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‘Quiwts cena ExreMMCN ae INFORMACOES COMPLEMENTARES. Algumas equacbes quimicas de interesse desta aula: NH3(aq) + H20(2) NH4* (aq) + OH-(ag) AH® <= 0 HyO+G) + ULE (aq) 2H,0@) fon Fenolftalenato + 21,0 or ~— B ° 2011 Fenolftaleina + 1220 ‘Vermelho (Ind) Incolor (Hind) 50 AULA Ei Estequiometria ORETIVO Familiarizarse com 0 conccito de mot e massa atfimica ¢ molecular de uma substincia. Compreender e determinar os cocficientcsestequiométricas cor- relus de equacSes quimicas simples, Verificar experimentalmente a Ici de conservacio de massa emt unl reac guia simples. INTRODUCAO Uma reagao quimica nto pode ocorrer se nao satisfazer algumas leis hasicas de conservacdo requeridas pela natureva. Entze elas esto a conservagdo da energia, da massa c da carga. Nesta aula estaremos interessados em explorar a conservacav de massa em uum processo quimico. Como se sabe, a qualquer tempo, a massa total dos reagentes deve ser igual a massa total dos produlos em uma rea¢do quimica qualquer. A mancira simples de se incluir a lei de conservacao de massas em uma equacdo quimica é através dos chamados cveficientes estequiométricos. Os coeficientes estequiométricos so niimeros positivos, inteiros ou fraciondrios, que represcntam indivetamente a proparsaa rela~ tiva em massa das espécies que parlicipam de uma reagio quimica, de modo que a quantidade total cm massa dos reagentes ¢ produ- tos seja mantida fixa e invariante. Uma interpretagio mais sim- ples requer que saibamos calcular o niimero de particulas (atomnas on moléculas) presentes em uma quantidade de maléria especificada por sua massa total. A maneira como esses célculos sao realizados envolve o mo®, que é a unidade de quantidade de matéria no sistema de medidas internacional (SD. Qianors: Como proposto pela Agéncia Internacional de Pesus e Medidas, o mol € definido como a quantidade de matéria que contém tantas entidades elementares (étomos, moléculas, elétrons, niicleas atomicos, ions, particulas elementares, etc.) como existein em exatamente 0,012 ky de dtomos do is6topo 12 de carbono. Este nniimero 6 conhecido como o mimexo de Avagadra « ¢ aproximadn- mente ignal a 6,022x 10” particulas. UMA GERAL XPERIMENON, 52 ‘Amassa de um mol. de qualquer atomo, ou a sua massa atomica (MA), pode ser encontrada em alguma ‘labela Periédica razoavel No caso de moléculas, sua massa molecular (MM) pode ser calcu- lada pela soma simples das massas atomicas dos étomos prescn tes na sua fOrmula moleculae. Por exemplo, a massa molecular do Acido acctico, cuja formula molecular 6 C,H,O,, 6 MM(C,H,O,) ~ 2 xMA(C) + 4x MA(H) + 2x MA(O) = 7.* 12,000 g+ 4x 1,008 ¢ +2 x 15,999 g - 60,03 g, enquanto a massa molecular do fostato duplo de amonio c magnésio, MgNH,PO,, 6 137,35 g. Munidos com estes conceites e resultados, podemas caleular imadiatamente a niimero n de dtomos, fons ou moléculas presentes em una massa m da substancia pela razao n = m/MA oun = m/MM. Reciprocamente, se Lemos n mots de certa molécula M de massa molecular MM, entao nx MM nos dé o valor da massa total (em unidades de yrama) da amostra da molécula M, Os coeficientes estequiométricos inclufdos em uma equa¢ao quimica expressam quantitativamente a relagio exata entre os mimeros de mots de cada espécie participante na transformacio quimica. Transtormado em massas dos reagentes ¢ produtos, essa relacdo implica necessariamente a conservagio de massa a ser rigorosamente obedecida pela reacéo qnimica. Vamos analisar 0 seguinte cxemplo. Nas estac6es de tratamento de dgua, eliminam-se as impurezas sélidas em suspensao através do arraste por fléculos de hidréxido de aluminio, A reag3o que representa esse processo guimico é AL{SO,),(aq) + 3. Ca(OH),(6) > 2AKOH),(s) + 3 CaSO,(). Os néunerus 1 (no escrito explicitamente), 3, 2.¢ 3 a esquerda das formulas das moléculas do sulfato de aluminio, AlL(SO,),, hidro- xido de cilcio Ca(OH),, hidréxido de aluminio, Al(OH), ¢ sulfato de calcio, CaSO,, representam a proporcio relativa do néimero de particulas de reagentes (AL,(SU,), e Ca(ID),) consumidos ¢ de pro- autos (AI(OH), ¢ CaSO.) formados. Sabemos, assim, que 1 mo? de sulfato de aluminio reage com 3 mots de hidroxido de calcio para formar 2 mos de hidréxido de aluminio e 3 mots de sulfato de cildio. ‘As massas moleculares das espécies participantes no processo de floculagto acima sao 342 g (AL,(SO,),), 74 x (Ca(OH),), 78 g (AI(COHD,) ¢ 136 g (CaSO), respectivamente. Pela razdo estequio- métrica escrita na equagao quimica acima, podemos calcular que uma massa total de 564 g (= 1 x 342 g + 3.x 74 g) dos reagentes produz iguais 564 g (~ 3x78 y +3 x136 y) dos produtos, Nole, linalmente, que a divisdo ou multiplicagao dos coeficien- tes estequiométricos por um fator comum f ndo modifica as proporgées relativas das massas indicadas pela equacao quimica Esse fator f, entretanto, altera 0 valor das massas totais dos reagentes e produtos que se tornam, respectivamente, f vezes maior ‘on menor que o valor original. Por exemplo, dividindo por 3 as rela ‘gbes estequiométricas da equagao quimica do processo de floculaco, teremos: 1/3 AL(SO,),(aq) + 1 Ca(OH),(=) + 2/3 ALOH),(2) + 1.CaS0,(6). A massa total dos reagentes consumidos nesse caso é de 188 g, que é exatamente igual 4 massa total dos produtos formados. Nesta aula investigaremos a proporgio estequiométrica correta da reacio de formacio do iodeto de chumbo (PbL,) e nitrato de potas- sio (KNO,) a partir do nitrato de chumbo (Pb(NO,),) e iodeto de potassio (KL). Para isso iremos combinar proporcées relativas dife- rentes de massas (ou niimero de particulas) dos reagentes e deter- minar as quantidades dos produtos formados pela quantidade do PbI, s6lido sedimentado em um tubo de ensaio. ‘TRABALHO EXPERIMENTAL Materiais + Estante para tubos de ensaio (1) + Papel milimetrado (1) + Pipetas graduadas de 10 ml. (2) + Régua de 20 cm, graduada em milimetros (1) + Tubos de Nessler 18 x 150 mm (6) + Béquer de 50 mL (2) + Bastao de vidro (1) + Caneta hidrocor (1) Reagentes + Solugéo 0,5 mo® 1 de nitrato de chumbo, Pa(NO), (20 ml) + Solugao 0,5 mof L" de iodeto de potassio, KI (30 mL) Procedimentos Prepare um suparte cam cinco tuhos de ensaio (1,5 x 15) nume- rados de 1a 5. Com o auxilio de uma proveta, adicione em cada tubo 3,0 ml. da solucao 0,5 mof 1.1 de Ph(NO,), | @ ATENCAO! O nitrato de chumbo, Pb(NO,),, tem alta toxidade se ingerido. ais 53 QUMICAGERAL PERMENTAL @* atencAo: Apés 0 término dos experimentos, descarte as solucdes em um recipiente apropriado indicado por seu tutor. NAO faca 0 descarte na pi Utilizando uma pipeta graduada adicione, tao simultancamente quanto possivel, as seguintes quantidades da solugdo 0,5 mot L" de iodeto de potdssio (KD: 1,5 ml, ao primeiro tubo, 3,0 ml 20 segundo tubo, 6,0 mL. ao terceiro tubo, 9,0 ml. ao quarto tubo e 12,0 mL ao quinto tubo. Agite todos os tubos com um bastao de vidro, aguarde cerca de 20 minutos e meca com uma régua a altura do precipitada de cada tubo de ensaiv. , esgoto ou terra bruta. Para.a andlise dos resultados obtidos, siga os seguintes passos: 1. Com as quantidades iniciais dos reagentes, Pb(NO,), ¢ Ki, e os resultados obtidos para as alturas dos precipita- dos formados, construa una tabela contendo o volume total das solugdes adicionadas em cada tubo e a respec- tiva altura do precipitado formado. 2. Construa um gréfico da variagto da altura do precipitado em funcao do volume das solucdcs adicionadas. 3. Escreva a cquacéo quimica correspondente a reacéo qui ica ahaervada, Se neceasavia, comsnlte a tabela de salt bilidade que se encontra a0 final do texto da Aula 2 4. Preencha a tabela ahaixo com as quantidades de maté ria dos reagentes e produtos adicionados antes e obtidos depois da reacSv. PbNOJJmol | Klimol Poi/mol__| _KNO,/mol Tubo 1 Tubo 2 Yabo 3 Tube d TuboS 5. Indique, para cada caso, se ha excesso de reagentes ¢, no caso alirmativo, qual reagente se encontra em excesso, 6. Como vocé pode demonstrar experimentalmente as afix- magOes do item 5 acima? Consulte o seu tutor sobre a possibilidade de se realizar tal experiencia. 7. Os resultados obtidos para as alturas dos precipitados catdo cocrentes com os previstos pelos cAlculos teéricos? Caso contrario, quais sao as razGes para as eventuais dis- cordancias? CONSIDERACOES FINAIS ‘Ao final dessa atividade vocé deve ser capaz de: + Compreender 0 conceito de mimero de mol © massa alOmica ou molecular de uma substancia; + delerminar os coeficientes estequiométricos de uma equacao quimica; + verificar experimentalmente a lei de conservagio de massa em uma reacto quimica simples. Em caso de chividas, procure sempre a conselho e a ajuda do tutor da disciplina, Bibliografia recomendada SEMICHIN, V. Priticas de quimica geral e inorgénica. Moscow: Mir, 1978 55 56 AUTO-AVALIACAO 1. Suponha que duas suhstancias Ae B cujas massa formulas ou massa moleculares sao iguals 2.331 gmot! e 166 g.mot', respectivamente. A reage coi B na proporgio de 1:2. Qual a massa de B necessaria para reagir quantitativamente com 1,0 mot de A, se B apresenta 80% de pureza? 