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R. BARTHES + L. BERSANI PH. HAMON + M, RIFFATERRE + 1, WATT LITERATURA E REALIDADE (que 6 0 realismo?) Punt IAN WATT REALISMO E FORMA ROMANESCA + io existem ainda respostas fntiramente satsfatvas ‘ara as numerosasperguss de ofdem gel ue sia post, ‘eis, partir do momento em que strge 0 intresse pelos omancstas do século XVI e pelts suas bras: 0 romance Serd uma forma literiria nova? B, ve presuimirmon que iso de facto acontece, © que o romance comesa com Delae, Richardson e Fielding, qual seré a difernga ente as ob de figto em prosa qu ex Grecia ou na fdade Média, ou no'século xv em Fraga Ehaverd rao para que essas dferngastenham surge ‘determinados lugares emhomentos? [Nunca é fil abordarquesies tho vasts, eainda menos formular-stes resposas: neste caso, so especialmente dil ‘eis, porque Defoe, Richardson e Fielding nio constiten uma escola litera no sentido habitual, Efectvamen, a Sua obras tém poucos tagos de influécia reer ¢ ho de matureza to diferente que, primeira vis, anova ‘rosie quanto ao aparecimento do romance pate hia ‘or qualquer hip6tese de poder chegur a ura resposta mais consistmte do que aguela que tazem as palavras =péniow © seine» — as cis faces de Janus que marcam os limites \ishisseis teria, Evidentomente, nto podemosprescindie esos terms, mas também é certo que nfo sia Mito pro tm. B por sso que 4 nossa investigagdo actual toma 2 iees40:supondo qe a eparecimento dos nosso ers Primos romanelstas nao fo logicamente aeidenal © ue © ‘ew aio ndo podia er dado eigen eta forma nova e 8 onuligies dn poca também no tivessem sido favorvels, pocuaremos descobvirquas eram esta condiges favors: ‘eis nn situagio social Kierra, e através de que meios Defoe. Richardson e Fielding dels se aprovetaram. rs esta investigagio preistmos, em primera lugar, de ‘us deisigao priten das caracterstieas do romance — ama \etnig sufclntemente eset parn que poss exsvir oF ‘nos de narrgdo preedentes,e a0 mesmo tempo sficien- tememe vast para se poder aplicar a tudo o que normale te se inclu} na categoria do romance. Neste pomto, os pro- Pros eomancisas no a0 de grande jada. & ero que Rie ‘hardson © Felding se consideravam os fundadoes de um hove género de eset, e que ambos julgavam que as obras respestivas impliavan uma rapmura com a forma roman. ‘eal anterior, mas em eles em os ses cotemportaeos os forneceram ua earactevstica do ov género, como seria nccesirio: com efeito, nem sequer consapearam & inwlanga de natureza que tnham impos & sua feeio, fa "eaworhecoresponder uma malang de terminologia — a rvs utiliza do temo romance (novel v8. romance) fot plemamenteesabslcids no fm do ageulo Xvi ‘Gracas 4 unin perspectivsslarzads, os hitoriadores do romance param diane determina dos tags iio " -REALISUO & FORMA ROMANESCA sinceticos da forma romanesea, Ou sea, considerarant 0 sreilsmo» a carctersica determinante que dsingie 3 ‘obras dos romancistas das obras de fegao que as precede ram. Relativamente a ama descrigio deste tipo — que sbmung eseritore substancialmente diferentes, ras comp riveis do pontade vita desta clasificagio de sealismo deve certamente comegar-se por faze uma primeira reser © term em si exige uma expicago adiional, ps snples aio que 1 sus utlizagio, sem qualquer peeisso, cio camcteritica deteeminante do romance, podria auger, ali njostamente, que todos os erritores © formas let Fias anteriores procuravam © no real 0s citicasasociam, em prinepi, 0 temo «realism & escola realista francesa, «Realismos foi utiliza, apace ‘ements, pela primeira vex, como designagio estes, mm />, 1835, pica indicar =a verdade humanas-de Rembranl por ‘oposigio ao sidelismo podtico- da pinta neocssie fol ‘mais tarde consaprado come terme especificamente liters través da rig, em 1856, de Realizme, jrnat edd Por Durant inflizmentc, a palavesperdes grande porte da su reo de ser no decuso