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Quarta-feira, 8 de Julho de 2020 ARIODA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA I Série—N.° 100 REPUBLICA Prego deste mimero - Kz: 1.020,00 Tala» cerapontiaia Go COCR Gor TSSINATOROT Tre i aa Tabs as Di dui a mincio « enimerat do «Dio Ano | da Repblca 12 ste é de Kz 780 pn da Republican, deve ser dirigida & Imprense | 5 ues series Kz: 734159.40 | a 3* série Kz: 95.00, acrescido do respective acon “ED, om Landa, Ran Henne de eee ean ne Ce se | As sitie Ke: 43352100 | imposto do slo, dependend a publicasto da ‘wonvinprnsanicnal evan = End, teleg: | A2* site Ke 22608000 | 5 se de desi prvionefcur notes score AS sie Ke-19013320) datngrensyNaconl-E P SUMARIO MEDIDAS EXCEPCIONAIS ETEMPORARIAS A VIGORAR EM CASOS Presidente da Repiblica DE DECLARACAO DE CERCA SANITARIA PROVINCIAL OU MUNICIPAL Decreto Freshen n18420: "saa medidas exepcionsreonporis qu gsran no aor am pe sj dela crest provincia oman capiruLot Ministério da Administracio do Territério Disposistes Gerais DeaetoFxecatvon.*20020: ARTIGO 1 Arora o Eastto Orgino ds Adminisrasbo Mmicpal de Bela (Objeca) Revoan toa a lexslao que conrarie 0 dsposto no presente Diploma. PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 184/20 de $de Jao Tendo sido declarada a Situagao de Calamidade Publica em decorréncia da pandemia de alto contigio, causada pela COVvID-19, Considerando que 0 Diploma que declarou a Situagao de Calamidade Publica estabeleceu que o combate & pandemia implica a fixagao de cercas e cordoes sanitarios Convindo clarficar as regras excepcionais e tempordrias 1 que ficam sujeitas as circunscrigoes territoriais sob cerca sanitaria, indispensdveis para salvaguarda da saiide € segt ranga das populag es Presidente da Repiblica decteta, nos termos da ali- nea I) do artigo 120° € do n.° 3 do artigo 125°, ambos da Constituigio da Republica de Angola, conjugados com 0s artigos 5° e 19° da Lei n° 5/87, de 23 de Fevereiro, a alinea c) do n° 2 do artigo 11.° da Lei n® 28/03, de 7 de Novembro, com as alteragdes introduzidas pela Lei n° 14/20, de 22 de Maio, ¢ os artigos 4°, 10° € 11.° da Lei n° 12/11, de 16 de Fevereiro, o seguinte: presente Diploma fixa as medidas excepcionais ¢ tem- porérias que vigoram nos casos em que seja declarada cerca sanitaria provincial ou municipal. ARTIGO 2. ¢ As medidas decretadas ao abrigo do presente Diploma sao aplicaveis as provincias emunicipios sob cerca sanitaria, podendo ser modificadas ou suprimidas em fungao da evol ‘¢ho da situagao epidemioléaica ARTIGOS: (Medidas de protecsoindsiduad) 1. Sem prejuizo dos demais casos previstos no presente Diploma, ¢ obrigatério o uso de mascara facial nos sex tes casos: a) Mercados; 5b) Venda ambulante, ¢) Estabelecimentos comerciais, cantinas e similares, ) Recintos fechados de acesso ao piblico, €) Locais de culto; f Estabelecimentos de ensino, g) Transportes colectivos; hy) Salves de cabeleireiro, barbeiros ¢ institutos de beleza 2. B igualmente obrigatério 0 uso de mascara facial na via publica. 3744 DIARIO DA REPUBLICA 3. Ando utilizagaio de mascara facial nos casos referidos ‘nos niimeros anteriores impossibilita 0 acesso ao respectivo local oumeio de transporte, dando lugar aplicago de mutta, que varia entre os Kz: 5.000,00 (cinco mil kwanzas) € os, Kz: 10,000,00 (dez mil kwanzas). 4. Os responsaveis das instimigdes previstas non 1 do presente artigo devem tomar todas as medidas necessérias com vista a impedir o acesso de cidadaos sem miscara facial ‘5. As instituigdes piblicas e privadas devem garantir as condigdes essenciais de proteccao individual dos fimcio- narios ¢ respeitar as orientagbes das autoridades sanitarias, designadamente em matéria de higiene e biosseguranga. 