas ao redor das demais portas previstas para a escada de seguranca, Se avelocidade obtida neste célculo for inferior & estipulada em 4.5.5.1, a vazGo de ar de suprimento deve ser ajustada até set satisteito 0 pardmetro de velocidade minima especificado. Neste caso, a vazdo de ar necesséria para satistazer as condigdes relatvas as portas abertas deve ser maior do que a necesséria para se obter a pressurizardo, devendo ser ento providenciado um dispositive que impera a pressdo no interior da escada de seguranga de elevar-se acima de 60 Pa em Telapdo aos ambientes adjacentes. Este dispositive no deve sotrerInterferéncias em seu funcionamento pela apo de ventos adversos, e deve ser automtico. 4.6 Escape do ar de pressurizacio 4.6.1 Aspectos gerais E importante assequrar que todo o ar de pressurizapo sala do edificio em locais e condigdes compativeis com os critéios adotados no projeto do sistema de pressurtzapao, Existem quatro métodos possivets, para os quais as recomendarGes pertinentes so apresentadas em 4.6.2 a 4.6.5 ‘Se mais de um destes métodos forem utiizados em um edificio, as exigéncias retatvas a umn método isoladamente padem ‘ef proporcionaiment reduzidas em fung&o da drea de escape prevista em cada método. 4.6.2 Método de escape do ar pelas janelas A ftestas das janelas de cada andar podem ser uiizadas para permitr 0 escape de ar necessério a pressurzaro. A tabela 3 apresenta o comprimento total minimo das frestas de janelas necessdrio para esta finalidade. Tabela 3- Comprimento total das frestas de janelas (em cada pavimento) necessario para o escape do ar de pressutizacdo Tipo de janela ‘Comprimento recomendado da fresta por m/s de vazio de ar de escape ‘Janela basculante 1200 milneares Janela de correr 3000 milneares Copia nde autorizada NBR 14880:2002 4.6.3 Método da instalagao de aberturas na periferia do edificio Quando se tratar de um edificio vedado ou ndo howver janelas com frestas em comprimento suficiente, devem ser Instaladas aberturas de escape especials em todos os lados do edifcio, sendo que a area total efetiva para cada andar deve proporcionar uma velocidade de escape maxima do ar de 2,5 ms. 4.6.4 Método de pocos verticals Pofos verticals para escape do ar devem ser dmensionados com se¢do transversal para velocidade méxima do ar de ams Caso as aberturas de escape no pogo vertical dos pavimentos acupados sejam permanentemente abertas, deve ser adotado um pogo independente para cada pavimento, para evitar a propagarao de fumaga entre os pavimentos. [Um pogo vertical que utllze em todos os andares um sistema de escape de ar que permanece normalmente fechado por lum dispostivo resistente ao fogo e que permita a sua abertura somente nos pavimentos sinistrados, quando o sistema de pressurizago entrar em funcionamento, & 0 esquema mais salisfatirio e deve ser utlizado sempre que possivel, quando for adotado um sistema de pogo vertical 4.6.5 Método de extragio mecénica A retirada do ar de pressutizago pode ser felta através de extrardo mecdnica, sendo que a taxa de extrago por andar néo deve ser menor do que a vazdo prevista pata escapar pela porta aberta da escada de seguranga, O sistema de extragdo deve ser capaz de suportar temperaturas de até 500°C durante um period de tempo minimo de 30 min. Deve ser previsto um sistema independente para cada andar. No caso de um sistema comum, os dutos em cada andar devem pemmanecer normalmente fechados por um registro resistente ao fogo. Quando o sistema de pressurizagao entrar em operardo, este registro deve abrir apenas nos andares em que houver fogo, 4.6.6 Condigdes de ventos adversas Nos métodos descritos em 4.6.2 e 4.6.3, um dos lados do edifcio deve ser descontado na avaliagdo da area efetiva de ventilago necessdria em cada andar, de forma a se prevenir contra a influncia dos ventos. Se as aberturas de escape ndo {orem uniformemente distribuidas a votta da parede externa, o lado que tiver a maior area de escape deve ser descontado para os fins de calcula SEdificacao 5.1 Aspectos gerais, 5.4.1 A edificago deve ser planejada de forma a atender aos requisites do sistema de pressutizaro, garantindo 0 seu funcionamento com relagao as condigdes descritas nesta Norma 1.1.3 Pisos escorregadios nas proximidades das portas que dio acesso aos espagos pressurzados devem ser evitados. 