You are on page 1of 44
Exemplar autrizado para uso exclusive - Mieromazzza pmp lida - 72.096.100/0001-74 Impresso : 20/11/2007 10:32:10 - Pedido N* 75856 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15827 Primeira edigao 24.09.2007 Valida a partir de 24.10.2007 Valvulas industriais para instalagdes de exploragao, produgao, refino e transporte de produtos de petréleo — Requisitos de projeto e ensaio de prototipo Industrial valves for installations of exploration, production, refining and transport of petrol products — Requirements for design and prototype test Palavras-chave: Valvula. Projeto. Descriptors: Valve. Design. ICs 23,060.01; 75.200 associncho Numero de referéncia rt BRASILERA ABNT NBR 15827:2007 TECNICAS 38 paginas @ABNT 2007 ABNT NBR 15287:2007 © ABNT 2007 Sede da ABNT Av.Treze de Malo, 13 - 28° andar 20031-901- Rio de Janeiro - RJ Tel: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abni@abnt.org.br wonabnt.org.br Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 Impresso no Brasil Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 Todos 08 direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ‘ou por qualquer meio, eletrsnico ou mecénico, incluindo fotocépia e microfilme, sem permissao por escrito pela ABNT @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados ABNT NBR 15827:2007 Sumario Pagina Prefacio.. 1 Escopo. 2 Referéncias normativas... 3 Termos e definigées.. 4 Siglas e abreviaturas. 5 Requisitos gerais. 6 —_Requisitos especificos.. 6.1 Documentacao de projeto .. 6.2 Memérias de célculo 6.3 Ensaio de protétipo... 6.3.1 Fabricagao do protétipo.. 6.3.2 Selegao de materiais para os protétipos dos ensaios 6.3.3 Procedimento dos onsaios de prot 6.3.4 Registros dos ensaios funcionais . 6.4 Abrangéncia dos ensaios de prototipo.. 6.4.1 Quanto as caractoristicas construtivas 6.4.2 Quanto ao diametro nominal. |, 64.3. Quanto a classe de pressao = 6.4.4 Quanto ao tipo de extremidade. B65 _Ensalos de desempenho das valvula g 7 wentos © critérios de aceitagao de projeto através de ens: 12 3 7A entos de verificagdo da meméria de calculo... & TAA Verificagao das tensées.. ; ® 7112 Capacidade de alivio interno de cavidade para viivula-esfera 12 § 71.3. Torques de acionamento. = 7.2 Procedimento de ensaios de protétipo.. E 7.2.4 Andlise dos procedimentos de ensaio.. . £ 122 Anélise dos procedimentos de montagom da valvula, 13 2 72.3 Andlise da documentagao do projeto. 5 2.4 Anélise do livro de fabricacao do protétipo 2 725 Analise da intogridade fisica do corpo. 3 726 _Ensaios de vedacio .. . § 12.7 _Avaliagao do desempenho de torque de acionamento (Assinatura) 16 3 7.28 _Ensaios ciclicos a temperatura am! 16 & 72:9 Ensaio em temperaturas extremas 16 $ 1.2.10 Capacidade de alivio interno da vaivula € 72.11 Desmontagem 2 Anexo A (normative) Requisitos suplementares de projeto para valvula-gaveta § A1 Corpo, tampa, castelo ou tampa-castelo 3 A2_ Sistema de engaxetamento £ — A3_Preme-gaxetas ou sobreposta & Ad Haste £ AS — Anel de sede. © AG Gaveta AT Bucha de contravedagao. A8& — Volante AQ Parafusos . A10 Placa de identificaga Anexo B (normative) Requisitos suplementares de projeto para vélvula de retengao.. ‘©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados iii Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 Ba B2 ‘Anexo C (normative) Requisitos suplementares de projeto para valvula esfera. cA c2 c3 C4 cs C6 c7 ca ca Corpo Tampa Anel da sede. Parafusos e porcas. Portinhola e demais internos Brago da portinhola e eixo.. Mola para valvula tipo wafer. Placa de identificacao Corpo Sedes .. Esfera.. Parafusos e porcas. Vedagao do corpo ou tampa .. Vedagao da haste - Sistema de engaxetamento Alavanca Dispositivo antiestatico . Placa de identificacao.... ‘Anexo D (normative) Procedimento e critérios de aceitagdo para obtengdo da assinatura de torque de Da Dat Daz DA3 DA DAs D2 EA E2 E3 E34 E32 E33 Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 v acionamento em valvulas Procedimente... Objetivo Método de obtencao... Seqiiéncia de operacées . Ensaios de sobrecarga de torque. 35 Critérios de aceitagao ... Curva tipica de assinatura.. ‘Anexo E (normativo) Procedimento e critérios de aceitagao para a realizagdo de ensaios ciclicos em valvulas em temperatura ambiente. Caracteristicas do ensaio Objetivo Método de execugao ‘Aquisigéo de dados. Ensaios ciclicos.. Critério de aceitagao Anexo F (normative) Procedimento e critérios de aceitacdo para a realizagdo de ensaios ciclicos em valvulas em temperaturas extremas... Caracteristicas do ensaio.... Objetivo Método de execugao Critério de aceitagao ‘©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 Prefacio A Associago Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizacao. As Normas Brasilelras, cujo contetdo € de responsabllidade dos Comilés Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais Temporérias (ABNT/CEET), sao elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). (Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama ateng&o para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsdvel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 15827 foi elaborada no Comité Brasileiro de Maquinas e Equipamentos (ABNTICB-04), pela Comisséo de Estudo de Valvulas em geral (CE-04:009.17). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 7, de 21.08.2007 a 20.07.2007, com o numero de Projeto 04:009.17-010. Exemplar autrizado para uso exclusive - Miromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 @ABNT 2007 - Todos 08 dvotes reservados v Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedido N* 75856 E-L0001001 960 22 - epa dd ezzzewovo¥ - annexe osn exed opezuoyne sidwNeK3 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15827:2007 Valvulas industriais para instalages de exploragao, produgao, refino e transporte de produtos de petréleo — Requisitos de projeto e ensaio de prototipo 1 Escopo 4.1 Esta Norma estabelece os requisites para projetos e ensaios de protétipos de valvulas industrials ti gaveta, esfera, globo, retengao e borboleta, nas classes de pressao utlizadas nas instalagdes de exploracao, producao, refino e transporte de produtos de petroleo. 1.2 _ Esta Norma aplica-se as valvulas com ou sem acionamento manual, com ou sem redutor, ou por atuador. Os redutores e atuadores devem comprovar o pleno atendimento as premissas de projeto das valvulas, incluindo 08 ensaios ciclicos desta Norma, 1.3 Esta Norma néo se aplica as vélvulas com caracteristicas especiais de funcionamento, tais como valvulas macho de sede retratil duplo bloqueio e dreno incorporado, valvulas-esfera com selagem e condigdes de torque especiais, valvulas-borboleta do tipo triexcéntrica (triple offset) ou valvulas em geral do tipo low emission. 2. Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sAo indispensaveis a aplicagao deste documento, Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edi¢des citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 10285, Véivulas industriais - Terminologia ABNT NBR ISO 5208, Vélvulas industriais - Ensaio de pressao de vélvulas, 1SO 10497, Testing of valves - Fire-test requirements ISO 14313, Petroleum and natural gas industries — Pipeline transportation systems — Pipeline valves ISO 15761, Stee! gate, globe and check valves for sizes DN 100 and smaller for the petroleum and natural gas industries ISO 10434, Bolted bonnet stee! gate valves for petroleum and natural gas industries ISO 17292, Metal ball valves for petroleum, petrochemical and allied industry API STD 589, Fire test for evaluation of valve stem packing API STD 594, Check valves: Wafer, wafer-lug, and double flanged type API STD 609, Butterfly valves: Double flanged, lug - and water ~ Type ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 1 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 ASME B1.20.1, Pipe threads, general purpose ‘ASME B16.1, Cast iron pipe flanges and flanged fittings ASME B16.5, Pipe flanges and flanged fittings ASME B16.10, Face-to-face and end-to-end dimensions of valves ASME B16.11, Forged fittings, socket-welding and threaded ASME B16.20, Metallic gaskets for pipe flanges ring-joint, spiral-wounds and jacketed ASME B16.25, Buttwelding ends ASME B16.34, Valves — Flanged, threaded and welding end ASME B16.47, Large diameter stee! flanges NPS 26 through NPS 60 metric/inch standard ASME B 31.3, Process piping ‘ASME Section II, Part D, Materials, properties ASME Section VIII, Division 1 ASME Section Vill, Division 2, Rules for construction of nuclear power plant components code for concrete reactor vessels and containments ASTM B584, Standard specification for copper alloy sand castings for general applications ASTM B849, Standard specification for pre-treatment of iron or steel for reducing risk of hydrogen embrittlement ASTM B850, Standard guide for post-coating treatments of stee! for reducing the risk of hydrogen embrittlement AWWA C504, Rubber-seated butterfly valves BS 1868, Specification for stee! check valves (flanged and butt-welding ends) for the petroleum, petrochemical and allied industries BS 1873, Specification for steel globe and globe stop and check valves (flanged and butt-welding ends) for the petroleum, petrochemical and allied industries BS 5159, Specification for cast iron and carbon steel ball valves for general purposes BS EN 12266, Industrial valves ~ Testing of valves MSS SP-9, Spot facing for bronze, iron and steel flanges MSS SP-45, Bypass and drain connections MSS SP-91, Guidelines for manual operation of valves Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 2 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 Exemplar autrizado para uso exclusive - Micromazzza pmp itda - 72.096 10010001-74 ABNT NBR 15827:2007 3. Termos e definigées Para 0s efeitos desta Norma, aplicam-se os termos e definigées da ABNT NBR 10285 e os seguintes. 