6.0 atendimento ao piblico deve observar as orienta- es sobre o distanciamento entre as pessoas, ARTIGO 4° @ever veo de recolhimento domliat) [Nas situagdes em que sejam fixadas cercas sanitirias, recomenda-se a todos os cidadaos: 4a) Abster-se de circular em espagos ¢ vias publicas 'b) Permanecer no respective domicilio, excepto em caso de deslocagdes necessérias e inadiaves. ARTIGO 5° (Protecc especial de cidadiosvulnersves) 1. Nas areas nas quais tenha sido estabelecida cerca ou. cordio sanitario, esto sujeitos & protecgio especial os cida- das vulneraveis infec a0 por COVID-19, nomeadamente: @) Pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, ‘b) Pessoas com doenga crdnica considerada de riseo, de acordo com as orientagdes das autoridades sanitirias, designadamente os imuno-compro- ‘metidos, os doentes renais, os hipertensos, os diabéticos, os doentes cardiovasculares, doentes respiratérios crénicos € doentes oncolégicos, ©) Gestantes; @ Criangas menores de 12 anos. 2. Os cidadaos abrangidos pelo dispostono niimero ante- rior, incluindo os que tenham a sua guarda eriangas menores de 12 anos, quando detentores de vinculo laboral com enti dade piblica ou privada, que deve prestar servigono periodo de vigéneia da Situagao de Calamidade Publica, estao dis- pensados da actividade laboral presencial enquanto vigorar a cerca ou cordao sanitirio, devendo estar submetidos a0 regime de trabalho em domicilio. 3. O beneticio de dispensa a prestagao presencial de tra- batho em relagao as pessoas com menores a seu cuidado, nos termos da alinea d) don 1, apenas aproveita a uma pessoa, independentemente do nimero de menores a seu cuidado, ‘no podendo mais de um adulto do mesmo agregado benefi- iar da referida dispensa. caPiTULO Medidas Especiais ARTIGO 6° (Servgos pies) 1. Ein caso de cerca sanitiria provincial ou municipal, os servigos piblicos funcionam no periodo das 8h00 is 1ShO0, com até 50%6 da forga de trabalho, podendo, em fungdo da natureza do trabalho, ser reduzido até ao limite de 30% 2. Os servigos publicos devem criar as condiges neces- sia para 4) Assegurar a rotatividade do pessoal, adequada a szarantir a continuidade das actividades, 1b) Garantir 0 uso obrigatério de mascara facial, a observancia do distanciamento fisico obrigaté- rio, o controlo de temperatura dos funcionarios ’eutentes, a instalagao de pontos de higienizagio «das mos @ entrada eno interior das instalaoes, bbem como as restantes medidas de bioss xanga 3. Excepeionam-se doprevistonon. 1 do presente artigo ‘0s servigos portuirios, aeroportuérios e conexos, as delega- $8es aduanciras, os Gras de defesa e seguranga, servigos de saide, sevigos de comunicagées electrénicas, comunica- ‘0 social, energia edumase recolha de restos, que podem ‘operar com a totaidade da forga de trabalho. 4. Os fimcionarios dispensados do servigo nos termos do presente artigo devem-semanterdisponiveis, abstendo-se de circular por motivos nfo essencais, etando vinculados a0 dever civico de recothimento domiciliar, nos termos defini- 4dos no artigo 4. do presente Diploma ARTIGO 7 (Campetiges¢treinos desportiver) 1. E proibida a realizagio de treinos e actividades des- portivas federadas enquanto durar a cerca sanitaria. 2. A pritica desportiva individual e de lazer em espa- {g08 abertos ¢ feita com distanciamento fisico, todos os dis, centre as 5h30 e as 7h30 e entre as 17h00 e as 1900. 