5.1.4 Portas cortafogo devem estar de acordo com a NBR 11742 e devem ser instaladas de forma a atender as premissas bsieas de projet previstas em relardo astrestas 5.1.5 Portas de saida do espaco pressurizado devem ter disposttives de fechamento capazes de manté-las fechadas, mesmo sob a apo do sistema de pressurtzacao. “16 Deve ser prevista uma sinalizapao orientativa nas portas corta-fogo, na sua face externa a escada de seguranga, col os seguintes dizeres: 5.1.7 As paredes que envolvem as escadas de seguranga, bem como os dutos em alvenaria, devem ser revestidos inter- namente para minimizar os vazamentos néo identficados. 5.4.8 Deve ser previsto um sistema de luminago de emergéncia na casa de maquinas dos ventiladores de pressutizapao do gerador automatizado, nos locais de acionamento manual aternativos e na central do sistema de alatme e detec¢o 5.2 Edificios com miltiplas escadas de seguranca Em edticios com miitiplas escadas de seguranca pressurizadas, deve-se utlizar sistemas independentes de pressurizago para cada escada, exceto nos casos em que estas ocupem um volume aberto comum. No podem existir em um mesmo edificio escadas de seguranga pressurzadas ¢ néo pressurizadas que atendam aos mesmos espacos, exceto quando for comprovada a néo interteréncia de uma sobre a outra, com relagao ao arraste de fumaga pela rota de fuga (épia no autorzada NBR 14880:2002 7 5.3 Relagao entre a pressurizagio ¢ o sistema de ar-condicionado 5.3.4 Os sistemas de condicionamento de ar e ventilago mecdnica nas edificagées devern ser projetados de modo a Imanter a trajetria do fluxo de ar afastada dos acessos as saidas de emergéncia. Sendo inevitével a circulago de ar provocada por estes sistemas em qualquer porto das rotas de fuga, devem ser previstos dispositvos de fechamento automaético que garantam 0 bloqueio da passagem de fumaga em caso de incéndlo, evitando 0 seu alastramento para outros ambientes ou pavimentos 5.3.2 Na situardo de emergéncia, todos os sistemas de circulagdo de ar devem ter o funcionamento imediatamente interrompido. 5.3.3 Os dutos verticals devem estar protegidos, afim de garantr a compartimentagao vertical 15.3.4 Sistemas de exausto podem ser mantidos ligados, caso promovam um fluxo de ar favordvel, afastando a fumaga das Totas de fuga e descarregando-a no exterior, de forma a no permiir 0 seu retorno ao interior da edificapao. 5.3.5 0 sinal que dé inicio a todas as operagdes previstas em §.3 deve vir da mesma fonte que aciona a pressurizapo, na situagdo de emergéncia 5.36 Detectores de fumaga dentro dos dutos de retomno do ar-condicionado ou na casa de maquinas dos condicionadores podem ser utlizados como sistema auxilar de acionamento do sistema de pressurizarao, desde que adequadamente instalados comprovada a eficincia em ensaio para verticagao de funcionamento, de acordo com a NBR 9441 5.4 Estruturas de protecao do sistema de pressurizagio 5.4.1 A edificago deverd proporcionar a protego adequada contra incéndio para todos os componentes do sistema de pressurizagao. Caso este compartimento esteja localizado no subsolo ou outro pavimento sob risto de captar a fumaga de um incéndio, deve ser prevista no seu acesso uma antecdmara de seguranga, que pode ter dimensdes reduzidas em relagdo ao est belecido na NBR 9077, sendo dotada de uma porta coitafogo na entrada e uma porta estanque entre esta © 0 com partimento. 