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Tipo de Documento: Egpecificagao Técnica \ CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexao ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmisséo ea de Aplicaga0: Telecom e Automagao 1. OBJETIVO. 2. ESCOPO DO FORNECIMENTO.. 3. APRESENTAGAO DA PROPOSTA TECNICA .isusssntnneeiseneove 4. CAPACIDADE E CARACTERISTICAS MINIMAS DA UTR. 4.1 Entradas Di 4.2 Entradas Analégicas AC. 4.3 Saidas para Telecomand. 4.4 Canais de Comunicagac 4 5 5 6 7 “7 4.5 Protocolo de Comunicagao com Centro de Operagio 4.6 Requisitos de Qualidade de Energia.nwnmnnnnnnnmninnnnnnnnnnnnnnnnnnee® 4.7 Requi 4.8 Requisitos para a Base de Tempo tos de Oscilografia nn 4.9 Requisitos de Meméria nfo Volitil 5. OUTROS ITENS DO ESCOPO DO FORNECIMENT( 5.1 Sistema de Alimentai 5.2 Sistema de Comunicagi 5.3 Gabinete 5.4 Filtros ¢ Protegdes 5.5 Aterramento .. 5.6 Condigées Ambientais. 6, CAPACIDADE DE EXPANSAO DA UTR vvsssosssneessnes 7. FERRAMENTAS DE SOFTWARE E SOBRESSALENTE: 8. TREINAMENTO.. 9. GARANTIAS TECNICAS wssssessssersse 10. PRESCRICOES DIVERSAS.... para Supervisio, Medigio e Telecomando.. 10.1 Pontos de Interes 10.2 Aceitaso Técnica da UTR. 10.3 Instalagao da UTR — Participagao da CPL. 10.4 Manutengao da UTR e Dispositivos Asociados. 11, ROTEIRO RESUMO PARA IMPLEMENTAGAO DA UTR ervssss 18 N.Documento: | Categori | Versao: | Aprovado por: | Data Publicagao: | Pagina: 4312 Instrugao 4.0 __| Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 | 1de 20 IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documento: Especificagao Técnica [Area de Apicasao: Telecom e Automacdo de Aplicagao: Telecom e Automagao CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexao ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmissdo \ 1, OBJETIVO Este documento descreve as necessidades técnicas da CPFL. em relagdo a compra e instalagao de Unidades Terminais Remotas (UTRs), incluindo hardware e software, a serem instaladas em Gabinetes, nas salas de controle das subestagdes (SEs) particulares de grandes consumidores, comunicando-se com 0 Centro de Operagiio (CO) através de Linhas Privativas para transmissao de dados (LPs de dados) ou Rédio. Os itens 2a 9 referem-se a caracteristicas da UTR, suas funcionalidades e capacidades minimas, escopo do fornecimento, capacidade de expansdo, etc. servindo de Especificagao Técnica para a compra do equipamento. Os itens 10 € 11 esclarecem detalhes quanto a infraestrutura necesséria para a instalagdo da UTR e responsabilidades do consumidor e da CPFL, nesse pracesso. 2, ESCOPO DO FORNECIMENTO Deverao ser fornecidos pelo fornecedor da UTR: UTR; AInversor de 125 Vee ou 48 Vee para 127 Vca para alimentagéo de MODEM; Carregador de bateria e baterias (para o caso de SEs sem tensdo auxiliar de 125 ou 48 Vee); Filtros ¢ médulos de protecdo para as entradas digitais e analégicas, saidas de telecomando ecanais de comunicagdo; Relés de interposicéo; Relé de verificagao de sincronismo (cotado como opcional); GPS (cotado como opcional); Software da UTR, incluindo Power Quality e Oscilografia (cotado como opcional); Software de anélise de arquivos de dados, registrados durante distirbios de tensdo corrente; * Programa para configuracdo, testes e diagndstico da UTR, para ser instalado em ‘microcomputador PC compativel tipo Notebook. O microcomputador nao faz parte do escopo do fornecimento. * Gabinete para instalagdo da UTR em SEs, com previsio de compartimento para instalagao de MODEM e/ou radio, conversores de tensdo e, se for 0 caso, carregador de bateria e baterias para alimentagdo de todo o sistema. Deveré também estar previsto espaco para 0 relé de verificagao de sincronismo e do GPS; ‘+ Ferramentas para desenvolvimento de automatismos locais na UTR, acompanhadas de toda a documentagdo com as informagdes necessérias para a implementacdo de aplicativos nas UTR; © Documentagdo incluindo: a Desenho do Lay-out da UR; a Lista de fiagao interna carpleta; Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco_| 08/09/2003 | 2de 20 N.Documento: | Categoria 4312 Instrug IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documente: Especificagdo Técnica ‘rea de Rolcara0" Telecom e Automagao CPEL [Tue documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexao ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmissdo \ a Manuais de operagdo e mnutencdo (UTR, Conversores, Carregador/Fonte); a Desenho da montagem e equemiticos dos cartoes de circuito Impresso. Documentaciio que discrinine os objetos de dados do protocolo DNP 3.0 implementados na UTR, de modo a permitir 4 CPFL desenvolver o software do lado do CO para se comunicar com a UTR (obtencito de dados analégicos, estados digitais e execueao de telecomando). Treinamento de hardware e software (cotado como opcional); Testes de Accitagdo em Fabrica; Garantia. 3. APRESENTACAO DA PROPOSTA TECNICA © Proponente deverd, obrigatoriamente, apresentar uma Proposta Técnica, observando as seguintes exigéncias minimas quanto ao seu contetido: - Explicitar os seguintes subfornecimentos, citando 0 fabricante, modelo e caracteristicas: . hardware da UTR armario relés de interposicao relé de verificacéo de sincronismo GPS borneiras Conectores fontes de alimentagao baterias = Anexar catélogos ou "data sheets" dos subfornecimentos. Nos catélogos que contenham caracteristicas de varios produtos, o Proponente deverd grifar aqueles que efetivamente fardo parte do fornecimento. - Anexar wna Tabela de Conformidade, informando 0 atendimento integral, parcial ou ndo atendimento de cada item constante desta Especificagao Técnica. - Anexar uma Tabela de Composi¢&zo Global, composta por todos os itens fornecidos, suas respectivas quantidades e as quantidades de pecas de reposig&o, observando o estabelecido no item Pecas de Reposigéio. - Apresentar Descrigto de Cada Médulo Eletrénico que compuser a UTR, com diagrama ‘funcional e principais componentes. - Apresentar Diagrama Funcional da UTR, onde possam ser vistos os médulos e 0 tipo de ligagdo entre eles. Aprovado por: Data