2. Em in recipiente foram adicionados 10,0 g de NaOH ¢ certa quantidade de HCE. Apés @ reacao se complctar, foi determinado um rendimento de 75% na formacio dos produtos. ‘Quanttos gramas de cloreto de sédio foram obtidas? Cinética quimica OBIETIVO Nesta aula serdo estudados os efeitos da concentravau ¢ lemnperatura na velo- cidacle de uma reacio quimica INTRODUCAC Da experiéncia acumulada das obscrvaces do dia-a-dia, sahemos que algumas reaces quimicas se passam rapidamente, enquanto outras se processam lentamente. Estamos familiarizados com 0 fato de que a queima de um papel seco, um processo de combustao, ocorre muito inais répido do que a digestio dos alimentos que, por sua vez, ocorre mais rapidamente do que a formario de ferrugem em uma barra de ferro, um processo quimico denominado de oxida Gao. De uma forma semiquantitativa, puréin mais detalhada, expe- rimentos simples de laboratdrio demonstram que a neutralizagao de in écide forte por uma base forte se processa tio rapidamente quanto 0 tempo necessario para misturd-lus. Du uvesuny ivdo ut precipitado de cloreto de prata, AgC2(s), se forma de mado visivel, imediatamente apés a mistura de uma solugio de Ag'(aq) com uma solucao de C2-(aq). Guitras reagées, tal como a combustic da gaso- lina, ocorrem répida ou lentamente, dependendo do modo coma os reagentes so postos ein wontalo. Macroscopicamente, a obser vacao experimental mostra que a velo- cidade (ow a rapider) de uma reagan quimica ¢ controlada por ape- nas alguns fatores externos e internos impostos ao sistema rcativo. Entre esses fatores, os mais importantes sio a temperatura (um fator externo), concentracao de reagentes, superficie de contato enlte os reagentes e a agdo de catalisadores, Do ponto de vista microscdpico, aprendemos que, geralmente, os processos quimicos que envalvem interacSes entre fons ocorrei de forma muito répida. Quando ions de cargas opostas se aproxi- ‘mam, eles so capazes de se alrairem mutuamente ¢ reagirem entre si, sem a necessidade de qualquer aco prévia. Por vutro lado, as 58 espécies que formu materiais vovalentes, na maioria das vezes, reagem de forma relativamente mais lenta. As principais razdcs que explicam essa observacio sto duas: (1) para que essas reayies ocorram, pelo menos ua ligaydo quimica deve se romper e/ou ser formada, e (2) as moléculas envolvidas no processo reativo devem colidir com uma disposicio espacial adequada de forma a se ler as gages covalentes importantes para o(s) processo(s) de quebra e/ ‘ou formas de nava(s) ligacao (ligacées) quimicas devidamente orientadas ¢ direcionais para o centro reativo. [Vanore Teorias de reagdes quimicas foram desenvolvidas e Léin sido cous- tantemente revistase afualizadas. Uma dessas teorias 6a chamada Teoria de Colisto. Os resultados da Teoria de Colisao mostram que a velocidade de uma reacao quimica ¢ controlada por dots grandes fatores: (i) o ndmero de moléculas (concentracao) dos reagentes presentes cm um volume especificado do sistema que irao colidir ent si por unidade de tempo, ¢ (1) a fracao dessas colisoes que cfetivamente resulta na transformacio yuimica dos reagentes em produtos. 0 primeizo fator nos informa que quanto maior for a concentracao de reayeniles, maior sera a probabilidade de ocorrer colisdes entre as moléculas. Porém nem todas as colisées sdo efi- ‘Gentes para levar reagentes em produtos, pois as espécies deve colidir com uma energia minima, denominada energia de utivagio, e com uma orientacéo espacial adequada. A temperatura também influencia a fragSo de colisdes que resultam no prosseguimento de uma reacéo quimica. Em geral, 0 aumento da temperatura aumenta o ndmero de moléculas com energia igual ou maior que a onergia de ativacao ¢, assim, quanto mais elevada for a lemnpera- tura do sistema mais rapide deve ocorrer a reacao. Outros fatores que influenciam a velocidade de uma reacao quimica s4o o uso de catalisadores ¢, é claro, a natureza dos rea- gentes. Os catalisadores aluam diminuindo a energia de ativacao do sistema, ao passo que, cm especial nas reagbes heterogeneas, a natureza fisica dos reayentes ¢ particularmente importante devide a area de interface disponivel entre as fases reagentes em contato. Em geral, a lei de velocidade de uma reagdo quimica hipotética, aA + BB + cC ...> produtos, é especificada por velocidade - k(T)[A}x(Bly(C]z.., onde x, y cz 80 ntimeros positivos (nav necessariamente intei- 10s) obtidos do estudo experimental (ou através de alguma teoria adequada) do mecanismo da reagio indicada. Os simbolos [A], [B] ¢ [C] representam as concentracdes das espécies A, B ¢ C, respec. tivamente, em um tempo ¢ especificado, e k(1), a constante de vlocidade da reacao, que dependc implicitamente da temperatura T do sistema. Como uma boa aproximacdo, nas condigdes de ura- balho da maioria dos casos de interesse, esses nuimeros coincidem, respectivamente, com os coeticientes estequiométricos, a, b e c, da equagao quimica corretamente balanccada. Por cxcmplo, a rca¢ao de esterificagdo do acide acético (CH,COOH) e etanol (C,H,OH) em acetato de etila (CH,COOC,H,) em solugdo aquosa, TCH,COOH @q) + 1CHOHGQ) > THCCOCH@@ + 1H,00) é dada por = HICH COOH)(aq)FIC,H,OHLaq)]t Por outro lado, também em solupdo aguosa, a produgae da molé- cula do iodo (L,) pela oxidagao de ions iodeto (I) pelos fons de per sulfato (8,0,”), 15,0,"aq) + 3E (ag) + 280,%ay) + 11> Gy), 6 conseguida por uma reagdo que segue uma lei de velocidade deter minada experimentalmente como Mae = KS, 09 (@Q)] 1) Observe que no primeivo caso, na lei de velocidade da reagéo de esterificacao, V., iganyr OS exPOentes que aparecem no produto das concentrag6es (1 e 1) coincidem com os coeficientes estequiomé- tricas da equacéo quimica do proceso, enquanto que no segundo caso os expoentes definidos para o produto das concentragbes (1 ¢ 1) na lei de welocidade para a producia do iodo molecular nao coincidem com os coeficientes estequiométricos (1 e 3) presentes na respectiva equacao quimica. [Vanore: Os ions iodeto (I) tém uma grande tendéncia para interagir com uma on mais moléculas de iodo |, ¢ formar estruturas aniénicas complexas denominadas poliodetos, I,". A menor deseas estrutu- ras €ofon I, que é 0 tinico formado em solugao aquoza. Os anions maiores sio estabilizadas em outros solventes nfo aqiosos como metanol e acetonitiila, Finalmente, note que as constantes de velocidade ke variam com a temperatura, isto é, sdo fungdes da Weimperalura e, mais exata- mente, devem ser escritas como K(T). Para um intervalo de tem- peraturas pequeno, em torno da temperatura ambiente, 25°C, a constante de velocidade de muitas reagoes quimicas pode ser para- metrizada pela expressio AAS 59 CUMCAGETAL EMME, 60 K(I) = Ae", conhecida como lei de Arrhenius. Na equacio acima, Ba éa energia de alivayao da reagdo, A é 0 chamado fator de frequancia e esta relacionado, de acordo com a teoria de colis6es, com o némero de colisées por unidade de tempo e por unidade de volume do sis tema, c R, a constante universal dos gases ideais. Nesta aula vamos estudar os eleitos da varia¢io da concentragao dos reagentes e também da temperatura na velocidade de uma reagio quimica. Vainos nos ocupar com o estude da cinética da reacan de producao do iodo molecular pela reducao de fons iodato 10, pelo sal de sulfito de sédio, NaHSO,. Apenas estu- dos semiquantitativos scrao fcitos no momento. Mais tarde, na disciplina Cinélica Quimica, os argumentos fisico-quimicos relativos a uma reacao quimica sertio melhor estabelecidos e devidamente fundamentados em termos de equagses do céleulo diferencial. Com essas ferramentas de andlise podere- mos aprender muito mais a respeito dos detalhes dos processos ‘microscépicos quc governam as reacdes quimicas. ‘TRABALHO EXPERIMENTAL Materiais + Tubos de ensaio 18 x 150 mum (10) + Tubos de ensaiv 12 x 120 uuu (3) + Pipetas graduadas de 10 ml. (2) + Béquer de 250 mL (2) + Pipetas conta-gotas (4) + Suporte para tubos de ensaio (1) + Termémetro (0°C a 100°C) (@) + Crondmetro @) + Ebulidor (2) + Conjunto para aquecimento (trips, hien de gas, tela de amianto, [6sforos) (1) Reagentes + Sulugdv 0,01 mof L-' de KIO, (50 mT.) + Sulugiv « 0,04% m/v de NalISO, em dispersao de amido A Pe 0,2% (70 mL) + Geo PROCEDIMENIOS. EXPERIMENTO 1; feito da Coucentragdo na Reagdo 210, + SHSO, > I, + 580° + HO + 3H Queremos determinar, neste experimento, como a velocidade de uma reagao quimica varia com a concentracao de um dos reagen- tes. Com essas informaydes, pude-se inferir a ordem da reagdo com relacSo ao reagente cuja concentracdo foi variada, Siga as instru- gies abaixo. 1 Emum suporte para tubus de eusaiv, culoque cinco tubos de ensato limpos de 18 x 150 mm. Numere-os de 15. 2. Ao tubo ndmero 1 adicione 10 mL da solugio 0,01 mot L de KIO,, Prossiga, adicionando, aos demais tuhos, # mL, G mL, 4 mL © 2m dessa solu, cespectivamente na ordem crescente de suas numeracées. 