You are on page 1of 140
) ) O Violin de 7 Cordes 4 66 TIPOS DE ESCALAS a & COMO MONTAR ACORDES 4 58 EXERCICIOS COM BAIXOS 4 BAIXOS PARA FINALIZACOES & MAIS DE 600 DESENHOS DE ACORDES a co é COMO DEFINIR OS BAIXOS DE UM TRECHO MUSICAL rn é MUSICAS CIFRADAS COM BAIXOS NA PAUTA E TABLATURA B ; - 0 : Fy ce 2 ry, _ cy , ae | Uma palavra do Autor Nascido em Sao Paulo, no inicio da década de 60 , iniciou seus estudos musicais aos 12 anos de idade, com professor particular, aprendendo teoria musical e solféjo pelos métodos Térrega, Arenas, Bona, Isatas Savio, entre outros. Prosseguiu , pouco depois, de forma auto-didética. Participou de vdrios grupos musicais amadores até meados da década de 80, quando comegou a estudar o violéo de 7 cordas. Nesses grupos, as formagées instrumentais eram sempre diversas e os géneros musicais quase sempre populares , apesar de , individualmente, tocar muitos temas cldssicos para violao . Conheceu varios violonistas nessa época, inclusive que tocavam o violdo de 7 cordas, e de todos eles absorveu um pouco de experiéncia, @ qual foi somando aos seus estudos pr6prios. Em 87, montou escola de muisica onde passou a lecionar efetivamente, além das aulas particulares que jd ministrava hd alguns anos. E a partir desse ano também, jd com o violdo de 7 cordas em punho, passou a integrar 0 “Regional do Evandro”, tradicional conjunto de choro paulistano, com 0 qual fez intimeras apresentagées no rddio, TV, teatros , casas de cultura, casas noturnas, bibliotecas, empresas, escolas etc. seja tocando sé miisica instrumental brasileira, seja acompanhando artistas renomados da MPB. E a partir dat que faz da misica sua principal atividade profissional. Trabalhando desde 90 em apresentagdes como solista e também em grupos musicais com formagées de duo, trio, quarteto ou outras, tem trabalhado... principalmente com o violdo de 7 cordas, seja em gravagées, em shows, em concertos, em arranjos ou transcrigdes, etc. Atualmente prepara um CD para mostrar parte de seu trabalho, assim como tem se dedicado a apresentagées, concertos, shows e lecionando. Prefacio O violdo de 7 cordas teve sua origem na primeira metade deste século. Desde entéo, tem se tornado cada vez mais conhecido no universo musical, especialmente na musica popular brasileira. Nas iiltimas décadas, podemos notar ainda mais essa sua participagdo. No entanto, por incrivel que pareca, hd uma caréncia muito grande de material diddtico em relagdo ao ensino especifico do “7 cordas”. Foi exatamente esse 0 motivo que nos levou a elaboragdo da presente obra, a qual ° tenta suprir essa enorme lacuna na drea de pedagogia musical. Esperamos estar dando uma grande contribuigdo aqueles que realmente desejam aprender e tocar corretamente o violao de 7 cordas, tanto na parte tebrica, com as escalas, exercicios, formagao de acordes, baixos para {finalizagdo etc., como na parte pratica, com os 2 CDs que acompanham este método e que permitem ter uma nogdo clara da fun¢ao do “7 cordas”. Para os que sabem que a teoria é tdo importante quanto a pratica, sé resta por as mdos @ obra, ou melhor, as cordas! Mara Aatinis