Publicagao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco_| 08/09/2003 | 3de 20 N.Documento: | Categoria 4312 Instrug IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documente: Especificagdo Técnica ‘rea de Rolcarae" Telecom e Automagao CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexéo ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmisséo \ - Apresentar Desenhos com dimensdes em escala, com vistas frontal, traseira ¢ laterais do gabinete, onde se possa ver com clareza as disposigdes internas dos diversos médulos componentes da UTR. - Anexar Lista de Referéncias de fornecimentos similares, na qual constem o nome do cliente, a aplicagao, a data de entrega, quantidade de equipamentos ¢ telefone ou e-mail para contato, - Anexar Catélogos ou Fotos de UTRs do mesmo modelo que estiver ofertando, jé fornecidas pelo Proponente. - Anexar Certificados de Homologagao e de Testes da UTR, junto a entidades nacionais ou estrangeiras independentes ¢ de reconhecida capacidade técnica. - Proponente deverd apresentar Cronograma de Fornecimento, com dia zero correspondendo a data da assinatura do contrato de fornecimento, contemplando pelo menos as seguintes atividades: * Detalhamento do Projeto; + Fabricagao dos equipamentos; * Elaboragao do software que se fizer necessario; Pré-testes dos equipamentos; Elaboragao dos manuais; Elaboracao ¢ envio da documentagao de testes em fibrica; Elaboracao e envio da documentagao do treinamento; Treinamento de manutengao do hardware; Treinamento do software; Testes de aceitagiio em fibrica; Embalagem e despacho. Obs: 0 fornecimento da UTR se dard em até 90 dias a partir da data do contrato a ser firmado entre as partes. 4, CAPACIDADE E CARACTERISTICAS MiNIMAS DA UTR A capacidade efetiva da UTR dependera do arranjo da SE e conseqiiente definigao do nimero de pontos a serem medidos, supervisionados e comandados. O item 10.1.1 desta Especificagio Técnica define, de forma genérica, quais sdo esses tipos de pontos. As funcionalidades de Qualidade de Energia e Oscilografia constituem itens obrigatérios da Proposta de Fornecimento e devem ser obrigatoriamente ofertadas, com seus custos cotados em separado, caso ja nao fagam parte da configurago basica da UTR. ‘Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco_| 08/09/2003 | 4de 20 N.Documento: | Categoria 4312 Instrug IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documente: Especificagdo Técnica |ZArea de Aaleaglor Telecom e Automagio ae ApTEARES! Telecom e Automagao CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexéo ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmissao \ A seguir ¢ feita uma descrigdo da capacidade minima da UTR, de modo a atender uma configuragao basica de SE. 4.1 Entradas Digitais. Minimo de 32 Entradas Digitais a serem associadas, indiretamente, a relés de protegdo e a dispositivos de manobra do sistema elétrico da SE. Cada entrada digital (ED) deverd funcionar de maneira completamente independente de todas as outras e poderd ser definida como status ou SOE — sequence of event — através de sofiware. As ferramentas de software necessdrias para a edico e configuracao das bases de dados da UTR, pela CPFL, fazem parte integrante do fornecimento. O sensoreamento dos dispositivos de manobra do sistema elétrico sera executado através da conexio as entradas digitais de contatos secos provenientes do campo. Os seguintes requisitos deverio ser atendidos pela Interface de Entrada Digital: 1. Toda alteragao de estado nas EDs, desde que seja vélida, deverd ser cronologicamente armazenada numa érea de memsria e transferidas automaticamente ao CO, constituindo 0 que denominamos seqiiéncia de eventos (SOE). Na UTR deve haver capacidade de armazenamento de pelo menos 200 eventos; IL, Alteragées de estado sé seréo consideradas vilidas se permanecerem estéveis durante no ‘minimo 2 ms, tempo este compativel com 0 "bouncing" dos contatos dos relés auxiliares. Se essa verificacao for feita por software, seu algoritmo deverd ser descrito na proposta. Nao deveréo constar capacitores eletroliticos nos filtros de entrada; I. Cada registro da seqiiéncia de eventos deveré ser composto pelo estado apés a transigao, endereco do ponto, data (dd/mmJ/aa) e horério (hh:mm:ss:mmm) da ocorréncia do evento. A discriminagao entre os eventos deveré ser igual ou inferior a I ms; IV. A UTR deveré dispor de meios que permitam a realizagao de testes (autodiagnésticos) nas suas EDs, quer seja automaticamente, quer seja sob comando do CO. O Proponente deverd descrever com detalhes 0 esquema de autodiagnéstico proposto, inclusive com 0 tempo necessério previsto para sua execugio; V. Deverdo existir indicagdes luminosas (LEDs) nas placas de entradas digitais, informando os estados de todas as entradas; VI As entradas digitais deverdo ser eletricamente isoladas, utilizando técnicas de isolagao ética e respeitando as normas IEEE Std. 472-1974, ANSI C37.90A-1974 Capacidade de Resisténcia a Surtos; VIL.O Proponente deverd esclarecer quais sao os dispositivos de protecdo nas entradas digitais, de modo a que sejam atendidos os requisitos de isolagao e protecao contra transientes, constantes desta Especificacao. 