34 alteragao substancial alteragao de projeto que venha a afetar o desempenho do produto na condigao de servigo prevista. Isto pode incluir alterages nas tolerncias, forma, func&o ou material 32 assinatura da valvula curva caracteristica do torque requerido na haste da valvula (sempre medido para dimensionamento do acionador) e, quando for 0 caso, também na caixa de redugao, medida ao longo do tempo e ao longo do curso de abertura e fechamento da vélvula, mantidas as condigées controladas de pressdo na valvula 3.3 valvula de uso geral vaivulas com anéis resilientes para_servigos nao criticos ou perigosos, como Agua, ar e demais fluidos enquadrados na categoria “D' do ASME B31.3, cuja aplicacdo deve ser imitada a temperatura da Tabela 6 34 sem vazamento visivel (SVV) volume de vazamento menor que 1 gota (1/16 cm) ou 1 bolha (1/16 cm*) 4 Siglas e abreviaturas Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes siglas e abreviaturas AP - Alta presséo BP Baixa pressao DPE - Duplo efeito pistao DN - Diémetro nominal FJA — - Face junta-anel FR - Face com ressalto JTO = TNO +aperto - valvula completamente aberta (Jam to open torque) JTC ~ Aperto - TNO Vélvula completamente fechada (Jam to close torque) MP - Média pressao NPS - Tamanho nominal do tubo PMT - Pressao maxima de trabalho RO - Extremidade com rosca SW - Sem vazamento visivel TMA = Torque maximo admissivel ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 3 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 -Pedid N° 75856 ABNT NBR 15827:2007 ™o - TNO - TRAC - TRAS - TRAQ - TRFQ - TREC - TRFS- TRO - Torque maximo de operagao Torque nominal de operagao Torque real de abertura com diferencial de pressao ‘Torque real de abertura sem diferencial de pressao Torque real de abertura na quebra de movimento ‘Torque real de fechamento na quebra de movimento ‘Torque real do fechamento com diferencial de pressao ‘Torque real de fechamento sem diferencial de pressao Torque real de operagao 5 Requisitos gerais 5.1 As valvulas devem ser projetadas utilizando os padrdes construtivos dados nas Tabelas 1, 2, 3, 4 ¢ 5 Tabela 1 — Padrées construtivos das valvulas industriais ~ Gaveta 4 2 Material do corpo/Extremidades da valvula : Parametros Ago forjado Ago fundido ou forjado 8 Encaixe para solda Flange ou solda de topo S DNe 15040 50.4600 | 504400] 500300 ] 65041050 : (NPs) at” a2) | @are) | @ai2) | (2ea42) 5 800 e i Classe aoe 2500 | 1502900] 1500 | 2500 150 a 600 2 ASME 816.34 g ao | 18018761 | ASME 816.34 . i oeiitéo || eAnexo A | eAnexo A | ISO 10434 e Anexo A desta Noma | ASME B16.47 : desta Norma | desta Norma ent § Wy Ge citmeto norina, expresso er niimetos (mn) 3 & @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 Tabela 2 — Padrées construtivos das valvulas industriais - Retenco Material do corpo/Extremidades da valvula Parametros | AS® foriado ‘Ago fundido ou forjado Encaixe para aoe Flange ou solda de topo Wafer DN® 15.440 502600 | 502400 | 504300 50 a 1050 (NPS) (4at% | @a24) | (2at6) | (2a12) (2242) Classe | 80001500 |150a900| 1500 2.500 150.2 500 4 Iso 15761 Padrao API STD 594 e Anexo B conatnatvo | _,@AnexoB | BS 1868 e Anexo B desta Norma ‘Josta Nome desta Norma ® DN = diametro nominal, expresso om milimetros (mm) Tabela 3 — Padr6es construtivos das valvulas industriais - Esfera Material do corpo/Extremidades da valvula Parémetros Ago fundido ou forjado Ago forjado Flange ou solda de topo* Roscada Encaixe para solda one | 50900 | 502600 | 50.2400 | 50.300 15.040 (Nps) | (2236) | (2a24) | (2a 16) | (2a 12) (4a) Classe [1502600] 900 | 1500 | 2500 150 800 1500 © 2.500 Padréo ISO 14313 e Anexo C desta Norma Bs 5159 : : construtivo ISO 17292, | ASME 816.34, Ensaiada a ISO 14313, ISO 10497 Iso 10497 | SO 10497 fogo @ Anexo C desta Norma eAnexoC | eAnexo C desta Norma | desta Norma * Para diémetros maiores do que os padronizados, a dimensdo face a face deve ser acordada entre o fabricante © 0 comprador. O projeto deve ser conforme ASME B16.34 > DN diametro nominal, expresso om milimatos (mm). Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 5 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 Tabela 4 — Padrées construtivos das valvulas industriais - Globo Material do corpo/Extremidades da valvula Partmtros Ace forjado Ase fund ou foriado Encaite para ‘solda Solda de topo Flange Solda de topo ow aso wat 300300 Boa 800 es) | geet (iat at) ats) Classe 800 e 1500 2500 150 a 2500 1500 orastio 180 15761 as 1873 Desde que nao especificado em contrario, 0 uso de redutores deve ser conforme a Tabela A.2 ®_DN= diametro nominal, expresso em milimetros (mm). Tabela 5 — Padrées construtivos das valvulas industriais - Borboleta Material do corpo/Extremidades da valvula Pardmetros Wafer ou Lug Ferro fundido nodular Ago fundido DN 50a 1200 50a 1200 (NPS) (2248) (2048) Pressio méxima de trabalho Classe 150 (PMT) Padréo construtivo API STD 609 APISTD 609 @ DN = diametro nominal, expresso em milimetros (mm), 5.2 _Exceto se indicado em contrdrio as exigéncias de documentagao de projeto, memérias de cdlculo e ensaios de protétipo aplicam-se a todos os tipos de valvulas. 5.3 O fabricante deve definir como premissas de projeto os aspectos descritos em 5.3.1 a .3.5. 5.3.1 A confiabilidade definida para a vida itil projetada, com base no ntimero de ciclos esperados em operaco real e no niimero maximo de ciclos que um protétipo pode ser submetido. Exemplar autorizad para uso exclusive - Meromazzza pmp itda - 72.096 10010001-74 5.3.2 O ntimero minimo de ciclos, nas condigées de ensaio, a partir do qual & constatado o primeiro vazamento pela vedacao da haste, para os projetos de valvulas que utllizem vedago por engaxetamento. 5.3.3. A periodicidade de reaperto da vedagéo da haste, para as valvulas que utllizem vedagao por engaxetamento, observando as taxas de vazamento (liquido © gas) através da vedagao da haste, que apos © reaperto deve ser sem vazamento visivel (SV). 6 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedi N* 75856 Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 ABNT NBR 15827:2007 5.3.4 Critérios de aceitagao para vedagao em fungao dos requisitos normativos, definidos nesta Norma. 5.3.5 Critérios de aceitagao de desempenho, em fungao dos requisitos normativos, definidos nesta Norma, NOTA1 Considerar como faiha, na validagao do projeto, qualquer néo-conformidade de desempenho do protétipo em rolacdo aos requisitos estabelecidos nesta Norma, NOTA2 — Em valvulas de acionamento manual que utiizem caixa de redupdo, esta é considerada parte integrante do projeto da vlvula e deve ter suas caracteristicas identiicadas e controladas conforme esta Norma, Caso exista mudanga no redutor, este pode ser qualificado em separado para garantir sua adequagao ao projeto original, efetuando-se ensaios de torque e ciclagem previstos para a valvula, NOTA3 Para aplicapées especticas, podem ser solicitadas pelo comprador premissas complementares de projeto que atendam a critérios de aceltagdo para vedagao © de desempenho. Neste caso, devem ser estabelecidos procedimentos de ensaio de protstipo especificos com foco nessas necessidades. 5.4 O fabricante deve registrar explicitamente na documentacao de projeto as restrigdes de projeto ou de operagdo (por exemplo, posicao de instalago, sentido de fluxo, regime de fluxo, pressdo, temperatura etc.) 6 Requisitos especificos 6.1 Documentagao de projeto 6.1.1. Apresentar os desenhos dimensionals de conjunto, em corte, com lista de todos os componentes © especificagdes dos materiais. 6.1.2 Apresentar lista de desenhos de fabricagao de todos os componentes com respectivas revistes @ procedimentos de montagem, incluindo tabela de torques de aperto dos parafusos. 6.1.3 Apresentar as memérias de célculo, conforme detalhado nesta Norma. NOTA A fim de preservar a propriedade intelectual do fabricante, os documentos citados em 6.1.1 a 6.1.3 nao so anexados @ documentago de projeto, porém devem estar disponiveis em fabrica para eventuais avaliagSes por parte cdo comprador. 6.2 Memérias de calculo 6.2.1 © fabricante deve apresentar_meméria de célculo da vélvula ou do conjunto valvula-atuador (quando aplicavel), comprovando o atendimento a ASME 816.34 e respectivos padrdes construtivos. A meméria de célculo da valvula deve incluir analise das tensdes e deformagées resultantes, por modelos de elementos finitos que deve abranger o célculo dos componentes criticos, tais como: corpo, tampa, haste, parafusos de unido, assim como 0 calculo das pressdes das sedes sobre o obturador. 6.2.1.1 Considerar como parametros de entrada: as temperaturas ambientes, maxima e minima, conforme Tabela 6 e na correspondente pressao maxima de trabalho, conforme ASME B16.34, para os materiais definidos para 0 protétipo conforme 6.3.2 desta Norma. ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 7 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 Tabela 6 —Li ites de temperatura Material do | Temperatura | Temperatura Tipo de valvula ipo de vedagao corpo minima maxima ‘Age-carbono_| = 20°C 00°e ‘Ago-igaLcB | -45°C 300°C Asoriga te3 | 60°C 180°C Esfera, gaveta, globo, (3% %Ni) gaveta, 1000, | etal x metal retengao e borboleta ‘Ago-iga oo core (6%Cr % %Mo) ‘Ago inoxidavel austenitico orc 600°C tipo 347 Estera Sede resiiente |_Aeeigalinox | = 45°C 150°C Ago-carbono_| _-28°C ‘Ago-carbono oe Bore Borboletae retengio | Sede resiliente | Ferro fundido nodular orc 80°C NOTA A temperatura minima para ensaio de protétipa & zero grau Celsius 6.2.1.2 O calculo de elementos finitos aplica-se somente a valvula, ndo sendo necessaria a andlise para oatuador. 6.2.1.3 Os critérios de andlise de tens6es e tens6es admissivels devem ser conforme cédigo ASME Section VIII Division 2, exceto para o sistema de acionamento, cujas tensdes devem ser limitadas a 67% das tensdes de escoamento do cédigo ASME Section Il, Part D e as tenses de cisalhamento, tor¢ao e compressao nao devem exceder ao limite especificado no Cédigo ASME Section Vill, Division 2, Parte AD132. 6.2.2 0 fabricante deve demonstrar a validac&o do seu modelo de andlise por elementos finitos. 62.3 0 fabricante deve disponibilizar estudo completo de folgas e tolerancias, abrangendo condigées de carregamento intemo e externo do atuador e influéncia da temperatura conforme faixa de aplicagao da Tabela 6 62.4 0 fabricante deve disponibilizar estudo completo com critério de selec dos materiais resilientes das sedes, em funcao das classes de pressao e de temperatura da valvula, apresentando relatério com os critérios que influenciaram na definigao da selegao dos materiais. 6.2.5 Para valvulas-esfera, o fabricante deve apresentar definigao da tolerancia de esfericidade ¢ 0 grau de acabamento superficial da esfera e area de vedagao da haste, indicando a rugosidade um RA ou pinch RMS. No caso de as valvulas-esfera possuirem a vedacdo entre sede x esfera do tipo metal x metal, apresentar também o diferencial de dureza entre sedes e esfera 6.2.6 Para as demais valvulas, 0 fabricante deve apresentar o grau de acabamento das sedes, obturadores @ area de vedagao das hastes jum RA ou winch RMS, bem como durezas e diferenciais de dureza, onde aplicaveis. Exemplar autrizado para uso exclusive - Miromazzza pmp ita - 72.096 10010001-74 6.2.7 Apresentar os torques requeridos no eixo da valvula, contendo os seguintes torques: torque nominal de operagao (TNO), torque maximo de operagao (TMO) e torque maximo admissivel (TMA), levando-se em conta as classes de presto e de temperatura da valvula, Para valvulas-gaveta e valvulas-globo acionadas manualmente, 0 TNO deve atender a MSS SP-91; para as valvulas-esfera, o TNO deve atender a ISO 14313; e para as vaivulas-borboleta 0 TNO deve atender a AWWA C504. A memoria de calculo do sistema de acionamento da valvula deve considerar como premissa de projeto 0 TMO, conforme 7.1.3.1 8 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 -Pedid N° 75856 Exemplar autrizado para uso exclusive - Mieromazzza pmp tla - 72.096 100V0001-74 ABNT NBR 15827:2007 6.2.8 0 projeto de valvulas tipo retengao, globo e borboleta deve considerar estudo de mecénica dos fuidos, para liquidos © gases, que inclua a apresentagao da curva de perdas de carga e do coeficiente de vazéo, assim como evidéncias do comportamento estavel dentro da faixa de vazdo para valvula de retencdo. A anélise fluido-dinamica pode ser realizada através de simulagao computacional (CFD) ou comprovagao experimental, onde esta titima pode ser realizada durante os ensaios de qualificagao com protétipo. 6.2.9 A fim de preservar a propriedade intelectual do fabricante, os documentos citados em 6.2.1 a 6.28 no so anexados 4 documentagdo de projeto, porém devem estar disponiveis em fabrica para eventuais avaliagdes por parte do comprador. 6.2.10 No caso de valvulas-esfera, o fabricante deve verificar a capacidade de aliviar a sobrepressao retida na cavidade do corpo, dentro dos valores previstos no padrao construtivo correspondente indicado na Tabela 3. 6.3. Ensaio de protétipo 6.3.1 Fabricagao do protétipo © protétipo deve ser fabricado de acordo com a documentagao de projeto definida em 6.1, sem apresentar qualquer desvio de fabricago com relago ao projeto, 6.3.1.1 0 protétipo da valvula a ser ensaiado deve estar sem pintura. 6.3.12 Antes de iniciar quaisquer ensaios de protétipo, o projeto da vaivula deve estar totalmente documentado @ n8o pode ser alterado (projeto congelado) 6.3.1.3 O projeto congelado que venha a ser aprovado nos ensaios de protétipo deve ser utiizado para a fabricagao dos produtos subseqiientes. Para os protétipos dos ensaios © corpo deve ser em ago-carbono, com internos em ago com 13 % de cromo, na forma de fabricagao proposta nos respectivos padrées construtivos, com excecdo da valvula-borboleta de ferro noduler. 6.3.3 Procedimento dos ensaios de protétipo © procedimento dos ensalos de protétipo deve confirmar experimentalmente todas as premissas e requisites de projeto. Este procedimento deve englobar ensaios de vedagao, de desempenho, de temperatura, bem como de desgaste, para avaliar a vida util projetada, 6.3.4. Registros dos ensaios funcional: Através dos registros dos ensaios funcionais, obter a assinatura operacional do protétipo, a temperatura ambiente, tanto de pressdo como de torque no atuador, onde aplicavel. Estes registros sao utlizados como referéncia para futuros fornecimentos de valvulas andlogas, confirmando a repetibilidade do seu processo de fabricagao. 6.4 Abrangéncia dos ensaios de protétipo 6.4.1. Quanto as caracteristicas construtivas Os protétipos usados para qualificar projetos utiizando estes procedimentos de verificagao de desempenho so representativos dos modelos do produto em termos de desenho, dimensées e materials, conforme definido nesta Norma. Um projeto com alteragdo substancial requer novo estudo de projeto ou ensaio de protatipo, ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 9 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 64.2 Quanto ao diametro nominal Os ensaios de um determinado didmetro nominal de um modelo de valvula qualificam projetos de um diametro nominal maior e um didmetro nominal menor do que o didmetro nominal ensaiado. Os ensaios de qualificagao de mais de um diametro nominal, com projeto de mesmo aspecto construtivo e mesma classe de pressdo, qualificam dois diametros nominais maiores do que 0 menor prototipo ensaiado e dois diémetros nominais menores do que 0 maior protétipo ensaiado, Recomenda-se para referéncia deste item a utilizagao dos diametros nominais %, %, 1, 1% , 2, 3, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 24, 26, 28, 30, 32, 34, 36, 38, 40, 42 © 48. Outros didmetros ndo referenciados so considerados excluidos da abrangéncia da qualificagao. Para os didmetros cujo projeto foi acelto por extensdo, ou seja, 0 projeto neste didmetro foi aceito, mas nao passou diretamente por ensaios de qualificagao, uma valvula do primeiro lote em conformidade com o projeto deve ser ulilizada para a obtengdo das assinaturas de referéncia, conforme Anexo D, sem ciclagem e na temperatura ambiente. 6.4.3 Quanto a classe de pressio Os ensaios de protétino para qualificagao do projeto podem ser usados para qualificar projetos de classes de pressao igual ou uma classe abaixo, respeitando-se as restrigdes de abrangéncia quanto as caracteristicas construtivas e diametro nominal 6.4.4 — Quanto ao tipo de extremidade Os ensaios devem ser executados em protétipos com as extremidades flangeadas e tamponadas por flanges cegos @ sao considerados extensivos para 0s outros tipos de extremidades. Para valvulas com extremidade de encaixe, soldar niple com flange ou tampao nas extremidades. 6.5 Ensaios de desempenho das valvulas Devem ser realizados ensaios de desempenho das valvulas através da realizago de ciclos de abertura @ fechamento no protétipo da valvula na quantidade de ciclos apresentados na Tabela 7. 6.5.1. Os valores estabelecidos para a ciclagem séo minimos, podendo o fabricante efetuar um numero maior de ciclos para comprovar uma maior confiabilidade da sua valvula, 65.2 Os ciclos de abertura e fechamento devem ser monitorados por sensores de torque, garantindo que 08 valores fiquem dentro dos valores estabelecidos nesta Norma. 6.5.3 A cada intervalo de ciclos definidos na Tabela 7, devem ser efetuados ensaios de vedagao das sedes , quando aplicavel, na contraveda¢ao. A monitoragéo da contravedacao deve ser realizada por meio de tomadas de press&o (pérticos) individuais, previstas exclusivamente nos protétipos. 6.5.4 Para valvulas de retencdo, além dos ensaios de vedagao da sede, deve ser efetuado, a cada intervalo de ciclos definidos na Tabela 7, um ensaio de fechamento brusco (slam test) 6.5.5 0 ensaio de protétipo em valvulas de retengao deve ser feito em bancada fluxo-dinamica especifica, que permita a execugao do ensaio de fechamento brusco (slam test). Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 10 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 ABNT NBR 15827:2007 Tabela 7 — Ciclagem para valvulas-esfera, gaveta, globo, borboleta e de retencdo Estimativa Estimative | cietagem nos ensalos de protétipo IDiametro| 20 anos Numero nominal yamere de | Quantidade de protetipose |g g | EMS | Desempenho | de ciclos ciclos numero de ciclos Se | vodseso | (Assinatura) | aplicados wes) [o] 2 | 28],23) 2. eee sem T™MO E/E] ef/2 e3 338 2s 2/3/22 /828| 28 fbe> 2 Q eC = g{ sa] © s is a fo 500 |5 000 5 1000 10 000 98 % Realizar em cada 50 (4at%) parada da ciclagem 50.180) 190 | 200] 2 | 500 | 2000 | 98% seis assinaturas"| 50 a6) Jom balxa presso ° 00 a 300] x | Nor _ |seis‘assinaturas* (ea12)| 5° | 100] 1 250 1000 | 98% | Tabela 8 | em alta pressdo. 30 No inicio © no final da Rsv astal so foo] + | 250 | soo | osx ice Srer| 20 seis assinaluras” S00 fambém em mécia ‘im? | s0 | 100] 1 | 250 | 800 | 95% prossio 10 Paradas durante ensaios cielioos: ciclos onde ocarram os ensalos de vedagao e de assinatura 40 0, 60, 100, 200, 500, 1 000, 1 500, 2.000, 2 500, 3.000, 4 000 e 5 000. ‘As assinaturas realizadas om alta prossdo podem ser daduzidas do niimero de ciclos previstos. Para valvulas de retengao nao se aplica o levantamento de assinaturas de torque. Para valvulas-globo, 0s valores desta Tabela e do primeiro pardgrafo acima devem ser reduzidos & metade e o$ valores da Tabela 8 devem permanecer inalterados. Para valvulas-esfera os ensaios de torque sob TMO devem ser realizados no iniclo @ no final da ciclagem, utiizando dispositive capaz de prover 0 travamento ao giro da esfera sem danificar as areas de veda¢ao; este dispositive deve ser insialado através da passagem da valvula, ou seja, atravessando o furo da esfera e proporcionando torque de reagdo na esfera sem tocar nas sedes, de forma a nao comprometer sua funcionalidade, ‘A quantidade de protétipos para o ensaio de qualificagao pode ser executado em mais de um protétipo. ‘Ao término da ciclagem de cada protétipo, 0 protétipo deve ser submetido & inspepao, conforme 7.2.10. ‘© mesmo protétipo pade ser reutiizado, desde que seus componentes néo apresentem deformacées permanentes (dimensional e visual) e atendam 100 % as condigdes originals do projeto (estado = novo). Dever ser utlizados os seguintes critérios de reaproveitamento de componentes nos prototipos: a) para os protétipos de valvulas de DN 15 a 40 (NPS ¥% a 1 %), nfo é aceitével o reaproveltamento total ou parcial de componentes ou internos, as vélvulas-protétipo devem ser integralmente substtuldas; 'b) para os demais diametros, é aceitavel 0 reaproveitamento parcial de components, tais como: corpo, haste etc desde que nao tenham sofrido desgaste, nao apresentem riscos @ estejam am conformidade com o projeto original; ©) componentes que devem necessariamente ser substituidos: vedagbes estiticas e dinamicas, engaxetamentos, buchas/guias, mancais e quaisquer outros componentes sujeltos a desgastes. ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 1 ABNT NBR 15827:2007 7 Procedimentos e critérios de aceitagao de projeto através de ensaios de protétipo 7.1 Procedimentos de verificagéo da memoria de calculo As etapas descritas em 7.1.1 a 7.1.3 devem ser executadas antes do inicio dos ensaios de protétipo. TAA Verificagéo das tensées Verificar se as tensées aplicadas no material do corpo esto abaixo do seu limite admissivel e as deformagées resultantes dos esforcos estdo de acordo com as tolerancias dimensionais previstas em projeto. TAA As verificagdes de tensdes se aplicam ao conjunto da valvula, incluindo unides do corpo. TAA.2 Devem ser atendidos os critérios de aceitagéo constantes na ASME B 16.34 e padrdo construtivo da valvula, 7.4.4.3. Devem ser atendidas as tolerancias dimensionais de projeto. 7.1.1.4 Deve também ser atendido 0 prescrito em 6.2.1 6 6.2.3, 74.2 Capacidade de alivio interno de cavidade para valvula-esfera Comprovar a capacidade de aliviar sobrepressao na cavidade do corpo, dentro dos valores previstos no padrao construtivo e de acordo com a forma construtiva da valvula, 7A.21 Critério de aceitagao para valvulas tipo Trunnion Conforme padrao construtive aplicével, sendo que as extremidades devem estar a 100% da pressdo maxima de trabalho (PMT), 74.22. Critério de aceitagao para valvulas com esfera flutuante Utilizar um método de ensaio conforme ao descrito a seguir, de forma que se comprove que a pressao retida no ultrapasse um diferencial de presséo de 5% da PMT ou 0,5 MPa (5 bar), 0 que for maior, mesmo que as extremidades estejam a 100 % da PMT. a) instalar flange com medidor de presséo (manémetro ou transmissor de press&o) no lado jusante e outro medidor de pressao no lado da alimentagao (montante); b) coma valvula semi-aberta, aplicar pelo lado montante 133 % da PMT; ©) fechar a valvula com esta presséo, de forma que ela fique retida na cavidade, a montante e jusante; d) em seguida, aliviar a pressdo lentamente do lado montante e do lado jusante, até que ambas atinjam ‘a pressao de 100 % da PMT; ) monitorar a evolugao das pressées; se as pressées nao se estabilizarem apés 10 min, aliviar novamente a pressdo para 100 % da PMT em ambas as extremidades; Exemplar autrizad para uso exclusive - Miromazzza pmp ita - 72.096 100!0001-74 f) apés as elapas de a) a e), abrir a valvula e observar se ocorre alleragio nos medidores de pressto; 9) para que a valvula seja aprovada, nao deve ser registrada elevacdo da presséo, além da tolerancia previamente especificada, no momento em que a vaivula foi aberta — conforme f); h) caso a elevagao da pressdo, no momento da abertura, ultrapasse o especificado, fica evidenciado que a valvula nao atende ao requisito do alivio de pressao na cavidade, 12 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 -Pedide N* 75856 Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 ABNT NBR 15827:2007 7A2.3. Cri io de aceitacao para valvulas duplo efeito pistao (DPE) Para as valvulas-esfera com duas sedes de duplo efeito pistéo (DPE), isto 6, que necessitem de uma valvula de alivio externa para aliviar a pressao interna da cavidade, a presso de abertura dessa valvula de alivio deve ser compativel com seu sistema de interligag4o para drenagem do fluido (dreno aberto ou para o proceso) e com seu aspecto construtivo (por valor absoluto ou por diferencial de pressao), 74.3 Torques de jonamento Verificar se os torques de acionamento estao de acordo com os previstos no padrao construtivo correspondente. 7.4.34 Critério de aceitacao geral a) 0 TRO deve ser menor que 90 % do TNO; b) © TMO deve ser de no minimo 2 vezes 0 TNO; ©) 0 TMA deve ser no minimo 20 % acima do TMO. 7.2 Procedimento de ensaios de protétipo ‘As condigdes prescritas em 7.2.1 a 7.2.3 devem ser cumpridas antes do inicio dos ensaios de protétipo. 724 7.244 Verificar a coeréncia entre o procedimento e os ensaios a serem efetuados. 7.2.1.2 Esta analise utiliza como parametros os padrées construtivos, as normas de ensaio ¢ esta Norma. 7.2.2 Anélise dos procedimentos de montagem da valvula Certificar-se de que o procedimento utlizado para a montagem do protétipo seja o mesmo utilizado na linha de produc. 7.2.3 Anélise da documentagao do projeto Documentos de engenharia citados em 6.1.2. 7.2.4 — Anélise do livro de fabricacao do protetipo Comprovar que 0 protétipo da valvula foi fabricado e montado conforme projeto baseado nas premissas constantes om 6.3.3.0 6.3.4 7.2.5 Analise da integridade fisica do corpo 7.25.1 Deve ser verificada a existéncia de ndo-conformidades no corpo, tais como trincas e porosidades, detectaveis por vazamentos. 7.2.5.2 Ensaios de integridade somente devem ser executados apés andlise dos relatérios de fabricacdo, conforme indicado em 6.3.12 5.3.4. ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 13 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 Exemplar autrizado para uso exclusive - Meromazzza pmp itda- 72.096 10010001-74 ABNT NBR 15827:2007 7.2.5.3 O procedimento deve estar de acordo com os respectivos padrées construtivos @ de ensaios, acrescido das seguintes recomendagées: a) tamponar as extremidades da valvula com flanges cegos fixados com todos os parafusos, nao se admitindo ‘© uso de qualquer outro dispositive de ensaio para a fixago da valvula; b) manter o corpo pressurizado com a pressdo definida na norma de ensaio; o tempo de ensaio deve ser no minimo 15 min ou o tempo indicado pela norma de ensaio correspondente multiplicado por trés, o que for maior. 7.2.5.4 Como critério de aceitacdo, a valvula néo deve apresentar vazamento em nenhuma das operagées cltadas em 7.2.5. 7.2.6 — Ensalos de vedagao 7.2.6.1 Estes ensaios so para: a) detectar possiveis vazamentos, de passagem, assim como através dos demais elementos de vedacao; b) detectar vazamentos nas sedes e contravedago (quando aplicavel) em baixas, médias e altas pressbes; ©) _verificar se carregamentos quase estaticos alteram o resultado dos ensaios; 4) verificar a estabilidade ¢ repetibilidade da estanqueidade ao longo de diferentes carregamentos, tanto no obturador principal da valvula como no sistema de contravedacao, quando aplicavel; e) identificar e quantificar as taxas de vazamento, de forma diferenciada, para liquido e para gas, para baixa, média e alta pressao. 