3. Em caso algum a pritica desportiva individual poder agrupar mais do que $ (cinco) pessoas. 4, Na realizagao de pritica desportiva individual, pre- vista no presente artigo, nao € obrigatorio o uso de mascara facial 5.A violagao do disposto nos n™ 2 ¢ 3 dé lugar a apli- ccagio de multa que varia entre os Kz: $.000,00 (cinco mil kwanzas) ¢ 0s Kz: 10.000,00 (dez mil kwanzas). ARTIGO 8? (Comércio de bens e services) 1.0 exercicio da actividade comercial de bens e servigos ‘em geral, inelindo nas cantinas e similares, é feito das 7h00 ‘s 16100, observado o limite de presenga de 50% de forca de trabalho, as regras de biosseguranga e de distanciamento I SERIE -N° 100— DE 8 DE JULHO DE 2020 374s, fisico, devendo ainda ser adoptada a regra de controlo da ‘temperatura no acesso e a instalagiio de pontos de higieniza- ‘80 das maos A entrada e no interior das instalagGee. 2A presenga de clientes no interior do estabelecimento obedece ao limite de 50%6 da sua capacidade. 3. Para efeitos do disposto no n° 1 do presente artigo, 6 limite da forga de trabalho observa os principios da rot tividade do pessoal, de modo a garantir a continuidade dos servigos, 4. A violagao do disposto nos mimeros anteriores deter- ‘mina o encerramento temporario do estabelecimento © a aplicagiio de multa que varia entre 0s Kz: 100,000,00 (em, ‘il kwanzas) ¢ os Kz: 250,000,00 (duzentos ¢ cinquenta mil wanzas), sem prejuizo da determinagao do encerramento ‘temporirio do estabelecimento, ARTIGO 9° (estaurantes e similares) 1. Os restaurantes ¢ similares funcionam todos os dias entre as 6 horas e as 16 horas para atendimento no local 2A ocupagao dos estabelecimentos nao deve exceder 50% da sua capacidade, devendo ser asseguradas as rearas de biosseguranga e de distanciamento fisico entre os clien- tes, sendo permitido apenas servigos de atendimento a mesa 3. Nao so permitidos servigos de alimentago em regime self-service ¢ de atendimento ao balcao. 4. Os servigos de fake away e de entregas ao domicilio funcionam todos os dias entre as 6horas e as 22 horas. 5. A violagao do disposto nos niimeros anteriores deter- mina 0 encerramento temporario do estabelecimento € a aplicagao de mutta que varia entre os Kz: 100,000.00 (em mil kwanzas) ¢ 0s Kz: 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil kkwanzas), sem prejuizo da determinagao do encerramento temporario do estabelecimento. 6. Sem prejuizo do disposto no n° 1 do presente artigo € recomendado a0s cidadios € aos restaurantes priorizar a opto de servigo de take awan. ARTIGO 10° (Mtercados ¢ veda ambulante de artesanato) 1. Os mercados piblicos ¢ de artesanato funcionam as tergas-feiras, quintas-feiras e aos sibados, no periodo com- preendido entre as 6 horas e as 1 horas. 2 Para os vendedores ¢ compradores dos mercados € obrigatério o uso de mascara facial ¢ a observéncia do dis- tanciamento fisio. 3. Sem prejuizo do disposto no n° 1 do presente artigo, por recomendagao das autoridades sanitarias competentes, podem ser encerrados os mercados formais ou informais, sempre que se esteja em presenga comprovada de alto risco de transmissio do virus, 4. Epermitida a venda ambutante individual as tergas-fei- ras, quintas-feiras e aos sébados, no periodo compreendido entre as 6 horas € as 15 horas, devendo ser observado o dis- tanciamento minimo recomendado entre 0 vendedor © 0 comprador no acto da compra. 5. B obrigatério 0 uso de méscara facial por parte dos vvendedores ambulantes. 6. Sto proibidos os mercados informais de rua que impli quem a concentragio de pessoas. 