4.2 Entradas Analégicas AC. Minimo de 06 Entradas Analégicas AC sem necessidade de transdutores, utilizando 0 conceito de amostragem digital dos sinais oriundos dos TCs e TPs, possibilitando a interligagao direta N.Documento: | Categoria 4312 Instrug ‘Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 | 5 de 20 IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documente: Especificagdo Técnica [roa de Aplecagao’ Telecom e Automagdio ae ApTEAPES! Telecom e Automagaio CPEL [Tere documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexao ENERGIA aos Sistemas Elétricos de Subtransmissao \ aos mesmos através de transformadores de entrada, com niimero de amostragens por ciclo de sinal adequado ds necessidades das funcdes de Power Quality e Oscilografia. Para Oscilografia deveré realizar aquisicao de sinais analégicos com taxa minima de amostragem de 3840 Hz, ou 64 amostras por ciclo para cada canal. Tais entradas serdo utilizadas para medir as tensbes de barra e as correntes do disjuntor geral da SE (03 TCs e 03 TPs). Através das medidas acima o processador dos sinais analégicos deverd permitir 0 fornecimento das seguintes grandezas elétricas, com resoluedo de no minimo 12 bits (11 bits + sinal). Tensdo por fase (kV); Corrente por fase (A); Poténcia Ativa Total (MW/kW); Poténcia Reativa Total (MVAr/kVAr); Fator de Poténcia; + Fregiiéncia, A preciso da UTR nas medidas de corrente e tenséo deverd ser igual ou melhor que 0,25% para os valores de 150% do fundo de escala de corrente e de 125% de fundo de escala de tensdo. Tais valores ndo incorporam as precisdes inerentes dos TCs e TPS. Para a entrada dos circuitos de TP ¢ TC, dentro do gabinete da UTR, deverio ser fornecidas chaves de seccionamento que os isolem, isto é, que abram os TPs e curto-circuitem os TCs, possibilitando a troca de madulos com seguranca e sem interrupgdo de energia na SE. A Interface de Entrada Analégica da UTR deve ter capacidade de medir as seguintes faixas de valores, © Saida dos TCs - 0a5 A; © Saida dos TPs - 0a 150 ¥. 4.3 Saidas para Telecomando Minimo de 16 saidas para telecomando (T/C, RL, latching) de forma independente e nao simultanea e com verificagdo de selegao correta antes da execusio, bascado em procedimento de check-before-operate, que implica em se emitir um comando em duas fases. A primeira selecionando o ponto a ser comandado ¢ tendo como resposta se a selegdo foi correta tinica. A segunda determinando a abertura ou 0 fechamento do ponto selecionado. Os contatos dos relés de comando devem suportar uma corrente minima de 8 A, 250 Vde. A quantidade de pontos de telecomandados acima inclui os pontos referentes aos disjuntores de linha que necessitam de verificagao de sincronismo entre tensioo de linha e de barra, para serem fechados. A solugéo a ser apresentada deve ser completa, ou seja, com oferta do relé de verificagao de sincronismo e com cotagao de preco em separado. O relé utilizado pela CPFL é Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 | 6 de 20 N.Documento: | Categoria 4312 Instrug IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documente: Especificagdo Técnica [rea de Aaieaglor Telecom e Automagio ae ApTEARES! Telecom e Automagaio CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexao ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmisséo \ de fornecimento GE, modelo MLJ1005B010HOOC. Os TPs de linha ¢ de barra para verificagéo de sincronismo sao monofisicos, 115Vp. A Interface de Comando deve prover saidas de controle na forma de fechamentos momenténeos de contatos para acionamento dos pontos telecontrolados da SE, devendo ser totalmente seguro quanto a fathas. Caso nio haja detalhamento suficiente ou este dé margem a diividas, a Proposta seré desclassificada tecnicamente. A CPU deveré ser capaz de identificar a existéncia de um ou mais drivers em curto-circuito imediatamente apds a ocorréncia do defeito, independente da tentativa de um comando, Tal informacao deve ser disponibilizada em forma de autodiagnéstico para o CO, sendo que neste caso todas as saidas de comando devem ser automaticamente inibidas pela UTR, incluindo os comandos provenientes de automatismos locais, Caso haja distribuicdo de sinais de comando em placas totalmente independentes, de tal forma que o defeito fique restrito a uma das placas, sem interferir no funcionamento das outras, a inibig&o de comando supra citada deverd ficar restrita ds saidas do médulo defeituoso. A indicagao de falha deverd ser individual por placa. Dever existir uma chave que desabilite todos os pontos telecontrolados, através de uma tinica operagdo, sem contudo inibir as demais funcdes da UTR (Chave Geral Local Remoto - CGLR). Esta chave deverd seccionar eletricamente as saidas de comando, e néo apenas servir como entrada de leitura para a CPU. Deverd existir uma chave que desabilite 0 automatismo local chamado Religamento, A inibigdo dos religamentos néo implicard em inibicao dos telecomandos provenientes do CO. Na fase de Testes de Aceitagio em Fabrica, deverao ser simuladas e testadas todas as condigdes previstas neste item, de modo a garantir a eficiéncia e eficdcia da UTR quanto ao telecomando. 4.4 Canais de Comunicagao A UTR deveré dispor de pelo menos 03 canais de comunicagéo tipo RS232, com velocidade programdvel (default = 9600 Bauds), sendo um deles, usando protocolo DNP 3.0, para a comunicacdo entre a UTR e 0 CO, outro destinado d conexéio de microcomputador tipo PC ‘emulando terminal para permitir a configuracdo, testes e manutengto da UTR, e outro para coleta de arquivos de Qualidade de Energia e Oscilografia 45 Protocolo de Comunicagao com Centro de Operagao As UTRs deverao comunicar com 0 CO utilizando-se do protocolo DNP 3.0. A CPFL, no lado do CO, utilizaré 0 DNP 3.0 nivel 3, adquirido junto 4 ASE - Applied Systems Engineering. O Proponente devera mencionar explicitamente se ha compatibilidade entre o protocolo utilizado em sua UTR @ 0 DNP 3.0 da ASE. Caso nao sejam compativeis, o Proponente deverd indicar fornecedores e apresentar cotago de bibliotecas para DNP 3.0, a serem implantadas no CO, que N.Documento: | Categoria 4312 Instrug ‘Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 | 7-de 20 IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documente: Especificagdo Técnica |Zrea de Aaieaglor Telecom e Automagio ae ApTEAPES! Telecom e Automagaio CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexao ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmisséo \ garantam a compatibilidade com a versao do protocolo implementado em sua UTR. O proponente deveré anexar em sua proposta 0 documento DNP V3.00 Device Profile Document completo, referente ao seu produto, conforme definido no documento DNP V3.00 Subset Definitions, do DNP Users Group. Esse documento deverd necessariamente conter a Implementation Table (com indicacao explicita dos objetos que a UTR efetivamente reporta), 0 Point List da UTR, informagées de configuracao do protocol (timeouts de comunicagdo ao nivel de data link e aplicagao, repeti¢do de mensagens, etc.) e demais requisitos especificados pelo DNP Users Group para composicao do Device Profile Document. 