7.2.6.2 O procedimento de ensaio deve estar de acordo com os respectivos padrées construtivos ¢ de ensaios, acrescido das seguintes recomendagées: a) observar o vazamento, diretamente através da remoco do flange/bujao ou remota; b) pressurizar a vélvula “fechada” com Agua limpa, sem ou com inibidor de corraséo com viscosidade do superior a da agua, injetando fluido de forma controlada, gradativa e crescente, iniciando a pressurizagao partir da pressao zero até atingir a pressao de ensaio, segundo a sua norma de fabricagao; ©) realizar ensaios de vedagao a baixa, média e alta pressao, nesta ordem, conforme definido a seguir — sedes com vedagao resiliente (100 % resiliente ou com inserto resiliente em porta-sede metalico); — BP: de 0,517MPa a 0,689 MPa (75 psi a 100 psi); — AP: 110% da PMT; — MP: raiz quadrada da (baixa pressao x alta pressao), Mi |BP x AP, arredondando para o valor inteiro; — _sedes com vedagao metal-metal; — _ BP: 0,413 MPa a 0,689 MPa (60 psi a 100 psi); — AP: 110% da PMT; — MP: 50% da PMT; 14 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 -Pedid N* 75856 Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 ABNT NBR 15827:2007 d) 0 tempo de ensaio deve ser no minimo 15 min ou 0 tempo indicado pela norma de ensaio correspondente multiplicado por trés, 0 que for maior; ©) para cada patamar de pressao crescente, a valvula deve ser despressurizada; f) em valvulas com vedagao resiliente na interface sede-obturador, logo apés 0 ensalo de alta pressao, a valvula deve ser acionada sem presso ¢ deve ser repetido o ensaio em baixa pressdo; 9) em valvulas bidirecionais, os ensaios de vedago devem ser executados nas duas sedes e na contravedacao, onde aplicavel h) © fabricante tem que demonstrar que o método de identificago de vazamentos é capaz de quantificar © eventual vazamento de acordo com a resolucao requerida para o critério de aceitagdo adotado para cada caso; i) os ensalos de média e alta pressdio devem ser repetidos com o uso do gas nitrogénio ou ar comprimido; }) 08 ensaios com gas em baixa pressio podem ser realizados com ar comprimido seco, isento de dleo e filtrado; k) sistema de contravedacao: onde aplicavel, as taxas de vazamento do sistema de contravedago devem ser monitoradas sem influéncia do engaxetamento, 7.2.6.3 Como critério de aceitacao, a vaivula nao deve apresentar vazamento acima do estabelecido na Tabela 8, para os ensaios de vedago com gas e liquido. As taxas de vazamento esto definidas na Tabela 9. Tabela 8 — Vazamentos permitidos Tipos de sedes e valvulas Resiliente ou Namero de ciclos Metal x metal com inserto n) resiliente Gaveta Esfera, Esfera = =] Globo, retenge | borboleta, Vedacao | Contravedacao* retengdo o 150 300 (12) 300 250 (10) z Gaveta 600 160 (6) 3 900 100 (4) : veo 25% we) g 160 0 300 200 (8) t Globo 600 e 900 100 (4) f 1 500 e 2 500 80 (3) i 150 6 300 150 (6) 3 Esfera 600 e 900 100 (4) £ 83. auando a valle for acionada manuaimente por volante, este dove sor dimensionado de tal forma que 2 estando a valvula submetida a maxima pressdo diferencial da classe, atenda aos requisites estabelecidos = da MSS SP-91 3 2 ‘©ABNT 2007 - Todos os cetos reservados 2 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 A9 Parafusos 9.1 Os parafusos da unio corpolcastelo devem ser no minimo conforme as especificagées listadas na Tabela A.3. Tabela A.3 — Material dos estojos/parafusos e porcas da unio corpo-castelo Material dos Material do corpo estojos/parafusos Material das porcas Revestimento ASTM A 105 ASTM A 193 Gr B7 ASTM A 194 Gr 2H ASTM A 216 Gr WCB ASTM A 360 Gr LF2 CL 1 Zinco niquel (Zn-Ni) ASTM A 382 Gr LCB ASTM A320 Gr L7 ou ASTMA 194Gr4Lou | ASTMB 841, Classe 1, ASTM A 193 GrB8Mou | ASTMA194Gr8Mou | Tipo B/E, Grau 5 a8, ASTM A 350 GrLF3CL1 | ASTMA 193 Gr B8M CL2 | ASTMA 194 Gr B8M CL2 | com alivio de tensdes € de hidrogénio, ASTM A 362 GrLC3 conforme ASTM B 849 © ASTM B 850. ASTMA 182 Gr F11.CL2 ASTMA 217 Gr WC8 ASTMA 193 Gr B16 ASTM A 194 Gr 2H ASTM A 182 Gr F5 ASTM A 182 Gr F304 ASTMA 351 Gr CF8 ASTM A 182 Gr F316 ASTM A351 Gr CF8M ASTM A 193 Gr B8M ou ASTM A 194 Gr B 8M ou Nao aplicavel ASTM A 182 Gr F317 ASTM A 193 Gr BBM CL2 | ASTMA 194 Gr B8M CL2. ASTM A 361 Gr CG8M ASTM A 182 Gr F347 ASTM A 361 Gr CF8C 9.2 _Os estojosiparafusos © porcas devem ser revestidos com zinco niquel (Zn-Ni) ASTM B 841, Classe 1, Tipo BIE, Grau 5 a 8, com alivio de tens6es ¢ de hidrogénio, conforme ASTM B 849 e ASTM B 850. A9.3 Para materials de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da valwla for ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB, é aceitavel 0 ensaio de impacto a - 45 °C, e para o material da valvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 362 Gr LC3, é aceitavel 0 ensaio de impacto a - 60 °C. Exemplar autrizado para uso exclusive - Mieromazzza pmp tla - 72.096 100V0001-74 A9.4 Os parafusos de unido do corpo a tampa, no minimo quatro, devem ser do tipo estojo-padrao ASME B18.2.1, UNC-2A até 25,40 mm (1") e UN-2A a partir de 28,57 mm (1 1/8"), com porcas sextavadas padréo ASME B18.2.2. © comprimento dos parafusos deve ter no minimo um e no maximo tr8s fios de rosca além da porca. 22 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedido N* 75856 Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 ABNT NBR 15827:2007 A10 Placa de identificagao ‘A.10.1. As valvulas devem conter placa de identificagsio conforme indicado no padrao construtive @ atender as marcagbes e requisitos adicionais de A.10.2 € A.10.3. A.10.2 Aplaca de identificagao deve ser fabricada em ago inoxidavel, fixada como segue: a) identificagao desta Norma (ABNT NBR 15827); b) para as valvulas fundidas, deve ser fixada a superficie extema da aba do flange de ligago do corpo ou da tampaicastelo; ©) para as valvulas forjadas, deve ser fixada ao volante, alavanca ou tampa por meio de suas porcas; d) para as valvulas tipo wafer, deve ser fixada no corpo; e) 0 elemento de fixagao da placa deve ser em ago inoxidavel austenitico. A.10.3 As vaivulas ensaiadas a fogo devem ser identificadas com a sigla ISO - FT e a especificagao do material dos internos (haste, obturador e sede) ¢ das vedacdes (gaxetas e juntas). A.10.4 Além do exigido pelo padrao construtivo, a placa de identificagao deve conter as seguintes informagGes: a) especificagao do material das gaxetas ¢ junta de vedagao; b) temperatura maxima de utilizagdo continua (para valvulas em condigdes especiais); ©) ntimero de série. ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 23 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 Anexo B (normativo) Requisitos suplementares de projeto para valvula de retencao Este Anexo estabelece os requisitos suplementares de projeto para valvulas industriais tipo reteng&o. B.1 Corpo B.1.1_ Para dimensao face a face, utilizar as seguintes normas: a) vélvulas flangeadas e para solda de topo, utilizar a ASME 816.10; ) para valvulas acima de DN 600 (NPS 24), conforme o padrao construtivo; ©) _valvulas tipo wafer, conforme © padréo construtivo. B.1.2 Quanto ao tipo de extremidades, as valvulas classificam-se em a) _extremidades flangeadas em ago ASME 816.5 para didmetros até DN 600 (NPS 24), ASME B16.47 série A para diametros de DN 650 até 900 (NPS 26 alé 36), ASME 816.47 série B para diametros de DN 950 até 1500 (NPS 38 e maiores); para flanges classes 600 e 900 as dimensées dos flanges de DN 950 até 1500 (NPS 38 e maiores) devem ser iguais as da ASME B16.47 série A; b) _extremidades flangeadas em ferro fundido conforme ASME B16.1; ©) _extremidades roscadas conforme ASME B1.20.1 NPT; 4) _extremidades para solda de topo conforme ASME 816.25; ) _extremidades com encaixe para solda conforme ASME B16.11 B.1.3 Devem ser previstos ressaltos no corpo das valvulas, conforme MSS SP-45, exceto para vaivulas tipo wafer, que devem atender a API 594. B.1.4_Deve ser instalado olhal de igamento em valvula tipo wafer com peso superior a 20 kg em um ressalto no corpo da valvula. B.1.5 _Arosca do bujo de tamponamento do eixo deve ser paralela e selada com junta metélica até classe 300. Para classe 600 e acima, o bujao deve ser selado com solda, B.1.6 OQ bujdo deve ser macigo © de mesma composicao quimica do corpo B.1.7Aregiao de assentamento das porcas e do bujéo deve atender a MSS SP-9, B.1.8 Exceto se especificado em contrério, valvulas flangeadas devem ter os flanges integrais ao corpo. Quando forem admitidas construgdes soldadas, estas somente podem ser utlizadas na valvula forjada com solda com penetragao total e inspego por radiografia total (100 %). Exemplar autrizad para uso exclusive - Miromazzza pmp ita - 72.096 100!0001-74 24 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 -Pedide N* 75856 Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 ABNT NBR 15827:2007 B.2 Tampa B. 1 O tipo de ligaco corpoltampa deve ser conforme Tabela B.1 Tabela B.1 — Junta da ligagao corpo com a tampa classe | espiraada’ runs | Auta nfo-metalica plana 150 x - - 300 x - . 600 x x - 800 x - . 