7. Os éraiios gestores dos mercados devem criar as condigdes para a observancia do distanciamento fisico reco- mendivel entre os vendedores centre estes €os compradores 8, Os énadios competentes da administragio local devern «iar as condigdes para ahigienizagio regular dos mercados, nomeadamente nos dias de encerramento. 9. A venda ambulante, realizada fora dos dias e horas permitidas, dt lugar & aplicagdo de multa que varia entre os Kz: 5.000,00 (cinco mil kwanzas) os Kz: 10.000, 00 (dez mil kwanzas). 10. proibida a aquisigao de produtos em venda ambu- lante fora dos dias ¢ horas permitidos, etando o infractor sujeito & multa que varia entre os Kz: 10,000,00 (dez mil Irwanzas) € 08 Kz: 25.000,00 (vintee cineo mil kwanzas) ARTIGO 11° (aides reundoes) 1. As actividades © reunises realizadas em espago fechado nlo devem exceder a lotacao de 50% da capacidade 4a sala, nem o niimero maximo de 50 (cinquenta) pessoas, sendo obrigatrio 0 uso de miseara faci das rearas de biosseguranga e de distanciamento fisico. 2. As actividades com mais de 50 (cinquenta) pessoas sujetas & autorizagao prévia das autoridades sanits 3. As actividades, reunides ¢ manifestagdes realizadas ‘em espago aberto devem observar o distanciamento fisico 1minimo de 2 (dois) metros entre os pttcipantes, devendo os ‘rgaizadores assegurar a disponiblidade de miscara facial «€0 cumprimento das medidas de biosseguranga. © a observancia 4.A violagio do disposto no presente artigo ¢ punida nos tezmos do artigo 22.° do presente Diploma ARTIGO 12° (Ajuntamentos) 1, $0 permitidos ajuntamentos domiciliares até a0 maximo de 15 (quinze) pessoas 2. Nao so permitidos ajuntamentos superiores a 10 (dez) pessoas na via publica, exceptuando-se nas par gens de transportes colectivos, devendo observar-se 0 distanciamento fisico, 3. Para efeitos do niimero anterior, as forgas de seguranga ‘ordem publica asseguram a circulagio dos cidadaos, inter- vindo sobre os aglomerados de mais de 10 (dez) pessoas, sendo que a resistencia as ordens directas das autoridades € sancionada nos termos do artigo 22.° do presente Diploma, ARTIGO13*| (Bebidas aeoaieas) 1. Enquanto vigorara cerca sanitiia, ¢interdita a comer ializagao eo consumo de bebidas alcodlicas na via publica, 3746 DIARIO DA REPUBLICA 2.A infracgo a0 disposto no presente ¢ sancionada nos termos do artigo 22° do presente Diploma. ARTIGO 14° (Actividades recreativas,caltarais¢ de lazer ‘na ia publica ou em espaco public) 1. As mediatecas e bibliotecas fincionam com 50% da sua capacidade de lotagio, devendo ser obedecidas as medi- das de protecsao individual previstas no presente Diploma € em especial o uso de mascara facial e o distanciamento fisico. 2 Os museas, teatros, monumentos ¢ similares mantém- -se em fimcionamento, sendo obrigatério o uso de mascara facial € a observincia das rearas de biosseguranga e de distanciamento fisico, nao devendo exceder 50% da sua capacidade. 3. E pemnitida a realizagao de feiras de cultura ¢ arte, bbem como de exposigdes, em espacos piblicos ou privados, sendo obrigatério 0 uso de mascara facial e a observancia das rearas de biosseauranga ¢ de distanciamento fisico, nto devendo exceder 50% da capacidade do local 4. Enquanto vigorar a cerca sanitiria provincial ou muni- cipal, €suspenso 0 funcionamento dos cinemas. ARTIGO 15° (Actividades reson) 1. Durante 0 periodo de duragao da cerca sanitéria pro- -vincial ou municipal, sto suspensas as actividades religiosas. 2.A violagio do disposto no numero anterior pode dar lugar a suspensio das actividades, nos termos do artigo 52.