Baategli UMA PALAVRA DO AUTOR... PREFACIO.... ANDICE wsssee LOCALIZACAO DAS NOTAS NO BRAGO DO VIOLAO, NOTAS NA PAUTA E COMO LER TABLATURA. SINAIS MUSICAIS USADOS NO CIFRADO.. SALTOS E REPETIGOES ESCALAS... COMO DEFINIR OS BAIXOS DE UM TRECHO MUSICAL BAIXOS PARA FINALIZAGA( EXERC{CIOS COM BAIXOS.. FLOR AMOROSA ~7 CORDAS.. ODEON ~7 CORDAS. EU SEI QUE VOU TE AMAR ~7 CORDAS. CHEGA DE SAUDADE - 7 CORDAS.... VESPER - 7 CORDAS. FLOR AMOROSA - SOLO... ramos 120 ODEON - SOLO.. snes YA EU SEI QUE YOU TE AMAR - SOLO..... CHEGA DE SAUDADE - SOLO. VESPER - SOLO... COMO MONTAR ACORDES... COLETANEA DE ACORDES CONTEUDO DOS CDS Localizagaio das notas no brago do violao Casal Casa Il Casa Ill Casa lV Casa V Casa VI Casa Vil Casa Vill Casa IX Casa X Casa XI CasaXll C E A DG B | Sinais Musicais Usados no Cifrado CLAVE DE SOL E FORMULA DE COMPASSO - Lé-se: "dois por quatro” eee CEFRADO OU CIERAS-Reprtenato de Acres comin 1 cmasso ACORDE ARPEJADO (De cima para baixo) -] RITORNELLO - Indica @ repeticao de um trecho i a EF rrermara - indica uma parada com duragfoindeterminada sala 3 CASA 1 e CASA 2- Indicam repetigbes diferentes SINAL DE REPETICAO - Repete 0 compasso anterior G. ~ Indica virias repetigbes de um mesmo trecho, para finalizar. RALLENTANDO - Diminuindo o andamento do trecho. Escalas Escala € uma sucessio de notas separadas por intervalos definidos, geralmente tons semitons. Existem vérios tipos de escalas. Os principais esti relacionados a seguir: 1° Escala maior (ou diaténica) ¥ feita de intervalos de tons ¢ semitons entre as notas, sendo que os semitons estao entre 0 TIP/V’ e VIP/VII graus. 2° Escala menor ¥ feita com intervalos de tons semitons entre as notas. Quando é ascendente, os semitons: estio entre o IP/II? graus e VII'YVII" graus. Quando € descendente, entre 0 VII'/VI, VI/V" e IIPAT graus . 3° Escala cromética “Tem sempre intervalos de meio tom, ascendente ou descendente, entre duas notas sucessivas. 4° Escala hexaf6nica (ou de tons inteiros) ‘Tem sempre intervalos de 1 tom entre duas notas sucessivas. 5° Escala de acordes F feita com a trfade do acorde, mais as alterages do mesmo. Exemplo: ‘Triade: C-E-G ce Alterages: A Notas da escala: C-E-G-A Triade: F-Ab-C Fm’ Alteragdes: Eb e Bb Notas da escala: F-Ab-C-Bb-Eb © Escala de quinta aumentada : oe E feita com a triade do acorde sendo o V° grau alterado (sustenido). . 7° Escala diminuta E feita com intervalos de 1 % tom (um tom ¢ meio), entre duas notas sucessivas. ‘As escalas no precisam necessariamente comegar ¢ terminar na ténica (I° grau). Podem partir ou findar em qualquer nota (grau) da escala. 'A seguir desenhos das escalas, com cordas soltas e presas. O desenho com cordas soltas é de mais fécil execugo, e por isso é mais usado. © desenho com cordas presas facilita a transposigio da escala para outros tons. Escala de F Escala de G Desenho com cordas soltas Escala de A Ascendente 000 2 Sais Desenho 2 cordas soltas Ascendente Desenho cordas soltas ‘Ascendente o_o Desenho cordas soltas 23 3 frac Escala de Cm Descendente Ascendente Descendente ooo Desenho ‘cordas resas Escala de Dm ‘Ascendente _Descendente