5.4.6 Tubulagdes de gas inflamavel que passem préximo aos dutos de pressurizagdo devem ser envolvidas por tubo-luva de protegao, feito de aco carhono, galvanizado, pintado na cor vermelna, com diametro nominal minima 1,5 vez maior que a tubulagdo a ser envolvida, e suportado de forma independente. O afastamento medido no piano horizontal entre a entrada elou saida do tubo-luva e os dutos deve ser de no minimo 1,0 m, 5.5 Elevador de emergéncia 5.5.1 Quando 0 edificio for dotado de elevador de emergéncia ¢ a porta deste abrir para um patamar dentro do volume da escada de seguranca pressurizada, devem ser consideradas nos célcuios de vazdo de ar de pressurzarao as frestas das Portas deste elevadar, bem como as aberturas existentes no pogo do elevador, para outras areas nao pressurizadas. 5.5.2 Deve ser prevista uma area de refigio com dimensdo minima de 1 m de extensdo sobre toda a largura da porta do elevador de emergéncia, disposta de forma a ndo obstruir a passagem das pessoas pela rota de fuga em dirego a escada de seguranga, 5.5.3 Caso 0 elevador de emergéncia seja dotado de antecmara pressutizada, com acesso independente ao da escada de seguranga pressurizada, estes devem possuir sistemas de pressuriza¢o independentes. 6 Instalagio e equipamentos 6.1 Ventilador 6.1.1 Os conjuntos moto-ventiladores devem atender a todos os requisitos exigidos para se proporcionar a pressurizagao requerida, 6.1.2 Devem ser previstos conjuntos moto-ventiladores em duplicata, sendo um operant © um de reserva, para atuarem especiicamente na situapo de emergéncia AA instalago de equipamentos de reserva néo ¢ exigida nas seguintes stuagées: 2) edificiosresidenciais com até 60m de atura, b) edificios de escrtrios com até 45 m de altura ©) edificios de escola com até 9 m de altura. 6.1.3 Ventiadores que operam em paralelo devem ser dotados de registros de retengo que Impegam o refluxo do ar quando um dos equipamentos nao estver operand. (épia no autorzada NBR 14880:2002 6.2 Tomada de ar 6.241 € necessétio que o suprimento de ar_usado para pressurizapao nunca esteja em risco de contaminago peta fumaga proveniente de umincéndio no edificio. Também devem-se adotar medidas para minimizar a inluéncia da aco dos ventos, tanto na entrada quanto na saida, sobre o sistema de pressurizarSo. 62.2 0 posicionamento dos pontos de tomada de ar para o sistema de pressurzagao deve estar no pavimento térr20 ou prdximo deste 6.2.3 A tomada de ar deve ser protegida. Para sistemas de duplo estagio, deve ser usado filtro de particulas classe G-1 conforme NBR 6401, do tipo metalico lavavel, Para sistemas de um nico estdgio, deve ser prevista no minimo uma tela ‘metilica de malha quadrada com vo ndo superior a 12,5 mm, ou equivalente. 6.3 Sistema de distribuigo de ar 6.3.1 Nos eaificios com varios pavimentos, a disposi¢o preferida para um sistema de distribuigo de ar para pressurizayao consiste em um duto vertical que corre adjacente aos esparos pressurizados. 6.3.2 0s dutos devem, de preferéncia, ser construidos em chapas de metal laminado, com costuras longitudinais lacradas rmdquina e com material de vedaeo adequado. Os aspectos construtivos devem obedecer s recomendagées da SMACNA - HVAC Duct Construction - Metal and Flexible, @ HVAC System Duct Design. Na utlizagao de outros materiais construtvos, devem ser atendidas as condig6es de exigéncia relativas aos dutos metalicos, 6.33 Dutos de alvenaria podem ser utlizados, desde que somente para a distbuigo do ar de pressurizagao © que sua superficie itera seja rebocada ou revestida com chapas metdlicas, ou outro material incombustivel, de modo a se obter Uma superficie isa estanque a vazamentos, 6.3.4 Recomenda-se que o nivel de ruido transmitido pelo sistema de pressurtzapdo ao interior da escada de seguranga no ultrapasse 85 db(A), na condico de desocupada 6.3.5 Caso necessério, um ensalo de vazamento pode ser aplicado, com o objetivo de verificar a exatiddo dos parametros adotados em 4.54, para vazamento em dutos. 0 método de ensaio recomendado ¢ o especificado pelo HVAC A\r Duct Leakage Test Manual da SMACNA. 