3. Em seguida, adicione 2 mL de agua destilada ao tubo nimero 2, 4 mL de agua ao tubo 3, 6 mL de dgua av lubu 4 e, finalmente, 0 tubo de némero 5 deve receber 8 mL de agua destilada. Dessa forma, apos todas as adicies, todos os tubus de ensaiv deverio wnler 10 mL de solugao. 4. Agite cada tubo para homogeneizar a solucto. 5. Prepare um cronometro e adicione rapidamente av tubo ndmero 1.10 ml de solucdo a 0,04% m/v de NaHSO,, Inicic 0 cronémetro, para a contagem do tempo de reagao, no momento em que se ini- daa adigdo da solucao de NaHSO, e pare-o com o aparecimento de uma coloracao azul ténue. Anote os resultados na Labela I. 6. Repita o procedimento acima para as solucies dos demais tubos de ensaio, Tabela | Tempo de reacao em relacao av volume de solucao adicionado lubon? | KIO, (ml) | HO destilada (mL) | NaHSO, (ml) Tempo Decorrido ts) Wt (s?) 61 ca GAL EXPERIMENTAL 62 Para a anilise dos resultados, construa, utilizando um papel milimetrado, um grafico do volume da solugio adicionada de KIO, (em mL) em funcio do inverso do tempo de reacao, 1/t (em ss \quantidade que 6 proporcional a velocidade da reacio). Dé um titulo e legenda adequada para o grafico constrnido Qual o efeito do aumento da concentracito de KIO, na velocidade da reacio? Que se pode concluir do grafico obtido? Experimento 2: Efeito da Temperatura na Reagao 210, Queremos, agora, investigar 0 comportamento da velocidade de uma rcacao quimica com a variagdo da temperatura. Qualitativa- mente, a observacdo de varios fenémenos quimicos do cotidiano nos ensina que, em geral, a velocidade de uma reacio aumenta com a temperatura. Vamos verificar se a reagao de nossa interesse nesta aula segue também essa tendéncia, Para isso, siga os procedimentos abaixo enumeradas: + SHSO, > I, + 580, + H,0 + 3H 1. Cologne em um tubo de ensaio de 18 x 150 mm 5 ml, de solugao de KIO,, Em um segundo tubo de ensaio, coun ay mesinas dines des, coloque 5 mL de solugao de NaHSO,, 2. Esacs dois tubos de enzaio deverdo ser colocados em um béquer vom Agua, mantida 2 temperatura ambiente, por aproximada- mente 15 minutos. Apés esse tempo, as solugdes devern atingir a igsima temperatura do banho térmico, 3. Com auxilio de um termémetro, determine a temperatura do banho. Prepare o crondmetro, 4, Mantende o tubo com a solugio de KIO, sempre no hanho tém ico, adicionc a solusdo de NaHSO,, Inicie a marcagio do tempo de reucdo uv momento em que se adicionar a primeira quantidade da solucao de NaHSO, a colugio de KIO,, Agite ligeiramente o tubo de ensaio para homogeneizar a solucio final. ‘Ao aparecimento de uma coloracio azul ténue, que sinaliza o final da reagio quimica, pare 0 cronémetro. Anote o tempo necessirio para que a reaco se processe ¢ anote-o na tabela IL 6. Repita o mesmo procedimento usando banhos de agua mantidosa Lemperaturas diferentes. Escolha um conjunte de quatro (8) tempera turas diferentes entre aquelas dos banhos térmicos de égua fria a 5°C, 15°C; agua morna a 30°C, 40°C, SU°C, ou Agua quente a 60°C, 70°C ou 80°C. Por exemplo, escolha o conjunto de temperaturas CL = (B'C, 15°C, 25°C, 35°C) ou C2 = (15°C, 25°C, 85°C, 45°C) on C3 = (10°C, 20°C, 30°C, 40°C) ou C4 = (20°C, 30°C, 40°C, 50°C) ou qualquer outzo conjunto equivalente de temperatura. Tabela Il Tempo de reacao em funcao da temperatura Tubo Numero Temperatura (°C) Tempo Decortido (s) 1 2 3 4 ah) Descreva o comporlamento qualitativo da velocidade da rea- gfo estudada em fungao da temperatura. Como esse resul tado pode ser justificado? ( comportamento descrito estd de acordo com a lei de Arrhenius? CONSIDERACOES FINAIS Ao final dessa atividade vocd deve ser capaz de: + Compreender o conceito de velocidade de uma reagao qui- mica; + conhecer os principais parametros, concentragio dos rea- gentes ¢ temperatura que controlam a velocidade de una reagio quimica; + verificar experimentalmente a lei da velocidade que rege ‘uma reaylo quiinica. Em caso de dividas, procure sempre o conaclho e a ajuda do tutor da disciplina, Bibliografia recomendada GIESBRECHT, E. Experienctas de quimica,téenicas # conceitas hésics. PEQ_ Projetos de Ensino de Quimica. Sie Paulo: Moderna, 1979. RUSSELL, J. B. Quimica geral. 2. cd. Sao Paulo: Makron Books, 1994. TRINDADE, D. B ot al. Quimica bésica experimental. Sado Paulo: Parma, 1981. 63 64 AUTO-AVALIACAO Considere a reacéo quimica de trabalho nesta aula: 210, 1 SHSO, > 1, + 580,+ H,O+ 3H". 1. Com relago aos reayentes KIO, © NallSO,, qual espécie é 0 agente oxidante ¢ o agente redutor? a. Qual a variagdo do estado de oxidacdo do iodo presente no fon periodata e na molécula de iodo? hh. Quala variacdo do estado de oxidacao do enxofre presente no fon do reayente sulfite e do fon sulfato nv lado dos produtos da reacéo quimica? 2. Qual a razio quimica do aparerimento da cor azul na reacao de oxirreducto estudada nesta aula? 3. O que significa energia de ativagio? Comente 0 efeite que um catalisador pode causar na energia de ativacio e na velocidade de uma reagao quimica, Eletroquimica ‘OBIETIVO Nesta aula estudaremos os aspectos da espontancidade de reagaes de oxi- reekigéo. Uma pilha de zincv ¢ cobre (pitha de Daniel ers montada, e as produtos da reacan ce eletrlise serio analisados. INTRODUCAO ABletroquimica estuda os fendmenos quimicos e elétricus decor- ventes de reagGes quimicas espontiineas (em pilhas ou baterias) ou transformacées quimicas induzidas pela passagem de uma corrente elétrica a uma sulugao (eletrélise). A transferéncia de elétrons de un agente redutor para um agente oxidante é a principal condigao para 2 ocarréncia de tuma reagio de oxirreducao, Fssa transferéncia de elétiuns é regulada por uma dife reuya de potencial elétrico estabelecida entre os agentes oxidantes e redutores, com uma concentrarao do oxidante e do redutor medidas em unt deterininado tempo. Por razdcs praticas, ¢ possivel estabe- Iccer um conjunto de potenciais elétricos, us chamados potenciais eletroquituicos, relativos para as semi-rcacoes correspondentes 20s rocessos tedricos indivicnais de oxidacio e redugiv. Assim criados, esses potenciais de oxidactio ou reducto medem, relativa a um padrao predefinido, uma tendéncia quantitativa de uma eepécie quimica (atOuica ou molecular) a perder ou ganhar elétrons. Nao é possivel medir o potential eletroguimico absoluto de um elemento, pode-se medir, entretanto, 9 sen potencial relative, tomando coma padrao o eletrodo de hidrogénio, ao qual é atribuido arbitrariamente o potencial (cxato) de 0 volts. A semni-reagdo para essa reacao, que ocorre em wm dos duis eletrodos de uma célula eletroquimica, é representada por 4H) > Hse, 670 volts As reagoes quimicas que ocorem uo eletrodo que perde elétrons uuais facilmente que o hidrogénio molecular so atzibuidos poten- ‘ais eletroquimicos positives (+), enquanto aqucles que ganham _QuNIckGENAL EXPERIMEN elétrons mais facilmente que v hidrogénio molecular recebem potenciais de semi-reacio com o sinal algébrico negative (-). Uma tabela de potenciais padrao de oxidago é de grande valia para a previsiv da espontaneidade de reacdes de oxirredusio. Qualitativamente, pode se afirmar que 2 foruna reduzida de cada capécie no estado padtio redux qualquer forma oxidada listada na tabela a seguir. © potencial eletroquimico de uma célula galvanica (pilha) pode ser calculado pela soma simples dos potenciais das semicéhilas da reacao quimica completa. Se este potencial for po: tivo a reagio serd espontanea, podendo o sistema (célula galvanica ou pilha) produzir um trabalho elétrivo dtil nas vizinhancas. Caso contrério, com o potencial eletraquimico negativo, a reagav sera nao espontanea, ¢ o sistema (célula de condutividade on eletro Iitica) somente sofrera a transformacao indicada as custas de um investimento de trabalho elétrico fornecide pelas vizmhangas. ‘A copontaneidade natural de um processo fisico, controlados os efeitos de temperatura c pressio, é ditada pelo sinal da variagao da funcio termodinsdmica energia livre de Gibbs, AG*, desse pro- cesso. Para os processos cletroquimicos, a variaydu de energia livre de Gibbs tem uma relayao dixeta com a diferenca do seu potencial eletroquimica AE* pela cxpressio AG" - -nFAE® (jules) ou AG? = -nFIARS/#196 (em kal mot"). Nas equagdes acima, temos n igual 0 ntimero de mots de elétrons transforidos na reagio de oxirredugio, Fo Faraday, que € igual a 96.500 Coulombs, a carga (aproximada) de um mo? de elétrons, ¢ AL, © potencial padrio da pilha eletroguimica em unidades de volts. Evi- dentemente, para AG! menor que zero (AG? < 0) a reagdo é espon- tanca ¢, consegtientemente, AK > 0, coma ditado acima. Caso contrario, para uma reacdo nao espontanea nv sentido indicado, temos AG* maior que zero (AG? > 0) ¢, portanto, AE® < 0. Para os processos eletroquimicos com AG’ > 0, ou AE*< 0, areagao quimica cocrita no sentido inverso ao indicado serd o proceso espontaneo. Finalmente, para AG? = 0, ou equivalentenmente AE"= U, 0 processo cot em equilibriv, e deve ser interpretado como as reacdes eletroquimiras dos proccssos direto e inversu vuurrende com uma mesma taxa e de forma reversivel Djanorer Os potenciais padrio de redugao de um numero grande de pro~ cessos eletroquitnivos