900 x x - 1500 x x : 2500 : x : = Quando utiizada junta espiralada, esta deve ser com espirais de ago inoxidavel tipo 304 ou 316 (quando o material do corpo da vaivula é mais nobre que 0 ago inoxidvel tipo 304), com enchimento de grafite flexivel, padréo da ASME B16.20. A sede deve manter a junta confinada e a altura do ressalto deve ser equivalente ao anel centralizador da norma ASME B16.20. © Quando for utilizada junta de anel, o material da junta deve ser de mesma composigao quimica do corpo, B.22 0 fabricante deve informar os valores dos respectivos torques nos parafusos da ligagao corpolcastelo (ou tampa) nos documentos de projeto. B.2.3_ 0 eixo da portinhola no pode ser fixado na tampa. B.3 Anel da sede B.3.1_ Os anéis da sede de vedago devem ser roscados ou soldados no corpo. No caso de anel roscado, 6 obrigatorio 0 uso de solda de selagem integral. Permitem-se anéis da sede de vedacao fabricados do mesmo material do corpo, desde que haja revestimento por depésito de solda no material especificado para os internos, nna superficie de vedagéo com espessura minima de 1,6 mm apés usinagem, B.3.2 A superficie de vedacao deve ser no minimo retificada (32 RMS), de modo que permita a vedacao com desgaste normal da superficie de contato. B.3.3_ Para o roscamento dos anéis pode ser utiizado um éleo lubrificante leve, néo sendo permitido 0 uso de compostos selantes. B.3.4_ Os anéis devem ter as bordas chanfradas, para evitar que danifiquem a superficie. ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 25 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 B.4 Parafusos e porcas B.4.1. Os parafusos da unio corpoltampa devem ser conforme Tabela B.2. Tabela B.2 — Materiais dos estojosiparafusos e porcas Material dos Material do corpo estojos/parafusos Material das porcas Revestimento ASTMA 105 ASTM A216 Gr WCB ASTM A 193 Gr B7 ASTM A 194 Gr 2H ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 Zinco niquel (Zn-Ni) ASTM A282 GrLCB ASTM A 320 Gr L7 ou ASTM A 194Gr4L ou | ASTMB 841, Classe 1, ASTMA 193 GrB8Mou | ASTMA194Gr8Mou | Tipo B/E, Grau 5a 8, ASTM A 193 Gr B8M CL2 | ASTM A 194 Gr B8M CL2 | com alivio de tensdes de hidrogénio, conforme ASTM B 849 e ASTM B. ASTMA 182 Gr F11.CL2 850, ASTM A 217 Gr WCB ASTM A 182 Gr FS ASTM A 193 Gr B16 ASTM A 194 Gr 2H ASTM A217 Gr C5 ASTM A 350 Gr LF3.CL 1 ASTM A 382 Gr LC3 ASTM A 182 Gr F304 ASTM A351 Gr CF8 ASTM A 182 Gr F316 ASTM A351 Gr CF8M ASTMA 193 Gr B8M ou | ASTMA 194 Gr B 8M ou bo eplicével ASTM A 182 Gr F317 ASTM A 193 Gr B8M CL2 | ASTMA 194 Gr B8M CL2 ASTM A 351 Gr CGEM ASTM A 182 Gr F347 ASTM A 351 Gr CF8C B.4.2 Para materiais de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da valvula for ASTM A 360 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 362 Gr LCB, é aceitavel o ensaio de impacto a - 45 °C, @ para o material da valvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3, é aceitavel 0 ensaio de impacto a - 60 °C. B.4.3 Os parafusos de unio do corpo a tampa, no minimo quatro, devem ser do tipo estojo-padrao ASME B18.2.1, UNC-2A até 25,40 mm 1" e UN-2A a partir de 28,57 mm 1 1/8", com porcas sextavadas padrao ASME B18.2.2. 0 comprimento dos parafusos deve ter no minimo um fio de rosea além da porca e no maximo tres fios. B.5.1_A portinhola deve ser do material especificado para os internos (trim), admitindo-se 0 uso de material de qualidade nao inferior ao do corpo, desde que revestido com depésito de solda no material especificado para 08 internos, na superficie de vedacao (depésito com espessura minima de 1,6 mm apés usinagem). B.5.2 Para os demais componentes intemos, brago, eixo da portinhola, parafusos, porcas, arruelas e pinos de travamento, seus materiais devem possuir resisténcia a corrosao igual ou superior ao material especificado para 68 internos Exemplar autorizado para uso exclusive - Miromazzza pmp ita - 72.096 10010001-74 5.3 Asuperficie de vedacdo deve ser no minimo retificada (32 RMS) 26 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 -Pedid N* 75856 Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 ABNT NBR 15827:2007 B.6 Braco da portinhola e eixo B.6.1 © braco da portinhola e 0 eixo devem ser projetados e montados no corpo, de modo a permitir ‘© movimento livre da portinhola sem interferéncias, B.6.2 Coma portinhola totalmente aberta,o batente deve ser 0 brago, conforme Figura B.1 Lg Vii \ ih QL, Figura B.1 — Desenho esquematico do contato brago da portinhola x batente B63 Para valvula de retengao tipo portinhola, conforme BS 1868, a folga dos intemos deve ser no maximo 0,3 mm até DN 150 (NPS 6) e 0,5 mm para didmetros superiores. B.7 Mola para valvula tipo wafer ‘Amola deve ser de aco inoxidavel austenitico ou de material com resisténcia & corroso superior. B.8 Placa de identificagao As valvulas devem conter placa de identificagao conforme A.10. ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 27 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 Anexo C (normativo) Requisitos suplementares de projeto para valvula esfera Este Anexo estabelece os requisitos suplementares de projeto para valvulas industriais tipo esfera. C1 Corpo .11_ © corpo das valvulas deve ser conforme indicado em C.1.1 a C.1.7 C141 Vélvulas até DN 40 (NPS 1 1/2), da classe 800, construidas conforme ISO 17292, devem ser de passagem plena, conforme Tabela C.1 Tabela C.1 — Didmetro interno de passagem DN Passage 15 (12°) 125 20 (3/4") 7 25(1") 24 40 (1 1/2") 37 C.1.1.2. Valvulas de DN 50 (NPS 2) e maiores, conforme ISO 14313, devem ter o corpo tipo longo com passagem plena. €.1.1.3. Para curva de pressao x temperatura, da classe 800, consultar a ISO 15761 €.1.2 _Devem ser previstos ressaitos no corpo das vaivulas, a fim de permitir a instalagao de conexdes auxiliares de drenagem ou contomo, de acordo com a MSS SP-45. Para valvulas de esfera flutuante, com DN 50 (NPS 2) @ maiores, deve ser previsto ressalto no corpo na posigao "G". Para valvulas de montagem Trunnion, com DN 100 (NPS 4) e maiores, devem ser previstos ressaitos nas posigdes “A’, “B’, “E, "F” e "J". Nos casos em que a geometria do corpo impedir as posiges E(A) ou B(F), optar por um dos pares, ou soja, Ee B ou Ae F (ver Figura C.1), Exemplar autrizado para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 28 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:82:10 - Pedido N* 75856 Exemplar avtorizado para uso exclusiva - Mieromazzza pmp lida - 72.096 10010001-74 ABNT NBR 15827:2007 NOTA (indica lado oposto, Figura C.1 — Localizagao de drenos conexées auxiliares €.1.2.1. No caso de montagem Trunnion, o corpo deve conter obrigatoriamente um furo roscado com bujao para dreno na posigéo “J", conforme a MSS SP-45. Nao é permitida montagem do bujao utiizando fita ou pasta de TEFLON™’, exceto para valvulas de uso geral, €.1.2.2 © bujao deve ser macigo e no mesmo grupo de material do corpo. €.1.3 Os corpos podem ser inteirigos com tampa aparafusada, ou em duas ou trés partes aparafusadas. Nao 6 aceitavel que os flanges de jungao do corpo possuam o plano das faces coincidentes com a linha de centro da haste. C.1.4 As extremidades devem atender as seguintes normas: a) extremidades flangeadas em ago ASME B16.5 para didmetros até DN 600 (NPS 24), ASME B16.47 série A para diametros de DN 650 até 900 (NPS 26 até 36), ASME 816.47 série B para diametros de DN 950 até 1500 (NPS 38 e maiores); para flanges classes 600 e 900 as dimensdes dos flanges de DN 950 até 1500 (NPS 38 maiores) devem ser iguals as da ASME B16.47 série A; b) _extremidades para solda de topo ASME B16.25; ©) extremidades roscadas ASME B1.20.1 (NPT); d) extremidades de encaixe para solda para classes 800 conforme a ISO 17292; para classes 1500 © 2500, conforme a ASME B16.34. 2 TEFLON? é marca registrada da DuPont para resinas, filmes, ftas fibras de polietrauoretilene (PTFE), sendo um exemplo adequado de um produto comercialmente disponivel. Esta informagao é dada para faciltar aos usuarios na utiizagao desta Norma no constitui um endosso por parte da ABNT ao produto etado. E possivel ser utizado produto comprovadamente eequivalente, desde que conduza a resultado comprovadaments igual ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 29 Impresso 20/11/2007 10:32:10 -Pedido N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 C.1.4.1 As vaivulas com sede resiliente e extremidades de encaixe para solda devem ser fomecidas com niples de extremidades planas, SCH 160 para os acos-carbono e liga e SCH 80S para os agos inoxidaveis, com extensdo de 100 mm, podendo ser integral ao corpo ou tampa (na valvula tripartida) ou soldadas nas duas extremidades. O procedimento de soldagem das soldas de encaixe deve ser com processo TIG, com o minimo de duas camadas, com perfil cdncavo suave. O material do niple deve ser de qualidade compativel com o material do corpo da valvula, ©.1.4,2 Para valvulas ensaladas a fogo ndo so aceilas as exlremidades roscadas. O acabamento para extremidades fiangeadas, do tipo FR e FJA, deve ser conforme ASME B16.5 ou ASME 816.47, para diametros padronizados. €.1.5 A dimensao face a face deve ser conforme a ISO 14313 ou ISO 17292 ©.1.6 _ 0 tipo de montagem das valvulas de uso geral e ensaiadas a fogo (ire tested type) deve ser conforme Tabela C.2, Tabela C.2— Diémetro interno de passagem Didmetro 750 | 300 | 600 | 800 | 900 | 1500 | 2600 5 (112") a 40 (1 12") - Flutuante Trunnion 50 (2") a 100 (4") Flutuante Trunnion 150 (6")@ acima Trunnion C47 Aretengéo de pressao, para cada tipo de valvula, deve ser conforme C.1.7.1 a C.1.7.4. €.1.7.1 As valvulas com montagem