6.3.6 Registros cortafogo nao devem ser usados na rede de dutos de distribuigdo do ar de pressurizago, de modo que 0 ‘24 acionamento no prejudique 0 suprimento de ar 6.3.8 Os revestimentos de proterdo dos dutos metdlicos devem apresentar as seguintes caracteristcas: 2) manutengo da integridade fsica © garantia da establidade construtiva dos dutos quando submetidas ao fogo, tumaga e gases quentes, ') isolamento térmico, evitando que a temperatura média no interior do duto alcance 140°C ou a maxima pontual de 180°C acima da temperatura ambiente; ¢) no propagar chamas ou gerar fumagas © gases téxicos, Recomenda-se utllzar materials com certficados obtidos através de ensaios efetuados conforme metodologia prevista por Norma Brasileira ou, na sua auséncia, pela ISO 6944 6.3.9 Dutos instalados no exterior do edficio ndo precisam ser revestidos se atenderem aos seguintes crtéios- 2) forem montados junto a uma parede cega do edifci; 1) distarem 3 m, medidos na projero horizontal, de qualquer janela ou abertura localada em éreas tas, 6) distarem 5m, medidos na projegao horizontal, de qualquer outrajanela ou abertura localizada no proprio edifcio ou de vizinhos. (épia no autorzada NBR 14880:2002 9 6.3.10 0 sistema de insutlago de ar localizada pade ser utlizado apenas nos casos de adequagdo de eaificios existentes, us comprovadamente ndo disponham de condigdes de ter um duto vertical para distibuigo de ar ao longo da escada de saguranga e que atendam aos seguintes critérios: 2) para edifcios com até 30 m de atura inclusive, a insular de ar pode ser felta num tinico panto, que deve estar localzado na parte superior da escada de seguranga, podendo a tomada de ar ser efetuada pela topo do edificlo 2) para edficos acima de 30 m e até 60 m de altura, devem ser previstos pelo menos dois pontos de insuflapgo sendo que um deles deve ser na parte superior da escada de seguranga; €) atomada de ar pelo topo da edificago deve obedecer aos requistos de 6.2.3 6.4 Bocas de ar Para a pressurizagdo de uma escada de seguranga, deve ser previsto 0 emprego de varias grelhas de insutlagdo, localizadas a intervalos regulares por toda a altura da escada e posicionadas de modo a haver uma distancia maxima de dois pavimentos entre greihas adjacentes. Devem ser dotadas de registros de regulagem que possibilite o balanceamento da distbuiggo de ar no interior da escada. 6.5 Sistema de suprimento elétrico 6.5.1 Deve ser assegurado 0 fornecimento de energia elétrica para o sistema de pressurizago durante 0 incéndio, de modo garantir 0 seu funcionamento ¢ permitir 0 abandono seguro dos ocupantes da edificago. O fornecimento de energia altemativa deve ser provido através de grupo moto-gerador automatizado, instalado de acordo com as normas técnicas oficiais, com autonomia minima de 4 h de funcionamento. A tabela 4 indica as stuagGes onde a instala¢do dos geradores ndo & obrigatéria. 6.5.2 Os demais sistemas de emergéncia (luminagao, dampers cortatogo, bombas hidréulicas de pressurzagdo elevadores de seguranga) também podem ser alimentados pelo mesmo gerador automatizado 6.5.3 Nas stages onde é dispensado 0 uso de geradores, o circuto de forga dos ventladores de pressutizagdo deve ser conectado a linha de alimentacao elétrica do exificio antes da chave geral, de forma que, caso esta venha a ser desativada, ‘do provoque o desligamento do sistema de pressurizagao. 6.5.4 As instalag6es elétricas devem estar de acordo coma NBR 5410. 6.6 Sistemas de controle de pressio 6.6.1 Considerando as diferentes condigdes a que é submetido o sistema, comparando as situagdes quando todas as Portas estiverem fechadas e quando as portas forem abertas, deve ser previsto um dispostto que impega que a pressdo no interior da estada de seguranca se eleve acima de 60 Pa 6.6.3 Alternatvamente ao registro de sobtepressto, podem ser adotados sistemas que module m a capacidade dos ventiladores de pressuriza¢o, sob comando de um controlador de pressao com sensor instalado no interior da escada de seguranga. 