elementares para atomos ¢ moléculas, para diferentes condicdes de temperatura e pressio, podem ser encon trados em diversas tabelas e compendios dieponivets na literatura N tabela 1 sio apresentados os potenciais padrao de reducto, temperatura de ¢ pressao de 1 atm, para jes quimicas mais comuns. Para se ter uma tabela determir cial padrao de oxidacio, inverlem-se as semi-equagdes Tabela 1 Potenciais padraa de reducao de algumas espécies simples, determinadas a 25°C: e 1 atm _ ‘SEMLREACAO E, Volts Mya) +e > Mle) 2.36 1,00) + © > % Hy) + 0% Gq) G 0.83 (oq) + 2 > Znls) 076 __Felag) +26 Fels) POMaQ) 1 Ze + HI) Hag ie > KH Cu aq) +26 > Cul BLO) +e > 10q) Haag) + © > Het) Agtey) + © > Axl) Tig’ + 2 > Hy) HO + 2Gq) + 76> HO | 4HO@ +H +e > HOW BEG) 1H © > Fag ‘TRABALHO EXPERIMENTAL Materiais + Pontes de energia (1) + Bletrodos de grafite (2) + Fletrodas de cabre (1) + Fletrodas de zinco (1) + Réquer de SU ml. (2) + Garva (1) + Condutores metalicas (fios de cobre) (2) Terminais para condutores Tubo em U para a ponte salina (1) + Tubo em U para eletrélise (1) 67 68 + Palha de ago + Suporte de ferro (4) + Pipetas graduadas de 10 mL. (2) + Multimetro (1) + Caneta hidrocor (1) + Ladeago Reagentes + Solugdes aquosa de: KI0,5 mof Lt (20 mL) + Alcoélica de fenolftaleina (1 mL) + Dispersao de amido (1 mL) + Solucao de ZnSO, 1,0 mo® L (20 mL) + Solugao de CuSO, 1,0 mo L* (30 mL) + Solugao saturada de KC@ (30 mL) + Prego (1) + Laminas metalicas de cobre (2) ¢ zinco (1). Se posstvel as laminas deverao ter dimensoes de 3 x 4 cm. Procedimentos @ ATENCAO! Ao final da aula, nao jogue os resfduos sélidos na pia. Pega instrucées ao seu tutor para o local onde esses residuos podem ser descartados. EXPERIMENTO 1 Tabela de potencial de reducio e o carter espontineo de uma reacio de oxirreducio Siga a seqiiéncia de instrucdes a seguir ¢ verifiqne que o carater espontineo ou nio de uma reacao eletroquimica pode ser previsto pelos valores dos potenciais de reduicao das suas semi-reacses 1. Coloque em um tubo de ensaio pequena quantidade da solugéo de cobre(II). Mergulhe nesta solugéo um prego, previamente limpo com la de aco. Observe as condicées iniciais da reacdo e anote alguma evidén- cia de transformacao, vy Agora responda: a. Qual é 0 fendmeno que ocorreu na superficie do metal? b. Bsereva a equagio que destreve a reaco quimica observada. & Caleule o potencial eletroquimico da reagao quimica deste experimento e verifique sc a reacao deve ser, de fato, espontanea. 2. Coloque, a seguir, em um béquer a solucao de Zn(I1) e mergulhe uma lamina de cobre 3. Observe e anote os resultados. Calcule o potencial eletroquimica da reacio de oxirrediucio do fon Zn(l) com cobre e verifique se essa reaydu é Lermodinamicamente espontinca. EXPERIMENTO 2: Montagem da pilha de cobre e zinco (Pilha de Daniell) A pilha de Daniell é um dispositivo cletroquimica simples que é constrnido pela imersao de dois eletcodos interconectados, um de cobre e outro de zinco, em duas solugocs aquosas de Cu(I1) ¢ Zn(II), respectivamente, Uma corrente de elétcons ¢ yerada quando uma ponte salina é introduzida entre as solugdes contendo as sais de cobre e zinco, fechando, assim, o circuito eleLrOnico. Para construir uima pilha ou célula de Daniell, faca uma montagem canforme a esquema 1 mostrada abaixo e siga as instrugdes que se seguem. ZnSO, aa) CuSQ, (aq) Esquema 1: Montagem simples de uma célula de Daniell 70 1. Coloque em um béquer 25 ml. da solugao de sulfato de cubre(II) ¢, no ontro, 25 ml. da salucéo de sulfato de zinco(I1). 2. Encha o tubo em U com solucdo saturada de KCE ¢, em seguida, wloque un chumago de algodo nas extremidades do tubo. ‘Tome cuidado para nao deixar entrar bolhas de ar nessa conexio. Base provedimento & nevessario para preparacao da ponte salina Feche o cirenito intercalando um voltimetro entre os eletrodos. Ligue o eletrodo de zinco ao terminal negativo, e o eletrodo de cobre, an terminal positive do voltimetro, 4, Leiaa diferenga de potencial no multimetro e a temperatura do experimento. Registre-as Apés a leitura, desligue o multimetva e retire os cletrodos das solu oes. # Responda as questses propostas a, Becreva as equactes das semi-reacdes que ocorrem nos eletrodos (cétodo e anodo) «reagan global b. Como auxilio da tabcla de potencial padrao de reducto, calcule a diferenga de potencial AE" da pilha, a 25°C c. Compare o valor experimental lide com auxilio do multimetro com 0 valor teérico calculado no item 2. @* ATENCAO! As solugGes de sulfato de cobre(tt) e de sulfato de zinco(tl) | deverao ser reaproveitadas. Instrua-se com 0 seu tutor sobre qual o recipiente correto para o recolhimento dessas solugies. EXPERIMENTO 3: Hletrélise Na eletrélise, uma reago eletroquimica se da pelo eleito de uma fonte externa de corrente elétrica. Na eletrélise uma reagao qui mica se processa de forma nJo espunLinea, apresentando, por- tanto, uma variacéo de energia live de Gibbs AG positiva e, conseqtentemente, ui potential eletroquimico AE” negative. A cletrélise 4 um caso inverso ao processo que ocorre em uma célula eletroquimica. Neste experimento vamos fazer a eletrélise da agua na presenca do sal iodeto de potéssio. Para tal, faca uma montagem conforme o esquema 2 e siga os procedimentos ditados a seguir. ret \ at ege : — tubo om “u" Esquema 2: Montagem simples para um experimento de eletrdlise de substancias em solucao L. Cologne no tho em U a solugio KI 0,5 mo L* até enché-lo quase completamente. 2. Fara a ligagio entee us pélos da fonte e os eletrodos de car- bono (grafitc) imeraos em um tubo U. 3. Ligue a fonte de energia e deixe que a eleteélise se processe por2a3 minutos. 4, Observe e anote as transformagées que ocorrem no catodo € no anodo. 5. Retire os eletrodos de carbono do tubo em U. A seguir faremos a identificagio e caracterizagao dos produtos da eletrélise. Para isso, siga os passos abaixo indicados: 1. Retire, com auxilio de pipetas, aproximadamente 2 mL das solucdes dos dois ramos do tubo em U. Coloque-as em dois tubus de ensaio diferentes. Com auxilio de uma caneta hidrocor, faga as devidas identificacdes das solugdes coleta- das do cdtody (C) e anodo (A). 2. Adicione, entio, uma gota de solugio de fenolftaleina alcudlica 1% as solugbes coletadas nos dois tubos de ensaio. Observe atentamente e anote os resultados, Seja cnidadoso em anolat os resultados ubservados para as solugdes coletadas do anodo cdo catodo. 3. Adicione uma gota de dispersao de amido nos dois tubos de ensato, Observe cridadosamente e anole o resultado. Esteja atento para anotar os resultados obscrvados para as solucoes, coletadas do anodo e do cétodo, 4, Interprete os resultados obtidos com ausilio da tahela de potenciais de redusdo apresentada na introdugio desta aula. ours m1 Mca GERAL EXPERIMENTAL | @*atencéor ‘Ao lavar 0 material nao jogue os residuos na pia. Peca instruges ao seu tutor para o local onde esses residuos podem ser coletados ou descartadas. IDERACOES FINAIS ‘Ao final desta aula vocé deve ser capaz de. + Compreender os conceitos de uma reagdo de oxirreduyiv & as semi-reacies de reducao e oxidacao delas definidas; + determinar 0 potencial de uma reagao cletroguimica com auxilio de uma tabela de potenciais de reducao (ou de oxi- dacdo). Prever o cardter espontineo on néo de uma reacao eletroquimica pelo seu potencial eletroquimico; + diferenciar uma célula eletroquimica (uma pilha eletroqui- mica) de um dispositivo de eletrdlise; + descrever e construir uma pillia simples de Daniell; montar ¢ operar um dispositivo de eletrélise simples. Em caso de diwidas, procure sempre o consclho ¢ a ajuda do tutor da disciplina, Bibliografia recomendada GIESBRECLT, li. Experiéneias de quimica, teenicas ¢ concetos basicoe PEQ - Projetos de Eusino de Quimica. Sia Panlo: Moderna, 1979. HUNT, IIR; BLOCK, TE Laboratory Experiments for General Che- istry. Orlando: Saunders College Publishing, 1994. RUS! 1994. LB. Quinca geral. 2. ed. Sa0 Pauilo: Makron Books, SEMICHIN, V. Préticas de quimica geral e inorgénica, Moscow: Mis, 1979 TRINDADE, D.F.et al. Quimica basica experimental. Siv Paulo: Parma, 1981. 5} 2) 4 5) 6) 2 AUTO-AVALIACAO Como é possivel detectar o aparecimento de uma corrente elétrica durante o transcorrer da reagao representada pela equacao quimica: Fe(s) + Cu’(aq) > Cu(s) + Fe’*(aq)? Esquematize uma célula on pitha galvanica para a reacao entre [e(s) ¢ Cu* (aq), Calcule a variagéo de energia livre (AG") em kJ/mol de cada uma das reagdes onde Zn(s) participou, Quando se dissolve KI(s) em agua, quais s4o as espécies idnicas presentes na solusio? Como é 0 efeita da carga elétrica em uma solucia? Escreva as equagies das semi-reagies que ocorrem nos eletzodos (duodo e citody) ea equacao de eletrélise da solugao de KI. Se uséssemos KI fundido, qual scria o resultado da cletrolise? (Que indicaram os testes da solugao de fenolftaleina e amido? 