4.6 Requisitos de Qualidade de Energia Como funcionalidades de Power Quality, deverdo ser previstos eventos relatando perturbagaes e dados analégicos para o registro de medigbes de distorcao harménica. Os eventos deverdo prever informacées de identificagao do tipo, data/hora de inicio ¢ duracdo, com resolugao de 1 ms. Para os eventos de Sag e Swell deverdo ainda ser informados os valores RMS, respectivamente, minimos ¢ méximos ocorridos durante a perturbacdo. O Proponente deverd informar detathadamente em sua Proposta Técnica como exatamente atenderé os requisitos deste item. No minimo deveriio ser previstos os seguintes tipos de eventos e de informagaes: Sag (evento, incluindo valor RMS minimo de tensao); Swell (evento, incluindo valor RMS maximo de tensdo); Interrupeaa (evento); Medi¢ao de harmonicas (THD total e parciais), discriminando os valores dos harménicos, por fase, até a 21" harmonica (padrdo IEEE THD). 4.7 Requisitos de Oscilografia Os registros de Oscilografia deverao ser disparados, por ocasiéo de uma condigao de falha ou perturbacao, através de canais digitais ou de canais analégicos. Através de programagao local deverd ser possivel habilitar ou desabilitar os canais digitais, individualmente ou por grupos, de modo que uma violacao de seu estado corresponda ao disparo para geracao de arquivos de Oscilografia. As seguintes condigées deverao ser possiveis, via parametrizagao: © Transigdo negativa. Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 | 8 de 20 N.Documento: | Categoria 4312 Instrug IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documento: Especificagao Técnica \ rea de Apicagao: Telecom e Automagao CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexao ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmissao Para os canais analégicos as seguintes condi¢ées deverao ser possiveis, via parametrizagao: Sobretensio; Subtensiio; Sobrecorrente nas fases € no neutro; Desvio de freqiiéncia; Desequilibrio de tensao; Desequilibrio de corrente; Distordo Harménica Total (THD) alta; Fator de poténcia adiantado ou atrasado. Os arquivos de Oscilografia deverao ser armazenados em meméria néo volatil, em buffer circular, com capacidade de armazenar pelo menos 5 arquivos de Oscilografia na pior condigao. Cada arquivo conteré dados de tensao e corrente, correspondentes a um Bay, amostrados com a taxa minima de 64 medidas por ciclo. Deverd ser possivel a parametrizagao do buffer de modo a continuar a gravacao de dados quando o mesmo lotar, gravando os dados mais recentes sobre os mais antigos ou parar a gravacao até que o mesmo seja limpo ou liberado para novas gravacées. ‘Sempre que houver a gravacao de um registro de Oscilografia, tal fato deverd ser informado ao CO em forma de evento (DNP 3.0). Além disso, na comunicagao entre a UTR e o CO devera ser previsto, via DNP 3.0, ponto de estado informando a existéncia ou nao de arquivos de Oscilografia na UTR, ainda nao lidos pelo escritério da CPFL. Os arquivos de Oscilografia ocuparao registros, com capacidade de armazenar dados de pré-falta e pés-falta. O tempo destinado a cada uma dessas fases deverd ser programavel, considerando os seguintes limites: * Pré-falta - até 30 ciclos; * Pés-falta — até 180 ciclos. O software a ser fornecido pelo proponente deverd permitir a transferéncia dos arquivos da UTR para um PC padrao IBM (Windows NT), permitindo ainda sua andlise. Em particular, os seguintes recursos deverao ser atendidos: * Software que permita a comunicagao com a UTR, via linha discada, para execugao das funcionalidades remotas; * Recursos para configuragao remota da UTR; * Recursos gréficos com plotagem e andlise dos dados de campo, abrangendo: 1. Leitura e gravagao de oscilogramas no formato IEEE COMTRADE; N.Documento: | Categori | Versao: | Aprovado por: | Data Publicagao: | Pagina: 4312 Instrugao 1.0 __| Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 |_| 9de 20 IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documento: Especificagao Técnica —F ‘alecom e Automagao CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexéo aos Sistemas Elétricos de Subtransmissao 2. Anilise de harménicas; 3. Célculo de grandezas derivadas, tais como: poténcias trifasicas monofasicas; seqiiéncia positiva, negativa e zero de tensées e correntes; valor RMS de tensées e correntes; corrente de neutro; 4. Representagao fasorial; 5. Fungées de “copiar” e “colar” sinais medidos e calculados entre diferentes oscilogramas; 6. Possibilidade de representacao em um mesmo grafico, de oscilografias distintas, adquiridas com diferentes freqiiéncias de amostragem. 0 Proponente deveré informar detathadamente em sua Proposta Técnica como exatamente atenderé os requisitos deste item. 4.8 Requisitos para a Base de Tempo Quando necessério, a CPFL adquirird GPS para a sincronizagao da Base de Tempo da UTR. O GPS deverd ser ofertado, com cotagao em separado, incluindo software, antena, cabos e outros itens necessarios para sua integracao 4 UTR. A CPFL adotard o padrao de sinal IRIG-B. O relégio do GPS deveré ter resolucao minima de I ms ¢ garantir valores com preciso igual ou ‘methor que 5 ppm, mesmo para longos periodos sem comunicagdo com os satélites. A UTR deveré possuir relégio interno de tempo real com preciso minima de 100 ppm. Deveré ser possivel, na falta do GPS, executar-se o sincronismo de tempo da UTR através do CO, via DNP 3.0, com ajuste de retardo programavel na UTR. 4.9 Requisitos de Meméria no Volatil A UTR deve permitir 0 armazenamento de variéveis digitais ¢ analégicas, que possam ser alteradas em tempo de processamento, em dispositivos de meméria nao volitil, mantendo os valores pré-carregados mesmo com reset ou desligamento do equipamento. Os valores deverdo ser modificados somente com um comando de escrita vindo do aplicativo em execugéo. 