das acesss contovSrits sce os fs trivia eas tendGneaspretensamenteimoais de Flaubert © ds seus sucessores. O rela dist fol passe a ll ‘rar =realisno» piacpalnente como annino de =\als ‘mos © este significado, que é ma rsldade um rllexo do Posi assumidn polos adverstis dos reais frances, cabou por desnaturar diversas obras istrict © eH sobve 0 romance, A préshistria do género fol geranenle consierada como maria destinada snptesmente a extabe Iecer continue ene tos as obras anteriores de feo fe deyerevinn una vida tiem hist dn matron de 1s eso 6 tells porque mostra que oapstite sexual é mais Forte que o desgoste conjugal: o romance medieval em verso «a naratvaplareca so realists» porque # motiagtes ‘conémiesse sensuist8m um lugar de destague na sre [resentagao do. comportamento hxmsno. Ot romanclas Inglses do século XViK, em nome do mesmo principio a= ict, e ao mesmo tempo que Purstite, Seatrone Letage, 1 Fraga, sto consderados 0 pont culminante que resulta ‘ksi tag: 0 -tallatio- dos romances de Defoe, Ri ‘hardsone Fielding est em ligspio stella com o facto de ‘Moll Flanders ser uma lara, Pamela uma hipSria Tom, Jones um foriesdoe sta utlizagio do termo steaismos tem, no entato, ‘ grave defeito de tomar obscura 0 qe 6, provavelmente, © rao mals orignal da forma do romance. Se o romance Fis relista apenas por ver os -basdores» da vida, nfo seria mas do que um =romance- (a0 sentido antigo) aver: Cio; mas & evidente qu tents, defacto, deserever todas as ‘vatones da expeidtela humans, e no $6 a8 qe sto mais onnenientes «um ponta de vst litertioeapetfco- 0 rea sm do romance tio reside no género de vida que repre ent, as sim forma como 0 faz Oviamenie, sto etd muito pert da posi dos pros realists famceses, que afirmavam que e os seus romances ‘e distogiam, tendeaclalmete, das imagens mais agrodé- ‘eis ds hunanidage que proporconavam diversoscSigos ‘ics, socials ltertios —, iso aconte- ‘in pens porque decoram de uma andlise minvciosa 43 ‘ik a mais haporeale cient até af temada. Néo & de Tova alga coro que eat ideal de abectividade ceati- i sj desevel ©'m prion ni pode som certeza real ‘vse. No enanio, € whito sgnieatvo que, no primeico ‘sforgo vstentado pelo novo género para ating a conscié ‘i citi dor sous objctivos © métodos, of relists fran- ‘ese tenham chamado 4 angio para uma questo que © romance levasa com bastante mais auidade que qualquer ‘uta fora lierria — problema da comespondénca etre ‘obra liters © realiade que ina. E,essencalmente, lia questo epistemoligica; por consoguinte, parece ver Simi que a natreza Jo ralismo romanesco, tanto no pri ‘ipo do século XVI como mas tarde, possa se esclreia tm melhores condigbesrecorendo aos ue profissioalmen- te wratam di anise dos conceitos: 0 Hidsoos. Airavés de um paradoxo que 56 surpreende 0s nites, 0 termo -tealismo-, em filosofia,aplicise a uma visio da ‘ealidade dimetralmenteopost 8 do wso comum. Ea visio dos relisia eacoliticos da Hdade Media: os univers ‘asses ou abstracges (e no os objector expecificos ot ‘onctetos da percepsio sensorial), seriam as verdaeias ‘redldades». A primeira Visi, isl nto parece ser de uma -rande jada, porque no romance, mais do que em qualquer ‘Outro géneto, a5 verdades eras 86 exstem pos res; mis. 0 ‘rans pooto de vista do realismo escoliticg tem pelo menos « vantagem de chamar stengdo para ma ca Factrisica do romance que coresponde A muvanga de sip rifiada flostion da palavea tealismox hoje: 0 romance suru na épocn mederns, época em que a orcnagio inte Tool ger estava em repara completa com as hernia slassca © medieval, pelo menos enguanto rela of lava reir, os univers ” © reaisio moderna parte, evidentement, da propesio de que a verdade pode ser descoberta pelo individvo por ne doy seid: eva eis, que tema st origem em Des- Chit e Locke foi pela primeira ver plenamente formulada pr Thomas Reid em pleno seo XVI. Apesar de tudo, 9 svund