73 OU 7 Corrosdo OBJETIVO Realizar alguns experimentns simples para a observacio dos pracessos de corrosio lentac répida de um metal. Serao explorados os efeitos na variagio de algumas condlcdes flsicas e quimicas para a ocorréncia desses reagoes ulin, INTRODUCAO © homem usa os metais hé milhares de anos ¢ a nossa tecnolo gia moderna é extensamente baseada no emprego dos metais € suas ligas, Os metais apresentam excelentes propricdades fisicas € quimicas (sao maleaveis, ditcteis, conduzem bem o calor ¢ a ele- Uicidade, resistein bem aos diversos tipos de esforcos mecénicos ctc.). Por isso seu uso tem se desenvolvido constantemente, e s6 de aco (impor lante liga de ferro) sao produzidos anualmente mais de setecentos milhoes de toneladas Apesar de seu enorme emprego no dia a dia, muitos metais deterio- ram-se, atacados pela vizinhanca quimica onde eles so utilizados. ‘Um desses processos quimicos nocivos a um metal é a sua axidacao pelo oxigénio presente no ar. A esse processo da-se v nume de cor- rosio. Arigor, os metais formam um sistema termodinamicamente instavel com 9 meio ambiente, a ponto de se poder afiximar (com base na termodinamica) que “os metais nao poderiam ser utilizados cm uma atmosfera como a terrestre”. Porém, embora afirme que os metais devam reagir com a atmosfera que os envolve, a termodi namica nada diz a respeito dos mecanismos que iro guiar essas transformagées, bei vomo é incapaz de prever a velocidade com ‘que essas reagoes irao se processar. De fata, nao raramente, muitas reagSes quimicas ocorrei de maneira lenta ou muito lenta, pro- priedade essa que, cm particular, permite a estahilidade cinética e © conseqiiente uso generalizado dos metais no nosso mundo. Definindo mais amplamente o termo, dizemos que wrrusiv é 0 alaque (reayo quimica) de um corpo sélido por meio de uma aca guimica ou eletroquimica, provocado pelo meio ambiente, Esta reagdo que geralmente ocorre na superficie do metal provoca seu uica SERA, PERNT, 76 desgaste e finalmente a sua destruicdo, seja pela alteracdo na sua estrutura, na composigao quimica ou no seu aspecto externo. conhecimento das causas e mecanismnos da corrosio permite desenvolver processos de sua prevencao. Quando nao é possivel prevenir, usa-se a aplicago de revestimentos, como por exemplo as tintas que permitem o uso do metal mesmo em um meio corrosivo, com grande significado em sua durabilidade. Convenientemente protegidos, a estabilidade termodinamica dos metais torna se lecnicamente correla e, assiin, consegue-se deles uma longa durayo no tempo ¢, portanto, uma vida util razodvel na atmosfcra. Por isso o esludo da corrosdo tem indmeras justificativas, tanto por razies técnicas quanto pclas econémicas, especialmente cm uma época em que as condigdes do meio ambiente, poluido e corro- sivo, estao sc agravando cm nosso plancta. No cstudo da corrosdo deve-se considerar a natureza e estrutura dos reagentes (entre eles ‘0s metais) que participam dessa react, assim como as condigbes fisicas (temperatura, pressio) e quimicas (composi¢io, concentra- ‘fo, pH etc.) que definem o meio corrosivo e que induzem diversos tipos de mecanismos de reacio. Nesta aula estndaremas o caso mais freqiiente de um processo Tento de corrosio, que é a corrosio imida ou eletroquimica do ferro. Esse é o elemento quimico base na formagao de uma liga do ago e um dos imaleriais mais extensamente usados 1a prdlica. (Sanore: O ferro, quando exposta a atmosfera (oxigénio, umidade, chuva elc), se enferruja, mudando o aspect metilico (com brilho cinza) para se tomar um éxido de cor avermelhada, que, hidra- tada, torna-se inteiramente amarelo. Os composts de ferro pre- senles na ferrugei (ein geralmente nuantas inlermedidrias entre o vermelho e amarelo. Quimicamente, dizemos que o ferro se oxidou, ¢ 0 seu estado de oxidacio variou de zero no metal a +2 e/ou +3 nos éxidos formados. Nestas substancias, as ligagdes qui- micas presente variaram de metilica (no reagente, o metal ferro) para iénica (nos hidroxidos formados como produtos da reacao Guimica) e, por conseguinte, as caracteristicas tisicas (cor, condu- tividade elétrica, propriedades magnéticas, textura, propriedades mecanicas etc.) dos oxidos de ferro diferem do metal original. Em particular, a aderéncia da camada de éxido, que resulta do ataque sobre o metal, ¢reduaida e facilmente o 6xido se destaca do metal, expondo a superficie a novo ataque. Intrinsecamente relacionado a um dos mecanismos de ado do processo de corrosto, temos a formacio de uma pilha eletrolitica na superficie de um metal. Uma solugao cletrolitica em contato com a superficie de um metal forma tima pilha eletralitica, onde algumas partes da superficie agem como 4nodo, e outras partes agem como catodo, Uma solucao cletrolitica é um sistema quimico formado por ions atémicas au moleculares dissolvidos em um ou mais solventes liquids adequados. A agua da chuva ou a égua do mar sao exemplos de solucoes eletroliticas. y (Sanore: © funcionamento da pilha eletrolitica se deve a dois cixcuitos elétricos, um interno ¢ outro externa: o circuito interno é pura- mente cletrénico, pois um metal ¢ um bom condutor de clétrons, enquanta a cirenita externa é de natureza idmiea, com os ions presentes na solugao eletrolitica movimentando-se duplamente 08 anions, do catodo para o anode, ¢ os cations, do anodo para 0 catoda Alguns exemplos de pilhas eletroliticas formadas sobre o ferro pela adigio de solugdes acidas on alealinas slo: eletrélito (acido diluido em aqua) pMYWE Yj V7 Meio écido, pH = 0 2°=+044V 0,00 V Anodo:Fe > Fe" +2 Cétodo: 2H! + 2e > H, ets letrdito (solucSo salina aquosa) = ferrugem ‘camad de 6xido ‘camada de Gxido oO Gatodo TE nore, lcal eft do.ravestimento aa Figura 1 equema do proceeco de orrato da spertce do fern me tiie om seat ons ae sg aquosa de ido ovdico Figura 2 Bequama do processo de corrosio da superticie do favo soo rales em cemtatn com ama eng ui Gena, FERMENT, 78 Meio alcalino, pI = 14 Anode: Fe + 2 OH Fe(OH), + 26° £2 40,8600 Cétodo:2H,O + 0, + 4e > 40H = +0415 V Os respectivos potenciais eletroquimicos estdo indicados. As ilus- tracées anteriares sin esquematicas, mas, deve-se notar, as areas anddicas e catddicas la representadas podem ser vistas, nos casos reais, afastadas entre si por uma distancia muito pequena (menor que microns) vu até mesmno de varios metros. Nesta aula iremos realizar um experimento de execugie répida para a observacdo das dreas anédicas e catédicas de uma pilha eletroquimica formada em uma placa de ferro e, finalmente, a observagdo de um processo de corrosto galvanica causada pela diferenca de potencial eletroquimico dos pares de metais Fe-Cu e FeZn. ‘TRABALHO EXPERIMENTAL Materiais + Tubos de ensaio (15) + Suporte para tubos de ensaio (2) + Tubo de vidro de 40 cm graduado (1) + Tubo de vidro grande e fino + Rolha de cortica (2) + Video de relégio (12) + Suporte com garra (1) + Béquer de 100 mL (2) + Béquer de 500 ml. (1) + Pinca metalica (1) Reagentes + H,SO, concentrado (6 mL) + Solugao aquosa de HCP, 6 mo? 1-4 (121) (6 mI) + Solucdo aquosa de HCE, 3 mo? L* (12 mL) + Solugio aquosa de 11,$0,, 3,5 mof L* (G mL) + Solucao aquosa de NaOH, 0,1 mo® L (6 mL) + Solugic aquoza de NaC? a 5% (60 mL) + Solucao de Nae contendo K,[Fe(CN),] + Soluce alcodlica de fenolftaleina + Laminas de ferro + Laminas de ferro e cobre unidas por um fio de cobre + Laminas de ferro e zinca unidas por tim fio de cobre + Pregos de ferra de tamanho médio (11) + Pregos de ferra de tamanha grande (2) + Tade aso Procedimentas As reagdes quimicas envolvidas nos primeiros experimentos pro- postos para esta aula sto lentas e demandam alguns dias para estarem convenientemente concluidas. Jessa maneira, os procedi- ‘mentos relativos aos experimentos de mimero 1 a4, dedicados aos processos de corrosio em via imida sofridos por um metal, devem_ ser realizados com uma antecedéncia requerida. A nossa experi¢n- cla mostra que um intervalo de uma semana (sete dias corridos) é ‘um tempo habil e suficiente para se conceder entre os preparativos eas ahservacies dos efeitos a serem analisadas para esses experi- mentos. Os experimentos 5 e 6 que tratam de processos eletroliticos na superficie de um metal sao de execucao rapida c devem acr realiza dos, sem dificuldades, na aula reservada para as obser vagdes linais dos resultados dos experimentos 1a 5. EXPERIMENTO 1 Cortosdo do ferro na atmosfera Neste experimento simples, vamos invesligar de forma qualitativa e semiquantitativa a formagao de ferrugem em um pedaco de la de aco. Certamente os resultados deste experimento j4 foram vislos por voces anteriormente pelas obscrvacécs dos processos de corro sho corriqueiros que ocorrem no cotidiano. Observe a figura e siga o procedimento. | © ATENCAO! Solicite ajuda ou instrugies do seu tutar para a escolha e indicacao do local apropriado no laboralériv para se guar- dar a montagem deste experimento. | ‘Apés uma semana transcorrida, recolha novamente a montagem ¢ coloque-a em uma posicao de observayav. Aualise us resultados: a. Pode-se ohservar que houve uma variagio no nivel de agua wlo- cada na proveta. Qual é 0 valor dessa variagdo, em cm? b. Também honve uma variagao no volume de ar contide dentro do luibo de ensaiv. Qual a relugio entre os volumes de ar no inicio ¢ final do experimento? Como isso pode ser explicado? 