Descendente Desenho cordas presas Escala de Em Descendente ‘Ascendente Desenho com cordas Escala de Bm Ascendente __‘Descendente ‘Ascendente __Descendente oo 000 Desenho Desenho cordas . cordas soltas presas Escala de Bbm ‘Ascendente __Descendente Ascendente _-_Descendente o O nr 7 Desenho Desenho z com a oe com cordas i. cordas soltas presas Escala de F#m ‘Ascendente __Descendente Ascendente __Descendente o oo i t Desenho Desenho aE! 2127 com 3 com cordas saul a3] cordas soltas resas 2 Escala de F ‘Desenho: Desenho cons coxs Solas press Escala de G ° Deseaho Desenho ‘com. com cordas condas soltas presas Escala de A ° ks Desenho py com cordas ‘ondas soltas presas 23 Escala de Cm ° “4 Escala de Dm ° Descaho Deseaho eat com eae ‘cordas soltas presas Escala de Em° Desenho ccordas presas Desenho cordas soltas Escala de Bm ° Desenho Desenho com com cordas cordas soltas soltas Escala de Bbm° Desenho Desenho coal com or cordas soltas. resas Escala de F #m° ‘Desenho: Desenho cordas cordas soltas presas 27 Escala de F%y Desenho _ com condas Settas —— Escala de G°, Escala de A%, Desenho Desenho aaa com cordas cordas soltas presas 29 Escala de C’s Desenho Desenho com com cordas cordas soltas presas Escala de D’, Desenho Desenho com a cordas cordas soltas presas Escala de E’y Desenho Desenho cordas —— soltas presas 31 Escala de B’y Desenho Desenho cordas cordas soltas presas Escala de Bb’y Desenkio Desenho cordas cordas soltas resas Escala de Eb’s Deseaho Desenho ‘com ‘com cordas cordas soltas resas 33 Desenho cordas soltas Desenho com cordas soltas Desenho com soltas Escala de F* Desenho cordas presas Escala de G* Desenho cordas resas Escala de A™* Desenho com. cordas presas 35 Escala de C°- Eb°- Gb° - A° Desenho Desenho com com ‘cordas cordas soltas presas Escala de D° - F° - Ab° - B° Desenho cordas soltas Escala de E®-G° - B® - Db° Desenho Desenhio Com ‘com Cordas cordas soltas presas 37 ‘A seguir, varios exemplos de baixos para uma mesma seqtiéncia harménica e alguns comentérios sobre os mesmos. Exemplo 4 c al Dm G7 ic tr rt fro Baixos em semfnimas e colcheias; Acordes invertidos (A’/C# e G’/B) => baixos no III? grau; Exemplo 2 c al Dm. Gi ic Tigpe f ru fT Baixos em semfnimas e semicolcheias precedidas de pausa no 2° tempo do compasso; Acordes invertidos; Exemplo 3 c A’ Dm G7 ic Baixos em seminimas, colcheias e semicolcheias; notas de passagem nestas tltimas; Exemplo 4 c Al Dm G7 ic PMary or = Baixos em seminimas , colcheias ¢ semicolcheias, sendo o tempo forte precedido por pausas quando aparecem as semicolcheias; Acordes invertidos; 39 Exemplo 9 c at Dm G7 ic : rey Baixos em seminimas, colcheias e sextinas. Baixo em escala cromética descendente; Acordes invertidos; al Exemplo 10 Baixos em semicolcheias, sem pausas. Nao hé tempo para se montar os acordes. Exemplo 11 Cc al Dm G? ic T r snot de passage Baixos sem sem{nimas ¢ quidlteras com notas de passagem; Acordes invertidos: (A’/C’ & GD); ‘Caso se queira criar novos baixos em uma mtisica ou seqtiéncia harménica, deve-se observar com atengdo os seguintes pontos: 1. Seqiiéncia harménica => qual a fungo dos acordes na