5. OUTROS ITENS DO ESCOPO DO FORNECIMENTO 5.1 Sistema de Alimentagao O sistema de alimentacdo deveré permitir o funcionamento da UTR e da comunicagao entre a ‘mesma ¢ 0 CO da CPFL, independentemente das condigées momenténeas de fornecimento de energia. Isto posto existir&o dois possiveis casos a serem atendidos (5.1.1 ow 5.1.2) 5.1.1 Para SE com disponibilidade de banco de bateria (125 ou 48 Vcc) | Aprovado por: | Data Pubiicag Pagina: Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 _| 10 de 20 N.Documento: | Categoria 4312 Instrug IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documente: Especificagdo Técnica [Area de Aaieaglor Telecom e Automagio ae ApTEARES! Telecom e Automagao CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexao ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmissdo \ A UTR, incluindo as entradas digitais e os dispositivos de fechamento e abertura dos pontos telecomandados deverdo ser alimentados com 125 ou 48 Vec. Neste caso, 0 banco de baterias deve prever para a UTR e seus dispositivos associados, uma autonomia de no minimo 48 horas com carga maxima de 150 W. O MODEM, a ser instalado pela Concessionéria de Telefonia, como parte da LP de dados, deveré ser alimentado com 127 Vea, fornecido por inversor a ser alimentado pelo banco de baterias / retificador de 125 ou 48 Vee. Neste caso o inversor deve fazer parte do escopo de fornecimento da UTR. Considerando a possibilidade da UTR utilizar rédio para comunicacdo com 0 CO, 0 fornecedor deve cotar, como opcional, um conversor 125 ou 48 Vec / 24 Vee com capacidade minima de 30 W para alimentar o rédio. 5.1.2 Para SE sem banco de baterias Deve fazer parte do fornecimento um carregador de bateria e baterias, com tensiéo minima de 24 Vee, para permitir o funcionamento da UTR, a alimentagdo das entradas digitais e dos dispositivos de fechamento e abertura dos pontos telecomandados, com autonomia minima de 48 horas. Tal sistema deveré ser alimentado por tensbes de 127 ou 220 Vea (+10 %). Neste caso deveré ser fornecido juntamente com a UTR um inversor alimentado pela bateria da UTR, com saida de 127 Vea, para alimentar 0 MODEM da LP de dados. Considerando a possibilidade da UTR utilizar rédio para comunicagao com 0 CO, 0 fornecedor deve cotar, como opcional, um sistema de carregador de bateria e bateria para a tensao de 24 Vee com carga adicional de 30 W (caso o seu sistema de alimentacao bésico jé nao suporte este acréscimo). 52 stema de Comunicagdo O meio de comunicacao a ser empregado entre a UTR 0 CO serd uma LP de dados, a 4 fios, assincrona, 9.600 bauds, incluindo MODEM, a ser alugada pelo consumidor junto & Concessiondria de Telefonia. Neste caso o consumidor deverd ainda prever a disponibilizagéo dos 02 pares da LP em caixa embutida em parede, ao lado do local previsto para a instalagao da UTR, incluindo ponto de terra. Observacdo: em casos excepcionais, onde néo for aplicdvel o uso de LP de dados, tal meio poderd ser um conjunto de radio e MODEM, a serem acondicionados no gabinete da UTR. O rédio ¢ 0 MODEM ndo fazem parte do escopo de fornecimento da UTR. Neste caso caberé & CPFL fornecer ao consumidor a Especificagao Técnica do enlace radio, para possibilitar sua aguisigéo por parte do consumidor. 5.3 Gabinete ‘Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 _ | 11 de 20 N.Documento: | Categoria 4312 Instrug IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documento: Especificagao Técnica [rea de Apicasao: Telecom e Automacdo de Aplicagao: Telecom e Automagao CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexéo ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmisséo \ O gabinete, acomodando todos os componentes, deve ser metilico, para instalagdo na casa de controle da SE, com tratamento contra corrasio, pintura epéxi e grau de protegéo IP 55, com conectores ou terminacdes removiveis, permitindo a remocdo do mesmo para caso de substituigéo ou manutencao. O layout de instalagdo dos diversos médulos no interior de gabinete deve permitir facil acesso aos mesmos, tanto para efeito de instalagao como de manutencdo. Devem ser previstos dispositivos que permitam a entrada adequada dos diversos cabos que interligam a UTR com 0 ‘meio externo, com possibilidade de fixacao de chicotes junto as paredes internas do gabinete. Além do espaco disponivel para a UTR e para os diversos médulos conversores, inversores, carregador de bateria e baterias, em fungao do tipo de alimentagéo a ser usado, o gabinete deve prever espaco suficiente para abrigar um rédio ¢ um MODEM, reservando-se para cada um deles as seguintes dimensées: altura 43mm, largura 432mm e profundidade 260mm. Tanto 0 rédio como 0 MODEM ndo fazem parte do escopo do fornecimento da UTR. Também deveré ser previsto espaco para instalagdo de relé de verificacéo de sincronismo modelo MLJ, de fabricacao GE. No caso de necessidade de instalagdo de baterias, citado no item 5.1.2, as mesmas deverdo ‘ocupar um compartimento em separado, preferivelmente na parte inferior do gabinete. 5.4 Filtros e Proteges As entradas e saidas digitais, entradas analégicas, a entrada de alimentagao ¢ canais de comunicagdo da UTR deverdo ser devidamente protegidas por filtros e ou médulos de protegao, atendendo as normas vigentes, de modo a suportar sem prejuizo de seu funcionamento normal, os seguintes tipos de distirbios elétricos: 1 Distirbios de Alta Freqiiéncia (SWC): Onda oscilatéria amortecida com decaimento de 50% do valor de pico no final de 3 a 6 ciclos com freqiiéncia de 1 MHz e ciclo de repetigao de 400 vezes por segundo durante 2 segundos, com tenséo de pico do primeiro semiciclo de 2,5 KV entre cada circuito e terra e entre circuitos independentes e de 1 KV entre terminais do ‘mesmo circuito. (NBR 7099); HI, Suportabilidade a impulsos: 1,5 KV com frente de onda com duragéo de 1,2 microssegundo e duragao até 0 meio valor de 50 microssegundos ¢ energia de 0,5 J (NBR 7116); IIL, Rigidez Dielétrica: suficiente para suportar testes com tensdo de prova de 2 KVca por | ‘minuto entre os circuitos e massa ¢ entre circuitos (NBR 