79 ch a rN 80 EXPERIMENTO 2. Corrosao timida do ferro Faremos, a seguir, uma observagio de um processo de corrosio em um metal em um ambiente tmido. Realize com cuidada vs procedimentos dos experimentos indicados para evitar que contaminacoes ou imperfeicoes possam interferir nos resultados a serem investigados. Para comparagio da natureza do meio veacional, vamos utilizar diferentes reagentes em diferentes concentracbes nos experi- mentos. Separe 7 tubos de ensaio contendo, cada, uma quantidade de liquido suficiente para mergulhar um prego de ferro. Coloque-os em um suporte. Colete oito pregos de ferro e limpe-os cuidadosa- mente. Sete desses pregos devem ser mergulhados totalmente, um em cada, nos liquidos contidos nos tubos de ensaio. Cada tubo de ensaio deve conter os seguintes Ifquidos: 1°, Lube de ensaiv: agua de lorneira; 2°, tubo de ensaio: solugdo de HCl a3 mo8 L': 3°. tubo de ensaio: solugio de HC8 a 6 mol 1.7; 4°. tubo de ensaio: solugdo de NaOH a 0,1 mol L 5°, tubo de ensaio: solugao de H,S0,a3,5 mot L; 6°, tubo de ensaio: salugio de H.SO, concentyado; 7. vubo de ensaiv: sulugio de NaCl a 5%. 0 oitavo prego ird para um tubo de ensaio seco. Tampe os tubos de ensaio e recolha 0 conjunto para um lugar reservado do laboraté- rio. Deixe-o Ié por uma semana. Py Para cada tubo de ensaio, descreva o aspecto geral inicial do prego eda solugdo. Anote devidamente essas observacies: ATENCAO! Sulicite ajuda ou instrudes do seu tutor para a escolha ¢ indicacao do local apropriada no lahoratdrio para se guardar a montagem deste experiment. Apés uma semana transcorrida, recolha novamente a montagem e coloque-a em uma posicio de observagao. Para cada tubo de ensaio, descreva o aspecto geral do estado final do prego e da salucéa cam a qual ele esteve em contato. Anote devidamente essas observacbes € compare-as com aquelas feitas no inicio do experimento. Analise as resultados obtidos. Para isso, siga o roleiru: a, Descreva as alteragies observadas para as condigées iniciais e Tinais dos pregos e as respectivas solugbes presentes em cada um dos 8 tubos de ensaio. Formule algumas explicagées adequadas ‘que possain explicar os resultados observados. , Retire os pregos dos tubos de ensaio ¢ lave-os com Agua corrente de uma torneira. Qual a exlensao do processo de corrosao ocorrida ‘em um dos pregos? Anote as suas observacdes. Formule algnmas. explicagdes que possam descrever os resulladus ubtidos. EXPERIMENTO 3: Corrosao na linha d’'agua Uma variante do segundo experimento é tratar o problema da corrosdo de um mesmo metal mantido em dois meios diferentes. Realize com cuidado os procedimentos dos experimentos indicados para evitar que contaminacocs ou imperfeigces possam interferir nos resultados a serem inivestigados. Siga os procedimentos: 1. Mergulhe parcialmente uma lamina de ferro em uu tubo con- endo agua de torneira. Em outro tubo de ensaio contendo uma solugdo 59% de NaC? mergulhe outra lamina de ferro 2. Tampe os tubos de ensaiv ¢ recolha-os para um lugar reservado do laboratorio, Deixc 09 la por uma semana. ATENGAO! | | Solicite ajuda ou instrugdes do seu tutor para a escolha ¢ icacao do local apropriado no laboratério para se guar- dar a montagem deste experimento. ‘Apés uma semana, observe a corrosio formada nas laminas de ferro nas partes superior e inferior a linha d’4gua. Também observca evolugao do processo de corrasio exatamente na altura da linha d’gua. Descreva os resultados observados ¢ anote os devidamente. Formule algumas explicacées que possam descre- ver os resultados obtidus. away 81 82 FRA EXPERMENTAL EXPERIMENTO 4: Corrosio sob tensio Veremos, neste experinnento, os efeitos de um meio quimico mais hostil no process de corrosao cm um metal. Iremos fazer uma comparacao qualitativa entre a proporgio da corrosio acorrida em ‘uma barra de ferro imerso cm uma solugao relativamente concen- trada de dcido cloridrico e em uma outra solugio mais branda formada por sal de cozinha, o clorcto de sédio. Coloque uma solugao de NaC? a 5%, em aproximadamente 3/4 do volume de um tubo de ensaio. Coloque nesse tubo um prego de ferro grande. Tampe-o com uma rolha de cortiva. Repita o mesmo procedimento tendo, agora, a salucéo de HCE (1:1) adicionada a um outro tubo de ensaio. Recolha us Lubus de ensaio para um lugar reservado do laboratério, Deixe-os Ié por uma semana, @ ATENCAO! Solicite ajuda ou instrucdes do seu tutor para a escolha | € indicacdo do local apropriado no laboratério para se guardar a montagem deste experi Completada uma semana do infcio do experimento, observe cuida- dosainente as alteracdes ocorridas na parte superior (nao imersa) ¢ na parte inferior (imersa) do prego. Faca as anotayGes corretas das observagSes realizadas. Formule as explicaches que conveniente mente descrevam os resultados obtidos. Para os experimentos 5 ¢ 6, esLareinos interessados na observacéo e caracterizacan de alguns aspectos de interesse de um processo eletrolitico que ocorre na superficie de um metal. No primeira des- ses experimentos iremos identificar as regides anddicas e catédicas que se formam em umn provesso eletroquimico interno. No experi- mento seguinte, iremos, entao, explorar a possibilidade de se criar uma pilha galvanica interna entre dois pares de metais interco- nectados ¢ adequadamente sclecionados. Bote sistema representa um modelo bem comportado de uma substancia metélica real, portanto mais complexa, com regioes distintas contendo metais diferentes que, dependendo de seus potenciais de reducio, podem formar uma pilha eletroquimica. Estes dois experimentos sav de execucdo simples e répida. EXPERIMENTO 5: Observacao das areas anédicas e catédicas na superficie de um metal que sofre um proceso eletrolitico potencial de redugao do ion ferricianato [Fe(CN),J* em ions ferrocianato [Fe(CN),|* em solugdo aquosa é +0,36 V. [Pe(CN),]*(aq) + es [He(CN),]*(aq) Ev = +0,36 V, enquanto 0 potencial de oxidagiio do ferro & 40,44 V, Be(s) > Fe"(aq) + 2e Eo -+0,44V. A adigao de uma solucdo aquosa contendo K,{Fe(CN),]° em uma superficie contendo ferro metélico ir, portanlo, provocar uma reagio eletroquimica espontanca produzindo o ion Fe'%(aq). Na Dresenca de agua um proceso de hidrolise ocorre e lid a forsmagav do hidréxido ferroso, Fe(OH),,. O citude ¢ v anode desse processo eletrolitico tém uma identifi- cacao facilitada, pois os ions ferricianata podem ser facilmente identilicados pela sua coloragao azulada, enquanto a presenca do hidréxido Fe(OH), pode ser indicada pela coloracio avermelhada de uma solugdo de fenolftaleina. Vamos ao experimento: Em uma placa de ferro limpa (previamente decapada cam HC2, lavada e seca) coloque uma ou duas yolas de solugdo de NaC? con- tendo K,[Fe(CN),] e fenolftalcina. Eapere alguns minutos e abserve a placa de ferro. Vamos interpretar os resultados. Responda: a. Pode-se reconhecer as zonas vermelhas em torne da mancha azul inicial formada pela digo do eal de ferricianato? b. Faca um desenho representando fielmente a situagio observada, Por que se observa que a mancha azul torna-se cixcunscrita pela regiao vermelha e no se vé a situacio inversa? 4d. Descreva os resultados observados, incluindo as equagdes quimi- cas das principais reacocs quimicas envolvidas. EXPERIMENTO 6: Corrosao galvanica Uma corrosio galvanica ocorre quando dois metais diferentes sto jnstapostos e expostos a um meio corrosive cumuin. Para melhor discernir experimentalmente cssc processo, uma montagem seré feita contendo um par de jungées metélicas unidas por um fio con- dutor de cobre e as junedes, morgulhadas cm uma solusao de NaC. 5% (veja a fignra 4 an lado) Siga o procedi:mento para a realizagio do experimento: 83 uc GERAL PERMENTAL — Salda Figuead 84 —Fio de cobre 1 Faga uma montagem para um circuito cletroquimico utilizando os pares de placas de Fe:Cu, em um primeizo experimento, ¢ Fe:Zn, em um outro experimento, imersos em um béquer con: endo uma solugdo de NaCl 2 5%, Inclua algumas gotas do indi- cador ferroxilico na solusao do béquer. Em poucos minutos 0 avango da rearéo quimica poderd ser cbservada 2. Apas uum pequena periodo de tempo decorrido, observe as cores em volta das placas metdlicas. Anote as suas observagdes. fy Para cada experimento, interprete os resultados observados. Bscreva as reagSes que ocorrei no anode eno citodo CONSIDERACGES FINAIS Ao final dessa atividade vacé deve ser capar. de: ‘* Compreender 0 processo de corrosao metélica; * conhecer os principais mecanismos de corrosio que um metal pode softer; ‘© propor métodos quimicas simples para evitar ou vetardar um processo de corrosio metilica. Em caso de dividas, procure sempre 0 conselho e a ajuda do tutor da disciplina, Bibliografia recomendada GIESBRECHT, B. Experidneius de yuimicu, técnicus e conceitos bisicos PEQ - Projetos de Ensino de Quimica, Sao Paulo: Moderna, 1979. HUNT, HR, BLOCK, TE Laboratory Experiments for General Chemistry. Orlando: Saunders College Publishing, 1994, RUSSELL, JB. Quimica