6.7 Sistema de acionamento e alarme 6.7.1 0 sistema de pressutizardo deve ser acionado através de um sistema automatizado de deteceo de fumaga, exceto em edficios residencials com até 60 m de altura, onde devem ser previstos acionadores manuals dé alarme, com batoeira do tipo supervisionavel 6.7.2 Nos adifcios em que os detectores de fumaga forem instalados apenas para acionar o estado de emergéncia do sisfema de pressurizagao, esses detectores devem ser posicionados nos hails de acesso a escada de seguranca. AA instalago dos detectores de fumaga dentro do espago pressurizado ndo é acettavel 6.7.3 A instalago do sistema de detecro para acionamento do sistema de pressurizagao nao isenta o uso do sistema de alarme manual, sistema de sprinkers ou outro sistema de prevengdo ou combate a incéndios, exigldos por legislago specifica 6.7.4 A existéncia de sistema de sprinklers ou outro sistema de combate a incéndios néo isenta a necessidade. de instalago do sistema de deteceo de fumaga e alarme como forma principal de acionamento do sistema de pressurizago, 6.7.5 0s acionadores manuals de alarme devem, de forma complementar, acionar o sistema de pressurizago em stuago de emergéncia 6.7.6 Um acionador manual do tipo"liga’ deve ser sempre instalado em cada um dos locals abaixo descritos: a) na sala de controle central de servigos do editico, ) no compartimento do ventitador de pressurizago, ©) na portaria ou quarta de entrada do edificio. Copia nde autorzada 10 NBR 14880:2002 6.7-7 A parada do sistema de pressurizagao, em stuaro de emergéncia, somente poderd ser reaizada de modo manual no painel de controle dos ventiladores. 6.7.8 Procedimentos devem ser adotados para testar o sistema de alarme de incéndio, sem necessariamente operar 0 sistema de pressurizago. 6.7.9 A instalagdo dos detectores ou acionadores manuais de alarme devern seguir as recomendapdes da NBR 9441 6.7.10 0 painel da central de comando de detecgo e alarme deve sinaizar 0 setor atingido, ndo sendo permitido que um lago de detecgdo e alarme supervisione mais de um pavimento, exceto para os edficios residenciais, onde um lago pode supetvisionar até cinco pavimentos. 6.7.11 E permitido 0 uso de destravadores eletromagnéticos para portas corta-fogo, sendo que o seu circuito deve estar inteigado, para ser acionado através da central de comando do sistema de detec¢ao = alame. A porta deve ser destravada automaticamente no caso de alarme de incéndio ou fata de energia elétrica 6.8 Sistema de escape do ar utilizado para pressurizacao 6.8.1 Nos edificios em que haja necessidade de sistema de escape do ar de pressurizardo baseado na operago auto- mmatica dos aispositvos instalados para estafinalidade, o sinal que opera tals cisposttvos dave ser o mesmo que aciona os ventiladores de pressurizagao em caso de emergéncia, Sensores independentes que acionem apenas os dispostivos de escape nao so permitidos 6.8.2 Todo equipamento acionado automaticamente para proporcionar o escape do ar de pressurizapao para fora do edificio deve estar incluido nos procedimentos de manutengo e deve receber energia elétrica através da mesma fonts que alimenta os ventiladores de pressurizagSo. 6.9 Procedimentos de manutencao 6.9.4 Todos equipamentos ¢ componentes do sistema de pressurizagdo, incluindo o sistema de detecgdo e alarme e os getadores automatizados, devem ser submetidos a um processo regular de manutenco, Para a execugdo adequada das atividades de manutenedo, a instalaro deve manter as seguintes condigdes: 2) facllidade de acesso; ») luminagdo adequada; ©) ponto de energia elétrica compativel com as atvidades, 0) casa de méquina livre ¢ desimpedida, sem objetos que no tenham tung o determinada no local Devem ser mantidos disponivels junto a administragao do edificio os documentos técnicos referentes 4 instalagao, tals como: projeto, memorial descrtve, manuais de operaro ¢ de manutencao e fichas de anotardo das atividades de ma rnutengdo exercidas. 6.9.2 As atividades de manutengao devem ser exercidas por profissionais devidamente qualficados, sob supervisdo de um engenheiro responsavel. 