7116); IV. Resisténcia de Isolagdo: Maior ow igual a 50 MOhm para tensao de teste de 500 Vec (NBR 7116); ‘Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 | 12 de 20 N.Documento: | Categoria 4312 Instrug IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documento: Especificagao Técnica [Area de Aleagior Telecom e Automagio ae ASTEARES! Telecom e Automagaio CREEL [Ture documento: Gridade Terminal Remota de Subestagao de Conexao ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmissao \ V. Deverio existir protetores para 0 Rx e Tx do MODEM compostos ao menos por centelhador a gas, varistores e diodos rdpidos (tranzorb ou zener), lembrar que a comunicagao do MODEM ¢ feita com 2 pares de fios e considerar nivel méximo de sinal de 12 V; VI. Da mesma forma, deveré haver protecdo para as entradas das fontes de alimentagdo composta pelo menos de varistores. O Proponente deverd anexar d Proposta Técnica resultados de testes de tipo realizados por instituigdes independentes reconhecidamente habilitadas para estas certificagaes. 5.5 Aterramento A UTR disporé para o seu aterramento de um nico cabo de 95 milimetros quadrados, ligado & malha de terra da SE, malha essa comum a todos os demais elementos de protegao e controle da SE. Eventuais partes méveis do gabinete (portas, racks, etc.), deverdo estar eletricamente conectadas a ele por condutores apropriados, quais sejam, cordoalhas chatas ou fitas de cobre. Deveré haver no gabinete um painel de terra com local e grampo para conexdo do cabo de terra descrito acima. 5.6 Condigdes Ambientais Operagao normal na faixa de -10 a +60°C; Suporte a umidade relativa de 5% a 95%, sem condensacao. Todas as conexées com 0 campo devem atender a norma ANSI C37.90.1 - 1989. 6. CAPACIDADE DE EXPANSAO DA UTR, Considerando que a configuragao minima da UTR esté prevista para atender SEs com apenas um transformador de poténcia e que, para o atendimento de SEs de maior tamanho, possa ser necesséria UTR com maior mimero de entradas e saidas, 0 Proponente deverd cotar como opcionais, os seguintes itens: * Custo adicional para se incrementar 0 mimero de entradas analégicas AC de 06 para 12, sendo 06 para medidas de tensdo e 06 para medidas de corrente, diretamente a partir de TCs ¢ TPs, Esta solugdo seré aplicada quando a SE tiver 02 Transformadores de Poténcia. O acréscimo dessas entradas analdgicas nao deverd implicar em aumento do Gabinete da UTR. * Custo adicional para fornecer 02 Entradas Analégicas DC utilizando preferencialmente 0 ‘mesmo conceito de amostragem do sinal, mas com amostragem reduzida, garantindo 2% de ‘Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 | 13 de 20 N.Documento: | Categoria: 4312 Instruge IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documento: Especificagao Técnica [Broa de Aoleagao’ Telecom e Automagaio ae ASTEAGEC! Telecom e Automagaio CPEL [Tue documento: jnidade Terminal Remota de Subestagao de Conexao ENERGIA aos Sistemas Elétricos de Subtransmissao \ preciso em fundo de escala, na faixa de + 1 mA. O Proponente deverd informar outras faixas e processos de medidas disponiveis. Observagiio: a capacidade real da UTR, de modo a atender os tipos de pontos descritos no item ILI desta Especificagao Técnica, sera definida pela CPFL, por ocasido da aprovagiio da proposta técnica do fornecedor. 7, FERRAMENTAS DE SOFTWARE E SOBRESSALENTES, O proponente deverd apresentar ainda, em separado e como opcionais, os custos dos seguintes itens * Custo adicional para fornecimento de ferramentas para desenvolvimento de automatismos locais nas UTRs, acompanhadas de toda a documentagdo com as informacdes necessdrias para a implementacao de aplicativos nas UTRs. * Custo unitério de pegas de reposigao correspondentes a cada tipo dos itens abaixo relacionados: 1. Cartéo ou médulo eletrénico, incluindo placas mae; 2. Rack (subbastidor), 3. Relés de interposigiio; 4. Unidades de ventilacio; 5. Interfaces seriais e paralelas da UTR. 6 Fonte de alimentagéo, incluindo conversores CC/CC e inversor CC/CA; 7. Filtros e Médulos protetores de transientes; Observagio: a quantidade e os tipos de pecas ou médulos de reposigéo, a serem adquiridos pelo consumidor, serdo definidos pela CPFL, quando da aprovagdo da proposta técnica do fornecedor. 8. TREINAMENTO © Proponente deveré cotar separadamente e incluir na Proposta, treinamento em fabrica ao corpo técnico da CPFL, abrangendo hardware e software da UTR, através de dois médulos nao concomitantes. Para o primeiro médulo, 0 treinamento deve prever total transferéncia de conhecimento do software desenvolvido, formecido pelo Proponente, incluindo os processos de obtengao de informagdes da UTR e seu envio para 0 COS, desenvolvimento de automatismos na UTR, implementagdo de protocolos, etc. O Proponente deverd prever a realizacao do treinamento de software para 1 turma de 3 pessoas. ‘Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 | 14 de 20 N.Documento: | Categoria: 4312 Instruge IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documento: Especificagao Técnica [Area de Aeleaglo Telecom e Automagio ae ApTeaGEC! Telecom e Automagaio CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexéo ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmissao \ Quanto ao segundo médulo, 0 treinamento devera abranger instalagao, configuragao, operacao e manutengao dos equipamentos, abordando, no minimo, técnicas e praticas de manutengao de hardware, procedimentos de diagnéstico, utilizacéo dos softwares de teste da UTR, utilizagao da instrumentagao de teste tanto para campo quanto para laboratério e técnicas e praticas de configuragéo da UTR. Deverd ser dedicada a pratica no equipamento, 40 a 50% da carga horaria do treinamento. . © Proponente deveré prever a realizagéo do segundo médulo de treinamento para 1 turma de 3 pessoas. 