seqiiéncia; Notas usadas => notas das escalas dos acordes e/ou de passagem; Divisio usada => em colcheias, semicolcheias, em contratempo, etc.; Digitago usada => com cordas soltas ou cordas presas; ween Efeito produzido => baixo de prepara¢o, contraponto ou invertido; Cc Cc Cc Cc Exemplo4 Exemplo 5 Exemplo 6 Exemplo7 Exemplo 8 43 ‘Melhores tons para este baixo: Todos ‘Melhores tons para este baixo: Todos ‘Melhores tons para este baixo: Todos Melhores tons para este baixo: Todos Melhores tons para este baixo: Todos Exemplo 13 Exemplo 14 Exemplo 15 Exemplo 16 Cc Cc Cc 45 Melhores tons para este baixo: C-D-E-F-G-Db-Eb Melhores tons para este baixo: C-E-F-G ‘Melhores tons para este baixo: C-D-E-F-Db-Eb Melhores tons para este baixo: C-F-G Exemplo 5 Cm Cm __Cm ‘Melhores tons para este baixo: Cm-Dm-Em-Fm-Gm-Am Exemplo 6 Melhores tons para este baixo: Todos Exemplo7 Am Am Melhores tons para este baixo: Cm-Dm-Em-Gm-Am Exemplo 8 ‘Melhores tons para este baixo: Cm-Dm-Em-Gm-Am Exemplo 9 Melhores tons para este baixo: Dm-Em-Gm 47 Baixos para Finalizagdes em Compasso Ternario Exemplo ———— ce zt Cry t E = Exemplo2 ___G_ G Exemplo 3 G Exemplo 4 G G Exemplo 5 G _G 49 Melhores tons para este baixo: C-D-F-G-A-Bb Melhores tons para este baixo: Todos ‘Melhores tons para este baixo: C-D-F-G-A-Bb Melhores tons para este baixo: C-D-E-F-G-A * ‘Melhores tons para este baixo: C-D-E-F-G-A Os exercicios a segiTr sao prokresins—eIRQireg~ a porém muito usadas miisica popular brasileira. ‘A medida que sao feitos, vio aparecendo peordes novos, divises diferentes, escalas novas, etc. Assim, quando se chegar ao siltimo exercfcio, foram vistas a maioria das divisoes usadas para a baixaria no violdo de 7 cordas. Com 0 objetivo de direcionar o estudante a dar uma atengo maior aos tipos de baixos e divisdes usadas e depois & seqlléncia harménica e ao tom do exercicio, as tonalidades de Ce ‘Am sempre iniciam as seqiiéncias com divisdes diferentes. Tabela dos exercicios com Baixos do exercicio Tipos de divisio usada o1 aos i) J J 06.812 lr) J 13.018 PAR) So ta Wri 19424 Jt iia An) oe MT m 25.430 31836 wa Ii Je | 37442 _ Fl Jaa WT ow |S Sim 0 a ia cae Pan TO Se st EXERCICIO 02 EXERCICIO 04 EXERCICIO 06 EXERCICIO 08 EXERCICIO 10 61 Eb AT Dm Gm6 Dm mh EXERCICIO 14 aa EXERCICIO 16 _ cm Gmé Gm6é Dm Bb Bb7 Eb e= EXERCICIO 20 Am EXERCICIO 22 G C19) C79) G G7 c cm Bm7 E7 ew EXERCICIO 24 cm Db7 cm c7 J2600 ™ Fm Bb7 Eb7 Ab EXERCICIO 26 EXERCICIO 28 er EXERCICIO 30 Bm FT BT EXERCICIO 32 Dm it EXERCICIO 34 EXERCICIO 36 Jaco cH Fim FHT EXERCICIO 38 J=60 i c Gm7 c7 F EXERCICIO 40 EXERCICIO 42 D7 Gm Eb7 D7 er EXERCICIO 44 EXERCICI046 EXERCICIO 48 101 EXERCICIO 52 103 EXERCICIO 54 105 EXERCICIO 56 EZ Gms ay c7 om BmBbm Am D7__G Aon al Coda 6 *Coda ut C7) Gmé_D7. m7) Em7 ‘E79 Gms Bm7 B’m7 TAbTAI) G74 fm79)Fm79) Em79) G74 A713) 19 Je7a & Exnesto Nazareth 7 Tlf Cree 7 To Trio # To Codae[ 1. —SE (ae ro. .S. al Trio ® #Trio ss a wl. DS. al Coda @ @ Coda (© Copyright 1912 by Baitora Arthur Napolefo Lida 121 Chega de saudade Bossa nova ‘Antonio Carlos Jobim (© Copyright 1958 by Editora Arapud Lada 123 (2: i DS. al Fi 125 