geral, 2. ed. Sio Paulo: Makron Books, 1994. SEMICHIN, V. Préticas de quimica geral e inorgémica. Moscou: Mir, 1979. ‘TRINDADE, Det al. Quimica basica experimental. Sao Paulo: Parma, cea D 2» 3) a 5) 6 8) AUTO-AVALIACAO Quais sao as reagdes anddicas e catédicas quando se mergulha ma limina de Zn em uma sulucdo aquosa de HC€ 1 mol L*? Quais sio as reagées anddicas ¢ catédicas que ocorrem dent de wna caixa de agua feita de chapa de ferro contendo agua tratada de uma adutora? Em Belo Horizonte a agua possui pllet2 Cite alguns fatores ambientais que favorecem o fenémeno da corrosio, Por que 0 dcido sulfirico concentrado nao ataca o ferro? O acido sulfiirico concentrado é transportado em caminhdes-tanque de ferro entre o centro distribuidor e a indé serd consumido, ia onde Baseando-se nos potenciais de oxidacto das semi-reagbes de interesse, explique a razao da cestratégia de se conectar blocos de magnésio as tubulacies subterraneas de ferro ou ago. Como vocé explica a maior reatividade observada em uma area tensionada, em relagéo a uma Grea nfo tensionada, de uma pega de wn metal? Encontre alguns exemplos praticos onde pode acorrer a corrosio galvanica. Sugira alguns modos eficientes de se proteger uma peca metilica contra o processa de corra~ 8 Obtencao, dosagem e solubilidade do iodo ‘OBIETIVO Nesta aula, iremos product u iodo molecular a partir da reagdo de fons I> cam Mn, Uma vez abtido, 0 iodo seid enldo dosadu, e v rendimento da reagao de sintese calculadn.lestesfsico-quimicos sero fetes para o estudo ualitativo da solubilidade do iodo em diferentes solventes. INTRODUCAO O ida é uma substancia sélida de cor cinzenta e que sublima lentamente produzindo vapores violéceos (“iodo” € violeta em grego) A temperatura ambicntc, 25°C. Entre varias aplicacées do iodo, pode-se citar o seu uso na medicina como germicida anti-séptico, e na inddstria de couros, como corante e como matéria-prima na produgio de derivados farmacéuticos. Por ser uma molécuila apolay, ,, 0 iodo ¢ praticamente insoldvel em gua pura, nas solivel em solugdes contendo fons iodeto e, tam bém, soltivel em diversos solventes organicos, como o éter e tetra~ dlorcto de carbono, Embora se tenha descoberto iodo livre na gua, cle é encontrado nna natureza csscncialmente na forma de campastos com outros elementos quimicos, como iodetos e iodato de sddiv. A ubtengio industrial do iodo é feita a partir de iodato de sédio, contido no salitre do Chile. Ble pode scr ainda obtido a partir das einzas de algas marinhas ricas em iodetos, No laboratério o iodo pode ser obtido pela reagéo entre o dcido sulfirico, didxido de manganés e iodeto de potissio: 2KI + MnO, + 21180, — 1, + MnSO, + K,SO, + 2H,O Cb . Essa rcacao ¢ reversivel, e a formacan dos produtos é favorecida com um aquecimento ligeiro dos reagentes; esse aquecimento & indicado pelo simbolo A (delta) incluido na equacio quimica que representa v processo. (URLCA QERAL EXPERWENTAL 88 Bota aula é reservada para a ubtengiv 0 laboratério do iodo mole- cular, |,, a partir da axidacao de tons iodeto, I’, pelo didxido de manganés em meio acido, O rendimento da reagdo da sintese iodo molecular seré entao determinado pela dosagem de I, presente em uma solucto aquosa previamente preparada de iodo com ions iode- tos. Nesta etapa ser4 feita uma titulacao auto indicadora do iodo com uma solug3o padronizada de fons tiosulfate, 8,0,” TRABALHO EXPERIMENTAL Materi + Balanga analitica (1) + Baldo de destilagao de 250 ml. (1) + Balao de 250 ml. de finda redondo (1) + Baldo volumétrico de 250 ml. (1) + Béquer de 100 ml. (2) + Béqner de 50 mL (1) + Bureta de 25 ml (1) + Conjunto de aquecimento: tripé, tela de amianto e bico de gis (1) + Conjunto formado por suportes metilicos, anel © garras metalicas (1) + Erlenmeyer de 250 ml. (3) + Bunil comum de colo longo (1) + Funil comum de colo curto (1) + Funil de decantagao de 250 mL (1) + Gral com pistilo (3) + Papel impermeavel (2) + Pipeta volumétrica de 20 ml, (1) + Proveta de 5 ml. (1) + Proveta de 100 mL (1) + Rotha de borracha simples (1) + Rotha de borracha furada (1) + Tubo de borracha (2) + Tubo de ensaio (4) Reagentes ¢ solventes + Acctona (1 mL) + Acido sulfirico concentrado (5 mL) + Didxido de manganés (0,7 y) + Dispersio de amido (6 mL) + Etanol (1 mL) + Hexano (mL) + Iodeto de potéssio (3,5 ) + Lodo metalico (0,1 g) + Solugdo aquosa de KA 0,1 mot L (30 mL) + Solugdo 0,100 mo® L" de Na,$,0, (padréa) (75 mL) PROCEDIMENTOS EXPERIMENTO1 ‘Obtengo do todo Observe 0 esquema da montagem da figura 1. Fixe um balao de dcstilacao (A) a um suporte metdlico e deixe-o apoiar sobre uma tela de amianto sustentada por um suporte metélico. Um bico de Bunsen servird como fonte de calor para aquecer este sistema. A saida lateral do balao de destilacao ira alimentar um balao de fundo redondo (B) que ect apoiado em um funil de colo raso. Bete funil esta sustentado por um anel metalico devidamente fixo a um segundo suporte metilico. O balio B serd continuamente resfriado por um fluxo de agua corrente. Siga o roteira: 1. Faca a montagem do sistema a ser utilizado para a obtencao do jody, de scordo conn figura 1. Ben caso de dévidas, procure sean prea ajuda do tutor da disciplina. 2. Misturar e Uriturar, em ui gral, 0,5 y de Kl e 0,35 g de MnO, Colocar a mistura triturada de KI e MnO, no balao de destilacao A. 4. Em um béquer de 50 mL, preparar 5 ml. de solugao de H,SO, 1:1. Prepare essa solugao da seguinte forma: colete 2,5 ml. de égua des- tilada em uma provetae despeje-a em um béquer de 50 mL. Mega, agora, 2,5 mL de Acido sulfirico concentrado em uma proveta. Cuidadosa e lentamente, adicione o acido sulfirico sobre a Agua, mantendo um resfriamento continuo. Nao inverta a ordem da adigao, pois isso poderd resultar em um acidente. 5. Adicione a solucto de dcido culftrico 1:1 ao balto A. Arrolhe 0 halo Ae certifique-se de que a sia conexio com o bali I esteja conreta, 5. Inieie o proceso de sintese da indo com nim aquecimenta lento 20 balio A. Decorrido algum tempo (alguns minutos) pode-se aumentar este aquecimento. 7. Enquanto o experimento prossegue, observe a presenca do iodo sublimado pela cor desenvelvida pelo seu vapor, observe também a cor do iodo sélido retido no balao B. 89 uinca ERA EXPERIENTIAL 8. Av cessar o desprendimento de vapores violaceos, retire 9 aqueci- mento apagando o bico de gés. Mantenha, entretanto, ativo 0 sistema de resfriamento ao baldo B. 9. Apés.o resfriamento completo, desmoute o sistema de destilacto. wh ANOTE! No prepara de uma soludo diluida a parlir de dcido sulfirico concentrado, como o preparo descrito para a abtencaa da salucéo de écido sulfiirico 1-1 do item 4 anterior, € nevessdrio que a ordem da manipulacio seja respettada rigorosamente: deve-se sempre verter 0 Acido snlfiirico concentrado na agua, e nv a operagio com a ordem inversa, A razto para esta regra catd na diferenca entre as densidades da agua ¢ do Acido sulfixico concentrado. A densidade do dtido sulfirico é maior do que a da dgua. Ao se misturar lentanente acid sulfitrico em um volume de agua contido em um recipiente (imediatamente antes que haja a mistura efetiva entre o acido e a dgua), a purse do liquido contendo 0 Acido flui para o interior da camada de agua, movendo-se no sentido de cima para haixo, Como a mistura do dcido sulfttrico com a 4gua é um processo exotérmico, o calor descnvolvido é, neste caso, lenta- mente dissipado durante o fluxo laminar (lento) do acido através do volume de égua presente no sistema. Com este enidada, os ris- cos de acidentes cansados por um superayuecimento do sistema siv evitados ou reduzidos. Ao contrario, se invertida a ardem da operacio, a adicio de agua sobre o dcido sulfarice implica a formayao de uma camada de agua sobre a superficie do acida sulflirico. Essa camada de agna nao ira difundix-se para v inte- rior do volume de Acido sulfirico presente, devido a relacao das densidades desses dois liquidos. O calor da dissuluggo na superficie do dcido sulfirico no sera agora dissipado de forma cficiente ¢ um (super) aquecimento rapido e indesejavel ovorrerd resultando na ebulicio da gua, Bsta 4gua de superficic (na pratica uma solugao de agua e Acido sulfitrico) entio é projetada para fora do recipiente, o que pode causar grandes danos nas vizinhancas. EXPERIMENTO 2: Preparo da sulucdo de iodo/iodeto Com 0 iodo obtido vamos preparar nma soluigio aquosa contendo uma mistura do iodo molecular com fons iodeto. Para o preparo dessa solucdo aquosa, é necessarin que tenhamos os ions iodeto, pois o iodo molecular ¢ insolivel em 4gua, Reveja o texto introdutério da Aula 5 (Cinética Quimica) que voce compreenderd a razto do iodo molecular scr solivel em uma soli- 640 aquosa contendo ions [-, embora seja insoltivel ei 4yua pura. O procedimenta para o prepara da solugae aquosa de iodo e iodeto de potdssio é simples e requer apenas os cuidados usuais para que a solucao a ser prochizida nao tenha contaminagdes de outras subs- tancias indesejveis. Siga o roteiro: 1. Adicione 50 ml. de agua ao balao B contendo iodo mole- cular, 1, Faga as anota;des cuidadosas dos resultados observados. 