exterior ser eal, e de os nossossenidos 6 povevem descover ta sua verdade, no conribui muito Ju eelaece 0 velisn iterdro, Na verdad, so nme Fi on gee ns a cpoeas ealraves da propria expe Fitnla, chopra de win forma ow de outa, necessanie Tiwnies a determinate concliso sve © mundo exterior, frelon sempre se dels, de certo modo, Hvar pela Fvexna ingens epstemolpica. Nem disso, os dogmas istnivos da episiemogia realisia — e as comtrovrsas te heres Haas so ma su pane malvia ds wa fintcza demasiado especiatioada para que se possam lgar i Titcratura. Oe ineressa ao romance no realism flo- Sofien & mui menos esposifio: € predominantemente 0 SSiado de espiito gordo petsamento realist, os met do de investigagio wilaados on pos de problemas gue evant, ‘0 estado de expt goal do realism fiasco foi ext- <0, anttracioal e inovador; 0 seu método foi o estado da ‘specfcidade da experiznela conduzida pelo investigator intividual, qte, pelo menos de diet ei Iberto Jo 00 junio das hipsesulrapassadas e das crengas tradicionas este metoda stbiv us importneia especial 3 semtat xe ao problema du corespondzacia entre as palavras © a ‘eal, Todos estes tagos do felismo fiasco tm ana- Togias com os trgos dstinvos da forma do romance, aa logins esas ue diigem a alencio para © género de comes: pond ene vida letra, predominando nas obras ” Ae lego em pros, a pati dos romances de Defoe « Ue Richardson. 4) A randera de Descartes estove em primi lugat m0 método, na profundigade de uma determinagio. que Bio celta nade sem um exame; 0 Disurio do Método © a Meditaoer foram aprecaves coniribulgbes pars se esabe Toca o principio moderso segundo 0 qual a procura da Ye dade se concehe como ume matéiaabsolament indi {aL fogicamenteindependente da tadigao do pensanento anterior, e tendo efetivamente mores possibiliades de se firmar araves de um novo comego, ef ruplura co esta teat ‘O romance & a forma de litertara que eeflete com maior pereigio esa rorientag individalist« inovadoca. Ay formas itriras precedents tnham reflect a tendéncit eral das suas eulturs, que tansformavam a conforma 40 uso tadiional etm prova principal de verdade: 9 tm {plot dos poems épicos elssicos e do Renascitento, por fxemplo, asseniava no passado histérico ou na Tabula, © ! forma do autor era apeciada, em grande med, sepuiMo 4 concepeio corrente de uma convenigncia litera deriva de moves preesabelecidos pura 0 geneo. Tste tradi ‘nalsmolterdlo fo pla primeiva ver cotestado eo sua extensio pelo romance, cujo principal ertéio eta. et ade em relagio i experizcia individual — experiencia in lvl sempre in prio lory5 Orormace 6 un o veteuly Mera lpieode un ear qu ns thoy stevon, sbi vilor sm precedenon organ, & rides por so ao romance we humo ne te silnhr novidds expe algo da ic dates que o romans conpors, senda sono gr dos 9 criicos. Quando apreciamos uma obra de outro géneo, tuits vores & importante (e algumas essencial)recomhece- remene os modelos liters: «nossa aprciagio depende em finde parte ds nossa andlse da haildade do autor 20 ‘mancjar as convengdesliterrias adequadas. Noentato, por tuto lad, €evidentemente desgradvel para um romance ‘facto dese, de alguma forma, uma imitagio de outa obra Tierra. a razio esto parece ner a seguime: visto que & iarfa primeira do romanciste & a de transmit a impressio se fdeidade en relacho &experizcia humana, 0 respito ‘de qualquer convened formal prestabeleida so pode pre- jdicar o-suceso do seu empreendimente, O que multas ‘vezes se sente com auséacia de forma do romance, compa rand, por exemplo, com a tagédia ou com a ode, resulta rovavelmente do facto de 4 pobreza das convengOes ote Imai do romance sero pogo a pagar pelo seu realismo, "A ausdncia de convengdes formals no romance tem, 10 entanto, muito menos importincia que a rejeigao dos tas tradcionas. © tema ndo 6 openas, evientemeate, una ‘questo de assur, © nunca € fell determinar se € ov