Trunnion devem ser do tipo ef exceto quando especificado em contrario. de pistao simples (single piston effect) C.1.7.2. Nas valvulas com montagem Trunnion do tipo efeito de pist’o duplo (double piston effect), deve ser prevista a instalagao de dispositivo de alivio de pressdo automatico. NOTA1 Se 0 sistema de alivio vier incorporado a0 corpo da vélvulla, ela passa a ter sentido nico, o qual deve estar Indicado em seu corpo. NOTA2 0 sistema deve ser fornecide com vaivulas de bloqueio a montante ¢ a jusante do dispositive de allvio, para permit acesso para manutengao. NOTA 0 comprador deve indicar o sistema de alivio a ser adotado para a valvula, €.1.7.3. As valvulas flutuantes de DN 50 (NPS 2) superiores, bem como as do tipo Trunnion, devem ser projetadas de forma a aliviar a pressao contida na cavidade do corpo em até 1,33 vez a presséio maxima da classe da valvula, sem perder suas caracteristicas de vedagao. C.1.7.4. As valvulas ndo devem ter sentido preferencial de vedagao, a no ser que especificado em contrario nna requisi¢ao de compra. C.2 Sedes ©.2.1 OQ material da sede resiliente deve ser adequado para servigo com hidrocarbonetos liquidos ou gasosos, 4leool e gua produzida com seguintes contaminates: CO, H,S e cloretos, com temperatura de trabalho determinada conforme Tabela 6 e permit impeza com vapor até 180 °C. Exemplar autorizado para uso exclusive - Miromazzza pmp ita - 72.096 10010001-74 €.2.2 Nao sao aceitas valvulas com anéis de regulagem para as sedes. ©.2.3 Para valvulas ensaladas a fogo, os anéis de vedagao devem ser em material resiliente © dispor de vedagao secundaria metalica, conforme padrées construtivos correspondentes. 30 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 -Pedid N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 C.3 Esfera As esferas, desde que ndo especificado em contrario, devem possuir passagem plena e cilindrica. Podem ser dos. tipos sélida com cavidade selada ou com cavidade vazada, conforme Figura C.2. CAVIDADE t SOLIDA ‘SELADA ‘CAVIDADE: VAZAA Figura C.2 — Tipo de construgao de valvula esfera C.4 Parafusos e porcas €.4.1 Os parafusos da unido corpo/tampa ou do corpo bipartido ou tripartido devem ser conforme Tabela C.3, ‘Tabela C.3 — Materials dos estojos/parafusos e porcas Material dos Material do corpo estojosiparafusos Material das porcas Revestimento ASTMA 105 ASTMA 193 Gr B7 ASTMA 194 Gr 2H ASTM A 216 Gr WCB ASTM A 360 Gr LF2 CL 1 ASTM A 382 Gr LCB ASTMA 320 GrL7 ou ASTM A 194 Gr 4L ou ASIMB Bt GaN ASTMA 193 GrB8M ou | ASTM A194GraMou_ | ASTM 8841, Classe 1, ASTMA350GrLF3CL1 | ASTMA 193 GrB@M CL2 | ASTMA 194GrBaM CL2 | TiP0 B/E, Grau 5 a8, com alivio de tensdes ASTM A 362 Gr LC3 @ de hidrogénio, conforme ASTM B 849 ASTMA 182 Gr F11 CL2 © ASTM B 850 ASTM A217 Gr WC6 ASTM A 182 Gr F5 ASTM A 217 Gr C5 ASTM A 193 Gr B16 ASTM A 194 Gr 2H ‘ASTM A 182 Gr F304 ASTM A 351 Gr CF8 ASTM A 182 Gr F316 Exemplar autorizado para uso exclusive - Miromazzza pmp ita - 72.096 10010001-74 ASTM A 351 Gr CF8M ASTM A 193 Gr B8M ou | ASTM A 194 Gr B 8M ou ASTM A 182 Gr F317 ASTM A 193 Gr B8M CL2 | ASTM A 194 Gr B8M CL2, ASTM A 361 Gr CG8M ASTM A 182 Gr F347 ASTM A 351 Gr CF8C Nao aplicavel ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 31 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 -Pedid N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 €.4.2 As valvulas ensaiadas a fogo (fire tested type) devem ser certificadas com os parafusos listados na Tabela C.3. Para os casos nao cobertos na Tabela C.3, 0 fabricante pode especificar o material dos parafusos. Neste caso, este conjunto deve ser certificado com ensalo a fogo. Como alterativa ao material ASTM A 193 GR B7 podem ser usados estojos e parafusos em ASTM A 193 GR B16, mantendo o revestimento indicado na Tabela C.3, €.4.3 Os estojosiparafusos ¢ porcas em ago-carbonolago-liga devem ser revestidos com zinco niquel (Zn-Ni) ASTM B 841, Classe 1, Tipo B/E, Grau 5 a 8, com alivio de tensGes e de hidrogénio, conforme ASTM B 849 © ASTM B 850. ©.4.4 Para materiais de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da valvula for ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB, 6 aceitavel 0 ensaio de impacto a - 45 °C, @ para o material da valvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 362 Gr LC3, é aceitavel o ensaio de impacto a - 60 °C. 4.5 Os parafusos de uniéo do corpo a tampa ou das partes que compéem o corpo bipartide ou tripartido devem ser do tipo estojo, ASME B18.2.1, UNC-2A até 25,40 mm (1") e UN-2A a partir de 28,57 mm (1 1/8"), com poreas sextavadas, ASME 618.2.2. O comprimento dos parafusos deve ter no minimo um fio ¢ no maximo trés fios de rosca além da porca, €.5 Vedagao do corpo ou tampa ©.5.1 A vedacao do corpo ou da tampa para as valvulas ensaiadas a fogo (fire (ested (ype) deve atender 8 condigdes do ensaio da ISO 10497, devendo ser com juntas de vedagao do tipo espiralada, em ago inoxidavel austenitico, com enchimento de grafite fexivel ©.5.2 A vedagéo do corpo ou da tampa para as vélvulas de uso geral pode ser conforme C.5.1 ou através de anéis resilentes (O-ring), atendendo ao padrao construtivo correspondente e, adicionalmente, deve ser provida de uma vedagao complementar em um anel de grafite, para evitar 0 vazamento pelo corpo em caso de falha dos anéis resilientes. Este tipo de vedacao pode ser aceito para valvulas ensaiadas a fogo, desde que atendidas as condigées do ensaio da ISO 10497. ©.5.3 © material dos componentes citados em C.5.1 © C.5.2 deve ser adequado para servico com hidrocarbonetes liquidos ou gasosos e alcool com temperatura de trabalho conforme Tabela 6 e permitrlimpeza com vapor até 180 °C. C.6 Vedagao da haste - Sistema de engaxetamento €.6.1__A vedacao da haste das valvulas ensaiadas a fogo (fire tested type) deve atender as condigdes de ensaio da ISO 10497, devendo possuir preme-gaxelas e gaxetas em grafite flexivel com fios de INCONEL". ©.6.2 Para valvulas ensaladas a fogo e para uso geral, as gaxetas devem ser de grafite flexivel, reforgadas com fios de INCONEL" com no minimo, trés anéis. €.6.3 Especificagao padronizada para as gaxetas: a) confeccionadas com anéis pré-moldados ou de material trangado; b) de grafite flexivel expandido, 99 % minimo de pureza, com reforgo de fio de INCONELY®, de alta resisténcia; Exemplar autorizado para uso exclusive - Miromazzza pmp ita - 72.096 10010001-74 ©) de segao quadrada; 4) _isentas de qualquer ligante ou aglomerante ou aditivo; e) com certificado de ensaio de incéndio (fire safe) conforme a API STD 589. 32 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 -Pedid N* 75856 Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 ABNT NBR 15827:2007 ©.6.4 Os anéis de gaxeta devem ser montados observando-se 0 material, as dimensdes e as emendas defasadas de 90 ° €.6.5 No minimo a cada dois anéis colocados, deve-se dar um pré-aperto. €.6.6 0 projeto deve prever possibilidade de ajuste de aperto das gaxetas sem necessidade de remogao do acionamento, inclusive em valvulas com engrenagens de redugdo. ¢.7 Alavanca ci 1. Desde que nao especificado em contrario, o uso de redutores deve ser conforme a Tabela A.2. €.7.2. Quando a vaivula for acionada manualmente por alavanca, esta deve ser dimensionada de tal forma que, estando a valvula submetida a maxima pressao diferencial da classe, o esforgo dispendido pelo homem seja de no maximo 360 N, bem como deve atender aos requisitos da MSS SP-91 C.8 Dispositivo antiestatico As valvulas-esfera de uso geral e ensaiadas a fogo devem ser providas de dispositive antiestatico em toda a faixa de diametro. Esses dispositives devem possuir certificado de ensaio conforme requerido pelos respectivos padres construtivos. C.9 Placa de identificagao ‘As valvulas devem conter placa de identificagao conforme A.10. ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 33 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 Anexo D (normativo) Procedimento e critérios de aceitagao para obtengao da assinatura de torque de acionamento em valvulas D.1 Procedimento D.1.1 Objetivo Avaliar 0 desempenho de aclonamento, verificando se os torques de acionamento estéo de acordo com os Previstos em normas e nas especificagdes de projeto, realizando ensaios funcionais em baixa, média e alta pressies. D.1.2 Método de obtengao D.1.2.1. Para aquisigo de dados, deve ser preparado um sistema de registro continuo das seguintes varidveis ao longo dos acionamentos: a) _pressées da valvula: montante, jusante, corpo e demais pérticas de monitoragao de presséo; b) torque de acionamento; ¢)deslocamento angular. 