2. Adicione av baliv B 0,5 g de iodeto de potéssio, KI, sélido. Agite a solupao formada. Observe e anote os recultados. 3. Transfira a solucdo do balao B para um balao volu- métrico de 250 mL. Lave o balao B c transfira a agua de lavagem para o balao volumétrico. 4, Complete o volume do balao volumétrico com agua desti- lada ¢ homogeneize a salugao, EXPERIMENTO 3: Dosagem do iodo produzido A préxima etapa nesta seqiiéncia de experimentos é determinar o rendimento da produgo do iodo pela reagto quimica utilizada, Para isso, vamos dosar a quantidade de I, presente na solugao de ivdo ¢ ivdeto de potassio coletada no baldo volumétrico de 250 mL. A dosagem do indo sera feita pela titulacéo de ma aliquota da solugdo de L,/KI com um volume V (a ser determinado experimen- talmente) de uma solugao de ions tiosulfato S,0,2 padronizada a 0,0100 mo8 L“. Siga o roleiro: 1. Pipete 20 mL da solugao de iodo/iodeto de potassio leve-a para um erlenmeyer. A segnir, dilna essa solucto com aproximadamente WU mL. de agua destilada 2. Tihulea solucao de iodofiodeta de potassio com a solugio padronizada de Na,8,0, a 0,0100 mot L*, A solugio de Na,S,0, deve ser colocada em uma bureta de 25 mL, presa por meio de uma garra metilica a um suporte metalico. 3. A Litulayao deve ser efetuada com a adigdo lenta da colu- do de Na,S,0, & solucio de iodo, até que uma coloragao amarclo palida scja obtida na solugao do erlenmeyer. Neste momento, acrescente ? ml. de dispersio de amido 4 solugao mantida no erlenmeyer. Continue, entao, a adicionar a solugio de Na,$,O, lentamente até ocorrer co descoramento total da solugio do erlenmeyer. Anote 0 volume de Na,$,0, gasto nesta titulagdo, pela leitura da escala graduada da burcta. A equacao quimica da reacao de dosagem do iodo é expressa como: 2Na$,0, +1, —> Na,S,O, + 2Nal (produtos incolores) 91 Cuca cenaL OEMMCNTAL 92 Repita os procedimentos dos itens 1a 3, por vais duas vezes. O volume gasto da titulante para os célculos solicitados abaixo deve ser a média aritmética simples dos valores dos voluines obtides nas 3 titnlacées efetuadas. Para prosscguir, vamos determinar 0 valor numérico do rendi- mento da reagio de produgio de iodo, Para isso, faga as quatro ‘operacdes propostas abaixo: a. Calcule a concentra¢ao em quantidade de matéria (mo8 L) da solugie de todo preparada b. Calcule a massa total de iodo obtido. Observe yue a quantidade tatal de toda abtido foi coletada em uma solucao de iodo c iodeto de potéssio e transferida para um baliv volumétrico de 250 mL. ¢. Observe a equacéo quimica que representa a rcacao quimica utilt zada para a producio do iodo molecular a partir dos fons iodeto Estabeleca, entéo, a rclacao cstequiométrica teérica correta entre omimero de mots de fons iodelo gastos e o ndmero de mots de iodo molecular que devem scr produzidos. 4. Com o resultado do item b acima, sabendo também que foram utilizados inicialmente 0,5 g de KI, ¢ utilizando a relagao este- quiométrica esctita no item c, calcule 0 rendimento da reacéo quimica rcalizada no experimento 1 desta aula. ‘Apés cxccutar as operacdes instrufdas neste item, consulte 0 primeiro problema proposto na se¢do de anto-avaliagao desta aula Bascado no resultado deste problema, se necessério, reconsidere retazer os célculos para o rendimento da producao de I, no experi- mento realizado. EXPERIMENTO 4: Ensaios de Solubilidade Finalmente, iremos testar a solubilidade do iodo molectilar para diferentes solventes. Vamos testar a solubilidade do iodo em um hidrocarboneto apolar, o hexano, assim como para os solventes polarcs acetona ¢ etanol. Faca os ensaios cuidadosamente, obser- vando e anatando os resultados macrasedpicas ohservadas. Teste 1: soluhilidade do T, presente em uma solugao aquosa de iodo/iodeto de potassio em hexano. 1. Transfira aproximadamente 2 mL da solugéo aquosa de iodo/iodeto de potassio reservada no balao volumé- ico, para un Lube de ensaio. 2. Adicione, nesse fiho, a mesma quantidade em volume de hexano. Observe e anote os resultados. 3. Tampe o tubo de ensafo com o polegar eo agite intensa mente. Observe ¢ anote os resultados. Louve a solubili- ayao do I, em hexano? Voce tem alguma explicagao para justificar os resultados experimentais observados? Teste 2: solubilidade do iodo sélido cm hexano. 1. Coloque, em outro tubo de ensaio, um pequeno cristal de iodo e adicione aproximadameute 2 ul de hexano, 2. Agite 0 tubo de ensaio. Observe ¢ anote os resultados obtides. Compare esses novos resultados com aqueles obtidos no teste anterior. Y) Voc® poderia dizer algumas palaveas a respeito dos resultados observados para os testes 1 e 2, racionalizando os fatos experi mentais com as id¢ias microscépicas desenvolvidas cam o uso de forcas om interagiies intermoleculares? ‘Teste 3: sulubilidade do iodo s6lido em acetona ¢ ctanol. Repita os procedimentos empregados para o teste 2 utilizando cristais de iodo colocados cm dois tubos de ensaia e adicionando, respectivamente, acetonae etanol. Respunda as perguntas propostas no teste 2 para esses dois novos casos, CONSIDERACGES FINAIS Ao final dessa atividade vocé realizou: + Uma reacio de sintese do iodo molecular I, a partir do fon iodeto I; + isolow e purificou produto da sintese através da subli magio; + caracterizou o produto através de testes de solubilidade e por meio de indicadores (solucao de amido); + determinou quantitativamente o rendimenta pratica da reacao de sintese do I, Em caso de diividas, procure sempre o conselliu e a ajuda do tutor da disciplina. 93 UNCA GERAL EPERMENTL, Bibliografia recomendada ALEXEYEV, V. Qualitative Analysis. Moscou: Mir, 1970. BASSETT, J. Vogel andlise inorginica quantitativa, Ro de Janeiro Gnanahara Dois, 1981, GIESBRECHT, B. Experténcias de quimica, técnicus e conceitos biisicas. PEQ- Projetos de Ensino de Quimica, Sao Paulo: Moderna, 1979. SEMICHIN, V. Prévicas de quimica yerul e inorginica. Mascon: Mar, 1973. ‘TRINDADE, Decal. Quimicu bisica experimental. So Paulo: Parma, 1981. dD 2) 3) 4) 5) 6) 2 AUTO-AVALIACAO Qual dos reagentes, KI ou MnO, foi colocada em excesso na reagio de obtengdo do iodo? Cite Urés medidas ou procedimentos que podem ser usados para melhorar o rendimento do 1, produzido no experimento desta aula. Por que oI, é pouco sohivel em agua? Quando a propriedade fisico-quimica denominada sublimacio de uma substincia pode ser usada para se purificar um composto? Na reacio entre KI, MuO, ¢ H,SO, foram obtidos m gramas de I,. Com casa massa pode-se Preparar 200 ml, de solucao de I, Na titulacao de 10 mL dessa solucio, foram gastos 15 mi. de salucéo Na,5,0, a 0,020 ino L*. Pergunta-se: a) Qual a concentragdio em quantidade de matéria da solucio de iodo inicial? b) Qual o rendimento pritico (em unidades por cem, Jt) da reaco, sabendo que 0,6 g de KI foram usados inicialmente? Qual deve ser a cor esperada da solugiv de 12 em: a) H,9; b) solugdv aquosa contendo fons iodeto; ©) soluydo aquosa diluida de amido; &) alcool etilicos @) éter etilico; £) benzeno; 2g) tetracloreto de carbonu; h) dissulfeto de carbono. Quais concludes podem ser obtidas a partir das coloracées esperadas das solugées de I nos diferentes salventes propostos na questo 6 acima? Tente relacionar as suas res postas wun as interacbes intermoleculares soluto-solvente presentes em uma solugdo. “ree | are owe | Wee | OAT | SOT owe | WIE ae m on D a | my a | va y cor | zor 236 9 56 we | 6 ea ian [@roer| evwar [woz] envar [cee | envy [Wscze| eter Grew) wor | avert | Tees “1 face | eee ram | eet eee | aa | evoge |e ex | ua | ep | oer u tu a eo | 2 | om» a 9 9 o | 6 | es | us = <= WE A | yoy | OER | eRe ome few ue | oe |e | ea] ft | | oe cot | at an | ot | sm | mw: | we | a8 owe | eeen | seeor | seme | Tae TDG [EROS ceeET [uMETT wear | wear | sewer |woret| ,,y, | acer | war oo we | ea a | aa wy [ow a | | ee | 38 58 8 ce | a 6 a wpow a | w ele ese lies @ecsst| ocser | ovzer [sora | erie Team | weer | Tear [mario wore | wee wate | oes | ue | ara x 1 as | ws By | va | om fom Can | ow on a os | oe Ps fs we | 08 wo | oo ow | woe | @ o | se | se | us wwe, | ease | cam [TL wrras | cows [coke | owe seevs [costs | areas | coxa | osety @auvon | sanee ma | 8s ty | 88 wo [ow | oo | oo ww Joao | oa u fos |x se * se | 6 Be a“ x se | owe | ce | ce | we | 6 weer | rs [Tomer] waroe | 9am r wave [cose w D 8 a s a a . c a _ : esa | ew a a oF sc) z 3 caro | weser | onest | corn | tise [Orso was Owe oN a ° x 2 a cele Eu 5 8 “ ° 5 + e ‘007 une est Ssa pr > | eet a a or ee Seas e| oe Ps z owoosuns| 1 a 7 soyuow|a Sop eotpouiag ovdeoypssep) aaypugdy vara obter mais informacoes sobre outros titulos da EDITOKA UFNG, visite o site wow editora.ufmg.br ‘A presente edicéo foi composta pela Bditora UEMG, em caracteres Chaparral PRO e Optma SID, e impressa pela Fditora O Lutador, em sistema offact, papel offset 90g (mivlo) e cartio supremo 250g (capa), em janeiro de 2008 rT CENTRO DE APOIO err Pini melauiel See tere ec Ted LEM aay UTAH ES aga a a aa

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