9, GARANTIAS TECNICAS, Os equipamentos, incluindo 0 software de responsabilidade do Proponente, deverdio ser garantidos por um prazo minimo de 24 meses a contar da data de entrega. A garantia deverd cobrir todos os componentes do hardware, terceirizados ou no. Deverd cobrir ainda todo 0 software da UTR, incluindo os que serdo desenvolvidos pela Proponente. Todo atendimento em garantia e substituigdo de médulos ¢ componentes defeituosos deverdo ocorrer num prazo maximo de 05 dias do aviso do defeito Durante a vigéncia da garantia, os materiais ¢ servigos necessdrios para a reparag&o dos médulos defeituosos, incluindo transportes de materiais e/ou transporte e didrias de funciondrias, correrao por conta do proponente. Qualquer fatha de projeto, mesmo apés 0 prazo de garantia, caracterizada como erro de projeto, que venha a ser constatada e que implique em mau funcionamento da UTR deverd ser sanada pelo Proponente, as suas expensas, no prazo maximo de 30 dias. 10. PRESCRIGOES DIVERSAS Sao definidos neste item alguns topicos, visando esclarecer detalhes técnicos e areas de responsabilidades no relacionamento entre a CPFL e 0 consumidor, no que tange a implementago da UTR. 10.1 Pontos de Interesse para Supervisio, Medigao e Telecomando 10.1.1 Definicdo dos pontos 0 detalhamento dos pontos a serem interligados & UTR e de seu esquema de ligago, a semelhanga das Figuras 01 e 02, deverd ocorrer durante a fase de estudos ¢ definigdo da estrutura do sistema primario de SE, em acordo com a CPFL. Em principio os seguintes tipos de pontos devem ser previstos no projeto da SE: Pontos a serem telecomandados: Disjuntores de entrada da SE. N.Documento: | Categoria 4312 Instruge ‘Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 | 15 de 20 IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documente: Especificagdo Técnica [Area de Aleaglor Telecom e Automagio ae ASTEAPES! Telecom e Automagao CPEL [Fue ce documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexao ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmisséo \ Pontos a serem telessupervisionados (supervisio de Estado): * Disjuntores de Entrada da SE ( aberto / fechado); * Disjuntores associados aos Transformadores de Poténcia da SE (aberto / fechado); * Chaves de bloqueio dos Disjuntores telecomandados (operada / nao operada); Chaves de bloqueio dos Transformadores de Poténcia da SE; Chaves de bloqueio de Linhas; * Indicagao de presenca de tensdo em Linhas; * Indicagdo de atuago da fungao ERAC (quando implementada); * Indicagio do estado do disjuntor operado pela fungdo ERAC (quando implementada); * Indicagio de operagio de qualquer Chave Individual Local/Remota dos pontos telecomandados, através de ligagdo em série (local / remota); Pontos previstos para telemedigao (supervisio do CO): Serd feita por amostragem digital, no minimo, de 03 TCs e 03 TPs. rio feitas a partir dos As medidas de amostragem digital de tensio, para efeito de supervisao, TPs associados a barra, a serem instalados pelo acessante. As medidas de amostragem digital de corrente, para efeito de supervisiio, sero feitas a partir dos TCs de protecdo, associados aos disjuntores, a serem instalados pelo acessante. 10.1.2 Infra-estrutura necessaria para instalagao da UTR Deveriio ser disponibilizados pelo consumidor todos os cabos para interligar a UTR aos pontos correspondentes as entradas digitais, saidas de telecomando e de medidas, oriundas dos TCs e TPs. Deverdo ser utilizados cabos de 02, 04, 06 ou 08 condutores de cobre, de 4 mm’, para interligar os pontos no patio da SE @ UTR, lancados em canaletas. Junto & UIR poderao ser disponibilizados em quadro de distribuigdo ou terminados dentro do gabinete da UTR, com sobra suficiente para sua conexato as horneiras da mesma, devidamente identificados. © consumidor deveré disponibilizar, em quadro de forea apropriado junto ao local de instalacao da UTR, ponto de alimentag&o 125 Vcc ou 48 Vee, suprido por banco de baterias / retificador, considerando um consumo minimo de 150 W e queda de tensao maxima de 2%, com disjuntores de protegdo e seccionamento, Neste quadro deveré ser previsto também ponto de terra, ligado & matha de terra da SE e eletroduto de saida para os cabos de alimentagao acessarem 0 gabinete da UTR pela face inferior. N.Documento: | Categoria 4312 Instrug Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 | 16 de 20 IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documenta: ificago Té Z| ene —_Especificacéo Téoniea ma ea de Aplicagao: Telecom e Automagao CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexao aos Sistemas Elétricos de Subtransmissao Para a LP de dados deveré ser previsto quadro embutido na parede, junto ao local da UTR, com locos de terminais, ponto de terra ¢ eletroduto de saida para acesso & UTR, pela face inferior do gabinete, Neste quadro a CPFL poderé, a seu critério, instalar filtros adicionais para protecao do MODEM. 10.2 Aceitagao Técnica da UTR. A CPFL participard do processo de aquisicdo da UTR, auxiliando 0 consumidor, nas fases de aprovacao técnica de propostas, Workstatement e Testes de Aceitacdo em Fabrica (TAF), visando garantir que as caracteristicas da mesma atendam as funcionalidades previstas nesta Especificagao Técnica. Neste sentido, 0 consumidor deveré enviar as Propostas Técnicas de Fornecimento da UTR, referentes aos fornecedores convidados, para aprovagdo técnica da Divisdo de Telecomunicagdes e Automagao da CPFL. Apés a contratagdo da UTR, a CPFL participara do Workstatement e sera a responsavel pelos Testes de Aceitagao em Fabrica junto ao fornecedor. 