nio ‘rigina, © em qe erat apesar de tudo, uma comparagio ‘gn enecessaramentesuméra ene o romance ess formas Inerarits precedents revela um difernga imporane Defoe Richardson soos primeios grandes eseriores da Titerturainglese que no relia os seus temas dt mitolo sia, da histéria, das Lends ou da itertura anterior. E aga {que diferem de Chaucer, Spenser, Shakespeare ¢ Milton, Por exemplo, que, como os escrtores da Grécia © de Roma, se servrim habitualmente de temas traicionis, € ‘que Rizecam, om stima anitise, porque aeitavam 0 prin- "pio geal la sta época: endo a Naturez, por esséucia, ‘cn eimtive, os seus arguivosescites,lendéios ou » istics constinem um repotxo deitvo dt exp Este pono de vista permaneceu at 30 sSculo XIN 08a ‘verre de alzae, por exemplo, servran-se dol pare sar das preocupagdes do escrorrelatvamente 4 relia ontemporines, que consideravam efémer Ey o ena na mesma gpoca, e desde o Renascimento, ex ui ke. enciaenda Ver mas forte para subsite «ado cles ‘a ola expesiénia individual como abit dan de eh dade; e esta transposiogo parece ler assmido um papel ‘importante no cendrio cultural geal do nascimeno do to significative que a correne defensora da onginalidae se tenha exprimio fortemente pela primis vez en Inga fer, no séeulo xvi. O préprio temo -oiginal- aj ness Gpoca 0 su sent modern, aeavés de uma inersio semntca que coresponde &alteragdo de sent le =tee lsmos. Verficémos que, a parti ds erenga medival na fee Tide dos usiversis,-realimo> tisha cegato signe 4 erenga numa apreensio indvigul di realkade pelos sen tidos; ds mesma Terma, 0 tera orginal». que a Male Média signiticara-que’exise desde © principio, acaba por querer dizer «no derivado, independent, sm rica ‘mor. E no momesio exacto em que Edouard Youngs su obra que fez uma época — Conjecares Original Composition (1759) —, saudava Richardson como =u io tio moral como orginal» *,o term pat ser wlio nme eogio, no sentido de snovidale os ter ou des ‘Que o romance tena utiizado temas no tricia uma manifestagso da mesma tenéncia, mais price ‘sem davida anténoma, Quando Defoe, po exempl, cane 2 ou a eserever obras de fesio,preson pouca steno &1e0- Ne extiea dominante da epocs, nda propenst & ulizagto 4e temartraicionas; em’ ver dso, deinow apenes que ‘ordom das narativa se desenvolvesae segundo 0 seu pr prio semi da sequéaciaplausvel das aogdes dos protgo- ists. Ao proceder assim, Defoe esteve morgen de uma nova tendéneia importante na obra de fegae: a submissio total do sujeito 20 modelo das memeiasautobigrificas & uma afiemaeso do primado da experénci indvidsal 50 Frovocte camo o Ge 6 eg de Dosa pa Bl Depois de Defoe, Richardson e Fielding continwaram 8! sua mancira, als muito diferente, aguilo que virin ator arse a pritica habitual do romance, 2 utiliza de tomas ‘io traicioais, ou completamente inventados, a baseados Parcialmente- mum acoatecimento.contemporineo. No & Possvel afirmarse que qulguer dos dois tena realizado com perfeiguo 4 iterpenetragio do tema, do candter dos Personagense do lado moral emerpente que se encontra 0 mas elevados exemplos da arte do romance. Necesssrio se torna, no eniano,reparar que a tarefa aoc cialmente numa épeca em que a sniea via possivel para & imsginagio do ester consstia a valriapso de mn mo- elo individual e de wm sentido contmiporineo,& partir de lum tema que, em s, jf no era novo, 2) Alga do tema, diversas visiam a ser as alterages na ‘radio da fegso ates de o romance se poder apopriar dt apreensio individual da realidad, tho Heremente como 0 imétodo de Descartes e de Locke permitra ao pensamento lesenvolver-se a parr de dados imediatos dn conscihci, Em primeiro lugur, os personagens da histria ea cena das sus aces deviam snare oa nova penpecta tert fara inven ver desenvolvers eestor ese feos, em cients expects, 20 contri oe ottusment anes anes, quando tip sri 8 ie tmnideecortavam ur io pedtermiad po ‘Somme er soroprind talaga na thera comespondin rho dos unteenis eh inguin concelilasos xos epee, the canetravem o reaino floc. Arai ea Sesto princi popoin&eLocks, dizndo gue er tome qc sondern prime iy eas eels Crotinram aavsindo po M ct one dissin mac ocrtne incon Js 80h SP Etienne a nesn poo alo verdad tea inttectn! do homer sera J ei forge em Te 0 faxed snes sum set angi comesimeo dS tmivensis que continue yor at aoe realidad sina Tinie! Eco imistcagenerazadrs qe ds gh Seon 9 potsaneno olden se 0 a0 XV, am “Soha sapecon sft fone part aps Saverntnsn de rcom vile que apesenn, Do mest tos, guano Berkley afrmava to {713 © a Aredia de Sydney estav 80 pouco localiza com o p= fitrio dos nématlss n0 teato eizabethiano. cero que, Ho romance pero, e em Bunyan, hi mumerosss passages Aeseriivas e bem determinadss, mas sto acidentas ¢ rae ‘entiias, Dafoe parece sro primeiro dos nostos escritores {represenar 0 conjnto da sin naraiva como so esta se ” Learns REALIDADE posse num ambi fio tea. A sa recupato com oesergto do meio & ainda interment, mas, por vez, Juman'sepormenres sv tna comm dames, Qh aatat porns farcrachar Rebtwon Cran © Moll Me mnt ein wm eB rovers & fey anfereres. De una forma earicterea SS sles do cent 6 parizlaente note ro modo Some Def: tata ov sbett vel do sun fo: em Mat Fenders ht acu eroupa que deter sr cont dic ieor no pode exqucer segue ma ie de Robison ‘Caso shundam pope de vsti quinguhara ichardson, smpando una ver mas gir cena x0 deontlvineno de tenes nara rela, levou este proceso um cada as svangad. Enconremse poses Aeseiges de abeics naan sox irre 0 Ob Jest de pande senso nox 8 romances. As vince de Pamela em Lincolnshire © Berfordsie, 80 ses estate real desceve-se de_uma forma mio recs Grandson Hal ces descr de Clara shown pre Inco de forma como Bala rae fee do =anbine> Aims forga ponents eae 0 eat de Halo fo team me ote oral de ama vera tear ildng ct dane pono, co for, los specie de Ricaron, No ow ape Ines tors conjnio dscrigon de pngony, equ, ‘to mut evade Apes de ti, Tom Jone eta primeira mans gia de hstria do romance ¢ Fe {ing ¢ to euladov com a opograia ds aco como com Stn conaogn indicase veer loss, nomesnd-0y, des que comptem oinersa de Tom Jones at Lond, ¢ ‘Toctvgto sun dw oto poe er obsids «pati de Sots pow, de sem via “ {REALISM FORMA ROWAYESCA Em geal, portant, se hem que naa no romance do a6 culo Xv se powsa guar so primeiros captils dele Roge fle Noir, ou de Pere Gorlt,eaptuos esses que imediats- ‘mente indicum a importineia que Stendhal e Balzac at bufam ao ambiente na su reprodusio total da vids, no hi dlvida que a procura da verosimithanga levow Defoe, Ri ‘hardsone Fielding inswurarem o poder que consste em colocar © homem ntiramente no seu mela fsico, e ie ‘gui reside, segundo Allen Tate, x qualidade dstiniva da fora romanesca*. © grande éxilo estes esritores no & ‘© menor de ence os factores que permitem distngu-ts dos ‘rior anteriores, © que expicam sus importncin mt ‘eadiho ds forma no, LP) As diversas caracterstias ténlcas do romance, tal imo so aim deserts, pacoem conteibui, na su ote ade, para servir 0 ebjectivo comum do remancista © do fldsofo — a producto do que pretende ser um aulético balango da verdadeira experiénca dos indivdos. Este ob- siivoImplcava tras ruptras com a tadigho da fies, ‘lem das que jé mencionémos. Agucla que €talvee a mals ‘importante — fazer com que 9 estilo de rosa transmit som de 2utenicidade perfeta — ess também etreltamente Tigada «um dos pontos mecodol6gicos disintvos do reals: mo iloseico. Tal como © cepicsmo nominaliss, a propisito da guagem, iniclata um tabatho de apa em relagio ate Tomada pelos realists escolisicos cones os univers, ‘mbm 0 realismo modemo depressa se vt) conontado ‘com 0 problema semdntco. Nem todas as palavae represen tavam objects reais, ou pelo menos ios represenavent

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