° da Lein® 12/19, de 14 de Maio, ea aplicagao de multa nos termos previstos no presente Diploma ARTIGO 16° (Cevimiias tinebres) 1. Sao permitidas ceriménias fimebres com até 10 (dez) patticipantes, devendo os fimerais realizar-se no periodo compreendido entre as 8 horas e as 13 horas. 2. Nos fimerais de pessoas que tenham como causa de ‘merte a COVID-19 sao permitdos até 5 (cinco) participan- tes, sem prejuizo de outras resras definidas pelas autoridades sanitérias 3. Nas ceriménias fimebres realizadas nos termos do disposto nos niimeros anteriores, € obrigatério o uso de mas- cara facial ea observincia do distanciamento fisico. ARTIGO 17° (ransportes catectvos de pessous € bens) 1. Os transportes colectivos urbanos € interurbanos de passageiros, piblicos e privados, funcionam entre as S horas € a5 18horas, no podendo exceder 50% da sua lotagao. 2 As empresas que prestem os servigos previstos no ‘mero anterior devem adequar a sta forga de trabalho, de forma a garantir a continuidade dos servigos. CAPITULO III Infraccoes ARTIGO 18° ranseresies) 1. Nos casos especificamente indicados no presente Diploma, orespectivo incumprimento constitu transsress30 nos termos da Lei n® 12/11, de 16 de Fevereiro 2. A determinagio do valor da multa aplicavel varia con soante 0 tipo de infraccio, a culpa, o beneficio e capacidade ‘econdmica do agente 3. 0 disposto no presente Diploma no prejudica a res- ponsabilidade civil do infractor. ARTIGO 19° (lac de cea, cord csolamento compulsive) 1. A violagao da cerca sanitiria, do cordao sanitério ou do isolamento compulsive imposto pelas autoridades € puni- vel com multa que varia entre os Kz: 100,000.00 (cem mit ovanzas) © 08 Kz: 250,000,00 (duzentos ¢ cinquenta mil Jevanzas) acrescida da obriga¢ao de realizagao de teste com- patticipado pelo inractor. 2. Sem prejuizo do disposto no ntimero anterior, a viola- ‘90 de cerca sanitaria, de cordao sanitario ou do isotamento compulsivo obriga os infractores a comparticipar das despe- sas efectuadas peias autoridades sanitirias. 3. As pessoas, singulares ou colectivas, que auxiliem no cometimento das infraegdes previstas no presente artigo, 80 sancionadas nos termos dos niimeros anteriores. 4. A sango por transaressto fixada no presente artigo € aplicada sem prejuizo das sangSes penais eventualmente aplicaveis, nos termos don.°2 do artigo 11.°daLein® 12/11, de 16 de Fevereiro ARTIGO 20° (Procesamento das tas) A aplicagio de multas decorrentes de penalizagao por violagao das medidas no presente Diploma podem ser pro- ccessadas e cobradas por qualquer instrumento destinado a possibilitar a sua recolha para a Conta Unica do Tesouro Nacional ARTIGO 21° sealizac0) A fiscalizagio do cumprimento dos deveres previstos no presente Diploma, ineluindo a aplicagao de multas, € da responsabilidade das autoridades de ordem piblica, de ins- pecgio efiscalizacio legalmente competentes ARTIGO 2 Desobediencs) © incumprimento das medidas previstas no presente Decreto Presidencial constitui crime de desobediéncia nos termos do artigo 24° da Lei n® 28/03, de 7 de Novembro, ‘com a redacgao dada pela Lei n° 14/20, de 22 de Maio, sem prejuizo das sangSes administrativas aplicaveis. I SERIE -N° 100— DE 8 DE JULHO DE 2020 3747 CAPITULO IV Disposigoes Finais ¢ Transitorias ARTIGO 23° (Cerca snitiet) 1. Mantém-se a cerca sanitiria na Provincia de Laranda até as 23859 do dia 9 de Agosto de 2020. 2.E definida a cerca sanitéria no Municipio do Cazengo (Provincia do Cuanza-Norte) a partir da meia-noite (0h00) do dia 9 de Julho de 2020 até as 23859 do dia 9 de Agosto de 2020. 