6.9.3 Para ventiladores, componentes de distrbuigo, tomada e fitragem de ar, quadros elétricos, elementos de aciona- mento ¢ transmissdo mecnica, instrumentagdo e controle, deve ser atendido o disposto na NBR 13971 6.94 Para sistema de detecro ¢ alarme, deve ser atendido o disposto na NBR 9441 6.9.5 Para o sistema de suprimento de eneraia em emergéncia, devem ser atendidas as recomendagdes dos fabricantes & as normas pertinentes, 6.96 A periodicidade das atividades de manuten¢o deve ser definida em fungéo das condigdes e caracteristicas da instalago, bem como em atendimento as recomendagdes dos fabricantes dos diversos componentes, recomendando-se ‘no rinimo una inspeg3o mensal, para atividades preventivas. Integragao com outras medidas atvas de prote¢o contra incéndio é também necesséria. © ationamento do sistema de pressurizago deve estar em conformidade com o descrito em 6.7, podendo haver a sua integrago com outros sistemas de prevengo e combate a inc&ndio, permitindo de forma secundéria 0 aclonamento do sistema 7Ensaios de aprovacéo 7.4 Aspectos gerais, 7.AA Um ensaio de fumaga néo é satisatério para se determinar o correto funcionamento de uma instalapdo de pressurizagdo, visto que ndo se pode garantir que todas as condigdes climéticas adversas possam estar presentes no mo- mento da execugdo do ensaio. Entretanto, a sua realizapao & recomendavel, pois pode eventualmente revelar rotas indesejaveis de fuxo da fumaga, provocadas por defeitos na construgdo. 7.1.2.0 ensaio de aprovagdo da pressurizapo deve consistr em 2) medig&o do diferencial de pressio entre a escada de seguranga e os espacos ndo pressurizados adjacentes, com todas as portas da escada de seguranga fechadas, b) medigo da velocidade do ar que sai de um conjunto representativo de pottas abertas, de acordo com os critérios. estabelecidos na tabela 4, que, quando fechadas, separam o espago pressurizado dos recintos ocupados do edicia bpia no autorzada NBR 14880:2002 7.4.3 0 ensaio deve ser feito quando o edificio estiver conciuldo, com os sistemas de condicionamento de ar, ventilag3o pressurizagdo talanceados e em condigGes de operar regularmente, As medigGes efetuadas em campo devem seguir a3 recomendagdes da AMCA 203, 7.1.4 Nos sistemas com dots estagios, as medides devem ser efetuadas somente com a operagdo no segundo estagio. 7.45 0 sistema de detec¢o deve ser submetido aos ensaios, de acordo com a NBR 9441, também considerando as interferéncias da pressurizago, quando o sistema de pressurizacdo for de dois estagios. 7.2Medicao dos diferenciais de presséo 7.2.4 A medi¢&o dos diferenciais de presséo, entre os espagos pressurizados ¢ 0s espacos ndo pressurtzados adjacentes, dove ser feita com o auxilio de um mandmetro de iquido ajustavel, ou outro instrumento sensivel ¢ calibrado. 7.22 Um local corveniente para medir o diferencial de presséo é através de uma porta fechada. Pequenas sondas so colocadas de cada lado da porta, sendo que uma das sondas passa através de uma das trestas da porta, ou par baixo dela ‘As duas sondas a seguir so ligadas ao mandmetro por meio de tubos flexiveis. € importante que 0 tubo que passa através da tresta da porta, efetivamente atravesse-a e penetre suficlentemente no espaco pressurzado, para que a extremidade livre fique em uma regido de ar parado. Sugere-se que esta sonda tenha uma dabra em/‘L” (com pelo menos 60 mm de comprimento), para que depois da inseredo através da fresta a sonda possa ser girada formando um Angulo reto em relapdo 4 fresta. Este proceso introduzird a extremidade livre em uma regiao de ar parado, 7.23 € importante que a insere4o da sonda néo modifique as caracteristicas de vazamento da porta, por exemplo, afastando a superficie da porta do rebaixo no batente. A posi¢do da sonda de medio deve ser escolhida de acordo com este ertéo. 7.3 Corregao de divergéncias no nivel de pressuriza¢io obtido 7.3.4 Caso 0 nivel de pressutizago obtido nas medigées alcance valores menores que 90% do valar indicado no projeto, 0 motivos dessa divergéncia devem ser detectados ¢ corrigidos. Ha trés raz6es principals que explicam a nao obtengdo do nivel de pressurizayo projetado 2) vazdo de ar insuficiente; b) reas de vazamento para fora do esparo pressurizado extessivas, ©) &reas de escape para fora do edificioinsuficientes. 