Relagdo de Acordes A relagio de acordes a seguir, abrange todos os tons naturais. As convengées adotadas sto as seguintes: Ce NOME DO ACORDE NOTAS DO ACORDE (Cordas a serem tocadas) NOTAS ESTRANHAS AO ACORDE (Nio devem ser tocadas) BAIXOS DO ACORDE fm pm sm) r (Neste ex., pode-se tocar a 5° ou 7* corda) Para se achar tons com sustenidos (#) ou bemois (b), basta subir ou descer, respectivamente, meio tom (1 casa) 0 desenho escolhido, tomando-se cuidado com as cordas soltas. Vide exemplos. ct Exemplol: Baixo na S* corda Baixo na 7 corda Coe Baixo na 4* corda Baixo na 7° corda 135 137 139 141 143, 145 Notas na Pauta FGABCDEFGABCDEFG& se Tablatura ‘Tablatura € um conjunto de linhas paralelas que representam graficamente o braco do violo. A primeira linha representa a primeira corda , a segunda linha a segunda corda , e assim respectivamente. Os niimeros que aparecem sobre as linhas indicam que corda deve ser pressionada e em qual casa. Stoorda, T*oorda, 3*cords,4*conda, 2" corda, 1" corda, casas casa? casa? solla cast solla 12 Saltos e Repeticées Como ler os saltos e repetigdes acima 1. Comece no compasso n° | ¢ siga até 0 n° 9 (casa 1); 2 Volte ao infcio (RITORNELLO) ¢ siga até o compasso n° 6, pulando daf para o n° 10 (Casa I), seguindo até 0 12" 3, Retomne ao compasso n° 3 ($), siga até o n° 6 (@) e pule daf para o n° 13, seguindo até o final; 4 OO —————“ “=e Escala de C Desenho Desenho cordas ccordas soltas presas > Escala de D Desenho Desenho cordas cordas soltas resas Escala de E Desenho Desenho cordas ccordas soltas presas Escala de B Desenho “ com cordas ~ presas, Escala de Bb Desenho _. ccordas ccordas soltas Escala de Eb = Desenho = cordas soltas = Escala de Fm Ascendente —_Descendente Ascendente __-Descendente Deseaho Desenho ‘elas meas > Escala de Gm ‘Ascendente ——_Descendente Ascendente __Descendente Deseaho ccordss soltas Escala de Am ‘Ascendente Descendente Ascendente_Descendente Desenho Desenho ‘com com ccordas cordas soltas presas 20 Escala de C° cS Desenho ; cordas presas Escala de D ° = Desenho = ccordas sollas 2 Escala de E ° Desenho _ com 7 al ccordas soltas = 2 Escala ‘de B® Desenho Desenho ccordas condas soltas presas 7 Escala de Bb ® Desenho cordas cordas — resas Escala de Eb ® Desenho Desenho ccordas am soltas fae Escala de Fm° Deseao Desenho cat cord conta i Solas Aseendene . Escala de Gm° Desenho Desenho cordas cordas soltas presas Escala de Am ° Desenho Desenho cordas cordas soltas presas 26 Desenho Desenho com com cordas cordas soltas presas ~ Escala de D%, Desenho Desenho com com ccordas ccordas soltas esas Escala de E% Desenho Desenho ccordas cordas soltas presas 28 Escala de B‘, Desenho Desenho ccordas cordas soltas presas Escala de Bb°, Desenho Desenho com, ‘com ccordas cordas soltas presas Escala de Eb‘, Desenho Desenho ‘cordas cordas soltas presas QV Escala de F’, Deseato Deseaho contns cords sols pon 7 + Escala de G'g Desenho Desiaho coat ceondes ‘otas = Escala de A’y Desenho Desenho cordas cordas soltas presas 32 Desenho Deseaho ‘cordas condas soltas presas Escala de D™* Desenho Desenho com ‘com ccordas cordas soltas presas Escala