10.3 Instalagao da UTR — Participagio da CPFL. Ficarito a cargo da CPFL, na fase de instalagdo da UTR, as seguintes atividades: ‘A ligacao dos cabos oriundos do campo as borneiras da UTR e o correspondente jumper as entradas e saidas das placas eletrénicas; * Ligacdo dos cabos de medigdo de tensio e corrente, disponibilizados pelo consumidor, para efeito de supervisdo, junto aos TCs e TPs; * Ligagdo dos cabos de alimentagéo (125 Vec ou 48 Vec), disponibilizados pelo consumidor no quadro de forca; © Aterramento da UTR, utilizando ponto de terra disponibilizado pelo consumidor no quadro de forca; + Parametrizagao da UTR; * Parametrizagao do protocolo de comunicagdo; ‘*Ligacao da LP de dados disponibilizada pelo consumidor com 0 MODEM; * Instalag@o de circuito de protecao para o MODEM; * Energizago da UTR e dispositivos associados; * Implementagdo de automatismos locais, quando for 0 caso; ‘Testes da UTR e estabelecimento de comunicagdo com 0 COS. 10.4 Manutencdo da UTR e Dispositivos Associados N.Documento: | Categori Verso: | Apravado por: Data Publicagéo: | Pagina 4312 Instrugao 4.0 __| Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 _| 17 de 20 IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documente: Especificagdo Técnica |Zrea de Aaleaglor Telecom e Automagio ae ApTEARES! Telecom e Automagaio CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexéo ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmissao \ A manutengao da UTR caberd @ CPFL, a qual ficaré de posse das pecas e médulos de reposig&o que sejam adquiridos, Mesmo durante 0 periodo de garantia, cabera & CPFL 0 acompanhamento de manutencdo que venha a ser executada pelo fornecedor. Neste sentido, além de utilizar pecas de reposi¢&o que jé disponha em seu estoque, a CPFL orientaré cada consumidor, em cada compra de UTR, por ocasiao da aprovacdo técnica de propostas, indicando que pecas de reposi¢ao devem adquiridas, mantendo estoque minimo de seguranca para 0 atendimento do conjunto de UTRs instaladas em SEs particulares de grandes consumidores. Feita a manutencdo da UTR pela CPFL, a substituigdo ou reparo dos médulos danificados sera responsabilidade do Consumidor, ficando este obrigado a encaminhar todo material para manutencao no fabricante do equipamento, devendo 0 Consumidor também arcar com os custos deste servico, Todo este pracesso deverd ser encaminhado de forma a que os sobressalentes da CPEL sejam devolvidos no prazo maximo de 15 dias, sob pena da UTR do consumidor ficar desativada por falta de médulos. A manutengao do MODEM caberé @ concessiondria de telefonia que fornecer a LP de dados. 11. ROTEIRO RESUMO PARA IMPLEMENTAGAO DA UTR © consumidor deverd prever no Projeto da SE a instalagdo de UTR na sala de controle, conforme esta Especificagao Técnica, considerando a infraestrutura necessdria para alimentar a UTR, para interligé-la via LP de dados ao Centro de Operagdo da CPFL. ¢ para ligé-la aos pontos a serem telecomandados, telemedidos ¢ telessupervisionados. Os seguintes itens devem ser previstos como infraestrutura necesséria: * Canaletas para lancamento dos cabos; * Quadro de Forca com disjuntores para disponibilizar tensao auxiliar de 125 Vec ou 48 Vec para alimentacdo da UTR ¢ ponto de terra; * Cabo para alimentagéo da UTR pelo banco de bateria / retificador de 125 Vee ou 48 Vee; * Cabo de Terra ligada & malha de terra da SE para aterramento da UTR, com pontos de terra no quadro de forca e no quadro da LP de dados; * Cabos para telecomando dos disjuntores de entrada da SE; * Cabos para medigéo das tensées e correntes, para efeito de supervisdo, oriundas dos TCs e TPs; * Cabos para sinalizagéo de pontos de estados digitais (estado dos disjuntores telecomandados e operados via ERAC, de chaves Local / Remota dos disjuntores telecomandados, indicagéo de bloqueio de disjuntores telecomandados, indicagéo de atuagao de relé de fregiiéncia) * LP de dados, a 4 fios, alugada da Concessionéria de Telefonia, incluindo MODEM, disponibilizada em quadro préprio junto a UTR. N.Documento: | Categoria 4312 Instrug ‘Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco | 08/09/2003 | 18 de 20 IMPRESSAO NAO CONTROLADA Tipo de Documente: Especificagdo Técnica ‘rea de Rolcars0" Telecom e Automagao CPEL [Ture documento: jridade Terminal Remota de Subestagao de Conexao ENERGIA | aos Sistemas Elétricos de Subtransmisséo \ A execuciio da infraestrutura necesséria, prevista em projeto, deverd ser realizada somente apos a aprovagao do mesmo pela CPFL. O processo de compra e aquisi¢do da UTR deveré ocorrer com a colaboracdo e participagao da CPFL, nas fases de aprovagao técnica das propostas técnicas, Workstatement e Testes de Aceitacao em Fabrica. A CPFL ficaré encarregada, especificamente, de ‘© Aprovar ou nao as propostas técnicas apresentadas pelos fornecedores de UTRs; * Acompanhar 0 Workstatement da UTR para garantir o atendimento a todas caracteristicas téenicas ¢ funcionais da mesma; * Acompanhar, nas dependéncias do fornecedor, os testes de aceitacéo em fabrica, aprovando ou ndo 0 equipamento. Apés a aceitagéo técnica pela CPFL, 0 consumidor deverd instalar fisicamente a UTR, liberando 0 local para que a CPFL execute as atividades abaixo citadas: #4 ligagdo dos cabos oriundos do campo as borneiras da UTR ¢ o correspondente jumper as entradas e saidas das placas eletrénicas; * Ligacdo dos cabos de medigao junto aos TCs e TPs; * Ligacdo dos cabos de alimentagio (125 Vee ou 48 Vec), disponibilizados pelo consumidor no quadro de forca; ‘*Aterramento da UTR, utilizando ponto de terra disponibilizado pelo consumidor no quadro de forca; * Parametrizagaio da UTR; '*Parametrizagdo do protocolo de comunicagao; * Ligacdo da LP de dados disponibilizada pelo consumidor com 0 MODEM; * Instalagio de circuito de protegao para o MODEM; * Energizago da UTR e dispositivos associados; ‘*Implementagio de automatismos locais, quando for 0 caso; * Testes da UTR e estabelecimento de comunicagao com 0 CO. Aprovado por: Data Publicaeao: | Pagina: Ronaldo Borges Franco_| 08/09/2003 _|19 de 20 N.Documento: | Categoria 4312 Instrug IMPRESSAO NAO CONTROLADA I CPFL ENERGIA Tipo de Documento: Especificagao Técnica yea de ApTCaP=S: Telecom e Automagao ‘Titulo de Documento:nidade Terminal Remota de Subestagao de Conexao aos Sistemas Elétricos de Subtransmissao 4312 ere 13BeV/ISV % 1 | | | | | | | se | ! MEDICAD mo i | 1 cae, ae ' | - . ' 1 ase ' | | 1 ™ 15, ' | be | | | | | | ' | ' | s | | ' i : | | | ro oo | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | ' | \ | | | | | | | | | | | | | | | | J LE Brune | ser | Versao: | Aprovado por: | Data Publicagao: | Pagina: Instrugao 4,0 _| Ronaldo Borges Franco _| 08/09/2003 _|20de 20 IMPRESSAO NAO CONTROLADA

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