3. Enquanto vigorar a cerca sanitéria, as fronteiras das Provincias de Luanda e Cuanza-Norte esto sujetas a con- trolo sanitério, nos termos definidos pelas autoridades competentes, devendo salvaguardar-se: @ A entrada e saida de bens e servigos essenciais, (b) As ajudas bumanitarias, c) As entradas € saidas de doentes; @ Outras a determinar pelas autoridades competen- tes. 4. Enquanto vigorar acerca sanitéria, constitui obriaagao das forgas de defesa e seguranga e das autoridades sanitarias reforgo da vigilincia sanita ios limitrofes. 5. E proibida a transladaga0ointerprovincial de cadaveres, cuja causa da morte seja a COVID-19. 6. permitida a transladaedo interprovincial de eadave- res, fora dos casos de falecimento por COVID-19, fieando 1no entanto condicionada ao limite de dois acompanhantes sujeitos &realizagio prévia de teste do SARS-COV-2 7. As saidas autorizadas, das zonas sueitas & cerca sani- tiria, estdo condicionadas A realizagao prévia do teste do SARS-CO’ 8 Tratando-se de delegagoes oficiais de trabalho, a autorizagao de saida deve ser condicionada ao numero de ‘membros necessérios ao cumprimento das tarefas, devendo ser omais reduzido possive 9. Acerca sanitiria definida no presente artigo poders ser prorrogada mediante acto conjunto dos Ministros da Satie ¢ do Intericr nas provineias ou munici= ARTIGO 24° (Contrto de aplicast0 das medidas) A entidade coordenadora do programa de prevengio € combate COVID-19 € competente para autorizar as entra- dase saidas das zonas sob cerca sanititia, incluindo as deslocagdes oficiais. ARTIGO 25; (aptieaae substaaria) Nos casos em que seja definida cerca ou cordao sanita- rio, sao aplicaveis subsidiariamente as normas do Decreto Presidencial n.° 142/20, de 25 de Maio, que no contrariem © disposto no presente Diploma. ARTIGO 26° (Davidas« omissoe) As diwvidas ¢ omissoes resultantes da interpretagio ¢ aplicagao do presente Decreto Presidencial sao resolvidas pelo Presidente da Repiblica, ARTIGO 27° (entrada em vigor) ( presente Diploma entra em vigor as 00800 do dia 9 de Julho de 2020, Publique-se. Luanda, aos 7 de Julho de 2020. (© Presidente da Repiblica, Joko Mawuet. Goncatves Lourenco. MINISTERIO DA ADMINISTRACAO DO TERRITORIO Decreto Executivo n. 200/20 de 8 de Julho Considerando que 0 Decreto Presidencial n° 202/19, de 25 de Junho, regulamenta os principios ¢ as normas de ‘organizagio e funcionamento dos éraos da Administragao Local do Estado, ficando as respectivas estruturas organ zacionais, bem como os mecanismos de operacionalizag: dos entes Administratives Municipais, de modo a permitir ‘uma maior participagao dos municipes na gestao da coisa ppblica, maior racionalidade orginico-funcional e de recur- sos humanos neles intearados; Havendo necessidade de se adequar o regime de orga- nizagao e de funcionamento dos érgios e servigos da Administrag’io Municipal de Belas a luz do actual par ddigma definido, Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente da Repiblica, nos termos do artigo 137° da Constituigao da Repiblica de Angola, em conjugagao com © disposto no n° 1 do artigo 129° do Decreto Presidencial n° 202/19, de 25 de Junho, determino’ ARTIGO 1° (CAprovagio) E aprovado 0 Estatuto Orginico da Administragao ‘Municipal de Belas, anexo ao presente Decreto Executivo, ‘que dele ¢ parte integrante, ARTIGO 2° (@ividase omissoes) As diwvidas ¢ omissoes resultantes da interpretagio aplicasio do presente Decreto Executivo sto resolvidas pelo Ministro da Administragio do Temtério, ARTIGO 3° (evouagio) E revogada toda a legislagao que contrarie 0 disposto no presente Diploma,

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