1.1.2.2. Amonitoragio de torque deve ser, preferencialmente, realizada por eélula de carga de torque. D.1.2.3 A monitoragao da posigdo angular pode utilizar um encode, potenciémetro ou outro sensor eletrénico similar. D.1.2.4 A monitorago de pressdo das linhas de ensaio deve utilizar transmissores de press&o com preciso melhor que 0,6 % do fundo de escala, o qual deve atingir 150 % da PMT da valvula. Se a preciso for melhor que 0,3 %, toda a faixa de pressdes de ensaio (alta e baixa pressdes) pode ser monitorada com o mesmo transmissor. D.1.3 Seqiiéncia de operagées D.1.3.1 Fechar a valvula aplicando 100 % do TNO. D.1.3.2 Pressurizar e manter 0 montante da valvula com 100 % PMT, # 2% com gua 0.1.3.3 Iniciar a abertura da valvula, girando sua haste de forma lenta e gradual, sem golpes ou trancos, registrando 0 torque real de abertura na quebra de movimento (TRAQ) (break torque) de movimento. Anotar separadamente este valor. D.1.3.4 Registrar o valor maximo do torque real de abertura com diferencial de pressdo (TRAC) Anotar separadamente este valor. Exemplar autrizado para uso exclusive - Mieromazzza pmp ita - 72.096 100V0001-74 D.1.3.5 Registrar 0 valor maximo do torque real de abertura sem diferencial de pressdo (TRAS). Garantir que a valvula se mantenha pressurizada, conforme descrito em D.1.3.2. Anotar separadamente este valor. D.1.3.6 Aplicar no fim de curso de abertura 0 torque de 100 % TNO por pelo menos 5s. 34 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedido N* 75856 Exemplar autrizado para uso exclusive - Mieromazzza pmp tla - 72.096 100V0001-74 ABNT NBR 15827:2007 D.1.3.7 Gerar © manter um pequeno vazamento na linha de jusante da vaivula, através de valvula agulha especifica, de modo que se possa detectar o fechamento da valvula pela observacao da queda de pressdo na linha de jusante. A pressurizago do montante deve ser capaz de compensar este pequeno vazamento. D.1.3.8 Iniciar 0 fechamento da valvula, girando sua haste de forma lenta e gradual, sem golpes ou trancos, registrando 0 torque real de fechamento na quebra de movimento (TRFQ) (break torque) de movimento. Anotar separadamente este valor. D.1.3.9. Registrar o valor maximo do torque real de fechamento sem diferencial de pressao (TRFS). Garantir que a valvula se mantenha pressurizada, conforme descrito no em D.1.3.2. Anotar separadamente este valor. D.1.3.100 fim da comunicag4o é observado quando a pressao a jusante e a montante ndo sdo mals iguals. Esta desigualdade é devida ao fechamento da valvula com sua jusante sob vazamento (gerado pela vaivula-agulha). Neste instante, a jusante deve ser total e rapidamente despressurizado. Quando a presséo na jusante for menor que 5% da PMT (monitoragéo continua), registrar 0 valor maximo do TRFC. Anotar separadamente este valor. D.1.3.11 Aplicar no fim de curso de fechamento o torque de 100 % do TNO por no minimo § s. D.1.3.12Repetir o ensaio de acionamento (abertura e fechamento), conforme descrito em D.1.3.2 a D.1.3.13, até totalizar seis ensaios com 100 % da PMT. Os valores de curso ¢ torque obtidos correspondem as “assinaturas” da valvula sob AP diferencial D.1.3.13 Alterar a presséo de ensaio da valvula para 5 % da PMT. D.1.3.14 Repetir 0 ensaio de acionamento (abertura e fechamento), conforme descrito em D.1.3.2 a D.1.3.13, até totalizar seis ensalos com 5 % da PMT. Os valores de curso e torque oblides correspondem as ‘assinaturas” da valvula sob BP diferencial. D.1.3.15 Apresentar as assinaturas da valvula, tanto em AP como em BP, em meio digital ou na forma grafica. D.1.3.16 Avaliar a evolugao dos valores de torque (TRAQ, TRAC, TRAS, TRFQ, TRFS e TRFC) ao longo dos ensaios de protétipo e/ou quando forem executados os ensaios de sobrecarga de torque (TMO ¢ TMA), D.1.3.17 0 TRO para cada acionamento & 0 maior dos valores de torque encontrados durante a assinatura. D.1.4 Ens: 1s de sobrecarga de torque Durante o ensaio de ciciagem, a valvula deve ser submetida ao TNO a cada fim de curso. A valvula também deve ser submetida a ensaios intermedidrios de vedacao e ensaios de sobrecarga de torque, sab TMO. O nlimero de ciclos sob TMO deve ser no minimo de 50 acionamentos, podendo ser de alé cinco ciclos de sobrecarga consecutivos, com duragao de pelo menos 10s cada. Ao fim dos ensaios, a valvula também deve demonstrar que & capaz de suportar 0 TMA, sem danos a valvula. D.1.5 Critérios de aceitagao D.1.5.1 Para valvulas que podem receber atuadores remotamente operados (hidrdulico, elétrico, pneumatico ete.), ‘o maior valor de TRO deve ser menor que 90 % do TNO. D.1.5.2. Para valvulas que s6 se destinam a aplicagées no criticas e com atuagao direta pela haste da valvula ou por caixa de redugao com volante, o maior valor de TRO deve ser menor que 100 % do TNO. D.1.5.3. As valvulas submetidas aos ensaios de sobrecarga de torque nao podem apresentar indicios de danos ‘0u queda de desempenho. Esta verificacao pode ser constatada através da realizacao de ensaios de assinatura imediatamente antes e apds os ensaios de sobrecarga. Os torques TRAQ, TRAC, TRAS, TRFQ, TRFS, TRFC da valvula devem ser estatisticamente iguais. ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 35 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedido N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 D.2 Curva tipica de assinatura A Figura D.1 apresenta uma curva tipica de assinatura de abertura e fechamento de valvulas, indicando os pontos notaveis (TRAQ, TRAC, TRAS, TNO, TRFC, TRFS, TRFQ, crack-open e pinch-off) Tare THO UTS) ome = TWO Figura D.1 — Curva tipica de assinatura de valvulas Exemplar autrizad para uso exclusive - Mieromazzza pmp itda - 72.096 100V0001-74 36 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedio N* 75856 Exemplar autrizado para uso exclusive - Mieromazzza pmp tla - 72.096 100V0001-74 ABNT NBR 15827:2007 Anexo E (normativo) Procedimento e critérios de aceitagao para a realizagdo de ensaios ciclicos em valvulas em temperatura ambiente E.1 Caracteristicas do ensaio Ensaio similar ao ensaio de “assinatura” descrito no Anexo D, mas permitindo uma maior velocidade de acionamento/ciclagem, desde que preservadas as principais caracteristicas do ensaio’ a) _pressao de montante controlada e mantida em 100 % + 2 % da PMT; b) pequeno vazamento na jusante da vaivula; ©) _iniciar novo ciclo somente se a pressao na jusante da valvula for menor que 5 % da PMT; d) aplicar 100 % do TNO a cada fim de curso, por no minimo 5 s, exceto para valvula-esfera e valvula-borboleta; @) registro dos ciclos por sistema digital de aquisigéio de dados (ou por registrador grafico durante a transi¢ao), ‘com taxa de pelo menos 2 Hz E.2 Objetivo Verificar se a premissa de projeto apresentada pelo fabricante é compativel com a vida iit! projetada, com base no inlimero de ciclos esperados em operagao real e no numero maximo de ciclos que um protétipo pode ser ciclado. E.3 Método de execugao Os ensaios ciclicos devem ser executados com a valvula submetida a uma pressao diferencial de 100 % da PMT. E.3.1 Aquisi¢ao de dados Deve ser adotado o procedimento descrito nesta subsegao, exceto onde alterado por E.1 alinea e). E.3.2 Ensalos ciclicos E.3.2.1. Realizar o ensaio ciclico, conforme este Anexo, aplicando © ndmero de ciclos constante na Tabela 7, ‘em fungao do diametro nominal e tipo da valvula. E.3.2.2 Nos ciclos destacados na Tabela 7, executar ensaios intermediarios de vedacao, de desempenho (assinatura) e de sobrecarga (TMO), conforme descrito neste Anexo. E.3.3 Critério de aceitagao Aplicar os valores indicados nas Tabelas 7 ¢ 8 para determinagao do critério de aceitagao em fungao do diametro nominal, do tipo de valvula e da ciclagem, ©ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados 37 Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedido N* 75856 ABNT NBR 15827:2007 Anexo F (normativo) Procedimento e critérios de aceitagao para a realizagdo de ensaios ciclicos em valvulas em temperaturas extremas F.1 Caracteristicas do ensaio Ensaio similar ao ensaio ciclico na temperatura ambiente, desde que preservadas as principais caracteristicas do ensaio: a) _pressao de montante controlada e mantida em 100 % + 2% da PMT; b) pequeno vazamento na jusante da valvula; ©) _iniciar novo ciclo somente se a pressao na jusante da valvula for menor que 5 % da PMT; 4d) aplicar 100 % do TNO a cada fim de curso por no minimo § s; @) registro dos ciclos por sistema digital de aquisigao de dados (ou por registrador grafico durante a transigéo), com taxa de pelo menos 2 Hz; f) _ fluido de ensaio pode ser nitrogénio ou agua com etileno-glicol. F.2 Objetivo Verificar a funcionalidade da valvula nos extremos de temperatura para a classe especificada. F.3 Método de execugado F.3.1.__ Realizar a ciclagem correspondente a 1% do niimero total de ciclos para o projeto, como definido na Tabela 7, ou 20 ciclos, 0 que for maior, na temperatura maxima (Tmax) da classe do projeto. F.3.2 Realizar todos os ensaios de vedagao e de desempenho na Tmax. F.3.3 Executar polo menos cinco acionamentos sob TMO com a valvula na Tmax; repetir os ensaios de assinatura para atestar que nao houve variag&o de desempenho, F.3.4 — Realizar a ciclagem correspondente a 1% do némero total de ciclos para o projeto, como definido na Tabela 2, ou 20 ciclos, o que for maior, na temperatura minima (Tmin) da classe do projeto. F.3.5 _ Realizar todos os ensaios de vedagao e de desempenho na Tmin. Exemplar autrizado para uso exclusive - Mieromazzza pmp tla - 72.096 100V0001-74 F.3.6 Executar pelo menos cinco acionamentos sob TMO com a valvula na Tmin, Repetir os ensaios de assinatura para atestar que nao houve variagao de desempenho, F.4 Critério de aceitagao Aplicar os valores indicados nas Tabelas 7 e 8 para determinagao do critério de aceitacao, em fungao do diametro nominal, do tipo de valvula e da ciclagem. 38 @ABNT 2007 - Todos os dlvetos reservados Impresso : 20/11/2007 10:22:10 - Pedido N* 75856

You might also like