7.3.2 Deve ser medida a vazo de ar dos ventiladores @ a vazdo de ar através de todas as grelhas de insuflapo, a fim de 8 detectarem os niveis de vazamento ¢ 0 suprimento total de ar que chega 4 escada de seguranca. Para efetuar 0 ensaio de vazamento, recomenda-se adatar os procedimentos previstos no HVAC Air Duct Leakage Test Manual da SMACNA, Essas medigSes devem ser efeluadas com as portas da escada de seguranga fechadas. 7.3.3 Caso a vazdo de ar que entra na escada de seguranca esteja em conformidade com o especificado no projeto, devem er verificadas as frestas em redor das portas, dando-se especial atengdo 4 folga na sua parte inferior. Se qualquer porta tiver folgas em desacordo com o previsto na tabela 2, estas devem ser corrigidas. Os vazamentos adicionais encontrados devem ser eliminados. 7.3.4 Caso avazio de ar néo atinja 0 nivel previsto, 0 escape de ar a partir dos esparos no pressurizados deve ser exa- rminado, para se ter certeza que esta em conformidade com o indicado em 4.6. Se as reas previstas para o escape do ar para fora da eaificago forem inadequadas, estas devem ser aumentadas para os valores recomendados. Como alternativa, pode-se aumentar a vazdo de ar até ating 0 nivel dessjado de pressurizago, mesmo diante de vazamentos adicionals no localzados, ou de condiges inadequadas de escape de ar 7.3.5 0 diferencial de presso medido néo deve exceder 60 Pa 7.4 Medicao da velocidade média do ar através das portas abertas 7.4.4 Esta medigdo deve ser tomada com um instrumento calibrado. Recomenda-se 0 uso de um anemémetro de flo quente ou outro com resoluggo equivalente 7.4.2 A velocidade média através da porta aberta deve ser obtida pela méaia artmética de pelo menos 12 medigdes em Pontos unformemente distribuldos no vo da porta, 7.43 0 nimero de portas abertas durante a realizago das medigdes deve corresponder ao nimero adotado em projeto ¢ estar de acordo como recomendado em 4.5.5, 12 (épia no autorzada NBR 14880:2002 Tabela 4 - Resumo de exigéncias para os diversos tipos de edificagées com sistema de pressurizacéo de escada Ocupapio ‘tio de ature Nimero de | Nesessidade de | Necessidade de potas cotetogo | gerador ‘stems de aber, automatzado | detecgio de fumaga RESIDENGIAL ee m 1 wio wo) ‘Acima de 60 m 2 sim si SERVIGO, HOSPEDAGEM ‘Ate 30 m 2 si si (HOTEL MOTEL FLATS) E ~ TASSEMELHADOS “Asim de 30 té 60 m 3 Sim 3M COMERCIAL, Rem 2 si si (SOMENTE SHOPPING = CENTERS E SIMILARES) _ s sm sm 'SERVIGOS PROFISSIONAIS ez m 1 wio sim PESSOAIS E TECNICOS ~ * " ‘Azim de 21 até 60 m 2 sin si (EsoRITORIOS, AGENCIAS BANCARIAS E SIMILARES), , CONSULTORIOS E CLiNICAS | Acima de 60 até 60 m 3 sim sim SEM INTERNAGAO E30 m 2 wiko si EDUCACIONAL(ESCOLASE | cima aa a0 até 60 m onal (esc ‘Acima de 30 até 60 3 sit sim LOCAIS DE REUNIAO DE Rem 2 sim sim PuBLICO (MUSEUS, 16REJAS, AUDITORIOS. BOATES E ‘cima de 12 m 3 sim sim SIMILARES) SERVIGOS DE SAUDEE Ream 2 si si INSTITUCIONAIS (HOSPITAIS, CLINICAS COM INTERNAGAO), QUARTEISE | cima de 12 até 30m SIMILARES, PRESIDIOSE | A0™*.e 12 #690 i _ sm SIMILARES NOTAS 1 Para eeto dos cleules de vazio de a c3s0 o nimeto de potas da escada des eguranga sea inferior 20 nimero de pavimentes do edficio, considerar que a atura do edfico covrespondente a0 nimero de portas exstentes 2 Para eteto dos cdeulos de vardo dear aso 0 nimero de portas da escada de seguranga ja superior ao nimero de pavimentes do edficio, considerar como abertas todas as portas dls) pavimento(s)dotado(s) de maior nimero de potas. 3 Anecessidade de gerador avtomatizado e de sistema de detecgo de fumaga esté sempre vinculada 20 ertéio de atura 9 edicio, 4 Para os eaficos com ocupaeo do tpo sewvigo de hospedagem, servgos profssionaé. pessoaé e técnices. educacionais feservigos des ade e isttucionaé, deve ser considerada nos cous uma porta abertaadzional pata cada.30 m de Shura que ulvapassar altima faica de akira referencada,

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