de E* Desenho Desenho cordas cordas soltas presas 34 ; Escala de B* Desenho com cordas presas Escala Hexafénica de C - D - E - F’- G* - A* Desenho Desenho com com ccordas cordas resas soltas Escala Hexafénica de C* - D*-F-G-A-B Desenho Desenho ccordas cordas soltas presas 36 er Como Definir os Baixos de um Trecho Musical Os’ baixos de:um trecho musical so sempre definidos pela harmonia do mesmo. Seja um baixo de preparaglé, um baixo de contraponto ou mesmo um baixo invertido, todos devem ter necessariamente notas da escala dos acordes usados neste trecho. Assim, se temos um trecho em Dé maior, os baixos que podem ser feitos nele terdo as notas da escala de D6 maior. Notas estranhas & escala, que aparecem algumas vezes, so chamadas de Notas de Passagem, e server para completar a divisio do compasso e/ou dar um efeito diferente (dissonante) na baixaria. ‘Varios tipos de baixos podem ser feiios no mesmo trecho musical, bastando apenas variar a ordem das notas da escala usada ou entao os valores (divisio) da mesma. Baixo de Preparagao (Ou de “obrigagao”, é aquele que define (prepara) para onde vai a harmonia do trecho musical. Muitas vezes este tipo de baixo aparece quando hé modulagdes, passagem de um tom maior para menor ( ou vice-versa), em trechos onde ndo hé canto (melodia principal) nas introdugées e finais da miisica. Outras vezes, 0 préprio autor da mtisica j& define quais so os baixos de “obrigao”. Baixo de Contraponto E aquele que tem a fungiio de atuar em conjunto (em contraponto) com a melodia, seja repetindo frases iguais a ela, seja usando notas das escalas dos acordes, seja criando pequenas mielodias simultfneas & melodia principal. Diferente do baixo de obrigagio, 0 baixo de contraponto permite ao violonista mostrar toda a sua criatividade. Baixo Invertido E muito usado no violéo de 7 cordas. Todo acorde é formado pela triade (I, III” e V° graus), mais as alteragdes. As inversdes ocorrem quando o baixo est4 no III? e V° graus. As vezes, até o VII" € VI" graus funcionam como inversio de baixo no acorde. ‘Exemplo: © Gm) Cnc) ep Cm) Te Ce oF Tf moconeraes Hakone paesegguce UES piconet Baixo Pedal E aquele que é mantido fixo, embora a harmonia esteja variando. Funciona, portanto, como um “pedal”, daf seu nome. Exemplo: D Ds+ Brn/D D? GD D Gm&D D 38 G AP Dar Gt ic TERT Tt Baixos em seminimas e em tercinas com notas de passagem; Acordes invertidos: (A/G, Dm/F eG’); Exemplo 6 € at rg ee Baixos em colcheias pontuadas e semicolcheias; Acordes invertidos; Exemplo 7 Cc Ae Dox Gt ic fT steer Liner tr Nome Baixos em semfnimas, colcheia pontuada, semicolcheia ¢ fusas; Pausa de semicolcheia no segundo tempo; Acordes invertidos. Embora ndo esteja escrito, as fusas devem sep ocadas ligando-se varias delas, afim de facilitar a execuco; Exemplo 8 Ay Cf G7 it r iC 7 1 er em semfnimas ¢ semicolcheias ligadas, ocorrendo a sincopa; Acordes invertidos: (AIC ¢ GB); Baixos para Finalizagao Os baixos para finalizago podem ser ascendentes, descendentes ou mistos, isto é, uma combinago de ambos. Um fator muito importante a ser levado em consideragio para se

You might also like